Você está na página 1de 10

Ocorência de Leishmaniose Visceral no municipio de Marília, estado de São Paulo.

Occurrence of Visceral Leishmaniasis in the municipality of Marília, state of São Paulo.

AUTOR

ISABELLA SCALCO BARBOSA (Bolsista PIIC/UNIMAR), UNIVERSIDADE DE


MARÍLIA – UNIMAR, isabellascaalco@gmail.com - Bolsista –PIC

COAUTORES

ANDRÉ LUIZ DE SOUZA LIMA, UNIVERSIDADE DE MARÍLIA – UNIMAR,


andrelimasp@outlook.com.br MARIA JÚLIA DE OLIVEIRA LOPES, UNIVERSIDADE DE
MARÍLIA – UNIMAR, maju-lopes@hotmail.com VITÓRIA MARTINS AKI,
UNIVERSIDADE DE MARÍLIA – UNIMAR, vitoriaa_martinsaki@hotmail.com

ORIENTADORES

PROFª DRª TEREZA LAIS MENEGUCCI ZUTIN, UNIVERSIDADE DE MARÍLIA –


UNIMAR, laís_zutin@hotmail.com

PROFª ME. FLÁVIA VILAS BOAS ORTIZ CARLI, UNIVERSIDADE DE MARÍLIA –


UNIMAR, flaviavvilasboas@gmail.com

PROFª ME. MARCIA ABÚSIO CARDIN, UNIVERSIDADE DE MARILIA – UNIMAR,

RESUMO

A Leishmaniose visceral (LV) é uma doença ocasionada pelos parasitas unicelulares do


gênero leishmania, que acomete os órgãos internos de pessoas de todas as idades, mas
na maior parte das áreas endêmicas 80% dos casos registrados ocorrem em crianças
com menos de 10 anos. As principais manifestações clínicas, que podem ser discretas
ou acentuadas, incluem febre, hepatomegalia associada ou não à esplenomegalia,
palidez cutâneo mucosa, diarréia e perda de peso. O período de incubação da doença
pode variar de dez dias a 24 meses, com média entre dois e seis meses. A ocorrência da
doença em uma determinada área depende basicamente da presença do vetor susceptível
e de um hospedeiro/reservatório igualmente susceptível. A crescente urbanização da
doença ocorrida nos últimos 20 anos coloca em discussão as estratégias de controle
empregadas. Objetivo: Descrever a ocorrência e as características epidemiológicas dos
casos de Leishmaniose visceral notificados no município Marília/SP. Materiais e
métodos: Trata-se de um estudo descritivo a respeito da expansão de LV no município
Marilia/SP, por meio da análise de dados secundários em bancos que contêm as
informações do número e a distribuição dos casos humanos de LV, obtidos a partir da
ficha de registro do Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) do
município, após autorização da secretaria de Saúde de Marília/SP.

Palavras – chave: Leishmaniose visceral. Epidemiologia. Município

ABSTRACT

Visceral leishmaniasis (LV) is a disease caused by unicellular parasites of the genus


leishmania, which affects the internal organs of people of all ages, but in most endemic
areas 80% of cases occur in children under 10 years of age. The main clinical
manifestations, which may be mild or severe, include fever, hepatomegaly associated or
not with splenomegaly, cutaneous mucosal pallor, diarrhea and weight loss. The
incubation period of the disease can vary from ten days to 24 months, with an average
of between two and six months. The occurrence of the disease in a given area depends
basically on the presence of the susceptible vector and an equally susceptible host /
reservoir. The increasing urbanization of the disease occurred in the last 20 years puts
into question the control strategies employed. Objective: To describe the occurrence and
epidemiological characteristics of visceral leishmaniasis cases reported in Marília / SP.
Materials and methods: This is a descriptive study about the expansion of LV in Marilia
/ SP, through the analysis of secondary data in banks containing information on the
number and distribution of human VL cases, obtained from of the registration form of
Sinan (Notification System) of the municipality, after authorization from the
Department of Health of Marília / SP.

INTRODUÇÃO

A Leishmaniose Visceral (LV) surgiu no Brasil em 1934, quando foram


encontradas amastigotas de Leishmania em cortes dos fígados de pessoas que
morreram com suspeita de febre amarela. Somente vinte anos depois é que se registrou
o primeiro surto da doença em Sobral, no Ceará e acreditava que a transmissão da
doença era exclusivamente rural ou silvestre. Em meados dos anos 80 constatou-se
uma propagação para as demais cidades do Brasil. (MAIA et al., 2008).

