Documento Diverso

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Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região
Recurso Ordinário Trabalhista

0000239-32.2023.5.12.0036
Relator: QUEZIA DE ARAUJO DUARTE NIEVES GONZALEZ
Processo Judicial Eletrônico
Data da Autuação: 31/05/2023

Valor da causa: R$ 25.000,00
Partes:
RECORRENTE: FRANCISCO VALDEILSON DOS SANTOS ARAUJO
ADVOGADO: JEFFERSON FELIX
ADVOGADO: YAILA RAMOS MOREIRA
ADVOGADO: PAULO MARTINS RAMOS JUNIOR
RECORRIDO: ADISER COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA
ADVOGADO: RUI NOGUEIRA PAES CAMINHA BARBOSA
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE
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Assinado eletronicamente por: RUI NOGUEIRA PAES CAMINHA BARBOSA - Juntado em: 10/11/2022 14:36:43 - 4d5a210
Assinado eletronicamente por: RUI NOGUEIRA PAES CAMINHA BARBOSA - Juntado em: 14/04/2023 10:24:55 - 9108541
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https://pje.trt12.jus.br/pjekz/validacao/22111014362276700000052122899?instancia=1
Número do processo: 0000919-20.2022.5.12.0014
Número do documento: 22111014362276700000052122899
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Assinado eletronicamente por: RUI NOGUEIRA PAES CAMINHA BARBOSA - Juntado em: 10/11/2022 14:36:43 - 154ad81
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Assinado eletronicamente por: RUI NOGUEIRA PAES CAMINHA BARBOSA - Juntado em: 10/11/2022 14:36:43 - 154ad81
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Assinado eletronicamente por: RUI NOGUEIRA PAES CAMINHA BARBOSA - Juntado em: 10/11/2022 14:36:43 - c237d1c
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
2ª VARA DO TRABALHO DE FLORIANÓPOLIS
ATOrd 0000919-20.2022.5.12.0014
RECLAMANTE: FRANCISCO VALDEIRTON DOS SANTOS ARAUJO
RECLAMADO: ADISER COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA
NOTIFICAÇÃO INICIAL
Destinatário:
ADISER COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA
Fica Vossa Senhoria notificado(a) de que tramita

eletronicamente reclamação trabalhista, bem como intimado
(a) do despacho de Id .
Os documentos do processo poderão ser acessados via internet

(http://pje.trt12.jus.br/documentos), digitando a chave de acesso:
Descrição Tipo de documento Chave de acesso**
221110143624088000
3. Procuração CBS Procuração
00052122905
2. Procuração Pública 221110143623634000

Procuração
2022 ate 16112021 00052122903
221110143622767000
1. Contrato Social Contrato Social
00052122899
221110143601948000
Habilitação Solicitação de Habilitação
00052122855
221109174749251000
Intimação Intimação
00052103227
221109160850246000
Despacho Despacho
00052097334
Assinado eletronicamente por: JOAO BATISTA SCHNEIDER - Juntado em: 14/11/2022 10:00:14 - 9074e3d
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10 - CCT 2021-2022 - Convenção Coletiva de 221107154425787000

SITRATUH Trabalho (CCT) 00052030022



Termo de Rescisão de Contrato 221107154423977000

6 - TRCT
de Trabalho (TRCT) 00052030018
5 - CARTÃO CNPJ - ADISER 221107154423401000

Documento Diverso
Floripa Shopping 00052030017
Carteira de Trabalho e 221107154423246000

4.1 - CTPS Digital-1-2
Previdência Social (CTPS) 00052030016
4 - DECLARAÇÃO DE 221107154423102000
Declaração de Hipossuficiência
HIPOSSUFICIÊNCIA 00052030015
221107154422742000
3 - PROCURAÇÃO Procuração
00052030014
221107154422237000
2 - Planilha de Cálculos Planilha de Cálculos
00052030013
221107154349094000
Petição Inicial Petição Inicial
00052029985
Caso Vossa Senhoria não consiga consultá-los/visualizá-los,

deverá contatar a Unidade por e-mail (2vara_fns@trt12.jus.br) para receber
orientações. No prazo de 5 dias úteis, contados do recebimento da presente o réu
deverá manifestar sua oposição ao Juízo 100% Digital, sendo o expressamente silêncio
considerado concordância tácita.
Já a defesa e/ou eventuais documentos deverão ser,

encaminhados eletronicamente, no prazo de 10 dias úteis, por meio do sistema PJe
sob pena de ser considerada(s) revel e se presumirem verdadeiras as alegações de fato
formuladas pela parte autora.
Observe-se, para fins de peticionamento, o art. 22, § 1º, da

Resolução nº 185/2017 do CSJT.
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Qualquer mudança posterior de endereço ou de contato (telefone, e-mail), deverá

ser informada nos autos, sob pena de se reputarem válidas as notificações ou
intimações enviadas para o anterior.
Observe-se, quanto ao envio e à consulta de arquivos de mídia,

a necessidade de utilização do PJe Mídias, na forma da Portaria CR n. 3
/2021 deste Tribunal.
FLORIANOPOLIS/SC, 14 de novembro de 2022.
JOAO BATISTA SCHNEIDER

Assessor
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 2ª VARA DO TRABALHO

DE FLORIANÓPOLIS
Processo nº 0000919-20.2022.5.12.0014
ADISER COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA pessoa jurídica de direito

privado inscrita no CNPJ nº 11.377.588/0001-13, com sede à Avenida Sagitário, 138,
Barueri/SP, nos autos da AÇÃO TRABALHISTA movida por FRANCISCO VALDEIRTON DOS
SANTOS ARAUJO, feito em epígrafe, por meio de seus advogados que esta subscreve, vem,
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, apresentar CONTESTAÇÃO, pelos fatos e
fundamentos a seguir expostos:
De plano, requer a reclamada para o devido registro nos autos o seu

endereço eletrônico e telefone whatsapp para futuras comunicações e recebimento de
intimações para audiências: E-mail: corporativo.audiencias@cbcsadvogados.com /
Tel/Whatsapp: (11) 99294-5233
AV. VITAL BRASIL 951 - BUTANTÃ - SÃO PAULO - SP +55 11 3035-3160

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I. SÍNTESE DA INICIAL
O reclamante propôs a presente demanda pleiteando, em breve síntese:
a) Intervalo Intrajornada;
b) Adicional Noturno;
c) Quebra de caixa;
d) Adicional de insalubridade;
e) Dano moral;
f) Justiça gratuita;
g) Honorários advocatícios;
Atribuiu à causa o valor de R$ 147.612,29.
Nesse enlace, a ora contestante utilizar-se-á de sucintas considerações

para demonstrar, nos demais compartimentos desta peça, a improcedência da presente
reclamação. Atente-se:
II. PRELIMINARMENTE
A) Da Impugnação ao Valor da Causa
Conforme verifica-se da petição inicial, o reclamante atribuiu à causa o

valor de R$ 147.612,29, valor este que resta expressamente impugnado, sem a correta
observação dos corretos critérios para a sua elaboração.
Em que pese o valor da causa atribuído na petição inicial não se

relacionar com eventual valor arbitrado à condenação, fato é que pode induzir este M.M. juízo
no equívoco de utilizar como parâmetro, a absurda pretensão.
Mantido o valor da causa e utilizado este para fins de arbitramento da

condenação (o que se admite apenas à título de extrema argumentação), as únicas partes a
terem efetivos prejuízos seriam as reclamadas, já que se a ação fosse julgada improcedente o
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reclamante poderia usufruir do benefício da justiça gratuita (caso preenchidos os requisitos

legais preconizados no artigo 790, parágrafo 4º, da CLT), enquanto que as demandadas, para
garantir o duplo grau de jurisdição teriam que recolher custas processuais.
Razão pela qual, a ora contestante impugna, veementemente, este

absurdo valor arbitrado à causa, devendo ser plenamente rechaçado por este D. juízo.
B) DA APLICABILIDADE DAS ALTERAÇÕES FEITAS NA

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA POR FORÇA DA LEI 13.467/2017
No dia 13/07/2017 o Presidente da República, Michel Temer, sancionou

sem vetos projeto de Lei nº 38 de iniciativa da Câmara dos Deputados Federais, que versa
sobre a reforma trabalhista e trouxe importantes modificações na Consolidação das Leis do
Trabalho.
A nova lei que alterou, revogou e incluiu diversos artigos da CLT e de leis
esparsas foi publicada no Diário oficial da União – DOU – no 14/07/2017 e recebeu a
numeração oficial de Lei nº 13.467 de 13 de julho de 2017.
A Lei 13.467 foi publicada com disposição expressa, em seu art. 6º, de
início de vigência no prazo de 120 a contar da sua publicação. Portanto, a Lei entrou em vigor
em 11 de novembro de 2017.
Nesta esteira, necessário lembrar que o art. 6º, da Lei de Introdução as

Normas de Direito Brasileiro – LINDB, Decreto-lei 4.657/1942 –, estabelece que: “A Lei em vigor
terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa
julgada”.
Destarte, tendo entrado em vigor no dia 11/11/2017, a Lei 13.467/17

passou a produzir efeitos imediatos e gerais, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito
adquirido e a coisa julgada.
Conforme doutrina clássica de Caio Mário da Silva Pereira, o ato jurídico

perfeito é o fato já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que efetuou. É ato
plenamente constituído, cujos requisitos se cumpriram na pendência da lei sob cujo império se
realizou, e que fica resguardado de aplicação da lei nova.

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No tocante ao direito adquirido, leciona o saudoso jurista: “São os direitos

definitivamente incorporados ao patrimônio do seu titular, sejam os já realizados, sejam os que
simplesmente dependem de um prazo para o exercício, sejam ainda os subordinados a uma
condição inalterável ao arbítrio de outrem. A lei nova não pode atingi-los, sem retroatividade.”
A coisa julgada, por sua vez, é a decisão judicial contra qual não caiba
mais recursos.
Desta feita, os ditames das alterações trazidas pela lei de 13.467/17 à

CLT são plenamente aplicáveis ao caso em tela, pois não há que falar em ato jurídico perfeito
ou direito adquirido, pois para surgimento do ato jurídico perfeito ou de direito adquirido é
necessário que tenha havido uma relação jurídica na vigência de uma lei revogada, o que não
é o caso dos autos.
Há de se destacar que súmulas, orientações jurisprudenciais e

precedentes normativos não tem, nem nunca tiveram, força de lei, não podendo estabelecer
direitos não previstos em lei, nem revogar direitos positivados, pois, nos termos art. 22, inciso
I, da Constituição da República, compete privativamente à União legislar sobre direito do
trabalho.
Portanto, é certo que as alterações feitas na legislação trabalhistas por

força da lei 13.467/2017 são aplicáveis ao caso em tela, sejam normas de direito material, de
direito processual ou as chamadas normas híbridas (normas que envolvem matéria de direito
material e processual, como a questão dos honorários).
Pelo exposto, requer a aplicação das as alterações feitas na legislação

trabalhistas por força da lei 13.467/2017 no caso em tela, conforme será abordado em cada
tópico da defesa.
C) Da Justiça Gratuita/Assistência Judiciária Gratuita
Amparada pelos princípios jurídico-processuais e constitucionais que

regem o ordenamento jurídico pátrio, com destaque para o da CONCENTRAÇÃO e o da
EVENTUALIDADE, a ora contestante ressalta, pois, neste ínterim, que, plenamente indevida,
impossível e descabível, a concessão do referido benefício processual. Tem-se inequívoco que
o reclamante não junta nos autos cópia integral de sua CTPS, medida pela qual, não há que se
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falar em prejuízos a subsistência, uma vez que não comprovado a situação de hipossuficiência.
Assim, como o reclamante não preenche os requisitos da legislação vigente aplicável, de rigor,
o indeferimento, de plano, do seu requerimento deduzido neste sentido.
D) DA CONSTITUCIONALIDADE DOS ARTIGOS 790- B,

§4º, 791-A, § 4º E 844,§2º DA CLT
De forma a agir com má fé, o reclamante pugna pela

inconstitucionalidade dos Artigos 790- B, §4º, 791-A, §4º e 844, §2º da CLT.
Ocorre que, os artigos em comento não estão eivados de

inconstitucionalidade material ou processual, visto que criados de acordo com as regras do
nosso ordenamento jurídico.
Conforme entendimento majoritário Pátrio, com a nova lei, aplica-se a lei

processual nova, respeitando-se a vigência da lei antiga no tocante ao direito material, o que
não é o caso.
Assim, a responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da

parte sucumbente, já que pedidos de insalubridade e periculosidade sem qualquer fundamento
e absolutamente inconsequentes, embora sejam, mais das vezes, exigida uma investigação
científica no iter da apuração, devem ser pleiteados pelos reclamantes apenas quando de fato
lhe tem direito, para se evitar sobrecarga do judiciário.
Da parte final do § 4º, do artigo 791-A da CLT, conclui-se ser ônus da

reclamada demonstrar, nos dois anos seguintes ao trânsito em julgado da sentença que fixou
a sucumbência, que o beneficiário da justiça gratuita tem condição de pagar os honorários
fixados, sob pena de decadência do direito em questão.
Conclui-se, portanto, que o artigo 791-A da CLT não apresenta qualquer

inconstitucionalidade, muito pelo contrário, uma vez que visa trazer mais igualdade entre às
partes e privilegiar a atuação do advogado, função essencial à administração da justiça, nos
termos do artigo 133 da Constituição Federal, bem como racionalizar e dar mais efetividade à
prestação jurisdicional da justiça do trabalho.
No mais, o parágrafo 2º do artigo 844 da CLT, com as alterações

introduzidas pela Lei 13.467/2017, assim estabelece:
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“Art. 844 - O não-comparecimento do reclamante

