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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

GIANFRANCO DE SOUZA HARRES


MATEUS PALUJAY
RODRIGO COUTO

AVALIAÇÃO DOS ASPECTOS/IMPACTOS AMBIENTAIS DO TERMINAL


PORTUÁRIO DE PONTA DO FÉLIX
AVALIAÇÃO DO LICENCIAMENTO E DOS ASPECTOS E IMPACTOS
AMBIENTAIS DAS OPERAÇÕES DE COQUE VERDE NO TERMINAL PORTUÁRIO
DE PONTA DO FÉLIX

PONTAL DO PARANÁ
2017
GIANFRANCO DE SOUZA HARRES
MATEUS PALUJAY
RODRIGO COUTO

AVALIAÇÃO DOS ASPECTOS/IMPACTOS AMBIENTAIS DO TERMINAL


PORTUÁRIO DE PONTA DO FÉLIX
AVALIAÇÃO DO LICENCIAMENTO E DOS ASPECTOS E IMPACTOS
AMBIENTAIS DAS OPERAÇÕES DE COQUE VERDE NO TERMINAL PORTUÁRIO
DE PONTA DO FÉLIX

Projeto de SGA apresentado como requisito parcial de


avaliação na Disciplina de Gestão Ambiental do curso
de Graduação em Engenharia Civil do Centro de
Estudos do Mar, da Universidade Federal do Paraná.

Professora: Profa. Dra. Silvia Pedroso Melegari

PONTAL DO PARANÁ
2017
RESUMO
Nos vários processos de refino do petróleo, são separadas diversos
produtos, como gasolina, querosene, e resíduos sólidos. Um subproduto do petróleo
é o coque verde. Este é o que será tratado indiretamente neste documento de
análise. Indiretamente porque o principal objetivo aqui é criar um SGA e analisar os
aspectos e impactos ambientais do armazenamento e transporte de coque verde no
terminal portuário de Ponta do Félix, localizado em Antonina, Paraná. Além da
análise, será apontado soluções para diminuir os impactos que o coque verde gera,
pois este (coque verde) tem grande potencial prejudicial para saúde e para o meio
ambiente, sendo ele um subproduto sólido do petróleo. Um dos principais problemas
do coque verde é seu armazenamento, que é feito ao ar livre. Isso torna o coque
verde perigoso, pois ele é de grande nocividade à saúde e ao meio ambiente. Por
esse motivo, fomos motivados em sala de aula a fazer um estudo dos aspectos e
impactos ambientais do armazenamento e transporte de coque verde no litoral do
Estado do Paraná, mais especificamente em Antonina. O estudo basicamente é criar
um Sistema de Gestão Ambiental para o terminal de Ponta do Félix. Neste também,
apontará diversas informações sobre o coque verde, formas de prevenir impactos
ambientais e informações sobre o terminal portuário, sendo importante ressaltar que
essas informações são importantes para uma futura conclusão, se os impactos
gerados pelo armazenamento e transporte do coque verde não são significativos a
ponto de ser possível a autorização para executar determinada atividade no terminal
portuário.

Palavras-chave: Terminal Portuário Pontal do Féliz. Coque Verde. Sistema


de Gestão Ambiental.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

SGA – Sistema de Gestão Ambiental

PR - Paraná

CV – Coque Verde

Appa - Administração dos Portos de Paranaguá


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..............................................................................................13
1.1 JUSTIFICATIVA............................................................................................13
1.2 OBJETIVOS..................................................................................................14
1.2.1 Objetivo Geral...............................................................................................14
1.2.2 Objetivos Específicos....................................................................................14
2 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA...........................................................15
2.1 LOCALIZAÇÃO.............................................................................................15
2.2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS..................................................................16
2.2.1 Setor de Interesse (Coque de Petroleo)........................................................16
2.2.2 Título da seção terciária (se houver).............................................................18
3 PROPOSTA DE POLITICA AMBIENTAL....................................................20
4 IDENTIFICAÇÃO DOS ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS..............21
4.1 IMPACTOS AMBIENTAIS SIGNIFICATIVOS...............................................23
5 PLANEJAMENTO DAS AÇÕES..................................................................24
5.1 IMPACTO 1...................................................................................................24
5.1.1 Objetivo 1......................................................................................................24
5.1.2 Objetivo 2......................................................................................................24
5.2 PROGRAMA.................................................................................................25
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 26
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1 INTRODUÇÃO

O objeto de estudo aqui é o terminal portuário de Pontal do Félix, situado em


Antonina, PR. Este terminal portuário foi inicialmente aberto no intuito de realizar
tarefas ao redor do que se diz respeito de exportação de carne congelada, como o
armazenamento e transporte deste. Recentemente, foi iniciada a discussão do
licenciamento para atividades de armazenar e operar o coque verde no terminal.

