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SINALIZAÇÃO DE
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MANUAL DE SINALIZAÇÃO DE
OBRAS RODOVIÁRIAS

REVISÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

MAURÍCIO DANTÔNIO JR.


FERNANDA MEIRELES NAÉLSON CANDIDO
MAURICIO CAVALLI
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ÍNDICE

1- OBJETIVO ............................................................................................................. 3
2- RODOVIA DA MALHA VIÁRIA CONCEDIDA ........................................................ 3
3- DEFINIÇÕES......................................................................................................... 4
3.1 – FUNÇÕES DA SINALIZAÇÃO TEMPORÁRIA ..................................................... 4
3.2 – DIRETRIZES DO MANUAL.................................................................................. 5
3.2.1 – DURAÇÃO DOS SERVIÇOS ............................................................................ 5
3.2.2 – MOBILIDADE DOS SERVIÇOS ........................................................................ 5
3.3 – RESPONSABILIDADES ...................................................................................... 5
3.4 – CARACTERIZAÇÃO DA ZONA DE CONTROLE ................................................. 7
3.5 – CONSIDERAÇÕES COMPLEMENTARES .......................................................... 8
4 – PROCEDIMENTO DE SINALIZAÇÃO .................................................................... 9
4.1 – IMPLANTAÇÃO ................................................................................................... 9
4.2 – MANUTENÇÃO ................................................................................................... 9
4.3 – RETIRADA......................................................................................................... 10
5 – ELEMENTOS DE SINALIZAÇÃO ......................................................................... 10
5.1 - DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO .................................................................... 10
5.2 - DISPOSITIVOS DE CONTENÇÃO ..................................................................... 10
5.3 - CONE ................................................................................................................. 11
5.4 - CILINDRO CANALIZADOR DE TRÁFEGO ........................................................ 11
5.5 - BALIZADOR RETANGULAR REFLETIVO.......................................................... 12
5.6 - CAVALETE ......................................................................................................... 12
5.7 - PLACAS ............................................................................................................. 13
5.8 - SUPORTES ........................................................................................................ 13
5.9 - SINALIZADOR LUMINOSO ................................................................................ 14
5.10 - AMORTECEDOR DE IMPACTO TRASEIRO MONTADO EM CAMINHÃO ...... 14
5.11 - HOMEM-BANDEIRA......................................................................................... 15
5.12 - BONECO-BANDEIRA ....................................................................................... 16
6 - PROJETOS ........................................................................................................... 18
7 - DIAGRAMAÇÃO DE PLACAS ............................................................................... 28
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1- OBJETIVO

Este manual tem a finalidade de se tornar um guia prático para realização de obras e
serviços de conservação que interfiram no tráfego das rodovias que compõem o
corredor Ayrton Senna / Carvalho Pinto, a fim de padronizar a sinalização temporária
utilizada em obras e garantir a segurança dos usuários e colaboradores, contando com
a devida fluidez do tráfego.

Este manual é considerado como referência, não sobrepondo o Manual DER-SP vigente
(Obras, Serviços de Conservação e Emergência – II Edição – 2006). Caso haja
divergência ou alguma condição não contemplada neste manual da concessionária, o
Manual DER-SP deverá prevalecer.

2- RODOVIA DA MALHA VIÁRIA CONCEDIDA

O conhecimento pleno da malha viária concedida e das condicionantes dos serviços


deverá ser de ciência das proponentes. O segmento rodoviário compreendido pelo
Corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto atravessa 9 (nove) municípios do Estado de São
Paulo. São eles: São Paulo, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Guararema,
Jacareí, São José dos Campos, Caçapava e Taubaté.

Figura 1 – Corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto

Trechos administrados pela Ecopistas que compõem o corredor Ayrton


Senna/Carvalho Pinto:
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 SP 070 – Rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto: entre o km 11+190, em