à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-
comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto
à matéria de fato.
§ 2o Na hipótese de ausência do reclamante, este

será condenado ao pagamento das custas calculadas na forma do art.
789 desta Consolidação, ainda que beneficiário da justiça gratuita, salvo
se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência ocorreu por
motivo legalmente justificável.”.
Assim, não há inconstitucionalidade na cobrança de custas do

beneficiário da justiça gratuita prevista no parágrafo segundo do artigo 844 da CLT, redação
alterada pela Lei 13.467/2017.
Não se vislumbra ofensas ao Direito Constitucional de acesso à Justiça,

assegurado no artigo 5º, XXXV, a aplicação de pena consistente no pagamento de multa para
aquele autor que falta de forma injustificada à audiência. Trata-se da única hipótese de extinção
do processo sem julgamento do mérito em que o beneficiário da justiça gratuita pode ser
condenado ao pagamento de multa correspondente ao valor das custas, com o fito de se evitar
demandas desnecessárias no Poder Judiciário.
IV- DO MÉRITO
A) DO CONTRATO DE TRABALHO E REMUNERAÇÃO
O reclamante foi admitido aos quadros da reclamada em 11/04/2018

para exercer a função de Atendente, tendo como última remuneração o valor de R$ 2.108,09.
O contrato foi rescindido em 20/10/2022. O horário de trabalho. O

horário inicial de trabalho do reclamante foi de segunda à sábado das 15:06 às 23:31.
Entretanto, o horário poderia sofrer alteração, conforme constam anotações nos cartões
de ponto, sendo o colaborador devidamente notificado.
Desta forma, resta impugnada toda e qualquer informação que esteja em

desacordo com as informações ora prestadas, bem como em relação aos documentos juntados
com a presente peça defensiva.
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Adiante a reclamada passará a expor seus motivos de fato e direito.
B) INVERSÃO ÔNUS DA PROVA
Pugna o reclamante pela inversão do ônus da prova trazendo por base o

artigo 6º, inciso VIII do Código de Defesa do Consumidor, o que é um verdadeiro absurdo.
Isso porque, o presente litígio não versa a respeito da relação de consumo,

mas sim de relação de emprego, portanto de rigor sejam aplicadas as normas específicas da
CLT.
Mesmo porque, a CLT não é omissa quanto ao tema, pois em seu artigo 818
traz a especificação de que o ônus da prova cabe a quem alega.
Ademais, se fosse o caso de omissão da CLT, o que se alega por argumento,

nos termos do artigo 769 da CLT, seria aplicável o direito processual comum (CPC), o qual em
seu artigo 373 também prevê que o ônus da prova cabe à quem alega.
Por todos os prismas que se analise a questão, que mais este pedido deve
ser julgado improcedente.
C) DA JORNADA DE TRABALHO, HORAS EXTRAS E REFLEXOS

LEGAIS/VALIDADE CARTÃO DE PONTO
O reclamante alega que laborou em jornada extraordinária sem receber

os valores correspondentes.
O contrato foi rescindido em 20/10/2022. O horário de trabalho. O

horário inicial de trabalho do reclamante foi de segunda à sábado das 15:06 às 23:31.
Entretanto, o horário poderia sofrer alteração, conforme constam anotações nos cartões
de ponto, sendo o colaborador devidamente notificado.

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A reclamada impugna também a jornada declinada na exordial, eis que

conforme contrato de trabalho juntado com a ora contestação, a jornada do reclamante era 6x1,
sempre com uma hora de intervalo.
Eventualmente poderia existir alguma mudança no turno, mas o

reclamante era comunicada com a devida antecedência e ocorria como exceção, cabendo
esclarecer que a referida alteração está prevista no contrato assinado pelo reclamante,
conforme cláusula 10ª do contrato de trabalho anexo.
No mais, Vossa Excelência pode observar que os espelhos de ponto

possuem marcação variável, atrasos, ausências e afastamentos, tudo de acordo com a
realidade.
Desta feita, observe que os cartões de ponto do reclamante possuem

lançamentos de horas extras conforme exemplo a seguir:
Eventualmente se precisa-se extrapolar a jornada alguns minutos,

referidos minutos estão presentes nos cartões de ponto do reclamante, bem como foram pagos
nos holerites, conforme desprende dos cartões de ponto anexos.

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Resta claro que o reclamante sempre trabalhou devidamente em

sua jornada, e que eventualmente realizava alguns trabalhos em caráter extraordinário
que estão anotados nos cartões de ponto e quitados em holerite.
Os horários constantes dos cartões juntados revelam realidade diversa

daquela que tenta sustentar o reclamante.
Conforme se depreende dos cartões acostados, verifica-se que as horas

extras contidas nos holerites correspondem àquelas realmente apontadas nos espelhos de
ponto.
De qualquer forma, saliente-se que em vista da obrigatoriedade prevista

no artigo 74, § 2º, da CLT, os cartões de ponto têm presunção de veracidade que somente
poderá ser elidida mediante prova inequívoca e robusta.
Nesse sentido, o entendimento jurisprudencial:
HORAS EXTRAS – CARTÃO DE PONTO – VALIDADE - Cartões de

ponto gozam de presunção de veracidade, dada a obrigação
prevista pelo § 2º do art. 74 da CLT. Sua invalidade, portanto, requer
prova robusta, que não pode ser retirada de terreno subjetivo,
devendo, antes, vir alicerçada na cabal demonstração de que os
horários efetivamente laborados estão em desacordo com as
anotações havidas. TRT 15ª Região. Decisão 017396/2001-SPAJ do
Processo 00422-1999-061-15-00-7 ROS disponível a partir de
08/05/2001. Recte. Sebastião Ferreira De Lima Recdo.Techint
Engenharia S/A.
Nesse particular, diga-se ainda, que todas as informações ali

consignadas são verdadeiras, no que tange o horário da jornada realizada e os dias
efetivamente laborados.
Cumpre esclarecer que a reclamada acosta aos autos cartões de ponto

eletrônico em conformidade com a Portaria Nº 1.510/09 do Ministério do Trabalho e Emprego,
sendo que os Registradores de Ponto Eletrônico da reclamada são devidamente certificados e

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lacrados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, sendo impossível a adulteração dos horários
ali constantes.
Vale ressaltar que o registro de ponto na forma determinada pela portaria

do Ministério Trabalho aqui mencionada, determina que seja emitida uma cópia da marcação
de ponto pela emissão de ticket, sendo este de guarda do reclamante que deveria juntar na
presente ação fazendo sua prova.
Com efeito, não há o que falar em invalidade dos cartões de ponto

anexos a defesa, muito menos em inversão do ônus da prova pelo fato de alguns
demonstrativos de horário não estarem assinados pelo reclamante, haja vista que a Portaria Nº
1.510/09 do Ministério do Trabalho dispensa a assinatura das folhas de horário. Outrossim, não
existe exigência em lei para que os cartões de pontos sejam assinados pelos empregados.
Este é o entendimento do Tribunal Superior do Trabalho conforme

ementas abaixo colacionadas:
“RECURSO DE REVISTA. CARTÕES DE PONTO ELETRÔNICOS.

AUSÊNCIA DE ASSINATURA DO EMPREGADO. VALIDADE
1. O Tribunal Regional consignou que "a reclamada tinha o dever de

registrar a jornada dos empregados”, mas que "a juntada de registros de
ponto, sem a assinatura da obreira, equivale a não colação destes aos
autos, uma vez que estes documentos não estão aptos a comprovar a
jornada da autora, sendo inválidos como meio de prova”. Com base nisso
concluiu que "a reclamada não se desincumbiu do ônus que lhe cabia,
prevalecendo, portanto, a jornada indicada na exordial, por não haver
prova em sentido contrário”. 2. Prevalece nesta Corte Superior o
entendimento de que a ausência da assinatura do empregado nos
cartões de ponto eletrônicos não implica a transferência do ônus de prova
ao empregador. 3. Assim, a ausência da assinatura da empregada nos
cartões de ponto colacionados aos autos pela reclamada, por si só, não
tem o condão de acarretar a inversão do ônus da prova, incumbindo à
reclamante o encargo de demonstrar a imprestabilidade dos registros -
seja pela incorreção das informações lançadas, seja por algum outro
vício que comprometa a fidelidade do conteúdo. Precedentes. Recurso
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de revista conhecido e provido (negritei). (TST - RR: 2879520135050016

, Relator: Hugo Carlos Scheuermann, Data de Julgamento: 04/02/2015,
1ª Turma, Data de Publicação: DEJT 20/02/2015)”.
“AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. INTERVALO

INTRAJORNADA. PONTO ELETRÔNICO. ASSINATURA. AUSÊNCIA.
ADICIONAL NOTURNO. PARCELA ACESSÓRIA
O artigo 74, § 2º, da CLT, para os estabelecimentos com mais de dez

empregados, estabelece a obrigatória anotação da hora de entrada e de
saída, mediante registro manual, mecânico ou eletrônico, de acordo com
instruções do Ministério do Trabalho. A exigência de assinatura não
constitui exigência da lei. Daí por que não merece censura, decisão
regional que, considerando válidos os registros de horários coligidos aos
autos, com anotações variáveis, indefere pedido de horas extras,
havendo por tais as decorrentes de jornada em sobretempo bem como
fundadas na não concessão e/ou concessão parcial do intervalo
intrajornada, se não infirmada, por qualquer outro meio, a presunção de
veracidade de goza a jornada de trabalho. Não persiste a condenação
ao pagamento de diferenças de adicional noturno, deferidas pela
incidência de referido adicional sobre horas extras não supostamente
não registradas, afastadas pelo acórdão regional. Não provido.
PARTICIPAÇÃO EM LUCROS E RESULTADOS. PAGAMENTO
PROPROCIONAL. PERÍODO DE 2011. O Tribunal a quo, ao reformar a
sentença e deferir aa autora diferenças atinentes à participação em
lucros e resultados não deliberou sobre o pretendido pagamento da
parcela em foco, de forma proporcional, relativo a 2011. Sequer a tanto
foi instado. Daí a inviabilidade de se proceder ao exame da matéria sobre
o enfoque pretendido. Incidência da Súmula 297 do TST. Agravo de
instrumento não provido. (TST - AIRR: 8511920125040281, Relator:
Emmanoel Pereira, Data de Julgamento: 24/09/2014, 5ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 03/10/2014)”.

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Sopese-se que é impossível ter algum dia que o reclamante efetivamente

laborou e não está consignado nos cartões de ponto.
Desta forma, absurda a alegação do reclamante de que a reclamada não

remunerava as horas extras prestadas de forma correta, sendo certo que as supostas e raras
horas extras eram anotadas em sua integralidade nos cartões de ponto pela próprio reclamante,
visto que tanto a jornada de trabalho como cada ausência restara devidamente registradas nos
controles anexos.
Diga-se, ainda, que compete o reclamante o ônus de comprovar o

pretenso labor em jornada suplementar, diante do que estabelece o artigo 818, I da CLT, por
se tratar de fato constitutivo de seu direito, devendo, inclusive, esta prova, ser firme, robusta e
induvidosa, por decorrer de fato extraordinário.
A reclamada, portanto, quitou todas as horas extras trabalhadas pelo

reclamante, não havendo o que se falar em pagamento de horas extras, todos os referidos
pedidos serem julgados improcedente conforme fundamentação supra.
D) DO INTERVALO PARA REFEIÇÃO
Alega o reclamante que teve o seu intervalo intrajornada parcialmente

suprimido pela reclamada, entretanto não menciona quanto tempo efetivamente realizava,
devendo o pedido ser julgado inepto ou de forma alternativa, totalmente improcedente!!!!
Como já amplamente abordado e comprovado nos autos, o reclamante

sempre usufruiu de seu intervalo legal.
Ante o exposto, contesta-se a alegação de que o reclamante não usufruía

do devido intervalo para refeição e descanso pelo exposto alhures, razão pela qual tal pleito
deve ser afastado, haja vista a VALIDADE das anotações realizadas no cartão de ponto.
Assim sendo, deverá o reclamante fazer prova de suas alegações, ônus

que lhe compete com exclusividade, a teor do quanto dispõem os artigos 818, I, da CLT, por se
tratar de fato constitutivo do seu direito.
INTERVALO INTRAJORNADA. ÔNUS DA PROVA. Ao autor compete a

prova dos fatos constitutivos de seu direito, nos termos do art. 818 da
CLT, c/c art. 373, I, do CPC vigente. (TRT-2 10012025920195020030
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SP, Relator: MERCIA TOMAZINHO, 3ª Turma - Cadeira 4, Data de

Publicação: 04/08/2020) – grifo nosso
Portanto, restam improcedentes os pleitos de pagamento de horas

extras por ausência do intervalo intrajornada acrescidas do adicional normativo de 60% para
as laboradas de segunda-feira a sábado e com 100% para as laboradas aos domingos e
feriados (conforme clausulas 36ª, 33ª da CCT anexa da SINTHORESP) e reflexos em DSR,
aviso prévio, 13º salários, férias + 1/3 e FGTS + 40%, conforme Súmulas 45, 63 e 172 do C.
TST e conforme cláusula 38ª da CCT anexa.
E) - DAS CAUTELAS EM MATÉRIA DE INTERVALO

INTRAJORNADA
Caso se entenda pelo deferimento das horas decorrentes do intervalo

intrajornada, o que se admite em face do princípio da eventualidade, deve ser deferido apenas
o tempo remanescente da uma hora, a fim de evitar o bis in idem e o enriquecimento sem
causa.
Ora, a antiga redação do §4º do artigo 71 da CLT já mencionava

claramente remunerar o "período correspondente" ao intervalo não concedido, sendo evidente
quanto à abrangência de período parcial nos casos em que a supressão não é inteira.
Prestigiada jurisprudência já trilhava esse entendimento, conforme precedente abaixo
colacionado:
INTERVALO INTRAJORNADA – OJ 307 – DEVIDA SOMENTE A

DIFERENÇA ENTRE O PERÍODO USUFRUÍDO E O TEMPO TOTAL
PREVISTO PARA O INTERVALO – Exsurge completamente
equivocada a leitura da OJ 307 pretendida pelo Reclamante, no que toca
ao critério quantitativo do tempo devido a título de intervalo. De forma
alguma a referida orientação, ao prescrever que a não concessão do
intervalo "implica o pagamento total do período correspondente",
tenciona dizer que em caso de violação parcial do intervalo o empregado
faça jus à restituição total do tempo correspondente ao intervalo devido.
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Nessa medida, o "pagamento total" prescrito na OJ diz respeito ao

