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A lei n°9.394 argumenta que para o processo formativo humano a educação infantil
de oito anos seja oferecida por instituições escolares mediante todos os exercícios
regidos pela lei. Na lei n°11274 abrange algumas mudanças como a duração mínima
para 9 anos no ensino fundamental, para tal, deve-se contemplar o Poder Público como
o dever de oferecer e garantir a permanência na escola de alunos dessa faixa etária. Os
reflexos dessa alteração tem a incumbência constitucional de atender ao ensino funda-
mental disponibilizando novos espaços físicos e recursos humanos.
Dessa forma, em uma primeira interpretação, pode-se dizer que a intenção do
legislador, ao redigir tal dispositivo, foi a de assegurar ao Poder Público um prazo para
implementação da obrigatoriedade da matrícula aos seis anos, bem como para
ampliação do período de duração do ensino fundamental. A garantia de um prazo para
essas exigências é uma questão mais do que razoável, uma vez que a implementação da
matrícula aos seis anos e a ampliação do tempo de duração do ensino fundamental
exigem do Poder Público atividades específicas e a realização de despesas que não
podem acontecer repentinamente, e sem o devido respaldo legal e uma programação
orçamentária e financeira.
Pela Lei nº 11.274/06, os art. 29, 30,32 e 87 da Lei n°9394 receberam nova redação,
que determinou a obrigatoriedade do ensino fundamental com duração de9(nove) anos,
devendo seu início dar-se aos 6(seis) anos de idade. Ao determinar que a duração do
ensino passe para nove anos iniciando-se, obrigatoriamente, aos seis anos de idade, o
dispositivo passou a vincular esses dois aspectos. Assim, os sistemas de ensino devem
ampliar a duração do Ensino Fundamental para 9 (nove) anos, administrando a
convivência dos planos curriculares de Ensino Fundamental de 8 (oito) anos.
Em assim sendo, e tendo em vista que a educação infantil abrange as creches e pré-
escolas, não há como aceitar as alterações sugeridas aos arts. 29 e 30 da Lei nº 9.394, de
1996, constantes do art. 1º e 2º do projeto de lei, que destoam do dispositivo constitu-
cional acima mencionado.
A segunda Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), nº 9394/96,
já permitia a entrada de crianças de seis anos nesse nível de ensino, de acordo com o
Art. 87, § 3º, inciso I: Em 6 de fevereiro de 2006, a Lei Federal nº 11.274, estabeleceu
o Ensino Fundamental de nove anos de duração com a inclusão das crianças de seis
anos de idade, alterando os artigos 32 e 87 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional.
2° atividade
Os gráficos acima mostram a proporção da população que tem acesso a computador em função da
região de origem e da cor. (fonte: Mapa da exclusão digital / FGV) (fonte: Fundação Getúlio Vargas)
3-Gestão democrática na escola
Marcos era aluno da escola Adolfo Rodrigues que ficava bem no interior,
esforçado e muito inteligente, sempre tirava boas notas, mas como toda
criança também aprontava de vez em quando, a preguiça o pegava, estudava
a fim de agradar seus pais que faziam todo o possível para mantê-lo na
escola pública onde cursava a 4° série. Seu pai sempre o despertava para o
desjejum, este quase sempre praguejava.
_ Ah pai, deixa eu faltar hoje, só hoje, depois eu dou um jeito.
_ Nem pense nisso, anda logo moleque senão vou pegar a correia.
_ Tá bom pai, ele dizia ,...mais um dia chato, professores chatos, mesmos
colegas, cadeiras, tarefas escolares, ...pensava ele. Queria me livrar disso!
_ Faça seus trabalhos filho! Ou vou pedir sua professora que dobre suas
lições. Já escovou seus dentes?
_ Já!...respondia com receio.
_ Vamos rezar então para você sair.
E lá ia o Marcos com a mesma rotina indo pegar o ônibus para a escola
todos os dias. Chegando à escola percebeu algo diferente, naquele dia os
outros alunos estavam andando de um lado para outro com muita pressa.
Será que é outro projeto? Retrucou. Era o ensaio para o grande desfile.
Procurou seus amigos com quem sempre conversava, encontrou o Paulo.
_ Você vai mesmo ensaiar? Não pensei que gostasse de desfiles.
_ Vou sim, vale pontos no trimestre, a professora disse que quem não se
apresentar vai fazer um trabalho de vinte páginas.
