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MANUAL DE PREENCHIMENTO DAS

PLANILHAS DO BALANÇO ENERGÉTICO DO


ESTADO DO RIO DE JANEIRO
2003-2005
Manual de Preenchimento das Planilhas do
Balanço Energético do Estado do Rio de Janeiro
2003-2005
Rio de Janeiro, 2006
Secretaria de Estado de Energia, da Indústria Naval e do Petróleo – SEINPE/RJ

Secretaria de Estado de Energia, da Indústria Naval e do Petróleo – SEINPE/RJ


Rua da Ajuda, 5 - 16o andar
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CEP 20040-000
Tel.: (0XX21) 2299-4221, fax: (0XX21) 2299-4218
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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE ENERGIA, DA INDÚSTRIA NAVAL E DO
PETRÓLEO

GOVERNADORA

Rosângela Rosinha Garotinho Barros Assed Matheus de Oliveira

VICE-GOVERNADOR

Luiz Paulo Fernandez Conde

SECRETÁRIO DE ESTADO DE ENERGIA, DA INDÚSTRIA NAVAL E DO PETRÓLEO

Wagner Victer

SUBSECRETÁRIO DE ESTADO DE ENERGIA, DA INDÚSTRIA NAVAL E DO PETRÓLEO

Marco Antonio Feijó Abreu

SUBSECRETÁRIO ADJUNTO DE ESTADO DE ENERGIA, DA INDÚSTRIA NAVAL E DO


PETRÓLEO

Alceu Mariano de Melo Souza

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PROGRAMA DE PLANEJAMENTO ENERGÉTICO – COPPE/UFRJ

EQUIPE DE TRABALHO

Roberto Schaeffer
Alexandre Salem Szklo
Giovani Vitoria Machado
Carlos Augusto Góes Pacheco
Fernando Monteiro Cima
Glaucio Vinicius Ramalho Faria
Gilvan Rodrigues de Oliveira Júnior

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Índice

1. Apresentação.................................................................................................................6

2. Instruções Gerais para Preenchimento das Informações do BEERJ 2006....................7

2.1 Introdução................................................................................................................7

2.2 Abrindo o arquivo....................................................................................................7

2.3 Preenchendo o Questionário..................................................................................11

2.3.1 – Unidades de Medida....................................................................................11

2.4 O Sistema de Validação de Dados.........................................................................16

2.4.1 – A Planilha de Validação de dados...............................................................17

2.5 Finalizando............................................................................................................18

3. Observações Adicionais..............................................................................................20

ANEXO A – Relações de Unidades e Fatores de Conversão.........................................21

ANEXO B – Definições..................................................................................................24

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1. APRESENTAÇÃO

Balanços energéticos são instrumentos básicos para o planejamento e a avaliação do


setor de energia. Tipicamente, descrevem características da oferta e do consumo de
energia para um dado período de tempo e podem ser desenvolvidos tanto em escala
nacional quanto em escala regional, estadual ou municipal.

O presente documento tem por objetivo apresentar as instruções para o preenchimento


das planilhas do Balanço Energético do Estado do Rio de Janeiro 2003-2005.

Nesta nova versão, o processo de coleta e processamento dos dados ocorre diretamente
num sistema de planilhas eletrônicas, em Excel, anexo a este documento. Os dados da
sua empresa serão inseridos numa planilha em Excel que, além de possuir os campos
específicos para as informações pré-determinadas de acordo com o setor de sua
empresa, possui um mecanismo automático de validação dos dados. Tal instrumento
destina-se a contribuir para a identificação de eventuais problemas no processo de coleta
de informações (erro de digitação, por exemplo), tornando assim o processo de coleta e
tratamento dos dados mais ágil e confiável.

As informações de sua empresa são essenciais para a elaboração do balanço energético


do estado do Rio de Janeiro, pois se constituem na matéria-prima básica para a
elaboração das análises, cuja qualidade, confiabilidade e atualidade, dependem,
fundamentalmente, da fidedignidade com que são informadas e processadas. A SEINPE
coloca-se à disposição para fornecer os esclarecimentos necessários sobre o BEERJ,
pelo endereço eletrônico beerj@seinpe.rj.gov.br.

O Governo do Estado do Rio de Janeiro agradece sua colaboração neste esforço de


tornar as estatísticas energéticas do estado mais atuais, contribuindo para a tomada de
decisões empresariais e para o planejamento governamental.

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2. INSTRUÇÕES GERAIS PARA PREENCHIMENTO DAS
INFORMAÇÕES DO BEERJ 2006

2.1 INTRODUÇÃO

O presente documento tem como função auxiliar no fornecimento de informações para a


elaboração do Balanço Energético do Estado do Rio de Janeiro (BEERJ) por meio do
arquivo fornecido pela Secretaria de Estado de Energia, da Indústria Naval e do Petróleo
(SEINPE).

As planilhas em Excel foram elaboradas e são compatíveis com a versão Windows XP.
Caso esteja usando uma configuração diferente e venha a encontrar dificuldades de
executar corretamente as planilhas, veja as observações na Seção 3 deste manual
(“Observações Adicionais”).

2.2 ABRINDO O ARQUIVO

Ao abrir o arquivo que contém o questionário a ser preenchido, aparecerá a mensagem


mostrada na Figura 1:

Figura 1 – Aviso de Segurança do Excel.

Esta é uma mensagem padrão de segurança do Excel alertando que o arquivo utiliza
macros e que as mesmas podem conter vírus.

7
INFORMAMOS QUE O ARQUIVO EM QUESTÃO FOI MINUCIOSAMENTE
INSPECIONADO E CLASSIFICADO COMO SEGURO.
NÃO HÁ RISCOS DA EXISTÊNCIA DE VÍRUS.

 Clique em “Habilitar Macros” para que o arquivo funcione corretamente.

Caso, ao abrir o arquivo, o Excel exiba a mensagem mostrada na Figura 2, proceda da


seguinte maneira:

Figura 2 – Aviso de bloqueio das macros

 Clique em OK;
 Clique em Ferramentas  Macro  Segurança, conforme indicado na Figura 3
(a seguir);

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Figura 3 – Procedimento para habilitação das macros

 Feito isto, aparecerá a mensagem mostrada na Figura 4. Marque a opção “Baixo


(não recomendável)” e em seguida clique OK;

Figura 4 – Nível de segurança

9
 Feche o arquivo em MS-Excel que contém as planilhas e abra novamente.

É DE EXTREMA IMPORTÂNCIA QUE AS MACROS ESTEJAM


HABILITADAS DURANTE O PREENCHIMENTO DO QUESTIONÁRIO.