"tempo faltante para completar o período correspondente ao intervalo
devido", estando nós convictos de que decisão em contrário não
encontra suporte nem na Lei e muito menos na lógica. Certo mesmo
dizer que o acampamento da tese esposada no recursal implica em
flagrante injustiça, uma vez que se a parte já usufruiu uma parte do
intervalo, sendo a empregadora condenada a pagar também o tempo
correspondente à fração de intervalo já usufruída, o empregado estará
recebendo por um tempo que, reconhecidamente, não trabalhou. Tal
exegese, data venia, não faz o menor sentido. (TRT 9ª R. – Proc. 01476-
2004-652-09-00-9 – (16539-2005) – Relª Juíza Sueli Gil El-Rafihi –
DJPR 05.07.2005)
Demais disso, ainda por cautela, cumpre observar que o pagamento por
intervalo não concedido – se vier, por absurdo, a ser deferido –, reveste-se de natureza
indenizatória e não gera nenhum reflexo ou integração em outras verbas, muito menos nas
descritas na inicial.
A nova redação do § 4º do art. 71 da CLT (alterado pela Lei

13.467/2017), encerrou a controvérsia com relação a estes temas e positivou
expressamente a intenção do Legislador dispondo que:
§ 4º A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada

mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais,
implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período
suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor
da remuneração da hora normal de trabalho.
Nesta esteira, também não há de se falar em reflexos das horas extras

nos repousos semanais remunerados e destes reflexos nas demais verbas. Isso porque a
incidência de parcelas já acrescidas pelos DSR’s sobre as demais parcelas listadas pelo
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reclamante configura repercussão sobre repercussão (“efeito cascata”), o que é repudiado pelo
ordenamento jurídico pátrio, devendo ser observado por este D. Juízo.
Portanto, pugna-se pela improcedência.
F) DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE E REFLEXOS –
Pleiteia o reclamante o pagamento de adicional de insalubridade e seus

reflexos alegando que laborava em condições insalubres, sob alegação de que adentrava
câmara fria além de manusear lanches na chapeira.
Entretanto, não assiste razão o reclamante, senão vejamos.
O reclamante no exercício de suas funções, não possuía qualquer

contato com agentes insalubres. Destaquem-se, neste ínterim, que são totalmente inverídicas
as alegações obreiras.
Insta mencionar, que todos os produtos utilizados na execução dos

serviços do reclamante são de uso DOMÉSTICO, CHAPA, FRITADEIRA, o que não acarreta
nenhum prejuízo à saúde da mesma. Além do mais, o manuseio de provável produto de limpeza
de uso doméstico, que contêm concentração reduzida dos agentes químicos, não é suficiente
para caracterizar a insalubridade.
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. INDEVIDO. PRODUTOS DE

LIMPEZA DE USO DOMÉSTICO. INSALUBRIDADE NÃO
CARACTERIZADA. A utilização de produtos de limpeza de uso doméstico
não enseja a percepção do adicional de insalubridade, em razão do baixo
nível de concentração química, não se enquadrando na hipótese prevista
no anexo 13 da NR-15 da Portaria nº 3.214/1978 e que se refere à
fabricação e manuseio de álcalis cáusticos em sua forma pura e não
diluída, incidindo, no caso, as disposições contidas na Súmula nº 448 do
C. TST.

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(TRT-2 10008230520185020079 SP, Relator: BENEDITO VALENTINI,

12ª Turma - Cadeira 4, Data de Publicação: 07/08/2020)
Inexistindo, pois, agentes insalubres, não há como cogitar o pagamento

do adicional ora guerreado, não fazendo, por conseguinte, jus à percepção de reflexos a esse
título, tornando-se, desta feita, imprescindível a decretação de improcedência destes itens.
O reclamante recebia todos os EPI’s necessários para o labor. No mais,

os equipamentos sempre estiveram à disposição dos funcionários, podendo pegar e realizar
trocas quando bem entendessem.
Cumpre ressaltar que o reclamante trabalha NO SISTEMA DE RODIZIO,

ou seja, um determinado funcionário somente exerce determinada função 1 a 2 vezes por
semana, não existindo contato direto e continuo com os agentes insalubres.
Ainda, ressalte-se que a luz do disposto nos artigos 190 e 195 da

Consolidação das Leis Trabalhistas, verifica-se, in casu, que não procede o pedido por não
restarem as atividades obreiras devidamente apontadas como insalubres. Atente-se para
a redação de referidos dispositivos legais.
“Art. 190. O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e

operações insalubres e adotará normas sobre os critérios de
caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes
agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do
empregado a esses agentes”.
“Art. 195. A caracterização e a classificação da insalubridade e da

periculosidade, segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-
se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro
do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho”. (grifos nossos)

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Com efeito, mencionadas normas celetizadas determinam que somente

serão reconhecidas como atividades insalubres aquelas expressamente previstas pelo
Ministério Público do Trabalho e que, atualmente, reportam-se ao rol da Norma
Regulamentadora NR-15, instituída pela Portaria 3214 de 08.06.1978.
Noutra vertente, acrescenta a reclamada que cabe a obreira o ônus da

prova de suas assertivas, a teor do artigo 818 da Consolidação das Leis do Trabalho, c/c com
o inciso I, do artigo 373, do Código de Processo Civil, sendo certo que meras alegações de que
havia exposição diária e permanente a agentes insalubres são insuficientes para reconhecer o
direito almejado.
Inexistindo agentes insalubres não há como cogitar o pagamento do

adicional ora guerreado, não fazendo, por conseguinte, jus à percepção de reflexos a esse
título, conforme disposto no artigo 92 do Código Civil.
Por todo o angulo que se olhe torna-se, desta feita, imprescindível a

decretação de improcedência do presente feito também quanto a este item.
Ad cautelam, em advindo incrível condenação ao pagamento de

adicional de insalubridade – o que também só admite por devoção ao debate – cumpre destacar
que este deverá ser apurado com base no SALÁRIO MÍNIMO vigente no país.
Neste sentido, aliás, claras são as disposições constantes do artigo 192

da Consolidação das Leis Trabalho. Atente-se, por derradeiro.
“Art. 192. O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos

limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura
a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por
cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) DO SALÁRIO

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MÍNIMO da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e

mínimo.” (grifos e destaques nossos)
Por fim, esclareça que a Súmula 228 do C. TST, teve suspensa sua
aplicação, pelo Supremo Tribunal Federal, na parte em que permite a utilização do salário
básico para calcular o adicional de insalubridade.
Esta decisão foi proferida pelo C. STF, ao analisar a Medida Cautela

em Reclamação de nº 6.266-0, do Distrito Federal, ajuizada pela Confederação Nacional
das Indústrias – CNI, visando reverter os efeitos danosos ao empregador da Súmula nº
228, do C. TST, até mesmo por violar os termos da SÚMULA VINCULANTE nº 4 do STF.
Assim, com a suspensão da Súmula 228 do C. TST, permanece vigente

a disposição legal contida no artigo 192 da Consolidação das Leis do Trabalho, que determina
o cálculo do adicional de insalubridade com base no salário mínimo.
Ademais, em atendimento ao princípio da legalidade, insculpido no artigo

5o da Constituição Federal de 1988, deve prevalecer a aplicação do artigo 192 consolidado,
uma vez que não há lei que obrigue o empregador ao pagamento do adicional sobre o salário
normativo, mas, sim, sobre o salário mínimo.
Por todo exposto, sobejamente demonstrado que a reclamada não

faz jus aos pedidos sob análise, bem como os reflexos que foram apresentados.
Desta forma improcede tal pleito.

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G) DOS HONORÁRIOS PERICIAIS
Quanto aos honorários periciais, diante da simplicidade do trabalho,

devem os mesmos ser fixados com moderação em valores, compatíveis, inclusive, com a
realidade da economia nacional e respeitado o limite máximo estabelecido pelo Conselho
Superior da Justiça do Trabalho.
Ademais, sendo o reclamante certamente sucumbente no objeto da

perícia, requer seja o mesmo responsável pelo pagamento dos honorários periciais, ainda que
a ele seja concedido o benefício da justiça gratuita, nos termos do art. 790-B, da CLT.
Nos termos do § 4º, do art. 790-B, da CLT, na remota hipótese de o

reclamante obter crédito nessa reclamatória, ou em outra, capaz de quitar a verba honorária
pericial, requer seja o valor abatido no crédito do reclamante.
Ademais disso, não podemos deixar de ressaltar que, nos termos do § 3º

do art. 790-B da CLT, “O juízo não poderá exigir adiantamento de valores para realização
de perícias”.
Deste modo, sob pena de afronta ao princípio da legalidade e do devido

processo legal, não pode o magistrado exigir que a reclamada adiante valores para realização
de perícia judicial.
H) PAGAMENTO A TÍTULO DE QUEBRA DE CAIXA
O reclamante pleiteia pagamento a título de quebra de caixa, uma vez

que alega que realizava a função de operador de caixa da reclamada.
Entretanto, razão não assiste ao reclamante, uma vez que ele nunca
exerceu função e caixa, sempre exerceu a função de instrutor sendo promovido a coordenador
de plantão em 2020 , conforme já ressaltado anteriormente e constam nos documentos
anexados.

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Portanto, o reclamante não se desincumbiu de seu ônus probatório,

instituído pelos artigos 818, I da CLT e 373, I do NCPC, de provar que exerceu efetivamente
função de caixa.
Diante do exposto, deverá ser o pedido julgado improcedente.
I) DO ADICIONAL NOTURNO/HORA NOTURNA REDUZIDA
Alega o reclamante que a reclamada não fez o pagamento correto do

adicional noturnos e reflexos.
De início, insta salientar, que o reclamante nem mesmo apontou em sua

inicial qualquer diferença a este título, ainda que por amostragem, o que por si só é suficiente
para fulminar a pretensão autoral, bem como, não há pedido o que transforma seu pedido inepto
nos termos do art. 330, § 1º, inciso I e III do CPC/15.
No mais, passa a reclamada a impugnar o pedido e a CCT juntada, haja

vista que a correta é a que a reclamada junta aos autos. Neste termos, a reclamada informa
que realiza o pagamento integralmente nos termos da CCT.
Em verdade, Excelência, todas as vezes em que o reclamante se

ativou em horário noturno, foi remunerado corretamente, bastando uma breve analise
dos holerites para verificar o pagamento pelo labor noturno, bem como a redução ficta
da hora noturna.

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Assim, deverá o reclamante fazer prova de suas alegações, ônus

que lhe compete com exclusividade, a teor do quanto dispõem os artigos 818 da CLT e
373, I do NCPC, por se tratar de fato constitutivo do seu direito.
Dessa forma, impugna-se o pleito em questão, bem como seus

reflexos.
Pelo Exposto improcede a alegação de pagamento de horas noturnas

pois, conforme se depreende da análise dos cartões de ponto, se houve labor realizado em
jornada noturna este fora devidamente registrado e, pago em holerite, não havendo
diferenças a serem pagas.
Diante do exposto, referido pedido deverá ser julgamento improcedente.

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J) DA MULTA NORMATIVA
O reclamante pleiteia que a Reclamada seja condenada ao pagamento

de multas normativas, tendo em vista o descumprimento das cláusulas previstas na norma
coletiva acostada a inicial.
Ademais, o reclamante não faz prova de suas alegações, ônus que lhe
incumbe nos termos do artigo 818, da CLT e 373, I, do NCPC.
Logo, não há que se falar em descumprimento quanto a este tema, sendo

improcedente o pleito. Contudo, em caso de eventual condenação, o que realmente não se
espera, apenas por excesso de cautela, convém ser dito que a aplicação da multa em questão
deve ficar limitada ao período de vigência das normas coletivas anexadas e à vinculação da
Reclamada à suscitada Convenção.
Nesse sentido:
“Multa convencional baseada em normas coletivas da categoria

profissional. Sua aplicação limita-se ao período de vigência da
convenção coletiva suscitada. Recurso provido parcialmente.”
(TRT 6ª R 1ª T RO nº 6423/95 Rel. Juiz Luiz Padilha DJPE 03.06.97 pág.

23)
Ademais, caso reconhecida a aplicabilidade da multa normativa, esta

deve ser aplicada apenas 01 (uma) por ação, nos termos do aresto abaixo:
“Multa convencional. Aplica-se uma única multa por ação, por força
de norma coletiva, embora tenha havido o descumprimento de
várias cláusulas constantes de sucessivas convenções.”
(TRT – 12ª R – 1ª T – Ac. nº 11670/97 – Rel. Juiz. Godoy Ilha – DJSC

18.12.97 – pág. 83)
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Note-se, ainda, que multa alguma pode superar o valor da obrigação

principal, diante do disposto no artigo 412 do novo Código Civil, subsidiariamente aplicável.
Portanto, de qualquer forma, improcedente o pedido
K) DO ALEGADO DANO MORAL
O reclamante pleiteia indenização por dano moral sob as alegações de

que a Reclamada praticava humilhações e discriminação quanto a sua sexualidade e religião,
sofrendo, ainda, pressão de seus superiores hierárquicos.
A Reclamada impugna expressamente as alegações do reclamante.
O reclamante jamais sofreu qualquer tipo de conduta que pudesse ser

considerada abusiva ou que pudesse causar qualquer dano a sua moral.
Insta esclarecer, que a Reclamada preza pela relação formal e

respeitosa no ambiente de trabalho, respeitando a religião e sexualidade de todos os
colaboradores.
Com efeito, o reclamante não comprovou suas alegações, tampouco

mencionou o nome do SUPERIOR hierárquico que praticava as supostas pressões, não
demonstrou os supostos danos, como também deixou de comprovar o necessário nexo causal
existente entre a conduta da contestante e os danos alegados.
Por consequência, o pedido do reclamante de indenização por dano moral

deve ser julgado improcedente.
Cumpre frisar que o reclamante faz alegações genéricas, onde sequer

identifica o possível ofensor, o que comprova a extrema fragilidade de suas alegações. No mais,
a mera cobrança de metas, não enseja a configuração de assédio:

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A responsabilidade por indenização decorrente de dano moral no

ambiente de trabalho é estritamente subjetiva, submetendo-se aos requisitos do artigo 223-A
e seguintes da CLT.
O art. 223-B da CLT dispões que: “Causa dano de natureza

extrapatrimonial a ação ou omissão que ofenda a esfera moral ou existencial da pessoa
física ou jurídica, as quais são as titulares exclusivas do direito à reparação.
Já o art. 223-C (com alteração da medida provisória 808/2017) da CLT

dispõe sobre os bens juridicamente tuteláveis inerentes a pessoa física, sendo alguns deles
previsto no citado artigo:
 A etnia;
 A idade;
 A nacionalidade;
 A Honra;
 A imagem;
 A intimidade;
 A liberdade de ação;
 A autoestima;
 O gênero;