Embora seja uma doença predominante na área rural, recentemente tem-se


estabelecido em áreas urbanas ou periurbanas, onde o vetor encontra condições
ambientais propícias para a manutenção do seu ciclo de vida (CALDAS, 2001).

O panorama da LV pode ser explicado pelas mudanças ambientais, resultantes


de ações antrópicas que vêm modificando o perfil epidemiológico, tanto nas áreas
onde a transmissão é florestal, como em focos enzoóticos naturais e em áreas onde a
transmissão é periurbana, envolvendo reservatórios domésticos (D’ANDREA, 2017).

Além do homem, a LV também acomete outras espécies de animais, incluindo


roedores, marsupiais, edentados e canídeos. O cão é considerado o principal
reservatório doméstico da doença e, consequentemente, a principal fonte de infecção
humana (ASHFORD, 1996).

A LV é uma doença de difícil controle, dado o longo período de incubação


tanto no reservatório doméstico como no hospedeiro humano, não se sabendo ao certo
onde poderá vir ocorrer. Portanto, suas ações devem ser contínuas e avaliadas a cada
ano para atingir os objetivos propostos pelo Programa, principalmente a redução da
mortalidade humana (CAMARGO, 2007).

A ocorrência da doença em uma determinada área depende basicamente da


presença do vetor susceptível e de um hospedeiro/reservatório igualmente susceptível
(GONTIJO, 2004).

A LV é uma doença crônica grave e encontra-se entre as seis endemias


consideradas prioritárias no mundo, quando não tratada adequadamente quase sempre
evolui para óbito, mas mesmo quando tratada, a doença pode resultar em taxas de
letalidade ao redor de 10 a 20%. (BERN, 2008). Frequentemente, o óbito é
determinado por infecções bacterianas e/ou hemorragias (REY, 2005).

A Leishmaniose visceral é uma doença ocasionada pelos parasitas


unicelulares do gênero Leishmania, que acomete os órgãos internos. O parasita migra
aos órgãos viscerais pela corrente sanguínea afetando principalmente o fígado, baço
linfonodos e medula óssea. (ALVARENGA, 2010).

O período de incubação da doença é bastante variável, podendo durar de dez


dias a 24 meses, com média entre dois e seis meses. As principais manifestações
clínicas, que podem ser discretas ou acentuadas, incluem febre, hepatomegalia
associada ou não à esplenomegalia, palidez cutânea mucosa, diarréia e perda de peso.
Frequentemente, os exames complementares evidenciam, em diferentes graus, anemia,
trombocitopenia, leucopenia, hipoalbuminemia e hipergamaglobulinemia (MARTINS,
2013).

No Brasil, a importância da pauta sobre leishmaniose visceral não reside


somente na sua alta incidência e ampla distribuição, mas também na possibilidade de
assumir formas graves e letais quando associada ao quadro de má nutrição e infecções
contaminantes. A crescente urbanização da doença ocorrida nos últimos 20 anos
coloca em discussão as estratégias de controle empregadas (CARDIM, 2013).

O risco de expansão aumenta a partir do momento em que grandes pólos de atração


migratória, passam a registrar a doença A descontinuidade das ações de controle, é um
fator que favorece a manutenção da transmissão (CAMARGO, 2007). A LVA é uma
doença de difícil controle, portanto, suas ações devem ser contínuas principalmente para
que ocorra a redução da mortalidade humana.

MÉTODOS

Foi realizado um estudo descritivo sobre a expansão de LV no município Marília/SP,


por meio da análise de dados secundários em bancos que contêm as informações do
número e a distribuição dos casos humanos de LV, obtidos a partir da ficha de registro
do Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) gerido pela Secretaria
Municipal de Saúde. Serão incluídos todos os casos de LV em humanos notificados no
período de janeiro de 2011 a janeiro de 2018.

Marília é um município do estado de São Paulo, Brasil, situado na região Centro-Oeste


Paulista. A distância até a capital do estado é de 443 quilômetros por rodovia. Possui
uma área de 1.170,054 quilômetros quadrados, dos quais 23.040 estão em zona urbana.
O ultimo censo realizado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) revelou uma população estimada em 216.745 habitantes.

