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NOTÍCIAS DE ANGOLA
O Ministério dos Petróleos determinou que o prazo de implementação do De acordo com este regulamento, o Operador deve elaborar, para todas as
Regulamento sobre Gestão de Descargas Operacionais, de Julho de 2012, instalações ou grupos de instalações sob sua responsabilidade, um Plano de
para todas as instalações existentes, termina apenas em 16 de Janeiro de Gestão de Descargas Operacionais que contenha, no mínimo, as seguintes
2015. informações:
Inicialmente este prazo terminaria a 16 de Janeiro de 2014. No entanto, a identificação dos efluentes principais e colaterais decorrentes das
aquele Ministério considerou que a implementação das medidas legislativas actividades em curso e dos métodos de tratamento e controlo a
previstas no referido Regulamento requer das companhias petrolíferas, devido implementar, atendendo às condições ambientais específicas da área
à sua complexidade tecnológica, investimentos de grande vulto em prevista e aos limites estabelecidos neste regulamento;
instalações e equipamentos que apesar dos esforços empreendidos
a localização dos pontos de descarga na instalação e relativamente ao
continuam inconclusivos, e por isso decidiu adiar o prazo inicial.
corpo de água receptor (metros acima ou abaixo da superfície);
O referido regulamento aplicase a todas as Descargas Operacionais geradas a lista de produtos químicos a utilizar no ano seguinte, juntamente com os
no decurso das operações petrolíferas, quer em terra, quer no mar, respectivos certificados emitidos pelo fabricante do produto relativamente
exceptuando quando as instalações se encontrem em trânsito, e proíbe ao risco para o ambiente e para a saúde humana e as Fichas de Dados
quaisquer Descargas Operacionais resultantes das actividades em terra para de Segurança de Materiais (MSDS);
o solo, águas interiores e águas costeiras, excepto quando devidamente os mecanismos conducentes à substituição dos produtos químicos
justificadas por razões de segurança.
utilizados nas suas actividades por outros, menos agressivos para a
saúde humana e para o ambiente;
O Operador deve, nos locais de operações em terra, adoptar revestimentos
que isolem os efluentes das suas operações, dos solos e aquíferos o Plano de Monitoramento Ambiental nos termos dos artigos 16.º, 17.º e
(subterrâneos ou superficiais). 18.º;
os procedimentos e equipamentos a adoptar para monitorizar e minimizar
São proibidas as descargas dos seguintes efluentes resultantes das
a emissão de gases nocivos à saúde humana e ao ambiente.
operações em zona marítima, os quais devem ser tratados como resíduos
perigosos:
O Plano de Gestão de Descargas Operacionais deve ser actualizado sempre
aparas de perfuração contaminadas com lamas de perfuração de base que haja qualquer alteração significativa:
não aquosa;
no desenho ou operação das instalações;
fluidos de perfuração de base não aquosa;
no tipo de produtos químicos a utilizar;
areias produzidas.
no tipo de gases emitidos ou nos procedimentos de monitoramento.
Referências
Despacho n.º 2782/13 de 10 de Dezembro
Decreto Executivo n.º 224/12, de 16 de Julho
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O Banco Nacional de Angola estabeleceu que as instituições financeiras As instituições financeiras bancárias em funcionamento, cujo capital social e
bancárias autorizadas a funcionar neste país, devem ter o seu capital social fundos próprios regulamentares sejam inferiores ao mínimo estabelecido no
integralmente realizado em moeda nacional, bem como manter o capital social artigo anterior, terão de proceder ao ajuste até 30 de Junho de 2014.
e os fundos próprios regulamentar (FPR) no valor mínimo de Kz:
2.500.000.000,00 (dois mil milhões e quinhentos milhões de kwanzas).
O Ministério do Ambiente determinou que qualquer empresa que remeta Além de ser coordenada pela Directora Nacional de Avaliação e Prevenção de
Estudos de Impactes Ambientais para Avaliação da Direcção competente do Impactes Ambientais, será integrada por:
Ministério do Ambiente, deverá anexar os dados identificativos e qualificações
reconhecidas dos Técnicos, Especialistas ou Consultores que elaboraram o um técnico superior de experiência comprovada, não estagiário da
respectivo Estudo. Tem também de anexar o comprovativo do valor do mesma Direcção;
investimento do Projecto para efeitos de cálculos conducentes à concessão da um representante do Ministério do Ambiente ligado à problemática do
Licença de Instalação ou de Operação, nos termos do Regulamento sobre o Estudo em referência;
Registo Técnico de Sociedades de Consultoria Ambiental.
um representante do Departamento de Qualidade Ambiental;
Por outro lado, foi ainda determinado que será criada uma Comissão para um representante dos Serviços de Fiscalização Ambiental;
cada caso de Estudo de Impacte sobre Licenciamento Ambiental, coordenada
pela Directora Nacional de Avaliação e Prevenção de Impactes Ambientais. um representante do Governo da Província a que o estudo fizer
referência.
Esta Comissão será multidisciplinar, devendo as equipas ter competência
para proporem medidas de adaptação e mitigação que transcendem o âmbito É também necessária a Consulta Pública e o Parecer da Administração Local.
de actuação da Direcção que sugere a aprovação do licenciamento.
Referências
Despacho n.º 2745/13 de 6 de Dezembro
Despacho n.º 2746/13 de 6 de Dezembro
Decreto Executivo n.º 86/12, de 23 de Fevereiro
Decreto n.º 51/04, de 23 de Julho
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Foram aprovados os índices de repartição por produtos refinados de petróleo O Preço exRefinaria incorpora o preço do barril de petróleo entregue à
bruto, para efeito do cálculo dos preços ExRefinaria, em vigor durante 2014. Refinaria pela Concessionária Nacional, e a Margem de Refinação,
correspondente a 12,5% do preço do barril do petróleo referido, estando nesta
Assim, os índices aprovados são os seguintes: margem incluído o transporte das ramas à Refinaria, todos os custos de
transformação e os lucros.