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 A orientação sexual;
 A saúde;
 O lazer;
 E a integralidade física.
Contudo, a Reclamada entende que as argumentações autorais têm nítido

caráter patrimonial, pelo que nem por hipótese haveria de se falar em indenização a título de
danos morais, à míngua da prova documental que as embase, bem como, não restou
concretizada qualquer ofensa aos bens juridicamente tuteláveis.
O art. 223-E, por sua vez, dispõe que “são responsáveis pelo dano
extrapatrimonial todos os que tenham colaborado para a ofensa ao bem jurídico tutelado, na
proporção da ação ou da omissão”.
Observe que a atual CLT ao disciplinar as questões de indenização

por danos extrapatrimoniais dispões que somente quem tenham colaborado para a
ofensa ao bem jurídico tutelado, na proporção da ação ou da omissão serão
responsáveis pela obrigação de indenizar. Logo não há que se falar em responsabilidade
objetiva do empregador no tocante a danos dessa natureza.
Portanto, para imposição condenatória no dever de indenizar por

eventuais danos de natureza extrapatrimonial, a atual CLT trouxe a mesma exigência prevista
nos artigos 186 e 927, do Código Civil Brasileiro, ou seja, requer comprovação da ação ou
omissão, dolosa ou culposa, que gerou o dano, como condição indispensável para a
concessão da indenização.
Assim, deverá o reclamante fazer prova de suas alegações, ônus que lhe
compete com exclusividade, a teor do quanto dispõem os artigos 818, I da CLT, por se tratar
de fato constitutivo do seu direito.
Noutro norte, insta destacar que, nos termos do art. 223-G da CLT, ao
apreciar o pedido de indenização por danos extrapatrimoniais, o juízo deverá considerar:
I – a natureza do bem jurídico tutelado;

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II – a intensidade do sofrimento ou da humilhação;

III – a possibilidade de superação física ou psicológica;
IV – os reflexos pessoais e sociais da ação ou da omissão;
V – a extensão e a duração dos efeitos da ofensa;
VI – as condições em que ocorreu a ofensa ou o prejuízo moral;
VII – o grau de dolo ou culpa;
VIII – a ocorrência de retratação espontânea;
IX – o esforço efetivo para minimizar a ofensa;
X - o perdão, tácito ou expresso;
XI – a situação social e econômica das partes envolvidas;
XII – o grau de publicidade da ofensa
Portanto, não é o singelo amargor, aborrecimento, mágoa, irritação ou

sensibilidade exacerbada, tristeza ou angústia que o homem médio possa experimentar no seu
dia-a-dia de trabalho, que permite a reparação indenizatória. É necessário que reste
comprovado um sofrimento ou humilhação intensa, sem possibilidade de superação física ou
psicológica, com reflexos pessoais e sociais, por dolo ou culpa do agressor.
Com efeito, para a concretização do dano moral, que implica no dever de

indenização, só deve ser possível se a ofensa ultrapassar os limites da subjetividade, isto de
forma que a conduta do empregador afete a honra e a imagem do empregado perante a
sociedade, perante sua família, seu mercado de trabalho. Isto porque, nessas circunstâncias,
há vidente prejuízo da imagem que ultrapassa aquele sentimento íntimo.
Nessa esteira, a indenização por dano moral, deve extrapolar esse

sentimento íntimo, para alcançar situações vexatórias e humilhantes, frente a terceiros,
configurando-se o prejuízo aos bens juridicamente tuteláveis.
Desta feita, a reparação por dano moral no campo da atual legislação

trabalhista não fugiu à regra geral que orientava a responsabilização civil e que já era observada
na justiça do trabalho, assim, deve estar configurada a seguinte situação: ação ou omissão do
empregador; existência de um dano, isto é, de uma lesão sob forma de diminuição ou destruição
de bem pessoal do empregado, de natureza não-patrimonial, tutelado pela ordem jurídica. E,

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finalmente, que haja uma conexão entre esse resultado danoso e a ação ou omissão do
empregador; configurado o prejuízo injustamente causado.
A nova legislação trabalhista encontra amparo nas lições de eminentes

juristas civilista, sendo fruto de uma construção doutrinária que já definia o dano e
extrapatrimonial como: “a lesão (diminuição ou destruição) que, devido à um certo evento, sofre
uma pessoa, contra sua vontade, em qualquer bem ou interesse jurídico, patrimonial ou moral”
(MARIA HELENA DINIZ).
Cintia Brito Carvalho dos Santos já lecionava sobre a necessidade de

comprovação de nexo entre um ato ilícito e dano efetivo para concretização do dever de
indenizar. Ensina a Douta Jurista que: “a ofensa de um bem juridicamente tutelado, ainda que
seja ele imaterial, enseja reparação. Por isso, deve-se provar a relação entre o ato ilícito e o
lesionamento íntimo, independentemente de afetação econômica. O que pode-se afirmar com
certeza é que inexistindo ato ilícito, não se caracteriza o dano moral”.
Não é outro o entendimento da melhor jurisprudência:
Dano moral. O dano moral exige prova cabal e convincente da

violação à imagem, a honra, a liberdade, ao nome etc., ou seja, ao
patrimônio ideal do trabalhador. De acordo com o artigo 186 do Código
Civil quatro são os pressupostos da responsabilidade civil, quais sejam:
ação ou omissão, culpa ou dolo, relação de causalidade e o dano
experimentado pela vítima. Alegar simplesmente que a dispensa ainda
que motivada e que o não pagamento de verbas rescisórias trouxe-
lhe prejuízo moral, sem qualquer prova do efetivo nexo causal, por si
só não comporta reparação. O não cumprimento pelo empregador
quanto ao pagamento de títulos rescisórios não pode ser
considerado como um fator de culpa por eventuais transtornos
pessoais do empregado, quanto às suas obrigações pessoais. Caso
assim fosse, todas as dispensas, motivadas ou não, as quais geram
uma série de encargos aos trabalhadores, seriam fatores geradores
de indenizações por dano moral. Recurso ordinário do reclamante a que
se dá provimento parcial." (TRT/SP - 00669200633102007 - RO - Ac. 10aT
20090633975 - Rel. Marta Casadei Momezzo - DOE 01/09/2009)
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Da mesma forma, com aparo ainda no artigo 7º, inciso XXVIII, da

Constituição Federal de 1988 e no Código Civil, artigo 186, é certo que a reparação
indenizatória que o sistema jurídico normatiza por danos morais, físicos e estéticos acometidos
ao empregado, depende antes de tudo da existência de responsabilidade do empregador e da
prova cabal de dolo ou culpa deste, aspectos os quais não se vislumbra no presente caso.
Pois bem, Nobre Julgador, inexistindo a prova cabal e irrefutável da

ocorrência do alegado assédio ou dano moral, inexistindo o nexo de causalidade entre o
pretenso fato injusto, a pleiteada indenização é indevida e, como tal deverá ser decretada, o
que fica expressamente requerido, sob pena da consagração do enriquecimento sem causa,
que é vedado pelo ordenamento jurídico positivo Pátrio.
Insta destacar ainda, que nos termos do art. 223-G, caput e inciso X,
ao apreciar o pedido de indenização por danos extrapatrimoniais o magistrado considera
a existência do chamado perdão tácito.
Ao deixar transcorrer tanto tempo entre os alegados atos faltosos e sua

irresignação por meio de reclamatória trabalhista, ficou considerado o perdão tácito, mesmo
por que as alegações são de que os supostos atos de assédio perduraram durante o contrato
de trabalho, porém, como já demonstrado o reclamante jamais apresentou qualquer queixa
perante os representantes da Reclamada.
Nesta esteira, a jurisprudência orienta que:
Indenização por dano moral – Falta de imediatidade – indeferimento –

Na análise do alegado dano moral é perfeitamente invocável o princípio
da imediatidade, pois se há uma dor, um sofrimento ou um abalo
emocional, mas estes não chegam a inibir a continuidade da relação
entre as partes, não se cogita de dano moral. Transcorrido considerável
lapso de tempo desde a ocorrência do apontado ato danoso isto
demonstra, no mínimo, ou uma escassa emoção de quem depois se diz
ofendido, ou, então, o demérito que o fato tem sob sua ótica,
inviabilizando, assim, reparação indenizatória. (TRT 9ª Região. RO

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01220-2004-071-09-00-0 - (Ac. 1ª T. 29155/05) – Rel. Juiz Ubirajara

Carlos Mendes. DJPR 11/11/05, pág. 524)
Deste modo, considerando que o reclamante carece de qualquer suporte

jurídico para tanto, e por tudo quanto acima exposto, pedido de indenização por danos morais
deverá ser julgado improcedente.
L) DO QUANTUM INDENIZATÓRIO
Cautelarmente, se, por absurdo, vier a ser deferida a indenizações por

danos morais, o que não se espera e imagina apenas por amor ao debate, aduz a contestante
que incumbe ao Juízo fixa-la por arbitramento, e de forma equitativa, de acordo com os
parâmetros previsto no §1º do art. 223-G da CLT (com alteração da medida provisória
808/2017):
§ 1o Se julgar procedente o pedido, o juízo fixará a indenização a ser

paga, a cada um dos ofendidos, em um dos seguintes parâmetros,
vedada a acumulação:
I - para ofensa de natureza leve - até três vezes o valor do limite máximo
dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social;
II - para ofensa de natureza média - até cinco vezes o valor do limite
máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social;
III - para ofensa de natureza grave - até vinte vezes o valor do limite
máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência
Social; ou
IV - para ofensa de natureza gravíssima - até cinquenta vezes o valor do
limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
No caso dos autos, pelo amor a debate, se as alegações do reclamante

fossem verdadeiras, o que comprovadamente não são, é certo que estaríamos falando de
ofensa de natureza leve, portanto a indenização não poderia ultrapassar a quantia de três vezes
o último salário do empregado.

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Pelos próprios termos da inicial, é certo que o reclamante não sofreu

agressão física, não foi ofendido, não teve sua imagem denegrida da presença de outros
empregados, não teve sofrimento íntimo intenso, sendo que as alegações têm nítido caráter
subjetivo e não podem ser consideradas ofensas de natureza grave ou gravíssima.
Para constatação da natureza da ofensa, o juiz deve agir com equidade,

considerando o psíquico do homem médio, a relevância da suposta ofensa o dano que ela
causou ao bem juridicamente tutelável, o tempo decorrido entre a ofensa e o arbitramento da
indenização, o que no caso dos autos demonstra que não há motivo para indenização.
Há de se destacar que a indenização não deve promover o enriquecimento

sem causa do ofendido, tampouco tem o objetivo de prejudicar o ofensor. A indenização tem
caráter reparador, portanto deve ser arbitrada levando em consideração a extensão do dano e
não o poder econômico do ofensor.
Portanto, se condenação houver, dato non concesso, há que se adotar

equilíbrio e moderação na fixação do quantum devido, que deverá ficar adstrito aos parâmetros
aqui expostos.
Assim, no caso de procedência, mesmo que parcial, no que não se

acredita e só se admite apenas em obediência ao princípio da eventualidade, a Reclamada
requer que a respectiva indenização seja arbitrada levando em consideração ser uma ofensa
de natureza leve.
M) DOS DESCONTOS FISCAIS E PREVIDENCIÁRIOS
Por cautela, caso haja uma condenação, o que se admite apenas para
argumentar, os recolhimentos fiscais e previdenciários, por sua vez, decorrem da aplicação de
lei de ordem pública, devendo, portanto, serem abatidos de eventual crédito do reclamante,
conforme estabelecem os artigos 20, 43 e 44 da Lei nº 8.212/91, com a redação dada pela Lei
nº 8.620/93, o Provimento nº 01/96 do TST (referentes aos descontos previdenciários) e o artigo
46 da Lei nº 8.541/92 combinado com o Provimento nº 01/96 do Ministro Corregedor Geral da
Justiça do Trabalho (referente aos descontos fiscais), tratando-se de retenção obrigatória.
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No tocante aos descontos fiscais do crédito do reclamante, a Lei nº

8.541/92, em seu artigo 46 determina que:
“O imposto sobre a renda incidente sobre os rendimentos pagos em

cumprimento da decisão judicial será retido na fonte pela pessoa física
ou jurídica obrigada ao pagamento, no momento em que, por qualquer
forma, o recebimento se torne disponível para o beneficiário.
(...)
Parágrafo Segundo: Quando se tratar de rendimento sujeito a aplicação
da tabela progressiva, deverá ser utilizada a tabela vigente no mês do
pagamento.”
Verifica-se, portanto, que a obrigação decorre de lei, somente não

havendo desconto a título de imposto de renda na fonte, se o valor recebido não for rendimento
tributável, seja por sua natureza ou por seu valor. O fato gerador, então, é a própria
condenação.
N) DOS HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA
Indevido o pagamento dos honorários sucumbenciais postulados pelo

reclamante.
Sendo o reclamante sucumbente em todos os pedidos vindicados não há

que falar em pagamento de honorários de sucumbência em seu favor.
Insta salientar que nos ternos do § 4º do art. 791-A da CLT, o beneficiário

da justiça gratuita quando parcialmente sucumbente arcará com pagamento dos honorários de
sucumbência. Mesmo quando totalmente sucumbente, o beneficiário da justiça gratuita poderá
ser obrigado a pagar os honorários de sucumbência, quando nos dois anos subsequentes ao
trânsito em julgado da decisão seja comprovado pelo credor que deixou de existir a situação
de insuficiência de recursos.
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Assim, em atenção ao princípio da eventualidade, na improvável

hipótese do reclamante obter êxito parcial em sua reclamatória, requer sejam arbitrados
honorários de sucumbência recíproca, com retenção dos honorários sucumbenciais no valor
depositado para quitação do crédito do reclamante.
Importa salientar que a lei refere a sucumbência reciproca no caso de

“procedência parcial”, portanto a sucumbência reciproca também deve ser aplicada em caso
de indeferimento parcial do pedido.
Desta forma, considerando que a atual redação do § 1º do art. 840 da

CLT dispõe que o pedido deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor, o
deferimento do pedido com valor inferior ao postulado caracteriza sucumbência parcial, pois o
pedido líquido foi indeferido parcialmente. Se defendido entendimento diverso, não haveria
sucumbência para a reclamada no mesmo caso, pois a procedência parcial, como lógica, gera
indeferimento parcial.
No mais, nos termos do § 2º do art. 791-A da CLT, requer que no

arbitramento dos honorários, o juiz observe: (i) o grau de zelo do profissional; (ii) o lugar de
prestação do serviço; (iii) a natureza e a importância da causa; (iv) e o trabalho realizado pelo
advogado e o tempo exigido para o seu serviço.
Observado os itens acima, os honorários em favor do reclamante, se

existentes, não poderão ser arbitrados em valor superior a 5%, considerando que o patrono já
cobra de seu cliente o valor de R$ 30% sobre o crédito líquido.

