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Introdução

O presente trabalho descreve assuntos relacionados com localização geográfica e


cósmica de Moçambique, As fronteiras de Moçambique, os fusos horários, as
estruturas geológicas e estrutura morfológica, as depressões e distribuições de solos
no território nacional para o enquadramento dos exercícios 44 e 47 do módulo onde se
aborda dos principais factores do clima de Moçambique e do comportamento dos
elementos do clima de Moçambique, tipos de clima e sua distribuição pelo território
nacional.

Nisto, o trabalho está estruturado em: Introdução, desenvolvimentos dos conteúdos,


Conclusão e o respectivo anexo bibliográfico. Portanto visa permitir que o professor se
familiarize com o país e domine as circunstâncias emergentes de modo a dar
incentivos aos alunos na conservação, reconhecimento e adequabilidade do uso
sustentável dentro dos limites legislados na constituição.

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1. Localização geográfica e cósmica de Moçambique
1.1. Localização geográfica de Moçambique

Na óptica de Armindo (2014;7) sugere que a localização geográfica tem a ver com a
posição da Republica de Moçambique em relação a outros territórios os do continente
Africano e com relação ao oceano indicam. Neste contexto, Moçambique situa-se na
costa sudeste do continente Africano, ao sul do equador e é banhado pelo oceano
indico.

Para Da Barca e Dois Santos (1992;5) realça que Moçambique é um pais do continente
Africano, localizado na costa oriental, à sul do equador na região de África Austral.

Quanto a sua localização cósmica, o território moçambicano encontra-se situado entre


os paralelos 10°c 27 à 26 e 52 de latitude sul e entre meridianos 30° e 12 ate 41° e 51
de longitude este. (Da Barca e Dois Santos, 1992;5) e segundo Armindo (2014;7) realça
que em termos de paralelos território moçambicano situa-se na zona intertropical do
hemisfério sul, zona quente e é atravessado pelo trópico de Capricórnio na parte
meridional.

1.2. Os limites de Moçambique

Na óptica Da Barca e Dois Santos (1992;5) sugerem que Moçambique faz fronteira com
seis países vizinhos tais como:

 A norte - a Republica da Tanzânia através do Rio Rovuma;


 A Sul – a Republica da África do Sul;
 A Noroeste – Pelas Republicas do Malawi e da Zâmbia;
 A Oeste – A Republica do Zimbabwe;
 A Sudeste – A África do Sul e a Suazilândia;
 A Este – É banhado pelo oceano indico pelo canal de Moçambique.
2. As fronteiras de Moçambique

Na óptica do plural editores (2008;258) realçam que fronteira é substantivo feminino


que realça o limite que separa duas regiões.

A fronteira terrestre de Moçambique é de cerca de 4312 km e a fluvial é de cerca de 25


15 km sendo Norte-sul. (Armindo 2014;11).

2.1. Caracterização das fronteiras ocidental e leste de Moçambique

2.1. a) a fronteira ocidental de Moçambique

Segundo Armindo (2014;10) sugere que esta fronteira separa o território nacional de
cinco (5) países vizinhos ao longo de cerca de 2680 km desde o seu extremo mais ao
norte localizado num ponto ao meio do lago Niassa onde começa a fronteira como a
Republica do Malawi ate extremo sul situado junto a fronteira com a Suazilândia. A

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partir do paralelo de 14° de latitude sul, tangente a província de Tete começa a
fronteira Norte-ocidental com a Zâmbia ate ao rio Aruanga, prosseguindo ao longo do
percurso deste rio ate a influência deste com o rio Zambeze onde em direcção ao sul
inicia a fronteira com o Zimbabwe e vai ate ao rio Limpopo. A partir deste rio inicia a
fronteira com a R.S.A no sentido Noroeste-sudeste ate junto a nascente do rio
Mazinchope situado quase à 32° de longitude este e desde desenvolve-se em direcção
sul ate ao monte Mponduine onde se interrompe a fronteira com a Suazilândia depois
de percorridas cerca de 400km ate ao extremo sul da fronteira a influência com o rio
Maputo num percurso de cerca de 80km.