Produtos Índice de repartição por produtos (%)
L.P.G. 2,6
Gasolina 6,9
Jet A1 17,1
Jet B 7,1
Nafta 6,1
Petróleo 2,8
Gasóleo 24,6
Asfalto 0,2
TOTAL 100
Referências
Decreto Executivo n.º 408/13, de 6 de Dezembro
Decreto Presidencial n.º 1/12, de 4 de Janeiro
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NOTÍCIAS DO BRASIL
O Governo brasileiro corrigiu a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física A correção define também quais trabalhadores precisam ou não fazer a
em 4,5%. Alíquota de 7,5% valerá para quem ganha entre R$ 1.787,78 e R$ declaração, além alterar os limites das despesas dedutíveis do contribuinte. O
2.679,29. índice de 4,5% se mantém desde 2007.
As deduções do imposto serão feitas nos salários pagos em 2014 e valem Essa é a última correção da tabela promovida de forma automática pelo
para a declaração de Imposto de Renda de 2015. A correção da tabela foi feita governo. A Receita Federal vinha aplicando o percentual de correção de 4,5%
em 4,5%, já que essa é a meta definida pelo governo para a inflação anual. desde 2007, com previsão de acabar em 2010, mas em 2011 o governo editou
a Medida Provisória 528, prorrogando a correção pelo mesmo percentual
De acordo com a tabela da Receita Federal, estará isento do imposto quem até2014. Acorreção entrou em vigor dia 1 de Janeiro de 2014.
ganhar até R$ 1.787,77, por mês. A alíquota de 7,5% valerá para quem ganha
entre R$ 1.787,78 e R$ 2.679,29. De R$2.679,30 a R$ 3.572,43, a alíquota é O governo também corrigiu em 4,5% a tabela progressiva para pagamento de
15%. A alíquota de 22,5% vai incidir nos salários de R$ 3.572,44 até R$ Imposto de Renda sobre o recebimento de Participação nos Lucros de
4.463,81. E a alíquota de 27,5% é para quem ganha acima de R$ 4.463,81 por Resultados (PLR) pelos trabalhadores.
mês.
A nova tabela em 2014 foi publicada dia 2 de Janeiro.
Referências
Instrução normativa nº 1.433, de 2 de Janeiro de 2014
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NOTÍCIAS DE MACAU
A Lei do Orçamento de 2014, publicada no último dia de 2013, estabeleceu A transmissão dos imóveis, sem ser por motivo de sucessão hereditária,
em Macau uma série de isenções do imposto do selo. no período de três anos contados da data da concessão da isenção,
determina a caducidade imediata da mesma, devendo o seu beneficiário,
Assim, este ano estão isentas do imposto do selo: antes daquela ocorrer, proceder ao pagamento do imposto do selo que
seria devido nos termos gerais.
as apólices de seguro subscritas ou renovadas no ano de 2014;
as operações bancárias realizadas no ano de 2014. Os notários só podem celebrar documentos, papéis e actos que sejam fonte de
transmissão de imóveis com o benefício de isenção mediante a apresentação
de declaração emitida pela Direcção dos Serviços de Finanças, comprovativa
Estabelecese também a isenção de imposto do selo sobre transmissões de de que foi satisfeita a obrigação referida.
bens. Assim, este ano, os documentos, papéis e actos que sejam fonte, para
efeitos fiscais, de transmissão onerosa de imóveis destinados a habitação, Os sujeitos passivos que obtiveram o benefício fiscal desta natureza em anos
estão isentos do imposto do selo até ao valor de $ 3 000 000,00 (três milhões anteriores não podem beneficiar deste em 2014.
de patacas).
Se o adquirente for proprietário de um imóvel cuja finalidade seja o Isenção de imposto de turismo
Se o adquirente for proprietário de um imóvel cuja finalidade seja o Isenção de imposto de turismo
estacionamento de veículos motorizados e satisfaça as demais condições,
pode beneficiar da isenção mencionada. Em 2014 estão isentos do imposto de turismo, os serviços prestados pelas
pessoas singulares ou colectivas em estabelecimentos similares classificados
Considerase proprietário a pessoa singular que tenha adquirido bens imóveis como pertencentes ao Grupo 1 (hotéis de cinco, quatro, três e duas estrelas).
a título oneroso ou gratuito por qualquer um dos documentos considerados Os serviços em causa reúnem, como serviços principais, o alojamento e a
como fonte de transmissão para efeitos fiscais. alimentação a par de serviços complementares.
Quando o valor do bem adquirido exceda o montante referido, mas se Estão igualmente isentos do imposto de turismo os estabelecimentos
encontrem verificadas as demais condições da concessão da isenção, é o hoteleiros dos Grupos 1, 2 e 3, com referência às actividades próprias dos
remanescente tributado de acordo com as regras gerais do Regulamento do estabelecimentos similares do Grupo 1 quando nesses estabelecimentos
Imposto do Selo. sejam exercidas actividades próprias dos estabelecimentos similares que
assumam perante o público autonomia funcional.
Se coexistem dois ou mais adquirentes de um determinado imóvel:
Referências
Lei n.º 13/2013, de 31 de Dezembro
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A Lei do Orçamento de 2014, publicada no último dia de 2013, e que entrou Estas regras aplicamse às importâncias deduzidas no último trimestre de
em vigor no dia 1 de Janeiro de 2014, criou uma uma dedução à colecta do 2014 que devam ser entregues na recebedoria da Repartição de Finanças de
imposto profissional pela percentagem fixa de 30% do valor da mesma. Macau até 15 de Janeiro de 2015.
