Diariamente perseveravam unânimes
no templo, partiam pão de casa em
casa e tomavam as suas refeições
com alegria e singeleza de coração,
louvando a Deus e contando com a
simpatia de todo o povo. Enquanto
isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia
a dia, os que iam sendo salvos.
Atos 2.46-47
As igrejas de hoje em dia podem ser
classificadas em duas categorias: Igrejas de
Programas e Igrejas em Pequenos Grupos.
As igrejas de programas são aquelas que
escolheram realizar toda sua dinâmica de
evangelização e consolidação de seus membros
por meio de programas, como cultos e eventos.
Nesse tipo de igreja, geralmente 20% dos
membros realizam todas as funções e
atividades, enquanto que os outros 80% apenas
assistem e contribuem financeiramente para a
manutenção de tudo. Nessas igrejas a “Grande
Comissão” é, geralmente, compreendida como
a missão dos pastores e dos líderes.
Nas igrejas de programas, as equipes de
trabalho vivem exclusivamente para elaborar,
preparar e realizar eventos. O foco dessas
igrejas é de manter uma agenda cheia, o
máximo possível; nelas, os líderes disputam
com afinco as melhores datas. O foco delas
sempre está na excelência dos eventos.
As igrejas organizadas em Pequenos Grupos
são aquelas que escolheram desenvolver a
evangelização, o discipulado, a comunhão, a
integração, o serviço cristão, o pastoreio do
rebanho e o treinamento dos líderes, por meio
dos Pequenos Grupos. Nessas igrejas não
existe disputa por espaço ou agenda, porque as
atividades se realizam simultaneamente.
As igrejas em Pequenos Grupos entendem que
a “Grande Comissão” é uma missão para todos
os cristãos e não apenas para alguns. O foco
delas não são os eventos, por mais que sempre
existam eventos; o foco delas são as pessoas
que, vivem relacionamentos saudáveis nos
Pequenos Grupos.
A mudança de paradigma de uma igreja de
programas para uma igreja em Pequenos
Grupos passa, necessariamente, pela mudança
de mentalidade do pastor e dos líderes locais.
Existem pastores que TÊM a visão dos
Pequenos Grupos, mas existem os que
FORAM TOMADOS pela visão.
É impossível coexistirem uma igreja de
programas e uma igreja em Pequenos Grupos.
A igreja de programas sufocará as estratégias
da igreja em Pequenos Grupos.
A nossa visão quanto ao GCEU é que ele é o
“vinho novo” que nossas igrejas precisam para
rever seus formatos, a fim de se remodelar para
atender as necessidades do Reino de Deus,
transformando as igrejas em grandes celeiros
para a maior colheita de todos os tempos.
GCEU é um projeto para formar líderes
descentralizadores que entendem que
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“sozinhos podem ir mais rápido, mas em equipe
poderão ir mais longe”.
Diferente do que algumas pessoas entendem,
GCEU é um projeto para quem não tem pressa,
pois como todo projeto à longo prazo, leva
tempo para o estabelecimento do processo de
preparar a terra, semear e colher.
GCEU é um projeto para líderes que não amam
a evidência e os holofotes, mas que se
submetem a trabalhar no anonimato. GCEU é
um projeto para amar pessoas e valorizar os
relacionamentos saudáveis, pois sem o objetivo
de ganhar e pastorear pessoas não existe a
mínima possibilidade do GCEU dar certo.
Nós entendemos que o crescimento da igreja é
uma obra do Espírito Santo, sendo os Pequenos
Grupos um instrumento para facilitar o
cumprimento da nossa missão. A multiplicação,
para nós, é o resultado do cumprimento da
evangelização, do discipulado, da comunhão e
do serviço cristão.
Por definição, o GCEU é:
Um grupo de 07 a 15 pessoas, que se
reúnem semanalmente, numa casa
ou num espaço distinto do prédio da
igreja, para ser e viver a igreja, com o
objetivo de promover a
evangelização, o discipulado, a
comunhão e o serviço cristão,
visando a multiplicação.
Nós cremos que nós somos a geração do
arrebatamento e que estamos vivendo os
últimos dias da história da igreja sobre a terra.
Essa é a igreja que fará a maior colheita de
todos os tempos. Para nós, é claro o que
precisamos para isso: Ceifeiros e celeiros.
Ceifeiros são os líderes que serão gerados e os
celeiros são os GCEUs.
Essa é a nossa proposta com o GCEU: Treinar
líderes para a grande colheita e organizar as
casas, como celeiros, para receber o trigo.

@gceubrasil