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Livro Eletrônico

Aula 05

Fundamentos da Educação p/ AGU (Técnico em Assuntos


Educacionais) Pós-Edital
Greisi Goulart

08975651690 - DAYANE CAROLINA TEIXEIRA COSTA


Greisi Goulart
Aula 05

APRESENTAÇÃO DO TEMA

AULA 05

Políticas Públicas de Educação Nacional/MEC.

810279

Seja bem-vindo (a) à Aula 05 do Curso de Fundamentos da Educação


para AGU, especialmente dedicado às diversas especialidades do cargo de
Técnico em Assuntos Educacionais.

Não deixe de acompanhar as novidades no canal do aluno,


por meio das nossas respostas no fórum de dúvidas e dos
nossos possíveis recados gerais com dicas complementares,
até a data da prova.

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APRESENTAÇÃO DA AULA 05

Assim como ocorrerá com as demais aulas deste curso, esta aula possui um
formato predominantemente teórico, conceitual e analítico.

A aula 05 abordará os seguintes itens constantes no tópico “Fundamentos da


Educação”, que será exigido para Técnico em Assuntos Educacionais da AGU:

“6. Políticas Públicas de Educação Nacional/MEC.”.


Como você perceberá, organizamos o assunto de forma esquemática, com
alguns tópicos de destaque (itens e conceitos que consideramos mais relevantes)
de modo a facilitar o entendimento do assunto. Claro que, os temas que serão
cobrados na prova, da forma que foram elencados no Edital, são um tanto
abstratos e muito abrangentes, permitindo que a banca exija muitos conteúdos
relacionados.

Assim, seria impossível termos a pretensão de esgotar os temas relacionados


a estes itens. Nesse sentido, focaremos nos temas cuja intuição indica como
necessários à resolução das possíveis questões da prova vindoura.

No estudo desta aula, é necessário que você mantenha a “mente aberta”,


pois entraremos num conteúdo teórico associado às ciências sociais e humanas,
onde nem sempre existem conceitos únicos, nem respostas únicas aos problemas
apresentados.

“A melhor paisagem vem depois da mais difícil escalada”


Autor desconhecido

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IMPORTANTE: Este curso não se trata de um curso integralmente desenvolvido


em videoaulas, pelo contrário, as videoaulas que poderão vir a ser
disponibilizadas servem como complemento às aulas escritas.

Observação importante: Além das aulas em PDF,


estaremos disponíveis para retirar dúvidas dos alunos
matriculados, por meio do fórum virtual, e, sempre que
entender necessário, disponibilizaremos materiais extras
aos matriculados, visando contribuir neste processo de
preparação para a prova.

Observação importante II: este curso é protegido por


direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98,
que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos
autorais e dá outras providências.

Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei


e prejudicam os professores que elaboram os cursos.
Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos
honestamente através do site Estratégia Concursos.

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Políticas Públicas de Educação


Nacional/MEC.
A aula de hoje será totalmente teórica. Para a sua prova, entendemos
que, quanto ao tema desta aula, o mais importante é você saber o nome e a
ideia geral das principais políticas.

Boa aula!

Políticas públicas no contexto de


uma sociedade

 Primeiro, precisamos entender o que é uma política pública...

A sociedade possui uma demanda constante por serviços


públicos necessários ao suprimento das carências sociais - ainda
mais em um país com tamanha desigualdade social como o
Brasil -, a exemplo daqueles relacionados aos serviços de
saúde, de transporte, de educação, de habitação, de
abastecimento de água, de energia elétrica, de esgoto, dentre tantos
outros.

Em síntese, por meio da arrecadação tributária e da sua


atuação econômica, o Estado arrecada os recursos necessários
à oferta dos serviços públicos que atenderão estas demandas sociais.

No geral, o Estado pode ofertar estes serviços públicos


diretamente, por meio da sua estrutura operacional e administrativa
ou indiretamente, por meio da delegação da execução destes
serviços para agentes privados, que passam a ser remunerados
pelos usuários destes serviços, por meio do pagamento de tarifas, a
exemplo da tarifa de energia elétrica que pagamos aos agentes
privados atuantes no setor elétrico brasileiro e da tarifa pelo uso do
transporte público, vulgarmente, conhecida como “passagem”.

A partir da segunda metade da década de 1990, no Brasil,


ganhou ênfase um conjunto de reformas estatais que consistiram na
redução dos serviços públicos ofertados diretamente pelo
Estado - em função de um diagnóstico irrefutável de baixa eficiência
derivada, linhas gerais, da má gestão, que ocasionava elevados custos

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e baixa qualidade dos serviços públicos ofertados pelo Estado em
distintas áreas de atuação, dentre as quais, nas telecomunicações e
nos serviços de energia elétrica.

Em função disto, surgiram as denominadas “privatizações” que,


sem entrar no mérito se foram mal ou bem conduzidas, transferiram a
execução de alguns destes serviços para a iniciativa privada, na lógica
acima mencionada.

Assim, o Estado abandonou o papel de “provedor” de alguns


serviços públicos, passando, nestes casos, a ocupar o papel de
“regulador”, que consiste na edição de normas regulamentadoras
destas atividades e na fiscalização do cumprimento adequado destas
normas.

Todavia, inúmeras outras necessidades essenciais da sociedade


ainda continuam sob a responsabilidade direta do Estado
brasileiro, a exemplo dos serviços de saúde e de educação.

Neste contexto, inserem-se as Políticas Educacionais.

Antes do estudo das Políticas Educacionais, convém


conceituarmos as políticas públicas, entendermos suas tipologias e o
processo político- administrativo que lhes dão origem.

Inúmeras são as conceituações teóricas para o termo “Políticas


Públicas”, todavia, em função da necessidade de uma síntese
esclarecedora, alinho-me com Maria Paula Dallari Bucci:

“Políticas públicas são programas de ação


governamental visando a coordenar os meios à
disposição do Estado e as atividades privadas, para a
realização de objetivos socialmente relevantes e
politicamente determinados. Políticas públicas são metas
coletivas conscientes e, como tais, um problema de
direito público, em sentido lato.”
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*Não precisa você decorar este conceito, guarde sua essência.

O que podemos extrair do conceito acima?

Perceba, inicialmente, que as Políticas Públicas decorrem da ação


do Estado, sendo concretizadas, linhas gerais, pelos atos dos gestores
públicos integrantes do Poder Executivo, cuja natureza é mais
vocacionada à execução das Políticas Públicas – embora, os
demais poderes (Judiciário e Legislativo) também possam executar
Políticas Públicas, a exemplo dos “mutirões da cidadania”,
promovidos, eventualmente, por órgãos do poder judiciário, para
fins de, por exemplo, proporcionar o cadastramento eleitoral e a
entrega do título de eleitor para pessoas não inseridas socialmente.

Todavia, alguns teóricos defendem que para se identificar as


Políticas Públicas não se deve focar na natureza estatal do agente
que a realiza, mas sim na finalidade da Política efetivada, que,
sendo relacionada à resolução de problemas públicos que afetam a
sociedade, caracteriza-se como Política Pública, independentemente de
efetivada por agentes estatais ou privados.

Neste sentido defendido por alguns teóricos, uma determinada


Fundação de natureza privada que ofereça educação gratuita para
uma comunidade carente também estaria efetivando Política Pública
educacional.

Em síntese, as Políticas Públicas são destinadas à solução dos


problemas públicos que afetam a sociedade, tais como, os problemas
relacionados à saúde, à educação, ao saneamento básico, à moradia,
dentre outros desta natureza.

