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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 9895

Segunda edição
03.10.2016

Solo — Índice de suporte Califórnia (ISC) —


Exemplar para uso exclusivo - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS - 10.626.896/0001-72

Método de ensaio
Soil — California bearing ratio (CBR) — Testing method

ICS 13.080.99; 93.020 ISBN 978-85-07-06572-2

Número de referência
ABNT NBR 9895:2016
14 páginas

© ABNT 2016
Impresso por: Samuel Gonçalves Proença (ADM.)
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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Aparelhagem........................................................................................................................1
4 Energias de compactação..................................................................................................3
5 Execução do ensaio............................................................................................................3
5.1 Preparação da amostra.......................................................................................................3
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5.2 Moldagem dos corpos de prova........................................................................................3


5.3 Expansão.............................................................................................................................4
5.4 Penetração...........................................................................................................................4
5.5 Cálculos...............................................................................................................................5
5.5.1 Massa específica aparente seca........................................................................................5
5.5.2 Expansão.............................................................................................................................6
5.5.3 Índice de suporte Califórnia (ISC)......................................................................................6
6 Expressão dos resultados..................................................................................................6
6.1 Curva de compactação.......................................................................................................6
6.2 Massa específica aparente seca máxima..........................................................................7
6.3 Umidade ótima.....................................................................................................................7
6.4 Índice de suporte Califórnia e expansão..........................................................................7
6.5 Características do ensaio...................................................................................................7
Anexo A (informativo) Figuras..............................................................................................................8

Figuras
Figura A.1 – Cilindro metálico.............................................................................................................8
Figura A.2 – Soquete............................................................................................................................9
Figura A.3 – Prato perfurado com haste .........................................................................................10
Figura A.4 – Suporte para relógio comparador (deflectômetro).................................................... 11
Figura A.5 – Prensa para determinação do ISC...............................................................................12
Figura A.6 – Pistão de penetração....................................................................................................12
Figura A.7 – Gráfico de correção......................................................................................................13
Figura A.8 – Apresentação final dos resultados.............................................................................14

Tabelas
Tabela 1 – Quantidades de material....................................................................................................3
Tabela 2 – Modelo de relatório para informações do relógio comparador (deflectômetro)..........4
Tabela 3 – Modelo de anotação de leituras do relógio comparador (deflectômetro)....................5
Tabela 4 – Cálculo do índice de suporte Califórnia (ISC).................................................................6

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.


As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB),
dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas
no tema objeto da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.


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A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR 9895 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Construção Civil (ABNT/CB-002),
pela Comissão de Estudo de Índice de Suporte Califórnia de Solos (CE-002:004.015). Esta Norma
teve seu conteúdo técnico confirmado e adequado à Diretiva ABNT, Parte 2:2011, pela Comissão
de Estudo Especial de Solos (ABNT/CEE-221). O seu Projeto de adequação circulou em Consulta
Nacional conforme Edital nº 08, de 17.08.2016 a 15.09.2016.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 9895:1987), sem mudanças
técnicas.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Standard specifies the method for laboratory determination of the California bearing ratio of soils,
with the expansion measurement, using non-reused disturbed soil samples passing the 19 mm mesh
sieve soil portion, with a minimum of five testing specimens.

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Solo — Índice de suporte Califórnia (ISC) — Método de ensaio

1 Escopo
Esta Norma especifica o método para determinação do valor do índice de suporte Califórnia e da
expansão de solos em laboratório, utilizando amostras deformadas, não reusadas, de material que
passa na peneira de 19 mm, com o mínimo de cinco corpos de prova.
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2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên-
cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 6457, Amostras de solo – Preparação para ensaios de compactação e ensaios de
caracterização

ABNT NBR 7182, Solo – Ensaio de compactação

ABNT NBR NM ISO 2395, Peneira de ensaio e ensaio de peneiramento – Vocabulário

ABNT NBR NM ISO 3310-1, Peneiras de ensaio – Requisitos técnicos e verificação – Parte 1: Peneiras
de ensaio com tela de tecido metálico

ABNT NBR NM ISO 3310-2, Peneiras de ensaio – Requisitos técnicos e verificação – Parte 2: Peneiras
de ensaio de chapa metálica perfurada

