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São Paulo
2021
Aderaldo Policarpo Santos Junior
Monografia apresentada à
Universidade São Judas Tadeu,
como requisito parcial para a
obtenção do título de Engenheiro
Eletricista.
São Paulo
2021
FICHA DE APROVAÇÃO
Data:
Horário:
Título:
Resultado:
AGRADECIMENTOS
A beleza sóbria
Eu saiba comunicar-lhe
Amém.
A dificuldade energética pela qual a sociedade atual tem passado devido a diversos fatores
como o crescimento exponencial do processo de industrialização, atrelado ao esgotamento de
recursos não renováveis e às alterações climáticas provenientes de gases poluentes fez com
que a demanda por falta de energia no Brasil e no mundo se intensifica. Por este fator,
diversos outros meios de energia estão sendo cada vez mais procurados, como a energia solar
por exemplo, que é uma alternativa viável tanto no quesito técnico como no econômico, pois
se mostra ambientalmente sustentável, mesmo com um custo relativamente elevado, que no
cenário atual do Brasil é a principal barreira que vem sendo ultrapassada com o barateamento
da tecnologia. Conforme o aumento do trabalho remoto, não só a energia elétrica, como
também o consumo de água tem crescido vertiginosamente, o que coloca cada vez mais em
risco este recurso tão importante e essencial para a vida de todos. Diante deste contexto
busca-se fazer a análise de viabilidade econômica e financeira das implementações de três
sistemas, sendo eles: Sistema Fotovoltaico, Sistema Hidrelétrico e tratamento de águas cinzas
e águas pluviais para reuso a fim de sanar as principais dúvidas referente ao custo,
funcionamento, desmistificar tais sistemas sustentáveis e comprovar que eles são realmente
viáveis.
The energy difficulty that today's society has been going through due to several factors such
as the exponential growth of the industrialization process, coupled with the depletion of
non-renewable resources and climate changes from polluting gases, has intensified the
demand for energy in Brazil and in the world. For this reason, several other means of energy
are being increasingly sought out, such as solar energy, for example, which is a viable
alternative both technically and economically, because it is environmentally sustainable, even
with a relatively high cost, which in the current scenario in Brazil is the main barrier that is
being overcome with the cheapening of the technology. As remote work has increased, not
only electricity, but also water consumption has skyrocketed, putting this important and
essential resource at increasing risk. Given this context it is sought to make the analysis of
economic and financial viability of the implementations of three systems, namely:
Photovoltaic System, Hydroelectric System, and graywater and rainwater treatment for reuse
in order to solve the main doubts regarding cost, operation, demystify such sustainable
systems and prove that they are really viable.
CV - Cavalo Vapor
D - Diâmetro
DN - Diâmetro Nominal
GWh - Gigawatt-hora
H - Altura de elevação
J - Perda unitária
kPa - Kilopascal
kW - Quilowatt
kWh - Quilowatt-hora
LO - Licença de Operação
LP - Licença Prévia
m - metro
m² - Metro quadrado
m³ - Metro cúbico
MW - MegaWatt
pH - Potencial Hidrogeniônico
Q - Vazão
v - Velocidade
ZI - Zona Interligada
º - Graus
π - Número Pi
Δh - Perda de carga
% - Porcentagem
√ - Raiz Quadrada
Σ - Somatória
1. Introdução 16
1.1. Justificativa 18
1.2. Objetivos 19
2. Revisão bibliográfica 20
2.4.3. Tratamento 43
3. Metodologia 47
4. Resultados e discussões 63
5. Conclusão 66
6. Referências Bibliográficas
7. Apêndices 75
1. Introdução
Vale lembrar que com o atual cenário causado pela COVID19, desde o início da
pandemia muitas pessoas agora trabalham diretamente de suas casas, aproximadamente 7,8
milhões de pessoas, segundo estudo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística) em outubro de 2020. Junto com isso, o consumo de energia elétrica cresce cada
vez mais, alcançando a marca de 39.122 GWh (Gigawatts hora) em agosto de 2020, o
crescimento foi de aproximadamente 1,4% em relação ao mesmo período de 2019, segundo a
EPE (Empresa de Pesquisa Energética, que presta serviços ao Ministério de Minas e Energias
na área de estudos e pesquisas). Além disso, no PDE (Plano de Decenal de Expansão de
Energia) o EPE fez o levantamento de que 48% da matriz energética em 2020 foi renovável e
também prevê que esse valor deverá ser pelo menos mantido (a tendência é aumentar) e que o
consumo de energia elétrica deve crescer cerca de 44% até 2030 (PLANO, 2021).
