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CADERNO BIM

INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA

CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS


PARA CONTRATAÇÃO DE PROJETOS EM BIM - INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA
SECRETARIA DE ESTADO DE INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA
DEPARTAMENTO DE GESTÃO DA INOVAÇÃO

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM


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COORDENADORIA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

2
3 Secretário de Infraestrutura e Logística
4 Sandro Alex Cruz de Oliveira

5 Diretor-Geral do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná


6 Fernando Furiatti Saboia

8 Diretora do Departamento de Gestão da Inovação DGI/SEIL


9 Lorreine Santos Vaccari

10 Coordenadora de Pesquisa e Desenvolvimento DER/PR


11 Larissa Vieira

12

13 Coordenadora Técnica do Departamento de Gestão da Inovação DGI/SEIL


14 Lucimara Ferreira de Lima

15 Consultora BIM DER/PR


16 Melissa Midori Yamada – Consórcio Strata/Proes

17

18 Equipe Técnica DGI/SEIL


19 Débora Fonseca Guimarães

20 Eduardo Giangarelli Miyazaki

21 Hilbert Takashi Oku Prochnow

22 Leonardo da Silva Azevedo

23 Nicolle de Souza

24

25 Estagiários DGI/SEIL
26 Álvaro José Matos Marques

27 Sarah Sipert Hennig

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30 Grupo de Trabalho Infrabim DER/PR


31 Silvana Bastos Stumm - Coordenadora

32 Jeferson Pereira Bem

33 Julio Ribeiro Baptista

34 Larissa Vieira

35 Lucas Bach Adada

36 Luiz Fernando Quaggio Augusto

37 Roberto Abagge Santos

38

39 Colaboradores DER/PR
40 Deyvet Schadeck dos Santos

41 Mário Antônio Faraco

42 Alessandro Novaki

43 Felipe Alcantera Dubeski

44 Lucas Rattmann Vieira Theulen

45 Noan Batista Kieras Teixeira

46 Claudia Maria Zilli

47 Renan de Bonfim Pelepenko

48

49 Estagiário DER/PR
50 Henrique Leôncio Marcondes

51 Victor Hugo Vasilio Marques

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53 APRESENTAÇÃO

54 A busca pela excelência da engenharia, a partir da melhoria dos processos de


55 gestão e desenvolvimento de projetos com a utilização de inovações e tecnologias que
56 auxiliem nesse processo, convergiu com a instituição de Estratégias para implantação
57 do BIM (Building Information Modeling ou Modelagem da Informação da Construção) no
58 Brasil e em seus Estados.

59 Convicto de que o BIM é um instrumental positivo para a indústria da construção


60 civil, seja ela pública ou privada, o Governo Federal vem editando decretos, desde 2017,
61 com a clara intenção de criar um ambiente adequado para o investimento e difusão do
62 BIM como ferramenta relevante para a construção civil. Cumpre destacar o Decreto
63 Federal nº 9.337/2018, responsável por instituir a Estratégia Nacional de Disseminação
64 do Building Information Modelling ou a Estratégia BIM BR e por definir as finalidades da
65 política pública criada, e o Decreto Federal nº 10.306/2020, que estrutura uma das
66 ramificações da Estratégia BIM BR ao dispor sobre o dever de utilização do BIM na
67 execução de obras e serviços de engenharia realizados pela Administração Pública
68 Federal.

69 Nesse contexto, por iniciativa da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), o


70 Governo do Estado do Paraná instituiu, por meio do Decreto Estadual nº 3080/2019, a
71 Estratégia BIM PR: “PARANÁ RUMO À INOVAÇÃO DIGITAL NAS OBRAS PÚBLICAS”
72 para o fomento e implantação BIM no Estado do Paraná até 2022, com a finalidade de
73 promover a inovação tecnológica para melhoria da qualidade de projetos e obras
74 públicas.

75 Em parceria com a SEIL, e com o Banco Interamericano de Desenvolvimento


76 (BID) por meio de uma de suas linhas de atuação de fortalecimento institucional, o BIM
77 vem se tornando uma constante nas discussões inerentes aos projetos rodoviários no
78 Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná.

79 Sabe-se que a discussão sobre BIM para infraestrutura ainda tem muito a se
80 desenvolver, e por isso, o Governo do Estado do Paraná vem firmando diversas
81 parcerias com o intuito de construir o conhecimento coletivo na busca da consolidação

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82 dessa iniciativa, fundamental para posicionar nosso Estado em um novo patamar de


83 governança e inovação.

84 Diante desse cenário, o presente Caderno tem por objetivo ser um compilado de
85 orientações e procedimentos para a contratação de estudos e projetos rodoviários
86 utilizando a metodologia BIM.

87 A consolidação desse material orientador é o início de um processo promissor


88 ainda em desenvolvimento e que, certamente, aumentará a qualidade técnica de
89 projetos e obras rodoviárias contratados pelo Estado do Paraná, além de conferir maior
90 transparência aos processos licitatórios e aperfeiçoar os procedimentos de fiscalização
91 dos contratos, com benefícios para toda a sociedade paranaense.

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92 SUMÁRIO

93 1. CONCEITOS .......................................................................................................... 13

94 1.1 Building Information Modeling (BIM) ou Modelagem da Informação da


95 Construção .............................................................................................................. 13

96 1.2 Open BIM ...................................................................................................... 14

97 1.3 Dimensões do BIM ........................................................................................ 14

98 1.4 Nível de informação necessária .................................................................... 17

99 1.5 Requisitos de informação da Organização - RIO ou Organizational Information


100 Requirement - OIR .................................................................................................. 17

101 1.6 Requisitos de informação do Projeto - RIP ou Project Information Requirement


102 - PIR ...................................................................................................................... 17

103 1.7 Requisitos de informação do Ativo - RIA ou Asset Information Requirement -


104 AIR ...................................................................................................................... 18

105 1.8 Requisitos de troca de informação - RTI ou Exchange Information Requirement


106 - EIR ...................................................................................................................... 18

107 1.9 Níveis de Detalhe e Informação do Modelo ................................................... 18

108 1.10 Estrutura da Organização da Informação - EOI ............................................. 19

109 2. TERMOS TÉCNICOS APLICÁVEIS À MODELAGEM DA INFORMAÇÃO DA


110 CONSTRUÇÃO .......................................................................................................... 20

111 2.1 Formato Nativo ou Formato Proprietário ....................................................... 20

112 2.2 Industry Foundation Classes (IFC) ................................................................ 21

113 2.3 BIM Collaboration Format (BCF) ................................................................... 22

114 2.4 Modelo Federado .......................................................................................... 23

115 2.5 Clash Detection (Detecção de Conflitos) ....................................................... 23

116 2.6 Interoperabilidade ......................................................................................... 23

117 2.7 Gerente BIM (BIM Manager) e Coordenador BIM ......................................... 24

118 3. PLANO DE EXECUÇÃO BIM (PEB) ou BIM Execution Plan (BEP) ....................... 26

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119 3.1 ESTRUTURA DO PLANO DE EXECUÇÃO BIM ........................................... 27

120 3.1.1 Identificação ........................................................................................... 27

121 3.1.2 Nível de Informação necessária ............................................................. 29

122 3.1.3 Comunicação e Colaboração ................................................................. 33

123 3.1.4 Estrutura da organização da informação ................................................ 34

124 3.1.5 Ferramentas BIM.................................................................................... 40

125 3.1.6 Matriz de responsabilidade ..................................................................... 40

126 3.1.7 Cronograma ........................................................................................... 42

127 3.1.8 Matriz de entregáveis ............................................................................. 42

128 3.1.9 Controle de Qualidade............................................................................ 43

129 3.1.10 Fluxo de trabalho em BIM ...................................................................... 44

130 3.1.11 Revisão do PEB ..................................................................................... 45

131 4. DIRETRIZES GERAIS DE MODELAGEM .............................................................. 46

132 4.1 MOVIMENTAÇÃO DE TERRA ...................................................................... 46

133 4.2 PAVIMENTAÇÃO.......................................................................................... 46

134 4.3 DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES ......................................... 47

135 4.3.1 Drenagem Superficial ............................................................................. 47

136 4.3.2 Drenagem Subsuperficial ....................................................................... 47

137 4.3.3 Drenagem Profunda ............................................................................... 47

138 4.4 OBRA DE ARTE ESPECIAL ......................................................................... 48

139 4.5 SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA .................................................................... 48

140 4.5.1 Sinalização Horizontal ............................................................................ 48

141 4.5.2 Sinalização Vertical ................................................................................ 49

142 4.5.3 Segurança .............................................................................................. 49

143 5. BOAS PRÁTICAS DE MODELAGEM..................................................................... 50

144 5.1 OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE MODELAGEM....................................... 50

145 5.1.1 Data Shortcuts ....................................................................................... 50

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146 5.1.2 Dynamo .................................................................................................. 50

147 5.2 INSTRUÇÕES PARA EXPORTAÇÃO .......................................................... 51

148 6. REQUISITOS DE INFORMAÇÃO DE PROJETO (RIP) OU PROJECT


149 INFORMATION REQUIREMENT (PIR) ...................................................................... 54

150 7. REFERÊNCIAS .................................................................................................... 103

151 8. APÊNDICES ........................................................................................................ 105

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154 LISTA DE FIGURAS

155 Figura 1: NBR ISO 12006-2 ........................................................................................ 19


156 Figura 2: PEB (Identificação) ...................................................................................... 28
157 Figura 3: PEB (RIO) .................................................................................................... 30
158 Figura 4: PEB (RIP e RIA) .......................................................................................... 31
159 Figura 5: PEB (RTI) .................................................................................................... 33
160 Figura 6: PEB (RTI – ferramentas BIM) ...................................................................... 40
161 Figura 7: PEB (matriz de responsabilidade) ................................................................ 41
162 Figura 8: PEB (cronograma) ....................................................................................... 42
163 Figura 9: PEB (matriz de entregáveis) ........................................................................ 43
164 Figura 10: PEB (controle de qualidade) ...................................................................... 44
165 Figura 11: Estratégia de Federação ............................................................................ 45
166 Figura 12: Representação de Sólidos no Civil 3D ....................................................... 51
167 Figura 13: Definição do Conjunto de Propriedades do Civil 3D ................................... 52
168 Figura 14: Inserção de Propriedades no Civil 3D ........................................................ 53
169 Figura 15: Exemplo de Tabela de ND e NI.................................................................. 56
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172 LISTA DE TABELAS

173 Tabela 1: Macrogrupos ............................................................................................... 36


174 Tabela 2: 2º Nível Do Macrogrupo “Geral” .................................................................. 36
175 Tabela 3: 3º Nível Do Macrogrupo “Geral” .................................................................. 37
176 Tabela 4: 2º Nível Do Macrogrupo Infraestrutura Rodoviária ...................................... 38
177 Tabela 5: 3º Nível Do Macrogrupo Infraestrutura Rodoviária ...................................... 39
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179 ACRÔNIMOS

ABDI Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

AEC Arquitetura, Engenharia e Construção

ACD Ambiente Comum de Dados ou Common Data Environment - CDE

AsBEA Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura

BCF BIM Collaboration Format

BID Banco Interamericano de Desenvolvimento

BIM Building Information Modeling ou Modelagem da Informação da


Construção

CEE Comissão de Estudos Especiais

CFTV Circuito Fechado de Televisão

EAP Estrutura Analítica de Projeto

EOI Estrutura de Organização da Informação

IFC Industry Foundation Classes

ISO International Organization for Standardization

LOD Level of Development / Level of Detail

LOI Level of Information

MDIC Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

MVD Model View Definition

NBR Norma Brasileira

NBS National BIM Specification

ND Nível de Detalhe

NI Nível de Informação

OAE Obra de Arte Especial

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PEB Plano de Execução BIM ou BIM Execution Plan - BEP

RIO Requisitos de informação da Organização ou Organizational


Information Requirement - OIR

RIP Requisitos de informação do Projeto ou Project Information


Requirement - PIR

RIA Requisitos de informação do Ativo ou Asset Information Requirement


- AIR

RTI Requisitos de troca de informação ou Exchange Information


Requirement - EIR

SMC Solibri Model Checker

SPDA Sistema de Proteção contra Descarga Atmosférica


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181 1. CONCEITOS

182 Para fins de entendimento dos conceitos utilizados no presente documento, serão
183 adotadas as seguintes definições1.

184

185 1.1 BUILDING INFORMATION MODELING (BIM) OU MODELAGEM DA INFORMAÇÃO DA


186 CONSTRUÇÃO

187 O conceito de BIM surgiu na década de 70, como resultado de pesquisas


188 científicas desenvolvidas em países com tecnologias avançadas voltadas à construção
189 civil. Inicialmente, a metodologia teve poucos adeptos, em função do alto custo de
190 aquisição e baixo desempenho dos computadores da época. Somente na década de
191 90, com a melhoria do processamento de dados das máquinas e com preços mais
192 acessíveis, deu-se início à disseminação da metodologia BIM, mesmo período em que
193 a terminologia passou a ser adotada.

194 Para Charles Eastman, professor do Instituto de Tecnologia da Geórgia e


195 especialista em metodologia BIM: “O conceito BIM envolve tecnologias e processos cujo
196 objetivo é desenvolver uma prática de projeto integrada, na qual todos os participantes
197 convirjam seus esforços para a construção de um modelo único da construção”
198 (EASTMAN, 2014).

199 Neste sentido, entende-se que é possível que os modelos, além da geometria,
200 carreguem consigo informações compartilháveis e gerenciáveis ao longo de todo o ciclo
201 de vida do empreendimento, a fim de possibilitar a utilização de mecanismos capazes
202 de processar tais informações e criar ambientes virtuais onde seja possível a
203 interpretação adequada dos dados oriundos de diferentes softwares, tornando o
204 processo de tomada de decisão mais assertivo.

205 Sendo assim, a melhor forma de defini-la é, compreendendo-a, como um processo


206 em constante evolução que tem, por premissa básica, a colaboração entre todos os
207 envolvidos.

1
Para definições de conceitos não constantes neste Caderno, consultar o dicionário BIM integrado
ao BuildingSMART Data Dictionary, disponível em https://bimdictionary.com/. Vale ressaltar que o idioma
deve ser alterado para português.

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208 1.2 OPEN BIM

209 O Open BIM, iniciativa tomada pela buildingSMART2, é uma abordagem universal
210 para projetos realizados por meio da colaboração entre todos os envolvidos, sendo
211 elaborados e gerenciados por padrões e fluxos de trabalhos abertos. A entidade
212 internacional também é responsável pela Certificação Open BIM, que consiste em uma
213 certificação técnica para auxiliar os fornecedores de softwares AEC a melhorar, testar e
214 certificar suas conexões de dados, a fim de que trabalhem de forma integrada com
215 outras soluções BIM. Cabe ressaltar que o conceito Open BIM ainda não pode ser
216 contemplado em sua totalidade para os projetos de infraestrutura rodoviária, visto
217 que a exportação de modelos de infraestrutura no formato IFC ainda não é um
218 padrão dentro dos softwares BIM.

219 1.3 DIMENSÕES DO BIM

220 As dimensões do BIM referem-se aos dados específicos que são vinculados ao
221 modelo, ou seja, determina qual informação será agregada aos elementos/componentes
222 do modelo, bem como, a finalidade ou uso da referida informação. A seguir serão
223 apresentadas as definições para os conceitos de 3D, 4D, 5D, 6D, 7D e 8D.

224

225 BIM 3D - MODELO

226 Em síntese, o BIM 3D consiste em construir virtualmente um empreendimento e,


227 portanto, envolve a modelagem tridimensional de todos os elementos geométricos
228 necessários à sua caracterização e posicionamento espacial. A essa modelagem soma-
229 se a atribuição de características e parâmetros não geométricos, que possibilitam a
230 análise quantitativa e qualitativa do modelo.

231 BIM 4D – SIMULAÇÃO DO PLANEJAMENTO DA EXECUÇÃO DA OBRA

2
A buildingSMART é a autoridade internacional para um conjunto de padrões conhecido como
Industry Foundation Class (IFC) que lida com processos, dados, termos e gerenciamento de mudanças
para a especificação, gerenciamento e ativos de utilização efetiva no setor de ativos construídos. O
buildingSMART Compliance fornece orientação e governança para certificação de software, pessoas e
organizações por meio de treinamento e testes de conformidade.