O limite de isenção para efeito de aplicação das taxas constantes do A dedução à colecta para os contribuintes que estejam sujeitos à entrega da
Regulamento do Imposto Profissional, é fixado, para os rendimentos do ano declaração de rendimentos modelo M/5 é oficiosa, devendo a percentagem
de 2014 sujeitos a imposto profissional, em $ 144 000,00 (cento e quarenta e fixa de 30% e a parcela isenta encontraremse devidamente abatidas nos
quatro mil patacas), aplicandose ao rendimento que exceda este valor as conhecimentos de cobrança.
percentagens legalmente previstas, e que variam entre 7% e 12%.
para os assalariados, desde que o salário e demais rendimentos A devolução do montante da colecta do imposto profissional referido pode ser
tributáveis diários sejam superiores a $ 640,00 (seiscentas e quarenta efectuada por meio de cheque ou título de pagamento M/7 ou por transferência
patacas); bancária.
para os empregados, desde que o rendimento mensal seja superior a $ Na maioroia dos casos, o montante da devolução é pago por cheque cruzado
16 000,00 (dezasseis mil patacas). ou por título de pagamento M/7, a enviar pela Direcção dos Serviços de
Finanças, por via postal, para o endereço declarado e registado no cadastro
do contribuinte em sede do imposto profissional.
Referências
Lei n.º 13/2013, de 31 de Dezembro
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NOTÍCIAS DE MOÇAMBIQUE
O Concurso Público para a contratação das PPP e CE, de pequena 15 anos, para contrato de concessão de empreendimento de raiz;
dimensão, compreende as seguintes etapas: 10 anos, para contrato de cessão de exploração de empreendimento
existente, requerendo reabilitação ou expansão;
lançamento e publicação do concurso;
6 anos, para contrato de gestão de empreendimento em situação
apresentação das propostas; operacional.
análise e avaliação das propostas;
adjudicação; A duração destes prazos determinase tendo em conta os seguintes
elementos:
celebração do contrato.
investimentos a realizar e o tempo necessário para a sua recuperação
Já a contratação por Ajuste Directo é aplicável nos casos em que o concurso natureza e complexidade do serviço a prestar;
anteriormente lançado pela entidade contratante tenha ficado deserto por
ausência ou desclassificação de todos os concorrentes. objecto da concessão;
interesse público subjacente.
Cláusulas obrigatórias nos contratos
Nos contratos de PPP e CE, de pequena dimensão, devem constar, de forma A entidade contratada deve prestar garantia financeira de boa execução e
expressa, de entre outras cláusulas, as relativas a: pleno cumprimento das obrigações assumidas, e esta garantia deve ser
prestada sob forma de garantia bancária, numerário, apólice de seguro ou por
identificação e qualidade das partes contratantes e outorgantes; via de outro instrumento fiduciário fiável, no acto de celebração do contrato, no
valor equivalente a 2% do volume de investimento a realizar.
descrição do objecto e dos objectivos do empreendimento;
definição das obrigações, direitos e responsabilidades das partes Os empreendimentos de PPP e CE, de pequena dimensão, devem pagar
envolvidas ou intervenientes; uma taxa mensal ao contratante, a título de renda, pela actividade objecto
do contrato, pelo período de vigência do mesmo, no valor não inferior a 3%
o prazo de vigência do contrato; da receita líquida de impostos indirectos.
Direito de Uso e Aproveitamento da Terra, licenças, alvarás e
autorizações relevantes quando aplicável; Sempre que houver cedência de um activo ao empreendimento, há lugar ao
pagamento de uma taxa fixa de valor não inferior a 2% do valor do activo.
inventário dos activos cedidos quando aplicável;
taxas e formas de remuneração e actualização de valores da contratação Estabelecem estas regras que a entidade contratada pode transmitir a outrem
acordados; a sua posição contratual, parcial ou total, desde que a entidade contratante
consinta, de forma expressa, à transmissão e aos termos em que ela se
prestação de garantia de boa execução pela contratada; processar. Esta transmissão depende da apresentação à entidade contratante
indicação das sanções aplicáveis e as formas da sua execução em caso de documentos que façam prova bastante de que o cessionário cumprirá
de incumprimento ou outras formas de violação do contrato; integralmente os termos contratuais da concessão em vigor.
formas ou mecanismos de resolução de litígios; Independentemente do regime e da modalidade de contratação do
causas de alteração e término do contrato; empreendimento de PPP e CE, de pequena dimensão, adoptada e sem
prejuízo do gozo do direito de uso e usufruto concedido à entidade contratada,
cláusula anticorrupção; todos os bens patrimoniais de domínio público que o integrem, incluindo o
cláusula de salvaguarda de conflitos de interesses; recurso terra cedido ao empreendimento a título de activo fundiário de
condições do termo do contrato e, no caso de PPP e CE em propriedade exclusiva do Estado, permanecem propriedade inalienável e
empreendimento do Estado, condições da sua devolução com o impenhorável do Estado.
respectivo património e demais bens do Estado. A devolução compreende os actos que materializam o reconhecimento pelas
Referências
Decreto n.º 69/2013, de 20 de Dezembro
Lei n.º 15/2011, de 10 de Agosto
Decreto n.º 16/2012, de 4 de Julho
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INSPECÇÃOGERAL DE FINANÇAS CRIADA
Foi criada a InspecçãoGeral de Finanças (IGF), instituição pública que exerce Para além dos impedimentos e incompatibilidades constantes da legislação
o controlo interno da Administração Financeira do Estado nos domínios aplicável, é em especial vedado aos inspectores e técnicos ao serviço da IGF:
orçamental, financeiro e patrimonial.