Conforme mencionado, anteriormente, as Políticas Públicas


objetivam à resolução de problemas públicos.

Neste sentido, quando falamos em “políticas educacionais


como políticas públicas de natureza social” precisamos entender
as Políticas Públicas Educacionais como políticas sociais destinadas à
melhoria da qualidade da Educação ofertada à sociedade brasileira,
em especial, pelo Estado brasileiro, que possui estes deveres

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constitucionais:

Constituição Federal de 1988

Art. 208. O dever do Estado com a educação será


efetivado mediante a garantia de:

I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4


(quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada
inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não
tiveram acesso na idade própria;

II - progressiva universalização do ensino médio


gratuito;

III - atendimento educacional especializado aos


portadores de deficiência, preferencialmente na rede
regular de ensino;

IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às


crianças até 5 (cinco) anos de idade;

V - acesso aos níveis mais elevados do ensino,


da pesquisa e da criação artística, segundo a
capacidade de cada um;
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às
condições do educando;
VII - atendimento ao educando, em todas as etapas
da educação básica, por meio de programas
suplementares de material didáticoescolar,
transporte, alimentação e assistência à saúde.

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Principais Políticas Públicas


Educacionais, na atualidade

 Com relação às políticas públicas, vamos ver as principais:

- *Sugerimos uma breve leitura, visando


memorizar o nome da Política Pública e
suascaracterísticas fundamentais.

**Extraímos estas informações diretamente do site do


Ministério da Educação – MEC.

Programa Brasil Alfabetizado

O MEC realiza, desde 2003, o Programa Brasil Alfabetizado (PBA),


voltado para a alfabetização de jovens, adultos e idosos. O programa é
uma porta de acesso à cidadania e o despertar do interesse pela
elevação da escolaridade. O Brasil Alfabetizado é desenvolvido em
todo o território nacional, com o atendimento prioritário a municípios
que apresentam alta taxa de analfabetismo, sendo que 90% dest es
localizam-se na região Nordeste. Esses municípios recebem apoio
técnico na implementação das ações do programa, visando garantir a
continuidade dos estudos aos alfabetizandos. Podem aderir ao
programa por meio das resoluções específicas publicadas no Di ário
Oficial da União, estados, municípios e o Distrito Federal.

Objetivo: Promover a superação do analfabetismo entre jovens com


15 anos ou mais, adultos e idosos e contribuir para a universalização
do ensino fundamental no Brasil. Sua concepção reconhece a educação
como direito humano e a oferta pública da alfabetização como porta de
entrada para a educação e a escolarização das pessoas ao longo de
toda a vida.

Ações:
 Apoiar técnica e financeiramente os projetos de alfabetização de
jovens, adultos e idosos apresentados pelos estados, municípios
e Distrito Federal.

Como acessar: As secretarias de educação dos estados, municípios e


Distrito Federal aderem ao PBA por meio do Sistema Brasil
Alfabetizado.
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Programa Nacional do Livro Didático para Educação de


Jovens e adultos – PNLD EJA

Objetivo: disponibilizar livros didáticos aos alfabetizandos e


estudantes jovens, adultos e idosos das entidades parceiras do
Programa Brasil Alfabetizado, das escolas públicas com turmas de
alfabetização e de ensino fundamental e médio na modalidade EJA. Os
livros didáticos serão todos consumíveis e entregues para utilização
dos alunos e educadores beneficiários, que passam a ter sua guarda
definitiva, sem necessidade de devolução ao final de cada período
letivo.

Ações:
 Escolha e distribuição trienal de forma integrada dos livros
didáticos considerando todas as matrículas;
 Reposição anual de forma integral dos livros didáticos para
cobertura das matrículas adicionais.

Como Acessar: Para participar do programa, as entidades parceiras


do PBA (Estados, Municípios e Distrito Federal) que possuem turmas
de alfabetização ou de ensino fundamental em EJA deverão firmar
Termo de Adesão.

Concurso Literatura para Todos

Objetivo: Estimular a criação de obras literárias específicas para


neoleitores jovens, adultos e idosos, ampliando o acesso das pessoas
em processo de alfabetização à literatura.

Ações:
 Realização de concurso literário para a escolha das obras;
 Reprodução e distribuição das obras premiadas nas turmas de
alfabetização e de educação de jovens e adultos.

Como Acessar: O Concurso Literatura para Todos é aberto aos


brasileiros, natos ou naturalizados, maiores de 18 anos e os naturais
dos países africanos de língua oficial portuguesa – Angola, Cabo Verde,
Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe. A inscrição ocorre
por meio de edital de seleção de obras literárias.

Educação em Prisões

Objetivo: Apoiar técnica e financeiramente a implementação da


Educação de Jovens e Adultos no sistema penitenciário.

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Ações:
 Elaboração dos Planos Estaduais de Educação nas prisões
 Oferta de formação continuada para Diretores de
estabelecimentos penais, Agentes Penitenciários e Professores.
 Aquisição de acervo bibliográfico.

Como Acessar: As Secretarias de Educação dos Estados e do Distrit o


Federal apresentam demanda por meio do Plano de Ações Articuladas
(PAR) disponível no SIMEC.

Medalha Paulo Freire

Objetivo: Identificar, reconhecer e estimular as experiências


educacionais que promovam políticas, programas e projetos cujas
contribuições sejam relevantes para a educação de jovens e adultos no
Brasil, por meio de premiação a ser conferida a personalidades e
instituições que se destacarem nos esforços da universalização da
alfabetização e educação de jovens e adultos no Brasil.

Ações:
 Identificação, análise e seleção das experiências de alfabetização
e EJA;
 Concessão das Medalhas às experiências selecionadas.
 Divulgação das experiências selecionadas

Como Acessar: As inscrições das experiências são feitas no endereço


eletrônico observando os critérios definidos em Editais publicados
anualmente.

Acompanhamento da Frequência Escolar de Crianças e


Jovens em Vulnerabilidade - Condicionalidade em
educação do Programa Bolsa Família – PBF

Objetivo: Responder ao compromisso do MEC no Programa


Interministerial Bolsa Família, acompanhando a frequência escolar e
diagnosticando as razões da baixa ou não frequência, objetivando
enfrentar a evasão e estimular a permanência e a progressão
educacional de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade.

Ações:
 Monitorar a frequência escolar de estudantes incluídos no Programa
Bolsa Família, que deve ser de 85%, no mínimo, para crianças e
adolescentes de 6 a 15 anos e de 75% para jovens de 16 e 17
anos, que recebem o Benefício Variável Jovem (BVJ).
 Realizar a gestão do Sistema Presença, que recebe os registros da

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freqüência escolar e dos motivos de baixa freqüência, realizados
pelas secretarias estaduais e municipais de educação.
 Consolidar dados e disponibilizá-los ao Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS) a fim de
subsidiar a gestão do Programa Bolsa Família (PBF).

Programa de Formação Continuada de Professores e


Gestores nas temáticas de Educação em Direitos
Humanos e Educação Ambiental

Objetivo: Apoiar a formação continuada de profissionais da rede


pública de educação, inserindo a educação ambiental e a educação em
direitos humanos nas práticas pedagógicas e no cotidiano das salas de
aula, de forma a potencializar a função da educação nas mudanças
culturais e sociais voltadas à construção da sustentabilidade
socioambiental e proporcionar o desenvolvimento de habilidades e
competências necessárias para promover, defender e aplicar os
Direitos Humanos na vida cotidiana.

Ações:

 Ofertar cursos de formação continuada nos níveis de extensão e


aperfeiçoamento e especialização, nas modalidades presencial,
semi presencial e à distância nas temáticas de educação
ambiental, direitos da criança e adolescente, gênero e
diversidade sexual.

