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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS
Pró reitoria de Administração

MANUAL DE BAIXA PATRIMONIAL E DESFAZIMENTO DE


BENS

Tocantins 2020
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Este Manual foi elaborado com base na legislação vigente sobre o assunto, com
a compilação e organização dos conteúdos, e também a partir de documentos sobre
desfazimento de bens recolhidos no Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Tocantins (IFTO).

Antonio da Luz Júnior


Reitor
Octaviano Sidnei Furtado
Pró-Reitor de Administração

COMISSÃO DE TRABALHO

Josilene dos Santos Rodrigues


Administradora
Presidente - Reitoria

Angélica Júlia Teixeira Costa Neta


Assistente em Administração
Membro - Campus Avançado Lagoa da Confusão

André Henrique Almeida Garcia


Analista de Tecnologia da Informação
Membro - Diretoria de Tecnologia da Informação – DTI

Cilea Ribeiro de Sousa


Técnico de Tecnologia da Informação
Membro - Campus Avançado Pedro Afonso

Lucas de Ávila
Administrador
Membro - Campus Avançado Formoso do Araguaia
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 8

2. BASE LEGAL E CONCEITUAL 9

3. CONSIDERAÇÕES E PROCEDIMENTOS PARA O DESFAZIMENTO DE BENS MÓVEIS 10


3.1. SITUAÇÃO PATRIMONIAL 10

4. PRÉ-REQUISITOS PARA DESFAZIMENTO 11

4.1. AS FORMAS DE DESFAZIMENTO E DESTINAÇÃO DE BENS


INSERVÍVEIS. 12

4.1.1. Cessão 13
4.1.2. Transferência 13
4.1.3. Doação 14
4.1.4. Venda 15
4.1.5. Destinação adequada 15
5. CASOS ESPECIAIS DE DESFAZIMENTO DE BENS INSERVÍVEIS 16

5.1. Desfazimento de materiais de TI e comunicação 16

5.2. Desfazimento de Resíduos Perigosos 17

5.3. Desfazimento de Símbolos Nacionais 17

5.4. Desfazimento de Veículos Oficiais 19

6. COLOCAÇÃO DOS BENS INSERVÍVEIS À DISPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS E


ENTIDADES BENEFICIADAS. 19
7. INUTILIZAÇÃO OU ABANDONO 20

8. DEPRECIAÇÃO E AVALIAÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA DOS BENS


INSERVÍVEIS 21

9. FLUXO ADMINISTRATIVO 22

9.1. COORDENAÇÃO DE PATRIMÔNIO 22

9.2. CONSTITUIÇÃO DA COMISSÃO DE DESFAZIMENTO DE


BENS - DAF OU EQUIVALENTE 22
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9.3. COMISSÃO DE DESFAZIMENTO, SUAS ATRIBUIÇÕES E DOS
DEMAIS RESPONSÁVEIS 23

9.4. ORDENADOR DE DESPESA 23

10. MACRO ATIVIDADE - PROVIDENCIAR O EFETIVO DESFAZIMENTO 24

10.1. PROVIDENCIAR DESFAZIMENTO VIA – DOAÇÃO 24

10.2. PROVIDENCIAR DESFAZIMENTO VIA -


LEILÃO/CONCORRÊNCIA/CONVITE 25

10.3. PROVIDENCIAR DESFAZIMENTO VIA – TRANSFERÊNCIA 25

10.4. PROVIDENCIAR DESFAZIMENTO VIA – CESSÃO 26

10.5. PROVIDENCIAR DESFAZIMENTO VIA - INUTILIZAÇÃO OU


ABANDONO 27

11. CONSIDERAÇÕES FINAIS 28

REFERÊNCIAS 29

ANEXO I - FLUXO DA MACRO ATIVIDADE DO PROCESSO DE


DESFAZIMENTO 31

ANEXO II - FLUXO DA MACROATIVIDADE 01 - REALIZAR LEVANTAMENTO


DE BENS PARA DESFAZIMENTO 32

ANEXO III - FLUXO DA MACROATIVIDADE 02 - CONSTITUIR COMISSÃO DE


DESFAZIMENTO E DEFLAGRAR ANÁLISE DOS BENS PARA DESFAZIMENTO 33

ANEXO IV - FLUXO DA MACROATIVIDADE 03 - REALIZAR ANÁLISE


TÉCNICA E O ENQUADRAMENTO DOS BENS PARA DESFAZIMENTO 34

ANEXO V - FLUXO DA MACROATIVIDADE 04 - APROVAR A ANÁLISE


TÉCNICA E AUTORIZAR O DESFAZIMENTO 36

ANEXO VI - FLUXO DA MACROATIVIDADE 05 - PROVIDENCIAR O EFETIVO


DESFAZIMENTO 37

ANEXO VII - FLUXO DA MACROATIVIDADE 05.1 - PROVIDENCIAR O


EFETIVO DESFAZIMENTO ATRAVÉS DE DOAÇÃO 38
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ANEXO VIII - FLUXO DA MACROATIVIDADE 05.2 - PROVIDENCIAR O
EFETIVO DESFAZIMENTO ATRAVÉS DE ALIENAÇÃO 39

ANEXO IX - FLUXO DA MACROATIVIDADE 05.3 - PROVIDENCIAR O


EFETIVO DESFAZIMENTO ATRAVÉS DE TRANSFERÊNCIA 40

ANEXO X - FLUXO DA MACROATIVIDADE 05.4 - PROVIDENCIAR O EFETIVO


DESFAZIMENTO POR CESSÃO 41

ANEXO XI - FLUXO DA MACROATIVIDADE 05.5 - PROVIDENCIAR O


EFETIVO DESFAZIMENTO POR INUTILIZAÇÃO OU ABANDONO. 42

ANEXO XII - MODELO DE TERMO DE VISTORIA 43

ANEXO XIII - MODELO DE TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA


DESFAZIMENTO DE BENS 44

ANEXO XIV - MODELO DE TERMO DE INUTILIZAÇÃO DE BENS MÓVEIS 45

ANEXO XIV - MODELO DE JUSTIFICATIVA DE ABANDONO 46


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APRESENTAÇÃO

Este Manual foi concebido considerando a necessidade de regulamentação do


processo de desfazimento de bens patrimoniais no âmbito do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO), com a intenção de servir de guia
para os agentes/servidores integrantes do Instituto. Este documento que tem por
finalidade manter o controle sobre o processo de utilização e desincorporação de todos
os bens móveis patrimoniais pertencentes ao IFTO, bem como estabelecer uma nova
concepção para acerca desse importante segmento da administração, relacionada ao
controle físico e contábil dos bens móveis. Suas orientações são gerais e aplicáveis a
todas as unidades do IFTO.
Sua estrutura teórica concentrou-se na Constituição Federal, na Lei nº 8.666, de
21 de junho de 1993, no Decreto nº 9.373, de 11 de maio de 2018, e demais legislações
pertinentes, bem como em assuntos que abordam o tema. A partir disso, apresentou-se
um fluxograma com os requisitos do processo de desfazimento de bens públicos, a
partir da análise do arcabouço teórico.
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1. INTRODUÇÃO