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232 O BIM 4D consiste na correlação entre os elementos modelados e o planejamento


233 físico e financeiro da obra; ou seja, tudo aquilo que foi elaborado na dimensão 3D
234 somado à variável “tempo” e atrelado ao cronograma de desembolso. Sendo assim, com
235 a utilização de ferramenta BIM específica para planejamento, é possível realizar a
236 simulação virtual da execução da obra. Dessa forma, durante a etapa de execução, o
237 acompanhamento da obra torna-se mais efetivo, uma vez que o comparativo entre
238 planejado e executado permite antecipar eventuais necessidades de ajustes no
239 cronograma da obra.

240 BIM 5D – CUSTOS

241 O BIM 5D consiste na correlação entre a modelagem virtual e a estimativa de


242 custo da obra; ou seja, tudo aquilo que foi elaborado na dimensão 3D somado à variável
243 “custo”. A partir da inserção de informações nos elementos modelados, é possível extrair
244 dados para composição da estimativa do custo, que será refinada ao longo da
245 elaboração do projeto.

246 As informações inseridas no modelo, uma vez estruturadas, permitem que cada
247 alteração realizada no projeto gere, automaticamente, uma atualização de quantitativos.

248 A extração de quantidades deverá ocorrer de forma automatizada, sempre que


249 possível, de todos os elementos que compõem o projeto, admitindo, neste momento, a
250 integração externa de tais quantidades a uma tabela referencial para fins de estimativas
251 de custo.

252 Existem ferramentas e/ou plugins desenvolvidos e utilizados pelo mercado AEC
253 para a realização dos orçamentos, que, se utilizados, deverão ser compatíveis à tabela
254 de referência de custos utilizada pelo DER/PR.

255 BIM 6D - OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

256 Primeiramente, cabe esclarecer que existe divergência na literatura quanto a


257 definição dessa dimensão. O termo pode ser encontrado na literatura referindo-se à
258 operação e manutenção e também à sustentabilidade. Nesse documento o 6D fará
259 referência à operação e manutenção. Outra terminologia bastante empregada, advinda
260 do inglês, é “Facility Management” – FM.

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261 Essa dimensão agrega informações do pós-obra aos elementos dos projetos,
262 como por exemplo, data de instalação e periodicidade das inspeções, garantias dos
263 fornecedores, entre outras necessárias à operação e manutenção, corretiva e
264 preventiva, durante todo o ciclo de vida do empreendimento.

265 No Brasil, a utilização da metodologia BIM para essa finalidade é incipiente, por
266 isso, num primeiro momento a aplicação restringe-se à inserção de poucas informações
267 elencadas como de maior impacto no pós-obra, a exemplo, da periodicidade de limpeza
268 de bueiros, de roçada das faixas de domínio e de avaliação de retrorrefletância de
269 sinalização horizontal de rodovias, dentre outros.

270 BIM 7D - SUSTENTABILIDADE

271 Neste documento, o BIM 7D faz referência à sustentabilidade, dimensão que


272 consiste na modelagem virtual combinada a informações que auxiliem na tomada de
273 decisão dos pontos de vista ambiental, social e econômico. A sétima dimensão deverá
274 permear todo o ciclo de vida do empreendimento, desde a etapa de estudos de impacto
275 ambiental, possibilitando um maior número de análises e cruzamentos de informações,
276 facilitando, por exemplo, a escolha do traçado mais adequado às premissas ambientais.

277 BIM 8D - SEGURANÇA

278 Essa dimensão consiste na modelagem virtual combinada a informações que


279 auxiliem na tomada de decisão do ponto de vista da segurança, no processo operacional
280 e construtivo de um empreendimento.

281 Em geral, essas informações são objeto de análises feitas, de forma


282 automatizada, por softwares específicos, por exemplo, para previsão de possíveis riscos
283 à segurança e para sugestão de elementos de prevenção a acidentes. No DER a
284 segurança viária é tema de constante aprimoramento seguindo o conceito de “rodovias
285 que perdoam”3 visando a adoção de medidas que viabilizem projetos de vias mais
286 seguras.

287 A metodologia BIM permite realizar inúmeras simulações computacionais


288 reduzindo significativamente os erros de concepção de projeto. No caso de projetos

3
Rodovias que perdoam é conceder às rodovias uma ‘qualidade humana’, a de PERDOAR, no
sentido de garantir que, caso ocorra um erro do condutor, seja perdoado, livrando-o de uma colisão e
podendo salvar a vida ou tornar menos severo o evento.

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289 rodoviários, por exemplo, a depender do software utilizado, é possível fazer a validação
290 da geometria. Existem softwares que indicam, ainda, uma proposta de traçado mais
291 segura, propõem a construção de áreas de fugas, instalação de dispositivos de
292 contenção e sonorizadores, entre outras intervenções que visam garantir maior
293 segurança a todos que trafegam nas rodovias.

294 1.4 NÍVEL DE INFORMAÇÃO NECESSÁRIA

295 Conforme a ISO 19650-1, para cada entregável deverá ser definido o nível de
296 informação necessária, sempre ajustado ao uso pretendido. Tal definição deverá
297 abranger todo ciclo de vida do empreendimento, descrito de forma clara dentro dos
298 quatro requisitos de informação: (i) Requisitos de informação da organização (RIO) ou
299 Organizational Information Requirement (OIR); (ii) Requisitos de informação de projeto
300 (PIR) ou Project Information Requirement (PIR); (iii) Requisitos de informação do ativo
301 (RIA) ou Asset Information Requirement (AIR); (iv) Requisitos de troca da informação
302 (RTI) ou Exchange Information Requirement (EIR).

303 1.5 REQUISITOS DE INFORMAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO - RIO OU ORGANIZATIONAL


304 INFORMATION REQUIREMENT - OIR

305 Conforme a ISO 19650-1, são requisitos de informação relacionados aos objetivos
306 estratégicos de uma organização, como a gestão estratégica de ativos e atendimento
307 às políticas públicas de Estado.

308 1.6 REQUISITOS DE INFORMAÇÃO DO PROJETO - RIP OU PROJECT INFORMATION


309 REQUIREMENT - PIR

310 Consiste na especificação detalhada das necessidades do contratante conforme


311 as particularidades do objeto licitado. O contratante deverá informar às licitantes, quais
312 informações gráficas e não gráficas a contratada deverá entregar, por exemplo.
313 Ressalta-se que os Requisitos de Informação de Projeto vão além dos descritos nesse
314 documento, que trata especificamente da modelagem BIM e, portanto, a CONTRATADA
315 deverá atentar-se para os demais requisitos especificados no termo de referência.

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316 1.7 REQUISITOS DE INFORMAÇÃO DO ATIVO - RIA OU ASSET INFORMATION


317 REQUIREMENT - AIR

318 Conforme a ISO 19650-1, são requisitos de informação expressos de forma que
319 possam ser incorporados nas tarefas de gestão do ativo, bem como, auxiliem na tomada
320 de decisão da instituição. Como por exemplo, informações de garantia do serviço,
321 estado de conservação e demais informações relevantes para a adequada operação e
322 manutenção do empreendimento. Ademais, esses requisitos de informação devem estar
323 vinculados aos Requisitos de Informação da Organização (RIO) relativos ao ativo.

324 1.8 REQUISITOS DE TROCA DE INFORMAÇÃO - RTI OU EXCHANGE INFORMATION


325 REQUIREMENT - EIR

326 Conforme a ISO 19650-1, são requisitos de informação expressos de forma que
327 possam ser incorporados nas tarefas relacionadas a um projeto, tais como padronização
328 de nomenclatura, definição de estrutura de organização da informação, definição do
329 ambiente comum de dados e demais procedimentos necessários à consecução do
330 objeto, entre outros requisitos necessários para atender os requisitos da organização e
331 de projeto.

332 1.9 NÍVEIS DE DETALHE E INFORMAÇÃO DO MODELO

333 O Nível de Detalhe (ND) e o Nível de Informação (NI) são Requisitos de


334 Informação de Projeto (RIP) e Requisitos de Informação do Ativo (RIA) e seguem a
335 lógica estabelecida pela NBS (National BIM Specification)4.

336 De acordo com a NBS, é possível que um elemento seja entregue em LOD 2 e
337 LOI 5, por exemplo, sem que necessariamente estes sigam a mesma lógica de
338 desenvolvimento ou progridam de forma síncrona, ou seja, é possível que o modelo
339 contenha pouco desenvolvimento geométrico – apenas volumetria genérica, por

4
Organização britânica que visa oferecer especificações inovadoras e soluções referentes ao
gerenciamento da informação para profissionais da indústria da construção, utiliza dois conceitos principais
para determinação dos níveis dos elementos do modelo: LOD para Level of Detail (Nível de Detalhe) e LOI
para Level of Information (Nível de Informação), desassociando as duas definições de forma que estas
progridam de maneira independente.

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340 exemplo – e informações específicas, como marca, modelo, fabricante, classe do


341 concreto ou tipo de revestimento asfáltico, por exemplo.

342 Outro entendimento importante é referente à dissociação dos Níveis de Detalhe e


343 Informação dos elementos em relação às etapas de projeto, as quais são utilizadas,
344 como marcos para realização de pagamentos das empresas prestadoras de serviços.

345 1.10 ESTRUTURA DA ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO - EOI

346 A Estrutura da Organização da Informação – EOI foi baseada na ISO 12006-25,


347 conforme esquema apresentado na Figura 1, e tem a finalidade de garantir a
348 padronização e organização das informações dos empreendimentos públicos.

349

350

351 FIGURA 1: NBR ISO 12006-2

352 A partir da premissa de gestão da informação dos empreendimentos a ser


353 realizada dentro em um único ambiente comum de dados do Estado, foi necessário criar
354 uma estrutura abrangente a fim de identificar todas as tipologias de projetos e obras
355 contratados e/ou elaborados pelos órgãos de Governo.

356 Nessa lógica, a estrutura da organização da informação foi dividida em três níveis:
357 (i) Macrogrupo (ii) Grupo e (iii) Subgrupo. O 1º nível contempla as tipologias, como
358 edificações e infraestrutura rodoviária, o 2º nível identifica os sistemas, como

5
A ISO 12006-2 estabelece uma estrutura para o desenvolvimento de sistemas de classificação do
ambiente construído. Ela identifica um conjunto de títulos de tabelas de classificação, recomendadas para
uma variedade de classes de objetos da construção, de acordo com pontos de vista diversos e particulares.
Além disso, ela também apresenta como as classes dos objetos, em cada tabela, estão relacionadas como
uma série de sistemas e subsistemas.

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359 instalações elétricas, mecânicas e o 3º nível trata dos elementos da construção, como
360 pilar, viga entre outros.

361

362 2. TERMOS TÉCNICOS APLICÁVEIS À MODELAGEM DA INFORMAÇÃO DA


363 CONSTRUÇÃO

364 Para dar início ao processo de modelagem, é fundamental compreender os


365 principais termos aplicáveis à metodologia BIM.

366 2.1 FORMATO NATIVO OU FORMATO PROPRIETÁRIO

367 É o formato (ou extensão) no qual será salvo o arquivo original do projeto. Sendo
368 assim, o formato nativo/proprietário é criado para ser lido especificamente pelo software
369 que o gerou ou por conjuntos de softwares complementares provenientes do mesmo
370 desenvolvedor.

371 Para projetos geométricos e de drenagem modelados no software AutoCAD Civil


372 3D, por exemplo, a extensão nativa do documento salvo será .dwg6. Já para projetos de
373 infraestrutura rodoviária, viária e obras de arte especiais modelados no software Revit,
374 a extensão nativa do documento salvo será .rvt. Neste caso, os arquivos com extensão
375 .dwg e .rvt poderão ser lidos tanto pelo software que os gerou, como por outros
376 softwares também desenvolvidos pela empresa Autodesk, como, por exemplo, o
377 Navisworks.

378 Para os projetos de infraestrutura rodoviária, viária e obras de arte especiais


379 modelados em softwares desenvolvidos pela Bentley, como o OpenRoads, OpenBridge
380 e OpenFlows, a extensão nativa do modelo será .dgn. Neste caso, os arquivos com
381 extensão .dgn poderão ser lidos em quaisquer softwares desenvolvidos pela Bentley
382 como também no software Navisworks, desenvolvido pela Autodesk.

6
O arquivo nativo do software AutoCAD Civil 3D terá extensão .dwg. No entanto, vale ressaltar que
tal formato difere-se do arquivo com extensão .dwg gerado pelo software AutoCAD, tendo em vista que o
arquivo proveniente do AutoCAD Civil 3D contém elementos distintos como, por exemplo, alinhamentos,
corredores, perfil longitudinal, entre outros.

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383 2.2 INDUSTRY FOUNDATION CLASSES (IFC)

384 É a expressão máxima do conceito de OPEN BIM. O IFC é um esquema de dados


385 que permite o intercâmbio de informações entre projetos elaborados em diferentes
386 softwares sem perda ou distorção de informação. É um formato de arquivo neutro, que
387 visa democratizar o uso do BIM.

388 De acordo com o Guia 04 da ABDI - Contratação e Elaboração de Projetos BIM


389 na Arquitetura e Engenharia, o arquivo IFC permite que todos os projetistas envolvidos
390 possam utilizar diferentes plataformas de projeto sem que isso impeça o trabalho
391 conjunto e integrado destes. Todas as ferramentas certificadas pela empresa
392 BuildingSMART podem exportar seus dados no formato IFC e, assim, compor o arquivo
393 federado para análise e coordenação do projeto. Entretanto, nenhuma ferramenta de
394 projeto adota o formato IFC como padrão nativo, pois ele não incorpora recursos de
395 desenvolvimento de projeto. Ou seja, os projetistas sempre utilizarão algum software
396 proprietário, mas podem e devem exportar o arquivo em formato IFC.

397 A exportação de arquivos em formato IFC para os projetos de edificações


398 encontra-se bastante consolidada, haja vista que grande parte dos elementos já possui
399 entidades IFC específicas. No entanto, cabe ressaltar que o conceito Open BIM ainda
400 não pode ser contemplado em sua totalidade para os projetos de infraestrutura
401 rodoviária, viária e obras de arte especiais (OAE), visto que a exportação de tais
402 modelos no formato IFC ainda não é um padrão dentro dos softwares BIM.

403 Apesar do software AutoCAD Civil 3D, desenvolvido pela empresa Autodesk,
404 permitir a exportação de modelos no formato IFC, este ainda apresenta certas
405 limitações. Uma das restrições apresentadas é a ausência de mapeamento adequado
406 para as entidades IFC, tendo em vista que todos os elementos são exportados como
407 IfcObject. Ademais, a textura aplicada dentro do modelo não pode ser exportada, sendo
408 assim, o elemento é representado com a cor do layer definida no software nativo, o que
409 pode dificultar, muitas vezes, a visualização do modelo.

410 De acordo com a buildingSMART, a versão 5 do IFC, que se encontra em


411 desenvolvimento pela Organização, contemplará de maneira mais abrangente os
412 elementos de infraestrutura rodoviária, viária e obras de arte especiais. Sendo assim,
413 compreende-se que as empresas desenvolvedoras de softwares demandarão um certo
414 tempo até que adequem suas respectivas ferramentas à exportação das entidades IFC

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415 para infraestrutura e obras de arte especiais (OAE). Ressalta-se ainda que, a
416 buildingSMART da Finlândia vem pesquisando novas soluções na tentativa de
417 preencher as lacunas existentes na área de infraestrutura.

418 Tendo em vista as restrições apresentadas pelo IFC no que se refere a projetos
419 de infraestrutura rodoviária, viária e obras de arte especiais, a desenvolvedora de
420 softwares Bentley criou o formato de arquivo i.dgn (iModel), o qual permite o intercâmbio
421 entre projetos sem perda ou distorção de informações. Os i-models podem ser
422 exportados a partir de projetos desenvolvidos em softwares da Bentley, como
423 OpenRoads ou OpenBridge, por exemplo.

424 Em 2018, a Bentley lançou a biblioteca de código aberto iModel.js, com o intuito
425 de melhorar a interoperabilidade para os projetos de infraestrutura. A referida biblioteca
426 pode ser utilizada por desenvolvedores para criar aplicativos imersivos que integrem
427 projetos de infraestrutura desenvolvidos dentro da plataforma Bentley com modelos de
428 engenharia desenvolvidos nas demais plataformas disponíveis no mercado.

429 No entanto, os i-models também apresentam algumas restrições em relação à


430 exportação de projetos de infraestrutura, se comparados aos projetos de edificações.
431 Sendo assim, até que as plataformas se adequem às peculiaridades dos projetos de
432 infraestrutura desenvolvidos em BIM, pode-se afirmar que os conceitos de
433 interoperabilidade e Open BIM não poderão ser aplicados aos projetos de infraestrutura
434 rodoviária, viária e obras de arte especiais da mesma forma que se aplicam aos projetos
435 de edificações.