Como acessar: As escolas apresentam por meio do sistema PDE


Interativo, a demanda de formação para as Secretarias Estaduais de
Educação – SEDUC e Secretarias Municipais de Educação - SEMED que
a validam e encaminham ao Fórum Estadual Permanente de Apoio à
Formação Docente. O Fórum elabora o Plano Estratégico de Formação
docente e o encaminha ao Comitê Gestor da Rede Nacional de
Formação/ MEC, responsável pela sua aprovação e apoio financeiro.

Projeto Escola que Protege

Objetivo: Capacitar profissionais de educação, membros dos


conselhos de educação, conselhos escolares, além de profissionais da
saúde, assistência social, conselheiros tutelares, agentes de segurança
e justiça, entre outros profissionais ligados à Rede de Proteção e
Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes para promoção e a
defesa dos direitos dessa população e o enfrentamento e prevenção
das violências no contexto escolar.

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Ações:

 Ofertar a formação continuada aos profissionais envolvidos na


Rede de Proteção.

Como acessar: As escolas apresentam por meio do sistema PDE


Interativo, a demanda de formação no curso Escola que Protege para
as Secretarias Estaduais de Educação – SEDUC e Secretarias
Municipais de Educação - SEMED que a validam e encaminham ao
Fórum Estadual Permanente de Apoio à Formação Docente. O Fórum
elabora o Plano Estratégico de Formação docente e o encaminha ao
Comitê Gestor da Rede Nacional de Formação/ MEC, responsável pela
sua aprovação e apoio financeiro.
==c5d27==

Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero

Objetivo: Estimular a produção científica e a reflexão acerca das


relações de gênero, mulheres e feminismo, além de promover a
participação das mulheres no campo das ciências e das carreiras
acadêmicas. O Prêmio é resultado da parceria entre o Ministério da
Educação e a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), o
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq) e a Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e
o Empoderamento das Mulheres (Onu Mulheres).

Ações:
 Premiar projetos e ações pedagógicas para a promoção da
igualdade de gênero desenvolvidos por escolas públicas e
privadas;
 Premiar 27 textos de estudantes do ensino médio;
 Premiar seis artigos científicos;

Documentos:
A cada edição, as redações, artigos científicos e projetos pedagógicos
premiados são reunidos em uma Publicação.

Conferência Infanto-juvenil pelo Meio Ambiente

Objetivo:
O objetivo da Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente
(CNIJMA) é pedagógico e busca apoiar as Secretarias Estaduais,
Municipais e Distrital de Educação na promoção da participaçã o social.
Incentiva a mobilização e a ação sobre a dimensão política e social da
questão ambiental, bem como a sua inserção e apropriação pelos

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sistemas de ensino nas dimensões de gestão, currículo e infraestrutura
das unidades escolares.

Ações:
 Realização das etapas preparatórias para a Conferência Nacional,
que incluem a formação de professores e conferências nas
escolas do ensino fundamental.
 Disponibilizar materiais de referência para todas as escolas de
ensino fundamental a fim de subsidiar o processo de debate e
mobilização dos(as) estudantes nas etapas da CNIJMA;
Como Acessar:
As Secretarias de Educação dos Estados e Distrito Federal devem,
aguardar convocação da CNIJMA pelo Ministério da Educação e incluir
esta ação no Plano de Ações Articuladas Est adual (PAR) para apoio a
realização das conferências.

Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida


(COM-VIDA)

Objetivo: Potencializar as ações de educação ambiental nas escolas


do ensino fundamental (6º ao 9º ano) e de ensino médio, por meio da
criação e manutenção de um espaço democrático e participativo que
congregue toda a comunidade escolar e fomente iniciativas voltadas
para a sustentabilidade socioambiental e à melhoria da qualidade de
vida na escola e sua comunidade, assim como o diálogo sobre temas
socioambientais contemporâneos.

Ações:
 Apoiar a implantação e fortalecimento da COM-VIDA nas escolas.
 Realizar ações voltadas à gestão e ao planejamento da Agenda
21 nas escolas;
 Elaborar e distribuir material de referência para as escolas -
Cartilha COM-VIDA.

Como acessar: As Secretarias de Educação dos municípios, estados e


Distrito Federal apresentam a ação no âmbito do Plano de Ações
Articuladas (PAR).

Programa de formação continuada de professores em


educação escolar indígena

Objetivo: Apoiar a formação continuada de professores para atuar


nas escolas indígenas, em parceria com Instituições Públicas de
Educação Superior – IPES.

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Ação:
 Ofertar cursos no nível de aperfeiçoamento e especialização, na
modalidade à distância, por meio da Universidade Aberta do
Brasil – UAB e na modalidade presencial e semipresencial pela
Rede Nacional de Formação Continuada de Professores na
Educação Básica – RENAFOR.

Como acessar: As escolas apresentam por meio do sistema PDE


Interativo, a demanda de formação para as Secretarias Estaduais de
Educação – SEDUC e Secretarias Municipais de Educação - SEMED
que a validam e encaminham ao Fórum Estadual Permanente de
Apoio à Formação Docente. O Fórum elabora o Plano Estratégico de
Formação docente e o encaminha ao Comitê Gestor da Rede Nacional
de Formação/ MEC, responsável pela sua aprovação e apoio
financeiro.

Territórios Etnoeducacionais – TEEs

Objetivo: Apoiar a implementação, avaliação e o enraizamento da


Política de Educação Escolar Indígena, considerando a territorialidade
das etnias, participação indígena e a articulação entre os órgãos
públicos.

Ações:

 Formulação e manutenção de programas de formação inicial e


continuada de pessoal especializado, destinados à educação
escolar nas comunidades indígenas;
 Desenvolvimento de currículos e programas específicos, neles
incluindo os conteúdos culturais correspondentes às respectivas
comunidades;
 Elaboração e publicação sistemática de material didático
específico;
 Elaboração de projetos para firmação das identidades étnicas,
valorização das culturas dos povos indígenas e o fortalecimento
das práticas socioculturais e da língua materna de cada
comunidade indígena, priorizando os projetos societários
definidos de forma autônoma por cada povo indígena;
 Apoio técnico e financeiro para o transporte escolar e a
construção de escolas indígenas.

Como acessar: As Secretarias de Educação dos municípios, estados e


do Distrito Federal apresentam as demandas pactuadas nas comissões
gestores dos TEEs, por meio do PAR – Plano de Ações Articuladas.

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Educação Quilombola - Fortalecimento da Educação
Básica em comunidades remanescentes de quilombos

Objetivo: Fortalecer os sistemas municipais, estaduais e do Distrito


Federal de educação, envolvendo o apoio à coordenação local na
melhoria de infraestrutura, formação continuada de professores que
atuam nas comunidades remanescentes de quilombos, visando à
valorização e a afirmação dos valores étnico-raciais na escola e
proporcionando instrumentos teóricos e conceituais necessários para
compreender e refletir criticamente sobre a educação básica oferecida
nas comunidades remanescentes de quilombos.

Ações:
 Formação de Professores;
 Produção de material didático específico;
 Construção de escolas quilombolas, com vistas a dotar de
infraestrutura básica as comunidades quilombolas para
realização de educação de qualidade.

Como acessar: As Secretarias de Educação dos municípios, estados e


do Distrito Federal apresentam as demandas por meio do PAR – Plano
de Ações Articuladas.