executar quaisquer acções de natureza inspectiva ou disciplinar em que
Nos termos do diploma que a cria, esta entidade verifica o cumprimento da sejam visados seus cônjuges, parentes ou afins em qualquer grau da
legalidade, regularidade, economicidade, eficiência e eficácia, com o objectivo linha recta ou até ao terceiro grau da linha colateral;
de garantir a boa gestão dos recursos do Estado, a avaliação de serviços, executar quaisquer acções de natureza inspectiva ou disciplinar em que
organismos, planos, programas e sistemas e a prestação de apoio técnico
sejam visadas entidades cujos dirigentes mantenham ou mantiveram
especializado ao Ministro que superintende área de Finanças, aprovação do relações tais que possam por em causa a sua integridade, isenção e
respectivo regime de actividade. imparcialidade;
A IGF exerce ainda as atribuições das seguintes Unidades Funcionais do exercer actividades alheias ao serviço que respeitem a entidades
Sistema de Administração Financeira do Estado: relativamente às quais tenham realizado nos últimos três anos quaisquer
acções de natureza inspectiva ou disciplinar;
Unidade de Supervisão do Subsistema do Controlo Interno (SCI),
responsável pela orientação, supervisão técnica, normalização e exercer qualquer outra função ou actividade remunerada sem prévia
execução de acções de maior nível de complexidade, sensibilidade e de autorização;
alto impacto; executar quaisquer acções de natureza inspectiva ou disciplinar quando
Unidade Intermédia do SCI a nível central do Ministério das Finanças e ao nelas tenham interesse próprio, sejam representantes ou exerçam
nível provincial para todos os sectores, por via das suas delegações; funções;
Unidade Gestora Executora do SCI, a nível central do Ministério das executar quaisquer acções de natureza inspectiva ou disciplinar em
Finanças e a nível provincial, por intermédio das suas delegações, para entidades com as quais tenha estabelecido relações profissionais nos
as Direcções Provinciais do Plano e Finanças, para todos os sectores que últimos cinco anos;
não possuam Inspecções Sectoriais Provinciais e para todos os sectores executar quaisquer acções de natureza inspectiva ou disciplinar onde
ao nível distrital. tenham interesse relevante ou que ponha em causa a independência e
objectividade requeridas.
A IGF exerce a sua actividade em todos os órgãos e instituições do Estado,
nas missões diplomáticas e consulares ou delegações do Estado no Os titulares dos órgãos das entidades públicas e privadas sujeitas à
exterior, nas autarquias locais, empresas públicas e participadas intervenção da IGF devem prestar as informações, esclarecimentos e a
maioritariamente pelo Estado, nos institutos e fundos públicos. colaboração necessária ao bom desempenho das tarefas cometidas ao
pessoal em serviço, especialmente no pontual e eficiente fornecimento de
Apenas não actua nos sectores Bancário e Segurador, bem como os sectores documentos e informação solicitados.
Privado e Cooperativo, mesmo quando sejam sujeitos de relações financeiras
ou tributárias com o Estado. Aos inspectores e técnicos ao serviço da IGF, no exercício das suas funções,
devem ser facultadas, pelas autoridades públicas e pelas entidades sujeitas à
De qualquer forma, a IGF pode, por despacho do Ministro que superintende a sua intervenção, todas as condições necessárias à garantia da eficácia da sua
área de Finanças, exercer a sua actividade em sociedades bancárias e actuação.
seguradoras, bem como nos sectores privado e cooperativo, desde que
estejam em causa interesses superiores do Estado e ponderosas razões A recusa de fornecimento à IGF ou aos inspectores e técnicos ao seu
assim o justifiquem. serviço, de quaisquer informações ou elementos solicitados, bem como a
falta injustificada da devida colaboração, por parte de instituições públicas
A IGF é dirigida por um InspectorGeral, coadjuvado por um InspectorGeral ou privadas, deve ser objecto de participação ao Ministério Público para
Adjunto, ambos nomeados pelo Primeiro Ministro, sob proposta do Ministro além do necessário procedimento disciplinar, nos termos da legislação que
que superintende a área de Finanças. ao caso couber.
A IGF, na sua actuação, orientase pelos princípios da legalidade, do Além da sujeição aos deveres gerais inerentes ao exercício de funções
contraditório, de independência e isenção, e observa ainda as práticas e públicas, os funcionários ou técnicos ao serviço da IGF estão especialmente
regras emanadas pelos Comités Internacionais de Normas de Auditoria e obrigados a guardar sigilo em todos os assuntos de que tomem conhecimento
pelas demais normas aplicáveis. no exercício ou por causa do exercício das suas funções.
Os inspectores da IGF, quando em serviço e sempre que necessário ao As Delegações Regionais da IGF manterseão em funcionamento até a
desempenho das suas funções, para além de outras previstos na Lei geral, integral e completa implantação das Delegações Provinciais.
gozam das seguintes prerrogativas:
Referências
Decreto n.º 60/2013 de 29 de Novembro
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NOTÍCIAS DE PORTUGAL
Já está em vigor a lei que aprova a reforma do Imposto sobre o Rendimento Na categoria das PME, uma pequena empresa é definida como uma empresa
das Pessoas Coletivas (IRC). que emprega menos de 50 pessoas e cujo volume de negócios anual ou
balanço total anual não excede 10 milhões de euros.
Porém, contrariamente ao que constava na proposta inicialmente
apresentada, que previa a apenas a redução da taxa de IRC de 25% para Na categoria das PME, uma micro empresa é definida como uma empresa que
23% que se verifica –, prevêse a aplicação de uma taxa de IRC de 17% para emprega menos de 10 pessoas e cujo volume de negócios anual ou balanço
os sujeitos passivos que exerçam, diretamente e a título principal, uma total anual não excede 2 milhões de euros.
atividade económica de natureza agrícola, comercial ou industrial, que sejam
qualificados como pequena ou média empresa (PME), aplicável aos primeiros Além disso, a reforma do IRC mantém a intenção de redução gradual da taxa
15.000 euros de matéria coletável, aplicandose a taxa de 23% ao excedente. de IRC nos próximos anos. Tendo em conta os resultados alcançados pela
reforma da tributação do rendimento das pessoas coletivas agora em vigor e
Assim, temos duas taxas de IRC: em função da avaliação da evolução da situação económica e financeira do
país, a taxa de 23% deve ser reduzida nos próximos anos, ponderando,
23% para a generalidade dos sujeitos passivos; simultaneamente, a reformulação dos regimes do IVA e do IRS, especialmente
17% para as PME, aplicável aos primeiros 15.000 euros de matéria no que diz respeito à redução das taxas destes impostos.
coletável.