436 2.3 BIM COLLABORATION FORMAT (BCF)

437 O formato de arquivo BCF foi desenvolvido em 2010 para solucionar problemas
438 relacionados à má comunicação entre os colaboradores de um projeto em relação a
439 interferências encontradas entre as diferentes disciplinas. Possuindo como base a
440 linguagem XML, o formato de arquivo BCF permite o envio de relatórios com imagens
441 vinculadas ao modelo de forma dinâmica, além de agregar funções de comunicação,
442 responsabilidades e prazos (Processo de Projeto BIM – ABDI, 2017).

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443 2.4 MODELO FEDERADO

444 Richard H. Lowe e Jason M. Muncy (2009) descrevem o modelo federado como
445 um arquivo composto por modelos distintos que são ligados de forma lógica entre si,
446 sem que percam sua integridade e sua base de dados.

447 De acordo com Bentley (2003), o modelo federado pode ser considerado um
448 banco de dados único, que é distribuído e sincronizado em várias partes. Já Isikdag e
449 Underwood (2010) complementam o conceito de Bentley, afirmando que o modelo
450 federado se caracteriza como um sistema que permite que os usuários trabalhem com
451 os dados da maneira que considerarem mais produtiva. Ademais, o modelo federado
452 deve ser coordenado pelo Coordenador BIM, e sua consistência deve ser mantida ao
453 longo de todo o desenvolvimento do projeto.

454 O modelo federado é usualmente composto por modelos de disciplinas distintas


455 de um mesmo projeto como, por exemplo, o modelo de pavimentação, o modelo de
456 drenagem e o modelo de sinalização, e a junção destes resulta no modelo federado. No
457 entanto, também pode ocorrer de, por exemplo, o projeto de sinalização ser modelado
458 de maneira desassociada, resultando nos modelos de sinalização vertical e horizontal.
459 Neste caso, a compilação de tais arquivos também resultará em um modelo federado.

460 2.5 CLASH DETECTION (DETECÇÃO DE CONFLITOS)

461 É a identificação automática de interferências geométricas e funcionais entre os


462 objetos que compõem um modelo. Os relatórios das interferências identificadas em um
463 modelo BIM em desenvolvimento podem ser extraídos automaticamente e
464 compartilhados com as equipes responsáveis por cada uma das disciplinas. Além de
465 apresentarem a localização das interferências, alguns softwares, como o Solibri Model
466 Checker, também as classificam como leves, moderadas ou críticas.

467 2.6 INTEROPERABILIDADE

468 Tal conceito visa diagnosticar a eficiência dos aplicativos BIM no que tange,
469 sobretudo, a troca de dados entre os diferentes softwares. Havendo uma boa
470 interoperabilidade, se elimina a necessidade de réplica de dados de entrada, facilitando,

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471 de forma automatizada e sem obstáculos, o fluxo de trabalho entre diferentes


472 ferramentas durante o processo de modelagem.

473 Para que se tenha uma boa interoperabilidade, é indispensável a implementação


474 de um padrão de protocolo internacional de trocas de dados nos aplicativos e nos
475 processos do projeto. O principal protocolo usado hoje é o Industry Foudation Classes
476 (IFC) que, conforme mencionado no item 4.2, é um modelo de dados baseado em
477 objetos não proprietários.

478 2.7 GERENTE BIM (BIM MANAGER) E COORDENADOR BIM

479 Ao Gerente BIM, ou BIM Manager, compete a responsabilidade de planejar e


480 implementar a metodologia BIM na empresa. Tal figura deve desempenhar papel
481 estratégico, ou seja, intermediar a relação entre a alta gestão e a equipe de
482 coordenadores BIM ou, nos casos em que não se aplica, realizar o contato direto com
483 a equipe de projetistas.

484 Assim, o Gerente BIM deverá adequar os processos internos e criar padrões,
485 normas e protocolos, bem como garantir que estes sejam incorporados pelas equipes
486 técnicas. Ademais, o Gerente BIM também ficará responsável, sempre que necessário,
487 por revisar os processos internos e adequá-los à realidade da empresa, a fim de atender
488 às suas demandas específicas.

489 A seguir, são descritas as principais atividades a serem desempenhadas pelo (a)
490 Gerente BIM ou BIM Manager:

491 i. Planejar e gerir o processo de implantação do BIM na empresa;


492 ii. Adequar, em conjunto com os coordenadores BIM, os processos internos;
493 iii. Criar, em conjunto com os coordenadores BIM, protocolos, normas e
494 padrões a serem seguidos pelos técnicos da empresa;
495 iv. Garantir que a equipe de coordenadores aplique adequadamente os
496 processos BIM, os protocolos e demais procedimentos internos;
497 v. Garantir que a equipe de TI e demais envolvidos deem o suporte adequado
498 à equipe de projetos e obras;
499 vi. Definir metas e indicadores para acompanhamento da implantação do
500 BIM;
501 vii. Apresentar à alta direção os resultados parciais da implantação da
502 metodologia, bem como seus principais ganhos, a fim de garantir o

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503 investimento de recursos na infraestrutura física e na capacitação dos


504 profissionais;
505 viii. Realizar a gestão da qualidade dos modelos;
506 ix. Acompanhar o cronograma físico da elaboração dos projetos.
507

508 Já ao Coordenador(a) BIM compete a responsabilidade de coordenar o


509 desenvolvimento dos projetos em BIM, bem como mediar, entre os projetistas,
510 orçamentistas e engenheiros de obra, as propostas de soluções de conflitos que
511 envolvam as atividades e produtos inerentes a tais responsáveis.

512 A seguir, são descritas as principais atividades a serem desempenhadas pelo(a)


513 Coordenador(a) BIM:

514 i. Desenvolver, em conjunto com a equipe de projetistas e de obras, o Plano de


515 Execução BIM - PEB;
516 ii. Garantir que o PEB seja executado corretamente e, em havendo necessidade,
517 adequá-lo a fim de atender as demandas do cliente;
518 iii. Seguir atentamente os protocolos de comunicação, a troca de informação e a
519 geração de documentação técnica a partir dos modelos;
520 iv. Garantir a correta execução dos protocolos de colaboração e comunicação
521 entre os envolvidos;
522 v. Atender os procedimentos de validação qualitativa dos modelos e aplicá-los
523 periodicamente;
524 vi. Gerar rotina de checagem de conflitos de disciplinas e entre disciplinas;
525 vii. Coordenar as reuniões de revisão e compatibilização dos projetos e proceder
526 com os encaminhamentos necessários para correção de inconformidades.

527

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528 3. PLANO DE EXECUÇÃO BIM (PEB) OU BIM EXECUTION PLAN (BEP)

529 Para que a implementação BIM seja bem-sucedida, é importante que o


530 planejamento das atividades esteja claro para todas as partes envolvidas, Contratante
531 e Contratada. Para o adequado desenvolvimento de um projeto é imprescindível que o
532 contratante defina, com clareza, “o que”, “como” e “quando” o projeto deverá ser
533 entregue e qual será a forma de análise do mesmo, a fim de atingir os requisitos
534 previamente estabelecidos. E também, cabe à contratada entender e propor a melhor
535 forma de atender a esses requisitos.

536 Tendo em vista que o Plano de Execução BIM deverá ser elaborado antes do
537 início dos projetos e servirá de base para o acompanhamento e a medição do contrato,
538 é fundamental que o documento contemple informações em nível suficiente e de acordo
539 com os usos BIM pretendidos.

540 Conforme estabelecido na ISO 19650-1, o PEB consiste em um documento que


541 descreve o conjunto de informações necessárias em nível suficiente para definir o
542 processo inicial de trabalho em BIM, devendo ser previamente elaborado pelo
543 contratante.

544 A referida norma também divide o PEB em duas fases, as quais foram
545 denominadas de PEB pré-contrato e PEB pós-contrato. Ressalta-se que dentro das
546 possibilidades de contratações de projetos e obras públicas previstas no ordenamento
547 jurídico brasileiro, o PEB pré-contrato apenas poderá ser exigido na etapa de licitação,
548 cujo certame seja, obrigatoriamente, tipo técnica e preço, possibilitando ao contratante
549 a composição dos fatores de ponderação.

550 Assim, o PEB pré-contrato consiste na complementação do documento


551 previamente elaborado pelo contratante e fornecido às licitantes no edital de licitação, e
552 que deve compor a proposta técnica da empresa.

553 Após a assinatura do contrato, será exigido o PEB pós-contrato, que consiste no
554 detalhamento do PEB pré-contrato pela empresa vencedora do certame.

555 O PEB, além de orientar a empresa no desenvolvimento dos projetos na


556 metodologia BIM, também é um instrumento de apoio à fiscalização de projetos e,
557 portanto, ao longo do processo de desenvolvimento dos projetos, recomendam-se
558 revisões periódicas a cada etapa de entrega.

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559 O PEB deverá ser estruturado a partir dos requisitos de informação, conforme
560 apresentado a seguir.

561

562 3.1 ESTRUTURA DO PLANO DE EXECUÇÃO BIM

563 O modelo de PEB, que deverá ser seguido e preenchido pela contratada,
564 encontra-se no APÊNDICE A, e foi estruturado de acordo com a Série ISO 19650 e com
565 as necessidades do DER/PR para a contratação de projetos e obras rodoviárias. Para
566 melhor compreensão, a seguir, serão apresentados, sem esgotar o tema, as principais
567 informações que devem constar no referido plano.

568 3.1.1 Identificação

569 a) Responsável Técnico pela elaboração do PEB, preferencialmente o gerente


570 BIM e/ou o coordenador BIM

571 b) Localização do objeto

572 c) Contratante

573 d) Licitante (PEB pré-contrato)

574 e) Contratada (PEB pós-contrato)

575 f) Representantes da contratada (equipe-chave)

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576 FIGURA 2: PEB (IDENTIFICAÇÃO)

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577 3.1.2 Nível de Informação necessária

578 Requisitos de Informação da Organização – RIO ou Organizational


579 Information Requirement - OIR

580 Consiste na indicação de objetivos estratégicos do DER que deverão ser


581 considerados durante a elaboração dos estudos, projetos e obras. Diante disso, sempre
582 que possível, deverão estar vinculados aos usos BIM pretendidos, conforme
583 exemplificado a seguir:

584 1) Redução de aditivos de prazo


585 Usos BIM: simulação do planejamento da execução da obra

586 2) Redução de aditivos de valor


587 Usos BIM: (i) compatibilização dos projetos, (ii) extração de quantitativos e (iii)
588 especificações para compras

589 3) Atendimento de critérios objetivos de normas técnicas


590 Usos BIM: automatização dos parâmetros, como por exemplo estabelecer valores
591 aceitáveis para validação de projeto geométrico no que se refere ao raio, a
592 superelevação e superlargura de uma curva.

593 4) Melhoria na qualidade de projetos e obras públicas


594 Usos BIM: (i) validação qualitativa do modelo, por meio de checagem de
595 interferências, identificação de elementos duplicados e sobrepostos (ii) Análise de
596 projeto estrutural de OAE, (iii) análise de capacidade da rede de drenagem.

597 5) Alinhamento com a estratégia de estado referente ao 9º Objetivo de


598 Desenvolvimento Sustentável: Indústria, inovação e infraestrutura
599 Usos BIM: projeto para fabricação, aplicável às obras de arte especiais

600 6) Garantir maior segurança para as rodovias


601 Usos BIM: (i) estudo de tráfego, simulações e validações de modelo

602 7) Garantir maior transparência nas contratações e audiências públicas


603 Usos BIM: (i) realidade virtual e realidade aumentada

604 8) Melhoria na gestão e manutenção da malha rodoviária


605 Usos BIM: (i) Inspeção de pontes (ii) estruturação e gestão de dados do ativo

606 9) Tomada de decisão mais assertiva

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607 Usos BIM: (i) levantamento das condições existentes (i) estudos ambientais (ii)
608 estudos de traçado

609 10) Transparência e acessibilidade à informação


610 Usos BIM: (i) centralização da informação em ambiente comum de dados, (II)
611 relatórios de informações do modelo

612 11) Inovação na fiscalização de projetos e obras


613 Usos BIM: Acompanhamento por meio do modelo federado

614 FIGURA 3: PEB (RIO)

615

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616 Requisitos de Informação do Projeto – RIP ou ou Project Information


617 Requirement - PIR

618 Com base nos Requisitos de informações da Organização (RIO), ou seja, a partir
619 dos objetivos estratégicos do DER e dos Usos BIM pretendidos, o contratante deverá
620 definir em qual nível de informação gráfica e não gráfica os modelos deverão ser
621 entregues.

622 Ressalta-se que esse caderno não tem a intenção de apresentar todos os
623 Requisitos de Informação do Projeto, e sim, apenas àqueles que serão exigidos
624 minimamente na modelagem.

625 As tabelas referenciais de Nível de Detalhe (ND) e Nível de Informação (NI) estão
626 disponíveis no item 4 deste documento.

627 FIGURA 4: PEB (RIP E RIA)

628

629

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630 Requisitos de Informação do Ativo – RIA ou Asset Information Requirement


631 - AIR

632 Compreendem a estruturação de informações relevantes para a gestão da malha


633 rodoviária em termos técnicos e legais, que deverão ser inseridas no modelo ou no
634 ambiente comum de dados, durante todo ciclo de vida do empreendimento, conforme
635 exemplificado a seguir:

636

637 INFORMAÇÕES DE GESTÃO


638 i. Localização da rodovia (sistema de informação geográfica)
639 ii. Dados espaciais, como trechos pavimentados, trechos não pavimentados,
640 áreas lindeiras
641 iii. Garantias e validade das rodovias
642 iv. Histórico da rodovia, que deve incluir atividades manutenção/conservação
643 v. Normas, processos e procedimentos relacionados, como as
644 especificações de serviço para conservação
645 vi. Informações sobre planos de emergência, como por exemplo, casos de
646 deslizamento de terra na pista, incluindo informações de contato do
647 responsável
648 vii. Informações da faixa de domínio
649

650 INFORMAÇÕES TÉCNICAS


651 i. Parâmetros de projeto, dados relevantes que deverão ser inseridos nos
652 componentes/elementos do modelo
653 ii. Dados operacionais
654 iii. Indicadores de desempenho
655

656 INFORMAÇÕES LEGAIS (MUNICIPAIS, ESTADUAIS E FEDERAIS)


657 i. Informações referentes à posse/concessão da rodovia;
658 ii. Instruções de operação/funcionamento do ativo; e
659 iii. Informações contratuais relacionadas a rodovia.
660

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661 Requisitos de Troca de Informação - RTI ou ou Exchange Information


662 Requirement - EIR

663 As especificações dos requisitos de troca de informação são fundamentais para a


664 adequada gestão de toda informação, bem como a comunicação e colaboração entre
665 todos os envolvidos, durante todo o ciclo de vida do empreendimento, dentre os quais
666 destacam-se:

667 1) Comunicação e colaboração


668 2) Estrutura da organização da informação
669 3) Padronização de nomenclatura
670 4) Codificação para orçamentação
671 5) Ferramentas BIM
672

673 FIGURA 5: PEB (RTI)

674 3.1.3 Comunicação e Colaboração

675 A fim de otimizar a comunicação e colaboração entre todos os envolvidos, é


676 fundamental que se defina o meio mais adequado para que isso ocorra. Por exemplo,
677 para a realização dos trabalhos internos da contratada, de desenvolvimento do projeto,
678 é imprescindível que se tenha uma ferramenta que centralize todos os dados do objeto,
679 ou seja, um Ambiente Comum de Dados. Da mesma forma, deve ser definido o meio de

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680 comunicação e colaboração entre o Contratante e a Contratada, que poderá ser ou não
681 o mesmo ambiente. Ressalta-se que o CONTRATANTE deverá ter acesso ao ACD da
682 CONTRATADA e vice-versa.

683 Além da definição do Ambiente Comum de Dados, é importante que os momentos


684 de reuniões – com as respectivas finalidades, periodicidade e metodologia – sejam
685 planejados, com o objetivo de facilitar o acompanhamento da execução do trabalho, por
686 parte do contratante, bem como, possibilitar que todos estejam cientes do modelo de
687 acompanhamento do contrato.

