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EXÉRCITO BRASILEIRO

Gestão Ambiental
em Organizações Militares
Seção de Patrimônio Imobiliário e Meio Ambiente
4º Grupamento de Engenharia/DTE Curitiba
MARCELO ZAWADZKI BUENO
2º Ten OTT Engenheiro Ambiental
Oficial de Meio Ambiente
Adj SPIMA 4º Gpt E/DTE Curitiba
SC FLÁVIO CÉSAR BARBIERI
Tecnólogo em Meio Ambiente
Aux SPIMA 4º Gpt E/DTE Curitiba
Decreto nº 14.273, de 28 de julho de 1920
Aprova o regulamento para o Campo de Instrução de
Gericinó (Rio de Janeiro). Prevê medidas de proteção ao
meio ambiente, que só recentemente foram
incorporadas à legislação ambiental do País, tais como Port. Norm. Nº 15, de 23
Fev 16
preservação, conservação, recuperação e compensação Definiu os
ambiental. empreendimentos e
LC 140, de 8 de Dez 11 atividades militares
Excluiu do licenciamento previstos no preparo e
Port. Nr 001-DEC, de ambiental os emprego
26 Set 11 empreendimentos e
Criou as Instruções atividades militares
Reguladoras para o previstos no preparo e
Criação da SIGAEB emprego
Port. Nr 571, de 6 Port. Nr 934, de 20 Port. Nr 386, de 9
Jun 08 Seção de Meio ( IR 50-20 )
Nov 01 Dez 07 Ambiente
Aprovou as Determinou a Criou as Instruções
Diretrizes Gerais atualização do Gerais para o
de Meio Ambiente SIGAEB SIGAEB
e criou o SIGAEB ( IG 20-10 )

Em 2009, o DEC passou a ser órgão de consultoria


técnica geral acerca do assunto meio ambiente no
âmbito do Exército
PROCESSOS QUE NECESSITAM DE
ENTENDIMENTO ENTRE O MD/FA E
ÓRGÃOS EXTERNOS (IBAMA, ANP,
ICMBio, CPRM, IPHAN, SFB, INCRA,
FUNAI, CONFEA, MPF, SEPPIR, Órgãos
estaduais e municipais)
- Licenciamento ambiental (dispensa);
- Cadastro Ambiental Rural (CAR): entendimento mais avançado.
- Autorização para supressão vegetal (ASV);
- Autorização para transporte de material lenhoso;
- Autorização para intervenção em área de preservação permanente (APP);
- Autorização para manejo (captura, guarda/manutenção, utilização e transporte)
de fauna;
- Outorga de uso de água;
- Autorização para aproveitamento de potencial hidráulico de cursos d’água;
- Autorização para exploração de jazidas minerais (pedras, areia, saibro, etc.);
PROCESSOS QUE NECESSITAM DE
ENTENDIMENTO ENTRE O MD/FA E
ÓRGÃOS EXTERNOS (IBAMA, ANP,
ICMBio, CPRM, IPHAN, SFB, INCRA,
Cadastro de
-FUNAI, reservatórios
CONFEA, de combustíveis
MPF, SEPPIR,(Ponto de
Órgãos
Distribuiçãoestaduais
Classe III) na ANP;
e municipais)
- Autorização para atuação em terras indígenas e em áreas
quilombolas;
-Autorização para uso e ocupação dos imóveis militares
(segundo o tipo do empreendimento e do potencial construtivo
do imóvel definidos nos PDOT dos municípios);
- Aprovação de projetos e obras pelos estados (Combate a
Incêndio pelos Corpos de Bombeiros);
- Estabelecimento de áreas protegidas (UC e afins) por órgãos
estaduais e municipais.
Procedimento Proposto para
Atividades e Empreendimentos de
Caráter Militar destinados ao Preparo
e Emprego
P Dist Cl III
P Dist Cl III
Licenciamento
Atividade militar prevista no preparo e emprego da tropa;

Declaração do caráter militar prevista no preparo e emprego:

Para a instalação toda (ideal);

Competência para emitir declaração: Cmt Ex, Ch EME, Ch ODS, Cmt


ODOP e Cmt Mil A.