_ Quer saber, vou fazer outra coisa...
_ O que? Ficou maluco? Eles precisam fazer o desfile conosco, afinal o
prefeito vai estar lá.
_ Tive uma ideia, respondeu Marcos empolgado.
_ Então diga logo! A diretora vai perceber, vê ela logo ali?
_ Espera, vou chamar a Bárbara porque ela tem coragem.
_ Coragem? Não me diga que vai aprontar e ser castigado como daquela vez
que jogou água na professora e ...
Mal Paulo acabava de falar, Marcos corria pelos corredores da escola
para encontrar a amiguinha, perguntava a todos por ela, mas ninguém sabia,
foi olhar na rua onde acontecia o desfile. E lá estava ela. Foi correndo
chamá-la e quase soltando o pulmão pela boca ele diz que precisa de uma
coisa que só ela poderia ajudar. Marcos era conhecido por suas travessuras e
por suas ideias malucas que deixavam qualquer um abismado. Barbara por
gostar de desafios. Trouxe a colega para perto de Paulo para contar seu
esquema. Após cochicharem entre si, Paulo curioso fala:
_ Será que agora posso saber o que tramam, que coisa é essa que você quer
fazer Marcos?
_ Vou contar e vocês vão comigo.
_ Ah não! Por que eu? Não é que eu tenha medo, sabe...
_ Vamos logo! Ninguém pode saber. Tem uma coisa bem estranha na sala
da diretora; uma porta grande no chão, vamos lá ver o que tem lá dentro?
_ Está bem, disse Bárbara.
O três pirralhos iam bem silenciosamente para não levantar suspeitas e
logo pegaram a chave da diretora, abriram aquela porta enorme na qual
ninguém podia mexer. Havia ali muitos objetos velhos que não foram
aproveitados em sala de aula como: cartolinas velhas e rasgadas pelo tempo,
caixas de papelão, materiais de pintura velhos e empoeirados, etc.. enquanto
olhavam com atenção para aquelas coisas algo chamou a atenção dentro de
uma das caixas. Marcos apanhou rápido e disse:
_ Vejam só o que eu achei...acho que não se dão
conta ainda.
_ O que é? Perguntou Paulo... Bárbara olhava de longe.
Encontraram uma pasta velha com data de 1990 cheia de currículos já com
páginas amareladas e muita poeira.
_ Vejam só! se estes currículos não servem mais porque estão aqui?
_ Não sei, talvez aproveitem.
_ Não seja estúpido Paulo, todo ano a SEDU manda fazer currículos novos
para todas as escolas. Vejam o currículo de hoje, ficamos estudando essa
matemática em tantas aulas, isso não entra na minha cabeça, coisas que nem
vou precisar, bem acho que o ensino deveria ser todo diferente, com
assuntos mais úteis para o nosso dia a dia.
_ Concordo, acho que a sensação que tenho é de que a escola está cada dia
mais desconectada com o mundo real por causa da internet. Os currículos
deveriam ser diferentes para quem mora no interior.
Bárbara se aproximou enquanto olhava todo aquele material de pintura
velho e comentou:
_ A aula de artes deveria ser pegar um quadro, papel e toda essa tinta e
desenhar, e não ficar decorando nomes de pintores. Que tédio!
_ É sim, e o que dizer de ciências? O livro é tão difícil que me deixa
desanimado de tanto ler. Será que eles não pensam que nós moramos no
interior?
_ Vamos levar e perguntar a diretora, é o mais lógico a fazer.
Marcos hesitou um pouco mas concordou, a rebeldia pura e simples deu
lugar à preocupação de aprender algo que seja relevante em um mundo cada
vez mais competitivo. Mais tarde perguntaram a diretora e ela então lhes
explicou era apenas falta de organização e que os currículos velhos estavam
arquivados por ordem da SEDU e os currículos permanecerão como estão.
_ Escutem, por que não foram para o ensaio do desfile? Indagou a Sra
diretora.
_ Bem nós... é... sentimos muito.
_ Vão ficar de castigo por isso, sem recreio a semana toda, é mesmo vocês três.
Bárbara e Paulo ficaram com muita raiva de Marcos que mais uma vez os
metera em encrenca.
Introdução
Justificativa
Revisão de literatura
Objetivos específicos
Metodologia
1- Cronograma
Introdução
Justificativa
Revisão de literatura
Objetivos gerais
Objetivos específicos
Metodologia
Educação de Crianças e jovens
O que é aprender?
