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Tribunal Regional Federal da 3ª Região

PJe - Processo Judicial Eletrônico

05/08/2022

Número: 5005355-35.2020.4.03.6126
Classe: APELAÇÃO CÍVEL
Órgão julgador colegiado: 7ª Turma
Órgão julgador: Gab. 24 - JUIZ CONVOCADO MARCELO GUERRA
Última distribuição : 11/03/2022
Valor da causa: R$ 323.051,33
Processo referência: 5005355-35.2020.4.03.6126
Assuntos: Aposentadoria por Tempo de Contribuição (Art. 55/6), RMI - Renda Mensal Inicial,
Parcelas de benefício não pagas, Averbação/Cômputo/Conversão de tempo de serviço especial,
Por Tempo de Contribuição
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? SIM
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Procurador/Terceiro vinculado
ALBERTO ZUCCO (APELANTE) ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA
(ADVOGADO)
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
(APELANTE)
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
(APELADO)
ALBERTO ZUCCO (APELADO) ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA
(ADVOGADO)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
25882 08/06/2022 17:56 Petição intercorrente Petição intercorrente
1896
25831 03/06/2022 09:08 Decisão Decisão
5803
25469 02/03/2022 15:34 Contrarrazões Contrarrazões
6267
25469 02/03/2022 15:34 CONTRARRAZÕES AO RECURSO DE APELAÇÃO - Contrarrazões
6268 ALBERTO ZUCCO
25469 08/02/2022 14:51 Despacho Despacho
6266
25469 08/02/2022 13:44 Despacho Despacho
6265
25469 07/02/2022 18:01 Petição Intercorrente Petição intercorrente
6264
25469 26/01/2022 17:13 Sentença Sentença
6263
25469 26/01/2022 15:08 Sentença Sentença
6262
25469 24/01/2022 17:09 Embargos de Declaração Embargos de Declaração
6260
25469 24/01/2022 17:09 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO DOS EMBARGOS Embargos de Declaração
6261 DECLARAÇÃO - ALBERTO ZUCCO
25469 17/01/2022 09:28 Informação Informação
6258
25469 17/01/2022 09:28 50053553520204036126 Documento Comprobatório
6259
25469 12/01/2022 08:32 Sentença Sentença
6257
25469 11/01/2022 18:38 Sentença Sentença
6256
25469 09/12/2021 16:30 Apelação Apelação
6254
25469 09/12/2021 16:30 RECURSO DE APELAÇÃO - Alberto Zucco Petição inicial - PDF
6255
25469 01/12/2021 13:45 Apelação Apelação
6253
25469 26/11/2021 11:48 Petição Intercorrente - URGENTE!!! Petição intercorrente
6252
25469 18/11/2021 13:00 Sentença Sentença
6251
25469 17/11/2021 17:56 Sentença Sentença
6248
25469 17/11/2021 17:56 alberto zucco - ms 2VF - 5000880-07.2018.403.6126 Outros Documentos
6249 - parte 1
25469 17/11/2021 17:56 alberto zucco - ms 2VF - 5000880-07.2018.403.6126 Outros Documentos
6250 - parte 2
25469 10/09/2021 15:29 Petição Intercorrente Petição intercorrente
6246
25469 10/09/2021 15:29 Pet. manif. esclarecimentos da perita - ALBERTO Petição intercorrente
6247 ZUCCO
25469 25/08/2021 20:53 Despacho Despacho
6245
25469 25/08/2021 16:53 Despacho Despacho
6244
25469 24/08/2021 10:25 Manifestação Manifestação
6243
25469 23/08/2021 22:41 Sentença Sentença
6242
25469 23/08/2021 22:39 E-mail Documento Digitalizado
6240
25469 23/08/2021 22:39 E-mail Documento Digitalizado
6241
25469 02/08/2021 13:59 Sentença Sentença
6239
25469 15/06/2021 15:47 Petição Intercorrente Petição intercorrente
6237
25469 15/06/2021 15:47 Pet. manifestando esclarecimentos da perita sobre Petição intercorrente
6238 laudo pericial - ALBERTO ZUCCO
25469 28/05/2021 19:35 Despacho Despacho
6236
25469 28/05/2021 17:06 Despacho Despacho
6235
25469 24/05/2021 19:39 Manifestação Manifestação
6234
25469 24/05/2021 15:02 Despacho Despacho
6233
25469 24/05/2021 14:59 Documento Digitalizado Documento Digitalizado
5831
25469 24/05/2021 14:59 E-mail Documento Digitalizado
6232
25469 19/05/2021 19:28 Despacho Despacho
5830
25469 11/05/2021 15:31 Petição Intercorrente Petição intercorrente
5828
25469 11/05/2021 15:31 Pet. manifestando laudo pericial - ALBERTO ZUCCO Petição intercorrente
5829
25469 16/04/2021 16:06 Despacho Despacho
5827
25469 16/04/2021 14:00 Despacho Despacho
5826
25469 15/04/2021 10:36 SOLICITAÇÃO DE PAGAMENTO Documento Digitalizado
5823
25469 15/04/2021 10:36 solicitacaoPagamento_50053553520204036126 Documento Digitalizado
5824
25469 15/04/2021 10:36 nomearProfissionais_50053553520204036126 Documento Digitalizado
5825
25469 13/04/2021 09:00 Laudo Pericial Laudo Pericial
5822
25469 12/04/2021 23:53 Petição Intercorrente Petição intercorrente
5820
25469 12/04/2021 23:53 Petição Intercorrente Petição intercorrente
5821
25469 09/04/2021 18:13 Petição Intercorrente Petição intercorrente
5819
25469 08/04/2021 12:21 Despacho Despacho
5818
25469 07/04/2021 18:07 Despacho Despacho
5817
25469 05/04/2021 14:58 Despacho Despacho
5816
25469 31/03/2021 09:12 Despacho Despacho
5815
25469 24/03/2021 22:15 Decisão Decisão
5814
25469 24/03/2021 16:40 Decisão Decisão
5813
25469 23/02/2021 11:52 Contestação Contestação
5811
25469 23/02/2021 11:52 50053553520204036126 dp12 Documento Comprobatório
5812
25469 17/02/2021 17:27 Despacho Despacho
5810
25469 17/02/2021 13:56 Despacho Despacho
5809
25469 09/02/2021 17:24 Petição Intercorrente Petição intercorrente
5805
25469 09/02/2021 17:24 CERTIDÃO NEGATIVA - ALBERTO ZUCCO Documento Comprobatório
5806
25469 09/02/2021 17:24 CNIS - ALBERTO ZUCCO Documento Comprobatório
5807
25469 09/02/2021 17:24 HISCRE - ALBERTO ZUCCO Documento Comprobatório
5808
25469 23/12/2020 09:43 Despacho Despacho
5804
25469 21/12/2020 14:13 Despacho Despacho
5803
25469 19/12/2020 21:30 Certidão Certidão
5802
25469 18/12/2020 09:16 Petição inicial Petição Inicial
5788
25469 18/12/2020 09:16 AÇÃO REVISIONAL - ALBERTO ZUCCO Petição inicial - PDF
5789
25469 18/12/2020 09:16 DOCS COMPROBATORIOS - ALBERTO ZUCCO Documento Comprobatório
5790
25469 18/12/2020 09:16 ANEXO I - P.A 174.727.084-6 Documento Comprobatório
5791
25469 18/12/2020 09:16 ANEXO II - P.A 182.708.357-0 PARTE 01 Documento Comprobatório
5792
25469 18/12/2020 09:16 ANEXO II - P.A 182.708.357-0 PARTE 02 Documento Comprobatório
5793
25469 18/12/2020 09:16 ANEXO II - P.A 182.708.357-0 PARTE 03 Documento Comprobatório
5794
25469 18/12/2020 09:16 ANEXO II - P.A 182.708.357-0 PARTE 04 Documento Comprobatório
5795
25469 18/12/2020 09:16 ANEXO II - P.A 182.708.357-0 PARTE 05 Documento Comprobatório
5796
25469 18/12/2020 09:16 ANEXO III - RECURSO ADMINISTRATIVO - PARTE Documento Comprobatório
5797 01
25469 18/12/2020 09:16 ANEXO III - RECURSO ADMINISTRATIVO - PARTE Documento Comprobatório
5798 02
25469 18/12/2020 09:16 ANEXO III - RECURSO ADMINISTRATIVO - PARTE Documento Comprobatório
5799 03
25469 18/12/2020 09:16 ANEXO IV - MANDADO DE SEGURANÇA Documento Comprobatório
5800
25469 18/12/2020 09:16 ANEXO V - AUXILIO ACIDENTE Documento Comprobatório
5801
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR FEDERAL DA 7ª
TURMA DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA TERCEIRA REGIÃO - SP

Autos nº. 5005355-35.2020.4.03.6126

ALBERTO ZUCCO, devidamente qualificado nos autos em epígrafe em


face de INSS- INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, por sua advogada que esta
subscreve e assina, vem com o devido respeito perante Vossa Excelência, REQUERER A
RECONSIDERAÇÃO DO R. DESPACHO DE FLS., pelos motivos que se seguem:

Não há que se falar em suspensão do andamento do processo com base no


Tema 1.124 do STJ, visto que os documentos médicos juntados aos autos SE TRATAM DE
DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ÀQUELES JÁ JUNTADOS DESDE A DER.

Ora Nobre Julgador, importante esclarecer que não são provas novas que
inovam o direito do segurado, ora apelante, mas sim documentos médicos atualizados para
corroborar a respeito da mesma deficiência requerida e comprovada administrativamente desde a
1ª DER e que não tem o condão de alterar os efeitos financeiros.

Isto posto, o apelante requer a Vossa Excelência que RECONSIDERE o r.


despacho de fls., determinando a reativação do processo para que o mesmo volte a tramitar
normalmente, por questão de Justiça!.

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 08/06/2022 17:56:46 Num. 258821896 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22060817564676500000257086839
Número do documento: 22060817564676500000257086839
Termos em que, pede deferimento.

Santo André, 08 de junho de 2022.

Elisangela Merlos Gonçalves Garcia

OAB/SP nº 289.312

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 08/06/2022 17:56:46 Num. 258821896 - Pág. 2
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22060817564676500000257086839
Número do documento: 22060817564676500000257086839
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal Regional Federal da 3ª Região
7ª Turma

APELAÇÃO CÍVEL (198) Nº 5005355-35.2020.4.03.6126


RELATOR: Gab. 24 - JUIZ CONVOCADO MARCELO GUERRA
APELANTE: ALBERTO ZUCCO, INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Advogado do(a) APELANTE: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - SP289312-A
APELADO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, ALBERTO ZUCCO
Advogado do(a) APELADO: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - SP289312-A
OUTROS PARTICIPANTES:

D E C I S ÃO

Trata-se, dentre outras, de discussão acerca do termo inicial dos efeitos


financeiros dos benefícios previdenciários concedidos ou revisados judicialmente, por
meio de prova não submetida ao crivo administrativo do INSS: se a contar da data do
requerimento administrativo ou da citação da autarquia previdenciária.

O Superior Tribunal de Justiça submeteu o tema ao regime de julgamentos


repetitivos e determinou a suspensão do andamento dos processos, nos termos do
artigo 1.037, inciso II, do Código de Processo Civil (Tema 1.124 - Recursos Especiais
1.905.830/SP, 1.912.784/SP e 1.913.152/SP).

Cumpra-se a determinação de suspensão, nos termos do artigo 1.037, II,


do Código de Processo.

Publique-se. Intime-se.

Assinado eletronicamente por: MARCELO GUERRA MARTINS - 03/06/2022 09:08:51 Num. 258315803 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22060309085120100000256593664
Número do documento: 22060309085120100000256593664
CONTRARRAZÕES AO RECURSO DE APELAÇÃO EM ARQUIVO PDF ANEXO.

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 02/03/2022 15:34:22 Num. 254696267 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22030215342200000000253085601
Número do documento: 22030215342200000000253085601
A DVOCACIA E LISANGELA
R. Catequese, 1171, Sl 71 – Vila Guiomar
Elisangela Merlos Gonçalves Garcia
Santo André – SP – CEP 09090-401
elisangelamerlos@yahoo.com.br
Fone: 2778-5869

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 3ª VARA


FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTO ANDRÉ – SP.

Processo nº. 5005355-35.2020.4.03.6126

ALBERTO ZUCCO, já devidamente qualificado nos autos


em epígrafe, em face de INSS – Instituto Nacional do Seguro Social, por
intermédio de sua advogada que esta subscreve e assina, vem mui
respeitosamente a presença de Vossa Excelência, apresentar:

CONTRARRAZÕES AO RECURSO DE APELAÇÃO

Nos termos do artigo 1.010, §1º do Código de Processo Civil, pelos


fundamentos expostos, esperando, seja o Recurso da parte Ré então
inadmitido posto não preencher as condições de ultrapassar o juízo da sua
admissibilidade pela sua manifesta improcedência; ou, do contrário, ali se
impondo o seu não conhecimento/não provimento pelo Egrégio Tribunal
Regional Federal da 3ª Região.

Termos em que,
Pede e aguarda deferimento.

Santo André, 02 de Março de 2022.

Elisangela Merlos Gonçalves Garcia


(OAB/SP nº 289.312)

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 02/03/2022 15:34:22 Num. 254696268 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22030215342200000000253085602
Número do documento: 22030215342200000000253085602
______________________________________________________________________

EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO DE SP

CONTRARRAZÕES DE RECURSO

Recorrente: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS


Recorrido: ALBERTO ZUCCO
Processo nº: 5005355-35.2020.4.03.6126
Vara de Origem: 3ª Vara Federal da Justiça Federal de Santo André – SP

EGRÉGIO TRIBUNAL!

COLENDA TURMA!

EMÉRITOS JULGADORES!

1. Não merece prosperar a pretensão do Recorrente, pois, sem sombra de


dúvidas, presentes estão os Direitos Líquidos e Certos do Recorrido, que
protegido no manto da Constituição Federal e da Lei, socorreu-se da
Tutela Jurisdicional para resgatá-los, conforme restará provado mais
adiante.

DAS RAZÕES DE RECURSO

2. O Instituto/apelante, preliminarmente, alega que deve ser declarada a


prescrição quinquenal do direito invocado;

3. No que tange ao mérito, o Instituto/apelante alega quanto a


metodologia da mensuração do agente físico ruído;

4. E por fim, alega que os juros moratórios devem incidir na taxa legal de
6% a.a. ou 0,5% a.m, a partir da citação e os juros moratórios devem ser
estipulados com base nos índices legais em vigor, em especial a TR;

5. Ocorre Excelência que as argumentações do Apelante não merecem


prosperar, conforme veremos adiante.
Página 2 de 21

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 02/03/2022 15:34:22 Num. 254696268 - Pág. 2
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22030215342200000000253085602
Número do documento: 22030215342200000000253085602
______________________________________________________________________

PRELIMINARMENTE
DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL

12. Ora Nobres Julgadores, aqui é necessário indagar, será que a


Autarquia/Apelante deu-se ao menos o trabalho de ler a exordial?

13. Nítido que não, o que demonstra que a presente contestação ofertada
pela parte ré fora discorrida de forma generalizada, haja vista, que se o
Instituto/réu prestasse atenção ao caso especifico, verificaria que
desnecessária a alegada prescrição.

14. Dessa forma, verifica-se, conforme demonstrado aos autos, que o


requerimento administrativo fora feito em 13/07/2015, com a noticia
do indeferimento em 01/03/2016.

15. Diante disso, verifica-se que mesmo aplicando decadência e/ou


prescrição, em nada prejudica o requerente, haja vista que a presente
ação fora distribuído antes dos 05 (cinco) anos do ato indeferitório no
âmbito administrativo, não sofrendo, portanto os efeitos da
decadência, e ainda o requerente tem direito de receber todos
pagamentos atrasados desde a data do requerimento administrativo,
conforme dispõe artigo 54 da Lei 8.213/91 ou desde a data da
reafirmação da DER, não atingindo portanto a prescrição.

16. O desleixo, a negligência e a falta de zelo do Instituto/Apelante é


tamanha que não se dera ao menos ao trabalho de analisar essa questão
face aos autos, pois se assim fizesse, verificaria que o quinquídio
alegado está plenamente protegido.

17. Portanto, novamente, a alegação infundada e desfundamentada da


parte ré deve ser, conjuntamente com as demais, afastadas e declaradas
insubsistentes.

MERITORIAMENTE
DA METODOLOGIA

18. Cumpre ressaltar que A EXPOSIÇÃO DO AUTOR AO AGENTE


AGRESSIVO RUÍDO SEMPRE ESTEVE ACIMA DO LIMITE DE
TOLERÂNCIA.

19. No tocante ao agente nocivo ruído deve-se observar a legislação


vigente a época do labor, ou seja, na vigência dos Decretos 53831/64 e
83080/79 o limite a ser observado é de 80 dB(A); a partir da publicação
Página 3 de 21

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 02/03/2022 15:34:22 Num. 254696268 - Pág. 3
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22030215342200000000253085602
Número do documento: 22030215342200000000253085602
______________________________________________________________________

do Decreto 2172/97 passou a valer o limite de 90 dB(A) e a partir da


vigência do Decreto 4882/03 que alterou o Decreto 3048/99 o limite de
tolerância passou a ser de 85 dB(A). Estando submetido a níveis
inferiores não haverá enquadramento da atividade como especial,
porém no presente caso a exposição sempre se deu acima do limite de
tolerância.

20. Mais uma vez o Instituto/réu demonstra manifesto proposito


protelatório, haja vista que, se atentasse aos documentos constantes no
processo administrativo, poderia verificar que o autor sempre laborou
exposto a ruídos superior a 80, 85 e 90dB(A), conforme PPP’s
apresentados, sendo, então, considerado especial, demonstrando que
o Instituto/réu está agindo de má-fé.

21. Importante ressaltar que a Súmula da AGU nº 29, de 09/06/2008, traz


que atendidas as demais condições legais, considera-se especial, no
âmbito do RGPS, a atividade exercida com exposição a ruído superior a
80 decibéis até 05/03/97, superior a 90decibéis desta data até
18/11/2003, e superior a 85 decibéis a partir de então.

22. O próprio Enunciado nº 13 deste CRPS, publicado no DOU de


12/11/2019, que assim se manifesta:

“Atendidas as demais condições legais, considera-se especial, no âmbito


do RGPS, a atividade exercida com exposição a ruído superior a 80
decibéis até 05/03/97, superior a 90 decibéis desta data até 18/11/2003, e
superior a 85 decibéis a partir de então.”

23. É sabido que a empresa é conhecedora das normas e os laudos são


realizados por profissionais habilitados, os quais eles sim têm
obrigação de saber quais normas, procedimentos e metodologia para
realização de seu trabalho que é elaboração dos LTCATS, assim, se há
informação de ruído no formulário, este valor deve ser interpretado
como legal e normalizado e levando em consideração na análise. Esta é
ainda, responsável pelas informações prestadas ao INSS. 1

24. Vale afirmar que segundo §1º do art. 58 “A comprovação da efetiva


exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante
formulário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro
Social - INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em
laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por
médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho nos termos

1
1ª Composição Adjunta da 3ª Câmara de Julgamento - Ministério da Previdência Social
Conselho de Recursos da Previdência Social – Processo 35556.000172/2013-12
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da legislação trabalhista. (Redação dada pela Lei nº 9.732, de 11 de


Dezembro de 1998)”.

25. Quanto o método de medição do ruído a qual o Instituto/réu alega,


vejamos que as Normas Técnicas (NR15 e NHO-01) têm por objetivo
estabelecer critérios e procedimentos para a avaliação da exposição
ocupacional ao ruído, que implique risco potencial de surdez
ocupacional.

26. Ainda, alega acerca da necessidade de observância da NHO-01 da


Fundacentro que estabelece a metodologia de nível de exposição
normalizado – NEN.

27. Ora Nobre Julgador, quanto às alegações acima acerca da metodologia,


as mesmas encontram-se totalmente divergentes do entendimento do
próprio Instituto/réu, conforme pode-se verificar a decisão dos autos
44233.823336/2018-12 – Acordão 0137/2020 da 3ª Camara de
Julgamento, vejamos:

“... No que tange a técnica de aferição do agente ruído até


31/12/2003, as técnicas de mensuração do nível de intensidade da
exposição ao agente ruído poderiam ser medições pontuais, nível
equivalente, média ou dose. Apenas a partir de 01/01/2004 é que o
Decreto nº 4.882/2003 estabeleceu que o ruído deveria ser
informado em NEN.
Conforme o exposto no § 13 do art. 68 do Decreto nº 3.048/99, “Na
hipótese de não terem sido estabelecidos pela FUNDACENTRO a
metodologia e procedimentos de avaliação, cabe ao Ministério do
Trabalho e Emprego definir outras instituições que os estabeleçam”

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A NR-15 não foi revogada pelo Decreto nº 4.882/2003 e é


válida para elaboração da metodologia. Nesse sentido, o
próprio Conselho Pleno, embora matéria ainda divergente,
em sua maioria acolheu a tese acima conforme Resolução nº
26/2018.
Continuando, a obtenção do ruído em NEN pressupõe sua
aferição por meio de dosimetria o que difere da aferição por
meio de decibelímetro, esse voltado à obtenção de ruído
instantâneo, permitido até advento do Decreto nº 4.882/2003.
Portanto, pode-se concluir que a partir de 01/01/2004, a
aferição do ruído é válida se feita por meio de dosimetria,
seja da NR-15 ou da NHO-01, não sendo mais permitida sua
obtenção por resultado pontual.
Essa tese foi acolhida pela maioria dos integrantes do Conselho
Pleno do CRPS, o que podemos observar na Ementa da Resolução
nº 72/2018:

APOSENTADORIA ESPECIAL. PEDIDO DE


UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDENCIA. Divergência
jurisprudencial entre as Câmaras de Julgamento no que tange
conversão de tempo de atividade especial. Exposição ao agente
nocivo ruído com a observância da técnica de apuração pela NHO-
01 da Fundacentro. Competência para análise deste Conselho Pleno
na forma do art. 3º inc. II do Regimento Interno do CRSS aprovado
pela Portaria MDAS nº 116/2017. Pressupostos de
Admissibilidade do pedido alcançados na forma do art. 63 do
mesmo Regimento. A exigência do ruído em NEN, a partir de
18/11/2003, não é estritamente obrigatória podendo ser aceitas
outras metodologias válidas que atestem o ruído por meio de
dosimetria. Precedente do Conselho Pleno. Pedido de
Uniformização conhecido e provido. Necessidade de revisão de
ofício do acórdão impugnado na forma do § 12 do art. 63 do
Regimento Interno do CRSS. (Rel. Cons. Rodolfo Espinel
Donadon) Ademais, o entendimento da Resolução acima foi
pacificado no âmbito administrativo do Conselho com a edição do
Enunciado nº 13 do CRPS, publicado no DOU de 12/11/19, a
saber: “Atendidas as demais condições legais, considera-se especial,
no âmbito do RGPS, a atividade exercida com exposição a ruído
superior a 80 decibéis até 05/03/97, superior a 90 decibéis desta
data até 18/11/2003, e superior a 85 decibéis a partir de então.
I - Os níveis de ruído devem ser medidos, observado o disposto na
Norma Regulamentadora nº 15 (NR- 15), anexos 1 e 2, com
aparelho medidor de nível de pressão sonora, operando nos circuitos
de compensação - dB (A) para ruído contínuo ou intermitente ou
dB (C) para ruído de impacto.
II - Até 31 de dezembro de 2003, para a aferição de ruído contínuo
ou intermitente, é obrigatória a utilização das metodologias
contidas na NR-15, devendo ser aceitos ou o nível de pressão
sonora pontual ou a média de ruído, podendo ser informado

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decibelímetro, dosímetro ou medição pontual no campo "Técnica


Utilizada" do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP).
III - A partir de 1º de janeiro de 2004, para a aferição de ruído
contínuo ou intermitente, é obrigatória a utilização das
metodologias contidas na Norma de Higiene Ocupacional 01
(NHO-01) da FUNDACENTRO ou na NR-15, que reflitam a
medição de exposição durante toda a jornada de trabalho, vedada a
medição pontual, devendo constar do PPP a técnica utilizada e a
respectiva norma.
IV - Em caso de omissão ou dúvida quanto à indicação da
metodologia ou técnica utilizadas para aferiçãoda exposição nociva
ao agente ruído, o PPP não deve ser admitido como prova da
especialidade, devendo
ser apresentado o respectivo Laudo Técnico de Condições
Ambientais do Trabalho (LTCAT) ou solicitada inspeção no
ambiente de trabalho, para fins de verificar a técnica utilizada na
medição, bem como a respectiva norma.” (grifo nosso)
É de cumprimento obrigatório pelo Conselheiro a fundamentação
legal do voto com base em entendimento de Enunciado no
Conselho. Nesse sentido, o art. 62 do Regimento Interno do CRPS
que informa “A emissão de enunciados dependerá da aprovação da
maioria absoluta dos membros do
Conselho Pleno e vincula, quanto à interpretação do direito, todos
os Conselheiros do CRSS”. (grifo nosso)
Nesse contexto, para o período de 01/01/04 a 03/07/18, a empresa
Tekla Industria informou ruído acima de 85 dBs, medidos em
dB(A) e por técnica da NHO-01 que tem justamente a dosimetria
como técnica de avaliação. Nesse sentido, implementados todos os
requisitos do Enunciado 13 acima citados. Deve ser convertido no
código 2.0.1 do Anexo IV do Decreto nº 3.048/99.
Isto posto, o segurado tem direito a concessão do benefício de
aposentadoria especial de acordo com art. 201 § 7º da CF/98, sendo
o benefício devido desde a Data de Entrada do Requerimento –
DER, devendo o INSS proceder aos pagamentos dos atrasados
devidamente corrigidos.
CONCLUSÃO – Pelo exposto, VOTO, no sentido, de
preliminarmente, CONHECER DO RECURSO DO
SEGURADO, para no mérito, DAR-LHE PROVIMENTO.”
28. Ainda, a respeito da metodologia a ser utilizada de acordo com o fator
temporal, o Conselho Pleno do CRPS – Conselho de Recursos da
Previdência Social aprovou o ENUNCIADO 13, o qual traz a seguinte
determinação:

ENUNCIADO 13
Atendidas as demais condições legais, considera-se especial, no
âmbito do RGPS, a atividade exercida com exposição a ruído
superior a 80 decibéis até 05/03/97, superior a 90 decibéis desta
data até 18/11/2003, e superior a 85 decibéis a partir de então.

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I - Os níveis de ruído devem ser medidos, observado o disposto na


Norma Regulamentadora nº 15 (NR-15), anexos 1 e 2, com
aparelho medidor de nível de pressão sonora, operando nos
circuitos de compensação - dB (A) para ruído contínuo ou
intermitente ou dB (C) para ruído de impacto.

II - Até 31 de dezembro de 2003, para a aferição de ruído contínuo


ou intermitente, é obrigatória a utilização das metodologias
contidas na NR-15, devendo ser aceitos ou o nível de pressão
sonora pontual ou a média de ruído, podendo ser informado
decibelímetro, dosímetro ou medição pontual no campo "Técnica
Utilizada" do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP).

III - A partir de 1º de janeiro de 2004, para a aferição de ruído


contínuo ou intermitente, é obrigatória a utilização das
metodologias contidas na Norma de Higiene Ocupacional 01
(NHO-01) da FUNDACENTRO ou na NR-15, que reflitam a
medição de exposição durante toda a jornada de trabalho, vedada a
medição pontual, devendo constar do PPP a técnica utilizada e a
respectiva norma.

29. Também é possível verificar nas Resoluções do Conselho de


Recursos da Previdência Social – CRPS, que a exigência do ruído em
NEN não é estritamente obrigatória, podendo ser aceitas outras
metodologias válidas que atestem o ruído por meio de dosimetria,
seja da NHO-01 ou da NR-15, vedada a utilização de técnica de
medição de ruído de forma pontual. Vejamos algumas Resoluções de
2019 que trazem este assunto:

RESOLUÇÃO 13/2019
EMENTA: APOSENTADORIA ESPECIAL. PEDIDO DE
UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. Divergência
jurisprudencial entre as Câmaras de Julgamento no que tange
conversão de tempo de atividade especial. Exposição ao agente
nocivo ruído com a observância da técnica de apuração pela NHO-
01 da Fundacentro. Competência para análise deste Conselho Pleno
na forma do art. 3° inc. II do Regimento Interno do CRSS aprovado
pela Portaria MDAS n° 116/2017. Pressupostos de
Admissibilidade do pedido alcançados na forma do art. 63 do
mesmo Regimento. A exigência do ruído em NEN, a partir de
01/01/2004, não é estritamente obrigatória podendo ser
aceitas outras metodologias válidas que atestem o ruído por
meio de dosimetria. Precedentes do Conselho Pleno. Pedido de
Uniformização conhecido e provido. Necessidade de revisão de
oficio do acórdão impugnado na forma do § 12 do art. 63 do
Regimento Interno do CRSS.

RESOLUÇÃO 30/2019

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EMENTA: PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE


JURISPRUDÊNCIA, APOSENTADORIA POR TEMPO DE
CONTRIBUIÇÃO. ATIVIDADE ESPECIAL EM RAZÃO DE
EXPOSIÇÃO AO AGENTE NOCIVO RUÍDO QUANDO A
TÉCNICA UTILIZADA PARA AFERIR A CONCENTRAÇÃO
DO RUÍDO FOR A “DOSIMETRIA”. PEDIDO DE
UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA CONHECIDO E
PROVIDO.

RESOLUÇÃO 31/2019
EMENTA: PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE
JURISPRUDÊNCIA. APOSENTADORIA POR TEMPO DE
CONTRIBUIÇÃO. ATIVIDADE ESPECIAL EM RAZÃO DE
EXPOSIÇÃO AO AGENTE NOCIVO RUÍDO. A EXIGÊNCIA
DO RUÍDO EM NEN A PARTIR DE 18/11/2003 NÃO É
ESTRITAMENTE OBRIGATÓRIA, PODENDO SER
ACEITAS OUTRAS METODOLOGIAS VÁLIDAS. PEDIDO
DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
CONHECIDO E PROVIDO.

RESOLUÇÃO 32/2019
EMENTA: PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE
JURISPRUDÊNCIA. ART. 63 DO REGIMENTO INTERNO
DO CRPS. APOSENTADORIA POR TEMPO DE
CONTRIBUIÇÃO. RECONHECIMENTO DE ATIVIDADE
ESPECIAL POR EXPOSIÇÃO A AGENTE NOCIVO RUÍDO.
MONITORAÇÃO AMBIENTAL DIVERSA NA NHO-01.
POSSIBILIDADE. APLICAÇÃO DA RESOLUÇÃO Nº 72/2018
DO CONSELHO PLENO DO CRPS. DIVERGÊNCIA
DEMONSTRADA – ENVIO DOS AUTOS À CÂMARA DE
JULGAMENTO DE ORIGEM PARA ADEQUAÇÃO AO
ENTENDIMENTO DESTE CONSELHO

30. Veja que estabelece os critérios e procedimentos para avaliação do


ruído. Nos próprios termos da Norma:

“O critério de referência que embasa os limites de


exposição diária adotados pra ruído contínuo ou
intermitente corresponde a uma dose de 100% para
exposição de 8 horas ao nível de 85 dB(A).
O critério de avaliação considera, além do critério de
referência, o incremento de dose (q) igual a 3 e o nível
limiar de integração igual a 80 dB(A).

31. A avaliação da exposição ocupacional ao ruído contínuo ou


intermitente deverá ser feita por meio da determinação da dose diária

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de ruído ou do nível de exposição, parâmetros representativos da


exposição diária do trabalhador.

32. Esses parâmetros são totalmente equivalentes, sendo possível, a partir


de um obter-se o outro, mediante as expressões matemáticas que
seguem:

onde:
NE = nível de exposição
D = dose diária de ruído em porcentagem
TE = tempo de duração, em minutos, da jornada diária
de trabalho

33. A avaliação deve ser realizada utilizando-se medidores integradores


(IEC 804) de uso individual, fixados no trabalhador.

34. Na indisponibilidade destes equipamentos, a Norma oferece


procedimentos alternativos para outros tipos de medidores
integradores ou medidores de leitura instantânea, não fixados no
trabalhador, que poderão ser utilizados na avaliação de determinadas
situações de exposição ocupacional. Em cada caso deverão ser
seguidos os procedimentos de medição específicos estabelecidos na
presente Norma.

35. No entanto, as condições de trabalho que apresentem dinâmica


operacional complexa, como, por exemplo, a condução de
empilhadeiras, atividades de manutenção, entre outras, ou que
envolvam movimentação constante do trabalhador, não deverão ser
avaliadas por esses métodos alternativos.

36. Ainda, de acordo com NHO-01 o NEN significa:

37. Nota-se que dentre as metodologias de avaliações de nível de


ruído especificado na NHO01 da Fundacentro que nas paginas
17/18 traz a menção da medição pelo NEN, vejamos:

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38. Sendo assim Ilustre Julgador, se a empresa utilizou a


Dosimetria que refere-se à norma NHO01 da Fundacentro e esta
traz a avaliação em NEN, como pode o instituto/reu negar
direito do autor alegando que não foi mencionado nível de
ruído em NEN?

39. Ademais, caberia à autarquia previdenciária realizar visita técnica,


uma vez que não cabe ao segurado cumprir as obrigações que são
direcionadas pela legislação aos empregadores, conforme
dispositivos abaixo, muito menos ser prejudicado no analise de seu
benefício.

Art. 68. A relação dos agentes nocivos químicos, físicos,


biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou
à integridade física, considerados para fins de concessão de
aposentadoria especial, consta do Anexo IV.

§ 3o A comprovação da efetiva exposição do segurado aos


agentes nocivos será feita mediante formulário emitido pela
empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de
condições ambientais do trabalho expedido por médico do
trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho. (Redação
dada pelo Decreto nº 8.123, de 2013)

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§ 7o O INSS estabelecerá os procedimentos para fins de


concessão de aposentadoria especial, podendo, se necessário,
confirmar as informações contidas nos documentos
mencionados nos § 2o e 3o.

Art. 338. A empresa é responsável pela adoção e uso de medidas


coletivas e individuais de proteção à segurança e saúde do
trabalhador sujeito aos riscos ocupacionais por ela gerados.(Redação
dada pelo Decreto nº 4.032, de 2001)

§ 1º É dever da empresa prestar informações


pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e do
produto a manipular.(Incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001)

§ 2º Os médicos peritos da previdência social terão acesso


aos ambientes de trabalho e a outros locais onde se
encontrem os documentos referentes ao controle médico de
saúde ocupacional, e aqueles que digam respeito ao
programa de prevenção de riscos ocupacionais, para verificar a
eficácia das medidas adotadas pela empresa para a prevenção e
controle das doenças ocupacionais.(Incluído pelo Decreto nº 4.032,
de 2001)

§ 3o O INSS auditará a regularidade e a conformidade das


demonstrações ambientais, incluindo-se as de
monitoramento biológico, e dos controles internos da
empresa relativos ao gerenciamento dos riscos ocupacionais,
de modo a assegurar a veracidade das informações prestadas
pela empresa e constantes do CNIS, bem como o cumprimento das
obrigações relativas ao acidente de trabalho. (Redação dada pelo
Decreto nº 4.882, de 2003)

§ 4o Os médicos peritos da previdência social deverão,


sempre que constatarem o descumprimento do disposto neste
artigo, comunicar formalmente aos demais órgãos
interessados na providência, inclusive para aplicação e
cobrança da multa devida. (Incluído pelo Decreto nº 5.545, de
2005)

40. Cabe ainda observar o que dispõe o artigo 56, § 1º, da Portaria MPS nº
548/11, abaixo transcrito:

Art. 56. É vedado ao INSS escusar-se de cumprir, no prazo


regimental, as diligências solicitadas pelas unidades
julgadoras do CRPS, bem como deixar de dar efetivo
cumprimento às decisões do Conselho Pleno e acórdãos
definidos dos órgãos colegiados, reduzir ou ampliar o seu
alcance ou executá-lo de modo que contrarie ou prejudique
seu evidente sentido.

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§ 1º É de trinta dias, contados a partir da data do


recebimento do processo na origem, o prazo para o
cumprimento das decisões do CRPS, sob pena de
responsabilização funcional do servidor que der causa ao
retardamento.

41. Tambem deve ser considerado que o segurado, ora autor, é parte
hipossuficiente do processo e não pode ser prejudicado por possíveis
falhas nos formulários apresentados que são de responsabilidade dos
empregadores.

42. A Câmara de Julgamento do Conselho de Recursos da Previdência


Social 2 (órgão máximo administrativo) também segue esse mesmo
entendimento de que “à técnica utilizada para aferir a pressão sonora,
não é motivo para afastar o enquadramento dos períodos debatidos.
Também deve ser considerado que o segurado é parte hipossuficiente
do processo e não pode ser prejudicado por possíveis falhas nos
formulários apresentados que são de responsabilidade do empregador”
vejamos:

[...]

2
https://erecursos.previdencia.gov.br/web/?consulta-processual (Processo 44232.439777/2015-05)
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43. É de enfatizar que se a empresa utiliza a metodologia da NR15


Anexo I esta deve ser considerada como valida, vez que
conforme mais detalhes abaixo, a referida norma é muito mais
prejudicial ao trabalhador do que a NHO01, o que significa que,
se utilizando metodologia da NR15 a exposição já está acima do
LT, permitindo o enquadramento como atividade especial, que
dirá se tivesse utilizado a metodologia da NHO01, o nivel de
ruido exposto seria muito maior.

44. A NHO 01 apresenta limites de tolerância mais conservadores,


que garantem maior nível de proteção, pois ela se encontra
alinhada aos princípios técnicos da ACGIH (taxa de troca q 3). O
INSS vem tentando minimizar essas divergências através das
Instruções Normativas, ao estabelecer que as avaliações
ambientais para fins de comprovação de atividade especial devam
ser feitas baseadas nos métodos estabelecidos pela NHO.

45. Isso significa dizer que a metodologia NHO-01 da Fundacentro


foi adotada por ser mais protetiva para o trabalhador que a
metodologia NR-15, que era anteriormente utilizada.

46. A aferição da técnica utilizada na NR15 usa um incremento de


duplicação de dose (q) igual a cinco, enquanto a NHO-01 o
incremento é de três, PORTANTO, O LIMITE DE TOLERÂNCIA
APURADO NA NHO-01 SERÁ SEMPRE INFERIOR AO LIMITE DE
TOLERÂNCIA APURADA PELA NR-15.

47. Constata-se, portanto que a Instrução normativa do INSS vem


prejudicando o trabalhador, vez que a IN 45/2010 estabelece apenas o
uso da metodologia NHO 01, porém devem ser usados os limites de
tolerância da NR-15 (q=5), ora, se a NHO-01 é protetiva ao trabalhador
e diminui o limite de tolerância do nível de ruído como pode o INSS
exigir metodologia NH0-01 e o limite de tolerância da NR15 o qual essa
ultima é mais prejudicial ao trabalhador em relação à outra.

IN 77/2015
Art. 280. A exposição ocupacional a ruído dará ensejo a caracterização de
atividade exercida em condições especiais quando os níveis de pressão
sonora estiverem acima de oitenta dB (A), noventa dB (A) ou 85 (oitenta
e cinco) dB (A), conforme o caso, observado o seguinte:

IV - a partir de 01 de janeiro de 2004, será efetuado o enquadramento


quando o Nível de Exposição Normalizado - NEN se situar acima de 85
(oitenta e cinco) dB (A) ou for ultrapassada a dose unitária, conforme
NHO 1 da FUNDACENTRO, sendo facultado à empresa a sua

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utilização a partir de 19 de novembro de 2003, data da publicação


do Decreto nº 4.882, de 2003, aplicando:

a) os limites de tolerância definidos no Quadro do Anexo I da NR-


15 do MTE; e
b) as metodologias e os procedimentos definidos nas NHO-01 da
FUNDACENTRO.

48. Se o instituto/réu entendesse que precisava de mais detalhes em


relação aos descritos pela empresa em seu PPP sua obrigação seria
emitir carta de exigencia ou realizar visita tecnica na empresa para
complementação e/ou confirmação das informações descritas.

49. POR FIM E MUITO IMPORTANTE FRISAR QUE TAIS


ALEGAÇÕES REFERENTE METODOLOGIA JÁ NÃO DEVE SER
MOTIVO PARA IMPEDIR COMPUTO DA ATIVIDADE
ESPECIAL, POIS EM 29/05/2018 HOUVE UNIFORMIZAÇÃO DE
JURISPRUDENCIA NO AMBITO ADMINISTRATIVO ATRAVES
DA RESOLUÇÃO 26/2018 DO CPRSS, VEJAMOS:

“O foco da divergência apontada pelo requerente é a


comprovação de exercício de atividade em condições especiais,
mais precisamente se somente será reconhecida a exposição a
ruído excessivo, caso a metodologia de medição deste agente
nocivo foi feita com base na NHO-01 da Fundacentro e caso
não tenha sido assim realizada, se mesmo assim poderá ser
aceita .a medição e consequentemente comprovado que o
trabalhador esteve exposto a ruído excessivo.
Sobre este ponto, entendo que independentemente se a
técnica foi feita conforme NR-15 e não conforme NHO-
01, estando o ruído acima do limite, podemos concluir
que se foi feito conforme a NR-15 e não NHO-01, a
intensidade seria também superior, uma vez que a
NHO-01 é uma técnica mais moderna e conservadora,

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sendo mais protetiva ao trabalhador, já que utiliza um


fator de dobra (q=3) enquanto que a NR-15 utiliza um
fato de dobra (q=5).
Desta forma, suponhamos que tivéssemos encontrado um
NEN de 90db(a), logo o valor da dose seria 318,2% (NI-10-
01) e 200% (NR-15).
Assim, podemos, sem adentrar muito no mérito dos cálculos
da NR- 15 e da NHO-01, concluir que se a medição indicada
no referido PPP foi conforme NHO-01, está superior ao
limite estabelecido e caso não tenha sido feita assim,
mantendo a técnica da NR-15 que era então utilizada até
18/11/2003, ainda o ruído seria superior ao limite
estabelecido, devendo portanto, o período ser computado como
especial.
Destaco ainda que não verifico qual o interesse do
empregador em emitir o documento afirmando que
houve exercício de atividade laboral em condições
especiais e prejudiciais à saúde do trabalhador, exposto
a ruído excessivo, o que acarreta no recolhimento à-
maior de contribuição ao FAT, lhe causando prejuízo
financeiro se as informações não fossem verídicas, além
de incorrer em crime de falsificação de documento
público, conforme artigo 297 do código penal.
O INSS não está agindo com a precisão correta e que se
espera- da autarquia federal, pois ao se deparar com o
respectivo formulário preenchido de forma "errada", o
INSS nada fez para que o empregador emitisse o
documento conforme determina a legislação
previdenciária, apenas espera que o segurado consiga
de alguma forma obrigar seus então empregadores a lhe
entregarem- PPP preenchido corretamente, já que não
compete ao segurado o preenchimento do formulário.
Entendo que ao invés de emitir carta de exigência ao
segurado ou simplesmente negar o enquadramento
especial, deve a autarquia exercer seu poder de polícia,
além disso, efetuar seu dever em fiscalizar os
empregadores em relação ao preenchimento correto dos
documentos entregues ao segurado para fins
previdenciários, conforme previsto no artigo 125-A da
lei 8113/91.
Veja-se que o artigo citado estabelece a competência do INSS para
realizar através dos seus agentes, quando assim designados, as
medidas necessárias para a "verificação do atendimento das
obrigações não tributárias impostas pela legislação previdenciária".
Ou seja, das obrigações previdenciárias. A Lei n° 8.213/91, a
chamada Lei de Benefícios, é o referencial normativo central para se
saber quais são estas obrigações. Em razão disto, tem-se que os
contornos do poder de polícia (ou do poder sancionador) do INSS
no que diz respeito à documentação que deve ser mantida e/ou
emitida pelas empresas para que os segurados que nela laboram, ou

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tenham laborado, possam comprovar eventual prestação em


condições nocivas à saúde, está diretamente ligado às obrigações
previdenciárias impostas às empresas. Em outras palavras, as
obrigações previstas na legislação previdenciária para as empresas
são o critério de delimitação da competência sancionadora do INSS.
Assim, caso reconhecidos os períodos exercidos em condições
especiais e concedido o benefício, o ônus da prova em contrário cabe
à autarquia, devendo exercer seu poder de polícia e fiscalizar os
respectivos empregadores à fim de verificar se o ruído informado
está ou não correto, aplicando às medidas cabíveis, inclusive
podendo revisar os benefícios concedidos caso comprovado o erro na
medição do ruído informado no PPP ou formulário específico.
Pelas razões expostas, entendo que aos conselheiros do
CRSS cabe, ao receber determinado PPP com indicação
de exposição a ruído acima dos limites de tolerância
impostos pela legislação previdenciária, receber a
informação como verdadeira, já que o INSS, quando do
requerimento inicial, recebeu o formulário, o analisou e
não procedendo em seu poder-dever de polícia de
fiscalizar o correto preenchimento da medição do ruído,
entende que a medição está correta, pois se assim não
fosse, deveria ter fiscalizado o empregador e verificado
se as medições estão de acordo com o que determinada
a legislação.
Ao segurado, não lhe compete comprovar que laborou
exposto a ruído excessivo conforme determinada
metodologia de aferição do agente nocivo, bastando-
lhe apresentar ao INSS o documento emitido pelo então
empregador, o qual indica exposição a agente nocivo.
Em• momento algum a legislação prevê que o ônus da
prova cabe ao trabalhador e tendo ele cumprido com
sua obrigação de juntar formulário contendo a
indicação de trabalho em condições especiais, o õnus
da prova em contrário recai sobre a autarquia e assim
não o fazendo, não poderá o conselheiro do CRSS
acompanhar a afirmação do INSS sem que haja
qualquer comprovação em contrário nos autos, pois
estará confirmando que não houve exposição a ruído
acima dos limites de tolerância sem qualquer meio de
prova.
Desta ' forma, Conheço do Pedido de Uniformização de
Jurisprudência em decorrência de atendidos seus pressupostos
regimentais, e DOU-LHE PROVIMENTO, já que não há no
acórdão atacado a comprovação de que o ruído informado não
é o correto e que de fato o segurado não esteve exposto à
intensidade superior ao limites permitidos e tendo o segurado
laborado exposto a ruído excessivo, consequentemente a
atividade e o período deverão ser reconhecidos como especiais.

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Assim, reconheço a necessidade de encaminhar os autos ao


órgão julgador, para que por meio de Revisão de Acórdão,
adequando o julgamento à tese fixada nesta análise.
CONCLUSÃO: Pelo exposto, voto no sentido de
preliminarmente CONHECER DO PEDIDO DE
UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA, para no
mérito, Dar-lhe Provimento.”

50. A jurisprudência segue no mesmo sentido, vejamos recente decisão do


TRF da 3ª Região:

“Quanto à alegação de não ser possível aferir se a


metodologia utilizada pelo empregador para a avaliação do
agente ruído estaria de acordo com a NR-15 ou NHO-01,
verifico que os PPPs juntados aos autos encontram-se
devidamente preenchidos e assinados, contendo a técnica
utilizada (dosimetria) e a quantidade de decibéis a que o
segurado esteve exposto, bem como o nome do profissional
responsável pelos registros ambientais e assinatura do
representante legal da empresa. Assim, não verifico nenhuma
contradição entre a metodologia adotada pelo emitente do
PPP e os critérios aceitos pela legislação regulamentadora que
pudesse aluir a confiabilidade do método empregado pela
empresa para a aferição dos fatores de risco existentes no
ambiente de trabalho.

Devido recordar, ainda, que a responsabilidade pelo


preenchimento do PPP é imposta ao empregador, não
podendo o empregado ser penalizado por eventuais
imperfeições quanto à colheita de informações técnicas pela
empresa, desde que inexista falha grave capaz de comprometer
a idoneidade dos dados técnicos informados pelo tomador dos
serviços.

Por fim, observo que a autarquia, além de não trazer aos


autos documentos hábeis a demonstrar o desacerto dos valores
de pressão sonora indicados pela empregadora, ao ser
intimada para especificar as provas que pretendia produzir,
quedou-se inerte.”
Apelação Civel TRF3 (198) Nº 5011821-79.2018.4.03.6105
RELATOR: Gab. 26 - DES. FED. NEWTON DE LUCCA

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51. Sendo assim, houve uniformização de jurisprudência no âmbito


administrativo de que uma vez o autor, apresentando formulário o
qual traz informação de sua exposição em nível de ruído acima do
limite de tolerância, receber a informação como verdadeira, já que não
houve qualquer meio de prova do contrario. Dessa forma as alegações
do Instituto/réu no presente caso caiu por terra, devendo Vossa
Excelência enquadrar os referidos períodos como atividade especial.

52. Sendo assim, perfeitamente possível enquadramento do período


laborado na empresa PRENSAS SCHULER S/A de 08/02/2011 a
21/08/2013 DER, onde ficou exposto a nível de ruído superior a 85
dB(A).

DOS JUROS E DA CORREÇÃO MONETÁRIA

53. Por fim, o Instituto/apelante alega que os juros moratórios devem


incidir na taxa legal de 6% a.a. ou 0,5% a.m, a partir da citação e os
juros moratórios devem ser estipulador com base nos índices legais em
vigor, em especial a TR.

54. Ora Excelência, no dia 20/09/2017, o Supremo Tribunal Federal julgou


os autos do RE 870.947/SE – Tema 810 da repercussão geral e, POR
MAIORIA E NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR MINISTRO
LUIZ FUX, FIXOU AS SEGUINTES TESES:

(...)

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2) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº


11.960/09, na parte em que disciplina a atualização monetária das
condenações impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração oficial
da caderneta de poupança, REVELA-SE INCONSTITUCIONAL ao
impor restrição desproporcional ao direito de propriedade (CRFB, art. 5º,
XXII), uma vez que não se qualifica como medida adequada a capturar a
variação de preços da economia, sendo inidônea a promover os fins a que
se destina.

55. Mais recente ainda, no dia 20/03/2019, o Plenário do STF julga


novamente o tema 810 e por maioria de votos nega modulação de
efeitos no RE 870.947, mantendo a aplicação do IPCA-e desde
30/06/2009 (sem incidência da Taxa Referencial).

56. Sendo assim, não há mais o que se discutir, posto que está provado e
comprovado, em razão da declaração de inconstitucionalidade do
artigo 1º-F, decisão com efeitos para todos e eficácia vinculante, que
não é possível continuar aplicando os índices previstos na Lei
11.960/2009, devendo ser aplicado, no que concerne à correção
monetária, o IPCA-e.

57. Nosso E. TRF da 3ª Região já tem entendimentos nesse sentido.


Vejamos:

PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO INTERNO. JULGAMENTO DE


APELAÇÃO POR DECISÃO MONOCRÁTICA.
POSSIBILIDADE. ART. 1.011 DO CPC. EMBARGOS À
EXECUÇÃO. CORREÇÃO MONETÁRIA. INEXISTÊNCIA DE
MÁ-FÉ.
- A possibilidade de julgamento do recurso de apelação por decisão
monocrática está prevista no Art. 1.011 do CPC, nas hipóteses previstas
pelo legislador, sendo que o julgamento proferido pelo C. Supremo
Tribunal Federal na Repercussão Geral no Recurso Extraordinário nº
870.947 reconheceu a existência de repercussão geral da questão
constitucional suscitada.
- A matéria atinente aos juros de mora e correção monetária, de
ordem constitucional, teve Repercussão Geral reconhecida pelo
Colendo Supremo Tribunal Federal no Recurso Extraordinário nº
870947 (tema 810), como fora apresentado anteriormente.
Declarada a inconstitucionalidade da TR, a correção monetária e
os juros de mora devem observar o julgamento proferido pelo C.
Supremo Tribunal Federal na Repercussão Geral no Recurso
Extraordinário nº 870.947, bem como o Manual de Orientação de
Procedimentos para os Cálculos na Justiça Federal em vigor por
ocasião da execução do julgado, em obediência ao Provimento
COGE nº 64, de 28 de abril 2005 e ao princípio do tempus regit
actum.
- Não demonstrados os elementos a caracterizar o dolo e a conduta
descrita no artigo 80 do Código de Processo Civil, de modo a justificar a
imposição da multa por má-fé.

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Número do documento: 22030215342200000000253085602
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- A decisão monocrática que confere poderes ao relator para decidir


recurso manifestamente improcedente, prejudicado, deserto, intempestivo
ou contrário a jurisprudência dominante do respectivo Tribunal, do
Supremo Tribunal Federal ou de Tribunal Superior, sem submetê-lo ao
órgão colegiado, não importa em infringência ao CPC ou aos princípios
do direito.
- Recurso improvido. (TRF-3 00006929320164036183, Data de
Publicação: e-DJF3 Judicial 1 DATA: 10/11/2017)

58. Diante de todo o exposto, não assiste razão às alegações do


Instituto/apelante, restando claro o propósito protelatório do mesmo,
o qual deve assim ser declarado pelo Nobre Julgador, por uma questão
de fomento à justiça e a lealdade processual.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

59. Por fim, diante de tudo o que fora exposto de forma clara e sucinta e
com lastro no melhor conceito de justeza, requer se digne o Egrégio
Tribunal Regional Federal da 3ª Região de São Paulo a ACOLHER as
presentes CONTRARRAZÕES, para julgar IMPROVIDO o Recurso de
Apelação interposto pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS,
condenando-o em pagamento de honorários recursais nos termos do
art. 85 §11 do Código de Processo Civil, por ser de direito e merecida
JUSTIÇA!!!

Termos em que,
Pede. Deferimento.

Santo André, 02 de Março de 2022.

Elisangela Merlos Gonçalves Garcia


(OAB/SP nº 289.312)

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Número do documento: 22030215342200000000253085602
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5005355-35.2020.4.03.6126
AUTOR: ALBERTO ZUCCO
Advogado do(a) AUTOR: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - SP289312
REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

DESPACHO

Diante do recurso de apelação interposto pela parte Ré, vista a parte contrária para contrarrazões
pelo prazo de 15 dias, conforme disposto no artigo 1010 § 1º do Código de Processo Civil.

Após subam os autos ao Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

Intimem-se.

SANTO ANDRé, 8 de fevereiro de 2022.

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 08/02/2022 13:44:00 Num. 254696266 - Pág. 1
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Número do documento: 22020814511000000000253085600
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5005355-35.2020.4.03.6126
AUTOR: ALBERTO ZUCCO
Advogado do(a) AUTOR: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - SP289312
REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

DESPACHO

Diante do recurso de apelação interposto pela parte Ré, vista a parte contrária para contrarrazões
pelo prazo de 15 dias, conforme disposto no artigo 1010 § 1º do Código de Processo Civil.

Após subam os autos ao Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

Intimem-se.

SANTO ANDRé, 8 de fevereiro de 2022.

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 08/02/2022 13:44:00 Num. 254696265 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22020813440000000000253085599
Número do documento: 22020813440000000000253085599
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
EQUIPE REGIONAL DE MATÉRIA PREVIDENCIÁRIA DA 3ª REGIÃO
NAE - ESPECIAL - ATUAÇÃO
R. BELA CINTRA, 657 - 08º ANDAR - CONSOLAÇÃO - SÃO PAULO/SP - CEP: 01415-003 FONE: (11) 3506-2200

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DO(A) 3ª VARA FEDERAL DE SANTO ANDRÉ

NÚMERO: 5005355-35.2020.4.03.6126

PARTE(S): INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

PARTES(S): ALBERTO ZUCCO

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, pessoa jurídica de direito público,


representado(a) pelo membro da Advocacia-Geral da União infra-assinado, vem, respeitosamente, à
presença de Vossa Excelência, requerer o que segue.

A Autarquia reitera sua apelação, requerendo a remessa dos autos ao Tribunal competente após a
apresentação de contrarrazões pela parte contrária ou o decurso do respectivo prazo.

Pede deferimento.

São Paulo, 07 de fevereiro de 2022.

Assinado eletronicamente por: JOSE RICARDO RIBEIRO - 07/02/2022 18:01:16 Num. 254696264 - Pág. 1
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Número do documento: 22020718011600000000253085598
JOSE RICARDO RIBEIRO

PROCURADOR FEDERAL

Assinado eletronicamente por: JOSE RICARDO RIBEIRO - 07/02/2022 18:01:16 Num. 254696264 - Pág. 2
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Número do documento: 22020718011600000000253085598
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5005355-35.2020.4.03.6126
AUTOR: ALBERTO ZUCCO
Advogado do(a) AUTOR: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - SP289312
REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

Sentença Tipo M

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

ALBERTO ZUCCO, já qualificado e por intermédio de seu representante


legal, interpõe segundo embargos declaratórios contra a sentença que julgou
parcialmente procedente o pedido deduzido e concedeu a tutela antecipatória do
julgado.

Nos primeiros declaratórios, o Embargante se insurgiu contra a decisão que


antecipou os efeitos da tutela jurisdicional e determinou a implantação do benefício
concedido em sentença. Em exame da questão, os embargos foram rejeitados.

O embargante interpõe novos embargos declaratórios calcada na premissa


de que “(...) autor/embargante não depende deste benefício para sua sobrevivência,
vez que já se encontra aposentado pelo NB 42/ 180.587.817-1 desde 27/05/2017 (...)”.

Alega que a sentença permanece contraditória, eis que “(...) o benefício


percebido pelo autor desde 27/05/2017 tem como valor de RMI R$ 2.955,77 (dois mil e
novecentos e cinquenta e cinco reais e setenta e sete centavos), e valor de RMA R$
3.747,11 (três mil e setecentos e quarenta e sete reais e onze centavos) (01/2022), e o
benefício implantado por força de tutela tem como valor de RMI R$ 2.524,33 (dois mil e
quinhentos e vinte e quatro reais e trinta e três centavos) e RMA R$ 3.836,07 (três mil e
oitocentos e trinta e seis reais e sete centavos).(...)”

Sustenta a necessidade de enfrentamento expresso deste ponto é


extremamente relevante, pois não foram declinados na sentença de mérito,
aplicando efeito modificativo do julgado.

Decido. O recurso de embargos de declaração tem como objetivo suprir


omissão ou contradição do quanto decidido entre a parte dispositiva e sua respectiva
fundamentação.

Deste modo, não se presta para prequestionar fundamentos invocados pela


parte, ou mesmo para responder aos argumentos jurídicos apresentados pela
embargante, quando apresentado motivo suficiente para refutar a pretensão deduzida.

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 26/01/2022 15:08:20 Num. 254696263 - Pág. 1
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Número do documento: 22012617130500000000253085597
Registro, de início, que este Juízo já se manifestou quanto ao
preenchimento dos requisitos para concessão e manutenção da tutela antecipatória já
concedida.

Desta forma, na ausência de manifestação expressa e por escrito do titular


do direito, considero o exame da matéria já se encontra exaurido nesta instância
jurisdicional, devendo assim a parte requerente buscar alteração da sentença através
do manejo do recurso competente, no qual da releitura dos autos poderá surgir outra
nova convicção não cabendo mais exame de mérito nessa demanda.

Assevero que, por ocasião da sentença, “o órgão julgador não é


obrigado a rebater, um a um, todos os argumentos trazidos pelas partes em
defesa da tese que apresentaram. Deve apenas enfrentar a demanda, observando
as questões relevantes e imprescindíveis à sua resolução.” Precedentes: AgInt nos
EDcl no AREsp 1.290.119/RS, Rel. Min. Francisco Falcão, Segunda Turma, DJe
30.8.2019; AgInt no REsp 1.675.749/RJ, Rel. Min. Assusete Magalhães, Segunda
Turma, DJe 23.8.2019; REsp 1.817.010/PR, Rel. Min. Mauro Campbell Marques,
Segunda Turma, DJe 20.8.2019; AgInt no AREsp 1.227.864/RJ, Rel. Min. Gurgel de
Faria, Primeira Turma, DJe 20.11.2018” (AREsp 1535259/SP, Rel. Ministro HERMAN
BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 07/11/2019, DJe 22/11/2019).

Aliás, no julgamento do AI 791.292-QO-RG/PE (Rel. Min. GILMAR


MENDES, Tema 339), o Supremo Tribunal Federal assentou que o inciso IX do art. 93
da CF/1988 exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados, ainda que
sucintamente, sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das
alegações ou provas. (RE 883.399 AgR, Relator(a): Min. ALEXANDRE DE MORAES,
Primeira Turma, julgado em 17/09/2018, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-205 DIVULG
26-09-2018 PUBLIC 27-09-2018).

Dessa forma, considero o manejo deste segundo declaratório como


protelatório, eis que sem propósito processual específico.

Porém, não fixo a multa definida no parágrafo segundo do artigo 1026, do


Código de Processo Civil, diante dos esclarecimentos contidos nesta sentença.

Entretanto, esclareço que eventual interposição de novos embargos será


passível de multa processual na forma do CPC, datada pelo parágrafo terceiro do artigo
1026, desde já fixada em 2% (dois por cento) do valor da causa atualizado na data
desta sentença.

Ante o exposto, REJEITO OS EMBARGOS DECLARATÓRIOS.

Intimem-se.

Santo André, 26 de janeiro de 2022.

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 26/01/2022 15:08:20 Num. 254696263 - Pág. 2
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012617130500000000253085597
Número do documento: 22012617130500000000253085597
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5005355-35.2020.4.03.6126
AUTOR: ALBERTO ZUCCO
Advogado do(a) AUTOR: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - SP289312
REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

Sentença Tipo M

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

ALBERTO ZUCCO, já qualificado e por intermédio de seu representante


legal, interpõe segundo embargos declaratórios contra a sentença que julgou
parcialmente procedente o pedido deduzido e concedeu a tutela antecipatória do
julgado.

Nos primeiros declaratórios, o Embargante se insurgiu contra a decisão que


antecipou os efeitos da tutela jurisdicional e determinou a implantação do benefício
concedido em sentença. Em exame da questão, os embargos foram rejeitados.

O embargante interpõe novos embargos declaratórios calcada na premissa


de que “(...) autor/embargante não depende deste benefício para sua sobrevivência,
vez que já se encontra aposentado pelo NB 42/ 180.587.817-1 desde 27/05/2017 (...)”.