Programa de Formação Continuada de Professores em


Educação para o Ensino da História e Cultura Afro-
brasileira e Africana e para Educação Quilombola

Objetivo: Apoiar a formação continuada de professores para a


implementação da Lei 10.639/03 e para a educação quilombola em
parceria com Instituições Públicas de Educação Superior – IPES.

Ação:
 Ofertar cursos no nível de aperfeiçoamento e especialização, na
modalidade à distância, por meio da Universidade Aberta do
Brasil – UAB e na modalidade presencial e semipresencial pela
Rede Nacional de Formação Continuada de Professores na
Educação Básica – RENAFOR.

Como acessar: As escolas apresentam por meio do sistema PDE


Interativo, a demanda de formação para as Secretarias Estaduais de
Educação – SEDUC e Secretarias Municipais de Educação - SEMED
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Apoio à Formação Docente. O Fórum elabora o Plano Estratégico de
Formação docente e o encaminha ao Comitê Gestor da Rede Nacional
de Formação/ MEC, responsável pela sua aprovação e apoio
financeiro.
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Programa PET Conexões de Saberes

Objetivo: Desenvolver ações inovadoras que ampliem a troca de


saberes entre as comunidades populares e a universidade, valorizando
o protagonismo dos estudantes universitários beneficiários das ações
afirmativas no âmbito das Universidades públicas brasileiras,
contribuindo para a inclusão social de jovens oriundos das
comunidades do campo, quilombola, indígena e em situação de
vulnerabilidade social.

Ações:
 Ofertar curso de formação, extensão e pesquisa.

Como acessar: As Instituições Federais de Educação Superior,


aderem ao Programa por meio de chamada pública.

Programa de Apoio à Formação Superior e


Licenciaturas Interculturais Indígenas – PROLIND

Objetivo: Apoiar projetos de cursos de licenciaturas especí ficas para a


formação de professores indígenas para o exercício da docência nas
escolas indígenas, que integrem ensino, pesquisa e extensão e
promovam a valorização do estudo em temas como línguas maternas,
gestão e sustentabilidade das terras e culturas dos povos indígenas.

Ações:
 Habilitar professores indígenas para a docência nos anos finais
do Ensino Fundamental e Médio.

Como acessar: Por meio de edital de convocação as Instituições


Públicas de Educação Superior – IES apresentam projetos de Cursos
de Licenciatura em Educação Indígena.

Pronacampo

Objetivo: Apoiar técnico e financeiramente os Estados, Distrito


Federal e Municípios para a implementação da política de educação do
campo, visando à ampliação do acesso e a qualificação da oferta da
educação básica e superior, por meio de ações para a melhoria da
infraestrutura das redes públicas de ensino, a formação inicial e
continuada de professores, a produção e a disponibilização de material
específico aos estudantes do campo e quilombola, em todas as etapas
e modalidades de ensino.

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Ações:
 Voltadas ao acesso e a permanência na escola, à aprendizagem
e à valorização do universo cultural das populações do campo,
sendo estruturado em quatro eixos: Gestão e Práticas
Pedagógicas – Formação Inicial e Continuada de Professores -
Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional -
Infraestrutura Física e Tecnológica.

I Eixo: Gestão e Práticas Pedagógicas


 Livros didáticos específicos para os anos iniciais do ensino
fundamental, no âmbito do Programa Nacional do Livro Didático
– PNLD Campo.
 Obras de referência com especificidades do campo e das
comunidades quilombolas no âmbito do Programa Nacional de
Biblioteca da Escola – PNBE Temático para os anos finais do
ensino fundamental e ensino médio.
 Educação integral com atividades estruturantes e
complementares a formação do estudante.
 Apoio às escolas quilombolas e as escolas do campo com turmas
dos anos iniciais do ensino fundamental compostas por
estudantes de variadas idades.
 Inclusão das Escolas dos Centros Familiares de Formação por
Alternância – CEFFAS no FUNDEB, a partir de convênios com as
redes públicas de ensino, amparados pela Lei nº 12.695/2012.

II Eixo: Formação Inicial e Continuada de Professores


 Oferta de cursos de Licenciatura em Educação do Campo -
Procampo
 Expansão de polos da Universidade Aberta do Brasil.
 Cursos de extensão, aperfeiçoamento e especialização.
 Financiamento específico nas áreas de conhecimento voltadas a
educação do campo e quilombola, por meio do Observatório da
Educação e do Programa de Extensão Universitária – PROEXT,
conforme demanda apresentada.

III Eixo: Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional


 Expansão da oferta de cursos voltados ao desenvolvimento do
campo na Rede Federal e Redes Estaduais de Formadores.
 Expansão de cursos de qualificação profissional específicos para
o campo, por meio do e-Tec.
 Bolsa-formação Pronatec para estudantes e trabalhadores rurais.
 Educação de Jovens e Adultos na proposta pedagógica do
Programa Saberes da Terra.
 Disponibilização de recursos para o 1º ano na implantação de
novas turmas de EJA.

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 Formação inicial e continuada nas áreas relacionadas à atividade
rural e serviços básicos – guia Pronatec de cursos FIC e Técnico.

IV Eixo: Infraestrutura Física e Tecnológica


 Disponibilização de projetos arquitetônicos de escolas, com 2, 4
e 6 salas de aula, quadra esportiva coberta, módulo terra,
administrativo, de serviço, de educação infantil e alojamentos de
professores e estudantes.
 Disponibilização de laboratórios de informática. Inclusão Digital
 Disponibilização de laptop educacional, um computador
(servidor) com conteúdos pedagógicos e um roteador wireless
para conexão.
 Disponibilização de computador interativo (projetor) com lousa
digital.
 Disponibilização de recursos financeiros para manutenção,
conservação, aquisição e pequenos reparos das instalações,
equipamentos e para abastecimento de água em condições
apropriadas para consumo e esgotamento sanitário.
 Articulação para o fornecimento de energia elétrica às escolas.
 Disponibilização de ônibus rural escolar, lancha escolar, bicicletas
e capacetes.

Programa Escola Acessível

Objetivo: Promover condições de acessibilidade ao ambiente físico,


aos recursos didáticos e pedagógicos e à comunicação e informação
nas escolas públicas de ensino regular.

Ações:
 O Programa disponibiliza recursos, por meio do Programa
Dinheiro Direto na Escola - PDDE, às escolas contempladas pelo
Programa Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais. No
âmbito deste programa são financiáveis as seguintes ações:
 Adequação arquitetônica: rampas, sanitários, vias de acesso,
instalação de corrimão e de sinalização visual, tátil e sonora;
 Aquisição de cadeiras de rodas, recursos de tecnologia assistiva,
bebedouros e mobiliários acessíveis;

Como acessar: As escolas contempladas, conforme relação anual


publicada em Resolução FNDE/PDDE – Escola Acessível, efetivam
cadastro no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle
do Ministério da Educação - SIMEC, onde inserem o plano de
atendimento contendo o planejamento de utilização dos recursos.

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Programa Implantação de Salas de Recursos
Multifuncionais

Objetivo: Apoiar a organização e a oferta do Atendimento Educacional


Especializado – AEE, prestado de forma complementar ou suplementar
aos estudantes com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento, altas habilidades/superdotação matriculados em
classes comuns do ensino regular, assegurando-lhes condições de
acesso, participação e aprendizagem.

Ações:
 Programa disponibiliza às escolas públicas de ensino regular,
conjunto de equipamentos de informática, mobiliários, materiais
pedagógicos e de acessibilidade para a organização do espaço de
atendimento educacional especializado. Cabe ao sistema de
ensino, a seguinte contrapartida: disponibilização de espaço
físico para implantação dos equipamentos, mobiliários e
materiais didáticos e pedagógicos de acessibilidade, bem como,
do professor para atuar no AEE.

