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DOCUMENTO N.

º
SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 26
VERSÃO N.º DATA
PROCEDIMENTO DE INSPECÇÃO N.º 04
“EQUIPAMENTO DE ILUMINAÇÃO, LUZES, 52 01-02-2011
REFLECTORES E EQUIPAMENTO PÁGINA
ELÉCTRICO” 1 / 45

ÍNDICE
N.º ASSUNTO PÁGINA
Índice 1
1 Objectivo 3
2 Âmbito 3
3 Referências 3
4 Definições / Siglas 3
5 Responsabilidades 3
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6 Metodologia 3
6.1 Marcações nos faróis e farolins 4
6.2 Itens a inspeccionar 7
6.2.1 Luzes de estrada (máximos, incluindo longo alcance) e de cruzamento (médios) 7
6.2.2 Luzes de nevoeiro (frente e retaguarda) 11
6.2.3 Luzes de marcha-atrás 14
6.2.4 Luzes indicadoras de mudança de direcção 15
6.2.5 Luzes avisadoras de perigo 17
6.2.6 Dispositivos luminosos rotativos 19
6.2.7 Luzes de travagem (incluindo a 3ª luz) 20
6.2.8 Dispositivo de iluminação da chapa de matrícula 22
6.2.9 Luzes de presença (frente e retaguarda) 23
6.2.10 Dispositivos de iluminação e sinalização lateral (luzes e reflectores, laterais) 25
6.2.11 Reflectores não triangulares (frente e retaguarda) 27
6.2.12 Reflectores triangulares da retaguarda e sinal de reboque 29
6.2.13 Placas retrorreflectoras e marcações de conspicuidade 30
6.2.14 Luzes delimitadoras 32
6.2.15 Luzes de circulação diurna 33
6.2.16 Luzes de estacionamento 34
6.2.17 Luzes de trabalho 36
6.2.18 Luz orientável 37
6.2.19 Sistema de iluminação frontal adaptável (AFS) 38
6.2.20 Luzes do painel de instrumentos 41
6.2.21 Luzes e reflectores não obrigatórios (extra) 42
6.2.22 Ligações eléctricas (veículo tractor / reboque ou semi-reboque) 42
6.2.23 Instalação eléctrica 43

ELABORADO POR VERIFICADO POR APROVADO POR


MANUEL CAETANO MANUEL CAETANO FERNANDO TEIXEIRA
IMPRESSO No. 01
DOCUMENTO N.º
SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 26
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PROCEDIMENTO DE INSPECÇÃO N.º 04
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ÍNDICE
(cont.)

N.º ASSUNTO PÁGINA


6.2.24 Bateria 44
6.3 Tabela de anomalias 45
7 Impressos 45
8 Arquivo 45
9 Distribuição 45
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ELABORADO POR VERIFICADO POR APROVADO POR


MANUEL CAETANO MANUEL CAETANO FERNANDO TEIXEIRA
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DOCUMENTO N.º
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1 – Objectivo
Destina-se o presente documento a definir o modo de actuação para se verificar o estado geral,
funcionamento e condições de montagem do equipamento de iluminação, luzes, reflectores e
equipamento eléctrico dos veículos.

2 – Âmbito
Este procedimento aplica-se a todos os veículos presentes para inspecção.

3 – Referências
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- Ponto 2 do Capítulo VI do MQ;


- Ponto 10 da NP EN ISO/IEC 17020 – Critérios gerais p/ o func. de diferentes tipos de organismos de inspecção;
- Pontos 7 da NP EN ISO 9001:2008 – Sist. Gestão da Qualidade / Requisitos;
- NP EN ISO 9000:2005 – Sistemas de Gestão da Qualidade / Fundamentos e Vocabulário;
- QRC001/0 – Termos gerais e definições;
- Ponto 4 do anexo II do Decreto-Lei n.º 554/99 de 16 de Dezembro (pontos a controlar);
- Anexo 4 do Despacho n.º 5392/99 (2ª série) de 16 de Março (classificação de deficiências);
- Ponto 4 do anexo II da Directiva 2010/48/UE de 5 de Julho (L 173/47 de 08-07-2010);
- Ponto 2 do anexo da Recomendação 2010/378/UE da Comissão de 5 de Julho (L 173/74 de 08-07-2010);
- A legislação que se encontra no menu “Legislação/Inspecções/04” do sítio da empresa.

4 – Definições / Siglas
As referidas nos pontos 5 e 6 do Capítulo 0 do MQ, no ponto 4 do PQ01, no PI00 e as específicas de cada um
dos itens abaixo mencionado.

5 – Responsabilidades
Entidades Competências
GE - Aprovar o procedimento.
DQ - Elaborar o procedimento;
- Difundir no sítio da Empresa o procedimento e toda a legislação relativa ao mesmo.
DT - Verificar a adequabilidade dos conteúdos técnicos do procedimento.
- Supervisionar as acções desenvolvidas pelo RC.
RC - Supervisionar os Inspectores no cumprimento do procedimento;
- Difundir no Centro as alterações legislativas ou outras relativas ao procedimento.
Insp - Cumprir o procedimento.

6 – Metodologia
Neste procedimento, encontra-se a descrição pormenorizada dos itens a analisar no que concerne a
equipamento de iluminação, luzes, reflectores e equipamento eléctrico, existentes nos veículos.
A legislação em vigor, determina que:
 As luzes devem obedecer à convenção de cores, possuir as correspondentes tonalidades bem
definidas e uniformes, ser emitidas por dispositivos luminosos bem regulados e limpos e, exceptuados
os máximos, não ter intensidade susceptível de causar encandeamento.

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 A coloração, quando exigida, não deverá resultar de pintura ou aplicações superficiais, mas estar
impregnada nos elementos transparentes ou translúcidos.
 A orientação das luzes deve ser horizontal, com excepção dos médios e dos casos especialmente
autorizados (no nosso caso, pelo IMTT).
 Cada dispositivo luminoso poderá emitir mais do que uma luz regulamentar, desde que todas as
luzes sejam distintas. Os reflectores poderão estar incorporados nos dispositivos de luz.
 As luzes simétricas serão da mesma cor e de igual intensidade.
 Para a existência de qualquer sistema, componente ou acessório de um veículo, ainda que não
obrigatório, mas previsto na homologação do mesmo, o seu não funcionamento, é equiparado à
sua falta, nos termos do n.º 2 do artigo 114.º do Código da Estrada.
Determina, ainda, a sua colocação (dimensões) e em que tipo de veículos devem ser aplicadas.
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Directiva 76/756/CEE (JO L 262 de 27-09-1976)


Salvo prescrições especiais, as luzes de um mesmo par devem:
 Ser montadas simetricamente em relação ao plano longitudinal médio;
 Ser simétricas uma à outra em relação ao plano longitudinal médio;
 Satisfazer as mesmas prescrições colorimétricas;
 Ter características fotométricas sensivelmente idênticas.
Nos veículos cuja forma exterior seja assimétrica, as condições acima referidas devem ser respeitadas na
medida do possível.
Luzes de funções diferentes podem ser independentes ou agrupadas, combinadas ou incorporadas
mutuamente num mesmo dispositivo, na condição de que cada uma dessas luzes obedeça às prescrições
que lhe são aplicáveis.
A altura máxima acima do solo é medida a partir do ponto mais alto da superfície iluminante, e a altura
mínima a partir do ponto mais baixo.
Salvo prescrições especiais, nenhuma luz deve ser intermitente, com excepção das luzes indicadoras de
mudança de direcção e do sinal de perigo.
Nenhuma luz vermelha deve ser visível para a frente e nenhuma luz branca deve ser visível para a
retaguarda, com excepção da luz de marcha-atrás (ou luz de trabalho – ver Despacho 14034/2003).
As ligações eléctricas devem ser tais que as luzes de presença da frente, as luzes de presença da
retaguarda, as luzes delimitadoras, quando existirem, e o dispositivo de iluminação da chapa de matrícula
da retaguarda só possam ser ligadas e desligadas simultaneamente.
As ligações eléctricas devem ser tais que as luzes de estrada, as luzes de cruzamento e as luzes de nevoeiro
da frente e da retaguarda só possam ser ligadas se as luzes indicadas no parágrafo anterior também
estiverem ligadas. No entanto, esta condição não é imposta no caso das luzes de estrada ou das luzes de
cruzamento quando os seus sinais luminosos consistirem na iluminação intermitente com pequenos intervalos
das luzes de cruzamento ou na iluminação intermitente das luzes de estrada ou na iluminação alternada
com pequenos intervalos das luzes de cruzamento e das luzes de estrada.
Luzes de instalação facultativa
O n.º 12 do artigo 17.º do R.C.E. “Iluminação” determina que as luzes de instalação facultativa, devem ser
colocadas ao mesmo nível ou em nível inferior ao das luzes regulamentares que lhe correspondem.

6.1 – Marcações nos faróis e farolins


Os faróis e farolins aplicados nos veículos têm que ser obrigatoriamente homologados pelas entidades
competentes (diferentes datas de aplicação).

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Como qualquer outro equipamento, uma vez que seja homologado por um Estado da União Europeia e
devidamente identificado, essa homologação é válida para os restantes Estados Membros. Para cada tipo
de fonte luminosa homologada, é atribuído um código com o máximo de dois caracteres, seleccionados
entre: 0123456789

ABCDEFGHIJKLMNPRSTUVWXYZ

Tabela com os códigos que representam as funções dos faróis


Código Função Código Função
Seta para a direita, por baixo do código ou da marca
CR Farol de cruzamento e estrada
de homologação – circulação à esquerda
Farol de cruzamento e estrada, sem acendimento em
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Sem seta: Circulação à direita (Portugal) C/R


simultâneo
Ambos os sistemas de tráfego, através da regulação
HC Farol de halogéneo de cruzamento
da unidade óptica de luz
A Luz de presença à frente HR Farol de halogéneo de estrada
Farol de nevoeiro da frente (pode ser ligada em
B LA Farol de longo alcance
simultâneo com outra luz)
C Farol de cruzamento (médio) ou classe C CRA Farol de cruzamento e estrada com luz de presença
Farol equipado com fonte luminosa de descarga num Farol de nevoeiro da frente com lente de plástico (não
D B/PL
gás (xénon) pode ser ligada simultaneamente c/ outra luz)
Marca de homologação CE ou feixe de cruzamento da Farol de halogéneo de cruzamento com luz de
E HCA
classe E (AFS) presença
Farol halogéneo de cruzamento e estrada, sem
F Farol de nevoeiro da retaguarda HC/R
acendimento em simultâneo
H Farol de halogéneo SCR Farol selado de cruzamento e estrada

R Farol de estrada (máximo DCDR Farol de xénon de cruzamento + xénon de estrada

S Farol selado HRPL Farol de halogéneo de estrada com lente de plástico


Farol de halogéneo de estrada, selado, com lente de
T Farol com modo de iluminação de curvas HSRPL
plástico
Farol de cruzamento (xénon) e de halogéneo de
V Feixe de cruzamento da classe V (AFS) DC/HRPL estrada, sem acendimento em simultâneo, com lente
de plástico
Farol de halogéneo de cruzamento e estrada com luz
W Feixe de cruzamento da classe W (AFS) HCRA
de presença
Unidade de instalação do sistema AFS (Sistema de Farol de halogéneo de cruzamento e estrada +
X HCRHR
iluminação frontal adaptável) halogéneo de estrada
Farol de halogéneo de cruzamento + halogéneo de
/ Sem acendimento em simultâneo HCHRA
estrada com luz de presença
__ Traço por cima de uma letra, significa que a função do Farol de halogéneo de cruzamento com luz de
HCAHR
* feixe é garantida por várias unidades de instalação presença + halogéneo de estrada

Farol de xénon de cruzamento + farol de halogéneo


DC Farol de xénon de cruzamento DCHSR
de estrada, selado
Farol da classe A, que emite um feixe de cruzamento
DR Farol de xénon de estrada C-AS
simétrico
F3 Farol de nevoeiro da frente C-BS Farol da classe B, com feixe de cruzamento simétrico

HS Farol de halogéneo, selado WC-CS Farol da classe C, com feixe de cruzamento simétrico

PL Farol com lente de plástico WC-DS Farol da classe D, com feixe de cruzamento simétrico

Farol da classe C com feixe de cruzamento simétrico e


RL Luz de circulação diurna WCR-CS PL
estrada e lente de plástico
Farol da classe D com feixe de cruzamento simétrico e
CA Farol de cruzamento com luz de presença WCR-DS PL
estrada e lente de plástico

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Nota: RD ou R/D inscrito no bloco óptico ou na lâmpada, indica: para condução à direita.

LG ou L/G inscrito no bloco óptico ou lâmpada, indica: para condução à esquerda.


Os farolins são constituídos, basicamente, por um porta lâmpadas (onde são colocadas as lâmpadas), um
reflector e um vidro. Tal como os faróis, os farolins podem integrar várias funções. Deste modo, as marcas de
homologação dos farolins contêm um código, que indica quais as funções que desempenham; estas
marcações deverão ser claramente visíveis e indeléveis, afixadas na superfície iluminante e visíveis do
exterior.