Protocolo no IBAMA;

Resolução CONAMA 273/2000 : “Estão dispensadas as instalações áreas


com capacidade total de armazenagem de até 15 m³ ”.
Implantação
Planejamento:

estudos preliminares (terreno, recursos e insumos disponíveis);

Canaletas:

contenção de vazamentos provenientes


do transbordamento dos tanques dos
veículos durante o abastecimento;

condução de todo o efluente para uma


caixa separadora de água e óleo;
Implantação
Caixa separadora de água e
óleo:

ligação com a rede de esgoto


através de tubos de PVC soldável;

localização na parte mais baixa do


terreno;

tampas de ferro fundido,


apoiadas em cantoneiras metálicas
embutidas no concreto.
Implantação
Documentos necessários:

PCA assinado por profissional habilitado


(Engenheiro ou Técnico de Meio Ambiente);

Planta do Sistema de Drenagem Oleosa (SDO):

 canaletas, SAO, dimensionamento das caixas do SAO


(conforme anexo A da ABNT NBR 14.605-2), depósito de resíduos
perigosos e ponto de lançamento do efluente pós-tratamento;

Cronograma de obras, especificando as etapas da obra em


consonância com o projeto básico e seus respectivos prazos.
Operação

Capacitação e treinamento;

Verificação das estruturas instaladas;

Orientações quanto às medidas de prevenção de


acidentes;

Orientações quanto às ações cabíveis imediatas para


controle de situações de emergência e risco;
Operação
Documentos a serem elaborados e observados para
a execução e manutenção dessa fase:

Plano de manutenção de equipamentos, sistemas e


procedimentos operacionais;

Plano de resposta a incidentes;

 comunicado de ocorrência;

 ações imediatas previstas; e

 articulação institucional com os órgãos competentes;


Operação
Documentos a serem elaborados e observados para
a execução e manutenção dessa fase:

Nota fiscal que comprove o ano de


fabricação dos tanques de
armazenamento de combustível;

Ensaio de estanqueidade:

 realizado conforme a ABNT NBR 13.784 ou


outra norma que a venha substituir;
Operação
Documentos a serem elaborados e observados para
a execução e manutenção dessa fase:
relatório atestando a conformidade das
canaletas, dos pisos da área de
abastecimento, da lavagem, da lubrificação
e dos sistemas SAO segundo as normas
vigentes;

relatório atestando a existência de todos


os equipamentos de segurança contra
vazamento, transbordamento e
derramamento de combustíveis instalados
no empreendimento.
Remoção de tanques subterrâneos de
combustíveis
Gerenciamento de Áreas
Contaminadas
Avaliação Preliminar:
Caracterizar as atividades da área
sob avaliação;

Identificar as áreas fonte e


potenciais de contaminação, por
meio do levantamento de
evidências, indícios ou fatos que
permitam suspeitar da existência de
contaminação.
Gerenciamento de Áreas
Investigação Confirmatória: Contaminadas

Confirmar ou não a existência de possíveis áreas de


contaminação identificada na Avaliação Preliminar;

Nesta fase, há a execução de sondagens e análise química do


solo e das águas subterrâneas:

Caracterização do Meio Físico (Geologia e Hidrologia);


 Confecção de Sondagens;
 Coleta Analítica de Solo;
Instalação de Poços de Monitoramento;
 Coleta Analítica de Água Subterrânea;
 Comparação com os Valores Orientadores da CETESB / CONAMA / Portaria.
Gerenciamento de
Investigação Detalhada: Áreas Contaminadas
Definir os limites da pluma de contaminação, delimitação
horizontal e vertical das plumas e determinar as
concentrações das substâncias ou contaminantes de
interesse.
Gerenciamento de Áreas
Contaminadas
Investigação Detalhada:

Avaliar a necessidade de
adoção de medidas de
intervenção;

Determinar as medidas de
intervenção a serem adotadas;

Estabelecer plano de
intervenção.
Operação Piquissiri – AMAN
Operação Piquissiri – SEMINÁRIO
Licitação
Licitação
Organização Qtd Valor Final
Nr
Militar Tanques Licitação
1 CGA AMARALINA 2 R$31.500,00
2 4° BEC 8 R$106.000,00
3 23° BC 2 R$28.000,00
4 3° BEC 4 R$63.000,00
5 25° BC 2 R$36.300,00
6 71° BIMtz 2 R$24.500,00
7 72° BIMtz 1 R$11.900,00
8 PQRMNT/7 2 R$19.000,00
9 CMNE 1 R$9.500,00
10 5° CIA INT 1 R$8.800,00
11 7° DSUP 3 R$19.900,00
12 CIMNC 2 R$19.900,00
13 7° GAC 2 R$19.900,00
TOTAL 13 OM 32 TANQUES R$398.200,00
Plano de Gestão Ambiental
5ª RM

DIEx nº 31-SPIMA/ESC TER/5ª RM, de 16 FEV 16

Intranet.5rm.eb.mil.br>>Esc Ter>>SPIMA>>Meio
Ambiente

Atender aos prazos!!