Como acessar: A Secretaria de Educação apresenta a demanda no


Plano de Ações Articuladas - PAR e indica as escolas a serem
contempladas por meio do Sistema de Gestão Tecnológica – SIGETEC.

Programa de Formação Continuada de Professores


em Educação Especial

Objetivo: Apoiar a formação continuada de professores para atuar nas


salas de recursos multifuncionais e em classes comuns do ensino
regular, em parceria com Instituições Públicas de Educação Superior –
IPES.

Ação:
 Ofertar cursos no nível de aperfeiçoamento e especialização, na
modalidade à distância, por meio da Universidade Aberta do
Brasil – UAB e na modalidade presencial e semipresencial pela
Rede Nacional de Formação Continuada de Professores na
Educação Básica – RENAFOR.

Como acessar: As escolas apresentam por meio do sistema PDE


Interativo (link), a demanda de formação para as Secretarias
Estaduais de Educação – SEDUC e Secretarias Municipais de Educação
- SEMED que a validam e encaminham ao Fórum Estadual Permanente
de Apoio à Formação Docente. O Fórum elabora o Plano Estratégico de
Formação docente e o encaminha ao Comitê Gestor da Rede Nacional
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de Formação/ MEC, responsável pela sua aprovação e apoio financeiro.

Programa BPC na Escola - Acompanhamento e


Monitoramento do Acesso e Permanência na Escola
dos Beneficiários do Benefício da Prestação
Continuada da Assistência Social

O Benefício da Prestação Continuada-BPC-foi instituído pela


Constituição Federal de 1988 e regulamentado pela Lei nº 8.742 de 7
de dezembro de 1993, Lei Orgânica da Assistência Social LOAS.
Conforme disposto no art.1º, §3º do anexo do decreto nº6.214, de 26
de setembro de 2007, para garantir a atenção aos beneficiários no
BPC, faz-se necessário que os gestores da assistência social no âmbito
Nacional, estadual, municipal e do distrito federal mantenham ação
integrada com as demais políticas setoriais, princi palmente nas áreas
da saúde, educação, habitação e segurança alimentar.

No sentido de garantir o acesso das crianças e adolescentes com


deficiência à educação, foi instituído o programa BPC na escola. Tal
iniciativa volta as atenções para o público benefi ciário do BPC com
deficiência de zero a dezoito anos, por meio de ações articuladas entre
o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), o Ministério da
Educação (MEC), o Ministério da Saúde (MS) e o Ministério dos Direitos
Humanos (MDH). Para além do acesso, são estabelecidos
compromissos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Munícipios com vistas assegurar a matrícula e a permanência na escola
daqueles beneficiários, e ainda, o acesso a outras políticas públicas,
conforme as necessidades identificadas.

Dentre as ações intersetoriais implementadas pelo Programa BPC na


Escola, destacam-se:

O pareamento anual entre os dados do Educacenso (INEP/MEC) e do


cadastro Administrativo do BPC (INSS/DATAPREV/MDS) e a;
Identificação das barreiras que impedem o acesso das pessoas com
deficiência, beneficiárias do BPC, à escola.

Programa Incluir – Acessibilidade à Educação


Superior

Objetivo: Promover a inclusão de estudantes com deficiência, na


educação superior, garantindo condições de acessibilidade nas
Instituições Federais de Educação Superior.

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Ações:

 Adequação arquitetônica para acessibilidade nos diversos


ambientes das IFES – rampa, barra de apoio, corrimão, piso e
sinalização tátil, sinalizadores, alargamento de portas e vias,
instalação de elevadores, dentre outras;
 Aquisição de recursos de tecnologia assistiva para promoção de
acessibilidade pedagógica, nas comunicações e informações, aos
estudantes com deficiência e demais membros da comunidade
universitária - computador com interface de acessibilidade,
impressora Braille, linha Braille, lupa eletrônica, teclado com
colméia, acionadores acessíveis, dentre outros;
 Aquisição e desenvolvimento de material didático e pedagógico
acessíveis
 Aquisição e adequação de mobiliários para acessibilidade.

Como acessar: As IFES elaboram e executam projetos apoiados pelo


MEC por meio da SESU e SECADI.

Projeto Livro Acessível

Objetivo: Promover a acessibilidade, no âmbito do Programa Nacional


Livro Didático – PNLD e Programa Nacional da Biblioteca Escolar -
PNBE, assegurando aos estudantes com deficiência visual matriculados
em escolas públicas da educação básica, livros em formatos acessíveis.
O programa é implementado por meio de parceria entre SECADI,
FNDE, IBC e Secretarias de Educação, às quais se vinculam os CAP -
Centro de Apoio Pedagógico a Pessoas com Deficiência Visual e os
NAPPB – Núcleo Pedagógico de Produção Braille.

Ações:

 Desenvolvimento de Tecnologia Assistiva de leitores digitais


acessíveis para o Programa Nacional do Livro Didático - PNLD.
Atualmente o Sistema utilizado é o formato Mecdaisy, que
possibilita acessar o texto por meio de áudio, caracter ampliado
e diversas funcionalidades de navegação pela estrutura do livro;
 Realização de seminários de formação dos profissionais
envolvidos na produção de material didático acessível em
formato digital e em braille;
 Disponibilização da Plataforma Acervo Digital Acessível – ADA,
ambiente virtual destinado a postagem de materiais voltados à
produção de materiais em braille pelos CAP e NAPPB;
 Como acessar: As Secretarias de Educação às quais se vinculam
os centros públicos de produção de material didático acessível,
apresentam por meio do PAR, plano de trabalho, a fim de obter
apoio financeiro do MEC, ao custeio da produção.
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Como adquirir o livro em formato acessível para o aluno com


Deficiência visual pelo PNLD?
O aluno deve estar cadastrado no censo escolar (INEP) além disso, é
importante que o professor marque no Guia do Livro Didático o tipo de
acessibilidade requerida pelo aluno com Deficiência Visual no título do
livro escolhido.

Centros de Formação e Recursos – CAP/NAPPB, CAS


e NAAH/S

Objetivos:
 CAP (centro de Apoio para Atendimento ás Pessoas com
Deficiência Visual) /NAPPB: Apoiar a formação continuada de
professores para o atendimento educacional especializado e a
produção de material didático acessível aos estudantes com
deficiência visual.
 CAS (Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e de
Atendimento ás Pessoas com Surdez): Promover a educação
bilíngue, por meio da formação continuada de profissionais para
oferta do AEE a estudantes surdos e com deficiência auditiva e
da produção de materiais didáticos acessíveis.
 NAAH/S (Núcleos de Atividades de Altas Habilidades/
Superdotação): Apoiar a formação continuada de professores
para atuar no atendimento educacional especializado a
estudantes com altas habilidades/super dotação.

Ações:

 Formação presencial aos professores das salas de recursos


multifuncionais;
 Apoio ao desenvolvimento de atividades de enriquecimento
curricular, junto às escolas com matrícula de estudante com
altas habilidades/superdotação;
 Oferta de curso para o ensino do Sistema Braille;
 Oferta de curso de Língua Brasileira de Sinais;
 Produção de material didático em formatos acessíveis: Braille,
Mecdaisy, LIBRAS/Língua Portuguesa; materiais didáticos táteis,
dentre outros;

Como acessar: Contato com as Secretarias de Educação, às quais se


vinculam os CAP, NAPPB, CAS e NAAH/S.