Outro fato relevante é que desde 2015, foi implantado o Sistema de Bandeiras
tarifárias, que se encontra na Resolução Normativa n 547, possui 3 modalidades, sendo elas:
verde, amarela e vermelha que indicam se haverá ou não um valor adicional a ser pago nas
contas mensais pelo consumidor final (sendo a vermelha o pior caso de geração de energia,
quando a tarifa sofre o acréscimo de R$ 0,06243 para cada quilowatt – hora, kWh, consumido
(ANEEL, 2021).
O Brasil, atualmente, tem 83% de sua matriz elétrica originada de fontes renováveis,
de acordo com o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de
16
Minas e Energia, Reive Barros. A participação é liderada pela hidrelétrica (63,8%), seguida de
eólica (9,3%), biomassa e biogás (8,9%) e solar centralizada (1,4%). (GOVERNO DO
BRASIL, 2021).
Outra questão importante a ser abordada é que as águas da chuva podem ser
reaproveitadas para proporcionar ótimos benefícios. Conforme a CETESB (Companhia
Ambiental do estado de São Paulo), uma pesquisa da Universidade da Malásia deixou claro
que após o início da chuva, somente as primeiras águas carreiam ácidos, microorganismos, e
outros poluentes atmosféricos, sendo que normalmente pouco tempo após a mesma já adquire
17
características de água destilada, que pode ser coletada em reservatórios fechados. CETESB,
ressalta que as águas de chuva são encaradas pela legislação brasileira hoje como esgoto, pois
ela usualmente vai dos telhados, e dos pisos para as bocas de lobo aonde, como “solvente
universal”, vai carregando todo tipo de impurezas, dissolvidas, suspensas e afins para um
córrego que acabará num rio, que por sua vez, supre uma captação para Tratamento de Água
Potável. Claro que essa água sofreu um processo natural de diluição e autodepuração, ao
longo de seu percurso hídrico, nem sempre suficiente para realmente depurá-la (CETESB,
2021).
Vê-se que com o passar dos anos, cada vez mais procura-se formas de reaproveitar
recursos naturais e ao pensar em energia solar, pode-se destacar que é importante na
preservação do meio ambiente, pois tem muitas vantagens sobre as outras formas de obtenção
de energia, tais como: não é poluente; não influencia no efeito estufa; não precisa de turbinas
ou geradores para a produção de energia elétrica; e para cada metro quadrado de coletor solar
instalado, evita-se a inundação de 56 metros quadrados de terras férteis na construção de
novas usinas hidrelétricas (GARCEZ; GARCEZ, 2010, p.3).
Vale ressaltar que os painéis solares mais utilizados, no formato de placas, possuem
suas desvantagens, como por exemplo, baixa capacidade de armazenamento e baixo
rendimento. São necessários quatro anos para gerar energia suficiente com uma célula solar
para compensar a quantidade de energia usada para produzi-la (PIPE, 2015).
O desenvolvimento deste trabalho consiste na construção de um condomínio auto sustentável,
reaproveitando a água das chuvas nas áreas comuns e também gerando energia através de
painéis com rastreadores solares, que podem ter resultados até 40% superiores a sua estrutura
fixa equivalente, e com isso, reduzir custos para os moradores.
1.1. Justificativa
18
financeira e que influenciou diretamente (de forma negativa na maior parte dos casos) em
adaptações, estas quais foram implantadas em diversas empresas do País.
Com base nessas informações deve-se levar em consideração a implantação de sistemas
renováveis nas edificações residenciais e também comerciais, a fim de uma redução de custos.
1.2. Objetivos
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
19
2. Revisão bibliográfica
20
• Sistema Fotovoltaico;
• Sistema Hidrelétrico [Pico Central Hidrelétrica];
• Sistema de reuso de água.
21
A radiação solar é constituída de ondas eletromagnéticas, cuja energia é dada pela
equação de Planck-Einstein, equação 1, onde “E” é a energia em [J], “h” é a constante de
Plank em [J.s] e “f” é a frequência [Hz]. Logo, nota-se que a energia é diretamente
proporcional à frequência da onda.