Prevêse a a redução da taxa de IRC para 21% em 2015, bem como a sua
fixação num intervalo entre 17% e 19% em 2016, que será objeto de análise e
Recordese que que a categoria das micro, pequenas e médias empresas ponderação por uma comissão de monitorização da reforma a constituir para o
(PME) é constituída por empresas que empregam menos de 250 pessoas e efeito.
cujo volume de negócios anual não excede 50 milhões de euros ou cujo
balanço total anual não excede 43 milhões de euros.
Referências
Lei n.º 2/2014, de 17 de janeiro, artigos 2.º, 8.º
Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, artigo 87.º
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A Lei do Orçamento do Estado para 2014 (OE 2014), ao contrário do que Consideramse operações de reestruturação apenas as seguintes:
estava inicialmente previsto na proposta governamental, altera a norma
relativa à reorganização de empresas em resultado de operações de a fusão de sociedades, empresas públicas ou cooperativas;
restruturação ou de acordos de cooperação. a incorporação por uma sociedade do conjunto ou de um ou mais ramos
de atividade de outra sociedade;
Assim, as empresas que exerçam, diretamente e a título principal, uma
atividade económica de natureza agrícola, comercial, industrial ou de a cisão de sociedade, através da qual:
prestação de serviços, e que se reorganizarem, em resultado de operações uma sociedade destaque um ou mais ramos da sua atividade para
de reestruturação ou acordos de cooperação, podem obter os seguintes com eles constituir outras sociedades ou para os fundir com
benefícios: sociedades já existentes, mantendo, pelo menos, um dos ramos de
atividade; ou
isenção do imposto municipal sobre as transmissões onerosas de uma sociedade se dissolva, dividindo o seu património em duas ou
imóveis, relativamente aos imóveis não destinados a habitação, mais partes que constituam, cada uma delas, pelo menos, um ramo
necessárias às operações de reestruturação ou aos acordos de de atividade, sendo cada uma delas destinada a constituir uma nova
cooperação; sociedade ou a ser fundida com sociedades já existentes ou com
isenção do imposto do selo, relativamente à transmissão dos imóveis partes do património de outras sociedades, separadas por idênticos
referidos na alínea anterior, ou à constituição, aumento de capital ou do processos e com igual finalidade.
ativo de uma sociedade de capitais necessários às operações de
reestruturação ou aos acordos de cooperação;
Tal como anteriormente previsto, consideramse acordos de cooperação:
isenção dos emolumentos e de outros encargos legais que se mostrem
devidos pela prática dos atos inseridos nos processos de reestruturação a constituição de agrupamentos complementares de empresas ou de
ou de cooperação. agrupamentos europeus de interesse económico, nos termos da
legislação em vigor, que se proponham a prestação de serviços comuns,
Este regime é aplicável às operações de reestruturação ou aos acordos de a compra ou venda em comum ou em colaboração, a especialização ou
cooperação que envolvam empresas com sede, direção efetiva ou domicílio racionalização produtivas, o estudo de mercados, a promoção de vendas,
em território português, noutro Estado membro da União Europeia ou, ainda, a aquisição e transmissão de conhecimentos técnicos ou de organização
no Estado em relação ao qual vigore uma convenção para evitar a dupla aplicada, o desenvolvimento de novas técnicas e produtos, a formação e
tributação sobre o rendimento e o capital, celebrada com Portugal, com aperfeiçoamento do pessoal, a execução de obras ou serviços específicos
exceção das entidades domiciliadas em países, territórios ou regiões com e quaisquer outros objectivos comuns, de natureza relevante;
regimes de tributação privilegiada, claramente mais favoráveis, constantes de a constituição de pessoas colectivas de direito privado sem fim lucrativo,
lista aprovada por portaria do membro do Governo responsável pela área das mediante a associação de empresas públicas, sociedades de capitais
finanças. públicos ou de maioria de capitais públicos, de sociedades e de outras
pessoas de direito privado, com a finalidade de, relativamente ao sector a
Estes benefícios são concedidos por despacho do membro do Governo que respeitam, manter um serviço de assistência técnica, organizar um
responsável pela área das finanças, precedido de informação da Autoridade sistema de informação, promover a normalização e a qualidade dos
Tributária e Aduaneira a requerimento das empresas interessadas, o qual produtos e a conveniente tecnologia dos processos de fabrico, bem como,
deve ser enviado, preferencialmente por via eletrónica, até à data de de um modo geral, estudar as perspectivas de evolução do sector;
apresentação a registo dos atos necessários às operações de reestruturação
ou dos acordos de cooperação ou, não havendo lugar a registo, até à data da a celebração de contratos de consórcio e de associação em participação,
produção dos respetivos efeitos jurídicos. nos termos da legislação em vigor, sempre que as contribuições
realizadas no âmbito dos mesmos visem o desenvolvimento directo de
Este requerimento deve conter expressamente a descrição das operações de actividades produtivas, com excepção de actividades de natureza
reestruturação ou dos acordos de cooperação a realizar e ser acompanhado imobiliária.