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O) DA JUSTIÇA GRATUITA
O reclamante alega que é pobre na verdadeira acepção do termo jurídico

e acosta aos autos declaração de pobreza, com pedido de justiça gratuita por supostamente
não ter o mesmo como arcar com as custas e demais cominações judiciais sem prejuízo de seu
sustento e de sua família.
Contudo, o atual §3º do art. 790 da CLT dispõe que “É facultado aos
juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância
conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a
traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou inferior a 40%
(quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência
Social”.
Já o § 4º do mesmo artigo incumbiu a parte que requerer os benefícios

da justiça gratuita a obrigação de comprovar a insuficiência de recursos para pagamento das
custas do processo.
Com a inclusão do § 4º do art. 790 da CLT, a súmula 269 do TST perdeu

sua aplicabilidade, eis que não há mais lacuna legislativa passível de divergência
jurisprudencial a ser pacificada por súmula de jurisprudência.
Com efeito, no caso dos autos é certo que a parte reclamante não
comprovou ser beneficiária da justiça gratuita, pois não demonstrou sua insuficiência de
recursos.
Não obstante o acima exposto, outro fato impede a concessão do

benefício da justiça gratuita o reclamante, vez que o artigo 14 da Lei 5.584/70, reza que:

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Art. 14. Na Justiça do Trabalho, a assistência judiciária a que se refere a

Lei nº 1.060, de 5 de fevereiro de 1950, será prestada pelo Sindicato da
categoria profissional a que pertencer o trabalhador.
Diante do texto supracitado, fica clara que a contratação de advogado

particular é incompatível com a alegação de miserabilidade jurídica determinada pela lei
1060/50.
Mediante o exposto acima, não há que se falar em justiça gratuita, vez

que o reclamante vem ao judiciário, fazer seus pleitos jurídicos assistido por advogado
particular, quando, para fazer valer o pedido de gratuidade, deveria o reclamante estar assistido
por advogado do sindicato profissional.
Portanto, por qualquer ângulo de análise, o respectivo pedido deve ser

julgado como improcedente.
P) DA COMPENSAÇÃO
A reclamada requer “ad cautelam”, sem renúncia ou prejuízo de todo o

contestado, sejam aplicadas em seu favor a compensações de direito, no tocante as verbas
comprovadamente pagas e em especial, caso esse r. Juízo reconheça algum direito a verbas
rescisórias, que sejam debitados os valores que o reclamante recebeu sob esse título.
Q) DA IMPOSSIBILIDADE DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA DOS DÉBITOS

TRABALHISTAS PELO IPCA-E
Por cautela a reclamada ressalta que não há o que se falar na aplicação

do IPCA-E como índice de correção monetária dos débitos trabalhistas, diante da declaração
do V. Acórdão proferido pelo C. TST, nos autos da ArgInc-479-60.2011.5.04.0231, no qual fixou

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a premissa de que a ratio decidendi firmada pelo E. STF no julgamento das ADIs nº 4.357,4.372,
4.400 e 4.425 serviria de fundamento para determinar se, para efeito de correção monetária
dos débitos trabalhistas, haveria ou não de ser adotado índice diferente da Taxa Referencial.
Contudo, melhor sorte não assiste o obreiro. Vejamos.
Conforme trecho extraído do v. Acórdão proferido pelo C. TST, os autos

da ArgInc-479-60.2011.5.04.0231, a decisão do C. STF serviria de base para verificação do
cabimento de outro índice de correção monetária, que não a TR, utilizada atualmente, in verbis:
“Discute-se a definição do índice a ser adotado para a atualização

monetária dos créditos trabalhistas, tendo em vista a decisão proferida
pelo Supremo Tribunal Federal nas ADIs nºs 4.357, 4.372, 4.400 e 4425,
em que foi Relator originário o Exmo. Ministro Carlos Ayres Britto e
Redator para o acórdão o Exmo. Ministro Luiz Fux, nas quais foi
declarada inconstitucional a expressão "índice oficial da remuneração
básica da caderneta de poupança", constante do § 12 do artigo 100 da
Constituição Federal.
A matéria, como se vê, é por demais importante e exige, de início, que
se analise o citado acórdão, a fim de que dele possa ser extraída a ratio
decidendi, para, a partir dela, reunir os elementos necessários para
aferir se igualmente estão presentes no dispositivo regente da
atualização monetária dos créditos trabalhistas e que serve de base
para a tabela confeccionada e periodicamente atualizada pelo
Conselho Superior da Justiça do Trabalho, utilizada pelos Tribunais
Regionais do Trabalho para esse fim e também disponibilizada para
o público em geral.” (g.n.)
Verifica-se que os precedentes do E. STF, invocados pelo v. Acórdão

para fundamentar a declaração da inconstitucionalidade da expressão “equivalente à TRD”,
contida no caput do art. 39 da Lei nº 8.117/1991, não se referem, em nenhuma hipótese, à
correção monetária dos débitos trabalhistas, e apenas serviriam de base para a aferir se
seria possível a aplicação do mesmo entendimento.
No entanto, o próprio E. STF, ao resolver Questão de Ordem na ADI nº

4357/DF, deixou claro que estava a decidir a questão da correção monetária nos “débitos
fazendários inscritos em precatórios” (existentes entre Administração Pública e
administrado), nunca nos débitos trabalhistas (existentes entre empregador e
empregado).

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O E. STF resolveu a questão dos precatórios (EC 62/2009). Nada disse

sobre correção monetária dos débitos trabalhistas (art. 39 da Lei nº 8.117/1991). A declaração
da inconstitucionalidade da expressão “equivalente à TRD”, contida no caput do art. 39 da Lei
nº 8.117/1991, diz respeito somente aos precatórios, e não pode ser utilizada para fins
trabalhistas.
Além disso, ainda vigente está a Orientação Jurisprudencial nº 300 do C.

TST, que dispõe o seguinte:
“Não viola norma constitucional (art. 5°, II e XXXVI) a determinação de

aplicação da TRD, como fator de correção monetária dos débitos
trabalhistas, cumulada com juros de mora, previstos no artigo 39 da Lei
nº 8.177/91 e convalidado pelo artigo 15 da Lei nº 10.192/01.”
O v. acórdão ora mencionado não pode ser considerado para definição

da correção monetária pelo IPCA-E, uma vez que tal decisão ainda não transitou em julgado e
não pode se sobrepor à OJ nº 300, que possui força de lei.
Nesse sentido, o DD. Ministro Dias Toffoli, do C. STF, deferiu liminar para
suspender os efeitos do v. Acórdão proferido pelo TST, ora em discussão, arguindo que a
decisão do C.TST extrapolou o entendimento fixado pelo STF no julgamento das Ações Diretas
de Inconstitucionalidade (ADIs) 4357 e 4425, relativas à sistemática de pagamento de
precatórios introduzida pela Emenda Constitucional (EC) 62/2009.
Além disso, a alteração da correção monetária determinada pela corte

trabalhista atingiu não só o caso concreto, mas todas as execuções em curso na Justiça do
Trabalho, na medida em oficiou o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) para
providenciar a ratificação da “tabela única” da Justiça do Trabalho e que tal ato tem o condão
de esvaziar a força normativa do artigo 39 da Lei 8.177/1991, na qual foi fixada a TRD para a
correção de débitos trabalhistas.
Em análise preliminar do caso, o Ministro Dias Toffoli afirmou que a

posição adotada pelo C. TST usurpou a competência do C. STF para decidir, como última
instância, controvérsia com fundamento na Constituição Federal, uma vez que o referido
dispositivo da Lei 8.177/1991 não foi apreciado pelo Supremo em sede de controle concentrado
de constitucionalidade ou mesmo submetido à sistemática da repercussão geral.
Por fim, assinalou que a decisão do Supremo nas ADIs sobre o regime
de precatórios – julgando parcialmente inconstitucional a EC 62/2009 – não alcançou a

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hipótese tratada pelo C. TST, relativa a débitos trabalhistas, mas tão somente débitos da
fazenda pública, conforme se infere da Liminar em questão anexa.
A lei 13.467/2017, que alterou a CLT, acabou por colocar uma pá de cal
da questão ao incluir o § 7º no art. 879 da lei consolidada que assim dispõe:
7º A atualização dos créditos decorrentes de condenação judicial

será feita pela Taxa Referencial (TR), divulgada pelo Banco Central
do Brasil, conforme a Lei nº 8.177, de 1º de março de 1991.
Ainda, na última sessão plenária de 2020, o STF determinou, por maioria

de votados, a inconstitucionalidade da aplicação da Taxa Referencial (TR) para a correção
monetária de débitos trabalhistas e de depósitos recursais no âmbito da Justiça do Trabalho,
sendo que, até que o Poder Legislativo delibere sobre a questão, devem ser aplicados o Índice
Nacional de Preço ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), na fase pré-judicial, e, a partir da
citação, a taxa Selic.
Portanto, na remota hipótese de Vossa Excelência entenderem pela

manutenção do IPCA como índice de correção a ser aplicado para atualização dos créditos
deferidos, seja aplicado o índice na fase pré-judicial e a taxa Selic após a citação.
Sendo assim, pugna a reclamada pela improcedência do presente pleito.
R) DA EXPEDIÇÃO DE OFÍCIOS
No que diz respeito à expedição de ofícios ao SRTE, Receita Federal e

INSS, também não pode ser admitida nos presentes autos, pois, além de ser insubsistente, não
se configura como pedido de condenação, não refletindo como solução do litígio.
Frisa-se que tal requerimento é incabível, pois não é da competência

constitucional desta Justiça Especializada, nos termos do artigo 114 da Carta Magna, acionar
os órgãos da administração pública indicados na exordial, os quais não estão adstritos ao Poder
Judiciário.

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Há de se destacar que, não obstante o argumento acima, por todo o

exposto na presente defesa, resta claro que a reclamada não cometeu qualquer irregularidade
e assim sendo, não haveria justificativa para tal providência.
É de se concluir que, certamente, visa o reclamante, apenas e tão

somente, intimidar a reclamada, o que é inaceitável, conforme recente decisão do TRT 2ª
Região:
“Quanto à expedição de ofícios, a prática vem revelando que a medida é

inútil, à falta de resultados práticos, e que na verdade é provocada por
requerimento padrão, de praxe, lançado indistintamente em quase todas
as petições iniciais, como o claro – e já inútil – propósito de amedrontar
a parte contrária. De tanto que se vulgarizou, dada a falta de critérios,
vem servindo apenas como fator de descrédito para a Justiça do
Trabalho. E de mais a mais, o reclamante pode também comunicar
diretamente o que quiser a quem bem entender” (Processo TRT/SP nº
01300.2006.013.02.00-5, Juiz Rel. Eduardo de Azevedo Silva).
Isto posto, a improcedência é à medida que se impõe!
V- DA CONCLUSÃO E DO PEDIDO
Por todo o exposto, reitera-se a preliminar suscitadas requerendo-se seja

o feito extinto sem julgamento do seu mérito, aplicando-se a penalidade por litigância de má-fé
do reclamante!
Tendo em vista que no mérito não assiste razão o reclamante, requer a

Vossa Excelência que as pretensões deduzidas na peça inicial sejam julgadas TOTALMENTE
IMPROCEDENTES, não merecendo a reclamada ser condenada no pagamento de qualquer
valor.
De outro lado, requer seja o reclamante condenado ao pagamento dos

honorários advocatícios, custas e demais despesas processuais e litigância de má-fé por

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Fls.: 57
requerer pedidos que sabidamente não faz jus, como medida de se praticar a mais lídima e
cristalina justiça.
Sem prejuízo dos pedidos acima, requer-se que o limite da condenação

nominal observe os valores transcritos na exordial, de acordo com os artigos 322 e 492 do Novo
Código de Processo Civil, isto na mais que improvável hipótese de condenação.
Protesta por provar o alegado por todos os meios de prova em direito

admitidas.
Requer sejam todas as futuras intimações e notificações pertinentes a

esta demanda expedidas e encaminhadas exclusivamente e conjuntamente em nome do
advogado RUI NOGUEIRA PAES CAMINHA BARBOSA, OAB/SP 274.876, tudo sob pena de
nulidade.
Termos em que,
pede deferimento.
São Paulo, 25 de novembro de 2022.
RUI NOGUEIRA PAES CAMINHA BARBOSA

OAB/SP 274.876

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Folha..: 1
SIGA /GpeR460/v.12 FICHA DE REGISTRO Dt.Ref.: 21/10/2022
Hora...: 17:05:19 Emissão: 21/10/2022
ADISER COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA Filial : BURGER KING - 82 - BEIRAMAR
R BOCAIUVA, 2468 - CENTRO
FLORIANOPOLIS - SC Cep.: 88015-902
CNPJ:11.377.588/0082-89 C.N.A.E.:5611203 Cod.Munic.:4205407
No Ficha Matricula Nome

820092 FRANCISCO VALDEIRTON DOS SANTO
Dados Cadastrais
Nome complet
FRANCISCO VALDEIRTON DOS SANTOS ARAUJO
Nome Mae
VALDENIZA DOS SANTOS SAMPAIO
Nome Pai Sexo Jor.Variavel
FRANCISCO VALDERI ARAUJO DE SOUSA Masculino
Nome Social Raca/Cor Data Nasc.
Branca 02/11/1997
Alt.Dt. Nasc Est. Civil Cod.Pais Ori Pais Origem Nacionalid.
N Solteiro(a) 01058 BRASIL BRASILEIRO
C Nacion RFB N Nacion RFB Bra.Nasc.Ext Naturalid UF Cod Mun Nasc
01058 BRASIL CE 08708
Municp.Nasc. Apelido Cd.Inst.RAIS
MORADA NOVA 45
Desc.Gr.Inst
SEGUNDO GRAU (COLEGIAL) COMPLETO
Email Princ
Email Altern Receb E-Mail Tipo E-Mail Deficiente?