A química da auto-estima
Problemas de atenção, memória e cognição.
Referências
O que é aprender?
A química da autoestima
Referências
Introdução
Metodologia
Plano de trabalho
Michel Foucault
Jürgen Habermas
Habermas, como vemos, tem uma concepção dialógica, social da racionalidade. Esta
não se efetiva apenas no contato do sujeito com o mundo, mas fundamentalmente, na
interação entre sujeitos, através do processo de comunicação. Numa ótica habermasiana,
a escola é compreendida como também estando sujeita às coações do sistema, através
dos subsistemas dinheiro e poder. Desse processo decorre uma crise escolar: as ações
pedagógicas passam a ser coordenadas pela racionalidade instrumental, abafando o agir
comunicativo. Nesse contexto, as relações pedagógicas formam sujeitos para alimentar
aqueles subsistemas através da exaltação dos meios, segundo a qual todo agir deve ser
um agir utilitarista.
.Gilles Deleuze
(...) [não se contentando] em limpar, raspar os ossos" (Deleuze e Guattari, 1992, p. 109).
Como disse: Participando da docência em seu processo, o professor nunca está sozinho,
visto que suas fontes, suas experiências, suas negações, constituem em seu conjunto
parte da sua prática. Na interação Deleuze/aluno, o docente pratica a aula magistral e o
bom aluno questiona depois, na semana seguinte, após refletir, ponderar, pesquisar para
melhor entender. A aula nesta dinâmica ganha um tom musical, que requer uma
completa audição sem interrupção para ser apreendida sem perda do seu ato, que
exprime a sua discursividade.
Félix Guatari
Félix Guattari era profundamente otimista relativamente à vida associativa. Para ele,
as associações têm que ter um papel de reinvenção da vida social e não
funcionarem só como corrente de transmissão do Estado. A elas cabe transmitir
um processo de desejo, de criatividade, implicando-se nas iniciativas sociais sobre
o terreno, e experimentar formas de cooperação como vetores de duplo
enriquecimento. Para Guattari, a reapropriação dos saberes passa pela
utilização das novas tecnologias da inteligência, portadoras de transversalidade.Gua-
ttari juntamente com Deleuze, escreveu mais de 40 livros, sobre os mais
variados e amplos aspetos da realidade (natural, social, subjetiva etecnológica), aborda
dos desde um ponto de vista simultaneamente
transdisciplinário, ontológico, ético e estético, assim como com uma intensa
vocação inventiva e transformadora. A sua proposta principal denomina-se
esquizoanálise ou pragmática universal.
Ao registrar três ecologias - a do meio ambiente, a das relações sociais e a
da subjetividade humana -, Guattari manifesta sua indignação perante um
mundo que se deteriora lentamente.
A necessidade que a Educação Ambiental tem no sentido de recorrer a teorias e a
conceitos é o elo fundamental que a vincula à Filosofia, atividade teórica e conceptual
por excelência. Desse modo, cabe à Educação Ambiental ouvir o que a Filosofia tem a
dizer sobre questões acerca do ser humano, da natureza e das relações entre um e outra,
a fim de que possa pensar que caminhos deve tomar no sentido de cumprir a sua função.
Desse modo, será feita uma abordagem sobre o que a Filosofia tem feito e que possa ser
útil à Educação Ambiental; para isso, recorrer-se-á aos filósofos Platão (428/7-348/7
a.C) e Félix Guattari (1930-1992).
4.1
Entendo que o currículo como espaço-tempo de fronteira expressa pelo pós-
colonialismo a resistência a todas as formas de globalismo, os questionamentos para o
eurocentrismo ampliado presente em diversas manifestações contemporâneas. o
currículo é um espaço-tempo em que sujeitos diferentes interagem, tendo por referência
seus diversos pertencimentos, e que essa interação
é um processo cultural que ocorre num lugar-tempo.
A noção de fronteira é utilizada para designar um espaço-tempo em que sujeitos, eles
mesmos híbridos em seus pertencimentos culturais, interagem produzindo novos
híbridos que não podem ser entendidos como um simples somatório de culturas de
pertencimentos. A educação apresenta-se e autoriza-se como história, como espa-
ço-tempo da repetição. Essa temporalidade continuista convive, no entanto, com uma
outra temporalidade. A temporalidade continuista, entendo assim como todo um
conjunto de saberes culturais legitimados, uma cultura eleita que é função do projeto
educacional transmitir.