A Administração Pública vem passando por diversas mudanças significativas no


que diz respeito ao controle interno de suas operações desempenhadas nas mais
diversas áreas. Essas mudanças são postas diante do gestor a fim de que a gestão do
serviço público seja orientada não só ao controle da legalidade, mas também ao
controle gerencial de suas atividades.
No que diz respeito aos bens móveis, a função do controle patrimonial abrange
as atividades de recepção, registro, controle, utilização, guarda, conservação e
desfazimento dos bens permanentes da instituição. Com o decurso do tempo, tais
bens podem deixar de ser úteis ao órgão possuidor, tornando-se "inservíveis",
denominação genérica atribuída aos bens ociosos, recuperáveis, antieconômicos ou
irrecuperáveis (Decreto nº 9.373, de 2018) 1. Por não servirem mais à finalidade para a
qual foram adquiridos, não há motivo para que tais bens permaneçam integrados ao
patrimônio do órgão possuidor, devendo, portanto, ser retirados do patrimônio
público, isto é, deve ser realizado o desfazimento desses bens. O desfazimento
consiste no processo, expressamente autorizado pelo ordenador de despesa, de
exclusão, movimentação e alienação de um bem do acervo patrimonial da instituição,
de acordo com a legislação vigente.
Dessa forma, o objetivo deste Manual é padronizar o processo de desfazimento
de bens no Instituto Federal do Tocantins (IFTO), para que se tenha um controle
eficiente e eficaz que, por sua vez, remete à necessária organização dessas tarefas,
associando, portanto, o controle ao planejamento. Neste aspecto, a fim de se obter
uma melhor gestão das operações inerentes ao controle patrimonial do Instituto
Federal do Tocantins, as unidades gestoras deverão observar as instruções contidas
neste Manual.

1 Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Decreto/D9373.html.
Acesso em: 25 de maio de 2020.
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2. BASE LEGAL E CONCEITUAL

Constituição da República Federativa do Brasil, 1988.


Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993: Regulamenta o artigo 37, inciso XXI, da
Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração
Pública e dá outras providências.
Decreto nº 9.373, de 11 de maio de 2018: Dispõe sobre a alienação, a cessão,
a transferência, a destinação e a disposição final ambientalmente adequada de bens
móveis no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.
Instrução Normativa SG/MPDG n° 11, de 29 de novembro de 2018: Dispõe
sobre ferramenta informatizada de disponibilização de bens móveis inservíveis para
fins de alienação, de cessão e de transferência no âmbito da Administração Pública
federal direta, autárquica e fundacional - Reuse.Gov.
Instrução Normativa SLTI/MPOG nº 2, de 4 de junho de 2014: Dispõe sobre
regras para a aquisição ou locação de máquinas e aparelhos consumidores de energia
pela Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional, e uso da Etiqueta
Nacional de Conservação de Energia (ENCE) nos projetos e respectivas edificações
públicas federais novas ou que recebam retrofit.
Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010: Institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos; altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.
Instrução Normativa SLTI/MPOG nº 3, de 15 de maio de 2008: Dispõe sobre a
classificação, utilização, especificação, identificação, aquisição e alienação de veículos
oficiais e dá outras providências.
Decreto nº 5.940, de 25 de outubro de 2006: Institui a separação dos resíduos
recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal
direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas
dos catadores de materiais recicláveis, e dá outras providências.
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Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999: Dispõe sobre a qualificação de pessoas
jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, como Organizações da Sociedade Civil
de Interesse Público, institui e disciplina o Termo de Parceria, e dá outras providências.
Portaria MPDG nº 385, de 28 de novembro de 2018: Institui o Sistema
Integrado de Gestão Patrimonial (SIADS), no âmbito da Administração Pública federal
direta, autárquica e fundacional e empresas públicas dependentes do Poder Executivo
Federal.
Manual de contabilidade aplicada ao setor público (MCASP): Aplicado à União,
aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios. Ministério da Fazenda, Secretaria do
Tesouro Nacional.

3. CONSIDERAÇÕES E PROCEDIMENTOS PARA O DESFAZIMENTO DE


BENS MÓVEIS

A Administração Pública adquire bens permanentes (móveis, equipamentos,


veículos, etc.) que são utilizados no desenvolvimento de suas atividades e/ou na
prestação de serviços públicos à sociedade. O controle de bens móveis adquiridos por
recursos orçamentários e extraorçamentários e que estão à disposição do Instituto
Federal do Tocantins se dá através de registro adequado. O controle patrimonial
abrange o recebimento, os registros administrativos, a utilização, a guarda, a
movimentação, a conservação, o inventário, o desfazimento de materiais e os registros
contábeis.

3.1. SITUAÇÃO PATRIMONIAL

Os bens patrimoniais de uma instituição podem ser identificados a partir das


seguintes condições de conservação:
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I. novo2 - refere-se ao bem comprado e que se encontra com menos de um
ano de uso;
II. bom - quando estiver em perfeitas condições e em uso normal;
III. ocioso3 - bem móvel que se encontra em perfeitas condições de uso, mas
não é aproveitado;
IV. recuperável - bem móvel que não se encontra em condições de uso e cujo
custo da recuperação seja de até cinquenta por cento do seu valor de
mercado ou cuja análise de custo e benefício demonstre ser justificável a
sua recuperação;
V. antieconômico - bem móvel cuja manutenção seja onerosa ou cujo
rendimento seja precário, em virtude de uso prolongado, desgaste
prematuro ou obsoletismo; ou
VI. irrecuperável - bem móvel que não pode ser utilizado para o fim a que se
destina devido à perda de suas características ou em razão de ser o seu
custo de recuperação mais de cinquenta por cento do seu valor de
mercado ou de a análise do seu custo e benefício demonstrar ser
injustificável a sua recuperação.