Alega que a sentença permanece contraditória, eis que “(...) o benefício


percebido pelo autor desde 27/05/2017 tem como valor de RMI R$ 2.955,77 (dois mil e
novecentos e cinquenta e cinco reais e setenta e sete centavos), e valor de RMA R$
3.747,11 (três mil e setecentos e quarenta e sete reais e onze centavos) (01/2022), e o
benefício implantado por força de tutela tem como valor de RMI R$ 2.524,33 (dois mil e
quinhentos e vinte e quatro reais e trinta e três centavos) e RMA R$ 3.836,07 (três mil e
oitocentos e trinta e seis reais e sete centavos).(...)”

Sustenta a necessidade de enfrentamento expresso deste ponto é


extremamente relevante, pois não foram declinados na sentença de mérito,
aplicando efeito modificativo do julgado.

Decido. O recurso de embargos de declaração tem como objetivo suprir


omissão ou contradição do quanto decidido entre a parte dispositiva e sua respectiva
fundamentação.

Deste modo, não se presta para prequestionar fundamentos invocados pela


parte, ou mesmo para responder aos argumentos jurídicos apresentados pela
embargante, quando apresentado motivo suficiente para refutar a pretensão deduzida.

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 26/01/2022 15:08:20 Num. 254696262 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012615082000000000253085596
Número do documento: 22012615082000000000253085596
Registro, de início, que este Juízo já se manifestou quanto ao
preenchimento dos requisitos para concessão e manutenção da tutela antecipatória já
concedida.

Desta forma, na ausência de manifestação expressa e por escrito do titular


do direito, considero o exame da matéria já se encontra exaurido nesta instância
jurisdicional, devendo assim a parte requerente buscar alteração da sentença através
do manejo do recurso competente, no qual da releitura dos autos poderá surgir outra
nova convicção não cabendo mais exame de mérito nessa demanda.

Assevero que, por ocasião da sentença, “o órgão julgador não é


obrigado a rebater, um a um, todos os argumentos trazidos pelas partes em
defesa da tese que apresentaram. Deve apenas enfrentar a demanda, observando
as questões relevantes e imprescindíveis à sua resolução.” Precedentes: AgInt nos
EDcl no AREsp 1.290.119/RS, Rel. Min. Francisco Falcão, Segunda Turma, DJe
30.8.2019; AgInt no REsp 1.675.749/RJ, Rel. Min. Assusete Magalhães, Segunda
Turma, DJe 23.8.2019; REsp 1.817.010/PR, Rel. Min. Mauro Campbell Marques,
Segunda Turma, DJe 20.8.2019; AgInt no AREsp 1.227.864/RJ, Rel. Min. Gurgel de
Faria, Primeira Turma, DJe 20.11.2018” (AREsp 1535259/SP, Rel. Ministro HERMAN
BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 07/11/2019, DJe 22/11/2019).

Aliás, no julgamento do AI 791.292-QO-RG/PE (Rel. Min. GILMAR


MENDES, Tema 339), o Supremo Tribunal Federal assentou que o inciso IX do art. 93
da CF/1988 exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados, ainda que
sucintamente, sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das
alegações ou provas. (RE 883.399 AgR, Relator(a): Min. ALEXANDRE DE MORAES,
Primeira Turma, julgado em 17/09/2018, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-205 DIVULG
26-09-2018 PUBLIC 27-09-2018).

Dessa forma, considero o manejo deste segundo declaratório como


protelatório, eis que sem propósito processual específico.

Porém, não fixo a multa definida no parágrafo segundo do artigo 1026, do


Código de Processo Civil, diante dos esclarecimentos contidos nesta sentença.

Entretanto, esclareço que eventual interposição de novos embargos será


passível de multa processual na forma do CPC, datada pelo parágrafo terceiro do artigo
1026, desde já fixada em 2% (dois por cento) do valor da causa atualizado na data
desta sentença.

Ante o exposto, REJEITO OS EMBARGOS DECLARATÓRIOS.

Intimem-se.

Santo André, 26 de janeiro de 2022.

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 26/01/2022 15:08:20 Num. 254696262 - Pág. 2
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012615082000000000253085596
Número do documento: 22012615082000000000253085596
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM ARQUIVO PDF ANEXO.

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 24/01/2022 17:09:28 Num. 254696260 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417092900000000253085594
Número do documento: 22012417092900000000253085594
ADVOCACIA ELISANGELA
R. Catequese, 1171, Sl 71 – Vila Guiomar
Elisangela Merlos Gonçalves Garcia
Santo André – SP – CEP 09090-401
elisangelamerlos@yahoo.com.br
Fone: 2778-5869

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 3ª VARA


FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTO ANDRÉ – SP.

Processo nº. 5005355-35.2020.4.03.6126

ALBERTO ZUCCO, já devidamente qualificado nos autos do


processo em epígrafe, vem mui respeitosamente à presença de V.
Excelência, por sua advogada que esta subscreve e assina, apresentar
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, com fulcro no artigo 1.022 inciso II c/c
art. 489 §1º incisos IV e VI do Código de Processo Civil, art. 93, IX da
Constituição Federal, Sumula 98 do Colendo Superior Tribunal de Justiça,
Sumulas 282 e 356 do Colendo Supremo Tribunal Federal.

A r. sentença de fls., assim manifestou:

“Sentença Tipo M

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

ALBERTO ZUCCO, já qualificada, se manifesta contra a sentença que


julgou parcialmente procedente a ação e concedeu a antecipação dos
efeitos da tutela jurisdicional para determinar a concessão aposentadoria
por tempo de contribuição.
Decido. Recebo os embargos, eis que presentes os pressupostos.
Causa estranheza o requerimento de não concessão de tutela
antecipada de um benefício reconhecido em sentença e com
precípua finalidade alimentar ,visto que não se aplica ao caso
concreto as limitações do artigo 57, § 8º, da Lei nº 8.213/91, ainda
mais em tempos de pandemia do COVID-19 e aumento da
inflação, mormente quando desprovida de manifestação expressa
e por escrito do titular do direito.

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 24/01/2022 17:09:29 Num. 254696261 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417092900000000253085595
Número do documento: 22012417092900000000253085595
______________________________________________________________________

Assim, NEGO os embargos declaratórios e mantenho os efeitos


da tutela antecipatória concedida em sentença.
Vista às partes para contrarrazões de apelação, no prazo legal.
Intime-se. Oficie-se.
Santo André, 11 de janeiro de 2021.” (grifo nosso)

Ora Nobres Julgadores, com a devida vênia, não há motivo


para causar estranheza o pedido de revogação de tutela, visto que, embora
possuir caráter alimentar, o autor/embargante não depende deste
benefício para sua sobrevivência, vez que já se encontra aposentado
pelo NB 42/ 180.587.817-1 desde 27/05/2017.

PORTANTO, O PEDIDO DE REVOGAÇÃO FEITO PELO


AUTOR/EMBARGANTE É JUSTAMENTE POR ISSO, PARA AO FINAL
DA PRESENTE LIDE SER LHE DADO O DIREITO A OPÇÃO PELO
BENEFÍCIO MAIS VANTAJOSO.

Cumpre ainda informar que, o benefício percebido


pelo autor desde 27/05/2017 tem como valor de RMI R$ 2.955,77
(dois mil e novecentos e cinquenta e cinco reais e setenta e sete
centavos), e valor de RMA R$ 3.747,11 (três mil e setecentos e
quarenta e sete reais e onze centavos) (01/2022), e o benefício
implantado por força de tutela tem como valor de RMI R$
2.524,33 (dois mil e quinhentos e vinte e quatro reais e trinta e três
centavos) e RMA R$ 3.836,07 (três mil e oitocentos e trinta e seis
reais e sete centavos), ou seja, NÃO FAZ SENTIDO CESSAR O
RECEBIMENTO DO VALOR MAIOR PARA RECEBER
VALOR MENOR, VEZ QUE AMBOS POSSUEM CARATER
ALIMENTAR.

Sendo assim, demonstrada a relevância do pedido de


revogação da tutela antecipada, requer reconsideração do r. despacho
para ser deferido pedido de revogação de tutela e por medida de
urgência seja expedido oficio ao Instituto/embargado para cessar NB
42/199.280.030-5 e restabelecer a concessão do benefício cessado NB
42/ 180.587.817-1.

Assim sendo, em que pese o brilhantismo em que sempre se


pautou essa Nobre Turma, contudo, a supramencionada
OMISSÃO/CONTRADIÇÃO constante no v. acórdão, não deve prosperar,
sendo imprescindível ao embargante, que tal “ponto” seja elucidado.

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Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 24/01/2022 17:09:29 Num. 254696261 - Pág. 2
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417092900000000253085595
Número do documento: 22012417092900000000253085595
______________________________________________________________________

Isto posto, requer, com fundamento no artigo 1.022 inciso II


do Código de Processo Civil Brasileiro - CPC, que sejam conhecidos os
presentes Embargos, pois tempestivos e, ao final, lhe seja dado o regular
provimento com efeito modificativo, para sanar a
OMISSÃO/CONTRADIÇÃO acima apresentada, por ser este pedido
revestido de direito e merecida JUSTIÇA!!!

“O efeito modificativo dos embargos de declaração tem vez quando houver


defeito material que, após sanado, obrigue a alteração do resultado do
julgamento” (STJ-Corte Especial ED em AI 305.080-MG-AgRg-EDcl,
rel. Min. Menezes Direito, j. 19.2.03, DJU 19.5.03, p. 108).

Termos em que,

Pede e aguarda deferimento.

Santo André, SP, 24 de Janeiro de 2022.

Elisangela Merlos Gonçalves Garcia


(OAB/SP nº 289.312)

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Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 24/01/2022 17:09:29 Num. 254696261 - Pág. 3
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417092900000000253085595
Número do documento: 22012417092900000000253085595
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5005355-35.2020.4.03.6126 / 3ª Vara Federal de Santo André
AUTOR: ALBERTO ZUCCO
Advogado do(a) AUTOR: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - SP289312
REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

INFORMAÇÃO

No anexo encontra-se as informações referente ao atendimento da demanda.

SANTO ANDRé,17 de janeiro de 2022.

Assinado eletronicamente por: KELLY VASCONCELOS VENTURA - 17/01/2022 09:28:49 Num. 254696258 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22011709284900000000253085592
Número do documento: 22011709284900000000253085592
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
CEAB/DJ/SR I (UO virtual e-Tarefas) | UO gestora: 21034030

REFERENTE: Cumprimento de Demanda Judicial – Demanda Oriunda de Intimação Direta


1- Nº. Ação:5005355-35.2020.4.03.6126–3ª VARA FEDERAL DE SANTO ANDRE/SP

1. 1. M. Juíz(a), informamos o cumprimento da demanda judicial, com as seguintes


características:

Autor(a): ALBERTO ZUCCO

Tipo de Cumprimento/Assunto:
IMPLANTAR APOSENTADORIA POR TEMPO DE
CONTRIBUIÇÃO

Número do Benefício: 42/199280030-5

* DIB: 13/07/2015

DIP: 01/01/2022
Dados do Benefício:
RMI: R$ 2524,33

OBS.: BENEFÍCIO IMPLANTADO EM 14/01/2022

14/01/2022
CEAB/DJ

Assinado eletronicamente por: KELLY VASCONCELOS VENTURA - 17/01/2022 09:28:49 Num. 254696259 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22011709284900000000253085593
Número do documento: 22011709284900000000253085593
MPAS/INSS Sistema Unico de Beneficios DATAPREV 14/01/2022 13:43:00
CONBAS - Dados Basicos da Concessao
Acao
Inicio Origem Desvio Restaura Fim
NB 1992800305 ALBERTO ZUCCO Situacao: Ativo
OL Concessor : 21.034.030 Renda Mensal Inicial - RMI.: 2.524,33
OL Conc. Ant1 : Salario de Beneficio : 2.524,33
OL Conc. Ant2 : Base Calc. Apos. - A.P.Base:
OL Conc. Ant3 : RMI/Antiga Legislacao.... :
OL Executor : 21.034.030 Valor Calculo Acid. Trab. :
OL Manutencao : 21.032.030 Valor Mens.Reajustada - MR :
Origem Proc. : CONCESSAO ON-LINE
Trat.: 13 Sit.credito : 02 VALOR CREDITO COMPET NAO PRECISA SER AUD
CNIS: 220 ALT. VINCULOS ALT. REMUNERACOES NB. Anterior :
Esp.: 42 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUICA NB. Origem :
Ramo atividade: 2 COMERCIARIO NB. Benef. Base:
Forma Filiacao: 1 EMPREGADO Local Trabalho: 211
Ult.empregador: 1315921941 DAT: DIP: 01/01/2022
Indice Reaj. Teto: DER: 14/01/2022 DDB: 14/01/2022
Grupo Contribuicao: 36 DRD: 14/01/2022 DIC:
TP.Calculo : CALCULO NA DIB COM FATOR DIB: 13/07/2015 DCI:
Desp: 04 CONCESSAO DECORRENTE DE ACAO JUDICI DO/DR: DCB:
Tempo Servico : 35A M 14D DPE: 18A 5M 20D DPL: 18A 8M 18D

Window SISBEN/1 at DTPRJCV3

Assinado eletronicamente por: KELLY VASCONCELOS VENTURA - 17/01/2022 09:28:49 Num. 254696259 - Pág. 2
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22011709284900000000253085593
Número do documento: 22011709284900000000253085593
MPAS/INSS Sistema Unico de Beneficios DATAPREV 14/01/2022 13:44:44
INFBEN - Informacoes do Beneficio
Acao
Inicio Origem Desvio Restaura Fim

NB 1992800305 ALBERTO ZUCCO Situacao: Ativo


CPF: 072.712.948-13 NIT: 1.083.296.067-2 Ident.: 19504567 SP
Bloq. emprestimos / Bloq. Ent. Assoc.
OL Mantenedor: 21.0.32.030 APS : APS SANTO ANDRE/SP PRISMA
OL Mant. Ant.: Banco : 389 BMB
OL Concessor : 21.0.34.030 Agencia: 828626 POSTO DE ATENDIMENTO SANTO
Nasc.: 27/03/1966 Sexo: MASCULINO Trat.: 13 Procur.: NAO RL: NAO
Esp.: 42 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUICAO Qtd. Dep. Sal.Fam.: 00
Ramo Atividade: COMERCIARIO RP: N Qtd. Dep. I. Renda: 00
Forma Filiacao: EMPREGADO Qtd. Dep.Informada: 00
Meio Pagto: CMG - CARTAO MAGNETICO Dep. para Desdobr.: 00/00
Situacao: ATIVO Dep. valido Pensao: 00

APR. : 0,00 Compet : 00/0000 DAT : 00/00/0000 DIB: 13/07/2015


MR.BASE: 0,00 MR.PAG.: 0,00 DER : 14/01/2022 DDB: 14/01/2022
Acompanhante: NAO Tipo IR: PADRAO DIB ANT: 00/00/0000 DCB: 00/00/0000

Window SISBEN/1 at DTPRJCV3

Assinado eletronicamente por: KELLY VASCONCELOS VENTURA - 17/01/2022 09:28:49 Num. 254696259 - Pág. 3
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22011709284900000000253085593
Número do documento: 22011709284900000000253085593
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5005355-35.2020.4.03.6126
AUTOR: ALBERTO ZUCCO
Advogado do(a) AUTOR: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - SP289312
REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Sentença Tipo M

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

ALBERTO ZUCCO, já qualificada, se manifesta contra a sentença que julgou


parcialmente procedente a ação e concedeu a antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional para
determinar a concessão aposentadoria por tempo de contribuição.

Decido. Recebo os embargos, eis que presentes os pressupostos.

Causa estranheza o requerimento de não concessão de tutela antecipada de um


benefício reconhecido em sentença e com precípua finalidade alimentar ,visto que não se aplica
ao caso concreto as limitações do artigo 57, § 8º, da Lei nº 8.213/91, ainda mais em tempos de
pandemia do COVID-19 e aumento da inflação, mormente quando desprovida de manifestação
expressa e por escrito do titular do direito.

Assim, NEGO os embargos declaratórios e mantenho os efeitos da tutela


antecipatória concedida em sentença.

Vista às partes para contrarrazões de apelação, no prazo legal.

Intime-se. Oficie-se.

Santo André, 11 de janeiro de 2021.

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 11/01/2022 18:38:19 Num. 254696257 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22011208322000000000253085591
Número do documento: 22011208322000000000253085591
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5005355-35.2020.4.03.6126
AUTOR: ALBERTO ZUCCO
Advogado do(a) AUTOR: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - SP289312
REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Sentença Tipo M

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

ALBERTO ZUCCO, já qualificada, se manifesta contra a sentença que julgou


parcialmente procedente a ação e concedeu a antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional para
determinar a concessão aposentadoria por tempo de contribuição.

Decido. Recebo os embargos, eis que presentes os pressupostos.

Causa estranheza o requerimento de não concessão de tutela antecipada de um


benefício reconhecido em sentença e com precípua finalidade alimentar ,visto que não se aplica
ao caso concreto as limitações do artigo 57, § 8º, da Lei nº 8.213/91, ainda mais em tempos de
pandemia do COVID-19 e aumento da inflação, mormente quando desprovida de manifestação
expressa e por escrito do titular do direito.

Assim, NEGO os embargos declaratórios e mantenho os efeitos da tutela


antecipatória concedida em sentença.

Vista às partes para contrarrazões de apelação, no prazo legal.

Intime-se. Oficie-se.

Santo André, 11 de janeiro de 2021.

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 11/01/2022 18:38:19 Num. 254696256 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22011118381900000000253085590
Número do documento: 22011118381900000000253085590
RECURSO DE APELAÇÃO EM ARQUIVO PDF ANEXO.

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 09/12/2021 16:30:06 Num. 254696254 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21120916300600000000253085588
Número do documento: 21120916300600000000253085588
A DV OCACIA E LISANGELA
R. Catequese, 1171, Sl 71 – Vila Guiomar
Elisangela Merlos Gonçalves Garcia
Santo André – SP – CEP 09090-401
elisangelamerlos@yahoo.com.br
Fone: 2778-5869

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 3ª VARA


FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTO ANDRÉ – SP

Processo nº 5005355-35.2020.4.03.6126

ALBERTO ZUCCO, já devidamente qualificado


nos autos do processo em epígrafe, vem mui respeitosamente a presença de
V. Excelência, por sua advogada que esta subscreve e assina, com fulcro nos
artigos Art. 1009 do CPC, interpor o presente RECURSO DE APELAÇÃO,
cujas razões seguem em anexo.

Isto posto, informa o Autor que deixa de realizar o


recolhimento de custas recursais por ser beneficiário da Justiça Gratuita.

Por fim, consubstanciado nas razões anexas, requer


desde já o deferimento da juntada das razões e documentos acostados e
após os trâmites legais sejam os autos remetidos ao EGRÉGIO TRIBUNAL
REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO, onde espera seja dado provimento
ao mesmo.

Termos em que,
E. Deferimento.

Santo André, SP, 06 de dezembro de 2021.

Elisangela Merlos Gonçalves Garcia


(OAB/SP nº 289.312)

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 09/12/2021 16:30:06 Num. 254696255 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21120916300600000000253085589
Número do documento: 21120916300600000000253085589
______________________________________________________________________

EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO

RAZÕES DE APELAÇÃO

Apelante: ALBERTO ZUCCO


Apelado: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Processo nº. 5005355-35.2020.4.03.6126
Vara de Origem: 3ª Vara Federal de Santo André - SP

EGRÉGIO TRIBUNAL!

COLENDA TURMA!

EMÉRITOS JULGADORES!

BREVE RELATO PROCESSUAL

1. O Apelante propôs Ação Revisional de Benefício Previdenciário, a fim de


ver seus direitos líquidos e certos reconhecidos.

2. Ocorre que o juízo a quo, ao proferir a r. sentença decidiu da seguinte


forma:

“ALBERTO ZUCCO, já qualificado e por intermédio de seu


representante legal, propõe perante a presente ação revisional cível pelo
rito ordinário na qual pleiteia o reconhecimento de período laboral em
condições insalubres e o preenchimento dos requisitos para
reconhecimento da condição de deficiente para fazer jus ao tempo
necessário para concessão de benefício previdenciário da aposentadoria
por tempo de contribuição (NB.:42) devida a pessoa com deficiência, na
forma da LC 142/2013, negada em pedido administrativo pelo fato do
INSS não considerar prejudicial à saúde ou a integridade física, aplicando
indevidamente o conteúdo da Lei n. 9.032/95 e instruções normativas
correlatas. Com a inicial, juntou documentos.

(...)

Fundamento e decido. Não há necessidade de produção de outras provas


em audiência, impondo-se assim, o julgamento antecipado da lide nos
termos do artigo 355, I do Código de Processo Civil. Por se encontrarem
presentes tanto os pressupostos processuais quanto as condições da ação,
passo ao exame do mérito.

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Número do documento: 21120916300600000000253085589
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(...)

A partir dos documentos carreados, depreende-se que o autor atualmente


possui cerca de 55 anos de idade, é casado, possui ensino médio completo,
suas atividades profissionais foram exercidas basicamente no ambiente
fabril e de logística (aprendiz de mecânico, ajudante geral, torneiro
mecânico e motorista), conforme registros na CTPS juntada no processo
administrativo (ID43610339 – p. 28/49). Declara à perita possuir
habilitação para condução de veículos nas categorias “A” (motocicletas e
triciclos) e “E” (todos os veículos automotores). Contribuiu à Previdência
Social na modalidade de segurado obrigatório, desde o início da atividade
profissional em 01.01.1979 (data do vínculo mais antigo). A
peculiaridade da aposentadoria por tempo de contribuição da pessoa com
deficiência, comparada aos benefícios por incapacidade, é que não nela não
há interrupção extraordinária atividade do trabalhador sadio em razão de
um sinistro, mas sim o término do curso natural da vida laboral em razão
do tempo de labor suficiente para concessão do benefício do segurado que
contribuiu longamente com o sistema securitário. Assim, a prova técnica
produzida no processo é determinante nos casos que a incapacidade
somente pode ser aferida por perito médico, não tendo o juiz o
conhecimento técnico para formar sua convicção sem a ajuda de
profissional habilitado. Ressalto, por oportuno, que o autor declarou
que não faz acompanhamento clínico com médico assistente ou se
submete a tratamento de saúde particular ou do Sistema Único de
Saúde - SUS, apesar de declarar quadro de dor na coluna desde
1992. Dessa forma, o laudo pericial é significativo para afirmar que não
restou evidenciada a existência destas patologias como hábeis para
caracterizar o autor como pessoa com deficiência, nem tampouco como
possuidora de redução da capacidade laboral ou de qualquer impedimento
significativo que o impeça ou sequer obstrua sua participação na
sociedade. Nesse sentido, como o autor declara ser detentor de habilitação
nas categorias “A” e ”E” pressupõe sua capacidade para condução de
veículos ciclomotores (motocicletas e triciclos) e automotores (carros,
caminhões e ônibus) sem qualquer restrição. Desta forma, refuto a
argumentação apresentada pelo autor ao laudo pericial apresentado, eis
que o d. advogado da parte não tem capacidade técnica para impugnar o
laudo médico, cabendo esta função ao assistente técnico, o qual não foi
nomeado pela parte. No mais, a perita nomeada nestes autos e pós-
graduada em Perícias Médicas e Medicina Legal pela Faculdade de
Medicina da Santa Casa de São Paulo, consoante se depreende no
currículo disponível no sistema de assistência judiciária gratuita na
internet
http://www.jf.jus.br/aj/nomeacao/consultarprofissional/consultarprofissio
nal_index.jsf ), bem como que os elementos técnicos apresentados não são
suficientes para justificar a diminuição da eficácia probante do laudo
oficial. Assim, atualmente, as patologias diagnosticadas, no
estágio em que se encontram, não incapacitam o autor para o
trabalho e para vida independente. Não possui impedimento de
natureza física, mental, intelectual ou sensorial que gere
obstrução plena e efetiva na sua participação na sociedade em
igualdade de condições com as demais pessoas.
Por fim, registro que apesar do juiz não estar adstrito às conclusões ou
informações de tais documentos, não há como aplicar o preceito contido
no art. 479 do Código de Processo Civil/2015, à míngua de informações
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que conduzam à convicção da incapacidade laboral do autor. Assim,


improcede o pedido para considerar o autor como pessoa com deficiência,
de forma a fazer jus à contagem diferenciada estabelecida pela LC 142/13.
Desta forma, resta prejudicada a realização da entrevista social,
eis que a diligência é inútil ao deslinde da causa quando não está
comprovado que a parte autora é pessoa portadora de deficiência.

(...)

4. Dispositivo.: Diante do exposto, JULGO PARCIALMENTE


PROCEDENTE o pedido deduzido para determinar que o INSS averbe
como especiais os períodos de 25.01.1979 a 06.02.1983, de 02.09.1985 a
28.04.1989, de 01.02.2005 a 07.07.2009 e de 18.06.2010 a 07.02.2011 já
reconhecidos na ação n. 5000880-07.2018.403.6126 que tramitou perante
a 2ª. Vara Federal local, bem como para reconhecer o período de
08.02.2011 a 21.08.2013 como atividade especial, incorporando-o na
contagem final do tempo de serviço em acréscimo com os períodos já
reconhecidos e enquadrados pelo INSS. Concedo a aposentadoria por
tempo de contribuição requerida no processo de benefício NB.:
42/174.727.084-6 desde a data do requerimento administrativo. Extingo o
processo, com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do
Código de Processo Civil. (grifo nosso)

3. Contudo, em que pese o brilhantismo em que normalmente se pauta


esse ilustre Magistrado, a r. sentença merece ser PARCIALMENTE
reformada, pelos argumentos expostos e pontos a seguir:

PRELIMINARMENTE
DO CERCEAMENTO DE DEFESA

4. Primeiramente vale ressaltar que o juízo assim decidiu: “Desta


forma, refuto a argumentação apresentada pelo autor ao laudo pericial
apresentado, eis que o d. advogado da parte não tem capacidade
técnica para impugnar o laudo médico, cabendo esta função ao
assistente técnico, o qual não foi nomeado pela parte.”

5. ORA DOUTOS JULGADORES, A IMPUGNAÇÃO FEITA PELA D.


ADVOGADA DA PARTE FOI COM BASE NO
DESCUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO, ONDE DETERMINA
QUE A EXPERT PERITA TEM OBRIGAÇÃO DE RESPONDER A
TODOS OS QUESITOS DE FORMA FUNDAMENTADA E QUE
NÃO CUMPRIU COM A LEI.

6. ADEMAIS, NÃO HOUVE NOMEAÇÃO PELA PARTE DE


ASSISTENTE TECNICO DEVIDO PUBLICAÇÃO TER SIDO
DISPONIBILIZADA EM 07/04/2021 MARCANDO PERICIA
PARA DIA 12/04/2021, OU SEJA, CONSIDERANDO QUE DIA
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07/04/21 (QUARTA-FEIRA) E 12/04/21 (SEGUNDA-FEIRA) O


RECORRENTE TINHA MENOS DE 3 DIAS ÚTEIS PARA
PROVIDENCIAR ASSISTENTE TECNICO E O RECURSO
FINANCEIRO PARA ARCAR COM SEUS HONORÁRIOS, O
QUE NÃO ESTAVA PREPARADO EM TÃO CURTO PRAZO DE
TEMPO.

7. Doutos Julgadores, o laudo médico apresentado pela D. Perita é


INACEITÁVEL, porquanto a médica sequer fundamentou o
diagnóstico e o laudo, não expondo as razões que levaram ao seu
julgamento / conclusões.

8. Situações como esta contribuem para o que se chama DECISIONISMO


PROCESSUAL, conforme leciona Savaris:

Quando a perícia judicial não cumpre os pressupostos mínimos


de idoneidade da prova técnica, ela é produzida, na verdade, de
maneira a furtar do magistrado o poder de decisão, porque respostas
periciais categóricas, porém sem qualquer fundamentação,
revestem um elemento autoritário que contribui para o que se
chama decisionismo processual. Em face da ausência de referências
fáticas determinadas, a solução judicial se traduziria em uma
subjetividade desvinculada aos fatos, resultando mais de valorações e
suspeitas subjetivas do que de circunstâncias de fato.

9. Cabe destacar que o Perito Judicial, ao elaborar o parecer técnico


competente, deverá observar os ditames do Código de Ética da categoria,

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e especialmente em relação ao tema, a Resolução nº 2.183/2018 do


Conselho Federal de Medicina, norma cogente que vincula a atividade
do profissional.

10. Ressalta-se ser de extrema importância que o juízo observe que, graduar
a deficiência aplicando o método descrito pela Portaria Interministerial
SDH/MPS/MF/MOG/AGU nº 1 de 27 de Janeiro de 2014, É
DEMASIADO RESTRITO, visto caber ao perito não se ater tão somente
a uma resposta objetiva do periciando, mas sim, apurar e identificar todo
o contexto no qual o autor está inserido.

11. Com efeito, para atribuir qual a pontuação mais adequada para cada
domínio avaliado, é necessário questionar minuciosamente o periciando,
relacionando o nexo de causalidade com a deficiência e as barreiras
encontradas em seu cotidiano.

12. A propósito da crítica ao instrumento de avaliação aplicado pelo INSS


(formulário de avaliação baseado no Índice de Funcionalidade Brasileiro
IF-BrA), registra-se, por oportuno, de forma resumida, as observações
feitas por Adriano Mauss e José Ricardo Caetano Costa, no
livro “Aposentadoria Especial dos Deficientes”, Ed. LTr, p. 143/144, em
tal sentido:

(...) as atividades detalhadas em cada domínio são


indagações vagas, sem parâmetros concretos, que podem fazer com
que a avaliação do perito (tanto médico como social) seja estabelecida de
forma subjetiva; os formulários ferem o princípio da motivação das
decisões administrativas, pois não abrem espaço para que os
peritos possam realizar ponderações sobre as pontuações dadas
aos periciados em cada domínio sob análise; da forma como se
apresenta, o segurado não tem como contestar de forma objetiva
a gradação dada pelo perito nos diversos domínios analisados,
tendo em vista não saber quais os critérios utilizados pelo profissional no
momento da análise do segurado; considerando que a análise dos 7
domínios do instrumento matriz é realizada pelo médico perito e, após,
pelo assistente social, sendo o mesmo para os dois profissionais, há
uma confusão de disciplinas no formulário (há domínios cuja
análise é essencialmente médica - como o sensorial e da
mobilidade - e outros cuja verificação cabe ao assistente social -
como o da socialização e vida comunitária), ou seja, o perito médico
deve adentrar na esfera social e o perito social deve mensurar questões
essencialmente médicas; o critério objetivo de pontuação
matemática não parece adequado, diante da possibilidade de
retirar o controle da análise dos profissionais, jogando essa
responsabilidade para o sistema; o critério de funcionalidade
estabelecido pelo atual sistema é muito subjetivo, pois encontra muitas
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variáveis, tanto de cunho pessoal, como ambiental e social; objetivar


uma análise eminentemente técnica, mas com fundo subjetivo, é
bastante questionável; parece faltar uma análise mais apurada da
realidade do segurado, feita através da observação in loco pelos
periciantes, além da análise detida das diversas mudanças de local de
trabalho e de residência do segurado; 'é quase uma ficção surreal uma
avaliação social, a cargo de Assistente Social, realizada somente por meio
de entrevistas e análise de documentos, sem ida a campo'.

13. Além disto, observa-se que ao responder aos quesitos o


Perito deve FUNDAMENTAR todas as suas respostas, nos
termos do art. 473 do CPC/2015, não podendo enfrentar os
quesitos apenas com respostas do tipo “sim ou não”,
“prejudicado” ou “vide discussão”, sob pena de cerceamento
de defesa.

14. No presente caso, não houve por parte da expert o


cumprimento da legislação, visto que respondeu
praticamente todos os quesitos do Juízo com “prejudicado”,
sem qualquer fundamentação para isso.

15. A esse respeito, o Código de Processo Civil em seu artigo 473 dispõe:

Art. 473. O laudo pericial deverá conter:

I - a exposição do objeto da perícia;

II - a análise técnica ou científica realizada pelo perito;

III - a indicação do método utilizado, esclarecendo-o e


demonstrando ser predominantemente aceito pelos especialistas da
área do conhecimento da qual se originou;

IV - resposta CONCLUSIVA a TODOS os quesitos


apresentados pelo juiz, pelas partes e pelo órgão do
Ministério Público.(g.n.)

§ 1° No laudo, o perito deve apresentar sua fundamentação em


linguagem simples e com coerência lógica, indicando como
alcançou suas conclusões.

§ 2° É vedado ao perito ultrapassar os limites de sua designação,


bem como emitir opiniões pessoais que excedam o exame técnico ou
científico do objeto da perícia.

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§ 3° Para o desempenho de sua função, o perito e os assistentes


técnicos podem valer-se de todos os meios necessários, ouvindo
testemunhas, obtendo informações, solicitando documentos que
estejam em poder da parte, de terceiros ou em repartições públicas,
bem como instruir o laudo com planilhas, mapas, plantas, desenhos,
fotografias ou outros elementos necessários ao esclarecimento do
objeto da perícia.

16. Ainda, conforme o parágrafo 2º do artigo 473 do CPC, o Perito está


exclusivamente para tratar do objeto da perícia, ou seja, tratar acerca da
patologia apontada de acordo com o ponto de vista clínico, se se trata
de incapacidade laboral, se é deficiência, se há nexo causal, não
simplesmente avaliando a doença, mas sim avaliando de acordo com
o objeto específico trazido aos autos.

17. Assim sendo, por qualquer lado que se analise podemos constatar
nítida presença do CERCEAMENTO DE DEFESA, haja vista
que prematuramente o Juízo “a quo” proferiu a r. sentença
tolhendo à parte Apelante o direito de comprovar seu direito
perante à presente demanda litigiosa e ainda diante de laudo
medico pericial que afronta o art. 473 do CPC.

18. Assim, temos que a prova pericial é o meio adequado e necessário


para atestar a existência deficiência. Diante do caráter social da
previdência, o trabalhador segurado não pode sofrer prejuízos
decorrentes da ineficiência da prova técnica.

19. É exatamente na busca da verdade real/material que deve ser


admitida a prova técnica e dar atenção e apreciar as impugnações
apresentadas.

20. Dessa forma, a r. sentença mostra-se manifestamente dissonante da


legislação em vigor, uma vez que o direito ao benefício de
APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO DA PESSOA
DEFICIENTE se configura quando há a presença simultânea de dois
requisitos: (1) ser pessoa com deficiência e (2) possui tempo de
contribuição mínimo necessário para cada tipo de deficiência. DAI
DEPREENDE-SE QUE A INCAPACIDADE NÃO É UM REQUISITO
PARA A CONCESSÃO DO REFERIDO BENEFÍCIO PLEITEADO
PELO APELANTE.

21. Ora, Nobres Julgadores, realmente não se pode confundir deficiência


com incapacidade laborativa, exigindo, para a configuração do direito,
a demonstração da “invalidez de longo prazo”. Isto, pois a

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consequência prática deste equívoco é a denegação do benefício


pretendido a um número expressivo de pessoas que tem deficiência,
mas não é incapacitado.

22. Cumpre salientar que o novo conceito de pessoa com deficiência foi
primeiramente estabelecido pelo art. 1º da Convenção Internacional
sobre Direitos da Pessoa com Deficiência, constitucionalizado pelo
Brasil ao seguir o rito do art. 5º, §3º da Constituição Federal
(incorporado em nosso ordenamento jurídico com força de Emenda
Constitucional), com a consequente promulgação do Decreto nº
6.949/2009.

23. Diante disto, a recente mudança de paradigma na conceituação da


pessoa com deficiência possui força de Emenda Constitucional, com
aplicação imediata, de maneira que todo o ordenamento
infraconstitucional conflitante com o novo conceito deve ser assistido
como incompatível em termos de compatibilidade constitucional!

24. Por obvio o atual e constitucional conceito de deficiência não exclui do


acesso ao benefício àquelas pessoas que, embora com deficiência,
logram êxito em trabalhar ou suportar as adversidades impostas em
seu dia a dia.

25. Nesse contexto, o Decreto nº 6.214/2007, que regulamentou o benefício


de prestação continuada, estabeleceu os parâmetros a serem utilizados
para a avaliação do “requisito de deficiência” – não de incapacidade.
Perceba-se:

“Art. 16. A concessão do benefício à pessoa com deficiência ficará


sujeita à avaliação da deficiência e do grau de impedimento, com
base nos princípios da Classificação Internacional de
Funcionalidades, Incapacidade e Saúde - CIF, estabelecida pela
Resolução da Organização Mundial da Saúde no 54.21, aprovada pela
54a Assembleia Mundial da Saúde, em 22 de maio de 2001.

§ 1oA avaliação da deficiência e do grau de impedimento será realizada


por meio de avaliação social e avaliação médica.

§ 2oA avaliação social considerará os fatores ambientais, sociais e


pessoais, a avaliação médica considerará as deficiências nas funções e nas
estruturas do corpo, e ambas considerarão a limitação do
desempenho de atividades e a restrição da participação social,
segundo suas especificidades.
[...]

§ 5oA avaliação da deficiência e do grau de impedimento tem por objetivo:

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I - comprovar a existência de impedimentos de longo prazo de natureza


física, mental, intelectual ou sensorial; e

II - aferir o grau de restrição para a participação plena e efetiva da pessoa


com deficiência na sociedade, decorrente da interação dos impedimentos a
que se refere o inciso I com barreiras diversas.” (grifamos)

26. Portanto, a partir da análise do dispositivo supramencionado, se


verifica que a própria norma regulamentadora do benefício em questão
preleciona que o critério a ser observado – quanto à deficiência – é o
grau de restrição para a participação plena e efetiva da pessoa com
deficiência na sociedade, não fazendo qualquer referência à
incapacidade para o trabalho ou para a vida independente.

27. Ainda neste mesmo sentido, percebe-se que o legislador foi minucioso
ao estabelecer, no art. 3º, inciso IV do referido diploma, a conceituação
das diferentes espécies de barreiras que podem atravancar a
participação em igualdade de condições da pessoa com deficiência,
note-se:

“Art. 3o Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:


[...]
IV - barreiras: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou
comportamento que limite ou impeça a participação social da
pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à
acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à
comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à
circulação com segurança, entre outros, classificadas em:
a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias e nos espaços públicos e
privados abertos ao público ou de uso coletivo;
b) barreiras arquitetônicas: as existentes nos edifícios públicos e privados;
c) barreiras nos transportes: as existentes nos sistemas e meios de
transportes;
d) barreiras nas comunicações e na informação: qualquer entrave,
obstáculo, atitude ou comportamento que dificulte ou impossibilite a
expressão ou o recebimento de mensagens e de informações por intermédio
de sistemas de comunicação e de tecnologia da informação;
e) barreiras atitudinais: atitudes ou comportamentos que impeçam
ou prejudiquem a participação social da pessoa com deficiência
em igualdade de condições e oportunidades com as demais
pessoas;
f) barreiras tecnológicas: as que dificultam ou impedem o acesso da pessoa
com deficiência às tecnologias;” (grifos nossos)

28. Dentre as diversas modalidades de barreiras listadas na legislação


supratranscrita, tem-se que a atitudinal é uma das mais difíceis a serem
superadas, tendo em vista que se refere ao comportamento de
terceiros, os quais, por preconceitos ou desinformação, acabam
impondo entraves na vida das pessoas com deficiências.

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29. Vale ponderar que é imperiosa a dilação probatória para


realização de nova pericia medica com perito competente haja
vista que se o laudo pericial realizado nos autos por perito não
especialista é TOTALMENTE DIVERGENTE/CONTRADITÓRIO
dos laudos periciais juntados aos autos como prova emprestada
da ação acidentária bem como dos exames e laudos médicos
realizados por médicos especialistas. NO MÍNIMO o juízo
deveria ter ‘investigado’, determinando a realização de novas
provas antes de proferir julgamento com provas
insuficientes/inconclusivas.

30. Há de ser observado o aspecto objetivo, pelo qual as regras do ônus da


prova não seriam dirigidas as partes, mas ao magistrado, para orientar
o julgamento, não podendo se eximir de julgar alegando que não
conseguiu formular o seu convencimento a respeito dos fatos que
fundamentam o pedido e a defesa. Caso esteja em dúvida, deve
determinar as provas que sejam necessárias para a apuração da lide.

31. Pela concepção moderna, o juiz deve usar primeiro os poderes lhe
conferidos pelo art. 130 do CPC, e somente nos casos que fique
impossibilitado de chegar a verdade real, usar o dispositivo do
art. 333 do referido diploma legal.

32. Cabe ao juiz utilizando-se do impulso oficial determinar a


complementação das provas produzidas quando estas forem
insuficientes, obscura ou contraditória para o julgamento da
demanda, isto para compensar a insuficiência das provas.
Porém, se as provas complementares não forem o bastante resta
ao juiz decidir com o que consta nos autos.

33. O Art. 333 do Código de Processo Civil institui as regras gerais de


caráter genérico sobre a distribuição do encargo probatório às partes:
“Art. 333. O ônus da prova incumbe:
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito;
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou
extintivo do direito do autor.

34. O princípio que norteia o procedimento probatório é o princípio da


iniciativa das partes, visto que a indicação das provas é ato de
iniciativa das partes interessadas na demonstração da verdade dos
fatos articulados nos autos, como demonstrou o recorrente que
primeiro juntou as provas que conseguiu juntando laudos

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médicos, exames e inclusive laudos periciais de uma ação


acidentária (prova emprestada), porém requereu também pericias
(com médicos especialistas), oitiva de testemunhas, entre outras.

35. Para que uma decisão judicial seja justa, é necessário que o
acertamento dos fatos no processo seja feito de forma correta e
suficiente. Para tanto, deve-se buscar a verdade como meio a fim
de se atingir tal decisão. Assim, a busca da verdade está
intimamente ligada com a qualidade da prestação jurisdicional
que se deseja obter do Estado. Contudo, nos parece ser melhor
buscar a verdade possível do que simplesmente não buscá-la e
julgar improcedente por falta de comprovação.

36. Observa-se, sob a ótica do contraditório, a nítida repartição de tarefas


entre os sujeitos processuais. De modo particular, dentro dessa divisão
de tarefas, a iniciativa probatória não é exclusiva das partes, conforme
se infere da leitura do artigo 370 do Código de Processo Civil:

“Art. 370 - Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte


determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito.

Parágrafo único - O juiz indeferirá, em decisão fundamentada, as


diligências inúteis ou meramente protelatórias.”

37. Impõe-se, nesse contexto, o reconhecimento da ocorrência de


violação ao devido processo legal (due process of law), que traz o
signo do contraditório pleno e da ampla defesa (art. 5°, inc. LV,
da Lei Maior). Dentre propalados meios está incluída a produção
de provas. O indeferimento ou ausência de oportunidade de
produção de provas, que seria essencial para esclarecer o ponto
crucial sobre a existência de seus pedidos, impõe derradeira a
nulidade do processado, por cerceamento de defesa.

38. O texto constitucional, ao tratar dos direitos e garantias fundamentais,


assegura aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos
acusados em geral, o contraditório e a ampla defesa, com os
mecanismos a eles pertinentes (art. 5º, LV, da CF).

39. Aludida garantia se afigura verdadeiro direito humano fundamental,


alçado ao patamar de cláusula pétrea ou núcleo duro da Carta Magna,
tanto que não pode ser objeto de deliberação proposta de emenda
tendente a aboli-la (art. 60, § 4º, IV, da CF).

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40. Considerando que o direito constitucional de ação está previsto


explicitamente, não podendo o Judiciário deixar de examinar lesão ou
ameaça de lesão às pessoas (art. 5º, XXXV, da CF), os mandamentos
gerais da Constituição concernentes aos direitos e garantias individuais
incidem, também, sobre o processo civil.

41. Embora a Carta não contenha determinações explícitas sobre garantias


específicas do processo civil, aplicam-se a este as garantias gerais,
inclusive o princípio da igualdade (art. 5º, I, da CF).

42. Por isso, o princípio do devido processo legal (que abrange o do


contraditório e o da ampla defesa), no processo civil, necessita ser
implementado, para que tenha efetividade, devendo o Magistrado
permitir que as partes, em igualdade de condições, possam apresentar
as suas defesas, com as provas de que dispõem, em prol do direito de
que se julgam titulares.

43. Assim, É IMPERIOSA A NECESSIDADE DE ANULAÇÃO DA


SENTENÇA, PARA FINS DE REABERTURA DA INSTRUÇÃO
PROCESSUAL E REALIZAÇÃO DE NOVA PERÍCIA MÉDICA OU
COMPLEMENTAÇÃO DO LAUDO PERICIAL EXISTENTE, a fim de
que o Perito avalie novamente o autor, ora apelante, e explane acerca
das pontuações necessárias para a comprovação ou não da deficiência,
BASEANDO NO CONCEITO DE FUNCIONALIDADE DA CIF E
COM A RESPECTIVA APLICAÇÃO DO IF-BrA, sob pena de
cerceamento de defesa. Veja-se:

PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE


CONTRIBUIÇÃO. RECONHECIMENTO DE TRABALHO SOB
CONDIÇÕES ESPECIAIS. REMESSA NECESSÁRIA
PARCIALMENTE PROVIDA. INSTRUÇÃO DEFICIENTE.
RECURSO DE APELAÇÃO. PROVA PERICIAL.
INDEFERIMENTO. CERCEAMENTO DE DEFESA. 1. Divergências
entre as informações constantes dos formulários PPP aquelas acolhidas
pelo juízo de origem, originadas de laudo técnico de empresa similar.
Inexistência de dados seguros que possam comprovar cabalmente a
especialidade das atividades, ante a manifesta contradição entre os
documentos considerados pelo juízo "a quo". 2. A não produção da
prova requerida (perícia) não pode obstar à parte a comprovação
do direito perseguido. 3. Configurada a deficiência de instrução e o
cerceamento de defesa, deve ser parcialmente provida a remessa
necessária e apelo da parte autora, determinando a reabertura da
instrução processual para produção da prova pericial e realização
de novo julgamento. (TRF4 5002037-83.2012.4.04.7100, QUINTA
TURMA, Relator LORACI FLORES DE LIMA, juntado aos autos em
02/06/2017).

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44. Subsidiariamente, em respeito ao princípio da eventualidade, caso V.


Excelência não entenda pela anulação da decisão atacada, cabe a
análise da deficiência nos períodos controversos.

DA MERECIDA REFORMA DA DECISÃO A QUO

DA APOSENTADORIA DA PESSOA COM DEFICIENCIA

45. O Apelante, através das provas carreadas aos autos provou e comprovou
que é deficiente possuindo requisitos para APOSENTADORIA DO
DEFICIENTE, conforme Lei complementar nº.142, de 08 de maio de
2013, conforme Decreto 3048/99 e § 1º do Artigo 201 da Constituição
Federal.

46. Na r. sentença, o juízo a quo menciona que o laudo pericial é


significativo para afirmar que não restou evidenciada a existência
destas patologias como hábeis para caracterizar o autor como pessoa
com deficiência, nem tampouco como possuidora de redução da
capacidade laboral ou de qualquer impedimento significativo que o
impeça ou sequer obstrua sua participação na sociedade.

47. Assim, a deficiência deve ser conceituada a partir de uma análise


multidisciplinar, verificando não apenas o aspecto físico da pessoa,
mas como a mesma reage e interage no meio social com suas
limitações e que, devido a isso, não consegue participar plenamente
da sociedade em igualdade com as demais pessoas.

48. Assim dispõe o conceito constitucional de deficiência:

“Considera-se pessoa com deficiencia aquela que tem impedimentos de


longo prazo de natureza fisica, mental, intelectual ou sensorial, os quais,
em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação
plena e efetiva na sociedade em igualdade de condiççoes com as demais
pessoas.”

49. De acordo com Portaria Interministerial


SDH/MPS/MF/MOG/AGU nº 1 de 27.01.2014 considera-se
impedimento de longo prazo:

“art. 3º considera-se impedimento de longo prazo, para os efeitos do


Decreto 3048 de 1999, aquele que produz efeitos de natureza fisica,
mental, intelectual ou sensorial, pelo prazo minimo de 02 (dois) anos,
contados de forma ininterrupta”.

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50. A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 determina que


“todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos”e que “todos
têm direito a igual proteção contra qualquer discrimanção”. Neste prisma, a
Constituição da Republica impoe a promoção do “bem de todos, sem
preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras ofrmas de
discriminação”.

51. A aposentadoria da pessoa com deficiencia é uma aposentadoria com


definicação constitucional, uma vez prevista no §1º do Art. 201 da
Constituição Federal:

“Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime


geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios
que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da
lei, a:

§ 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a


concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de
previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob
condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e
quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos
definidos em lei complementar.”g.n

52. O Legislador cumprindo o comando constitucional, criou a Lei


Complementar 142/2013, instituindo as regras para aposentadoria da
pessoa com deficiencia.

“Art. 1o Esta Lei Complementar regulamenta a concessão de


aposentadoria da pessoa com deficiência segurada do Regime Geral de
Previdência Social - RGPS de que trata o § 1o do art. 201 da Constituição
Federal.”

“Art. 2o Para o reconhecimento do direito à aposentadoria de que trata


esta Lei Complementar, considera-se pessoa com deficiência aquela que
tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual
ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem
obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de
condições com as demais pessoas.”

53. As alterações introduzidas pela Lei Complementar nº 142/2013 e


regulamentadas pelo Decreto nº 8145 de 03/12/2013, se referem a
aposentadoria por tempo de contribuição e a aposentadoria por idade.

54. No presente caso, trata-se de aposentadoria por tempo de contribuição


do portador de deficiencia, onde os requisitos são:

a) Cumprimento de carencia de 180 contribuições


b) Que o seurado seja pessoa com deficiencia na DER, ressalvado o

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direito adquirido;
c) Tempo de contribuição de:
25 anos homem e 20 anos mulhor – Grave
29 anos homem e 24 anos mulher – Moderada
33 anos homem e 28 anos mulhr – Leve

55. Para classificar a deficiência do apelante como grau leve, moderado


ou grave, deve ser realizada a avaliação pericial médica e social, a
qual esclarece que o fator limitador é o meio em que a pessoa está
inserida e não a deficiência em si, remetendo à Classificação
Internacional de Funcionalidades (CIF).

56. A doença é um estado patológico do organismo. Ocorre quando há


alteração de uma estrutura ou função do corpo. Ela nem sempre
leva à incapacidade. Já a funcionalidade pode ser compreendida
como a relação entre as estruturas e funções do corpo com as
barreiras ambientais que poderão levar a restrição de
participação da pessoa na sociedade. Ou seja, como a deficiência
faz com que o segurado interaja no trabalho, em casa, na
sociedade.

57. A perícia médica e social deve levar em consideração as atividades


e as barreiras que interferem no dia a dia e os fatores funcionais,
ou seja, o contexto de vida e trabalho. Não basta a patologia ou a
perda de função, a análise é particular, de caso a caso, levando-se
em consideração a funcionalidade.

58. Assim, para tentar simplificar, pessoa com deficiência é aquela que
não consegue participar plenamente da sociedade em igualdade com
as demais pessoas.

59. É possível notar que se trata de um conceito aberto, com múltiplas


possibilidades de definições. Em decisão no Recurso Extraordinário
n. 399.171-0 o Supremo Tribunal Federal, por unanimidade,
entendeu que DEFICIÊNCIA É A “SITUAÇÃO
INTERMEDIÁRIA ENTRE A PLENA CAPACIDADE E A
INVALIDEZ”.

60. Nobres Magistrados, tal definição dada pelo Egrégio STF é a


melhor possível e o que se espera é que os ilustres peritos médicos
e assistentes sociais entendam da mesma forma, visto o risco de
exagerado endurecimento das avaliações.

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61. O temor se concretiza pelo fato de que os ilustres peritos, acostumados a


só conceder o BPC – Benefício de Prestação Continuada da LOAS
para as pessoas com deficiência que estão totalmente incapacitadas
para o trabalho, diante da identidade na redação das referidas leis,
acabam adotando uma postura demasiadamente dura a ponto de
exigir que o beneficiário da LC 142/13 esteja quase inválido para o
trabalho.

62. Ocorrendo efetivamente tal situação na prática, estar-se-á esvaziando os


benefícios sociais almejados pelo legislador em favor daqueles que,
apesar das barreiras encontradas, tanto pessoais como sociais, recusam-
se a serem derrotados pelas dificuldades inatas ou adquiridas e
esforçam-se em superá-las.

63. Esse receio é justificado e agravado diante da dificuldade de parte dos


médicos peritos, tanto os que fazem perícia judicial quanto
administrativa, em analisar adequadamente situações intermediárias
entre a plena capacidade de trabalho e a total invalidez, bem como
nos pedidos de reconhecimento de deficiência, pois provavelmente
ocorrerão injustiças, já que somente naqueles casos mais graves, que
poderia até ser considerada a invalidez total, é que haverá o
reconhecimento, mas existirão inúmeros casos que se enquadrarão
nos conceitos de deficiência leve e moderada e precisarão do socorro
do Poder Judiciário, porque a LC 142 trata de participação “plena”,
isto é, completa, na sociedade e qualquer situação abaixo disso já
deve ser reconhecida como deficiência, ainda que no nível mínimo,
mesmo que a pessoa não se “encaixe” naquilo que os “formulários”
estabelecidos pelas normas infralegais (em especial atualmente a
Portaria Interministerial AGU/MPS/MF/SEDH/MP Nº 1 DE
27/01/2014) considerem pessoa com deficiência.

64. Nota-se Excelência que o apelante juntou aos autos fartas provas
materiais onde demonstram claramente seu estado gravídico de
saúde, o qual o impossibilita de participar plena e efetivamente na
sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

65. Ademais, necessário salientar que o apelante recebe


benefício de Auxílio-Acidente (B94), o que por si só já
comprova que o mesmo possui sequela e, portanto,
restrição às suas atividades laborais e também pessoais.

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66. Vejamos que o proprio Instituto/apelado concedeu o


beneficio de auxilio acidente ao apelante (B94), beneficio
este concedido aos segurados após consolidação das
lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza,
resultarem sequelas que impliquem redução da
capacidade para o trabalho que habitualmente exercia
(art. 86 da Lei 8213/91).

67. Ora, além dos exames e relatórios médicos juntados, houve


juntada de laudo médico pericial realizado por perito de
confiança (totalmente imparcial) do Juízo Estadual na
ação acidentária, onde concluiu que o autor é deficiente e
possui limitações que impossibilitam sua plena e efetiva
participação na sociedade, em igualdade de condições
com as demais pessoas (art. 70-D, §3º do Decreto n.
3.048/1999).

68. Conforme pode-se observar no laudo pericial da ação


acidentária o Sr. expert perito deixa claro que:

(...)

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(...)

69. Sendo assim, Nobres Magistrados, como pode a Douta Perita


ignorar o parecer de um colega, tão apto quanto ela, alegando que
o apelante não é incapacitado/deficiente, sendo que através do
laudo na esfera acidentária o proprio INSS concedeu beneficio de
auxilio acidente a ele pelo fato da comprovação de que o mesmo
possui limitações aos movimentos de flexo-extensão da coluna
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lombo-sacra, em grau medio devido protusão discal L5-S1 e


processo degenerativo localizado que implicou sua redução /
incapacidade parcial e permanente.

70. Os inúmeros exames acostados desde o requerimento


administrativo, bem como os fartos entendimentos
jurisprudencial, dão conta que o apelante possui quadro clínico
de deficiência, o qual restringe sua plena participação no âmbito
social, em função de fortes dores, restrições para realizações de
atividades pessoais e profissionais que exija maior sobrecarga para
a coluna vertebral e com comprometimento para locomoção.

71. Assim, percebe-se a enorme divergência existente entre os laudos


judiciais PREVIDENCIÁRIO E ACIDENTÁRIO, posto que na presente
ação não foi feita A DEVIDA AVALIAÇÃO CLÍNICA TOMANDO
COMO BASE TODAS AS DIFICULDADES DO APELANTE EM SUA
VIDA COMO UM TODO, o que era extremamente necessário por
tratar-se de APOSENTADORIA DO DEFICIENTE, na qual tem que
ser analisado os impedimentos de longo prazo de natureza fisica,
mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas
barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade
em igualdade de condiççoes com as demais pessoas.

72. Inclusive Nobres Julgadores, cabe aqui ressaltar e evidenciar que o


Apelante UTILIZA-SE DE MEDICAÇÕES ANALGÉSICAS
CONTROLADA DE FORMA CONTINUA PARA CONSEGUIR TER
UMA VIDA “QUASE NORMAL”, pois sem os remédios, por vezes o
mesmo nem consegue andar, quanto mais praticar os demais atos
rotineiros.

73. ASSIM, NÃO É POSSÍVEL DIZER QUE UMA PESSOA QUE POSSUI
LIMITAÇÕES PROFISSIONAIS E PESSOAIS, QUE UTILIZA DE
REMÉDIOS DIARIAMENTE CONTRA DORES E QUE TEM
ATIVIDADES E/OU DOMINIOS EM QUE NÃO CONSEGUE
REALIZAR OU NECESSITA DE AJUDA OU ADAPTAÇÃO PARA
CONSEGUIR REALIZÁ-LAS TEM UMA PARTICIPAÇÃO PLENA E
EFETIVA NA SOCIEDADE EM IGUALDADE DE CONDIÇÕES
COM AS DEMAIS PESSOAS, POIS NÃO TEM!!

74. Ainda, o MM. Juiz a quo apontou que o autor declarou que não faz
acompanhamento clínico com médico assistente ou se submete a
tratamento de saúde particular ou do Sistema Único de Saúde - SUS,
apesar de declarar quadro de dor na coluna desde 1992.

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75. Ora Nobres Magistrados, é sabido que o problema de saúde do apelante


NÃO TEM CURA e pelo fato de já saber qual medicação usar para o
alívio dos sintomas, NÃO HÁ MOTIVOS PARA QUE ELE FAÇA
TRATAMENTO MÉDICO, por isso tal alegação por parte do MM.
Juiz a quo não retira do apelante seu direito de ver declarada sua
deficiência.

DA DEFICIÊNCIA

76. Doutos Julgadores, cabe aqui explanar acerca da deficiência que acomete
o apelante. Vejamos:

77. Nos diversos relatorios e exames medicos juntados ao autos, inclusive


o laudo pericial realizado na Justiça Estadual na Ação de Acidente do
Trabalho interposta pelo apelante em face do INSS, o qual conclui que
desde 1993 o autor possui limitações aos movimentos de flexo-extensão
da coluna lombo-sacra, em grau medio devido protusão discal L5-S1 e
processo degenerativo localizado.

78. Desde 1991 o apelante vinha sentindo muitas dores e em


janeiro/1993 fez radiografia da coluna lombar e constou redução do
espaço discal entre L5-S1.

79. Devido piora houve necessidade de passar por cirurgia. De acordo


com o prontuário medico hospitalar, o apelante foi internado para
realização de cirurgia de HERNIA DE DISCO LOMBAR em
17/08/1993.

80. Após cirurgia, muitos medicamentos foram tomados e fisioterapia


realizadas, porém não houve melhora de seu quadro clinico.

81. Em 04/10/2013 foi realizado Ressonancia Magnetica da coluna


lombo-saca sendo concluido Status pós-cirurgico tardio L8-S1,
Osteocondrose L5-S1, Espondilodiscoartrose com componente
facetário, protusão dominantes L4-L5 global e L5-S1 tendendo
foraminal à esquerda, Estenose constitucional do canal vertebral.

82. Segundo pesquisas podemos entender um pouco melhor sobre a


patologia do apelante, a qual contribui para que o mesmo seja
enquadrado como deficiente fisico, vejamos:

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a) ESPONDILOARTROSE OU ESPONDILODISCOARTROSE 1 é o
termo utilizado para se referir à artrose da coluna vertebral. A região
lombar e cervical são as áreas comumente afetadas pela espondiloartrose, que
leva a danos em dois tipos de articulações da coluna: a) Articulações
intervertebrais: área anterior, constituída pelos corpos vertebrais e o disco
intervertebral. b) Articulações facetárias: área posterior, constituída pela
aposição dos processos articulares da vértebra superior com as da inferior.
São articulações do tipo sinoviais, mais parecidas com as articulações
periféricas móveis.

b) ESTENOSE DE CANAL2: esporões ósseos, aliados com discos herniados e


espessamento de ligamentos vertebrais (ligamento amarelo) podem reduzir o
diâmeto do canal vertebral por onde passam raízes nervosas e a medula. Os
sintomas são dor, que piora com extensão da coluna, formigamento e
fraqueza nos membros.

c) “PROTUSÃO DISCAL 3 - Também conhecido como ABAULAMENTO


DISCAL - Esta lesão é caracterizada por dor local, que é aumentada pelo tossir e
espirar, pelo espasmo da musculatura paravertebral e antalgia da coluna lombar.
Quando ocorre pressão nas raízes nervosas vertebrais, cria-se uma dor que se
irradia pela perna. Essa compressão nervosa pode acarretar déficit de força
muscular nos membros inferiores.”

“Os sintomas mais comuns são: Parestesias (formigamento) com ou sem


dor na coluna, geralmente com irradiação para membros inferiores ou
superiores, podendo também afetar somente as extremidade (pés ou
mãos).”

83. A protusão discal4 é o desgaste do disco localizado entre as vértebras. Os


discos são estruturas fibrosas, que se localizam entre as vértebras, cujo
objetivo é absorver os impactos e evitar o atrito entre as estruturas
ósseas, garantindo a mobilidade. Didaticamente, o disco é dividido em

1
http://www.drleandrofinotti.com.br/artigo/espondiloartrose-artrose-da-coluna/111
2
http://www.drleandrofinotti.com.br/artigo/espondiloartrose-artrose-da-coluna/111
3
http://www.herniadedisco.com.br/doencas-da-coluna/protusao-discal/
4
https://www.itcvertebral.com.br/protrusao-discal/
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duas partes: um anel fibroso mais externo e um núcleo pulposo. É


importante entendermos essa divisão didática para uma compreensão
sobre a diferença entre protusão discal e hérnia de disco. Existem
diversas causas para que a protusão discal ocorra, bem como fatores
predisponentes. A protusão discal pode ocorrer na região cervical,
lombar e torácica, de acordo com a região da coluna na qual ela ocorrer.

Protrusão discal lombar – Sintomas


• Formigamento nas pernas;
• Déficit de força muscular nas pernas;
• Dificuldade de caminhar;
• Formigamento nos glúteos;
• Formigamento na região genital.

As áreas mais comuns da coluna que podem apresentar


protrusão discal são a região cervical e a região lombar,
justamente porque essas são as duas áreas mais flexíveis da
coluna e, com isso, as áreas que sofrem maior impacto.

