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CLARETIANO CENTRO EDUCACIONAL STELLA MARIS

Amanda Maria da Silva Milanez


Calynne Ellen da Silva Jesus
Felipe Cardoso Lopes
Felipe de Oliveira Amorim
Filipe Freire de Holanda
Gabriel Avelino dos Santos
Hiago Matheus Silveira Gomes
Maria Clara Lucchiari Ribeiro
Nícolas Marques Faria
Pedro Henrique Antunes Gonçalves
Rafael Soares de Sousa
Vítor Reis de Almeida Rodrigues
João Rodrigo Gomes Santos
Samuel Santana Ferreira

PAZ, JUSTIÇA E INSTITUIÇÕES EFICAZES

TAGUATINGA-DF
2022
Amanda Maria da Silva Milanez, Calynne Ellen da Silva Jesus, Felipe Cardoso
Lopes, Felipe de
Oliveira Amorim, Filipe Freire de Holanda, Gabriel Avelino dos Santos, Hiago
Matheus Silveira Gomes, Maria Clara Lucchiari Ribeiro, Nícolas Marques Faria,
Pedro Henrique Antunes Gonçalves, Rafael Soares de Sousa, Vítor Reis de Almeida
Rodrigues, João Rodrigo Gomes Santos e Samuel Santana Ferreira

PAZ, JUSTIÇA E INSTITUIÇÕES EFICAZES

Trabalho apresentado ao Claretiano


Centro Educacional Stella Maris, como
requisito para obtenção de nota
interdisciplinar.
Professora responsável: Meliane

Taguatinga-DF
2022
RESUMO
Em 1948 a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi proclamada pela
Organização das Nações Unidas (ONU), procurando formar um padrão comum de
justiça, levando em consideração os direitos individuais e coletivos da população,
justamente por apresentar preocupações tão pertinentes, esse é o documento mais
traduzido do mundo atualmente, o que mostra a importância que a pauta tem em
aspecto global. Desse modo, o estabelecimento da igualdade e reconhecimento da
dignidade de toda a humanidade torna os governos responsáveis por garantir às
suas populações seus direitos e liberdades inalienáveis.
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e
Cultura (Unesco), a cultura de paz respeita todos os indivíduos e soluciona muitos
outros problemas estruturais diretamente relacionados ao desenvolvimento
sustentável. Foi pensando nisso, que foram formados os 17 objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas inseridas em todos os temas
que devem ser alcançadas até 2030 (Agenda de 2030).
Primeiramente, é necessário conhecer o contexto global em que todas essas
determinações são inseridas, já que, para alcançar a paz, o governo dos países
deve enfrentar os problemas que mais importam às pessoas, como a corrupção,
violência e falta de transparência nas instituições (governamentais e privadas).
Serviços básicos e de direitos também devem ser fornecidos, sem discriminação,
como acesso à segurança e justiça, à alimentação e etc.
Na Declaração do Milênio (que estabeleceu oito objetivos a serem cumpridos
até 2015), a liberdade foi apontada como um dos seis valores fundamentais e pode
ser mais bem protegida em um governo participativo e transparente, promovendo
assim, a diminuição dos conflitos internos (paz). Nos últimos anos, o Instituto para a
Economia e Paz (IEP) na Austrália observou que o indicador de paz para todos os
países do mundo, passou de 1,96 para 2,06, indicando que o mundo ficou mais
violento, visto que houve um crescimento no apelo popular pela paz.
No Brasil, o Sistema das Nações Unidas é representado por agências,
fundos e programas com mais de 26 organismos associados a diversas instituições
pelo mundo, abordando diversos temas emergenciais. Levando tudo isso em
consideração, o contexto da paz, justiça e instituições eficazes será avaliado em
quatro principais aspectos:
● O acesso público da informação (Com ênfase em saúde para doenças
negligenciadas no Brasil);
● Transparência na Administração Pública (principalmente municipal);
● Adequação das boas práticas de fabricação gerando instituições
responsáveis e eficazes;
● Justiça: Acesso e Descesso.

Palavras-Chave: Paz, Desenvolvimento Sustentável, Direitos e Contexto


SUMÁRIO

O ACESSO PÚBLICO DA INFORMAÇÃO COM ÊNFASE À SAÚDE

TRANSPARÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO


POPULAR (PRINCIPALMENTE NOS MUNICÍPIOS)

ADEQUAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DAS


INSTITUIÇÕES RESPONSÁVEIS E EFICAZES

JUSTIÇA: ACESSO E DESCESSO


ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA PARA OS POBRES
REPRESENTAÇÃO DOS INTERESSES DIFUSOS
ACESSO À REPRESENTAÇÃO EM JUÍZO, A UMA CONCEPÇÃO MAIS AMPLA DE
ACESSO À JUSTIÇA, E UM NOVO ENFOQUE DE ACESSO À JUSTIÇA