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Comissão Brasileira do Braille – CBB

O que é
A Comissão Brasileira do Braille – CBB, instituída pela portaria
GM/MEC, nº 319/1.999, alterada pela Portaria GM/MEC, n°
1.200/2008, visa o desenvolvimento de uma política de diretrizes e
normas para o uso, o ensino, a produção e a difusão do Sistema Braille
em todas as modalidades de aplicação, compreendendo especialmente
a Língua Portuguesa, a Matemática e outras Ciências, a Música e a
Informática, considerando a permanente evolução técnico-científica
que passa a exigir sistemática avaliação, alteração e modificação dos
códigos e simbologia Braille, adotados nos Países de língua portuguesa
e espanhola.

Objetivos
I - Propor diretrizes e normas para o uso, o ensino, a produção e a
difusão do Sistema Braille em todas as modalidades de aplicação;
II - Acompanhar e avaliar a aplicação de normas, acordos
internacionais, convenções e quaisquer atos normativos referentes ao
Sistema Braille;
III - Prestar assistência técnica às Secretarias Estaduais, Municipais e
distrital de Educação, relativamente ao uso do Sistema Braille;
IV - Avaliar permanentemente a Simbologia Braille adotada no País,
atentando para a necessidade de atualização, face à evolução técnica e
científica, procurando compatibilizar esta simbologia, sempre que for
possível com as adotadas nos Países de língua portuguesa e
espanhola;
V - Manter intercâmbio permanente com comissões de Braille de
outros Países de acordo com as recomendações de unificação do
Sistema Braille em nível internacional;
VI - Recomendar, com base em pesquisas, estudos, tratados e
convenções, procedimentos que envolvam conteúdos, metodologia e
estratégias a serem adotados em cursos para o ensino do Sistema
Braille, no nível de extensão, aperfeiçoamento ou especialização;
VII - Propor critérios e fixar estratégias para implantação de novas
Simbologias Braille que alterem ou substituam os códigos em uso no
Brasil, prevendo a realização de avaliações sistemáticas com vistas a
modificações de procedimentos sempre que necessário;
VIII - Elaborar catálogos, manuais, tabelas e outras publicações que
facilitem o processo de ensino e uso do Sistema Braille em todo o
território nacional.

Composição da CBB
Ivana de Siqueira – titular da SECADI/MEC - Presidente da CBB
Patrícia Neves Raposo - Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização, Diversidade e Inclusão – SECADI

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Maria da Glória de Souza Almeida - Instituto Benjamin Constant (IBC)
Alceu Kuhn - Organização Nacional dos Cegos do Brasil (ONCB)
Membros das cinco regiões do país, indicado dentre os Centros de
Apoio Pedagógico à Pessoa Cega (CAP) e Núcleos de Apoio à Produção
Braille (NAPPB)
I - Maria Dinalva Tavares Carneiro (Tocantins) - CAP da Região Norte
do Brasil
II- Maria do Socorro Belarmino de Souza (Paraíba) - CAP da Região
Nordeste do Brasil
III - Edmundo Ribeiro do Nascimento Junior (Mato Grosso do Sul) -
CAP da Região Centro-Oeste do Brasil
IV - Tânia Regina Martins Rezende (São Paulo) - CAP da Região
Sudeste do Brasil
V - Marcelo Lofi (Santa Catarina) - CAP da Região Sul do Brasil

Programa Brasil Carinhoso


Fonte:fnde.gov.br
O que é?
O Programa Brasil Carinhoso consiste na transferência automática de
recursos financeiros para custear despesas com manutenção e
desenvolvimento da educação infantil, contribuir com as ações de
cuidado integral, segurança alimentar e nutricional, além de garantir o
acesso e a permanência da criança na educação infantil.

A quem se destina?
Os recursos são destinados aos alunos de zero a 48 meses,
matriculados em creches públicas ou conveniadas com o poder público,
cujas famílias sejam beneficiárias do Programa Bolsa Família.
O apoio financeiro é devido aos municípios (e ao Distrito Federal) que
informaram no censo escolar do ano anterior a quantidade de
matrículas de crianças de zero a 48 meses, nas características acima
mencionadas.

Como acessar?
O programa consiste na transferência automática de recursos
financeiros, sem necessidade de convênio ou outro instrumento
congênere. As transferências aos municípios e ao Distrito Federal são
feitas em duas parcelas. O montante é calculado com base em 50% do
valor anual mínimo por matrícula em creche pública ou conveniada,
em período integral e parcial, definido para o Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação (Fundeb).

Órgãos Gestores / Áreas Gestoras


 Ministério do Desenvolvimento Social – Define a política pública,
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estabelece critérios e diretrizes para o programa;
 INEP/MEC – Consolida os dados do censo escolar utilizados para
calcular o repasse aos entes federados;
 FNDE/MEC – Executa a política pública, transferindo os recursos
aos entes federados no âmbito do programa. Também é
responsável pela análise dos processos de prestação de contas.

Bolsas e Auxílios
Fonte:fnde.gov.br
O que é?
São programas desenvolvidos para o aperfeiçoamento (teórico e
prático) e a atualização profissional de profes sores, gestores e
funcionários das redes públicas de ensino. No âmbito desses
programas, são pagas bolsas de estudo e pesquisa destinadas a
incentivar a participação de formadores, tutores, coordenadores etc.
no desenvolvimento das atividades de formação continuada.

Os programas de formação continuada aos quais o FNDE paga bolsas


são:
 Escola da Terra;
 Escola de Gestores;
 E-tec Brasil;
 Formação pela Escola;
 Formação de Tutores;
 Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC);
 Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio;
 Rede Nacional de Formação de Profissionais da Educação
(Renafor); e
 Saberes Indígenas na Escola.

A quem se destina?
A formação continuada destina-se a profissionais da educação básica
das redes públicas de ensino, enquanto as bolsas são pagas
majoritariamente aos docentes que ministram e coordenam os cursos
de aperfeiçoamento e atualização ou participam da elaboração de
materiais e conteúdos para essa formação. Em alguns deles, porém,
também os cursistas recebem um auxílio para frequentarem as
atividades de formação.

Como acessar?
Para ser bolsista de um programa de formação continuada de
profissionais da educação, o interessado deve atender aos requisitos
do programa e da função à qual deseja se candidatar, ser selecionado
em âmbito local e ter seu cadastro enviado ao sistema de pagamento
de bolsas do FNDE, o Sistema de Gestão de Bolsas (SGB), pelas

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secretarias gestoras nacionais dos programas no Ministério da
Educação.

Órgãos gestores/áreas gestoras


 Gestoras nacionais
 Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação
(SEB/MEC);
 Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e
Inclusão do Ministério da Educação (SECADI/MEC);
 Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério
da Educação (SETEC/MEC); e
 Assessoria de Educação Corporativa (ASSEC/FNDE)
 Gestores locais
 Secretarias de Educação dos estados e do Distrito Federal e
prefeituras municipais;
 Instituições de ensino superior;
 Escolas de aplicação; e
 Institutos federais de educação, ciência e tecnologia.

Caminho da Escola
Fonte:fnde.gov.br
O que é?
O programa Caminho da Escola objetiva renovar, padronizar e ampliar
a frota de veículos escolares das redes municipal, do DF e estadual de
educação básica pública. Voltado a estudantes residentes,
prioritariamente, em áreas rurais e ribeirinhas, o programa oferece
ônibus, lanchas e bicicletas fabricados especialmente para o tráfego
nestas regiões, sempre visando à segurança e à qualidade do
transporte.

A quem se destina?
Estudantes da rede pública de educação básica. Gestores educacionais
são os responsáveis pela aquisição dos veículos.

