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Historia Das Instituicoes Politicas IV
Historia Das Instituicoes Politicas IV
Tema do trabalho
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Índice
Introdução....................................................................................................................................4
O movimento dos países não alinhados.......................................................................................5
Contexto Sócio – Cultural.............................................................................................................5
Conceito.......................................................................................................................................5
Objectivos dos países não alinhados............................................................................................6
Impacto........................................................................................................................................6
Estrutura organizacional e membros...........................................................................................7
Existência do movimento dos países não alinhados.....................................................................8
Conclusão.....................................................................................................................................9
Referências bibliográficas………………………………………………………………………………………………………10
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Introdução:
Através deste trabalho, irei explicar e clarificar em que contexto surgiu o Movimento dos
Países Não Alinhados. Porque surgiu este movimento, quais os seus princípios, objectivos
e ideias propostas e atingidas e demonstrar como foi importante para a história a criação
deste interessante movimento. Por conseguinte, as suas repercussões desde a criação e
união das nações que compõem o Movimento dos Países Não Alinhados.
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O movimento dos países não alinhados
Após o termo da II Guerra Mundial em 1945, mundo ficou como que um pouco
desnorteado, confuso e sem rumo. Dez anos depois do fim da Grande Guerra ainda
havia notórias marcas deixadas pelos acontecimentos de uma outra geração. Em meados
dos do século XX, duas super potências emergiam-se num confronto em que em
acabariam por arrastar quase todas as nações mundiais para uma guerra económica,
social, tecnológica e nuclear uma guerra por todos conhecida como a Guerra-fria. Com
o fim da II Guerra Mundial, Estados Unidos e União Soviética cresceram de uma forma
abismal, em parte pela devastação que a guerra causara em muitos países, em parte pela
corrida ao armamento nuclear, certo e que Estados Unidos e União Soviética iniciaram-
se num confronto sem precedentes que duraria até ao final do século XX, para sermos
mais exactos até à queda do muro de Berlim em 1989. Com o mundo envolvido numa
disputa bipolar, outros órgãos mundiais começam a surgir no panorama das relações
Internacionais.
Conceito
Segundo LACOSTE (1966), define o movimento dos países nãos alinhados como um
grupo de países defendendo, a partir dos anos 50, a neutralidade face aos blocos
liderados pelas duas superpotências (Estados Unidos e União Soviética), então em plena
Guerra Fria. Em Abril de 1955, uma conferência de países asiáticos e africanos reuniu-
se em Bandoeng (Indonésia) para promover a unidade e independência do Terceiro
Mundo, a descolonização e o fim da segregação racial. Os iniciadores foram Tito
(Jugoslávia), Nasser (Egipto), Nehru (Índia) e Sukarno (Indonésia). O movimento não-
alinhado nasceu realmente em Belgrado em 1961. Seguir-se-iam outras conferências no
Cairo (1964), Lusaka (1970), Argel (1973), Colombo (1976).
A acção do movimento não-alinhado, composto por 120 países, teve nos últimos anos
um alcance muito limitado.
O Movimento dos Países Não-Alinhados (NAM) foi criado e fundado durante o colapso
do sistema colonial e as lutas pela independência dos povos da África, Ásia, América
Latina e outras regiões do mundo e no auge da Guerra Fria. Durante os primeiros dias
do Movimento, suas acções foram um factor-chave no processo de descolonização, que
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levou mais tarde à conquista da liberdade e independência de muitos países e povos e à
fundação de dezenas de novos Estados soberanos. Ao longo da sua história, o
Movimento dos Países Não Alinhados desempenhou um papel fundamental na
preservação da paz e segurança mundiais. (MNA, 1962, p. 156)
O objectivo da organização foi resumido por Fidel Castro em sua Declaração de Havana
de 1979 como garantir "a independência nacional, a soberania, a integridade territorial e
a segurança dos países não alinhados" em sua "luta contra o imperialismo, o
colonialismo, o neocolonialismo, o racismo e todas as formas de agressão estrangeira,
ocupação, dominação, interferência ou hegemonia, bem como contra grandes potências.
Impacto
O movimento dos países não alinhados está solidamente identificado com a Conferência
de Bandung/Indonésia 1955 (18-24Abril), embora não seja esta a data de constituição,
pois só na I Conferência de Belgrado/Jugoslávia 1961 (1-6Set.) se institucionalizou
formalmente o MNA.
A Cimeira de Bandung, que reuniu 29 países de Ásia e África, sobretudo da Ásia com
maior número de recém-independentes (em África ainda havia muitos
“países”/colónias), tornou-se um encontro muito rico pela discussão de temas e de
propostas, embora muitas não tenham sido aprovadas, como a do Tribunal da
Descolonização, discussão essa que, no entanto, incentivou e acelerou o processo de
independência das colónias entre elas as de origem portuguesa, muito em início de
processo, designadamente no apoio à organização dos movimentos de libertação.
(MOSCONI; 1996)
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Assumiu-se o conceito de Terceiro Mundo (conjunto de países ex-colónias) em
oposição às economias industrializadas (Primeiro Mundo) e ao campo socialista
(Segundo Mundo). Este Terceiro Mundo, como conceito, está na origem do Movimento
dos Países Não Alinhados.
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Existência do movimento dos países não alinhados
Hoje o MNA ainda existe, mas com a relevância ofuscada por outros organismos,
fóruns, grupos e arranjos internacionais, de diretrizes, sobretudo, econômicas e que
contemplam os outrora chamados países de Terceiro Mundo (termo hoje em dia
amplamente considerado um tanto arcaico, e substituído pelo pseudoeufemismo “em
desenvolvimento”) tais como: o G20 (Grupo dos 19 países mais ricos mais a União
Europeia), o IBAS (Índia, Brasil e África do Sul) e os BRICS (Brasil, Rússia, Índia,
China e África do Sul) (FERNANDES, 2017).
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Conclusão:
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Referências bibliográficas:
HARVEY, David. (2005). O novo imperialismo. São Paulo: Edições Loyola. 2ª ed.
ONU. (2018). Organização das Nações Unidas. A Carta das Nações Unidas.
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