3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária para execução do ensaio é a seguinte:

 a) balanças que permitam pesar nominalmente 20 kg, 1 500 g e 200 g com resolução de 1 g, 0,1 g
e 0,01 g, respectivamente, e sensibilidade compatível;

 b) peneiras de 76 mm, 19 mm e 4,8 mm de acordo com as ABNT NBR NM ISO 2395,
ABNT NBR NM ISO 3310 1 e ABNT NBR NM ISO 3310-2;

 c) estufa capaz de manter a temperatura entre 105 °C e 110 °C;

 d) cápsulas metálicas, com tampa, para determinação de umidade;

 e) bandejas metálicas de 75 cm × 50 cm × 5 cm;

 f) régua biselada com comprimento de 30 cm;

 g) espátulas de lâmina flexível com aproximadamente 10 cm × 12 cm e 2 cm × 10 cm


(largura × comprimento);

 h) cilindro: compreende o molde cilíndrico de bronze, latão ou ferro galvanizado, base perfurada,
cilindro complementar de mesmo diâmetro (colarinho) e disco espaçador metálico; as dimensões
especificadas estão indicadas na Figura A.1;

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 i) soquete: consiste de um soquete de bronze, latão ou ferro galvanizado, com massa da ordem
de (4 536 ± 10) g e dotado de dispositivo de controle de altura de queda (guia) da ordem de
(457 ± 2) mm; as dimensões especificadas estão indicadas na Figura A.2;

 j) prato perfurado de bronze, latão ou ferro galvanizado, com 149 mm de diâmetro e 5 mm de
espessura, com haste central ajustável, constituída de uma parte fixa rosqueada e de camisa
internamente, com a face superior plana para contato com o relógio comparador (deflectômetro);
as dimensões especificadas estão indicadas na Figura A.3;

 k) suporte para relógio comparador (deflectômetro); as dimensões a serem respeitadas estão
indicadas na Figura A.4;
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 l) disco anelar de aço para sobrecarga, dividido diametralmente em duas partes, com (2 270 ± 10)
g de massa total, com diâmetro externo de 149 mm e diâmetro interno de 54 mm;

 m) relógio comparador (deflectômetro) com curso mínimo de 10 mm, graduado em 0,01 mm;

 n) prensa, composta dos seguintes elementos, conforme Figura A.5:

—— quadro formado por base e travessa de ferro fundido e tirantes de aço, apresentando
a travessa um entalhe inferior para suspensão de um conjunto dinamométrico;

—— macaco de engrenagem, de operação manual por movimento giratório de uma manivela, com
duas velocidades, acompanhado de um prato reforçado ajustável ao macaco, com 240 mm
de diâmetro para suportar o molde, ou prensa hidráulica com ajuste de velocidade;

—— conjunto dinamométrico com capacidade de 50 kN sensível a 25 N, constituído por anel


dinamométrico de aço (ou célula de carga), calibrado, com dimensões compatíveis com a
carga indicada, com dispositivo para fixação no entalhe da travessa; relógio comparador
(deflectômetro) graduado em 0,001 mm fixado ao centro do anel, para medir encurtamentos
diametrais; pistão de penetração (ver Figura A.6), de aço, com 49,6 mm de diâmetro e com
uma altura de cerca de 190 mm, variável conforme as condições de operação, fixado à parte
inferior do anel; e relógio comparador (deflectômetro) graduado em 0,01 mm, com curso
maior que 12,7 mm, fixado lateralmente ao pistão, de maneira que seu pino se apoie no
bordo superior do molde;

 o) extrator de corpo de prova;

 p) tanque ou recipiente com capacidade tal que permita a imersão total do corpo de prova;

 q) papel filtro circular com cerca de 150 mm de diâmetro;

 r) provetas de vidro com capacidade de 1 000 cm3, 200 cm3 e 100 cm3, e com graduações
de 10 cm3, 2 cm3 e 1 cm3, respectivamente;

 s) desempenadeira de madeira com 13 cm × 25 cm;

 t) conchas metálicas com capacidade de 1 000 cm3 e 500 cm3;

 u) base rígida preferencialmente de concreto, com massa superior a 100 kg.