O problema de atividades com o coque verde pode ser vista em diversos


outros locais onde há operações com ele (coque verde). Sendo o CV um subproduto
do petróleo, com propriedade de estar sólido à temperatura ambiente e sua forma é
de um pó, traz diversos problemas para a área ambiental e para área da saúde
humana, podendo influenciar negativamente ao redor de sua área de operação.

1.1 JUSTIFICATIVA

No processo de refinação do petróleo, diversos derivados são obtidos dele,


como a gasolina, óleo diesel e óleos lubrificantes. Depois da refinação do petróleo,
sobra um resíduo pesado, o piche. Ao processar este resíduo à alta temperatura, se
obtém o coque verde, útil para utilização como forma de fonte de energia com sua
queima.

Por este motivo, o coque verde vem cada vez mais sendo requisitado para
utilização, então, o terminal portuário de Ponta do Félix deseja atingir o
licenciamento para operar com este subproduto do petróleo.

Sendo assim, fomos motivados em sala de aula à criar um SGA para o


terminal portuário, com a finalidade de diminuir impactos ambientais que o coque
verde pode gerar nos seus arredores.

1. OBJETIVOS

Formular um SGA para o terminal portuário de Ponta do Félix


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1.1.1 Objetivo Geral

A motivação deste trabalho é identificar aspectos e impactos gerados pelo


coque verde, formular objetivos para minimização dos impactos mais significativos.

1.1.2 Objetivos Específicos

Os objetivos específicos do trabalho são:


a) Identificar aspectos de operações com coque verde;
b) Identificar impactos de operações com coque verde;
c) Planejar ações para minimização dos impactos significativos.
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2 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

No final do século XIX, após a conclusão da estrada da Graciosa e do


terminal ferroviário, o Porto de Antonina intensificou suas atividades tornando-se, em
1920, o 4º Porto exportador brasileiro. O terminal portuário de Ponta do Félix, teve
como vocação original a exportação de cargas congeladas, como carnes. Entre
1998 e 2000, ganhou direitos para diversos outros tipos de exportações através da
Appa. Mas no ano de 2008, foi suspendida quase todas suas exportações, ficando
fora dessa suspensão apenas sua vocação original, a de exportação de congelados.
A Appa afirmou que a suspensão era para incentivar o crescimento dos
investimentos na área de exportação de congelados. Depois deste acontecimento, o
juíz federal substituto de Paranaguá, o Dr. Carlos Felipe Komorowski, suspendeu a
Ordem de serviço 008/08, que permitia apenas exportações de congelados para o
porto de Ponta do Félix, tornando então o porto apto para diversos tipos de
exportações.
Com isso, e com o fato de que os produtos congelados não geram tanto
lucro como as outras importação, o terminal portuário pretende licenciar operações
com coque verde. Sabendo que estas operações causam impactos ambientais, o
presente estudo e planejamento de ações contra impacto vem à tona, para apontar
aspectos gerados pelo armazenamento e transporte de coque verde, e assim,
apresentar soluções ou alternativas para minimiza-los. Além disso, há outro
problema à ser considerado, o porto continuará suas atividades com produtos
alimentícios, e o manuseio de coque verde, prejudicial à saúde, ocorrerão em
conjunto um com o outro.
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2.1 LOCALIZAÇÃO

O terminal portuário de Ponta do Félix localiza-se em Antonina, litoral do


Estado do Paraná, a noroeste da Baia de Paranaguá, a 17,7Km do Porto de
Paranaguá com, latitude: 25° 26’ 30” S e Longitude: 48° 41' 30” W, na rua Eng. Luís
Augusto de Leão Fonseca, 1520, CEP 83370-000, conforme apresenta a FIGURA 1.

FIGURA 1 – Localização do terminal portuário de Ponta do Félix

FONTE: Google Maps.