688 A fim de otimizar a comunicação entre o CONTRATANTE e a CONTRATADA ao


689 longo de todo o fluxo de trabalho, deverá ser definida, em comum acordo, a forma de
690 apresentação do relatório de análise de projeto (RAP), por exemplo, relatórios BCF (Bim
691 Collaboration Format), ou outros. Caso sejam apresentadas melhores alternativas por
692 parte da CONTRATADA, ficará a critério do contratante definir qual método será
693 utilizado.

694 As reuniões de compatibilização do projeto desenvolvido pela CONTRATADA


695 devem contar com a participação do coordenador BIM, dos projetistas, dos
696 orçamentistas e dos engenheiros de obra, sempre que possível, conforme definido no
697 Plano de Execução BIM. Para tal, todos os modelos desenvolvidos pela CONTRATADA
698 deverão constar em um único arquivo, denominado modelo federado, a fim de que os
699 responsáveis por cada uma das disciplinas identifiquem as inconsistências entre os
700 projetos e, assim, tomem uma decisão conjunta acerca das soluções propostas.

701

702 3.1.4 Estrutura da organização da informação

703 A estrutura da organização da informação está dividida em três níveis: 1º nível -


704 Macrogrupos, 2º nível - Grupos e 3º nível - Subgrupos.

705 Os Macrogrupos (1º nível da EOI) são divididos conforme as tipologias de projetos
706 e obras contratados e/ou elaborados pelos órgãos da administração direta, autárquica
707 e fundacional do Governo do Estado do Paraná, como por exemplo edificações e
708 infraestrutura rodoviária.

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709 Os Grupos (2º nível da EOI) são organizados de acordo com os diferentes
710 sistemas que compõem um empreendimento, como pavimentação e drenagem, por
711 exemplo.

712 Os Subgrupos (3º nível da EOI) apresentam os elementos que compõem um


713 determinado sistema do empreendimento, como sarjetas, canaletas e valetas do
714 sistema de drenagem.

715 Essa estrutura foi criada com o objetivo de centralizar todas as informações
716 referentes à projetos e obras do Governo do Estado (administração direta, autárquica e
717 fundacional) em um único ambiente comum de dados, a fim de garantir que todas as
718 informações dos modelos possam ser utilizadas em nível estratégico, tático e
719 operacional, visando a correta gestão da informação durante todo ciclo de vida dos
720 empreendimentos.

721 É importante ressaltar que a criação do Macrogrupo denominado “Geral”,


722 apresentado na Tabela 1, tem por objetivo agregar os sistemas e elementos comuns a
723 todas as tipologias de projetos e obras, evitando, assim, códigos repetidos para
724 representar um sistema/elemento com as mesmas características.

725 Dessa forma, todas as tipologias de projetos e obras deverão seguir duas tabelas
726 de codificação, a geral e a específica.

727

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728 TABELA 1: MACROGRUPOS

729

730 TABELA 2: 2º NÍVEL DO MACROGRUPO “GERAL”

731

732

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733 TABELA 3: 3º NÍVEL DO MACROGRUPO “GERAL”

734

735

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736

737 TABELA 4: 2º NÍVEL DO MACROGRUPO INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA

738

739

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740 TABELA 5: 3º NÍVEL DO MACROGRUPO INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA

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741 3.1.5 Ferramentas BIM

742 Indicação das ferramentas que serão utilizadas pelos projetistas especialistas de
743 cada disciplina, com especificação das versões e extensões de entrada e de saída de
744 cada uma delas. Com isso, é possível avaliar os formatos de comunicação entre
745 disciplinas e antecipar eventuais problemas com a compatibilização a partir do modelo
746 federado.

747 FIGURA 6: PEB (RTI – FERRAMENTAS BIM)

748

749 3.1.6 Matriz de responsabilidade

750 A matriz de responsabilidade traz a lista dos integrantes da equipe técnica e


751 demais envolvidos no processo, e descreve suas respectivas funções/tarefas.

752 No PEB pré-contrato deve constar uma matriz sintética, a qual deve ser
753 refinada/atualizada, conforme necessário, no PEB pós-contrato. A versão sintética
754 deverá conter: nome, função, contatos e quais atividades serão atribuídas a cada um.

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755 FIGURA 7: PEB (MATRIZ DE RESPONSABILIDADE)

756

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757 3.1.7 Cronograma

758 O cronograma deverá conter as informações das tarefas a serem desempenhadas


759 pela Contratada durante o desenvolvimento do projeto, de acordo com as etapas e pré-
760 definidas no edital. Cada atividade deverá conter a data de início, fim e duração, de
761 acordo com uma rede de precedentes e considerando as análises para aprovação das
762 etapas.

763 FIGURA 8: PEB (CRONOGRAMA)

764

765 3.1.8 Matriz de entregáveis

766 Para todos os projetos desenvolvidos pela CONTRATADA, deverão ser entregues
767 os arquivos em formato nativo e IFC; salvo projetos de infraestrutura rodoviária, viária e
768 obras de arte especial (OAE) como, por exemplo, projetos de pavimentação e de rede
769 drenagem, para os quais serão exigidos inicialmente apenas o formato nativo e, quando
770 possível, o formato IFC. Cabe ressaltar que os arquivos em formato nativo deverão
771 conter toda a documentação gerada de forma automatizada, bem como as tabelas de
772 quantitativos extraídas a partir do modelo.

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773 A matriz de entregáveis deverá conter informações de identificação dos produtos


774 e especificação dos formatos que serão entregues ao CONTRATANTE e, também, do
775 responsável técnico pelo projeto e pelo controle de qualidade.

776 FIGURA 9: PEB (MATRIZ DE ENTREGÁVEIS)

777 3.1.9 Controle de Qualidade

778 A CONTRATADA deverá incluir no processo de trabalho em BIM, o controle de


779 qualidade do projeto, que poderá ser realizado por meio de ferramentas BIM específicas
780 para detecção de conflitos e demais ferramentas que automatizam as verificações. É
781 adequado que os momentos de análise, a ser realizada pelo gerente de qualidade, não
782 sejam muito espaçados.

783 A fim de otimizar a análise qualitativa do projeto entregue pela CONTRATADA, o


784 contratante deverá fazer uso de ferramenta BIM para checagem dos modelos, como,
785 por exemplo, os softwares Solibri Model Checker, Trimble Connect ou Navisworks, a
786 qual será especificada no Plano de Execução BIM.

787 O CONTRATANTE fará a validação qualitativa dos modelos a partir dos arquivos
788 em formato IFC, quando possível, entregues pela CONTRATADA. Cabe ressaltar que
789 tais arquivos deverão preservar a integridade das informações neles inseridas e garantir
790 a interoperabilidade com o software de verificação a ser utilizado pelo CONTRATANTE.

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791 O objetivo da referida validação qualitativa a ser realizada pelo contratante é aferir
792 possíveis inconsistências nos modelos, tais como elementos sobrepostos e/ou
793 duplicados, inserção incorreta de informações, entre outros.

794 FIGURA 10: PEB (CONTROLE DE QUALIDADE)

795

796 3.1.10 Fluxo de trabalho em BIM

797 A CONTRATADA deverá apresentar o fluxo de trabalho na metodologia BIM,


798 incluindo as interações entre CONTRATANTE E CONTRATADA, conforme modelo
799 disponível no APÊNDICE B. No PEB pré-contrato o referido fluxo poderá ser
800 apresentado de forma genérica, e no PEB pós-contrato, o mesmo deverá ser detalhado.

801 Quando solicitado, a CONTRATADA também deverá apresentar estratégia de


802 federação, a qual visa demonstrar como será organizada a produção dos modelos,
803 considerando a complexidade do objeto e a estrutura da equipe técnica. Assim, a partir
804 de um objetivo, como por exemplo a coordenação 3D que visa a efetiva compatibilização
805 do projeto, neste caso, é interessante que a estratégia adotada siga a lógica de divisão
806 por disciplinas e subdisciplinas.

807 Outro objetivo para o desenvolvimento de uma estratégia de federação é facilitar


808 a transmissão de informação, ou seja, muitas vezes, é útil que os modelos de
809 informação não excedam um determinado tamanho de dados, caso contrário, podem
810 ser difíceis de abrir, atualizar, exportar e importar. Projetos maiores, como de rodovias

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811 de grande extensão, ao chegarem na fase de detalhamento, geralmente necessitam ser


812 divididos em dois ou mais arquivos.

813 Para o contratante, nesse momento, é importante que a Contratada, considerando


814 a complexidade do objeto, defina qual estratégia de federação, para determinado
815 objetivo, é relevante apresentar, visto que tal estratégia deverá ser incluída no fluxo de
816 trabalho BIM da empresa.

817 A Figura 11 é um exemplo de estratégia de federação por disciplina e


818 subdisciplinas de um projeto de rodovia, cujo objetivo é demonstrar como ocorrerá a
819 coordenação 3D.

820 FIGURA 11: ESTRATÉGIA DE FEDERAÇÃO

821

822 3.1.11 Revisão do PEB

823 Considerando que nesse documento o PEB é um instrumento de apoio à


824 fiscalização de projeto, é imprescindível que esteja em constante revisão, visto que as
825 ferramentas e equipamentos compatíveis com o BIM estão em processo de contínuo
826 aprimoramento, assim como, a aplicação prática da metodologia. Dessa forma, sempre
827 que necessário, o PEB poderá sofrer alterações, desde que em comum acordo entre
828 CONTRATANTE E CONTRATADA.

829

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830 4. DIRETRIZES GERAIS DE MODELAGEM

831 As diretrizes apresentadas a seguir são meramente orientativas, uma vez que o
832 processo de modelagem a ser seguido pela equipe técnica da CONTRATADA é livre,
833 desde que, o produto final, a ser entregue ao CONTRATANTE, atenda aos requisitos
834 estabelecidos no Plano de Execução BIM.

835 4.1 MOVIMENTAÇÃO DE TERRA

836 Elaborar, a partir do levantamento topográfico previamente realizado, o modelo


837 digital do terreno, com os dados georreferenciados no sistema SIRGAS 2000. Tal
838 modelo deverá ser utilizado como base para desenvolvimento dos estudos e projetos
839 de infraestrutura rodoviária, viária e obras de arte especiais do objeto contratado.

840 Deverão ser modeladas todas as superfícies necessárias (exemplo: terreno


841 natural e terreno de projeto) para a extração de informações de movimentação de terra,
842 como corte e aterro.

843 No software civil 3D, os volumes de corte e aterro podem ser obtidos por meio de
844 comparação com superfícies, esta comparação cria um volume de superfície limitado
845 verticalmente pela superfície do terreno projetado com a do terreno natural.

846 4.2 PAVIMENTAÇÃO

847 Modelar todos os elementos que compõem a seção transversal como, por
848 exemplo, pista, acostamento e, nos casos em que se aplica, demais itens, como meio
849 fio e sarjeta;

850 Para os elementos da seção transversal, nos quais aplica-se estrutura de


851 pavimento, deverão ser modeladas todas as camadas do pavimento como, por exemplo,
852 as camadas de base, sub-base e revestimento;

853 Nos casos em que houver fresagem do pavimento existente, este poderá ser
854 modelado com camada única, contendo a propriedade que indique a necessidade ou
855 não de tal serviço. A modelagem da camada única, para representação do pavimento
856 existente, tem por finalidade o levantamento estimado do quantitativo de volume a ser
857 removido pelo serviço de fresagem;

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858 Para fins de extração de quantitativos, a pintura de ligação e a imprimação, nos


859 casos em que se aplica, poderão ser modeladas com espessura representativa (próxima
860 de zero). Para melhor entendimento, ver Vídeo 1 - Modelagem de Sinalização Horizontal
861 em Civil 3D, disposto no APÊNDICE 3 – VÍDEOS EXPLICATIVOS.

862 4.3 DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES

863 4.3.1 Drenagem Superficial

864 Alguns dispositivos de drenagem superficial, como valetas de proteção de corte


865 e aterro, sarjetas e meios-fios, poderão ser inseridos no modelo durante a composição
866 da seção transversal do pavimento, ou seja, poderão ser modelados juntamente com o
867 Projeto de Pavimentação.

868 Como exemplo, no software Civil 3D os dispositivos de drenagem superficial


869 supracitados podem ser inseridos no modelo ao longo do desenvolvimento da assembly
870 ou da montagem (seção transversal).

871 Demais dispositivos de drenagem superficial, como descidas d’água,


872 dissipadores de energia e caixas coletoras de sarjeta, poderão seguir modelagem
873 padrão do software ou serem modelados em softwares compatíveis, como o Revit, e
874 posteriormente importados para o projeto em desenvolvimento no Civil 3D, por exemplo.

875

876 4.3.2 Drenagem Subsuperficial

877 Dispositivos de drenagem subsuperficial (drenos subsuperficiais) poderão ser


878 inseridos no modelo durante a composição da seção transversal do pavimento, ou seja,
879 serem modelados juntamente com o Projeto de Pavimentação.

880 Observação: Como exemplo, no software Civil 3D os drenos supracitados podem


881 ser inseridos no modelo ao longo do desenvolvimento da assembly ou da montagem
882 (seção transversal).

883

884 4.3.3 Drenagem Profunda

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885 Modelar as tubulações e dispositivos de drenagem profunda, como: bocas-de-


886 lobo, bueiros, caixas de passagem, e demais elementos de drenagem profunda
887 pertinentes ao projeto;

888 A drenagem profunda, no caso do software Civil 3D, poderá ser modelada com
889 ferramentas da própria plataforma, por meio do comando pipe network (rede de
890 tubulações). A referida ferramenta disponibiliza tanto os elementos de tubulações
891 quanto os dispositivos de drenagem profunda.

892 Na ausência de elementos compatíveis com o projeto no catálogo de estruturas


893 do part builder do software Civil 3D, ou não havendo as dimensões específicas
894 necessárias ou, ainda, na ausência do elemento na paleta de ferramentas (Tool
895 Palettes), o projetista poderá desenvolver o bloco 3D do referido dispositivo no software
896 AutoCAD, definindo-o como uma nova estrutura no catálogo e, posteriormente, inseri-lo
897 no modelo. Os dispositivos também poderão ser modelados e outros softwares
898 compatíveis, como por exemplo o Revit, e posteriormente importá-lo para o projeto
899 desenvolvido no Civil 3D.

900 No caso do software Civil 3D, não se recomenda a modelagem dos drenos
901 longitudinais profundos por meio da ferramenta part builder, dessa forma, tais
902 dispositivos, assim como os elementos de drenagem superficial e subsuperficial,
903 poderão ser inseridos no modelo durante a composição da seção transversal do
904 pavimento, ou seja, modelados juntamente com o Projeto de Pavimentação.

905 4.4 OBRA DE ARTE ESPECIAL

906 Elementos estruturais necessitam ser modelados de forma que representem a


907 realidade do processo construtivo

908 Nos modelos de OAE é Importante representar os furos previstos nos elementos
909 estruturais para passagem de tubulação, por exemplo.

910 4.5 SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA

911 4.5.1 Sinalização Horizontal

912 Para fins de extração de quantitativos, é necessária a modelagem da sinalização


913 horizontal, no que se refere às faixas, letras, algarismos e símbolos demarcados sobre

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914 o pavimento. Para melhor entendimento, ver Vídeo 1 - Modelagem de Sinalização


915 Horizontal em Civil 3D, disposto no APÊNDICE D – VÍDEOS EXPLICATIVOS.

916 4.5.2 Sinalização Vertical

917 Modelar a sinalização vertical, no que se refere às placas de regulamentação,


918 advertência e indicação. Para isso, o elemento deverá conter a propriedade de código
919 de identificação, ou seja, o código da placa. Como exemplo: R2, R6a e A1a.

920 No caso do software Civil 3D, por exemplo, as placas poderão ser geradas por
921 meio de blocos 3D inseridos no modelo ou por meio de elementos modelados em
922 demais softwares compatíveis, como o Revit, e posteriormente importados para o
923 projeto desenvolvido no Civil 3D.

924 4.5.3 Segurança

925 Modelar os elementos fixos e móveis de segurança, como as barreiras em


926 concreto, as defensas metálicas, cercas, entre outros. Nos casos em que se aplica, o
927 elemento deverá conter a propriedade de código de identificação, como exemplo: TC–
928 1 e BA–2, para tacha refletiva monodirecional e balizador bidirecional, respectivamente.

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929 5. BOAS PRÁTICAS DE MODELAGEM

930 5.1 OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE MODELAGEM

931 5.1.1 Data Shortcuts

932 O Data Shortcut, ou atalho de dados, é uma ferramenta do software Civil 3D que
933 permite utilizar elementos de um projeto existente em outros projetos. A partir da criação
934 desses atalhos de dados, como os elementos de superfície, alinhamento, corredor, entre
935 outros, é possível reduzir o tempo de processamento de dados, além de garantir que o
936 arquivo original não sofra alterações.