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2.3 PREENCHENDO O QUESTIONÁRIO

No início da planilha estão listados os campos referentes aos Dados Institucionais da


Empresa:
 Razão Social
 Ramo de Atuação
 CNPJ
 Endereço
 CEP

Observação: os campos “Razão Social” e “Ramo de Atuação” já estarão preenchidos


para cada empresa.

Abaixo do campo destinado aos dados Institucionais das empresas, estão os campos
destinados à entrada dos dados.

2.3.1 – UNIDADES DE MEDIDA

Cada empresa receberá uma planilha de preenchimento dos dados de acordo com
o setor no qual a empresa pertence. Em alguns casos, será dada a opção de preencher os
dados com diferentes unidades de medida. Para tal, selecione na célula “Unid.” a
unidade de medida mais apropriada para o dado. Neste caso, o próprio programa irá
realizar as conversões necessárias para o correto tratamento da informação.

As planilhas foram desenvolvidas de maneira a atender o maior escopo possível


de opções de preenchimento de unidades de medida. Porém, caso a planilha não ofereça
opções de unidades de medida para o preenchimento da informação de sua empresa, por
favor, realize a conversão para a opção de unidade de medida solicitada na planilha.

No Anexo A, deste documento, encontram-se tabelas de conversão que podem


auxiliar nesta tarefa.

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OBSERVE COM ATENÇÃO A UNIDADE NA QUAL A INFORMAÇÃO ESTÁ
SENDO SOLICITADA.

Exemplo: Na planilha específica para refinarias, conforme destacado na Figura 5,


existem três opções de unidade para as informações referentes ao petróleo bruto
refinado: tonelada (t), barril (b) e metro cúbico (m3).

Figura 5 – Modelo de planilha específico para refinarias.

 Observação: Caso a empresa não tenha produzido determinado produto em


alguns dos anos da pesquisa (2003; 2004 ou 2005), inserir o valor “0” (zero) na
célula correspondente. O mesmo se aplica para o consumo de energéticos.
Porém, se a empresa não produz o produto listado nas opções da planilha ou não

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utiliza determinado energético dentre os listados nas opções da planilha, deixe a
célula em branco.

 Após preencher os campos solicitados, clique em “Executar Validação”,


destacado na Figura 6.

Figura 6 – Validação dos dados informados.

Automaticamente aparecerá uma planilha de validação, semelhante à mostrada na


Figura 7 (a seguir) que registrará discrepâncias nos dados, caso ocorram.

A Seção a seguir explicará o sistema de validação de dados e de como proceder para


tratar as informações apresentadas na planilha de validação.

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2.3.2 – INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS PARA PREENCHIMENTO DAS PLANILHAS

Nesta seção serão apresentadas algumas instruções específicas para determinadas


planilhas.

i) Em algumas planilhas, aparecerão os campos destacados em amarelo, (vide Quadro


1), denominados Rendimento Produtivo e Rendimento Energético. Não preencha
nem modifique estes campos, pois fazem parte do mecanismo de verificação das
informações prestadas.

Quadro 1- Células que não devem ser preenchidas

ii) Para as planilhas que apresentam dados relativos à venda e/ou distribuição
energéticos (AMPLA, CENF, LIGHT, ANP, etc.), as instruções gerais são:
 Na primeira planilha (planilha de abertura), estão os campos destinados ao dados
institucionais e de informações sobre a pessoa encarregada de preencher o
questionário (nome, cargo e telefone para contato);
 As informações devem ser inseridas por município;
 Os dados municipais são totalizados (somados) automaticamente por Região. O
total estadual é totalizado automaticamente na linha 14, através do somatório das
Regiões e da linha "Não identificado por Regiões" (linha 122);
 Para colapsar/expandir as linhas de municípios por região, clique sobre os botões
+ / - ao lado esquerdo das linhas 15, 37, 52, 63, 79, 93, 107 e 119;
 Caso NÃO seja possível identificar o município para determinado montante
consumido, utilizar as linhas "Não identificado", ao final de cada Região (linhas
36, 51, 62, 78, 92, 106, 118 e 122);
 Caso NÃO seja possível identificar nem o município, nem a região para um
determinado montante consumido, utilizar a linha "Não identificado por Região"
(linha 122);

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 Verificar atentamente para que não haja DUPLA CONTAGEM, uma vez que os
dados municipais são somados com as linhas "Não Identificado" para a
totalização por regiões.
iii) Para as empresas geradoras de energia elétrica (GER) e usinas de açúcar (UCA), as
instruções gerais são:
 Somente digitar números nos espaços destinados à entrada de dados, ou seja, as
células com bordas cinza;
 Utilize o quadro de verificação geral para identificar possíveis erros de
preenchimento (“Quadro de Verificação Geral”);
 Não altere o quadro de verificações gerais. Corrija os erros nas células
destinadas à entrada de dados;
 Após o preenchimento dos dados clique no botão "Executar Validação" para o
tratamento das informações;
 Utilize as linhas 56 a 63 para registrar observações e comentários (“Comentários
Gerais”);
 Ao final, salve a planilha e feche o programa.

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2.4 O SISTEMA DE VALIDAÇÃO DE DADOS

Para esta nova versão do Balanço Energético do Estado do Rio de Janeiro, foi
desenvolvido um sistema para validar os dados inseridos na planilha. Tal instrumento
foi implementado para facilitar o sistema de coleta e tratamento das informações para as
empresas.
Este mecanismo tem por objetivo principal localizar e alertar à pessoa que está
inserindo os dados na planilha, discrepâncias nos dados informados, ocasionados
frequentemente por erros do tipo: erros de digitação; troca dos indicadores de casas
decimais (vírgula por ponto e vice-versa); inserção do dado em célula diferente da que
lhe foi reservada, etc.
A validação, que será feita de maneira automática, sem necessidade de
interferência da pessoa que está inserindo os dados, será feita comparando-se os valores
de produção e consumo anteriores das empresas e/ou pelos consumos específicos
referentes ao respectivo setor no qual a empresa faz parte. Nem todas as planilhas
apresentam validação por consumo específico, apenas aquelas de setores com produtos
relativamente homogêneos. As planilhas que apresentam a validação por consumo
específico e /ou indicadores são (todas com extensão .xls):

Quadro 1 – Siglas das Planilhas com validação por consumo específico:


ALU01 ALU02 ALU03 CIM01 CIM02 CIM03 CIM04
CIM05 CIM06 CIM07 CIM08 EXM01 EXM02 PAP01
PAP02 PAP03 PAP04 PAP05 PAP06 PAP07 PAP08
PAP09 QIM01 QIM02 QIM04 QIM05 QIM09 QIM10
QIM11 QIM12 SID01 SID02 SID03 SID04 TXT01
TXT02 TXT03 TXT04 TXT05 TXT06 TXT07

O sub-ítem, a seguir, fornece maiores detalhes sobre a planilha de validação dos dados.

