Você está na página 1de 27

ZONEAMENTO

PARA TANQUES REDES


Cessão de Uso (no caso de atividades desenvolvidas em
reservatórios ou na zona costeira)

A cessão de uso é uma autorização com prazo determinado,


concedida a pessoas físicas ou jurídicas que se enquadrem à legislação
vigente para produção de organismos aquáticos.

A autorização de uso em águas da União para a aquicultura é


autorizada no ambiente marinho ou continental. As duas principais
modalidades são:

• Área Aquícola: são destinadas a projetos de aquicultura, individuais


ou coletivos.
• Parque Aquícola e Área de referência: é um conjunto de áreas
aquícolas, delimitado pelo SEAP, com estudo prévio.
• Unidades de pesquisa e Unidades demonstrativas: Instituições.
ÁREA AQUÍCOLA
Parques aquícolas
DADOS SECUNDÁRIOS
• Séries históricas
• Trabalhos científicos

DADOS PRIMÁRIOS
• Coleta de Campo

DEMARCAÇÃO
• Identificação e definição dos critérios
• Seleção de áreas
• SIG
IMPACTOS GERADOS E MEDIDAS DE MITIGAÇÃO ...
Memorial descritivo
o Detalhamento dos dispositivos a serem instalados;
o posição em coordenadas geográficas (latitude e longitude) do
perímetro externo do conjunto de petrechos;
o o período de utilização, a vida útil do equipamento;
o o tipo de sinalização;
o indicação da profundidade média local;
o a infraestrutura de apoio a ser utilizada pelos produtores como
vias de acesso, píeres, núcleos habitacionais do entorno,
construções de apoio e depósitos de armazenamento de
insumos e da produção.

Sugere-se manter uma relação entre a área efetivamente ocupada


pelas estruturas de cultivo e a área total a ser cedida.
MODELO DA
PLANTA DO
PERÍMETRO E
LOCALIZAÇÃO
Á REAS AQUÍCOLAS EM SC
Os cultivos de Ostras e mariscos estão distribuídos em 124 áreas aquícolas
no litoral e ocupam 979 hectares
TRÂMITES E
AUTORIZAÇÃO DO USO
• Decreto nº 4.895, de 25/11/2003 :Dispõe sobre a autorização de uso
de espaços físicos de corpos d’água de domínio da União para fins de
aquicultura, e dá outras providências.

• Instrução Normativa Interministerial nº 06, de 31/5/2004: Estabelece


as normas complementares para a autorização de uso dos espaços
físicos em corpos d'água de domínio da União para fins de aquicultura,
e dá outras providências.

• Instrução Normativa Interministerial nº 07, de 28/4/2005 Estabelecer


diretrizes para implantação dos parques e áreas aquícolas em razão do
art. 19 do Decreto n° 4.895, de 25 de novembro de 2003

• Instrução Normativa Interministerial nº 01, de 29/9/2010. Estabelece


norma complementar para autorização de uso de espaços físicos de
corpos d'água de domínio da União, regulamentado pelo Decreto nº
4.895/2003.( COMANDO DA MARINHA)
Decreto 4.895/2003

Art. 1º Os espaços físicos em corpos d’água da


União poderão ter seus usos autorizados para fins
da prática de aquicultura, observando-se critérios
de ordenamento, localização e preferência, com
vistas:
I. ao desenvolvimento sustentável;
II. ao aumento da produção brasileira de
pescados;
III. à inclusão social e
IV. à segurança alimentar.
São considerados da União os seguintes bens:
Decreto 4895/03 e INI 06/04

• Águas interiores, mar territorial e zona econômica exclusiva,


plataforma continental e os álveos das águas públicas da
União;

• Lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de


domínio da União, ou que banhem mais de uma Unidade da
Federação, sirvam de limites com outros países ou dele
provenham;

• Depósitos decorrentes de águas em territórios de domínio da


União, açudes, reservatórios e canais.
O que é preciso para obtenção da Autorização de
Uso?