A cidade de Antonina é conhecida como cidade turística, com manifestações


culturais e folclóricas. Possui um calado de 9,10 metros, sendo necessário para
navios cargueiros um calado mínimo de 9,50 metros. O calado é calculado seguindo
a fórmula:
 CMO = MPOb + Hmaré - FAQ
Onde,
CMO = Calado Máximo Operacional;
MPOb + Menor profundidade observada na batimetria;
Hmaré = Altura da maré; e
FAQ = Folga abaixo da Quilha.
Abaixo consta dados geográficos sobre a região:
a) Possui um calado de 9,10 m;
d) Mar mais calmo em relação ao resto do litoral paranaense;
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c) O vento é mais calmo em relação ao resto do litoral paranaense,


ficando claro que também há incidências de ventos fortes na região;
d)Acesso terrestre pelas rodovias BR-277 e BR-116, conectadas com
as estaduais PR-408 e PR-410
e) Canal de Acesso marítimo, com 16,2 km de extensão, com largura
mínima de 110m e 130m nos trechos curvos.

2.2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

O porto originalmente teve suas exportações focadas em produtos


congelados, com os anos, suas atividades se expandiram, como em agosto 2010,
que foi esperado 8 navios no terminal, gerando trabalhadores, comercio e otimismo.

2.2.1 Setor de Interesse (Coque de Petróleo)

O terminal portuário visa operações de descarga, transferência e


armazenamento de coque verde de petróleo, essas ações começam desde o
transporte dos granéis dos navios até as instalações portuárias. Atualmente esses
produtos são importados da Venezuela e Estados Unidos.
Após o recebimento da carga o coque verde é separado e armazenado de
acordo com sua granulometria, que segue as especificações exigidas pelo mercado
consumidor de acordo com sua função final, sendo os principais consumidores os
estados da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, e os segmentos onde o
coque verde pode ser utilizado são:

 Siderurgia
 Abrasivos
 Ferro-gusa
 Ferro ligas
 Carboníferas
 Cerâmica
 Cimentaria
 Termelétricas a Carvão
 Fundição
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 Calcinação
 Gaseificação
 Secagem de Grãos
 Industria Química

O armazenamento do coque de petróleo, que geralmente feito ao ar livre,


pode ocasionar sérios impactos relacionados a qualidade atmosférica e a saúde
pública, sendo assim, medidas de precaução e preservação devem ser aplicadas,
assim visando, priorizar a preservação ambiental e o crescimento sustentável da
região.
QUADRO 1 – INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA

Condições a serem Materiais/substâncias Produtos perigosos Possibilidade de


evitadas incompatíveis da decomposição reações perigosas

Temperaturas Agentes oxidantes Em combustão pode Se houver exposição


elevadas, fontes de fortes como peróxidos, liberar vapores a uma fonte de calor
ignição, contato com cloratos e ácido irritantes e tóxicos. intensa há risco de
materiais crômico. explosão.
incompatíveis.

FIGURA 2 – OPERAÇÃO DE DESCARGA DO COQUE DE PETRÓLEO


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FONTE: Porto do Rio Grande (2016).


O manuseio do coque de petróleo deve ser avaliado especificamente e as
legislações federais, estaduais e municipais devem ser seguidas, dentro destas em
especial as regulamentações:

 Resolução CONAMA 005/1993, Lei n°12.305, de 02 de agosto de 2010


(Politica Nacional de Resíduos Sólidos);

 Decreto federal nº 2.657, de 3 de julho de 1998;


 Decreto n° 7.404, de 23 de dezembro de 2010;
 Portaria nº 229, de 24 de maio de 2011 - Altera a Norma Regulamentadora nº
26.
TABELA 1 – INFORMAÇÕES SOBRE O TRANSPORTE
Meio de transporte Regulamentações nacionais e internacionais

Terrestre Resolução n° 420 de 12 de Fevereiro de 2004 da


Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT),
aprova as instruções Complementares ao
Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos
Perigosos e suas modificações.

Hidroviário DPC - Diretoria de Portos e Costas (Transporte em


águas brasileiras) Normas de Autoridade Marítima
(NORMAM).
NORMAM 01/DPC: Embarcações Empregadas na
Navegação em Mar Aberto.
20

NORMAM 02/DPC: Embarcações Empregadas na


Navegação.
Interior IMO – International Maritime Organization
(Organização Marítima Internacional).
International Maritime Dangerous Goods Code (IMDG
Code).