4. PRÉ-REQUISITOS PARA DESFAZIMENTO

O desfazimento de bens consiste no processo de exclusão de um bem do


acervo patrimonial da instituição, processo cujas atividades de identificação,
recolhimento, classificação, destinação e baixa do acervo patrimonial, realizadas de
acordo com a legislação vigente e expressamente autorizadas pelos gestores das
unidades, culminarão no efetivo desfazimento.
No cumprimento ao disposto no Decreto nº 9.373, de 2018, deve ser aplicado o
disposto na Lei nº 8.666, de 1993, bem como os princípios e objetivos da Política

2 Ministério da Educação, IFAM, 2012.


3 Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Decreto/D9373.html.
Acesso em: 15 de junho de 2021.
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Nacional de Resíduos Sólidos, conforme o disposto na Lei nº 12.305, de 2010, que
institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Deste modo, como regra geral, o Decreto nº 9.373, de 2018, orienta os órgãos
e entidades da administração pública federal a fazerem o reaproveitamento, ou seja, a
reutilização dos seus bens inservíveis, dando-lhes a devida destinação por meio da
adequada forma de desfazimento. Dentre as formas de desfazimento, o decreto traz
expressamente a cessão, a transferência ou a doação de bens inservíveis.
De forma suplementar, quando o reaproveitamento de bens inservíveis for
considerado inoportuno ou inconveniente, o decreto orienta que eles poderão ser
alienados, em conformidade com a legislação aplicada às licitações e aos contratos,
sendo indispensável a avaliação prévia.
Por sua vez, a Lei das Licitações, além da doação, traz a permuta e a venda
como outros tipos de alienação4 ;
entendida a alienação como transferência de
propriedade, diferentemente da cessão e da transferência, que se constituem em
movimentação de bens com transferência de posse.

4.1. AS FORMAS DE DESFAZIMENTO E DESTINAÇÃO DE BENS


INSERVÍVEIS

Após ser realizado o inventário anual dos bens móveis por comissão específica,
esta poderá detectar que alguns bens não estão sendo utilizados pela unidade,
podendo vir a ter um melhor destino e aproveitamento, que será realizado de acordo
com o interesse público e se processará pela movimentação, alienação e outras formas
de desfazimento de bens públicos, podendo ser por cessão, transferência ou
alienação.

4 O termo alienação é definido no art. 6º da Lei nº 8.666, de 1993, como toda transferência de domínio
de bens a terceiros. Já a Instrução Normativa SLTI/MPOG nº 3, de 15 de maio de 2008, ao tratar da
alienação de veículos, a define como operação de transferência do direito de propriedade do veículo,
mediante venda, permuta ou doação.
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A alienação é toda transferência de propriedade de bens para terceiros. A
permuta, a doação e a venda são outros tipos de alienação de bens.
No Decreto nº 9.373, de 2018, tem-se a Cessão, a Transferência e a Doação
como formas de desfazimento, bem como as respectivas destinações dos bens
inservíveis, nos seguintes termos:

4.1.1. Cessão

Cessão é a forma de movimentação de material com transferência provisória


da posse e troca de responsabilidade, podendo ser realizada nas seguintes hipóteses:
1) entre órgãos da União;
2) entre a União e as autarquias e fundações públicas federais; ou
3) entre a União e as autarquias e fundações públicas federais e os estados, o Distrito
Federal e os municípios e suas autarquias e fundações públicas.
A efetivação da cessão deverá ocorrer mediante Termo de Cessão, do qual
constará a indicação de passagem de carga patrimonial da unidade cedente.

4.1.2. Transferência

Os bens móveis inservíveis ociosos e os recuperáveis poderão ser


reaproveitados mediante transferência. Portanto, os bens do IFTO em perfeito estado
de uso, porém sem aproveitamento ou utilidade, e os bens que não estão em
condições de uso, cujo conserto implicar em até 50% (cinquenta por cento) do valor de
mercado, poderão ser reaproveitados por meio de transferência interna entre as
unidades.
A transferência difere da cessão por ser modalidade de movimentação de
caráter permanente:
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Transferência Interna – quando realizada entre unidades organizacionais
dentro do mesmo órgão ou entidade da União; portanto, entre os campi do IFTO,
incluída a Reitoria.
Transferência Externa – quando realizada entre órgãos da União; portanto,
restrita à administração direta. Assim, a transferência entre o IFTO (autarquia que se
constitui como entidade da administração pública indireta federal) e os órgãos da
administração pública direta federal, outras autarquias e as fundações públicas
federais não se caracteriza como transferência externa.
Nesse sentido, seguindo o Decreto 9.373, de 2018, o reaproveitamento de bens
ociosos e recuperáveis poderá dar-se mediante transferência que, no IFTO, significa a
movimentação do bem de uma unidade organizacional para outra.

4.1.3. Doação

Segundo art. 8° do Decreto 9.373, de 2018, na hipótese de se tratar de bem


móvel inservível, a doação prevista na alínea “a” do inciso II do caput do art. 17 da Lei
nº 8.666, de 21 de junho de 1993, exclusivamente para fins de uso de interesse social,
depois de avaliada a oportunidade e a conveniência socioeconômica, relativamente à
escolha de outra forma de alienação, poderá ser feita em favor:
I - da União, de suas autarquias e de suas fundações públicas;
II - das empresas públicas federais ou das sociedades de economia mista
federal prestadoras de serviço público, desde que a doação se destine à atividade fim
por elas prestada;
III - dos estados, do Distrito Federal e dos municípios e de suas autarquias e
fundações públicas;
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IV - de organizações da sociedade civil, incluídas as organizações sociais a que
se refere a Lei nº 9.637, de 15 de maio de 1998, e as Organizações da Sociedade Civil
de Interesse Público – OSCIP5, a que se refere a Lei nº 9.790, de 1999; ou
V - de associações e de cooperativas que atendam aos requisitos previstos
no Decreto nº 5.940, de 2006.

4.1.4. Venda

Os bens inservíveis poderão ser vendidos mediante concorrência, leilão ou


convite. Contudo, segundo o Ministério da Economia 6, a venda de um bem móvel
inservível somente poderá ocorrer se não for possível o seu reaproveitamento.