São Paulo, e o km 134+700, no entroncamento com a Rodovia Oswaldo Cruz
(SP 125), no município de Taubaté (123,51 km);
 SP 019 – Rodovia Hélio Smidt: entre o km 0, no entroncamento com a rodovia
Ayrton Senna (SP 070) e o km 2+400, em Guarulhos;
 SP 099 – Rodovia dos Tamoios: entre o km 4+500, em São José dos Campos,
e o km 11+500, também em São José dos Campos;
 Via de Interligação SPI 179/060: Liga a rodovia BR 116 (km 179) à SP 070,
também do km 0, no entroncamento com a BR 116, ao km 5+400, no
entroncamento com a SP 070, em Guararema;
 Via de Interligação SPI 035/056: Liga a rodovia SP 056 à SP 070, do km 0, no
entroncamento com a SP 056, em Itaquaquecetuba, ao km 0+880, no
entroncamento com a SP 070, também em Itaquaquecetuba;
 Via de Interligação SPI 035/056: Liga a rodovia SP 056 à SP 070, do km 0, no
entroncamento com a SP 056, em Itaquaquecetuba, ao km 0+880, no
entroncamento com a SP 070, também em Itaquaquecetuba;
 Via de Interligação SPI 117/060: Liga a rodovia BR 116 (km 117) à SP 070,
também do km 0, no entroncamento com a BR 116, ao km 4+700, no
entroncamento com a SP 070, em Taubaté;

Outros trechos: Segmentos transversais, trevos, obras de arte e instalações


complementares do tipo urbano ou rodoviário da rodovia SP 070. Os principais
segmentos mencionados totalizam 2,0 km e estão localizados no km 45 (interseção com
SP 088) e no km 111 (interseção com SP 103).

3- DEFINIÇÕES

3.1 – FUNÇÕES DA SINALIZAÇÃO TEMPORÁRIA

Fornecer informações precisas, padronizadas, advertir, regulamentar e ordenar


adequadamente os usuários, referente a intervenções temporárias na rodovia (obras ou
serviços), que possam ocasionar problemas de segurança e fluidez do tráfego.
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3.2 – DIRETRIZES DO MANUAL

3.2.1 – DURAÇÃO DOS SERVIÇOS

- Serviços de curta duração: realizados com interdições de faixa de tráfego ou faixa


de domínio por um período inferior a 24 horas. Utilizam-se os projetos padrões – Anexo.

- Serviços de longa duração: realizados com interdições de faixa ou faixa de domínio


por um período superior a 1 dia. Deve-se apresentar projeto específico para o serviço.

3.2.2 – MOBILIDADE DOS SERVIÇOS

- Serviços móveis: são aqueles que se realizam em períodos curtos e/ou frequentes e
que, devido ao seu deslocamento contínuo na via e a velocidades baixas (geralmente
de 5 a 30 km/h), não permitem a utilização de sinalização de acordo com os projetos
básicos de curta e longa duração. O serviço somente será considerado móvel e utilizará
sinalização específica para isto, quando for previamente autorizado pela
Concessionária. Como exemplo, poderão ser considerados serviços móveis:

a. Varrição de pista ou acostamento com equipamentos mecânicos;


b. Análise de deflexão de pavimento com equipamento específico;
d. Roçada no canteiro lateral e canteiro central;
d. Levantamento topográfico.

- Serviços fixos: são aqueles que ocupam a mesma posição na rodovia ao longo
do turno de trabalho. Como exemplo, poderão ser considerados serviços fixos:

a. Recuperação de Pavimento

a. Sinalização Horizontal (demarcação e pintura de faixas, implantação de tachas);

b. Tapa Buraco (remendo localizado);

c. Corte/poda de árvores;
d. Reparo ou Limpeza de placas/tachas/defensas;
e. Limpeza e/ou pintura de dispositivos de drenagem (sarjetas, valetas).

3.3 – RESPONSABILIDADES

- Toda liberação de obra está vinculada a uma programação com aprovação prévia da
Gerência de Atendimento ao Usuário – GAU.
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- É função da Gerência de Atendimento ao Usuário - GAU analisar as condições


(Sinalização e Volume Diário Médio - VDM) da via para autorizar o fechamento da obra.
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3.4 – CARACTERIZAÇÃO DA ZONA DE CONTROLE

Figura 2 – Áreas de zona em obras

Figura 3 – Área de transição para duas ou mais faixas interditadas

- Área de advertência: Trecho onde o usuário deve ser informado sobre as condições
anormais da rodovia e o prepara para as alterações a frente.

 Obras no acostamento: 500 metros.


 Obras na pista: 1.000 metros.
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- Área de transição: é o trecho que há o estrangulamento da faixa normal de tráfego,


realizado com dispositivos de canalização e sinalização.

 Agulha: 200 metros para a velocidade regulamentada da via superior a


100 km/h;
 Agulha: 150 metros para velocidade regulamentada entre 60 e 100 km/h;
 Agulha: 100 metros para velocidade menor que 60 km/h.

- Área de proteção: área que antecede a obra tem a função de garantir as condições
de segurança dos trabalhadores e usuários; deve estar livre de equipamentos, máquinas
e materiais utilizados na execução dos serviços.