937 Exemplo de uso: Nos projetos de terraplenagem, pavimentação e drenagem ficam


938 em arquivos diferentes, mas existem diversos elementos entre eles que são necessários
939 para a concepção de cada projeto individualmente. Logo a utilização da ferramenta de
940 Data Shortcuts é essencial para trazer os dados de terreno na pavimentação ou de
941 pavimentação e terreno para drenagem sem pesar no processamento de dados.

942

943 5.1.2 Dynamo

944 O Dynamo é uma aplicação de programação visual da Autodesk, que pode ser
945 utilizado para automatização de tarefas no Civil 3D e Revit. O referido software pode ser
946 utilizado em diversas aplicações, seja para realização de tarefas repetitivas, interações
947 com o modelo, ou para criação de modelos a partir de regras complexas ou de dados
948 externos. Sem dúvida o ganho de produtividade é uma das vantagens do Dynamo, mas,
949 principalmente nos projetos de infraestrutura, o uso de programação é a única forma de
950 viabilizar a modelagens de alguns elementos (seja por limitação das outras ferramentas,
951 tempo ou custo).

952 Exemplos de uso: Nos casos em que a arquitetura da ponte envolve formas
953 complexas, como volumes ondulados, que são difíceis de serem modelados com as
954 ferramentas convencionais, ou mesmo quando há uma repetição de vários elementos
955 ao longo da via, como tachões.

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956 5.2 INSTRUÇÕES PARA EXPORTAÇÃO

957 Para a adequada visualização do modelo de infraestrutura rodoviária em alguns


958 softwares, como é o caso do Navisworks, é imprescindível que antes da exportação os
959 elementos 3D, elaborados no AutoCAD Civil 3D como as superfícies e corredores,
960 sejam transformados em sólidos, conforme representado na Figura12. Para melhor
961 entendimento, ver Vídeo 2 – Exportação do modelo em Civil 3D, disposto no APÊNDICE
962 D – VÍDEOS EXPLICATIVOS.

963

964 FIGURA 12: REPRESENTAÇÃO DE SÓLIDOS NO CIVIL 3D

965 Após a exportação, é importante verificar se as propriedades atribuídas aos


966 elementos do modelo foram exportadas de maneira correta, caso contrário, as
967 propriedades deverão ser atribuídas diretamente aos sólidos.

968 Para melhor entendimento de como definir um conjunto de propriedades, Figuras


969 13 e 14 e carregar tabela externa para atribuição de propriedades a um elemento no
970 AutoCAD Civil 3D ver Vídeo 3 – Inserção de Propriedades em Civil 3D, disposto no
971 APÊNDICE D – VÍDEOS EXPLICATIVOS.

972

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973 FIGURA 13: DEFINIÇÃO DO CONJUNTO DE PROPRIEDADES NO CIVIL 3D

974

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975

976 FIGURA 14: INSERÇÃO DE PROPRIEDADES NO CIVIL 3D

977

978 Por fim, ressalta-se que no momento da exportação será necessário definir o MVD
979 (Model View Definition), termo utilizado para definir subgrupos do esquema IFC, e o
980 responsável pela exportação do arquivo deverá verificar se todas as informações,
981 gráficas e não gráficas, solicitadas pelo contratante foram atendidas. O objetivo é levar
982 apenas as informações necessárias conforme especificadas pelo Contratante.

983

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984 6. REQUISITOS DE INFORMAÇÃO DE PROJETO (RIP) OU PROJECT


985 INFORMATION REQUIREMENT (PIR)

986 Os Requisitos de Informação de Projetos apresentados a seguir, são específicos


987 para aplicação nos modelos digitais de projetos. Os demais requisitos serão detalhados
988 no termo de referência.
989 Para elaboração dos modelos, a CONTRATADA, deverá atentar-se para o Nível
990 de Detalhe (ND) e Nível de Informação (NI) exigidos para cada fase de projeto. Ressalta-
991 se que a definição dos NDs e NIs, visa facilitar o entendimento da CONTRATADA em
992 relação aos entregáveis, deixando claro “o que” a mesma deverá entregar, bem como,
993 garantir ao CONTRANTANTE que a empresa apresente o projeto em nível de detalhe
994 geométrico e nível de informação suficientes para atender os objetivos estratégicos do
995 DER/PR.
996 Importante salientar que os NDs e NIs, apresentados em formato de tabelas, são
997 meramente exemplificativos, dessa forma, o CONTRATANTE, a fim de atender as
998 especificidades do objeto a ser licitado, sempre que necessário, poderá rever as
999 exigências de entrega em relação às informações gráficas e não gráficas dos modelos
1000 digitais, ou seja, definir um detalhamento geométrico maior ou menor para determino
1001 elementos e/ou exigir o refinamento de determinada informação, bem como, a inserção
1002 de menos ou mais informações no modelo digital.
1003 Para fins de aplicação, esse caderno adota para o termo Nível de Detalhe (ND) as
1004 seguintes definições:
1005 ND 1 - Representação por meio de símbolos ou ilustração genérica bidimensional.
1006 ND 2 - Geometria genérica com dimensões flexíveis.
1007 ND 3 - Geometria com dimensões gerais e específicas definidas.
1008 ND 4 - Detalhamento de elementos/componentes que possuem ligação com
1009 elementos/componentes da mesma disciplina ou de disciplinas distintas.
1010 ND 5 - Detalhamento necessário para fabricação, montagem e instalação de
1011 elementos ou componentes da construção.
1012 Para o projeto de As Built o Nível de Detalhe será o mesmo exigido no Projeto
1013 Executivo, visto que não há necessidade de maior detalhamento geométrico do
1014 elemento.

54
SECRETARIA DE ESTADO DE INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA
DEPARTAMENTO DE GESTÃO DA INOVAÇÃO

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM


DIRETORIA TÉCNICA
COORDENADORIA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

1015 Para a inserção das informações indicadas no NI requerido para cada elemento,
1016 a CONTRATADA deverá criar propriedades (Property Sets - Psets) no modelo. Para
1017 melhor entendimento ver Vídeo 3 – Inserção de Propriedades em Civil 3D, disposto no
1018 APÊNDICE D– VÍDEOS EXPLICATIVOS.
1019 Para fins de aplicação, esse caderno adota para o termo Nível de Informação (NI)
1020 as seguintes definições:
1021 NI 1 – Refere-se às informações de identificação. Por exemplo, a identificação do
1022 elemento/objeto por meio do código referente à Estrutura da Organização da Informação
1023 (EOI) e sua respectiva descrição. Sendo assim, o Conjunto de Propriedades a ser criado
1024 é IDENTIFICAÇÃO e as propriedades são CÓDIGO EOI e DESCRIÇÃO EOI. Alguns
1025 elementos, deverão conter propriedades adicionais, conforme descrito na Tabela de
1026 Níveis de Informação (NI).
1027 NI 2 - refere-se às informações necessárias para a realização de análise e
1028 simulação. Sendo assim, o Conjunto de Propriedades a ser criado é ANÁLISE E
1029 SIMULAÇÃO, e as propriedades a serem inseridas irão variar de acordo com o
1030 elemento/objeto, conforme descrito nas Tabelas de NI.
1031 NI 3 – trata-se de informação necessária para orçamentação. Sendo assim, o
1032 Conjunto de Propriedades a ser criado é ORCAMENTO e as propriedades são CODIGO
1033 DO SERVIÇO e DESCRIÇÃO DO SERVIÇO, a serem preenchidos conforme Tabela
1034 Referencial de Custos indicada pelo DER/PR. Alguns elementos, deverão conter
1035 propriedades adicionais, conforme descrito na Tabela de Níveis de Informação (NI).
1036 NI 4 - Informações necessárias para indicar qual a instrução de serviço (IS) do
1037 DER/PR deve ser referenciado a fim de indicar a forma adequada de execução do
1038 respectivo serviço. Sendo assim, o Conjunto de Propriedades a ser criado é
1039 INSTRUÇÃO DE SERVIÇO e as propriedades são CÓDIGO DA INSTRUÇÃO e
1040 DESCRIÇÃO DA INSTRUÇÃO.
1041 NI 5 - Informações para subsidiar a operação e manutenção. Sendo assim, o
1042 conjunto de propriedades a ser criado é MANUTENÇÃO e CONSERVAÇÃO, e as
1043 propriedades a serem inseridas irão variar de acordo com o elemento/objeto, conforme
1044 descrito na Tabela de Níveis de Informação (NI).
1045 Para facilitar o entendimento, a Figura 15, apresenta a forma adequada de leitura
1046 das tabelas de ND e NI.

55
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COORDENADORIA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

1047 FIGURA 15: INFORMAÇÕES DAS TABELAS DE ND E NI

1048 As tabelas apresentadas nas páginas seguintes, indicam os NDs e NIs para o
1049 Macrogrupo “Geral” e para o Macrogrupo “Infraestrutura Rodoviária”.
1050

56
G.01 CADASTRO DE INTERFERÊNCIAS
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
- 1 -

Ilustração genérica Geometria genérica com


Não se aplica Não se aplica
bidimensional dimensões flexíveis
G.01.05 - POSTE EXISTENTE

Exemplo: Poste de concreto Exemplo: Poste de concreto


armado, seção quadrada armado, seção quadrada

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - 1 1

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução - 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução - 4


Property

Material - Unidade de Medida - - (2)

Transformador (1) - Quantitativo do Serviço - -

_____________________
(1) Indicar "sim" ou "não"
(2) Aplicável aos casos de remoção ou realocação

57
G.01 CADASTRO DE INTERFERÊNCIAS
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
- 1 -
ND2 para árvores que
Ilustração genérica Geometria genérica com apresentarem diâmetro do
Não se aplica Não se aplica
bidimensional dimensões flexíveis tronco igual ou superior a
G.01.10 - ÁRVORE EXISTENTE

30cm

Exemplo: Árvore Exemplo: Árvore

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - 1 1

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução - 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução - 4


Property

Destocamento - Unidade de Medida - - (2)

- - Quantitativo do Serviço - -

_____________________
(1) Indicar "sim" ou "não"
(2) Aplicável aos casos de remoção ou realocação
58
G.01 CADASTRO DE INTERFERÊNCIAS
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
- 1 -
Geometria genérica com
Ilustração genérica dimensões flexíveis, como
G.01.15 - EDIFICAÇÃO EXISTENTE

Não se aplica Não se aplica


bidimensional comprimento, largura, altura,
entre outros

Exemplo: Casa Exemplo: Casa

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - 1 1

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução - 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução - 4


Property

Sistema construtivo - Unidade de Medida - - (1)

- - Quantitativo do Serviço - -

_____________________
(1) Aplicável aos casos de desapropriação ou demolição
59
G.01 CADASTRO DE INTERFERÊNCIAS
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
G.01.20 - SINALIZAÇÃO VERTICAL EXISTENTE

- 1 -

Ilustração genérica
Não se aplica Não se aplica Não se aplica
bidimensional

Exemplo: Placa

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - 1 -

Código EOI - - - -
Property

Descrição EOI - - - -

Código de Identificação - - - -

60
G.01 CADASTRO DE INTERFERÊNCIAS
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
- 1 -
G.01.25 - CAIXA DE INSPEÇÃO EXISTENTE

Ilustração genérica
Não se aplica Não se aplica Não se aplica
bidimensional

Exemplo: Caixa de inspeção

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - 1 -

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução Demolição (1)

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução Reaproveitar (2)


Property

Concessionária - Unidade de Medida - -

- - Quantitativo do Serviço - -

_____________________
(1) Indicar "sim" ou "não"
(2) Indicar "sim" ou "não"
61
G.01 CADASTRO DE INTERFERÊNCIAS
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
G.01.30 - ELEMENTO DE DRENAGEM EXISTENTE

- 1 -

Ilustração genérica
Não se aplica Não se aplica Não se aplica
bidimensional

Exemplo: Boca de lobo

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - 1 -

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução Demolição (1)

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução Reaproveitar (2)


Property

- - Unidade de Medida - -

- - Quantitativo do Serviço - -

_____________________
(1) Indicar "sim" ou "não"
(2) Indicar "sim" ou "não"

62
G.02 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
Geometria genérica com - - -
dimensões flexíveis, como Deve ser representado todo
largura, comprimento e elemento de canteiro de
Não se aplica Não se aplica Não se aplica
altura dos contêineres, obras cuja informação gráfica
G.02.05 - CANTEIRO DE OBRAS

barracões e instalações em e/ou não gráfica seja


geral necessária, quando solicitada
para orçamentação,
planejamento de obras,
análise e simulação e
manutenção e conservação
Exemplo: Contêiner

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - - -

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução -

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução -


Property

- - Unidade de Medida - -

- - Quantitativo do Serviço - -

63
G.03 MOVIMENTAÇÃO DE TERRA
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
Geometria com dimensões 3 3 3
Geometria com dimensões
gerais e específicas definidas,
gerais e específicas definidas,
Não se aplica Não se Aplica com representação da
com representação apenas
espessura das camadas de
da camada de superfície
G.03.05 - TERRENO NATURAL

solo relevantes

Exemplo: Terreno natrual Exemplo: Terreno natrual

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
1 1 1
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação

Código EOI - - - -

Descrição EOI - - - -
Property

Tipo de Solo - - - -

- - - - -

64
G.03 MOVIMENTAÇÃO DE TERRA
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
2 2 3
Geometria com dimensões
Geometria genérica com
gerais e específicas definidas,
dimensões flexíveis, como
Não se aplica como inclinação e altura Não se aplica
inclinação e altura máxima
G.03.10 - TERRENO DE PROJETO

máxima dos taludes, entre


dos taludes, entre outros
outros

Exemplo: Talude Exemplo: Talude


NI1 NI2 NI4 NI5 Nível de Informação
(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação 1 1 1

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução - 3 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução - 4


Property

Taxa de Empolamento - Unidade de Medida - -

- - Quantitativo do Serviço - -

65
G.04 CONTENÇÃO
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
- 2 3
Geometria genérica com Geometria com dimensões
dimensões flexíveis, como gerais e específicas definidas,
Não se aplica Não se aplica
altura, largura e como altura, largura e
G.04.05 - MURO DE CONTENÇÃO

comprimento comprimento

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação 1 1 1

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução - 3 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução - 4


Property

Tipo - Unidade de Medida - -

- - Quantitativo do Serviço - -

66
G.04 CONTENÇÃO
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
- 2 3
Geometria genérica com Geometria com dimensões
dimensões flexíveis, como gerais e específicas definidas,
Não se aplica Não se aplica
comprimento, diâmetro e como comprimento,
G.04.10 - DRENO DE CONTENÇÃO

inclinação diâmetro e inclinação

Exemplo: Barbacã Exemplo: Barbacã

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Especificação de Serviço Manutenção e Conservação 1 1 1

Código EOI Tipo (1) Código do Serviço Especificação de serviço - 2 3

Descrição EOI Inclinação Descrição do Serviço Descrição da especificação - 3 4


Property

- Velocidade Unidade de Medida - -

- - Quantitativo do Serviço - -

_____________________
(1) Indicar "junção", "entrada", "saída" ou outro
67
G.04 CONTENÇÃO
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
- 2 3
Geometria genérica com Geometria com dimensões
dimensões flexíveis, como gerais e específicas definidas,
Não se aplica Não se aplica
G.04.15 - TIRANTE DE CONTENÇÃO

comprimento, diâmetro e como comprimento,


inclinação diâmetro e inclinação

Exemplo: Tirante de Conteção Exemplo: Tirante de Conteção

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Especificação de Serviço Manutenção e Conservação 1 1 1

Código EOI - Código do Serviço Especificação de serviço - 3 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da especificação - 4


Property

- - Unidade de Medida - -

- - Quantitativo do Serviço - -

68
G.05 IMPLANTAÇÃO E PAISAGISMO
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
- 1 1

Ilustração genérica
Não se aplica Não se aplica Não se aplica
bidimensional
G.05.05 - GRAMAS E PLANTAS

Exemplo: Gramado

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - 1 1

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução - 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução - 4


Property

Forma de Aplicação (1) - Unidade de Medida - -

- - Quantitativo do Serviço - -

_____________________
(1) Indicar "hidrosemeadura" ou "plantio"

69
G.05 IMPLANTAÇÃO E PAISAGISMO
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
G.05.10 - MOBILIÁRIO URBANO E ORNAMENTAÇÃO

OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
- 2 2

Geometria genérica com


Não se aplica Não se aplica Não se aplica
dimensões flexíveis

Exemplo: Ponto de ônibus Exemplo: Ponto de ônibus

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - 1 1

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução - 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução - 4


Property

- - Unidade de Medida - -

- - Quantitativo do Serviço - -

70
G.05 IMPLANTAÇÃO E PAISAGISMO
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
- 1 1

Ilustração genérica Geometria genérica com


G.05.15 - ARBORIZAÇÃO E ARBUSTOS

Não se aplica Não se aplica


bidimensional dimensões flexíveis

Exemplo: Árvore Exemplo: Árvore

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - 1 1

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução - 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução - 4


Property

Espécie - Unidade de Medida - -

- - Quantitativo do Serviço - -

71
G.05 IMPLANTAÇÃO E PAISAGISMO
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
- 2 3
Geometria genérica com Geometria com dimensões
dimensões flexíveis, como gerais e específicas definidas,
Não se aplica Não se aplica
comprimento, altura, entre como comprimento, altura,
G.05.20 - CERCA, MURO E GRADE

outros entre outros

Exemplo: Cerca com 4 fios e mourão Exemplo: Cerca com 4 fios e mourão
de concreto de concreto

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - 1 1

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução - 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução - 4


Property

Material - Unidade de Medida - -

- - Quantitativo do Serviço - -

72
G.05 IMPLANTAÇÃO E PAISAGISMO
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
Para ND3 deverão ser - 2 3
Geometria genérica com Geometria com dimensões representados os demais
G.05.25 - CALÇADA E GUIA REBAIXADA

dimensões flexíveis, como gerais e específicas definidas, elementos que fazem parte
Não se aplica Não se aplica
altura, largura, comprimento como largura e espessura da calçada, como canteiros
e inclinação da(s) camada(s) laterais utilizados na faixa de
serviço

Exemplo: Calçada Exemplo: Calçada

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - 1 1

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução - 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução - 4


Property

Material - Unidade de Medida - -

- - Quantitativo do Serviço - -

73
G.05 IMPLANTAÇÃO E PAISAGISMO
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
- 2 3

Geometria genérica com Geometria com dimensões


G.05.30 - ELEMENTO DE ACESSIBILIDADE

dimensões flexíveis, como gerais e específicas definidas,


Não se aplica Não se aplica
comprimento, largura, como comprimento, altura,
inclinação, entre outros entre outros

Exemplo: Piso podotátil Exemplo: Piso podotátil

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - 1 1

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução - 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução - 4


Property

Material - Unidade de Medida - -

Tipo (1) - Quantitativo do Serviço - -

_____________________
(1) Indicar "direcional" ou "alerta"
74
R.01 PAVIMENTAÇÃO
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
- 2 3
Geometria com dimensões Para o ND3, as camadas com
Geometria genérica com
gerais e específicas definidas, espessuras ínfimas, como
dimensões flexíveis, como
como largura da pista e/ou pintura de ligação, pintura de
Não se aplica largura e espessura da Não se aplica
do acostamento, inclinação cura e imprimação
camada, e inclinação do
do pavimento e espessura de impermeabilizante, devem
pavimento
R.01.05 - CAMADA DE PAVIMENTO

cada uma das camadas ser somente representativas,


com espessura próxima de
zero.
Nos casos em que houver,
também deve constar a
representação de
tratamentos superficiais,
microrevestimento e
Exemplo: Camadas de pavimento Exemplo: Camadas de pavimento
geogrelhas
flexível flexível

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - 1 1

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução Tipo de Defeito (3) 3 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução - 4


Property

Material - Unidade de Medida - -

Fresagem (1) - Quantitativo do Serviço - -

Demolição (2) - - - -
_____________________
(1) Indicar "sim" ou "não" para as camadas de revestimento
(2) Indicar "sim" ou "não" para as camadas granulares
(3) Conforme codificação DNIT 005/2003-TER

75
R.01 PAVIMENTAÇÃO
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
- - 3

Geometria com dimensões


gerais e específicas definidas,
Não se aplica Não se aplica Não se aplica
R.01.10 - JUNTA DE PAVIMENTO

como espessura, largura,


comprimento, entre outros

Exemplo: Junta longitudinal de


construção

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - - 1

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução - 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução - 4


Property

Material - Unidade de Medida - -

- - Quantitativo do Serviço - -

76
R.01 PAVIMENTAÇÃO
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
- 2 3
Geometria com dimensões
Geometria genérica com gerais e específicas definidas,
dimensões flexíveis, como como altura, largura,
Não se aplica Não se aplica
altura, largura, comprimento, comprimento, inclinação do
inclinação, entre outros meio-fio e espessura da
camada granular
R.01.15 - MEIO-FIO

Exemplo: Meio-fio com sarjeta Exemplo: Meio-fio com sarjeta

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - 1 1

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução Tipo de Defeito (1) 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução - 4


Property

Material - Unidade de Medida - -

- - Quantitativo do Serviço - -

_____________________
(1) Conforme codificação DNIT 005/2003-TER

77
R.01 PAVIMENTAÇÃO
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
Geometria com dimensões - 2 3
gerais e específicas definidas,
Geometria genérica com
como alturas máximas,
dimensões flexíveis, como
Não se aplica inclinação, entre outros. Nos Não se aplica
alturas máximas, inclinação,
casos em que se aplicam,
entre outros
largura e inclinação de
banquetas
R.01.20 - TALUDE

Exemplo: Talude Exemplo: Talude com banqueta

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - 1 1

Código EOI - Código EOI Código da Instrução - 3 3

Descrição EOI - Descrição EOI Descrição da Instrução - 4


Property

Tipo (1) - Unidade de Medida - -

- - Quantitativo do Serviço - -

_____________________
(1) Indicar "corte", "aterro" ou "canteiro"

78
R.02 DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
- 2 3
Geometria com dimensões
Geometria genérica com
gerais e específicas definidas,
R.02.05 - SARJETA, CANALETA E VALETA

dimensões flexíveis, como


Não se aplica como altura, largura, Não se aplica
altura, largura, comprimento,
comprimento, inclinação e
inclinação e espessura
espessura

Exemplo: Sarjeta de canteiro central Exemplo: Sarjeta de canteiro central

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - 1 1

Código EOI Tipo (1) Código do Serviço Código da Instrução Remoção (2) 2 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução - 3 4


Property

Material - Unidade de Medida - -

- - Quantitativo do Serviço - -

_____________________
(1) Indicar conforme tabela referêncial
(2) Indicar "sim" ou "não"

79
R.02 DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
- 2 3
Geometria genérica com Geometria com dimensões (I) Nos locais em que a saída
dimensões flexíveis, como gerais e específicas definidas, ocorrer no terreno natural,
Não se aplica Não se aplica
altura, largura e como altura, largura e deve ser representada a boca
comprimento comprimento. de saída do dreno

(II) Para o ND3, nos casos em


que se aplica, deve ser
definido o diâmetro da
R.02.10 - DRENO

tubulação e a cota de sua


profundidade em relação à
base do dreno. Também
devem ser representadas as
espessuras dos materiais
Exemplo: Dreno profundo simples Exemplo: Dreno profundo simples filtrantes/drenantes
NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação
(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - 1 1

Código EOI Tipo (1) Códig de Serviço Código da Instrução Remoção (2) 2 3

Descrição EOI - Descrição de Serviço Descrição da Instrução - 4


Property

Material - Unidade de Medida - -

- - Quantitativo do Serviço - -

_____________________
(1) Indicar "junção", "entrada", "saída" ou outro
(2) Indicar "sim" ou "não"
80
R.02 DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
- 2 3
Geometria genérica com Geometria com dimensões
dimensões flexíveis, como gerais e específicas definidas,
diâmetro em bueiros como diâmetro em bueiros
Não se aplica Não se aplica
circulares ou altura e largura circulares ou altura e largura
em bueiros celulares, além em bueiros celulares, além
do comprimento do comprimento
R.02.15 - BUEIRO (CORPO)

Exemplo: Tubo de concreto pré- Exemplo: Tubo de concreto pré-


moldado moldado

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - 1 1

Código EOI Inclinação Código do Serviço Código da Instrução Remoção (1) 2 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução - 3 4


Property

Material - Unidade de Medida - -

- - Quantitativo do Serviço - -

_____________________
(1) Indicar "sim" ou "não"
81
R.02 DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
- 2 3
Geometria com dimensões
Geometria genérica com
gerais e específicas definidas,
dimensões flexíveis, como
Não se aplica como largura, comprimento, Não se aplica
largura, comprimento, altura,
altura, espessura, entre
espessura, entre outros
outros
R.02.20 - BUEIRO (BOCA)

Exemplo: Bueiro simples tubular de Exemplo: Bueiro simples tubular de


concreto - boca normal concreto - boca normal

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - 1 1

Código EOI Tipo (1) Código do Serviço Código da Instrução Remoção (2) 2 3

Descrição EOI Ângulo de abertura das alas Descrição do Serviço Descrição da Instrução Estado de Conservação (3) 4
Property

Material - Unidade de Medida - -

- - Quantitativo do Serviço - -

_____________________
(1) Indicar conforme tabela referêncial
(2) Indicar "sim" ou "não
(3) Indicar conforme tabela referêncial

82
R.02 DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
- 2 3
Geometria genérica com Geometria genérica com
dimensões flexíveis, como dimensões específicas
Não se aplica Não se aplica Para o ND3, nos casos em
altura, largura e definidas, como altura,
comprimento largura e comprimento que se aplica, como por
exemplo em caixas coletoras
de sarjeta, deve ser
R.02.25 - BUEIRO (CAIXA)

representada a grelha. No
caso de poços de visita,
devem ser representados a
chaminé e o tampão de ferro
Exemplo: Caixa coletora de sarjeta Exemplo: Caixa coletora de sarjeta
com grelha de concreto com grelha de concreto

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - 1 1

Código EOI Tipo (1) Código de Serviço Código da Instrução Remoção (2) 2 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução Estado de Conservação (3) 3 4


Property

Material - Unidade de Medida - -

- - Quantitativo do Serviço - -

_____________________
(1) Indicar conforme tabela referêncial
(2) Indicar "sim" ou "não
(3) Indicar conforme tabela referêncial
83
R.02 DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
- 2 3
Geometria genérica com Geometria genérica com
dimensões flexíveis, como dimensões gerais e
Não se aplica Não se aplica Para o ND3, nos casos em
altura, largura e específicas definidas, como
R.02.30- DISSIPADOR DE ENERGIA

comprimento altura, largura, comprimento que se aplica, diâmetro da


pedra de mão argamassada,
espessura do concreto de
fixação e, nos casos
específicos, altura,
comprimento e largura dos
dentes

Exemplo: Dissipador de energia Exemplo: Dissipador de energia


aplicável à saída de bueiro tubular aplicável à saída de bueiro tubular

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - 1 1

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução Remoção (1) 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução - 4


Property

Material - Unidade de Medida - -

- - Quantitativo do Serviço - -

_____________________
(1) Indicar "sim" ou "não
84
R.02 DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
- 2 3
Geometria genérica com
Geometria genérica com
dimensões gerais e
dimensões flexíveis, como
Não se aplica específicas definidas, como Não se aplica
altura, largura, comprimento,
altura, largura, comprimento,
diâmetro e inclinação
diâmetro e inclinação
R.02.35 - DESCIDA D'ÁGUA

Exemplo: Descida d'água de aterros Exemplo: Descida d'água de aterros


tipo rápido canal retangular tipo rápido canal retangular

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - 1 1

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução Remoção (1) 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução - 4


Property

Material - Unidade de Medida - -

- - Quantitativo do Serviço - -

_____________________
(1) Indicar "sim" ou "não
85
R.03 OBRA DE ARTE ESPECIAL
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
- 2 3
(I) Para ND3, as camadas
Geometria genérica com Geometria com dimensões com espessuras ínfimas,
dimensões flexíveis, como gerais e específicas definidas, como pintura e
Não se aplica Não se aplica
altura, largura e como altura, largura e impermeabilização, devem
comprimento comprimento ser somente representativas,
com espessura próxima de
zero
R.03.05 - BLOCO

(II) A modelagem das


armaduras fica a critério da
contratada, assim como a
modelagem das fixações de
Exemplo: Bloco em concreto Exemplo: Bloco em concreto estruturas metálicas
armado armado

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - 1 1

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução Estado de Conservação (1) 3 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução Demolição (2) 4


Property

Material - Unidade de Medida - -

- - Quantitativo do Serviço - -

_____________________
(1) Indicar conforme tabela referêncial
(2) Indicar "sim" ou "não"
86
R.03 OBRA DE ARTE ESPECIAL
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
(I) Para ND3, as camadas - 2 3
Geometria genérica com Geometria com dimensões com espessuras ínfimas,
Não se aplica dimensões flexíveis, como gerais e específicas, como Não se aplica como pintura e
seção e comprimento seção e comprimento impermeabilização, devem
ser somente representativas,
com espessura próxima de
zero
R.03.10 - ESTACA

(II) A modelagem das


armaduras fica a critério da
contratada, assim como a
Exemplo: Estaca em concreto Exemplo: Estaca em concreto modelagem das fixações de
armado armado estruturas metálicas
NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação
(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - 1 1

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução Estado de Conservação (1) 3 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução Demolição (2) 4


Property

Material - Unidade de Medida - -

- - Quantitativo do Serviço - -

_____________________
(1) Indicar conforme tabela referêncial
(2) Indicar "sim" ou "não"
87
R.03 OBRA DE ARTE ESPECIAL
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
Geometria com dimensões (I) Para ND3, Nos casos em 2 2 3
gerais e específicas definidas que se aplica, devem ser
Geometria genérica com com sua correta seção representadas as camadas de
Não se aplica dimensões flexíveis, como transversal, como circular, Não se aplica acabamentos anticorrosivos
seção, altura e largura retangular, "T"," I", vazada, para os elementos metálicos
sextavada e outros (II) As camadas com
espessuras ínfimas, como
pintura e impermeabilização,
devem ser somente
representativas, com
R.03.15 - PILAR

espessura próxima de zero


(III) A modelagem das
armaduras fica a critério da
contratada, assim como a
modelagem das fixações de
Exemplo: Pilar em concreto armado Exemplo: Pilar em concreto armado estruturas metálicas

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação 1 1 1

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução Estado de Conservação (1) 3 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução Demolição (2) 4


Property

Material - Unidade de Medida - -

- - Quantitativo do Serviço - -

_____________________
(1) Indicar conforme tabela referêncial
(2) Indicar "sim" ou "não"
88
R.03 OBRA DE ARTE ESPECIAL
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
2 2 3
(I) Para ND3 as camadas com
Geometria genérica com Geometria com dimensões espessuras ínfimas, como
Não se aplica dimensões flexíveis, como gerais e específicas definidas, Não se aplica pintura e impermeabilização,
seção como seção devem ser somente
R.03.20 - APARELHO DE APOIO

representativas, com
espessura próxima de zero

(II) A modelagem das


armaduras fica a critério da
contratada, assim como a
modelagem das fixações de
estruturas metálicas
Exemplo: Viga de apoio Exemplo: Viga de apoio

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação 1 1 1

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução Estado de Conservação (1) 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução Demolição (2) 4


Property

Material - Unidade de Medida - -

- Quantitativo do Serviço - -

_____________________
(1) Indicar conforme tabela referêncial
(2) Indicar "sim" ou "não"
89
R.03 OBRA DE ARTE ESPECIAL
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
(I) Para ND3, as camadas 2 2 3
Geometria genérica com Geometria com dimensões com espessuras ínfimas,
dimensões flexíveis, como gerais e específicas definidas, como pintura e
Não se aplica Não se aplica
altura, largura e como altura, largura e impermeabilização, devem
comprimento comprimento ser somente representativas,
com espessura próxima de
zero
R.03.25 - TABULEIRO

(II) A modelagem das


armaduras fica a critério da
contratada, assim como a
modelagem das fixações de
Exemplo: Viga caixão em tabuleiro Exemplo: Viga caixão em tabuleiro estruturas metálicas
NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação
(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação 1 1 1

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução Estado de Conservação (1) 3 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução Demolição (2) 4


Property

Material - Unidade de Medida - -

- - Quantitativo do Serviço - -

_____________________
(1) Indicar conforme tabela referêncial
(2) Indicar "sim" ou "não"
90
R.03 OBRA DE ARTE ESPECIAL
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
(I) Para ND3, as camadas 2 2 3