Tabela com os códigos que representam as funções dos farolins


Código Função Código Função
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A Luz de presença dianteira SM Luz de presença lateral

F Luz de nevoeiro da retaguarda SM1 Luz de presença lateral

F1 Luz de nevoeiro da retaguarda SM2 Luz de presença lateral

F2 Luz de nevoeiro da retaguarda IA Catadióptrico (reflector não triangular)


Dispositivo de iluminação da chapa de matrícula da
L IB Catadióptrico (reflector não triangular)
retaguarda
Reflector da retaguarda triangular (no vértice superior a
R Luz de presença da retaguarda (delimitadora) IIIA
palavra “TOP”)
Reflector da retaguarda triangular (no vértice superior a
R1 Luz de presença da retaguarda (delimitadora) IIIB
palavra “TOP”)
Indicador de mudança de direcção dianteiro a mais de
R2 Luz de presença da retaguarda (delimitadora) 1
40mm da placa de iluminação
Indicador de mudança de direcção dianteiro entre 20 e
AR Luz de marcha-atrás 1a
40mm da placa de iluminação
Luz de presença da retaguarda, que pode ser usada
Indicador de mudança de direcção dianteiro a menos de
RD como conjunto de duas luzes de presença da 1b
40mm da placa de iluminação
retaguarda
Indicador de mudança de direcção da retaguarda a mais
S1 Luz de travagem com um nível de intensidade 2
de 40mm da placa de iluminação
Indicador de mudança de direcção da retaguarda entre
S2 Luz de travagem com dois níveis de intensidade 2a
20 e 40mm da placa de iluminação
Indicador de mudança de direcção da retaguarda a
S3 3ª Luz de travagem 2b
menos de 40mm da placa de iluminação
S4 3ª Luz de travagem (dois níveis de intensidade) 3 Luz de presença lateral

(s/ letra) Luz de estacionamento 4 Luz de presença lateral

Dispositivo c/ luz de presença da retaguarda e luz 5 Indicador de mudança de direcção lateral


R/S
de travagem, sem funcionar em simultâneo 6 Indicador de mudança de direcção lateral
Dispositivo c/ luz de presença da retaguarda e luz
R-S1 11 Luz frontal de mudança de direcção
de travagem com um nível de intensidade
A seta para a direita, por baixo de determinado código, é colocada para indicar:
- A frente do veículo nos dispositivos laterais do lado direito do veículo;
- O lado esquerdo nos dispositivos da frente do veículo;
- O lado direito nos dispositivos da retaguarda do veículo.
A seta para a esquerda, por baixo de determinado código, é colocada para indicar:
- A frente do veículo nos dispositivos laterais do lado esquerdo do veículo;
- A colocação no lado direito nos dispositivos da frente do veículo;
- A colocação no lado esquerdo nos dispositivos da retaguarda do veículo.
Aos dispositivos como luzes únicas, pode ser adicionada a letra D (ex.: 4D – luz lateral, que pode ser utilizada num conjunto de duas lâmpadas).
Considera-se em mau estado um farolim que se encontre descolorido ou fissurado. Farolim partido, é quando falta uma parte do componente.

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6.2 – Itens a inspeccionar


Nos pontos abaixo descritos, encontram-se mencionados os itens a verificar no que concerne a
equipamento de iluminação, luzes, reflectores e equipamento eléctrico, a metodologia utilizada, as razões
de eventuais não conformidades, a classificação das deficiências detectadas e as fases em que as acções
são desenvolvidas, bem como as consequências da não correcção das deficiências detectadas.
O julgamento / avaliação destes itens é da responsabilidade do Inspector, que fará a apreciação técnica;
em caso de dúvida, deverá ser aplicado o critério colegial, com o apoio de mais dois Inspectores, sendo
conveniente que um deles seja o Responsável do Centro.

6.2.1 – Luzes de estrada (máximos, incluindo longo alcance) e de cruzamento (médios)


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Estas verificações aplicam-se a todos os veículos das categorias M e N.

Todos os veículos automóveis sujeitos a inspecção, devem possuir à frente:


 Luzes de estrada (máximos), que respeitem o estipulado no ponto 6.1 do Regulamento UNECE n.º 48
(Regulamentos UNECE nºs 98 e 112).
 Luzes de cruzamento (médios), que respeitem o estipulado no ponto 6.2 do Regulam. UNECE n.º 48
(Regulamentos UNECE nºs 98 e 112).

a) Definições específicas
Luz – dispositivo destinado a iluminar a ou a emitir um sinal luminoso.

Luzes de estrada (máximos) – luzes destinadas a iluminar a via para a frente do veículo numa distância não
inferior a 100m.
Luz de cruzamento (médios) – luzes destinadas a iluminar a via p/ a frente do veículo numa distância até 30m.
Fonte de luz de descarga em gás (xénon) – uma fonte de luz em que o elemento que emite radiação visível
é um arco de descarga que produz electroluminescência/fluorescência.

b) Metodologia
No que respeita às luzes de máximos (incluindo longo alcance, quando existentes) e de médios, o Inspector
deve verificar:
 O correcto funcionamento, estado e eficácia dos feixes luminosos;
 O estado e fixação das ópticas ou vidros dos faróis e o estado do material reflector;
 Se o número de faróis, colocação, posição e cor, obedecem às prescrições constantes da
legislação (DL 851/94 de 22 de Setembro);
 A marca de homologação dos projectores, quando aplicável (ver tabela abaixo descrita);
 Se a orientação do feixe está dentro dos limites previstos (ver o ponto 6.1);
 Se a diferença de intensidade entre faróis do mesmo tipo é superior a 50% (ver o ponto 6.1);
 O estado e funcionamento dos comutadores;
 Verificar a existência dos avisadores luminosos.
Cor das luzes
De acordo com um Despacho emitido pelo IMTT e recebido em 2002-08-23:
 Veículos homologados até 31-12-1995 ou matriculados até 31-12-1997: luzes brancas ou amarelas.
 Veículos homologados desde 01-01-1996 ou matriculados desde 01-01-1998: luzes brancas.
O veículo autorizado a usar faróis amarelos, pode circular com faróis de médios brancos e máximos
amarelos ou vice-versa.

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Marca de homologação
A marca de homologação dos projectores de médios e máximos é obrigatória, para:
 Novas homologações: a partir de 01-01-1988
(Directiva 76/761/CEE)
 Novas matrículas: a partir de 01-04-1994
(Directiva 89/517/CEE)

Intensidade luminosa
De acordo com a Norma ECE / ONU 20, os faróis têm um número impresso no vidro, habitualmente à direita
da marca de homologação, que corresponde à intensidade luminosa que o projector deve ter (soma das
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intensidades das luzes de médios e máximos incorporadas no mesmo farol).

N.º indicado Iluminação (lux) N.º indicado Iluminação (lux)


no farol Mínima Máxima no farol Mínima Máxima

7,5 36,5 42,06 27,5 126,2 138,22

10 42,06 56,49 30 138,22 162,25

12,5 56,49 72 37,5 162,25 186,29

17,5 72 90,14 40 186,29 204,32

20 90,14 108,17 45 204,32 228,36

25 108,17 126,2 50 228,36 240,38

Montagem das luzes de máximos


O posicionamento deste tipo de luzes, deve respeitar as características de homologação do veículo.
Número – 2 ou 4 (veículos da categoria N3 mais 2, mas só podem acender dois pares ao mesmo tempo)
Altura – sem requisitos definidos
Largura – sem requisitos definidos
Avisador – obrigatório, de cor azul
Luzes de máximos auxiliares (longo alcance) – são consideradas luzes facultativas. Se montadas, devem
estar homologadas e funcionar correctamente e só quando as luzes de máximos estiverem acesas - podem
ter um comutador independente para ligar e desligar (quando não ligarem directamente com os máximos).
Este tipo de luzes só podem ser colocadas no topo da cabine do veículo, se estiver de acordo com as suas
características de homologação (apenas se o Cliente possuir uma ficha técnica de homologação com a
indicação do posicionamento / colocação dos faróis no topo, é que o veículo pode ser aprovado –
excepção do modelo Axor da Mercedes).
Montagem das luzes de médios
Número – 2 (excepto faróis da classe A)
Altura – do solo à parte inferior do farol: > 500mm e < 1200mm (veículos N3G < 1500mm).
Largura – aresta exterior do farol a menos de 400mm da correspondente parte lateral exterior do veículo.
Distância entre luzes: > 600mm, excepto M1 e N1 (veículos c/ largura < 1300mm, pode reduzir até 400mm).
Avisador – facultativo, de cor verde, se existir
Faróis de Xénon - Principais características a ter em consideração
- Aplicam-se nos faróis de médios e máximos e demoram entre 1 a 4 segundos a accionar;

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Ligação – As luzes de cruzamento (médios) com fontes de luz de descarga em gás devem manter-se ligadas
durante o funcionamento das luzes de estrada – desligando os máximos têm de permanecer acesas, sem
interrupção de funcionamento;
Regulação automática em altura – evita o encandeamento dos veículos com quem se cruza na via pública
(ponto 6.2.6.2.1 do Regulamento UNECE n.º 48) – nas luzes de xénon e led é proibida a regulação manual (ver ponto 6.2.9
do Regulamento UNECE n.º 48);

Sistema de lava faróis – obrigatório para feixes de cruzamento com um fluxo luminoso objectivo total
superior a 2.000 lúmenes (que são a esmagadora maioria dos casos); nas ópticas de Plástico (PL), são
dispensadas as escovas.
Sistema de iluminação frontal adaptável (AFS)
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Não é permitido que mais de uma luz de estrada (máximo), em cada lado do veículo, rode, para produzir
iluminação de curvas. Para outras indicações, consultar o Regulamento UNECE n.º 123.
Tolerâncias
No que respeita à verificação da orientação das luzes de médios, máximos e longo alcance, serão
considerados os valores de margem de erro máximo admissível os abaixo descritos, que englobam o erro da
planicidade do piso ( 0,5% ) e o erro do equipamento mais preciso ( +/- 5’ ).
Luzes de máximos
A legislação em vigor não prevê tolerâncias para as luzes de máximos (incluindo longo alcance); no entanto,
em conformidade com o manual do equipamento e o descrito no Código da Estrada, foram estabelecidos
os seguintes limites verticais:
Limite superior: até o centro do foco luminoso deixar de incidir dentro do painel/alvo do regloscópio, saindo
para a parte superior do mesmo – foco demasiado alto, não ilumina os 100m de estrada à frente do veículo.
Limite inferior: até o centro do foco luminoso deixar de incidir dentro do painel/alvo do regloscópio, saindo
para a parte inferior do mesmo - foco demasiado baixo, não ilumina os 100m de estrada à frente do veículo.
Luzes de médios
A – Cartool; B – Tecnotest; C – Tecnocolor SLA; D – Art. 2500; E – Maha Lite 3.

Tabela das luzes de cruzamento (médios)

Altura h Regulação Limites Permitidos (%) / Tipo de Regloscópios


Observações
(m) Inicial (%) Limites A B C D E

Superior: -0,1 -0,2 -0,2 -0,2 -0,3


h < 0,8 Entre -1,0 e -1,5
Inferior: -2,9 -2,8 -2,8 -2,8 -2,7

Superior: -0,1 -0,2 -0,2 -0,2 -0,3 O fabricante opta por uma; o
Entre -1,0 e -1,5
Inferior: -2,9 -2,8 -2,8 -2,8 -2,7 pedido de homologação deve
0,8 < h < 1,0 conter uma indicação sobre qual
Superior: -0,6 -0,7 -0,7 -0,7 -0,8 a alternativa que deve ser
Entre -1,5 e -2,0
Inferior: -3,4 -3,3 -3,3 -3,3 -3,2 utilizada.

Superior: -0,6 -0,7 -0,7 -0,7 -0,8


h > 1,0 Entre -1,5 e -2,0
Inferior: -3,4 -3,3 -3,3 -3,3 -3,2

Superior: -1,1 -1,2 -1,2 -1,2 -1,3 Só aplicável a veículos N3G


h > 1,2 Entre -2,0 e -2,5
Inferior: -3,9 -3,8 -3,8 -3,8 -3,7 (todo-o-terreno)

Restantes casos com Superior: I+0,9 I+0,8 I+0,8 I+0,8 I+0,7


uma regulação inicial I Inferior: I-1,4 I-1,3 I-1,3 I-1,3 I-1,2

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c) Avaliação
Estado e funcionamento dos faróis de máximos e médios
Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)
Luz / Fonte de luz defeituosa (funcionamento incorrecto) ou inexistente DG (2) 1

Sistema de projecção defeituoso ou inexistente (reflector e lente) DG (2) 1

Luz ou projector mal fixa(o) – regulação deficiente PD (1) 1

Alinhamento / Orientação dos faróis de máximos e médios


Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)
[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

Regulação do farol fora dos limites estabelecidos nos requisitos – orientação alta DG (2) 1

Regulação do farol fora dos limites estabelecidos nos requisitos – orientação baixa PD (1) 1

Diferença de intensidade luminosa em luzes do mesmo tipo superior a 50% DG (2) 1

Cumprimento dos requisitos dos faróis de máximos e médios


Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)
Luz, cor emitida, posição (montagem) ou intensidade não conforme com os requisitos DG (2) 1

Produtos na lente ou na fonte de luz que reduzem claramente a intensidade luminosa ou


DG (2) 1
alteram a cor emitida

Fonte de luz e luz incompatíveis DG (2) 1

Luz, fonte de luz ou projector não homologados ou s/ marca de homologação (quando


DG (2) 1
obrigatória)

Aos faróis de máximos suplementares com montagem não regulamentar (parte superior da cabina), deve-se atribuir a
deficiência com o código 410-13 e esclarecer nas observações qual a deficiência verificada

Interruptores dos faróis de máximos e médios


Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)
O interruptor não funciona em conformidade com os requisitos PD (1) 2

Mau funcionamento do dispositivo de comando DG (2) 2

Dispositivos avisadores
Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)
Não funcionamento da luz indicadora de máximos DG (2) 2

Não funcionamento de outras luzes indicadoras PD (1) 2

Dispositivos de regulação da inclinação (se obrigatório)


Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)
Dispositivo não funciona DG (2) 2

Dispositivo manual não utilizável a partir do lugar do condutor DG (2) 2

Dispositivo de limpeza dos faróis (se obrigatório)


Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)
Dispositivo não funciona PD (1) 1

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d) Consequências possíveis das deficiências


 Redução das condições de segurança
o Orientação alta, provoca encandeamento
o Orientação baixa, provoca visão deficiente
 Coima por incumprimento da legislação em vigor

6.2.2 – Luzes de nevoeiro (frente e retaguarda)


Esta verificação aplíca-se aos veículos das categorias M, N e O.
Luzes de nevoeiro à frente: Facultativas nos veículos a motor e proibidas nos reboques, podem substituir
temporariamente ou completar as luzes de médios, devendo respeitar o estipulado no ponto 6.3 do
[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

Regulamento UNECE n.º 48 (Regulamento UNECE n.º 19).