84. De acordo com PROGRAMA DE INCLUSÃO DE PESSOAS COM


5
DEFICIÊNCIA DA SOCIEDADE DE BENEFICÊNCIA HUMBOLDT

“A inclusão faz parte do compromisso ético de promover a diversidade,


respeitar a diferença e reduzir as desigualdades sociais. Nas empresas, a
inclusão faz parte da responsabilidade social.

A partir desses conceitos, e de acordo com as legislações vigentes, a


Sociedade de Beneficência Humboldt está desenvolvendo o "Programa de
Inclusão de Pessoas com Deficiência". O projeto visa promover um
conjunto de ações que têm como objetivo não só reconhecer as
potencialidades desse grupo de pessoas e dar condições de
desenvolvimento profissional a elas, mas também contribuir para

5 http://www.sociedadehumboldt.org.br/sociedade.php?sbh=pipd_programa&
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mudanças de cultura e comportamento que tornem a própria sociedade


mais inclusiva.

O conceito de Pessoas com Deficiência abrange um conjunto amplo de


características. As deficiências podem ser físicas, sensoriais (da visão ou
da audição) ou intelectuais. Podem ser de nascença ou ter surgido em
outra época da vida, em função de doença ou acidente. Podem ter um
impacto brando na capacidade de trabalho e de interação com o meio físico
e social ou consequências maiores, que requerem apoio e assistência
proporcionais.

Pessoas com Deficiência são aquelas que possuem limitação ou


incapacidade para o desempenho de atividade, considerando as seguintes
categorias:

a) física: alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos


do corpo humano, acarretando o comprometimento da função
física;
b) auditiva: perda bilateral, parcial ou total;
c) visual: cegueira, baixa visão ou a ocorrência simultânea de quaisquer
das condições anteriores;
d) mental: funcionamento intelectual significativamente inferior à média,
com manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas
ou mais áreas de habilidades adaptativas;
e) múltipla - associação de duas ou mais deficiências.

Os tipos de doenças que caracterizam uma Pessoa com


Deficiencia pode ser:
Problemas graves na coluna (como hérnia de disco, bico
de papagaio, lordose e escoliose graves), Bursite e Tendinite
graves, Artrose, Artrite, Problemas nos joelhos, Tuberculose
ativa, Neoplasia maligna, Cegueira, Hanseníase, Cardiopatia
grave, Hepatopatia grave, Paraplegia, Membros com
deformidades congênita ou adquirida, Amputações, Próteses
internas e externas, AVC, AIDS, Câncer, entre outras”. G.n

85. Salienta-se Nobres Magistrados, que todos os documentos


constantes aos autos foram emitidos por profissionais
qualificados, hospitais renomados e Orgãos publicos, sendo
prova habil de que o autor encontra-se com impedimentos de
longo prazo de natureza fisica, mental, intelectual e sensorial, os
quais, obstrui sua participação plena e efetiva na sociedade em
igualdade de condiçoes com as demais pessoas.

86. O médico, no exercício de sua profissão, emite uma enorme


quantidade de documentos: prontuários, laudos e atestados,
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entre outros. Todos eles têm “fé pública”, são chancelados pelo
emitente e trazem reflexos na vida das pessoas. Reflexos estes
que podem afetar a saúde, vida pessoal e até financeira6.

87. A Divisão de Assuntos Jurídicos do Conselho de Recursos da


Previdência Social passou a entender que os atestados
fornecidos por médicos particulares (nos termos artigo 2º
RESOLUÇÃO CFM n.º 1.658/2002), podem ser aceitos como
prova da incapacidade laborativa dos segurados, de acordo com
o Despacho DAJ/LDV nº 005/2013 de 04/02/2013, o qual foi
devidamente ratificado, na mesma data, pelo Presidente do
Conselho de Recursos da Previdência Social.

88. Sendo assim, Nobres Julgadores, as provas constantes aos autos


são suficientes para determinar que o apelante é portador de
Osteocondrose L5-S1, Espondilodiscoartrose com componente
facetário, protusão dominantes L4-L5 global e L5-S1 tendendo
foraminal à esquerda, Estenose constitucional do canal
vertebral, MESMO JÁ TENDO PASSADO POR CIRURGIA NA
COLUNA.

89. Os inúmeros exames acostados desde o requerimento


administrativo dão conta que o apelante possui quadro clínico
de deficiência, o qual restringe sua plena participação no âmbito
social, em função de fortes dores e comprometimento para
locomoção.

90. Logo, negar-lhe o direito à concessão do benefício especial é nítida


afronta ao preceituado no artigo 1º da Convenção sobre os
Direitos das Pessoas com deficiência da ONU a qual assegura
o respeito pela sua inerente dignidade.

91. Por fim, há que se considerar o apelante pessoa com deficiência, posto
que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, os quais, em
interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação
plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais
pessoas, razão pela qual, não merece prosperar as alegações do Sr.
Perito Judicial.

6 http://www.cremesp.org.br/?siteAcao=Jornal&id=1268

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92. Assim, não pode o sr. Perito Judicial lançar mão de exame
superficial para alegar não ser o apelante deficiente, embora que
o mesmo afirmou não ser o apelante incapaz pois não analisou
deficiência.

93. A avaliação realizada pelo perito é falha, incompleta e ilegal, uma vez
que o Expert limitou-se a analisar a capacidade ou incapacidade do
apelante para o trabalho, sendo que sua avaliação deveria ser bem mais
ampla do que isso, além de não respeitar o artigo 73 do CPC.

94. Sendo assim, não merece prosperar as alegações do magistrado a quo vez
que se encontra em afronta a legislação previdenciária, razão pela qual,
merece ser reformada a r. sentença, visto que o apelante provou e
comprovou que é deficiente possuindo requisitos para
APOSENTADORIA DO DEFICIENTE, conforme Lei complementar
nº.142, de 08 de maio de 2013, conforme Decreto 3048/99 e § 1º do
Artigo 201 da Constituição Federal e tendo o apelante o direito de
opção pela concessão da aposentadoria mais vantajosa nos termos do
artigo 122 da Lei 8213/91 c/c Enunciado 5 da JRPS e sendo esta mais
vantajosa do que aquela concedida da r. sentença (Aposentadoria por
tempo de contribuição), pretende ver reconhecido o seu direito.

PREQUESTIONAMENTO

95. Caso seja mantida a r. sentença, o que se admite tão somente para
argumentar – vez que a decisão estaria contrariando Sumulas,
jurisprudências, dispositivos legais e princípios da Constituição
Federal, a matéria deverá ser enfrentada na decisão, para efeito de
futura interposição de RECURSO EXTRAORDINÁRIO e/ou
ESPECIAL, se for o caso. A matéria fica, portanto, desde já
PRESQUESTIONADA para fins recursais.

96. A fim de proporcionar que a presente discussão chegue até as mais


elevadas Cortes, desde já se prequestiona todos os dispositivos
constitucionais e legais citados nas presentes razões recursais, sob pena
de nulidade da decisão e ofensa ao artigo 5º, incisos LIV, LV e ao artigo
93, inciso IX, ambos da Constituição Federal.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

97. Por fim, diante tudo o que fora exposto de forma clara e sucinta e com
lastro no melhor conceito de justeza, requer se digne a douta Colenda
Turma Recursal a CONHECER E DAR PROVIMENTO o presente
apelo para o fim de:

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a) ser ACOLHIDA A MATERIA PRELIMINAR arguida, anulando a


sentença ora atacada pela ocorrência de vicio insanável
(cerceamento de defesa), em detrimento da ordem constitucional,
devendo os autos serem remetidos ao juízo monocrático para
devida instrução processual com realização de nova pericia com
perito especialista e com possibilidade de nomeação de perito
assistente; OU

b) uma vez superadas e com base no §2º do artigo 249 do Código de


Processo Civil e ante ao principio da economia processual, requer
a reforma parcial da r. sentença recorrida para que seja julgada
totalmente procedente a ação, em todos os termos da exordial e das
presente razões, condenando ainda no pagamento de honorários
advocatícios nos termos do art. 85 do Código de Processo Civil,
por ser da mais lidima e escorreita JUSTIÇA!!

Pede e aguarda deferimento.

Santo André, 06 de dezembro de 2021.

Elisangela Merlos Gonçalves Garcia


OAB/SP nº 289.312

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ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
EQUIPE REGIONAL DE MATÉRIA PREVIDENCIÁRIA DA 3ª REGIÃO
NAE - ESPECIAL - ATUAÇÃO
R. BELA CINTRA, 657 - 08º ANDAR - CONSOLAÇÃO - SÃO PAULO/SP - CEP: 01415-003 FONE: (11) 3506-2200

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DO(A) 3ª VARA FEDERAL DE SANTO ANDRÉ

NÚMERO: 5005355-35.2020.4.03.6126
RECORRENTE(S): INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
RECORRIDO(S): ALBERTO ZUCCO

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, pessoa jurídica de direito público,


representado(a) pelo membro da Advocacia-Geral da União infra assinado(a), vem, respeitosamente, à presença de
Vossa Excelência, interpor

RECURSO DE APELAÇÃO

contra a r. sentença proferida, requerendo sejam as razões recursais anexas enviadas ao Tribunal
Regional Federal da 3.ª Região.

P. deferimento.

São Paulo, 26 de novembro de 2021.

MARCUS VINICIUS DE ASSIS PESSOA FILHO


PROCURADOR FEDERAL

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RAZÕES DE RECURSO

EGRÉGIO TRIBUNAL,

SÍNTESE DO PROCESSADO

A parte autora ingressou com demanda em face do INSS, pretendendo o reconhecimento da atividade
especial.

Tendo o feito tramitado regularmente, o Juízo julgou desfavoravelmente à autarquia nos seguintes
termos:

4. Dispositivo.: Diante do exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido


deduzido para determinar que o INSS averbe como especiais os períodos de 25.01.1979 a
06.02.1983, de 02.09.1985 a 28.04.1989, de 01.02.2005 a 07.07.2009 e de 18.06.2010 a
07.02.2011 já reconhecidos na ação n. 5000880-07.2018.403.6126 que tramitou perante a 2ª.
Vara Federal local, bem como para reconhecer o período de 08.02.2011 a 21.08.2013 como
atividade especial, incorporando-o na contagem final do tempo de serviço em acréscimo com
os períodos já reconhecidos e enquadrados pelo INSS. Concedo a aposentadoria por tempo de
contribuição requerida no processo de benefício NB.: 42/174.727.084-6 desde a data do
requerimento administrativo. Extingo o processo, com resolução do mérito, nos termos do
artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil.

Deve ser reformada a r. sentença, pois contrária ao ordenamento jurídico vigente.

QUESTÕES PROCESSUAIS PRELIMINARES E PREJUDICIAIS DE MÉRITO

1. PEDIDO DE CONCESSÃO DE EFEITO SUSPENSIVO EXTRAORDINÁRIO AO RECURSO

É medida de urgência que se determine a imediata suspensão da decisão que concedeu tutela
provisória na sentença.

Desta forma, a decisão que concedeu a tutela provisória deve ser objeto de impugnação na apelação,
conforme dispõe o art. 1.013, § 5º do CPC: “o capítulo da sentença que confirma, concede ou revoga a tutela
provisória é impugnável na apelação”.

Neste contexto, mister se faz a concessão de efeito suspensivo extraordinário ao recurso, media
autorizada pelo Código de Processo Civil nos seguintes termos:

Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo.


§ 1º Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após
a sua publicação a sentença que:
V - confirma, concede ou revoga tutela provisória.
§ 3º- O pedido de concessão de efeito suspensivo nas hipóteses do § 1º poderá ser formulado
por requerimento dirigido ao:
I - tribunal, no período compreendido entre a interposição da apelação e sua distribuição,
ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-la
II - relator, se já distribuída a apelação.

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Número do documento: 21120113452500000000253085587
§ 4º- Nas hipóteses do § 1º, a eficácia da sentença poderá ser suspensa pelo relator se o
apelante demonstrar a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a
fundamentação, houver risco de dano grave ou de difícil reparação.

No caso, além da relevância da fundamentação e a probabilidade de provimento do recurso, está


presente o risco de dano grave e de difícil reparação, pois sendo a parte recorrida declaradamente hipossuficiente e
beneficiária da justiça gratuita, há evidente perigo de irreversibilidade em relação aos valores recebidos, a atrair a
incidência do art. 300, § 3º do CPC: “A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver
perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão”.

Não há dúvida de que o INSS sofrerá dano financeiro em caso de manutenção do benefício pago em
razão de tutela de urgência conferida pelo Juízo sentenciante.

Sabe-se, outrossim, que é bastante dificultoso o ressarcimento de valores pagos indevidamente aos
segurados em virtude de decisões judiciais liminares posteriormente revogadas. A prestação jurisdicional deve
evitar prejuízo financeiro a uma das partes, bem como a indevida eternização da lide para satisfação dos danos gerados
por decisões liminares revogadas.

Outrossim, voltou a ser debatido nas Cortes Superiores discussão quanto à irrepetibilidade dos valores
pagos por decisão liminar, o que pode levar à formação de novo entendimento desfavorável ao INSS, de modo que a
autarquia jamais poderá se ver ressarcida dos valores pagos indevidamente por decisão judicial provisória, caso tenha
sua pretensão recursal acatada.

Diante disso, considerando a relevância da fundamentação somada a existência de risco de dano grave,
requer-se, com fulcro no art. 1.012, § 3º, I do CPC, a concessão – limine litis – de efeito suspensivo à sentença de
piso, com expressa determinação para a imediata revogação da ordem de implantação e pagamento de benefício à
parte autora.

2. PRESCRIÇÃO

O Juízo não se pronunciou sobre a prescrição quinquenal no caso concreto. Desta forma, o INSS
requer o reconhecimento da prescrição de eventuais valores devidos referentes ao período anterior aos últimos cinco
anos, contados da data da propositura da ação, com fundamento no art. 103, parágrafo único, da Lei 8.213/91, não
pronunciada pelo Juízo a quo.

3. NECESSIDADE DE REMESSA OFICIAL - SENTENÇA ILÍQUIDA

De início, requer deste Tribunal que se conheça da remessa oficial nos termos do artigo 496 do CPC e
da Súmula 490 do STJ. Tenha-se presente que o reexame necessário nos casos em que a decisão é ilíquida não sofreu
alteração com a entrada em vigor do CPC/2015, uma vez que o art. 496 (da mesma forma que o art. 475 do revogado
CPC/1973) diz respeito à condenação ou ao proveito econômico obtido na causa de valor certo e líquido, não valendo
para tal fim uma análise por estimativa.

Nesse sentido o entendimento do Superior Tribunal de Justiça:

(....) II - A Corte Especial, no julgamento do REsp n. 1.101.727/PR, proferido sob o rito de


recursos repetitivos, firmou o entendimento de que é obrigatório o reexame da sentença
ilíquida proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e as
respectivas autarquias e fundações de direito público (art. 475, § 2º, CPC/73). Posicionamento
esse que deu origem ao enunciado n. 490 da Súmula do STJ: "A dispensa de reexame
necessário, quando o valor da condenação ou do direito controvertido for inferior a sessenta
salários mínimos, não se aplica a sentenças ilíquidas".III - Ainda de acordo com a
jurisprudência, entende-se que "a dispensa do exame obrigatório pressupõe a certeza de que a
condenação não será superior ao limite legal estabelecido, seja no art. 475 do CPC/1973, seja

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no artigo 496 do CPC/2015" (REsp 1664062/RS, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda
Turma, julgado em 13/6/2017, DJe 20/6/2017). Não sendo cabível essa análise por estimativa,
como foi feito no caso dos autos. (...) .V - Recurso especial parcialmente provido para anular o
acórdão recorrido e determinar o exame da apelação do Instituto Nacional do Seguro Social -
INSS e a submissão da sentença ao reexame necessário.(REsp 1760371/SP, Rel. Ministro
FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em 13/11/2018, DJe 21/11/2018)

Assim, pugna-se pelo conhecimento da remessa oficial.

MÉRITO

4. ANÁLISE DO CASO CONCRETO

Iniciamente, cumpre trazer a lume o seguinte excerto da sentença proferida:

Com relação aos períodos de 25.01.1979 a 06.02.1983, de 02.09.1985 a 28.04.1989, de


01.02.2005 a 07.07.2009 e de 18.06.2010 a 07.02.2011, considero a partir do exame da
documentação apresentada nos presentes autos e em cotejo com o andamento processual da
ação n. 5000880-07.2018.403.6126 que tramitou perante a 2ª. Vara Federal local verifico que
o v. acórdão exarado naqueles autos já transitou em julgado e determinou de forma expressa o
cômputo destes períodos como especiais, cuja cópia determino seja encartada aos autos como
parte integrante desta sentença.

Como se consignou na sentença recorrida, não cabe neste processo qualquer digressão a respeito do
enquadramento dos períodos supramencionados. De fato, operou-se a coisa julgada a respeito e, justamente por isso,
que é este processo deve ser extinto, sem resolução de mérito, no ponto em questão, sendo o que se requer.

Eventual descumprimento de decisão proferida no processo 5000880-07.2018.403.6126 deve ser nele


noticiada e, se for o caso, suprimido.

Por outro lado, o Juízo a quo enquadrou como especial o período de 08.02.2011 a 21.08.2013, com o
que não se pode concordar, pelas seguintes razões:

Agente
Período Provas Razões para o não enquadramento
Nocivo
PPP de fls.
METODOLOGIA DE AFERIÇÃO:
88/89 do
De PA 1. A metodologia de aferição informada no formulário não atende à legislação em vigor.
08.02.2011 a ruído períodos a partir de 19/11/2003: é obrigatória a indicação dos níveis de ruído em "Nível de
(data de
21.08.2013 Exposição Normalizado (NEN)", conforme as metodologias e procedimentos definidos na
emissão:
25/06/2013) NHO–01 da FUNDACENTRO, por força do Decreto nº 4.882/03.

Outros Período posterior à data de emissão do PPP:


fundamentos Não é possível o reconhecimento da atividade especial para os períodos posteriores à data de emissão do PPP.

Ou seja, não é suficiente a simples menção no PPP ao agente nocivo.

5. FUNDAMENTOS JURÍDICOS

5.1 QUESTÕES FORMAIS E PREJUDICIAIS À ANÁLISE DA ATIVIDADE ESPECIAL

DA IMPOSSIBILIDADE DE SE RECONHECER COMO ESPECIAL PERÍODO


POSTERIOR À DATA DE EMISSÃO DO PPP

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Não é possível o reconhecimento da atividade especial para os períodos posteriores à data de emissão
do PPP.

Com efeito, a Lei nº 8.213/91, em seu art. 58, § 1º, preceitua que "a comprovação da efetiva exposição
do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do
Seguro Social – INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do
trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho nos termos da legislação
trabalhista."

Logo, o PPP deve abranger todo o período para o qual se pretende o reconhecimento da atividade
especial, não sendo possível conferir-lhe efeitos retroativos ou prospectivos.

Neste sentido, confira:

PREVIDENCIÁRIO. CONVERSÃO DE APOSENTADORIA POR TEMPO DE


CONTRIBUIÇÃO EM APOSENTADORIA ESPECIAL. PREENCHIDOS OS REQUISITOS
PARA A CONCESSÃO DA APOSENTADORIA ESPECIAL DESDE A DER. CORREÇÃO
MONETÁRIA E JUROS DE MORA. APELO DO INSS PARCIALMENTE PROVIDO.
- Na espécie, questionam-se os períodos de 11/12/1998 a 20/02/2005, 14/03/2005 a
30/09/2007 e de 01/01/2008 a 21/03/2014, pelo que a Lei nº 8.213/91, com as respectivas
alterações, incide sobre o respectivo cômputo, inclusive quanto às exigências de sua
comprovação.
- É possível o reconhecimento da atividade especial nos interstícios de: 11/12/1998 a
20/02/2005, 14/03/2005 a 30/09/2007 e de 01/01/2008 a 05/12/2013, em que, conforme o
perfil profissiográfico previdenciário de fls. 53/54, esteve o autor exposto ao agente agressivo
ruído em índice de 93,2 dB(A) nos dois primeiros interregnos, e de 85,9 dB(A) no último
intervalo.
- Destaque-se que o período posterior a 05/12/2013 não deve ser reconhecido, uma vez
que o PPP não serve para comprovar a especialidade de período posterior a sua
elaboração.
- Com relação aos perfis profissiográficos previdenciários, esclareça-se que considero
documentos suficientes para firmar convicção sobre os períodos laborados em condições
especiais, desde que devidamente preenchidos. E, neste caso, observo que os perfis que
fundamentam o reconhecimento da especialidade nesta demanda apresentam o carimbo da
empresa emitente e indicam representante legal, com o respectivo NIT, bem como
responsáveis pelos registros ambientais. Assim, o conjunto probatório é hábil a comprovar a
especialidade dos períodos reconhecidos.
- A atividade desenvolvida pelo autor enquadra-se no item 1.1.6 do Decreto nº 53.831/64, item
1.1.5 do Anexo I, do Decreto nº 83.080/79 e item 2.0.1 do Decreto nº 2.172/97 que
contemplavam a atividade realizada em condições de exposição a ruídos excessivos.
Observe-se que, a questão do nível máximo de ruído admitido está disciplinada no Decreto nº
53.831/64 (80dBA), em razão da manutenção de suas disposições, nas situações não
contempladas pelo Decreto de nº 83.080/79. Contudo, as alterações introduzidas na matéria
pelo Decreto de nº 2.172, de 05/03/1997, passaram a enquadrar como agressivas apenas as
exposições acima de 90 dBA. Tal modificação vem expressa no art. 181 da IN de nº 78/2002,
segundo a qual "na análise do agente agressivo ruído, até 05/03/1997, será efetuado
enquadramento quando da efetiva exposição for superior a oitenta dBA e, a partir de
06/03/1997, quando da efetiva exposição se situar acima de noventa dBA". A partir de
19/11/2003 o Decreto nº 3.048/99 alterado pelo Decreto nº 4.882/2003 passou a exigir ruído
superior a 85 db(A), privilegiando os trabalhos permanentes nesse ambiente.
- Assim, o requerente faz jus ao cômputo do labor exercido em condições agressivas, nos
interstícios mencionados, no entanto, indevida a conversão, já que o pedido é de aposentadoria
especial.

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- Assentados esses aspectos e feitos os cálculos, tem-se que, considerando-se os períodos de
atividade especial, os comprovados nestes autos e aqueles já reconhecidos pela autarquia, a
parte autora cumpriu a contingência, ou seja, o tempo de serviço por período superior a 25
(vinte e cinco) anos, de modo a satisfazer o requisito temporal previsto no art. 57, da Lei nº
8.213/91.
- A correção monetária e os juros moratórios incidirão nos termos do Manual de Orientação de
Procedimentos para os Cálculos na Justiça Federal em vigor por ocasião da execução do
julgado.
- Ressalte-se que, sendo beneficiário de aposentadoria por tempo de contribuição, com o
deferimento da aposentadoria especial, em razão de ser vedada a cumulação de
aposentadorias, o autor não está desonerado da compensação de valores, se cabível.
- Apelo do INSS parcialmente provido.(TRF 3ª Região, OITAVA TURMA, Ap -
APELAÇÃO CÍVEL - 2231311 - 0007934-26.2014.4.03.6102, Rel. DESEMBARGADORA
FEDERAL TANIA MARANGONI, julgado em 10/07/2017, e-DJF3 Judicial 1
DATA:24/07/2017). Destaquei

Desta forma, a prova constante dos autos há de ser valorada à luz dos parâmetros acima, razão pela
qual não é possível o reconhecimento da atividade especial para período posterior à data de emissão do PPP.

5.2 AGENTES NOCIVOS

Cabíveis algumas considerações acerca dos agentes nocivos previstos na legislação de regência:

RUÍDO:

Responsável Técnico pelos Registros Ambientais (campo 16 do PPP):

Especificamente quanto ao ruído, para a sua identificação e mensuração no ambiente de trabalho,


sempre foi necessária a confecção de demonstrações ambientais (LTCAT, PPRA, PGR, PCMAT, PCMSO), por
engenheiro de segurança do trabalho ou por médico do trabalho, mesmo antes do advento da Lei nº 9.032/95.

Com efeito, a Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977, ao modificar o art.195 da CLT (Capítulo V do
Título II - Da Segurança e Da Medicina do Trabalho), preceituava:

Art.195 - A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as


normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalho
ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho. (destaquei)

No mesmo sentido, a Lei nº 8.213/91, que teve incluído o §1º ao seu art.58 pela Lei nº 9.528, de 10 de
dezembro de 1997, exigindo que o laudo técnico das condições ambientais de trabalho (LTCAT) fosse confeccionado
por engenheiro de segurança do trabalho ou por médico do trabalho. O §1º do art.58 da Lei nº 8.213/91, mesmo sendo
alterado, mais tarde, pela Lei nº 9.732, de 11 de dezembro de 1998, manteve a exigência da qualificação profissional:

Art. 58. A relação dos agentes nocivos químicos, físicos e biológicos ou associação de agentes
prejudiciais à saúde ou à integridade física considerados para fins de concessão da
aposentadoria especial de que trata o artigo anterior será definida pelo Poder Executivo.
(Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997)
§ 1º A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante
formulário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, emitido
pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho
expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho nos termos da
legislação trabalhista. (Redação dada pela Lei nº 9.732, de 11.12.98) (destaquei)

Limites de tolerância:

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Conforme Tema 694 do STJ, "o limite de tolerância para configuração da especialidade do tempo de
serviço para o agente ruído deve ser de 90 dB no período de 6.3.1997 a 18.11.2003, conforme Anexo IV do Decreto
2.172/1997 e Anexo IV do Decreto 3.048/1999, sendo impossível aplicação retroativa do Decreto 4.882/2003, que
reduziu o patamar para 85 dB, sob pena de ofensa ao art. 6º da LINDB (ex-LICC)."

Saliente-se que não há qualquer discussão acerca de eventual retroatividade do limite de tolerância
mais benéfico, eis que o Superior Tribunal de Justiça já pacificou o entendimento acerca da vigência daqueles limites
(80, 90 e 85 dB). Confira-se:

PREVIDENCIÁRIO. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA.


ÍNDICE MÍNIMO DE RUÍDO A SER CONSIDERADO PARA FINS DE CONTAGEM DE
TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL. APLICAÇÃO RETROATIVA DO ÍNDICE
SUPERIOR A 85 DECIBÉIS PREVISTO NO DECRETO N. 4.882/2003.
IMPOSSIBILIDADE. TEMPUS REGIT ACTUM. INCIDÊNCIA DO ÍNDICE
SUPERIOR A 90 DECIBÉIS NA VIGÊNCIA DO DECRETO N. 2.172/97.
ENTENDIMENTO DA TNU EM DESCOMPASSO COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA
CORTE SUPERIOR.
1. Incidente de uniformização de jurisprudência interposto pelo INSS contra acórdão da
Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais que fez incidir ao caso o
novo texto do enunciado n. 32/TNU: O tempo de trabalho laborado com exposição a ruído é
considerado especial, para fins de conversão em comum, nos seguintes níveis: superior a 80
decibéis, na vigência do Decreto n. 53.831/64 e, a contar de 5 de março de 1997, superior a 85
decibéis, por força da edição do Decreto n. 4.882, de 18 de novembro de 2003, quando a
Administração Pública reconheceu e declarou a nocividade à saúde de tal índice de ruído.
2. A contagem do tempo de trabalho de forma mais favorável àquele que esteve submetido a
condições prejudiciais à saúde deve obedecer a lei vigente na época em que o trabalhador
esteve exposto ao agente nocivo, no caso ruído. Assim, na vigência do Decreto n. 2.172, de 5
de março de 1997, o nível de ruído a caracterizar o direito à contagem do tempo de trabalho
como especial deve ser superior a 90 decibéis, só sendo admitida a redução para 85 decibéis
após a entrada em vigor do Decreto n. 4.882, de 18 de novembro de 2003.Precedentes: AgRg
nos EREsp 1157707/RS, Rel. Min. João Otávio de Noronha, Corte Especial, DJe 29/05/2013;
AgRg no REsp 1326237/SC, Rel. Min. Sérgio Kukina, Primeira Turma, DJe 13/05/2013;
REsp 1365898/RS, Rel. Min. Eliana Calmon, Segunda Turma, DJe 17/04/2013; AgRg no
REsp 1263023/SC, Rel. Min. Gilson Dipp, Quinta Turma, DJe 24/05/2012; e AgRg no REsp
1146243/RS, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, DJe 12/03/2012.
3. Incidente de uniformização provido. Pet 9059 / RS PETIÇÃO 2012/0046729-7 Relator(a)
Ministro BENEDITO GONÇALVES (1142) Órgão Julgador S1 - PRIMEIRA SEÇÃO Data
do Julgamento 28/08/2013 Data da Publicação/Fonte DJe 09/09/2013. (Destaquei)

Assim, foi assegurada a aplicação do princípio do TEMPUS REGIT ACTUM, de maneira que o limite
de tolerância a ser considerado para fins de enquadramento da atividade como especial é aquele vigente na época da
prestação dos serviços.

Metodologia de aferição:

Períodos a partir de 19/11/2003:

É obrigatória a indicação dos níveis de ruído em "Nível de Exposição Normalizado – NEN", conforme
as metodologias e procedimentos definidos na NHO – 01 da FUNDACENTRO, por força do Decreto nº 4.882/03.

Destaque-se que a mera indicação do uso da metodologia da "NHO-01", sem que haja a menção por
escrito do uso do "NEN", não poderá ser aceita, vez que, dentre as metodologias da NHO-01, encontram-se outras, tais

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como Leq e TWA. Estas aferições não representam necessariamente a jornada padrão de oito horas, ao contrário do
NEN, que se trata de um nível de exposição convertido para uma jornada padrão de oito horas diárias, para fins de
comparação com o limite de exposição, sendo, portanto, mais representativo.

Outrossim, o Decreto nº 4.882, de 18/11/2003, ao alterar o Anexo IV do Decreto nº 3.048/99 (RPS),


mencionou expressamente o "NEN", não se limitando a mencionar qualquer metodologia da FUNDACENTRO.
Senão, veja o art.2º do Decreto nº 4.882/03, in verbis:

Art. 2o Os itens 2.0.1, 3.0.1 e 4.0.0 do Anexo IV do Regulamento da Previdência Social,


aprovado pelo Decreto no 3.048, de 1999, passam a vigorar com as seguintes alterações:
"2.0.1 .............................................................
a) exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores a 85 dB(A)." (NR) (
destaquei)

Desta forma, não atendidos os requisitos legais para a aferição do ruído no ambiente de trabalho, não é
possível reconhecer a especialidade da atividade profissional.

6. CONCLUSÃO: DO NÃO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS PARA A CONCESSÃO


OU REVISÃO DO BENEFÍCIO

6.1 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. DIREITO ADQUIRIDO. REGRAS


ANTERIORES À EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 103/2019

Anteriormente a 13/11/2019, data em que entrou em vigor a Emenda Constitucional nº 103/2019,


para ter direito à aposentadoria por tempo de contribuição integral, o trabalhador homem deveria comprovar 35
anos de contribuição, e a trabalhadora mulher 30 anos.

Outrossim, para ter direito à antiga aposentadoria por tempo de contribuição proporcional, o
segurado homem deveria comprovar 30 anos de tempo de serviço até 16/12/1998 (Emenda Constitucional nº 20/98),
enquanto que a segurada mulher deveria comprovar, até aquela data, 25 anos de tempo de serviço.

Para os filiados do RGPS que, em 16/12/1998 (EC 20/98), não tivessem implementado os requisitos
da aposentadoria por tempo de contribuição proporcional, foi estabelecida uma regra de transição. Com efeito, o art.
9º da referida Emenda 20/98 passou a exigir dois requisitos: tempo de contribuição e idade mínima. Assim, os homens
poderiam requerer a aposentadoria proporcional aos 53 anos de idade e 30 anos de contribuição, somados a um
adicional de 40% sobre o tempo que faltava em 16 de dezembro de 1998 para completar 30 anos de contribuição. As
mulheres, por sua vez, teriam direito à aposentadoria proporcional aos 48 anos de idade e 25 de contribuição, somados
a um adicional de 40% sobre o tempo que faltava em 16 de dezembro de 1998 para completar 25 anos de contribuição.

Além disso, para ter direito àquelas modalidades de aposentadoria por tempo de contribuição (integral
ou proporcional), seria necessário o cumprimento da carência - número mínimo de contribuições mensais
indispensáveis para que o segurado faça jus ao benefício. Neste contexto, os filiados a partir de 25 de julho de 1991
deveriam ter, pelo menos, 180 contribuições mensais. Os filiados anteriormente àquela data teriam que obedecer à
regra de transição prevista na tabela progressiva do artigo 142 da Lei nº 8.213/91.

Quanto ao valor do benefício, para a aposentadoria integral, seria de 100% do salário de benefício.
Para aposentadoria proporcional, o valor seria de 70% do salário de benefício, mais 5% a cada ano completo de
contribuição posterior ao tempo mínimo exigido.

O salário de benefício, por sua vez, correspondia à média aritmética simples dos 80% maiores salários
de contribuição de todo o período contributivo após 07-1994, corrigidos monetariamente, com aplicação do fator
previdenciário. Caso não houvesse contribuições depois de julho de 1994, o valor do benefício seria o de um

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salário-mínimo, podendo o segurado solicitar, a qualquer momento, a inclusão, exclusão ou retificação de informações
constantes do CNIS, com a apresentação de documentos comprobatórios dos dados divergentes, conforme critérios
definidos pelo INSS (art. 29-A, § 2.º da Lei nº 8.213/91).

Destaque-se que, no ano de 2015, foi publicada a Lei nº 13.183, que passou a permitir a exclusão do
fator previdenciário do cálculo da RMI do benefício, desde que o segurado obtivesse determinados pontos na data do
requerimento da aposentadoria. Para tanto, a soma da sua idade com o seu tempo de contribuição, incluídas as frações,
deveriam observar a seguinte pontuação (art. 29-C da Lei nº 8.213/91):

I - igual ou superior a noventa e cinco pontos, se homem, observando o tempo mínimo de


contribuição de trinta e cinco anos; ou
II - igual ou superior a oitenta e cinco pontos, se mulher, observado o tempo mínimo de
contribuição de trinta anos.
§ 1º Para os fins do disposto no caput, serão somadas as frações em meses completos de
tempo de contribuição e idade.
§ 2º As somas de idade e de tempo de contribuição previstas no caput serão majoradas em um
ponto em:
I - 31 de dezembro de 2018;
II - 31 de dezembro de 2020;
III - 31 de dezembro de 2022;
IV - 31 de dezembro de 2024; e
V - 31 de dezembro de 2026.

A última faixa foi 86/96, haja vista a não recepção do art.29-C da Lei nº 8.213/91 pela EC nº
103/2009.

Vale salientar que, para os segurados que até a data de entrada em vigor da EC nº 103/2019 tivessem
cumprido os requisitos para obtenção do benefício, foi assegurada a aplicação dos critérios da legislação vigente na
data em que foram atendidos os requisitos para a concessão da aposentadoria.

6.2 REGRAS DE TRANSIÇÃO ESTABELECIDAS PELA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº


103/2019

Com o advento da Reforma da Previdência (Emenda Constitucional nº 103/2019), foram estabelecidas


algumas regras de transição, a seguir sintetizadas:

a) Aposentadoria por tempo de contribuição com pontuação (art. 15 da EC nº103/2019)

Ao segurado filiado ao RGPS até a data de entrada em vigor da emenda, fica assegurado o direito à
aposentadoria, quando forem preenchidos, cumulativamente, os seguintes requisitos:

mulher: 30 anos de contribuição; somatório da idade e do tempo de contribuição totalizando 86


pontos (ano 2019);
homem: 35 anos de contribuição; somatório da idade e do tempo de contribuição totalizando 96
pontos (ano 2019).

Destaque-se que, a partir de 1º de janeiro de 2020, incide o acréscimo de 1 (um) ponto a cada ano até
ser atingido o limite de 105 pontos para o homem (2028) e 100 pontos para a mulher (2033). A idade e o tempo de
contribuição serão computados em dias para o cálculo da pontuação (§ 2.º). O benefício terá seu valor apurado a
forma da lei.

b) Aposentadoria por tempo de contribuição com idade mínima (art. 16 da EC nº103/2019)

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Ao segurado filiado ao RGPS até a data de entrada em vigor da emenda, fica assegurado o direito a
aposentadoria quando forem preenchidos, cumulativamente, os seguintes requisitos:

mulher: 30 anos de contribuição e 56 anos de idade (ano 2019);


homem: 35 anos de contribuição e 61 anos de idade (ano 2019).

Destaque-se que, a partir de 1º de janeiro de 2020, sobre a idade mínima incide o acréscimo de 06
(seis) meses para cada ano, até ser atingido 65 anos para o homem e 62 para a mulher, mantido o tempo mínimo de
contribuição acima mencionado. O benefício terá seu valor apurado a forma da lei.

c) Aposentadoria por tempo de contribuição com período adicional (pedágio) de 50% (art. 17 da
EC nº103/2019)

Esta regra de transição se aplica aos segurados que estavam a menos de 02 (dois) anos para se
aposentar, quando da entrada em vigor da emenda (mais de 28 anos de contribuição, se mulher, e mais de 33 anos
de contribuição, se homem). Em tal situação, fica assegurado o direito à aposentadoria desde que preenchidos,
cumulativamente, os seguintes requisitos:

mulher: 30 anos de contribuição.


homem: 35 anos de contribuição.
Em ambos os casos, cumprimento de período adicional (pedágio) de 50% sobre o tempo que faltava
para se aposentar na data de entrada em vigor da emenda.

O benefício terá seu valor apurado de acordo com a média aritmética simples dos salários de
contribuição e das remunerações calculada na forma da lei, multiplicada pelo fator previdenciário.

d) Aposentadoria por tempo de contribuição com idade mínima e período adicional (pedágio) de
100% (art. 20 da EC nº103/2019)

Ao segurado filiado ao RGPS até a data de entrada em vigor da emenda, fica assegurada a
aposentadoria, quando preencher, cumulativamente, os seguintes requisitos:

mulher: 30 anos de contribuição e 57 anos de idade.


homem: 35 anos de contribuição e 60 anos de idade.
Em ambos os casos, cumprimento de período adicional de contribuição (pedágio) de 100% sobre o
tempo que faltava para se aposentar na data de entrada em vigor da emenda.

O benefício terá seu valor apurado a forma da lei.

Para todos os casos previstos nas normas de transição, é exigido o cumprimento de carência de 180
meses de contribuição (art. 25, I, da Lei nº 8.213/1991), observada, se for o caso, a tabela progressiva prevista no art.
142.

6.3 APOSENTADORIA PROGRAMADA. REGRAS PERMANENTES

Para os segurados filiados ao RGPS após a EC nº 103/2019, as regras para a concessão das
aposentadorias programáveis mudaram, passando-se a exigir do homem 65 anos de idade e da mulher 62 anos de
idade, observado tempo mínimo de contribuição (art. 201, § 7.º da CF/88).

A respeito do "tempo mínimo de contribuição", segundo o art. 19 da EC nº 103/19, até que lei
disponha sobre o tempo de contribuição a que se refere o inciso I do § 7º do art. 201 da Constituição Federal, o
segurado filiado ao Regime Geral de Previdência Social após a data de entrada em vigor desta Emenda
Constitucional, deverá observar 15 (quinze) anos de tempo de contribuição, se mulher, e 20 (vinte) anos de tempo
de contribuição, se homem.

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Nos termos do art. 26, § 2º da EC nº 103/2019, para o cálculo do benefício, será considerada a média
aritmética simples de 100% (cem por cento) dos salários de contribuição desde a competência julho de 1994 ou desde
o início das contribuições, se posteriores àquela competência, incidindo o coeficiente de 60% (sessenta por cento)
acrescido de 2 (dois) pontos percentuais para cada ano que ultrapassar os 20 (vinte) anos de contribuição, se homem,
ou 15 (quinze) anos, se mulher.

Por último, fica mantida a exigência de carência - disciplinada pela Lei nº 8.213, de 24 de julho de
1991 -, mantendo-se a exigência de 180 (cento e oitenta) contribuições mensais para as aposentadorias programáveis
(observada, se for o caso, a tabela progressiva prevista no art. 142).

PRINCÍPIO DA EVENTUALIDADE

DOS JUROS MORATÓRIOS

A r. sentença fixou os juros moratóriosà razão de 1,0% ao mês, contados da citação, nos termos do
art. 1º-F da Lei 9.494/97, com redação dada pela Lei n. 11.960/2009.

De fato, deve ser aplicado o art. 1.º-F da Lei 9.494/97, que remete à remuneração da caderneta de
poupança como juros de mora aplicáveis às condenações judiciais da Fazenda Pública.

O Supremo Tribunal Federal, por ocasião da definição do Tema 810, e o Superior Tribunal de Justiça,
quando do julgamento do Tema 905, assentaram que o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 (com redação dada pela Lei nº
11.960/2009), na parte em que estabelece a incidência de juros de mora nos débitos da Fazenda Pública com base no
índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, aplica-se às condenações impostas à Fazenda Pública,
excepcionadas as condenações oriundas de relação jurídico-tributária.

Anote-se, por fim, que a remuneração dos depósitos de poupança é composta de duas parcelas (Lei nº
8.177/1991, com redação dada pela Lei nº 12.703, de 07.08.2012), a saber:

Art. 12. Em cada período de rendimento, os depósitos de poupança serão remunerados:


I - como remuneração básica, por taxa correspondente à acumulação das TRD, no período
transcorrido entre o dia do último crédito de rendimento, inclusive, e o dia do crédito de
rendimento, exclusive;
II - como remuneração adicional, por juros de:
a) 0,5% (cinco décimos por cento) ao mês, enquanto a meta da taxa Selic ao ano, definida pelo
Banco Central do Brasil, for superior a 8,5% (oito inteiros e cinco décimos por cento); ou
b) 70% (setenta por cento) da meta da taxa Selic ao ano, definida pelo Banco Central do
Brasil, mensalizada, vigente na data de início do período de rendimento, nos demais casos.

Ou seja, os juros não são fixos, variando de acordo com a meta da Taxa Selic, nos termos acima
expostos.

Deste modo, é de rigor que a incidência dos juros moratórios siga a Lei nº 11.960/2009, a partir da sua
vigência, tal como previsto na Resolução nº 267/2013 (Manual de Cálculos da Justiça Federal).

PREQUESTIONAMENTO

Diante do exposto, demonstrado que o acolhimento da pretensão importaria em ofensa ao art. 2º,
caput; art. 84, IV; art. 93, IX; art. 194, III; art. 195 e 201, da Constituição Federal de 1988; art. 98 do CPC/2015; além

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dos arts. 29, I e II, 57 e 58, da Lei nº 8.213/91; anexo IV dos Decretos nº 2.172/97 e 3.048/99; deve ser rejeitado o
pedido do autor. Fica, desde já, prequestionada a matéria para fins de futura interposição de recurso especial e
extraordinário.

REQUERIMENTOS FINAIS

Por todo o exposto, analisadas as questões preliminares eventualmente suscitadas, requer-se digne
esse Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região em receber o presente Recurso de Apelação e , ao final, dar-lhe
PROVIMENTO para a reforma da r. sentença, julgando-se totalmente improcedentes os pedidos de reconhecimento
de tempo especial, bem como o de concessão de aposentadoria, condenando a parte adversa nos ônus da sucumbência,
com fulcro no art. 85, §§ 2º, 6º e 11, do CPC, nos termos da fundamentação recursal.

Pede deferimento.

São Paulo, 26 de novembro de 2021.

MARCUS VINICIUS DE ASSIS PESSOA FILHO


PROCURADOR FEDERAL

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 3ª VARA FEDERAL DA
SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTO ANDRÉ – SP

URGENTE!!!

Processo nº 5005355-35.2020.4.03.6126

ALBERTO ZUCCO, já qualificado nos autos em epígrafe, por sua Advogada que esta
subscreve e assina, vem, mui respeitosamente, à presença de Vossa Excelência requerer a
REVOGAÇÃO DA TUTELA ANTECIPADA concedida na r. sentença.

TAL SOLICITAÇÃO PRENDE-SE AO FATO DE QUE O AUTOR


PREFERE AGUARDAR O TRAMITE PROCESSUAL E, SOMENTE NA FASE DE EXECUÇÃO,
APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO, SEJA DADO O DEVIDO CUMPRIMENTO DA
OBRIGAÇÃO DE FAZER, OPORTUNIZANDO A ELE A OPÇÃO DO BENEFÍCIO MAIS
VANTAJOSO, COM O RECEBIMENTO DOS VALORES ATRASADOS DESDE A DER.

Dessa forma, o autor requer SEJA DEFERIDO seu pedido de revogação da


tutela antecipada concedida na r. sentença, expedindo com EXTREMA URGÊNCIA oficio ao INSS
informando da revogação para que o mesmo não implante antecipadamente o beneficio de
aposentadoria especial, por medida de Justiça!

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 26/11/2021 11:48:18 Num. 254696252 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21112611481800000000253085586
Número do documento: 21112611481800000000253085586
Termos em que,
P. deferimento.

Santo André, 26 de Novembro de 2021.

Elisangela Merlos Gonçalves Garcia

OAB/SP nº 289.312

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 26/11/2021 11:48:18 Num. 254696252 - Pág. 2
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Número do documento: 21112611481800000000253085586
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5005355-35.2020.4.03.6126
AUTOR: ALBERTO ZUCCO
Advogado do(a) AUTOR: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - SP289312
REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

Sentença Tipo A

SENTENÇA

ALBERTO ZUCCO, já qualificado e por intermédio de seu representante


legal, propõe perante a presente ação revisional cível pelo rito ordinário na qual pleiteia
o reconhecimento de período laboral em condições insalubres e o preenchimento dos
requisitos para reconhecimento da condição de deficiente para fazer jus ao tempo
necessário para concessão de benefício previdenciário da aposentadoria por tempo de
contribuição (NB.:42) devida a pessoa com deficiência, na forma da LC 142/2013,
negada em pedido administrativo pelo fato do INSS não considerar prejudicial à saúde
ou a integridade física, aplicando indevidamente o conteúdo da Lei n. 9.032/95 e
instruções normativas correlatas. Com a inicial, juntou documentos.

Citado, o INSS contesta o feito e requer a improcedência da ação. Saneado


o feito para determinar a realização de prova pericial médica. Laudo pericial
(ID48756755) e laudo pericial complementar (ID54227896) do qual as partes foram
instadas a se manifestar.

Fundamento e decido. Não há necessidade de produção de outras provas


em audiência, impondo-se assim, o julgamento antecipado da lide nos termos do artigo
355, I do Código de Processo Civil. Por se encontrarem presentes tanto os
pressupostos processuais quanto as condições da ação, passo ao exame do mérito.

1. Da aposentadoria devida à pessoa com deficiência.: A Constituição


Federal em seu artigo 201 admitiu a possibilidade de concessão de aposentadoria aos
segurados portadores de deficiência mediante requisitos e critérios diferenciados
definidos em lei complementar.

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 17/11/2021 17:56:57 Num. 254696251 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21111813003200000000253085585
Número do documento: 21111813003200000000253085585
No que concerne à questão debatida nestes autos, a Lei Complementar n.
142/2013 estabeleceu que pessoa portadora de deficiência é aquela que
comprovadamente possuir "impedimentos de longo prazo de natureza física,
mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras,
podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de
condições com as demais pessoas".

Além disso, o diploma legal em exame estatuiu que a existência e o grau


de deficiência deverão ser constatados por perícia tanto do ponto de vista médico como
funcional nos termos do regulamento.

Não obsta a aplicação dos critérios veiculados nessa lei o fato dos
requisitos nela estabelecidos terem surgido antes de iniciada a sua vigência.

Dessa forma, o primeiro requisito a ser observado refere-se a constatação


da deficiência do segurado que pretende aposentar-se com a redução do tempo de
contribuição, no caso da aposentadoria por tempo de contribuição, ou a redução da
idade, no caso da aposentadoria por idade.

Submetido à perícia médica, assevera e conclui:

“(...) No caso em tela, o Autor alega ser portador de patologia na coluna alegando
estar incapacitado/deficiente para o trabalho. O exame físico clínico é compatível
com sua idade e não caracteriza presença de repercussão funcional de tais
doenças , o Autor manipulou seus documentos e objetos pessoais sem dificuldade
e executou as manobras sem presença de limitação funcional. Deambulou sem
auxílio de órteses e não apresentou claudicação, subiu escadas para o exame
clínico e sentou-se e levantou-se da maca sem necessidade de apoio. A
musculatura é trófica e simétrica, não havendo evidencia de hipotrofia muscular na
musculatura paravertebral, nos membros superiores e inferiores. O autor
operou em 1993 e permaneceu laborando normalmente até 2018, sendo que não
realiza tratamento médico. Sendo assim, com base nos dados colhidos, no exame
clínico realizado e nos documentos avaliados, não há incapacidade/deficiência para
o trabalho devido às doenças alegadas(...)” e conclui que “(...) com base nos dados
colhidos, no exame clínico realizado e nos documentos avaliados, não há
incapacidade/deficiência (...)” (ID48756755).

A partir dos documentos carreados, depreende-se que o autor atualmente


possui cerca de 55 anos de idade, é casado, possui ensino médio completo, suas
atividades profissionais foram exercidas basicamente no ambiente fabril e de logística
(aprendiz de mecânico, ajudante geral, torneiro mecânico e motorista), conforme
registros na CTPS juntada no processo administrativo (ID43610339 – p. 28/49). Declara
à perita possuir habilitação para condução de veículos nas categorias “A” (motocicletas
e triciclos) e “E” (todos os veículos automotores). Contribuiu à Previdência Social na
modalidade de segurado obrigatório, desde o início da atividade profissional em
01.01.1979 (data do vínculo mais antigo).

A peculiaridade da aposentadoria por tempo de contribuição da pessoa


com deficiência, comparada aos benefícios por incapacidade, é que não nela não há
interrupção extraordinária atividade do trabalhador sadio em razão de um sinistro, mas
sim o término do curso natural da vida laboral em razão do tempo de labor suficiente

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 17/11/2021 17:56:57 Num. 254696251 - Pág. 2
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Número do documento: 21111813003200000000253085585
para concessão do benefício do segurado que contribuiu longamente com o sistema
securitário.

Assim, a prova técnica produzida no processo é determinante nos casos


que a incapacidade somente pode ser aferida por perito médico, não tendo o juiz o
conhecimento técnico para formar sua convicção sem a ajuda de profissional habilitado.

Ressalto, por oportuno, que o autor declarou que não faz acompanhamento
clínico com médico assistente ou se submete a tratamento de saúde particular ou do
Sistema Único de Saúde - SUS, apesar de declarar quadro de dor na coluna desde
1992.

Dessa forma, o laudo pericial é significativo para afirmar que não restou
evidenciada a existência destas patologias como hábeis para caracterizar o autor como
pessoa com deficiência, nem tampouco como possuidora de redução da capacidade
laboral ou de qualquer impedimento significativo que o impeça ou sequer obstrua sua
participação na sociedade. Nesse sentido, como o autor declara ser detentor de
habilitação nas categorias “A” e ”E” pressupõe sua capacidade para condução de
veículos ciclomotores (motocicletas e triciclos) e automotores (carros, caminhões e
ônibus) sem qualquer restrição.

Desta forma, refuto a argumentação apresentada pelo autor ao laudo


pericial apresentado, eis que o d. advogado da parte não tem capacidade técnica para
impugnar o laudo médico, cabendo esta função ao assistente técnico, o qual não foi
nomeado pela parte.

No mais, a perita nomeada nestes autos e pós-graduada em Perícias


Médicas e Medicina Legal pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo,
consoante se depreende no currículo disponível no sistema de assistência judiciária
gratuita na internet
(http://www.jf.jus.br/aj/nomeacao/consultarprofissional/consultarprofissional_index.jsf
), bem como que os elementos técnicos apresentados não são suficientes para justificar
a diminuição da eficácia probante do laudo oficial.

Assim, atualmente, as patologias diagnosticadas, no estágio em que se


encontram, não incapacitam o autor para o trabalho e para vida independente. Não
possui impedimento de natureza física, mental, intelectual ou sensorial que gere
obstrução plena e efetiva na sua participação na sociedade em igualdade de condições
com as demais pessoas.

Por fim, registro que apesar do juiz não estar adstrito às conclusões ou
informações de tais documentos, não há como aplicar o preceito contido no art. 479 do
Código de Processo Civil/2015, à míngua de informações que conduzam à convicção
da incapacidade laboral do autor.

Assim, improcede o pedido para considerar o autor como pessoa com


deficiência, de forma a fazer jus à contagem diferenciada estabelecida pela LC 142/13.

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 17/11/2021 17:56:57 Num. 254696251 - Pág. 3
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Número do documento: 21111813003200000000253085585
Desta forma, resta prejudicada a realização da entrevista social, eis que a
diligência é inútil ao deslinde da causa quando não está comprovado que a parte autora
é pessoa portadora de deficiência.

2. Do reconhecimento do período especial.: A aposentadoria especial,


ou seja, a inatividade dos trabalhadores sujeitos ao exercício profissional em condições
diferenciadas dos demais foi inicialmente prevista na antiga Lei Orgânica da
Previdência Social (Lei n. 3.807/60), desde que tivessem a idade mínima de cinquenta
anos (requisito revogado posteriormente pela Lei n. 5.440/68), além do período de
quinze, vinte ou vinte e cinco anos de trabalho (conforme atividade profissional), desde
que fossem consideradas: insalubres, penosas ou perigosas, através de Decreto do
Poder Executivo.

Para regulamentá-la e conferir-lhe eficácia, adveio o Decreto n. 53.831/64


que criou o quadro de atividades e serviços sendo classificadas, em virtude da
exposição do segurado a agentes: químicos, físicos e biológicos, exigindo-se ainda a
comprovação de que tal exposição era habitual e permanente durante os períodos
mínimos previstos na legislação e, posteriormente, o Decreto n. 77.077/76 (CLPS),
regulamentado pelo Decreto 83.080/79, que unificou os quadros de atividades dos dois
decretos (72.771 e 53.831/64), gerando assim, os Anexos I e II que traziam a
classificação das atividades profissionais consideradas especiais para o respectivo
enquadramento.

As regras de conversão de atividade especial em comum para fins de


aposentadoria foram tratadas pelo artigo 9º, parágrafo 4º, da Lei n. 6.887/80, e
regulamentada pelo Decreto n. 87.742/82, a qual trazia a tabela de conversão em seu
bojo.

Este regime de classificação de atividade especial por categoria profissional


foi mantido pelo Decreto n. 89.312/84 (diz respeito a nossa 2ª Consolidação das Leis da
Previdência Social – CLPS), inclusive pela nova Lei de Benefícios da Previdência Social
(Lei n. 8.213/91), que em seu artigo 58 estabeleceu que: “a relação de atividades
profissionais prejudiciais à saúde ou à integridade física será objeto de lei específica”.
(grifei).

Por isso, enquanto não havia sido editada a lei que tratava das atividades
profissionais de risco, o Decreto n. 611, de 21 de julho de 1992, regulamentou a Lei n.
8.213/91, ratificando os Anexos I e II, do Decreto n. 83.080/79 e Anexo do Decreto n.
53.831/64, manteve-se o enquadramento segundo a categoria profissional do segurado.

Somente com a alteração estabelecida pela Lei n. 9.032, de 28 de abril de


1995, que modificou a redação do artigo 57 e parágrafos da Lei n. 8.213/91, para
suprimir a expressão “conforme atividade profissional”, para exigir do segurado, além
do exercício da atividade, a apresentação de provas das condições especiais
prejudiciais à saúde ou à integridade física, bem como a efetiva exposição aos agentes
nocivos.

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 17/11/2021 17:56:57 Num. 254696251 - Pág. 4
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21111813003200000000253085585
Número do documento: 21111813003200000000253085585
Portanto, a Lei n. 9.032/95 acabou com a classificação anteriormente
adotada para a conversão do tempo especial em comum, segundo a categoria
profissional, requerendo a prova da efetiva exposição aos agentes agressivos.

Desta forma, somente com o advento do Decreto n. 2.172, de 05 de março


de 1997, o INSS pode exigir do segurado a produção de provas por meio de laudos
técnicos que comprovassem a efetiva e permanente exposição a agentes agressivos.
Antes deste período, entendo aplicável o Decreto n. 83.080/79, e anexos I e II,
devendo-se enquadrar a atividade do Autor segundo este regime legal.

Por isso, diversamente do que fora sustentado pelo INSS, o nível de ruído
acima de 80 dB, é considerado insalubre até 05/03/97, pela revogação perpetrada pelo
Decreto n. 2.172/97, que revogou expressamente o Decreto n. 611/92, conforme
entendimento consolidado no Superior Tribunal de Justiça: (ERESP 200501428860,
ARNALDO ESTEVES LIMA, STJ - TERCEIRA SEÇÃO, DJ DATA:29/05/2006
PG:00157 ..DTPB:.), e, também, o Decreto n. 4.882/2003 ao estabelecer o limite
mínimo para ruído o valor de 85 dB, comprovou que a conversão da atividade especial
não pode ser limitada no tempo a 28.5.98, como pretendia a Lei n. 9.711/98.

Deste modo, com base na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a


atividade especial com base no ruído deverá observar: 1º.) até 05 de março de 1997 –
80 dB; 2º.) a partir de 06 de março de 1997 até 18 de novembro de 2003 – 90 dB; 3º.) a
partir de 19 de novembro de 2003 – 85 dB.

Ademais, somente a partir de 14 de dezembro de 1998, a Lei n. 9.732/98,


passou a exigir das empresas a informação sobre a existência de EPI que diminua a
intensidade do agente agressivo a níveis toleráveis, permitindo-se a perícia do INSS
com relação à rejeição da insalubridade do trabalho.

No julgamento do Recurso Extraordinário em Agravo (ARE) 664335, em


04.12.2014, com repercussão geral reconhecida, o E. STF afirmou que, na hipótese de
exposição do trabalhador a ruído acima dos limites legais de tolerância, a declaração do
empregador no âmbito do PPP, no sentido da eficácia do EPI, não descaracteriza o
tempo de serviço especial, tendo em vista que no cenário atual não existe equipamento
individual capaz de neutralizar os malefícios do ruído, pois que atinge não só a parte
auditiva, mas também óssea e outros órgãos.

Assim, a jurisprudência de nossos tribunais rechaça o entendimento da


autarquia quanto ao uso dos equipamentos para a descaracterização do tempo de
serviço especial, bastando que o segurado esteja sujeito ao trabalho anormal (REsp
1510705/RS, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em
24/02/2015, DJe 03/03/2015).

Com relação aos períodos de 25.01.1979 a 06.02.1983, de 02.09.1985 a


28.04.1989, de 01.02.2005 a 07.07.2009 e de 18.06.2010 a 07.02.2011, considero a
partir do exame da documentação apresentada nos presentes autos e em cotejo com o
andamento processual da ação n. 5000880-07.2018.403.6126 que tramitou perante a

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 17/11/2021 17:56:57 Num. 254696251 - Pág. 5
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21111813003200000000253085585
Número do documento: 21111813003200000000253085585
2ª. Vara Federal local verifico que o v. acórdão exarado naqueles autos já transitou em
julgado e determinou de forma expressa o cômputo destes períodos como especiais,
cuja cópia determino seja encartada aos autos como parte integrante desta sentença.

Portanto, no estrito cumprimento do quanto decidido na ação que tramitou


perante a 2ª. Vara Federal local não cabe mais qualquer digressão a respeito do
enquadramento dos períodos supramencionados, competindo ao Instituto Nacional do
Seguro Social apenas a integralização da planilha administrativa de forma a reproduzir
literalmente o quanto foi decidido perante o Poder Judiciário, nos autos da ação n.
5000880-07.2018.403.6126.

Logo, a inclusão dos períodos 25.01.1979 a 06.02.1983, de 02.09.1985 a


28.04.1989, de 01.02.2005 a 07.07.2009 e de 18.06.2010 a 07.02.2011 como especiais
na contagem administrativa do NB.: 42/174.727.084-6, é medida que se impõe, uma
vez que verifico a ocorrência da coisa julgada.

Com relação ao período de 08.02.2011 a 21.08.2013, a informação


patronal apresentada (ID43610339 – p.90/91) consigna que o autor estava exposto de
forma habitual e permanente a ruído superior ao limite previsto pela legislação
contemporânea, devendo referido período ser enquadrado como atividade insalubre.

3. Da concessão da aposentadoria: Assim, em que pese o autor não


fazer jus a aposentadoria por tempo de contribuição a pessoa com deficiência,
depreende-se que ao considerar os períodos especiais reconhecidos por força da coisa
julgada nos autos da ação mandamental n. 5000880-07.2018.403.6126 que tramitou
perante a 2ª. Vara Federal de Santo André e o período especial reconhecido nesta
sentença quando convertidos e adicionados aos demais períodos comuns e especial já
reconhecidos pela Autarquia Previdenciária na seara administrativa (ID43610339 – p.
122/127), depreende-se que o autor possui o tempo necessário para concessão da
aposentadoria por tempo de contribuição desde o requerimento administrativo
apresentado em 13.07.2015, mostrando-se procedente o pedido para concessão deste
benefício previdenciário.

4. Dispositivo.: Diante do exposto, JULGO PARCIALMENTE


PROCEDENTE o pedido deduzido para determinar que o INSS averbe como especiais
os períodos de 25.01.1979 a 06.02.1983, de 02.09.1985 a 28.04.1989, de 01.02.2005 a
07.07.2009 e de 18.06.2010 a 07.02.2011 já reconhecidos na ação n.
5000880-07.2018.403.6126 que tramitou perante a 2ª. Vara Federal local, bem como
para reconhecer o período de 08.02.2011 a 21.08.2013 como atividade especial,
incorporando-o na contagem final do tempo de serviço em acréscimo com os períodos
já reconhecidos e enquadrados pelo INSS. Concedo a aposentadoria por tempo de
contribuição requerida no processo de benefício NB.: 42/174.727.084-6 desde a data do
requerimento administrativo. Extingo o processo, com resolução do mérito, nos termos
do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil.

