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Curso de Psicologia.

Centro de Formação de Psicólogos

Relatório Semanal de Estágios Profissionalizantes

Cabeçalho: ELABORAÇÃO DE RODA DE CONVERSA

Relatório de Estágio Supervisionado nº 1

Ênfase: Saúde

Docente Supervisor: Laiza Oliveira Vilela

Discente Estagiário: Daniella Segato Canato

Etapa do Projeto:
Nesse primeiro momento elaboramos materiais para elaborar uma roda de conversa
junto as colegas da sala da supervisão, com intuito de entender como é o
funcionamento da roda de conversa

Data: 09/04/2023

Descrição de atividade realizada:


Foi aproveitado um tema que já é trabalho no CRAS de Pederneiras e
incrementado para a sala de aula.

Impressões Pessoais:

Como preparação para a atividade buscamos um artigo sobre como acontece


uma roda de conversa
O artigo utilizado apresentou-nos algumas inquietações: o que torna uma roda
de conversa diferente de uma palestra ou outra atividade informativa de grupo? Como
desenvolver a roda de conversa, possibilitando que sujeitos construam sentidos para o
mundo e o lugar que ocupam neste, a partir das experiências cotidianas? Como ir além
da simples disposição circular de cadeiras e facilitar espaços de
reflexão/transformação? O que se quer dizer ao afirmar que a roda é uma potência
metodológica de confronto de realidades, leitura de mundo em um movimento – de ida
das partes para o todo – que percorre ação, reflexão, transformação? Afinal, o que é a
roda de conversa e quais os elementos que a compõe?
Rodas de conversas: construções cotidianas entre sujeitos reflexivos A educação
é ideológica. Em um sistema capitalista, que produz além de serviços, produtos,
comportamentos e normatizações, suplantando a concepção de cidadão de direitos pela
figura de sujeito do consumo, a educação é, sem dúvida alguma, um contraponto. Se de
um lado, o sistema contribui para tornar todos iguais, diante da lógica perversa do
mercado, a educação perfila, por outro, uma dimensão política, marcada pelo que há de
mais específico do ser humano: a capacidade de aprender e de ensinar.
As rodas de conversas possibilitam encontros dialógicos, criando possibilidades
de produção e ressignificação de sentido – saberes – sobre as experiências dos
partícipes. Sua escolha se baseia na horizontalizarão das relações de poder. Os
sujeitos que as compõem se implicam, dialeticamente, como atores históricos e sociais
críticos e reflexivos diante da realidade. Dissolve-se a figura do mestre, como centro do
processo, e emerge a fala como signo de valores, normas, cultura, práticas e discurso.
Portanto, na roda, a fala é compreendida como expressão de modos de vida.
O espaço da roda de conversa intenciona a construção de novas possibilidades
que se abrem ao pensar, num movimento contínuo de perceber – refletir – agir –
modificar, em que os participantes podem se reconhecer como condutores de sua ação
e da sua própria possibilidade de “ser mais”. O fato de o diálogo ser posto como aberto
e igualitário não significa dizer que essas negociações sejam tranquilas, visto que,
nesses espaços, estão postos jogos de poderes e questionamentos às hegemonias.

Planejamento:
O próximo passo será aplicar sobre a roda de conversa a fim de entender o
funcionamento do mesmo junto as colegas de classe.

Daniella Segato Canato Laiza Vilela Oliveira


Estagiário CRP 06/108789

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