2.1 b) A fronteira leste de Moçambique

Na óptica de Barca e Santos (1992;7) sugere que o território moçambicano, sendo


banhado a este pelo oceano indico, (canal de Moçambique) tem a sua fronteira leste
limitada a 12 milhas marítimas a partir da linha da base.

2.2. Extensão territorial de Moçambique

Segundo Barca e Santos (1992;8) sugere que o território moçambicano cobre uma
superfície de 799.380km² dos quais 786.380km constituem a terra firme e 13.000
coberto pelas águas interiores. Contudo, o comprimento da costa moçambicana é de
2515km desde a faz do rio Rovuma à norte ate a ponta do ouro ao sul do pais.

A maior largura é de 962,5km partindo da península do mossuril na província de


Nampula ate ao marco de fronteira situada na confluência do rio Aruangua com o rio
Zambeze na província de Tete e, a menor largura é de 47,5km medida entre o marco
Sivayana localizado a sul de namaacha do alto farol na catembe. (Barca e Santos;
1992;8) segundo estes autores salientam também que a fronteira terrestre desenvolve
se ao longo de cerca de 4.310km assim distribuídas por conseguintes:

 800 Km de fronteira Norte;


 3445km de fronteira oeste;
 85km de fronteira sul;
 A fronteira marítima esta limitada à 12 milhas marítimas contadas à partir da
linha de base. (Barka e Santos 1992;8)
3. Fusos horários

Segundo Armindo (2014;13) realça que fusos horários é um espaço compreendido


entre dois meridianos que distam 15° e é por percorrido pelo sul durante uma hora.
Isto deveu a percorreria da esfera terrestre que completa uma notação em 24 horas e,
fazendo evidência disto, nota-se que uma hora (1h) a esfera terrestre percorre o
equivalente a 15° de meridianos. Demonstrando fica:

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 24 Horas equivale a 360°,
 1 Hora equivale a 15°,

Isto identifica que cada espaço de terra é equivalente a 15° de meridianos que
corresponde a fuso horário que em termos temporais equivale a 1 hora (uma hora)
devido a isso, chega-se à conclusão de que os 360° de meridianos da esfera terrestre
são suficientes para formarem um total de 24 fusos horários que equivalerão e 24
horas (1 dia completo).

Razoes que levam a definição de vários fusos horários em países de grande extensão
territorial em longitude.

Na óptica de Armindo (2014;13) sugere que as linhas que delimitam os fusos horários
não são regulares e seguem geralmente sobre a superfície da terra o traçado de
fronteiras internacionais e internas. Isto permitira a definição de hora para cada país;
e, se o país possuir grandes extensões territoriais, em longitude são definidos vários
fusos horários.

O meridiano central do fuso horário de Moçambique.

Na óptica do Armindo (2014;14) diz que em Moçambique, o meridiano central do fuso


horário deste pais ou território é o meridiano 30° ou melhor dizer que é o meridiano
central do fuso horário mais 2. Logo apanha-se o meridiano 30° e que passa a oeste de
província de Tete. Contudo, a hora local em Moçambique é 12 horas locais quando o
sul estar sobre o meridiano deste local que é o meridiano de 30° 00.

Na minha óptica, a ilha de Moçambique (Nampula) quando o sul esta na vertical deste
local (12 horas local) não é oficial ou legal porque a região onde se situa a ilha em
zonas longitudinais esta em pouco afastado do meridiano do território moçambicano
como em geral. A ilha de Moçambique tem um pequeno afastamento em relação ao
meridiano 30° que é o meridiano geral de Moçambique pois;

Segundo Armindo (2014;14), explica que a hora local é definida pela passagem do sol
pelo meridiano superior deste lugar; mas a hora local é definida pelo fuso horário onde
a pessoa está.