Aérea ANAC-Agência Nacional de Aviação Civil–


Resoluçãon°129 de 8 de dezembro de 2009.
RBAC N°175 – (REGULAMENTO BRASILEIRO
DAAVIAÇÃO CIVIL) - TRANSPORTE DE
ARTIGOSPERIGOSOS EM AERONAVES CIVIS.
IS N° 175-001 – INSTRUÇÃO SUPLEMENTAR – IS.
ICAO–“International Civil Aviation
Organization”(Organização da Aviação Civil
Internacional) – Doc 9284-NA/905.
IATA - “International Air Transport Association”
(Associação Internacional de Transporte Aéreo)
Dangerous Goods Regulation (DGR).

O manuseio requer conhecimento prévio dos ricos da substância por seus


usuários, empregados e contratados, esta tarefa fica de responsabilidade da
empresa usuária do produto, sendo parte fundamental da segurança do local de
trabalho.

2.2.1.1 Efeitos ambientais do Coque de Petróleo

Coque de petróleo não é considerado perigoso, ou muito tóxico ao meio


aquático e terrestre, conforme testes feitos com organismos aquáticos e
vertebrados, minhocas e plantas vasculares terrestres, essas informações tem como
fonte a API e Petroleum HPV.
Sua forma de degradação é lenta e tem uma alta persistência, mas não se
espera uma alta bioacumulação em organismos aquáticos e terrestres.
21

3 PROPOSTA DE POLÍTICA AMBIENTAL

Reconhecendo a necessidade da adoção de políticas ambientais e


buscando conduzir as atividades portuárias de maneira a minimizar o potencial
poluidor do meio ambiente, dando ênfase neste SGA para as atividades
relacionadas ao transporte e armazenamento do croque de petróleo, os princípios da
Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), Política Nacional Portuária (PNP),
Política Ambiental do Ministério dos Transportes e a Política Nacional de Resíduos
Sólidos (PNRS).
3.1 POLÍTICAS VOLTADAS PARA O MEIO AMBIENTE
A Política Nacional De Meio Ambiente (PNMA) foi implantada pela Lei nº
6.938, de 31 de agosto de 1981, ela direciona a ação governamental para aplicação
de atividades preventivas e corretivas em relação aos impactos ambientais de uma
maneira geral, para o equilíbrio ecológico e proteção de ecossistemas, também tem
um controle das atividades com alto potencial poluidor, sempre buscando a
recuperação de áreas degradas.
A Política Nacional Portuária (PNP) foi consubstanciada na Lei nº 8.630, de
28 de fevereiro de 1993, é a política nacional para o setor portuário que a atividade
fazendo com que o Estado tenha menor participação direta na comercialização dos
serviços portuários, assim sendo mais descentralizada, deixando a gestão dos
portos com autoridades públicas ou privadas, que possuem o dever de atuar com
responsabilidade em relação ao meio ambiente.
A Política Ambiental do Ministério dos transportes segue os seguintes
princípios, a Viabilidade ambiental dos empreendimentos de transportes, o respeito
às necessidades de proteção ambiental e à sustentabilidade ambiental dos
transportes. Existe um plano nacional de transporte e logística (PNLT), que
contempla este setor.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) instituída por meio da Lei
n° 12.305, de 02 de agosto de 2010, define as diretrizes relacionadas ao
gerenciamento de resíduos sólidos, incluindo todos os perigosos, as
responsabilidades e prevenções em relação aos geradores.
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4 IDENTIFICAÇÃO DOS ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS

Voltando a reafirmar a ideia, nos focaremos neste trabalho no transporte e


no armazenamento do coque verde, ou seja, será identificado e discutido os
aspectos e os impactos de cada aspecto, e então apresentado soluções para estes.
Estas soluções serão basicamente para evitar os impactos ou minimiza-los. Devido
as limitações do grupo, apresentaremos soluções utilizando como base os dados
geográficos mais próximos possíveis, sendo estes (dados geográficos específicos)
nossa limitação.

Abaixo será relacionado os aspectos ambientais e seus impactos, é


importante ressaltar novamente que estes aspectos giram em torno de operações
com o coque verde nas instalações portuárias, ou seja, os aspectos da utilização
final do coque verde, como a queima, não será levada em consideração.