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2.4.1 – A PLANILHA DE VALIDAÇÃO DE DADOS

Na planilha “Validação”, onde serão registrados as eventuais discrepâncias e erros nos


dados preenchidos, serão visualizados os seguintes campos:

Figura 7 – Status da Planilha de Validação

 Validação – Informa em que célula do questionário ocorreu o possível “erro” e


a sua porcentagem, superior ou inferior, em relação ao ano anterior. Valores a
partir de 20%, superiores ou inferiores, serão registrados.

 Local – Remete para a célula do Questionário onde ocorreu o possível “erro”.

 Detalhamento – Informa o valor registrado no ano anterior para efeito de


comparação.

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Se, após verificar a célula do Questionário, for constatado que o dado realmente está
correto, ignore a informação de possível erro e passe para a próxima verificação de
validação notificada.

Observação: caso o aviso da validação seja devido a alguma variação significativa do


consumo específico utilizado, será necessário observar tanto os dados do consumo de
energia inseridos, como também os dados de produção física inseridos.

 IMPORTANTE: Após corrigir os erros explicitados, volte para o Questionário e


clique novamente em “Executar Validação”.

2.5 FINALIZANDO

 Nos campos solicitados na planilha introdutória de cada arquivo (CAPA),


preencha seu nome, e-mail, cargo na empresa e informe o número de telefone
para um possível contato para esclarecimentos.

 Salve o arquivo com as informações prestadas e envie através de e-mail para


beerj@seinpe.rj.gov.br, colocando no campo “Assunto” do e-mail o nome da sua
empresa.

 Caso o usuário esteja usando uma versão do Excel 1997-2002, não é possível
salvar o arquivo originalmente preenchido, devido à proteção do Projeto VBA
do mesmo. Neste caso, o usuário deverá:

1. Marcar todas as células de todas as planilhas do arquivo que estiver


preenchendo. Esta marcação é feita clicando com o mouse no vértice superior
esquerdo de cada planilha, formado pelo espaço em branco entre a numero 1 e
a letra A.

2. Na opção "editar" do Excel ("edit" na versão inglesa), ele deverá selecionar


"copiar" ou "copy" (versão inglesa).

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3. Na opção "arquivo" ("file" na versão inglesa), ele deverá selecionar "novo" ou
"new" (versão inglesa). Um novo arquivo Excel será aberto.

4. Neste novo arquivo, na opção "editar" ("edit" na versão inglesa), ele deverá
selecionar "colar" ou "paste" (versão inglesa).

5. Finalmente, este novo arquivo pode ser salvo normalmente (selecionar a


opção "salvar" ou "save" se em versão inglesa). Selecione, neste caso, um
nome idêntico ao da planilha recebida com a inclusão das letras ALT ao final
do nome do arquivo, antes da extensão Excel (xls). Por exemplo, se o arquivo
for AGRO01.XLS, escolha AGRO01ALT.XLS.

 Desfaça as alterações no Nível de segurança do Excel, caso tenham sido feitas.

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3. OBSERVAÇÕES ADICIONAIS

 Data limite para entrega dos questionários: 2 de junho 2006.

 Quaisquer informações adicionais sobre os dados inseridos no questionário, se


julguem ser de relevância para o processo de avaliação dos dados, deverão ser
prestadas exclusivamente em um documento à parte. Portanto, não aproveitar as
linhas da planilha de inserção dos dados para registrar observações, porque isto
acarretará problemas no processamento dos dados.

 Em caso de dúvidas ou problemas no preenchimento das planilhas, enviar um e-


mail para beerj@seinpe.rj.gov.br, com o nome da sua empresa no campo
“Assunto”.

 Estas planilhas em Excel foram desenvolvidas para serem executadas no


Microsoft Windows XP. Para os usuários do sistema Windows 2000, que
porventura venham a encontrar algum problema para a utilização das macros,
favor adotar o seguinte procedimento:
 Abra a planilha Excel;
 Na Barra de Comandos do Excel selecione “Arquivos” e, depois,
“Salvar como...”;
 No campo “Salvar como tipo:”, escolha a opção do Excel
compatível com o Windows 2000 e salve o arquivo.

Caso encontre alguma dificuldade ou problema em inserir os dados e executar os


procedimentos de preenchimento e validação das planilhas, envie uma versão
impressa da planilha com os dados devidamente preenchidos (neste caso, ignore
a planilha de validação) para a:

Secretaria de Estado de Energia, da Indústria Naval e do Petróleo – SEINPE/RJ,


Rua da Ajuda, 5 - 16o andar - Centro, Rio de Janeiro, RJ. CEP 20040-000. Tel.:
(0XX21) 2299-4221, fax: (0XX21) 2299-4218

Coloque no envelope o nome da sua empresa e a sigla BEERJ 2006.