4. Estruturas geológicas

Distinção entre o Pré-câmbrico superior e inferior.

Na óptica do Barka e Santos (2014;13) sugerem que os terrenos do Pré-câmbrico são


constituídos pelas rochas mais antigas do território tendo-se formado há mais de 600
milhões de anos e ocupam cerca de 2/3 do território nacional distribuindo-se
sobretudo pela região e centro ocidental do país.

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Para Armindo (2014;19) salienta que os territórios do Précâmbrico ocupam cerca de
1/3 do território nacional concretamente nas regiões centro e norte ocidental do país.

Ao nível nacional, as rochas do precambrico subdividem-se em duas partes tais como:

 O precambrico inferior e o precambrico superior.

O precambrico inferior

Para Barkas e Santos (1992;13) realça que o precambrico inferior é também conhecido
como precambrico arcaico e é representado pelo cartão Rodesiano (Zimbabwe) e que
engloba o sistema de Manica e é constituída pelas formações de Massequece, de
Mbeza e Vengo. Ela apresenta uma ideia superior a 200 milhões de anos.
Litologicamente, ele é constituído por rochas metamórficas de origem magmático e
sedimentar.

O precambrio superior

Segundo Armindo (2014;19) sugere que o precambrio superior também é conhecido


por cinturão de Moçambique. Ele, é constituído por formações antigas profundamente
removidas por várias orogenias das quais a última orogenia (katamguiana) deixou
vestígios marcantes ditados de 500 milhões de anos. O precambrico superior divide-se
em três províncias geológicos tais como:

4.1.1. A província tectónica de Moçambique = enquadra vários territórios das


províncias do norte e Zambézia excluindo a parte ocidental da província do
Niassa.
4.1.2. Província tectónica do Niassa-cobre vários territórios ocidentais da
província do Niassa, e os territórios da província de Tete a norte do Rio
Zambeze. (Armindo 2014;20)
4.1.3. Província tectónica do médio Zambeze = engloba vastos territórios
planalticos a sul do Rio Zambeze ao rio Save excluindo o extremo ocidental
da província de Manica devido ao seu enquadramento ao precambrio
inferior.

O carro e sua importância sócio económico.

Na óptica do Barca e Santos (1992;13) realçam que o carro distribui-se


geograficamente pelas províncias de Niassa, Cabo Delgado, Tete, Manica e Sofala e nos
montes Libombos ao sul do país. Os seus sedimentos são caracterizados pela sua
origem continental e por depositarem-se em bacias com falhas, e que a maioria dos
quais esta representada na província de Tete e Manica.

Em relação a sua importância sócio-economico o carro consiste em possuir enormes


jazigos de carvão, germânico, ágatas, perlites bentonites.

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Estrutura morfológica

Segundo Barca e Santos (1992;20) sugere que quanto a estrutura morfológica, a


superfície do território moçambicano não apresenta uma forma homo genica. Ela
apresenta um núcleo irregular tendo zonas ora altas, ora baixas aliados aos resultados
de vários processos orgânicos, epirogenicos, vulcânicos e da geodinâmica externa
Africano em particular, desde a sua formação originária.

Nesta vertente, pode-se dizer que os processos endogénicos (como vulcanicíssimo e


outros) são responsáveis pelas formas positivas de terreno.

Contrariamente, os processos exegéticos (vistos através das acções dos venosos,


chuvas, rios, mares, etc.) fazem a redução destas zonas positivas transformando-as em
estruturas negativas ou melhor aplanando o terreno. Assim, as distintas formas que a
superfície apresenta consiste o resultado da enterrarão e oposição dinâmica dos
processos ondogeneticos e exogeneticos. Nestes moldes, nota-se que um aspecto
geral, o núcleo moçambicano é constituído por três estruturas principais,
nomeadamente: planícies, planaltos e montanhas. Sem se evidenciar das depressões.
A disposição do relevo ao longo do território nacional.