𝐸=ℎ∙𝑓 (1)
Sendo que, a frequência e o comprimento de onda estão relacionados por meio de uma
relação inversamente proporcional, como pode ser vista na equação 2 abaixo.
𝑓=𝑐𝜆 (2)
Onde, “f” é a frequência da onda em [Hz], “c” é a velocidade da luz no vácuo, cujo
valor aproximado é 3x108 m/s e “λ” é o comprimento de onda em [m]. A radiação solar
incidente na Terra é formada por um espectro maior que apenas a luz visível (Figura 2).
22
Mas, apenas parte desse espectro contribui de forma efetiva com a energia contida na
radiação solar na atmosfera terrestre, pois no momento em que penetra na atmosfera a
radiação solar sofre atenuações e espalhamentos, alternando o espectro eletromagnético, de
acordo com a Figura 3.
23
2017). A distribuição de energia do espectro de radiação solar depende de alguns fatores
como: a localização geográfica, a hora do dia, o dia do ano, as condições climáticas, a
composição da atmosfera, a altitude e de outros fatores (VILLALVA, 2015). Logo, o nível de
irradiação em cada local do planeta é diferente. A radiação solar tem duas características
essenciais que possuem grande influência na geração de energia: intermitência e variabilidade
no tempo (VERA, 2004). A intermitência está relacionada com as condições meteorológicas e
com o movimento de rotação da terra. Já a variabilidade no tempo é consequência do
movimento de translação e da declinação da Terra, que fazem com que a distância da Terra
em relação ao Sol varie com o tempo, influenciando a intensidade da irradiação ao longo do
ano.
24
equilíbrio elétrico. Essa região formada pelos íons e com um campo elétrico é chamada de
região de depleção. Ainda segundo Villalva (2015), a região superior do semicondutor é a do
tipo N. Essa região faz com que a radiação solar atinja a junção P-N, transferindo a energia
para os elétrons da banda de valência. Caso a energia incidente for suficiente para libertar o
elétron da sua ligação química, ele passa para a banda de condução e cria-se um par
elétron-lacuna. Devido ao campo elétrico na região de depleção, o elétron é atraído para a
região N e a lacuna para a região P. Assim fica estabelecida uma diferença de potencial entre
cada lado da junção. Logo, se conectar os terminais de uma carga em cada lado da junção, se
estabelece uma corrente elétrica, caracterizando o efeito fotovoltaico, em que a energia
contida na radiação solar é transformada em energia elétrica. Na figura 4 vê-se a explicação
do efeito fotovoltaico.
25
estrutura mecânica, foi elaborado por Finster em 1962 (Mousazadeh et al, 2009). Saavedra
apresentou um mecanismo de rastreamento que usava um pireliômetro no auxílio do controle
de posicionamento um ano depois (Mousazadeh et al., 2009) e após isso, diversas estruturas
de rastreamento foram propostas. Os sistemas fotovoltaicos estáticos, ou seja, sem a presença
de rastreadores solares, utilizam 40% a mais de módulos fotovoltaicos para produzir a mesma
quantidade de energia anual que um sistema que esteja equipado com um rastreador solar de
dois eixos. Além disso, um sistema fotovoltaico com rastreador solar de um eixo, produz em
média 30% a mais de energia anual que um sistema estático equivalente (Gay; Wilson, 1983).
Os rastreadores são classificados de acordo com suas estruturas mecânicas e elétricas e devem
possuir as seguintes características (ELMER, KVASZNICZA, 2006):
PEREIRA (2015) Aponta que durante os séculos XVIII e XIX, tornou-se possível a
conversão de energia mecânica em energia elétrica, os sítios das hidrelétricas eram limitados a
gerar 100 kW (134 cv). A seguir, pode-se ver na figura 5 a evolução das potências das
máquinas utilizadas de 1700 a 1970.
26
Figura 5 - Máquinas selecionadas - potências máximas no período de 1700 a 1970.
27
combustíveis ao mesmo. E afirma que o desenvolvimento dos sistemas nas ZNIs e zonas
rurais são fundamentais para para o desenvolvimento socioeconômico da região onde é
implantado.