4.1.5. Destinação adequada

Verificada a impossibilidade ou inconveniência da alienação dos bens


classificados como irrecuperáveis, a autoridade competente deverá determinar a sua
destinação ou a disposição final ambientalmente adequada, nos termos da Lei nº
12.305, de 2010, a qual institui o Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Adicionalmente,
o Decreto nº 9.373, de 2018, no seu art. 9º, dispõe que os alienatórios e os
beneficiários da transferência de domínio se responsabilizarão pela destinação final
ambientalmente adequada dos bens móveis inservíveis. No IFTO, as comissões de
desfazimento poderão requisitar à autoridade competente nos campi e Reitoria o
suporte das áreas de Gestão Ambiental local, para que se proceda à adequada
destinação ou disposição ambiental final.
Portanto, das normas gerais e específicas relativas ao desfazimento de bens
depreende-se que:

5 A Lei nº 9.790, de 1999, dispõe sobre as pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos,
passíveis de qualificação como Sociedade Civil de Interesse Público.
6 Fonte: Notícia: Decreto aprimora e desburocratiza processo de transferência de bens móveis do
Governo Federal. Publicado em 15 de maio de 2018. Disponível em: http://www.planejamento.gov.br/
noticias/decreto-aprimora-e-desburocratiza-processode-transferencia-de-bens-moveis-do-governo-
federal. Acesso em: 14 de junho de 2020.
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1. A regra geral de desfazimento é providenciar o reaproveitamento dos bens
inservíveis, por meio de transferência ou cessão, atentando-se às especificidades
apontadas pelas normas e leis adequadas.
2. Quando inconveniente e inoportuno o reaproveitamento, é possível o
desfazimento, principalmente, por meio de alienação por doação ou por permuta e
venda em casos específicos, de acordo com o disposto nas normas e o descrito
anteriormente.
3. Ainda assim, não sendo possível ou se não for conveniente a alienação dos bens
especificamente classificados como irrecuperáveis, as autoridades competentes
nos campi e Reitoria deverão determinar a destinação ou disposição final
ambientalmente adequada, também conforme as especificidades de cada caso,
dispostas no Plano Nacional de Resíduos Sólidos e em normas a eles pertinentes.

5. CASOS ESPECIAIS DE DESFAZIMENTO DE BENS INSERVÍVEIS

Casos especiais são aqueles que não estão expressamente apresentados no


Decreto nº 9.373, de 2018, e que, ou são tratados em legislação específica, ou são
experimentados durante a execução dos processos de trabalho nas unidades.

5.1. DESFAZIMENTO DE MATERIAIS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E


COMUNICAÇÃO (TIC)

Após disponibilizar os equipamentos, as peças e os componentes de tecnologia


da informação e comunicação classificados como ociosos ou recuperáveis através do
e-mail institucional e não havendo interesse por parte de nenhuma unidade da
Instituição, eles poderão ser doados a Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público que participem do programa de inclusão digital do Governo Federal, conforme
disciplinado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações, seguindo orientações
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contidas no site
https://www.comprasgovernamentais.gov.br/index.php/desfazimento-de-bens7.
Dessa forma, deverá ser enviado ofício de encaminhamento e a respectiva
relação de bens para o e-mail: desfazimento.setel@mctic.gov.br. Destaca-se que
devem ser retirados todos os arquivos dos HDs e dos demais equipamentos que
contenham armazenamento, de forma que suas informações não possam ser
acessadas após o desfazimento (formatação, caso seja preciso). Nos casos dos
computadores e equipamentos que possuem licença de softwares, estas podem ser
reaproveitadas em outros equipamentos, sendo alocadas onde houver necessidade.

5.2. DESFAZIMENTO DE RESÍDUOS PERIGOSOS


Os resíduos perigosos serão remetidos a pessoas jurídicas inscritas no Cadastro
Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos, conforme o disposto no art. 38 da Lei
nº 12.305, de 2010, a qual institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

5.3. DESFAZIMENTO DE SÍMBOLOS NACIONAIS


O art. 32 da Lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971, determina que as
Bandeiras em mau estado de conservação devem ser entregues a qualquer Unidade
Militar, para que sejam incineradas no Dia da Bandeira, segundo o cerimonial peculiar.
Deve-se observar com atenção o art. 35 desta Lei, que trata sobre a penalidade para
qualquer violação de seus dispositivos.
Os exemplares da Bandeira Nacional e das Armas Nacionais não podem ser
postos à venda nem distribuídos gratuitamente sem que tragam na tralha do primeiro
e no reverso do segundo a marca e o endereço do fabricante ou editor, bem como a
data de sua feitura. A Portaria Ministerial nº 341, de 2 de abril de 1981, do Ministério
do Exército, estabelece normas que regulam o destino de armas, munições, explosivos
e petrechos apreendidos, excedentes, obsoletos ou imprestáveis.

7 Contém: Planilha de desfazimento e orientações.


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5.4. DESFAZIMENTO DE VEÍCULOS OFICIAIS
O desfazimento de veículos deve seguir o previsto na Instrução Normativa SLTI/
MPOG n° 3, de 15 de maio de 2008.
Nas Disposições Gerais, a Instrução Normativa traz as definições de alienação,
cessão, doação, permuta e transferência de veículos, bem como a definição de veículo
antieconômico, irrecuperável (sucata), ocioso e recuperável.
Ao dispor sobre reaproveitamento, cessão e alienação de veículos oficiais,
estabelece que os órgãos ou entidades da Administração Pública Federal deverão
proceder ao desfazimento de veículos classificados como ociosos, antieconômicos ou
irrecuperáveis, na forma do Decreto pertinente e da própria Instrução Normativa.
O veículo classificado como irrecuperável (sucata) será alienado pelo órgão ou
entidade, obedecidos os dispositivos contidos no Decreto nº 1.305, de 9 de novembro
de 1994, e na Resolução CONTRAN nº 11, de 23 de janeiro de 1998. Aditivamente, na
Portaria Normativa n° 6, de 15 de junho de 2018, do Ministério do Planejamento,
Desenvolvimento e Gestão8, tem-se que os órgãos e entidades deverão promover
ações destinadas a desmobilização e desfazimento de veículos, em conformidade com
as determinações regulamentares expedidas pela Secretaria de Gestão.
O Edital nº 1/20189, do então Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
– MPOG, atual Ministério da Economia, é referência com relação a Desfazimento de
Veículos.

8 Atribui exclusividade à Central de Compras, do Ministério do Planejamento,


Desenvolvimento e Gestão, para realizar procedimentos para contratação de sistema de transporte de
servidores, empregados e colaboradores a serviço dos órgãos da Administração Pública Federal direta,
no âmbito do Distrito Federal e entorno e dá outras providências.

9http://www.planejamento.gov.br/acesso-a-informacao/licitacoes-e-contratos/alienacao-
deveiculos-da-uniao/alienacao-de-veiculos . O site apresenta anexos do edital: relação de lotes,
formulário de solicitação de doação, minuta de termo de doação, que podem ser utilizados como
modelos. Acesso ao Edital em: 26 de junho de 2020.
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6. COLOCAÇÃO DOS BENS INSERVÍVEIS À DISPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS E
ENTIDADES BENEFICIADAS.