Luzes de nevoeiro à retaguarda: Obrigatórias para veículos matriculados pela primeira vez, após 27-05-1990,
excepto motociclos e tractores e reboques agrícolas, devem respeitar o estipulado no ponto 6.11 do
Regulamento UNECE n.º 48 (Regulamento UNECE n.º 38).

a) Definições específicas
Luz de nevoeiro da frente – é uma luz destinada a melhorar a iluminação da estrada em caso de nevoeiro
ou outras situações de visibilidade reduzida;
Luz de nevoeiro da retaguarda – é uma luz destinada a tornar mais visível o veículo pela retaguarda em
caso de nevoeiro intenso ou de outras situações de redução significativa de visibilidade.

b) Metodologia
Luzes de nevoeiro da frente
No que respeita a estas luzes, o Inspector deve verificar:
 O correcto funcionamento, estado e eficácia dos feixes luminosos;
 O estado e fixação das ópticas ou vidros dos faróis e o estado do material reflector;
 Se o número de faróis, colocação, posição e cor, obedecem às prescrições constantes da
legislação (DL 851/94 de 22 de Setembro);
 A marca de homologação dos projectores, quando aplicável (ver tabela abaixo descrita);
 Se a orientação do feixe está dentro dos limites previstos (ver o ponto 6.1);
 O estado e funcionamento dos comutadores;
 Quando existente, o avisador luminoso deverá ter a cor verde.
Ver excepções mencionadas nas Circulares ITVA nºs 4/2007 de 31 de Maio e 5/2007 de 20 de Junho.
Luzes de nevoeiro da retaguarda
No que respeita a estas luzes, o Inspector deve verificar:
 A existência, localização, estado e funcionamento;
 A sua fixação, cor e eficiência visual.
 Verificar a existência do avisador luminoso – cor âmbar.
Cor das luzes
Nevoeiro da frente – branca ou amarela
Nevoeiro da retaguarda – Vermelha

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Marca de homologação
A marca de homologação dos farolins é obrigatória para:
Luzes de nevoeiro da frente
 Novas homologações: a partir de 01-01-1988
(Directiva 76/762/CEE)
 Novas matrículas: a partir de 01-01-1993
(Directiva 76/762/CEE)
Luzes de nevoeiro da retaguarda
 Novas homologações: a partir de 01-01-1988
[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

(Directiva 77/538/CEE)
 Novas matrículas: a partir de 01-01-1993
(Directiva 89/518/CEE)
Montagem das luzes de nevoeiro da frente
Devem ser ligadas ou apagadas separadamente das luzes de cruzamento e estrada ou em combinação
com uma destas. Para ligar os faróis de nevoeiro da frente terão que estar ligadas as luzes de presença.
Número – 2
Altura – do solo à parte inferior do farol: > 250mm e < 800mm (M1 e N1) ou < 1500mm (N3G) ou < 1200mm
(restantes).
Largura – aresta exterior do farol a menos de 400mm da correspondente parte lateral exterior do veículo.
Nota importante: A parte superior do farol tem de estar abaixo da parte superior do farol de médios.
Avisador: facultativo
Tolerância
No que respeita à verificação da orientação das luzes de nevoeiro da frente, serão considerados os valores
de margem de erro máximo admissível os abaixo descritos, que englobam o erro da planicidade do piso
( 0,5% ) e o erro do equipamento mais preciso ( +/- 5’ ).

Tabela das luzes de nevoeiro da frente

Altura h Regulação Limites Permitidos (%) / Tipo de Regloscópios


Observações
(m) Inicial (%) Limites A B C D E

Superior: -0,6 -0,7 -0,7 -0,7 -0,8 Faróis da classe F3 (com


h < 0,8 Entre -1,5 e -2,0
Inferior: -2,9 -2,8 -2,8 -2,8 -2,7 regulação)

Superior: -1,1 -1,2 -1,2 -1,2 -1,3 Faróis da classe F3 (com


h > 0,8 Entre -2,0 e -2,5
Inferior: -3,4 -3,3 -3,3 -3,3 -3,2 regulação)

Restantes casos com Superior: I+0,9 I+0,8 I+0,8 I+0,8 I+0,7


uma regulação inicial I Inferior: I-0,9 I-0,8 I-0,8 I-0,8 I-0,7

Montagem das luzes de nevoeiro da retaguarda


No caso de existir apenas uma luz, esta deve estar colocada no lado oposto ao sentido de circulação, ou
ao centro para veículos homologados a partir de 1996-01-01 ou matriculados a partir de 1998-01-01.
As luzes só podem ligar-se quando as luzes de médios ou de nevoeiro da frente estiverem ligadas, podendo
permanecer ligadas só com as luzes de presença.
Número – 1 ou 2

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Altura – do solo à parte inferior do farol: > 250mm e < 1000mm (N3G < 1200mm).
Largura – aresta exterior a menos de 400mm da correspondente parte lateral exterior do veículo.
Distância à luz de travagem mais próxima – deve ser superior a 100mm.
Avisador: obrigatório, de cor âmbar

c) Avaliação
Estado e funcionamento
Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Uma das fontes de luz de nevoeiro da retaguarda defeituosa (não funciona ou c/


PD (1) 1
funcionamento deficiente) ou inexistente
[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

Fonte de luz de nevoeiro defeituosa (não funciona ou c/ funcionamento deficiente) ou


DG (2) 1
inexistente

Lente defeituosa (mau estado ou partida) ou mal fixa PD (1) 1

Lente defeituosa (mau estado ou partida) ou inexistente, alterando a cor da luz emitida DG (2) 1

As luzes de nevoeiro à frente, apesar de serem facultativas, logo que estejam montadas no veículo, devem funcionar
correctamente. Se isto não acontecer, deve ser atribuída uma deficiência de grau 2.

Cumprimento dos requisitos


Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Luz, cor emitida, posição (montagem) ou intensidade não conforme com os requisitos DG (2) 1

O sistema não funciona em conformidade com os requisitos (ex: dependência de


DG (2) 1e2
funcionamento não regulamentar)

Funcionamento incorrecto ou eficácia nula à retaguarda DG (2) 1

Luz não homologada ou sem marca de homologação (quando obrigatória) DG (2) 1

Orientação dos faróis luzes de nevoeiro da frente


Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Regulação do farol fora dos limites estabelecidos nos requisitos – orientação alta DG (2) 1

Regulação do farol fora dos limites estabelecidos nos requisitos – orientação baixa PD (1) 1

Interruptor
Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

O interruptor não funciona em conformidade com os requisitos PD (1) 2

Estado e funcionamento dos avisadores


Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Não funcionamento da luz indicadora PD (1) 2

d) Consequências possíveis das deficiências


 Redução das condições de segurança do condutor e terceiros
 Coima por incumprimento da legislação em vigor

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6.2.3 – Luzes de marcha-atrás


Esta verificação aplíca-se aos veículos das categorias M, N e O (facultativa nos reboques da categoria O1),
matriculados após 01-01-1998, inclusive (Circular Cipo 01/99 – Portaria n.º 489/97 de 15 de Julho).
Os veículos sujeitos a inspecção que disponham à retaguarda de luzes de marcha-atrás, estas devem
respeitar o estipulado no ponto 6.4 do Regulamento UNECE n.º 48 (Regulamento UNECE n.º 23).

a) Definições específicas
Luz de marcha-atrás – é uma luz destinada a iluminar a estrada para a retaguarda do veículo (até 10m) e
para avisar os outros utentes da estrada que o veículo está ou vai estar em movimento para a retaguarda.

b) Metodologia
[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

No que respeita às luzes marcha-atrás, o Inspector deve verificar:


 A existência, o estado, o funcionamento e a marca de homologação (quando aplicável);
 A sua fixação, cor, eficiência visual e respectiva colocação.
Cor da luz – branca / Só pode acender com a marcha-atrás engatada.
Para veículos matriculados até 30-09-1994, os faróis de marcha-atrás poderão ter a cor amarela (n.º 10 do art.
30 do C. E. de 1954 - DR 65/1982)

Marca de homologação
A marca de homologação dos farolins é obrigatória para:
 Novas homologações: a partir de 01-01-1988
(Directiva 77/539/CEE)
 Novas matrículas: a partir de 01-01-1993
(Directiva 77/539/CEE)
Montagem
Número – Uma luz (categoria M1 e restantes veículos com menos de 6m); segundo dispositivo facultativo.
Duas luzes, para veículos com mais de 6m (excepto M1); mais duas facultativas.
Largura – nenhum requisito.
Altura – compreendida entre 250mm e 1200mm acima do solo.
Excepções – As Circulares ITVA nºs 06/2005 de 19 de Abril e 14/2005 de 1 de Julho, referem que não deverá
ser anotada qualquer deficiência relativamente à ausência deste tipo de luz no lado direito dos veículos
nelas mencionados (Toyota Land Cruiser e Peugeot Expert).
Avisador – facultativo (habitualmente sonoro, quando existente)

c) Avaliação
Estado e funcionamento
Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Fonte de luz defeituosa (funcionamento incorrecto) ou inexistente PD (1) 1

Lente defeituosa ou inexistente PD (1) 1

Luz mal fixa – colocação não regulamentar PD (1) 1

Na ausência da luz de marcha-atrás, quando obrigatória, atribui-se a deficiência com o código 460-06, esclarecendo
nas observações qual a deficiência verificada (ausência).
Ao não funcionamento ou farolins em mau estado das luzes de marcha-atrás (deficiências não previstas na
legislação), atribui-se a deficiência com o cód. 460-01, esclarecendo nas obs. qual a deficiência verificada.

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Cumprimento dos requisitos


Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)
Luz, cor emitida, posição (montagem) ou intensidade não conforme com os requisitos PD (1) 1

O sistema não funciona em conformidade com os requisitos (orientação incorrecta


DG (2) 1e2
provocando encandeamento)

Luz não homologada ou sem marca de homologação (quando obrigatória) DG (2) 1

Accionamento
Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)
[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

Funcionamento não dependente da marcha-atrás DG (2) 1

Estado e funcionamento do avisador (se existente)


Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)
Não funcionamento do avisador PD (1) 2

d) Consequências possíveis das deficiências


 Aumento da dificuldade de manobra
 Redução das condições de segurança do condutor e terceiros
 Coima por incumprimento da legislação em vigor

6.2.4 – Luzes indicadoras de mudança de direcção


Esta verificação aplíca-se aos veículos das categorias M, N e O.
Todos os veículos sujeitos a inspecção, devem possuir luzes indicadoras de mudança de direcção, que
respeitem o estipulado no ponto 6.5 do Regulamento UNECE n.º 48 (Regulamento UNECE n.º 6).

a) Definições específicas
Luz de mudança de direcção – é uma luz destinada a indicar aos outros utentes que o condutor tem a
intenção de mudar de direcção

b) Metodologia
No que respeita às luzes indicadoras de mudança de direcção, o Inspector deve verificar:
 A existência, o estado, o funcionamento e a marca de homologação (quando aplicável);
 A sua fixação, cor, eficiência visual e respectiva colocação;
 O estado e funcionamento do interruptor e da luz avisadora.
Cor das luzes
Frente – branca ou âmbar (matriculados após 01-10-2000 só âmbar)
Lateral – âmbar
Retaguarda – âmbar ou vermelha.
Marca de homologação
A marca de homologação dos farolins é obrigatória para:
 Novas homologações: a partir de 01-01-1988
(Directiva 76/759/CEE)
 Novas matrículas: a partir de 01-10-1995
(Directiva 89/277/CEE)

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Montagem
Número
Tipo de luzes Veículos automóveis Reboques e Semi-reboques

Duas, uma de cada lado na frente, consoante as


1, 1a e 1b …
características do veículo – categorias M e N

Duas, uma de cada lado na retaguarda, Duas, uma de cada lado da retaguarda,
2a ou 2b consoante as características do veículo – consoante as características do veículo –
categorias M e N categoria O

Duas facultativas adicionais na retaguarda, em Duas facultativas adicionais na retaguarda, em


2a ou 2b
todos os veículos das categorias M2, M3, N2 e N3 todos os veículos das categorias O2, O3 e O4

Duas laterais em todos os veículos da categoria M1


[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

5 ou 6 …
e nos veículos das categorias N1, M2 e M3 < 6m

Duas laterais em todos os veículos das categorias


6 N2 e N3 e nos veículos das categorias N1, M2 e …
M3 > 6m

Em veículos históricos, estas luzes poderão ser constituídas por dois braços móveis, que devem ter, no mínimo, 15cm, ser
dotados de luz contínua cor de laranja e colocados um de cada lado do veículo

Largura – A distância do ponto mais afastado do plano longitudinal médio ao extremo do veículo deve ser <
400mm (não aplicável às luzes da retaguarda facultativas).
Altura

Tipo de luzes Distâncias Observações

1, 1a, 1b, Do solo à parte inferior do farolim > 350mm e < caso a forma do veículo não permita e as luzes
2a e 2b 1500mm facultativas não estiverem instaladas, < 2100mm

Do solo à parte inferior do farolim > 350mm


caso a forma do veículo não permita e as luzes
5e6 (veículos M1 e N1) ou > 500mm (restantes
facultativas não estiverem instaladas, < 2300mm
veículos) e < 1500mm

Distância entre luzes – > 600mm (veículos c/ largura inferior a 1300mm, pode reduzir até 400mm).
Avisador – de accionamento óptico ou acústico, obrigatório
As luzes da frente e da retaguarda, devem ter uma seta a apontar para o exterior do veículo; as laterais,
uma seta a apontar para a frente do veículo. Aos dispositivos da categoria 6, deve ser adicionado a letra R
(direita) e a letra L (esquerda).

c) Avaliação
Estado e funcionamento
Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Mais do que uma fonte de luz defeituosa (não funciona, com funcionamento deficiente ou em
DG (2) 1
mau estado) ou inexistente

Uma fonte de luz defeituosa (não funciona, com funcionamento deficiente ou em mau estado)
PD (1) 1
ou inexistente

Lente defeituosa (mau estado ou partida) ou inexistente DG (2) 1

Luz mal fixa PD (1) 1

Frequência de intermitência não conforme c/ os requisitos (habitual 90 + 30 ciclos por minuto) DG (2) 1

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Cumprimento dos requisitos


Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Luz, cor emitida, posição (montagem) ou intensidade não conforme com os requisitos DG (2) 1

Produtos na lente ou na fonte de luz que reduzem claramente a intensidade luminosa ou


DG (2) 1
alteram a cor emitida

Luz, fonte de luz não homologada ou sem marca de homologação (quando obrigatória) DG (2) 1

Interruptor
Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)
[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

O interruptor não funciona em conformidade com os requisitos PD (1) 2

Ausência ou mau funcionamento do dispositivo de comando DG (2) 2

Estado e funcionamento dos avisadores


Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Não funcionamento das luzes indicadoras e/ou do avisador sonoro PD (1) 2

d) Consequências possíveis das deficiências


 Redução das condições de segurança do condutor e terceiros
 Coima por incumprimento da legislação em vigor

6.2.5 – Luzes avisadoras de perigo


Esta verificação aplíca-se aos veículos das categorias M, N e O.
Todos os veículos sujeitos a inspecção, devem possuir luzes avisadoras de perigo, que respeitem o estipulado
no ponto 6.6 do Regulamento UNECE n.º 48 (Regulamento UNECE n.º 6).

a) Definições específicas
Luzes avisadoras de perigo – é o funcionamento simultâneo de todos os indicadores de mudança de
direcção, destinados a assinalar que o veículo representa um perigo especial para os outros utentes da
estrada.

b) Metodologia
No que respeita às luzes avisadoras de perigo, o Inspector deve verificar:
 A existência, o estado, o funcionamento (intermitência) e a marca de homologação (q. aplicável);
 A sua fixação, cor, eficiência visual e respectiva colocação;
 O estado e funcionamento do interruptor e da luz avisadora.