28
2.3.1. Condutos Forçados
Fixa-se ainda, como premissa, que o comprimento do conduto seja superior a 100
vezes o seu diâmetro. Sempre que não haja menção expressa, a seção transversal dos tubos é
circular.Sendo o movimento uniforme, por qualquer forma de escoamento em regime
turbulento ou laminar, a declividade da linha piezométrica é constante.
As duas linhas estão separadas pelo valor correspondente ao termo v²/(2 . g), isto é, a
energia cinética ou carga de velocidade. Se o diâmetro da tubulação for constante, a
velocidade do líquido será constante e as duas linhas paralelas. (NETTO, 2015).
29
Manômetros indicam valores relativos, referidos a pressão atmosférica do lugar onde
são localizados (pressões manométricas). A pressão atmosférica normal, ao nível do mar,
equivale a 10,33 mca, sendo menor nos locais mais elevados. Na cidade de São Paulo a
pressão atmosférica local é aproximadamente igual a 9,5 mca (800m de altitude).
30
Tabela 2 - Custos de construção de PCHs nas ZNIs da Colômbia.
31
do escoamento através do rotor em energia mecânica, enquanto que as de ação (ex: Pelton)
transformam apenas energia cinética, lançada na forma de um ou mais jatos de água ao rotor
na condição de pressão atmosférica. (SCHREIBER, 1980).
Exemplos de tipos de turbinas hidráulicas são: Bulbo, Francis, Kaplan e Pelton. Essas
turbinas são adaptadas para o funcionamento em usinas com determinada faixa de vazão e
altura de queda. (ANEEL, 2008).
Diferentes tipos de turbinas podem ser utilizados para o mesmo campo de aplicação.
Logo, alguns outros parâmetros devem ser considerados na escolha da turbina, tais como:
aspectos econômicos, custos de manutenção, riscos de cavitação, etc. (HENN, 2006)
32
Figura 7 - Campo de aplicação de turbinas hidráulicas.
De acordo com a Figura 10, diferentes tipos de turbinas podem ser utilizados para o
mesmo campo de aplicação. Logo, alguns outros parâmetros devem ser considerados na
escolha da turbina, tais como: aspectos econômicos, custos de manutenção, riscos de
cavitação, etc. (HENN, 2006)
33
A Micro Usina Hidrelétrica ALTERIMA é composta por barragem de desvio, tomada
d'água, Câmara de carga, casa de máquinas ou de força, tubulação e linhas de transmissão e
distribuição conforme figura 8.
A barragem serve para manter o nível do rio (ou riacho, córrego, ribeirão, etc...) por
meio de um vertedor. Pode ser construída com pedras ou outro material de contenção.
Tomada d'água é o canal que conduz a água até a câmara de carga. Nos casos mais
simples, pode ser escavada com uma enxada.
Câmara de carga é o tanque que recebe a água do canal. Feito geralmente de tijolo e
cimento, deve ter uma grade na junção com a tubulação que leva a água até a turbina, para
reter folhas, galhos, terra, frutas etc.
Casa de máquinas é a construção coberta, quase sempre em alvenaria, que abriga a
turbina, o gerador e o painel de controle.
A turbina é um dos componentes básicos da usina. Seu rotor, por onde a água escoa,
absorve energia hidráulica, transformando em energia mecânica.
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Gerador ALTERIMA é o equipamento que, ligado ao eixo da turbina (MUH),
transforma a energia mecânica em elétrica. O painel de controle deve ter um voltímetro, para
controlar a frequência, além da chave liga/desliga.
Linhas de transmissão: fiação montada em postes de madeira ou de cimento, por onde
a energia hidráulica, transformada em energia elétrica, é levada aos pontos de consumo.
E assim, os países têm se preocupado cada vez mais com essa questão. No Brasil,
existem políticas para o incentivo do aumento de eficiência nos produtos, onde o principal é o
Programa Nacional de Conservação de Energia (PROCEL).
PEREIRA (2015) aborda que em 2006, o Ministério do Meio Ambiente (MMA), por
meio da EPE e com participação de entidades tais como: Ibama, Órgãos ambientais do Rio
Grando do Sul e Santa Catarina e órgãos responsáveis pelo setor elétrico em geral, editou a
publicação “Avaliação Ambiental Integrada” (EPE, 2006), a qual se tornou o principal
instrumento de desenvolvimento e planejamento para obtenção de conhecimentos de gestão
ambiental.