A Instrução Normativa nº 11, de 29 de novembro de 2018, dispõe sobre o


Reuse.Gov10, ferramenta informatizada de disponibilização de bens móveis inservíveis
para fins de alienação, de cessão e de transferência no âmbito da Administração
Pública Federal direta, autárquica e fundacional, que é a plataforma oficial de doações
do governo federal. O Reuse desburocratiza e garante a transparência aos processos
de incorporação e transferência de patrimônio da União, otimizando a gestão do
recurso público com consumo consciente e sustentável.
O acesso ao Reuse.gov poderá ser realizado pelo site
https://www.reuse.gov.br, mediante cadastro prévio de servidores no sistema e
obtenção de senha.
Conforme Instrução Normativa nº 11, de 2018, a utilização do Reuse.Gov
requer a adoção dos seguintes procedimentos:
I. confirmação se o bem está em disponibilidade na unidade;
II. classificação do bem (ocioso, recuperável, antieconômico, irrecuperável);
III. avaliação física e financeira do bem, que poderá ser realizada individualmente ou
em conjunto e se baseará no valor inicial informado no valor histórico, na
depreciação acumulada e na situação em que o bem móvel se encontra;
IV. divulgação do bem, sendo necessário informar para a inclusão do anúncio: a)
dados básicos – título, descrição completa, tipo de material, quantidade disponível
e categoria; b) informações adicionais – quantidade, situação, número de
patrimônio, valor avaliado e dados complementares; c) localização do bem móvel –
unidade federativa e município; d) contato – nome, telefone e e-mail; e e) fotos do
bem móvel;
V. manifestação de interesse pelo órgão ou entidade interessada; e

10Fonte:https://www.comprasgovernamentais.gov.br/index.php/legislacao/instrucoes-
normativas/1050-in-11-de-2018. Acesso em: 26 de junho de 2020.
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VI. aprovação pelo órgão ou entidade ofertante.
Publicado o anúncio, o sistema gerará automaticamente seu número e
permanecerá disponível para consulta por dez dias, sendo a publicação de acesso livre.
A Instrução Normativa nº 11, de 2018, dispõe ainda que, para anunciar os bens
no Reuse.gov, é necessário fazer a sua avaliação física e financeira. A Instrução
Normativa aponta que a avaliação física e financeira do bem inservível poderá ser
baseada no valor inicial informado no valor histórico, na depreciação acumulada e na
situação em que o bem móvel se encontra.
Caso haja mais de uma manifestação de interesse pelo mesmo bem móvel, a
aprovação obedecerá à seguinte ordem de preferência:
I. Órgãos da Administração Pública direta de qualquer dos Poderes da União,
autarquias federais e fundações federais;
II. Estados, Distrito Federal e municípios;
III. Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP, e de associações ou
cooperativas que atendam aos requisitos do Decreto nº 5.940, de 25 de outubro de
200611.
No Reuse.Gov também são disponibilizadas doações por particulares, pessoas
físicas e jurídicas de direito privado, para órgãos e entidades da Administração Pública
Federal, com ênfase na transparência e no acesso público das informações. 12

7. INUTILIZAÇÃO OU ABANDONO
Verificada a impossibilidade ou inconveniência da alienação de material
classificado como irrecuperável, ou seja, aqueles cujas partes ou componentes não
possam ser reaproveitados devido à contaminação por agentes patológicos,

11 Institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da


Administração Pública Federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e
cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, e dá outras providências.

12 Fonte: https://www.comprasgovernamentais.gov.br/index.php/siads. Acesso em: 30 jul.


2020.
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radioatividade, infestação por insetos, natureza tóxica ou venenosa, perda de suas
características, em razão da inviabilidade econômica de sua recuperação ou que não
representem ganho financeiro quando da sua alienação, a autoridade competente
determinará sua descarga patrimonial e sua inutilização ou abandono após a retirada
das partes economicamente aproveitáveis, porventura existentes, que serão
incorporadas ao Patrimônio.
Os desfazimentos por inutilização e abandono deverão ser documentados
mediante termos de inutilização ou de justificativa de abandono, os quais integrarão o
respectivo Processo de Desfazimento.

8. DEPRECIAÇÃO E AVALIAÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA DOS BENS


INSERVÍVEIS
Os bens patrimoniais normalmente não duram para sempre; eles têm uma vida
útil variante de acordo com o tipo de bem. A esse tipo de perda, damos o nome de
depreciação. Segundo o Manual de Contabilidade aplicada ao Setor Público da
Secretaria do Tesouro Nacional – STN, a depreciação “é a redução do valor dos bens
tangíveis pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou
obsolescência”.
Nesse sentido, a depreciação é o método pelo qual “retira-se”valor do bem
contabilmente; no entanto, o bem pode ainda ter valor depois do prazo estimado para
sua depreciação.
Por exemplo, um automóvel que teve sua vida útil estimada em dez anos, ao
final desses dez anos, ele ainda pode funcionar normalmente; portanto, ainda tem
valor, o que na contabilidade é chamado de “valor residual”.
Conforme o MCASP13Valor Residual de um Ativo é o valor estimado que a
entidade obteria com a alienação do ativo, caso o ativo já tivesse a idade, a condição e
o tempo de uso esperados para o fim de sua vida útil. O cálculo do valor residual é
efetuado por estimativa, sendo seu valor determinado antes do início da depreciação.

13 Secretaria do Tesouro Nacional, 2011.


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Assim, o valor residual seria o valor de mercado depois de efetuada toda a
depreciação. O valor residual é determinado para que a depreciação não seja
incidente em cem por cento do valor do bem e, desta forma, não sejam registradas
variações patrimoniais diminutivas além das realmente incorridas.
Por fim, temos o conceito de valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou
outra base que substitua o custo, menos o seu valor residual; portanto, é o montante
que será objeto da depreciação (valor original do bem – valor residual)14.

9. FLUXO ADMINISTRATIVO
A partir da análise e entendimento da legislação e teoria levantada sobre o
processo de baixa patrimonial de bens móveis, chega-se à seguinte sequência de
análise de fluxos a serem seguidos para se proceder ao processo de baixa de forma
correta, composto pelos seguintes passos:
Coordenação de patrimônio ou setor equivalente:
● Fazer levantamento de bens para desfazimento.
DAF – Diretoria de Administração e Finanças ou setor equivalente:
● Constituir a comissão e deflagrar a análise dos bens para desfazimento.
Comissão de Desfazimento de Bens:
● Fazer a análise técnica e o enquadramento dos bens.
Ordenador de Despesas:
● Aprovar a análise técnica da comissão e autorizar o desfazimento.
Coordenação de patrimônio:
● Providenciar o efetivo desfazimento dos bens.