Como acessar?
Existem três formas para entes federativos adquirirem veículos do
Caminho da Escola: assistência financeira do FNDE no âmbito do Plano
de Ações Articuladas (PAR), conforme disponibilidade orçamentária
consignada na Lei Orçamentária Anual; recursos próprios; e linha de
crédito do BNDES (exceto para bicicletas).
De qualquer forma, devem aderir à ata respectiva no Sistema de
gerenciamento de Adesão a Registro de Preços – Sigarp.

Órgãos Gestores / Áreas Gestoras


 Ministério da Educação (MEC) – Órgão responsável por formular
as políticas públicas e diretrizes do PAR.

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 Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) –
Órgão responsável por realizar a análise financeira do PAR, com
base na legislação vigente e disponibilidade orçamentária, a fim
de verificar as ações passíveis de receber a assistência
financeira.
 Diretoria de Ações Educacionais (DIRAE) – Área do FNDE
responsável, no limite de sua competência, por assegurar a
eficiente gestão dos resultados e o cumprimento do programa.

PAR
Fonte:fnde.gov.br
O que é?
O Plano de Ações Articuladas (PAR) é uma estratégia de assistência
técnica e financeira iniciada pelo Plano de Metas Compromisso Todos
pela Educação, instituído pelo Decreto nº 6.094, de 24 de abril de
2007, fundamentada no Plano de Desenvolvimento da Educação
(PDE), que consiste em oferecer aos entes federados um instrumento
de diagnóstico e planejamento de política educacional, concebido para
estruturar e gerenciar metas definidas de forma estratégica,
contribuindo para a construção de um sistema nacional de ensino.
Trata-se de uma estratégia para o planejamento plurianual das
políticas de educação, em que os entes subnacionais elaboram plano
de trabalho a fim de desenvolver ações que contribuam para a
ampliação da oferta, permanência e melhoria das condições escolares
e, consequentemente, para o aprimoramento do Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de suas redes públicas de
ensino.
Assegurar o acesso dos estudantes às vagas escolares disponibilizadas
nas instituições de ensino, em especial na educação básica, e sua
permanência com sucesso na escola, depende do atendimento a uma
série de elementos estruturais e serviços, dentre os quais se
destacam: materiais didáticos e pedagógicos, formação de
profissionais, equipamentos e infraestrutura escolar. Esses produtos e
serviços se relacionam a vários fatores econômicos e sociais e à forma
de planejamento, gestão, atuação e colaboração entre os entes
subnacionais, proporcionada pela assistência técnica e financeira,
concretizada no âmbito do PAR.
Nesse contexto, o PAR apresenta indicadores definidos a partir do
diagnóstico e planejamento local, consolidados anualmente, para
quatro dimensões:
 gestão educacional;
 formação de professores, dos profissionais de serviço e apoio
escolar;
 práticas pedagógicas e de avaliação, e
 infraestrutura física e recursos pedagógicos.

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Com essas informações, o governo federal prioriza e apoia as ações
educacionais propostas pelos órgãos estaduais e municipais, com
assistência técnica e investimentos vinculados para Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino (MDE). Atualmente, essas transferências
voluntárias e assistência técnica estruturadas no PAR são realizadas
por intermédio do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e
Controle do Ministério da Educação (Simec). A ferramenta correlaciona
as demandas do ente por recursos técnicos, financeiros e pedagógicos
e identifica as medidas mais apropriadas para solução dos problemas
identificados e para execução das ações.
A elaboração do plano é feita em três etapas: diagnóstico da situação
educacional, elaboração do plano de trabalho e análise técnica.
Concluída a etapa do diagnóstico da situação educacional, o ente, po r
meio do Simec, elabora o seu Plano de Ações Articuladas e o apresenta
ao FNDE e ao MEC. O ciclo atual engloba o período de 2016 a 2019.
Cabe ao FNDE apoiar técnica e financeiramente os entes federados a
formular seus respectivos planos, avaliando as necessidades
educacionais de suas redes de ensino, abrangendo de forma sistêmica
as etapas e modalidades da educação básica. Desde seu início em
2007, contemplou diversas ações [...].

A quem se destina?
O PAR foi concebido como uma ferramenta de gestão para o
planejamento da política de educação que os municípios, os estados e
o Distrito Federal elaboram para um período de quatro anos. Pelas
suas características sistêmicas e estratégicas, o PAR favorece as
políticas educacionais e a sua continuidade, inclusive durante as
mudanças de gestão, constituindo-se como importante elemento na
promoção de políticas de Estado na Educação.

Como acessar?
A elaboração do PAR e todo o acompanhamento do seu trâmite são
feitos pelo Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle
do Ministério da Educação (Simec – Módulo PAR), disponível em
http://simec.mec.gov.br. O Simec é um portal operacional e de gestão
do MEC, que trata do orçamento e monitoramento das propostas on-
line do governo federal na área da educação. É através do Simec que
os gestores verificam o andamento dos Planos de Ações Articuladas
em suas cidades ou estados. O sistema se encontra disponível para
acesso por meio de senha, no endereço simec.mec.gov.br.

Órgãos Gestores / Áreas Gestoras


 A formulação e implementação do plano se encontra sob a
responsabilidade dos órgãos gestores integrantes do Comitê
Estratégico do PAR, instituído pela Portaria MEC n° 29, de 12 de
janeiro de 2017, contando com a seguinte representação:
 Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE
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Coordenador do Comitê Estratégico – Leandro José Franco Damy
– Diretor da DIGAP/FNDE;
 Gabinete do Ministro de Estado da Educação;
 Secretaria Executiva do Ministério da Educação – SE-MEC;
 Secretaria de Educação Básica – SEB-MEC;
 Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica – SETEC-MEC;
 Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e
Inclusão – SECADI-MEC;
 Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino – SASE-
MEC;
 Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionai s Anísio
Teixeira – Inep;
 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior –
Capes;
 Conselho Nacional de Secretários de Estado da Educação –
Consed; e
 União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação – Undime.

PDDE
Fonte:fnde.gov.br

Criado em 1995, o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) tem por


finalidade prestar assistência financeira para as escolas, em caráter
suplementar, a fim de contribuir para manutenção e melhoria da
infraestrutura física e pedagógica, com consequente elevação do
desempenho escolar. Também visa fortalecer a participação social e a
autogestão escolar.
Conforme Resolução nº 6, de 27 de fevereiro de 2018, os repasses dos
recursos dar-se-ão em duas parcelas anuais, devendo o pagamento da
primeira parcela ser efetivado até 30 de abril e o da segunda parcela
até 30 de setembro de cada exercício às EEx, UEx e EM que
cumprirem as exigências de atualização cadastral até a data de
efetivação dos pagamentos.
O programa engloba várias ações que possuem finalidades e públicos -
alvo específicos, embora a transferência e gestão dos recursos sigam
os mesmos moldes operacionais do PDDE.

A quem se destina?
O PDDE destina-se às escolas públicas da educação básica das redes
estaduais, municipais e do Distrito Federal, às escolas privadas de
educação especial mantidas por entidades sem fins lucrativos,
registradas no Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) como
beneficentes de assistência social, ou outras similares de atendimento
direto e gratuito ao público e aos polos presenciais do sistema
Universidade Aberta do Brasil (UAB) que ofertem programas de
formação inicial ou continuada a profissionais da educação básica..