DADOS

REFERÊNCIAS
O ACESSO PÚBLICO DA INFORMAÇÃO COM ÊNFASE À SAÚDE
Com o objetivo de analisar os dados publicizados pelo governo brasileiro para as
doenças negligenciadas, foi realizado um levantamento que compilou dados disponíveis
através de publicações científicas e via internet, em páginas oficiais do governo. Ao analisar
os dados, foi observada ausência de padrão às categorias adotadas pelo sistema,
mostrando a inutilidade do sistema mal administrado. Desse modo, notou-se que a versão
do sistema não disponibiliza em tempo real informações como data de atualização e
inserção dos dados, sendo esta uma grande limitação ao uso destes dados.
Outrossim, cumpre salientar que essas informações são de extrema importância não
apenas para fiscalização do funcionamento da saúde pública, mas no combate intensivo à
doenças que assolam a população local. A Organização Panamericana de Saúde (OPAS),
define o Sistema de Informação em Saúde (SIS) como um conjunto de componentes que
atuam de forma integrada e que têm como finalidade produzir a informação necessária e
oportuna para a implementação de processos decisórios no sistema de serviços de saúde.
Desse modo, o SIS deve ser repensado de forma a integrar-se não somente às
políticas públicas de saúde em consonância com as diretrizes do SUS, mas também ao
sistema original de fonte de dados, possibilitando comparações precisas dos dados, além
de unidades de análise que expressem de forma transparente a situação.
Assim, pode-se inferir que o acesso público à saúde é apenas um exemplo em que a
informação em geral não é bem distribuída, por isso, deve-se aplicar melhorias a todos os
setores, tornando as instituições mais transparentes, como falaremos a seguir.

TRANSPARÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: ESTÍMULO À


PARTICIPAÇÃO POPULAR (PRINCIPALMENTE NOS MUNICÍPIOS)
A participação popular nas agendas do poder público (especialmente municipal) é
muito importante, principalmente na captação de recursos e convênios, assim, a criação de
mecanismos de divulgação de dados e informações que possibilitem o controle social
desejado deve se tornar realidade. Dentre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável,
está a construção de instituições eficazes, o que só é possível, com a maior participação da
população em todos os âmbitos governamentais.
Primeiramente, pode-se estabelecer uma proposta de intervenção, inserindo os
indivíduos através de reuniões e debates técnicos e políticos, ensinando a população sobre
como funciona a máquina pública, uma boa solução a curto prazo e de baixo custo, é o
aprimoramento dos portais municipais para aumentar a inclusão e o controle.
No Brasil, a gestão pública tem ganhado cada dia mais notoriedade, se tornando um
princípio essencial para qualquer administração. Os gestores locais têm grande parte de
seus orçamentos anuais comprometidos com o custo da manutenção dos bens públicos,
dependendo muito das transferências da União e dos Estados. Criando mais ferramentas
eficazes de transparência para essas parcerias, será possível estimular ainda mais a
participação popular no município, deixando a população ciente dos recursos recebidos,
suas aplicações e resultados esperados.
Quando não há meios efetivos de participação social disponíveis à população, não
está estabelecida a democracia participativa na sua forma completa. Por isso, é necessário
o esforço constante para a construção de mecanismos que promovam a inclusão dos
cidadãos dentro da agenda política.
A transparência, sobretudo através da divulgação em meio eletrônico dessas
informações, sem dúvida nenhuma possibilitará maior fiscalização e controle social das
decisões do Governo Municipal, o que ainda é um cenário de desinformação dos munícipes.
Isso traz cobranças descabidas à administração, já que a população de maneira geral não
compreende a burocracia envolvida desde a assinatura de um convênio até a entrega da
obra. Nesse cenário, através da divulgação de dados que tragam informações claras sobre
cada passo de uma decisão até a entrega de um bem ou serviço público, cria-se uma
população atuante e protagonista.
É importante frisar ainda o advento da lei de acesso à informação em 2011,
importante marco do assunto para a administração brasileira. Em seu artigo terceiro, a
garantia do direito à informação consta da seguinte forma:

Art. 3º - Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito


fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com
os princípios básicos da administração pública e com as seguintes diretrizes:
I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;
II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de
solicitações;
III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação;
IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração
pública;
V - desenvolvimento do controle social da administração pública (BRASIL, 2011).
Para atingir o objetivo dessa intervenção serão utilizados basicamente
recursos humanos. Serão envolvidos servidores efetivos e ocupantes de cargos de
provimento em comissão.
ADEQUAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO NO
DESENVOLVIMENTO DAS INSTITUIÇÕES RESPONSÁVEIS E EFICAZES
O desenvolvimento industrial trouxe novos hábitos sociais e a mudança no padrão
de consumo. Assim, observa-se que consumir tornou-se atividade social, quase como uma
necessidade imposta pelo modelo de força de trabalho em que a mulher passou a ter papel
relevante. Com o crescimento do mercado de alimentação, por exemplo, torna-se
imprescindível criar um diferencial competitivo nas empresas por meio da melhoria da
qualidade dos produtos, o que geralmente acarreta em danos (ambientais ou sanitários).
Nesse viés, é importante estabelecer um padrão ético de atuação das empresas,
permitindo uma evolução considerável sem prejudicar o desenvolvimento sustentável ou
outros setores. Assim sendo, o incentivo à práticas como créditos de carbono e o uso de
fontes de energia renováveis devem ser encorajados.