Proponho-me agora, o pensamento da cultura como lugar de emancipação. Isso
significa tentar descrever o currículo como cultura, não uma cultura como
repertório partilhado de significados, mas como lugar de enunciação. O colonialismo
não é uma dominação política, política e econômica, mas fundamentalmente como um
processo cultural, como uma tentativa de espraiar pelo mundo
uma única forma legítima de criação de significados. Trata-se da perspectiva da cultura
pensado como híbrido o que nos exige uma outra compreensão da noção de hegemonia
e agência. No espaço híbrido de negociação, não existem em uma forma pura
referentes políticos que nos acostumamos a usar, como classe, raça e gênero.
Uma relevante questão vem sendo levantada por educadores: a urgente necessidade
da inserção de valores humanos na educação. O que significa isso? Para eles, significa
uma tentativa de agir diante de quadros cada vez mais assustadores de violência, de
banalização da vida, de postura antiéticas, de corrupção, de desrespeito pelo próximo e
de uma sequencia de degradações que se tornam públicas nas notícias diárias. Significa
também exercer o verdadeiro sentido da educação, que é formar pessoas. Os valores
humanos são fundamentos morais e espirituais da consciência humana. Todo ser
humano pode e deve tomar conhecimento da importância da vivência desses valores
para alcançar a arte de viver em paz consigo mesmo, com as pessoas e com o mundo
que o rodeia. Uma das causas de tantos conflitos que afligem a humanidade está na
negação dos valores como suporte para o desenvolvimento integral do indivíduo e da
sociedade.
Afinal, os seres humanos estão caminhando dentro de um processo ideológico de
inversão de valores que destacam a importância do materialismo, do individualismo e
do desalento. As dificuldades do sistema educacional chegaram a um nível em que a
juventude, incluindo meninos e meninas, não cultiva, nos seus atos, o companheirismo,
a solidariedade, o respeito pelo outro. A ética vivida pelos jovens é a da competição, do
individualismo, da falta de amizade, maneiras, às vezes, muito prejudiciais para o
desenvolvimento de sua personalidade. Isso será assim enquanto o sistema educacional
ficar totalmente confinado aos assuntos teóricos e embasado, apenas, nos métodos
científicos.
O mercado de trabalho exige, nos dias de hoje, iniciativa, argumentação, ética,
parceria, razão pela qual tem-se que ir além das expectativas. Os alunos estarão,
profissionalmente, atuando num amanhã muito breve. Qualquer um pode ser um
profissional. Porém, o grande desafio da humanidade consiste em tornar-se um cidadão
competente, afetivo, compreensivo, tolerante, flexível, versátil e criativo.
A verdadeira meta da educação é colocar o estudante na senda da autoconfiança,
auto-satisfação, auto-realização e acabar com a ilusão de que a felicidade consiste na
acumulação de dinheiro, conhecimento, bens materiais ou fama. A felicidade é uma
atitude mental que pode ser cultivada, não sendo afetada pela boa ou má sorte.
O professor é a base para todo esse processo de mudança porque passa a ser, através
da força unificadora que é o amor, o mediador de valores. Ao trabalhar generosamente,
o coração floresce e o cultivo do amor enobrece seus atos. Os princípios espirituais em
comunhão com a fé no ser humano e no divino fortalece o docente, que não necessita de
aprovação nem de recompensas porque se sente realizado e com sensação de missão
cumprida. Trabalhar dessa forma confere a renovação de energias, otimismo, alegria e,
principalmente, um sentido mais amplo para a vida. Não se pode negar que as
dificuldades e desafios transformam o ser humano em indivíduos melhores, com outro
olhar para as situações, e mostram horizontes inéditos, além de ensinar a aprender com
os próprios erros e permitir o afloramento de novas qualidades.
Trabalhar valores é algo que não é visível e imediato. Os valores se constroem no
convívio com o outro, nas ações do dia-a-dia, e os educadores, necessitam, além de
dedicar a atenção a determinados valores no momento e na hora certa, assumir esse
compromisso com o coração e com a ação.
É de grande relevância que os educadores deste novo milênio devam estar atentos e
encontrem respostas para uma questão fundamental na educação: como se deve criar a
ponte entre teoria e prática, conhecimento e ação, valores e virtudes humanas. A
verdadeira Educação em Valores Humanos significa a prática dos valores humanos na
vida diária, os quais estão presentes no ser humano naturalmente.