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Como acessar?
As escolas e os alunos da rede pública e privada de educação especial
precisam estar inscritos no Censo Escolar do ano anterior e a lista de
alunos dos polos da UAB deve ser informada ao FNDE pela
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior
(Capes). As escolas públicas com mais de 50 alunos matriculados
devem criar suas UEx e a aderir ao programa por meio do Sistema
PDDEweb até o último dia útil de outubro.
Já as entidades mantenedoras (EM) devem encaminhar ao FNDE, para
a Coordenação de Habilitação e Empenho de Projetos Educacionais
(COHEP), até o último dia útil de outubro, os seguintes documentos:
 Cadastro do órgão /entidade e do dirigente;
 Certidão conjunta positiva de débitos com efeito de negativa
relativos a tributos federais e à Dívida Ativa da União;
 Certificado de regularidade de situação - CRS, referente ao
FGTS;
 Cláusula do estatuto da entidade com previsão de atendimento
permanente, direto e gratuito aos portadores de necessidades
especiais, conforme autorização do Art. 22 da Lei 11.947, de 16
de junho de 2009;
 Cópia da ata de eleição e posse da diretoria da entidade;
 Cópia do CPF e da carteira de identidade do dirigente da
entidade;
 Cópia do estatuto da entidade;
 Declaração de funcionamento emitida por três autoridades locais
com fé pública;
 Extrato do cadastro informativo dos créditos não quitados de
órgãos e entidades federais - CADIN; e
 Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica -
CNPJ.
As UEx, EEx e EM precisam, ainda, estar adimplentes com a prestação
de contas de exercícios anteriores. Atendidos os requisitos acima, a
assistência financeira ao público-alvo do programa é concedida sem a
necessidade de celebração de convênio, acordo, contrato, ajuste ou
instrumento congênere.

Órgãos Gestores / Áreas Gestoras


O regime de parceria para a descentralização de recursos às escolas
envolve tanto as secretarias do MEC na implementação de suas
atividades e projetos, quanto os governos estaduais, distrital e
municipais e, ainda, as entidades mantenedoras das escolas de
educação especial.
Assim se destacam:
 a Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) – unidade gestora
das ações agregadas Novo Mais Educação, Atleta na Escola,
Ensino Médio Inovador, Mais Cultura nas Escolas e Plano de
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Desenvolvimento da Escola (PDE Escola);
 a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade
e Inclusão (Secadi/MEC) – unidade gestora das ações agregadas
Água na Escola, Escola Sustentável, Escola do Campo e Escola
Acessível;
 a Capes – unidade gestora dos polos presenciais da UAB;
 as secretarias estaduais e distrital de educação e as prefeituras
municípios (EEx) –entidades que executam os recursos do PDDE
destinados às escolas com até 50 alunos matriculados.

PNATE
Fonte:fnde.gov.br
O que é?
O Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE)
consiste na transferência automática de recursos financeiros para
custear despesas com manutenção, seguros, licenciamento, impostos
e taxas, pneus, câmaras, serviços de mecânica em freio, suspensão,
câmbio, motor, elétrica e funilaria, recuperação de assentos,
combustível e lubrificantes do veículo ou, no que couber, da
embarcação utilizada para o transporte de alunos da educação básica
pública residentes em área rural. Serve, também, para o pagamento
de serviços contratados junto a terceiros para o transporte escolar.

A quem se destina?
Os recursos são destinados aos alunos da educação básica pública
residentes em áreas rurais que utilizam transporte escolar. Os valores
transferidos diretamente aos estados, ao Distrito Federal e aos
municípios são feitos em dez parcelas anuais, de fevereiro a
novembro. O cálculo do montante de recursos financeiros destinados
anualmente aos entes federados é baseado no censo escolar do ano
anterior X per capita definido e disponibilizado na página do FNDE para
consulta.
Os estados podem autorizar o FNDE a efetuar o repasse do valor
correspondente aos alunos da rede estadual diretamente aos
respectivos municípios. Para isso, é necessário formalizar a
autorização por meio de ofício ao órgão. Caso não o façam, terão de
executar diretamente os recursos recebidos, ficando impedidos de
fazer transferências futuras aos entes municipais.

Como acessar?
O programa consiste na transferência automática de recursos
financeiros, sem necessidade de convênio ou outro instrumento
congênere.

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Órgãos Gestores / Áreas Gestoras
 Ministério da Educação – Define a política pública, estabelece
critérios e diretrizes para o programa;

 INEP/MEC – Consolida os dados do censo escolar utilizados para


calcular o repasse aos entes federados;

 FNDE/MEC – Executa a política pública, transferindo os recursos


aos entes federados no âmbito do programa, avaliando e
monitorando a execução do PNATE nos estados, Distrito Federal
e municípios. Também é responsável pela análise dos processos
de prestação de contas;

 Conselhos do FUNDEB – Responsável por fiscalizar o transporte


escolar nos respectivos entes federados, também analisa em
primeira instância as prestações de contas elaboradas pelos
estados, Distrito Federal e municípios.

Programas do Livro
Fonte:fnde.gov.br

O que é?
Os Programas do Livro compreendem as ações de dois programas: o
Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e o Programa Nacional
Biblioteca da Escola (PNBE), por meio dos quais o governo federal
provê as escolas de educação básica pública com obras didáticas,
pedagógicas e literárias, bem como com outros materiais de apoio à
prática educativa, de forma sistemática, regular e gratuita.

A quem se destina?
As ações dos programas de material didático destinam-se aos alunos e
professores das escolas de educação básica pública, incluindo
estudantes de educação de jovens e adultos.

Como acessar?
Todas as escolas cadastradas no censo escolar são beneficiadas com o
PNBE. Para participar do PNLD, os dirigentes das redes de ensino
municipal, estadual, distrital e das escolas federais encaminham termo
de adesão manifestando seu interesse em receber os materiais do
programa e comprometendo-se a executar as ações do programa
conforme a legislação.

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Secretaria de Educação Básica – SEB/MEC;
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e
Inclusão – SECADI/MEC;
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Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE.

ProInfo
Fonte:fnde.gov.br
O que é?
O Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo) foi criado
pelo Ministério da Educação, em 1997, para promover o uso da
tecnologia como ferramenta de enriquecimento pedagógico no ensino
público fundamental e médio. A partir de 12 de dezembro de 2007,
mediante a criação do Decreto n° 6.300, foi reestruturado e passou a
ter o objetivo de promover o uso pedagógico das tecnologias de
informação e comunicação nas redes públicas de educação básica.

A quem se destina?
Estudantes e professores da rede pública de ensino.

Como acessar?
Para adquirir equipamentos do ProInfo, estados e municípios incluem o
pedido de aquisição na adesão ao Plano de Ações Articuladas (PAR).
Após a adesão e com a aprovação do PAR, o FNDE repassa recursos
para os entes.
Para realizar a adesão a qualquer Ata de Registro de Preços do FNDE,
é necessário que o estado/município interessado realize um cadastro
no Sistema Geral de Ata de Registro de Preços - SIGARP. São os
próprios entes beneficiados que realizam a aquisição do equipamento
diretamente com as empresas vencedoras do pregão.

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 Ministério da Educação – MEC
 Secretaria de Educação Básica – SEB/MEC
 Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e
Inclusão – SECADI/MEC
 Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE
Diretoria de Tecnologia – DIRTE/FNDE
 Coordenação de Tecnologias Educacionais – CGTEC/DIRTE/FNDE

Sucesso!

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Muito foco:

procure revisar o conteúdo;

tranquilize sua mente e confie em você.

Sua tranquilidade e confiança influenciarão demais em um


bom resultado na prova.

Estamos torcendo, porque acreditamos em


você!

BOA PROVA!

Para ter sucesso, é preciso primeiro acreditar


que podemos.
Nikos Kazantzakis

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