JUSTIÇA: ACESSO E DESCESSO


Quando se fala em “acesso à justiça”, pensa-se logo numa justiça eficaz,
acessível aos que precisam e em condições de dar resposta imediata às demandas,
ou seja, é capaz de atender a uma sociedade em constante mudança. Essa
expressão é de difícil definição, mas serve para determinar se o sistema é
igualmente acessível a todos, assim como, se ele deve produzir resultados que
sejam individualmente e socialmente justos (acesso efetivo).
Existem três principais tópicos a serem considerados:
1. Assistência judiciária para os pobres;
2. Representação dos interesses difusos;
3. Acesso à representação em juízo, a uma concepção mais ampla de acesso à
justiça e um novo enfoque de acesso à justiça.
A mais importante, é a terceira, por compreender uma série de medidas,
desde a reestruturação do próprio poder judiciário, passando pela simplificação do
processo e dos procedimentos, resultando num sistema que não faça do sistema de
justiça um fracasso extremamente burocrático.
1. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA PARA OS POBRES
Busca meios de facilitar o acesso das classes menos favorecidas à justiça,
simplificando toda a burocracia. Países como a Áustria, Inglaterra e Holanda possuem um
sistema no qual a assistência judiciária é estabelecida como um direito para todas as
pessoas que se enquadrem nos termos da lei, em que os advogados particulares são pagos
pelo Estado.
2. REPRESENTAÇÃO DOS INTERESSES DIFUSOS
Preocupação especificamente nos interesses difusos, forçando a reflexão sobre
noções básicas do processo civil e sobre o papel dos tribunais. Assim, cessando a
incapacidade da justiça, sempre citada como muito lenta e ineficaz.

3. ACESSO À REPRESENTAÇÃO EM JUÍZO, A UMA CONCEPÇÃO MAIS


AMPLA DE ACESSO À JUSTIÇA, E UM NOVO ENFOQUE DE ACESSO À
JUSTIÇA
Encoraja a exploração de uma ampla variedade de reformas, incluindo
alterações nas formas de procedimento, mudanças nas estruturas dos tribunais ou a
criação de novos tribunais, o uso de pessoas leigas, como juízes e defensores,
modificações no direito substantivo destinadas a evitar litígios ou facilitar sua
solução, e a utilização de mecanismos privados ou informais de solução dos litígios
(conflito de interesses).
Em suma, podemos definir as três etapas como:
1. Assistência judiciária;
2. Ações coletivas; e
3. Nova estrutura do poder judiciário e os novos procedimentos.
DADOS
REFERÊNCIAS
1. https://www.pucsp.br/sites/default/files/download/eventos/bisus/16-paz_justica_institu
icoes.pdf

2. https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=cOAWQYpsMIYC&oi=fnd&pg=P
A15&dq=fim+do+abuso+contra+crian%C3%A7as&ots=4gurPCKor_&sig=abn3Raa2
Qz_wv9l6YlQj4GLYBlo#v=onepage&q=fim%20do%20abuso%20contra%20crian%C
3%A7as&f=false

3. http://biblioteca.clacso.edu.ar/Brasil/dipes-fundaj/uploads/20121129023744/cavalcant
i1.pdf#page=15

4. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/produtos/Alerta_1003.pdf

5. http://www.amprs.com.br/public/arquivos/revista_artigo/arquivo_1279046768.pdf

6. https://brasil.un.org/pt-br/sdgs/16 (FONTE PRINCIPAL DE PESQUISA)

7. https://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/1090721/1/ODS16.pdf#page=25

8. https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/188040/1/ODS-16-paz-justica-e-
instituicoes-eficazes-cap-1.pdf

9. https://www.fchristus.edu.br/downloads/geral/profa_andrine_texto_1.pdf

10. https://www.scielo.br/j/rn/a/rS99Rx5FdZKGhbLBkX5FdvK/?format=pdf&lang=pt

11. https://www.scielo.br/j/rsp/a/SzDcQn4NBm5G6LwdxDS6MLv/?format=pdf&lang=pt

12. https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/4957/1/DANILO%20HAMILTON%20AL%c
3%89CIO%20DA%20SILVA.pdf

13. https://www.scielo.br/j/cp/a/FsRWdSHj4MwjXVKfMmLzshJ/?lang=pt&format=html

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