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4 Energias de compactação
As energias de compactação especificadas nesta Norma são: normal, intermediária e modificada,
respectivamente, com 12, 26 e 55 golpes por camada, em um total de cinco camadas, de acordo com
a ABNT NBR 7182.

5 Execução do ensaio
5.1 Preparação da amostra
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A quantidade recomendada de material para execução do ensaio é de 50 kg. A amostra deve ser
preparada de acordo com a ABNT NBR 6457 (Ver Tabela 1).

Tabela 1 – Quantidades de material


Peneira Porcentagem de material retido
Observação
mm %
4,8 menor que 7 desprezar o material retido
19 menor que 10 desprezar o material retido
19 maior que 10 ver a
19 maior que 30 não ensaiar de acordo com esta Norma
a Passar o material retido na peneira de 19 mm através da peneira de 76 mm e desprezar o
material retido nesta última. Substituir o material retido na peneira de 19 mm e que passe na de
76 mm, por igual quantidade de material retido na peneira de 4,8 mm e que passe na de 19 mm.

5.2 Moldagem dos corpos de prova

5.2.1 Fixar o molde cilíndrico à sua base e colocar o disco espaçador. Se necessário, colocar uma
folha de papel-filtro com diâmetro igual ao do molde utilizado, de modo a evitar a aderência do solo
compactado à superfície metálica do disco espaçador.

5.2.2 Tomar a amostra preparada para ensaio de acordo com 5.1.

5.2.3 Na bandeja metálica, com auxílio da proveta de vidro, adicionar água gradativamente e revolver
continuamente o material, de forma a obter um teor de umidade em torno de cinco pontos percentuais
abaixo da umidade ótima presumível.

5.2.4 Após completar a homogeneização do material, proceder à compactação, em cinco camadas,


atendo-se ao número de golpes por camada correspondente à energia desejada, conforme
especificado na Seção 4. Os golpes do soquete devem ser aplicados perpendicularmente e distribuídos
uniformemente sobre a superfície de cada camada, sendo que as alturas das camadas compactadas
devem resultar aproximadamente iguais. A compactação de cada camada deve ser precedida de uma
ligeira escarificação da camada subjacente.

5.2.5 A determinação da umidade, w, deve ser feita com uma porção de amostra remanescente
na bandeja, retirada imediatamente após a compactação da segunda camada, e de acordo com a
ABNT NBR 6457.

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5.2.6 Após a compactação da última camada, retirar o cilindro complementar, depois de escarificar
o material em contato com a parede deste, com auxílio de espátula. Deve haver um excesso de no
máximo 10 mm do solo compactado acima do molde que deve ser removido e rasado com o auxílio
de régua biselada. Feito isso, remover o molde cilíndrico de sua base.

5.2.7 Pesar o conjunto, com resolução de 1 g, e, por subtração da massa do molde cilíndrico,
obter a massa úmida do solo compactado, Mu.

5.2.8 Repetir as operações descritas de 5.2.1 a 5.2.7 para teores crescentes de umidade tantas
vezes quantas necessárias para caracterizar a curva de compactação com um mínimo de cinco corpos
de prova. Estes corpos de prova moldados são utilizados nos ensaios de expansão e penetração.
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5.3 Expansão

5.3.1 Terminadas as moldagens necessárias para caracterizar a curva de compactação, retirar o


disco espaçador de cada corpo de prova, inverter os moldes e fixá-los nos respectivos pratos-base
perfurados.

5.3.2 Colocar, em cada corpo de prova, no espaço deixado pelo disco espaçador, o prato perfurado
com a haste de expansão e sobre ele dois discos anelares cuja massa total deve ser da ordem de
(4 540 ± 20) g.

5.3.3 Apoiar, na haste de expansão do prato perfurado, a haste do relógio comparador (deflectômetro)
acoplado ao suporte para relógio comparador (deflectômetro), colocado na borda superior do cilindro.
Anotar a leitura inicial e imergir o corpo de prova no tanque. Cada corpo de prova deve permanecer
no banho durante no mínimo quatro dias, e as leituras no relógio comparador (deflectômetro) devem
ser efetuadas de 24 h em 24 h. Essas leituras podem ser indicadas conforme sugestão da Tabela 2.

