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Monitoramento de Emissões Provenientes do Escapamento de

Veículos e Equipamentos Movidos a Diesel


Diretoria Emitente: Diretoria de Operações Ferrosos Sul/Sudeste
PRO-008345, Rev.: 12 - 23/04/2020
Responsável Técnico: Joni Amorim, Matrícula: 01519189, Área: Gerência de Meio Ambiente Corredor Sul/Sudeste
Público Alvo: Gerências e contratadas responsáveis pelos veículos e equipamentos movidos a diesel.
Necessidade de Treinamento: ( x ) SIM ( ) NÃO

Resultados Esperados: Controle de emissão de fumaça preta.

1. Objetivo

Determinar o grau de enegrecimento de fumaça emitido pelo escapamento de veículos e equipamentos movidos a
diesel utilizados nos corredores Sul e Sudeste, estabelecendo mecanismos para o registro dos resultados bem como
manter o controle e manutenção em casos de anomalias para que o valor da emissão não ultrapasse o limite da
legislação pertinente (Portaria IBAMA 85/96, MINTER 100/80 e Deliberação Normativa COPAM 11/86 e 01/92).

Os principais poluentes emitidos por veículos automotores são:

 monóxido de Carbono (CO);

 hidrocarbonetos (HC);

 óxidos de Nitrogênio (Nox);

 óxidos de Enxofre (Sox);

 aldeídos;

 material particulado (fuligem, poeira, metal, etc.).

2. Recursos Necessários

 quadro pintado em cor branco fosco medindo no mínimo 50 X 60 cm (madeirite) ou plástico resistente;

 escala de Ringelmann ou Opacímetro (medidor eletrônico de nível de opacidade de fumaça de


escapamento) com calibração válida pelo INMETRO;

 formulário para registro do ensaio de nível de opacidade de fumaça de escapamento Anexo 1 ou o


Sistema de Manutenção.

Quadro Branco Escala de Rinelmann Opacímetro

3. Critérios para Realização da Medição

Identificar os equipamentos ou veículos a serem inspecionados.

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Veículos e Equipamentos Movidos a Diesel

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Veículos e Equipamentos da Vale: A área responsável pelo equipamento ou veículo, deverá realizar ou
providenciar a programação da avaliação, definindo o seu controle de execução. A Gerência usuária pelo
equipamento será a responsável pelo monitoramento, bem como a manutenção e reparos em caso de anomalias.

Veículos e Equipamentos de Contratadas: A programação da medição e o monitoramento do grau de


enegrecimento de fumaça de escapamento será realizada pela própria contratada ou por empresa responsável pela
manutenção da frota, que deverá apresentar os resultados do monitoramento executados para o gestor/fiscal do
contrato. A manutenção e reparos em caso de anomalias também são de responsabilidade da contratada.

Realizar a medição durante o dia, não podendo ser executada em dias chuvosos, nublados ou com elevada umidade.

Deve-se trafegar com o veículo durante pelo menos dez minutos antes de iniciar o ensaio, para que o motor esteja
em condições ideais de funcionamento (temperatura do líquido de arrefecimento e do óleo lubrificante dentro do
motor).

Executar a medição com o veículo parado, com o freio de estacionamento acionado, com a alavanca da caixa de
mudança na posição neutra (ponto morto) e sem pressionar o pedal da embreagem.

O veículo ou equipamento deve estar posicionado de forma a não submeter o executante da medição à incidência
direta dos raios solares nos olhos para não atrapalhar a visualização da fumaça do escapamento.

Se ocorrer anomalias no sistema de admissão como entrada de ar “falsa”, ou no sistema de escapamento houver
vazamentos do gás, estas devem ser sanadas antes da medição.

Em caso de uso do opacímetro, o mesmo deve possuir certificado do INMETRO e deve ser aferido.

4. Medição da Fumaça Utilizando a Escala de Ringelmann

Dentro da unidade Vale, utilizar um local com espaço suficiente para realização da medição atendendo as normas de
segurança.

Ficar a uma distância de 20 a 50 metros, olhando na direção perpendicular ao escapamento do equipamento


inspecionado.

Segurar o cartão da Escala de Ringelmann reduzida com o braço totalmente estendido e olhar através da abertura do
cartão para a saída de gás do escapamento.

Para uma melhor visualização dos gases na medição, é obrigatório posicionar atrás em paralelo à saída do gás de
escapamento, um quadro com fundo branco (Ex.: posicionar este quadro de fundo branco atrás do escapamento ou
posicionar o veículo em frente a uma parede branca).