Cor das luzes e Marca de homologação


Ver o ponto anterior.

Montagem
Número, Largura, Altura e Distância entre luzes – Ver o ponto anterior
Avisador – obrigatório, de cor vermelha e funcionamento intermitente. Se funcionarem simultaneamente os
dois avisadores de mudança de direcção, pode ser dispensado o avisador de cor vermelha.
As luzes de perigo têm de poder funcionar mesmo com o motor parado.

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c) Avaliação
Estado e funcionamento
Ver o ponto 6.2.4.
Cumprimento dos requisitos

Ver o ponto 6.2.4.


Interruptor
Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

O interruptor não funciona em conformidade com os requisitos PD (1) 2


[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

Ausência ou mau funcionamento do dispositivo de comando DG (2) 2

Estado e funcionamento dos avisadores


Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Não funcionamento da luz indicadora PD (1) 2

Frequência de intermitência
Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Frequência de intermitência não conforme c/ os requisitos (habitual 90 + 30 ciclos por minuto) DG (2) 1

d) Consequências possíveis das deficiências


 Redução das condições de segurança do condutor e terceiros
 Coima por incumprimento da legislação em vigor

6.2.6 – Dispositivos luminosos rotativos


A utilização do dispositivo luminoso rotativo de sinalização intermitente só é permitida, de modo
fixo/permanente, em veículos devidamente autorizados (reboques, ambulâncias, bombeiros, etc.). No
entanto, no livrete (ou certificado de matrícula) poderá não constar que um veículo é especial para algo,
caso o mesmo possua avisadores luminosos especiais de cor amarela.

a) Metodologia
No que respeita aos dispositivos luminosos rotativos, o Inspector deve verificar:
 A existência, o estado, o funcionamento e a marca de homologação (quando aplicável);
 A sua fixação, cor, eficiência visual e respectiva colocação;
 O estado e funcionamento do interruptor / da luz avisadora.

Cor das luzes


Dispositivos avisadores de cor azul
- Os avisadores luminosos especiais de cor azul podem ser instalados em veículos de polícia, de forças
militares ou militarizadas, de bombeiros, de protecção civil e nas ambulâncias.
- Podem ainda ser instalados avisadores luminosos especiais de cor azul noutros veículos de cujo documento
de identificação resulte a sua afectação exclusiva a missões de socorro ou serviço urgente, nos termos
fixados por despacho do Director do IMTT.
- A instalação deste tipo de avisadores noutros veículos afectos à prestação de socorros ou serviços
urgentes de interesse público depende de autorização do IMTT.

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Dispositivos avisadores luminosos auxiliares


- Nos veículos da polícia, bombeiros e nas ambulâncias de socorro pode ser instalado,
alternada ou cumulativamente um sistema específico de avisadores de cor azul, constituído por
uma ou duas fontes luminosas intermitentes ou de descarga.

- Este tipo de avisadores pode ser instalado no painel frontal do veículo, a uma altura do solo não superior
aos limites fixados em regulamento para as luzes de cruzamento (médios) ou no interior, na parte superior do
painel de instrumentos.

Dispositivos avisadores de cor amarela


- A instalação de avisadores luminosos especiais de cor amarela é obrigatória e não carece de
autorização do IMTT, quando se trate de veículos especialmente afectos a certos serviços de carácter
[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

público que imponham a sua paragem ou deslocação em marcha lenta, tais como obras e conservação
de vias, colocação de sinalização e limpeza, nos prontos-socorros, carros-piloto, bem como em máquinas
industriais e veículos agrícolas, salvo, neste caso, os motocultivadores que circulem sem semi-reboque ou
retrotrem (Circular ITVA 01/2006 de 15 Março).

- Este tipo de avisadores também devem ser instalados nos veículos que circulam ao abrigo do disposto no
artigo 58.º do Código da Estrada quando seja excedido o comprimento de 20 m ou a largura de 3,5 m.

- A instalação destes avisadores pode ser autorizada pelo IMTT quando se trate de veículos ocasionalmente
afectos a serviços que imponham a sua paragem ou deslocação em marcha lenta e desde que o interesse
público o justifique.
- Não é permitida a utilização destes avisadores fora das condições acima previstas.

Marca de homologação
Só podem ser instalados avisadores luminosos especiais de modelo aprovado pelo IMTT.

Montagem

Número – 1 ou 2 dispositivos de cor azul ou 1 dispositivo de cor amarela

Podem ser instalados avisadores em número superior quando a configuração do contorno envolvente
exterior do veículo ou da carga transportada ou rebocada não permita a sua visibilidade em todo o
perímetro, podendo, neste caso, ser amovíveis.

É proibida a instalação de avisadores luminosos especiais de cor diferente no mesmo veículo.


Colocação
Os avisadores luminosos especiais devem ser instalados:

- Na parte anterior do plano superior da carroçaria ou arco de protecção;

- Nos veículos sem cabina ou arco de protecção do condutor: na extremidade superior de uma
haste com comprimento que garanta os parâmetros de visibilidade previstos no ponto anterior.

Os avisadores luminosos especiais não devem, em qualquer circunstância, prejudicar a visibilidade do


condutor para a frente e para a retaguarda e devem ser visíveis num ângulo de 360º, a uma distância
mínima de 50 m, no caso de avisadores de luz azul, ou de 100 m, no caso de avisadores de luz amarela.

Interruptor / Avisador – obrigatório

b) Avaliação
Estado e funcionamento

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Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)
Ausência ou não funcionamento DG (2) 1

Funcionamento ou fixação, deficiente PD (1) 1

Lente defeituosa (mau estado ou partida) ou inexistente DG (2) 1

Cumprimento dos requisitos


Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)
Luz, cor emitida, posição (montagem) ou intensidade não conforme com os requisitos DG (2) 1

Produtos na lente ou na fonte de luz que reduzem claramente a intensidade luminosa ou


DG (2) 1
[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

alteram a cor emitida

Luz, fonte de luz não aprovada pelo IMTT DG (2) 1

Interruptor
Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)
Ausência ou mau funcionamento do dispositivo de comando PD (1) 2

Estado e funcionamento dos avisadores


Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)
Não funcionamento da luz indicadora, quando existente PD (1) 2

d) Consequências possíveis das deficiências


 Redução das condições de segurança do condutor e terceiros
 Coima por incumprimento da legislação em vigor

6.2.7 – Luzes de travagem (incluindo a 3ª luz)


Esta verificação aplíca-se aos veículos das categorias M, N e O.
Todos os veículos sujeitos a inspecção, devem possuir à retaguarda luzes de travagem S1 ou S2, que
respeitem o estipulado no ponto 6.7 do Regulamento UNECE n.º 48 (Regulamento UNECE n.º 7).
Os reboques ficam dispensados das luzes de travagem, sempre que forem claramente visíveis, as do veículo
a que vão atrelados.

a) Definições específicas
Luz de travagem – É uma luz que serve para indicar a outros utentes da estrada que se encontram atrás do
veículo, que o condutor deste está a accionar o travão de serviço.

b) Metodologia
No que respeita às luzes de travagem, o Inspector deve verificar:
 A existência, o estado, o funcionamento e a marca de homologação (quando aplicável);
 A sua fixação, cor, eficiência visual e respectiva colocação;
 Se o seu accionamento é feito pela pressão do pedal do travão.
Cor das luzes
Vermelha ou âmbar (veículos matriculados após 01-01-1998, obrigatoriamente vermelha e com uma
intensidade superior à das luzes de presença – Directiva 91/663/CEE).

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Marca de homologação
A marca de homologação dos farolins é obrigatória para:
 Novas homologações: a partir de 01-01-1988
(Directiva 76/758/CEE)
 Novas matrículas: a partir de 01-10-1995
(Directiva 89/516/CEE)

Montagem

Número – 2 luzes, para as categorias M, N e O (com largura superior ao veículo tractor);

A não ser que um dispositivo S3 ou S4 esteja instalado, podem ser instalados dois dispositivos facultativos das
[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

categorias S1 ou S2 nos veículos das categorias M2, M3, N2, N3, O2, O3 e O4.
Largura – A distância do ponto mais afastado do plano longitudinal médio ao extremo do veículo deve ser
<400mm (categorias M1 e N1) ou, para os restantes veículos, a distância entre as arestas interiores destes
dispositivos deve ser > 600mm ou reduzida para > 400mm se a largura do veículo for < 1300mm.
Altura – compreendida entre 350mm e 1500mm (ou, caso a forma do veículo não permita até 2100mm, se
as luzes facultativas não estiverem instaladas). As luzes facultativas, quando instaladas, devem estar a uma
altura > 600mm acima das luzes obrigatórias.
3ª luz de travagem

De cor vermelha, é obrigatória a montagem de uma luz em veículos M1 e N1, homologados após 01-10-1998
ou matriculados após 01-10-2000 (à excepção de veículos em “quadro-cabina” e N1 com espaço de
carga aberto) e facultativo nos restantes veículos (Directiva 97/28/CE – ponto 6.7.1 do Regulamento UNECE n.º 48).

Excepções: As Circulares ITVA nºs 04/2004 de 13 de Janeiro, 18/2004 de 2 de Junho e 11/2005 de 16 de Maio,
referem que não deverá ser anotada qualquer deficiência relativamente à ausência deste tipo de luz, para
os veículos mencionados nos seus anexos (Marca Nissan, Modelos Terrano e Patrol).

A montagem da 3ª luz de travagem deve ser efectuada na retaguarda do veículo, acima das luzes
“normais”, e a uma distância < 150mm abaixo da aresta inferior do vidro traseiro ou 850mm acima do solo,
de forma a não permitir o reflexo nos retrovisores ou no vidro traseiro do veículo.

Quando não for possível a montagem a meio do painel da retaguarda do veículo (ex: portas) e não houver
espaço suficiente para instalar um único dispositivo S3 ou S4, podem ser instalados dois dispositivos das
categorias S3 ou S4 tipo D ou um dispositivo S3 ou S4 deslocado para a esquerda ou direita do meio do
painel até uma distância de 150mm em relação ao centro da luz.

c) Avaliação
Estado e funcionamento
Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Mais do que uma fonte de luz defeituosa (não funciona, com funcionamento deficiente ou em
DG (2) 1
mau estado) ou inexistente

Uma fonte de luz defeituosa (não funciona, com funcionamento deficiente ou em mau estado)
PD (1) 1
ou inexistente

Lente defeituosa (mau estado ou partida) ou inexistente DG (2) 1

Luz mal fixa PD (1) 1

3ª luz de travagem não homologada ou mal colocada PD (1) 1

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Cumprimento dos requisitos


Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Luz, cor emitida, posição (montagem) ou intensidade não conforme com os requisitos DG (2) 1

Produtos na lente ou na fonte de luz que reduzem claramente a intensidade luminosa ou


DG (2) 1
alteram a cor emitida

Luz, fonte de luz não homologada ou sem marca de homologação (quando obrigatória) DG (2) 1

Mau funcionamento do dispositivo de comando (luzes acendem sem pressionar o pedal do


DG (2) 1
travão)

d) Consequências possíveis das deficiências


[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

 Redução das condições de segurança do condutor e terceiros


 Coima por incumprimento da legislação em vigor

6.2.8 – Dispositivo de iluminação da chapa de matrícula


Esta verificação aplíca-se aos veículos das categorias M, N e O.
Todos os veículos sujeitos a inspecção, devem possuir um dispositivo de luz branca, que assegure a
iluminação do espaço da chapa de matrícula da retaguarda (com uma ou duas luzes), que respeite o
estipulado no ponto 6.8 do Regulamento UNECE n.º 48 (Regulamento UNECE n.º 4).

a) Definições específicas
Luz de chapa de matrícula – é o dispositivo que serve para assegurar a iluminação do espaço destinado à
chapa de matrícula da retaguarda, permitindo a sua fácil leitura a uma distância de 20m.

b) Metodologia
No que respeita aos dispositivos de iluminação da chapa de matrícula , o Inspector deve verificar:
 A existência, o estado, o funcionamento e a marca de homologação (quando aplicável);

 A sua fixação, cor, eficiência visual e respectiva colocação.

Cor das luzes


Branca.

Marca de homologação

A marca de homologação dos farolins é obrigatória para:

 Novas homologações: a partir de 01-01-1988


(Directiva 76/760/CEE)
 Novas matrículas: a partir de 01-01-1993
(Directiva 76/760/CEE)

Montagem
Número – 1 ou 2 luzes (conforme necessário para iluminar a chapa de matrícula);
Largura e altura – A sua disposição deve ser tal que permita assegurar a correcta iluminação do espaço da
chapa de matrícula.
Deve possuir uma ligação eléctrica funcional com as luzes de presença, devendo ser accionada
conjuntamente com estas.