9.1. COORDENAÇÃO DE PATRIMÔNIO


São atribuições da Coordenação de Patrimônio:
● desenvolver verificações periódicas nos setores para averiguar a existência de
bens inservíveis;

14 Secretaria do Tesouro Nacional, 2011.


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● receber e examinar os ofícios ou formulários de pedidos de recolhimento dos
bens inservíveis, bem como o relatório de inventário anual realizado por
comissão específica;
● retirar os materiais inservíveis;
● separar os bens inservíveis por grupo de material/subelemento de despesa;
● emitir relatório de bens inservíveis por grupo de material, contendo o número
de patrimônio, a denominação, a especificação e a unidade responsável, em
formato de planilha eletrônica padronizada;
● produzir documento comunicando a relação dos lotes de materiais inservíveis,
por grupo de material, ao titular da Diretoria de Administração e Finanças; e
● juntar os formulários de pedidos de recolhimento dos bens inservíveis
recebidos, o relatório de inventário de bens fornecido por comissão específica
e o relatório de bens inservíveis.

9.2. CONSTITUIÇÃO DA COMISSÃO DE DESFAZIMENTO DE BENS –


DAF OU EQUIVALENTE
Para a constituição da comissão, é necessário:
● identificar servidores para composição da comissão de desfazimento (conforme
art. 10 do Decreto nº 9.373, de 2018);
● identificar um servidor da área de TI para compor a comissão, caso haja bens
de informática para desfazimento;
● (Recomenda- se que a composição seja feita por pessoas com conhecimento
operacional ou técnico sobre os bens)
● solicitar a nomeação dos servidores indicados;
● abrir processo no sistema eletrônico de processos vigente com documentos-
base (cópia da portaria nomeação de comissão de desfazimento) (Cópia
decreto nº 9.373, de 11 de maio de 2018 e IN 205/1988); e
● encaminhar o processo de desfazimento para o presidente da comissão
(através de ofício circular acompanhado do processo administrativo aberto).
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9.3. COMISSÃO DE DESFAZIMENTO E SUAS ATRIBUIÇÕES

O art. 10 do Decreto nº 9.373, de 2018, estabelece que deverá ser instituída


comissão responsável composta por, no mínimo, três servidores do órgão ou da
entidade.
A Comissão terá as seguintes atribuições:
● obter o levantamento dos bens inservíveis;
● formar lotes por grupo de material;
● efetuar a avaliação física e financeira dos bens inservíveis levantados;
● classificar os bens inservíveis como: ociosos, recuperáveis, antieconômicos ou
irrecuperáveis;
● formar lotes de acordo com a classificação de bens inservíveis e suas
características funcionais;
● definir a forma de desfazimento e destinação;
● instruir o processo administrativo de desfazimento; e
● elaborar relatório de desfazimento de materiais e submetê-lo à apreciação e
vista do reitor/diretor-geral.

9.4. ORDENADOR DE DESPESA


Cabe ao Ordenador de Despesa:
● examinar o relatório de bens para desfazimento e fazer considerações e
apontamentos, caso necessário;
● devolver o processo administrativo com o pedido à Comissão, caso haja
considerações ou pedido de esclarecimento a fazer; e
● emitir autorização de desfazimento e encaminhá-la, com o processo
administrativo, para providências da Diretoria de Administração e Finanças
junto com a Coordenação de Patrimônio.
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10. MACROATIVIDADE – PROVIDENCIAR O EFETIVO DESFAZIMENTO

Esta Macroatividade gira em torno da tentativa de encontrar um melhor


destino e aproveitamento, de acordo com o interesse público, para os bens
patrimoniais.

10.1. PROVIDENCIAR DESFAZIMENTO VIA DOAÇÃO


Após receber o processo administrativo com o relatório da comissão e a
autorização de desfazimento emitida pelo reitor/diretor-geral, deve-se:15
II - divulgar os bens inservíveis para reaproveitamento dentro do próprio campus e/ou
nos demais campi.
III - acessar o Reuse.gov no endereço eletrônico https://www.reuse.gov.br;
IV - efetuar o cadastramento do IFTO para fins de acesso ao sistema; e
V - publicar anúncio dos bens disponíveis no Reuse.Gov.
VI - informar em campo próprio: título, descrição completa, tipo de material,
quantidade disponível e categoria; informações adicionais – quantidade, situação,
número de patrimônio, valor avaliado e dados complementares; localização do bem
móvel – unidade federativa e município; contato – nome, telefone e e-mail; e fotos do
bem móvel, quando da inclusão do anúncio;16
VII - realizar a aprovação de interesse de órgão ou entidade no Reuse.gov, segundo os
critérios apresentados na Instrução Normativa nº 11, de 2018;
VIII - providenciar a movimentação física dos bens inservíveis disponibilizados aos
órgãos e/ou entidades aprovados; e

15 Fluxo seguindo orientações contidas em: serviços:


in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/52749397/do1-2018-11-30-instrucao-
normativa-n-11-de-29-de-novembro-de-2018-52749333. Acesso em: 30 julho 2020.

16 A maioria dos dados requeridos pelo Reuse.gov já foi informado pela comissão no relatório
de desfazimento. O Anexo II apresenta modelo de tabela para dados, confeccionado pela comissão, a
ser preenchida.
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IX -providenciar a baixa patrimonial e contábil, quando concluída a efetiva destinação
dos bens inservíveis do IFTO.
Seguir o fluxo anexo VII - São Critérios Aplicados ao Desfazimento de Bens Móveis
Inservíveis da Colocação dos Bens Inservíveis à Disposição dos Órgãos e Entidades
Beneficiados.

10.2. PROVIDENCIAR DESFAZIMENTO VIA


LEILÃO/CONCORRÊNCIA/CONVITE
A recomendação, neste caso, conforme Decreto nº 9.373, de 2018, é a de que
os bens móveis inservíveis cujo reaproveitamento seja considerado inconveniente ou
inoportuno, serão alienados em conformidade com a legislação aplicável às licitações e
aos contratos no âmbito da Administração Pública Federal direta, autárquica e
fundacional, indispensável a avaliação prévia. Seguir o que está expresso no fluxo
anexo VIII.

10.3. PROVIDENCIAR DESFAZIMENTO VIA TRANSFERÊNCIA


Referente à transferência, modalidade de movimentação de caráter
permanente, o Decreto nº 9.373, de 2018, em seu art. 5º, traz as seguintes
possibilidades:
I. Interna – quando realizada entre unidades organizacionais dentro do
mesmo órgão ou entidade; e
II. Externa – quando realizada entre órgãos da União.
No referido Decreto, ressalta-se que a transferência externa de bens não
considerados inservíveis será admitida, excepcionalmente, mediante justificativa da
autoridade competente, e que, em seu art. 6º, os bens móveis inservíveis ociosos e os
recuperáveis poderão ser reaproveitados, mediante transferência interna ou externa.