do projeto de fusão ou cisão, quando este seja exigido nos termos do Código
das Sociedades Comerciais, e do estudo demonstrativo das vantagens Os benefícios referidos só podem ser concedidos quando se verifique,
económicas da operação. cumulativamente, que:
Os requerimentos apresentados pelos interessados devem, ainda, ser a operação de reestruturação ou o acordo de cooperação empresarial
acompanhados da decisão da Autoridade da Concorrência quando a não prejudica, de forma significativa, a existência de um grau desejável
operação esteja sujeita a notificação. de concorrência no mercado e tem efeitos positivos em termos do reforço
da competitividade das empresas ou da respetiva estrutura produtiva,
Nos casos em que as operações de reestruturação ou cooperação precedam designadamente através de um melhor aproveitamento da capacidade de
o despacho do membro do Governo responsável pela área das finanças, as produção ou comercialização, ou do aperfeiçoamento da qualidade dos
empresas interessadas podem solicitar o reembolso dos impostos,
bens ou serviços das empresas;
emolumentos e outros encargos legais que comprovadamente tenham
suportado, no prazo de três meses a contar da data da notificação do referido relativamente às operações de incorporação por uma sociedade do
despacho. conjunto de um ou mais ramos de atividade de outra sociedade, ou a
cisão de sociedade, considerase ramo de atividade o conjunto de
elementos que constituem, do ponto de vista organizacional, uma unidade
económica autónoma, ou seja, um conjunto capaz de funcionar pelos
seus próprios meios, o qual pode compreender as dívidas contraídas para
a sua organização ou funcionamento.
Referências
Lei n.º 83C/2013, de 31 de dezembro OE 2014, artigo 206.º
Estatuto dos Benefícios Fiscais, artigo 60.º
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O Orçamento do Estado para 2014 (OE 2014) veio criar um novo regime de Considerase investimento realizado em ativos elegíveis o correspondente às
incentivos fiscais ao investimento em favor de pequenas e médias empresas adições, verificadas em cada período de tributação, de ativos fixos tangíveis e
a dedução por lucros retidos e reinvestidos (DLRR). bem assim o que, tendo a natureza de ativo fixo tangível e não dizendo
respeito a adiantamentos, se traduza em adições aos investimentos em curso,
Podem beneficiar da DLRR os sujeitos passivos de IRC residentes em não se considerando as adições de ativos que resultem de transferências de
território português, bem como os sujeitos passivos não residentes com investimentos em curso.
estabelecimento estável neste território, que exerçam, a título principal, uma
atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, que preencham, Os ativos elegíveis em que seja concretizado o reinvestimento dos lucros
cumulativamente, as seguintes condições: retidos devem ser detidos e contabilizados de acordo com as regras que
determinaram a sua elegibilidade por um período mínimo de cinco anos.
Sejam pequenas e médias empresas;
Disponham de contabilidade regularmente organizada, de acordo com a Este benefício fiscal não é cumulável, relativamente às mesmas despesas de
normalização contabilística e outras disposições legais em vigor para o investimento elegíveis, com quaisquer outros benefícios fiscais ao
respetivo setor de atividade; investimento da mesma natureza.
O seu lucro tributável não seja determinado por métodos indiretos; Os sujeitos passivos que beneficiem da DLRR devem proceder à constituição,
Tenham a situação fiscal e contributiva regularizada. no balanço, de reserva especial correspondente ao montante dos lucros
retidos e reinvestidos. Esta reserva especial não pode ser utilizada para
distribuição aos sócios antes do fim do quinto exercício posterior ao da sua
Este benefício fiscal traduzse na possibilidade de deduzir à coleta do IRC, constituição, sem prejuízo dos demais requisitos legais exigíveis.
nos períodos de tributação que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2014,
até 10% dos lucros retidos que sejam reinvestidos em ativos elegíveis, no Em termos de obrigações acessórias esta dedução é justificada por
prazo de dois anos contado a partir do final do período de tributação a que documento a integrar o processo de documentação fiscal que identifique
correspondam os lucros retidos. discriminadamente, o montante dos lucros retidos e reinvestidos, as despesas
de investimento em ativos elegíveis, o respetivo montante e outros elementos
Para efeitos da dedução o montante máximo dos lucros retidos e reinvestidos, considerados relevantes. Além disso, a contabilidade dos sujeitos passivos de
em cada período de tributação, é de 5 000 000 euros, por sujeito passivo, até IRC beneficiários da DLRR deve evidenciar o imposto que deixe de ser pago
à concorrência de 25% da coleta do IRC. em resultado da dedução, através de menção do valor correspondente no
anexo ao balanço e à demonstração de resultados relativa ao exercício em
Em caso de aplicação do regime especial de tributação de grupos de que se efetua a dedução.
sociedades, a dedução efetuase ao montante apurado com base na matéria
coletável do grupo, sendo feita até 25% do montante atrás mencionado e não Em termos de sancionatórios, a não concretização da totalidade do
pode ultrapassar, em relação a cada sociedade e por cada período de investimento nos termos deste regime até ao termo do prazo de dois anos,
tributação, o limite de 25% da coleta que seria apurada pela sociedade que implica a devolução do montante de imposto que deixou de ser liquidado na
realizou as despesas elegíveis, caso não se aplicasse o regime especial de parte correspondente ao montante dos lucros não reinvestidos, ao qual é
tributação de grupos de sociedades. adicionado ao montante de imposto a pagar, relativo ao segundo período de
tributação seguinte, acrescido dos correspondentes juros compensatórios
Para efeitos de dedução, consideramse ativos elegíveis, os ativos fixos majorados em 15%.
tangíveis, adquiridos em estado de novo, com exceção de:
Por sua vez, a não constituição da reserva especial implica a devolução do
Terrenos, salvo no caso de se destinarem à exploração de concessões valor de imposto que deixou de ser liquidado, ao qual é adicionado ao
mineiras, águas minerais naturais e de nascente, pedreiras, barreiros e montante de imposto a pagar relativo ao segundo período de tributação
areeiros em projetos de indústria extrativa; seguinte, acrescido dos correspondentes juros compensatórios majorados em
Construção, aquisição, reparação e ampliação de quaisquer edifícios, 15%.
salvo quando afetos a atividades produtivas ou administrativas;
Viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, barcos de recreio e aeronaves
de turismo;
Artigos de conforto ou decoração, salvo equipamento hoteleiro afeto a
exploração turística;
Ativos afetos a atividades no âmbito de acordos de concessão ou de
parceria público–privada celebrados com entidades do setor público.