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ANEXO A – RELAÇÕES DE UNIDADES E FATORES DE
CONVERSÃO

Quadro A.1 - Massas Específicas e Poderes Caloríficos Inferiores


Poder Calorífico Densidade (1)
FONTES
Inferior (kcal/kg) (kg/m³)
PETRÓLEO 10.180 874
GÁS NATURAL ÚMIDO (2) 9.930 -
GÁS NATURAL SECO (2) 8.800 -
CARVÃO VAPOR 3100 KCAL/KG 2.950 -
CARVÃO VAPOR 3300 KCAL/KG 3.100 -
CARVÃO VAPOR 3700 KCAL/KG 3.500 -
CARVÃO VAPOR 4200 KCAL/KG 4.000 -
CARVÃO VAPOR 4500 KCAL/KG 4.250 -
CARVÃO VAPOR 4700 KCAL/KG 4.450 -
CARVÃO VAPOR 5200 KCAL/KG 4.900 -
CARVÃO VAPOR 5900 KCAL/KG 5.600 -
CARVÃO VAPOR 6000 KCAL/KG 5.700 -
CARVÃO VAPOR SEM ESPECIFICAÇÃO 2.850 -
CARVÃO METALÚRGICO NACIONAL 6.420 -
CARVÃO METALÚRGICO IMPORTADO 7.400 -
ENERGIA HIDRÁULICA (3) 860 -
LENHA CATADA 3.100 300
LENHA COMERCIAL 3.100 390
CALDO DE CANA 623 -
MELAÇO 1.850 -
BAGAÇO DE CANA (4) 2.130 -
LIXÍVIA 2.860 -
ÓLEO DIESEL 10.100 840
ÓLEO COMBUSTÍVEL 9.590 1.000
GASOLINA AUTOMOTIVA 10.400 740
GASOLINA DE AVIAÇÃO 10.600 720
GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO 11.100 550
NAFTA 10.630 720
QUEROSENE ILUMINANTE 10.400 790
QUEROSENE DE AVIÃO 10.400 790
GÁS DE COQUERIA (2) 4.300 -
GÁS CANALIZADO RIO DE JANEIRO (2) 3.800 -
GÁS CANALIZADO SÃO PAULO (2) 4.500 -
COQUE DE CARVÃO MINERAL 6.900 -
ELETRICIDADE (3) 860 -
CARVÃO VEGETAL 6.460 250
ÁLCOOL ETÍLICO ANIDRO 6.750 791
ÁLCOOL ETÍLICO HIDRATADO 6.300 809
GÁS DE REFINARIA 8.400 780
COQUE DE PETRÓLEO 8.390 1.040
OUTROS ENERGÉTICOS DE PETRÓLEO 10.180 874
OUTRAS SECUNDÁRIAS – ALCATRÃO 8.550 -
ASFALTOS 9.790 1.040
LUBRIFICANTES 10.120 880
SOLVENTES 10.550 740
OUTROS NÃO-ENERGÉTICOS DE PETRÓLEO 10.180 874
Nota: (1) A temperatura de 20º C, para os derivados de petróleo e de gás natural; (2) kcal/m³; (3)
kcal/kWh; (4) Bagaço com 50% de umidade.
Nota: Os conteúdos calóricos de caldo de cana e melaço são determinados em função dos respectivos

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componentes, sacarose e outros.

Quadro A.2 - Relações de Unidades


EXPONENCIAIS EQUIVALÊNCIAS RELAÇÕES PRÁTICAS
(k) quilo = 103 1 m3 = 6,28981 barris
para 1 ano = 365 dias
(M) mega = 106 1 barril = 0,158987 m3
(G) giga = 109 1 joule (j)= 0,239 cal 1 tEP ano = 7,2 bep ano
(T) tera = 1012 1 Btu = 252 cal 1 bep ano = 0,14 tEP ano
(P) peta = 1015 1 m3 = 0,879 t 1 tEP ano = 0,02 bep dia
(E) exa = 1018 1 tEP = 10.000 Mcal 1 bep dia = 50 tEP ano

Quadro A.3 - Coeficientes de Equivalência Calórica das Unidades de Medida


Óleo Carvão Carvão
De / Para Gás Natural GLP Lenha
Combustível Energético Vegetal
Seco (103
(Multiplicar por) (m3) 5.200 (t) (m3) (t) (t)
m3)

Óleo Combustível (m3) 1,00 1,09 1,94 1,56 3,06 1,48


Gás Natural Seco (10 m ) 3 3
0,92 1,00 1,78 1,43 2,80 1,36
Carvão Energético 5.200
(t) 0,52 0,56 1,00 0,80 1,58 0,76
GLP (m ) 3
0,64 0,70 1,25 1,00 1,97 0,95
Lenha (t) 0,33 0,36 0,63 0,51 1,00 0,49
Carvão Vegetal (t) 0,67 0,73 1,31 1,05 2,06 1,00

Quadro A.4 - Fatores de Conversão para Massa


De / Para (Multiplicar
kg t tl tc lb
por)
0,00098 0,00110
quilograma (kg) 1,0 0,001 2,2046
4 2
toneladas métricas (t) 1000 1,0 0,984 1,1023 2204,6
toneladas longas (tl) 1016 1,016 1,0 1,120 2240,0
toneladas curtas (tc) 907,2 0,972 0,893 1,0 2000,0
0,00044
libras (lb) 0,454 0,000454 0,0005 1,0
6

Quadro A.5 - Fatores de Conversão para Volume


De / Para (Multiplicar
m3 l gal (EUA) gal (RU) bbl pé3
por)
metros cúbicos (m3) 1,0 1000,0 264,2 220,0 6,289 35,3147
litros (l) 0,001 1,0 0,2642 0,22 0,0063 0,0353
galões (EUA) 0,0038 3,785 1,0 0,8327 0,0238 0,1337

22
1
0,0285
galões (RU) 0,0045 4,546 1,201 1,0 0,1605
9
barril (bbl) 0,159 149,0 42,0 34,97 1,00 5,615
pés cúbicos (pé3) 0,0283 28,3 7,48 6,229 0,1781 1,0

Quadro A.61 - Fatores de Conversão para Energia


De / Para (Multiplicar
J Btu cal kWh
por)

Joule (J)
1,0 947,8 x 0,23884 277,7 x 10-
10-6 9

Btu
1,055 1,0 252,0 293,07 x
x10³ 10-6
calorias (cal)
4,1868 3,968 x 1,0 1,163 x 10-
10-3 6

quilowatt-hora (kWh)
3,6 x 106 3412,0 860,0 x 1,0
10³
tEP
41,87 x 39,68 x 10,0 x 11,63 x 10³
109 106 109
bEP
5,95 x 5,63 x 106 1,42 x 1,65 x 10³
109 109

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ANEXO B – DEFINIÇÕES

Álcool anidro: obtido, no Brasil, pelo processo de fermentação do caldo da cana-de-


açúcar. Apresenta teor alcoólico mínimo de 99,3º INPM (fixado pela Portaria ANP n.º
45/01). O AEAC é utilizado para mistura com a gasolina A, especificada pela Portaria
ANP n.º 197/99, para a produção da gasolina tipo C. O teor de álcool na gasolina é
fixado por Portaria do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento,
condicionada à aprovação do Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool – CIMA,
podendo variar de 20% a 25% (conforme determinou o artigo 9º da Lei n.º 8.723/93,
alterado pela Medida Provisória n.º 114/03). Em 2002, o percentual foi de 22% até
09/01, de 24% entre 10/01 e 30/06 e de 25% a partir de 01/07.

