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A industria de Petróleo e Gás no Brasil, passa por uma fase de grande desafios,
consequentemente por uma fase de investimentos para melhorias em processos, que segundo
(PwC, 2014) o Governo Federal estima-se que US$400 bilhões serão investido em
equipamento e serviços, expansão e manutenção da produção até 2020. Com todo esse
investimento o Brasil teria um aumento significativo no seu PIB que passaria de 12% em
2014 para 20% em 2020.
A atividade offshore por ser praticada a longa distância da costa terrestre, requer de
necessidades especiais para um bom desemprenho. Serviços médico, geração de energia,
hotelaria, restaurante, área de lazer, etc... Todos esses serviços produzem inúmeros resíduos,
que podem ser desde um resíduo reciclável até um resíduo altamente perigoso, gerados pela
exploração, produção e a população que habitam a plataforma.
• Nota Técnica nº 07/2011 - Projeto de Controle da Poluição. Resíduos sólidos das atividades de
CGPEG/Dilic/Ibama Exploração e Produção de petróleo e gás em bacias sedimentares
• Apêndice 1 - Pesquisa sísmica marítimas do Brasil no ano de 2009 – Consolidação dos resultados da
• Apêndice 2 - Perfuração Nota Técnica CGPEG/Dilic/Ibama n° 08/08.
• Apêndice 3 - Produção e
escoamento
• Apêndice 4 - Texto padrão
Nota Técnica nº 02/2013 - Tabela única de informações para PEI e PEVO. Diretrizes para a
CGPEG/Dilic/Ibama apresentação da Tabela Única de Informações para Planos de
Emergência Individual (PEIs) e Planos de Emergência para Vazamento
de Óleo (PEVOs) das plataformas de perfuração e de produção nos
processos de licenciamento ambiental dos empreendimentos marítimos
de exploração e produção de petróleo e gás natural.
Nota Técnica nº 03/2013 - Diretrizes para aprovação dos Planos de Emergência Individual (PEIs),
CGPEG/Dilic/Ibama nos processos de licenciamento ambiental dos empreendimentos
marítimos de exploração e produção de petróleo e gás natural.
“INSERIR TABELA”
Obs. 1.: Devem seguir a legislação aplicável, observando-se o disposto na alínea ii do item II.1 da Nota Técnica CGPEG/DILIC/IBAMA Nº 01/11.
“Art. 9o Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem
de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e
disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.
§ 1o Poderão ser utilizadas tecnologias visando à recuperação energética dos resíduos sólidos
urbanos, desde que tenha sido comprovada sua viabilidade técnica e ambiental e com a implantação
de programa de monitoramento de emissão de gases tóxicos aprovado pelo órgão ambiental.
§ 2o A Política Nacional de Resíduos Sólidos e as Políticas de Resíduos Sólidos dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios serão compatíveis com o disposto no caput e no § 1o deste
artigo e com as demais diretrizes estabelecidas nesta Lei.”
I - Os geradores de resíduos sólidos previstos nas alíneas “e”, “f”, “g” e “k” do inciso I do
art. 13 - onde: e -.;” f” - resíduos industriais, principal tipo de resíduo gerado neste tipo de
atividade, tanto pelo volume quanto pela complexidade na respectiva destinação; “g” – resíduos de
serviços de saúde, ocasionalmente gerados nas enfermarias presentes nas plataformas.
b) gerem resíduos que, mesmo caracterizados como não perigosos, por sua natureza,
composição ou volume, não sejam equiparados aos resíduos domiciliares pelo poder público
municipal;”
§ 1o Para a consecução do disposto no caput, sem prejuízo de outras exigências cabíveis por
parte das autoridades, será implementado sistema declaratório com periodicidade, no mínimo, anual,
na forma do regulamento.
“Art. 33. São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante
retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de
limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e
comerciantes de:
I - Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem, após
o uso, constitua resíduo perigoso, observadas as regras de gerenciamento de resíduos perigosos
previstas em lei ou regulamento, em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do
Suasa, ou em normas técnicas;
II - pilhas e baterias;
III - pneus;
Segundo a NBR 10004 (ABNT, 2004), resíduos sólidos são todos os resíduos no estado
sólido ou semissólido que resultam de atividades industriais, domesticas, hospitalares,
comerciais, agrícolas, de serviços e de variação, incluindo os todos provenientes de sistema de
tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição,
bem como determinado líquidos cujas características tornem inviável seu lançamento na rede
pública de esgoto ou corpos d’água.
Todos os resíduos gerados, são quantificados (KG) antes de ser enviado para base de
apoio terrestre e ao chegar os mesmos são conferidos, só após serão destinados para
tratamento devido ou disposição final quando for o caso, nessa próxima etapa deverão ter os
seguintes dados descritos:
Na tabela 2, podemos observar os principais resíduos sólidos gerados na exploração, assim
como a sua classificação pela NBR 10004/2004 e seu principal tratamento:
CARTUCHO DE
classe II - A Sem riscos REÚSO
IMPRESSAO
RESIDUO
ALIMENTAR classe II - A Sem riscos DESCONTAMINAÇÃO
DESEMBARCADO
MADEIRA NÃO
classe II - A Sem riscos REÚSO
CONTAMINADO
VIDRO NÃO
classe II - B Mecânico RECICLAGEM
CONTAMINADO
PLÁSTICO NÃO
classe II - A Sem riscos RECICLAGEM
CONTAMINADO
PAPEL/PAPELÃO
NÃO classe II - A Sem riscos RECICLAGEM
CONTAMINADO
METAL NÃO
classe II - B Sem riscos RECICLAGEM
CONTAMINADO
TAMBOR/BOMBONA
NÃO classe II - B Sem riscos RECICLAGEM
CONTAMINADO
RESÍDUOS NÃO
PASSÍVEIS DE classe II - B Sem riscos ATERRO INDUSTRIAL
RECICLAGEM
BORRA NÃO
classe II - B Sem riscos RECICLAGEM
CONTAMINADA
PRODUTOS CO-
classe I Químico
QUÍMICOS PROCESSAMENTO
RESÍDUOS
PLÁSTICOS E classe II - A Sem riscos ATERRO INDUSTRIAL
BORRACHA
FONTE: PRÓPRIO AUTOR, 2018