Os dados coletados incluíram ano de notificação, sexo (masculino ou feminino),


raça/cor da pele (branca, negra, amarela, parda e indígena), idade (em anos completos),
escolaridade (em anos de estudo concluídos: nenhum; um a três anos – Ensino Básico –;
quatro a sete anos – Ensino Fundamental –; oito a 11 anos – Ensino Médio –; e 12 anos
ou mais – Ensino Superior), zona (urbana ou rural) e bairro de residência, manifestações
clínicas (febre, hepatomegalia, esplenomegalia, palidez, fraqueza, emagrecimento e
tosse), infecções associadas (HIV) e evolução do caso (cura ou óbito).

A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Marília-


UNIMAR, recebendo o número do parecer 2.589.792.

RESULTADOS

No periodo de janeiro de 2011 a janeiro de 2018, foram notificados 339 casos de LV no


municipo de Marilia-SP, sendo a média de notificação de 48,5 ± 6,9 casos/ano. Sendo o
menor número de casos registrado em 2011 (25) e o maior número, em 2017 (96)
(grafico 1).

Dentre os 339 casos notificados, 222 (65,49%) eram do sexo masculino, 224 (66,07%)
eram de raça/ cor da pele branca e 112 (33,03%) eram crianças com idade ≤10 anos; e
entre os indivíduos com idade ≥18 anos, a maioria, 80 (23,59%) possuía no máximo
sete anos de estudos concluídos (Ensino Fundamental) e 5 pessoas haviam estudado até
o superior completo.

Em relação a urbanização da doença, 323 (95,28%) pessoas atingidas pela


Leishmaniose Viceral em Marilia-SP eram moradores da zona urbana. (tabela1)

Foram notificados casos em 140 bairos distintos na cidade. Os bairros com maior
incidência da doença foram Centro com 82, Palmital com 12, Santa Antonieta com 11,
Janio Quadros com 9 e bairro Rural com 8 casos.

Quanto às manifestações clínicas, 281 (82,8%) doentes apresentaram febre, 219 (64,6%)
hepatomegalia, 213 (62,8%) esplenomegalia, 155 (45,7%) palidez, 152 (44,8%)
fraqueza, 129 (38,1%) emagrecimento e 111 (32,7%) apresentaram tosse.

A investigação de possíveis infecções associadas mostrou que 27 (7,9%) dos individuos


acometidos pela LV eram HIV-positivos.

Dos 339 casos apresentados no estudo, 296 (87,3%) evoluiram para cura e 21 (6,1%)
para óbito; 2 (0,58%) abandonaram o tratamento, 5 (1,47%) foram transferidos de
unidade e 8 (2,35%) casos não apresentavam registro de evolução.
No que tange aos óbitos, 14 (4,1%) pessoas eram do sexo masculino e 7 (2,1%) do sexo
feminino. Considerando-se a faixa etária, as maiores taxas de letalidade associadas à
doença foram encontradas entre os indivíduos com com mais de 60 (33,3%), entre 41 a
60 (25,6%) e de 21 a 40 (23,8%). Entre todos os individuos, 5 (23,8%) eram HIV-
positivos.

Figura 1 – Distribuição anual do número de casos de leishmaniose visceral no município


de Marilia, São Paulo, 2011 a 2018.

120

100

80

60
Nº de casos

40

20

0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Tabela 1 - Características epidemiológicas dos casos de leismaniose visceral (N=339) no


município de Marilia, São Paulo, 2011 a 2018

Caracteristicas Número de %
casos
Sexo
Masculino 222 65,4%
Feminino 117 34,5%
Ignorado - -

Raça/Cor de pele
Branca 222 65,4%
Negra 19 5,6%
Amarela 3 0,8%
Parda 86 25,3%
Indigena 1 0,2%
Ignorados 8 2,3%
Idade (em anos completos)
0-1 6 1,7%
2-5 47 13,8%
6-10 59 17,4%
11-20 30 8,8%
21-40 64 18,8%
41-60 77 22,7%
>60 56 16,5%

Escolaridade (em anos de estudos


concluidos)
Nenhuma 11 3,24%
1-3 16 4,72%
4-7 97 28,61%
8-11 76 22,42%
≥12 10 2,95%
Ignorado 17 5,01%
Não se aplica 112 33,04%

Zona de residência
Urbana 323 95,2%
Rural 16 4,7%

Manifestações clínicas
Febre 281 82,8%
Fraqueza 152 44,8%
Emagrecimento 129 38,1%
Tosse 111 32,7%
Esplenomegalia 213 62,8%
Hepatomegalia 219 64,6%
Palidez 155 45,7%