35
Sendo etapas e procedimentos mínimos para o desenvolvimento da AAI:
A participação pública não é vista como etapa, mas como meio de transparência
afirma o autor, o mesmo a ainda descreve as etapas dos processos para o desenvolvimento dos
projetos hidrelétricos, destacando:
O projeto básico deve ser elaborado respeitando as Diretrizes para Estudos e Projetos de
PCHs da Eletrobrás (2000), as diretrizes determinam a realização de levantamento de dados,
estudos básicos e alternativos, orçamentos, planejamento de construção e avaliação da
atratividade econômica do empreendimento, também como a concepção do subsistema de
transmissão e de interligação da usina ao sistema elétrico da região.
As atividades são semelhantes às mesmas desenvolvidas para o projeto de uma PCH, levando
em consideração a elaboração dos estudos de viabilidade técnico-econômica em conjunto aos
projetos básicos e também aplicação de um modelo simplificado do documento, Relatório de
Detalhamento dos Programas Ambientais (RDPA),
36
• Estudo de impacto ambiental (EIA):
Autoriza a operação após cumprimento das exigências das licenças (LP) e (LI), considerando
sempre que a obra não deve prejudicar o meio ambiente.
Elaborado para declarar revisões do projeto após aprovação pela Aneel, precedendo o Projeto
Executivo de Engenharia, pode ser norteado por critérios e padrões próprios de cada
investidor, mas recomenda-se serem observadas as “Diretrizes para a elaboração de projeto de
usinas hidrelétricas” (PB-UHE) (Eletrobras; Aneel,1999).
37
• Projeto Básico Ambiental (PBA):
38
Um europeu gasta de 140 a 200 litros de água por dia, um norte-americano, de 200 a
250 litros, enquanto em algumas regiões da África há somente 15 litros de água disponíveis a
cada dia para cada pessoa. Segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de
São Paulo (Sabesp), o consumo médio diário por habitante da cidade de São Paulo é de 200
litros de água, considerado altíssimo (WWF, 2020).
A água cinza pode ser definida como qualquer esgoto produzido por uma residência,
com exceção do esgoto doméstico. A água cinza é gerada em chuveiros, pias, máquinas de
lavar e outros processos domésticos. Por ser proveniente de atividades domésticas, apresenta
concentração de resíduos de alimentos, produtos de limpeza e produtos tóxicos, mas pelo fato
de possuir pouca matéria orgânica, seu tratamento e processo de reutilização são mais
simplificados. A principal diferença entre esgoto e água cinza é a quantidade de matéria
orgânica, pois os poluentes transportados pelo esgoto são muito maiores. O esgoto é chamado
de água negra porque contém matéria orgânica, fezes, urina e outros poluentes químicos e
biológicos e é a água mais difícil de se tratar (TELLES; COSTA, 2007).
39
Figura 9: Características das águas cinzas originadas em banheiros brasileiros.
40
Hoje a legislação brasileira trata a água da chuva como esgoto, porque ela, ao cair no
telhado, vai dos pisos até as bocas de lobo, onde é usada como "solvente universal", vai se
misturando com todo tipo de impureza que se dissolvem, ou simplesmente que são arrastadas
para um rio que por sua vez acabará suprindo uma captação para tratamento de água potável.
A água passa por um processo natural de diluição e autodepuração, no qual cargas poluidoras
são neutralizadas ao longo de seu processo de qualidade da água, mas isso nem sempre é
suficiente para purificá-la de fato (CETESB - COMPANHIA AMB, 2021).
• Água mole;
41
• Coliformes fecais estão presentes em mais de 98% das amostras;
• Presença de bactérias:
- clostrídio sulfito redutor (91% das amostras) que pode causar intoxicação alimentar, entre
outras doenças;
Fonte:
(MAY, 2009).
42
Em geral, a água aparentemente é de boa qualidade, porém, para utilizá-la deve-se
controlar sua qualidade a fim de retirar os componentes que provoquem riscos à saúde pública
e ao meio ambiente.
2.4.3. Tratamento
Tratamentos Convencionais:
F = Desinfecção.
G = Correção de pH.
43
Novas tecnologias para tratamentos de efluentes vem sendo lançadas, facilitando o
processo de instalação, tratamento, operação e manutenção.