Encaminhar, por meio da Superintendência do MPA no estado


de competência:
• 4 vias do requerimento para a autorização de uso dos
espaços físicos;
• Projeto específico, elaborado por profissionais cadastrados
no Cadastro Técnico Federal do IBAMA, de acordo com a
atividade a ser desenvolvida, na forma do Anexo da INI
06/04;
• Emissão do Registro do Aquicultor pela SEAP após o
Processo ser protocolado;
• Após aprovação final do Projeto, cabe a Superintendência
Regional a emissão da Licença do Aquicultor.
MAPA

SUP. REGIONAL

DPOA
Preenchimento do Anexo I da INI nº 06/2004
Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
dos Recursos Renováveis):

Será realizada uma


análise sobre os
aspectos ambientais,
origem da espécie Para o trâmite
(nativa ou exótica) de em parques
acordo com legislação aquícolas não
é necessário
vigente e verificar a anuência do
validade do Cadastro Ibama. O
Técnico Federal do licenciamento
interessado e do é realizado
responsável técnico nas OEMAs
pelo projeto.
Agência Nacional das Á guas- ANA

A outorga não autoriza a Para a aquicultura realizada


instalação do em águas marinhas não é
empreendimento, apenas necessária a outorga de direito
confere o direito de uso da de uso.
água.
Marinha do Brasil/ Capitania dos Portos
Art. 3º Cabe à autoridade marítima promover a
implementação e a execução desta Lei, com o propósito de
assegurar a salvaguarda da vida humana e a segurança da
navegação, no mar aberto e hidrovias interiores, e a
prevenção da poluição ambiental por parte de embarcações,
plataformas ou suas instalações de apoio (LEI Nº 9.537, DE 11
DE DEZEMBRO DE 1997- Segurança do Tráfego Aquaviário).

Deverá ser emitido o parecer sobre a navegabilidade e


segurança do tráfego aquaviário e orientações relacionadas
aos procedimentos para sinalização náutica do cultivo,
conforme NORMAM-11 e NORMAM-17.
SPU (Secretaria de Patrimônios da União)
Compete a este órgão efetivar a autorização de uso dos espaços
físicos em corpos d’água de domínio da União.
• Após o deferimento pelas instituições anteriores mencionadas, o
processo retorna ao SEAP, que o envia para a Secretaria do Patrimônio da
União do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – SPU/MPOG
para conferir se a área requerida está em conflito com outros usos ou
solicitações.

• Confirmada a inexistência de solicitações anteriores, a SPU/MPOG emite a


cessão por meio do Termo de Entrega ao SEAP, autorizando a de realizar o
processo seletivo público da área requerida.

• A SEAP realiza então um processo licitatório na modalidade concorrência


pública, que pode ser classificada em nos tipos “maior lance ou oferta”
(onerosa/ paga) ou “seleção não onerosa por tempo determinado”
(gratuita).
Sobre os processos licitatórios:

• Modalidade concorrência pública, que pode ser


classificada em nos tipos “maior lance ou oferta”
(onerosa/ paga) ou “seleção não onerosa por tempo
determinado” (gratuita).

• Os critérios gerais de classificação são definidos


conforme edital de publicação, que também estabelece
critérios de produção, limites de ocupação e uso,
cronogramas de implantação, espécies permitidas,
responsabilidades e penalizações.

• Para processo não oneroso inclui estudos


socioeconômicos e avaliação da renda familiar, tempo de
residência, participação em organizações sociais, inclusão
em programas governamentais, entre outros critérios.
Vantagens da regularização

• Melhor planejamento financeiro a médio e longo prazo;


• Expansão a novos mercados, uma vez que atende às
exigências do ponto de vista ambiental;
• Segurança quanto à atuação de fiscalização ambiental,
evitando multas e embargos;
• Facilidade de acesso a crédito: Plano Safra da Pesca e
Aquicultura, entre outros;
• Acesso a incentivos e isenções: Energia Elétrica – RN n°
414/2010 ANEEL, entre outros;
• Acesso a programas do Governo Federal: Plano de
Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura, entre outros; e
• Acesso a programas de aquisição de alimentos.

Você também pode gostar