Referências
Lei n.º 83C/2013, de 31 de dezembro, artigo 208.º
Estatuto dos Benefícios Fiscais, artigos 66.ºC, 66.ºD, 66.ºE, 66.ºF, 66.ºG,
66.ºH, 66.ºJ, 66.ºK, 66.ºL Voltar ao topo
De acordo com lei de reforma do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas De salientar que as novas taxas se aplicam aos encargos efetuados ou
Coletivas, (IRC), as taxas de tributação autónoma aplicáveis aos encargos suportados por sujeitos passivos relacionados com todas as viaturas ligeiras
com viaturas ligeiras de passageiros, motos ou motociclos, com exceção dos de passageiros, motos ou motociclos, excluindo os veículos movidos
veículos elétricos, sofreram um agravamento generalizado. exclusivamente a energia elétrica, independentemente da respetiva data de
aquisição ou locação.
Assim, os encargos efetuados ou suportados por sujeitos passivos
relacionados com as viaturas acima identificadas são tributados às A taxa de tributação autónoma sobre os lucros distribuídos por entidades
seguintes taxas: sujeitas a IRC a sujeitos passivos que beneficiam de isenção total ou parcial
foi reduzida de 25% para 23%.
10% no caso de viaturas com um custo de aquisição inferior a 25.000
euros (na proposta inicialmente apresentada esta percentagem era de Permaneceu inalterada a majoração em 10% das taxas aplicadas quanto aos
15%); sujeitos passivos que apresentem prejuízo fiscal no período a que respeitem
27,5% no caso de viaturas com um custo de aquisição igual ou superior a quaisquer dos factos tributários aos quais sejam aplicadas taxas de tributação
25.000 euros e inferior a 35 000 euros; autónomas, relacionados com o exercício de uma atividade de natureza
comercial, industrial ou agrícola não isenta de IRC.
35% no caso de viaturas com um custo de aquisição igual ou superior a
35.000 euros. Por último, devese referir que as despesas ou encargos imputáveis a
estabelecimento estável situado fora do território português, e relativos à
Anteriormente, os encargos com as referidas viaturas estavam sujeitos à taxa atividade exercida por seu intermediário, não estão sujeitas às taxas de
de 10% sempre que o seu custo de aquisição não excedesse 25.000 euros, e tributação autónoma.
20% nos casos em que o custo de aquisição excedesse 25.000 euros.
Referências
Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro, artigo 2.º, 12.º n.º 2
Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, artigo 88.º
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Está disponível um novo formulário eletrónico da Comissão Nacional de No entanto, pode ser ordenada ou autorizada por despacho do juiz, no estrito
Proteção de Dados (CNPD) específico para as notificações de tratamentos de plano da prova de condutas ilícitas.
dados decorrentes do controlo da utilização das Tecnologias de Informação e
Comunicação (TIC) para fins privados, no local de trabalho.
Este novo formulário permite obter a autorização pretendida no prazo de Acesso remoto ao computador do trabalhador
uma semana, sobre o controlo de chamadas telefónicas, email e internet
no local de trabalho, desde que observadas as condições estabelecidas pela O Código do Trabalho proíbe a utilização de meios tecnológicos de vigilância
CNPD no ano passado. para controlar o trabalhador, apenas admitindo a utilização destes meios
para a finalidade de proteção e segurança de pessoas e bens. A
As notificações já feitas mas ainda não autorizadas podem ser também interconexão de dados pessoais é proibida.
substituídas eletronicamente para uma mais rápida resolução.
Assim, é proibido o controlo à distância da atividade do trabalhador, por
O novo formulário pode ser acedido através do site da CNPD ou AQUI. exemplo, através de ambientes de trabalho remotos ou partilha de ambiente
gráfico (como VNC Virtual Network Computing), que permitam acompanhar
As entidades empregadoras têm de estabelecer regras de utilização dos as ações e operações que o trabalhador leva a cabo no computador, seja em
meios de comunicação da empresa ou de organismo público, através de um tempo real, seja em tempo diferido através da gravação daquelas operações.
regulamento interno, que delimita ainda as condições do tratamento de dados
e a especificação das formas de controlo. Enquanto responsáveis pelo Essas ferramentas só podem ser utilizadas para assistência técnica, a pedido
tratamento de dados pessoais, os empregadores têm de proceder à sua ou com o conhecimento do trabalhador, de todas as vezes que ocorra esse
notificação com vista à obtenção da competente autorização por parte da tipo de intervenção.
CNPD.
O recurso pelo empregador a sistemas que permitam a pesquisa, localização
Segundo a deliberação da CNPD, os tratamentos de dados efetuados no e obtenção de dados e informações eletrónicas (Electronically Stored
controlo da utilização para fins privados pelos trabalhadores das tecnologias Information), o que abrange todo o tipo de ficheiros e mensagens de correio
de informação e comunicação no contexto laboral podem ter como eletrónico, nos computadores da organização, é igualmente inadmissível.
finalidades: a gestão dos meios da empresa e a produtividade dos
trabalhadores. Este é o princípio base. A recolha de dados deve visar Quaisquer mecanismos adotados pela entidade empregadora, relativamente à
finalidades determinadas, explícitas e legítimas, não podendo os dados ser realização de cópias de segurança da informação contida nos computadores
tratados para alcançar objetivos incompatíveis com a finalidade que a individuais atribuídos aos trabalhadores ou à centralização em arquivo geral
justificou inicialmente. de documentação profissional dispersa, devem garantir que não é acedida e
copiada informação de natureza privada.