10.4. PROVIDENCIAR DESFAZIMENTO VIA CESSÃO


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Com já expresso, outra forma de desfazimento a que se refere o Decreto nº 9.373, de
2018, é a cessão, modalidade de movimentação de bens de caráter precário e por
prazo determinado, com transferência de posse, que poderá ser realizada nas
seguintes hipóteses:
I. entre órgãos da União;
II. entre a União e as autarquias e fundações públicas federais; ou
III. entre a União e as autarquias e fundações públicas federais e os estados, o
Distrito Federal e os municípios e suas autarquias e fundações públicas.
No caso de bens não considerados inservíveis, será admitida,
excepcionalmente, a cessão mediante justificativa da autoridade competente.

10.5. PROVIDENCIAR DESFAZIMENTO VIA INUTILIZAÇÃO OU


ABANDONO
Por fim, aqueles bens patrimoniais cuja verificação seja dada como
antieconômicos ou irrecuperáveis – ou seja, aqueles cuja manutenção seja onerosa ou
cujo rendimento seja precário em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou
obsoletismo ou aquele que não pode ser utilizado para o fim a que se destina devido à
perda de suas características ou em razão de ser o seu custo de recuperação mais de
50% (cinquenta por cento) do seu valor de mercado ou de a análise do seu custo e
benefício demonstrar ser injustificável a sua recuperação – e forem substituídos pelas
máquinas e aparelhos regulamentados no âmbito do Programa Brasileiro de
Etiquetagem (PBE)17, e também de acordo com o disposto no art. 3º da Instrução
Normativa SLTI/MPOG nº 2, de 2014, deverão ser inutilizados ou submetidos ao
desfazimento com destinação ambientalmente adequada, aplicando-se o disposto nas
normas específicas que regulamentam o assunto, de acordo com a natureza e o tipo
do bem. O desfazimento dos bens baixados por inutilização poderá ser realizado por
meio de descarte ou incineração.

17 Conforme publicação no sítio eletrônico www.inmetro.gov.br/consumidor/tabelas.asp.


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I. Para o descarte dos bens, o órgão deverá realizar parcerias com
cooperativas, associações e/ou outras instituições de cunho social,
devendo ser formalizado documento assegurando que a instituição
parceira irá realizar o descarte de acordo com as normas ambientais. Este
documento deverá constar no processo físico de baixa por inutilização
dos bens.
II. As partes de bens que possuam componentes de madeira contaminadas
por insetos nocivos ou extremamente deterioradas deverão ser
incineradas, podendo o órgão realizar para tanto parcerias com cerâmicas
ou indústrias, por exemplo.
III. Nenhuma parte dos bens baixados por inutilização poderá ser descartada
de forma irregular, em desacordo com as normas ambientais, ficando
proibido o abandono de bens e/ou de suas partes em lugares indevidos,
sob pena de responsabilização.

11. CONSIDERAÇÕES FINAIS


O processo de desfazimento é precedido da classificação prévia do bem
inservível. Cada uma delas deve observar o interesse público intrínseco no
desfazimento, se de fato é vantajoso para o ente público efetuar o desfazimento, além
da obrigatoriedade da observância da legislação.
O presente Manual foi escrito a título de orientação aos responsáveis pela
execução de atividades e pelo resultado do processo de desfazimento de bens,
sabendo que o processo de desfazimento de materiais também poderá ser solicitado a
qualquer tempo, conforme necessidade e interesse da Direção-Geral/Reitoria.
A regra geral é providenciar o reaproveitamento no próprio IFTO, divulgar
primeiramente a disponibilização dos bens móveis inservíveis para reaproveitamento
diverso da finalidade a eles inerente dentro do próprio campus, principalmente aos
professores e técnicos administrativos usuários ou responsáveis por laboratórios, além
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de divulgar os bens móveis inservíveis disponíveis para transferência aos outros campi,
que deles poderão fazer a reutilização ou o reaproveitamento para finalidade diversa.
Sendo inoportuno ou inconveniente o reaproveitamento, o IFTO poderá tratar
das outras formas de desfazimento aqui descritas. É importante também saber que,
para que se possa atingir um controle patrimonial eficiente, não é necessária somente
a atuação correta e responsável do setor ao qual compete esse processo, e sim
depende de conscientização de todos os que usufruem e têm acesso aos bens, uma
vez que é imprescindível a guarda e a manutenção dos materiais por todos, evitando
que se percam ou que sofram avarias, sendo o termo de responsabilidade assinado um
sinal de comprometimento para colocar em prática o que estabelece este Manual.
A necessidade da realização do inventário físico anual disposto na Lei 4.320, de
17 de março de 1964, é um exemplo bastante conciso da importância da observação
das mutações sofridas pelo patrimônio das organizações públicas, pois permite
demonstrar se esse patrimônio encontra-se na finalidade e no lugar para o qual foi
solicitado. Para isso, o que deve ser entendido é que o patrimônio público pertence a
todos os cidadãos; porém, não significa que cada particular pode usufruí-lo para
proveito próprio. O patrimônio público destina-se a atender os interesses da
coletividade, atingindo uma finalidade pública para a melhora na prestação de serviços
e no atendimento ao cidadão que utiliza-se da infraestrutura da organização.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Decreto nº 9373, de 11 de maio de 2018. Brasília, DF: Presidência da República, 11 mai. 2018.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/D9373.htm. Acesso
em: 09 de junho de 2020.

BRASIL. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Portaria nº 448 de 13 de setembro de


2002. Brasília: Ministério da Fazenda, 13 set. 2002. Disponível em: http://www.ifto.edu.br/ifto/reitoria/
pro-reitorias/propi/espaco-pesquisador/comissao-analise-financeira-caf/portaria-448-2002-natureza-
de-despesa.pdf/view Acesso em: 09 de junho de 2020.

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Brasília: Presidência
da República, 21 jun. 1993. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm
Acesso em: 09 de junho de 2020.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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BRASIL. Secretaria Geral. Departamento Administrativo do Serviço Público. Instrução Normativa nº 142,
de 05 de agosto de 1983. Brasília: Departamento Administrativo do Serviço Público. 05 agosto. 1983.
Disponível em: http://inmetro.gov.br/legislacao/laf/pdf/LAF000168.pdf. Acesso em 09 de junho de
2020.

ALAGOAS. Ministério da Educação. Instituto Federal de Alagoas. Manual de Inventário Patrimonial.


2018. Alagoas: Ministério da Educação, 26 jul. 2018. Disponível em:
https://www2.ifal.edu.br/o-ifal/administracao/arquivos/merged.pdf Acesso em: 09 de junho de 2020.