 Comprimento: 100 metros.

- Área dos Serviços: área onde se desenvolvem os trabalhos. Deve ser delimitada e
contar com acesso seguro para pessoal e equipamento de serviço, podendo ainda ser
utilizada para banheiros químicos, depósito de materiais, ferramentas e outros
equipamentos. O comprimento da área de trabalho é determinado pela própria extensão
dos serviços, limitando-se a 2.000 metros. Eventualmente esta área poderá se estender
para 4.000 metros, com aprovação da Gerência de Atendimento ao Usuário.

- Área de Retorno a Situação Normal: área em que o usuário é reconduzido a condição


normal de tráfego da rodovia. Esta área começa a partir do final da obra e se estende
até a placa de FIM DAS OBRAS.

 Comprimento: 50 metros.

3.5 – CONSIDERAÇÕES COMPLEMENTARES

– Visibilidade: Os dispositivos de canalização devem ser visualizados pelo usuário a


uma distância que permita independente da sinalização, a alteração de trajetória.

Assim, não se deve iniciar o fechamento de pista em curvas verticais ou


horizontais ou dentro de túneis; nesses casos, deve-se prolongar a canalização para
locais de melhor visibilidade.

– Sinalização no Período Noturno: todo material utilizado na sinalização deve ser


retrorrefletivo, possibilitando sua visualização tanto no período diurno quanto noturno, e
contar com dispositivos de iluminação intermitente ou que emitam sinais luminosos.

– Visibilidade dos trabalhadores: todo colaborador deve vestir uniforme nos padrões
especificados no manual de uniformes de alta visibilidade (EcoRodovias).
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4 – PROCEDIMENTO DE SINALIZAÇÃO

4.1 – IMPLANTAÇÃO

a) Contato telefônico com o CCO, informando o número do evento, inicio dos


trabalhos e eventualmente apoio para interdição.

b) Colocação das placas;

c) Distribuição do material de sinalização na lateral da via, já com os espaçamentos


dos projetos do manual ou projetos específicos. Deverão ser distribuídos todos os
materiais da área de transição/estreitamento, para que se possa passar para a
próxima etapa, que é o início da interdição da faixa;

d) Receber aprovação do CCO para iniciar a interdição da faixa.

e) Início da colocação do material de sinalização na via, a partir da área de


transição/ estreitamento, no sentido do tráfego;

f) Entrada da equipe e equipamentos de trabalho nas faixas interditadas.

Após análise da situação e do local, a Ecopistas a seu critério pode alterar os locais
para início e fim da área de transição/estreitamento e posicionamento da sinalização.

Observação: o homem-bandeira deverá estar, em tempo integral, inicialmente


posicionado a 200 m do início da interdição da faixa ou da frente de serviço móvel (sem
interdição de faixa). No caso de congestionamento ou redução da velocidade do tráfego,
o homem-bandeira deverá se deslocar de maneira a estar posicionado no mínimo a 200
m do último veículo parado ou com baixa velocidade no sentido do contra fluxo.

Nos casos onde não haja espaço para ser posicionado o homem-bandeira ao lado da
faixa 1 de rolamento, o mesmo deverá ser posicionado no acostamento.

Quando se tratar de interdição de faixa 1, a equipe de trabalho, equipamentos e veículos


nunca deverão ficar posicionados no acostamento aguardando o fechamento da faixa
para iniciar os trabalhos. Deverão sempre aguardar nas laterais da via, ao lado do
acostamento ou no canteiro central.

4.2 – MANUTENÇÃO

Cabe a executora da obra a responsabilidade de dar manutenção, levantando cones e


placas caídas.
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4.3 – RETIRADA

Para a retirada da sinalização, deve ser seguido o procedimento inverso da implantação,


ou seja:

a) Saída da faixa interditada para local seguro, dos funcionários, equipamentos e


veículos;

b) Retirada da sinalização, de forma sequencial e uniforme, da área terminal, para


a área de transição/estreitamento, ou seja, no sentido contrário ao tráfego;

c) Retirada das placas.

Observação: Tanto para colocação como retirada da sinalização, os funcionários


deverão atravessar a rodovia no sentido perpendicular, ou seja, na distância mais curta
para a transposição da via.

Deverão fazê-lo nos intervalos longos de passagem dos veículos, de tal forma a realizar
as ações com segurança. Toda a operação deve ser acompanhada pelo encarregado,
feitor ou responsável pela obra ou frente de serviço.

É obrigatório informar a Ecopistas (CCO) o término da obra.