Plano de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos

Intranet.5rm.eb.mil.br>>SPIMA>>5.5 Meio
Ambiente
Gerenciamento de Resíduos Sólidos

• Minimização da geração de resíduos


• Coleta, armazenamento, tratamento, transporte
e destino final
• Preservação da saúde pública e qualidade do
meio ambiente
• OM responsável pela destinação final
Política Nacional de Resíduos Sólidos
• Lei nº 12.305/10

– Prioridade 1: não geração/redução do resíduo, reduzir


o necessário
– Prioridade 2: reutilização
– Prioridade 3: reciclagem
– Prioridade 4: tratamento
– Prioridade 5: disposição final em aterros licenciados
Plano de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos
• PGRS anexo ao PGA
– Tipos de resíduos, acondicionamento e destinação
final (contrato empresa certificada/licenciada) –
Certificado de Recolhimento e Manifesto de
Transporte de Resíduos
CONAMA Nº 275/01
Tipo Reciclável Não Reciclável
• jornais e revistas • etiquetas adesivas
• folhas de caderno • papel carbono e celofane
• formulários de computador • fita crepe
• caixas em geral • papéis higiênico e toalha
• aparas de papel • papéis metalizados
• fotocópias • papéis parafinados
PAPEL
• envelopes • papéis plastificados
• rascunhos • guardanapos
• cartazes velhos • bitucas de cigarro
• papel de fax • fotografias
• folhas de flandres • clips
• tampinha de garrafa • grampos
• latas de óleo, leite em pó e conservas • esponjas de aço
METAL • latas de refrigerante, cerveja e suco • tachinhas
• alumínio • pregos
• embalagens metálicas de congelados • canos
• cabos e tubos • cabos de panelas
• sacos • tomadas
• disquetes • Cds
• embalagens de margarina e produtos de limpeza
PLÁSTICO • embalagens PET: refrigerante, suco e óleo de
cozinha
• plásticos em geral
• recipientes em geral • espelhos; vidros planos e cristais
• garrafas • cerâmicas e porcelanas
VIDRO
• copos • tubos de TVs e computadores
Central de Armazenamento de
Resíduos
Resíduos de logística reversa
• De acordo com o Art. 33, § 4º da Lei nº 12305/2010 os
fabricantes/fornecedores são obrigados a implementar
sistema de logística reversa para os resíduos de:
• I – agrotóxicos, seus resíduos e embalagens;
• II – pilhas e baterias;
• III – pneus;
• IV – óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
• V – lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e
mercúrio e de luz mista;
• VI – produtos eletroeletrônicos e seus componentes.
Oficinas Mecânicas

• Piso impermeável e canaletas de contenção


interligadas a um sistema separador de água e
óleo (SAO)
• Manutenção periódica do SAO
Rampas de Lavagem
• Tratamento prévio do efluente (SAO)
• Canaletas de contenção, grade, caixa de
retenção do material grosseiro (areia/terra) e
caixa SAO
• Resolução CONAMA nº 430/11 – óleos
minerais 20 mg/L.
Aproveitamento de água de chuva
Efluentes
• Separar a rede de esgoto da rede pluvial, quando
existente no município e sempre que possível
ligada a rede de esgoto da concessionária.
• Proibir o descarte de efluente sanitário in natura
no solo ou recursos hídricos.
• O descarte de efluente em corpos hídricos deverá
atender os parâmetros de descarte a Resolução
CONAMA nº 430/2011.
• ETE ou fossa séptica
Supressão Vegetal

• Para espécies nativas há a necessidade de


autorização do órgão ambiental competente
(IBAMA, SEMA, IAP, FATMA) para o corte.
Outorga do Uso da Água
• Categoria Regularização

• Categoria Dispensa de Outorga ( ex. Instituto das


Águas do PR – até 400 pessoas em meio rural e uso
insignificante e captação individual de 1,8 m³/h. SC-
necessidade básica e consumo familiar em meio rural)

• NECESSIDADE CADASTRO!

DIEx nº 273-SPIMA/ESC TER/5ªRM, de 13 JUL 15


Conclusão
Qualquer dúvida ou solicitação favor entrar em
contato com a
Seção de Patrimônio e Meio Ambiente
(SPIMA/5) através do telefone
(41) 3316-4837
Ten Bueno, Engenheiro Ambiental, Oficial de
Meio Ambiente da 5ª Região Militar.
Obrigado!

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