S 1 Nao
BR/PDH Tp.Deficien Defi eSocial Cod.Loc.Pag Obs.Deficien Centro Custo
3 0 = Nenhuma 1082
Descr.CCusto Data Admis. Alt.Admissao Dep. I.R.
BEIRA MAR 11/04/2018 N 00
Tipo Admiss. Dt. Demissao Dep.Sal.Fam. Dt.Op.FGTS Alt.Opcao Bco.Ag. FGTS Cta.Dep.FGTS
9C 20/10/2022 00 11/04/2018 N
Cod. Chapa. % Dep.Fgts Local Benef. Turno Trab. Bco.Ag.D.Sal
0,00 165 34100289
Desc.Turno
SEG/SAB 15:06 - 19:00 - 20:05 - 23:31
Tipo Cta Sal Cta.Dep.Sal. Tp Previden. Sit. Folha Cod Processo Hrs. Mensais Hrs.Semanais
1 0000021726-7 1 D 00001 220,0000 44,00
Cat. Func. Horas Dia Cod. Funcao
M 7,3333 00088
Desc.Funcao
COORD DE PLANTAO
Salario Sal.Base.Dis Con.Sindical Possui Per.? Tpo.Alt.Sal. Dta.Alt.Sal.
2108,09 2108,09 N 1 / /
Tp.Cont.Trab Cesta Basica Dt Term Cont Cd.Val.Ref. Cd.Val.Alim. Ct.T.Parcial Seguro Vida
Indeterminado / / Nao
Clau. Assec. % Adiantam. C. Sindicato % Pens.Alim. Desc.Sindica
40 82 0,00000 SITRATUH- SIND TRAB HOSP HOTEIS REST BAR
C.B.O. 1994 C.B.O. 2002 Alt. CBO Tipo Pgto. Vin.Emp.RAIS Categ. SEFIP Cat. eSocial Ven. Exper.1
141510 N M 10 101 25/05/2018
Hrs.Peric. Hrs.Ins.Min. Vc.Exp.2Per. Hrs.Ins.Med. Ven.Exa.Med. Dt.Vto.Estab
0,00 0,00 09/07/2018 0,00 / / / /
Assinado eletronicamente por: RUI NOGUEIRA PAES CAMINHA BARBOSA - Juntado em: 25/11/2022 17:40:14 - d05b637
Fls.: 258
Fls.: 59
Folha..: 2
Hora...: 17:05:20 Emissão: 21/10/2022

Possui Insal Cod.Afa.FGTS Contr. Assis Contr Confed Mens Sindica Cd.Resc.RAIS Mes.Trab.Ant
Não Possui I1 2 1 2 11 0
Nr.Mes.Trab. Multip.Insal Classe Inss Ocorrencia % Acid.Trab. Cargo
0,00 0,0000
Desc. Cargo Titulacao Cod. Posto Cod. Depto. Alt.Nome
03COORDEN N
Cod.Retencao Desc. Depto Nr. Cracha Dt. Reinteg. Regra Apont.
03 - LOJA COORDENADORES / / 01
Dt. Dem. Ant Dt Afast Mol Comp. Sabado Aposentado ProcMenor 14 Seq.Ini.Turn
/ / / / Nao 01
Tp.Rein.eSoc Id. Proc.Jud Senha Lei Anistia Data Efeito Dt Efev Ret
710910 / / / /
Nivel Resp. TP Recebim. Alt.PIS
1 N
Mensagem
Desc.Inss.SC Org.Emissor Distrib.Doc. B.H. p/ Folh UF Cart.Prof Acum.B.Horas Dt.Emis.CTPS

N SSP CE 04/12/2016
Marca Transf Tabela Sal. Nivel Tabela Faixa Tabela CNH DtEmis CNH Dt Val Receb FNC
Pt / / / / S
Tip.Endereco Res.Exterior Tit.Eleit. Zona Eleit Pais Res Ext N. Pais Res
2 2 084005130701 25
Secao Eleit. Tipo Lograd No.Registro Mensagem Des.Tp.Logr Cod. Servent
224
Descr.Lograd NrLogradouro
SRV. DAMASCO 32
Cod. Acervo
Endereco
SRV. DAMASCO
Reg. Civil Class. Estra Tipo Livro Num.Endereco Reg.Habilita Compl.Ender.
32 1
Tip. Certid. Bairro
Monte Verde
Data Emissao Termo/Matric Estado Livro Cod Municip
/ / SC 05407
Nom Municip Folha
FLORIANOPOLIS
Municipio Cartorio Cep
FLORIANOPOLIS 88032681
UF Caixa Postal Cod.Mun.Cert CEP C.Postal Municipio Num. Passap.
Alterou End. Emissor Pass DDD Telefone Tipo As. Med Telefone Cod.Ass.Med.
N 48996923
UF Passaport DDD Celular Dt Emis Pass Dep.Ass.Med. Dt Val Pass Tp Ass Odon Num. Celular
/ / / /
Cod As Odont Cd.Pais Emis Ch.Identific Pais Emissao Numero RIC
Emissor RIC UF RIC Cod.Mun. RIC Num Insc Aut
Tp Serv Aut Nome Mun.RIC Dt.Exped RIC

/ /
CNH Categ. Cod Profiss CNH UF OrgClEmissor OrgCl DtEmis Nr.Reservis.
/ / 630383
Fls.: 259
Fls.: 60
Folha..: 3
Hora...: 17:05:20 Emissão: 21/10/2022

OrgCl Dt Val Cod.Unico Proc.Fechado Per. Fechado Rot. Fechado Num Pag Fech
/ / 050546
Numero RNE Org.Emis.RNE Dt.Exp.RNE Data Chegada Ano Chegada Naturalizac.
/ / / /
D.Naturaliza Casado Bras. Filho Bras. Calc. INSS Regime IDM
/ / S 4
Desc Rem Var
Hrs. Insal. % Adc.Conf. %Adc.Trf. Pl.Saude Contr.Exp.RH Adc.Tmp.Serv Tp Reg.J.Tra

0,00 0,00 0,00 N 1
Fil.Tit.Pens Mat.Tit.Pens Tp.Pensionis Dt.Aposent. Sub.Carreira Dt. Nomeacao
/ / 0,00 / /
Dt.Efetivac. Cod.Concurso Tp.Adi/Cedid Jorn.Reduz. Tp.Subs.Com. Dt.Hor.Estd. Tp.Curso Est
/ / 0,00 / /
Ano/Sem.Est. Per. Estud. Num. Insc. Dt Prim CNH Cota Def. Data Caged Ctr.Vitalic.
0 / / 06/01/2020 0
Mat Migracao Tp. Inscr. MEI Usr Adm Cota Def TpContDeterm CPF
2 2 07979757300
P.I.S. R.G. D t.Emis.RG Cart.Profis. Serie Cart. Cart.Habil.
20180111617 20089760888 21/09/2017 2977846 0050
Org Emis RG Orgao exp RG UF do RG Bloq. Admis. Dt Ini Benef Incapacitado Dt Rec Incap
SSP SSP CE / / / /
Ctr Mat TSV Tempo Resid. CNH Emissor Alt.Car.Prof
N
No de Documentos
Complem. RG
Alteracoes Salariais
Data Dt.Dissídio Desc.Aumento Cat. Pgto. Verba Valor Funcao Cargo
01/02/2019 / / PROMOCAO M M SALARIO BASE 1.385,76 INSTRUTOR (A)
01/06/2019 01/08/2019 DISSIDIO M M SALARIO BASE 1.452,27 INSTRUTOR (A)
01/03/2020 / / PROMOCAO M M SALARIO BASE 1.500,00 SUPERV OPERAC
01/08/2020 / / PROMOCAO M M SALARIO BASE 1.800,00 COORD DE PLANTAO
01/01/2021 01/09/2021 DISSIDIO M M SALARIO BASE 1.907,77 COORD DE PLANTAO
01/01/2022 / / DISSIDIO M M SALARIO BASE 2.108,09 COORD DE PLANTAO
Ferias
Periodo Aquisitivo Periodo de Ferias Data do Aviso Data Pagto D.Ferias D.Abono D.Lic.Rem.
11/04/2018 a 10/04/2019 18/11/2019 a 17/12/2019 18/10/2019 13/11/2019 30 0 0
11/04/2019 a 10/04/2020 19/03/2020 a 28/03/2020 19/02/2020 03/04/2020 10 0 0
11/04/2019 a 10/04/2020 29/03/2020 a 17/04/2020 28/02/2020 27/03/2020 20 0 0
11/04/2020 a 10/04/2021 07/02/2022 a 08/03/2022 07/01/2022 03/02/2022 30 0 0
11/04/2021 a 10/04/2022 22/08/2022 a 20/09/2022 22/07/2022 18/08/2022 30 0 0
Fls.: 260
Fls.: 61
Folha..: 4
Hora...: 17:05:21 Emissão: 21/10/2022

Alteracoes Cadastrais
Data Campo Alterado Descricao
10/04/2018 C. Sindicato 05
11/04/2018 Endereco SERVIDAO DAMASCO
11/04/2018 Municipio FLORIANOPOLIS
11/04/2018 Nome FRANCISCO VALDEIRTON DOS SANTO
11/04/2018 C. Sindicato 38
11/04/2018 Telefone 48 996923392
24/04/2018 Nome FRANCISCO VALDEIRTON S ARAUJO
31/05/2018 Endereco SRV. DAMASCO
31/05/2018 Telefone 48996923392
25/07/2019 Municipio 05407
25/07/2019 Telefone 48996-923
31/08/2019 C. Sindicato 75
31/10/2019 Municipio FLORIANOPOLIS
25/10/2021 C. Sindicato 82
10/11/2021 C. Sindicato 82
04/02/2022 Nome FRANCISCO VALDEIRTON DOS SANTO
14/02/2022 Telefone 48996923
Fls.: 261
Fls.: 62
Folha..: 5
Hora...: 17:05:31 Emissão: 21/10/2022

Transferencias
Empresa de Origem
Data Empresa de Destino
02 - ADISER COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA - Matrícula : 050546 - Centro de Custo : 2005 0040010005 - Clientes
CNPJ:11.377.588/0005-47 End.: ROD VIRGILIO VARZEA, 587
Bairro.: SACO GRANDE -FLORIANOPOLIS UF.:SC
01/09/2018 02 - ADISER COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA - Matrícula : 750060 - Centro de Custo : 2075 0040010075 - Clientes
CNPJ:11.377.588/0075-50 End.: AV MADRE BENVENUTA, 687
Bairro.: SANTA MONICA - FLORIANOPOLIS UF.:SC
Bairro.: SANTA MONICA -FLORIANOPOLIS UF.:SC
CNPJ:11.377.588/0082-89 End.: R BOCAIUVA, 2468
Bairro.: CENTRO - FLORIANOPOLIS UF.:SC
02 - ADISER COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA - Centro de Custo : 2082 0040010082 - Clientes
Bairro.: CENTRO -FLORIANOPOLIS UF.:SC
02/01/2019 02 - ADISER COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA - Centro de Custo : 1082 0040010082 - Clientes
Bairro.: CENTRO -FLORIANOPOLIS UF.:SC
Bairro.: SACO GRANDE - FLORIANOPOLIS UF.:SC
02 - ADISER COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA - Centro de Custo : 1059 0040010005 - Clientes
01/02/2020 02 - ADISER COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA - Centro de Custo : 1005 0040010005 - Clientes
Bairro.: SACO GRANDE - FLORIANOPOLIS UF.:SC
Fls.: 262
Fls.: 63
Folha..: 6
Hora...: 17:05:31 Emissão: 21/10/2022