Para Barca e Santos (1992;20) realça que absorvendo atentamente o mapa nota-se
efectivamente que o relevo comporta-se como uma escadaria com três de graus em
que o mais baixo corresponde ao planície e se estende sem o litoral, o intermédio os
planaltos e degrau mais alto constitui as montanhas.

Esta disposição parte do litoral ao interior pois caminhando do litoral para o interior, o
relevo passa sucessivamente da estrutura mais baixa à estrutura mais alta. (Armindo,
2014;24)

Distribuição morfológica

a) As planícies

Na óptica do Armindo (2014;25) realça que as planícies no território nacional variam


de 0 à 200 metros de altitude e corresponde cerca de 44% do território nacional,
estendendo-se ao longo de todo o litoral e quase todos do sul do pais praticamente
nas províncias de Maputo, Gaza e Inhambane.

Numa observação geral, pode se dizer que as planícies litorais moçambicanas


estendem-se sobre o litoral tendo mais alargamento na região sul e sendo estreitos
nas regiões centro e norte, para além de se penetrarem sobre as margens dos
principais rios.

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b) Os planaltos

Para Barca e Santos (1992;21) sugerem que os planaltos ao nível do pais variam de 200
m à 1000 m ate altitude e cobrem cerca de 40% do território nacional estendendo-se
praticamente nas regiões norte e centro do pais e na parte sul do rio Save ou pequenas
áreas do interior limítrofe da província de Gaza e Maputo.

Morfologicamente, os planaltos moçambicanos são classificados em médio e altos


como:

 Planaltos médios = atingem cerca de 200 m ate aos 500 metros de altitude.
 Planaltos altos = iniciam do 500 m ate aos 1000 metros de altitude.

Os territórios do inferior que este abrange das províncias de: Cabo Delgado, sudeste
do Niassa, Nampula também se observa os planaltos de:

 Lichinga – abrange território do noroeste da província do Niassa;


 De Mueda – abrange o centro e nordeste da província de Cabo Delgado;
 De Angoche – situa-se no nordeste de Tete junto a fronteira com Malawi;
 De Maravia – situado na província de Tete junto a fronteira com Zâmbia;
 Planalto de chimoio – estende-se no sentido norte-sul na província de Nanica
abrange-se ate junto da fronteira com o Zimbabwe.
c) As montanhas

Segundo Barca e Santos (1992;22) realça que considera-se zona de montanhas no pais
as formações de relevo cujos as altitudes ultrapassam os 1000 metros.

Para Armindo (2014;26) sugere que as zonas montanhosas ocupam uma área de cerca
de 16% do território nacional embora não estejam em uma zona contínua e
homogénea. As principais formações montanhosas do país, encontra-se no centro e no
norte do país erguendo se na zona planifica e no seu geral elas aparecem agrupadas
formando cadeias dentre estas, se destacam:

3. A cadeia montanhosa de Aniamba-Amaramba = este sistema localiza se na província


do Niassa com uma orientação norte-sul junto ao lago Niassa.

O ponto mais alto nesta formação montanhosa é a serra Jeci com 1836 metros de
altitude seguida do norte mitucue com 1803 metros. (Armindo, 2014;26)

3.2 As formações de Chile-Namuli situado na província da Zambézia sendo como ponto


mais elevado o monte Namuli com 2419 metros de altitude seguido da será inago com
1807 metros. (Barca e Santos; 1992;22)

3.3 o sistema maravia-Angomia – estende-se em todo norte da província de Tete ao


longo da fronteira com a Zâmbia e Malawi. Este sistema possui como pontos mais

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elevados o monte Domue com 2092 metros de altitude seguido do norte Chirobwe
com 2021 metros. (Armindo; 2014;26)

3.4 o sistema de Maravia = engloba uma serie de montanhas situadas na província de


Manica. É neste sistema onde se encontra o maciço de chimanimane onde se situa o
monte Binga que é o ponto mais alto de Moçambique com 2436 metros de altitude.
Outros pontos mais elevados são Gorongue com 1887 m, será shoa com 1844e monte
Gorongosa com 1862 metros de altitude.

