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CAPÍTULO 5

HOMEOPATIA EM SEMENTES E RAÍZES

Alguns resultados experimentais

Sementes de beterraba e cenoura embebecidas no preparado homeopático de


Phosphorus manifestou patogenesia nas plantas (Castro, 2002). Silva (2007) utilizou
Arsenicum álbum 8CHvia embebição em sementes de milho e observou aumento no
percentual de germinação, maior crescimento aéreo e radicular das plântulas. No mesmo
ano o autor observou que a homeopatia de Natrum muriaticum 9 CH ativou a
germinação e reduziu o percentual de deteriorização das sementes intoxicadas com
cloreto de potássio.

Marques (2007) observou que o preparado homeopático de Antimonium crudum


reparou o metabolismo de sementes envelhecidas de milho em 11CH, e 13CH diminuiu
sementes mortas. Rochat et al. (2006) avaliaram o efeito homeopático de Suphur no
crescimento da raiz de milho estressada por alumínio. Independente da potência ela
causou reversão dos efeitos do Al. No mesmo ano, Andrade et al. (2006), testaram
Alumina a 30CH em sementes e plântulas de milho e observaram o aumento da
sobrevivência do vegetal em solo saturado de alumínio. No ano seguinte, Bonfim et al.
(2007) verificaram que Arnica montana em 3, 6 e 12 CH tem grande potencial de
enraizamento, enquanto que a 9CH desenvolve efeito patogênico.

Viciedo (2005) avaliou a ação de três medicamentos homeopáticos sobre


germinação de sementes de Fabaceae, com tratamentos de água (como testemunha)
Arsenuicum álbum, Pulsatilla e Calcarea carbônica, todas a 30CH, o que inibiu as
sementes em todos os tratamentos, sendo Arsenium o recorde em inibição. Pulsatilla a
30 CH foi eficiente na germinação de semente de magnólia (Boggiano eta l., 2006).

Para fazer o uso desses preparados, o homeopata deve ter sensibilidade na


tomada de decisão dentro da propriedade. É preciso estar atendo aos sintomas e
características, além de conhecer o uso dos preparados e saber indicar a homeopatia
mais cabível à situação.

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