5 – ELEMENTOS DE SINALIZAÇÃO

5.1 - DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO

Os dispositivos de sinalização devem ser distribuídos de maneira uniforme, não sendo


permitido o uso de mais de um tipo de material; deverão estar em bom estado de
conservação, mantendo sempre suas características originais e de acordo com as
especificações deste manual de sinalização de obras, bem como as normas pertinentes
da ABNT.

Exemplos: Cones, Cilindro Canalizador de Tráfego (Bolo de Noiva), Balizadores, entre


outros, com tamanhos, formas, películas refletivas e cores diferentes.

A manutenção e limpeza deverão ser periódicas.

5.2 - DISPOSITIVOS DE CONTENÇÃO

Toda e qualquer estrutura de segurança, rígida ou maleável, disposta ao longo dos


bordos das vias de tráfego ou acoplada a veículos envolvidos nas frentes de serviço que
permaneçam sobre a faixa de rolamento que tem por finalidade redirecionar e/ou conter
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os veículos desgovernados, reduzindo a severidade dos acidentes, minimizando os


danos físicos e materiais tanto aos usuários quanto aos colaboradores.

5.3 - CONE

Os cones devem seguir o padrão da ABNT NBR 15071 em borracha, nas cores laranja
fluorescente e com duas faixas brancas refletivas (tipo III de acordo com a ABNT NBR
14644), com dimensão de no mínimo 0,75 m de altura, possuindo peso mínimo de 4 kg,
atendendo a ABNT NBR 15071.

Destaca-se que é imprescindível que os cones possuam base de borracha para


estabilização, mesmo em fechamentos de curta duração e/ou extensão.

Não é permitida a utilização de elementos rígidos como blocos de concreto, ferros ou


pedras para estabilização de cones, por oferecerem perigo aos usuários, em caso de
colisão de veículos.

Figura 4 – cone padrão NBR 15071

5.4 - CILINDRO CANALIZADOR DE TRÁFEGO

O Cilindro Canalizador de Tráfego deve possuir base não redonda para colocação de
lastro (água ou areia), garantindo-lhe maior estabilidade, altura mínima de 1,00 m e no
mínimo 04 faixas refletivas (tipo III de acordo com ABNT NBR 14644). Deve ser feito de
material com características flexíveis, em condições de voltar à posição original, em
caso de abalroamento, sem provocar danos significativos aos veículos. Pode ter uma
alça na parte superior, moldada como parte integrante do corpo do cilindro, de modo a
permitir a fixação de dispositivos luminosos e facilitar o manuseio, atendendo a ABNT
NBR 15692.
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Figura 5 – cilindro canalizador

5.5 - BALIZADOR RETANGULAR REFLETIVO

O balizador retangular refletivo deve possuir base quadrada, altura mínima de 1,00 m,
nas cores laranja fluorescente e no mínimo 02 faixas brancas diagonais refletivas (tipo
X). Devem ser confeccionadas de material leve e flexível, como plásticos e fibras, com
as dimensões e cores apresentadas na Figura 6 (laranja e branco refletivos) com o peso
de 18 kg até 25 kg variando de acordo com a altura e a largura da base.

Figura 6 – balizador retangular

5.6 - CAVALETE

O cavalete deverá ser fabricado para suportar placas de regulamentação com diâmetro
de 1,20 m (um metro e vinte centímetros) ou área retangular de 2,00 x 1,00 m,
devidamente fixadas e mantendo altura de, no mínimo, 20 cm entre o bordo inferior da
placa e a superfície.

O material utilizado deverá apresentar características colapsáveis em caso de colisão,


preferencialmente em madeira.
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O cavalete deverá ser pintado na cor laranja padrão das placas de obras do Manual do
DER-SP. Para garantir a estabilidade o travamento deverá ser reforçado..

5.7 - PLACAS

Os substratos das placas poderão ser em poliéster reforçado com fibra de vidro,
alumínio composto (ACM) ou melamínico fenólico, conforme normas da ABNT com
verso pintado em preto fosco. As localizações e dimensões dos sinais devem obedecer
aos projetos específicos descritos neste manual.

Todas as películas das placas deverão ser refletivas, com Película Refletiva tipo III
(mínimo) ou tipo X (ideal), conforme normas pertinentes da ABNT.

Os sinais verticais deverão ser fixados do lado direito da via. No caso de pista dupla
com 3 ou mais faixas de rolamento, deve-se utilizar sinalização em ambos os lados da
via.