3.5 os montes libombos = situados ao longo da fronteira com a África do sul nas
províncias de Maputo e Gaza. Na totalidade, as suas altitudes não chegam a atingir os
1000 metros o considerado como marco das altitudes das montanhas mas devido ao
relevo predominante na região, eles se destacam como únicas formações elevadas. O
ponto mais alto é o monte Mponduina com 801 metros de altitude.

4. As depressões

Na óptica de Armindo (2014;29), as principais depressões existentes em Moçambique


destacam-se os vales dos rios e as formas do relevo negativos onde localizam-se os
lagos e pântanos. Nas suas distribuições se salientam:

4.1 As depressões do vale do rio Zambeze – é uma das maiores do continente Africano
e também por atravessar regiões de litologia e tectónica complicada onde o rio se
adapta.

4.2 As depressões Chile urema e espungabera = resultantes de movimentos grabens


tectónicos e representam uma das superfícies falhadas que caracterizam a África
oriental.

4.3 Depressões no Niassa – onde se localizam os lagos Niassa, Chirua, Chiuta e


amaramba.

4.4 Depressões de Chissenga – são prolongamento do afundamento e urena Zambeze


para o sul.

4.5 Depressões de funhalouro – constituem um dos mais importantes afundamentos


tectónicos ao sul do rio save.

4.6 Depressões do xai-xai – no vale do rio Limpopo.

4.7 Depressões das palmeiras – na província de Maputo, percorrida pelo rio incomati.
Afundamento tectónico correspondente à baia do Maputo.

Contudo, estas depressões, interrompe frequentemente a continuidade das planícies,


planaltos e das montanhas.

5. Depressões
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6. 1. Factores que estiveram na origem das depressões moçambicanas.

Na óptica do Armindo (2014;29) sugere que as depressões, são como resultado dos
movimentos tectónicos que no passado geológico manifestaram no continente
Africano, na parte oriental e em particular em Moçambique.

7. Os solos de Moçambique

Segundo Armindo (2014;32), realça que no território moçambicano, existe uma grande
variedade de recursos pedológicos que resultam da combinação de diversos factores
entre geológicos ou climáticos e entre outros.

7.1. Os tipos de solos mais férteis para a pratica da agricultura.

Na óptica do Armindo (2014;32) diz que o território moçambicano, apresenta vários


tipos de solo com:

 Solos argilosos vermelhos e profundos;


 Solos - franco – argilosos arenosos – vermelhos;
 Solos – fraco – argilosos – acastanhados; evoluídos e fértil,
 Solos argilosos – vermelhos;
 Solos arenosos de fertilidade muito baixa; entre outros tipos.

O tipo de solos mais férteis propícios à prática da agricultura é os solos fluidos. Com
maior ou elevados fertilidade.

Os factores que influenciam na formação do solo.

Na óptica do Armindo (2014;36) sugere que os solos do território moçambicano são


influenciados pela estrutura geológica (a rocha mãe) que fornece os constituintes
minerais, para além dos factores, clima, tempos, etc.

Distinção dos solos em Moçambique

Segundo Armindo (2014;37) sugere que em Moçambique existe enorme variedade de


solo. Este solo, é influenciado em grande medida pela estrutura geológica. Assim, na
região norte e centro, onde predominam abundantes chuvas do precambrico e com
precipitação, os solos predominantes são os argilosos variando entre os franco-
argiloso-avermelhados que ocupam a maior área e os argilosos vermelhos e castanhos
preocupando com base permeabilidade e drenagem e solos franco – argilosos –
avermelhados, para além dos solos fluidos com elevado fertilidade encontrada no
curso médio e inferior do rio Zambeze.