Periodo utilizado para impressao dos dados : 01/01/1978 - 31/12/2022
Assinaturas
Polegar Assinatura do Funcionario Responsavel Legal
FRANCISCO VALDEIRTON DOS SANTO
Hora Termino:17:05:31
DEMONSTRATIVO DE PAGAMENTO Fls.: 263
Fls.: 64
Referência: Janeiro/2020 - PAGAMENTO MENSAL
Empresa CNPJ Unid. Org.
ADISER COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA 11.377.588/0005-47 1005 - FLORIPA
Seção Matrícula Nome CPF
050648 FRANCISCO VALDEIRTON S ARAUJO 079.797.573-00
Admissão Função Salário Base Banco/Agência/Conta Data de Pagamento Sugerida Dep SF Dep IRRF
03
11/04/2018
- LOJA COORDENADORES
INSTRUTOR (A) 1.452,27 341 / 00289 / 0000021726-7 31/01/2020 00 00
VENCIMENTOS DESCONTOS
EVENTO DESCRIÇÃO REF VALOR EVENTO DESCRIÇÃO REF VALOR
029 SALARIO BASE 30.00 1.452,27 A1G DESC ADIANTAMENTO 0.00 580,91
04E ADIC NOTURNO 25% 1.44 2,38 B12 HORAS ATRASO 2.03 13,40
12L HORA EXT 75% NOT 25% 0.05 0,72 D11 INSS NORMAL 8.00 130,27
12S HORA EXTRA 100% 7.34 96,91 I31 DESC VALE TRANSPORTE 25.00 87,14
13I HORA EXTRA 75% 5.11 59,03
322 DSR HORAS EXTRAS 4.63 30,58
BASE DE CÁLCULOS
L16 ESTORNO BENEF ESOCIA 87,14
L1H SAL CONTR ATE LIMITE 1.541,35
L20 % INSS EMPRESA 308,27
L30 % DE TERCEIROS 89,40
L40 % AC TRABALHO 46,24
M11 BASE IR SALARIO 1.498,22
M16 DED INSS BASE IR FOL 130,27
N10 BASE DO FGTS 1.628,49
N22 FGTS NORMAL DEPOSITO 130,28
Q1J BS PARTE EMPRESA VT 132,86
R18 LIQUIDO A RECEBER 830,17
S16 BASE SALARIO 1.452,27
Sal Contratual.....: 1.452,27 Proventos..........: 1.641,89 Descontos..........: 811,72 Líquido............: 830,17
ASSINATURA DO EMPREGADO EMISSÃO: 21/11/2022
____________________________________________________________
Válido como Comprovante Mensal de Rendimentos
( Artigo no. 41 e 464 da CLT, Portaria MTPS/GM 3.626 de 13/11/1991 )
Assinado eletronicamente por: RUI NOGUEIRA PAES CAMINHA BARBOSA - Juntado em: 25/11/2022 17:40:14 - ffe5bc9
Fls.: 65
Referência: Fevereiro/2020 - PAGAMENTO MENSAL
03
11/04/2018
INSTRUTOR (A) 1.452,27 341 / 00289 / 0000021726-7 29/02/2020 00 00
13I HORA EXTRA 75% 7.00 80,87 B12 HORAS ATRASO 0.08 0,53
322 DSR HORAS EXTRAS 1.96 12,94 D11 INSS NORMAL 8.00 123,64
I31 DESC VALE TRANSPORTE 24.00 87,14
BASE DE CÁLCULOS
____________________________________________________________
Fls.: 66
Referência: Marco/2020 - PAGAMENTO MENSAL
03
11/04/2018
SUPERV OPERAC 1.500,00 341 / 00289 / 0000021726-7 31/03/2020 00 00
029 SALARIO BASE 17.00 850,00 A1G DESC ADIANTAMENTO 0.00 600,00
04E ADIC NOTURNO 25% 8.35 14,23 A26 LIQUIDO PAGO FERIAS 0.00 2.141,39
11Q HORA EXT 100% NOT 25 0.12 2,05 D11 INSS NORMAL 0.00 102,35
12L HORA EXT 75% NOT 25% 3.00 44,80 D20 INSS FERIAS 0.00 60,86
12S HORA EXTRA 100% 9.07 123,68 E20 IRRF FERIAS 7.50 19,24
13I HORA EXTRA 75% 12.38 147,72 I31 DESC VALE TRANSPORTE 26.00 90,04
81A FERIAS MES SEGUINTE 17.00 850,00
81B FERIAS NORMAIS 13.00 650,00
820 ADIC FER MES SEG 17.00 40,07
82N MED S/ HE MES 13.00 64,16
82P MED S/HE MES SEG 17.00 93,76
82R MEDIA FERIAS V 13.00 27,17
840 1/3 FERIAS 0.00 247,11
841 1/3 FERIAS MES SEG 0.00 327,94
BASE DE CÁLCULOS
L12 BS INSS FER OUTR PER 567,71 M42 BS IRRF FERIAS S/DED 1.543,26
L16 ESTORNO BENEF ESOCIA 90,04 M43 DED INSS FERIAS 139,58
L1C INSS FERIAS OUT PER 42,57 N10 BASE DO FGTS 2.234,86
L1H SAL CONTR ATE LIMITE 1.897,71 N22 FGTS NORMAL DEPOSITO 178,79
L1J INSS FOLHA FAIXA 1 78,37 Q1J BS PARTE EMPRESA VT 138,76
L1K INSS FOLHA FAIXA 2 84,84 R18 LIQUIDO A RECEBER 532,75
L1N INSS FÉRIAS FAIXA 1 120,94 S16 BASE SALARIO 1.500,00
L1O INSS FÉRIAS FAIXA 2 61,21
M40 BASE DO IR FERIAS 2.160,63
M41 BS IR FERIAS OUT PER 714,38
Sal Contratual.....: 1.500,00 Proventos..........: 3.546,63 Descontos..........: 3.013,88 Líquido............: 532,75
____________________________________________________________
Fls.: 67
Referência: Abril/2020 - PAGAMENTO MENSAL
03
11/04/2018
SUPERV OPERAC 1.500,00 341 / 00289 / 0000021726-7 30/04/2020 00 00
029 SALARIO BASE 13.00 650,00 A24 FERIAS PAGAS MES ANT 17.00 1.311,77
04E ADIC NOTURNO 25% 0.27 0,46 D11 INSS NORMAL 0.00 53,14
13I HORA EXTRA 75% 0.38 4,53
82N MED S/ HE MES 17.00 93,76
840 1/3 FERIAS 0.00 327,94
BASE DE CÁLCULOS
L1J INSS FOLHA FAIXA 1 78,37
L1K INSS FOLHA FAIXA 2 53,93
M11 BASE IR SALARIO 607,27
____________________________________________________________
Fls.: 68
Referência: Maio/2020 - PAGAMENTO MENSAL
03
11/04/2018
SUPERV OPERAC 1.500,00 341 / 00289 / 0000021726-7 29/05/2020 00 00
12S HORA EXTRA 100% 14.40 196,36 B12 HORAS ATRASO 2.39 16,30
13I HORA EXTRA 75% 0.51 6,09 D11 INSS NORMAL 0.00 140,44
BASE DE CÁLCULOS
____________________________________________________________
Fls.: 69
Referência: Junho/2020 - PAGAMENTO MENSAL
03
11/04/2018
SUPERV OPERAC 1.500,00 341 / 00289 / 0000021726-7 30/06/2020 00 00
13I HORA EXTRA 75% 4.04 48,20 B12 HORAS ATRASO 0.11 0,75
BASE DE CÁLCULOS
____________________________________________________________
Fls.: 70
Referência: Julho/2020 - PAGAMENTO MENSAL
03
11/04/2018
SUPERV OPERAC 1.500,00 341 / 00289 / 0000021726-7 31/07/2020 00 00
322 DSR HORAS EXTRAS 0.87 5,94 I31 DESC VALE TRANSPORTE 24.00 81,00
MP4 REDUÇÃO SALARIAL 66.00 665,00
BASE DE CÁLCULOS
L1H SAL CONTR ATE LIMITE 800,03
N10 BASE DO FGTS 881,03
____________________________________________________________
Fls.: 71
Referência: Agosto/2020 - PAGAMENTO MENSAL
03
11/04/2018
COORD DE PLANTAO 1.800,00 341 / 00289 / 0000021726-7 31/08/2020 00 00
BASE DE CÁLCULOS
R18 LIQUIDO A RECEBER 1.082,06
Sal Contratual.....: 1.800,00 Proventos..........: 2.048,76 Descontos..........: 966,70 Líquido............: 1.082,06
____________________________________________________________
Fls.: 72
Referência: Setembro/2020 - PAGAMENTO MENSAL
03
11/04/2018
COORD DE PLANTAO 1.800,00 341 / 00289 / 0000021726-7 30/09/2020 00 00
11C H EXTRAS 100% 6.52 106,69 E12 IRRF NORMAL 7.50 29,75
11Q HORA EXT 100% NOT 25 1.56 31,91 I31 DESC VALE TRANSPORTE 11.00 93,60
12L HORA EXT 75% NOT 25% 11.28 202,12
13I HORA EXTRA 75% 16.53 236,68
BASE DE CÁLCULOS
L1L INSS FOLHA FAIXA 3 52,29
Sal Contratual.....: 1.800,00 Proventos..........: 2.525,38 Descontos..........: 1.068,02 Líquido............: 1.457,36
____________________________________________________________
Fls.: 73
Referência: Outubro/2020 - PAGAMENTO MENSAL
03
11/04/2018
COORD DE PLANTAO 1.800,00 341 / 00289 / 0000021726-7 30/10/2020 00 00
11C H EXTRAS 100% 7.16 117,16
11Q HORA EXT 100% NOT 25 1.02 20,86
12L HORA EXT 75% NOT 25% 4.03 72,21
13I HORA EXTRA 75% 4.57 65,43
BASE DE CÁLCULOS
____________________________________________________________
Fls.: 74
Referência: Novembro/2020 - PAGAMENTO MENSAL
03
11/04/2018
COORD DE PLANTAO 1.800,00 341 / 00289 / 0000021726-7 30/11/2020 00 00
11C H EXTRAS 100% 15.58 254,95 E12 IRRF NORMAL 7.50 31,37
11Q HORA EXT 100% NOT 25 2.31 47,25
12L HORA EXT 75% NOT 25% 4.42 79,20
13I HORA EXTRA 75% 14.11 202,03
BASE DE CÁLCULOS
____________________________________________________________
Fls.: 75
Referência: Dezembro/2020 - PAGAMENTO MENSAL
03
11/04/2018
COORD DE PLANTAO 1.800,00 341 / 00289 / 0000021726-7 31/12/2020 00 00
13I HORA EXTRA 75% 2.45 35,08 D30 INSS 13O SALARIO 0.00 2,91
9Z1 DIFERENCA 13O SAL 0.00 32,44
BASE DE CÁLCULOS
L1H SAL CONTR ATE LIMITE 2.188,71 N31 BS FGTS 13 SALARIO 32,44
L1J INSS FOLHA FAIXA 1 78,37 N40 FGTS 13O DEPOSITO 2,59
L1K INSS FOLHA FAIXA 2 94,01 R18 LIQUIDO A RECEBER 1.313,97
L1L INSS FOLHA FAIXA 3 11,89 S16 BASE SALARIO 1.800,00
L1S INSS 13. FAIXA 2 2,91
L5B SAL CONT 13O ATE LIM 32,44
M71 BASE IR 13O SALARIO 29,53
M73 DED INSS 13O SALARIO 2,91
____________________________________________________________
Fls.: 76
03
11/04/2018
COORD DE PLANTAO 1.800,00 341 / 00289 / 0000021726-7 31/01/2021 00 00
04P ADIC NOTURNO 21.24 52,13 D11 INSS NORMAL 0.00 207,79
12L HORA EXT 75% NOT 25% 17.41 311,96 E12 IRRF NORMAL 7.50 23,12
13I HORA EXTRA 75% 10.20 146,05
BASE DE CÁLCULOS
____________________________________________________________
Fls.: 77
03
11/04/2018
INSTRUTOR (A) 1.452,27 341 / 00289 / 0000021726-7 31/12/2019 00 00
029 SALARIO BASE 13.00 629,32 A24 FERIAS PAGAS MES ANT 13.00 1.267,55
82N MED S/ HE MES 17.00 45,10
840 1/3 FERIAS 0.00 316,89
BASE DE CÁLCULOS
L1H SAL CONTR ATE LIMITE 1.591,78 S16 BASE SALARIO 1.452,27
M42 BS IRRF FERIAS S/DED 1.267,55
N31 BS FGTS 13 SALARIO 1,00
N40 FGTS 13O DEPOSITO 0,08
____________________________________________________________
Fls.: 78
ADISER COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA 11.377.588/0005-47 2005 - PLANEJAMENTO
INATIVO
11/04/2018
- 000000002
ATENDENTE 1.271,00 341 / 00289 / 0000019383-1 02/05/2018 00 00
029 SALARIO BASE 20.00 847,33 D11 INSS NORMAL 8.00 69,71
04E ADIC NOTURNO 25% 3.52 5,08
12L HORA EXT 75% NOT 25% 0.98 12,40
13I HORA EXTRA 75% 0.18 1,82
BASE DE CÁLCULOS
L1H SAL CONTR ATE LIMITE 871,46
N10 BASE DO FGTS 871,46
Sal Contratual.....: 1.271,00 Proventos..........: 871,46 Descontos..........: 69,71 Líquido............: 801,75
____________________________________________________________
Fls.: 79
INATIVO
11/04/2018
- 000000002
ATENDENTE 1.271,00 341 / 00289 / 0000019383-1 15/05/2018 00 00
04E ADIC NOTURNO 25% 22.28 32,18 B21 DESC DSR FALTAS 33.13 191,40
11Q HORA EXT 100% NOT 25 0.08 1,16 B27 FALTAS 19.28 111,39
12L HORA EXT 75% NOT 25% 2.18 27,58 B28 HORAS FALTAS DSR NOT 3.67 21,20
12S HORA EXTRA 100% 7.40 85,50 B29 HORAS FALTAS NOTURNA 0.58 3,35
BASE DE CÁLCULOS
M30 BASE IR MES ANT 801,75
____________________________________________________________
Fls.: 80
INATIVO
11/04/2018
- 000000002
ATENDENTE 1.271,00 341 / 00289 / 0000019383-1 02/07/2018 00 00
12L HORA EXT 75% NOT 25% 2.85 36,06 B27 FALTAS 10.28 59,39
12S HORA EXTRA 100% 7.53 87,01 B28 HORAS FALTAS DSR NOT 0.73 4,22
13I HORA EXTRA 75% 3.07 31,04 B29 HORAS FALTAS NOTURNA 2.00 11,55
BASE DE CÁLCULOS
M15 BS IRRF ADIANTAMENTO 1.077,66
____________________________________________________________
Fls.: 81
INATIVO
11/04/2018
- 000000002
ATENDENTE 1.271,00 341 / 00289 / 0000019383-1 31/07/2018 00 00
138 HORA EXTRA 50% 2.55 22,10
BASE DE CÁLCULOS
____________________________________________________________
Fls.: 82
INATIVO
11/04/2018
- 000000002
ATENDENTE 1.271,00 341 / 00289 / 0000019383-1 31/08/2018 00 00
04E ADIC NOTURNO 25% 26.17 37,80 B11 ATRASOS 0.41 2,37
0Z9 DIF SALARIO 0.00 4,56 D11 INSS NORMAL 8.00 105,43
12L HORA EXT 75% NOT 25% 0.02 0,25 I31 DESC VALE TRANSPORTE 26.00 67,20
13I HORA EXTRA 75% 0.09 0,91
BASE DE CÁLCULOS
Q1N BASE VT TOTAL 67,20
____________________________________________________________
Fls.: 83
ADISER COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA 11.377.588/0075-50 1075 - IGUATEMI FLORIPA
02
11/04/2018
- LOJA ATENDENTES
INSTRUTOR (A) 1.385,76 341 / 00289 / 0000021726-7 18/04/2019 00 00
04E ADIC NOTURNO 25% 2.27 3,57 B27 FALTAS 1.11 6,99
13I HORA EXTRA 75% 7.55 83,22
BASE DE CÁLCULOS
____________________________________________________________
Fls.: 84
02
11/04/2018
- LOJA ATENDENTES
INSTRUTOR (A) 1.385,76 341 / 00289 / 0000021726-7 31/05/2019 00 00
12L HORA EXT 75% NOT 25% 0.24 3,31 B27 FALTAS 7.26 45,73
12S HORA EXTRA 100% 22.08 278,16 D11 INSS NORMAL 8.00 133,07
BASE DE CÁLCULOS
____________________________________________________________
Fls.: 85
02
11/04/2018
- LOJA ATENDENTES
INSTRUTOR (A) 1.385,76 341 / 00289 / 0000021726-7 30/06/2019 00 00
13I HORA EXTRA 75% 3.08 33,95 B27 FALTAS 0.63 3,97
BASE DE CÁLCULOS
____________________________________________________________
Fls.: 86
02
11/04/2018
- LOJA ATENDENTES
INSTRUTOR (A) 1.385,76 341 / 00289 / 0000021726-7 31/07/2019 00 00
12S HORA EXTRA 100% 7.23 91,08 B27 FALTAS 0.10 0,63
BASE DE CÁLCULOS
____________________________________________________________
Fls.: 87
02
11/04/2018
- LOJA ATENDENTES
INSTRUTOR (A) 1.452,27 341 / 00289 / 0000021726-7 31/08/2019 00 00
0Z8 DIF SAL RETRO CONVEN 0.00 143,47 B27 FALTAS 0.02 0,13
13I HORA EXTRA 75% 24.46 282,57 D10 INSS DIF DISSIDIO 0.00 11,47
K1P DIF DISSIDIO DESC 0.00 0,22
BASE DE CÁLCULOS
L11 BS INSS DIF DISSIDIO 143,25 Q1J BS PARTE EMPRESA VT 136,85
L16 ESTORNO BENEF ESOCIA 83,15 Q1N BASE VT TOTAL 220,00
L1H SAL CONTR ATE LIMITE 1.693,42 R18 LIQUIDO A RECEBER 1.084,41
L20 % INSS EMPRESA 338,68 S16 BASE SALARIO 1.452,27
L23 INSS EMPRESA DISSIDI 28,65
L3V TERCEIROS DISSIDIO 8,30
L41 ACIDENT DISSIDIO 4,30
N11 BS FGTS DIF DISSIDIO 143,25
N21 FGTS DIF DISSIDIO 11,47
____________________________________________________________
Fls.: 88
02
11/04/2018
- LOJA ATENDENTES
INSTRUTOR (A) 1.452,27 341 / 00289 / 0000021726-7 30/09/2019 00 00
12S HORA EXTRA 100% 9.05 119,48 B27 FALTAS 0.43 2,84
BASE DE CÁLCULOS
____________________________________________________________
Fls.: 89
02
11/04/2018
- LOJA ATENDENTES
INSTRUTOR (A) 1.452,27 341 / 00289 / 0000021726-7 31/10/2019 00 00
11T HORA EXT 100% NOT 30 0.09 1,54 D11 INSS NORMAL 9.00 157,70
12S HORA EXTRA 100% 6.11 80,67
13L HORA EXTRA 80% M ANT 2.55 30,30
BASE DE CÁLCULOS
____________________________________________________________
Fls.: 90
02
11/04/2018
- LOJA ATENDENTES
INSTRUTOR (A) 1.452,27 341 / 00289 / 0000021726-7 30/11/2019 00 00
029 SALARIO BASE 17.00 822,95 A1G DESC ADIANTAMENTO 0.00 329,18
04E ADIC NOTURNO 25% 30.25 49,92 A26 LIQUIDO PAGO FERIAS 0.00 2.087,76
12L HORA EXT 75% NOT 25% 6.17 89,20 B12 HORAS ATRASO 0.06 0,40
12S HORA EXTRA 100% 8.05 106,28 D11 INSS NORMAL 9.00 102,95
13I HORA EXTRA 75% 1.01 11,67 D20 INSS FERIAS 9.00 65,42
322 DSR HORAS EXTRAS 9.74 64,27 E20 IRRF FERIAS 7.50 14,89
81A FERIAS MES SEGUINTE 17.00 822,95 I31 DESC VALE TRANSPORTE 25.00 87,14
820 ADIC FER MES SEG 17.00 82,61
82N MED S/ HE MES 13.00 34,48
82P MED S/HE MES SEG 17.00 45,10
840 1/3 FERIAS 0.00 242,33
841 1/3 FERIAS MES SEG 0.00 316,89
BASE DE CÁLCULOS
M40 BASE DO IR FERIAS 2.102,65
M42 BS IRRF FERIAS S/DED 2.236,86
M43 DED INSS FERIAS 134,21
____________________________________________________________
Fls.: 91
Referência: Fevereiro/2021 - PAGAMENTO MENSAL
03
11/04/2018
COORD DE PLANTAO 1.800,00 341 / 00289 / 0000021726-7 26/02/2021 00 00
13I HORA EXTRA 75% 28.31 405,35 E12 IRRF NORMAL 7.50 28,32
BASE DE CÁLCULOS
____________________________________________________________
Fls.: 92
Referência: Marco/2021 - PAGAMENTO MENSAL
03
11/04/2018
COORD DE PLANTAO 1.800,00 341 / 00289 / 0000021726-7 31/03/2021 00 00
12L HORA EXT 75% NOT 25% 3.00 53,75 E12 IRRF NORMAL 7.50 10,51
13I HORA EXTRA 75% 21.49 307,70 J16 SAIDA ANTECIPADA 0.02 0,16
322 DSR HORAS EXTRAS 6.77 55,39 K11 DESC QUEBRA DE COFRE 0.00 99,50
BASE DE CÁLCULOS
____________________________________________________________
Fls.: 93
03
11/04/2018
COORD DE PLANTAO 1.800,00 341 / 00289 / 0000021726-7 30/04/2021 00 00
11C H EXTRAS 100% 14.70 240,55 D11 INSS NORMAL 0.00 194,26
12G HORA EXT 70% NOT 25% 2.05 35,73 E12 IRRF NORMAL 7.50 15,67
13I HORA EXTRA 75% 8.41 120,42
BASE DE CÁLCULOS
____________________________________________________________
Fls.: 94
03
11/04/2018
COORD DE PLANTAO 1.800,00 341 / 00289 / 0000021726-7 31/05/2021 00 00
11C H EXTRAS 100% 16.56 270,98 D11 INSS NORMAL 0.00 195,97
13I HORA EXTRA 75% 10.45 149,63 E12 IRRF NORMAL 7.50 16,61
BASE DE CÁLCULOS
____________________________________________________________
Fls.: 95
03
11/04/2018
COORD DE PLANTAO 1.853,10 341 / 00289 / 0000021726-7 30/06/2021 00 00
11Q HORA EXT 100% NOT 25 1.10 23,16 E12 IRRF NORMAL 7.50 23,42
13I HORA EXTRA 75% 11.54 170,11 ZMB DIF DESC DISSIDIO 0.00 3,27
ZA8 DIF. DISSIDIO SAL 0.00 276,11
BASE DE CÁLCULOS
L16 ESTORNO BENEF ESOCIA 111,19 R18 LIQUIDO A RECEBER 1.361,74
L26 S CONT INSS PATRONAL 2.313,51
L27 S CONT INSS TERC 2.313,51
L28 S CONTR INSS RAT/SAT 2.313,51
____________________________________________________________
Fls.: 96
03
11/04/2018
COORD DE PLANTAO 1.853,10 341 / 00289 / 0000021726-7 30/07/2021 00 00
13I HORA EXTRA 75% 5.03 74,15
BASE DE CÁLCULOS
L16 ESTORNO BENEF ESOCIA 111,19 R18 LIQUIDO A RECEBER 945,83
L1J INSS FOLHA FAIXA 1 82,50 Z3M TOT ENTREGUE V TRA 868,80
L26 S CONT INSS PATRONAL 1.846,78
L27 S CONT INSS TERC 1.846,78
L28 S CONTR INSS RAT/SAT 1.846,78
____________________________________________________________
Fls.: 97
ADISER COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA 11.377.588/0075-50 2075 - INATIVO IGUATEMI FLORIPA
INATIVO
11/04/2018
- 000000002
ATENDENTE 1.271,00 341 / 00289 / 0000019383-1 28/09/2018 00 00
11Q HORA EXT 100% NOT 25 1.05 15,17 B27 FALTAS 30.33 175,22
13I HORA EXTRA 75% 0.12 1,21
BASE DE CÁLCULOS
____________________________________________________________
Fls.: 98
INATIVO
11/04/2018
- 000000002
ATENDENTE 1.271,00 341 / 00289 / 0000019383-1 22/10/2018 00 00
12S HORA EXTRA 100% 7.18 82,96
13I HORA EXTRA 75% 2.05 20,73
BASE DE CÁLCULOS
____________________________________________________________
Fls.: 99
INATIVO
11/04/2018
- 000000002
ATENDENTE 1.271,00 341 / 00289 / 0000019383-1 30/11/2018 00 00
029 SALARIO BASE 30.00 1.271,00 A12 13 SAL DESC ADIANT 0.00 476,63
04E ADIC NOTURNO 25% 31.16 45,00 A1G DESC ADIANTAMENTO 0.00 508,40
12S HORA EXTRA 100% 12.31 142,24
13I HORA EXTRA 75% 2.02 20,42
91A ATS 1A PARC 13O SAL 4.50 476,63
BASE DE CÁLCULOS
____________________________________________________________
DEMONSTRATIVO DE PAGAMENTO Fls.:
Fls.:299
100
INATIVO
11/04/2018
- 000000002
ATENDENTE 1.271,00 341 / 00289 / 0000019383-1 28/12/2018 00 00
BASE DE CÁLCULOS
L16 ESTORNO BENEF ESOCIA 76,26 S16 BASE SALARIO 1.271,00
____________________________________________________________
DEMONSTRATIVO DE PAGAMENTO Fls.:Fls.:
300 101
ADISER COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA 11.377.588/0082-89 1082 - BEIRA MAR
02
11/04/2018
- LOJA ATENDENTES 1.385,76 341 / 00289 / 0000019383-1 31/01/2019 00 00
12S HORA EXTRA 100% 6.15 71,06
13I HORA EXTRA 75% 5.20 52,57
BASE DE CÁLCULOS
____________________________________________________________