Existem vários indicadores para esse tipo de análise. Porém, iremos falar de apenas
quatro deles: a Taxa Mínima de Atratividade (TMA), o Valor Presente Líquido (VPL), a Taxa
Interna de Retorno (TIR) e o Payback. Neles serão analisados fatores como expectativa de
lucros, período de recuperação de investimentos, rentabilidade e, claro, a real efetividade do
projeto (EMPRESA JR. ESPM, 2020).
44
2.5.2. Valor Presente Líquido (VPL)
Se o resultado do cálculo do VPL for positivo, significa que o projeto tem capacidade
de gerar lucros. Caso seu valor seja nulo (zero), significa que o projeto se paga ao longo dos
anos, mas sem gerar lucro. E por fim, se o resultado for negativo, significa que o projeto não
gera lucro e sim prejuízo (SITEWARE, 2020).
Tem-se:
45
momento, os fluxos de entrada com os de saída de caixa. Em outras palavras, é a taxa que
produz um VPL igual a zero.” conforme figura 12
Tem-se:
Fc0 = Fluxo de Caixa Inicial
FCn = Fluxo de Caixa Futuro
i = Taxa Interna de Retorno
2.5.4. Payback
O Payback é o indicador que mede quanto tempo um projeto levará para gerar os
retornos que paguem o investimento. No payback tradicional, também chamado de payback
simples, não se leva em consideração o valor do dinheiro no tempo. Já no payback
46
descontado, utiliza-se a TMA para descontar os fluxos de caixa e trazê-los à mesma data do
investimento inicial.
Tem-se:
3. Metodologia
47
metros de comprimento, o respectivo edifício possui 1 (uma) torre com 3,00 (Três)
pavimentos, totalizando a área total construída de 6500,00 (Seis mil e quinhentos) metros
quadrados.
Cada apartamento foi elaborado para uma família de até 5 (Cinco) pessoas, com
consumo médio mensal de energia elétrica projetado na ordem de 350 kwh e consumo médio
diário de água potável estimado em 200 (Duzentos) litros por pessoa.
O condomínio foi elaborado de modo que o consumo médio mensal de energia elétrica
seja na ordem de 100,00 kwh (Cem Mil Watts Hora) mensalmente, e o consumo médio
mensal de água seja na ordem de 5.000,00 (Cinco mil) litros de água. A tabela 6 descreve os
consumos de forma detalhada.
Como um complemento, também pegamos alguns dados pertinentes aos três sistemas
(tabela 7) no local onde está localizado o empreendimento.
48
Tabela 7: Irradiação solar, pressão atmosférica e índice pluviométrico do condomínio.
49
Figura 14 - Sistema fotovoltaico conectado à rede de distribuição
50
Tabela 8: Orçamento projeto fotovoltaico convencional.
51
A garantia dos sistemas é dada pela empresa que o implementa por 2 anos (fora a garantia dos
itens citados anteriormente), a limpeza é simples e utiliza apenas água e uma esponja que não
seja abrasiva, lembrando que a limpeza das placas deve ser feita duas vezes por ano, deste
modo o valor de manutenção do sistema pode ser desconsiderado para a análise dos valores
monetários.
52
Figura 16: Roda Pelton incluídas no sistema hidrelétrico da micro usina.
53
3.3.2. Precificação do Sistema Hidrelétrico
A garantia dos sistemas é dada pela empresa que o implementa por 5 anos, sendo a
mesma relativa ao custo total do projeto, manutenções periódicas são realizadas pela empresa
a cada 6 meses em condições normais de funcionamento, ou imediatamente após um estado
de surto (Problemas com o fornecimento de água), deste modo o valor de manutenção pode
ser desconsiderado para a análise.
54
A ETA de águas cinzas terá como objetivo tratar efluentes provindos de banhos e pias
de banheiro para utilização de descargas. (ALFAMEC, 2017).
• A água utilizada por estes pontos, chamada de águas cinzas é coletada, recebe tratamento na
ETAC, Estação de Tratamento de Águas Cinzas, e sofre recalque para outro reservatório
superior, o reservatório de água de reuso;
• A água de reuso utilizada nas descargas segue para rede coletora de esgoto (MACCARINI;
CAUDURO, 2007).
