O documento analisa os dados epidemiológicos da hanseníase no estado do Piauí entre 2018-2022, mostrando que a doença ocorre de forma endêmica, acometendo principalmente adultos entre 40-59 anos e idosos entre 60-79 anos, com a maioria dos casos assintomáticos (grau 0 de incapacidade).
O documento analisa os dados epidemiológicos da hanseníase no estado do Piauí entre 2018-2022, mostrando que a doença ocorre de forma endêmica, acometendo principalmente adultos entre 40-59 anos e idosos entre 60-79 anos, com a maioria dos casos assintomáticos (grau 0 de incapacidade).
O documento analisa os dados epidemiológicos da hanseníase no estado do Piauí entre 2018-2022, mostrando que a doença ocorre de forma endêmica, acometendo principalmente adultos entre 40-59 anos e idosos entre 60-79 anos, com a maioria dos casos assintomáticos (grau 0 de incapacidade).
ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA HANSENÍASE NO ESTADO DO PIAUÍ,
BASEADO NOS DADOS DO DATASUS
Ednandra Marques do Nascimento¹; Emily de Oliveira Alves¹; Gabriel Trindade de Carvalho¹; Iago Antônio Nascimento¹; Leonardo Barreira Sombra¹. PALAVRAS-CHAVE: hanseníase; epidemiologia; Piauí. INTRODUÇÃO: A hanseníase, antigamente conhecida como lepra, é uma doença infecciosa, contagiosa causada por uma bactéria nomeada Mycobacterium leprae, a qual, apesar de não apresentar transmissão totalmente conhecida, sua principal via de infecção é a respiratória, por inalação de gotículas contaminadas pelo bacilo de Hansen. A região Nordeste tem os maiores índices da doença, sendo considerada área endêmica, com acometimento principalmente na zona urbana; no estado do Piauí, são registrados desde 2001. OBJETIVO: Compreender o perfil epidemiológico da hanseníase no estado do Piauí, tendo como foco as faixas etárias mais acometidas e os graus de incapacidade física preponderantes. METODOLOGIA: Um estudo descritivo e retrospectivo de base populacional, utilizando dados de casos autóctones de Hanseníase ocorridos entre os anos de 2018 a 2022 no estado do Piauí, sem filtros específicos, registrados no Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) e disponibilizados no site do DATASUS. Logo mais, foram analisados esses mesmos dados com o filtro das diferentes faixas etárias, bem como da proporção de casos de hanseníase com grau de incapacidade física avaliado na cura. RESULTADOS: No período de 2018 a 2022 foram registrados 4.878 casos diagnosticados, com uma média de 975,6 casos por ano. Dentre esses casos as faixas etárias mais acometidas foram os adultos de 40-59 anos, sendo 1.890 notificados e a faixa etária de 60-79 anos, com 1.340 notificados. Em relação aos graus de incapacidade dos casos gerais, houve o registro de 1.600 com grau 0 (32,8%), 349 com grau I (7,1%), 126 com grau II (2,5%), 2.134 em branco (43,7%) e 669 não avaliados (13,7%). CONCLUSÃO: Os resultados indicam ocorrência endêmica da doença no Estado, com prevalência em adultos e em idosos. A avaliação de incapacidade, ainda que importante, é negligenciada e, muitas vezes, não preenchida, entretanto, quando avaliada revela que a maioria dos casos são assintomáticos (grau 0).
Aspectos Epidemiológicos e Distribuição Geográfica Da Esquistossomose e Geo-Helmintos, No Estado de Sergipe, de Acordo Com Os Dados Do Programa de Controle Da Esquistossomose