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TÍTULO
TERRAPLENAGEM – CORTES
PALAVRAS-CHAVE
Terraplenagem. Cortes.
DIRETORIA INTERESSADA
SERVIÇOS RELACIONADOS
Permitida a reprodução, parcial ou total, desde que citada a fonte (GOINFRA-GO), mantendo o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial.
CÓDIGO
SUMÁRIO
1 – DEFINIÇÕES...............……………....................…................................................................. 3
2 – REFERÊNCIAS NORMATIVAS …......................................................................................... 3
3 – MATERIAIS …......................................................….............................................................. 3
4 – EQUIPAMENTOS ….................….......................................................................................... 4
5 – EXECUÇÃO …....................................................................................................................... 5
6 – CONTROLE...............……………........................…............................................................... 6
6.1 – Controle Tecnológico de Insumos …............................................................ 6
6.2 – Controle Tecnológico da Execução …......................................................... 7
6.3 – Controle Geométrico …............................................................................... 7
7 – MANEJO AMBIENTAL.........………....................................................................................... 7
8 – MEDIÇÃO E PAGAMENTO................................................................................................... 8
9 – RESUMO ….......................................................................................................................... 8
10 – ANEXOS …........................................................................................................................ 10
A – Modelo de Plano de Controle Tecnológico dos Cortes …............................ 10
Permitida a reprodução, parcial ou total, desde que citada a fonte (GOINFRA-GO), mantendo o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial.
CÓDIGO
1 – DEFINIÇÃO
Os cortes são segmentos de rodovia cuja implantação requer escavação do material constituinte
do terreno natural, ao longo do eixo e no interior dos limites das seções do projeto (“off-sets”), que
definem o corpo estradal.
1.1) Escavação dos materiais constituintes do terreno natural, em espessuras abaixo do greide da
terraplenagem, conforme indicações do projeto, complementadas por observações da Fiscalização
durante a execução dos serviços.
1.3) Retirada das camadas de má qualidade, visando ao preparo das fundações de aterro. O volume
a ser retirado constará do projeto. Esses materiais serão transportados para locais previamente
indicados, de modo que não causem transtorno à obra, em caráter temporário ou definitivo.
1.4) As escavações destinadas à alteração dos cursos d’água, objetivando eliminar travessias ou
fazer com que as mesmas se processem em locais mais convenientes – corta-rios – deverão ser
executadas em conformidade com o projeto, com esta Especificação e com as diretrizes ambientais.
2 – REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Para aplicação desta Especificação de Serviço são indispensáveis os seguintes documentos:
2.2) Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME 052/1994. Solos e Agregados Miúdos
– Determinação da Umidade com o emprego do “Speedy”. Método de Ensaio. 4 páginas.
3 – MATERIAIS
Os materiais ocorrentes nos cortes devem ser classificados em conformidade com as seguintes
definições:
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CÓDIGO
Estão incluídos nesta classificação os blocos de rocha com volume inferior a 2,0 m³ e os
matacões ou pedras de diâmetro médio compreendido ente 0,15 m e 1,0 m.
Compreendem a rocha sã, matacões maciços, blocos e rochas fraturadas de volume superior a
2,0 m³ que só possam ser extraídos após a redução em blocos menores, exigindo o uso contínuo de
explosivos, ou outros materiais e dispositivos para desagregação da rocha.
Compreendem os solos que não apresentam em seu estado natural, capacidade de suporte para
apoio direto dos equipamentos de escavação. Sua escavação somente é possível com escavadeiras
apoiadas fora da área de remoção, isto é, em aterros ou estivas colocadas para propiciar suporte
adequado ao equipamento.
Esta classificação abrange solos localizados acima e abaixo do nível d’água, com teor de umidade
elevado.
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CÓDIGO
4 – EQUIPAMENTOS.
A escavação de cortes será executada mediante a utilização racional de equipamento adequado,
que possibilite a execução dos serviços sob as condições especificadas e produtividade requerida a fim
de atender ao cronograma da obra.
4.1) Corte em Solo: – Serão empregados tratores equipados com lâminas, escavo-transportadores ou
escavadeira, escavadores conjugados com transportadores diversos. A operação incluirá,
complementarmente a utilização de tratores e motoniveladoras, para escarificação, manutenção de
caminhos de serviço e áreas de trabalho, além de tratores para a operação de “pusher”.
4.2) Corte em Rocha: - Serão utilizadas perfuratrizes automáticas, manuais, pneumáticas ou elétricas
para o preparo das minas, tratores equipados com lâmina para a operação de limpeza da praça de
trabalho e escavadeiras, escavadores conjugados com transportadores, para a carga e transporte do
material extraído. Nesta operação serão utilizados explosivos e detonadores adequados à natureza da
rocha e às condições de canteiro de serviço.
4.3) Seus similares com seus aperfeiçoamentos. Para a utilização de equipamentos com tecnologias
aperfeiçoadas, que atendam ao cronograma da obra, a aprovação de sua utilização será feita pelo fiscal.
5 – EXECUÇÃO
5.1) A escavação de cortes subordinar-se-á aos elementos técnicos fornecidos à EXECUTORA e
constantes das Notas de Serviço elaboradas em conformidade com o projeto.
5.4) Constatada a conveniência técnica e econômica de reserva de materiais escavados nos cortes,
para a confecção das camadas superficiais da plataforma, será procedido o depósito dos referidos
materiais, para sua oportuna utilização.