Em relação a região do sul do país predominam rochas do fenórozoico. Assim, os solos


desta região são arenosos de baixa fertilidade e baixo poder de retenção de água

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sendo intercalados por solos arenosos brancos fluidos e marinho. Ao longo dos vales
dos rios incomati e limpopo encontra-se solos fluidos de alta fertilidade.

Ao longo da fronteira sul e associam a cadeia montanhosa dos libombos, existem os


solos delgados e pouco profundos, pouco aptos para a agricultura.

Principais factores do clima de Moçambique

Segundo Armindo (2014;39) sugere que os principais factores do clima do território


moçambicano são:

Altitude, Latitude, Continentalidade, Correntes Marítimas (corrente quente do canal de


Moçambique) e outros.

A latitude

Segundo Armindo (2014;40) salienta que a maior parte do território moçambicano


situa-se na região intertropical por isso lhe é conferida o clima do tipo tropical e,
devidas as influências de outros distintos factores com destaque da corrente quente
do canal de Moçambique, algum território não possuem climas temperados como a
região de Gaza e Inhambane.

Em relação a latitude, nota-se a diminuição quase gradual da humidade e das


precipitações do norte para o sul contribuídos pela altitude e pela própria latitude.
Contudo, os índicos de maior segura registam-se no interior das províncias de Gaza e
Inhambane e em particular na região de Pafuro no interior da fronteira de Gaza
próximo entre os paralelos 22° 15’’ e 23°00 de latitude sul.

O comportamento dos elementos do clima em Moçambique: regiões abrangidas.

Na óptica do Armindo (2014;42), sugere que grande parte do território nacional de um


modo particular as províncias da região norte sofrem a influencia da baixa equatorial,
paralelamente ao movimento do equador térmico ao longo do ano que se desloca ora
para mais o norte ora mais para ao sul, faz deslocar em Janeiro a baixa pressão
equatorial para a África austral e com ela maior aquecimento e abundância de
precipitação na região austral em geral e em Moçambique em particular. Em Junho
pelo contrário o equador térmico movimenta-se para o norte e a região austral no
geral é denominada por altas pressões subtropicais que originam depressão tropical de
origem térmica situada no interior da África austral.

A temperatura

Para Armindo (2014;43), realça quanto a temperatura de ar, devido ao clima quente,
os valores médios anuais são maiores a 20°c em todos os locais do pais excepcionando
a região de espungabera, furangungo e Lichinga onde o clima é temperado com
valores médios anuais inferiores a 10°c em todos estes três locais.

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A precipitação

Segundo Armindo (2014;44), sugere que quanto a precipitação o pais possui um clima
chuvoso com valores médios anuais entre 500 a 1000 mm em todos os locais com uma
exclusão da área de Pafuri onde o clima é semi-orido com valores médios anuais de
250 à 400 mm.

Tipos de clima sua distribuição no território nacional

Na óptica de Armindo (2014;46), sugere que o território Moçambicano apresenta na


sua constituição quatro (4) tipos de clima; nomeadamente:

 Clima tropical húmido cobre quase todo território das províncias do norte do
país e na parte litoral estreitando para o sul praticamente até n aponta do
ouro. As temperaturas médias anuais que variam entre 24 a 26 graus celsos
com uma precipitação de cerca de 1000 a 1400mm de pluviosidade.
 Clima tropical seco – cobre a região sul da província de Tete, norte e sul da
província de Manica e o interior das províncias de Gaza e Inhambane. As
temperaturas médias anuais rondam a cima dos 20°c e as precipitações inferior
a 60mm.
 Clima tropical semi – árido — abrange somente a região do pafuri no interior
de Gaza. As temperaturas são elevadas a CIA de26°c e há escassez de
precipitação.
 Clima modificada pela altitude – cobre as regiões montanhosas e de alto
planaltos das províncias de Manica, Niassa, Tete Zambézia e Maputo na região
dos Libombos. São regiões mais frescas e mais fluviosas com temperaturas
média anuais menores a 22°c e nas regiões montanhosas mais inferiores a 18°c
com chuvas abundantes.