Geometria genérica com Geometria com dimensões com espessuras ínfimas,


Não se aplica dimensões flexíveis, como gerais e específicas definidas, Não se aplica como pintura e
seção e altura como seção e altura impermeabilização, devem
R.03.30- PILÃO, MASTRO E TORRE

ser somente representativas,


com espessura próxima de
zero

(II) A modelagem das


armaduras fica a critério da
contratada, assim como a
modelagem das fixações de
Exemplo: Mastro Exemplo: Mastro estruturas metálicas
NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação
(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação 1 1 1

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução Estado de Conservação (1) 3 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução Demolição (2) 4


Property

Material - Unidade de Medida - -

- - Quantitativo do Serviço - -

_____________________
(1) Indicar conforme tabela referêncial
(2) Indicar "sim" ou "não"
91
R.03 OBRA DE ARTE ESPECIAL
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
2 2 3
Para ND3, as camadas com
R.03.35 - PENDURAIS, ESTAIS E MONTANTES

espessuras ínfimas, como


Geometria genérica com Geometria com dimensões
pintura e impermeabilização,
Não se aplica dimensões flexíveis, como gerais e específicas definidas, Não se aplica
devem ser somente
seção e comprimento como seção e comprimento
representativas, com
espessura próxima de zero

Exemplo: Estais Exemplo: Estais

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação 1 1 1

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução Estado de Conservação (1) 3 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução Demolição (2) 4


Property

Material - Unidade de Medida - -

- - Quantitativo do Serviço - -

_____________________
(1) Indicar conforme tabela referêncial
(2) Indicar "sim" ou "não"
92
R.03 OBRA DE ARTE ESPECIAL
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
2 2 3
Geometria genérica com Geometria com dimensões
dimensões flexíveis, como gerais e específicas definidas, (I) As camadas com espessuras
Não se aplica Não se aplica
seção e comprimento das como seção e comprimento ínfimas, como pintura e
R.03.40- TRELIÇAS E ENRIJAMENTO

barras das barras impermeabilização, devem ser


somente representativas, com
espessura próxima de zero

(II) A modelagem das armaduras


fica a critério da contratada,
assim como a modelagem das
fixações de estruturas metálicas

Exemplo: Contraventamento Exemplo: Contraventamento

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação 1 1 1

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução Estado de Conservação (1) 3 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução Demolição (2) 4


Property

Material - Unidade de Medida - -

- - Quantitativo do Serviço - -

_____________________
(1) Indicar conforme tabela referêncial
(2) Indicar "sim" ou "não"
93
R.03 OBRA DE ARTE ESPECIAL
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
- - 3
R.03.45 - JUNTA DE OBRA DE ARTE ESPECIAL

Geometria com dimensões


Não se aplica Não se aplica gerais e específicas definidas, Não se aplica
como largura e comprimento

Exemplo: Pentes metálicos em


consola

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - - 1

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução - 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução - 4


Property

Material - Unidade de Medida - -

- - Quantitativo do Serviço - -

94
R.04 SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
- 2 3

Geometria genérica com Geometria com dimensões


Não se aplica dimensões flexíveis, como gerais e específicas definidas, Não se aplica
largura e comprimento como largura e comprimento
R.04.05 - PINTURA

Exemplo: Pintura longitudinal Exemplo: Pintura longitudinal


indicativa de fluxo de sentido indicativa de fluxo de sentido

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - 1 1

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução - 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução - 4


Property

Material - Unidade de Medida - -

Tipo (1) - Quantitativo do Serviço - -

_____________________
(1) Indicar "pintura de faixa" ou " pintura de setas e zebrados"

95
R.04 SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
- 2 3
A representação deve ser
Geometria genérica com Geometria com dimensões
feita conforme as dimensões
dimensões flexíveis, como gerais e específicas definidas,
Não se aplica Não se aplica padrão para cada tipo
altura, largura e como altura, largura e
(monodirecional e
comprimento comprimento
bidirecional)
R.04.10 - TACHÃO E TACHA

Exemplo: Tachão refletivo Exemplo: Tachão refletivo


monodirecional monodirecional

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - 1 1

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução Garantia do fabricante 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução - 4


Property

Material - Unidade de Medida - -

Tipo (1) - Quantitativo do Serviço - -

_____________________
(1) Indicar "monodirecional" ou "bidirecional"

96
R.04 SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
- 2 3

Geometria genérica com Geometria com dimensões


dimensões flexíveis, como gerais e específicas definidas, (I) Devem ser representadas
Não se aplica Não se aplica
largura, comprimento, altura, como largura, comprimento, as estruturas para fixação
entre outros altura, entre outros das placas

(II) Para ND3 devem ser


corretamente representados
R.04.15 - PLACA

os seus respectivos símbolos


e descrições

Exemplo: Placa Exemplo: Placa

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - 1 1

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução - 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução - 4


Property

Material - Unidade de Medida - -

Código de Identificação - Quantitativo do Serviço - -

97
R.04 SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
- 2 3
Geometria genérica com Geometria com dimensões
dimensões flexíveis, como gerais e específicas definidas,
Não se aplica Não se aplica
largura, comprimento, altura, largura, comprimento, altura,
R.04.20 - PÓRTICO E SEMIPÓRTICO

entre outros entre outros

Exemplo: Estrutura de pórtico Exemplo: Estrutura de pórtico

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - 1 1

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução - 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução - 4


Property

Tipo (1) - Unidade de Medida - -

- - Quantitativo do Serviço - -

_____________________
(1) Indicar "simples" ou "duplo"
98
R.04 SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
- 2 3
Geometria com dimensões
Geometria genérica com gerais e específicas definidas,
dimensões flexíveis, como como altura, largura e
Não se aplica Não se aplica
altura, largura, comprimento, comprimento. Devem ser
entre outros representadas as películas
refletivas
R.04.25 - BARREIRA

Exemplo: Barreira dupla de concreto Exemplo: Barreira dupla de concreto

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - 1 1

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução - 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução - 4


Property

Material - Unidade de Medida - -

Tipo (1) - Quantitativo do Serviço - -

_____________________
(1) Indicar "simples" ou "dupla"
99
R.04 SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
- 2 3
Geometria com dimensões
Geometria genérica com
gerais e específicas definidas,
dimensões flexíveis, como (I) A representação da
Não se aplica como altura, largura, Não se aplica
altura, largura, comprimento, estrutura para fixação da
comprimento, espessura da
entre outros defensa, elementos de
lâmina, entre outros
transição e terminais fica a
critério da contratada
R.04.30- DEFENSA

(II) Para ND3, modelar os


dispositivos auxiliares

Exemplo: Defensa metálica Exemplo: Defensa metálica

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - 1 1

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução - 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução - 4


Property

Material - Unidade de Medida - -

- - Quantitativo do Serviço - -

100
R.05 TRAVESSIAS E PASSARELAS
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
- 2 3
Geometria genérica com Geometria com dimensões
dimensões flexíveis, como gerais e específicas definidas, Devem ser modelados todos
Não se aplica Não se aplica
largura, comprimento, altura como largura, comprimento, os elementos da passarela de
e inclinação altura e inclinação acordo com a solução de
engenharia adotada,
seguindo as especificações
R.05.05 - PASSARELA

do álbum de projetos-tipo de
passarelas para pedestres do
DNIT

Exemplo: Passarela de pedestres Exemplo: Passarela de pedestres

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - 1 1

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução - 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução - 4


Property

Material - Unidade de Medida - -

- - Quantitativo do Serviço - -

101
R.05 TRAVESSIAS E PASSARELAS
ND1 ND2 ND3 ND4 Nível de Detalhe
OBSERVAÇÕES
(Nível de Detalhe 1) (Nível de Detalhe 2) (Nível de Detalhe 3) (Nível de Detalhe 4) PRE PB PE
- 2 3
As travessias subterrâneas
Geometria genérica com Geometria com dimensões
contemplam tanto as
dimensões flexíveis, como gerais e específicas definidas,
Não se aplica Não se aplica passagens destinadas a
R.05.10 - TRAVESSIA SUBTERRÂNEA

largura, comprimento e como largura, comprimento


pedestres quanto as
altura e altura
passagens destinadas a fauna

Exemplo: Passagem para animais Exemplo: Passagem para animais

NI1 NI2 NI3 NI4 NI5 Nível de Informação


(Nível de Informação 1) (Nível de Informação 2) (Nível de Informação 3) (Nível de Informação 4) (Nível de Informação 5) PRE PB PE
PSET

Identificação Análise e Simulação Orçamento Instrução de Serviço Manutenção e Conservação - 1 1

Código EOI - Código do Serviço Código da Instrução - 3

Descrição EOI - Descrição do Serviço Descrição da Instrução - 4


Property

Material - Unidade de Medida - -

Tipo de Passagem (1) - Quantitativo do Serviço - -

_____________________
(1) Indicar "pedestre" ou "animais"

102
SECRETARIA DE ESTADO DE INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA
DEPARTAMENTO DE GESTÃO DA INOVAÇÃO

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM


DIRETORIA TÉCNICA
COORDENADORIA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

1051 7. REFERÊNCIAS

1052

1053 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Construção de


1054 edificação: organização de informação da construção. Parte 2 – Estrutura para
1055 classificação. ABNT NBR ISO 12006-2, 2018.

1056 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Organização e


1057 digitalização de informações sobre edifícios e obras de engenharia civil, incluindo
1058 modelagem de informações de construção (BIM) - gerenciamento de informações
1059 usando modelagem de informações de construção. Parte 1 - conceitos e
1060 princípios; Parte 2 – fase de entrega de ativos. ABNT NBR ISO 19650 -1.2, 2021.

1061 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Emprego de cores


1062 para identificação de tubulações. ABNT NBR 6493, 1993.

1063 BIMDICTIONARY, Verbete Building Information Modelling. Disponível em: <


1064 http://bimdictionary.com/en/building-information-modelling. Acesso em: 26 março 2018.

1065 BUILDINGSMART. International home of OpenBIM. Disponível em


1066 <http://buildingsmart.org/>.

1067 Caderno de Apresentação de Projetos em BIM. [s.l.]: Governo de Santa Catarina –


1068 Secretaria de Estado do Planejamento, 2014. Disponível em:
1069 <http://www.spg.sc.gov.br/visualizar-biblioteca/acoes/1176-393-1/file>. Acesso em:
1070 20/03/2018.

1071 CATELANI, WILTON. ABNT NBR 15965. Fala BIM. Disponível em:
1072 <http://falabim.com.br/episodio006/>. Acesso em: 12 maio 2018.

1073 Coletânea Guias BIM ABDI-MDIC. Disponível em:


1074 <http://www.abdi.com.br/Paginas/bim_construcao_download.aspx>. Acesso em: 26
1075 março 2018.

1076 Coletânea Implementação do BIM para Construtoras e Incorporadoras do CBIC.


1077 Brasília, 2016. Disponível em:
1078 <https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSclHP41wOJ90HkZpdN-p1-
1079 3_LTG0ZY8HTAhKLqEHCDSzI9Rug/viewform>. Acesso em: 10 março 2018.

103
SECRETARIA DE ESTADO DE INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA
DEPARTAMENTO DE GESTÃO DA INOVAÇÃO

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM


DIRETORIA TÉCNICA
COORDENADORIA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

1080 Level of Development Specification. [s.l.]: BIM Forum, 2015. Disponível em: <https://bim-
1081 international.com/wp-content/uploads/2016/03/LOD-Specification-2015.pdf.> Acesso
1082 em: 10 março 2018.

1083 NBS BIM Toolkit. Toolkit.thenbs.com. Disponível em: <https://toolkit.thenbs.com/>.


1084 Acesso em: 10 março 2018.

1085 Project Execution Planning Guide. 2. ed. [s.l.: s.n.], 2010. Disponível em:
1086 <https://vdcscorecard.stanford.edu/sites/default/files/bim_project_execution_planning_
1087 guide-v2.0.pdf>. Acesso em: 9 junho 2018.

1088 SUCCAR, B, and KASSEM, M. Building Information Modeling: Point of Adoption,


1089 CIB World Congress, Proceedings. Acesso em: 5 abril 2018.

1090 UNDERWOOD, JASONISIKDAG, UMIT. Handbook of research on building information


1091 modeling and construction informatics. Nova York: Information Science Reference,
1092 2010.

1093

104
SECRETARIA DE ESTADO DE INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA
DEPARTAMENTO DE GESTÃO DA INOVAÇÃO

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM


DIRETORIA TÉCNICA
COORDENADORIA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

1094 8. APÊNDICES DIGITAISi

1095
1096 APÊNDICE A – MODELO PEB E ARQUIVO DIGITAL EDITÁVEL
1097 APÊNDICE B – MODELO FLUXO DE TRABALHO EM BIM
1098 APENDICE C – TABELAS DE ND E NI EDITÁVEIS
1099 APÊNDICE D – VÍDEOS EXPLICATIVOS
1100 01 - Modelagem de Sinalização Horizontal em Civil 3D
1101 02 - Exportação do modelo em Civil 3D
1102 03 - Inserção de Propriedades em Civil 3D

i Os apêndices “C” e “D” serão disponibilizados na versão final deste documento

105
ATUALIZAÇÃO: 14/02/2022
APÊNDICE A
MODELO PLANO DE EXECUÇÃO BIM - PEB
CADERNO BIM - INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA

1. IDENTIFICAÇÃO

DADOS DO RESPONSÁVEL TÉCNICO


Nome: Data:

LOCALIZAÇÃO DO OBJETO
Rodovia/UF:
Lote: Extensão:
Trecho:
Subtrecho:

DADOS DO CONTRATANTE
Órgão: Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná - DER/PR
Nº Edital: Data do Edital:
Objeto:
Modalidade de
contratação:
Gestor do contrato:
Fiscal do contrato:
Nº contrato: Data contrato:

DADOS DO LICITANTE (QUANDO PEB PRÉ-CONTRATO)


Empresa ou Consórcio:
1:
Representantes:
2:
Data da proposta:

DADOS DA CONTRATADA (QUANDO PEB PÓS-CONTRATO)


Empresa ou Consórcio:
Data da proposta:
1:
Representantes:
2:

EQUIPE CHAVE

Disciplina Profissional Formação Contato

REVISÃO 1 Responsável: Data:


REVISÃO 2 Responsável: Data:
APÊNDICE A
MODELO PLANO DE EXECUÇÃO BIM - PEB
CADERNO BIM - INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA

2. NÍVEL DE INFORMAÇÃO NECESSÁRIA

2.1 REQUISITOS DE INFORMAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO (RIO)


OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DO DER

1 Redução de aditivo de valor


2

10

USOS BIM PRETENDIDOS

1 Extração de quantitativos a partir do modelo


2

10
APÊNDICE A
MODELO PLANO DE EXECUÇÃO BIM - PEB
CADERNO BIM - INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA

2. NÍVEL DE INFORMAÇÃO NECESSÁRIA

2.3 REQUISITOS DE INFORMAÇÃO DO


2.2 REQUISITOS DE INFORMAÇÃO DE PROJETO (RIP)
ATIVO (RIA)
PROJETO
ITEM ESPECIALIDADE PRELIMINAR PROJETO BÁSICO AS BUILT
EXECUTIVO

G GERAL
G 01 00 CADASTRO DE INTERFERÊNCIAS ND NI ND NI ND NI ND NI
G 01 05 POSTE EXISTENTE - - 1 1 - 1,3,4 - -
G 01 10 ÁRVORE EXISTENTE - - 1 1 - 1,3,4 - -
G 01 15 EDIFICAÇÃO EXISTENTE
G 01 20 SINALIZAÇÃO VERTICAL EXISTENTE
G 01 25 CAIXA DE INSPEÇÃO EXISTENTE
G 01 30 ELEMENTO DE DRENAGEM EXISTENTE
G 01 99 OUTROS ELEMENTOS DE CONDIÇÕES EXISTENTES
G 02 00 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS ND NI ND NI ND NI ND NI
G 02 05 CANTEIRO DE OBRAS
G 02 99 OUTROS ELEMENTOS DE INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS
G 03 00 MOVIMENTAÇÃO DE TERRA ND NI ND NI ND NI ND NI
G 03 05 TERRENO NATURAL
G 03 10 TERRENO DE PROJETO
G 04 00 CONTENÇÃO ND NI ND NI ND NI ND NI
G 04 05 MURO DE CONTENÇÃO
G 04 10 DRENO DE CONTENÇÃO
G 04 15 TIRANTE DE CONTENÇÃO
G 04 99 OUTROS ELEMENTOS DE CONTENÇÃO
APÊNDICE A
MODELO PLANO DE EXECUÇÃO BIM - PEB
CADERNO BIM - INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA

G 05 00 IMPLANTAÇÃO E PAISAGISMO ND NI ND NI ND NI ND NI
G 05 05 GRAMAS E PLANTAS
G 05 10 MOBILIÁRIO URBANO E ORNAMENTAÇÃO
G 05 15 ARBORIZAÇÃO E ARBUSTOS
G 05 20 CERCA, MURO E GRADE
G 05 25 CALÇADA E GUIA REBAIXADA
G 05 30 ELEMENTO DE ACESSIBILIDADE
G 05 99 OUTROS ELEMENTOS DE IMPLANTAÇÃO E PAISAGISMO

R INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA
R 01 00 PAVIMENTAÇÃO ND NI ND NI ND NI ND NI
R 01 05 CAMADA DE PAVIMENTO - - 2 1 3 1,3,4 3 5
R 01 10 JUNTA DE PAVIMENTO - - - - 3 1,3,4 3 -
R 01 15 MEIO-FIO
R 01 20 TALUDE
R 01 99 OUTROS ELEMENTOS DE PAVIMENTAÇÃO
R 02 00 DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES ND NI ND NI ND NI ND NI
R 02 05 SARJETA, CANALETA E VALETA
R 02 10 DRENO
R 02 15 BUEIRO (CORPO)
R 02 20 BUEIRO (BOCA)
R 02 25 BUEIRO (CAIXA)
R 02 30 DISSIPADOR DE ENERGIA
R 02 35 DESCIDA D'ÁGUA
OUTROS ELEMENTOS DE DRENAGEM E OBRAS DE ARTE
R 02 99
CORRENTES
APÊNDICE A
MODELO PLANO DE EXECUÇÃO BIM - PEB
CADERNO BIM - INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA

R 03 00 OBRA DE ARTE ESPECIAL ND NI ND NI ND NI ND NI


R 03 05 BLOCO
R 03 10 ESTACA
R 03 15 PILAR
R 03 20 APARELHO DE APOIO
R 03 25 TABULEIRO
R 03 30 PILÃO, MASTRO E TORRE
R 03 35 PENDURAIS, ESTAIS E MONTANTES
R 03 40 TRELIÇAS E ENRIJAMENTO
R 03 45 JUNTA DE OBRA DE ARTE ESPECIAL
R 03 99 OUTROS ELEMENTOS DE OBRA DE ARTE ESPECIAL
R 04 00 SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA ND NI ND NI ND NI ND NI
R 04 05 PINTURA
R 04 10 TACHÃO E TACHA
R 04 15 PLACA
R 04 20 PÓRTICO E SEMIPÓRTICO
R 04 25 BARREIRA
R 04 30 DEFENSA
R 04 99 OUTROS ELEMENTOS DE SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA
R 05 00 TRAVESSIAS E PASSARELAS ND NI ND NI ND NI ND NI
R 05 05 PASSARELA
R 05 10 TRAVESSIA SUBTERRÂNEA
R 05 99 OUTROS ELEMENTOS DE TRAVESSIAS E PASSARELAS
R 99 00 DEMAIS GRUPOS DE INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA ND NI ND NI ND NI ND NI
R 99 99 OUTROS ELEMENTOS DE INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA
APÊNDICE A
MODELO PLANO DE EXECUÇÃO BIM - PEB
CADERNO BIM - INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA

2. NÍVEL DE INFORMAÇÃO NECESSÁRIA

2.4 REQUISITOS DE TROCA DE INFORMAÇÃO (RTI)


Ambiente Comum de Dados (ACD) - CONTRATANTE Informar ACD a ser utilizado pelo CONTRATANTE
Ambiente Comum de Dados (ACD) - CONTRATADA Informar ACD a ser utilizado pela CONTRATADA
Estrutura de Organização da Informação - EOI Ver item XX do Caderno de especificações BIM
Plano de Comunicação Preencher Modelo - Item 2.4.1
Especificações para apresentação dos projetos viários 01_AnexoA - disponível em: https://www.der.pr.gov.br/Pagina/Normas-e-Custos-Rodoviarios
Codificação para Orçamentação Tabela Referencial de Preços e Serviços - disponível em: https://www.der.pr.gov.br/Pagina/Normas-e-Custos-Rodoviarios
Ferramentas BIM Preencher Modelo - Item 2.4.2

2.4.1 - PLANO DE COMUNICAÇÃO (RTI)


Tipo de reunião Etapa Participantes Profissionais Recursos de TI Frequência Local

Contratante Fiscal DER


Reunião de Partida - - Única DER
Contratada Gerente e Coord. BIM

Contratante Fiscal DER


Na entrega do
Reunião de Revisão PEB Preliminar - DER
Preliminar
Contratada Gerente e Coord. BIM

Contratante Fiscal DER


Reunião de Tomada de
Projeto Básico Navisworks Quinzenal DER
Decisão Coord. BIM, Projetistas, Orçamentistas,
Contratada
Engenheiro de Obra
APÊNDICE A
MODELO PLANO DE EXECUÇÃO BIM - PEB
CADERNO BIM - INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA

2.4 REQUISITOS DE TROCA DE INFORMAÇÃO (RTI)

2.4.2 FERRAMENTAS BIM

Extensão de Extensão de
Fabricante Ferramenta Plug-in Versão Disciplina Extensão nativa
entrada saída
Autodesk Civil 3D Subassembly Composer 2021 Geométrico dwg IFC 2X3 IFC 2X3
Autodesk Civil 3D 2021 Terraplenagem dwg IFC 2X3 IFC 2X3
Phantom Pix 4D 2021 Levantamento p4d xyz Tiff. Las
IFC 2X3 IFC 2X3
IFC 2X3 IFC 2X3
IFC 2X3 IFC 2X3
IFC 2X3 IFC 2X3
IFC 2X3 IFC 2X3
IFC 2X3 IFC 2X3
IFC 2X3 IFC 2X3
IFC 2X3 IFC 2X3
APÊNDICE A
MODELO PLANO DE EXECUÇÃO BIM - PEB
CADERNO BIM - INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA

3. MATRIZ DE RESPONSABILIDADE

Atividade Função Nome E-mail Telefone


Gerente BIM e
PEB Fulano fulano@gmail.com 00 0000-0000
Coordenador BIM
Tráfego e Capacidade Projetista
Segurança de trânsito Projetista
Geológicos Projetista
Hidrológicos Projetista
Topográficos/geodésicos Projetista
Traçado Projetista
ESTUDOS

Plano funcional Projetista


Concepção preliminar de OAE Projetista
Funcional e estrutural do pavimento Projetista
Cadastro esquemático Projetista
Geotécnicos Projetista
Interferências Projetista
Ambientais Projetista
Desapropriação Projetista
Geológico Projetista
Hidrológico Projetista
Topográfico/geodésico Projetista
Funcional e estrutural do pavimento Projetista
Cadastro esquemático Projetista
Geotécnico Projetista
Interferências Projetista
Geométrico Projetista
Interseções, retornos, acessos e baias Projetista
Terraplenagem Projetista
Drenagem e OAC Projetista
PROJETOS

Pavimentação Projetista
Restauração de pavimento existente Projetista
OAE Projetista
Sinalização Projetista
Paisagismo Projetista
Obras Complementares Projetista
Contenção Projetista
Iluminação Projetista
Orçamento Orçamentista
Federação Coordenador BIM
Compatibilização Coordenador BIM
Controle de qualidade Coordenador BIM
Planejamento de Execução de Obra Engenheiro de Obra
APÊNDICE A
MODELO PLANO DE EXECUÇÃO BIM - PEB
CADERNO BIM - INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA

4. CRONOGRAMA
MESES
ITEM DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Coordenação 3D
1.0 Fase Preliminar
1.1 Estudos de Tráfego
1.2 Estudos Topográficos e Geodésicos
1.3 Avaliação dos Pavimentos Existentes
1.4 Estudos Hidrológicos/Hidráulicos
1.5 Estudos de Interferências
1.6 Concepção Preliminar de Obras de Arte Especiais
1.7 Componente Ambiental
1.8 Análise do Relatório da Fase Preliminar (Fiscal/Contratante)
1.9 Revisão e ajustes ao Relatório da Fase Preliminar
2.0 Fase de Projeto Básico
2.1 Projeto de Terraplenagem/Fundação de Aterro
2.2 Projeto de Drenagem e OAC
2.3 Projeto de Pavimentação
2.4 Projeto de Sinalização Horizontal e Vertical
2.5 Projeto de Obras Complementares
2.6 Projeto de Paisagismo
2.7 Projeto de Obras de Contenção e de estabilização de taludes
2.8 Projeto de Iluminação
2.9 Componente Ambiental
2.10 Avaliação Econômica
2.11 Plano de Execução das Obras
2.12 Orçamento
2.13 Análise do Relatório do Projeto Básico
2.14 Revisão e Ajustes ao Relatório do Projeto Básico
3.0 Relatórios

LEGENDA
FASE PRELIMINAR - SUBTRECHO 01 FASE PROJETO BÁSICO - SUBTRECHO 01 ETAPAS
FASE PRELIMINAR - SUBTRECHO 02 FASE PROJETO BÁSICO - SUBTRECHO 02 PRAZO PARA ANÁLISE
FASE PRELIMINAR - SUBTRECHO 03 FASE PROJETO BÁSICO - SUBTRECHO 03
APÊNDICE A
MODELO PLANO DE EXECUÇÃO BIM - PEB
CADERNO BIM - INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA

5. MATRIZ DE ENTREGÁVEIS

Fase Disciplina Entregável Formatos Referência Nomenclatura do arquivo Responsável/Função


Indicar pág. ou item em que
DE-P-PR-XXX-XXX-XXX-SRX-TC-
Preliminar Estudos Topográficos Modelo digital do terreno .dwg esse entregável é exigido no Nome / Eng. Cartógrafo
01-XXXX-X
Termo de Referência
Indicar pág. ou item em que
DE-P-PR-XXX-XXX-XXX-SRX-GM-
Preliminar Estudo de Traçado Modelo preliminar do traçado .dwg esse entregável é exigido no Nome / Engenheiro Civil
09-XXXX-X
Termo de Referência
Concepção Preliminar Das
Preliminar Modelo preliminar da OAE .dwg ou .rvt
Obras-de-Arte Especiais

Modelo do Cadastro de
Projeto Básico Cadastro de Interferências .dwg
Interferências
Pavimentação, Restauração, Modelo de pavimentação,
Projeto Básico e Executivo Interseções, Retornos e restauração, interseções, .dwg
Acessos retornos e acessos

Projeto Básico e Executivo Terraplenagem Modelo de terraplenagem .dwg

Projeto Básico e Executivo Drenagem e OAC Modelo de Drenagem e OAC .dwg

Projeto Básico e Executivo Obras de Arte Especiais Modelo de OAE .dwg ou .rvt

Projeto Básico e Executivo Sinalização Modelo de Sinalização .dwg

Projeto Básico e Executivo Paisagismo Modelo de Paisagismo .dwg

Modelo de Obras
Projeto Básico e Executivo Obras Complementares .dwg
Complementares

Contenção e Estabilização de Modelo de Contenção e


Projeto Básico e Executivo .dwg
Talude Estabilização de talude
APÊNDICE A
MODELO PLANO DE EXECUÇÃO BIM - PEB
CADERNO BIM - INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA

6. CONTROLE DE QUALIDADE

Item Analisado Tipo de Verificação Descrição Responsável / Função Software Frequência

Regra programada no ACD que permite a validação no nome do


Nome da pessoa Ambiente Comum de
Nomenclatura de arquivo Automática arquivo inserido mediante comparação com um padrão de A cada entrega
responsável e função Dados
nomenclatura definido para cada tipo de arquivo

Software de
Padrões normativos Análise do projeto com referência nas exigências de normas Nome da pessoa
Automática Modelagem e/ou A cada entrega
(especificar) pertinentes responsável e Função
Checagem

Elementos sobrepostos Inspeção eletrônica com software específico, a fim de Nome da pessoa
Automática Software de Checagem Quinzenal
e/ou duplicados identificar elementos duplicados na mesma disciplina responsável e Função

Compatibilização - Inspeção eletrônica com software específico, a fim de


Nome da pessoa
Detecção de conflitos Automática identificar colisões na mesma disciplina e em disciplinas Software de Checagem Quinzenal
responsável e Função
(duros/suaves/ temporais) distintas

Nível de Detalhe e Nível de Visual (por Análise do modelo para validar se o ND e NI exigidos pelo Nome da pessoa Software de
Quinzenal
Informação amostragem) Contratante foram atendidos para a fase de Projeto Básico responsável e Função Visualização
PLANO DE EXECUÇÃO BIM - PEB FASE 1 - ESTUDOS PRELIMINARES FASE 2 - PROJETO BÁSICO FASE 3 - PROJETO EXECUTIVO

Biblioteca Informação Biblioteca Informação Projeto Biblioteca Informação


DE REFERÊNCIA
DOCUMENTOS

TR ET Modelo PEB PEB V1 de objetos IS GIS Templates Tutoriais PEB V2 Estudos de objetos IS GIS Templates Tutoriais PEB V3 Básico de objetos IS GIS Templates Tutoriais

INÍCIO INÍCIO PROJETO BÁSICO PROJETO EXECUTIVO


Revisão Realizar Estudos Controle de Revisão dos Controle de Controle de
Elaboração qualidade e revisão Estudos e Elaboração PB qualidade e revisão Ajustes PB Elaboração PE Ajustes PE
do PEB do PEB e Levantamentos PEB do PEB qualidade
Levantamentos
EQUIPE TÉCNICA
CONTRATADA

Lista de documentos da Lista de documentos da Lista de documentos da


fase de Estudos Preliminares fase de Projeto Básico fase de Projeto Execu vo
solicitados no TR ATENDE OS solicitados no TR ATENDE OS solicitados no TR ATENDE OS
REQUISITOS? REQUISITOS? REQUISITOS?

NÃO NÃO - Planejamento obra NÃO


- Extração de
quan ta vos
SIM SIM SIM
FLUXO DE PROCESSO BIM

ACD ESTADO

Submissão do Submissão do Submissão do Submissão do


Entrega do PEB Relatório de Entrega Estudos Relatório de Entrega PB Relatório de Entrega Projeto Relatório de
inconformidades e revisão do PEB inconformidades e revisão do PEB inconformidades Execu vo inconformidades

Devolução para Devolução para Devolução para Devolução para


correção e correção e correção e correção e
FISCALIZAÇÃO (DER-PR)

complementação complementação complementação complementação


CONTRATANTE/

NÃO NÃO NÃO NÃO


Análise da SIM PEB Análise da SIM Estudos Análise da SIM Projeto Básico Análise da SIM Projeto Execu vo
documentação aprovado documentação aprovados documentação aprovado documentação aprovado
entregue ATENDE OS entregue ATENDE OS entregue ATENDE OS entregue ATENDE OS
REQUISITOS? REQUISITOS? REQUISITOS? REQUISITOS?
ENTREGÁVEIS

Relatório de Relatório de PB Relatório de Modelo Relatório de Relatório de PB Relatório de Modelo Relatório de Relatório de
Plano de Relatório de Plano de levantamento de Plano de Geométrico análise de Federado interferências controle de Inserir nome do Geométrico análise de Federado interferências controle de
análise de Nomear MDT - Concepção OAE análise de Inserir nome do PB OAE Memorial de PB OAE Memorial de
execução BIM - execução BIM - entregável condições locais projeto - RAP execução BIM - entregável cálculo - projeto - RAP qualidade entregável cálculo - projeto - RAP qualidade
PEB V1 projeto - RAP PEB V2 Levantamento PEB V3
topográfico Contenção Contenção

PARTES ENVOLVIDAS NO PROCESSO EXTENSÕES DE ARQUIVOS ACRÔNIMOS


APÊNDICE B
LEGENDA

TR: TERMO DE REFERÊNCIA MODELO FLUXO DE PROCESSO BIM


CONTRATANTE CONTRATADA CADERNO BIM - INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA
IS: INSTRUÇÃO DE SERVIÇO
ET: ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
PEB: PLANO DE EXECUÇÃO BIM ATUALIZAÇÃO: 14/02/2022

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