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CÓDIGO
5.5) Quando, ao nível da plataforma dos cortes, for verificada ocorrência de rocha sã ou em
decomposição, ou de solos de expansão maior que 2%, baixa capacidade de suporte (ISC<= ISC
subleito projetado, não se admitindo ISC <= 6%) ou solos orgânicos, promover-se-á rebaixamento para
substituição de material com altura de 1,00 metro, procedendo-se a execução de novas camadas,
constituídas de materiais selecionados.
5.6) Os taludes dos cortes deverão apresentar, após a operação de terraplenagem, a inclinação
indicada no projeto, cuja definição foram consideradas as indicações provenientes das investigações
geológicas e geotécnicas. Os taludes deverão apresentar a superfície desempenada obtida pela
utilização normal do equipamento de escavação. Não será permitida a presença de blocos de rocha nos
taludes, que possam colocar em risco a segurança do trânsito.
5.7) O projeto deverá incluir, para pontos de passagem de corte para aterro, nos locais onde o
terreno apresenta-se com inclinações acentuadas (φ > 25º), a exigência da escavação de degraus com a
finalidade de assegurar a junção dos maciços, evitando-se assim futuros recalques diferenciais. Nos
casos nos quais essa previsão não constar em projeto, a fiscalização deverá exigir execução, realizando
o ajuste no orçamento da obra.
5.8) Nos cortes em que vier a ocorrer instabilidade, no decorrer da execução da obra, deverão ser
estudadas soluções específicas de contenção, e/ou alteração da inclinação do talude, conforme
indicação dos estudos de estabilidade.
5.9) As valetas de proteção dos cortes serão executadas independente de demais obras de proteção
projetadas e implantadas concomitantemente com a terraplenagem do corte em execução, sendo de
3,00 metros o afastamento mínimo do “off-set” para sua implantação.
5.10) As obras específicas de proteção de taludes, objetivando sua estabilidade, serão executadas em
conformidade com as Especificações Gerais. As obras de proteção recomendadas excepcionalmente
serão objeto de projetos específicos.
5.11) Os sistemas de drenagem superficial e profunda dos cortes serão executados em conformidade
com as indicações constantes das Especificações de Drenagem.
5.12) O alargamento de cortes existentes deverá ser projetado considerando a largura máxima igual
ao menor equipamento exigido contratualmente.
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CÓDIGO
6 – CONTROLE
A contratada deverá apresentar à Fiscalização da Obra, impreterivelmente antes do início dos
serviços, o “Plano de Controle Tecnológico dos Cortes”, informando os equipamentos com as devidas
aferições e os limites de aceitação que deverão ser observados, sendo que, no mínimo, deve-se adotar
os seguintes procedimentos:
A quantidade de ensaios a serem realizados deve atender ao, no mínimo, 01 (um) ensaio a cada
80 (oitenta) metros, em cada camada do aterro principal, alternando-se entre eixo e bordos, ou, a critério
da Fiscalização, em locais aleatoriamente determinados.
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CÓDIGO
b) Variação máxima de largura de + 0,20 metros para cada semi-plataforma, não se admitindo
variação para menos. As variações de largura superiores às do projeto não serão objeto de pagamento.
Não será permitida a largura de corte inferior à do projeto.
c) Variação da inclinação dos taludes: não se admite inclinações maiores do que as definidas no
projeto, sem tolerância; já as inclinações menores podem ser toleradas a critério da Fiscalização, no
entanto, o excesso de volume escavado não poderá ser considerado nas planilhas de medição.
7 – MANEJO AMBIENTAL
Nas operações referentes a este serviço devem ser adotadas as seguintes medidas de proteção
ambiental:
7.1) Quando houver excesso de material de cortes e for impossível incorporar este excesso aos
corpos de aterros, serão feitos bota-foras. As áreas destinadas aos bota-foras serão localizadas
preferencialmente a jusante do terrapleno.
7.2) Os taludes dos bota-foras deverão ter inclinação suficiente para evitar escorregamentos.
7.3) Os bota-foras deverão ser executados de forma a evitar que escoamento de águas pluviais
possam carregar o material depositado, transportando-o para os vales causando assoreamento dos
cursos d’água. Para tanto, os materiais lançados nos bota-foras deverão ser devidamente espalhados
mecanicamente e compactados, porém esta compactação não será objeto de controle tecnológico.
7.5) Preferencialmente, atendendo aos critérios técnicos e econômicos os bota-foras deverão ter
revestimento vegetal para, após sua conformação final, para serem incorporados à paisagem local.
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7.6) Evitar o quanto possível o trânsito dos equipamentos e veículos de serviço fora das áreas de
trabalho, principalmente onde houver alguma área com relevante interesse paisagístico e/ou ecológico.
7.7) revestimento vegetal dos taludes, quando previstos, deverá ser executado imediatamente após a
execução do corte.
8 – MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os cortes serão medidos e pagos de acordo com os PROCEDIMENTOS PARA MEDIÇÃO E
PAGAMENTO DE SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM DA GOINFRA.
9 – RESUMO
Para efeito de melhorar a manipulação desta Especificação de Serviço é apresentada a seguir
um resumo de seus principais itens, não diminuindo a obrigatoriedade pelo conhecimento e atendimento
ao texto integral desta Especificação.
10 – ANEXOS
A – MODELO DE PLANO DE CONTROLE TECNOLÓGICO DOS CORTES
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