Álcool hidratado: combustível automotivo obtido, no Brasil, pelo processo de


fermentação do caldo da cana-de-açúcar. Quando isento de hidrocarbonetos, apresenta
teor alcoólico na faixa de 92,6º a 93,8º INPM (fixado pela Portaria ANP nº 45/01).
Utilizado nos motores de ciclo Otto, especificamente no setor de transporte rodoviário,
em veículos denominados do tipo álcool.

Capacidade instalada: a soma das capacidades máximas líquidas de todas as centrais


elétricas ao longo de um dado período de tempo. A capacidade máxima líquida é a
potência máxima que pode efetivamente ser suprida, continuamente, com todas as
plantas em operação, no ponto de saída para a rede (isto é, depois que a potência
necessária para equipamentos auxiliares seja suprida, além de descontadas as perdas nos
transformadores).

Carvão Vapor: Corresponde todo carvão mineral que não é destinado à produção de
coque. Os tipos de carvão vapor são classificados de acordo com seus respectivos
poderes caloríficos, de acordo com a tabela abaixo:
Carvão Vapor 3100 – carvão energético com PCS de 3100 kcal/kg.
Carvão Vapor 3300 – carvão energético com PCS de 3300 kcal/kg.
Carvão Vapor 3700 – carvão energético com PCS de 3700 kcal/kg.
Carvão Vapor 4200 – carvão energético com PCS de 4200 kcal/kg.
Carvão Vapor 4500 – carvão energético com PCS de 4500 kcal/kg.
Carvão Vapor 4700 – carvão energético com PCS de 4700 kcal/kg.
Carvão Vapor 5200 – carvão energético com PCS de 5200 kcal/kg.
Carvão Vapor 5900 – carvão energético com PCS de 5900 kcal/kg.
Carvão Vapor 6000 – carvão energético com PCS de 6000 kcal/kg.

Carvão metalúrgico importado: Carvão mineral importado, destinado à produção de


coque.

Carvão metalúrgico nacional: Carvão mineral, de origem nacional, destinado à


produção de coque.

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Centrais Autoprodutoras Cogeradoras: produtores de eletricidade e calor, inteira ou
parcialmente para seu próprio consumo, sendo esta uma atividade de suporte à sua
atividade principal.

Ciclo combinado: o sistema de ciclo combinado refere-se à eletricidade produzida pelo


acoplamento de duas máquinas de calor em seqüência para movimentação dos
geradores. O calor descartado por uma máquina funciona como fonte de energia para a
próxima máquina. A turbina a gás é geralmente usada como a primeira máquina de
calor, e uma turbina convencional a vapor (ciclo fechado) é usada como segundo
estágio.

Coque: compreende o coque obtido a partir da carbonização do carvão em altas


temperaturas e o semi-coque, obtido a partir da carbonização em baixas temperaturas.
Finos de coque também estão incluídos nessa categoria.

Coque de Petróleo: produto sólido, negro e brilhante, resultante do processo de


craqueamento de resíduos pesados (coqueamento), essencialmente constituído de
carbono (90% a 95%) e que queima sem deixar cinzas. Utilizado na fabricação de coque
calcinado, pela indústria do alumínio e na fabricação de eletrodos, na produção de
coque siderúrgico, em mistura com carvão mineral, na fabricação de carboneto de cálcio
e carboneto de silício, em metalurgia, como redutor.

Derivados Energéticos de Petróleo: derivados de petróleo utilizados


predominantemente como combustíveis, isto é, com a finalidade de liberar energia, luz
ou ambos a partir de sua queima. Esta denominação abrange os seguintes derivados:
GLP, gasolina A, gasolina de aviação, querosene iluminante, QAV, óleo diesel e óleo
combustível.

Derivados Não-Energéticos de Petróleo: derivados de petróleo que, embora tenham


significativo conteúdo energético, são utilizados para fins não-energéticos. Esta
denominação abrange os seguintes derivados: graxas, lubrificantes, parafinas, asfaltos,
solventes, coque, nafta, extrato aromático, gasóleo de vácuo, óleo leve de reciclo, RAT,
diluentes, n-parafinas, outros óleos de petróleo, minerais betuminosos, bem como outros
produtos de menor importância.

Fontes de energia primária: petróleo, gás natural, carvão vapor, carvão metalúrgico,
urânio (U3O8), energia hidráulica, lenha e produtos da cana (melaço, caldo de cana e
bagaço).

Gás Manufaturado: compreende todos os tipos de gases manufaturados, cuja


finalidade é o transporte e distribuição para o consumo final.

Gás Natural: todo hidrocarboneto ou mistura de hidrocarbonetos que permaneça em


estado gasoso ou dissolvido no óleo nas condições originais do reservatório, e que se
mantenha no estado gasoso nas condições atmosféricas normais. É extraído diretamente
de reservatórios petrolíferos ou gaseíferos, incluindo gases úmidos, secos, residuais e
gases raros (gases nobres). Ao processar o gás natural úmido nas UPGNs, são obtidos
os seguintes produtos: (i) o gás seco (também conhecido como gás residual); e (ii) o
líquido de gás natural (LGN), que contém propano (C3) e butano (C4) (que formam o
gás liquefeito de petróleo - GLP) e a gasolina natural (C5+).

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Gás de alto-forno: subproduto obtido a partir da redução do óxido de ferro a ferro
metálico nos alto-fornos de usinas siderúrgicas. O agente redutor é o CO produzido pela
oxidação parcial do coque. A utilização do CO produzido não é total, de modo que na
chaminé do alto-forno tem-se um gás que contém, aproximadamente, 30% de CO, com
uma pequena parcela de hidrogênio. Estes dois componentes dão a esse gás, um poder
calorífico da ordem de 900 kcal/m 3, o que permite o seu reaproveitamento na própria
siderúrgica, geralmente misturado ao gás de coqueria, ou reaproveitado no próprio alto-
forno.

Gás de aciaria: também é obtido como subproduto da fabricação de aço nas aciarias
das usinas siderúrgicas, sendo reaproveitado da mesma forma que o gás de alto-forno.

Gás de coqueria: Gás obtido como subproduto das operações de carbonização e


gaseificação realizadas por produtores de coque e usinas siderúrgicas que não estão
conectadas a plantas de gaseificação. Trata-se de um gás com alto poder calorífico
(entre 4000 e 5000 kcal/m 2), reaproveitado como fonte de calor ou para autoprodução
de energia elétrica nas siderúrgicas.