Distribuição dos solos em Moçambique


(http://aulasoloseclimas.blogspot.com/2013/08/os-solos-e-climas-de-
mocambique.html/18h51/16/04/2016)

1. Região norte predomina os solos:

À Franco – argilosos – avermelhados.

À Franco – argilosos – vermelho e castanhos profundos.

Os solos francos – argilosos – avermelhados – são solos que ocupam a maior área
desta região e são vulneráveis a erosão.

Francos – argilosos – vermelho e castanhos profundos – são solos permeáveis e com


uma boa drenagem e resistência a erosão.

2. Região centro do país

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Predomina os solos francos – argilosos – arenosos – avermelhados.

No sul de Tete predomina os solos francos – argilosos arenosos acastanhados.

No curso inferior do rio Zambeze tem solos fluviais com elevada fertilidade.

3. No litoral da região norte

Predomina o Fanerozóico provoca uma alteração nos solos. Os solos dominantes são:
solos arenosos de dunas costeiras e fluviais.

4. Região sul

Predomina solos arenosos de baixa fertilidade com baixo poder de retenção da água
misturadas com solos arenosos brancos fluviais e marinhas.

Ao longo dos vales dos rios temos solos fluviais de alta fertilidade.

Ao longo da fronteira Sul junto na cadeia dos Libombos dominam solos delgados
pouco fundos e pouco apto para a prática da agricultura.

Elementos do clima

Os elementos do clima são os atributos básicos que servem para definir o tipo
climático de uma determinada região como a temperatura, a humidade e a pressão
atmosférica.

Elementos climáticos: São grandezas meteorológicas que variam no tempo e no


espaço e comunicam, ao meio atmosférico. Suas características e propriedades
peculiares são temperatura, humidade, chuva, vento, nebulosidade, pressão
atmosférica, radiação solar etc.

Factores do clima

Os factores climáticos são os responsáveis pelas características ou modificações dos


elementos do clima e devem ser analisados em conjunto: uma localidade, por
exemplo, pode estar perto do mar e ser seca, ou pode estar próxima a linha do
equador e ser fria.

Condições físicas ou geográficas que condicionam o clima interagindo nas condições


atmosféricas. Cada região tem seu próprio clima, isto porque os factores climáticos
modificam os elementos do clima. Os factores climáticos são:

O relevo, tipo de solo, latitude, altitude etc.

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Conclusão

Para terminar, concluiu, que as geografia de Moçambique e é um instrumento que faz


a pessoa familiarizar se no seu território na medida que reconhece as constituições
topográficas do país contribuindo assim para estabilidade social e económica do país
com os conhecimentos da geografia de Moçambique a pessoa é capaz de se enquadrar
nos aspectos sócio – económicos na medida que terá o acesso de reconhecer a
estrutura morfológica do país junto das condições que contribuíram para a tal
formação.

As condições atmosféricas que o país apresenta proporcionarão para o equilíbrio


condicionado da existência do homem no território.

Contudo, rogar ao docente para que dê o máximo das suas habilidades na avaliação do
exemplo dado neste trabalho e que observe atentamente a correcção de tudo que for
errado para melhor desenvolvimento intelectual do estudante.

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Bibliografia:

ARMINDO, Adalberto, Geografia de Moçambique, 2ᵒ Ano, UCM-CED, Beira, 2014.

HEITOR, Simão Mafanela Simão, Centro de Ensino à Distância – CED, Moçambique – Beira,
2014.

(http://aulasoloseclimas.blogspot.com/2013/08/os-solos-e-climas-de-
mocambique.html/18h51/16/04/2016).

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