Condeno a autarquia que proceda ao encontro de contas com o benefício


em manutenção (NB.: 42/180.587.817-1), bem como ao pagamento das diferenças
devidas e sobre as quais deverão incidir juros de mora à razão de 1% (um por cento) ao
mês (ADINn 4357/STF), a contar da citação (súmula 204/STJ), além de correção

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 17/11/2021 17:56:57 Num. 254696251 - Pág. 6
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21111813003200000000253085585
Número do documento: 21111813003200000000253085585
monetária de acordo com o índice INPC-IBGE, nos termos do artigo 1º da lei n.
11.430/2006 (sistema anterior da lei 9.494/97, declarada inconstitucional pela ADIN
4357), além de incidir os juros moratórios entre a data da elaboração da conta de
liquidação e a requisição do pagamento, nos termos do julgado pelo Supremo Tribunal
Federal no RE n. 579.431, com repercussão geral.

Condeno o Instituto Nacional do Seguro Social ao pagamento dos


honorários advocatícios no percentual de 10% (dez por cento) sobre o valor da
condenação, até a data da sentença.

Deixo de condenar o autor ao pagamento dos honorários advocatícios, nos


termos do artigo 86, parágrafo único do CPC, por sucumbir de parte mínima do pedido
e ser beneficiário da gratuidade de Justiça.

Ante o exposto, presentes os requisitos do artigo 300 do Código de


Processo Civil, DEFIRO o pedido de tutela antecipada em sentença, para determinar
ao INSS que averbe como especiais os períodos de 25.01.1979 a 06.02.1983, de
02.09.1985 a 28.04.1989, de 01.02.2005 a 07.07.2009 e de 18.06.2010 a 07.02.2011 já
reconhecidos na ação n. 5000880-07.2018.403.6126 que tramitou perante a 2ª. Vara
Federal local, bem como para reconheça como especial o período de 08.02.2011 a
21.08.2013, incorporando-os na contagem final do tempo de serviço em acréscimo com
os períodos já reconhecidos e enquadrados pelo INSS. Concedo a aposentadoria por
tempo de contribuição requerida no NB.: 42/174.727.084-6, no prazo de 30 (trinta) dias
da intimação desta decisão.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Santo André, 16 de novembro de 2021.

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 17/11/2021 17:56:57 Num. 254696251 - Pág. 7
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Número do documento: 21111813003200000000253085585
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5005355-35.2020.4.03.6126
AUTOR: ALBERTO ZUCCO
Advogado do(a) AUTOR: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - SP289312
REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

Sentença Tipo A

SENTENÇA

ALBERTO ZUCCO, já qualificado e por intermédio de seu representante


legal, propõe perante a presente ação revisional cível pelo rito ordinário na qual pleiteia
o reconhecimento de período laboral em condições insalubres e o preenchimento dos
requisitos para reconhecimento da condição de deficiente para fazer jus ao tempo
necessário para concessão de benefício previdenciário da aposentadoria por tempo de
contribuição (NB.:42) devida a pessoa com deficiência, na forma da LC 142/2013,
negada em pedido administrativo pelo fato do INSS não considerar prejudicial à saúde
ou a integridade física, aplicando indevidamente o conteúdo da Lei n. 9.032/95 e
instruções normativas correlatas. Com a inicial, juntou documentos.

Citado, o INSS contesta o feito e requer a improcedência da ação. Saneado


o feito para determinar a realização de prova pericial médica. Laudo pericial
(ID48756755) e laudo pericial complementar (ID54227896) do qual as partes foram
instadas a se manifestar.

Fundamento e decido. Não há necessidade de produção de outras provas


em audiência, impondo-se assim, o julgamento antecipado da lide nos termos do artigo
355, I do Código de Processo Civil. Por se encontrarem presentes tanto os
pressupostos processuais quanto as condições da ação, passo ao exame do mérito.

1. Da aposentadoria devida à pessoa com deficiência.: A Constituição


Federal em seu artigo 201 admitiu a possibilidade de concessão de aposentadoria aos
segurados portadores de deficiência mediante requisitos e critérios diferenciados
definidos em lei complementar.

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 17/11/2021 17:56:57 Num. 254696248 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21111717565800000000253085582
Número do documento: 21111717565800000000253085582
No que concerne à questão debatida nestes autos, a Lei Complementar n.
142/2013 estabeleceu que pessoa portadora de deficiência é aquela que
comprovadamente possuir "impedimentos de longo prazo de natureza física,
mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras,
podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de
condições com as demais pessoas".

Além disso, o diploma legal em exame estatuiu que a existência e o grau


de deficiência deverão ser constatados por perícia tanto do ponto de vista médico como
funcional nos termos do regulamento.

Não obsta a aplicação dos critérios veiculados nessa lei o fato dos
requisitos nela estabelecidos terem surgido antes de iniciada a sua vigência.

Dessa forma, o primeiro requisito a ser observado refere-se a constatação


da deficiência do segurado que pretende aposentar-se com a redução do tempo de
contribuição, no caso da aposentadoria por tempo de contribuição, ou a redução da
idade, no caso da aposentadoria por idade.

Submetido à perícia médica, assevera e conclui:

“(...) No caso em tela, o Autor alega ser portador de patologia na coluna alegando
estar incapacitado/deficiente para o trabalho. O exame físico clínico é compatível
com sua idade e não caracteriza presença de repercussão funcional de tais
doenças , o Autor manipulou seus documentos e objetos pessoais sem dificuldade
e executou as manobras sem presença de limitação funcional. Deambulou sem
auxílio de órteses e não apresentou claudicação, subiu escadas para o exame
clínico e sentou-se e levantou-se da maca sem necessidade de apoio. A
musculatura é trófica e simétrica, não havendo evidencia de hipotrofia muscular na
musculatura paravertebral, nos membros superiores e inferiores. O autor
operou em 1993 e permaneceu laborando normalmente até 2018, sendo que não
realiza tratamento médico. Sendo assim, com base nos dados colhidos, no exame
clínico realizado e nos documentos avaliados, não há incapacidade/deficiência para
o trabalho devido às doenças alegadas(...)” e conclui que “(...) com base nos dados
colhidos, no exame clínico realizado e nos documentos avaliados, não há
incapacidade/deficiência (...)” (ID48756755).

A partir dos documentos carreados, depreende-se que o autor atualmente


possui cerca de 55 anos de idade, é casado, possui ensino médio completo, suas
atividades profissionais foram exercidas basicamente no ambiente fabril e de logística
(aprendiz de mecânico, ajudante geral, torneiro mecânico e motorista), conforme
registros na CTPS juntada no processo administrativo (ID43610339 – p. 28/49). Declara
à perita possuir habilitação para condução de veículos nas categorias “A” (motocicletas
e triciclos) e “E” (todos os veículos automotores). Contribuiu à Previdência Social na
modalidade de segurado obrigatório, desde o início da atividade profissional em
01.01.1979 (data do vínculo mais antigo).

A peculiaridade da aposentadoria por tempo de contribuição da pessoa


com deficiência, comparada aos benefícios por incapacidade, é que não nela não há
interrupção extraordinária atividade do trabalhador sadio em razão de um sinistro, mas
sim o término do curso natural da vida laboral em razão do tempo de labor suficiente

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para concessão do benefício do segurado que contribuiu longamente com o sistema
securitário.

Assim, a prova técnica produzida no processo é determinante nos casos


que a incapacidade somente pode ser aferida por perito médico, não tendo o juiz o
conhecimento técnico para formar sua convicção sem a ajuda de profissional habilitado.

Ressalto, por oportuno, que o autor declarou que não faz acompanhamento
clínico com médico assistente ou se submete a tratamento de saúde particular ou do
Sistema Único de Saúde - SUS, apesar de declarar quadro de dor na coluna desde
1992.

Dessa forma, o laudo pericial é significativo para afirmar que não restou
evidenciada a existência destas patologias como hábeis para caracterizar o autor como
pessoa com deficiência, nem tampouco como possuidora de redução da capacidade
laboral ou de qualquer impedimento significativo que o impeça ou sequer obstrua sua
participação na sociedade. Nesse sentido, como o autor declara ser detentor de
habilitação nas categorias “A” e ”E” pressupõe sua capacidade para condução de
veículos ciclomotores (motocicletas e triciclos) e automotores (carros, caminhões e
ônibus) sem qualquer restrição.

Desta forma, refuto a argumentação apresentada pelo autor ao laudo


pericial apresentado, eis que o d. advogado da parte não tem capacidade técnica para
impugnar o laudo médico, cabendo esta função ao assistente técnico, o qual não foi
nomeado pela parte.

No mais, a perita nomeada nestes autos e pós-graduada em Perícias


Médicas e Medicina Legal pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo,
consoante se depreende no currículo disponível no sistema de assistência judiciária
gratuita na internet
(http://www.jf.jus.br/aj/nomeacao/consultarprofissional/consultarprofissional_index.jsf
), bem como que os elementos técnicos apresentados não são suficientes para justificar
a diminuição da eficácia probante do laudo oficial.

Assim, atualmente, as patologias diagnosticadas, no estágio em que se


encontram, não incapacitam o autor para o trabalho e para vida independente. Não
possui impedimento de natureza física, mental, intelectual ou sensorial que gere
obstrução plena e efetiva na sua participação na sociedade em igualdade de condições
com as demais pessoas.

Por fim, registro que apesar do juiz não estar adstrito às conclusões ou
informações de tais documentos, não há como aplicar o preceito contido no art. 479 do
Código de Processo Civil/2015, à míngua de informações que conduzam à convicção
da incapacidade laboral do autor.

Assim, improcede o pedido para considerar o autor como pessoa com


deficiência, de forma a fazer jus à contagem diferenciada estabelecida pela LC 142/13.

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Desta forma, resta prejudicada a realização da entrevista social, eis que a
diligência é inútil ao deslinde da causa quando não está comprovado que a parte autora
é pessoa portadora de deficiência.

2. Do reconhecimento do período especial.: A aposentadoria especial,


ou seja, a inatividade dos trabalhadores sujeitos ao exercício profissional em condições
diferenciadas dos demais foi inicialmente prevista na antiga Lei Orgânica da
Previdência Social (Lei n. 3.807/60), desde que tivessem a idade mínima de cinquenta
anos (requisito revogado posteriormente pela Lei n. 5.440/68), além do período de
quinze, vinte ou vinte e cinco anos de trabalho (conforme atividade profissional), desde
que fossem consideradas: insalubres, penosas ou perigosas, através de Decreto do
Poder Executivo.

Para regulamentá-la e conferir-lhe eficácia, adveio o Decreto n. 53.831/64


que criou o quadro de atividades e serviços sendo classificadas, em virtude da
exposição do segurado a agentes: químicos, físicos e biológicos, exigindo-se ainda a
comprovação de que tal exposição era habitual e permanente durante os períodos
mínimos previstos na legislação e, posteriormente, o Decreto n. 77.077/76 (CLPS),
regulamentado pelo Decreto 83.080/79, que unificou os quadros de atividades dos dois
decretos (72.771 e 53.831/64), gerando assim, os Anexos I e II que traziam a
classificação das atividades profissionais consideradas especiais para o respectivo
enquadramento.

As regras de conversão de atividade especial em comum para fins de


aposentadoria foram tratadas pelo artigo 9º, parágrafo 4º, da Lei n. 6.887/80, e
regulamentada pelo Decreto n. 87.742/82, a qual trazia a tabela de conversão em seu
bojo.

Este regime de classificação de atividade especial por categoria profissional


foi mantido pelo Decreto n. 89.312/84 (diz respeito a nossa 2ª Consolidação das Leis da
Previdência Social – CLPS), inclusive pela nova Lei de Benefícios da Previdência Social
(Lei n. 8.213/91), que em seu artigo 58 estabeleceu que: “a relação de atividades
profissionais prejudiciais à saúde ou à integridade física será objeto de lei específica”.
(grifei).

Por isso, enquanto não havia sido editada a lei que tratava das atividades
profissionais de risco, o Decreto n. 611, de 21 de julho de 1992, regulamentou a Lei n.
8.213/91, ratificando os Anexos I e II, do Decreto n. 83.080/79 e Anexo do Decreto n.
53.831/64, manteve-se o enquadramento segundo a categoria profissional do segurado.

Somente com a alteração estabelecida pela Lei n. 9.032, de 28 de abril de


1995, que modificou a redação do artigo 57 e parágrafos da Lei n. 8.213/91, para
suprimir a expressão “conforme atividade profissional”, para exigir do segurado, além
do exercício da atividade, a apresentação de provas das condições especiais
prejudiciais à saúde ou à integridade física, bem como a efetiva exposição aos agentes
nocivos.

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Portanto, a Lei n. 9.032/95 acabou com a classificação anteriormente
adotada para a conversão do tempo especial em comum, segundo a categoria
profissional, requerendo a prova da efetiva exposição aos agentes agressivos.

Desta forma, somente com o advento do Decreto n. 2.172, de 05 de março


de 1997, o INSS pode exigir do segurado a produção de provas por meio de laudos
técnicos que comprovassem a efetiva e permanente exposição a agentes agressivos.
Antes deste período, entendo aplicável o Decreto n. 83.080/79, e anexos I e II,
devendo-se enquadrar a atividade do Autor segundo este regime legal.

Por isso, diversamente do que fora sustentado pelo INSS, o nível de ruído
acima de 80 dB, é considerado insalubre até 05/03/97, pela revogação perpetrada pelo
Decreto n. 2.172/97, que revogou expressamente o Decreto n. 611/92, conforme
entendimento consolidado no Superior Tribunal de Justiça: (ERESP 200501428860,
ARNALDO ESTEVES LIMA, STJ - TERCEIRA SEÇÃO, DJ DATA:29/05/2006
PG:00157 ..DTPB:.), e, também, o Decreto n. 4.882/2003 ao estabelecer o limite
mínimo para ruído o valor de 85 dB, comprovou que a conversão da atividade especial
não pode ser limitada no tempo a 28.5.98, como pretendia a Lei n. 9.711/98.

Deste modo, com base na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a


atividade especial com base no ruído deverá observar: 1º.) até 05 de março de 1997 –
80 dB; 2º.) a partir de 06 de março de 1997 até 18 de novembro de 2003 – 90 dB; 3º.) a
partir de 19 de novembro de 2003 – 85 dB.

Ademais, somente a partir de 14 de dezembro de 1998, a Lei n. 9.732/98,


passou a exigir das empresas a informação sobre a existência de EPI que diminua a
intensidade do agente agressivo a níveis toleráveis, permitindo-se a perícia do INSS
com relação à rejeição da insalubridade do trabalho.

No julgamento do Recurso Extraordinário em Agravo (ARE) 664335, em


04.12.2014, com repercussão geral reconhecida, o E. STF afirmou que, na hipótese de
exposição do trabalhador a ruído acima dos limites legais de tolerância, a declaração do
empregador no âmbito do PPP, no sentido da eficácia do EPI, não descaracteriza o
tempo de serviço especial, tendo em vista que no cenário atual não existe equipamento
individual capaz de neutralizar os malefícios do ruído, pois que atinge não só a parte
auditiva, mas também óssea e outros órgãos.

Assim, a jurisprudência de nossos tribunais rechaça o entendimento da


autarquia quanto ao uso dos equipamentos para a descaracterização do tempo de
serviço especial, bastando que o segurado esteja sujeito ao trabalho anormal (REsp
1510705/RS, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em
24/02/2015, DJe 03/03/2015).

Com relação aos períodos de 25.01.1979 a 06.02.1983, de 02.09.1985 a


28.04.1989, de 01.02.2005 a 07.07.2009 e de 18.06.2010 a 07.02.2011, considero a
partir do exame da documentação apresentada nos presentes autos e em cotejo com o
andamento processual da ação n. 5000880-07.2018.403.6126 que tramitou perante a

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2ª. Vara Federal local verifico que o v. acórdão exarado naqueles autos já transitou em
julgado e determinou de forma expressa o cômputo destes períodos como especiais,
cuja cópia determino seja encartada aos autos como parte integrante desta sentença.

Portanto, no estrito cumprimento do quanto decidido na ação que tramitou


perante a 2ª. Vara Federal local não cabe mais qualquer digressão a respeito do
enquadramento dos períodos supramencionados, competindo ao Instituto Nacional do
Seguro Social apenas a integralização da planilha administrativa de forma a reproduzir
literalmente o quanto foi decidido perante o Poder Judiciário, nos autos da ação n.
5000880-07.2018.403.6126.

Logo, a inclusão dos períodos 25.01.1979 a 06.02.1983, de 02.09.1985 a


28.04.1989, de 01.02.2005 a 07.07.2009 e de 18.06.2010 a 07.02.2011 como especiais
na contagem administrativa do NB.: 42/174.727.084-6, é medida que se impõe, uma
vez que verifico a ocorrência da coisa julgada.

Com relação ao período de 08.02.2011 a 21.08.2013, a informação


patronal apresentada (ID43610339 – p.90/91) consigna que o autor estava exposto de
forma habitual e permanente a ruído superior ao limite previsto pela legislação
contemporânea, devendo referido período ser enquadrado como atividade insalubre.

3. Da concessão da aposentadoria: Assim, em que pese o autor não


fazer jus a aposentadoria por tempo de contribuição a pessoa com deficiência,
depreende-se que ao considerar os períodos especiais reconhecidos por força da coisa
julgada nos autos da ação mandamental n. 5000880-07.2018.403.6126 que tramitou
perante a 2ª. Vara Federal de Santo André e o período especial reconhecido nesta
sentença quando convertidos e adicionados aos demais períodos comuns e especial já
reconhecidos pela Autarquia Previdenciária na seara administrativa (ID43610339 – p.
122/127), depreende-se que o autor possui o tempo necessário para concessão da
aposentadoria por tempo de contribuição desde o requerimento administrativo
apresentado em 13.07.2015, mostrando-se procedente o pedido para concessão deste
benefício previdenciário.

4. Dispositivo.: Diante do exposto, JULGO PARCIALMENTE


PROCEDENTE o pedido deduzido para determinar que o INSS averbe como especiais
os períodos de 25.01.1979 a 06.02.1983, de 02.09.1985 a 28.04.1989, de 01.02.2005 a
07.07.2009 e de 18.06.2010 a 07.02.2011 já reconhecidos na ação n.
5000880-07.2018.403.6126 que tramitou perante a 2ª. Vara Federal local, bem como
para reconhecer o período de 08.02.2011 a 21.08.2013 como atividade especial,
incorporando-o na contagem final do tempo de serviço em acréscimo com os períodos
já reconhecidos e enquadrados pelo INSS. Concedo a aposentadoria por tempo de
contribuição requerida no processo de benefício NB.: 42/174.727.084-6 desde a data do
requerimento administrativo. Extingo o processo, com resolução do mérito, nos termos
do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil.

Condeno a autarquia que proceda ao encontro de contas com o benefício


em manutenção (NB.: 42/180.587.817-1), bem como ao pagamento das diferenças
devidas e sobre as quais deverão incidir juros de mora à razão de 1% (um por cento) ao
mês (ADINn 4357/STF), a contar da citação (súmula 204/STJ), além de correção

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monetária de acordo com o índice INPC-IBGE, nos termos do artigo 1º da lei n.
11.430/2006 (sistema anterior da lei 9.494/97, declarada inconstitucional pela ADIN
4357), além de incidir os juros moratórios entre a data da elaboração da conta de
liquidação e a requisição do pagamento, nos termos do julgado pelo Supremo Tribunal
Federal no RE n. 579.431, com repercussão geral.

Condeno o Instituto Nacional do Seguro Social ao pagamento dos


honorários advocatícios no percentual de 10% (dez por cento) sobre o valor da
condenação, até a data da sentença.

Deixo de condenar o autor ao pagamento dos honorários advocatícios, nos


termos do artigo 86, parágrafo único do CPC, por sucumbir de parte mínima do pedido
e ser beneficiário da gratuidade de Justiça.

Ante o exposto, presentes os requisitos do artigo 300 do Código de


Processo Civil, DEFIRO o pedido de tutela antecipada em sentença, para determinar
ao INSS que averbe como especiais os períodos de 25.01.1979 a 06.02.1983, de
02.09.1985 a 28.04.1989, de 01.02.2005 a 07.07.2009 e de 18.06.2010 a 07.02.2011 já
reconhecidos na ação n. 5000880-07.2018.403.6126 que tramitou perante a 2ª. Vara
Federal local, bem como para reconheça como especial o período de 08.02.2011 a
21.08.2013, incorporando-os na contagem final do tempo de serviço em acréscimo com
os períodos já reconhecidos e enquadrados pelo INSS. Concedo a aposentadoria por
tempo de contribuição requerida no NB.: 42/174.727.084-6, no prazo de 30 (trinta) dias
da intimação desta decisão.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Santo André, 16 de novembro de 2021.

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PETIÇÃO MANIFESTANDO ESCLARECIMENTOS DA PERITA EM ARQUIVO ANEXO.

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A DV OCACIA E LISANGELA
R. Catequese, 1171, Sl 71 – Vila Guiomar
Elisangela Merlos Gonçalves Garcia
Santo André – SP – CEP 09090-401
elisangelamerlos@yahoo.com.br
Fone: 2778-5869

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 3ª VARA


FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTO ANDRÉ – SP.

Processo: 5005355-35.2020.4.03.6126

ALBERTO ZUCCO, já qualificado nos autos em epígrafe, por


sua advogada que esta subscreve e assina, vem, mui respeitosamente, a
presença de Vossa Excelência, informar que tomou conhecimento dos
esclarecimentos prestados pela Sra. expert perita, ENTRETANTO,
NOVAMENTE TRATA-SE DE ARGUMENTOS GENÉRICOS QUE NÃO
RESPONDEM AS IMPUGNAÇÕES APRESENTADAS PELA PARTE
AUTORA, senão vejamos:

Da análise dos esclarecimentos apresentados através do ID.


84044202, temos que a Sra. expert perita assim alega:

“[...]
Embasada no exame médico pericial, nos exames médicos
complementares,nos documentos acostados aos autos, na descrição do
Reclamante sobre as atividade exercida na Reclamada, no acidente/doença
alegada, foi realizada longa discussão a respeito do caso em tela.

Dos quesitos do autor:


1- Não.
2- Não há deficiência/incapacidade.
3- Não há deficiência/incapacidade.
4- A independência é total.
5- Não há deficiência/incapacidade.
6- Segundo grau completo.

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7- Não há deficiência/incapacidade.
8- Não houve deficiência.
Dos quesitos da Ré:

1- Não.
2- Não há deficiência/incapacidade.
3- Não há deficiência/incapacidade.
4- Não há deficiência/incapacidade.
5- Não há deficiência/incapacidade.
6- Não há deficiência/incapacidade.
7- Não há deficiência/incapacidade.
8- Não há deficiência/incapacidade.
9- Vide laudo.
10- Vide laudo.
11- Vide laudo.

CONCLUSÕES:
Diante de todo o exposto, somente tem esta Perita a esclarecer, que todos os
estudos, análises técnico-científicas, exames complementares e, exame físico
especifico, foram identificados os diagnósticos necessários a auxiliar a
justiça no deslinde da questão.Portanto, reitero todo o teor do Laudo
Pericial, bem como, sua conclusão. [...]”

Ora, Nobres Julgadores, observa-se que ao responder os


quesitos o Perito deve FUNDAMENTAR todas as suas respostas, não
podendo enfrentar os quesitos apenas com respostas do tipo “sim ou não”,
“prejudicado” ou “vide discussão” ou “vide laudo”, sob pena de
cerceamento de defesa.

No presente caso, NOVAMENTE não houve por parte da


Sra. expert perita o cumprimento da legislação, visto que respondeu
praticamente todos os quesitos de forma totalmente “genérica”, sem
qualquer fundamentação para isso.

Portanto, a Perita NÃO RESPONDEU ADEQUADAMENTE


OS QUESITOS apresentados pelas partes.

Ora, Excelência, como pode a Perita não responder


corretamente e fundamentadamente os quesitos formulados pelo Autor, se
estes são o principal (se não o único) meio das partes inquirirem o expert e
consequentemente produzir prova? Como poderá exercer o contraditório e a
ampla defesa (DIREITO FUNDAMENTAL À PROVA)?

A esse respeito, o Código de Processo Civil em seu artigo 473


dispõe:

Art. 473. O laudo pericial deverá conter:

I - a exposição do objeto da perícia;

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II - a análise técnica ou científica realizada pelo perito;

III - a indicação do método utilizado, esclarecendo-o e demonstrando ser


predominantemente aceito pelos especialistas da área do conhecimento da
qual se originou;

IV - resposta CONCLUSIVA a TODOS os quesitos apresentados


pelo juiz, pelas partes e pelo órgão do Ministério Público.(g.n.)

§ 1° No laudo, o perito deve apresentar sua fundamentação em linguagem


simples e com coerência lógica, indicando como alcançou suas conclusões.

§ 2° É vedado ao perito ultrapassar os limites de sua designação, bem


como emitir opiniões pessoais que excedam o exame técnico ou científico do
objeto da perícia.

§ 3° Para o desempenho de sua função, o perito e os assistentes técnicos


podem valer-se de todos os meios necessários, ouvindo testemunhas,
obtendo informações, solicitando documentos que estejam em poder da
parte, de terceiros ou em repartições públicas, bem como instruir o laudo
com planilhas, mapas, plantas, desenhos, fotografias ou outros elementos
necessários ao esclarecimento do objeto da perícia.

Ainda, conforme o parágrafo 2º do artigo 473 do CPC, o Perito


está exclusivamente para tratar do objeto da perícia, ou seja, tratar acerca da
patologia apontada de acordo com o ponto de vista clínico, se se trata de
incapacidade laboral, se é deficiência, se há nexo causal, não simplesmente
avaliando a doença, mas sim avaliando de acordo com o objeto específico
trazido aos autos.

O fato é que a omissão quanto a correta analise e resposta pela


Sra. expert perita quanto aos quesitos do Demandante caracteriza grave
violação do direito à prova, ampla defesa e ao contraditório, de maneira que
torna o Laudo absolutamente inutilizável.

ASSIM SENDO, O AUTOR VEM NESTE MOMENTO


REITERAR TODAS AS ALEGAÇÕES E ARGUMENTOS LEVANTADOS
CONTRA O LAUDO PERICIAL CONFECCIONADO PELA SRA. EXPERT
PERITA, ATRAVÉS DO ID. 53306029, ID. 53306499 E ID. 55505890.

COMO EXAUSTIVAMENTE JÁ DITO, A NOSSA


LEGISLAÇÃO, BEM COMO A JURISPRUDÊNCIA É DETERMINANTE
NO SENTIDO DE QUE O JUIZ NÃO ESTÁ ADSTRITO AO DISPOSTO
NO LAUDO PERICIAL, PODENDO, SEGUNDO SUA LIVRE
CONVICÇÃO, DECIDIR DE MANEIRA DIVERSA. VEJAMOS:

EMENTA

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PREVIDENCIÁRIO. PROCESSO CIVIL. DECISÃO
MONOCRÁTICA. AGRAVO INTERNO.AUXÍLIO-DOENÇA. JUIZ
NÃO ADSTRITO AO LAUDO PERICIAL.
I - A questão relativa à aplicação do art. 932 do Novo CPC resta
prejudicada com a realização do presente julgamento.
II - Não obstante o laudo pericial tenha concluído pela capacidade
da parte autora, o juiz não está adstrito ao disposto no laudo,
podendo, segundo sua livre convicção, decidir de maneira diversa.
III - Foi ressaltado que a parte autora, doméstica, com 62 anos,
apresentando artrose e tendinopatia nos ombros, artrose em coluna
vertebral e joelhos, hipertensão arterial, obesidade mórbida, e
ceratose actínica, grau de escolaridade até 4ª série, está em
desvantagem na concorrência por emprego, pois necessita de maior
esforço para a mesma capacidade produtiva, sendo de se reconhecer
que não apresenta condições para o retorno ao trabalho
IV- Agravo (CPC, art. 1.021) interposto pelo INSS improvido.

ACÓRDÃO
Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide
a Egregia Decima Turma do Tribunal Regional Federal da 3 Regiao, por
unanimidade, negar provimento ao agravo interposto pelo INSS, nos
termos do relatório e voto que ficam fazendo parte integrante do presente
julgado.
(TRF-3 – ApCiv: 61022916320194039999 SP, Relator:
Desembargador Federal SERGIO DO NASCIMENTO, Data de
Julgamento: 11/11/2020, 10ª Turma, Data de Publicação: Intimação
via sistema DATA: 13/11/2020).

EMENTA
PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA. APOSENTADORIA POR
INVALIDEZ. JUIZ NÃO ESTÁ ADSTRITO ÀS CONCLUSÕES DO
LAUDO PERICIAL.
1. São quatro os requisitos para a concessão desses benefícios por
incapacidade: (a) qualidade de segurado do requerente (artigo 15 da
LBPS); (b) cumprimento da carência de 12 contribuições mensais prevista
no artigo 25, I, da Lei 8.213/91 e art. 24, parágrafo único, da LBPS; (c)
superveniência de moléstia incapacitante para o desenvolvimento de
atividade laboral que garanta a subsistência; e (d) caráter permanente da
incapacidade (para o caso da aposentadoria por invalidez) ou temporário
(para o caso do auxílio-doença).
2. O juízo não está adstrito às conclusões do laudo médico pericial, nos
termos do artigo 479 do CPC, podendo discordar, fundamentadamente,
das conclusões do perito em razão dos demais elementos probatórios
coligidos aos autos.
3. É devido o benefício desde a data da citação, porquanto não há, nos
autos, elementos que permitam retroagir a existência da incapacidade à
data da cessação de benefício anterior.

ACÓRDÃO
Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, a
Egrégia Turma Regional Suplementar de Santa Catarina do Tribunal
Regional Federal da 4ª Região decidiu, por unanimidade, dar provimento
à apelação, nos termos do relatório, votos e notas de julgamento que
ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

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https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21091015291100000000253085581
Número do documento: 21091015291100000000253085581
(TRF-4 – AC: 50251811220184049999 5025181-12.2018.4.04.9999,
Relator: JOÃO BATISTA LAZZARI, Data de Julgamento: 03/06/2020,
TURMA REGIONAL SUPLEMENTAR DE SC).

PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO NACIONAL. DIREITO


PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA/APOSENTADORIA
POR INVALIDEZ. LAUDO PERICIAL QUE ATESTA CAPACIDADE
LABORAL. DESVINCULAÇÃO DO JUIZ EM RELAÇÃO AO
LAUDO PERICIAL. PRINCÍPIO DO CONVENCIMENTO
MOTIVADO DO JULGADOR. AUSÊNCIA DE HIERARQUIA
ENTRE OS MEIOS DE PROVA. INCIDENTE DESPROVIDO.
1. Trata-se de Incidente de Uniformização pelo qual se pretende a
reforma de acórdão oriundo de Turma Recursal dos Juizados Especiais
Federais da Seção Judiciária de Mato Grosso que, reformando a
sentença, deferiu a concessão de aposentadoria por invalidez. 2. O
aresto combatido considerou que estava presente o requisito Ã
concessão/restabelecimento de aposentadoria por invalidez, não
obstante o apontamento pelo laudo pericial judicial da capacidade
permanente da parte-autora para o trabalho, considerando o aresto que
“a moléstia da parte autora é incapacitante no contexto social”. 3. O
INSS sustenta o cabimento do pedido de uniformização por entender
que o acórdão recorrido estaria contrário a julgado(s) paradigma(s)
que, em alegada(s) hipótese(s) semelhante(s), entendeu(ram) ser incabÃ-
vel a aposentadoria no caso de laudo pericial judicial indicativo da
inexistência da incapacidade laborativa. 4. Na decisão de
admissibilidade, proferida pela Presidência desta TNU, apontou-se que
“há a divergência suscitada”, porquanto o acórdão recorrido e os
paradigmas teriam tratado da questão de forma contrastante. 5. A Lei
nº 10.259/2001 prevê o incidente de uniformização quando “houver
divergência entre decisões sobre questões de direito material
proferidas por Turmas Recursais na interpretação da lei” (art. 14,
caput). Caberá à TNU o exame de pedido de uniformização que
envolva “divergência entre decisões de turmas de diferentes regiões
ou da proferida em contrariedade a súmula ou jurisprudência
dominante do STJ” (art. 14, § 4º). 6. Do cotejo entre o acórdão
combatido e um dos julgados paradigmas, observo que está
caracterizada a divergência de entendimento quanto ao direito material
posto em análise nos autos, em razão da ocorrência de similitude
fática entre os julgados recorridos e os precedentes apresentados. 7.
Explico: 8. No acórdão recorrido, a Turma Recursal de origem,
reformando a sentença, concedeu a aposentadoria por invalidez, sob o
seguinte fundamento (sem grifo no original): “II – Incapacidade laboral:
A parte autora, ora recorrente, 46 anos de idade, 4ª série do ensino
fundamental, balconista, é portadora de alterações degenerativas da
coluna lombar (doença osteoarticular). A perÃcia médica judicial
concluiu pela ausência de incapacidade. Ocorre que a conclusão do
perito decorreu de argumento exclusivo da medicina, deixando de ser
analisados argumentos sociais e econômicos. Ao realizar a
ponderação das provas carreadas para o processo, concluo tratar-se
de pessoa com incapacidade total e permanente para o trabalho. A
moléstia da parte autora é incapacitante no contexto social e
econômico em que vive, pois as lides exigem perfeita compleição fÃ-
sica, ainda mais em se tratando de pessoa com baixo grau de escolaridade
e contando com 46 anos de idade. Saliento ainda, que a autora teve
concedido benefÃcio de auxÃlio doença por mais de cinco anos,
alternadamente desde 2005, sendo o último benefÃcio cessado em
15/09/2012. Ademais, todos os benefÃcios foram concedidos pela mesma

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patologia apresentada, sem que tenha se verificado melhora no quadro de
saúde do recorrente” (grifei) 9. No caso paradigma (TR/RJ, Processo
nº 2007.51.52.0012116-01), se entendeu ausente o direito à concessão
da aposentadoria por invalidez, em razão de “ausência de
incapacidade para o labor evidenciada através de prova pericial”. 10.
Portando, há a similitude fática a permitir o conhecimento do presente
incidente de uniformização, uma vez que se partiu do mesmo fato (de
mesma natureza/ laudo pericial que atesta a capacidade laborativa) para
se chegar a conclusões jurÃdicas divergentes (substrato do incidente):
no caso recorrido não se acolheu a conclusão do laudo judicial; no
paradigma o laudo pericial serviu de fundamento ao indeferimento do
pedido. 11. Assim, presente a divergência de interpretação, passo ao
exame do mérito do pedido de uniformização de interpretação.
12. De inÃcio, aponte-se que a vedação ao reexame de prova (Súmula
42/TNU) não impede que se conheça de incidente de uniformização
cuja controvérsia centre-se na valoração da prova segundo os
critérios jurÃdicos adotados por esta Corte. 13. Em outras palavras,
quando a divergência referir-se à prova em tese (analisada em abstrato)
é caso de valoração (passÃvel de exame pela TNU), quando,
porém, a divergência referir-se à aplicação in concretu da prova
é o caso de reexame da prova, incidindo na vedação contida na
Súmula 42 desta Corte. 14. No caso dos autos, a questão se refere, a
meu sentir, na natureza do laudo pericial judicial, se absoluta ou
relativa, não se constituindo, assim, a questão em reexame da prova,
mas em análise de matéria adstrita à valoração da prova em tese.
15. Neste sentido, entendo que a questão possui solução no próprio
texto da lei processual, na medida em que o art. 436 do CPC é taxativo
ao dispor que “o juiz não está adstrito ao laudo pericial, podendo
formar a sua convicção com outros elementos ou fatos provados nos
autos”. 16. O princÃpio que ali se consagra é o do convencimento
motivado do julgador, sem prévia classificação tarifária das
provas. 17. Evidentemente que, sendo decisão judicial, o afastamento
da conclusão do laudo pericial deve vir assentada em exposição de
motivos (art. 93, IX, da Constituição Federal), o que, no caso em
exame, ocorreu, uma vez que a Turma Recursal de origem fundamentou
a opção pelo reconhecimento da incapacidade da parte-autora nas
circunstâncias desta ter idade avançada, “baixa escolaridade” e
histórico de vários benefÃcios de auxÃlio-doença concedidos nos
últimos anos pelo mesmo problema médico. 18. Portanto, o não
acolhimento da prova pericial além de ter previsão legal, deu-se sob
suficiente motivação, pelo que não há que se afastar a conclusão
do julgamento recorrido, uma vez que não há hierarquia entre as
provas licitamente produzidas, não sendo o caso de adentrar-se no
conteúdo da prova (idade da autora, natureza da doença, profissão
exercida, etc.) sob pena de, aà sim, ocorrer reexame de matéria fática.
19. Acresça-se que, ante os elementos fáticos, o órgão julgador
entendeu que havia incapacidade parcial (uma vez que apontou ser a
autora “portadora de alterações degenetarivas da coluna lombar”),
porém, considerado o “contexto social e econômico”, concluiu pela
incapacidade “total e permanente para o trabalho”. 20. Ora, entendendo
o órgão julgador, dentro do seu poder de apreciação das provas
(art. 131 do CPC), pela incapacidade parcial, restou legÃtimo o exame de
outros elementos fáticos, que não apenas o médico, posto que “o juiz
deve analisar as condições pessoais e sociais do segurado para a
concessão de aposentadoria por invalidez” (Súmula nº 47/TNU). 21.
Consigne-se que este Colegiado já teve oportunidade de examinar
matéria semelhante a aqui versada, concluindo pelo reconhecimento a

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liberdade do órgão julgador quanto à apreciação motivada do
laudo pericial: “PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR
INVALIDEZ. INCAPACIDADE TOTAL E DEFINITIVA PARA O
TRABALHO E INSUSCETIBILIDADE DE REABILITAÇÃO PARA O
EXERCÍCIO DE ATIVIDADE QUE GARANTA A SUBSISTÊNCIA.
CONDIÇÕES PESSOAIS. RESTABELECIMENTO DO BENEFÍCIO
DE AUXÍLIO-DOENÇA.SÚMULA 47 TNU. PROVIMENTO. 1. A
sentença julgou procedente a pretensão do autor, determinando a
concessão do benefÃcio de aposentadoria por invalidez, entendendo que,
apesar de a perÃcia haver concluÃdo pela incapacidade da autora apenas
para as atividades habituais e possibilidade de reabilitação para o
exercÃcio de outras atividades laborativas, do ponto de vista médico, as
condições pessoais e sociais da parte, tais como idade e grau de
instrução, na prática, torna inviável sua reabilitação. O
acórdão recorrido deu provimento ao recurso interposto pelo INSS, sob
o fundamento de que “malgrado” as considerações da sentença a
respeito da inviabilidade da reabilitação do autor em virtude das suas
condições pessoais e sociais, o laudo da pericia judicial teria sido“
categórico ao afirmar que o recorrido está incapaz parcial e
permanentemente, podendo ser habilitado para outras funções que
não demandem esforço fÃsico. Diante disso, o benefÃcio de
aposentadoria por invalidez deve ser substituÃdo pelo auxÃlio-doença”.
2. Comprovada a similitude e a divergência entre o acórdão recorrido
e os paradigmas desta Turma Nacional de Uniformização (PEDILEF
200381100055548, Relator JOSÉ EDUARDO DO NASCIMENTO, DJ
19/03/2010; PEDILEF 200636009037918, relator JUIZ FEDERAL
DERIVALDO DE FIGUEIREDO BEZERRA FILHO, DJ 17/12/2009;
PEDILEF 200636009072110, Relator JUIZ FEDERAL DERIVALDO DE
FIGUEIREDO BEZERRA FILHO, DJ 05/05/2010), tem cabimento o
incidente de uniformização. 3. Há entendimento pacificado por esta
Turma Nacional de Uniformização, a exemplo da Súmula Nº 47
TNU, reconhecendo a possibilidade de extensão da incapacidade parcial
quando, da análise das condições pessoais, se extrair a inviabilidade
de reinserção ao mercado de trabalho: Uma vez reconhecida a
incapacidade parcial para o trabalho, o juiz deve analisar as
condições pessoais e sociais do segurado para a concessão de
aposentadoria por invalidez. 4. Para a concessão de aposentadoria por
invalidez devem ser considerados outros aspectos relevantes, além dos
elencados no art. 42 da Lei 8.213/91, tais como, a condição sócio-
econômica, profissional e cultural do segurado. 5. Embora tenha o laudo
pericial concluÃdo pela incapacidade parcial do segurado, o Magistrado
não fica vinculado à prova pericial, podendo decidir contrário a ela
quando houver nos autos outros elementos que assim o convençam,
como no presente caso. 6. No caso em tela, diante do princÃpio do livre
convencimento, o juÃzo a quo entendeu pela impossibilidade de
reinserção da parte autora ao mercado de trabalho em face das
limitações impostas pelo baixo grau de escolaridade, pela falta de
experiência profissional além de atividades que demandem esforço
fÃsico como agricultora, doméstica e auxiliar de cozinha. Concluiu
que seria utopia defender a inserção do segurado no concorrido
mercado de trabalho, para iniciar uma nova atividade profissional,
motivo pelo qual entendeu fazer jus à concessão de aposentadoria por
invalidez. 7. Incidente de Uniformização conhecido e provido”
(PEDILEF nº 50032658120124047104, rel. Juiz Federal André
Carvalho Monteiro, j. 16.08.2013). 22. Em conclusão, é o caso de
conhecer-se do incidente, porém, negando-lhe provimento.

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 10/09/2021 15:29:11 Num. 254696247 - Pág. 7
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21091015291100000000253085581
Número do documento: 21091015291100000000253085581
(PEDILEF 00125010220114013600, JUIZ FEDERAL SÉRGIO
MURILO WANDERLEY QUEIROGA, DOU 09/10/2015 PÁGINAS
117/255.)

ASSIM SENDO, UMA VEZ DEVIDAMENTE INSTRUIDO


OS AUTOS COM LAUDOS (MÉDICOS E PERICIAIS) E EXAMES
MÉDICOS, BEM COMO DEMAIS ALEGAÇÕES JÁ DEMONSTRADAS,
VERIFICA SER O AUTOR PESSOA PORTADORA DE DEFICIENCIA
APTA A TER SEU DIREITO DE APOSENTADORIA POR TEMPO DE
CONTRIBUIÇÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA, PLENAMENTE
CONCEDIDO, NÃO SENDO NECESSÁRIA A UTILIZAÇÃO
PRIVATIVA DO LAUDO PERICIAL JUDICIAL, CONFORME
DEMONSTRADO ACIMA.

ISTO POSTO, pugna pelo julgamento PROCEDENTE da


lide, condenando a Autarquia Ré a revisar o beneficio de aposentadoria por
tempo de contribuição convertendo em aposentadoria por tempo de
contribuição da pessoa deficiente, desde a data do requerimento
administrativo do benefício, quando já se faziam presentes os requisitos que
levam a sua procedência, por ser da mais lidima e costumeira Justiça!

Nestes termos,
Pede deferimento.
Santo André, 09 de Setembro de 2021.

Elisangela Merlos Gonçalves Garcia


OAB/SP nº 289.312

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 10/09/2021 15:29:11 Num. 254696247 - Pág. 8
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21091015291100000000253085581
Número do documento: 21091015291100000000253085581
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5005355-35.2020.4.03.6126
AUTOR: ALBERTO ZUCCO
Advogado do(a) AUTOR: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - SP289312
REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

DESPACHO

Manifestem-se autor e réu, no prazo de quinze dias, sobre os esclarecimentos periciais


juntados aos autos, requerendo no mesmo prazo o que de direito, nos termos do art. 477, § 1º
do CPC.

No silêncio, venham conclusos para sentença.

Intimem-se.

SANTO ANDRé, 25 de agosto de 2021.

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 25/08/2021 16:53:16 Num. 254696245 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21082520535600000000253085579
Número do documento: 21082520535600000000253085579
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5005355-35.2020.4.03.6126
AUTOR: ALBERTO ZUCCO
Advogado do(a) AUTOR: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - SP289312
REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

DESPACHO

Manifestem-se autor e réu, no prazo de quinze dias, sobre os esclarecimentos periciais


juntados aos autos, requerendo no mesmo prazo o que de direito, nos termos do art. 477, § 1º
do CPC.

No silêncio, venham conclusos para sentença.

Intimem-se.

SANTO ANDRé, 25 de agosto de 2021.

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 25/08/2021 16:53:16 Num. 254696244 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21082516531600000000253085578
Número do documento: 21082516531600000000253085578
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR(A) DOUTOR (A) JUÍZ (A) FEDERAL DA VARA FEDERAL -
SUBSCEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTO ANDRE /SP.

Processo número: 5005355-35.2020.4.03.6126 Autor: ALBERTO ZUCCO

EMINENTE MAGISTRADO,

Fernanda Awada Campanella, médica, devidamente inscrita no


Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo sob o número 133.164, nomeada perita judicial,
de posse dos elementos que considera essenciais, respeitosamente vem à presença de Vossa Excelência
para apresentar seus ESCLARECIMENTOS.

Nestes Termos

Pede Deferimento

Dra. Fernanda Awada Campanella

CRM – SP 133.164

Assinado eletronicamente por: FERNANDA AWADA CAMPANELLA - 24/08/2021 10:25:10 Num. 254696243 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21082410251000000000253085577
Número do documento: 21082410251000000000253085577
Embasada no exame médico pericial, nos exames médicos complementares,nos documentos
acostados aos autos, na descrição do Reclamante sobre as atividade exercida na Reclamada, no
acidente/doença alegada, foi realizada longa discussão a respeito do caso em tela.

Dos quesitos do autor:

1- Não.

2- Não há deficiência/incapacidade.

3- Não há deficiência/incapacidade.

4- A independência é total.

5- Não há deficiência/incapacidade.

6- Segundo grau completo.

7- Não há deficiência/incapacidade.

8- Não houve deficiência.

Dos quesitos da Ré:

1- Não.

2- Não há deficiência/incapacidade.

3- Não há deficiência/incapacidade.

Assinado eletronicamente por: FERNANDA AWADA CAMPANELLA - 24/08/2021 10:25:10 Num. 254696243 - Pág. 2
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21082410251000000000253085577
Número do documento: 21082410251000000000253085577
4- Não há deficiência/incapacidade.

5- Não há deficiência/incapacidade.

6- Não há deficiência/incapacidade.

7- Não há deficiência/incapacidade.

8- Não há deficiência/incapacidade.

9- Vide laudo.

10- Vide laudo.

11- Vide laudo.

CONCLUSÕES:

Diante de todo o exposto, somente tem esta Perita a esclarecer, que todos os estudos, análises
técnico-científicas, exames complementares e, exame físico especifico, foram identificados os
diagnósticos necessários a auxiliar a justiça no deslinde da questão.Portanto, reitero todo o teor do Laudo
Pericial, bem como, sua conclusão.

ENCERRAMENTO

Sem mais a esclarecer, deixo aqui os meus préstimos à V. Exa., estando a disposição para
quaisquer esclarecimentos que se façam necessários.

Fernanda Awada Campanella

CRM:133.164

Assinado eletronicamente por: FERNANDA AWADA CAMPANELLA - 24/08/2021 10:25:10 Num. 254696243 - Pág. 3
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21082410251000000000253085577
Número do documento: 21082410251000000000253085577
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5005355-35.2020.4.03.6126 / 3ª Vara Federal de Santo André
AUTOR: ALBERTO ZUCCO
Advogado do(a) AUTOR: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - SP289312
REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

Converto o julgamento em diligência.

Na medida em que o laudo pericial registra a ausência de quesitos das


partes, necessário se faz o retorno dos autos à Perita para que sejam respondidos os
quesitos previamente apresentados pelo autor (ID48643675) e pelo réu (ID478752954).

Intimem-se.

Santo André, 2 de agosto de 2021.

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 02/08/2021 13:59:20 Num. 254696242 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21082322411000000000253085576
Número do documento: 21082322411000000000253085576
E-mail

Assinado eletronicamente por: TANIA REGINA ATHAYDES - 23/08/2021 22:39:27 Num. 254696240 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21082322392700000000253085574
Número do documento: 21082322392700000000253085574
Page 1 of 1

SANDRE - SECRETARIA 3ª VARA - SE03 - Complementação do Laudo - autos n.


5005355-35.2020.4.03.6126

De: SANDRE - SECRETARIA 3ª VARA - SE03


Para: awadapericiamedica@gmail.com
Data: 23/08/2021 22:38
Assunto: Complementação do Laudo - autos n. 5005355-35.2020.4.03.6126
Anexos: 5005355-35.2020.4.03.6126_favoritos.pdf

Por ordem do Dr. José Denilson Branco, juiz titular desta vara, encaminho expediente
digitalizado para complementação do laudo pericial.

Att,
Tânia Athaydes
RF 4949

file:///C:/Users/tathayde/AppData/Local/Temp/XPgrpwise/61242369DOM-HUB-BPO-B-02100... 23/08/2021
Assinado eletronicamente por: TANIA REGINA ATHAYDES - 23/08/2021 22:39:26 Num. 254696241 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21082322392700000000253085575
Número do documento: 21082322392700000000253085575
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5005355-35.2020.4.03.6126 / 3ª Vara Federal de Santo André
AUTOR: ALBERTO ZUCCO
Advogado do(a) AUTOR: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - SP289312
REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

Converto o julgamento em diligência.

Na medida em que o laudo pericial registra a ausência de quesitos das


partes, necessário se faz o retorno dos autos à Perita para que sejam respondidos os
quesitos previamente apresentados pelo autor (ID48643675) e pelo réu (ID478752954).

Intimem-se.

Santo André, 2 de agosto de 2021.

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 02/08/2021 13:59:20 Num. 254696239 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21080213592000000000253085573
Número do documento: 21080213592000000000253085573
Pet. manifestando esclarecimentos da perita sobre laudo pericial.

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 15/06/2021 15:47:14 Num. 254696237 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21061515471400000000253085571
Número do documento: 21061515471400000000253085571
A DV OCACIA E LISANGELA
R. Catequese, 1171, Sl 71 – Vila Guiomar
Elisangela Merlos Gonçalves Garcia
Santo André – SP – CEP 09090-401
elisangelamerlos@yahoo.com.br
Fone: 2778-5869

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 3ª VARA


FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTO ANDRÉ – SP.

Processo: 5005355-35.2020.4.03.6126

ALBERTO ZUCCO, já qualificado nos autos em epígrafe, por


sua advogada que esta subscreve e assina, vem, mui respeitosamente, a
presença de Vossa Excelência, informar que tomou conhecimento dos
esclarecimentos prestados pela Sra. expert perita, entretanto, trata-se de
argumentos genéricos que não respondem as impugnações apresentadas pela
parte autora, senão vejamos:

Da análise dos esclarecimentos apresentados através do ID.


54227896, temos que a Sra. expert perita assim alega:

“[...] A perícia médica não tem que aceitar obrigatoriamente o


diagnóstico que se apresenta por médicos assistenciais, pois quando
não há concordância com a definição da doença por parte do Perito, deve o
mesmo se manifestar, pois a nomeação e confiança do Juiz se reflete
exclusiva, na figura do expert. Na medicina assistencial, o médico está
sempre em estreito vínculo profissional com o paciente e não é
conhecedor da organização e do posto de trabalho, assim como de
programas preventivos. [...]”

Ora, Nobres Julgadores, a parte autora NÃO APRESENTOU


PERITO ASSISTENTE e por esta razão, não houve laudo pericial
apresentado por médico assistente para que a Sra. expert perita fizesse tais
alegações.

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 15/06/2021 15:47:14 Num. 254696238 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21061515471400000000253085572
Número do documento: 21061515471400000000253085572
Além disso, os exames e laudos apresentados aos autos não
foram realizados APENAS por um médico especialista como alega a Sra.
expert perita, mas sim por diversos médicos especialistas na patologia do
autor.

Vale ressaltar ainda, que além dos exames e relatórios médicos


alegados acima, houve juntada de laudo médico pericial realizado por
perito de confiança (totalmente imparcial) do Juízo Estadual na ação
acidentária, onde concluiu que o autor é deficiente e possui limitações que
impossibilitam sua plena e efetiva participação na sociedade, em igualdade
de condições com as demais pessoas (art. 70-D, §3º do Decreto n.
3.048/1999).

Importante também relatarmos que, ao contrário do que a Sra.


expert perita menciona, o Sr. perito da ação acidentária foi conhecedor da
organização e do posto de trabalho do autor, principalmente porque o
benefício questionado naquela ação era OBRIGATÓRIO TER NEXO
CAUSAL ENTRE A ATIVIDADE E A SEQUELA, o que no presente caso
não há a referida necessidade, haja vista se tratar de APOSENTADORIA DA
PESSOA COM DEFICIENCIA.

Já no que diz respeito às informações referente quesitos, a Sra.


expert perita faz as seguintes alegações:

“Quanto a resposta aos quesitos, os senhores patronos devem entender


que é impossível reproduzir o laudo técnico nas respostas aos
quesitos pelo simples conforto de não querer se reportar aos itens
do laudo para obter as devidas respostas aos quesitos elaborados
ou analisar os documentos acostados aos autos. Tal procedimento
tornaria o laudo e o trabalho pericial sem sentido técnico, limitando-o as
respostas aos quesitos pela simples indisponibilidade e comodidade dos
leitores e interpretadores do laudo.”

Ocorre, Vossa Excelência, que não cabe a patrona do autor


“entender” tal alegação por parte da Sra. expert perita, uma vez que tais
exigências quanto às respostas dos quesitos apresentados pelas partes, não
decorrem das suas próprias vontades, mas sim de IMPOSIÇÃO LEGAL, nos
termos do art. 473 do CPC/2015.

Como dito, observa-se que ao responder os quesitos o


Perito deve FUNDAMENTAR todas as suas respostas, não podendo
enfrentar os quesitos apenas com respostas do tipo “sim ou não”,
“prejudicado” ou “vide discussão”, sob pena de cerceamento de defesa.

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 15/06/2021 15:47:14 Num. 254696238 - Pág. 2
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21061515471400000000253085572
Número do documento: 21061515471400000000253085572
No presente caso, não houve por parte da Sra. expert perita o
cumprimento da legislação, visto que respondeu praticamente todos os
quesitos do Juízo com “prejudicado”, sem qualquer fundamentação para
isso.
Além disso, a Dra. Fernanda Awada Campanella sequer
respondeu os quesitos elaborados pela parte Autora.

Portanto, a Perita NÃO RESPONDEU OS QUESITOS


apresentados pelo Demandante nos presentes autos, respondendo tão
somente os quesitos do Juízo.

Ora, Excelência, como pode a Perita não responder os quesitos


formulados pelo Autor desde o princípio, se estes são o principal (se não o
único) meio das partes inquirirem o expert e consequentemente produzir
prova? Como poderá exercer o contraditório e a ampla defesa (DIREITO
FUNDAMENTAL À PROVA)?

A esse respeito, o Código de Processo Civil em seu artigo 473


dispõe:
Art. 473. O laudo pericial deverá conter:

I - a exposição do objeto da perícia;

II - a análise técnica ou científica realizada pelo perito;

III - a indicação do método utilizado, esclarecendo-o e demonstrando ser


predominantemente aceito pelos especialistas da área do conhecimento da
qual se originou;

IV - resposta CONCLUSIVA a TODOS os quesitos apresentados


pelo juiz, pelas partes e pelo órgão do Ministério Público.(g.n.)

§ 1° No laudo, o perito deve apresentar sua fundamentação em linguagem


simples e com coerência lógica, indicando como alcançou suas conclusões.

§ 2° É vedado ao perito ultrapassar os limites de sua designação, bem


como emitir opiniões pessoais que excedam o exame técnico ou científico do
objeto da perícia.

§ 3° Para o desempenho de sua função, o perito e os assistentes técnicos


podem valer-se de todos os meios necessários, ouvindo testemunhas,
obtendo informações, solicitando documentos que estejam em poder da
parte, de terceiros ou em repartições públicas, bem como instruir o laudo
com planilhas, mapas, plantas, desenhos, fotografias ou outros elementos
necessários ao esclarecimento do objeto da perícia.

Ainda, conforme o parágrafo 2º do artigo 473 do CPC, o Perito


está exclusivamente para tratar do objeto da perícia, ou seja, tratar acerca da
patologia apontada de acordo com o ponto de vista clínico, se se trata de
incapacidade laboral, se é deficiência, se há nexo causal, não simplesmente

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 15/06/2021 15:47:14 Num. 254696238 - Pág. 3
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21061515471400000000253085572
Número do documento: 21061515471400000000253085572
avaliando a doença, mas sim avaliando de acordo com o objeto específico
trazido aos autos.

O fato é que a omissão da Sra. expert perita quanto aos


quesitos do Demandante caracteriza grave violação do direito à prova, ampla
defesa e ao contraditório, de maneira que torna o Laudo absolutamente
inutilizável.

ASSIM SENDO, O AUTOR VEM NESTE MOMENTO


REITERAR TODAS AS ALEGAÇÕES E ARGUMENTOS LEVANTADOS
CONTRA O LAUDO PERICIAL CONFECCIONADO PELA SRA. EXPERT
PERITA, ATRAVÉS DO ID. 53306029 E ID. 53306499.

ORA, SE NÃO BASTASSE, A NOSSA LEGISLAÇÃO, BEM


COMO A JURISPRUDÊNCIA É DETERMINANTE NO SENTIDO DE
QUE O JUIZ NÃO ESTÁ ADSTRITO AO DISPOSTO NO LAUDO
PERICIAL, PODENDO, SEGUNDO SUA LIVRE CONVICÇÃO, DECIDIR
DE MANEIRA DIVERSA. VEJAMOS:

EMENTA
PREVIDENCIÁRIO. PROCESSO CIVIL. DECISÃO
MONOCRÁTICA. AGRAVO INTERNO.AUXÍLIO-DOENÇA. JUIZ
NÃO ADSTRITO AO LAUDO PERICIAL.
I - A questão relativa à aplicação do art. 932 do Novo CPC resta
prejudicada com a realização do presente julgamento.
II - Não obstante o laudo pericial tenha concluído pela capacidade
da parte autora, o juiz não está adstrito ao disposto no laudo,
podendo, segundo sua livre convicção, decidir de maneira diversa.
III - Foi ressaltado que a parte autora, doméstica, com 62 anos,
apresentando artrose e tendinopatia nos ombros, artrose em coluna
vertebral e joelhos, hipertensão arterial, obesidade mórbida, e
ceratose actínica, grau de escolaridade até 4ª série, está em
desvantagem na concorrência por emprego, pois necessita de maior
esforço para a mesma capacidade produtiva, sendo de se reconhecer
que não apresenta condições para o retorno ao trabalho
IV- Agravo (CPC, art. 1.021) interposto pelo INSS improvido.

ACÓRDÃO
Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide
a Egregia Decima Turma do Tribunal Regional Federal da 3 Regiao, por
unanimidade, negar provimento ao agravo interposto pelo INSS, nos
termos do relatório e voto que ficam fazendo parte integrante do presente
julgado.
(TRF-3 – ApCiv: 61022916320194039999 SP, Relator:
Desembargador Federal SERGIO DO NASCIMENTO, Data de
Julgamento: 11/11/2020, 10ª Turma, Data de Publicação: Intimação
via sistema DATA: 13/11/2020).

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 15/06/2021 15:47:14 Num. 254696238 - Pág. 4
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21061515471400000000253085572
Número do documento: 21061515471400000000253085572
EMENTA
PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA. APOSENTADORIA POR
INVALIDEZ. JUIZ NÃO ESTÁ ADSTRITO ÀS CONCLUSÕES DO
LAUDO PERICIAL.
1. São quatro os requisitos para a concessão desses benefícios por
incapacidade: (a) qualidade de segurado do requerente (artigo 15 da
LBPS); (b) cumprimento da carência de 12 contribuições mensais prevista
no artigo 25, I, da Lei 8.213/91 e art. 24, parágrafo único, da LBPS; (c)
superveniência de moléstia incapacitante para o desenvolvimento de
atividade laboral que garanta a subsistência; e (d) caráter permanente da
incapacidade (para o caso da aposentadoria por invalidez) ou temporário
(para o caso do auxílio-doença).
2. O juízo não está adstrito às conclusões do laudo médico pericial, nos
termos do artigo 479 do CPC, podendo discordar, fundamentadamente,
das conclusões do perito em razão dos demais elementos probatórios
coligidos aos autos.
3. É devido o benefício desde a data da citação, porquanto não há, nos
autos, elementos que permitam retroagir a existência da incapacidade à
data da cessação de benefício anterior.

ACÓRDÃO
Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, a
Egrégia Turma Regional Suplementar de Santa Catarina do Tribunal
Regional Federal da 4ª Região decidiu, por unanimidade, dar provimento
à apelação, nos termos do relatório, votos e notas de julgamento que
ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
(TRF-4 – AC: 50251811220184049999 5025181-12.2018.4.04.9999,
Relator: JOÃO BATISTA LAZZARI, Data de Julgamento: 03/06/2020,
TURMA REGIONAL SUPLEMENTAR DE SC).

PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO NACIONAL. DIREITO


PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA/APOSENTADORIA
POR INVALIDEZ. LAUDO PERICIAL QUE ATESTA CAPACIDADE
LABORAL. DESVINCULAÇÃO DO JUIZ EM RELAÇÃO AO
LAUDO PERICIAL. PRINCÍPIO DO CONVENCIMENTO
MOTIVADO DO JULGADOR. AUSÊNCIA DE HIERARQUIA
ENTRE OS MEIOS DE PROVA. INCIDENTE DESPROVIDO.
1. Trata-se de Incidente de Uniformização pelo qual se pretende a
reforma de acórdão oriundo de Turma Recursal dos Juizados Especiais
Federais da Seção Judiciária de Mato Grosso que, reformando a
sentença, deferiu a concessão de aposentadoria por invalidez. 2. O
aresto combatido considerou que estava presente o requisito Ã
concessão/restabelecimento de aposentadoria por invalidez, não
obstante o apontamento pelo laudo pericial judicial da capacidade
permanente da parte-autora para o trabalho, considerando o aresto que
“a moléstia da parte autora é incapacitante no contexto social”. 3. O
INSS sustenta o cabimento do pedido de uniformização por entender
que o acórdão recorrido estaria contrário a julgado(s) paradigma(s)
que, em alegada(s) hipótese(s) semelhante(s), entendeu(ram) ser incabÃ-
vel a aposentadoria no caso de laudo pericial judicial indicativo da
inexistência da incapacidade laborativa. 4. Na decisão de
admissibilidade, proferida pela Presidência desta TNU, apontou-se que
“há a divergência suscitada”, porquanto o acórdão recorrido e os
paradigmas teriam tratado da questão de forma contrastante. 5. A Lei
nº 10.259/2001 prevê o incidente de uniformização quando “houver
divergência entre decisões sobre questões de direito material
proferidas por Turmas Recursais na interpretação da lei” (art. 14,

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Número do documento: 21061515471400000000253085572
caput). Caberá à TNU o exame de pedido de uniformização que
envolva “divergência entre decisões de turmas de diferentes regiões
ou da proferida em contrariedade a súmula ou jurisprudência
dominante do STJ” (art. 14, § 4º). 6. Do cotejo entre o acórdão
combatido e um dos julgados paradigmas, observo que está
caracterizada a divergência de entendimento quanto ao direito material
posto em análise nos autos, em razão da ocorrência de similitude
fática entre os julgados recorridos e os precedentes apresentados. 7.
Explico: 8. No acórdão recorrido, a Turma Recursal de origem,
reformando a sentença, concedeu a aposentadoria por invalidez, sob o
seguinte fundamento (sem grifo no original): “II – Incapacidade laboral:
A parte autora, ora recorrente, 46 anos de idade, 4ª série do ensino
fundamental, balconista, é portadora de alterações degenerativas da
coluna lombar (doença osteoarticular). A perÃcia médica judicial
concluiu pela ausência de incapacidade. Ocorre que a conclusão do
perito decorreu de argumento exclusivo da medicina, deixando de ser
analisados argumentos sociais e econômicos. Ao realizar a
ponderação das provas carreadas para o processo, concluo tratar-se
de pessoa com incapacidade total e permanente para o trabalho. A
moléstia da parte autora é incapacitante no contexto social e
econômico em que vive, pois as lides exigem perfeita compleição fÃ-
sica, ainda mais em se tratando de pessoa com baixo grau de escolaridade
e contando com 46 anos de idade. Saliento ainda, que a autora teve
concedido benefÃcio de auxÃlio doença por mais de cinco anos,
alternadamente desde 2005, sendo o último benefÃcio cessado em
15/09/2012. Ademais, todos os benefÃcios foram concedidos pela mesma
patologia apresentada, sem que tenha se verificado melhora no quadro de
saúde do recorrente” (grifei) 9. No caso paradigma (TR/RJ, Processo
nº 2007.51.52.0012116-01), se entendeu ausente o direito à concessão
da aposentadoria por invalidez, em razão de “ausência de
incapacidade para o labor evidenciada através de prova pericial”. 10.
Portando, há a similitude fática a permitir o conhecimento do presente
incidente de uniformização, uma vez que se partiu do mesmo fato (de
mesma natureza/ laudo pericial que atesta a capacidade laborativa) para
se chegar a conclusões jurÃdicas divergentes (substrato do incidente):
no caso recorrido não se acolheu a conclusão do laudo judicial; no
paradigma o laudo pericial serviu de fundamento ao indeferimento do
pedido. 11. Assim, presente a divergência de interpretação, passo ao
exame do mérito do pedido de uniformização de interpretação.
12. De inÃcio, aponte-se que a vedação ao reexame de prova (Súmula
42/TNU) não impede que se conheça de incidente de uniformização
cuja controvérsia centre-se na valoração da prova segundo os
critérios jurÃdicos adotados por esta Corte. 13. Em outras palavras,
quando a divergência referir-se à prova em tese (analisada em abstrato)
é caso de valoração (passÃvel de exame pela TNU), quando,
porém, a divergência referir-se à aplicação in concretu da prova
é o caso de reexame da prova, incidindo na vedação contida na
Súmula 42 desta Corte. 14. No caso dos autos, a questão se refere, a
meu sentir, na natureza do laudo pericial judicial, se absoluta ou
relativa, não se constituindo, assim, a questão em reexame da prova,
mas em análise de matéria adstrita à valoração da prova em tese.
15. Neste sentido, entendo que a questão possui solução no próprio
texto da lei processual, na medida em que o art. 436 do CPC é taxativo
ao dispor que “o juiz não está adstrito ao laudo pericial, podendo
formar a sua convicção com outros elementos ou fatos provados nos
autos”. 16. O princÃpio que ali se consagra é o do convencimento
motivado do julgador, sem prévia classificação tarifária das

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Número do documento: 21061515471400000000253085572
provas. 17. Evidentemente que, sendo decisão judicial, o afastamento
da conclusão do laudo pericial deve vir assentada em exposição de
motivos (art. 93, IX, da Constituição Federal), o que, no caso em
exame, ocorreu, uma vez que a Turma Recursal de origem fundamentou
a opção pelo reconhecimento da incapacidade da parte-autora nas
circunstâncias desta ter idade avançada, “baixa escolaridade” e
histórico de vários benefÃcios de auxÃlio-doença concedidos nos
últimos anos pelo mesmo problema médico. 18. Portanto, o não
acolhimento da prova pericial além de ter previsão legal, deu-se sob
suficiente motivação, pelo que não há que se afastar a conclusão
do julgamento recorrido, uma vez que não há hierarquia entre as
provas licitamente produzidas, não sendo o caso de adentrar-se no
conteúdo da prova (idade da autora, natureza da doença, profissão
exercida, etc.) sob pena de, aà sim, ocorrer reexame de matéria fática.
19. Acresça-se que, ante os elementos fáticos, o órgão julgador
entendeu que havia incapacidade parcial (uma vez que apontou ser a
autora “portadora de alterações degenetarivas da coluna lombar”),
porém, considerado o “contexto social e econômico”, concluiu pela
incapacidade “total e permanente para o trabalho”. 20. Ora, entendendo
o órgão julgador, dentro do seu poder de apreciação das provas
(art. 131 do CPC), pela incapacidade parcial, restou legÃtimo o exame de
outros elementos fáticos, que não apenas o médico, posto que “o juiz
deve analisar as condições pessoais e sociais do segurado para a
concessão de aposentadoria por invalidez” (Súmula nº 47/TNU). 21.
Consigne-se que este Colegiado já teve oportunidade de examinar
matéria semelhante a aqui versada, concluindo pelo reconhecimento a
liberdade do órgão julgador quanto à apreciação motivada do
laudo pericial: “PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR
INVALIDEZ. INCAPACIDADE TOTAL E DEFINITIVA PARA O
TRABALHO E INSUSCETIBILIDADE DE REABILITAÇÃO PARA O
EXERCÍCIO DE ATIVIDADE QUE GARANTA A SUBSISTÊNCIA.
CONDIÇÕES PESSOAIS. RESTABELECIMENTO DO BENEFÍCIO
DE AUXÍLIO-DOENÇA.SÚMULA 47 TNU. PROVIMENTO. 1. A
sentença julgou procedente a pretensão do autor, determinando a
concessão do benefÃcio de aposentadoria por invalidez, entendendo que,
apesar de a perÃcia haver concluÃdo pela incapacidade da autora apenas
para as atividades habituais e possibilidade de reabilitação para o
exercÃcio de outras atividades laborativas, do ponto de vista médico, as
condições pessoais e sociais da parte, tais como idade e grau de
instrução, na prática, torna inviável sua reabilitação. O
acórdão recorrido deu provimento ao recurso interposto pelo INSS, sob
o fundamento de que “malgrado” as considerações da sentença a
respeito da inviabilidade da reabilitação do autor em virtude das suas
condições pessoais e sociais, o laudo da pericia judicial teria sido“
categórico ao afirmar que o recorrido está incapaz parcial e
permanentemente, podendo ser habilitado para outras funções que
não demandem esforço fÃsico. Diante disso, o benefÃcio de
aposentadoria por invalidez deve ser substituÃdo pelo auxÃlio-doença”.
2. Comprovada a similitude e a divergência entre o acórdão recorrido
e os paradigmas desta Turma Nacional de Uniformização (PEDILEF
200381100055548, Relator JOSÉ EDUARDO DO NASCIMENTO, DJ
19/03/2010; PEDILEF 200636009037918, relator JUIZ FEDERAL
DERIVALDO DE FIGUEIREDO BEZERRA FILHO, DJ 17/12/2009;
PEDILEF 200636009072110, Relator JUIZ FEDERAL DERIVALDO DE
FIGUEIREDO BEZERRA FILHO, DJ 05/05/2010), tem cabimento o
incidente de uniformização. 3. Há entendimento pacificado por esta
Turma Nacional de Uniformização, a exemplo da Súmula Nº 47

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 15/06/2021 15:47:14 Num. 254696238 - Pág. 7
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TNU, reconhecendo a possibilidade de extensão da incapacidade parcial
quando, da análise das condições pessoais, se extrair a inviabilidade
de reinserção ao mercado de trabalho: Uma vez reconhecida a
incapacidade parcial para o trabalho, o juiz deve analisar as
condições pessoais e sociais do segurado para a concessão de
aposentadoria por invalidez. 4. Para a concessão de aposentadoria por
invalidez devem ser considerados outros aspectos relevantes, além dos
elencados no art. 42 da Lei 8.213/91, tais como, a condição sócio-
econômica, profissional e cultural do segurado. 5. Embora tenha o laudo
pericial concluÃdo pela incapacidade parcial do segurado, o Magistrado
não fica vinculado à prova pericial, podendo decidir contrário a ela
quando houver nos autos outros elementos que assim o convençam,
como no presente caso. 6. No caso em tela, diante do princÃpio do livre
convencimento, o juÃzo a quo entendeu pela impossibilidade de
reinserção da parte autora ao mercado de trabalho em face das
limitações impostas pelo baixo grau de escolaridade, pela falta de
experiência profissional além de atividades que demandem esforço
fÃsico como agricultora, doméstica e auxiliar de cozinha. Concluiu
que seria utopia defender a inserção do segurado no concorrido
mercado de trabalho, para iniciar uma nova atividade profissional,
motivo pelo qual entendeu fazer jus à concessão de aposentadoria por
invalidez. 7. Incidente de Uniformização conhecido e provido”
(PEDILEF nº 50032658120124047104, rel. Juiz Federal André
Carvalho Monteiro, j. 16.08.2013). 22. Em conclusão, é o caso de
conhecer-se do incidente, porém, negando-lhe provimento.
(PEDILEF 00125010220114013600, JUIZ FEDERAL SÉRGIO
MURILO WANDERLEY QUEIROGA, DOU 09/10/2015 PÁGINAS
117/255.)

ASSIM SENDO, UMA VEZ DEVIDAMENTE INSTRUIDO


OS AUTOS COM LAUDOS (MÉDICOS E PERICIAIS) E EXAMES
MÉDICOS, BEM COMO DEMAIS ALEGAÇÕES JÁ DEMONSTRADAS,
VERIFICA SER O AUTOR PESSOA PORTADORA DE DEFICIENCIA
APTA A TER SEU DIREITO DE APOSENTADORIA POR TEMPO DE
CONTRIBUIÇÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA, PLENAMENTE
CONCEDIDO, NÃO SENDO NECESSÁRIA A UTILIZAÇÃO
PRIVATIVA DO LAUDO PERICIAL JUDICIAL, CONFORME
DEMONSTRADO ACIMA.

ISTO POSTO, pugna pelo julgamento PROCEDENTE da


lide, condenando a Autarquia Ré a revisar o beneficio de aposentadoria por
tempo de contribuição convertendo em aposentadoria por tempo de
contribuição da pessoa deficiente, desde a data do requerimento
administrativo do benefício, quando já se faziam presentes os requisitos que
levam a sua procedência, por ser da mais lidima e costumeira Justiça!

Nestes termos, pede deferimento.


Santo André, 15 de Junho de 2021.

Elisangela Merlos Gonçalves Garcia OAB/SP nº 289.312

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 15/06/2021 15:47:14 Num. 254696238 - Pág. 8
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21061515471400000000253085572
Número do documento: 21061515471400000000253085572
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5005355-35.2020.4.03.6126
AUTOR: ALBERTO ZUCCO
Advogado do(a) AUTOR: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - SP289312
REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

DESPACHO

Manifestem-se autor e réu, no prazo de quinze dias, sobre os


esclarecimentos periciais juntados aos autos, requerendo no mesmo prazo o que de direito, nos
termos do art. 477, § 1º do CPC.

No silêncio, venham conclusos para sentença.

Intimem-se.

SANTO ANDRé, 28 de maio de 2021.

Assinado eletronicamente por: KARINA LIZIE HOLLER - 28/05/2021 17:06:55 Num. 254696236 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21052819354200000000253085570
Número do documento: 21052819354200000000253085570
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5005355-35.2020.4.03.6126
AUTOR: ALBERTO ZUCCO
Advogado do(a) AUTOR: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - SP289312
REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

DESPACHO

Manifestem-se autor e réu, no prazo de quinze dias, sobre os


esclarecimentos periciais juntados aos autos, requerendo no mesmo prazo o que de direito, nos
termos do art. 477, § 1º do CPC.

No silêncio, venham conclusos para sentença.

Intimem-se.

SANTO ANDRé, 28 de maio de 2021.

Assinado eletronicamente por: KARINA LIZIE HOLLER - 28/05/2021 17:06:55 Num. 254696235 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21052817065500000000253085569
Número do documento: 21052817065500000000253085569
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR(A) DOUTOR (A) JUÍZ (A) FEDERAL DA VARA FEDERAL -
SUBSCEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTO ANDRE /SP.

Processo número: 5005355-35.2020.4.03.6126 Autor: ALBERTO ZUCCO

EMINENTE MAGISTRADO,

Fernanda Awada Campanella, médica, devidamente inscrita no


Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo sob o número 133.164, nomeada perita judicial,
de posse dos elementos que considera essenciais, respeitosamente vem à presença de Vossa Excelência
para apresentar seus ESCLARECIMENTOS.

Nestes Termos

Pede Deferimento

Assinado eletronicamente por: FERNANDA AWADA CAMPANELLA - 24/05/2021 19:39:36 Num. 254696234 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21052419393600000000253085568
Número do documento: 21052419393600000000253085568
Dra. Fernanda Awada Campanella

CRM – SP 133.164

Embasada no exame médico pericial, nos exames médicos complementares,nos documentos acostados
aos autos, na descrição do Reclamante sobre as atividades realizadas, no acidente/doença alegada, foi
realizada longa discussão a respeito do caso em tela.

Os exames complementares, como o próprio nome indica, são exames que podem ser utilizados pelo
médico assistente (ou avaliador) do paciente com a finalidade de auxiliar esclarecimento diagnóstico
diferencial entre doenças que possam apresentar quadro clínico semelhante, não devendo nunca ser
avaliado isoladamente, visto que o principal e mais importante exame diagnóstico consiste na história
clínica associada ao exame físico do paciente.Todos os exames de imagem apresentam resultados
descritivos que nem sempre condizem com a situação clínica da paciente, na ocasião do exame, devendo,
portanto sempre serem avaliados em conjunto com o exame clínico para serem validados.Os exames de
imagem, por mais sensíveis que sejam não são utilizados isoladamente para diagnosticar um estado de
saúde e de incapacidade, pois este por si só não representa avaliação quanto à capacidade
fisiológico-funcional da autora em executar ou não suas funções. A presença de doença, lesão ou
deformidade significa incapacidade, quando esta é constatada através de exame clínico específico,
analisado em conjunto à evolução fisiopatológica da doença e à interação que esta impõe para perda da
capacidade ao trabalho, levando em consideração o histórico profissional outros fatores.Muitas vezes,
para os leigos em Medicina, o aspecto da materialidade suplanta em importância o aspecto clínico,
levando-se em consideração exames subsidiários em detrimento daquilo que procedimentos clínicos bem
efetuados demonstram e evidenciam, optando-se por acreditar muito mais no exame subsidiário do que no
restante, mesmo quando esse último aponta em direção totalmente oposta a um procedimento clínico
propedêutico e anamnéstico bem efetuado, podendo levar o leigo em Medicina a interpretar a situação
clínica suportado somente pelo exame de laboratório, o que pode também levá-lo a falhas de “diagnóstico
daquela situação”, e, conseqüentemente, de “planejamento terapêutico da situação”.

Assinado eletronicamente por: FERNANDA AWADA CAMPANELLA - 24/05/2021 19:39:36 Num. 254696234 - Pág. 2
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21052419393600000000253085568
Número do documento: 21052419393600000000253085568
O exame físico não apontou limitação ou incapacidade.

A perícia médica não tem que aceitar obrigatoriamente o diagnóstico que se apresenta por médicos
assistenciais, pois quando não há concordância com a definição da doença por parte do Perito, deve o
mesmo se manifestar, pois a nomeação e confiança do Juiz se reflete exclusiva, na figura do expert. Na
medicina assistencial, o médico está sempre em estreito vínculo profissional com o paciente e não é
conhecedor da organização e do posto de trabalho, assim como de programas preventivos. Assim, o fato
do médico assistencial querer definir pelo nexo de causalidade, certamente é extrapolar suas atribuições,
que deveriam ser restritas ao diagnóstico e tratamento médico. Os peritos levam sim em consideração os
laudos dos colegas, mas levar em consideração não é igual a acatar o conteúdo dos mesmos, senão não
haveria a necessidade de perícia, bastaria aceitar o laudo elaborado na maioria das vezes por médicos que
sequer conhecem o posto de trabalho e conteúdo das tarefas.

Quanto a resposta aos quesitos, os senhores patronos devem entender que é impossível reproduzir o laudo
técnico nas respostas aos quesitos pelo simples conforto de não querer se reportar aos itens do laudo para
obter as devidas respostas aos quesitos elaborados ou analisar os documentos acostados aos autos. Tal
procedimento tornaria o laudo e o trabalho pericial sem sentido técnico, limitando-o as respostas aos
quesitos pela simples indisponibilidade e comodidade dos leitores e interpretadores do laudo.

Responder os quesitos da forma como está sendo sugerido seria reproduzir o laudo nas respostas aos
quesitos, o que seria improdutivo e sem sentido lógico.

Dos quesitos:

1- Não.

2- Não há.

3- Não há deficiência.

4- Total.

5- Não.

6- Segundo grau completo.

7- Nenhuma dificuldade.

Dos quesitos suplementares:

1- Não há patologia incapacitante ou que cause deficiência.

2- Não há.

3- Vide documentos dos autos e entrevista com autor.

4- Não há patologia incapacitante ou que cause deficiência.

5- Exame físico e literatura médica.

6- Não há deficiência.

7- Não há deficiência.

8- Não há deficiência.

Assinado eletronicamente por: FERNANDA AWADA CAMPANELLA - 24/05/2021 19:39:36 Num. 254696234 - Pág. 3
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21052419393600000000253085568
Número do documento: 21052419393600000000253085568
9- Nenhum.

10- Não.

11- Sim.

12- Sim.

CONCLUSÕES:

Diante de todo o exposto, somente tem esta Perita a esclarecer, que todos os estudos, análises
técnico-científicas, exames complementares e, exame físico especifico, foram identificados os
diagnósticos necessários a auxiliar a justiça no deslinde da questão.Portanto, reitero todo o teor do Laudo
Pericial, bem como, sua conclusão

ENCERRAMENTO

Sem mais a esclarecer, deixo aqui os meus préstimos à V. Exa., estando a disposição para
quaisquer esclarecimentos que se façam necessários.

Fernanda Awada Campanella

CRM:133.164

Assinado eletronicamente por: FERNANDA AWADA CAMPANELLA - 24/05/2021 19:39:36 Num. 254696234 - Pág. 4
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21052419393600000000253085568
Número do documento: 21052419393600000000253085568
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5005355-35.2020.4.03.6126 / 3ª Vara Federal de Santo André
AUTOR: ALBERTO ZUCCO
Advogado do(a) AUTOR: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - SP289312
REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

DESPACHO

Intime-se o perito, para que no prazo de 15 dias, responda de forma complementar aos
quesitos/pontos apontados pelo autor no ID53306499.

SANTO ANDRé, 19 de maio de 2021.

Assinado eletronicamente por: KARINA LIZIE HOLLER - 19/05/2021 19:28:30 Num. 254696233 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21052415023800000000253085567
Número do documento: 21052415023800000000253085567
e-mail

Assinado eletronicamente por: TANIA REGINA ATHAYDES - 24/05/2021 14:59:44 Num. 254695831 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21052414594400000000253085165
Número do documento: 21052414594400000000253085165
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SANDRE - SECRETARIA 3ª VARA - SE03 - Complementação do Laudo - autos n.


5005355-35.2020.4.03.6126

De: SANDRE - SECRETARIA 3ª VARA - SE03


Para: awadapericiamedica@gmail.com
Data: 24/05/2021 14:57
Assunto: Complementação do Laudo - autos n. 5005355-35.2020.4.03.6126
Anexos: 5005355-35.2020.4.03.6126_favoritos.pdf

Boa tarde,

Por ordem do Dr. José Denilson Branco, juiz titular desta vara, encaminho expediente
digitalizado para complementação do laudo pericial.

Att,
Tânia Athaydes
RF 4949

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Assinado eletronicamente por: TANIA REGINA ATHAYDES - 24/05/2021 14:59:44 Num. 254696232 - Pág. 1
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Número do documento: 21052414594400000000253085566
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5005355-35.2020.4.03.6126 / 3ª Vara Federal de Santo André
AUTOR: ALBERTO ZUCCO
Advogado do(a) AUTOR: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - SP289312
REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

DESPACHO

Intime-se o perito, para que no prazo de 15 dias, responda de forma complementar aos
quesitos/pontos apontados pelo autor no ID53306499.

SANTO ANDRé, 19 de maio de 2021.

Assinado eletronicamente por: KARINA LIZIE HOLLER - 19/05/2021 19:28:30 Num. 254695830 - Pág. 1
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Número do documento: 21051919283000000000253085164
PETIÇÃO INTERCORRENTE DE IMPUGNAÇÃO AO LAUDO PERICIAL EM ARQUIVO PDF
ANEXO.

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 11/05/2021 15:31:10 Num. 254695828 - Pág. 1
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Número do documento: 21051115311000000000253085162
A DV OCACIA E LISANGELA
R. Catequese, 1171, Sl 71 – Vila Guiomar
Elisangela Merlos Gonçalves Garcia
Santo André – SP – CEP 09090-401
elisangelamerlos@yahoo.com.br
Fone: 2778-5869

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 3ª VARA


FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTO ANDRÉ – SP.

Processo: 5005355-35.2020.4.03.6126

ALBERTO ZUCCO, já qualificado nos autos em epígrafe, por


sua advogada que esta subscreve e assina, vem, mui respeitosamente, a
presença de Vossa Excelência, em cumprimento ao r. despacho de fls. expor e
requerer o que se segue:

Da análise do laudo pericial apresentado pela expert perita aos


autos, o autor vem IMPUGNAR diversos pontos, vejamos:

Em sua avaliação médica, a Perita entendeu que não haveria


incapacidade/deficiência. Todavia, devem ser feitas algumas considerações
acerca do Parecer da Perita.

Com todo o respeito que merece, o parecer exarado é


INACEITÁVEL, porquanto o médico perito sequer fundamentou o
diagnóstico e o laudo, não expondo as razões que o levaram seu
julgamento / conclusões.

Situações como esta contribuem para o que se


chama DECISIONISMO PROCESSUAL, conforme leciona Savaris:

Quando a perícia judicial não cumpre os pressupostos


mínimos de idoneidade da prova técnica, ela é produzida, na verdade, de
maneira a furtar do magistrado o poder de decisão, porque respostas
periciais categóricas, porém sem qualquer fundamentação, revestem um
elemento autoritário que contribui para o que se chama decisionismo

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 11/05/2021 15:31:10 Num. 254695829 - Pág. 1
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processual. Em face da ausência de referências fáticas determinadas, a
solução judicial se traduziria em uma subjetividade desvinculada aos fatos,
resultando mais de valorações e suspeitas subjetivas do que de circunstâncias
de fato.

Cabe destacar que o Perito Judicial, ao elaborar o parecer


técnico competente, deverá observar os ditames do Código de Ética da
categoria, e especialmente em relação ao tema, a Resolução nº 2.183/2018 do
Conselho Federal de Medicina, norma cogente que vincula a atividade do
profissional.

Ressalta-se ser de extrema importância que o juízo observe


que, graduar a deficiência aplicando o método descrito pela Portaria
Interministerial SDH/MPS/MF/MOG/AGU nº 1 de 27 de Janeiro de 2014, É
DEMASIADO RESTRITO, visto caber ao perito não se ater tão somente a
uma resposta objetiva do periciando, mas sim, apurar e identificar todo o
contexto no qual o autor está inserido.

Com efeito, para atribuir qual a pontuação mais adequada


para cada domínio avaliado, é necessário questionar minuciosamente o
periciando, relacionando o nexo de causalidade com a deficiência e as
barreiras encontradas em seu cotidiano.

A propósito da crítica ao instrumento de avaliação aplicado


pelo INSS (formulário de avaliação baseado no Índice de Funcionalidade
Brasileiro IF-BrA), registra-se, por oportuno, de forma resumida, as
observações feitas por Adriano Mauss e José Ricardo Caetano Costa, no
livro “Aposentadoria Especial dos Deficientes”, Ed. LTr, p. 143/144, em tal
sentido:

(...) as atividades detalhadas em cada domínio são


indagações vagas, sem parâmetros concretos, que podem fazer com
que a avaliação do perito (tanto médico como social) seja estabelecida de
forma subjetiva; os formulários ferem o princípio da motivação das
decisões administrativas, pois não abrem espaço para que os
peritos possam realizar ponderações sobre as pontuações dadas
aos periciados em cada domínio sob análise; da forma como se
apresenta, o segurado não tem como contestar de forma objetiva a
gradação dada pelo perito nos diversos domínios analisados, tendo
em vista não saber quais os critérios utilizados pelo profissional no
momento da análise do segurado; considerando que a análise dos 7
domínios do instrumento matriz é realizada pelo médico perito e, após,
pelo assistente social, sendo o mesmo para os dois profissionais, há
uma confusão de disciplinas no formulário (há domínios cuja
análise é essencialmente médica - como o sensorial e da mobilidade
- e outros cuja verificação cabe ao assistente social - como o da

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 11/05/2021 15:31:10 Num. 254695829 - Pág. 2
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socialização e vida comunitária), ou seja, o perito médico deve
adentrar na esfera social e o perito social deve mensurar questões
essencialmente médicas; o critério objetivo de pontuação
matemática não parece adequado, diante da possibilidade de
retirar o controle da análise dos profissionais, jogando essa
responsabilidade para o sistema; o critério de funcionalidade
estabelecido pelo atual sistema é muito subjetivo, pois encontra muitas
variáveis, tanto de cunho pessoal, como ambiental e social; objetivar uma
análise eminentemente técnica, mas com fundo subjetivo, é
bastante questionável; parece faltar uma análise mais apurada da
realidade do segurado, feita através da observação in loco pelos periciantes,
além da análise detida das diversas mudanças de local de trabalho e de
residência do segurado; 'é quase uma ficção surreal uma avaliação social, a
cargo de Assistente Social, realizada somente por meio de entrevistas e
análise de documentos, sem ida a campo'.

Além disto, observa-se que ao responder aos quesitos


o Perito deve FUNDAMENTAR todas as suas respostas, nos
termos do art. 473 do CPC/2015, não podendo enfrentar os
quesitos apenas com respostas do tipo “sim ou não”,
“prejudicado” ou “vide discussão”, sob pena de cerceamento de
defesa.

No presente caso, não houve por parte da expert o


cumprimento da legislação, visto que respondeu praticamente
todos os quesitos do Juízo com “prejudicado”, sem qualquer
fundamentação para isso.

Além disso, a Dra. Fernanda Awada Campanella


sequer respondeu os quesitos elaborados pela parte Autora.

Portanto, a Perita NÃO RESPONDEU OS QUESITOS


apresentados pelo Demandante nos presentes autos, respondendo tão
somente os quesitos do Juízo.

Ora, Excelência, como pode a Perita não responder os quesitos


formulados pelo Autor desde o princípio, se estes são o principal (se não o
único) meio das partes inquirirem o expert e consequentemente produzir
prova? Como poderá exercer o contraditório e a ampla defesa (DIREITO
FUNDAMENTAL À PROVA)?

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A esse respeito, o Código de Processo Civil em seu artigo 473
dispõe:

Art. 473. O laudo pericial deverá conter:

I - a exposição do objeto da perícia;

II - a análise técnica ou científica realizada pelo perito;

III - a indicação do método utilizado, esclarecendo-o e demonstrando


ser predominantemente aceito pelos especialistas da área do
conhecimento da qual se originou;

IV - resposta CONCLUSIVA a TODOS os quesitos


apresentados pelo juiz, pelas partes e pelo órgão do
Ministério Público.(g.n.)

§ 1° No laudo, o perito deve apresentar sua fundamentação em


linguagem simples e com coerência lógica, indicando como alcançou
suas conclusões.

§ 2° É vedado ao perito ultrapassar os limites de sua designação,


bem como emitir opiniões pessoais que excedam o exame técnico ou
científico do objeto da perícia.

§ 3° Para o desempenho de sua função, o perito e os assistentes


técnicos podem valer-se de todos os meios necessários, ouvindo
testemunhas, obtendo informações, solicitando documentos que
estejam em poder da parte, de terceiros ou em repartições públicas,
bem como instruir o laudo com planilhas, mapas, plantas, desenhos,
fotografias ou outros elementos necessários ao esclarecimento do
objeto da perícia.

Ainda, conforme o parágrafo 2º do artigo 473 do CPC, o Perito


está exclusivamente para tratar do objeto da perícia, ou seja, tratar acerca da
patologia apontada de acordo com o ponto de vista clínico, se se trata de
incapacidade laboral, se é deficiência, se há nexo causal, não simplesmente
avaliando a doença, mas sim avaliando de acordo com o objeto específico
trazido aos autos.

O fato é que a omissão da Perita quanto aos quesitos do


Demandante caracteriza grave violação do direito à prova, ampla defesa e ao
contraditório, de maneira que torna o Laudo absolutamente inutilizável.

Assim, diante deste quadro, no qual a Perita: a) não


analisou – e sequer referiu – aos inúmeros documentos médicos
juntados pelo Autor; b) não respondeu os quesitos apresentados

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pela Parte Autora e c) respondeu os quesitos apresentado pelo
juízo de forma inconclusiva; a ANULAÇÃO DA PERÍCIA é
medida que se impõe, tendo em vista que a perícia se mostrou não
fundamentada, e deficiente, tendo em vista que não observou
minimamente a legislação e aos atestados, informações, exames e
quesitos apresentados pelo Autor no decorrer do feito.
Nesse teor é o entendimento do Tribunal Regional Federal da
4ª Região:

PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA. APOSENTADORIA POR


INVALIDEZ. PERÍCIA CONTRADITÓRIA E
DEFICIENTE. NULIDADE. SENTENÇA ANULADA.
REABERTURA DA INSTRUÇÃO. Evidenciado que o laudo pericial está
contraditório e deficiente, sobressai evidente cerceamento de defesa,
devendo ser anulada a sentença e determinada a reabertura da instrução
processual, com complementação da prova técnica por especialista em
ortopedia/traumatologia e por especialista em psiquiatria. (TRF4, AC
0020228-66.2013.404.9999, Quinta Turma, Relator Rogerio Favreto, D.E.
10/01/2014)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-


DOENÇA. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. NULIDADE DE
PERÍCIA. I. Em se tratando de pedido de benefício por incapacidade, a
prova pericial é crucial para o deslinde da controvérsia. II. Hipótese em
que, efetivamente, não houve a perícia técnica, mas mero relato da
situação médica da autora, sem respostas aos quesitos
apresentados. III. Agravo a que se dá provimento para anular o laudo
do perito judicial, determinando que outro seja feito por
profissional imparcial, com os devidos esclarecimentos aos
quesitos formulados. (TRF4, AG 0010050-53.2011.404.0000, Quinta
Turma, Relator Rogerio Favreto, D.E. 22/09/2011) (grifado)

PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. APOSENTADORIA


POR INVALIDEZ. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO ACERCA DA
DATA DE REALIZAÇÃO DA PERÍCIA JUDICIAL. CERCEAMENTO
DE DEFESA. ANULAÇÃO DO PROCESSO. FALTA DE RESPOSTA
AOS QUESITOS FORMULADOS. LAUDO INCOMPLETO. No caso
dos autos, não há comprovação de que o procurador autárquico foi
intimado acerca da data da realização da perícia judicial. Ademais, o
laudo não respondeu os quesitos formulados e a manifestação
regularmente enviada através do Protocolo Integrado não foi juntada aos
autos. Tais situações configuram cerceamento de defesa e de
instrução probatória, bem como ofensa aos princípios do
contraditório e da ampla defesa, razão pela qual o processo deve
ser anulado, reabrindo-se a instrução para realização de nova
perícia. (TRF4, APELREEX 0004890-81.2015.404.9999, QUINTA
TURMA, Relator ROGER RAUPP RIOS, D.E. 16/06/2016)

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Número do documento: 21051115311000000000253085163
PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA. PERÍCIA INCOMPLETA.
CERCEAMENTO DE DEFESA. SENTENÇA ANULADA.
REABERTURA DA INSTRUÇÃO. Havendo dúvida quanto à
incapacidade laborativa da parte autora, tendo a sentença baseado-se
exclusivamente em laudo judicial incompleto, que não respondeu os
quesitos feitos pelas partes e pelo juízo, é de ser dado provimento
ao recurso, a fim de ser anulada a sentença, em razão de
cerceamento de defesa, para que seja reaberta a instrução com a
realização de nova perícia judicial. (TRF4, AC 0010427-
92.2014.404.9999, SEXTA TURMA, Relator JOÃO BATISTA PINTO
SILVEIRA, D.E. 06/10/2014)

Como se não bastasse, verifica-se que em nenhum


momento a Perita demonstrou ter analisado cuidadosamente os
atestados, documentos médicos e laudo pericial feito por Perito
Judicial em outra demanda presentes no processo, de maneira que –
aparentemente – opinou pela ausência de incapacidade/deficiência
apenas com base na “entrevista” realizada com o Demandante.

Nesse sentido, sequer tendo respondido os quesitos


apresentados pelo Autor, o laudo produzido pela Perita – nas condições em
que se encontra atualmente – não se presta a fornecer um adequado conjunto
probatório para o julgamento do feito, de forma que é imperioso que a Perita
venha a responder fundamentadamente os quesitos apresentados, a fim de
restar claro qual é o verdadeiro prognóstico e para que possam ser
verdadeiramente exercidos o contraditório e a ampla defesa.

E saliente-se que o direito à prova é uma garantia


constitucional, de maneira que o que se postula não é um “favor” ou uma
“generosidade” do Poder Judiciário. O que está em jogo são garantias
fundamentais, é a possibilidade – como diria Calamandrei 1– das partes
serem cidadãos livres e ativos, que têm ante o julgador não só deveres a
cumprir, mas também direitos a fazer respeitar, pelo que o juiz não deve
considerar-se unicamente como autoridade dotada de poderes, mas também
sujeita a deveres e responsabilidades frente às partes, que têm direito de fazer
valer livremente as suas razões e de ser escutadas com atenção.

Diante disto, deve ser utilizado o bom senso e a razoabilidade,


pois o processo judicial não pode se esquivar do fato de que no “outro lado”
existe um SER HUMANO, que possui Dignidade (assegurada pelo texto
constitucional) e que não pode ser submetido a situações de menosprezo pelo
Poder Judiciário, o qual possui o dever de fornecer uma prestação
jurisdicional efetivadora de direitos fundamentais, e muito menos pelo

1
CALAMANDREI, Piero. Proceso y democracia. Lima: Ara Editores, 2006, p.130.

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Perito, que na sede por celeridade acaba por “atropelar”
os standards mínimos para fornecer um parecer adequado ao julgamento
do feito.

Dessa forma, não há como sustentar que o laudo pericial


produzido tenha esclarecido suficientemente a matéria controversa – a
deficiência do Requerente. Nesse aspecto, o Código de Processo Civil
disciplina que “O juiz determinará, de ofício ou a requerimento da parte, a
realização de nova perícia quando a matéria não estiver suficientemente esclarecida”.
Veja-se:

Art. 480. O juiz determinará, de ofício ou a requerimento da parte, a


realização de nova perícia quando a matéria não estiver suficientemente
esclarecida.

1oA segunda perícia tem por objeto os mesmos fatos sobre os quais recaiu a
primeira e destina-se a corrigir eventual omissão ou inexatidão dos
resultados a que esta conduziu.

2oA segunda perícia rege-se pelas disposições estabelecidas para a primeira.

3oA segunda perícia não substitui a primeira, cabendo ao juiz apreciar o


valor de uma e de outra.

Ora Excelência, o conceito de deficiência deve ser analisado


sob uma ótica mais ampla, pela análise multidimensional, bem como
multidisciplinar, ao levar em consideração aspectos ligados a fatores
pessoais, individuais, ambientais, bem como ao contexto social e cultural
no qual o segurado está inserido.

A abordagem biopsicossocial busca pela efetivação do direito


material na persecução do direito social que se dá através da perícia médica,
preza pela máxima efetividade do procedimento, sem deixar que a celeridade
e simplicidade no processo previdenciário sejam fundamento para que a
perícia seja eivada de vícios que venham a ferir o Princípio do Devido
Processo Legal.

Assim, a leitura multifatorial e multidimensional avalia a


idade, o tipo de incapacidade, o nível de escolaridade, a profissão, o
agravamento que a atividade pode causar para a doença, a possibilidade de
acesso a tratamentos adequados, os riscos que a permanência na atividade
pode causar para o segurado ou para terceiros, entre outros fatores e
condições que devem analisar criteriosamente as condições pessoais,
histórico laboral e características do segurado, se denomina incapacidade
biopsicossocial.

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Por fim, a conclusão do laudo pericial foi “não há
incapacidade/deficiência”.

Tendo em vista a conclusão acima, vale trazer o conceito


constitucional de deficiência:

“Considera-se pessoa com deficiencia aquela que tem


impedimentos de longo prazo de natureza fisica, mental,
intelectual ou sensorial, os quais, em interação com
diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena
e efetiva na sociedade em igualdade de condiççoes com as
demais pessoas.”

Ressalte-se, porque importante, que o autor foi diagnosticado


com Osteocondrose L5-S1, Espondilodiscoartrose com componente
facetário, protusão dominantes L4-L5 global e L5-S1 tendendo foraminal à
esquerda, Estenose constitucional do canal vertebral, MESMO JÁ TENDO
PASSADO POR CIRURGIA NA COLUNA.

Vejamos que o proprio Instituto/réu concedeu o


beneficio de auxilio acidente ao autor (B94), beneficio este
concedido aos segurados após consolidação das lesões
decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem
sequelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho
que habitualmente exercia (art. 86 da Lei 8213/91).

Conforme pode-se observar no laudo pericial da ação


acidentária o Sr. expert perito deixa claro que:

(...)

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(...)

Sendo assim, Nobre Magistrado, como pode a Douta


Perita ignorar o parecer de um colega, tão apto quanto ela, alegando
que o autor não é incapacitado/deficiente, sendo que através do laudo
na esfera acidentária o proprio INSS concedeu beneficio de auxilio
acidente ao autor pelo fato da comprovação de que o mesmo possui
limitações aos movimentos de flexo-extensão da coluna lombo-sacra,

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em grau medio devido protusão discal L5-S1 e processo degenerativo
localizado que implicou sua redução / incapacidade parcial e
permanente do mesmo.

Os inúmeros exames acostados desde o requerimento


administrativo, bem como os fartos entendimentos jurisprudencial,
dão conta que o autor possui quadro clínico de deficiência, o qual
restringe sua plena participação no âmbito social, em função de fortes
dores, restrições para realizações de atividades pessoais e profissionais
que exija maior sobrecarga para a coluna vertebral e com
comprometimento para locomoção.

Assim, percebe-se que a Sra. Perita NÃO FEZ A DEVIDA


AVALIAÇÃO CLÍNICA TOMANDO COMO BASE TODAS AS
DIFICULDADES DO AUTOR EM SUA VIDA COMO UM TODO, o que era
extremamente necessário por tratar-se de APOSENTADORIA DO
DEFICIENTE, na qual tem que ser analisado os impedimentos de longo
prazo de natureza fisica, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em
interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e
efetiva na sociedade em igualdade de condiççoes com as demais pessoas.

Ora, a Sra. Perita Judicial deveria ao menos determinar ao


periciado a providência de exames complementares/subsidiários para
detectar a deficiência, situação esta permitida inclusive na própria guia de
pericia medica do Poder Judiciário.

Excelência, ainda vale ressaltar que a deficiência deve


ser conceituada a partir de uma análise multidisciplinar, verificando
não apenas o aspecto físico da pessoa, mas como a mesma reage e
interage no meio social com suas limitações e que, devido a isso, não
consegue participar plenamente da sociedade em igualdade com as
demais pessoas.

Para classificar a deficiência do autor como grau leve,


moderado ou grave, deve ser realizada a avaliação pericial médica e social, a
qual esclarece que o fator limitador é o meio em que a pessoa está inserida e
não a deficiência em si, remetendo à Classificação Internacional de
Funcionalidades (CIF).

A doença é um estado patológico do organismo. Ocorre


quando há alteração de uma estrutura ou função do corpo. Ela nem sempre
leva à incapacidade. Já a funcionalidade pode ser compreendida como a
relação entre as estruturas e funções do corpo com as barreiras ambientais
que poderão levar a restrição de participação da pessoa na sociedade. Ou

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Número do documento: 21051115311000000000253085163
seja, como a deficiência faz com que o segurado interaja no trabalho, em
casa, na sociedade.

A perícia médica e social deve levar em consideração as


atividades e as barreiras que interferem no dia a dia e os fatores funcionais,
ou seja, o contexto de vida e trabalho. Não basta a patologia ou a perda de
função, a análise é particular, de caso a caso, levando-se em consideração a
funcionalidade.

Assim, para tentar simplificar, pessoa com deficiência é


aquela que não consegue participar plenamente da sociedade em igualdade
com as demais pessoas.

É possível notar que se trata de um conceito aberto, com


múltiplas possibilidades de definições. Em decisão no Recurso
Extraordinário n. 399.171-0 o Supremo Tribunal Federal, por
unanimidade, entendeu que DEFICIÊNCIA É A “SITUAÇÃO
INTERMEDIÁRIA ENTRE A PLENA CAPACIDADE E A
INVALIDEZ”.

Nobre Magistrado, tal definição dada pelo Egrégio STF é


a melhor possível e o que se espera é que os ilustres peritos médicos e
assistentes sociais entendam da mesma forma, visto o risco de
exagerado endurecimento das avaliações.

O temor se concretiza pelo fato de que os ilustres peritos,


acostumados a só conceder o BPC – Benefício de Prestação Continuada da
LOAS para as pessoas com deficiência que estão totalmente incapacitadas
para o trabalho, diante da identidade na redação das referidas leis, acabam
adotando uma postura demasiadamente dura a ponto de exigir que o
beneficiário da LC 142/13 esteja quase inválido para o trabalho.

Ocorrendo efetivamente tal situação na prática, estar-se-á


esvaziando os benefícios sociais almejados pelo legislador em favor daqueles
que, apesar das barreiras encontradas, tanto pessoais como sociais, recusam-
se a serem derrotados pelas dificuldades inatas ou adquiridas e esforçam-se
em superá-las.

Esse receio é justificado e agravado diante da


dificuldade de parte dos médicos peritos, tanto os que fazem perícia
judicial quanto administrativa, em analisar adequadamente situações
intermediárias entre a plena capacidade de trabalho e a total
invalidez, bem como nos pedidos de reconhecimento de deficiência,
pois provavelmente ocorrerão injustiças, já que somente naqueles

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casos mais graves, que poderia até ser considerada a invalidez total, é
que haverá o reconhecimento, mas existirão inúmeros casos que se
enquadrarão nos conceitos de deficiência leve e moderada e
precisarão do socorro do Poder Judiciário, porque a LC 142 trata de
participação “plena”, isto é, completa, na sociedade e qualquer
situação abaixo disso já deve ser reconhecida como deficiência, ainda
que no nível mínimo, mesmo que a pessoa não se “encaixe” naquilo
que os “formulários” estabelecidos pelas normas infralegais (em
especial atualmente a Portaria Interministerial
AGU/MPS/MF/SEDH/MP Nº 1 DE 27/01/2014) considerem pessoa
com deficiência.

Nota-se Excelência que o autor juntou aos autos fartas provas


materiais onde demonstram claramente seu estado gravídico de saúde, o
qual o impossibilita de participar plena e efetivamente na sociedade em
igualdade de condições com as demais pessoas.

Inclusive Nobre Julgador, cabe aqui ressaltar e evidenciar


que o Autor utiliza-se de medicações analgésicas de forma contínua para
conseguir ter uma vida “quase normal”, pois sem os remédios, por vezes o
Autor nem mesmo consegue andar, quanto mais praticar os demais atos
rotineiros.

ASSIM, NÃO É POSSÍVEL DIZER QUE UMA PESSOA


QUE USA REMÉDIOS DIARIAMENTE CONTRA DORES, TEM UMA
PARTICIPAÇÃO PLENA E EFETIVA NA SOCIEDADE EM IGUALDADE
DE CONDIÇÕES COM AS DEMAIS PESSOAS, POIS NÃO TEM!!

Inclusive, fazendo um paralelo com outro benefício, a própria


Súmula 47 da TNU traz que:

Uma vez reconhecida a incapacidade parcial para o trabalho, o juiz deve


analisar as condições pessoais e sociais do segurado para a concessão de
aposentadoria por invalidez.

Por fim, há que se considerar o autor pessoa com deficiência,


posto que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, os quais, em
interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e
efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas,
razão pela qual, não merece prosperar as alegações da Sra. Perita judicial.

A avaliação realizada pela perita é falha e incompleta, uma


vez que a Expert limitou-se a analisar a capacidade ou incapacidade do autor
para o trabalho, sendo que sua avaliação deveria ser bem mais ampla do que
isso.

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Número do documento: 21051115311000000000253085163
Desta forma, com base no artigo 477, parágrafo 2º, inciso I do
CPC, o autor vem apresentar quesitos complementares para que a D. Perita
esclareça todos os pontos os quais há dúvidas, pois ficaram sem respostas
anteriormente.

Art. 477. O perito protocolará o laudo em juízo, no prazo fixado pelo juiz, pelo menos 20
(vinte) dias antes da audiência de instrução e julgamento.

§ 1º As partes serão intimadas para, querendo, manifestar-se sobre o laudo do perito do


juízo no prazo comum de 15 (quinze) dias, podendo o assistente técnico de cada uma das
partes, em igual prazo, apresentar seu respectivo parecer.

§ 2º O perito do juízo tem o dever de, no prazo de 15 (quinze) dias, esclarecer


ponto:

I - sobre o qual exista divergência ou dúvida de qualquer das partes, do juiz ou


do órgão do Ministério Público;

II - divergente apresentado no parecer do assistente técnico da parte.

§ 3º Se ainda houver necessidade de esclarecimentos, a parte requererá ao juiz que


mande intimar o perito ou o assistente técnico a comparecer à audiência de instrução e
julgamento, formulando, desde logo, as perguntas, sob forma de quesitos.

§ 4º O perito ou o assistente técnico será intimado por meio eletrônico, com pelo menos
10 (dez) dias de antecedência da audiência.

QUESITOS

1) A pessoa periciada é portadora da doença, lesão, moléstia ou patologias


abaixo relacionada? Quais os sintomas?

a) Osteocondrose L5-S1,
b) Espondilodiscoartrose com componente facetário, protusão
dominantes L4-L5 global e L5-S1 tendendo foraminal à esquerda,
c) Estenose constitucional do canal vertebral
d) Protrusão discal no nivel L5-S1

CID 10 – M42
CID 10 – M47
CID 10 – M48.0
CID 10 - M51

2) Quais as disfunções e/ou dano que as doenças, lesões, moléstias ou


patologias acima informados pode causar ao periciado? Fundamente.

3) Quais remédios e tratamentos que o Autor/periciado está / esteve


submetido?

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3.1) Tais remédios e tratamentos podem causar algum problema, dano ou
efeitos colaterais? Se sim, quais? Explique.

4) Quais as características das doenças, limitações ou impedimentos na vida


diária e laboral causadas pelas enfermidades que acometem a pessoa
periciada (Diagnostico anatômico e diagnostico funcional)?

5) Qual a base clinica médica que o Sr. perito com tanta segurança discorda
dos exames, laudos médicos, laudos periciais constantes nos autos? Qual a
metodologia aplicada? Comente.

6) A pessoa periciada pode exercer qualquer atividade física? Justifique sua


resposta.

7) A pessoa periciada pode carregar peso? Porque?

8) A pessoa periciada pode realizar esforços repetitivos? Explique.

9) Qual o comprometimento / impedimento sofrido pelo paciente em sua


rotina e hábitos diários bem como em sua vida laboral?

10) É possível que o Periciando se enquadre no conceito de deficiência (que


não se confunde com incapacidade laboral) estabelecido pela Convenção
Internacional sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, ou seja, que
apresenta impedimentos de longo prazo de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial?

10.1 Se positivo, estes impedimentos, em interação com outras


barreiras, podem obstruir sua plena e efetiva participação na
sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas (art.
1º, da LC 142/2013)?

10.2 Qual a data do início da deficiência (art. 6º, §1º, da LC 142/2013).

10.3 A deficiência da parte Autora classifica-se como de grau leve,


moderado ou grave?

10.4 Desde quando a deficiência é deste grau (art. 5º, da LC 142/2013)?

10.5 Houve variação no grau de deficiência da parte autora ao longo do


tempo? Se sim, defina quais os períodos, correlacionando-os com os
devidos graus de deficiência (grave, moderada ou leve).

11) Em caso de resposta negativa ao quesito anterior (10), o Sr. Perito afirma
que o Periciando não possua qualquer impedimento de natureza física,
mental, intelectual ou sensorial, que em interação com barreiras

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urbanísticas, arquitetônicas, nos transportes, nas comunicações e nas
informações, atitudinais e tecnológicas, possam obstruir sua participação
na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas?
Fundamente.

11.1) Qual a base clinica médica que o Sr. perito com tanta segurança
discorda dos exames, laudos médicos, laudos periciais constantes
nos autos? Qual a metodologia aplicada?

11.2) Como justifica o Sr. perito que sua conclusão contraria laudo
pericial na Ação Acidentária do autor bem como sentença (anexo V)
onde afirmou que “o autor é portador de processo degenerativo localizado
na coluna vertebral, alteração incapacitante” “levando em consideração o
comentário do item anterior o autor apresenta INCAPACIDADE
PARCIAL E PERMANENTE”. Fundamente.

12) Na aferição da existência ou não da deficiência, foram


seguidos TODOS os parâmetros e procedimentos estabelecidos pela Lei
nº 13.146/15 e o Decreto nº 6.214/07, além do Índice De Funcionalidade
Brasileiro Aplicado Para Fins De Classificação E Concessão Da
Aposentadoria Da Pessoa Com Deficiência (IF-BRA) e da Classificação
Internacional de Funcionalidades, Incapacidade e Saúde (CIF)?

Desta forma, diante da discrepante dissonância existente entre


todas as provas produzidas pelo Autor, atrelada ao Laudo médico já
realizado em esfera judicial acidentária com o Laudo produzido no presente
processo, pertinente se faz uma análise criteriosa dos autos a fim de que
este juízo utilize de seu livre convencimento e ponderação a fim de decidir o
melhor direito.

Aliás, o entendimento jurisprudencial e a Turma Nacional de


Uniformização de Jurisprudência, no âmbito da Justiça Federal, já
pacificaram seu entendimento quanto a possibilidade de análise e valoração
de outras provas apresentadas durante a instrução, afastando o atrelamento,
tão somente, ao Laudo realizado pelo Perito judicial.

VOTO / AUXÍLIO-DOENÇA. INCAPACIDADE PARA O TRABALHO.


DIVERGÊNCIA ENTRE LAUDO PERICIAL E ATESTADOS MÉDICOS.
DESVINCULAÇÃO DO JUIZ EM RELAÇÃO AO LAUDO
PERICIAL. PRINCÍPIO DO LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO.
AUSÊNCIA DE HIERARQUIA ENTRE OS MEIOS DE PROVA.1. O Laudo
Pericial concluiu pela ausência de incapacidade para o trabalho. O acórdão
recorrido, invocando o art. 436 do CPC, chegou a conclusão diversa com base em
exames, atestados e relatórios produzidos na rede pública de saúde. Dessa forma,
reconheceu direito ao restabelecimento de auxílio-doença.436 CPC 2. O INSS
arguiu divergência com julgados do Superior Tribunal deJustiça. Nesse caso, o
incidente de uniformização de jurisprudência pressupõe demonstração de

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 11/05/2021 15:31:10 Num. 254695829 - Pág. 15
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contrariedade a súmula ou jurisprudência dominante do Superior Tribunal de
Justiça (art. 14, § 2º, da Lei nº 10.259/2001). (...) Não obstante, com base no
princípio do livre convencimento motivado, na ausência de hierarquia entre os
meios de prova e na expressa autorização legal para se desvincular do Laudo
Pericial (art. 436 do CPC),pode o julgador, desde que fundamentadamente,
priorizar a conclusão do documento técnico unilateral em detrimento do Laudo
pericial. O item 4 da ementa do acórdão recorrido concatenou motivação
satisfatória para afastar a conclusão do Laudo pericial.436CPC6. A TNU já
decidiu que "tanto para a verificação da existência do direito ao benefício
por incapacidade quanto para a apreciação do tempo a partir do qual tal
direito deve ser exercido (DIB), o julgador não está adstrito às
informações do Laudo pericial. Existentes outras provas nos autos
diretamente relacionadas ao direito postulado (caso de atestados
médicos, formulários de internações, comprovantes de licenças, exames
realizados anteriormente pelo próprio órgão previdenciário, dentre
outros),estas devem ser apreciadas e valoradas, podendo causar
impressão suficiente no julgador de modo a resultar em convicção, parcial
ou integralmente, divergente do exposto pelo médico Perito" (Pedido nº
2007.63.06.007601-0,Relator Juiz Federal Derivaldo de Figueiredo Bezerra Filho,
DJ 08/01/2010).7. Incidente parcialmente conhecido e, nesta parte, improvido.
(200934007005809 , Relator: JUIZ FEDERAL ROGÉRIO MOREIRA ALVES,
Data de Julgamento: 29/03/2012, Data de Publicação: DOU 25/05/2012). (sem
grifos no original).

Assim, REQUER SEJA ANULADA A PERÍCIA


REALIZADA, VISTO CONTER VÍCIOS QUE PODEM ACARRETAR EM
CERCEAMENTO DE DEFESA, para que seja realizada nova perícia
observando os parametros e procedimentos estabelecidos pela Lei 13146/15,
Decreto 6214/07 e além do Índice De Funcionalidade Brasileiro Aplicado
Para Fins De Classificação E Concessão Da Aposentadoria Da Pessoa Com
Deficiência (IF-BRA) e da Classificação Internacional de Funcionalidades,
Incapacidade e Saúde (CIF), bem como RESPONDER DE FORMA
FUNDAMENTADA AOS QUESITOS apresentados pela Parte Autora, além
de analisar e se manifestar acerca dos exames, atestados e laudos ignorados
pela D. Perita.

PEDIDO SUBSIDIÁRIO

Subsidiariamente, na remota hipótese de Vossa Excelência


entender que não é necessária a realização de nova perícia, a Parte Autora
requer que seja intimada a D. Perita para que venha a se manifestar acerca
dos atestados, exames e laudos apresentados nos autos, além de responder os
quesitos apresentados tanto antes da pericia quanto os presentes nesta
petição, nos termos da fundamentação retro.

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 11/05/2021 15:31:10 Num. 254695829 - Pág. 16
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21051115311000000000253085163
Número do documento: 21051115311000000000253085163
POR FIM, ISTO POSTO, pugna pelo
julgamento PROCEDENTE da lide, condenando a Autarquia Ré a revisar o
beneficio de aposentadoria por tempo de contribuição convertendo em
aposentadoria por tempo de contribuição da pessoa deficiente, desde a data
do requerimento administrativo do benefício, quando já se faziam presentes
os requisitos que levam a sua procedência, por ser da mais lidima e
costumeira Justiça!

Nestes termos,

Pede deferimento.

Santo André, 08 de maio de 2021.

ELISANGELA MERLOS GONÇALVES GARCIA


OAB/SP nº 289.312

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 11/05/2021 15:31:10 Num. 254695829 - Pág. 17
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21051115311000000000253085163
Número do documento: 21051115311000000000253085163
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5005355-35.2020.4.03.6126
AUTOR: ALBERTO ZUCCO
Advogado do(a) AUTOR: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - SP289312
REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

DESPACHO

Manifestem-se autor e réu, no prazo de quinze dias, sobre o laudo pericial juntado aos autos,
requerendo no mesmo prazo o que de direito, nos termos do art. 477, § 1º do CPC.

No silêncio, venham conclusos para sentença.

Intimem-se.

SANTO ANDRé, 16 de abril de 2021.

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 16/04/2021 14:00:41 Num. 254695827 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21041616060400000000253085161
Número do documento: 21041616060400000000253085161
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5005355-35.2020.4.03.6126
AUTOR: ALBERTO ZUCCO
Advogado do(a) AUTOR: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - SP289312
REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

DESPACHO

Manifestem-se autor e réu, no prazo de quinze dias, sobre o laudo pericial juntado aos autos,
requerendo no mesmo prazo o que de direito, nos termos do art. 477, § 1º do CPC.

No silêncio, venham conclusos para sentença.

Intimem-se.

SANTO ANDRé, 16 de abril de 2021.

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 16/04/2021 14:00:41 Num. 254695826 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21041614004100000000253085160
Número do documento: 21041614004100000000253085160
JUNTADA

Assinado eletronicamente por: TANIA REGINA ATHAYDES - 15/04/2021 10:36:01 Num. 254695823 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21041510360100000000253085157
Número do documento: 21041510360100000000253085157
AJG - Sistema Assistência Judiciária Gratuita
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO
03STOANDRÉ - 3ª VARA FEDERAL DE SANTO ANDRÉ
15/04/2021
Solicitação de Pagamento Página 1 de 1

OFÍCIO REQUISITÓRIO DE PAGAMENTO DE HONORÁRIOS


ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA
JUÍZO COMUM
Ofício n.: 20210300219832
Exmo. Sr. Diretor do Foro da Seção Judiciária: JUIZ FEDERAL MÁRCIO FERRO CATAPANI

Unidade: 03STOANDRÉ - 3ª VARA FEDERAL DE SANTO ANDRÉ


Endereço: PEREIRA BARRETO

N. da nomeação: 20210200262453
Data da nomeação: 24/03/2021
Tipo de solicitação: Pagamento
Valor requisitado: 370,00
Motivos: Tempo de tramitação do processo, Grau de zelo profissional, Natureza e
importância da causa, Nível de especialização e complexidade do trabalho,
Lugar da prestação do serviço, Trabalho realizado pelo profissional

DADOS PROCESSUAIS:
N. do processo: 50053553520204036126
Tipo de atuação: OUTRAS ÁREAS
Assistido(s): ALBERTO ZUCCO
Réu: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Autor principal: ADAIR MENDES

BENEFICIÁRIO DOS HONORÁRIOS:


Nome: FERNANDA AWADA CAMPANELLA
N. CPF: 227.266.358-30
Data prestação serviço: 12/04/2021

Nesta data foi solicitado pagamento para o profissional.: 15/04/2021

Assinado eletronicamente por: TANIA REGINA ATHAYDES - 15/04/2021 10:36:01 Num. 254695824 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21041510360100000000253085158
Número do documento: 21041510360100000000253085158
AJG - Sistema Assistência Judiciária Gratuita
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO
03STOANDRÉ - 3ª VARA FEDERAL DE SANTO ANDRÉ
24/03/2021
Nomeação de Profissional Página 1 de 1

NOMEAÇÃO DE PROFISSIONAL
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA
JUÍZO COMUM
Nomeação n.: 20210200262453
Exmo. Sr. Diretor do Foro da Seção Judiciária: JUIZ FEDERAL MÁRCIO FERRO CATAPANI

Unidade: 03STOANDRÉ - 3ª VARA FEDERAL DE SANTO ANDRÉ


Endereço: PEREIRA BARRETO

Data da nomeação: 24/03/2021


Valor requisitado: 370,00

DADOS PROCESSUAIS:
N. do processo: 50053553520204036126
Tipo de atuação: OUTRAS ÁREAS
Assistido(s): ALBERTO ZUCCO
Réu: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Autor principal: ADAIR MENDES

BENEFICIÁRIO DOS HONORÁRIOS:


Nome: FERNANDA AWADA CAMPANELLA
N. CPF: 227.266.358-30

Nesta data, o profissional aqui identificado foi nomeado a prestar serviço de Assistência Judiciária Gratuita
nesta Vara Federal.: 24/03/2021

Assinado eletronicamente por: TANIA REGINA ATHAYDES - 15/04/2021 10:36:01 Num. 254695825 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21041510360100000000253085159
Número do documento: 21041510360100000000253085159
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR(A) DOUTOR (A) JUÍZ (A) FEDERAL DA VARA FEDERAL -
SUBSCEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTO ANDRE /SP.

Processo número: 5005355-35.2020.4.03.6126 Autor: ALBERTO ZUCCO

EMINENTE MAGISTRADO,

Fernanda Awada Campanella, médica, devidamente inscrita no Conselho Regional de


Medicina do Estado de São Paulo sob o número 133.164, nomeada perita judicial, de posse dos elementos
que considera essenciais, respeitosamente vem à presença de Vossa Excelência para apresentar seu
LAUDO MÉDICO-LEGAL.

Nestes Termos

Pede Deferimento

Assinado eletronicamente por: FERNANDA AWADA CAMPANELLA - 13/04/2021 09:00:25 Num. 254695822 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21041309002500000000253085156
Número do documento: 21041309002500000000253085156
Dra. Fernanda Awada Campanella

CRM – SP 133.164

O trabalho que será, a seguir, apresentado, dividir-se-á nos seguintes itens;

1 . Introdução
2.Objetivo
3. Exames subsidiários, Relatórios Anexos e Documentos

4 . Entrevista com Autor

5. Exame físico do Reclamante

6 . Discussão

7 . Conclusão

8 . Respostas aos quesitos

9 . Encerramento

1.INTRODUÇÃO

Pericia Médica Judicial, ocorrida no consultório da perita.

Assinado eletronicamente por: FERNANDA AWADA CAMPANELLA - 13/04/2021 09:00:25 Num. 254695822 - Pág. 2
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Número do documento: 21041309002500000000253085156
Qualificação do autor

Reclamante apresentou à perícia documentos pessoais cujos números conferem com os da Inicial,
comprovando ser ela a Reclamante da presente ação.