Tabela 2 – Modelo de relatório para informações do relógio comparador (deflectômetro)

Tempo Leitura no relógio Diferença de leitura no


decorrido comparador relógio comparador
Data Hora
(deflectômetro) (deflectômetro)
dias mm mm
início
1
2
3

Altura inicial do
corpo de prova
mm

5.3.4 Terminado o período de embebição, retirar cada corpo de prova da imersão e deixar escoar a
água durante 15 min. Após esse tempo, o corpo de prova está preparado para a penetração.

5.4 Penetração

5.4.1 Realizar a penetração em uma prensa conforme especificado na Seção 3-n).

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5.4.2 Colocar no topo de cada corpo de prova, dentro do molde cilíndrico, as mesmas sobrecargas
utilizadas no ensaio de expansão.

5.4.3 Colocar esse conjunto no prato da prensa e proceder ao assentamento do pistão de penetração
no solo, pela aplicação de uma carga de aproximadamente 45 N controlada pelo deslocamento do
ponteiro do relógio comparador (deflectômetro) do anel dinamométrico (ou célula de carga); zerar,
a seguir, o relógio comparador (deflectômetro) do anel dinamométrico (ou célula de carga) e o que
mede a penetração do pistão no solo. Acionar a manivela da prensa com a velocidade de 1,27 mm/min.
Cada leitura considerada no relógio comparador (deflectômetro) do anel (ou célula de carga) é função
de uma penetração do pistão no solo e de um tempo especificado para o ensaio. Essas leituras podem
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ser indicadas conforme sugestão da Tabela 3.

Tabela 3 – Modelo de anotação de leituras do relógio comparador (deflectômetro)


Tempo Penetração Leitura Carga Pressão
min mm mm N MPa
0,5 0,63
1,0 1,27
1,5 1,90
2,0 2,54
2,5 3,17
3,0 3,81
3,5 4,44
4,0 5,08
5,0 6,35
6,0 7,62
7,0 8,89
8,0 10,16
9,0 11,43
10,0 12,7

5.4.4 As leituras efetuadas no relógio comparador (deflectômetro) do anel (ou célula de carga)
medem encurtamentos diametrais provenientes da atuação das cargas. No gráfico de aferição do
anel (ou célula de carga) têm-se a correspondência entre as leituras efetuadas no relógio comparador
(deflectômetro) do anel (ou célula de carga) e as cargas atuantes.

5.5 Cálculos

5.5.1 Massa específica aparente seca

Para determinar a massa específica aparente seca de cada corpo de prova, deve-se utilizar a seguinte
equação:
M × 100
ρs = u
V (100 + w )
onde
ρS é a massa específica aparente seca, expressa em gramas por centímetro cúbico (g/cm3);

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Mu é a massa úmida do solo compactado, expressa em gramas (g);

V é o volume útil do molde cilíndrico, expresso em centímetros cúbicos (cm3);

w é o teor de umidade do solo compactado, expresso em porcentagem (%).

5.5.2 Expansão

Calcular a expansão de cada corpo de prova utilizando a seguinte equação:


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leitura final − leitura inicial do relógio comparador (deflectômetro)


Expansão (%) = × 100
altura inicial do corpo de prova

5.5.3 Índice de suporte Califórnia (ISC)

5.5.3.1 Traçar a curva de pressão aplicada pelo pistão versus penetração do pistão.

5.5.3.2 Caso a curva de pressão-penetração apresente um ponto de inflexão, traçar uma tangente
à curva neste ponto até que a mesma intercepte o eixo das abscissas. A curva corrigida é então esta
tangente mais a porção convexa da curva original, considerada a origem mudada para o ponto que
a tangente corta o eixo das abscissas; seja c a distância deste ponto à origem dos eixos. Somar as
abscissas dos pontos correspondentes às penetrações de 2,54 mm e 5,08 mm a distância c, com
o que se determina, na curva obtida, os valores correspondentes das novas ordenadas, as quais
representam os valores das pressões corrigidas para as penetrações antes referidas. A correção pode
ser obtida como mostra o gráfico da Figura A.7.

5.5.3.3 Calcular o índice de suporte Califórnia correspondente a cada corpo de prova de acordo com
a Tabela 4, utilizando-se a seguinte equação:

pressão calculada ou pressão corrigida


ISC = × 100
pressão-padrão

NOTA Adotar o maior dos valores obtidos nas penetrações de 2,54 mm e 5,08 mm.