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O Despacho DGV n.º 14714/2005 de 17 de Junho, especifica que os veículos das categorias N3 e O4 que
possuam um empilhador montado na retaguarda (na caixa), devem ter reproduzidos, o mais à retaguarda
possível, todos os dispositivos de iluminação e sinalização originais (retaguarda e laterais), incluindo a chapa
de matrícula e respectiva luz de iluminação.

c) Avaliação
Estado e funcionamento
Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Luz emite feixe directamente para trás DG (2) 1

Fonte de luz defeituosa – funcionamento incorrecto ou não funcionamento de uma PD (1) 1


[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

Ausência ou não funcionamento DG (2) 1

Luz mal fixa, em mau estado ou partida PD (1) 1

Cumprimento dos requisitos


Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Luz, cor emitida, posição (montagem) ou intensidade não conforme com os requisitos DG (2) 1

O sistema não funciona em conformidade com os requisitos (ex: eficácia reduzida ou nula ou
DG (2) 1
funcionamento deficiente)

Luz não homologada ou sem marca de homologação (quando obrigatória) DG (2) 1

d) Consequências possíveis das deficiências


 Redução das condições de visibilidade da chapa, impossibilitando a sua leitura
 Coima por incumprimento da legislação em vigor

6.2.9 – Luzes de presença (frente e retaguarda)


Esta verificação aplíca-se aos veículos das categorias M, N e O (excepto reboques com largura < 1600mm).
Os veículos sujeitos a inspecção devem dispor de luzes de presença (mínimos), que respeitem o estipulado
nos pontos 6.9 (Frente) e 6.10 (Retaguarda) do Regulamento UNECE n.º 48 (Regulamento UNECE n.º 7).

a) Definições específicas
Luzes de presença – são luzes que servem para indicar a presença e a largura do veículo quando visto de
frente e da retaguarda, tomando as da frente a designação de “mínimos”. Deverão apresentar uma
intensidade tal que sejam visíveis de noite e por tempo claro a uma distância mínima de 150m.

b) Metodologia
No que respeita às luzes de presença, o Inspector deve verificar:

 A existência, o estado, o funcionamento e a marca de homologação (quando aplicável);

 A sua fixação, cor, eficiência visual e respectiva colocação.

Cor das luzes


Frente – Branca (ou amarela, se estiver incorporada numa óptica com luzes amarelas – Directiva 76/756/CEE)

Para novas homologações a partir de 01-01-1996 ou matrículas a partir de 01-01-1998, a cor das luzes de
presença à frente é obrigatoriamente branca.

Retaguarda - Vermelha

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Marca de homologação
A marca de homologação dos farolins é obrigatória para:
 Novas homologações: a partir de 01-01-1988

(Directiva 76/758/CEE)

 Novas matrículas: a partir de 01-10-1995

(Directiva 89/516/CEE)

Montagem
Número

Frente – duas luzes, para as categorias M e N e veículos da categoria O com largura superior a 1600mm ou
[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

largura superior ao veículo tractor.


Retaguarda – duas luzes de cor vermelha, R, R1 ou R2, para as categorias M, N e O; podem ser instaladas
duas luzes de presença facultativas nos veículos das categorias M2, M3, N2, N3, O2, O3 e O4, excepto se
estiverem instaladas luzes delimitadoras.

Largura
Frente – A distância do ponto mais afastado do plano longitudinal médio do farolim ao extremo do veículo
deve ser < 400mm (ou 150mm para reboques).
Retaguarda – A distância do ponto mais afastado do plano longitudinal médio do farolim ao extremo do
veículo deve ser < 400mm (não aplicável às luzes facultativas).

Altura
Frente – do solo à parte inferior do farolim > 350mm e < 1550mm (< 2100mm para veículos O1 e O2 ou
restantes, caso a sua forma não permita respeitar os 1500mm).
Retaguarda – compreendida entre 350mm e 1500mm ou, caso a forma do veículo não permita, até 2100mm.

Distância entre as luzes (parte interior)

Frente e Retaguarda – M1 e N1, não aplicável; restantes categorias > 600mm (veículos com largura inferior a
1300mm, pode reduzir até 400mm).

Avisador – deve existir um avisador de accionamento, não intermitente, que poderá no entanto ser
dispensado, se estas luzes acenderem simultaneamente com as luzes do painel de instrumentos.
Sistema AFS

As luzes de presença da frente, se estiver um AFS instalado, que assegure um modo de iluminação de curvas,
podem rodar conjuntamente com a unidade de iluminação na qual estejam mutuamente incorporadas.

c) Avaliação
Estado e funcionamento
Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Mais do que uma fonte de luz defeituosa (não funciona, com funcionamento deficiente ou em
DG (2) 1
mau estado) ou inexistente

Uma fonte de luz defeituosa (não funciona, com funcionamento deficiente ou em mau estado)
PD (1) 1
ou inexistente

Lente defeituosa (mau estado ou partida) ou inexistente DG (2) 1

Luz mal fixa PD (1) 1

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Cumprimento dos requisitos


Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Luz, cor emitida, posição (montagem) ou intensidade não conforme com os requisitos DG (2) 1

Produtos na lente ou na fonte de luz que reduzem claramente a intensidade luminosa ou


DG (2) 1
alteram a cor emitida

Luz, fonte de luz não homologada ou sem marca de homologação (quando obrigatória) DG (2) 1

Interruptor
Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)
[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

O interruptor não funciona em conformidade com os requisitos PD (1) 2

Mau funcionamento do dispositivo de comando DG (2) 2

Avisador luminoso
Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Não funcionamento das luzes do painel ou avisador não conforme com os requisitos PD (1) 2

d) Consequências possíveis das deficiências


 Redução das condições de segurança do condutor e terceiros
 Coima por incumprimento da legislação em vigor

6.2.10 – Dispositivos de iluminação e sinalização lateral (luzes e reflectores laterais)


Todos os veículos sujeitos a inspecção cujo comprimento seja superior a 6m, devem estar equipados com
dispositivos de sinalização lateral (luzes), que respeitem o estipulado nos ponto 6.18 do Regulamento UNECE
n.º 48 (Regulamento UNECE n.º 91).
Todos os veículos automóveis de comprimento superior a 6m e todos os reboques matriculados após 30 de
Setembro de 1994, deverão possuir reflectores laterais não triangulares, que respeitem o estipulado no ponto
6.17 do Regulamento UNECE n.º 48 (Regulamento UNECE n.º 3), devendo satisfazer os requisitos dos reflectores das
classes IA ou IB. São permitidos dispositivos adicionais, desde que não afectem a eficácia dos dispositivos
obrigatórios de iluminação e sinalização luminosa.

a) Definições específicas
Luz de presença lateral – É uma luz que serve para indicar a presença do veículo quando visto de lado.
Reflector – é um dispositivo que serve para indicar a presença de um veículo por reflexão da luz proveniente
de uma fonte luminosa não ligada a esse veículo, estando o observador colocado perto da referida fonte.

b) Metodologia
No que respeita aos dispositivos de iluminação e sinalização lateral (incluindo reflectores laterais), o
Inspector deve verificar:
 A existência, o estado, o funcionamento (luzes) e a marca de homologação (quando aplicável);

 A sua fixação, cor, eficiência visual e respectiva colocação.

Cores das luzes e reflectores – âmbar ou vermelha (ver excepções)

Marcas de homologação

A marca de homologação das luzes de sinalização lateral é obrigatória para:

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 Novas homologações: a partir de 01-01-1996


(Directiva 91/663/CEE)
 Novas matrículas: a partir de 01-01-1998
(Directiva 91/663/CEE)
A marca de homologação dos reflectores laterais é obrigatória para:

 Novas homologações: a partir de 01-01-1988


(Directiva 76/757/CEE)
 Novas matrículas: a partir de 01-01-1993
(Directiva 76/757/CEE)
[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

Montagem
As luzes de sinalização lateral devem ligar conjuntamente com as luzes de presença.
Número – os veículos com um comprimento > 6m devem estar equipados com dispositivos de sinalização
lateral (luzes e/ou reflectores não triangulares), destinados a indicar a sua presença quando vistos de lado.

Matriculados em Data de Data da Dispositivo


*
Portugal Homologação 1ª Matrícula Obrigatório

Veículos ---------------------------- Anterior a 30-09-1994 Reflector ou luz


usados Após 30-09-1994
importados ---------------------------- Após 30-09-1994 Reflector + luz

Antes de 01-01-1996 ---------------------------- -------------------------- Reflector ou luz

Veículos Nacionais Anterior a 01-01-1996 -------------------------- Reflector ou luz


e veículos novos Após 01-01-1996
importados Após 01-01-1996 -------------------------- Reflector + luz

Após 01-01-1998 Qualquer -------------------------- Reflector + luz

Largura – nenhum requisito específico.

Altura das luzes – devem estar compreendidas entre 350mm e 1500mm. Se a forma do veículo não permitir
respeitar a altura máxima, aquele valor será elevado para 2100mm.
Altura dos reflectores – devem estar compreendidos entre 250mm e 900mm acima do solo (1500mm se a
forma da carroçaria não permitir respeitar os 900mm).
Distâncias de colocação

Distância do primeiro dispositivo à frente do veículo < 3m.


Distância entre dois dispositivos < 3m

Distância do último dispositivo à retaguarda do veículo < 1m.


Excepções
Em casos excepcionais, devido às características do veículo, as distâncias entre o primeiro dispositivo e a
frente do veículo e entre dois dispositivos, podem ser superiores a 3m mas inferior ou igual a 4m.
É admitido o vermelho se a luz lateral mais recuada estiver agrupada, combinada ou incorporada com a luz
de travagem ou presença, delimitadora ou de nevoeiro da retaguarda, ou estiver agrupada ou
compartilhar parte da superfície de saída de luz com o reflector da retaguarda.
O reflector colocado mais à retaguarda, poderá ter cor vermelha.

c) Avaliação

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Estado e funcionamento das luzes de sinalização lateral


Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Mais do que uma fonte de luz defeituosa (não funciona, com funcionamento deficiente ou em
DG (2) 1
mau estado) ou inexistente

Uma fonte de luz defeituosa (não funciona, com funcionamento deficiente ou em mau estado)
PD (1) 1
ou inexistente

Lente defeituosa (mau estado ou partida) ou inexistente DG (2) 1

Luz mal fixa PD (1) 1

Estado dos reflectores laterais


[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Equipamento reflector defeituoso ou danificado DG (2) 1

Equipamento reflector ausente, quando obrigatório DG (2) 1

Ausência ou má fixação de um reflector do mesmo tipo PD (1) 1

Equipamento reflector mal fixo (colocação não regulamentar) DG (2) 1

Cumprimento dos requisitos das luzes de sinalização lateral


Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Luz, cor emitida, posição (montagem) ou intensidade não conforme com os requisitos DG (2) 1

Produtos na lente ou na fonte de luz que reduzem claramente a intensidade luminosa ou


DG (2) 1
alteram a cor emitida

Luz, fonte de luz não homologada ou sem marca de homologação (quando obrigatória) DG (2) 1

Cumprimento dos requisitos dos reflectrores laterais


Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Dispositivo, cor reflectida ou posição (montagem) não conforme com os requisitos DG (2) 1

Equipamento reflector não homologado ou sem marca de homologação (quando obrigatória) DG (2) 1

d) Consequências possíveis das deficiências


 Redução das condições de segurança do condutor e terceiros
 Coima por incumprimento da legislação em vigor

6.2.11 – Reflectores não triangulares (frente e retaguarda)


Todos os reboques e semi-reboques e veículos a motor que têm todas as luzes viradas para a frente com
reflectores ocultáveis (facultativos nos restantes veículos a motor), deverão possuir à frente reflectores não
triangulares, que respeitem o estipulado no ponto 6.16 do Regulam. UNECE n.º 48 (Regulamento UNECE n.º 3).
Todos os veículos automóveis deverão possuir à retaguarda reflectores não triangulares (facultativos nos
reboques), que respeitem o estipulado no ponto 6.14 do Regulam. UNECE n.º 48 (Regulamento UNECE n.º 3).

a) Definições específicas
A definição de reflector encontra-se descrita no ponto 6.2.10.

b) Metodologia

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No que respeita aos reflectores não triangulares da frente e da retaguarda, o Inspector deve verificar:
 A existência, o estado e a marca de homologação (quando aplicável);
 A sua fixação, cor, eficiência visual e respectiva colocação.
Cor – incolor ou branca para a frente e vermelha para a retaguarda
Marcas de homologação
A marca de homologação dos reflectores laterais é obrigatória para:
 Novas homologações: a partir de 01-01-1988
(Directiva 76/757/CEE)
 Novas matrículas: a partir de 01-01-1993
[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

(Directiva 76/757/CEE)
Montagem
As luzes de sinalização lateral devem ligar conjuntamente com as luzes de presença.
Número – Dois reflectores à frente e dois à retaguarda, que devem cumprir os requisitos aplicáveis aos
reflectores IA ou IB. São permitidos dispositivos adicionais, desde que não afectem a eficácia dos dispositivos
obrigatórios de iluminação e sinalização luminosa.
Nota: A superfície iluminante do reflector da frente, pode ter partes comuns com a superfície aparente de
qualquer outra luz situada à frente.
Largura – A distância do ponto mais afastado do plano longitudinal médio ao extremo do veículo deve ser
<400mm; no que respeita aos reflectores da frente e para veículos da categoria O, o ponto mais próximo da
extremidade deve estar a uma distância < 150mm.
Altura – compreendida entre 250mm e 900mm acima do solo (1500mm se a forma da carroçaria não
permitir respeitar os 900mm).
Distâncias – A distância entre as arestas interiores dos dois dispositivos deve ser > 600mm (reduzida para >
400mm, se a largura do veículo for < 1300mm); não aplicável às categorias M1 e N1.

c) Avaliação
Estado
Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Equipamento reflector defeituoso ou danificado DG (2) 1

Equipamento reflector ausente, quando obrigatório DG (2) 1

Ausência ou má fixação de um reflector do mesmo tipo PD (1) 1

Equipamento reflector mal fixo (colocação não regulamentar) DG (2) 1

Cumprimento dos requisitos


Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Dispositivo, cor reflectida ou posição (montagem) não conforme com os requisitos DG (2) 1

Equipamento reflector não homologado ou sem marca de homologação (quando obrigatória) DG (2) 1

Se os reflectores não forem regulamentares (não homologados), deve ser atribuída uma deficiência de grau dois. No
entanto, no caso, por exemplo, dos “Renault Clio”, cujo veículo foi homologado com reflectores triangulares, não se
deve atribuir qualquer deficiência

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d) Consequências possíveis das deficiências


 Redução das condições de segurança do condutor e terceiros
 Coima por incumprimento da legislação em vigor

6.2.12 – Reflectores triangulares da retaguarda e sinal de reboque


Todos os reboques e semi-reboques (proibido nos restantes veículos) deverão possuir à retaguarda
reflectores triangulares, que respeitem o estipulado no ponto 6.15 do Regulamento UNECE n.º 48 (Regulamento
UNECE n.º 3).