Infecções associadas
HIV 27 7,9%

Evoluçao do caso
Cura 296 87,3%
Óbito 21 6,1%
Ignorado 8 2,3%

DISCUSSÃO

A grande maioria dos casos notificados com LV era do sexo masculino, principalmente
indivíduos de raça/ cor branca e crianças com idade ≤10 anos. Entre os indivíduos
afetados com idade ≥18 anos, a maioria possuía no máximo sete anos de estudos
concluídos (Ensino Fundamental). Refletindo importante processo de urbanização da
doença, quase todos os casos eram moradores da zona urbana.
Segundo dados do IBGE, nos últimos anos, a população urbana no Brasil alcançou a
taxa de 85%, o que propiciou a emergência e reemergência de parasitoses como a LV.
(GONTIJO CMF, MELO MN. 2004)

O avanço da urbanização populacional em território brasileiro, bem como a velocidade


com que ela vem ocorrendo, acompanhou o aumento da transmissão de LV. Muitos
estudos mostram que a LV atinge, principalmente, pessoas de baixo nível
socioeconômico, moradores de bairros localizados na periferia da cidade, sob condições
precárias de infraestrutura. O modo de ocupação do território, muitas vezes sem
disponibilidade de água e de descarga adequada de resíduos (destino e tratamento de
esgoto e lixo). Há uma tendência dos grupos de baixa renda residirem em áreas com
más condições urbanísticas e sanitárias e em situações de risco e degradação ambiental.
No entanto, como demonstrado nesta pesquisa, nos últimos anos, tem-se observado uma
maior diversificação das características epidemiológicas da doença, atingindo pessoas
que vivem nos centros urbanos e com maior escolaridade.

As principais condições de transmissibilidade da LV estão correlacionadas à adaptação


do vetor aos ambientes modificados pelo homem e à presença de fontes de infecção.
Nesse contexto, o cão doméstico é considerado o principal reservatório da endemia e
um fator de risco para a ocorrência de LV em humanos (CESSE et al., 2001; MORENO
et al., 2005; BORGES et al., 2009). No nordeste do Brasil, foi constatado que 67% dos
pacientes humanos com leishmaniose visceral possuíam animais em casa quando
adoeceram.

Em tangencia ao estudo de Epidemiologia da leishmaniose visceral em Bauru , em Série


temporal da leishmaniose visceral em Aracaju, estado de Sergipe, Brasil (1999 a 2008):
aspectos humanos e em outras pesquisas, observa-se o predomínio de casos masculinos
sugerindo que homens estariam mais expostos ao vetor, provavelmente em função de
Fatores hormonais e ligados à exposição ao vetor e de desempenharem atividades
ocupacionais e comportamentais mais próximas à fonte de infecção. (PASTORINO AC,
JACOB CMA, OSELKA GW, CARNEIRO- SAMPAIO MM. 2002) (ALVARENGA
DG, ESCALDA PMF, COSTA ASV, MONREAL MTFD. 2010)

Em relação a faixa etaria dos casos, nos estudos observados em Aracaju, estado de
Sergipe houve presença de infecção em crianças entre 1 e 4 anos, com 29,2% (56) e de
crianças entre 5 e 9 anos, com 15,1% (29). Em Bauru, estado de São paulo considera-se
que cerca de 40% dos casos foram registrados em crianças com menos de 10 anos e que
esse segmento etário corresponde a menos de 15% da população. Tais dados também
tem ligação com os resultados de pesquisas realizadas nos estados do Rio de Janeiro,
Alagoas e Minas Gerais. Fato que em Marilia, estado de São Paulo, os dados de faixa
etaria também expõem cerca de 33% dos casos em crianças com até 10 anos de idade. A
razão da maior suscetibilidade das crianças tem sido explicada pelo estado de relativa
imaturidade imunológica. O teste de correlação de Pearson mostrou uma correlação
negativa, que demonstra que com o aumento da faixa etária, diminui a incidência da
LV.

A maior parte dos acometidos exibiram manifestações clínicas como febre,


hepatomegalia, esplenomegalia, fraqueza e emagrecimento e palidez. E 5 dos indivíduos
apresentaram a forma assintomática da doença, o que exige maior atenção no
diagnóstico da parasitose ou no registro dos dados no sistema de informação.