Procedimentos Periciais Realizados

( X ) Entrevista e exame clínico

( X ) Estudo da documentação que instrui a ação

( X ) Análise de laudo e exames apresentados

2 . OBJETIVO

AÇÃO REVISIONAL DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO

3 . EXAMES SUBSIDIÁRIOS, RELATÓRIOS ANEXOS E DOCUMENTOS

Foram analisados os documentos apresentados em pericia e acostados aos autos

4 . Entrevista com autor

Informa que seu ultimo trabalho com registro em CTPS foi como motorista de fretado
tendo laborado até 2020.

Refere quadro de dor na coluna irradiado para membros inferiores desde 1992, procurou
atendimento medico tendo sido prescrito tratamento clinico e posteriormente cirúrgico tendo operado em
1993, continuou em tratamento clínico.

Atualmente não realiza tratamento por não ter convenio médico.

Assinado eletronicamente por: FERNANDA AWADA CAMPANELLA - 13/04/2021 09:00:25 Num. 254695822 - Pág. 3
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Número do documento: 21041309002500000000253085156
Apesar de questionado por diversas vezes não apresentou outras queixas.

Destro ( x ) Canhoto ( )

Antecedentes Pessoais e Familiares:

Grau de escolaridade: segundo grau completo

Reside com: esposa e 2 filhos

Pais / doenças familiares relacionadas: Nega

Pai: Nega

Mãe: Nega

Doenças endócrinas: Nega

Doenças cardiovasculares: HAS

Doenças reumáticas: Nega

Problemas respiratórios: Nega

Problemas alérgicos: Nega

Hábitos (fumo / álcool): Nega

Esportes: caminhada

Veículos (carro / moto): Carro CNH tipo AE

Lazer/Artesanato: Nega

Nada mais que seja digno de nota.

Assinado eletronicamente por: FERNANDA AWADA CAMPANELLA - 13/04/2021 09:00:25 Num. 254695822 - Pág. 4
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Número do documento: 21041309002500000000253085156
5 .EXAME FÍSICO DO RECLAMANTE

Exame físico geral.

Se apresentou a sala de pericia sem limitação, devidamente vestido e com cuidados


gerais presente, veio carregando a pasta de exames sem limitação, relatou que compareceu a pericia de
Uber periciando em bom estado geral, em atitude ativa, com mucosas coradas e úmidas, hidratada,
nutrida, fácies incaracterística, marcha sem particularidades, acianótica, anictérica, sem adenomegalias,
colaborando com o exame. Pesa 98 kg. Mede 1.72m. Sentou-se na cadeira e subiu na maca quando solicitado
sem auxilia de terceiros. Apoiou os membros superiores para fazê-lo.

COLUNA CERVICAL-

Inspeção estática: Ausência de assimetrias e deformidades

Inspeção dinâmica: Sem limitação

Manobras:

Descrição Manobra

Manda-se que o paciente incline a cabeça para o lado da dor e se


faz compressão axial da mesma: irá piorar a braquialgia já existente
ou despertar seu aparecimento.
Teste de
Spurling N

Realiza-se discreta tração da coluna cervical que promove um


alívio da sintomatologia dolorosa, por conseqüente aumento do
diâmetro foraminal, diminuição da compressão radicular e da T e s t e de
tensão nas estruturas acometidas. Distração N

N – negativo e P – Positivo

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COLUNA TORÁCICA E LOMBOSSACRA -

Inspeção: Ausência de edema, eritema, sem contratura de musculatura lombar

Cicatriz cirúrgica medindo cerca de 8 cm

Palpação: Ausência de calor, crepitações, nodulações ou alterações na sensibilidade

Amplitude de movimento:Ausência de diminuição na amplitude de movimento

Manobras:

Descrição Manobra

É geralmente considerada positiva quando a dor se irradia, ou se


exarceba, no trajeto do dermátomo de L4-L5, ou L5-S1, quando a
elevação do membro inferior faz um ângulo de

35º a 70º com o plano horizontal. Sua positividade a 60º comprova Manobra de
compressão radicular. Lasègue N

Não se consegue andar com um dos calcanhares: sinal de


compressão da raiz L5. Não se consegue andar com uma das pontas Sinal das
dos pés: sinal de compressão da raiz S1. Pontas N

N – negativo e P – Positivo

Demais aparelhos e sistemas: Nada mais digno de nota.

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Demais aparelhos e sistemas: Nada mais digno de nota.

6 . DISCUSSÃO

Analisado sob o ponto de vista médico pericial as alegações da Inicial, juntamente com entrevista pericial,
analise da documentação acostada aos autos e/ou entregues na pericia medica e exame físico.

No caso em tela, o Autor alega ser portador de patologia na coluna alegando estar incapacitado/deficiente para o
trabalho.

O exame físico clínico é compatível com sua idade e não caracteriza presença de repercussão funcional de
tais doenças , o Autor manipulou seus documentos e objetos pessoais sem dificuldade e executou as manobras sem
presença de limitação funcional. Deambulou sem auxílio de órteses e não apresentou claudicação, subiu escadas
para o exame clínico e sentou-se e levantou-se da maca sem necessidade de apoio. A musculatura é trófica e
simétrica, não havendo evidencia de hipotrofia muscular na musculatura paravertebral, nos membros superiores e
inferiores.

O autor operou em 1993 e permaneceu laborando normalmente até 2018, sendo que não realiza
tratamento médico.

Sendo assim, com base nos dados colhidos, no exame clínico realizado e nos documentos avaliados, não há
incapacidade/deficiência para o trabalho devido às doenças alegadas.

4.1. Preencha o “Documento I” abaixo, assinalando quais as funções corporais acometidas pela
deficiência da parte autora. (verificar instruções no Anexo VII desta portaria)

DOCUMENTO I – FUNÇÕES CORPORAIS ACOMETIDAS

1. Funções Mentais:

( ) Funções Mentais Globais: consciência, orientação (tempo, lugar, pessoa), intelectuais (inclui
desenvolvimento cognitivo e intelectual), psicossociais globais(inclui autismo), temperamento e
personalidade, energia e impulsos, sono

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( ) Funções Mentais Específicas: atenção, memória, psicomotoras, emocionais, percepção,
pensamento, funções executivas, linguagem, cálculo, sequenciamento de movimentos complexos (inclui
apraxia), experiência pessoal e do tempo

2. Funções Sensoriais e Dor

( ) Visão e Funções Relacionadas: acuidade visual, campo visual, funções dos músculos internos e
externos do olho, da pálpebra, glândulas lacrimais

( ) Funções Auditivas: detecção, descriminação, localização do som e da fala

( ) Funções Vestibulares: relacionadas à posição, equilíbrio e movimento

( ) Dor: sensação desagradável que indica lesão potencial ou real em alguma parte do corpo.
Generalizada ou localizada.

( ) Funções Sensoriais adicionais: gustativa, olfativa, proprioceptiva, tátil, à dor, temperatura

3. Funções da Voz e da Fala

( ) Voz, articulação, fluência, ritmo da fala

4. Funções dos Sistemas Cardiovascular, Hematológico, Imunológico e Respiratório

( ) Funções do Sistema Cardiovascular: funções do coração, vasos sanguíneos, pressão arterial

( ) Funções do Sistema Hematológico: produção de sangue, transporte de oxigênio e metabólitos e de


coagulação

( ) Funções do Sistema Imunológico: resposta imunológica, reações de hipersensibilidade, funções do


sistema linfático

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( ) Funções do Sistema Respiratório: respiratórias, dos músculos respiratórios, de tolerância aos
exercícios

5. Funções dos Sistemas Digestivo, Metabólico e Endócrino

( ) Funções do Sistema Digestivo: ingestão, deglutição, digestivas, assimilação, defecação, manutenção


de peso

( ) Funções do Metabolismo e Sistema Endócrino: funções metabólicas gerais, equilíbrio hídrico,


mineral e eletrolítico, termorreguladoras, das glândulas endócrinas

6. Funções Genitourinárias e Reprodutivas

( ) Funções Urinárias: funções de filtragem, coleta e excreção de urina

( ) Funções Genitais e Reprodutivas: funções mentais e físicas/motoras relacionadas ao ato sexual, da


menstruação, procriação

7. Funções Neuromusculoesqueléticas e relacionadas ao movimento

( ) Funções das Articulações e dos Ossos: mobilidade, estabilidade das articulações e ossos

( ) Funções Musculares: força, tônus e resistência muscular

( ) Funções dos Movimentos: reflexo motor, movimentos involuntários, controle dos movimentos
voluntários, padrão de marcha, sensações relacionadas aos músculos e funções do movimento

8. Funções da Pele e Estruturas Relacionadas

( ) Funções da Pele, pelos e unhas: protetora, reparadora, sensação relacionada à pele, pelos e unhas

4.2. Preencha o “Documento II” abaixo, aplicando o modelo linguístico Fuzzy. (verificar instruções no
Anexo VII desta portaria)

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Ressalte-se que:

a. deve ser respondido apenas o(s) quadro(s) que se refira(m) ao tipo de deficiência do(a) periciado(a);

b. ATENÇÃO: a marcação do item 02 de qualquer dos tipos de deficiência, obrigatoriamente, alterará a


pontuação a ser marcada quando do preenchimento do Documento III (quesito 4.3), da forma estabelecida
em cada item (orientação entre parênteses).

DOCUMENTO II – MODELO LINGUÍSTICO FUZZY

Deficiência Auditiva

1-( ) Houve pontuação 25 ou 50 em alguma atividade do Domínio Comunicação ou Socialização; OU

Houve pontuação 75 em todas as atividades dos Domínios Comunicação ou Socialização

2-( ) A surdez ocorreu antes dos 6 anos. (se assinalado, quando preencher o documento III, alterar todas
as notas dos domínios 2.Comunicação e 7.Socialização para a menor nota atribuída naquele domínio)

3-( ) Não dispõe do auxílio de terceiros sempre que necessário.

Deficiência Intelectual- Cognitiva e Mental

1-( ) Houve pontuação 25 ou 50 em alguma atividade do Domínio Vida Doméstica ou Socialização; OU

Houve pontuação 75 em todas as atividades dos Domínios Vida Doméstica ou Socialização

2-( ) Não pode ficar sozinho em segurança. (se assinalado, quando preencher o documento III, alterar
todas as notas dos domínios 5.Vida Doméstica e 7.Socialização para a menor nota atribuída naquele
domínio)

3-( ) Não dispõe do auxílio de terceiros sempre que necessário.

Deficiência Motora

1-( ) Houve pontuação 25 ou 50 em alguma atividade do Domínio Mobilidade ou Cuidados Pessoais;


OU

Houve pontuação 75 em todas as atividades dos Domínios Mobilidade ou Cuidados Pessoais; OU

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2-( ) Desloca-se exclusivamente em cadeira de rodas. (se assinalado, quando preencher o documento III,
alterar as todas notas dos domínios 3.Mobilidade e 4.Cuidados Pessoais para a menor nota atribuída
naquele domínio)

3-( ) Não dispõe do auxílio de terceiros sempre que necessário.

Deficiência Visual

1-( ) Houve pontuação 25 ou 50 em alguma atividade do Domínio Mobilidade ou Vida Doméstica; OU

Houve pontuação 75 em todas as atividades dos Domínios Mobilidade ou Vida Doméstica

2-( ) A pessoa já não enxergava ao nascer. (se assinalado, quando preencher o documento III, alterar
todas as notas dos domínios 3.Mobilidade e 5.Vida Doméstica para a menor nota atribuída naquele
domínio)

3-( ) Não dispõe do auxílio de terceiros sempre que necessário.

4.3. Preencha o “Documento III” abaixo, informando (de 0 a 100) qual pontuação atingida pelo(a)
pericado(a) em cada atividade. (verificar instruções no Anexo VII desta portaria)

Ressalte-se que:

a. todas as atividades deverão ser pontuadas;

b. escala de pontuação

25 – não realiza a atividade, é totalmente dependente de terceiros

50 – realiza a atividade com auxílio de terceiros

75 – realiza a atividade de forma adaptada

100 – realiza a atividade de forma totalmente independente

c. não existe pontuação 0 (zero);

d. preencha o campo PONTUAÇÃO TOTAL ao final, somando as pontuações atribuidas


individualmente a cada atividade.

e. ATENÇÃO: conforme orientação, caso tenha sido marcado o item 02 em qualquer tipo de deficiência
no preenchimento do Documento II acima, aplicar o seu efeito devido no preenchimento deste
documento.

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DOCUMENTO III – APLICAÇÃO DO INSTRUMENTO (MATRIZ)

Br: Domínios e Atividades Barreira Ambiental*

SS e
Pontuação P e T Amb A e R At
P

1. Domínio Sensorial

1.1 Observar 100

1.2 Ouvir 100

2. Domínio Comunicação

2.1 Comunicar-se / Recepção de mensagens 100

2.2 Comunicar-se / Produção de mensagens 100

2.3 Conversar 100

2.4 Discutir 100

2.5 Utilização de dispositivos de


100
comunicação à distância

3. Domínio Mobilidade

3.1 Mudar e manter a posição do corpo 100

3.2 Alcançar, transportar e mover objetos 100

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3.3 Movimentos finos da mão 100

3.4 Deslocar-se dentro de casa 100

3.5 Deslocar-se dentro de edifícios que não a


100
própria casa

3.6 Deslocar-se fora de sua casa e de outros


100
edifícios

3.7 Utilizar transporte coletivo 100

3.8 Utilizar transporte individual como


100
passageiro

4. Domínio Cuidados Pessoais

4.1 Lavar-se 100

4.2 Cuidar de partes do corpo 100

4.3 Regulação da micção 100

4.4 Regulação da defecação 100

4.5 Vestir-se 100

4.6 Comer 100

4.7 Beber 100

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4.8 Capacidade de identificar agravos à saúde 100

5. Domínio Vida Doméstica

5.1 Preparar refeições tipo lanches 100

5.2 Cozinhar 100

5.3 Realizar tarefas domésticas 100

5.4 Manutenção e uso apropriado de objetos


100
pessoais e utensílios da casa

5.5 Cuidar dos outros 100

6. Domínio Educação, Trabalho e Vida


Econômica

6.1 Educação 100

6.2 Qualificação profissional 100

6.3 Trabalho remunerado 100

6.4 Fazer compras e contratar serviços 100

6.5 Administração de recursos econômicos


100
pessoais

7. Domínio Socialização e Vida


Comunitária

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7.1 Regular o comportamento nas interações 100

7.2 Interagir de acordo com as regras sociais 100

7.3 Relacionamentos com estranhos 100

7.4 Relacionamentos familiares e com


100
pessoas familiares

7.5 Relacionamentos íntimos 100

7.6 Socialização 100

7.7 Fazer as próprias escolhas 100

7.8 Vida Política e Cidadania 100

PONTUAÇÃO TOTAL 4100

(*) Legenda:

P e T - Produtos e Tecnologia

Amb - Ambiente

A e R - Apoio e Relacionamentos

At - Atitudes

S S e P - Serviços, Sistemas e Políticas

Instruções básicas:

O IF-BrA gradua a funcionalidade do indivíduo, sinalizando a possível influência de barreiras externas


nas incapacidades identificadas. Pontue o nível de independência das atividades e participações listadas,
nos sete Domínios.

Níveis de Independência e Pontuação das Atividades:

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Cada atividade deve ser pontuada levando em consideração o nível de independência na sua realização.

A pontuação deve refletir o desempenho do indivíduo e não a sua capacidade. O desempenho é o que ele
faz em seu ambiente habitual.

A única exceção será quando o indivíduo não realizar a atividade por uma opção pessoal (e não por
incapacidade ou barreira externa). Neste caso pontua-se pela capacidade.

Atenção:

Se alguma atividade pontuar 25 por causa de uma barreira externa, a(s) barreira (s) deverá(ao) ser
assinalada(s)

A pontuação do domínio é a soma da pontuação das atividades deste domínio, atribuídas pelo perito
médico e pelo profissional do serviço social do INSS.

A Pontuação Total é a soma dos 7 domínios

7 - CONCLUSÃO

Embasado no exame médico pericial, nos exames médicos complementares, na atividade exercida,
analisados à luz da literatura médica e de acordo com a legislação vigente, constatamos que:

• Não há incapacidade/deficiência

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8 – RESPOSTA AOS QUESITOS

Do Juízo:

O Periciando(a) apresenta alteração, perda ou redução de sua estrutura corporal, em caráter permanente,
ou função anatômica, fisiológica, mental, intelectual ou sensorial, que gerem incapacidade para certas atividades,
dentro do padrão considerado normal para as demais pessoas? Não.

1. Em caso positivo, quais as funções corporais acometidas?

Prejudicado.

1. Caso tenha sido constatado desvio no funcionamento e/ou alteração da estrutura corporal do(a) periciando(a),
deverão ser respondidos os demais quesitos.

Demais quesitos prejudicados.

1. Considerando-se as atividades descritas na classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) abaixo


relacionadas, informe o(a) Sr(a). Perito(a) o grau de dificuldade do autor(a) para o desempenho dessas
atividades em seu ambiente habitual, em:

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Deverá ainda o(a) Sr(a). Perito(a) informar se o(a) periciando(a) depende da assistência pessoal e/ou
dispositivo de auxílio.

I – APRENDIZAGEM E APLICAÇÃO DE CONHECIMENTO

1. Experiências sensoriais intencionais (observar, ouvir, outras percepções sensoriais intencionais):

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

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1. Aprendizagem básica (imitar, repetir, aprender – ler, escrever, calcular, adquirir competências).

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Aplicação do conhecimento (concentrar a atenção, pensar, ler, escrever, calcular, resolver problemas).

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

II – TAREFAS E EXIGÊNCIAS GERAIS

1. Realizar uma única tarefa.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Realizar tarefas múltiplas.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Realizar rotina diária.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

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[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Lidar com o estresse e outras exigências psicológicas.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

III – COMUNICAÇÃO

1. Comunicar e receber mensagens.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Comunicar e produzir mensagens.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Conversação e utilização de dispositivos e de técnicas de comunicação.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

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IV – MOBILIDADE

1. Mudar e manter a posição do corpo.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Transportar, mover e manusear objetos.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Andar e deslocar-se.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Deslocar-se utilizando transporte.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

V- AUTOCUIDADO

1. Lavar-se, cuidar de partes do corpo, cuidados relacionados com os processos de excreção, vestir-se, comer,
beber, cuidar da própria saúde.

Resposta:

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[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

VI – VIDA DOMÉSTICA

1. Aquisição do necessário para viver, tarefas domésticas, cuidar dos objetos da casa e ajudar os outros.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

VII – INTERAÇÕES E RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS

1. Interações interpessoais gerais e relacionamentos interpessoais particulares.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

VIII – ÁREAS PRINCIPAIS DA VIDA

1. Trabalho e emprego.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

IX – VIDA ECONÔMICA

1. Transações econômicas (básicas, complexas), autossuficiência econômica.

Resposta:

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[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Considerando-se as respostas dadas no quesito anterior, pode-se afirmar que o(a) periciando(a) apresenta
limitações no exercício de suas atividades ou restrições de participação na sociedade e trabalho, decorrente
da alteração na estrutura corporal, dentro do padrão considerado normal para as demais pessoas? Caso
positivo, defina o grau da deficiência em grave, moderada ou leve. (A resposta negativa a este quesito
tornam prejudicados os quesitos 26 a 28).

1. Em caso de ausência atual de deficiência, é possível afirmar que houve deficiência em períodos pregressos?
Defina os períodos.

1. Houve variação no grau de deficiência da parte altura ao longo do tempo? Se sim, defina quais os períodos,
correlacionando-os com os devidos graus de deficiência (grave, moderada ou leve).

1. Determine o dia, mês e ano provável do início da deficiência.

1. Com base em que documentos do processo foi fixada a data do início da deficiência? A fixação se baseou
apenas nas declarações do(a) periciando(a)? Ainda que não exista documentação médica capaz de atestar o
início da deficiência, no caso concreto, diante das evidências clínicas, é possível afirmar a data provável
(nascimento, infância, etc)?

Do Reclamante :

Não foram apresentados.

Do INSS:

Não foram apresentados.

9 - ENCERRAMENTO

Assinado eletronicamente por: FERNANDA AWADA CAMPANELLA - 13/04/2021 09:00:25 Num. 254695822 - Pág. 22
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Número do documento: 21041309002500000000253085156
Sendo o que havia a relatar, discutir e expor, à disposição do
Meritíssimo Juízo para esclarecimentos adicionais, dá-se por encerrado o presente trabalho, todas
rubricadas e a última firmada.

No ensejo, renova o signatário seus mais elevados protestos de estima,


consideração e respeito.

Assinado eletronicamente por: FERNANDA AWADA CAMPANELLA - 13/04/2021 09:00:25 Num. 254695822 - Pág. 23
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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DO(A) 3ª VARA FEDERAL DE SANTO ANDRÉ

NÚMERO: 5005355-35.2020.4.03.6126
PARTE(S): INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
PARTES(S): ALBERTO ZUCCO

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, pessoa jurídica de direito público,


representado(a) pelo membro da Advocacia-Geral da União infra-assinado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa
Excelência, requerer o que segue.

O INSS apresenta os quesitos em anexo, a serem respondidos pelo sr. perito nomeado.

São Paulo, 12 de abril de 2021.

GABRIEL MOTTA PINTO COELHO


Procurador Federal

Assinado eletronicamente por: GABRIEL MOTTA PINTO COELHO - 12/04/2021 23:29:33 Num. 254695820 - Pág. 1
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QUESITOS PARA PERÍCIA MÉDICA – APOSENTADORIA À PESSOA COM


DEFICIÊNCIA

1. A parte autora é portadora de algum tipo de deficiência? Em caso positivo,


denomine-a e informe o respectivo CID?

2. A deficiência parte autora é irreversível? É de natureza hereditária, congênita ou


adquirida?

3. O diagnóstico atual foi estabelecido clinicamente ou existe alguma comprovação por


exame complementar? Caso sim, qual foi o resultado do mesmo?

4. A patologia declinada encontra-se em fase evolutiva (descompensada) ou estabilizada


(residual)?

5. A parte autora encontra-se em tratamento e/ou em uso de medicação especificada para o


diagnóstico declinado?

6. A deficiência apresentada é de longa duração, isto é, igual ou superior a 15 anos?

7. Qual a data do início da deficiência (responda com base em elementos objetivos)?

8. Existiram períodos de melhora, desde a data referida na resposta do quesito


imediatamente acima, nos quais ocorreram redução ou remissão da deficiência?

9. Detalhe o Sr. Perito as funções corporais acometidas, mediante o preenchimento do


Anexo I.

10. Determine o Sr. Perito o grau da deficiência (leve, moderada ou grave) do examinado,
mediante o preenchimento dos Anexos II e III (instruções para preenchimento no Anexo
IV).

11. Apresente, Sr. Perito, outros esclarecimentos que julgar necessários ao deslinde deste
caso concreto.

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Anexo I – Funções Corporais Acometidas pela Deficiência

1. Funções Mentais:
( ) Funções Mentais Globais: consciência, orientação (tempo, lugar, pessoa), intelectuais (inclui
desenvolvimento cognitivo e intelectual), psicossociais globais(inclui autismo), temperamento e
personalidade, energia e impulsos, sono
( ) Funções Mentais Específicas: atenção, memória, psicomotoras, emocionais, percepção,
pensamento, funções executivas, linguagem, cálculo, sequenciamento de movimentos complexos (inclui
apraxia), experiência pessoal e do tempo
2. Funções Sensoriais e Dor
( ) Visão e Funções Relacionadas: acuidade visual, campo visual, funções dos músculos internos e
externos do olho, da pálpebra, glândulas lacrimais
( ) Funções Auditivas: detecção, descriminação, localização do som e da fala
( ) Funções Vestibulares: relacionadas à posição, equilíbrio e movimento
( ) Dor: sensação desagradável que indica lesão potencial ou real em alguma parte do corpo.
Generalizada ou localizada.
( ) Funções Sensoriais adicionais: gustativa, olfativa, proprioceptiva, tátil, à dor, temperatura
3. Funções da Voz e da Fala
( ) Voz, articulação, fluência, ritmo da fala
4. Funções dos Sistemas Cardiovascular, Hematológico, Imunológico e Respiratório
( ) Funções do Sistema Cardiovascular: funções do coração, vasos sanguíneos, pressão arterial
( ) Funções do Sistema Hematológico: produção de sangue, transporte de oxigênio e metabólitos e de
coagulação
( ) Funções do Sistema Imunológico: resposta imunológica, reações de hipersensibilidade, funções
do sistema linfático
( ) Funções do Sistema Respiratório: respiratórias, dos músculos respiratórios, de tolerância aos
exercícios
5. Funções dos Sistemas Digestivo, Metabólico e Endócrino
( ) Funções do Sistema Digestivo: ingestão, deglutição, digestivas, assimilação, defecação,
manutenção de peso
( ) Funções do Metabolismo e Sistema Endócrino: funções metabólicas gerais, equilíbrio hídrico,
mineral e eletrolítico, termorreguladoras, das glândulas endócrinas
6. Funções Genitourinárias e Reprodutivas
( ) Funções Urinárias: funções de filtragem, coleta e excreção de urina
( ) Funções Genitais e Reprodutivas: funções mentais e físicas/motoras relacionadas ao ato sexual,
da menstruação, procriação
7. Funções Neuromusculoesqueléticas e relacionadas ao movimento
( ) Funções das Articulações e dos Ossos: mobilidade, estabilidade das articulações e ossos
( ) Funções Musculares: força, tônus e resistência muscular
( ) Funções dos Movimentos: reflexo motor, movimentos involuntários, controle dos movimentos
voluntários, padrão de marcha, sensações relacionadas aos músculos e funções do movimento
8. Funções da Pele e Estruturas Relacionadas

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( ) Funções da Pele, pelos e unhas: protetora, reparadora, sensação relacionada à pele, pelos e unhas

Anexo II – Instrumento Matriz

Barreira Ambiental*
Br: Domínios e Atividades SS e
Pontuação PeT Amb AeR At P
1. Domínio Sensorial
1.1 Observar
1.2 Ouvir
2. Domínio Comunicação
2.1 Comunicar-se / Recepção de
mensagens
2.2 Comunicar-se / Produção de
mensagens
2.3 Conversar
2.4 Discutir
2.5 Utilização de dispositivos de
comunicação à distância
3. Domínio Mobilidade
3.1 Mudar e manter a posição do
corpo
3.2 Alcançar, transportar e mover
objetos
3.3 Movimentos finos da mão
3.4 Deslocar-se dentro de casa
3.5 Deslocar-se dentro de edifícios
que não a própria casa
3.6 Deslocar-se fora de sua casa e de
outros edifícios
3.7 Utilizar transporte coletivo
3.8 Utilizar transporte individual
como passageiro
4. Domínio Cuidados Pessoais
4.1 Lavar-se

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4.2 Cuidar de partes do corpo


4.3 Regulação da micção
4.4 Regulação da defecação
4.5 Vestir-se
4.6 Comer
4.7 Beber
4.8 Capacidade de identificar agravos
à saúde
5. Domínio Vida Doméstica
5.1 Preparar refeições tipo lanches
5.2 Cozinhar
5.3 Realizar tarefas domésticas
5.4 Manutenção e uso apropriado de
objetos pessoais e utensílios da casa
5.5 Cuidar dos outros
6. Domínio Educação, Trabalho e
Vida Econômica
6.1 Educação
6.2 Qualificação profissional
6.3 Trabalho remunerado
6.4 Fazer compras e contratar
serviços
6.5 Administração de recursos
econômicos pessoais
7. Domínio Socialização e Vida
Comunitária
7.1 Regular o comportamento nas
interações
7.2 Interagir de acordo com as regras
sociais
7.3 Relacionamentos com estranhos
7.4 Relacionamentos familiares e
com pessoas familiares
7.5 Relacionamentos íntimos
7.6 Socialização
7.7 Fazer as próprias escolhas
7.8 Vida Política e Cidadania
Pontuação Total
(*) Legenda:

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P e T - Produtos e Tecnologia
Amb - Ambiente
A e R - Apoio e Relacionamentos
At - Atitudes
S S e P - Serviços, Sistemas e Políticas

Anexo III – Aplicação do Modelo Linguístico Fuzzy

Assinale ao lado da afirmativa quando a condição for preenchida:

Deficiência Auditiva
( ) Houve pontuação 25 ou 50 em alguma atividade do Domínio Comunicação ou
Socialização; OU
Houve pontuação 75 em todas as atividades dos Domínios Comunicação ou
Socialização
( ) A surdez ocorreu antes dos 6 anos.
( ) Não dispõe do auxílio de terceiros sempre que necessário.
Deficiência Intelectual- Cognitiva e Mental
( ) Houve pontuação 25 ou 50 em alguma atividade do Domínio Vida Doméstica ou
Socialização; OU
Houve pontuação 75 em todas as atividades dos Domínios Vida Doméstica ou
Socialização
( ) Não pode ficar sozinho em segurança.
( ) Não dispõe do auxílio de terceiros sempre que necessário.
Deficiência Motora
( ) Houve pontuação 25 ou 50 em alguma atividade do Domínio Mobilidade ou
Cuidados Pessoais; OU
Houve pontuação 75 em todas as atividades dos Domínios Mobilidade ou Cuidados
Pessoais; OU
( ) Desloca-se exclusivamente em cadeira de rodas.
( ) Não dispõe do auxílio de terceiros sempre que necessário.
Deficiência Visual
( ) Houve pontuação 25 ou 50 em alguma atividade do Domínio Mobilidade ou Vida
Doméstica; OU

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Houve pontuação 75 em todas as atividades dos Domínios Mobilidade ou Vida


Doméstica
( ) A pessoa já não enxergava ao nascer.
( ) Não dispõe do auxílio de terceiros sempre que necessário.

CONCLUSÃO DOS ANEXOS II E III

Classificação da Deficiência em Grave, Moderada e Leve

Para a aferição dos graus de deficiência previstos pela Lei


Complementar no 142, de 08 de maio de 2013, o critério é:

 Deficiência Grave quando a pontuação for menor ou igual a 2.870.


 Deficiência Moderada quando a pontuação total for maior ou igual
a 2.871 e menor ou igual a 3.177.
 Deficiência Leve quando a pontuação total for maior ou igual a
3.178 e menor ou igual a 3.792.
 Pontuação Insuficiente para Concessão do Benefício quando a
pontuação for maior ou igual a 3.793.

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Anexo IV – Instruções para Preenchimento dos Anexos II e III

4. Aplicação do Instrumento (Matriz)

4.a Pontuação do nível de independência das atividades funcionais

As atividades são descritas da seguinte forma:

- Título da Atividade.

- Descrição da Atividade e dos 4 níveis de independência com exemplos.

- O avaliador deverá ler a descrição e os exemplos das atividades e das opções de


respostas. Essa descrição foi feita para o examinador compreender todo o escopo da
atividade com todas as suas etapas.

- A partir da descrição e dos exemplos o avaliador deverá investigar, com suas


próprias palavras, o nível de independência do indivíduo naquela atividade.

- Ele poderá utilizar exemplos para explicar a atividade ao avaliado.

- A pontuação deverá se basear na informação disponível mais confiável (do avaliado,


de uma pessoa de convívio próximo, de um profissional de saúde, do prontuário).

- A pontuação dos níveis de independência de cada atividade deverá refletir o


desempenho do indivíduo e não a sua capacidade.

O desempenho é o que ele faz em seu ambiente habitual, e não o que ele é capaz de
fazer em uma situação ideal ou eventual.

- Se o nível de independência varia em função do ambiente, da hora do dia, pontue o


escore mais baixo (o nível de maior dependência).

- A única exceção a essa regra é se a pessoa responder que não realiza a atividade por um
motivo pessoal.

Atenção: Todas as atividades deverão ser pontuadas.

Quadro 1: Escala de Pontuação do IF-Br

Escala de Pontuação para o IF-Br:

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25: Não realiza a atividade ou é totalmente dependente de terceiros para realizá-


la. Não participa de nenhuma etapa da atividade. Se é necessário o auxílio de
duas ou mais pessoas o escore deve ser 25: totalmente dependente.

50: Realiza a atividade com o auxílio de terceiros. O indivíduo participa de


alguma etapa da atividade. Inclui preparo e supervisão. Nesta pontuação sempre
há necessidade do auxílio de outra pessoa para a atividade ser realizada: quando
alguém participa em alguma etapa da atividade, ou realiza algum preparo
necessário para a realização da atividade ou supervisiona a atividade. Nessa
pontuação o indivíduo que está sendo avaliado deve participar de alguma etapa
da atividade. Supervisão: quando há necessidade da presença de terceiros sem a
necessidade de um contato físico. Por exemplo: a pessoa necessita de incentivo,
de pistas para completar uma atividade, ou a presença de outra pessoa é
necessária como medida de segurança. Preparo: quando há necessidade de um
preparo prévio para a atividade ser realizada. Por exemplo, a colocação de uma
adaptação para alimentação, colocar pasta na escova de dente.

75: Realiza a atividade de forma adaptada, sendo necessário algum tipo de


modificação ou realiza a atividade de forma diferente da habitual ou mais
lentamente. Para realizar a atividade necessita de algum tipo de modificação do
ambiente ou do mobiliário ou da forma de execução como por exemplo, passar
a fazer uma atividade sentado que antes realizava em pé; ou de alguma adaptação
que permita a execução da atividade por exemplo uma lupa para leitura ou um
aparelho auditivo. Com as adaptações e modificações não depende de terceiros
para realizar a atividade: tem uma independência modificada. Nessa pontuação
o indivíduo deve ser independente para colocar a adaptação necessária para a
atividade, não dependendo de terceiros para tal.

100: Realiza a atividade de forma independente, sem nenhum tipo de adaptação


ou modificação, na velocidade habitual e em segurança. Não tem nenhuma
restrição ou limitação para realizar a atividade da maneira considerada normal
para uma pessoa da mesma idade, cultura e educação. Realiza a atividade sem
nenhuma modificação, realizando-a da forma e velocidade habitual.

4.b Identificação de Barreiras Externas: Fatores Ambientais

A funcionalidade humana não depende apenas de aspectos diretamente ligados às funções


e estruturas do corpo. O contexto tem um papel fundamental sobre a forma como as
pessoas desempenham suas atividades habituais.

Os Fatores Ambientais constituem o ambiente físico, social e de atitudes em que as


pessoas vivem e conduzem suas vidas, o seu contexto. Esses fatores são externos aos

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indivíduos e tem um impacto sobre a sua funcionalidade. Os fatores externos podem


aumentar a funcionalidade atuando como facilitadores, ou podem ser limitantes, agindo
como barreiras.

Importante: Esse questionário pretende indicar quais fatores agem como barreira
impedindo a execução de uma atividade ou participação. Os fatores ambientais são
divididos em 5 categorias:

Produtos e Tecnologia
Ambiente
Apoio e Relacionamentos
Atitudes
Serviços Sistemas e Políticas

Atenção: Se alguma Atividade pontuar 25 (quer dizer, quando o indivíduo não realiza a
atividade ou terceiros realizam por ele), devese investigar se alguma barreira externa é a
causa dessa pontuação. Se o que impede o indivíduo de pontuar acima de 25 é uma ou
mais barreiras externas deve-se assinalar ao lado dessa atividade quais são essas barreiras.
A pontuação é mantida (25).

Categorias de Fatores Ambientais:

Categoria 1 - Produtos e Tecnologia

Qualquer produto, instrumento, equipamento ou tecnologia adaptado ou especialmente


projetado para melhorar a funcionalidade de uma pessoa com deficiência. Exclui
cuidadores e assistentes pessoais.

Categoria 2 - Ambiente

Refere-se ao ambiente natural ou físico. Aspectos geográficos, populacionais, da flora, da


fauna, do clima, guerras e conflitos.

Categoria 3 - Apoio e Relacionamentos

Pessoas ou animais que fornecem apoio físico ou emocional prático, educação, proteção
e assistência, e de relacionamento com outras pessoas em todos os aspectos da vida diária.
Exclui as atitudes das pessoas que fornecem o apoio.

Categoria 4 - Atitudes

São as consequências observáveis dos costumes, práticas, ideologias, valores, normas,


crenças. Exclui as atitudes da própria pessoa.

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Categoria 5 - Serviços, Sistemas e Políticas

Rede de serviços, sistemas e políticas que garantem proteção social.

4.c Aplicação do Método Linguístico Fuzzy

Utiliza-se três condições que descrevem o grupo de indivíduos, em situações de maior


risco funcional para cada tipo de deficiência (Auditiva; Intelectual - Cognitiva e/ou
Mental; Motora e; Visual):

1. Determinação dos Domínios que terão mais peso para cada grupo de funcionalidade;
2. Definição de questões emblemáticas;
3. Disponibilidade do auxílio de terceiros.

O Quadro 2 aponta as distinções feitas entre os Domínios e as Perguntas Emblemáticas


para cada tipo de deficiência.

Havendo resposta afirmativa para a questão emblemática relacionada às situações de


maior risco funcional para cada tipo de deficiência, será automaticamente atribuída a
todas as atividades que compõe o domínio a menor nota de atividade atribuída dentro do
domínio sensível pelo avaliador, corrigindo, assim, a nota final.

Quadro 2: Condições do modelo linguístico Fuzzy

Auditiva Intelectual Motora Vi s u a l


Cognitiva/Mental

Domínios Comunicação / Vida Doméstica / Mobilidade / Mobilidade /


Socialização Socialização Cuidados Pessoais Vida
Doméstica

Questão A surdez ocorreu Não pode ficar sozinho Desloca-se A pessoa já não
Emblemática antes dos 6 anos em segurança exclusivamente em enxerga ao
cadeira de rodas nascer

4.d Cálculo do Escore dos Domínios e Pontuação Total:

As atividades estão divididas em sete domínios. Cada domínio tem um número variável
de atividades, que totalizam 41. A Pontuação Total é soma da pontuação dos domínios
que, por sua vez, é a soma da pontuação das atividades. A pontuação final será a soma
das pontuações de cada domínio aplicada pelo examinador, observada a aplicação
do modelo Fuzzy.

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SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTO ANDRÉ – SP.

Processo nº. 5005355-35.2020.4.03.6126

ALBERTO ZUCCO, já qualificado nos autos da ação supra, por sua Advogada
que esta subscreve e assina e em atendimento ao r. despacho de fls., vem mui respeitosamente à
presença de Vossa Excelência, apresentar os quesitos que seguem:

1) A parte autora apresenta impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual
ou sensorial?

1.1) Se positivo, estes impedimentos, em interação com outras barreiras, podem obstruir sua
plena e efetiva participação na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas
(art. 1º, da LC 142/2013)?

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1.2) Informe o tipo de deficiência e as funções corporais acometidas.

1.3) Avalie os fatores limitadores da capacidade laboral do periciando, levando em


consideração o meio social em que ele está inserido e não somente a deficiência em si,
remetendo à Classificação Internacional de funcionalidades (CIF) e não à Classificação
Internacional de Doenças (CID). A funcionalidade pode ser compreendida como a relação
entre as estruturas e funções do corpo com as barreiras ambientais que poderão levar a
restrição de participação da pessoa na sociedade. Ou seja, como a deficiência faz com que o
segurado interaja no trabalho, em casa, na sociedade.

2) Qual a data do início da deficiência (art. 6º, §1º, da LC 142/2013)?

3) A deficiência da parte Autora classifica-se como de grau leve, moderado ou grave?

3.1) Desde quando a deficiência é deste grau (art. 5º, da LC 142/2013)?

3.2) Houve variação no grau de deficiência da parte autora ao longo do tempo? Se sim, defina
quais os períodos, correlacionando-os com os devidos graus de deficiência (grave, moderada
ou leve).

4) Qual o nível de independência para a atividade exercida na sua vida laboral. Depende de
terceiros para ajudá-lo ou supervisioná-lo/fiscalizá-lo para sua segurança?

5) Realiza sua atividade laboral de forma adaptada, diferente da exigida ordinariamente? Ou


realiza trabalho de maneira idêntica a uma pessoal sem deficiência?

6) Qual é a escolaridade da parte autora? É possível afirmar que a deficiência interferiu no


aproveitamento escolar e na qualificação profissional?

7) Considerando-se as atividades descritas na Classificação Internacional de Funcionalidade


(CIF) abaixo relacionadas, informe o (a) Senhor (a) Perito (a) o grau de dificuldade do(a)
autor(a) levando-se em consideração todas as barreiras externas (ambientais e sociais) e
limitações para o desempenho dessas atividades em seu ambiente habitual, em:

A) nenhuma dificuldade;

B) dificuldade ligeira, moderada ou grave;

C) não realiza ou depende totalmente de terceiro.

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Deverá ainda o (a) Senhor Perito (a) informar se o periciando (a) depende de assistência
pessoal e/ou dispositivo de auxílio, se o caso.

I - APRENDIZAGEM E APLICAÇÃO DE CONHECIMENTO

Experiências sensoriais intencionais (observar, ouvir, outras percepções sensoriais intencionais).

Resposta: (A) (B) (C)

Aprendizagem básica (imitar, repetir, aprender – ler, escrever, calcular, adquirir competências).

Resposta: (A) (B) (C)

Aplicação do conhecimento (concentrar a atenção, pensar, ler, escrever, calcular, resolver


problemas).

Resposta: (A) (B) (C)

II - TAREFAS E EXIGÊNCIAS GERAIS

Realizar uma única tarefa.

Resposta: (A) (B) (C)

Realizar tarefas múltiplas.

Resposta: (A) (B) (C)

Realizar a rotina diária.

Resposta: (A) (B) (C)

Lidar com o estresse e outras exigências psicológicas.

Resposta: (A) (B) (C)

III – COMUNICAÇÃO

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Comunicar e receber mensagens.

Resposta: (A) (B) (C)

Comunicar e produzir mensagens.

Resposta: (A) (B) (C)

Conversação e utilização de dispositivos e de técnicas de comunicação. Resposta: (A) (B) (C)

IV – MOBILIDADE

Mudar e manter a posição do corpo.

Resposta: (A) (B) (C)

Transportar, mover e manusear objetos.

Resposta: (A) (B) (C)

Andar e deslocar-se.

Resposta: (A) (B) (C)

Deslocar-se utilizando transporte.

Resposta: (A) (B) (C)

V - AUTO CUIDADO

Lavar-se, cuidar de partes do corpo, cuidados relacionados com os processos de excreção,


vestir-se, comer, beber, cuidar da própria saúde.

Resposta: (A) (B) (C)

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VI - VIDA DOMÉSTICA

Aquisição do necessário para viver, tarefas domésticas, cuidar dos objetos da casa e ajudar os
outros.

Resposta: (A) (B) (C)

VII - INTERAÇÕES E RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS

Interações interpessoais gerais e relacionamentos interpessoais particulares.

Resposta: (A) (B) (C)

VIII - ÁREAS PRINCIPAIS DA VIDA

Trabalho e emprego.

Resposta: (A) (B) (C)

IX - VIDA ECONÔMICA

Transações econômicas (básicas, complexas), autossuficiência econômica. Resposta: (A) (B) (C)

8) Em caso de ausência atual de deficiência, é possível afirmar quando houve cessamento da


deficiência? Defina os períodos e respectivos graus.

DO ASSISTENTE TÉCNICO

No que diz respeito ao Sr. perito expert assistente médico, a parte autora
está buscando de todas as maneiras um profissional que possa lhe acompanhar no dia da perícia,
entretanto, diante da ciência muito em cima da hora da data agendada (12/04/2021 às 15:40), o
mesmo está com dificuldades para conseguir encontrar um profissional com agenda vazia no dia.

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DESSA FORMA, REQUER O DEFERIMENTO DA
PARTICIPAÇÃO DE PERITO EXPERT ASSISTENTE, CASO CONSIGA
PROVIDENCIAR UM PROFISSIONAL, ATÉ A DATA E HORÁRIO DA PERÍCIA.

Protesta pela apresentação de quesitos complementares, caso houver


necessidade para fins de esclarecimento e em busca da verdade real.

Por fim, o autor requer prosseguimento do feito, bem como ao final que a
ação seja julgada PROCEDENTE, em todos os termos contidos na inicial, por ser de mais lídima
e costumeira Justiça!

Termos em que,

P. deferimento.

Santo André, 09 de Abril de 2021.

Elisangela Merlos Gonçalves Garcia

OAB/SP nº 289.312

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 09/04/2021 18:13:45 Num. 254695819 - Pág. 6
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21040918134500000000253085153
Número do documento: 21040918134500000000253085153
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5005355-35.2020.4.03.6126 / 3ª Vara Federal de Santo André
AUTOR: ALBERTO ZUCCO
Advogado do(a) AUTOR: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - SP289312
REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

DESPACHO

Considerando as retrições de circulação de pessoas nas dependências do prédio da Justiça


Federal ,em função da pandêmia ocasionada pelo Coronavírus, será alterado o local para a
realização da perícia, que ocorrerá nas dependências do consultório particular da perita
nomeada, ficando mantida a mesma data e horário para realização da perícia.

Assim sendo, deverá o autor comparecer na data e horário previamente designados


(comparecer com 15 minutos de antecedência do horário agendado) à Rua Almirante
Protógenes 289, Conjunto 71, Bairro Jardim - Santo Andre - SP - 09090-760.

Intime-se com urgência.

SANTO ANDRé, 7 de abril de 2021.

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 07/04/2021 18:07:23 Num. 254695818 - Pág. 1
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Número do documento: 21040812214900000000253085152
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5005355-35.2020.4.03.6126 / 3ª Vara Federal de Santo André
AUTOR: ALBERTO ZUCCO
Advogado do(a) AUTOR: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - SP289312
REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

DESPACHO

Considerando as retrições de circulação de pessoas nas dependências do prédio da Justiça


Federal ,em função da pandêmia ocasionada pelo Coronavírus, será alterado o local para a
realização da perícia, que ocorrerá nas dependências do consultório particular da perita
nomeada, ficando mantida a mesma data e horário para realização da perícia.

Assim sendo, deverá o autor comparecer na data e horário previamente designados


(comparecer com 15 minutos de antecedência do horário agendado) à Rua Almirante
Protógenes 289, Conjunto 71, Bairro Jardim - Santo Andre - SP - 09090-760.

Intime-se com urgência.

SANTO ANDRé, 7 de abril de 2021.

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 07/04/2021 18:07:23 Num. 254695817 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21040718072300000000253085151
Número do documento: 21040718072300000000253085151
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5005355-35.2020.4.03.6126 / 3ª Vara Federal de Santo André
AUTOR: ALBERTO ZUCCO
Advogado do(a) AUTOR: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - SP289312
REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

DESPACHO

Ciência ao autor da perícia médica designada para o dia 12/04/2021, às 15:40 horas, a ser realizada pelo
perito de confiança deste Juízo, a Dra. FERNANDA AWADA CAMPANELLA - CRM n. 113.164

Fica o perito ciente de que deverá apresentar o laudo médico, no prazo máximo de 30 (trinta) dias.

As partes poderão apresentar quesitos e assistentes técnicos até o prazo de 24 horas antes da perícia.

Autor deverá comparecer à Justiça Federal em Santo André, localizada na Avenida Pereira Barreto, n.º
1299 – Piso Térreo – Vila Gilda – Santo André, munido de documento de identificação, CTPS (todas que
possuir) e exames, receitas e outros documentos que julgar importantes para a conclusão da perícia
médica.

Recomenda-se que o periciando:

a) Compareça ao consultório utilizando máscara;

b) Compareça sozinho ou, caso necessite de ajuda, com apenas um acompanhante usando
máscara;

c) Comunique com antecedência, a impossibilidade de comparecimento em virtude de


febre ou sintomas de gripe ou Covid-19, par a reagendamento da perícia sem novo pedido;

d) No caso de comparecimetno com febre ou outros sintomas de gripe ou Covid-19


implicará na não realização da perícia;

e) Comparecer com 15 minutos de antecedência do horário agendado;

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 31/03/2021 09:12:38 Num. 254695816 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21040514585400000000253085150
Número do documento: 21040514585400000000253085150
f) Apresente a documentação médica até 5 dias antes da data agendada para a realização
da perícia.

Após a juntada do Laudo Médico Pericial, venham os autos conclusos.

Sem prejuízo, defiro a expedição de Solicitação de Pagamento para o perito, no valor que arbitro em R$
370,00, nos termos da Resolução 232 do CJF, de 13 de julho de 2016.

Int.

SANTO ANDRé, 30 de março de 2021.

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 31/03/2021 09:12:38 Num. 254695816 - Pág. 2
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21040514585400000000253085150
Número do documento: 21040514585400000000253085150
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5005355-35.2020.4.03.6126 / 3ª Vara Federal de Santo André
AUTOR: ALBERTO ZUCCO
Advogado do(a) AUTOR: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - SP289312
REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

DESPACHO

Ciência ao autor da perícia médica designada para o dia 12/04/2021, às 15:40 horas, a ser realizada pelo
perito de confiança deste Juízo, a Dra. FERNANDA AWADA CAMPANELLA - CRM n. 113.164

Fica o perito ciente de que deverá apresentar o laudo médico, no prazo máximo de 30 (trinta) dias.

As partes poderão apresentar quesitos e assistentes técnicos até o prazo de 24 horas antes da perícia.

Autor deverá comparecer à Justiça Federal em Santo André, localizada na Avenida Pereira Barreto, n.º
1299 – Piso Térreo – Vila Gilda – Santo André, munido de documento de identificação, CTPS (todas que
possuir) e exames, receitas e outros documentos que julgar importantes para a conclusão da perícia
médica.

Recomenda-se que o periciando:

a) Compareça ao consultório utilizando máscara;

b) Compareça sozinho ou, caso necessite de ajuda, com apenas um acompanhante usando
máscara;

c) Comunique com antecedência, a impossibilidade de comparecimento em virtude de


febre ou sintomas de gripe ou Covid-19, par a reagendamento da perícia sem novo pedido;

d) No caso de comparecimetno com febre ou outros sintomas de gripe ou Covid-19


implicará na não realização da perícia;

e) Comparecer com 15 minutos de antecedência do horário agendado;

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 31/03/2021 09:12:38 Num. 254695815 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21033109123900000000253085149
Número do documento: 21033109123900000000253085149
f) Apresente a documentação médica até 5 dias antes da data agendada para a realização
da perícia.

Após a juntada do Laudo Médico Pericial, venham os autos conclusos.

Sem prejuízo, defiro a expedição de Solicitação de Pagamento para o perito, no valor que arbitro em R$
370,00, nos termos da Resolução 232 do CJF, de 13 de julho de 2016.

Int.

SANTO ANDRé, 30 de março de 2021.

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 31/03/2021 09:12:38 Num. 254695815 - Pág. 2
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21033109123900000000253085149
Número do documento: 21033109123900000000253085149
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5005355-35.2020.4.03.6126
AUTOR: ALBERTO ZUCCO
Advogado do(a) AUTOR: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - SP289312
REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

DECISÃO

Vistos em despacho saneador.

Trata-se de ação processada pelo rito ordinário, proposta por AUTOR:


ALBERTO ZUCCO, em face do REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL - INSS, objetivando a concessão da aposentadoria por tempo de
contribuição à pessoa com deficiência, sendo a controvérsia em torno da existência
de deficiência e reconhecimento de trabalhos prestados sob condições
especiais.

Deferido os benefícios da justiça gratuita e determinada a citação


ID45589830.

Contestada a ação conforme ID38224692.

Presentes os pressupostos processuais e as condições da ação, não verifico


a existência de questões processuais pendentes de apreciação, bem como não há
nulidades para serem declaradas, dou o feito por saneado nos termos do artigo 357
do Código de Processo Civil.

A questão de direito controvertida é a verificação de deficiência do autor,


além a prestação de trabalho sob condições especiais nos períodos de: 25/01/1979
a 06/02/1983; de 02/09/85 a 28/04/89; de 01/02/05 a 07/07/09; de 18/06/2010 a
07/02/2011 e de 08/02/2011 a 21/08/2013.

A exposição do trabalhador a agentes nocivos à saúde deve ser provada, em


princípio, por prova documental, laudos técnicos, a serem emitidos pelas empresas a
quem foram prestados os serviços.

Desde 05/03/97 há exigência de que todas as empresas elaborem e


mantenham atualizado perfil profissiográfico, abrangendo as atividades
desenvolvidas pelo trabalhador e forneçam a este, quando da rescisão do contrato

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 24/03/2021 16:40:23 Num. 254695814 - Pág. 1
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Número do documento: 21032422154400000000253085148
de trabalho, cópia autentica deste documento (art. 66, § 5º, Dec. 2.172/97), sob pena
de multa (art. 250, Dec. 2.172/97 e art. 283, Dec. 3.048/99).

Ademais, não havendo necessidade de produção de prova em audiência, vez


que a oitiva de testemunhas ou depoimento pessoal não se presta para suprir ou
contrariar prova documental, faculto a parte autora providenciar ou complementar os
referidos formulários eventualmente já juntados nos autos, diligência que pode e
deve ser realizada sem intervenção do juízo, no prazo de 30 dias, nos termos do
artigo 373 I do Código de Processo Civil, vez que compete a parte Autora o ônus da
prova.

Defiro nessa oportunidade a realização de prova pericial a ser realizada pelo


perito de confiança deste Juízo, a Dra. FERNANDA AWADA CAMPANELLA - CRM
n. 113.164., através do sistema AJG, nos termos da Resolução 232 do CNJ, de 13
de julho de 2016.

Intime-se as partes da nomeação e abra-se vista pelo prazo de 15 dias para


apresentação dos quesitos e nomeação dos assistentes técnicos.

Após a designação da data para realização da perícia, intimem-se as partes.

Deverá o perito judicial responder, ainda, aos quesitos apresentados pelas


partes, sem prejuízo de outros esclarecimentos que reputar pertinentes.

Prazo de trinta dias para elaboração do laudo pericial, contados da


efetivação da perícia.

Após a juntada do Laudo Médico Pericial, venham os autos conclusos.

Sem prejuízo, defiro a expedição de Solicitação de Pagamento para o perito,


no valor que arbitro em R$ 370,00, nos termos da Resolução 232 do CJF, de 13 de
julho de 2016.

QUESITOS DO JUÍZO:

O Periciando(a) apresenta alteração, perda ou redução de sua estrutura


corporal, em caráter permanente, ou função anatômica, fisiológica, mental,
intelectual ou sensorial, que gerem incapacidade para certas atividades, dentro do
padrão considerado normal para as demais pessoas?

1. Em caso positivo, quais as funções corporais acometidas?


2. Caso tenha sido constatado desvio no funcionamento e/ou alteração da
estrutura corporal do(a) periciando(a), deverão ser respondidos os demais
quesitos.

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 24/03/2021 16:40:23 Num. 254695814 - Pág. 2
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21032422154400000000253085148
Número do documento: 21032422154400000000253085148
3. Considerando-se as atividades descritas na classificação Internacional de
Funcionalidade (CIF) abaixo relacionadas, informe o(a) Sr(a). Perito(a) o grau
de dificuldade do autor(a) para o desempenho dessas atividades em seu
ambiente habitual, em:

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Deverá ainda o(a) Sr(a). Perito(a) informar se o(a) periciando(a) depende da


assistência pessoal e/ou dispositivo de auxílio.

I – APRENDIZAGEM E APLICAÇÃO DE CONHECIMENTO

1. Experiências sensoriais intencionais (observar, ouvir, outras percepções


sensoriais intencionais):

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Aprendizagem básica (imitar, repetir, aprender – ler, escrever, calcular, adquirir


competências).

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Aplicação do conhecimento (concentrar a atenção, pensar, ler, escrever,


calcular, resolver problemas).

Resposta:

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 24/03/2021 16:40:23 Num. 254695814 - Pág. 3
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21032422154400000000253085148
Número do documento: 21032422154400000000253085148
[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

II – TAREFAS E EXIGÊNCIAS GERAIS

1. Realizar uma única tarefa.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Realizar tarefas múltiplas.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Realizar rotina diária.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Lidar com o estresse e outras exigências psicológicas.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 24/03/2021 16:40:23 Num. 254695814 - Pág. 4
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21032422154400000000253085148
Número do documento: 21032422154400000000253085148
[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

III – COMUNICAÇÃO

1. Comunicar e receber mensagens.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Comunicar e produzir mensagens.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Conversação e utilização de dispositivos e de técnicas de comunicação.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

IV – MOBILIDADE

1. Mudar e manter a posição do corpo.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 24/03/2021 16:40:23 Num. 254695814 - Pág. 5
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[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Transportar, mover e manusear objetos.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Andar e deslocar-se.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Deslocar-se utilizando transporte.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

V- AUTOCUIDADO

1. Lavar-se, cuidar de partes do corpo, cuidados relacionados com os processos


de excreção, vestir-se, comer, beber, cuidar da própria saúde.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

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VI – VIDA DOMÉSTICA

1. Aquisição do necessário para viver, tarefas domésticas, cuidar dos objetos da


casa e ajudar os outros.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

VII – INTERAÇÕES E RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS

1. Interações interpessoais gerais e relacionamentos interpessoais particulares.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

VIII – ÁREAS PRINCIPAIS DA VIDA

1. Trabalho e emprego.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

IX – VIDA ECONÔMICA

1. Transações econômicas (básicas, complexas), autossuficiência econômica.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

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Número do documento: 21032422154400000000253085148
[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Considerando-se as respostas dadas no quesito anterior, pode-se afirmar que


o(a) periciando(a) apresenta limitações no exercício de suas atividades ou
restrições de participação na sociedade e trabalho, decorrente da alteração na
estrutura corporal, dentro do padrão considerado normal para as demais
pessoas? Caso positivo, defina o grau da deficiência em grave, moderada ou
leve. (A resposta negativa a este quesito tornam prejudicados os quesitos
26 a 28).
2. Em caso de ausência atual de deficiência, é possível afirmar que houve
deficiência em períodos pregressos? Defina os períodos.
3. Houve variação no grau de deficiência da parte altura ao longo do tempo? Se
sim, defina quais os períodos, correlacionando-os com os devidos graus de
deficiência (grave, moderada ou leve).
4. Determine o dia, mês e ano provável do início da deficiência.
5. Com base em que documentos do processo foi fixada a data do início da
deficiência? A fixação se baseou apenas nas declarações do(a) periciando(a)?
Ainda que não exista documentação médica capaz de atestar o início da
deficiência, no caso concreto, diante das evidências clínicas, é possível afirmar
a data provável (nascimento, infância, etc)?

Intimem-se.

SANTO ANDRé, 24 de março de 2021.

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PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5005355-35.2020.4.03.6126
AUTOR: ALBERTO ZUCCO
Advogado do(a) AUTOR: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - SP289312
REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

DECISÃO

Vistos em despacho saneador.

Trata-se de ação processada pelo rito ordinário, proposta por AUTOR:


ALBERTO ZUCCO, em face do REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL - INSS, objetivando a concessão da aposentadoria por tempo de
contribuição à pessoa com deficiência, sendo a controvérsia em torno da existência
de deficiência e reconhecimento de trabalhos prestados sob condições
especiais.

Deferido os benefícios da justiça gratuita e determinada a citação


ID45589830.

Contestada a ação conforme ID38224692.

Presentes os pressupostos processuais e as condições da ação, não verifico


a existência de questões processuais pendentes de apreciação, bem como não há
nulidades para serem declaradas, dou o feito por saneado nos termos do artigo 357
do Código de Processo Civil.

A questão de direito controvertida é a verificação de deficiência do autor,


além a prestação de trabalho sob condições especiais nos períodos de: 25/01/1979
a 06/02/1983; de 02/09/85 a 28/04/89; de 01/02/05 a 07/07/09; de 18/06/2010 a
07/02/2011 e de 08/02/2011 a 21/08/2013.

A exposição do trabalhador a agentes nocivos à saúde deve ser provada, em


princípio, por prova documental, laudos técnicos, a serem emitidos pelas empresas a
quem foram prestados os serviços.

Desde 05/03/97 há exigência de que todas as empresas elaborem e


mantenham atualizado perfil profissiográfico, abrangendo as atividades
desenvolvidas pelo trabalhador e forneçam a este, quando da rescisão do contrato

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Número do documento: 21032416402300000000253085147
de trabalho, cópia autentica deste documento (art. 66, § 5º, Dec. 2.172/97), sob pena
de multa (art. 250, Dec. 2.172/97 e art. 283, Dec. 3.048/99).

Ademais, não havendo necessidade de produção de prova em audiência, vez


que a oitiva de testemunhas ou depoimento pessoal não se presta para suprir ou
contrariar prova documental, faculto a parte autora providenciar ou complementar os
referidos formulários eventualmente já juntados nos autos, diligência que pode e
deve ser realizada sem intervenção do juízo, no prazo de 30 dias, nos termos do
artigo 373 I do Código de Processo Civil, vez que compete a parte Autora o ônus da
prova.

Defiro nessa oportunidade a realização de prova pericial a ser realizada pelo


perito de confiança deste Juízo, a Dra. FERNANDA AWADA CAMPANELLA - CRM
n. 113.164., através do sistema AJG, nos termos da Resolução 232 do CNJ, de 13
de julho de 2016.

Intime-se as partes da nomeação e abra-se vista pelo prazo de 15 dias para


apresentação dos quesitos e nomeação dos assistentes técnicos.

Após a designação da data para realização da perícia, intimem-se as partes.

Deverá o perito judicial responder, ainda, aos quesitos apresentados pelas


partes, sem prejuízo de outros esclarecimentos que reputar pertinentes.

Prazo de trinta dias para elaboração do laudo pericial, contados da


efetivação da perícia.

Após a juntada do Laudo Médico Pericial, venham os autos conclusos.

Sem prejuízo, defiro a expedição de Solicitação de Pagamento para o perito,


no valor que arbitro em R$ 370,00, nos termos da Resolução 232 do CJF, de 13 de
julho de 2016.

QUESITOS DO JUÍZO:

O Periciando(a) apresenta alteração, perda ou redução de sua estrutura


corporal, em caráter permanente, ou função anatômica, fisiológica, mental,
intelectual ou sensorial, que gerem incapacidade para certas atividades, dentro do
padrão considerado normal para as demais pessoas?

1. Em caso positivo, quais as funções corporais acometidas?


2. Caso tenha sido constatado desvio no funcionamento e/ou alteração da
estrutura corporal do(a) periciando(a), deverão ser respondidos os demais
quesitos.