Gás de refinaria: mistura contendo principalmente hidrocarbonetos gasosos (além de,


em muitos casos, alguns compostos sulfurosos) produzida no craqueamento e refino do
petróleo. Os componentes mais comuns são: hidrogênio, metano, etano, propano,
butanos, pentanos, etileno, propileno, butenos, pentenos e pequenas quantidades de
outros componentes, como o butadieno. É utilizado principalmente como matéria-prima
na fabricação de produtos petroquímicos, na produção de gasolina de alta octanagem e
na síntese orgânica de álcoois.

Gás associado: gás natural produzido de jazida onde ele é encontrado dissolvido no
petróleo ou em contato com petróleo subjacente saturado de gás.

Gás não-associado: gás natural produzido de jazida de gás seco ou de jazida de gás e
condensado (gás úmido).

Gás natural seco: todo hidrocarboneto ou mistura de hidrocarbonetos que permaneça


inteiramente na fase gasosa em quaisquer condições de reservatório ou de superfície.

Gás natural úmido: todo hidrocarboneto ou mistura de hidrocarbonetos que, embora


originalmente na fase gasosa, venha a apresentar a formação de líquidos em diferentes
condições de reservatório ou de superfície.

Gás queimado: gás queimado no flare.

Gás reinjetado: gás não-comercializado, que é retornado ao reservatório de origem,


com o objetivo de forçar a saída do petróleo da rocha-reservatório, deslocando-o para
um poço produtor. Este método é conhecido como "recuperação secundária", e é
empregado quando a pressão do poço torna-se insuficiente para expulsar naturalmente o
petróleo.

Gás de Xisto: gás obtido da retortagem do xisto, após a separação do gás liquefeito de
xisto.

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Gás Liquefeito de Petróleo (GLP): mistura de hidrocarbonetos líquidos obtidos do gás
natural através do processamento de gás natural nas UPGNs, ou em processo
convencional nas refinarias de petróleo. Conhecido como gás de cozinha, composto de
propano e butano. Sua maior aplicação é na cocção dos alimentos. Também é utilizado
em empilhadeiras, soldagem, esterilização industrial, teste de fogões, maçaricos e outras
aplicações industriais.

Gasolina: combustível energético para motores de combustão interna com ignição por
centelha (ciclo Otto). Composto de frações líquidas leves do petróleo, cuja composição
de hidrocarbonetos varia desde C até C ou C .

Gasolina A: gasolina produzida no país ou importada pelos agentes econômicos


autorizados, isenta de componentes oxigenados e comercializada com o distribuidor de
combustíveis líquidos derivados do petróleo.

Gasolina Automotiva: combustível apropriado para motores de combustão interna com


ignição por centelha, em motores que usam o ciclo Otto, em automóveis de passageiros,
utilitários, veículos leves, lanchas e equipamentos agrícolas. Inclui as gasolinas
classificadas como Gasolina Comum (A ou C) e Gasolina Premium (A ou C).

Gasolina C: gasolina constituída de uma mistura de gasolina A e álcool etílico anidro


combustível. A proporção obrigatória de álcool na mistura é fixada por portaria do
Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, condicionada à aprovação do
Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool – CIMA, podendo variar de 20% a
25% (conforme determinou o artigo 9º da Lei n.º 8.723/93, alterado pela Medida
Provisória n.º 114/03). Em 2002, o percentual foi de 22% até 09/01, de 24% entre 10/01
e 30/06 e de 25% a partir de 01/07.

Gasolina de Aviação: empregada nos aviões com motores tipo pistão. Possui elevado
índice de octano (80 a 145) e ponto de congelamento igual a -60ºC.

Gasolina Natural: extraída do gás natural, é uma mistura de hidrocarbonetos que se


encontra na fase líquida, em determinadas condições de pressão e temperatura,
composta de pentano (C ) e outros hidrocarbonetos pesados. Obtida em separadores
especiais ou em UPGNs. Pode ser misturada à gasolina para especificação, reprocessada
ou adicionada à corrente do petróleo.

Lenha, Resíduo de Lenha e Outros Resíduos Sólidos: compreende uma variedade de


materiais providos diretamente por silvicultura e agricultura (lenha, lascas de madeira,
serragem etc.), assim como resíduos compreendendo palha, casca de arroz, casca de
castanhas etc. A combustão é a tecnologia de preferência para o processamento destes
resíduos sólidos. A quantidade de combustível usada deve ser reportada pelo poder
calorífico inferior.

Líquido de Gás Natural (LGN): parte do gás natural que se encontra na fase líquida
em determinada condição de pressão e temperatura na superfície, obtida nos processos
de separação de campo, em UPGNs ou em operações de transferência em gasodutos.

Matérias-Primas de Refinarias (Refinery Feedstocks): derivados de petróleo

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destinados a outros processamentos nas refinarias, de tal forma que irão formar um ou
mais derivados ou produtos finais. Não se enquadram nessa categoria, os produtos
destinados exclusivamente a misturas (blending). O fluxo reverso da petroquímica para
as refinarias é classificado como matéria-prima de refinaria.

Nafta: derivado de petróleo utilizado principalmente como matéria-prima da indústria


petroquímica ("nafta petroquímica" ou "nafta não-energética") na produção de eteno e
propeno, além de outras frações líquidas, como benzeno, tolueno e xilenos. A nafta
energética é utilizada para geração de gás de síntese através de um processo industrial
(reformação com vapor d’água). Este gás é utilizado na produção do gás canalizado
doméstico.

Óleos Combustíveis: óleos residuais de alta viscosidade, obtidos do refino do petróleo


ou através da mistura de destilados pesados com óleos residuais de refinaria. São
utilizados como combustível pela indústria, em equipamentos destinados a geração de
calor, fornos, caldeiras e secadores, ou em equipamentos destinados a produzir trabalho
a partir de uma fonte térmica.

Óleo Diesel: fração do petróleo composta principalmente por hidrocarbonetos alifáticos.


O óleo diesel é ligeiramente mais denso do que o querosene e destila na faixa entre
250ºC e 400ºC. É usado como combustível em motores de combustão interna, nos quais
a ignição ocorre pelo aumento de temperatura ao invés de faiscação.

Óleo Lubrificante: líquido obtido por destilação do petróleo bruto. Os óleos


lubrificantes são utilizados para reduzir o atrito e o desgaste de engrenagens e peças,
desde o delicado mecanismo de relógio até os pesados mancais de navios e máquinas
industriais.

