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O PERFIL EPIDEMIOLOGICO DA SÍFILIS ADQUIRIDA NO ESTADO DE

PERNAMBUCO ENTRE OS ANOS DE 2011 A 2017.

Érica De Andrade Barros¹;


Edilma Da Silva Santos Irmã¹;
Luís Filipe Da Silva Lopes¹;
Irlandia Jose de Lima ¹;
Marcos Jonathan Lino Dos Santos²;
1
Dicentes do Curso de Bacharel em Enfermagem – UNIVISA; e-mail: lopesfl1124@icloud.com
2
Docente/pesquisador do Depto de Enfermagem – UNIVISA; e-mail:

Introdução: A sífilis é doença infectocontagiosa, transmitida pela via sexual e


verticalmente durante a gestação. É considerada um grave problema de saúde pública no
mundo dadas as características da forma de transmissão, pois a doença acompanhou as
mudanças comportamentais da sociedade nos últimos anos. Uma das principais
características da sífilis é o corrimento e as feridas nas partes intimas, e o mais preocupante
é o fato de ser uma patologia silenciosa, geralmente as pessoas descobrem tardiamente ou
tem vergonha de procurar ajuda profissional. A falta de orientação e prevenção, está
relacionado ao aumento significativo do número de casos. As ações para o controle e
prevenção envolvem medidas que abrangem diversos cuidados e monitoramento feitos por
profissionais de enfermagem nos pacientes. Objetivo: Analisar as notificações da Sífilis no
Estado de Pernambuco entre os anos de 2016 a 2017. Além de, promover ações para
atuação dos profissionais de enfermagem na assistência aos portadores da Sífilis.
Metodologia: Tratou de um estudo do tipo transversal, com delineamento descritivo e de
abordagem essencialmente quantitativa. Realizado no estado de Pernambuco, a população
foi composta por indivíduos que tiveram registro no Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (SINAN) entre os anos de 2011 a 2017 e foi realizada a comparação das
frequências absolutas e relativas, bem como médias e taxas de incidência. Resultados e
discussão: No período determinado foram notificados no Estado de Pernambuco 8.905
casos de sífilis adquirida, destes, 50,88% são do sexo masculino e a faixa etária mais
acometida está entre os jovens de 20 a 39 anos. A taxa de detecção apresenta uma
tendência ascendente, com um percentual de aumento de 668,09%, quando analisados os
extremos nesse período de tempo. Os municípios pernambucanos com as maiores taxas de
detecção foram Vitória de Santo Antão, Jaboatão dos Guararapes, Santa Cruz do
Capibaribe, Cabo de Santo Agostinho e São Lourenço da Mata, nessa ordem.
Considerações finais: Nas últimas décadas a prevalência da sífilis foi identificado como
um fator de risco em todo o Estado de Pernambuco diante do cenário epidemiológico
desafiador. No enfrentamento de tal patologia torna-se essencial e necessária um
acompanhamento dos profissionais de enfermagem que atuam nas Unidades Básicas de
Saúde (UBS) para que os pacientes infectados tenham um direcionamento correto para
novos hábitos e um tratamento eficaz.

Palavras–chave: Sífilis, Epidemiologia, Cuidados de Enfermagem

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