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3. Considerando-se as atividades descritas na classificação Internacional de
Funcionalidade (CIF) abaixo relacionadas, informe o(a) Sr(a). Perito(a) o grau
de dificuldade do autor(a) para o desempenho dessas atividades em seu
ambiente habitual, em:

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Deverá ainda o(a) Sr(a). Perito(a) informar se o(a) periciando(a) depende da


assistência pessoal e/ou dispositivo de auxílio.

I – APRENDIZAGEM E APLICAÇÃO DE CONHECIMENTO

1. Experiências sensoriais intencionais (observar, ouvir, outras percepções


sensoriais intencionais):

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Aprendizagem básica (imitar, repetir, aprender – ler, escrever, calcular, adquirir


competências).

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Aplicação do conhecimento (concentrar a atenção, pensar, ler, escrever,


calcular, resolver problemas).

Resposta:

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[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

II – TAREFAS E EXIGÊNCIAS GERAIS

1. Realizar uma única tarefa.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Realizar tarefas múltiplas.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Realizar rotina diária.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Lidar com o estresse e outras exigências psicológicas.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

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[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

III – COMUNICAÇÃO

1. Comunicar e receber mensagens.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Comunicar e produzir mensagens.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Conversação e utilização de dispositivos e de técnicas de comunicação.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

IV – MOBILIDADE

1. Mudar e manter a posição do corpo.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

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[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Transportar, mover e manusear objetos.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Andar e deslocar-se.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Deslocar-se utilizando transporte.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

V- AUTOCUIDADO

1. Lavar-se, cuidar de partes do corpo, cuidados relacionados com os processos


de excreção, vestir-se, comer, beber, cuidar da própria saúde.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 24/03/2021 16:40:23 Num. 254695813 - Pág. 6
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VI – VIDA DOMÉSTICA

1. Aquisição do necessário para viver, tarefas domésticas, cuidar dos objetos da


casa e ajudar os outros.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

VII – INTERAÇÕES E RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS

1. Interações interpessoais gerais e relacionamentos interpessoais particulares.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

VIII – ÁREAS PRINCIPAIS DA VIDA

1. Trabalho e emprego.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

IX – VIDA ECONÔMICA

1. Transações econômicas (básicas, complexas), autossuficiência econômica.

Resposta:

[A] nenhuma dificuldade;

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[B] dificuldade ligeira, moderada ou grave;

[C] não realiza ou depende totalmente de terceiro.

1. Considerando-se as respostas dadas no quesito anterior, pode-se afirmar que


o(a) periciando(a) apresenta limitações no exercício de suas atividades ou
restrições de participação na sociedade e trabalho, decorrente da alteração na
estrutura corporal, dentro do padrão considerado normal para as demais
pessoas? Caso positivo, defina o grau da deficiência em grave, moderada ou
leve. (A resposta negativa a este quesito tornam prejudicados os quesitos
26 a 28).
2. Em caso de ausência atual de deficiência, é possível afirmar que houve
deficiência em períodos pregressos? Defina os períodos.
3. Houve variação no grau de deficiência da parte altura ao longo do tempo? Se
sim, defina quais os períodos, correlacionando-os com os devidos graus de
deficiência (grave, moderada ou leve).
4. Determine o dia, mês e ano provável do início da deficiência.
5. Com base em que documentos do processo foi fixada a data do início da
deficiência? A fixação se baseou apenas nas declarações do(a) periciando(a)?
Ainda que não exista documentação médica capaz de atestar o início da
deficiência, no caso concreto, diante das evidências clínicas, é possível afirmar
a data provável (nascimento, infância, etc)?

Intimem-se.

SANTO ANDRé, 24 de março de 2021.

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Número do documento: 21032416402300000000253085147
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 3ª VARA FEDERAL DE SANTO
ANDRE

Processo nº: 5005355-35.2020.4.03.6126

Autor: ALBERTO ZUCCO

Réu: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

O INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS, autarquia federal


representada pela Procuradoria-Geral Federal, nos autos em epígrafe, por seu Procurador Federal in fine
assinado, vem, respeitosamente, à presença de V. Exa., apresentar

CONTESTAÇÃO

pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.

1. DA PETIÇÃO INICIAL

A parte autora, que já goza do benefício de APOSENTADORIA POR TEMPO DE


CONTRIBUIÇÃO – NB 42/ 1805878171 – DIB 27.05.2017 - pleiteia, em apertada síntese, a
condenação do INSS à CONCESSÃO do beneficio de aposentadoria por tempo de contribuição desde
o PRIMEIRO PEDIDO – NB 42/ 1747270846 - desde a DER –13.07.2015.

Requer a conversão do PERÍODO COMUM para ESPECIAL nas atividades, que


alega nocivas à saúde, bem como afirma ser portador de deficiência grave, onde são necessários 25
anos de contribuição (homem), artigo 3º inciso I da Lei Complementar nº 142/2013.

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VICTOR MEIRELLES DE SOUZA PINTO - 23/02/2021 11:52:17 Num. 254695811 - Pág. 1
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Número do documento: 21022311521700000000253085145
Em que pesem os argumentos declinados, o pedido exordial não merece ser acolhido
conforme se verá adiante.

II. O MÉRITO DA PRESENTE DEMANDA:

a) Do reconhecimento de tempo de serviço

O artigo 55 da Lei nº 8.213 dispõe que a comprovação de tempo de serviço se dará


na forma disposta no regulamento, nestes termos:

Art.55. O tempo de serviço será comprovado na forma estabelecida no


Regulamento, compreendendo, além do correspondente às atividades de
qualquer das categorias de segurados de que trata o art.11 desta lei, mesmo
que anterior à perda da qualidade de segurado:

...

§ 3º. A comprovação do tempo de serviço para os efeitos desta lei, inclusive


mediante justificação administrativa ou judicial, conforme disposto no
art.108, só produzirá efeito quando baseada em início de prova material, não
sendo admitida prova exclusivamente salvo na ocorrência de motivo de
força maior ou caso fortuito, conforme disposto no regulamento.” (g.n.)

Assim, ao tratar da matéria, dispõe, em seu artigo 62, o Decreto 3.048/99 (atual
regulamento da Lei nº 8.213/91):

“Art. 62. A prova de tempo de serviço, considerado tempo de contribuição


na forma do art. 60, observada, no que couber, as peculiaridades do
trabalhador autônomo e do segurado facultativo, é feita mediante
documentos que comprovem o exercício da atividade nos períodos a serem
contados, devendo esses documentos ser contemporâneos aos fato a

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VICTOR MEIRELLES DE SOUZA PINTO - 23/02/2021 11:52:17 Num. 254695811 - Pág. 2
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Número do documento: 21022311521700000000253085145
comprovar e mencionar as datas de início e término e, quando se tratar de
trabalhador avulso, a duração do trabalho e a condição em que foi
prestado.”

...

Art. 63. Não será admitida prova exclusivamente testemunhal para efeito de
comprovação de tempo de serviço, salvo na ocorrência de motivo de força
maior ou caso fortuito, observado o disposto no §2º do artigo 143”

Da leitura dos dispositivos acima transcritos, pode-se observar que a comprovação


do tempo de serviço exige o cumprimento de determinados requisitos: (1) documentos que comprovem o
exercício da atividade nos períodos a serem contados, sendo que a próprio regulamento arrola os mais
adequados para esta comprovação (2) documentos devem ser contemporâneos aos fato a comprovar (3)
documentos devem mencionar as datas de início e término da atividade.

DA APOSENTADORIA ESPECIAL AOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA:

Em 9 de maio de 2013 foi publicada a Lei Complementar nº 142/2013, que


regulamentou o § 1º do art. 201 da Constituição Federal, no tocante à aposentadoria da pessoa com
deficiência segurada do Regime Geral de Previdência Social – RGPS, tendo estabelecido o prazo de 6
(seis) meses para sua entrada em vigor.

As alterações introduzidas pela Lei Complementar nº 142 se referem à aposentadoria


por tempo de contribuição e por idade.

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Em relação à aposentadoria por tempo de contribuição o art.3º assim disciplina:

Art. 3o É assegurada a concessão de aposentadoria pelo RGPS ao segurado


com deficiência, observadas as seguintes condições:

I - aos 25 (vinte e cinco) anos de tempo de contribuição, se homem, e 20


(vinte) anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência grave;

II - aos 29 (vinte e nove) anos de tempo de contribuição, se homem, e 24


(vinte e quatro) anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência
moderada; (grifamos).

III - aos 33 (trinta e três) anos de tempo de contribuição, se homem, e 28


(vinte e oito) anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência leve; ou

IV - aos 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco)


anos de idade, se mulher, independentemente do grau de deficiência, desde
que cumprido tempo mínimo de contribuição de 15 (quinze) anos e
comprovada a existência de deficiência durante igual período.

DO REQUISITO DA DEFICIÊNCIA

A LC 142/2013 em seu art. 2º, definiu que, para obtenção do benefício nela previsto,
deve ser considerada pessoa com deficiência, aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza
física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir
sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

Vê-se assim, que para o fim específico da Lei não basta a constatação da
deficiência, é necessário que, considerando as condições socioambientais da pessoa, tal limitação a
impeça de participar plenamente e em igualdade de condições com outras pessoas não portadoras
de deficiência.

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VICTOR MEIRELLES DE SOUZA PINTO - 23/02/2021 11:52:17 Num. 254695811 - Pág. 4
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Trata-se, pois, de uma análise médica e social.

A Lei determinou ainda, que a sistemática para verificação da deficiência fosse


regulamentada pelo poder Executivo, devendo aavaliação da deficiência ser realizada por meio de
avaliação médica e funcional realizada por perícia própria do INSS, para fins de definição da
deficiência e do grau, que pode ser leve, moderada ou grave (art. 3 da LC nº 142/13).

Dando cumprimento à Lei foi publicado o Decreto 8.145/2013 que regulamentou a


concessão das Aposentadorias por Idade e Tempo de Contribuição e determinou que fosse
publicada portaria para definição dos procedimentos para análise da deficiência.

Em seguida foi publicada pelos Ministros da Secretaria de Direitos Humanos, da


Previdência Social, da Fazenda, do Planejamento do Orçamento e Gestão e da AGU, a Portaria
Interministerial 1/2014, que fixou os critérios médico e sociais para avaliação da deficiência, com
base no Conceito Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde – CIF e do Índice de
Funcionalidade Brasileiro aplicado para Fim de Aposentadoria, de modo que qualquer avaliação
destes casos, inclusive em perícia judicial, só terá legalidade se respeitar tais critérios.

Como se sabe, o ordenamento jurídico brasileiro, em interpretação sistemática, oferece


um conceito particular de deficiente.

Em 09/07/2008, o Congresso Nacional ratificou a Convenção sobre os Direitos das


Pessoas com Deficiência firmada pelo Brasil, a qual se incorporou no direito interno como emenda
constitucional, conforme assegura o art. 5º, §3º, da Constituição Federal. Confira-se a redação do artigo 1°
da Convenção:

Artigo 1
Propósito

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O propósito da presente Convenção é promover, proteger e assegurar o
exercício pleno e eqüitativo de todos os direitos humanos e liberdades
fundamentais por todas as pessoas com deficiência e promover o respeito pela
sua dignidade inerente.
Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de
natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com
diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na
sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas.

É de se observar, porém, que a Convenção não estabelece a metodologia de aplicação da


norma no direito interno dos Estados Partes, o que autoriza ao interprete buscá-la nas fontes materiais do
Direito Internacional Público: os costumes e os princípios gerais do direito, que ostentam juridicidade,
[1]
conforme reconhecido pelo art. 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça .

Assim, em relação ao critério científico de análise das pessoas com deficiência, é


importante registrar que a Organização Mundial da Saúde - OMS promoveu a revisão da Classificação
Internacional de Deficiências, Incapacidades e Limitações (ICIDH) e, na 54ª Assembleia Mundial de
Saúde, aprovou a criação de uma nova linguagem unificada, padronizada e uma estrutura que descreva a
saúde e os estados relacionados à saúde: a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e
[2]
Saúde - CIF . Trata-se de estudos e práticas internacionais, portanto compreendidos como fonte
material do Direito Internacional Público.

A CIF, que complementa a CID - Classificação Internacional de Doenças, utiliza os


domínios da saúde e domínios relacionados à saúde, descrevendo-os no que toca à análise das funções e
estruturas do corpo, e atividades e participação, bem como a interação desses domínios com uma relação
de Fatores Ambientais, os quais são avaliados na forma das referidas barreiras, que se destinam a avaliar
as medidas que devem ser adotadas pelos Estados Partes para assegurar a acessibilidade das pessoas
portadoras de deficiência, cuja proteção encontra fundamento no art. 9 da referida Convenção:

Art. 9 ACESSIBILIDADE.
A fim de possibilitar às pessoas com deficiência viver com autonomia e
participar plenamente de todos os aspectos da vida, os Estados Partes
deverão tomar as medidas apropriadas para assegurar-lhes o acesso, em
igualdade de oportunidades com as demais pessoas, ao meio físico, ao
transporte, à informação e comunicação, inclusive aos sistemas e
tecnologias da informação e comunicação, bem como a outros serviços e

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instalações abertos ou propiciados ao público, tanto na zona urbana como
na rural. Estas medidas, que deverão incluir a identificação e a eliminação
de obstáculos e barreiras à acessibilidade, deverão ser aplicadas, entre
outras, a:
a. Edifícios, rodovias, meios de transporte e outras instalações internas e
externas, inclusive escolas, moradia, instalações médicas e local de
trabalho; e
b. Informações, comunicações e outros serviços, inclusive serviços
eletrônicos e serviços de emergência;

A CIF, com efeito, instaura novos termos, que substituem aqueles utilizados
previamente, como “deficiência”, “incapacidade” e “limitação”, e ampliam o escopo da classificação
[3]
para permitir a descrição de experiências positivas .

[4]
Nesse sentido, os referidos estudos formaram definições e descreveram
perspectivas do corpo, do indivíduo e da sociedade, com estudo de três listas básicas: Funções e
Estruturas do Corpo; Atividade e Participação e Fatores Ambientais, que podem ter uma influência
negativa sobre seu desempenho enquanto membro da sociedade, sobre a capacidade do indivíduo
de executar ações ou tarefas, ou sobre a função ou estrutura do corpo do indivíduo.

Assim, os Fatores Ambientais referem-se ao ambiente físico, social e de atitudes nas


quais as pessoas vivem e conduzem sua vida. Confira-se:

a. Individual: no ambiente imediato do indivíduo, inclusive espaços como o


domicílio, o local de trabalho e a escola. Esse nível inclui as características
físicas e materiais do ambiente em que o indivíduo se encontra, bem como o
contato direto com os outros indivíduos como família, conhecido, colegas e
estranhos.
b. Social; estruturas formais e informais, regras de conduta ou sistemas
predominantes na comunidade ou sociedade que têm um impacto sobre os
indivíduos. Este nível inclui organizações e serviços relacionados ao
ambiente de trabalho, atividades comunitárias, órgãos governamentais,
serviços de comunicação e de transporte e redes sociais informais bem como
leis, regulamentações, regras formais e informais, atitudes e ideologias.

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Dessa forma, os ambientes em que o indivíduo se encontra interagem com os
domínios das Funções e Estruturas do Corpo e de Atividades e Participação, na forma de análise
quanto à existência de barreiras. O critério analítico consiste em examinar o indivíduo a partir de
unidades de classificação específicas e qualificá-las, tendo, ao final, o resultado de cada um dos citados
domínios e a conclusão sobre deficiência.

Convém ressaltar que as unidades de classificação - circunstâncias a serem analisadas -


estão já previstas na CIF, são internacionais e devem ser conhecidas por toda a comunidade científica de
médicos e assistentes sociais, da mesma forma os qualificadores “que especificam a extensão ou
magnitude da funcionalidade ou incapacidade naquela categoria, ou a extensão na qual um fator ambiental
[5]
é um facilitador ou uma barreira” .

Assim é que a Convenção e os critérios da CIF estão sendo aplicados à luz da realidade
brasileira. De logo a União Federal promoveu estudos da CIF na análise do benefício assistência à pessoa
com deficiência. Nesse sentido, foi constituído Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) pela Portaria
n.1, de 15 de junho de 2005, expedida pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e
do Ministério da Previdência Social (MPS).

Trata-se, sobretudo, de avaliação científica e complexa de médico e assistente social,


uma vez que cabe ao primeiro examinar as funções e estruturas do corpo, e a atividade e participação,
quanto ao grau de deficiência e dificuldade. Já ao assistente social cabe examinar a atividade e
participação, e os fatos ambientais, quanto ao grau de dificuldade e extensão de barreiras.

Neste sentido, seguem os qualificadores utilizados pela CIF, que permitem avaliar cada
unidade de classificação, domínios e o resultado final:

% Funções do corpo Atividades e participação Fatores Contextuais

0a4 Nenhuma deficiência (0) Nenhuma dificuldade (0) Nenhuma barreira (0)

5 a 24 Deficiência leve (1) Dificuldade leve (1) Barreira leve (1)

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25 a 49 Deficiência moderada (2) Dificuldade moderada (2) Barreira moderada (2)

50 a 95 Deficiência grave (3) Dificuldade grave (3) Barreira grave (3)

96 a 100 Deficiência completa (4) Dificuldade completa (4) Barreira completa (4)

Devem ser aplicados, portanto, os critérios conformados pelo sistema jurídico


internacional de tutela dos direitos humanos, o que faz o INSS ao analisar e qualificar os domínios da
saúde e domínios relacionados à saúde. A autarquia se vale, portanto, de parâmetros, procedimentos e
instrumentos, no que toca à análise das funções e estruturas do corpo, atividades e participação, bem
como a interação desses domínios com uma relação de Fatores Ambientais (barreiras), levando a efeito os
[6]
princípios da CIF disciplinados pelo art. 1º da multicitada Convenção, que se constituem fundamentos
do ato administrativo.

Por tais razões, a análise fático-jurídica da deficiência deve seguir metodologia


própria à CIF e do IFBrA, de modo que a realização da prova técnica deve recair em profissionais
habilitados: o perito médico e o assistente social, os quais estão incumbidos de conhecer, descrever e
aplicar os critérios próprios da CIF, sob pena de manifesta inconstitucionalidade.

b) O caso da deficiência

O autor alega ter sido submetidoà perícia medica e social do INSS, onde NÃO FOI
VERIFICADA A EXISTÊNCIA DA ALEGADA DEFICIÊNCIA, considerando-se, como determina
a Lei, não só a deficiência em si, mas também as limitações dela decorrentes, levando-se em
consideração o nível de instrução do Autor, o ambiente onde vive e o trabalho que realiza.

Constatada deficiência, são então necessários o enquadramento das seguintes


condições para concessão do benefício:

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Art. 3o É assegurada a concessão de aposentadoria pelo RGPS ao segurado
com deficiência, observadas as seguintes condições:

I - aos 25 (vinte e cinco) anos de tempo de contribuição, se homem, e 20


(vinte) anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência grave;

II - aos 29 (vinte e nove) anos de tempo de contribuição, se homem, e 24


(vinte e quatro) anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência
moderada; (grifamos).

III - aos 33 (trinta e três) anos de tempo de contribuição, se homem, e 28


(vinte e oito) anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência leve; ou

IV - aos 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco)


anos de idade, se mulher, independentemente do grau de deficiência, desde
que cumprido tempo mínimo de contribuição de 15 (quinze) anos e
comprovada a existência de deficiência durante igual período.

Não comprovada, por ora, a DEFICIÊNCIA ou o tempo de contribuição


necessário, aguarda-se a improcedência dos pedidos formulados.

DAS ATIVIDADES ALEGADAS ESPECIAIS

AUSÊNCIA DOS REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DA APOSENTADORIA ESPECIAL


OU CÔMPUTO DO PERÍODO INVOCADO COMO TEMPO ESPECIAL

A aposentadoria especial é regida pelo artigo 57 da Lei 8.213/91:

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“Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta
Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde
ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme
dispuser a lei.
§ 1º A aposentadoria especial, observado o disposto no art. 33 desta Lei, consistirá numa
renda mensal equivalente a 100% (cem por cento) do salário-de-benefício.
§ 2º A data de início do benefício será fixada da mesma forma que a da aposentadoria por
idade, conforme o disposto no art. 49.
§ 3º A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado, perante
o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, do tempo de trabalho permanente, não
ocasional nem intermitente, em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade
física, durante o período mínimo fixado.
§ 4º O segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, exposição aos agentes nocivos
químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade
física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do benefício.”

A pretensão do autor não merece prosperar na medida em que a concessão da


aposentadoria especial pressupõe que a integralidade do tempo de serviço computado corresponda a
atividades desempenhadas sob condições especiais, não se admitindo a utilização de tempo comum para
preenchimento do requisito temporal.

Conforme adiante demonstrado, o autor não comprovou o exercício de atividade em


condições especiais pelo tempo mínimo necessário à concessão da aposentadoria especial pretendida.
Também não restou comprovado tempo suficiente à concessão da aposentadoria por tempo de
contribuição mediante conversão de tempo de serviço em atividade especial para tempo comum.
Vejamos.

O reconhecimento de exercício de atividade especial

Inicialmente, deve ser considerado que a legislação previdenciária sofreu diversas


alterações, principalmente com relação à atividade especial e às suas formas de enquadramento. Assim, é
de crucial relevância a aplicação da legislação vigente na época de prestação da atividade, sob pena de ser
violado o princípio tempus regit actum.

A partir dessa premissa, devem ser observadas as seguintes condições legais para o
enquadramento como atividade especial.

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1. Enquadramento por categoria profissional

Como se sabe, a legislação previdenciária já previu o enquadramento como atividade


especial a partir da categoria profissional. A regulamentação da matéria foi feita pelo Anexo II do Decreto
n. 53.831, de 25 de março de 1964, criando uma presunção de que as atividades constantes daquele rol
eram consideradas insalubres, desde que o seu exercício fosse devidamente comprovado pelo segurado.

A Lei n. 9.032, de 28 de abril de 1995, alterou a legislação previdenciária, mais


especificamente o artigo 57 da Lei n. 8.213/91, estabelecendo que o segurado deveria comprovar a efetiva
exposição aos agentes nocivos, revogando a presunção legal anteriormente citada.

A partir da mencionada lei, a comprovação da exposição a agentes nocivos deve ser


feita por meio de formulário SB-40 ou DSS 8030. Nesse sentido:

“PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. AGRAVO REGIMENTAL. ATIVIDADE


SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS. LEGISLAÇÃO VIGENTE À ÉPOCA EM QUE OS
SERVIÇOS FORAM PRESTADOS. CONVERSÃO EM COMUM DO TEMPO DE
SERVIÇO ESPECIAL. LEI 9.032/95 E DECRETO 2.172/97. AGRAVO INTERNO
DESPROVIDO.
I - O tempo de serviço é disciplinado pela lei vigente à época em que efetivamente prestado,
passando a integrar, como direito autônomo, o patrimônio jurídico do trabalhador. A lei nova
que venha a estabelecer restrição ao cômputo do tempo de serviço não pode ser aplicada
retroativamente.
II - A exigência de comprovação de efetiva exposição aos agentes nocivos, estabelecida no §
4º do art. 57 e §§ 1º e 2º do artigo 58 da Lei 8.213/91, este na redação da Lei 9.732/98, só
pode aplicar-se ao tempo de serviço prestado durante a sua vigência, e não retroativamente,
porque se trata de condição restritiva ao reconhecimento do direito. Se a legislação anterior
exigia a comprovação da exposição aos agentes nocivos, mas não limitava os meios de prova,
a lei posterior, que passou a exigir laudo técnico, tem inegável caráter restritivo ao exercício
do direito, não podendo se aplicada a situações pretéritas.
III - Até o advento da Lei 9.032/95, em 29-04-95, era possível o reconhecimento do tempo de
serviço especial, com base na categoria profissional do trabalhador. A partir desta Norma, a
comprovação da atividade especial é feita por intermédio dos formulários SB-40 e DSS-8030,
até a edição do Decreto 2.172 de 05-03-97, que regulamentou a MP 1523/96 (convertida na
Lei 9.528/97), que passou a exigir o laudo técnico.
IV - O § 5º, do artigo 57 da Lei 8.213/91, passou a ter a redação do artigo 28 da Lei 9.711/98,
tornando-se proibida a conversão do tempo de serviço especial em comum, exceto para a

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atividade especial exercida até a edição da MP 1.663-10, em 28.05.98, quando o referido
dispositivo ainda era aplicável, na redação original dada pela Lei 9.032/95.
V - Agravo interno desprovido.”
(STJ, AGREsp 493458-RS, 5ª Turma, Rel. Min. Gilson Dipp, DJ 23.06.2003 p. 425)

Assim, se não pertencente a grupo profissional previsto pela legislação então em vigor,
não há que se falar em caracterização de atividade especial.

Haveria, ainda, a alternativa de se comprovar que a atividade desenvolvida seria


especial em virtude da habitual e permanente exposição a agentes agressivos físicos, químicos ou
biológicos.

2. Enquadramento por exposição a agentes nocivos

Além do enquadramento da atividade pela categoria profissional, existe a possibilidade


de ser considerada especial a prestação de serviços sujeita à exposição habitual e permanente a agentes
físicos, químicos ou biológicos, todos nocivos à saúde do segurado.

Inicialmente, cumpre destacar que o agente nocivo ruído teve um tratamento diferente
dos demais agentes, pois a legislação previdenciária sempre exigiu a efetiva comprovação de exposição a
este agente, por parte do segurado, quanto ao nível de ruído constatado no local de trabalho, o que
somente poderia ser feito mediante apresentação de formulário e laudo pericial.

Nesse aspecto, a previsão pelo artigo 3º do Decreto n. 53.831/64, artigo 64, parágrafo
único, dos Decretos n. 357/91 e n. 611/92, artigo 62, parágrafo 1º, do Decreto n. 2.172/97 e artigo 64,
parágrafo 1º, do Decreto n. 3.048/99.

Ainda com relação ao agente ruído, a intensidade mínima considerada para o


enquadramento como atividade especial sofreu as seguintes alterações, como bem esclarecido pelo
Colendo Superior Tribunal de Justiça:

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“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. PREVIDENCIÁRIO.
CONVERSÃO DE TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO EM CONDIÇÕES INSALUBRES.
NÍVEL MÍNIMO DE RUÍDO.
1. O direito à contagem, conversão e averbação de tempo de serviço é de natureza subjetiva,
enquanto relativo à realização de fato continuado, constitutivo de requisito à aquisição de
direito subjetivo outro, estatutário ou previdenciário, não havendo razão legal ou doutrinária
para identificar-lhe a norma legal de regência com aquela que esteja a viger somente ao tempo
da produção do direito à aposentadoria, de que é instrumental.
2. O tempo de serviço é regido pela norma vigente ao tempo da sua prestação,
conseqüencializando-se que, em respeito ao direito adquirido, prestado o serviço em
condições adversas, por força das quais atribuía a lei vigente forma de contagem diversa da
comum e mais vantajosa, esta é que há de disciplinar a contagem desse tempo de serviço.
3. Na concessão de aposentadoria especial por exercício de atividade insalubre, em face de
excesso de ruído, inicialmente foi fixado o nível mínimo de ruído em 80 dB, no Anexo do
Decreto nº 53.831, de 25 de março de 1964, revogado pelo Quadro I do Anexo do Decreto nº
72.771, de 6 de setembro de 1973, que elevou o nível para 90 dB, índice mantido pelo Anexo
I do Decreto nº 83.080, de 24 de janeiro de 1979.
4. Na vigência dos Decretos nº 357, de 7 de dezembro de 1991 e nº 611, de 21 de julho de
1992, estabeleceu-se característica antinomia, eis que incorporaram, a um só tempo, o Anexo I
do Decreto nº 83.080, de 24 de janeiro de 1979, que fixou o nível mínimo de ruído em 90 dB,
e o Anexo do Decreto nº 53.831, de 25 de março de 1964, que estipulou o nível mínimo de
ruído em 80 dB, o que impõe o afastamento, nesse particular, da incidência de um dos
Decretos à luz da natureza previdenciária da norma, adotando-se solução pro misero para fixar
o nível mínimo de ruído em 80 db. Precedentes (REsp nº 502.697/SC, Relatora Ministra
Laurita Vaz, in DJ 10/11/2003 e AgRgAg nº 624.730/MG, Relator Ministro Paulo Medina, in
DJ 18/4/2005).
5. Com a edição do Decreto nº 2.172, de 5 de março de 1997 e quando entrou em vigor o
Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, voltou o nível mínimo de ruído a 90 dB, até que,
editado o Decreto nº 4.882, de 18 de novembro de 2003, passou finalmente o índice ao nível
de 85 dB.
6. Agravo regimental improvido.”
(STJ, AGRESP 727497, 6ª Turma, Rel. Min. Hamilton Carvalhido, DJ 01/08/2005 pg. 603)

Em resumo: (i) até 05.03.1997, o limite era de 80 db; (ii) de 06.03.1997 a 18.11.2003, o
limite era de 90 db; e (iii) após 18.11.2003, o limite passou a ser de 85 db.

Com relação aos demais agentes nocivos, a contar de 29.04.1995, data de início de
vigência da Lei n. 9.032, deve o segurado comprovar a efetiva exposição aos agentes agressivos nos
níveis estabelecidos pela legislação previdenciária.

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Referida lei teve aplicabilidade imediata quanto à necessidade de se comprovar a
exposição aos agentes mencionados. Restava apenas, no que se refere à forma de comprovação dessa
exposição, a integração regulamentar, o que continuou a ser feito através do formulário DSS 8030.

Embora antes da edição do Decreto n. 2.172, de 05.03.1997 não se pudesse exigir a


comprovação da atividade especial através de laudo técnico, com exceção do agente ruído, de logo se
tornou exigível a comprovação de que o trabalho estava submetido às condições desfavoráveis previstas
em lei.

É essa, aliás, a posição pacífica da jurisprudência do Colendo Superior Tribunal de


Justiça:

“PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO COMUM. RUÍDO.


LIMITE
1. As Turmas que compõem a Egrégia Terceira Seção firmaram sua jurisprudência no sentido
de que é garantida a conversão especial do tempo de serviço prestado em atividade
profissional elencada como perigosa, insalubre ou penosa em rol expedido pelo Poder
Executivo (Decretos n.os 53.831/64 e 83.080/79), antes da edição da Lei n.º 9.032/95.
2. Quanto ao lapso temporal compreendido entre a publicação da Lei nº. 9.032/95
(29/04/1995) e a expedição do Decreto nº. 2.172/97 (05/03/1997), e deste até o dia
28/05/1998, há necessidade de que a atividade tenha sido exercida com efetiva exposição a
agentes nocivos, sendo que a comprovação, no primeiro período, é feita com os formulários
SB-40 e DSS-8030, e, no segundo, com a apresentação de laudo técnico.
(...)
6. Recurso especial conhecido e parcialmente provido”.
(STJ, RESP 412351, Quinta Turma, Min. Rel. LAURITA VAZ, DJU 17.11.2003 pg. 355)

Em resumo, deve ser apresentado, para comprovação da atividade especial, o formulário


DSS-8030 (ou ainda o SB-40), em que se demonstre, com clareza, que o trabalho foi realizado, de modo
permanente, não ocasional nem intermitente, com efetiva exposição aos agentes físicos, químicos,
biológicos, ou associação de agentes, prejudiciais à saúde ou à integridade física.

Na dicção que se extrai da legislação previdenciária, tem-se que o trabalho de forma


permanente deve ser entendido como aquele em que o segurado está exposto efetivamente aos agentes
nocivos elencados, no exercício de todas as suas funções. Por trabalho não ocasional deve-se entender
como aquele em que não há alternância, durante a jornada, de exercício de atividade comum e especial
(exposta aos agentes agressivos à saúde ou integridade física). Os agentes nocivos, por seu turno, são

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aqueles, presentes nos ambientes de trabalho, que, em função da sua natureza, concentração, intensidade e
fator de exposição, mostram-se potencialmente danosos à saúde ou à integridade física.

Assim, ainda que a parte apresente os formulários referidos, se das informações


constantes não forem caracterizáveis as situações acima expostas, cumulativamente, há de se concluir pela
impossibilidade de contagem do tempo de serviço como especial.

Demais disso, a contar da regulamentação da Lei n. 9.032/95, tornou-se imprescindível,


além do formulário, a apresentação de Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT,
expedido por médico do trabalho ou engenheiro especializado em segurança do trabalho.

É essa, inclusive, a posição sedimentada na jurisprudência dos Tribunais Superiores,


especialmente do Colendo Superior Tribunal de Justiça, a quem cabe dar a palavra final quanto à
aplicação das leis federais.

Quanto ao mérito do pedido formulado, tem-se que:

(i) a atividade pode ser enquadrada como especial, até 28.04.95 (data da Lei n. 9.032),
independentemente de laudo (à exceção de ruído, que depende de laudo em qualquer período), desde que
enquadrada nos anexos dos Decretos 53.831/64 e 83.080/79. Também são consideradas as atividades não
incluídas nos anexos dos Decretos referidos, desde que, através de laudo, comprove-se que desenvolvidas
de modo habitual e permanente sob condições especiais;

(ii) a partir da Lei n. 9.032/95, não é mais caracterizada a atividade especial por grupo
profissional, sendo necessária a comprovação, inclusive com apresentação do Formulário DSS-8030 (ou
SB-40), de que o trabalho desenvolveu-se sob condições potencialmente prejudiciais à saúde ou à
integridade física. Após a regulamentação da Lei n. 9.032/95, e até 28.05.98, há obrigatoriedade adicional
de se apresentar Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT;

5. O uso de equipamentos de proteção individual

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Caso a legislação considerasse irrelevante a existência de EPIs, não faria sentido o
prescrito no art. 58, § 2º, da Lei 8.213/91, o qual consagra a importância do equipamento de proteção:

“§ 2º. Do laudo técnico referido no parágrafo anterior deverão constar informação sobre a
existência de tecnologia de proteção coletiva ou individual que diminua a intensidade do
agente agressivo a limites de tolerância e recomendação sobre a sua adoção pelo
estabelecimento respectivo.”

Ora, quando o suposto agente agressivo é neutralizado ou reduzido a limites de


tolerância não há efetiva prejudicialidade da saúde ou integridade física do empregado ou trabalhador, daí
porque não poderá tal atividade ser considerada especial. Sobre o tema, transcreve-se a lição de Carlos
Alberto Pereira de Castro e João Batista Lazzari, respaldada no ensinamento do mestre Wladimir Novaes
Martinez:

“É importante, quanto ao direito de aposentadoria, o efeito do uso de equipamentos de


proteção no direito ao cômputo do tempo de atividade especial. Pelo conceito legal, somente
poderia ser considerado tempo computável para esse fim o despendido pelo segurado em
atividade nociva à sua saúde. Ora, se de acordo com as normas técnicas de segurança e
medicina do trabalho, o segurado, ao estar utilizando o chamado 'EPI', estava trabalhando com
o agente nocivo neutralizado, não lhe causando mal algum, não há como se entender
computável este período para fins de aposentadoria diferenciada. De nosso entendimento não
discrepa o pensamento de Wladimir Martinez sobre o tema: 'Todavia se o trabalhador usou o
equipamento de proteção (no caso do ruído, o protetor auricular reduz até 30% dos 90
decibéis determinantes do benefício) não pode o empregador fornecer SB-40 sem essa
informação. Caracterizado o fato, não há direito à aposentadoria especial'” (Manual de Direito
Previdenciário, Editora LTr, 2000, p. 471/472).

Nesse sentido também preleciona o Prof. Sergio Pinto Martins, em sua obra Direito da
Seguridade Social (Atlas, 17ª Edição, p. 371/372):

“Se o EPI eliminar ou neutralizar o agente nocivo, não fará jus o trabalhador à aposentadoria
especial, pois o contato com o elemento químico, físico, biológico ou associação de agentes
fica afastado. O empregado não estará exposto aos referidos agentes, nem haverá prejuízo a
sua saúde ou integridade física”.

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Não é outro o entendimento dos Tribunais pátrios, como se verifica do seguinte julgado:

“PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO


INDIVIDUAL.
Se a insalubridade é eliminada pelo fornecimento de equipamento individual de proteção, é
inadmissível o enquadramento do trabalho como especial. A exposição a riscos à saúde é que
justifica a concessão de aposentadoria especial. Eliminada a insalubridade, o trabalho se torna
comum, não havendo nenhuma justificativa para o reconhecimento do trabalho como
atividade especial para fins de aposentadoria. Apelação provida em parte”. (TRF 4ª Região,
Sexta Turma, AC 9804079194/SC, Relator JUIZ JOÃO SURREAUX CHAGAS, decisão
unânime, DJ de 10/09/1998, p. 676).

Mas não é só.

A exigência de prévia fonte de custeio total para a concessão de benefício


previdenciário está prevista na Constituição Federal, mais precisamente no parágrafo 5º do artigo 195, que
assim preceitua:

“Art. 195.
(...)
§ 5º - Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou
estendido sem a correspondente fonte de custeio total.”

Ou seja, segundo expressa disposição constitucional, nenhum benefício pode ser criado,
majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. O benefício aposentadoria por tempo
de contribuição tem suas fontes de custeio previstas na própria Constituição e em legislação ordinária,
sendo que estas correspondem à concessão de tal benefício após 35 anos de contribuição para o segurado
homem, e de 30 anos para segurada mulher.

Todavia, para a concessão da aposentadoria especial, com prazo menor do que o


descrito no parágrafo anterior, bem como para a concessão da aposentadoria por tempo de contribuição
com a conversão de tempo especial para comum, não basta a existência das fontes de custeio ordinárias,
uma vez que estas estão adstritas a arcar com benefícios após 35 ou 30 anos de contribuição (a depender
do sexo do segurado).

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Assim sendo, a fonte de custeio que autoriza a concessão de Aposentadoria Especial e a
conversão do tempo especial em comum está prevista no artigo 57, e parágrafos 6º e 7º, da Lei nº 8.213,
de 1991, que assim prevêem:

“Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta
Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde
ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme
dispuser a lei. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)
(...)
§ 6º O benefício previsto neste artigo será financiado com os recursos provenientes da
contribuição de que trata o inciso II do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas
alíquotas serão acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade
exercida pelo segurado a serviço da empresa permita a concessão de aposentadoria especial
após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente. (Redação dada pela
Lei nº 9.732, de 11.12.98)
§ 7º O acréscimo de que trata o parágrafo anterior incide exclusivamente sobre a remuneração
do segurado sujeito às condições especiais referidas no caput. (Incluído pela Lei nº 9.732, de
11.12.98)”

Ou seja, a empresa que possui trabalhadores expostos aos agentes nocivos,


transformando a atividade laborativa em especial, tem que recolher um acréscimo sobre as suas
contribuições previdenciárias, a fim de custear os benefícios de tal espécie que foram concedidos.

Só que isso não significa dizer que, pelo simples fato de existir esse adicional sobre a
contribuição paga pelas empresas, todos os segurados que tiverem contato com um agente nocivo, mesmo
que sua nocividade seja completamente eliminada pela empresa, merecem que seu labor seja considerado
especial. Longe disso!

Reitere-se que a prévia existência de uma fonte de custeio é requisito indispensável para
a previsão de qualquer benefício, inclusive da aposentadoria especial. O legislador, ao criar uma
contribuição geral que servirá para custear os benefícios acidentários típicos e a aposentadoria especial
nada mais fez que obedecer a um comando constitucional, evitando o desequilíbrio de todo o sistema.

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Neste ponto também deve ser ressaltado que toda e qualquer empresa que tenha
empregados é obrigada a recolher o SAT, independentemente de exercer, ou não, uma atividade especial.
É o exemplo de um escritório de contabilidade instalado em um prédio de escritórios, no qual não há
contato - por nenhum dos empregados - a qualquer agente nocivo. Mesmo assim, por conta do princípio
da solidariedade, deve recolher a contribuição ao SAT.

Ocorre que, nos casos em que as empresas comprovam que as medidas de segurança
(nelas consideradas o EPI e o EPC) são eficazes, a Receita Federal do Brasil não cobra o referido
adicional, já que não haveria o contato com o agente nocivo.

Ou seja, para a Secretaria da Receita Federal do Brasil, se há a eliminação da


especialidade do labor, seja através do uso de EPI ou de EPC, a empresa não deve arcar com o pagamento
do adicional ao SAT, ou seja, nestes casos não há prévia fonte de custeio total. É esta a regra contida na
Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009, que, em seu artigo 293, assim dispõe:

“Art. 293. A contribuição adicional de que trata o art. 292, é devida pela empresa ou
equiparado em relação à remuneração paga, devida ou creditada ao segurado empregado,
trabalhador avulso ou cooperado sujeito a condições especiais, conforme disposto no § 6º do
art. 57 da Lei nº 8.213, de 1991, e nos §§ 1º e 2º do art. 1º da Lei nº 10.666, de 2003.
(...)
§ 2º Não será devida a contribuição de que trata este artigo quando a adoção de medidas de
proteção coletiva ou individual neutralizarem ou reduzirem o grau de exposição do
trabalhador a níveis legais de tolerância, de forma que afaste a concessão da aposentadoria
especial, conforme previsto nesta Instrução Normativa ou em ato que estabeleça critérios a
serem adotados pelo INSS, desde que a empresa comprove o gerenciamento dos riscos e a
adoção das medidas de proteção recomendadas, conforme previsto no art. 291.”

Ou seja, nos casos em que as medidas de proteção adotadas pela empresa forem
suficientes para neutralizar ou reduzir o grau de exposição do trabalhador aos níveis legais de tolerância,
não é devido o pagamento do adicional. Isso ocorre porque, se a medida tomada reduziu a nocividade,
obviamente que a atividade deixou de ser especial.

O mesmo raciocínio é o corretamente seguido pelo INSS: a presença de um EPI eficaz


elimina a nocividade, razão pela qual a atividade deixa de ser especial. Aliás, considerar a atividade

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normal por conta do uso comprovado de EPI eficaz como sendo especial seria o mesmo do que conceder
benefício acidentário por incapacidade a segurado totalmente capaz para o exercício de atividade
laborativa.

Frise-se que não basta a indicação no formulário que o EPI é eficaz para que a
especialidade seja afastada. Deve haver uma comprovação nos autos, através da demonstração de que o
EPI, por exemplo, reduz o nível do ruído até os padrões legais de tolerância, além de que deve haver a
informação quanto à exigência por parte da empresa do uso, bem como sobre a troca e higienização dos
equipamentos. É esta a orientação da própria Receita Federal, conforme se pode depreender do artigo 291,
da Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009, que assim dispõe:

“Art. 291. As informações prestadas em GFIP sobre a existência ou não de riscos ambientais
em níveis ou concentrações que prejudiquem a saúde ou a integridade física do trabalhador
deverão ser comprovadas perante a fiscalização da RFB mediante a apresentação dos
seguintes documentos:
I - PPRA, que visa à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, por meio da
antecipação, do reconhecimento, da avaliação e do consequente controle da ocorrência de
riscos ambientais, sendo sua abrangência e profundidade dependentes das características dos
riscos e das necessidades de controle, devendo ser elaborado e implementado pela empresa,
por estabelecimento, nos termos da NR-9, do MTE;
II - Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), que é obrigatório para as atividades
relacionadas à mineração e substitui o PPRA para essas atividades, devendo ser elaborado e
implementado pela empresa ou pelo permissionário de lavra garimpeira, nos termos da
NR-22, do MTE;
III - PCMAT, que é obrigatório para estabelecimentos que desenvolvam atividades
relacionadas à indústria da construção, identificados no grupo 45 da tabela de CNAE, com 20
(vinte) trabalhadores ou mais por estabelecimento ou obra, e visa a implementar medidas de
controle e sistemas preventivos de segurança nos processos,nas condições e no meio ambiente
de trabalho, nos termos da NR-18, substituindo o PPRA quando contemplar todas as
exigências contidas na NR-9, ambas do MTE;
IV - PCMSO, que deverá ser elaborado e implementado pela empresa ou pelo
estabelecimento, a partir do PPRA, PGR e PCMAT,com o caráter de promover a prevenção, o
rastreamento e o diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive
aqueles de natureza subclínica, além da constatação da existência de casos de doenças
profissionais ou de danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores, nos termos da NR-7 do
MTE;
V - LTCAT, que é a declaração pericial emitida para evidenciação técnica das condições
ambientais do trabalho, podendo ser substituído por um dos documentos dentre os previstos
nos incisos I e II, conforme disposto neste ato e na Instrução Normativa que estabelece
critérios a serem adotados pelo INSS;
VI - PPP, que é o documento histórico-laboral individual do trabalhador, conforme disposto
neste ato e na Instrução Normativa que estabelece critérios a serem adotados pelo INSS;

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VII - CAT, que é o documento que registra o acidente do trabalho, a ocorrência ou o
agravamento de doença ocupacional, mesmo que não tenha sido determinado o afastamento
do trabalho, conforme disposto nos arts. 19 a 22 da Lei nº 8.213, de 1991, e nas NR- 7 e
NR-15 do MTE, sendo seu registro fundamental para a geração de análises estatísticas que
determinam a morbidade e mortalidade nas empresas e para a adoção das medidas preventivas
e repressivas cabíveis, sendo considerados, também, os casos de reconhecimento de anexo
técnico epidemiológico na forma do art. 21-A da citada Lei, acrescentado pela Lei nº 11.430,
de 26 de dezembro de 2006.”

Ou seja, não basta a mera afirmação da eliminação da especialidade; para que a empresa
não recolha o adicional ao SAT, é indispensável que ela possua toda a documentação necessária,
arquivando-a para comprovar, se necessário, perante a Receita Federal.

Frise-se, ainda, que todas as empresas são obrigadas a informar na GFIP se seus
empregados estão ou não expostos a atividade especial, através de preenchimento de códigos em um
campo específico. Leia-se o manual de preenchimento da GFIP, aprovado pela Instrução Normativa RFB
nº 880, de 16 de outubro de 2008 que, no seu item 4.8 assim preceitua:

“4.8 - OCORRÊNCIA
No campo Ocorrência o empregador/contribuinte presta, ao mesmo tempo, duas informações:
• a exposição ou não do trabalhador, de modo permanente, a agentes nocivos prejudiciais à
sua saúde ou à sua integridade física, e que enseje a concessão de aposentadoria especial;
• se o trabalhador tem um ou mais vínculos empregatícios (ou fontes pagadoras), ou ainda, se
o trabalhador consta de mais de uma GFIP/SEFIP do mesmo empregador/contribuinte,
geradas em movimentos diferentes, com a remuneração desmembrada em cada uma delas
(GFIP/SEFIP de chaves diferentes).
Para classificação da ocorrência, deve ser consultada a tabela de Classificação dos Agentes
Nocivos (Anexo IV do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto n°
3.048/99 e alterações posteriores). Para a comprovação de que o trabalhador está exposto a
agentes nocivos é necessário que a empresa mantenha perfil profissiográfico previdenciário,
conforme disposto no art. 58, § 1º, da Lei nº 8.213/91.
Para os trabalhadores com apenas um vínculo empregatício (ou uma fonte pagadora), informar
os códigos a seguir, conforme o caso:
(em branco) - Sem exposição a agente nocivo. Trabalhador nunca esteve exposto.
01 - Não exposição a agente nocivo. Trabalhador já esteve exposto.
02 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho);
03 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20 anos de trabalho);
04 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho).
Atenção:

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Não devem preencher informações neste campo as empresas cujas atividades não exponham
seus trabalhadores a agentes nocivos. O código 01 somente é utilizado para o trabalhador que
esteve e deixou de estar exposto a agente nocivo, como ocorre nos casos de transferência do
trabalhador de um departamento (com exposição) para outro (sem exposição).
Para os trabalhadores com mais de um vínculo empregatício (ou mais de uma fonte pagadora),
informar os códigos a seguir:
05 - Não exposto a agente nocivo;
06 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho);
07 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20 anos de trabalho);
08 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho).”

Deve ser frisado, ainda, que a Receita Federal aceita que as empresas, ao invés de
deixarem o campo específico da especialidade em branco (no caso de o empregado nunca ter sido exposto
a agente nocivo), preencham com o número zero, sendo este um costume administrativo aceito.

Ou seja, se a empresa preenche o campo específico da GFIP sobre a especialidade com


os números zero, 1 ou 5, ou deixa o campo em branco, o empregado não está atualmente exposto a agente
nocivo, não sendo recolhido o respectivo adicional. Isto tudo é afirmado porque este código da
especialidade da GFIP é campo obrigatório do PPP, o qual deve ser analisado para o enquadramento - ou
não - da especialidade.

Dessa forma, comprovado que não há, no caso analisado, prévia fonte de custeio para a
concessão do benefício que ora se persegue, a autarquia confia que a especialidade do labor não será
reconhecida.

6. Agente nocivo ruído

Em se tratando do agente nocivo ruído, até 05.03.1997, o limite legal de tolerância a


esse agente foi fixado em 80 dB. A partir daquela data até 18.11.2003, o limite foi estabelecido em 90 dB.
Desde 18.11.2003, em 85 dB, passível de eliminação pelo uso de EPI (Equipamento de Proteção
Individual), passando a caracterização a ser feita conforme a legislação trabalhista.

Tal agente traz consigo uma complexidade consideravelmente maior, tendo em vista
que, ao contrário do que normalmente ocorre, sua medição não depende apenas de uma análise simples do

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teor das substâncias, como é o caso de agentes químicos, e também não apresenta intensidade constante,
como é o caso da eletricidade ou do frio.

A intensidade da pressão sonora jamais é constante, dependendo sempre de uma


avaliação técnica precisa dos níveis de exposição ao longo da jornada.

O art. 68, § 11, do Decreto 3.048/99 estabelece que os limites de tolerância serão
obtidos da legislação trabalhista, pelo que prevalece o disposto na NR-15, que assim dispõe:

NÍVEL DE RUÍDO dB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL

85 8 horas

86 7 horas

87 6 horas

88 5 horas

89 4 horas e 30 minutos

90 4 horas

91 3 horas e 30 minutos

92 3 horas

93 2 horas e 40 minutos

94 2 horas e 15 minutos

95 2 horas

96 1 hora e 45 minutos

98 1 hora e 15 minutos

100 1 hora

102 45 minutos

104 35 minutos

105 30 minutos

106 25 minutos

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108 20 minutos

110 15 minutos

112 10 minutos

114 8 minutos

115 7 minutos

Também por essa razão, o INSS, ao avaliar a compatibilidade entre os níveis de ruído e
os limites de exposição consagrados na norma regulamentar, vale-se da técnica da apuração do ruído
médio, ou seja, considerando os níveis máximos e mínimos registrados ao longo da jornada de trabalho e
estabelecendo a média ponderada pela soma da razão entre a intensidade e o tempo de exposição para
cada período medido.

Tem-se observado que as medições, de um modo geral, apresentam apenas valores


mínimo e máximo, sem especificação do período de exposição relativo, pelo que se pressupõe, nesses
casos, que o mínimo e o máximo ocorreram, cada um, pela metade da jornada, formando-se, assim, uma
média simples.

Não se pode admitir que se tome o valor máximo como fator de classificação da
atividade, pois tal procedimento levaria a desconsiderar a realidade do ambiente de trabalho, supondo,
absurdamente, que pelo simples fato de haver um ruído máximo em algum período, haveria em toda a
jornada.

Necessário ressaltar que o fundamento da contagem privilegiada do tempo de serviço


está no maior desgaste sofrido pelo trabalhador, sendo este aferido por critérios eminentemente técnicos.
Assim, supor a exposição constante pelo nível máximo não representa mera compensação por divergência
de medição, nem tampouco poderia servir à anódina aplicação do famigerado princípio in dubio pro
operario, pois as informações técnicas são inequívocas.

Em verdade, tal mecanismo importa em nada menos do que a criação de uma hipótese
pura e simples de tempo fictício, inteiramente incompatível não só com o ordenamento previdenciário
como em relação ao princípio contributivo, pois significa dizer que um trabalhador que se expõe, em
qualquer período da jornada, por um determinado nível de ruído acima do limite de exposição, por vezes
de duração irrisória, poderia trabalhar e contribuir bem menos do que qualquer trabalhador comum, muito
embora não esteja sujeito a um serviço proporcionalmente mais desgastante.

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Ademais, não podemos deixar de considerar que, a se considerar o nível máximo de
ruído como suficiente para fins de contagem privilegiada do tempo de serviço, transgride-se, também, o
critério de habitualidade e não-intermitência.

Sem dúvida, praticamente qualquer profissão apresenta situações de exposição a agentes


nocivos em algum momento ou, por vezes, durante a prestação de tarefas específicas não-recorrentes ou,
mesmo quando se repitam na jornada de trabalho, se dão apenas ocasionalmente.

Exatamente por isso o critério de verificação ser eminentemente técnico, pois de outra
forma, qualquer exposição, por qualquer período seria suficiente, como um funcionário de escritório que
esporadicamente ouve uma sirene para troca de turnos.

Tal compreensão encontra-se em conformidade, também, com a jurisprudência do


Tribunal Regional Federal da Quarta Região, ad literam:

“PREVIDENCIÁRIO. RURAL. PROVA TESTEMUNHAL. TAXA DE CONSERVAÇÃO


DE ESTRADAS. CONVERSÃO. ESPECIAL. RUÍDO ACIMA DE 90DB. CORREÇÃO
MONETÁRIA. CUSTAS. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
(...)
2. A atividade é considerada especial quando os ruídos médios são superiores a 90 dB, nos
termos do item 1.1.5 do Decreto 83080/79.
(...)
7. Apelação do INSS e remessa oficial parcialmente providas”. (AC 2000.04.01.070425-5/RS,
Rel. Des. Alexandre Rossato da Silva Ávila, DJU de 13/11/02)

No caso dos autos, verifica-se que os documentos juntados não trazem o tempo de
exposição a ruídos em cada um dos níveis mencionados, deixando, ainda, de definir a média dos ruídos
suportados pela parte autora, tornando-se, assim, prova imprestável à demonstração da especialidade do
tempo por este agente nocivo.

O reconhecimento de tempo comum

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Número do documento: 21022311521700000000253085145
O artigo 55 da Lei nº 8.213 dispõe que a comprovação de tempo de serviço se dará na
forma disposta no regulamento, in verbis:

“Art. 55. O tempo de serviço será comprovado na forma estabelecida no Regulamento, compreendendo,
além do correspondente às atividades de qualquer das categorias de segurados de que trata o art. 11 desta
lei, mesmo que anterior à perda da qualidade de segurado:

(...)

§ 3º. A comprovação do tempo de serviço para os efeitos desta lei, inclusive mediante justificação
administrativa ou judicial, conforme disposto no art. 108, só produzirá efeito quando baseada em início de
prova material, não sendo admitida prova exclusivamente testemunhal, salvo na ocorrência de motivo de
força maior ou caso fortuito, conforme disposto no regulamento.”

Assim, ao tratar da matéria, dispõe, em seu artigo 62, o Decreto 3.048/99 (atual
regulamento da Lei nº 8.213/91):

“Art. 62. A prova de tempo de serviço, considerado tempo de contribuição na forma do art. 60, observada,
no que couber, as peculiaridades do trabalhador autônomo e do segurado facultativo, é feita mediante
documentos que comprovem o exercício da atividade nos períodos a serem contados, devendo esses
documentos ser contemporâneos ao fato a comprovar e mencionar as datas de início e término e, quando
se tratar de trabalhador avulso, a duração do trabalho e a condição em que foi prestado.”

“Art. 63. Não será admitida prova exclusivamente testemunhal para efeito de comprovação de tempo de
serviço, salvo na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, observado o disposto no §2º do
artigo 143.”

Da leitura dos dispositivos acima transcritos, pode-se observar que a comprovação do


tempo de serviço exige o cumprimento de determinados requisitos: (1) documentos que comprovem o
exercício da atividade nos períodos a serem contados, sendo que a próprio regulamento arrola os mais
adequados para esta comprovação (2) documentos devem ser contemporâneos ao fato a comprovar (3)
documentos devem mencionar as datas de início e término da atividade.

III. PREQUESTIONAMENTO

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Número do documento: 21022311521700000000253085145
Caso tenha êxito a pretensão da parte autora de condenação da autarquia na revisão de
benefício da maneira rogada no pedido exordial, o que se admite tão somente para argumentar - vez que a
decisão estaria contrariando dispositivos da Constituição -, a matéria constitucional e infraconstitucional
deverá ser enfrentada na decisão, para efeito de futura interposição de recurso extraordinário ou especial,
se for o caso. A matéria fica, portanto, desde já PREQUESTIONADA para fins recursais.

IV. CONCLUSÃO E PEDIDOS

Por todo o exposto, requer-se que sejam julgados improcedentes os pedidos iniciais,
pelos argumentos anteriormente apresentados.

Caso assim não entenda Vossa Excelência, o que se alega apenas para fins de
argumentação, requer-se sejam acolhidos os pedidos subsidiários acima formulados.

Na remota hipótese de se admitir a apreciação do mérito, o acolhimento da prescrição e


o julgamento de IMPROCEDÊNCIA do pedido deduzido pela parte autora.

Pretende o réu provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos,
notadamente a juntada de documentos que vierem a ser obtidos.

Termos em que,

pede deferimento.

Osasco, 23 de fevereiro de 2021.

Joaquim Victor Meirelles de Souza Pinto

Procurador Federal

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Número do documento: 21022311521700000000253085145
[1] MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público. São Paulo: Revista dos
Tribunais,3ª Edição, 2008.

[2] CIF: Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde [Centro Colaborador da


Organização Mundial da Saúde para a Família de Classificações Internacionais,org.; coordenação da
tradução Cássia Maria Buchalla].- São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2003.

[3] Ibid., p. 13.

[4] Funções do corpo são as funções fisiológicas dos sistemas do corpo (inclusive funções psicológicas).
Estruturas do corpo são as partes anatômicas do corpo como órgãos, membros e seus componentes.
Deficiência são problemas nas funções ou nas estruturas do corpo como um desvio significativo ou uma
perda. Atividade é a execução de uma tarefa ou ação por um indivíduo. Participação é o envolvimento
em situação de vida diária. Limitações de atividade são dificuldades que um indivíduo pode encontrar na
execução de atividades. Restrição de participação são problemas que um indivíduo pode enfrentar ao se
envolver em situações de vida. Fatores ambientais compõem o ambiente físico, social e de atitude no
qual as pessoas vivem e conduzem sua vida.

[5] CENTRO BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS, 2003, p. 22.

[6] Ibid., p. 31 “A CIF foi aceita como uma das classificações sociais da Organização das Nações Unidas
(ONU), e incorpora Normas Uniformes sobre a Igualdade de Oportunidades para Pessoas com
Deficiência. É adotada por 191 países, entre os quais o Brasil, como nova norma internacional para
descrever e avaliar a funcionalidade, a incapacidade e a saúde, constituindo, portanto, um instrumento
apropriado para implementar normas internacionais relativas aos direitos humanos, assim como as
legislações nacionais.”.... “ Foram analisados os procedimentos da Bolívia (Concepto de Minusvalía y su
Valoración), Colômbia, Cuba, Equador (Regulamento de la Ley de Discapacidades), Espanha e outros
países da Europa (Definition of Disability in Europe. A Comparative Analysis – Social Security & Social
Integration, Employment & Social Affairs – European Commission).