TABELA 3 – Aspectos X Impactos


Meio Aspectos Impactos
Descarregamento Umectação Esgotamento dos recursos
naturais
Descarregamento Umectação Poluição dos meios aquáticos
(efluentes)

Descarregamento / Transporte Maquinários Esgotamento dos recursos


Utilizados naturais
Descarregamento / Transporte Maquinários Diminuição da qualidade do ar
utilizados
Descarregamento / Transporte Maquinários Poluição sonora
utilizados
Descarregamento / Transporte Maquinários Degradação do Meio Ambiente
Utilizados
(derramamento de
Óleo)
Descarregamento / Transporte Deposição de Problemas de saúde
Partículas no Ar
Descarregamento / Transporte Incêndio e Risco de Vida
explosões
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Descarregamento / Transporte Incêndio e Poluição Atmosférica


explosão

(continuação)

Meio Aspecto Impacto

Descarregamento / Transporte Incêndio e Destruição do meio ambiente


explosão
Armazenamento / Estocagem Deposição de Problemas de Saúde
Partículas no Ar
Armazenamento / Estocagem Resíduos Sólidos Esgotamento dos recursos
gerados naturais

Armazenamento / Estocagem Umectação Esgotamento dos recursos


Naturais

Armazenamento / Estocagem Umectação Poluição dos meios Aquáticos


(Efluentes)

Armazenamento / Estocagem Métodos de Emissão de material


empilhamento particulado
Carregamento Maquinários Emissão de material
utilizados particulado
Carregamento Umectação Poluição dos Meios Aquáticos
(Efluente)
Carregamento Incêndio / Risco de Vida
Explosões

Carregamento Deposição das Problemas de Saúde


Partículas no ar

4.1 IMPACTOS AMBIENTAIS SIGNIFICATIVOS

Os impactos ambientais significativos foram selecionados com base na sua


chance de ocorrer (alta) e sua gravidade. Abaixo estão listados estes impactos, e
posteriormente os dados de significância.
 Risco de vida;
 Degradação do meio ambiente; e
 .Esgotamento dos recursos naturais.
24
25

5 PLANEJAMENTO DAS AÇÕES

5.1 IMPACTO 1

O primeiro impacto é o risco de vida, relacionamos ele como um impacto


significativo por causa da gravidade caso ocorra o fato, isso porque, o Coque Verde
é altamente inflamável devido seu alto teor de enxofre em sua composição.
Inclua quantos objetivos e metas acharem necessários lembrando que serão
necessários recursos (R$, “Meios”) para que esse programa seja colocado em
prática. Pensem sempre no melhor custo beneficio para a empresa e o meio
ambiente. Texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto.

5.1.1 Objetivo 1

Evitar ao máximo o risco de explosões e incêndios, criar medidas de


segurança para minimizar os efeitos desse impacto acidental caso ocorra.

5.1.1.1 Meta 1.1

Supervisão regular das zonas onde são transportados, armazenados e


carregados o coque verde. Essa supervisão é para evitar o contato do material com
produtos que reagem com o mesmo, evitar fontes de calor nas proximidades do local
de armazenamento, isso inclui fumantes.

Umectar o coque verde em todas suas zonas de atuação, ou seja, no


transporte e no armazenamento. Isso para evitar ao máximo as chances de
explosões, levando em consideração que com o produto úmido diminui a disposição
de partículas no ar, logo suas chances de incêndio diminuem.

5.1.2 Objetivo 2

Evitar falhas no manuseio do material, de forma que os processos de


estocagem e transporte não tragam danos ao meio ambiente e a população.
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5.1.2.1 Meta 2.1

Verificação e manutenção dos equipamento e maquinários utilizados nos


processos internos e externos, para que funcionem corretamente e não ocorra
derramamentos de óleo ou outros problemas relacionados ao mau funcionamento.
Instalação de cercas que segurem as partículas suspensas no ar. Estas
cercas devem evitar que o pó ultrapasse a zona de limite do porto, mas suas alturas
devem ser ajustadas para não atrapalhar pássaros, abundantes na região litorânea.

5.1.2.2 Meta 2.2

Coleta de efluentes gerados na limpeza e umectação das áreas de


armazenamento do coque verde.
Reciclagem de materiais gerados na limpeza. Materiais que não podem ser
reciclados serão destinados a locais próprios, como aterros. Evitando assim a
contaminação interna e externa do local de armazenamento.

5.2 PROGRAMA

O programa deve ser seguido rigorosamente em ciclos, onde o os prazos


regulares devem ser feitos 1 vez por semana ou 1 vez a cada 2 semanas, isso para
que se eviter problemas futuros. Os serviços de qualidade, ou seja, serviços onde a
se mantem a qualidade do produto deve ser feita imediatamente ou todos os dias,
por exemplo, a umectação deve ser feita imediatamente quando um novo lote de
carregamento chega, depois já na área de armazenagem, deve ser feita
regularmente para que e mantenha o material úmido.
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QUADRO 2 – Ciclo do programa.