A CNPD refere ainda que há atividades profissionais em que o sigilo ou
confidencialidade são essenciais ao desempenho da profissão – como o Para este efeito, tais procedimentos devem prever a existência de uma
segredo médico, o sigilo profissional de advogado ou a proteção de fontes de separação inequívoca de pastas pessoais e profissionais, ser transparentes
jornalistas. Nestas atividades, não é admissível qualquer tipo de controlo, e claramente descritos aos trabalhadores, com prestação de informação e
designadamente através da análise da faturação detalhada ou da informação orientação prática quanto à forma correta de arquivar eventuais documentos
registada em centrais telefónicas por referência a extensões telefónicas ou privados.
códigos individuais de utilizador, uma vez que semelhante tratamento coloca
em causa os princípios constitucionalmente previstos relativos aos deveres de A entidade empregadora deve privilegiar metodologias genéricas de controlo,
sigilo profissional. afastando, sempre que possível, a consulta individualizada de dados
pessoais. Uma adequada parametrização aplicada ao universo global dos
trabalhadores – como a quantidade, custo e duração de chamadas
telefónicas, número de mensagens enviadas e tipo de ficheiros em anexo,
Controlo de telefonemas, email e internet tempo gasto em consultas na Internet – é suficiente para satisfazer os
objetivos do controlo, permitindo detetar eventuais utilizações abusivas.
A CNPD aprovou no ano passado os princípios atualizados aplicáveis aos
tratamentos de dados pessoais decorrentes do controlo da utilização para fins Os dados a tratar e os meios utilizados devem ser ajustados à organização da
privados das tecnologias de comunicação no contexto laboral, ou seja, empresa, corresponder a um «interesse empresarial sério» e resultar do
condições em que tais tratamentos de dados podem ser realizados e as exercício dos poderes de direção, sem abuso ou desproporção em relação à
obrigações que impendem sobre as entidades empregadoras. Estas regras esfera privada do trabalhador.
substituíram as que estavam em aplicação desde 2002, atendendo aos
avanços tecnológicos entretanto registados e aos usos que as TIC têm hoje A entidade empregadora pode aceder aos dados de tráfego associados às
em dia. comunicações realizadas pelos trabalhadores, na medida em que detém, na
generalidade das situações, o seu registo. Ora, os dados de tráfego são dados
O uso dos telefones e telemóveis, correio eletrónico e Internet, incluindo igualmente abrangidos pelo sigilo das comunicações, pelo que os controlos
redes sociais, pode ser controlado pelo empregador, ainda que com muitas individualizados não devem ocorrer.
limitações, pelo que se trata de verdadeiro tratamento de dados pessoais
dos trabalhadores e, portanto, sujeito ao cumprimento das regras relativas à O que se protege aqui são os dados de tráfego reveladores de aspetos da vida
reserva da intimidade da vida privada e da proteção de dados pessoais. privada do trabalhador, como sejam o número de telefone chamado, o
endereço de correio eletrónico do destinatário ou a identificação do sítio da
A intrusão nas comunicações, sejam elas telefónicas, eletrónicas ou outras Internet visitado.
como Facebook, Twitter ou salas de conversação (chats), constitui crime,
quando determinada ou executada pela entidade empregadora sobre o seu
trabalhador.
Referências
Deliberação n.º 1638/2013, da Comissão Nacional de Proteção de Dados, de 16
de julho de 2013
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Desde 1 de janeiro de 2014 que se aplica uma nova taxa de juros de mora às São sujeitas a juros de mora as dívidas ao Estado e a outras pessoas coletivas
dívidas ao Estado e outras entidades públicas, mais baixa do que a definida públicas que não tenham forma, natureza ou denominação de empresa
no ano passado. pública, seja qual for a forma de liquidação e cobrança, valores provenientes
de, nomeadamente, contribuições, impostos, taxas e outros rendimentos
Assim, taxa dos juros de mora aplicável em 2014 é de 5,535%, em vez dos quando pagos depois do prazo de pagamento voluntário, bem como custas
6,112% aplicáveis em 2013, e dos 7,007% previstos em 2012. contadas em processos de qualquer natureza, incluindo os de quaisquer
tribunais ou de serviços da Administração Pública, quando não pagas nos
A taxa de juros de mora referese ao pagamento feito dentro do mês de prazos estabelecidos para o seu pagamento.
calendário em que se verificou a sujeição aos mesmos juros, aumentando
se uma unidade por cada mês de calendário ou fração se o pagamento se
fizer posteriormente.
Referências
Aviso n.º 219/2014, da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública
IGCP, E. P. E., publicado no DR IIª Séria n.º 4, de 7 de janeiro
Aviso n.º 17289/2012, da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública
IGCP, E. P. E., publicado na Parte G do DR, IIª Série n.º 251, de 28 de
dezembro
Aviso n.º 24866A/2011, do Ministério das Finanças Instituto de Gestão da
Tesouraria e do Crédito Público, I. P., publicado na Parte G do DR, IIª Série n.º
248, de 28 de dezembro
DecretoLei n.º 73/99, de 16 de março
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O Ministério das Finanças timorense (MF) assinou dois novos acordos O representante do Banco Mundial, por outro lado, assinou com o MF um
financeiros com o Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD) e o Banco empréstimo de 40 milhões de dólares americanos para reabilitar a totalidade
Mundial, durante a inauguração do escritório da Missão Residente do BAD, dos 110 quilómetros da estrada que liga Díli a Ainaro.
em Díli.
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