Com o veículo parado, com o motor em marcha lenta, atuar no acelerador à rotação imediatamente inferior ao início
da faixa vermelha de rotações de modo a obter máximo no sistema de injeção de combustível, esta posição é
chamada máxima velocidade angular. Aliviar o acelerador até que o motor retorne à velocidade angular de marcha
lenta.

Realizar a sequência acima 3 (três) vezes, sem registrar os resultados no Anexo 1.

Entre uma sequência e outra o período da marcha lenta deve ser de 8 segundos.

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A partir da 4 (quarta) vez, repetir mais 7 (sete) vezes, realizando em cada vez durante a aceleração (máxima
velocidade angular), a medição do grau de enegrecimento de fumaça do escapamento, comparando com os padrões
de cor da escala, e determinar a tonalidade que mais se assemelha com a tonalidade da fumaça emitida.

Registrar no Anexo 1 ou no Sistema de Manutenção, todos os dados do veículo ou equipamento, horímero/odômetro,


data e todos os valores obtidos nas 7 (sete) leituras.

Com os 7 (sete) valores medidos, verificar o maior e o menor valor e determinar a diferença entre eles (operação de
subtração). Se a diferença for igual a 0 (zero) ou 1 (um), o ensaio é válido. Se a diferença for superior a 1 (um), o
ensaio não é válido devendo ser repetido.

No caso do ensaio válido, dentre os 7 (sete) valores, verificar o mais frequente. Este valor é então considerado como
sendo o Grau de enegrecimento. O veículo é considerado ”Aprovado” quando o valor do Grau de enegrecimento for
menor ou igual a 2 (dois). No Anexo 1 este resultado deve ser registrado no campo: “Grau Enegrecimento”.

Caso o veículo seja “reprovado” deverá ser registrado no campo “Aprovação” sobre a situação do veículo e
encaminhar o mesmo à oficina para correção e retorná-lo posteriormente para novo teste.

Caso o valor do grau de enegrecimento for superior a 2 (dois) após duas medições, deverá ser providenciada a
manutenção no veículo de forma que, após regularização, ao realizar novo ensaio do grau de enegrecimento o
mesmo atinja valor menor ou igual a 2 (dois).

Monitoramento

5. Medição da Fumaça Utilizando o Opacímetro

Seguir as recomendações do fabricante contidas no manual do equipamento.

6. Frequência de Medição

Definir a medição da fumaça negra na frequência indicada abaixo:

Veículos ou Equipamentos Vale: A medição deverá ser realizada anualmente, ou de acordo com o plano de
manutenção do equipamento (devendo ser executada pelo menos uma vez 1 ao ano), ou em caso em que a emissão
de fumaça de algum veículo esteja anormal (muito branca ou escura).

Veículos ou Equipamentos de Contratadas: Inicialmente a medição deverá ser realizada durante a mobilização ao
apresentar a documentação à Segurança Patrimonial da unidade e após, anualmente, ou caso em que a emissão de
fumaça de algum veículo esteja anormal (muito branca ou escura).

7. Anexos

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Veículos e Equipamentos Movidos a Diesel

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Anexo 01 - Controle de Emissões Provenientes de Escapamento de Veículos e Equipamentos Movidos à Diesel.

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Veículos e Equipamentos Movidos a Diesel

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8. Controle de Revisões

Número e data da revisão Item alterado Revisor Referência da Mudança


Utilização a escala
Ringelmann na Joni Amorim, Incluído nos passos 7 e 9 a opção
Rev. 11 – 11/06/2019 de realizar o registro no Sistema de
medição de fumaça Greice Vieira Manutenção.
(passo 7 e 9)
Formatação do documento,
Joni Amorim, numeração dos sub títulos, ordem
Rev. 12 – 13/03/2020 Todos
Natália Perez da medição com escala de
Ringelmann

9. Elaboradores

Elaboradores Matricula Gerência


Joni Amorim 01519198 Ger. de Meio Ambiente Corredor Sul/Sudeste
Hugo Mendes 01586479 Ger. de Meio Ambiente Corredor Sul/Sudeste
Luiza Ladeira 01493826 Ger. de Meio Ambiente Corredor Sul/Sudeste
Fabiano Souza 01522093 Ger. de Meio Ambiente Corredor Sul/Sudeste

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