Tabela 4 – Cálculo do índice de suporte Califórnia (ISC)


Pressão
Penetração MPa ISC
mm %
Calculada Corrigida Padrão
2,54 6,9
5,08 10,35

6 Expressão dos resultados


6.1 Curva de compactação

Utilizando coordenadas cartesianas normais, traçar a curva de compactação, marcando em abscissas


os teores de umidade, w, e em ordenadas as massas específicas aparentes secas correspondentes, ρs .

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6.2 Massa específica aparente seca máxima

Valor correspondente à ordenada máxima da curva de compactação, expresso com aproximação


de 0,01 g/cm3.

6.3 Umidade ótima

Valor de umidade correspondente, na curva de compactação, ao ponto de massa específica aparente


seca máxima, expresso com aproximação de 0,1 %.

6.4 Índice de suporte Califórnia e expansão


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6.4.1 Na mesma folha em que a curva de compactação for apresentada, usar a mesma escala das
umidades de moldagem e registrar em escalas adequadas os valores dos índices de suporte Califórnia
e expansão obtidos, segundo este método, correspondentes aos valores das umidades que serviram
para a construção da curva de compactação, anteriormente descrita conforme modelo da Figura A.8.

6.4.2 O valor de ISC do ensaio deve ser obtido da curva segundo critérios de projeto.

6.5 Características do ensaio

Indicar o processo de preparação da amostra e a energia utilizada na compactação dos corpos de


prova.

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Anexo A
(informativo)

Figuras

Dimensões em milímetros
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Orifício de 3,2 no
prato de base

Vista superior

7 152,4 ± 0,6 a
30

Colarinho
50
10

4
10

Molde cilíndrico
114,3 ± 0,3 a
177,8

Disco espaçador
80
63,5

10
8

∅ 150,8
210

Volume útil do molde cilíndrico igual a (2 085 ± 22) cm3 a


a Dimensões essenciais

Figura A.1 – Cilindro metálico

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Dimensões em milímetros

4 Furos ∅ 7
10

∅ 16,5
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1,9

∅ 16
580

Anel de borracha com


espessura 3 mm

660
Recipiente para
ajuste da massa total
200

4 Furos ∅ 8

∅ 50,8 0,5 a
15

∅ 53

Soquete: Ajustar a massa total em (4 536 ± 10) g a Guia: Altura de queda do soquete igual a (457 ± 2) mm a
a Dimensões essenciais

Figura A.2 – Soquete

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Dimensões em milímetros

Vista superior

3,2
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15

∅ 10
75
63

62
25
116

19,9
24

29
6
29

∅ 20 Corte

149

Vista de frente

Figura A.3 – Prato perfurado com haste

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Dimensões em milímetros
9,53

Solda
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15,88 93
7,

1,59

5,56 3.17 Parafuso

6,35
19,05
6,35
109,53

a) Vista superior

166
Extensômetro

19,05
Solda
12,7

9,53 83
114,30

3,2
12,7

8,5
8,5 76,2
9,52 9,52
152,4 94,22

188,44

b) Vista de frente c) Vista lateral direita

Figura A.4 – Suporte para relógio comparador (deflectômetro)

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Anel dinamométrico calibrado


(ou célula de carga)
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Macaco

Figura A.5 – Prensa para determinação do ISC


Dimensões em milímetros

69,8
6,3
Altura variável dependendo das condições
de ensaio (± 190)

Corte - Aço
49,6

Figura A.6 – Pistão de penetração

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P2’

P2
Pressão (MPa)

P1 C
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P1’
C

C 2,54 5,08 7,62 10,20 12,70


Penetração (mm)

Legenda

P1 e P2 Pressões lidas para 2,54 mm e 5,08 mm


P1’ e P2’ Pressões corrigidas para 2,54 mm e 5,08 mm

Figura A.7 – Gráfico de correção

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)
Índice de suporte Califórnia (%) (

)
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Expansão (%) (
Massa específica aparente seca máxima
Massa específica aparente seca (g/cm3)

Umidade ótima Umidade (%)

Figura A.8 – Apresentação final dos resultados

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