No periodo estudado, um percentual de 7,9% nos casos notificados de LV apresentaram


sorologia para HIV. Um estudo realizado em Minas Gerais (14,8%) e Mato Grosso do
Sul (9,1%) encontrou uma taxa de coinfecção LV/HIV superior à encontrada nesta
pesquisa.

A leishmaniose visceral constitui um importante problema de saúde pública no


município de Marilia-SP no período de 2011 a 2018 apresentando elevado numero de
casos LV notificados.

Portanto, torna-se indispensavel a esforços conjuntos das diversas áreas do


conhecimento científico e dos serviços de Saúde Pública no sentido de otimizar a
efetividade das ações de vigilância conscientização da população para o combate da
doença e controle da leishmaniose visceral. Também são medidas importantes que
contribuem para a prevenção da LV a inserção da população em processos de prevenção
para a doença, onde cada um faça sua parte.

REFERÊNCIAS
1. ALVARENGA DG, ESCALDA PMF, COSTA ASV et al. Leishmaniose visceral:
estudo retrospectivo de fatores associados à letalidade. Rev Soc Bras Med Trop,
2010;43:194-197.
2. ASHFORD RW. Leishmaniasis reservoirs and their significance in control. Clin
Dermatol, 1996;14(5):523-32.
3. BERN C, MAGUIRE JH, ALVAR J. Complexities of assessing the disease burden
attributable to leishmaniasis. PLoS Negl Trop Dis, 2008;2(10):313.
4. CALDAS AJM, SILVA DRC, PEREIRA CCR et al. Infecção por Leischimania
(Leischimania ) chagasi em crianças de uma área endêmica de leishimaniose Visceral
americana na Ilha de São Luis no Maranhão – MA, Brasil. Revista da Sociedade
Brasileira de Medicina Tropical, 2001:34(5): 445-451.
5. CAMARGO VN. A Leishmaniose Visceral Americana no Estado de São Paulo:
situação atual. Bol. epidemiol. Paul, 2007: 4(48): 1-3.
6. CARDIM MFM, RODAS LAC, DIBO MR et al. Introdução e expansão da
Leishmaniose Visceral Americana em Humanos no estado de São Paulo, 1999-201.
Rev. Saúde Pública, 2013;47(4):691-700.
7. D’ANDREA LAZ. Leishmaniose Visceral na região de Presidente Prudente, São
Paulo: Distribuição Espacial e rotas de dispersão, SP. Tese (Doutorado em Geografia) -
Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual Paulista,
Presidente Prudente/SP, 2017; 157p.
8. GONTIJO CMF. Leishmaniose Visceral no Brasil: quadro atual, desafios e
perspectivas. Rev. Bras. Epidemiol. , 2004; 7(3): 338-349.
9. MAIA ANSK, ALVES WA, GOMES MLS et al. Visceral leishmaniasis in Brazil:
trends and challenges. Cad. Saúde Pública, 2008; 24(12): 2941-2947.
10. MARTINS GAS, LIMA MD. Leishmaniose: do diagnóstico ao tratamento.
Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer, 2013; 9(16): 2556 -2569.
11. REY LC, MARTINS CV, RIBEIRO HB, LIMA AA. American visceral
leishmaniasis (kala-azar) in hospitalized children from an endemic area. J Pediatr,
2005;81(1):73-8.
12. GONTIJO CMF, MELO MN. Leishmaniose Visceral No Brasil: Quadro Atual, Desafios
E Perspectivas. Rev Bras Epidemiol. 2004 Set;7(3):338-49.

13. PASTORINO AC, JACOB CMA, OSELKA GW, CARNEIRO- SAMPAIO MM.
Leishmaniose Visceral: Aspectos Clínicos E Laboratoriais. J Pediatria. 2002 Mar-
Abr;78(2):120-7.
14. MIRANDA GMD. Leishmaniose Visceral Em Pernambuco: A Influência Da
Urbanização E Da Desigualdade Social. [Dissertação De Mestrado]. Recife: Centro De
Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz; 2008.
15. DESJEUX P. The increase in risk factors for leishmaniasis worldwide. Trans R Soc
Trop Med Hyg. 2001 May-Jun;95(3):239-43.
16. MISSAWA NA, BORBA JF. Leishmaniose visceral no município de Várzea
Grande, Estado de Mato Grosso, no período de 1998 a 2007. Rev Soc Bras Med Trop.
2009 set-out;42(5):496-502.
17. CESSE et al., 2001; MORENO et al., 2005; BORGES et al., 2009.

Você também pode gostar