Todos os veículos automóveis que se apresentem com reboque, deverão possuir um sinal de reboque (fundo
azul, com um triângulo amarelo) colocado no tejadilho, com um sistema de iluminação que respeite o
[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

estipulado no artigo 19.º da Portaria n.º 851/94 de 22 de Setembro.

a) Definições específicas
A definição de reflector encontra-se descrita no ponto 6.2.10.

b) Metodologia
No que respeita aos reflectores triangulares da retaguarda, o Inspector deve verificar:
 A existência, o estado e a marca de homologação (quando aplicável);
 A sua fixação, cor, eficiência visual e respectiva colocação.
No que respeita ao sinal de reboque, o Inspector deve verificar:
 A existência, o estado e a fixação;
 A cor, eficiência visual e respectiva colocação.
Cor dos reflectores – vermelha
Cor da luz que ilumina o sinal – branca.
Marcas de homologação
A marca de homologação dos reflectores triangulares é obrigatória para:
 Novas homologações: a partir de 01-01-1988
(Directiva 76/757/CEE)
 Novas matrículas: a partir de 01-01-1993
(Directiva 76/757/CEE)
A marca de homologação do farolim da luz de presença que ilumina o sinal de reboque é obrigatória para:
 Novas homologações: a partir de 01-01-1988
(Directiva 76/756/CEE)
 Novas matrículas: a partir de 01-10-1995
(Directiva 89/516/CEE)
Montagem
Número
Reflectores – obrigatórios dois reflectores, que devem cumprir os requisitos aplicáveis aos reflectores das
classes IIIA ou IIIB (são permitidos dispositivos adicionais).
Luz de presença – obrigatória uma luz que deve iluminar apenas o sinal, tornando-o visível nos dois sentidos
de trânsito à distância mínima de 100m.
Colocação dos reflectores – O vértice do triângulo deve estar orientado para cima.

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Largura – A distância do ponto mais afastado do plano longitudinal médio ao extremo do veículo deve ser
<400mm; entre as arestas interiores dos dois dispositivos, a distância deve ser > 600mm (pode ser > 400mm, se
a largura do veículo for < 1300mm).
Altura – > 250mm e < 900mm acima do solo (1500mm, se a forma do veículo não permitir respeitar os
900mm).
Nota: Se as características do veículo não o permitirem, podem ser colocados em dispositivos amovíveis,
fixados à sua estrutura

c) Avaliação
Estado
Deficiência
[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

Razões da Não Conformidade Fase


(Grau)

Equipamento reflector defeituoso ou danificado DG (2) 1

Equipamento reflector ausente, quando obrigatório DG (2) 1

Ausência ou má fixação de um reflector do mesmo tipo PD (1) 1

Equipamento reflector mal fixo (colocação não regulamentar) DG (2) 1

Cumprimento dos requisitos


Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Dispositivo, cor reflectida ou posição (montagem) não conforme com os requisitos DG (2) 1

Equipamento reflector não homologado ou sem marca de homologação (quando obrigatória) DG (2) 1

d) Consequências possíveis das deficiências


 Redução das condições de segurança do condutor e terceiros
 Coima por incumprimento da legislação em vigor

6.2.13 – Placas retrorreflectoras e marcações de conspicuidade


Esta verificação aplíca-se a todos os veículos automóveis ou conjuntos de veículos cujo peso bruto seja
superior a 3500kg ou cujo comprimento total seja superior a 12m, sujeitos a inspecção.
As placas devem respeitar o estipulado no Regulamento UNECE n.º 70 (anexo I da Portaria 851/94), que também
permite outras placas de sinalização e marcações de conspicuidade (ver Regulamento 104).
As marcações de conspicuidade são proibidas em veículos das categorias M1 e O1 e obrigatórias para os
veículos das categorias N2, N3, O3 e O4, matriculados após 2012-08-07, em conformidade com o descrito
em “Montagem”. Facultativas nos restantes. (Directiva 2007/35/CE – DL 11/2010)

a) Definições específicas
Placa retrorreflectora: é um dispositivo consituido por material retrorreflector e fluorescente destinado a
aumentar a visibilidade e a permitir a identificação de veículos pesados ou longos.
Marcação de conspicuidade: é um dispositivo que serve para aumentar a distinção e notabilidade de um
veículo, quando visto de lado ou pela retaguarda, por reflexão da luz emitida de uma fonte de luz não
ligada a esse veículo, estando o observador colocado na proximidade da fonte de luz;
Marcação de contorno: é uma marcação de conspicuidade destinada a indicar as dimensões horizontais e
verticais (comprimento, largura e altura) de um veículo.

b) Metodologia

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No que respeita às placas retrorreflectoras ou às marcações de conspicuidade, o Inspector deve verificar:


 A existência, o estado e a marca de homologação (quando aplicável);
 A sua fixação, cor, eficiência visual e respectiva colocação.
Cor
Placas retrorreflectoras
- Para montar em veículos não articulados (tractores e pesados), as placas deverão ser do tipo “chevron”,
com faixas olíquas intercaladas – faixas amarelas retrorreflectoras e faixas vermelhas fluorescentes.
Veículos com PB > 3500kg – modelos 1 ou 2 (caso as características do veículo não permita, modelo3)
- As placas a aplicar em reboques e semi-reboques, devem ter um fundo amarelo retrorreflectivo e uma
borda em vermelho fluorescente.
[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

Veículos com comprimento > 12m – modelos 4 ou 5


Marcações de conspicuidade
Para a retaguarda – branca, amarela ou vermelha
Para o lado – branca ou amarela

Marcas de homologação
A marca de homologação das placas retrorreflectoras é obrigatória para:
 Novas homologações: a partir de 01-01-1988
(Directiva 76/757/CEE)
 Novas matrículas: a partir de 01-01-1993
(Directiva 76/757/CEE)
A marca de homologação nas marcações de conspicuidade é obrigatória.
(Directiva 2007/35/CE – Decreto-Lei n.º 218/2008)

Montagem
Número
Placas retroflectoras – uma placa ou conjunto de duas placas rectangulares.
Marcações de conspicuidade
o Para a retaguarda – marcação do contorno completo de veículos com largura superior a 2,10m das
categorias N2 com uma massa máxima > 7,5t, N3 (com excepção de quadros-cabinas, veículos
incompletos e tractores para semi-reboques), O3 e O4.
o Para o lado – marcação do contorno parcial de veículos cujo comprimento seja > 6m (incluindo a
lança de tracção dos reboques) das categorias N2 com uma massa máxima > 7,5t, N3 (com
excepção de quadros-cabinas, veículos incompletos e tractores para semi-reboques), O3 e O4.
Nota: Uma marcação de contorno parcial ou completo pode ser aplicada em vez de marcações lineares
obrigatórias e a marcação do contorno completo pode ser aplicada em vez da marcação do contorno
parcial obrigatória.
Colocação das Placas retroflectoras – aplicadas na retaguarda dos veículos, o bordo inferior das placas,
deve ficar com uma altura compreendida entre 500mm e 1500mm.
Colocação das marcações de conspicuidade – aplicadas nos contornos da parte lateral e da retaguarda
dos veículos, devendo estar tão próximas quanto possível da horizontal e vertical e devem ser compatíveis
com a forma, a estrutura, a concepção e as exigências funcionais do veículo.
Ver restantes aspectos relativos a dimensões / colocação no ponto 6.21 do Regulamento UNECE n.º 48.
Dimensões das placas retrorreflectoras – ver os modelos descritos no anexo I da Portaria n.º 851/94.

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c) Avaliação
Estado
Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)
Equipamento reflector defeituoso ou danificado DG (2) 1

Equipamento reflector ausente, quando obrigatório DG (2) 1

Ausência ou má fixação de um reflector do mesmo tipo PD (1) 1

Equipamento reflector mal fixo (colocação não regulamentar) DG (2) 1

Cumprimento dos requisitos


Deficiência
[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

Razões da Não Conformidade Fase


(Grau)
Dispositivo, cor reflectida ou posição (montagem) não conforme com os requisitos DG (2) 1

Equipamento reflector não homologado ou sem marca de homologação (quando obrigatória) DG (2) 1

d) Consequências possíveis das deficiências


 Redução das condições de segurança do condutor e terceiros
 Coima por incumprimento da legislação em vigor

6.2.14 – Luzes delimitadoras


Todos os veículos sujeitos a inspecção, com largura superior a 2100mm, com excepção dos tractores e
reboques agrícolas e veículos “quadro-cabina”, deverão possuir luzes delimitadoras das categorias R, R1 ou
R2, destinadas a assinalar a sua largura, que respeitem o estipulado no ponto 6.13 do Regulamento UNECE
n.º 48 (Regulamento UNECE n.º 7).

a) Definições específicas
Luz delimitadora: A luz instalada na aresta exterior extrema do veículo e tão próxima quanto possível do seu
topo, destinada a indicar nitidamente a sua largura total. Este sinal destina-se a completar, para
determinados veículos a motor e determinados reboques, as luzes de presença do veículo, chamando
especialmente a atenção para as suas dimensões.

b) Metodologia
No que respeita às luzes delimitadoras, o Inspector deve verificar:
 A existência, o funcionamento e a marca de homologação (quando aplicável);
 O seu estado, fixação, cor, eficiência visual e respectiva colocação.
Cor – Branca para a frente e vermelha para a retaguarda.
Marcas de homologação
A marca de homologação das luzes delimitadoras é obrigatória para:
 Novas homologações: a partir de 01-01-1988
(Directiva 76/758/CEE)
 Novas matrículas: a partir de 01-10-1995
(Directiva 89/516/CEE)
Montagem
Número – Duas luzes visíveis da frente e duas visíveis da retaguarda; podem ser adicionadas duas visíveis da
frente e duas visíveis da retaguarda.

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A luz visível da frente e a luz visível da retaguarda, a colocar do mesmo lado do veículo, podem estar
reunidas num único dispositivo, colocado na parte mais larga e mais elevada do veículo. Nestes casos, os
mesmos farolins emitem luz branca para a frente e vermelha para a retaguarda.
Largura – na frente e na retaguarda, o mais próximo possível das arestas exteriores externas dos veículos
(tem de estar a uma distância < 400mm da aresta exterior extrema do veículo).
Altura – à altura máxima possível, respeitando a simetria e o posicionamento em largura (nos veículos a
motor e à frente, acima do pára-brisas).

c) Avaliação
Estado
Deficiência
[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

Razões da Não Conformidade Fase


(Grau)
Mais do que uma fonte de luz defeituosa (não funciona, com funcionamento deficiente ou em
DG (2) 1
mau estado) ou inexistente

Uma fonte de luz defeituosa (não funciona, com funcionamento deficiente ou em mau estado)
PD (1) 1
ou inexistente

Lente defeituosa (mau estado ou partida) ou inexistente DG (2) 1

Luz mal fixa PD (1) 1

Cumprimento dos requisitos


Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)
Luz, cor emitida, posição (montagem) ou intensidade não conforme com os requisitos DG (2) 1

Produtos na lente ou na fonte de luz que reduzem claramente a intensidade luminosa ou


DG (2) 1
alteram a cor emitida

Luz, fonte de luz não homologada ou sem marca de homologação (quando obrigatória) DG (2) 1

d) Consequências possíveis das deficiências


 Redução das condições de segurança do condutor e terceiros
 Coima por incumprimento da legislação em vigor

6.2.15 – Luzes de circulação diurna


Esta verificação aplíca-se aos veículos das categorias M1 e N1 matriculados a partir de 07-02-2011 e
restantes categorias (M2, M3, N2 e N3) matriculados a partir de 07-08-2012. Proibidas nos veículos da
categoria O (Directiva 2008/89/CE – DL 11/2010).
As luzes de presença à frente para circulação diurna devem respeitar o estipulado no ponto 6.19 do
Regulamento UNECE n.º 48 (Regulamento UNECE n.º 87).

a) Definições específicas
Luz de circulação diurna: Uma luz orientada para a frente que serve para tornar o veículo mais facilmente
visível quando em circulação durante o dia.

b) Metodologia
No que respeita às luzes de circulação diurna, o Inspector deve verificar:
 A existência, o funcionamento e a marca de homologação;
 O seu estado, fixação, cor, eficiência visual e respectiva colocação.
Cor – Branca.

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Marcas de homologação
A marca de homologação das luzes de circulação diurna é obrigatória (Directiva 97/28/CE).
Montagem
Estas luzes devem acender-se automaticamente, sempre que se colocar o motor em funcionamento e
apagarem-se quando as luzes ou faróis de nevoeiro da frente estiverem acesas
Número – Duas luzes à frente.
Largura – A distância do ponto mais afastado do plano longitudinal médio ao extremo do veículo deve ser
<400mm.
Altura – > 250mm e < 1500mm acima do solo.
Distância – A distância entre as arestas interiores dos dois dispositivos deve ser < 600mm (reduzida para
[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

<400mm, se a largura do veículo for < 1300mm).

c) Avaliação
Estado
Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)
Mais do que uma fonte de luz defeituosa (não funciona, com funcionamento deficiente ou em
DG (2) 1
mau estado) ou inexistente

Uma fonte de luz defeituosa (não funciona, c/ func. deficiente ou em mau estado) ou inexistente PD (1) 1

Lente defeituosa (mau estado ou partida) ou inexistente DG (2) 1

Luz mal fixa PD (1) 1

Cumprimento dos requisitos


Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)
Luz, cor emitida, posição (montagem) ou intensidade não conforme com os requisitos DG (2) 1

Produtos na lente ou na fonte de luz que reduzem claramente a intensidade luminosa ou


DG (2) 1
alteram a cor emitida

Luz, fonte de luz não homologada ou sem marca de homologação (quando obrigatória) DG (2) 1

d) Consequências possíveis das deficiências


 Redução das condições de segurança do condutor e terceiros
 Coima por incumprimento da legislação em vigor

6.2.16 – Luzes de estacionamento


As luzes de estacionamento são facultativas para os veículos automóveis com comprimento < 6m e largura
< 2m; proibidas nos restantes veículos. Devem respeitar o estipulado no ponto 6.12 do Regulamento UNECE
n.º 48 (Regulamentos UNECE nºs 7 ou 77).

a) Definições específicas
Luzes de estacionamento: As luzes que servem para assinalar a presença de um veículo estacionado numa
povoação. Substituem, neste caso, as luzes de presença da frente e da retaguarda – Directiva 1999/16/CE.

b) Metodologia
No que respeita às luzes de estacionamento, o Inspector deve verificar:
 A existência, o funcionamento e a marca de homologação (Directiva 1999/16/CE);
 O seu estado, fixação, cor, eficiência visual e respectiva colocação.