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Recurso Ordinário Trabalhista

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 31/05/2023

Fica Vossa Senhoria notificado(a) de que tramita

Os documentos do processo poderão ser acessados via internet

Descrição Tipo de documento Chave de acesso**

2. Procuração Pública 221110143623634000

10 - CCT 2021-2022 - Convenção Coletiva de 221107154425787000

9 - CCT 2020-2021 - Convenção Coletiva de 221107154425483000

8 - CCT 2019-2020 - Convenção Coletiva de 221107154424908000

7 - CCT 2018-2019 - Convenção Coletiva de 221107154424447000

Termo de Rescisão de Contrato 221107154423977000

5 - CARTÃO CNPJ - ADISER 221107154423401000

Carteira de Trabalho e 221107154423246000

Caso Vossa Senhoria não consiga consultá-los/visualizá-los,

Já a defesa e/ou eventuais documentos deverão ser,

Observe-se, para fins de peticionamento, o art. 22, § 1º, da

Qualquer mudança posterior de endereço ou de contato (telefone, e-mail), deverá

Observe-se, quanto ao envio e à consulta de arquivos de mídia,

FLORIANOPOLIS/SC, 14 de novembro de 2022.

JOAO BATISTA SCHNEIDER

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 2ª VARA DO TRABALHO

ADISER COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA pessoa jurídica de direito

De plano, requer a reclamada para o devido registro nos autos o seu

AV. VITAL BRASIL 951 - BUTANTÃ - SÃO PAULO - SP +55 11 3035-3160

O reclamante propôs a presente demanda pleiteando, em breve síntese:

Atribuiu à causa o valor de R$ 147.612,29.

Nesse enlace, a ora contestante utilizar-se-á de sucintas considerações

A) Da Impugnação ao Valor da Causa

Conforme verifica-se da petição inicial, o reclamante atribuiu à causa o

Em que pese o valor da causa atribuído na petição inicial não se

Mantido o valor da causa e utilizado este para fins de arbitramento da

reclamante poderia usufruir do benefício da justiça gratuita (caso preenchidos os requisitos

Razão pela qual, a ora contestante impugna, veementemente, este

B) DA APLICABILIDADE DAS ALTERAÇÕES FEITAS NA

No dia 13/07/2017 o Presidente da República, Michel Temer, sancionou

Nesta esteira, necessário lembrar que o art. 6º, da Lei de Introdução as

Destarte, tendo entrado em vigor no dia 11/11/2017, a Lei 13.467/17

Conforme doutrina clássica de Caio Mário da Silva Pereira, o ato jurídico

AV. VITAL BRASIL 951 - BUTANTÃ - SÃO PAULO - SP +55 11 3035-3160

No tocante ao direito adquirido, leciona o saudoso jurista: “São os direitos

Desta feita, os ditames das alterações trazidas pela lei de 13.467/17 à

Há de se destacar que súmulas, orientações jurisprudenciais e

Portanto, é certo que as alterações feitas na legislação trabalhistas por

Pelo exposto, requer a aplicação das as alterações feitas na legislação

C) Da Justiça Gratuita/Assistência Judiciária Gratuita

Amparada pelos princípios jurídico-processuais e constitucionais que

D) DA CONSTITUCIONALIDADE DOS ARTIGOS 790- B,

De forma a agir com má fé, o reclamante pugna pela

Ocorre que, os artigos em comento não estão eivados de

Conforme entendimento majoritário Pátrio, com a nova lei, aplica-se a lei

Assim, a responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da

Da parte final do § 4º, do artigo 791-A da CLT, conclui-se ser ônus da

Conclui-se, portanto, que o artigo 791-A da CLT não apresenta qualquer

No mais, o parágrafo 2º do artigo 844 da CLT, com as alterações

“Art. 844 - O não-comparecimento do reclamante

§ 2o Na hipótese de ausência do reclamante, este

Assim, não há inconstitucionalidade na cobrança de custas do

Não se vislumbra ofensas ao Direito Constitucional de acesso à Justiça,

A) DO CONTRATO DE TRABALHO E REMUNERAÇÃO

O reclamante foi admitido aos quadros da reclamada em 11/04/2018