Outras fontes primárias: resíduos vegetais e industriais para a geração de vapor, calor
e outros.

Outros energéticos de petróleo: derivados de petróleo utilizados predominantemente


como combustíveis, isto é, com a finalidade de liberar energia, luz ou ambos a partir de
sua queima.

Outros hidrocarbonetos: compreende petróleo sintético a partir de areia betuminosa,


óleo de xisto, etc., líquidos obtidos a partir da liquefação do carvão, líquidos obtidos a
partir da conversão de gás natural para gasolina, hidrogênio e óleos emulsionados.

Petróleo: todo e qualquer hidrocarboneto líquido em seu estado natural, a exemplo do


óleo cru e condensado.

Produtos não-energéticos do petróleo: derivados do petróleo que, mesmo tendo


significativo conteúdo energético, são utilizados para outros fins (graxas, lubrificantes,
parafinas, alfaltos, solventes e outros).

Querosene Iluminante: originalmente usado como combustível para lamparinas e


fogões e atualmente utilizado principalmente para outros fins (p.ex.: uso industrial;
solvente).

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Unidades de Medida (Comerciais) - unidades que normalmente expressam as
quantidades comercializadas das fontes de energia, por exemplo: para os sólidos a
tonelada (t) ou libra (lb), para os líquidos o metro cúbico (m3) ou barril (bbl), para os
gasosos o metro cúbico (m3) ou pé cúbico (pé3) e para a eletricidade o watt (W) para
potência e watt-hora (Wh) para energia.

Xisto: xisto betuminoso é uma rocha sedimentar, normalmente argilosa, muito rica em
matéria orgânica (querogênio). Quando submetido a temperaturas elevadas, o xisto
betuminoso libera óleo, água e gás, e deixa um resíduo sólido contendo carbono.

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ANEXO C – LISTA DAS EMPRESAS DO BEERJ 2003-2005

Codigo Empresa Setor da Empresa


ANP_Alcool_Anidro Agência Nacional de Petróleo ANP
ANP_Alcool_Hidratado Agência Nacional de Petróleo ANP
ANP_Asfalto Agência Nacional de Petróleo ANP
ANP_Coque_Verde Agência Nacional de Petróleo ANP
ANP_Diesel Agência Nacional de Petróleo ANP
ANP_GasolinaA Agência Nacional de Petróleo ANP
ANP_GLP Agência Nacional de Petróleo ANP
ANP_Graxa Agência Nacional de Petróleo ANP
ANP_Lubrificantes Agência Nacional de Petróleo ANP
ANP_Oleo_Combustível Agência Nacional de Petróleo ANP
ANP_Parafina Agência Nacional de Petróleo ANP
ANP_Querosene_Aviaação Agência Nacional de Petróleo ANP
ANP_Querosene_Iluminante Agência Nacional de Petróleo ANP
ANP_Solventes Agência Nacional de Petróleo ANP
AGR01 Agropecuária Itatiba dos Frades Ltda. (Lito Mendes) Agropecuária / Autoprodutor
ALU01 Latas de Alumínio S/A – LATASA Santa Cruz ( Rexam Beverage Can South América S/A) Alumínio / Autoprodutor
ALU02 Valesul Alumínio S/A Alumínio / Autoprodutor
ALU03 Vale do Rio Doce Alumínio S/A. Alumínio / Autoprodutor
BEB01 AMBEV(Energy Works do Brasil) Bebidas / Autoprodutor
BEB02 Rio de Janeiro Refrescos Ltda. (Coca-Cola) Bebidas / Autoprodutor
CER01 Ideal Standart Wabco Ind. e Comércio Cerâmico
CIM01 CP Cimentos e Participações S/A Cimento
CIM02 Holcim Brasil S/A Cimento
CIM03 Cimento Tupi S.A Cimento
CIM04 Moagem Volta Redonda Votorantim Cimento / Autoprodutor
CIM05 Moagem Volta Redonda Votorantim Cimento / Autoprodutor
CIM06 Moagem Volta Redonda Votorantim Cimento / Autoprodutor
CIM07 Lafarge Brasil S.A Cimento / Autoprodutor
CIM08 Cibrex Mineração Ind. e Com. Ltda. Cimento
CMU01 TV Globo Ltda. (PROJAC – Central Globo de Produção) Comunicação / Autoprodutor
COM01 Carioca Shopping (Administradora Carioca de Shopping Centers S/C Ltda) Comércio / Autoprodutor
COM02 Ilha Plaza Shopping Comércio / Autoprodutor
COM03 Norte Shopping Comércio / Autoprodutor
COM04 Shopping Center Grande Rio (Administradora Carioca de Shopping Centers S/C Ltda) Comércio / Autoprodutor
COM05 Shopping São Gonçalo Comércio / Autoprodutor
DIS01 AMPLA Energia e Serviços S/A Centrais Elétricas
DIS02 CENF - Companhia de Eletricidade de Nova Friburgo Centrais Elétricas
DIS03 LIGHT Energia S/A Centrais Elétricas
EPP01 PETROBRAS Extração Mineral
EXM01 Companhia Salinas Perynas Extração Mineral / Autoprodutor
EXM02 Refinaria Nacional de Sal S/A (Sal Cisne - Ponta do Costa) Extração Mineral / Autoprodutor
GER01 FURNAS Centrais Elétricas S/A Centrais Elétricas
GER02 El Paso Rio Claro Ltda. (Macaé Merchant) Centrais Elétricas
GER03 Eletrobolt (Sociedade Fluminense de Energia Ltda.) Centrais Elétricas
GER04 TermoRio S/A Centrais Elétricas
GER05 UTE Norte Fluminense S/A Centrais Elétricas
GNT01 CEG Distribuidora de gás
GNT02 CEG-RIO Distribuidora de gás
IMP01 Infoglobo Comunicações Ltda. Impressão / Autoprodutor
MNM01 Vitrofarma - Schott Brasil Ltda. Minerais Não Metálicos / Autoprodutor
MNM02 Duracer Ind. e Com. Ltda Minerais Não Metálicos / Autoprodutor
MNM03 Electro Vidro S.A Minerais Não Metálicos / Autoprodutor
MNM04 Guardian do Brasil Vidros Planos Ltda Minerais Não Metálicos / Autoprodutor
MNM05 Morganite do Brasil Ltda Minerais Não Metálicos / Autoprodutor