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Cor – Em conformidade com a cor das luzes de presença.


Marcas de homologação
A marca de homologação das luzes de estacionamento é obrigatória para:
 Novas homologações: a partir de 01-01-1996
(Directiva 77/540/CEE)
 Novas matrículas: a partir de 01-01-1998
(Directiva 77/540/CEE)
Montagem
Deve ser tal que as luzes cumpram os requisitos de visibilidade para a frente a para a retaguarda.
[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

Número – Ou duas luzes à frente e duas luzes na retaguarda ou uma luz de cada lado.
Largura – A distância do ponto mais afastado do plano longitudinal médio ao extremo do veículo deve ser
<400mm. Se as luzes forem em número de duas, devem estar situadas nos lados do veículo.
Altura – M1 e N1, nenhum requisito específico; restantes veículos, > 350mm e < 1500mm acima do solo
(2100mm se a forma da carroçaria não permitir respeitar os 1500mm).
Ligação eléctrica – deve permitir a ligação da(s) luz(es) de estacionamento situada(s) de um mesmo lado
do veículo sem provocar a ligação de qualquer outra luz.
Estas luzes devem poder funcionar mesmo que o dispositivo que liga o motor se encontre numa posição que
torne impossível o funcionamento deste último. É proibida a utilização de um dispositivo que desactive
automaticamente estas luzes em função do tempo.
Avisador – É facultativo. Se existir, não deve poder ser confundido com o avisador das luzes de presença da
frente e da retaguarda.
Outros requisitos – O funcionamento desta luz pode ser igualmente assegurado pela ligação simultânea das
luzes de presença da frente e da retaguarda situadas do mesmo lado do veículo. Neste caso, considera-se
que as luzes que cumprem os requisitos das luzes de presença (laterais) da frente ou da retaguarda
cumprem os requisitos das luzes de estacionamento.

c) Avaliação
Estado
Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Mais do que uma fonte de luz defeituosa (não funciona, com funcionamento deficiente ou em
DG (2) 1
mau estado) ou inexistente

Uma fonte de luz defeituosa (não funciona, com funcionamento deficiente ou em mau estado)
PD (1) 1
ou inexistente

Lente defeituosa (mau estado ou partida) ou inexistente DG (2) 1

Luz mal fixa PD (1) 1

Cumprimento dos requisitos


Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Luz, cor emitida, posição (montagem) ou intensidade não conforme com os requisitos DG (2) 1

Produtos na lente ou na fonte de luz que reduzem claramente a intensidade luminosa ou


DG (2) 1
alteram a cor emitida

Luz, fonte de luz não homologada ou sem marca de homologação (quando obrigatória) DG (2) 1

IMP01-V08 03-01-2011
DOCUMENTO N.º
SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 26
VERSÃO N.º DATA
PROCEDIMENTO DE INSPECÇÃO N.º 04
“EQUIPAMENTO DE ILUMINAÇÃO, LUZES, 52 01-02-2011
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d) Consequências possíveis das deficiências


 Redução das condições de segurança do condutor e terceiros
 Coima por incumprimento da legislação em vigor

6.2.17 – Luzes de trabalho


O Despacho DGV n.º 14034/2003 de 18 de Julho, permite a possibilidade de montagem de “luzes de
trabalho” na retaguarda ou lateralmente nos veículos tractores de mercadorias ou outros veículos especiais.

a) Definições específicas
Luzes de trabalho: São luzes de fraca potência e alcance reduzido (inferior a 5m) instaladas à retaguarda ou
lateralmente nos veículos, nomeadamente tractores de mercadorias, veículos pronto-socorro e veículos
[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

especiais para limpeza urbana, que têm por objectivo iluminar equipamentos auxiliares específicos com o
veículo estacionado, quando os mesmos se encontram em utilização.

b) Metodologia
No que respeita às luzes de trabalho, o Inspector deve verificar:
 A existência e o funcionamento;
 O seu estado, fixação, cor, eficiência visual e respectiva colocação.
Cor – Branca ou amarela.
Montagem
Luz fixa, inamovível.
Número – Não especificado (o necessário para iluminar os equipamentos auxiliares).
Orientação – Deve permitir iluminar a via para a retaguarda do veículo ou lateralmente numa distância
igual ou inferior a 5 m.
Interruptor – Obrigatório existir um comando exterior para ligar e desligar.
Avisador – Obrigatório existir uma luz avisadora no painel instrumentos, claramente visível a partir da posição
de condução, sempre que a luz de trabalho estiver ligada.

c) Avaliação
Estado
Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Fonte de luz defeituosa (não funciona, com funcionamento deficiente ou em mau estado) PD (1) 1

Lente defeituosa (mau estado ou partida) ou inexistente PD (1) 1

Luz mal fixa PD (1) 1

Cumprimento dos requisitos


Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Luz, cor emitida, posição (montagem) ou intensidade não conforme com os requisitos DG (2) 1

Produtos na lente ou na fonte de luz que reduzem claramente a intensidade luminosa PD (1) 1

Interruptor
Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

O interruptor não funciona em conformidade com os requisitos PD (1) 1

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VERSÃO N.º DATA
PROCEDIMENTO DE INSPECÇÃO N.º 04
“EQUIPAMENTO DE ILUMINAÇÃO, LUZES, 52 01-02-2011
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Estado e funcionamento do avisador


Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Não funcionamento da luz indicadora PD (1) 2

d) Consequências possíveis das deficiências


 Redução das condições de segurança do operador dos equipamentos auxiliares e de terceiros
 Coima por incumprimento da legislação em vigor

6.2.18 – Luz orientável


As luzes orientáveis, são facultativas nos veículos a motor. Quando existentes, devem cumprir o descrito no
[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

ponto 6.20 do Regulamento UNECE n.º 48 (Regulamento UNECE n.º 119).

a) Definições específicas
Luz orientável: É uma luz utilizada para fornecer iluminação suplementar à zona da estrada localizada na
proximidade do canto dianteiro do veículo no lado correspondente à mudança de direcção que o veículo
vai efectuar .

b) Metodologia
No que respeita às luzes orientáveis, o Inspector deve verificar:
 A existência, o funcionamento e a marca de homologação;
 O seu estado, fixação, cor, eficiência visual e respectiva colocação.
Cor – Branca.
Marca de homologação
A marca de homologação das luzes orientáveis é obrigatória (Directiva 2007/35/CE).
Montagem
Luz fixa, inamovível.
Número – Duas.
Largura – A distância do ponto mais afastado do plano longitudinal médio ao extremo do veículo deve ser
<400mm.
Altura – > 250mm e < 900mm acima do solo (parte superior tem de estar abaixo da parte inferior do farol de
médios).
Comprimento – Não mais do que a 1000mm da frente.
Ligações eléctricas – Só podem ser activadas com as luzes de estrada ou de cruzamento também ligadas;
- A luz orientável de um dos lados só pode acender-se automaticamente, quando as luzes indicadoras de
mudança de direcção do mesmo lado estiverem ligadas e/ou quando o ângulo da direcção mudar para
esse lado do veículo;
- A luz orientável deve desligar-se automaticamente, quando as luzes indicadoras de mudança de direcção
forem desligadas e/ou o ângulo da direcção tiver regressado à posição de marcha em linha recta;
- As luzes orientáveis podem ser ligadas e desligadas simultaneamente ao ligar ou desligar a luz de marcha-
atrás;
- Não deverão ser activadas quando o veículo atingir velocidades superiores a 40km/h.

c) Avaliação

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DOCUMENTO N.º
SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 26
VERSÃO N.º DATA
PROCEDIMENTO DE INSPECÇÃO N.º 04
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Estado
Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Mais do que uma fonte de luz defeituosa (não funciona, com funcionamento deficiente ou em
DG (2) 1
mau estado) ou inexistente

Uma fonte de luz defeituosa (não funciona, com funcionamento deficiente ou em mau estado)
PD (1) 1
ou inexistente

Lente defeituosa (mau estado ou partida) ou inexistente DG (2) 1

Luz mal fixa PD (1) 1

Cumprimento dos requisitos


[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Luz, cor emitida, posição (montagem) ou intensidade não conforme com os requisitos DG (2) 1

Produtos na lente ou na fonte de luz que reduzem claramente a intensidade luminosa ou


DG (2) 1
alteram a cor emitida

Luz, fonte de luz não homologada ou sem marca de homologação DG (2) 1

d) Consequências possíveis das deficiências


 Redução das condições de segurança do operador dos equipamentos auxiliares e de terceiros
 Coima por incumprimento da legislação em vigor

6.2.19 – Sistema de iluminação frontal adaptável (AFS)


O sistema de iluminação frontal adaptável (AFS) é facultativo nos veículos a motor e proibido nos reboques.
Se existente, deve cumprir o descrito no ponto 6.22 do Regulam. UNECE n.º 48 (Regulamento UNECE n.º 123).

a) Definições específicas
Sistema de iluminação frontal adaptável (AFS): é um dispositivo de iluminação homologado segundo o
Regulamento UNECE n.º 123, que fornece feixes com características diferentes para a adaptação
automática às condições variáveis de utilização do feixe de cruzamento (médios) e, se aplicável, do feixe
de estrada (máximos).
Classe de feixes de cruzamento (C, V, E ou W): corresponde a um feixe de cruzamento com as
características enunciadas nos Regulamentos 48 e 123, abaixo sumariamente descritas.
Modo de iluminação de curvas: corresponde a uma função de iluminação em que o feixe é deslocado
lateralmente ou modificado (para se obter um resultado equivalente), concebida para as curvas ou as
intersecções da estrada e que possui características fotométricas próprias.
Estado neutro: corresponde ao estado do sistema quando é emitido um modo definido do feixe de
cruzamento da classe C («feixe de cruzamento de base») ou do feixe de estrada sem que seja dado
qualquer sinal de comando AFS.
LED (Light Emitting Diode): é um diodo semicondutor (função P-N) que quando energizado emite luz visível.
Electroluminescência: processo de emissão de luz pela aplicação de uma fonte eléctrica de energia.

b) Metodologia
No que respeita ao sistema AFS, o Inspector deve verificar:
 A existência, o funcionamento e a marca de homologação;

 O seu estado, fixação, cor, eficiência visual e respectiva colocação.

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PROCEDIMENTO DE INSPECÇÃO N.º 04
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Nota importante: Antes de qualquer ensaio, o AFS deve ser colocado em estado neutro.
Cor – Branca.
Marcas de homologação
A marca de homologação do sistema AFS é obrigatória (Regulamento UNECE n.º 123)
Exemplo (sistema AFS completo)
[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

Este sistema foi homologado em França (E2), sob o n.º de homologação de base 45678, para circulação só
à esquerda e possui:
- A unidade de instalação n.º 1 do sistema (lado esquerdo):
a) Foi concebida para contribuir para o feixe de cruzamento da classe C e o feixe de cruzamento da classe
E. O traço colocado por cima da letra C, indica que, do lado considerado, várias unidades de instalação
contribuem para o feixe de cruzamento da classe C. A letra T, colocada à direita da lista dos símbolos,
indica que o feixe de cruzamento da classe C e o feixe de cruzamento da classe E comportam ambos um
modo de iluminação de curvas. Possui também um feixe de estrada (R) com uma intensidade máxima
compreendida entre 86250 e 101250 candelas (30), e foi homologada ao abrigo da versão original (00) do
Regulamento 123.
b) Uma luz de presença frontal (A), homologada nos termos da série 02 de alterações do Regulamento 7 e
um indicador de mudança de direcção dianteiro da categoria 1a, homologado nos termos da série 01 de
alterações ao Regulamento 6, para ser aplicado do lado esquerdo.
- A unidade de instalação n.º 2 do sistema (lado direito):
a) Foi concebida para contribuir para o feixe de cruzamento de classe C, o feixe de cruzamento da classe E,
ambos comportando um modo de iluminação de curvas, e o feixe de cruzamento da classe W. Possui
também um feixe de estrada (R) com uma intensidade máxima compreendida entre 86250 e 101250
candelas (30), e foi homologada ao abrigo da versão original (00) do Regulamento 123.
b) Uma luz de presença frontal (A), homologada nos termos da série 02 de alterações do Regulamento 7 e
um indicador de mudança de direcção dianteiro da categoria 1a, homologado nos termos da série 01 de
alterações ao Regulamento 6, para ser aplicado do lado direito.
- A unidade de instalação n.º 3 do sistema (lado esquerdo):
a) Foi concebida para assegurar a segunda parte do feixe de cruzamento da classe C do lado considerado
(conforme indica o traço por cima da letra C) e do feixe de cruzamento da classe W e foi homologada ao
abrigo da versão original (00) do Regulamento 123.
Montagem
Salvo indicação em contrário a seguir, os requisitos para os feixes de estrada e para os feixes de cruzamento
aplicam-se à parte pertinente do AFS.
Número – Um.
Ligações / localização – Dada a complexidade do sistema AFS, aconselha-se a consulta do ponto 6.22 do
Regulamento UNECE n.º 48.