Objetivos Metas Ações Meios Responsáveis Prazo


Supervisores
Ação 1 Vistorias Regularmente
internos
Meta 1.1
Objetivo 1
Ação 2 Qualidade Funcionários Imediato

Ação 3 Manutenção Supervisores Regularmente

Meta 2.1 Ação 4 Instalação Funcionários Imediato

Objetivo 2 Ação 5 Limpeza Funcionários Regularmente


Meta 2.2
Ação 6 Destinação Funcionários Regularmente

O coque verde é altamente prejudicial ao ser humano caso inalado ou


ingerido, mas seu potencial poluente para animais marinhos não é tão agudo.
Mesmo assim, é necessário evitar que este chegue até as zonas marítimas ou rios.
Além disso, o potencial explosivo, por se tratar de um combustível, é alto, sendo
assim, evitar os riscos de explosão ou incêndio é uma prioridade, isso é claro pela
destruição que pode ocorrer caso ocorra.
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REFERÊNCIAS

CAMPANA, Fábio. ANTONINA: o mistério da Ponta do Félix. Edição. Local de


publicação: Editora, ano. Disponível em:
<http://www.fabiocampana.com.br/2008/02/antonina-o-misterio-da-ponta-do-felix/>.
Acesso em: 2 jul. 2017.

LIRA, Thays Karolyne Barbosa. CONTROLE DA POLUIÇÃO AMBIENTAL EM


PÁTIO DE ARMAZENAMENTO DE COQUE VERDE DE PETRÓLEO. 2012. 44.
Tese, Dissertação, Monografia, TCC e outros – UEPB, Campina Grande - PB,
2012. Disponível em:
<http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/896/1/PDF%20-%20Thays
%20Karolyne%20Barbosa%20Lira.pdf>. Acesso em: 02 julho. 2017.

Ministério Público do PR. MP-PR recomenda suspensão do processo de


licenciamento ambiental para composto de petróleo em unidades portuárias.
Disponível em: <https://mp-pr.jusbrasil.com.br/noticias/441750003/23-03-antonina-
mp-pr-recomenda-suspensao-de-processo-de-licenciamento-ambiental-para-
composto-de-petroleo-em-unidades-portuarias>. Acesso em: 2 jul. 2017.

FADEL. Evandro Juiz garante exportação de carga pelo Porto de Antonina.


Estadão, 01/03/2008. Disponível em:
<http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,juiz-garante-exportacao-de-carga-
pelo-porto-de-antonina,133211>. Acesso em: 2 jul. 2017.

OLIVEIRA. Daniel Lúcio. UM ÓTIMO AGOSTO PARA O PORTO DE


ANTONINA. Ponto a porto, 01/08/2010. Disponível em:
<http://pontoaporto.blogspot.com.br/2010/08/um-otimo-agosto-para-o-porto-
de.html>. Acesso em: 2 jul. 2017.

PETROBRAS. Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico -


FISPQ. 10/06/2014. Disponível em: <http://www.br.com.br/wcm/connect/048e17d0-
1d48-4269-8f68-cf5d74e3f524/fispq-comb-solidos-coque-verde.pdf?
MOD=AJPERES&CVID=l1yz0gV&CVID=l1yz0gV&CVID=l1yz0gV&CVID=l1yz0gV&C
VID=l1yz0gV&CVID=l1yz0gV&CVID=l1yz0gV&CVID=l1yz0gV&CVID=l1yz0gV&CVID
=l1yz0gV&CVID=l1yz0gV&CVID=l1yz0gV>. Acesso em: 3 jul. 2017.

PETROBRAS. FICHA DE EMERGÊNCIA: COQUE VERDE DE PETRÓLEO.


Disponível em: <http://www.br.com.br/wcm/connect/0ac1c558-ff4c-427d-8931-
7876af3b2cd6/fe-fichaverde-coque-verde.pdf?
MOD=AJPERES&CVID=ldCFy8u&CVID=ldCFy8u&CVID=ldCFy8u&CVID=ldCFy8u&
CVID=ldCFy8u&CVID=ldCFy8u&CVID=ldCFy8u&CVID=ldCFy8u&CVID=ldCFy8u&C
VID=ldCFy8u&CVID=ldCFy8u&CVID=ldCFy8u>. Acesso em: 3 jul. 2017.

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