55
O processo de tratamento consiste nas seguintes etapas: O efluente provindo dos
chuveiros e lavatórios é captado e direcionado para um tratamento preliminar, um filtro em
que são retidos sólidos grosseiros para que não danifiquem as tubulações e os sistemas de
bombeamento, protegendo as próximas etapas do tratamento. O efluente é armazenado no
reservatório de água bruta, a seguir são feitos os processos de mistura rápida, floculação,
posterior decantação e avança para o filtro de areia e carvão. O tratamento é finalizado com
um processo de desinfecção por cloro no reservatório de água tratada e bombeada para o
reservatório superior de água de reuso, estando pronta para ser utilizada nas descargas e
posteriormente descartadas para rede coletora de esgoto. A estação compacta proposta tem
operação automática: dosagem dos produtos químicos; tratamento; bombeamento do processo
e retrolavagem do filtro (ALFAMEC, 2017)
56
Tabela 12: Cálculos da estimativa da demanda interna
O volume do reservatório adotado para o cálculo foi de acordo com a oferta diária de águas
cinzas (81.000 / 30 = 2.700 litros por dia). Foi adotado dois reservatórios de 3.000 litros cada.
Somando-se os 2 reservatórios, obtém-se uma capacidade de 6.000 litros que é maior do que o
necessário, para casos de manutenção ou parada programada do sistema de reuso. O excesso
de água nos reservatórios é descartado para a rede coletora de esgoto através do extravasor.
57
Tabela 13. Custos para implantação do sistema de reuso de águas cinzas
Para o reuso de águas pluviais, será utilizado o sistema isolado que faz a distribuição
direta em pontos de uso externo através de um bombeamento. No geral, sistemas isolados são
de baixo custo e de fácil implantação em edifícios. Seu sistema é independente e possui sua
própria rede de distribuição. A utilização da água após o tratamento, limita-se às áreas
externas, como lavagem de pisos, veículos e jardinagem (MAY, 2009).
58
(a)Captação ; (b)Rede coletora ; (c)Filtro; (d)Cisterna;
59
A água da chuva captada pela cobertura/telhado (a), é transportada por uma rede
coletora (b) e tratada inicialmente por um filtro ou dispositivo de descarte (c). Para garantir a
qualidade da água armazenada na cisterna (d) recomenda-se a utilização de um freio d’água,
(e) que tem a função de reduzir a velocidade de entrada da água filtrada e assim evitar a
agitação das partículas finas e sólidas no reservatório.
A extração da água é feita em seu ponto mais limpo, logo abaixo da superfície, por
uma mangueira flutuante (h), podendo ter um filtro fino antes de seu bombeamento (i) aos
pontos de uso não potável (j) (SANT’ANA; BATISTA; SANTOS, 2018).
Para calcular a demanda externa (tabela 15), utilizamos os dados que estão presentes
na tabela 14.
60
Tabela 15: Cálculos da estimativa da demanda externa
Conforme a tabela 15, a maior parte do consumo nas áreas comuns é proveniente de
lavagens de carros por meio de um Car Wash instalado no estacionamento do edifício, um
espaço onde o condômino pode lavar o seu carro sem sair do condomínio.
O sistema escolhido para reuso de águas pluviais dispensa obras complexas e não
requer mão de obra especializada. Para a estimativa da capacidade da cisterna levou-se em
consideração a área de captação do telhado, coeficiente de aproveitamento de captação,
necessidade mensal de água não potável e a média mensal de chuva na região conforme
método Ripple conforme NBR 15527 (ABNT, 2007).
61
Tabela 16: Orçamento ECOCASA.
A água captada da chuva passa por um sistema de gradeamento nas calhas até chegar
na cisterna que por sua vez conta com um sistema de filtragem e automação (interno) através
de um decantador e filtro de areia. A água passa por desinfecção e correção de PH no tanque
feito de polímero em fibra de vidro. Após o processo de tratamento, a água é direcionada para
a rede de distribuição de reúso.
A taxa mínima de atratividade, segundo Filho; Kopittke (2000) é a taxa a partir da qual o
investidor acredita que está lucrando financeiramente. O percentual que adotamos foi baseado
na taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC. Com a taxa básica de juros da
62
economia em alta, cotada a 7,75% a.a. consequentemente conseguimos elevar nossa TMA
(GOVERNO FEDERAL, 2021).