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Funcionamento automático do AFS / Sinais de comando – O AFS tem de especificar as funções e modos de
iluminação para os quais foi homologado. Os sinais de comando do AFS são: C, V, E, W, T.
- C : devem ser activados se nenhum modo de outra classe de feixe de cruzamento estiver activado;
- V : não devem funcionar a menos que uma ou várias das seguintes condições sejam automaticamente
detectadas:
a) estradas em localidades e velocidade do veículo < a 60 km/h;
b) estradas equipadas com iluminação rodoviária fixa e velocidade do veículo < a 60 km/h;
c) luminância do pavimento rodoviário de 1 cd/m2 e/ou iluminação rodoviária horizontal superior
de forma constante a 10 lx;
(d) velocidade do veículo < a 50 km/h.
[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

- E : não devem funcionar a menos que a velocidade do veículo ultrapasse 70 km/h e uma ou várias das
seguintes condições sejam automaticamente detectadas:
a) As características da via correspondem às de uma auto-estrada e/ou a velocidade dos veículos
excede 110 km/h.
b) Se um modo da classe E do feixe de cruzamento que, de acordo com os documentos/folha
de comunicação da homologação do sistema, é conforme a um conjunto de dados do quadro
6 do anexo 3 do Regulamento nº 123.
Conjunto de dados E1: a velocidade do veículo excede 100 km/h (aplica-se o sinal E1);
Conjunto de dados E2: a velocidade do veículo excede 90 km/h (aplica-se o sinal E2);
Conjunto de dados E3: a velocidade do veículo excede 80 km/h (aplica-se o sinal E3);
- W : não devem funcionar a menos que as luzes de nevoeiro da frente, se existirem, estejam desligadas e
uma ou várias das seguintes condições sejam automaticamente detectadas:
a) A humidade da via foi detectada automaticamente;
b) o limpa pára-brisas está ligado e esteve a funcionar de forma contínua ou em modo automático
por um período não inferior a dois minutos.
- T : modo accionado em conjugação com um dos modos acima descritos, quando é alterado(a):
a) o ângulo de viragem da direcção;
b) a trajectória do centro de gravidade do veículo.
Não é permitido rodar mais do que um farol de estrada (máximo) aplicável ao sistema de modo de
iluminação de curvas (T).
Outros requisitos
- Sempre que um comando deixar de ser accionado (ex.: volante), as luzes deste sistema têm de voltar à
posição “normal”.
- Deve ser sempre possível o condutor colocar o AFS em estado neutro e voltar a pô-lo em funcionamento
automático.
- Neste sistema, as luzes de médios, máximos e nevoeiro/frente devem ser instaladas, de modo a permitir a
sua fácil regulação. As luzes do sistema que constituem um par (médios, máximos e nevoeiro da frente),
devem ser simétricas, com excepção das luzes de nevoeiro da frente da categoria F3.
- Se uma luz de nevoeiro da frente da categoria F3 fizer parte do farol de cruzamento ou de um sistema AFS,
o requisito da orientação/inclinação, funciona como para as luzes de cruzamento (Anexo A).
- Um AFS substitui as luzes de médios e pode também substituir as luzes de máximos, dependendo das
funções.

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c) Avaliação
Estado
Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Mais do que uma fonte de luz defeituosa (não funciona, com funcionamento deficiente ou em
DG (2) 1
mau estado) ou inexistente

Uma fonte de luz defeituosa (não funciona, com funcionamento deficiente ou em mau estado)
PD (1) 1
ou inexistente

Lente defeituosa (mau estado ou partida) ou inexistente DG (2) 1

Luz mal fixa PD (1) 1


[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

Cumprimento dos requisitos


Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Luz, cor emitida, posição (montagem) ou intensidade não conforme com os requisitos DG (2) 1

Produtos na lente ou na fonte de luz que reduzem claramente a intensidade luminosa ou


DG (2) 1
alteram a cor emitida

Luz, fonte de luz não homologada ou sem marca de homologação DG (2) 1

d) Consequências possíveis das deficiências


 Redução das condições de segurança do operador dos equipamentos auxiliares e de terceiros
 Coima por incumprimento da legislação em vigor

6.2.20 – Luzes do painel de instrumentos


Esta verificação aplíca-se a todos os veículos automóveis, sujeitos a inspecção.

a) Definições específicas
Painel de instrumentos: é um equipamento essencialmente informativo, o qual permite ao condutor do
veículo determinar o estado de funcionamento de diversos órgãos do seu veículo (de acordo com os
indicadores disponíveis), sendo ainda um precioso auxiliar do condutor, quanto à sua segurança e, também,
à dos utentes das vias, nomeadamente devido ao velocímetro.

b) Metodologia
No que respeita ao painel de instrumentos, o Inspector deve:
 Verificar visualmente o funcionamento da iluminação do painel.
 Verificar o funcionamento dos avisadores (alguns já referidos em pontos anteriores).

c) Avaliação
Cumprimento dos requisitos
Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Não conforme com os requisitos (não funcionamento das luzes de iluminação do painel) PD (1) 2

d) Consequências possíveis das deficiências


 Impossibilidade de leitura dos dados relativos aos indicadores existentes no painel, reduzindo as condições de
segurança.

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6.2.21 – Luzes e reflectores não obrigatórios (extra)


Esta verificação aplíca-se a todos os veículos sujeitos a inspecção.

a) Definições específicas
As descritas neste documento e a seguinte:
Luzes ou reflectores não obrigatórios (extra): são todas as luzes e reflectores montados no veículo para além
dos dispositivos obrigatórios (excepção dos faróis de longo alcance e de nevoeiro da frente, que têm a
indicação sobre o modo operativo nos respectivos itens deste procedimento).

b) Metodologia
No que respeita a luzes e reflectores adicionais, o Inspector deve verificar:
[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

 A existência, o funcionamento e a marca de homologação (quando aplicável);


 O seu estado, fixação, cor, eficiência visual e respectiva colocação.

c) Avaliação
Luzes e reflectores não obrigatórios (extra)
Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Montagem de luz / reflector não conforme com os requisitos PD (1) 1

Funcionamento das luzes não conforme com os requisitos PD (1) 1

Luz / reflector mal fixo PD (1) 1

Luz / reflector defeituosa(o) ou danificada(o) PD (1) 1

d) Consequências possíveis das deficiências


 Redução das condições de segurança do condutor e terceiros
 Coima por incumprimento da legislação em vigor

6.2.22 – Ligações eléctricas (veículo tractor / reboque ou semi-reboque)


Esta verificação aplíca-se a todos os conjuntos de veículos (tractor / reboque ou semi-reboque), sujeitos a
inspecção.

a) Definições específicas
Ligações eléctricas tractor / reboque ou semi-reboque: é o cabo da tomada I.S.O. 1185 (tomada eléctrica)
e a respectiva ficha de ligação (antes de efectuar esta ligação, tem de existir uma certificação prévia de
que a tensão eléctrica dos componentes do reboque ou semi-reboque é igual à tensão do sistema eléctrico
do veículo tractor).
Tomada eléctrica: é o ponto de conexão que fornece a electricidade principal a um plugue macho
conectado a ela. As mais comuns têm dois terminais, utilizados em circuitos monofásicos ou bifásicos, um
para a fase e outro para o neutro (no caso de monofásico) ou um para cada fase (no caso de bifásico), e
algumas também têm um terceiro, denominado "ligação de terra" ou simplesmente "terra". Existem também
outras tomadas com mais terminais, de 3 (corrente trifásica), 4 ou mais, normalmente para uso na indústria.
Nota explicativa
Existem 4 tipos de ligações possíveis entre um veículo tractor e um reboque ou semi-reboque:
- Mangueira da pressão de serviço (cabo amarelo);
- Mangueira da pressão de emergência (cabo vermelho);

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- Cabo da tomada I.S.O. 1185 (tomada eléctrica);


- Cabo espiral da tomada I.S.O. 7638 (tomada do cabo do A.B.S.).

b) Metodologia
No que respeita às ligações eléctricas tractor / reboque ou semi-reboque, o Inspector deve inspeccionar
visualmente:
 O estado das fichas e componentes de ligação, solicitando ao Cliente que proceda à desconexão
e conexão da ligação.
 Verificando a existência, estado das ligações (cabos) e a sua fixação ou colocação deficiente.
Nota: Os cabos eléctricos devem ser conectados sem apresentarem dobras, tensões ou atritos ao efectuar
curvas com o veículo.
[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

c) Avaliação
Ligações eléctricas entre o veículo tractor e o reboque ou semi-reboque
Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Componentes mal fixos PD (1) 1

Isolamento danificado ou deteriorado PD (1) 1

Funcionamento incorrecto das ligações eléctricas do reboque ou do veículo tractor DG (2) 1

d) Consequências possíveis das deficiências


 Não funcionamento do sistema eléctrico do reboque ou semi-reboque, reduzindo significativamente as condições
de segurança do condutor e de terceiros
 Coima por incumprimento da legislação em vigor

6.2.23 – Instalação eléctrica


Esta verificação aplíca-se a todos os veículos sujeitos a inspecção.

a) Definições específicas
Instalação eléctrica: é a matéria que lida com a transferência de energia eléctrica proveniente de uma
fonte geradora de energia, a sua transformação (incluindo os fusíveis) e os seus pontos de utilização
(tomadas, interruptores ou lâmpadas).

b) Metodologia
O Inspector deve inspeccionar visualmente a instalação eléctrica dos veículos no interior do compartimento
do motor (quando possível) e na parte inferior do veículo, procurando verificar:
 O seu estado, fixação e colocação;
 O seu isolamento, com particular relevância para os “veículos especiais”.
Veículos de transporte público de passageiros das categorias M2 e M3

O Artigo 16.º do Decreto-lei n.º 58/2004 de 19 de Março determina, entre outras características, que:
- Os circuitos eléctricos de alimentação de equipamentos que não sejam os principais do veículo, devem
estar protegidos por um fusível ou disjuntor (capacidade nominal < 16A).
- Os cabos eléctricos devem estar localizados de forma que não possam entrar em contacto com condutas
de combustível ou sistema de escape, excepto se dispuserem de isolamento ou protecção especiais, como
o caso das válvulas de escape de comando electromagnético.

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c) Avaliação
Instalação eléctrica
Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Instalação mal fixa ou deteriorada PD (1) 1e2

Isolamento danificado ou deteriorado (mau estado da cablagem) DG (2) 1e2

d) Consequências possíveis das deficiências


 Risco de incêndio em caso de isolamento inadequado
 Redução das condições de segurança do condutor e de terceiros, no caso de ruptura de um circuito
[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

6.2.24 – Bateria
Esta verificação aplíca-se a todos os veículos sujeitos a inspecção.

a) Definições específicas
Bateria: é um acumulador da corrente eléctrica gerada pelo gerador de corrente, que poderá ser um
dínamo ou um alternador.
Dínamo ou alternador: é o órgão do veículo que recebe movimento do motor para gerar a corrente
eléctrica necessária para alimentar toda a instalação eléctrica do veículo e, ainda, para carregar a bateria.
Nota explicativa: A bateria, depois de estar carregada, tem a função de fornecer electricidade a toda a
instalação eléctrica do veículo, quando o motor está parado e, ainda, a de alimentar o motor de arranque,
quando se pretende colocar o motor em funcionamento; logo que o motor esteja a funcionar, o dínamo ou
alternador deverá ter a potência suficiente para exercer, de imediato, a sua função

b) Metodologia
O Inspector deve inspeccionar visualmente a(s) bateria(s), procurando verificar:
 O seu estado (incluindo ligações), fixação e colocação;
 A existência, estado e funcionamento dos fusíveis e/ou interruptores (quando obrigatórios).
Veículos de transporte público de passageiros das categorias M2 e M3
O Artigo 17.º do Decreto-lei n.º 58/2004 de 19 de Março determina que as baterias devem bem fixas e numa
posição de fácil acesso, devendo o seu compartimento estar separado do compartimento dos passageiros
e do compartimento do condutor e dispor de ventilação para o exterior. Os terminais das baterias devem
estar protegidos contra o risco de curto-circuitos.
O Inspector deve confirmar, se as características das baterias existentes e a sua localização, obedecem a
estes requisitos.

c) Avaliação
Bateria
Deficiência
Razões da Não Conformidade Fase
(Grau)

Bateria mal fixa ou suporte com aperto deficiente PD (1) 1

Suporte corroído ou com fixação deficiente DG (2) 1

Com fugas ou com ligações em mau estado PD (1) 1

Interruptor (se exigido) defeituoso DG (2) 1

Fusíveis (se exigidos) defeituosos DG (2) 1

Ventilação (se exigida) desadequada DG (2) 1

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d) Consequências possíveis das deficiências


 Impossibilidade de fornecer energia eléctrica ao circuito, quando necessário (ex: iniciar a marcha dos veículos
automóveis)
 Risco de incêndio em caso de isolamento inadequado

6.3 – Tabela de anomalias do sistema eléctrico


Anomalias Causas prováveis
Uma das luzes não acende Lâmpada fundida; Cabo de alimentação cortado; Contacto à massa
defeituoso.

Nenhum dos faróis e luzes de presença Fusível fundido; Interruptor geral de iluminação defeituoso; Comando de luzes
[Cópia não controlada quando impressa * Proibida a sua tradução ou reprodução parcial ou total sem a permissão do seu autor]

acende numa determinada posição defeituoso; Curto-circuito no comando em determinada posição.


de comando de luzes

Não acende nenhum farol ou luz de Cabo de alimentação do comando de luzes cortado; Comando de luzes
presença do sistema de iluminação defeituoso; Má fixação ou deficiente estado dos bornes da bateria.

Não acendem as luzes de travagem Ligação defeituosa ou lâmpadas fundidas; Cabo de alimentação cortado.

Não acende uma das luzes de Lâmpada fundida; Cabo de alimentação cortado
travagem

Não funciona qualquer dos faróis de Interruptor geral defeituoso; Cabo de alimentação cortado; Lâmpada
nevoeiro fundida.

As luzes têm fraca intensidade Contactos defeituosos; Má fixação ou bornes da bateria defeituosos; Ligação
luminosa, particularmente os máximos à massa da bateria defeituosa; Bateria descarregada; Mau estado das
e médios ópticas / reflectores; Comando de luzes defeituoso.

As lâmpadas fundem-se Mau acerto do regulador de tensão (excepto nível de tensão fornecido à
frequentemente rede); Contactos defeituosos (resistência dos contactos).

(*) Podem existir resistências adicionais por deficientes contactos, provocando um decréscimo de tensão à lâmpada que
lhe está associada em série. Esta resistência adicional, acarreta um aumento de corrente, devido à maior potência
consumida no circuito e maior aquecimento na lâmpada por efeito de Joule.
Para debelar a avaria, deve ter-se sempre em mente dois aspectos – procurar a causa mais fácil da avaria (ex.: lâmpada
fundida) ou se a lâmpada não estiver fundida, recorrer a uma lâmpada de provas / voltímetro e verificar onde não há
tensão, seguindo o circuito em sentido contrário ao da corrente.
Nota: Esta tabela foi elaborada, tendo como objectivo facilitar a explicação técnica.

7 – Impressos
Imp31 – Relatório de inspecção de ligeiros (check-list)

Imp32 – Relatório de inspecção de pesados (check-list)

Imp33 – Relatório de inspecção de reboques (check-list)

Imp34 – Relatório de inspecção complementar para veículos especiais

8 – Arquivo
Este Procedimento encontra-se disponível no sítio da Empresa, no menu “Documentos / Procedimentos de
Inspecção”.

9 – Distribuição
Este Procedimento encontra-se acessível para as Entidades descritas no ponto 2 do Capítulo 0 do MQ.

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