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Codigo Empresa Setor da Empresa
MNM06 Vesuvius refratários Ltda. Minerais Não Metálicos / Autoprodutor
MNM07 Vidromatone Minerais Não Metálicos / Autoprodutor
MNM08 Concrebrás S.A Minerais Não Metálicos / Autoprodutor
PAP01 COPAPA – Companhia Paduana de Papéis Papel
PAP02 Filiperson Papéis Especiais Ltda. Papel
PAP03 Klabin Embalagens Papel
PAP04 Klabin Kimberly Papel
PAP05 Mimopel Papéis Higiênicos Ltda. Papel
PAP06 Star Fine Indústria e Comércio de Papéis Ltda Papel
PAP07 Jari Energética S/A (Jarí Celulose S/A) Papel / Autoprodutor
PAP08 Schwetzer Mauduit do Brasil (Papel Pirahi) Papel / Autoprodutor
PAP09 Cibrapel S/A Papel / Autoprodutor
PES01 Centro de Pesquisa e Desenvolvimento - PETROBRAS Ensino e Pesquisa / Autoprodutor
QIM01 Purac indústria e Comércio S/A Química
QIM02 Akzo Nobel – Tintas International Química / Autoprodutor
QIM03 Oxigás Indústria e Comércio Ltda. Química / Autoprodutor
QIM04 Petroflex Indústria e Comércio S/A Química / Autoprodutor
QIM05 Polibrasil Resinas Química / Autoprodutor
QIM06 Prosint Química S/A Química / Autoprodutor
QIM07 Rosal Química / Autoprodutor
QIM08 White Martins Gases Industriais Ltda. Química / Autoprodutor
QIM09 Rionil Compostos Vinílicos Química
QIM10 Quiminvest Produstos Químicos Química
QIM11 Companhia Nacional de Álcalis Química
QIM12 Nitriflex Química
QIM13 Quimvale - Química Industrial Valedo Paraíba Química
REF01 Refinaria de Manguinhos Refinaria
REF02 Refinaria Duque de Caxias – PETROBRAS – REDUC Refinaria
SER01 Copa D’Or (FMG Empreendimentos Hospitalares Ltda.) Serviços / Autoprodutor
SER02 FMG Empreendimentos Hospitalares Ltda. Serviços / Autoprodutor
SER03 Optiglobe Rio (Optiglobe Telecomunicações S/A) Serviços / Autoprodutor
SER04 Sesc Senac-Cass (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) Serviços / Autoprodutor
SER05 Blue Tree Park (Fundação dos Economiários Federais) Serviços / Autoprodutor
SER06 Construtora Sá Cavalcanti Ltda. Serviços / Autoprodutor
SID01 CSN – Companhia Siderúrgica Nacional (CTE II) Siderurgia
SID02 Saint Gobain Canalizações Siderurgia
SID03 Guerdau Cosigua Siderurgia
SID04 Siderurgica Barra Mansa Siderurgia
TXT01 Companhia Fábrica de Tecidos São Pedro de Alcântara Têxtil
TXT02 Fábrica de Rendas ARP Têxtil
TXT03 Filó S/A Têxtil
TXT04 Indústrias Sinimbu S/A Têxtil
TXT05 Companhia Fiação e Tecidos Santa Rosa Têxtil / Autoprodutor
TXT06 Companhia Têxtil Ferreira Guimarães Têxtil / Autoprodutor
TXT07 Fábricas Unidas de Tecidos, Rendas e Bordados S/A Têxtil / Autoprodutor
UCA01 AGRISA – Agro Industrial São João Usina de Cana-de-Açúcar
UCA02 Companhia Açucareira Paraíso Usina de Cana-de-Açúcar
UCA03 Companhia Açucareira Usina Barcelos Usina de Cana-de-Açúcar
UCA04 Companhia Açucareira Usina Cupim Usina de Cana-de-Açúcar
UCA05 Companhia Engenho Central de Quissamam Usina de Cana-de-Açúcar
UCA06 Usina Carapebus S/A Usina de Cana-de-Açúcar
UCA07 Usina Pureza Indústria e Comércio S/A Usina de Cana-de-Açúcar
UCA08 Usina Santa Cruz S/A Usina de Cana-de-Açúcar
UCA09 Usina Sapucaia S/A Usina de Cana-de-Açúcar

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ANEXO D – RELAÇÃO DE MESORREGIÕES DO ESTADO DO
RIO DE JANEIRO

 Região Metropolitana: compreende os municípios de Rio de Janeiro; Belford


Roxo; Duque de Caxias; Guapimirim; Itaboraí; Japeri; Magé; Mesquita;
Nilópolis; Niterói; Nova Iguaçu; Paracambi; Queimados; São Gonçalo; São João
de Meriti; Seropédica; Tanguá.

 Região Noroeste Fluminense: compreende os municípios de Aperibé; Bom


Jesus do Itabapoana; Cambuci; Italva; Itaocara; Itaperuna; Lage do Muriaé;
Miracema; Natividade; Porciúncula; Santo Antônio de Pádua; São José de Ubá.

 Região Norte Fluminense: compreende os municípios de Campos dos


Goytacazes; Carapebus; Cardoso Moreira; Conceição de Macabu; Macaé;
Quissamã; São Fidélis; São Francisco de Itabapoana; São João da Barra.

 Região Serrana: compreende os municípios de Bom Jardim; Cantagalo; Carmo;


Cordeiro; Duas Barras; Macuco; Nova Friburgo; Petrópolis; Santa Maria
Madalena; São José do Vale do Rio Preto; São Sebastião do Alto; Sumidouro;
Teresópolis; Trajano de Moraes.

 Região das Baixadas Litorâneas: compreende os municípios de Araruama;


Armação dos Búzios; Arraial do Cabo; Cabo Frio; Cachoeiras de Macacu;
Casimiro de Abreu; Iguaba Grande; Marica; Rio Bonito; Rio das Ostras; São
Pedro da Aldeia; Saquarema; Silva Jardim.

 Região do Médio Paraíba: compreende os municípios de Barra do Piraí; Barra


Mansa; Itatiaia; Pinheiral; Piraí; Porto Real; Quatis; Resende; Rio Claro; Rio das
Flores; Valença; Volta Redonda.

 Região Centro-Sul Fluminense: compreende os municípios de Areal;


Comendador Levy Gasparian; Engenheiro Paulo de Frontin; Mendes; Miguel
Pereira; Paraíba do Sul; Paty dos Alferes; Sapucaia; Três Rios; Vassouras.

 Região da Costa Verde: compreende os municípios de Angra dos Reis; Itaguaí;


Mangaratiba e Parati.

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