4. Resultados e discussões
63
significa que o valor do fluxo de caixa líquido ao final de 11 anos, atualizado a valor presente,
representa este montante.
Com o VPL positivo e a TIR> TMA podemos concluir que o projeto é viável e que seu
payback se pagará em 7 anos e 5 meses.
Para o segundo orçamento, que é referente ao sistema fotovoltaico com rastreador solar
(móvel), obtivemos os resultados conforme tabela 18.
Apesar do VPL ser positivo, a TIR< TMA significa que o projeto acarretará em prejuízos
e seria mais viável investir em uma aplicação atrelada a taxa SELIC com a rentabilidade de
10% ao ano do que usar o valor para implementação do sistema que se pagaria em 9 anos e 10
meses conforme payback calculado. Vale ressaltar que o sistema com rastreador solar por
enquanto só é viável quando utilizado em larga escala, para altas demandas, como por
exemplo em áreas rurais.
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projeto a R$90.000,00, para realização de uma uma análise para saber se o projeto é viável e
em quanto tempo ele se pagaria conforme tabela 19.
Com o VPL positivo e a TIR> TMA podemos concluir que o projeto é viável e que seu
payback se pagará em 2 anos e 6 meses.
Considerando o consumo médio anual do condomínio de 972.000 litros de água por ano
nas bacias sanitárias que equivale a R$4.976,64 e o consumo de 134.136 litros de água por
ano nas áreas comuns equivalente a R$686,78 baseando-se no custo de R$5,12 por metro
cúbico pagos a SABESP, pode-se fazer uma análise de viabilidade para saber se o projeto é
viável e em quanto tempo ele se pagaria. Foi considerado o custo de manutenção do sistema
de reúso de águas cinzas de R$1.000,00 ao ano e o custo de manutenção da cisterna de águas
pluviais de R$600,00. Os índices são calculados na tabela 20.
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Tabela 20 - Análise de investimento no projeto de água de reuso
Com o VPL positivo e a TIR> TMA podemos concluir que o projeto é viável e que seu
payback se pagará em 6 anos.
5. Conclusões
Nos dias atuais a utilização de energia elétrica se tornou algo indispensável para o
desenvolvimento econômico de qualquer país, e junto com isso surge a necessidade de
soluções para a diminuição de emissão de gases do efeito estufa. Nesse meio, a energia solar
ganha mais forças como fonte de energia alternativa, tornando-se cada vez mais presente no
mercado mundial. Apesar de ainda necessitar de incentivos econômicos, para que de vez por
todas torne-se popular, o sistema já é utilizado em grande escala, por causa da sua facilidade e
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flexibilidade de implementação, o que proporciona ao usuário não só diminuir os seus custos,
mas também contribuir para o meio ambiente. Utilizando da metodologia proposta e
baseando-se no referencial teórico, foi possível analisar a viabilidade do sistema e ver que as
placas de energia fotovoltaica convencionais, mesmo que menos eficientes, atenderiam
melhor a necessidade dos consumidores.
Um fator que não pode passar despercebido é que o sistema hidrelétrico aqui descrito
se trata de uma ZNI, como mencionado anteriormente. Desta forma não há taxas a serem
pagas à concessionária de energia local, os custos advindos posteriormente à implantação do
sistema são relativos à manutenção e atestados de qualidade dos sistemas implantados. Um
ponto negativo a ser abordado é que o sistema passa por uma grande gama de trâmites
regulatórios fiscais, isto é, para que seja implantado um sistema hidrelétrico é necessário que
o local escolhido seja alvo de análises e estudos para implantação do projeto e obtenção das
licenças necessárias, também é necessário que toda a documentação relativa ao escopo do
sistema esteja em ordem, deste modo o processo de implantação pode demorar mais do que o
de outros sistemas como o fotovoltaico, por exemplo.
De modo geral, pode-se ver que a implementação dos sistemas aqui apresentados,
além de serem viáveis e se pagarem em um payback dentro do tempo de durabilidade do
projeto, geram retornos financeiros e ainda são excelentes incentivos sustentáveis.
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6. Referências Bibliográficas
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7. APÊNDICES
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APÊNDICE B - Planta baixa do condomínio [PAVIMENTO SUBSOLO]
76
APÊNDICE C - Planta baixa do condomínio [PAVIMENTOS 1,2 E 3]
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