MANAUS. Ministério da Educação, Instituto Federal do Amazonas. Manual de Administração Patrimonial


de Bens Móveis do Ativo Permanente. Manaus: Ministério da Educação, [2012]. Disponível em:
http://www2.ifam.edu.br/campus/cprf/arquivos/0000024379manualpatrimonioifam.pdf Acesso em: 09
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BRASIL. Ministério da Fazenda, Secretaria do Tesouro Nacional. Manual de Contabilidade Aplicada ao


Setor Público (MCASP) – 8ª Edição. Brasília: Ministério da Fazenda, 18 dez. 2018. Disponível em:
https://sisweb.tesouro.gov.br/apex/f?p=2501:9::::9:P9_ID_PUBLICACAO:31484 Acesso em: 10 de junho
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BRASIL. Tribunal de Contas da União. Portaria-TCU nº 358/2009 - Manual de Patrimônio. Brasília:


Tribunal de Contas da União. 25 nov. 2009. Disponível em: http://www.tcu.gov.br/Consultas/Juris/Docs/
judoc%5CPORTN%5C20091201%5CPRT2009-358.doc Acesso em: 10 de junho de 2020.

OLIVEIRA, D. P. R. Teoria geral da administração: edição compacta. São Paulo: Atlas, 2009.

BRASIL. Ministério da Economia. Reuse.gov - reaproveitamento de bens móveis e doação de bens e


serviços. Brasília: Ministério da Economia. 07 ago. 2020. Disponível em:
https://www.gov.br/compras/pt-br/sistemas/reuse.gov Acesso em 30 de julho 2020.
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ANEXO I - FLUXO DA MACROATIVIDADE DO PROCESSO DE
DESFAZIMENTO
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ANEXO II - FLUXO DA MACROATIVIDADE 1 - REALIZAR LEVANTAMENTO
DE BENS PARA DESFAZIMENTO
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ANEXO III - FLUXO DA MACROATIVIDADE 2 - CONSTITUIR COMISSÃO DE


DESFAZIMENTO E DEFLAGRAR ANÁLISE DOS BENS PARA DESFAZIMENTO
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ANEXO IV - FLUXO DA MACROATIVIDADE 3 - REALIZAR ANÁLISE TÉCNICA
EO ENQUADRAMENTO DOS BENS PARA DESFAZIMENTO
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ANEXO V - FLUXO DA MACROATIVIDADE 4 - APROVAR A ANÁLISE
TÉCNICA E AUTORIZAR O DESFAZIMENTO
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ANEXO VI - FLUXO DA MACROATIVIDADE 5 - PROVIDENCIAR O EFETIVO
DESFAZIMENTO
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ANEXO VII - FLUXO DA MACROATIVIDADE 5.1 - PROVIDENCIAR O
EFETIVO DESFAZIMENTO ATRAVÉS DE DOAÇÃO
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ANEXO VIII - FLUXO DA MACROATIVIDADE 5.2 - PROVIDENCIAR O
EFETIVO DESFAZIMENTO ATRAVÉS DE ALIENAÇÃO
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ANEXO IX - FLUXO DA MACROATIVIDADE 5.3 - PROVIDENCIAR O EFETIVO
DESFAZIMENTO ATRAVÉS DE TRANSFERÊNCIA
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ANEXO X - FLUXO DA MACROATIVIDADE 5.4 - PROVIDENCIAR O EFETIVO
DESFAZIMENTO POR CESSÃO
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ANEXO XI - FLUXO DA MACROATIVIDADE 5.5 - PROVIDENCIAR O EFETIVO
DESFAZIMENTO POR INUTILIZAÇÃO OU ABANDONO.
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ANEXO XII - MODELO DE TERMO DE VISTORIA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins

TERMO DE VISTORIA PROCESSO Nº ------------------

Aos ___________ dias do mês de ___________ do ano de ___________, a Comissão


de Baixa Patrimonial e Desfazimento de Bens, composta pelos servidores: NOME, matrícula
Siape nº ________, ocupante do cargo de ________; NOME, matrícula Siape nº ________,
ocupante do cargo de ________; e NOME, matrícula Siape nº ________, ocupante do cargo de
________, constituída pela Portaria REI/IFTO nº\xx/20xx de xx de xxxx de 20xx, da Direção-
Geral/Reitoria do IFTO, precisamente às __ horas e __ minutos, procedeu-se à vistoria do
material permanente relacionado no Ofício nº 00/20xx-____/____/xx/IFTO. Para constar, eu,
NOME, na qualidade de secretário(a), lavrei o presente Termo de Vistoria, que vai assinado por
mim e por todos os membros da Comissão.

Nº Tombo Descrição Situação Valor de Valor Classificação Sugestão de


Aquisição Atualizado Alienação

1 8985 Cadeira de Estado bom, 180,00 90,00 Ocioso Doação


roda com porém não
braços utilizado

2 42351 Mesa de Material 500,00 300,00 Recuperável Providenciar


escritório descascand Recuperação
o e riscado,
perna
esquerda
quebrada
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS
Pró reitoria de Administração

ANEXO XIII - MODELO DE TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA


DESFAZIMENTO DE BENS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins

TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA DESFAZIMENTO DE BENS

Em conformidade com o DECRETO Nº 9.373, DE 11 DE MAIO DE 2018, e com base na


vistoria realizada pela Comissão de Desfazimento, a qual, depois de vistoriados os itens, de
acordo com as condições constantes do Termo de Vistoria anexo, AUTORIZO o desfazimento
dos bens mediante xxxxxxxx (cessão, doação, venda, permuta, inutilização ou abandono), por
se tratar de bem (classificação do bem). Após conclusão, requeiro a baixa patrimonial dos
referidos bens.

Local e data

Diretor-Geral/Reitor
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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ANEXO XIV - MODELO DE TERMO DE INUTILIZAÇÃO DE BENS


MÓVEIS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins

TERMO DE INUTILIZAÇÃO DE BENS MÓVEIS

Aos _______________ dias do mês de _______ de 20__, conforme autorização


contida no Processo n° _______, procedeu-se à inutilização dos bens (segue descrição
completa do bem, com número de patrimônio e valor de registro patrimonial), no(a)
(local da destruição), dos quais foram destruídas as seguintes partes _______________
e retiradas as seguintes partes ___________ para posterior aproveitamento.
A inutilização foi necessária em virtude de _________________________
(informar a razão) ___________________________.
Local e data.
__________________________
Presidente e membros da Comissão
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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ANEXO XIV - MODELO DE JUSTIFICATIVA DE ABANDONO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins

TERMO DE JUSTIFICATIVA DE ABANDONO

Aos __________ dias do mês de ______ de 20__, de acordo com o Processo de


autorização n° __________, procedeu-se ao desfazimento por abandono no(a)
____________ (indicar o local), devido à impossibilidade ou à inconveniência de sua
alienação.

Local e data

__________________________
Presidente e membros da Comissão

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