5.8 - SUPORTES

Os suportes das placas não devem constituir obstáculo à segurança de veículos e


pedestres. Poderão ser utilizados suportes colapsáveis, seu uso pressupõe que o
terreno seja traspassável e que haja uma zona livre após o suporte que possa ser
utilizada pelo veículo após o impacto. Para fixação das placas e dispositivos deverão
ser utilizados:

 Para barreira New Jersey: Suporte tipo jacaré, conforme Figura 7.


Observar a largura da faixa de segurança presente no local da
intervenção para que esta solução não avance na pista de rolamento.

Figura 7 – Suporte tipo jacaré


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 Para canteiro central e lateral sem barreira New Jersey:

Em serviços comuns - Cavalete com quatro pés e trava anti-queda;

Em obras de Longa Duração - Pontalete de madeira 8,0 x 8,0 cm

5.9 - SINALIZADOR LUMINOSO

Para todos os casos de obras noturnas, no interior de túneis, locais com incidência de
neblina e em trechos sujeitos ao ofuscamento do Sol (nascente / poente) é obrigatório
o uso de sinalização com equipamento eletrônico.

 Para equipamento eletrônico é obrigatório a utilização de sinalizadores


LED tipo portáteis, alimentados por bateria e protegidos e direcionados
por lentes amarelo âmbar o qual tenha visibilidade mínima de 1.000 m.

Figura 8 – Sinalizadores a LED

A empresa contratada deverá contar com quantitativo extra de sinalizadores a LED para
substituição, quando necessário.

5.10 - AMORTECEDOR DE IMPACTO TRASEIRO MONTADO EM CAMINHÃO

O atenuador de impacto móvel montado em caminhão é um equipamento que pode ser


utilizado em diversas frentes, em especial em serviços móveis, continuamente em
movimento ou em obras fixas, propiciando maior segurança aos trabalhadores e aos
usuários, garantindo também maior proteção aos serviços e equipamentos em
operação.
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Figura 9 – caminhão com amortecedor traseiro

Observação: para serviços móveis, como varrição mecanizada, se faz necessária a


utilização de dispositivo amortecedor de impacto rebocável ao equipamento.

5.11 - HOMEM-BANDEIRA

Funcionário devidamente uniformizado com elementos refletivos conforme padrão de


uniformes da EcoRodovias, que desempenha o papel de alertar os usuários quanto à
presença de frente de serviço sobre faixa de rolamento. Deve portar bandeira de tecido
na cor laranja com dimensões mínimas de 30 x 30 cm, fixada em mastro circular de
madeira.

Figura 10 – bandeira de sinalização


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Na eventualidade de o serviço de sinalizador com bandeira necessitar prosseguir


durante o período noturno, a bandeira de tecido deve ser substituída por bastão
luminoso operado com baterias.

Figura 11 – bastão sinalizador luminoso

5.12 - BONECO-BANDEIRA

Utilizado em obras e serviços nas rodovias, de maneira a oferecer maior segurança e


eficiência na sinalização, considerando como prioridade, os locais de maior risco aos
funcionários expostos no serviço de homem-bandeira.

O posicionamento do mesmo deverá seguir a mesma posição prevista para o homem-


bandeira, observando-se a necessidade de posicioná-lo em local protegido, sempre que
possível.

Figura 12 – boneco-bandeira

Observação: o boneco-bandeira deve portar uniforme refletivo completo e EPI’s,


conforme se aplica ao homem-bandeira. Não serão aceitos bonecos de madeira.
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5.13 - SERVIÇOS CONTINUAMENTE EM MOVIMENTO

Serviços continuamente em movimento são aqueles em que trabalhadores e


equipamento se deslocam constantemente ao longo da rodovia, como levantamento
topográfico ou serviços rotineiros de manutenção no acostamento ou no canteiro central;

Para realização de serviços rotineiros de manutenção no acostamento ou canteiro


central, como a utilização de vassoura mecânica, por exemplo, é imprescindível a
utilização de veículo batedor com seta luminosa e homens bandeira a cada 50 m para
indicar aos usuários a situação de risco a frente.

A utilização de veículo batedor pode ser substituída caso implantado atenuador de


impacto móvel na traseira do caminhão vassoura com seta luminosa.

Observação: Os movimentos de máquinas e outros veículos em serviço devem ser


realizados com segurança, para que não ocorram conflitos com o fluxo de tráfego da
rodovia. Caso não seja possível eliminar o conflito, devem ser utilizados dispositivos de
sinalização que auxiliem o controle das manobras, como o homem-bandeira.
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6 - PROJETOS
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7 - DIAGRAMAÇÃO DE PLACAS
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