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23/02/2021 SAPIENS - Dossiê Previdênciário

EXTRATO DE DOSSIÊ PREVIDENCIÁRIO

* Informações extraídas dos sistemas informatizados do INSS em: 18/02/2021 12:17:10

FICHA SINTÉTICA DO PROCESSO

NÚMERO ÚNICO (CNJ) 50053553520204036126


DATA AJUIZAMENTO 18/12/2020
ÓRGÃO JULGADOR 3ª VARA FEDERAL DE SANTO ANDRÉ
ASSUNTO APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO (ART. 55/6)
NIT 11359744392
PARTE AUTORA/INTERESSADO ALBERTO ZUCCO
CPF 07271294813
DATA DE NASCIMENTO 27/03/1966
ESTADO CIVIL CASADO(A)
FILIAÇÃO JOSEFA DE ALMEIDA
SEXO MASCULINO
Tipo Logradouro: RUA, Logradouro: IGARAPE, Número: 08,
ENDEREÇO PRINCIPAL Complemento: APTO 03, Bairro: PARAISO, SANTO ANDRE - SP, CEP:
9190680
ENDEREÇO SECUNDÁRIO

RELAÇÃO DE PROCESSOS MOVIDOS PELO AUTOR/CPF CONTRA O INSS

ÓRGÃO DATA
PROCESSO JUDICIAL ASSUNTO INTERESSADOS AJUIZAMENTO
JULGADOR ABERTURA

PARCELAS DE ALBERTO ZUCCO 1ª VARA


00029770620204036317 BENEFÍCIO NÃO INSTITUTO NACIONAL DO GABINETE - 11/09/2020 20/10/2020
PAGAS SEGURO SOCIAL - INSS TRF3

APOSENTADORIA ALBERTO ZUCCO


GAB. 28 - DES.
POR TEMPO DE INSTITUTO NACIONAL DO
50008800720184036126 FED. DAVID 26/09/2018 12/12/2018
CONTRIBUIÇÃO SEGURO SOCIAL [GERENCIA DANTAS - TRF3
(ART. 55/6) EXECUTIVA DIVINOPOLIS]

ALBERTO ZUCCO
APOSENTADORIA CHEFE DA AGENCIA DA 2ª VARA
POR TEMPO DE PREVIDENCIA SOCIAL DE FEDERAL DE
50008800720184036126 14/03/2018 19/03/2018
CONTRIBUIÇÃO SANTO ANDRÉ SANTO ANDRÉ
(ART. 55/6) - TRF3
INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL - INSS

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RESUMO INICIAL – DADOS GERAIS DOS REQUERIMENTOS

DATA
DATA INÍCIO
NB BENEFÍCIO DER CESSAÇÃO STATUS MOTIVO
(DIB)
(DCB)
29 - CONCESSAO
1315921941 94 - AUXILIO ACIDENTE 01/07/2003 30/06/1998 26/05/2017 CESSADO DE OUTRO
BENEFICIO
91 - AUXILIO DOENCA POR 12 - LIMITE
5162551542 30/03/2006 30/03/2006 18/05/2006 CESSADO
ACIDENTE DO TRABALHO MEDICO
42 - APOSENTADORIA POR
1805878171 27/05/2017 27/05/2017 - ATIVO
TEMPO DE CONTRIBUICAO
24 - FALTA TEMPO
42 - APOSENTADORIA POR
1827083570 24/05/2017 - - INDEFERIDO CONTRIBUICAO
TEMPO DE CONTRIBUICAO
ATE 16/12/1998
33 - FAL.TEMPO
42 - APOSENTADORIA POR CONT.DSS8030
1747270846 13/07/2015 - - INDEFERIDO
TEMPO DE CONTRIBUICAO LAUDOS NAO
CONS.
42 - APOSENTADORIA POR 65 - FALTA DE
1786198646 27/05/2017 - - INDEFERIDO
TEMPO DE CONTRIBUICAO IDADE MINIMA

RELAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS

ORIGEM DO DATA DATA TIPO DE ÚLTIMA


Seq NIT COD EMP/NB OCUPAÇÃO INDICADORES
VÍNCULO INÍCIO FIM FILIAÇÃO REMUNERAÇÃO
torneiro na
FERKODA S A usinagem
1 10832960672 57506115000170 ARTEFATOS DE 25/01/1979 06/02/1983 Empregado convencional 02/1983 AVRC-DEF
METAIS de madeira -
7733-55
PERSONAL
não informada
2 10832960672 44160711000107 ADMINISTRACAO 25/06/1985 30/08/1985 Empregado 08/1985
- 9999-99
E SERVICOS LTDA
TALUSI -
ASSESSORIA
COMERCIAL E
não informada
3 10832960672 44048353000137 LOCACAO DE 02/09/1985 28/04/1989 Empregado 04/1989
- 9999-99
MAQUINAS
INDUSTRIAIS
LTDA.
ATLAS COPCO não informada
4 10832960672 57029431000106 10/07/1989 08/02/1993 Empregado 03/1993
BRASIL LTDA - 9999-99
5 11359744392 AUTÔNOMO 01/05/1993 31/08/1993 Autônomo
Empresário
EMPRESÁRIO /
6 11359744392 01/09/1993 30/11/1993 /
EMPREGADOR
Empregador
SET SERVICOS torneiro
7 10832960672 44190742000100 TEMPORARIOS 31/10/1994 02/01/1995 Empregado mecanico - 01/1995
LTDA 0833-20
TUBANDT
torneiro
INDUSTRIA
8 10832960672 61562096000176 04/01/1995 15/05/1995 Empregado mecanico - 05/1995
METALURGICA
0833-20
LTDA
9 10832960672 52848041000217 META 07/08/1995 Empregado torneiro 08/1995

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RECRUTAMENTO mecanico -
E SELECAO DE 0833-20
PESSOAL LTDA
outros
HIMAFE IND E
torneiros,
COMERCIO DE
fresadores,
10 10832960672 60984937000170 MAQUINAS E 02/10/1995 02/10/1996 Empregado 09/1996
retificadores e
FERRAMENTAS
trab assemel -
LTDA
0833-90
outros
operadores m
NEW TALENT
c civil,
MAO DE OBRA
11 10832960672 64932056000167 07/04/1997 Empregado mineracao 04/1997
TEMPORARIA
equipamentos
LTDA
afins - 0974-
90
SANCHES & fresador
FREITAS (fresadora
12 10832960672 601784000103 17/02/1998 18/05/1998 Empregado 05/1998
RECURSOS universal) -
HUMANOS LTDA. 0833-30
94 - AUXILIO
13 10832960672 1315921941 30/06/1998 26/05/2017 Benefício
ACIDENTE
METALURGICA A não informada
14 10832960672 68211903000155 01/09/1999 04/08/2004 Empregado 08/2004
ORTEIP LTDA - 9999-99
operador de
centro de
METALURGICA A usinagem com
15 10832960672 68211903000155 01/11/2004 28/01/2005 Empregado 01/2005
ORTEIP LTDA comando
numerico -
7214-05
operador de
INDUSTRIA
maquina de
16 10832960672 47828991000169 MECANICA 01/02/2005 07/07/2009 Empregado 07/2009
eletroerosao -
ABRIL LTDA
7212-05
91 - AUXILIO
DOENCA POR
17 10832960672 5162551542 30/03/2006 18/05/2006 Benefício
ACIDENTE DO
TRABALHO
operador de
LUZIMAQ centro de
INDUSTRIA usinagem com
18 10832960672 9321073000150 25/03/2010 07/05/2010 Empregado 05/2010
MECANICA comando
LIMITADA numerico -
7214-05
operador de
ABRIL SERVICE maquina de
19 10832960672 1573918000192 18/06/2010 07/02/2011 Empregado 02/2011
LTDA eletroerosao -
7212-05
PRENSAS ferramenteiro
20 10832960672 61068342000138 08/02/2011 16/07/2013 Empregado 07/2013 AVRC-DEF
SCHULER S A - 7211-05
VISUAL
ceramista -
21 10832960672 10837087000100 RECURSOS 15/07/2014 14/11/2014 Empregado 11/2014
7523-05
HUMANOS EIRELI
motorista de
ESPORTE CLUBE carro de AEXT-VT,
22 10832960672 44050045000146 16/03/2015 07/07/2016 Empregado 07/2016
SANTO ANDRE passeio - AVRC-DEF
7823-05
42 -
APOSENTADORIA
23 10832960672 1805878171 27/05/2017 Benefício
POR TEMPO DE
CONTRIBUICAO
motorista de
TRANSPORTES
onibus
24 11359744392 59163162 SANTA MARIA 06/02/2019 18/05/2020 Empregado 05/2020
rodoviario -
LTDA
7824-05
25 10832960672 1827083570 42 - Benefício
APOSENTADORIA

https://sapiens.agu.gov.br/documento/579670632 3/62

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Número do documento: 21022311521900000000253085146
23/02/2021 SAPIENS - Dossiê Previdênciário
POR TEMPO DE
CONTRIBUICAO
42 -
APOSENTADORIA
26 10832960672 1747270846 Benefício
POR TEMPO DE
CONTRIBUICAO
42 -
APOSENTADORIA
27 10832960672 1786198646 Benefício
POR TEMPO DE
CONTRIBUICAO

LEGENDA DE INDICADORES

INDICADOR DESCRIÇÃO
AEXT-VT Vínculo extemporâneo confirmado pelo INSS
PREC-MENOR-MIN Recolhimento abaixo do valor mínimo
PREM-FVIN Remuneração após o fim do vínculo
AVRC-DEF Acerto confirmado pelo INSS

COMPETÊNCIAS DETALHADAS

Vínculo Previdenciário

Tipo de
Indicadores
Seq Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Filiado no Últ. Remun.
(*)
Vínculo
FERKODA S A ARTEFATOS
1 57506115000170 25/01/1979 06/02/1983 Empregado 02/1983 AVRC-DEF
DE METAIS

Lista de Remunerações

Competência Moeda Remuneração Indicadores Competência Moeda Remuneração Indicadores


01/1982 Cr$ 14.355,94 02/1982 Cr$ 14.355,94
03/1982 Cr$ 15.893,94 04/1982 Cr$ 25.824,00
05/1982 Cr$ 27.392,07 06/1982 Cr$ 26.546,06
07/1982 Cr$ 26.535,93 08/1982 Cr$ 26.535,93
09/1982 Cr$ 25.679,95 10/1982 Cr$ 36.934,03
11/1982 Cr$ 22.744,06 12/1982 Cr$ 117.431,09
01/1983 Cr$ 36.618,07 02/1983 Cr$ 39.144,09

Vínculo Previdenciário

Tipo de
Indicadores
Seq Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Filiado no Últ. Remun.
(*)
Vínculo
PERSONAL
2 44160711000107 ADMINISTRACAO E 25/06/1985 30/08/1985 Empregado 08/1985
SERVICOS LTDA

Lista de Remunerações

Competência Moeda Remuneração Indicadores Competência Moeda Remuneração Indicadores


06/1985 Cr$ 36.999,63 07/1985 Cr$ 229.999,37

https://sapiens.agu.gov.br/documento/579670632 4/62

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VICTOR MEIRELLES DE SOUZA PINTO - 23/02/2021 11:52:17 Num. 254695812 - Pág. 4
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21022311521900000000253085146
Número do documento: 21022311521900000000253085146
23/02/2021 SAPIENS - Dossiê Previdênciário

08/1985 Cr$ 291.000,30

Vínculo Previdenciário

Tipo de
Indicadores
Seq Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Filiado no Últ. Remun.
(*)
Vínculo
TALUSI - ASSESSORIA
COMERCIAL E LOCACAO DE
3 44048353000137 02/09/1985 28/04/1989 Empregado 04/1989
MAQUINAS INDUSTRIAIS
LTDA.

Lista de Remunerações

Competência Moeda Remuneração Indicadores Competência Moeda Remuneração Indicadores


09/1985 Cr$ 750.999,05 10/1985 Cr$ 1.068.998,73
11/1985 Cr$ 931.002,00 12/1985 Cr$ 991.002,00
01/1987 Cz$ 3.015,00 02/1987 Cz$ 2.817,00
03/1987 Cz$ 4.215,99 04/1987 Cz$ 4.319,99
05/1987 Cz$ 5.355,99 06/1987 Cz$ 6.220,00
07/1987 Cz$ 6.635,00 08/1987 Cz$ 7.776,00
09/1987 Cz$ 7.024,00 10/1987 Cz$ 9.600,99
11/1987 Cz$ 10.537,99 12/1987 Cz$ 11.578,98
01/1988 Cz$ 12.523,99 02/1988 Cz$ 13.479,01
03/1988 Cz$ 16.764,00 04/1988 Cz$ 24.336,01
05/1988 Cz$ 29.239,00 06/1988 Cz$ 34.200,01
07/1988 Cz$ 42.090,99 08/1988 Cz$ 54.095,00
09/1988 Cz$ 63.247,95 10/1988 Cz$ 80.714,04
11/1988 Cz$ 98.591,94 12/1988 Cz$ 156.042,98
01/1989 NCz$ 188,00 02/1989 NCz$ 154,00
03/1989 NCz$ 166,99 04/1989 NCz$ 376,00

Vínculo Previdenciário

Tipo de
Indicadores
Seq Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Filiado no Últ. Remun.
(*)
Vínculo
4 57029431000106 ATLAS COPCO BRASIL LTDA 10/07/1989 08/02/1993 Empregado 03/1993

Lista de Remunerações

Competência Moeda Remuneração Indicadores Competência Moeda Remuneração Indicadores


07/1989 NCz$ 1.050,99 08/1989 NCz$ 1.588,00
09/1989 NCz$ 2.030,00 10/1989 NCz$ 3.108,99
11/1989 NCz$ 6.495,00 12/1989 NCz$ 7.538,99
01/1990 NCz$ 17.824,94 02/1990 Cr$ 19.319,92
03/1990 Cr$ 35.812,89 04/1990 Cr$ 32.503,67
05/1990 Cr$ 24.912,69 06/1990 Cr$ 38.295,98
07/1990 Cr$ 72.941,97 08/1990 Cr$ 66.326,94
09/1990 Cr$ 76.519,65 10/1990 Cr$ 66.314,51
11/1990 Cr$ 104.870,70 12/1990 Cr$ 89.468,38

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01/1991 Cr$ 100.300,80 02/1991 Cr$ 147.390,65
03/1991 Cr$ 86.601,40 04/1991 Cr$ 169.289,40
05/1991 Cr$ 198.361,10 06/1991 Cr$ 197.523,00
07/1991 Cr$ 223.291,60 08/1991 Cr$ 267.423,60
09/1991 Cr$ 340.998,00 10/1991 Cr$ 357.348,60
11/1991 Cr$ 477.418,20 12/1991 Cr$ 600.826,80
01/1992 Cr$ 509.151,50 02/1992 Cr$ 925.041,16
03/1992 Cr$ 1.004.396,81 04/1992 Cr$ 1.266.991,68
05/1992 Cr$ 1.966.408,00 06/1992 Cr$ 2.266.857,00
07/1992 Cr$ 2.820.030,00 08/1992 Cr$ 3.688.510,00
09/1992 Cr$ 4.473.209,98 10/1992 Cr$ 5.913.714,87
11/1992 Cr$ 6.684.619,45 12/1992 Cr$ 7.111.350,62
01/1993 Cr$ 12.984.992,52 02/1993 Cr$ 14.882.992,31
03/1993 Cr$ 543.999,45 PREM-FVIN

*Há indicador(es) exclusivo(s) para determinada(s) competência(s).

Vínculo Previdenciário

Tipo de Filiado
Seq Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Últ. Remun. Indicadores (*)
no Vínculo
5 AUTÔNOMO 01/05/1993 31/08/1993 Autônomo

Lista de Recolhimentos

Data Salário Data Salário


Competência Contribuição Indicadores Competência Contribuição Indicadores
Pagamento Contribuição Pagamento Contribuição
05/1993 01/06/1993 330.340,00 3.303.400,00 06/1993 01/07/1993 330.340,00 3.303.400,00
07/1993 01/08/1993 470,00 4.700,00 08/1993 01/09/1993 553,41 5.534,10

Vínculo Previdenciário

Tipo de Filiado
Seq Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Últ. Remun. Indicadores (*)
no Vínculo
EMPRESÁRIO / Empresário /
6 01/09/1993 30/11/1993
EMPREGADOR Empregador

Lista de Recolhimentos

Data Salário Data Salário


Competência Contribuição Indicadores Competência Contribuição Indicadores
Pagamento Contribuição Pagamento Contribuição
09/1993 01/10/1993 960,61 9.606,10 10/1993 01/11/1993 1.202,40 12.024,00
11/1993 01/12/1993 1.502,10 15.021,00

Vínculo Previdenciário

Tipo de
Indicadores
Seq Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Filiado no Últ. Remun.
(*)
Vínculo
SET SERVICOS
7 44190742000100 31/10/1994 02/01/1995 Empregado 01/1995
TEMPORARIOS LTDA

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Lista de Remunerações

Competência Moeda Remuneração Indicadores Competência Moeda Remuneração Indicadores


11/1994 R$ 400,00 12/1994 R$ 493,01
01/1995 R$ 28,59

Vínculo Previdenciário

Tipo de
Indicadores
Seq Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Filiado no Últ. Remun.
(*)
Vínculo
TUBANDT INDUSTRIA
8 61562096000176 04/01/1995 15/05/1995 Empregado 05/1995
METALURGICA LTDA

Lista de Remunerações

Competência Moeda Remuneração Indicadores Competência Moeda Remuneração Indicadores


01/1995 R$ 575,00 02/1995 R$ 598,74
03/1995 R$ 777,00 04/1995 R$ 704,99
05/1995 R$ 366,84

Vínculo Previdenciário

Tipo de
Indicadores
Seq Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Filiado no Últ. Remun.
(*)
Vínculo
META RECRUTAMENTO E
9 52848041000217 SELECAO DE PESSOAL 07/08/1995 Empregado 08/1995
LTDA

Lista de Remunerações

Competência Moeda Remuneração Indicadores


08/1995 R$ 81,58

Vínculo Previdenciário

Tipo de
Indicadores
Seq Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Filiado no Últ. Remun.
(*)
Vínculo
HIMAFE IND E COMERCIO
10 60984937000170 DE MAQUINAS E 02/10/1995 02/10/1996 Empregado 09/1996
FERRAMENTAS LTDA

Lista de Remunerações

Competência Moeda Remuneração Indicadores Competência Moeda Remuneração Indicadores


10/1995 R$ 858,00 11/1995 R$ 821,40
12/1995 R$ 805,12 01/1996 R$ 1.009,36
02/1996 R$ 227,93 04/1996 R$ 565,35
05/1996 R$ 936,83 06/1996 R$ 828,81
07/1996 R$ 1.004,90 08/1996 R$ 979,78
09/1996 R$ 961,26

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Vínculo Previdenciário

Tipo de
Indicadores
Seq Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Filiado no Últ. Remun.
(*)
Vínculo
NEW TALENT MAO DE
11 64932056000167 07/04/1997 Empregado 04/1997
OBRA TEMPORARIA LTDA

Lista de Remunerações

Competência Moeda Remuneração Indicadores


04/1997 R$ 365,69

Vínculo Previdenciário

Tipo de Filiado
Seq Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Últ. Remun. Indicadores (*)
no Vínculo
SANCHES & FREITAS
12 601784000103 17/02/1998 18/05/1998 Empregado 05/1998
RECURSOS HUMANOS LTDA.

Lista de Remunerações

Competência Moeda Remuneração Indicadores Competência Moeda Remuneração Indicadores


02/1998 R$ 321,00 03/1998 R$ 845,16
04/1998 R$ 856,77 05/1998 R$ 582,16

Dados do Benefício

Data Data Data Início


Data Início Data Fim
Seq NB Espécie Requerimento Despacho Pagamento Situação Motivo
(DIB) (DCB)
(DER) (DDB) (DIP)
29 -
94 -
CONCESSAO
13 1315921941 AUXILIO 01/07/2003 10/11/2003 30/06/1998 26/05/2017 01/07/2003 CESSADO
DE OUTRO
ACIDENTE
BENEFICIO

Renda Última
Salário de Data Índice
Mensal Renda Data NB Data Óbito Índice Teto Índice Teto
Benefício Coeficiente Acidente/Desligamento Reajuste
Inicial Mensal Anterior Titular 12/98 01/04
(SB) (DAT) Teto (IRT)
(RMI) (RMA)
458,11 R$ 458,11 0% R$ 1.736,18 - - - 0 0 0

Data
Forma de Natureza Tipo de Regularização APS
Ramo de Atividade Tratamento APS Concessora
Filiação Ocupação Concessão Documento Mantenedora
(DRD)
21032030 . 21032030 .
CONCESSAO
AGÊNCIA DA AGÊNCIA DA
DECORRENTE
EMPREGADO COMERCIÁRIOS - 20 14/07/2003 PREVIDÊNCIA PREVIDÊNCIA
DE ACAO
SOCIAL SANTO SOCIAL SANTO
JUDICIAL
ANDRÉ/SP ANDRÉ/SP

Lista de Remunerações

Competência Moeda Remuneração Indicadores Competência Moeda Remuneração Indicadores

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01/2017 1.644,57 11/2017 1.644,57
12/2017 1.644,57 01/2018 1.678,61
03/2018 1.678,61 04/2018 1.678,61
05/2018 1.678,61 06/2018 1.678,61
07/2018 1.678,61 08/2018 1.678,61
09/2018 1.678,61 10/2018 1.678,61
11/2018 1.678,61 12/2018 1.678,61
01/2019 1.736,18 02/2019 1.736,18
03/2019 1.736,18 04/2019 1.736,18
05/2019 1.736,18 06/2019 1.736,18
07/2019 1.736,18 08/2019 1.736,18
09/2019 1.736,18 10/2019 1.736,18
11/2019 1.736,18

Vínculo Previdenciário

Tipo de
Indicadores
Seq Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Filiado no Últ. Remun.
(*)
Vínculo
METALURGICA A ORTEIP
14 68211903000155 01/09/1999 04/08/2004 Empregado 08/2004
LTDA

Lista de Remunerações

Competência Moeda Remuneração Indicadores Competência Moeda Remuneração Indicadores


09/1999 R$ 877,80 10/1999 R$ 909,72
11/1999 R$ 877,80 12/1999 R$ 909,72
01/2000 R$ 964,44 02/2000 R$ 930,60
03/2000 R$ 964,44 04/2000 R$ 930,60
05/2000 R$ 964,44 06/2000 R$ 930,60
07/2000 R$ 964,44 08/2000 R$ 964,44
09/2000 R$ 930,60 10/2000 R$ 964,44
11/2000 R$ 930,60 12/2000 R$ 964,44
01/2001 R$ 1.041,96 02/2001 R$ 932,28
03/2001 R$ 1.041,96 04/2001 R$ 1.374,07
05/2001 R$ 1.005,40 06/2001 R$ 1.005,40
07/2001 R$ 1.041,96 08/2001 R$ 1.041,96
09/2001 R$ 1.005,40 10/2001 R$ 1.041,96
11/2001 R$ 1.005,40 12/2001 R$ 1.041,96
01/2002 R$ 1.128,60 02/2002 R$ 1.009,80
03/2002 R$ 1.128,60 04/2002 R$ 1.089,00
05/2002 R$ 1.128,60 06/2002 R$ 1.089,00
07/2002 R$ 1.128,60 08/2002 R$ 1.597,33
09/2002 R$ 961,96 10/2002 R$ 1.491,60
11/2002 R$ 1.089,00 12/2002 R$ 1.380,13
01/2003 R$ 1.042,86 02/2003 R$ 1.389,24
03/2003 R$ 1.552,68 04/2003 R$ 1.498,20
05/2003 R$ 1.552,68 06/2003 R$ 1.498,20
07/2003 R$ 1.906,80 08/2003 R$ 1.552,68
09/2003 R$ 1.498,20 10/2003 R$ 1.552,68

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11/2003 R$ 1.549,28 12/2003 R$ 1.552,68
01/2004 R$ 1.803,48 02/2004 R$ 1.676,92
03/2004 R$ 1.803,48 04/2004 R$ 1.740,20
05/2004 R$ 1.803,48 06/2004 R$ 1.740,20
07/2004 R$ 1.803,48 08/2004 R$ 232,03

Vínculo Previdenciário

Tipo de
Indicadores
Seq Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Filiado no Últ. Remun.
(*)
Vínculo
METALURGICA A ORTEIP
15 68211903000155 01/11/2004 28/01/2005 Empregado 01/2005
LTDA

Lista de Remunerações

Competência Moeda Remuneração Indicadores Competência Moeda Remuneração Indicadores


11/2004 R$ 1.740,20 12/2004 R$ 1.803,48
01/2005 R$ 1.624,63

Vínculo Previdenciário

Tipo de
Indicadores
Seq Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Filiado no Últ. Remun.
(*)
Vínculo
INDUSTRIA MECANICA
16 47828991000169 01/02/2005 07/07/2009 Empregado 07/2009
ABRIL LTDA

Lista de Remunerações

Competência Moeda Remuneração Indicadores Competência Moeda Remuneração Indicadores


02/2005 R$ 2.229,38 03/2005 R$ 2.324,31
04/2005 R$ 2.924,64 05/2005 R$ 2.958,90
06/2005 R$ 3.191,07 07/2005 R$ 3.229,40
08/2005 R$ 2.417,43 09/2005 R$ 2.667,02
11/2005 R$ 2.263,29 12/2005 R$ 2.661,52
01/2006 R$ 2.968,12 02/2006 R$ 2.062,00
03/2006 R$ 1.961,90 05/2006 R$ 920,64
06/2006 R$ 2.248,36 07/2006 R$ 2.339,32
08/2006 R$ 3.129,08 09/2006 R$ 2.604,25
10/2006 R$ 3.858,40 11/2006 R$ 2.478,06
12/2006 R$ 2.793,20 01/2007 R$ 2.771,07
02/2007 R$ 2.523,86 03/2007 R$ 2.450,19
04/2007 R$ 2.375,68 05/2007 R$ 2.437,35
06/2007 R$ 2.297,59 07/2007 R$ 3.238,01
08/2007 R$ 2.881,76 09/2007 R$ 3.074,20
10/2007 R$ 3.138,77 11/2007 R$ 2.511,80
12/2007 R$ 2.650,67 01/2008 R$ 2.797,59
02/2008 R$ 2.968,23 03/2008 R$ 2.981,70
04/2008 R$ 2.670,14 05/2008 R$ 2.648,22
06/2008 R$ 3.772,03 07/2008 R$ 5.782,88

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08/2008 R$ 4.513,95 09/2008 R$ 3.642,40
10/2008 R$ 3.021,22 11/2008 R$ 3.710,67
12/2008 R$ 5.751,47 01/2009 R$ 4.410,06
02/2009 R$ 3.014,25 03/2009 R$ 3.229,60
04/2009 R$ 3.229,60 05/2009 R$ 3.191,43
06/2009 R$ 3.188,06 07/2009 R$ 269,52

Dados do Benefício

Data Data Data Início


Data Início Data Fim
Seq NB Espécie Requerimento Despacho Pagamento Situação Motivo
(DIB) (DCB)
(DER) (DDB) (DIP)
91 -
AUXILIO
DOENCA
12 - LIMITE
17 5162551542 POR 30/03/2006 18/05/2006 30/03/2006 18/05/2006 30/03/2006 CESSADO
MEDICO
ACIDENTE
DO
TRABALHO

Renda Última
Salário de Data Índice
Mensal Renda Data NB Data Óbito Índice Teto Índice Teto
Benefício Coeficiente Acidente/Desligamento Reajuste
Inicial Mensal Anterior Titular 12/98 01/04
(SB) (DAT) Teto (IRT)
(RMI) (RMA)
1.751,80 1.925,06 91 % R$ 1.786,95 09/02/2006 - - 0 0 0

Data
Forma de Natureza Tipo de Regularização APS
Ramo de Atividade Tratamento APS Concessora
Filiação Ocupação Concessão Documento Mantenedora
(DRD)
21032030 . 21032030 .
CONCESSAO AGÊNCIA DA AGÊNCIA DA
EMPREGADO COMERCIÁRIOS - EM FASE 13 30/03/2006 PREVIDÊNCIA PREVIDÊNCIA
RECURSAL SOCIAL SANTO SOCIAL SANTO
ANDRÉ/SP ANDRÉ/SP

Vínculo Previdenciário

Tipo de
Indicadores
Seq Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Filiado no Últ. Remun.
(*)
Vínculo
LUZIMAQ INDUSTRIA
18 9321073000150 25/03/2010 07/05/2010 Empregado 05/2010
MECANICA LIMITADA

Lista de Remunerações

Competência Moeda Remuneração Indicadores Competência Moeda Remuneração Indicadores


03/2010 R$ 616,00 04/2010 R$ 3.195,78
05/2010 R$ 918,23

Vínculo Previdenciário

Tipo de
Indicadores
Seq Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Filiado no Últ. Remun.
(*)
Vínculo
19 1573918000192 ABRIL SERVICE LTDA 18/06/2010 07/02/2011 Empregado 02/2011

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Lista de Remunerações

Competência Moeda Remuneração Indicadores Competência Moeda Remuneração Indicadores


06/2010 R$ 1.313,42 07/2010 R$ 3.537,88
08/2010 R$ 5.901,03 09/2010 R$ 7.532,75
10/2010 R$ 6.497,14 11/2010 R$ 7.497,60
12/2010 R$ 5.847,01 01/2011 R$ 3.637,28
02/2011 R$ 1.790,68

Vínculo Previdenciário

Tipo de
Indicadores
Seq Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Filiado no Últ. Remun.
(*)
Vínculo
20 61068342000138 PRENSAS SCHULER S A 08/02/2011 16/07/2013 Empregado 07/2013 AVRC-DEF

Lista de Remunerações

Competência Moeda Remuneração Indicadores Competência Moeda Remuneração Indicadores


02/2011 R$ 2.331,20 03/2011 R$ 4.736,71
04/2011 R$ 4.821,76 05/2011 R$ 4.124,53
06/2011 R$ 4.283,53 07/2011 R$ 4.032,24
08/2011 R$ 4.815,60 09/2011 R$ 3.991,12
10/2011 R$ 5.002,46 11/2011 R$ 4.876,39
12/2011 R$ 4.878,93 01/2012 R$ 5.362,87
02/2012 R$ 7.349,97 03/2012 R$ 6.832,43
04/2012 R$ 5.552,38 05/2012 R$ 5.689,42
06/2012 R$ 4.611,68 07/2012 R$ 6.218,59
08/2012 R$ 4.191,16 09/2012 R$ 5.643,96
10/2012 R$ 4.824,65 11/2012 R$ 4.902,83
12/2012 R$ 4.431,10 01/2013 R$ 4.564,86
02/2013 R$ 4.377,60 03/2013 R$ 4.518,89
04/2013 R$ 4.633,44 05/2013 R$ 5.082,48
06/2013 R$ 4.766,74 07/2013 R$ 9.619,31

Vínculo Previdenciário

Tipo de
Indicadores
Seq Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Filiado no Últ. Remun.
(*)
Vínculo
VISUAL RECURSOS
21 10837087000100 15/07/2014 14/11/2014 Empregado 11/2014
HUMANOS EIRELI

Lista de Remunerações

Competência Moeda Remuneração Indicadores Competência Moeda Remuneração Indicadores


07/2014 R$ 2.142,96 08/2014 R$ 4.407,12
09/2014 R$ 3.287,50 10/2014 R$ 3.112,01
11/2014 R$ 1.524,64

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Vínculo Previdenciário

Tipo de
Indicadores
Seq Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Filiado no Últ. Remun.
(*)
Vínculo
ESPORTE CLUBE SANTO AEXT-VT,
22 44050045000146 16/03/2015 07/07/2016 Empregado 07/2016
ANDRE AVRC-DEF

Lista de Remunerações

Competência Moeda Remuneração Indicadores Competência Moeda Remuneração Indicadores


03/2015 R$ 825,81 04/2015 R$ 1.600,00
05/2015 R$ 1.600,00 06/2015 R$ 1.600,00
07/2015 R$ 1.600,00 08/2015 R$ 1.570,91
09/2015 R$ 1.600,00 10/2015 R$ 2.016,22
11/2015 R$ 1.600,00 01/2016 R$ 1.733,79
02/2016 R$ 1.733,79 07/2016 R$ 2.342,68

Dados do Benefício

Data Data Data Início


Data Início Data Fim
Seq NB Espécie Requerimento Despacho Pagamento Situação Motivo
(DIB) (DCB)
(DER) (DDB) (DIP)
42 -
APOSENTADORIA
23 1805878171 27/05/2017 05/12/2019 27/05/2017 - 01/10/2019 ATIVO -
POR TEMPO DE
CONTRIBUICAO

Renda Última
Salário de Data Índice
Mensal Renda Data NB Data Óbito Índice Teto Índice Teto
Benefício Coeficiente Acidente/Desligamento Reajuste
Inicial Mensal Anterior Titular 12/98 01/04
(SB) (DAT) Teto (IRT)
(RMI) (RMA)
2.955,77 2.955,77 100 % R$ 3.401,52 08/07/2016 - - 0 0 0

Data
Natureza Tipo de Regularização APS
Forma de Filiação Ramo de Atividade Tratamento APS Concessora
Ocupação Concessão Documento Mantenedora
(DRD)
21032050 .
AGÊNCIA DA
21032030 .
CONCESSAO PREVIDÊNCIA
AGÊNCIA DA
DECORRENTE SOCIAL
DESEMPREGADO COMERCIÁRIOS - 13 01/10/2019 PREVIDÊNCIA
DE ACAO ATENDIMENTO
SOCIAL SANTO
JUDICIAL DEMANDAS
ANDRÉ/SP
JUDICIAIS
SANTO ANDRÉ

Lista de Remunerações

Competência Moeda Remuneração Indicadores Competência Moeda Remuneração Indicadores


12/2019 3.087,41 12/2019 6.174,82
01/2020 3.225,72 02/2020 3.225,72
03/2020 3.225,72 08/2020 3.225,72
09/2020 3.225,72 10/2020 3.225,72
11/2020 3.225,72 12/2020 3.225,72
01/2021 3.401,52 02/2021 3.401,52

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Vínculo Previdenciário

Tipo de Filiado
Seq Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Últ. Remun. Indicadores (*)
no Vínculo
TRANSPORTES SANTA
24 59163162 06/02/2019 18/05/2020 Empregado 05/2020
MARIA LTDA

Lista de Remunerações

Competência Moeda Remuneração Indicadores Competência Moeda Remuneração Indicadores


02/2019 R$ 1.424,17 03/2019 R$ 1.841,80
04/2019 R$ 1.771,24 05/2019 R$ 1.866,86
06/2019 R$ 1.944,02 07/2019 R$ 1.861,04
08/2019 R$ 1.861,04 09/2019 R$ 1.861,04
10/2019 R$ 1.861,04 11/2019 R$ 1.919,73
12/2019 R$ 1.861,04 01/2020 R$ 1.861,04
02/2020 R$ 1.861,04 03/2020 R$ 2.056,86
04/2020 R$ 2.317,94 05/2020 R$ 3.176,71

Dados do Benefício

Data
Data Ramo de APS
Seq NB Espécie Requerimento Situação Forma de Filiação Motivo
Indeferimento Atividade Requerimento
(DER)
42 - 24 - FALTA
APOSENTADORIA 0- 0 - NÃO TEMPO
25 1827083570 24/05/2017 24/09/2017 INDEFERIDO 21032030
POR TEMPO DE DESEMPREGADO INFORMADO CONTRIBUICAO
CONTRIBUICAO ATE 16/12/1998

Dados do Benefício

Data
Data Ramo de APS
Seq NB Espécie Requerimento Situação Forma de Filiação Motivo
Indeferimento Atividade Requerimento
(DER)
33 -
42 -
FAL.TEMPO
APOSENTADORIA 0- 0 - NÃO
26 1747270846 13/07/2015 01/03/2016 INDEFERIDO CONT.DSS8030 21032030
POR TEMPO DE DESEMPREGADO INFORMADO
LAUDOS NAO
CONTRIBUICAO
CONS.

Dados do Benefício

Data
Data Ramo de APS
Seq NB Espécie Requerimento Situação Forma de Filiação Motivo
Indeferimento Atividade Requerimento
(DER)
65 -
42 -
FALTA
APOSENTADORIA 0- 0 - NÃO
27 1786198646 27/05/2017 12/08/2019 INDEFERIDO DE 21032050
POR TEMPO DE DESEMPREGADO INFORMADO
IDADE
CONTRIBUICAO
MINIMA

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23/02/2021 SAPIENS - Dossiê Previdênciário

HISTÓRICO DE CARTAS DE CONCESSÃO DOS BENEFÍCIOS

Data de Concessão do
Seq NIT APS NB
Benefício
21.0.32.030 - AGÊNCIA DA
13 1083296067-2 PREVIDÊNCIA SOCIAL 131592194-1 10/11/2003
SANTO ANDRÉ/SP

Comunicamos que lhe foi concedido AUXILIO ACIDENTE (94) número 131592194-1 requerido em 01/07/2003 com renda mensal de R$ 458,11, com
início de vigência de 30/06/1998

Dados do Pagamento do Benefício


Órgão Pagador / Agência Bancária: 2075 / CAIXA - SENADOR FLAQUER - SP
Endereço: RUA SENADOR FLAQUER,277 - CENTRO

Data de Concessão do
Seq NIT APS NB
Benefício
21.0.32.030 - AGÊNCIA DA
17 1083296067-2 PREVIDÊNCIA SOCIAL 516255154-2 18/05/2006
SANTO ANDRÉ/SP

Comunicamos que lhe foi concedido AUXILIO P/INCAPACIDADE TEMPORARIA ACIDEN (91) número 516255154-2 requerido em 30/03/2006 com
renda mensal de R$ 1.751,80, com início de vigência de 30/03/2006

Dados do Pagamento do Benefício


Órgão Pagador / Agência Bancária: 0344 / CAIXA - SANTO ANDRE - EST. UNIFICADO
Endereço: RUA LUIS PINTO FLAQUER, 432 - CENTRO
Cálculo de Benefícios segundo a Lei 9876, de 29/11/1999
Sal. Sal.
Seq. Data Salário Índice Observação Seq. Data Salário Índice Observação
Corrigido Corrigido
001 01/2006 2.668,15 1,0061 2.684,44 002 12/2005 2.661,52 1,0101 2.688,48
003 11/2005 2.263,29 1,0155 2.298,57 004 09/2005 2.667,02 1,0230 2.728,39
005 08/2005 2.417,43 1,0230 2.473,05 006 07/2005 2.668,15 1,0233 2.730,36
007 06/2005 2.668,15 1,0221 2.727,36 008 05/2005 2.668,15 1,0293 2.746,45
009 04/2005 2.508,72 1,0387 2.605,84 010 03/2005 2.324,31 1,0462 2.431,91
011 02/2005 2.229,38 1,0509 2.342,85 012 01/2005 1.624,63 1,0568 1.717,05
013 12/2004 1.803,48 1,0659 1.922,47 014 11/2004 1.740,20 1,0706 1.863,17
015 08/2004 232,03 1,0796 250,51 DESCONSIDERADO 016 07/2004 1.803,48 1,0875 1.961,40
017 06/2004 1.740,20 1,0930 1.902,04 018 05/2004 1.803,48 1,0973 1.979,09
019 04/2004 1.740,20 1,1018 1.917,48 020 03/2004 1.803,48 1,1081 1.998,53
021 02/2004 1.676,92 1,1124 1.865,53 022 01/2004 1.803,48 1,1213 2.022,38
023 12/2003 1.552,68 1,1281 1.751,58 024 11/2003 1.549,28 1,1335 1.756,14
025 10/2003 1.552,68 1,1385 1.767,74 026 09/2003 1.498,20 1,1504 1.723,62
027 08/2003 1.552,68 1,1575 1.797,37 028 07/2003 1.869,34 1,1552 2.159,61
029 06/2003 1.498,20 1,1471 1.718,72 030 05/2003 1.552,68 1,1395 1.769,29
031 04/2003 1.498,20 1,1441 1.714,21 032 03/2003 1.552,68 1,1631 1.806,03
033 02/2003 1.389,24 1,1816 1.641,62 034 01/2003 1.042,86 1,2073 1.259,05 DESCONSIDERADO
035 12/2002 1.380,13 1,2399 1.711,23 036 11/2002 1.089,00 1,3123 1.429,11 DESCONSIDERADO
037 10/2002 1.491,60 1,3675 2.039,86 038 09/2002 961,96 1,4036 1.350,27 DESCONSIDERADO
039 08/2002 1.561,56 1,4367 2.243,64 040 07/2002 1.128,60 1,4662 1.654,81
041 06/2002 1.089,00 1,4917 1.624,53 DESCONSIDERADO 042 05/2002 1.128,60 1,5083 1.702,29
043 04/2002 1.089,00 1,5188 1.654,06 044 03/2002 1.128,60 1,5205 1.716,09

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23/02/2021 SAPIENS - Dossiê Previdênciário
045 02/2002 1.009,80 1,5232 1.538,21 DESCONSIDERADO 046 01/2002 1.128,60 1,5261 1.722,45
047 12/2001 1.041,96 1,5289 1.593,08 DESCONSIDERADO 048 11/2001 1.005,40 1,5405 1.548,86 DESCONSIDERADO
049 10/2001 1.041,96 1,5628 1.628,46 DESCONSIDERADO 050 09/2001 1.005,40 1,5688 1.577,29 DESCONSIDERADO
051 08/2001 1.041,96 1,5829 1.649,36 052 07/2001 1.041,96 1,6085 1.676,08
053 06/2001 1.005,40 1,6320 1.640,88 054 05/2001 1.005,40 1,6392 1.648,10
055 04/2001 1.328,25 1,6577 2.201,94 056 03/2001 1.041,96 1,6710 1.741,15
057 02/2001 932,28 1,6767 1.563,17 DESCONSIDERADO 058 01/2001 1.041,96 1,6849 1.755,64
059 12/2000 964,44 1,6977 1.637,37 060 11/2000 930,60 1,7043 1.586,08 DESCONSIDERADO
061 10/2000 964,44 1,7106 1.649,84 062 09/2000 930,60 1,7224 1.602,93 DESCONSIDERADO
063 08/2000 964,44 1,7538 1.691,45 064 07/2000 964,44 1,7934 1.729,68
065 06/2000 930,60 1,8101 1.684,51 066 05/2000 964,44 1,8222 1.757,46
067 04/2000 930,60 1,8246 1.698,00 068 03/2000 964,44 1,8279 1.762,92
069 02/2000 930,60 1,8313 1.704,29 070 01/2000 964,44 1,8500 1.784,28
071 12/1999 909,72 1,8728 1.703,75 072 11/1999 877,80 1,9202 1.685,56
073 10/1999 909,72 1,9565 1.779,87 074 09/1999 877,80 1,9852 1.742,66
075 05/1998 582,16 2,2607 1.316,12 DESCONSIDERADO 076 04/1998 856,77 2,2607 1.936,95
077 03/1998 845,16 2,2659 1.915,09 078 02/1998 321,00 2,2664 727,51 DESCONSIDERADO
079 08/1995 81,58 2,8654 233,76 DESCONSIDERADO 080 05/1995 366,84 3,0662 1.124,81 DESCONSIDERADO
081 04/1995 582,86 3,1250 1.821,49 082 03/1995 582,86 3,1691 1.847,17
083 02/1995 582,86 3,2005 1.865,46 084 01/1995 582,86 3,2539 1.896,61 LIMIT. AO TETO
085 12/1994 493,01 3,3252 1.639,37 086 11/1994 400,00 3,4339 1.373,59 DESCONSIDERADO

Tempo de contribuição: 01 ANO(S) 10 MES(ES) 01 DIA(S)


Salário de Benefício = média X fator previdenciário = 1.925,06
Renda Mensal Inicial = 1.751,80
Coeficiente = 0.91

Data de Concessão do
Seq NIT APS NB
Benefício
21.0.32.050 - AGÊNCIA DA
PREVIDÊNCIA SOCIAL
23 1083296067-2 180587817-1 05/12/2019
ATENDIMENTO DEMANDAS
JUDICIAIS SANTO ANDRÉ

Comunicamos que lhe foi concedido APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUICAO (42) número 180587817-1 requerido em 27/05/2017 com
renda mensal de R$ 2.955,77, com início de vigência de 27/05/2017

Dados do Pagamento do Benefício


Órgão Pagador / Agência Bancária: 2075 / CAIXA - SENADOR FLAQUER - SP
Endereço: RUA SENADOR FLAQUER,277 - CENTRO
Cálculo de Benefícios segundo a Lei 9876, de 29/11/1999
Sal. Sal.
Seq. Data Salário Índice Observação Seq. Data Salário Índice Observação
Corrigido Corrigido
001 06/2016 2.423,04 1,0297 2.495,19 DESCONSIDERADO 002 05/2016 2.423,04 1,0398 2.519,64 DESCONSIDERADO
003 04/2016 2.423,04 1,0465 2.535,77 DESCONSIDERADO 004 03/2016 2.423,04 1,0511 2.546,93 DESCONSIDERADO
005 02/2016 3.276,83 1,0611 3.477,09 DESCONSIDERADO 006 01/2016 3.276,83 1,0771 3.529,60 DESCONSIDERADO
007 12/2015 2.174,63 1,0868 2.363,45 DESCONSIDERADO 008 11/2015 2.986,63 1,0988 3.281,99 DESCONSIDERADO
009 10/2015 3.402,85 1,1073 3.768,17 010 09/2015 2.986,63 1,1130 3.324,13 DESCONSIDERADO
011 08/2015 2.957,54 1,1157 3.299,98 DESCONSIDERADO 012 07/2015 2.986,63 1,1222 3.351,77 DESCONSIDERADO
013 06/2015 2.986,63 1,1309 3.377,58 DESCONSIDERADO 014 05/2015 2.986,63 1,1420 3.411,02 DESCONSIDERADO
015 04/2015 2.986,63 1,1502 3.435,23 DESCONSIDERADO 016 03/2015 2.212,44 1,1675 2.583,18 DESCONSIDERADO
017 11/2014 2.829,95 1,2124 3.431,09 DESCONSIDERADO 018 10/2014 4.390,24 1,2170 5.343,04
019 09/2014 4.390,24 1,2229 5.369,23 020 08/2014 4.390,24 1,2251 5.378,89
021 07/2014 3.448,27 1,2267 4.230,29 022 08/2013 1.914,56 1,3027 2.494,27 DESCONSIDERADO

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23/02/2021 SAPIENS - Dossiê Previdênciário
023 07/2013 4.159,00 1,3010 5.411,26 024 06/2013 4.159,00 1,3047 5.426,41
025 05/2013 4.159,00 1,3093 5.445,41 026 04/2013 4.159,00 1,3170 5.477,54
027 03/2013 4.159,00 1,3249 5.510,40 028 02/2013 4.159,00 1,3318 5.539,06
029 01/2013 4.159,00 1,3440 5.590,01 030 12/2012 3.916,20 1,3540 5.302,62
031 11/2012 3.916,20 1,3613 5.331,26 032 10/2012 3.916,20 1,3710 5.369,11
033 09/2012 3.916,20 1,3796 5.402,93 034 08/2012 3.916,20 1,3858 5.427,25
035 07/2012 3.916,20 1,3918 5.450,59 036 06/2012 3.916,20 1,3954 5.464,75
037 05/2012 3.916,20 1,4030 5.494,81 038 04/2012 3.916,20 1,4120 5.529,98
039 03/2012 3.916,20 1,4146 5.539,93 040 02/2012 3.916,20 1,4201 5.561,54
041 01/2012 3.916,20 1,4273 5.589,90 042 12/2011 3.691,74 1,4346 5.296,39
043 11/2011 3.691,74 1,4428 5.326,58 044 10/2011 3.691,74 1,4474 5.343,62
045 09/2011 3.691,74 1,4539 5.367,67 046 08/2011 3.691,74 1,4600 5.390,21
047 07/2011 3.691,74 1,4600 5.390,21 048 06/2011 3.691,74 1,4632 5.402,07
049 05/2011 3.691,74 1,4716 5.432,86 050 04/2011 3.691,74 1,4822 5.471,98
051 03/2011 3.691,74 1,4920 5.508,09 052 02/2011 3.691,74 1,5000 5.537,84
053 01/2011 3.691,74 1,5141 5.589,89 054 12/2010 3.467,40 1,5232 5.281,71
055 11/2010 3.467,40 1,5389 5.336,11 056 10/2010 3.467,40 1,5530 5.385,20
057 09/2010 3.467,40 1,5614 5.414,28 058 08/2010 3.467,40 1,5603 5.410,49
059 07/2010 3.467,40 1,5592 5.406,70 060 06/2010 2.344,36 1,5575 3.651,53
061 05/2010 1.949,17 1,5642 3.049,04 DESCONSIDERADO 062 04/2010 3.467,40 1,5756 5.463,57
063 03/2010 1.646,94 1,5868 2.613,50 DESCONSIDERADO 064 07/2009 1.226,58 1,6334 2.003,55 DESCONSIDERADO
065 06/2009 3.218,90 1,6403 5.279,99 066 05/2009 3.218,90 1,6501 5.311,67
067 04/2009 3.218,90 1,6592 5.340,88 068 03/2009 3.218,90 1,6625 5.351,57
069 02/2009 3.218,90 1,6677 5.368,16 070 01/2009 3.038,99 1,6783 5.100,56
071 12/2008 3.038,99 1,6832 5.115,35 072 11/2008 3.038,99 1,6896 5.134,78
073 10/2008 3.038,99 1,6980 5.160,46 074 09/2008 3.038,99 1,7006 5.168,20
075 08/2008 3.038,99 1,7042 5.179,05 076 07/2008 3.038,99 1,7140 5.209,09
077 06/2008 3.038,99 1,7296 5.256,50 078 05/2008 3.038,99 1,7462 5.306,96
079 04/2008 3.038,99 1,7574 5.340,92 080 03/2008 3.038,99 1,7664 5.368,16
081 02/2008 2.894,28 1,7754 5.138,62 082 01/2008 2.894,28 1,7876 5.174,07
083 12/2007 2.894,28 1,8050 5.224,26 084 11/2007 2.894,28 1,8127 5.246,73
085 10/2007 2.894,28 1,8182 5.262,46 086 09/2007 2.894,28 1,8227 5.275,62
087 08/2007 2.894,28 1,8335 5.306,75 088 07/2007 2.894,28 1,8393 5.323,73
089 06/2007 2.894,28 1,8451 5.340,23 090 05/2007 2.894,28 1,8498 5.354,12
091 04/2007 2.894,28 1,8547 5.368,04 092 03/2007 2.801,82 1,8628 5.219,42
093 02/2007 2.801,82 1,8706 5.241,34 094 01/2007 2.801,82 1,8798 5.267,02
095 12/2006 2.801,82 1,8915 5.299,68 096 11/2006 2.801,82 1,8994 5.321,93
097 10/2006 2.801,82 1,9076 5.344,82 098 09/2006 2.801,82 1,9106 5.353,37
099 08/2006 2.801,82 1,9102 5.352,30 100 07/2006 2.801,56 1,9123 5.357,69
101 06/2006 2.801,56 1,9110 5.353,94 102 05/2006 2.801,56 1,9135 5.360,90
103 04/2006 2.796,68 1,9158 5.357,98 104 03/2006 2.668,15 1,9210 5.125,54
105 02/2006 2.668,15 1,9254 5.137,33 106 01/2006 2.668,15 1,9327 5.156,85
107 12/2005 2.668,15 1,9404 5.177,48 108 11/2005 2.668,15 1,9509 5.205,44
109 10/2005 1.093,33 1,9622 2.145,41 DESCONSIDERADO 110 09/2005 2.668,15 1,9652 5.243,48
111 08/2005 2.668,15 1,9652 5.243,48 112 07/2005 2.668,15 1,9658 5.245,06
113 06/2005 2.668,15 1,9636 5.239,29 114 05/2005 2.668,15 1,9773 5.275,96
115 04/2005 2.508,72 1,9953 5.005,85 116 03/2005 2.508,72 2,0099 5.042,39
117 02/2005 2.508,72 2,0187 5.064,58 118 01/2005 2.370,56 2,0302 4.812,94
119 12/2004 2.508,72 2,0477 5.137,25 120 11/2004 2.486,13 2,0567 5.113,39

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23/02/2021 SAPIENS - Dossiê Previdênciário
121 08/2004 977,96 2,0740 2.028,37 DESCONSIDERADO 122 07/2004 2.508,72 2,0892 5.241,29
123 06/2004 2.486,13 2,0996 5.220,06 124 05/2004 2.508,72 2,1080 5.288,56
125 04/2004 2.400,00 2,1167 5.080,12 126 03/2004 2.400,00 2,1287 5.109,07
127 02/2004 2.390,53 2,1370 5.108,76 128 01/2004 2.400,00 2,1541 5.170,03
129 12/2003 1.869,34 2,1671 4.051,05 130 11/2003 1.869,34 2,1775 4.070,50
131 10/2003 1.869,34 2,1870 4.088,41 132 09/2003 1.869,34 2,2100 4.131,34
133 08/2003 1.869,34 2,2237 4.156,95 134 07/2003 1.869,34 2,2193 4.148,64
135 06/2003 1.869,34 2,2037 4.119,60 136 05/2003 1.561,56 2,1890 3.418,26 DESCONSIDERADO
137 04/2003 1.561,56 2,1979 3.432,28 DESCONSIDERADO 138 03/2003 1.561,56 2,2344 3.489,25 DESCONSIDERADO
139 02/2003 1.561,56 2,2699 3.544,73 DESCONSIDERADO 140 01/2003 1.561,56 2,3192 3.621,65 DESCONSIDERADO
141 12/2002 1.561,56 2,3818 3.719,44 142 11/2002 1.561,56 2,5209 3.936,65
143 10/2002 1.561,56 2,6271 4.102,39 144 09/2002 1.558,08 2,6964 4.201,31
145 08/2002 1.561,56 2,7601 4.310,06 146 07/2002 1.561,56 2,8166 4.398,42
147 06/2002 1.561,56 2,8656 4.474,95 148 05/2002 1.430,00 2,8975 4.143,43
149 04/2002 1.430,00 2,9177 4.172,43 150 03/2002 1.430,00 2,9209 4.177,02
151 02/2002 1.430,00 2,9262 4.184,54 152 01/2002 1.430,00 2,9318 4.192,49
153 12/2001 1.430,00 2,9370 4.200,04 154 11/2001 1.430,00 2,9594 4.231,96
155 10/2001 1.430,00 3,0023 4.293,32 156 09/2001 1.430,00 3,0137 4.309,63
157 08/2001 1.430,00 3,0408 4.348,42 158 07/2001 1.430,00 3,0901 4.418,87
159 06/2001 1.430,00 3,1352 4.483,38 160 05/2001 1.328,25 3,1490 4.182,70
161 04/2001 1.328,25 3,1846 4.229,96 162 03/2001 1.328,25 3,2100 4.263,80
163 02/2001 1.328,25 3,2210 4.278,30 164 01/2001 1.328,25 3,2367 4.299,26
165 12/2000 1.328,25 3,2613 4.331,93 166 11/2000 1.328,25 3,2741 4.348,83
167 10/2000 1.328,25 3,2862 4.364,92 168 09/2000 1.328,25 3,3088 4.395,04
169 08/2000 1.328,25 3,3691 4.475,03 170 07/2000 1.328,25 3,4452 4.576,16
171 06/2000 1.328,25 3,4773 4.618,72 172 05/2000 1.255,32 3,5006 4.394,37
173 04/2000 1.255,32 3,5051 4.400,08 174 03/2000 1.255,32 3,5114 4.408,00
175 02/2000 1.255,32 3,5181 4.416,38 176 01/2000 1.255,32 3,5540 4.461,42
177 12/1999 1.255,32 3,5977 4.516,30 178 11/1999 1.255,32 3,6887 4.630,56
179 10/1999 1.255,32 3,7584 4.718,08 180 09/1999 1.255,32 3,8137 4.787,44
181 05/1998 582,16 4,3429 2.528,29 DESCONSIDERADO 182 04/1998 856,77 4,3429 3.720,90
183 03/1998 845,16 4,3529 3.678,92 184 02/1998 321,00 4,3538 1.397,57 DESCONSIDERADO
185 04/1997 365,69 4,5767 1.673,66 DESCONSIDERADO 186 10/1996 112,00 4,7881 536,27 DESCONSIDERADO
187 09/1996 957,56 4,7943 4.590,88 188 08/1996 957,56 4,7945 4.591,07
189 07/1996 957,56 4,8468 4.641,11 190 06/1996 828,81 4,9059 4.066,09
191 05/1996 936,83 4,9883 4.673,24 192 04/1996 565,35 5,0232 2.839,91 DESCONSIDERADO
193 03/1996 100,00 5,0378 503,78 DESCONSIDERADO 194 02/1996 227,93 5,0736 1.156,42 DESCONSIDERADO
195 01/1996 832,66 5,1476 4.286,27 196 12/1995 805,12 5,2326 4.212,89
197 11/1995 821,40 5,3116 4.362,98 198 10/1995 832,66 5,3860 4.484,71
199 08/1995 81,58 5,5046 449,06 DESCONSIDERADO 200 05/1995 366,84 5,8902 2.160,77 DESCONSIDERADO
201 04/1995 582,86 6,0033 3.499,10 DESCONSIDERADO 202 03/1995 582,86 6,0879 3.548,44 DESCONSIDERADO
203 02/1995 582,86 6,1482 3.583,57 DESCONSIDERADO 204 01/1995 582,86 6,2509 3.643,41 LIMIT. AO TETO
205 12/1994 493,01 6,3878 3.149,26 DESCONSIDERADO 206 11/1994 400,00 6,5967 2.638,68 DESCONSIDERADO
207 10/1994 70,00 6,7194 470,35 DESCONSIDERADO

Tempo de contribuição: 35 ANO(S) 00 MES(ES) 18 DIA(S)


Salário de Benefício = média X fator previdenciário = 2.955,77
Renda Mensal Inicial = 2.955,77
Coeficiente = 1.0

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HISTÓRICO DE CRÉDITOS DETALHADOS DOS BENEFÍCIOS

Data Início Pagamento


Seq NB Data Início (DIB) Data Fim (DCB)
(DIP)
13 1315921941 30/06/1998 26/05/2017 01/07/2003
Meio de Previsão do Data do Crédito
Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/07/2003 a
11/2003 R$ 2.884,00 PAGO 02/12/2003 02/12/2003 Não Sim
31/10/2003
Banco: 353 - OP: 65874 - UTINGA - SANTO ANDRE SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 15/11/2003 Origem: Concessão Validade Início: 02/12/2003 Fim: 31/01/2004

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 2.854,44
110 CORRECAO MONETARIA R$ 28,88
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,68
CREDITO

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/11/2003 a
11/2003 R$ 1.432,44 PAGO 09/12/2003 09/12/2003 Não Sim
30/11/2003
Banco: 353 - OP: 65874 - UTINGA - SANTO ANDRE SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 15/11/2003 Origem: Concessão Validade Início: 09/12/2003 Fim: 31/01/2004

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 713,61
104 VALOR DO DECIMO-TERCEIRO SALARIO R$ 713,61
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 5,44
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,46
CREDITO
215 AJUSTE DO ARREDONDAMENTO DE CREDITOS R$ 0,68
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 0,46
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/12/2003 a
12/2003 R$ 716,72 PAGO 12/01/2004 12/01/2004 Não Sim
31/12/2003
Banco: 353 - OP: 65874 - UTINGA - SANTO ANDRE SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 10/12/2003 Origem: Maciça Validade Início: 12/01/2004 Fim: 29/02/2004

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 713,61
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 2,72
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,39
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 0,85
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/01/2004 a
01/2004 R$ 716,72 PAGO 10/02/2004 10/02/2004 Não Sim
31/01/2004
Banco: 353 - OP: 65874 - UTINGA - SANTO ANDRE SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 14/01/2004 Origem: Maciça Validade Início: 10/02/2004 Fim: 31/03/2004

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Código Descrição Rubrica Valor
101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 713,61
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 2,72
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,39
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 1,24
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/02/2004 a
02/2004 R$ 716,72 PAGO 09/03/2004 09/03/2004 Não Sim
29/02/2004
Banco: 353 - OP: 65874 - UTINGA - SANTO ANDRE SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 11/02/2004 Origem: Maciça Validade Início: 09/03/2004 Fim: 30/04/2004

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 713,61
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 2,72
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,39
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 1,63
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/03/2004 a
03/2004 R$ 716,72 PAGO 02/04/2004 02/04/2004 Não Sim
31/03/2004
Banco: 353 - OP: 65874 - UTINGA - SANTO ANDRE SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 12/03/2004 Origem: Maciça Validade Início: 02/04/2004 Fim: 31/05/2004

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 713,61
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 2,72
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,39
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 2,02
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/04/2004 a
04/2004 R$ 716,72 PAGO 04/05/2004 04/05/2004 Não Sim
30/04/2004
Banco: 353 - OP: 65874 - UTINGA - SANTO ANDRE SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 13/04/2004 Origem: Maciça Validade Início: 04/05/2004 Fim: 30/06/2004

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 713,61
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 2,72
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,39
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 2,41
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/05/2004 a
05/2004 R$ 748,84 PAGO 02/06/2004 02/06/2004 Não Sim
31/05/2004
Banco: 353 - OP: 65874 - UTINGA - SANTO ANDRE SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 12/05/2004 Origem: Maciça Validade Início: 02/06/2004 Fim: 31/07/2004

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 745,93
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 2,84

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137 ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO R$ 0,07
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 2,48
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/06/2004 a
06/2004 R$ 748,84 PAGO 02/07/2004 02/07/2004 Não Sim
30/06/2004
Banco: 353 - OP: 65874 - UTINGA - SANTO ANDRE SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 12/06/2004 Origem: Maciça Validade Início: 02/07/2004 Fim: 31/08/2004

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 745,93
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 2,84
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,07
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 2,55
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/07/2004 a
07/2004 R$ 748,84 PAGO 03/08/2004 03/08/2004 Não Sim
31/07/2004
Banco: 353 - OP: 65874 - UTINGA - SANTO ANDRE SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 12/07/2004 Origem: Maciça Validade Início: 03/08/2004 Fim: 30/09/2004

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 745,93
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 2,84
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,07
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 2,62
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/08/2004 a
08/2004 R$ 748,84 PAGO 02/09/2004 02/09/2004 Não Sim
31/08/2004
Banco: 353 - OP: 65874 - UTINGA - SANTO ANDRE SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 13/08/2004 Origem: Maciça Validade Início: 02/09/2004 Fim: 31/10/2004

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 745,93
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 2,84
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,07
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 2,69
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/09/2004 a
09/2004 R$ 748,84 PAGO 04/10/2004 04/10/2004 Não Sim
30/09/2004
Banco: 353 - OP: 65874 - UTINGA - SANTO ANDRE SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 13/09/2004 Origem: Maciça Validade Início: 04/10/2004 Fim: 30/11/2004

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 745,93
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 2,84
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,07
CREDITO
316 SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE R$ 2,76
CREDITOS
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Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/10/2004 a
10/2004 R$ 748,84 PAGO 03/11/2004 03/11/2004 Não Sim
31/10/2004
Banco: 353 - OP: 65874 - UTINGA - SANTO ANDRE SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 10/10/2004 Origem: Maciça Validade Início: 03/11/2004 Fim: 31/12/2004

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 745,93
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 2,84
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,07
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 2,83
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/11/2004 a
11/2004 R$ 1.495,68 PAGO 02/12/2004 03/12/2004 Não Sim
30/11/2004
Banco: 353 - OP: 65874 - UTINGA - SANTO ANDRE SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 12/11/2004 Origem: Maciça Validade Início: 02/12/2004 Fim: 31/01/2005

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 745,93
104 VALOR DO DECIMO-TERCEIRO SALARIO R$ 745,93
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 5,68
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,97
CREDITO
215 AJUSTE DO ARREDONDAMENTO DE CREDITOS R$ 2,83
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 0,97
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/12/2004 a
12/2004 R$ 748,84 PAGO 04/01/2005 04/01/2005 Não Sim
31/12/2004
Banco: 353 - OP: 65874 - UTINGA - SANTO ANDRE SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 12/12/2004 Origem: Maciça Validade Início: 04/01/2005 Fim: 28/02/2005

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 745,93
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 2,84
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,07
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 1,04
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/01/2005 a
01/2005 R$ 748,84 PAGO 02/02/2005 02/02/2005 Não Sim
31/01/2005
Banco: 353 - OP: 65874 - UTINGA - SANTO ANDRE SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 15/01/2005 Origem: Maciça Validade Início: 02/02/2005 Fim: 31/03/2005

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 745,93
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 2,84
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,07
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 1,11
CREDITOS

https://sapiens.agu.gov.br/documento/579670632 22/62

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Competência Período Valor Líquido Meio de Status Previsão do Data do Crédito Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/02/2005 a
02/2005 R$ 748,84 PAGO 02/03/2005 02/03/2005 Não Sim
28/02/2005
Banco: 353 - OP: 65874 - UTINGA - SANTO ANDRE SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 15/02/2005 Origem: Maciça Validade Início: 02/03/2005 Fim: 30/04/2005

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 745,93
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 2,84
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,07
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 1,18
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/03/2005 a
03/2005 R$ 748,84 PAGO 04/04/2005 04/04/2005 Não Sim
31/03/2005
Banco: 353 - OP: 65874 - UTINGA - SANTO ANDRE SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 13/03/2005 Origem: Maciça Validade Início: 04/04/2005 Fim: 31/05/2005

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 745,93
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 2,84
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,07
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 1,25
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/04/2005 a
04/2005 R$ 748,84 PAGO 03/05/2005 03/05/2005 Não Sim
30/04/2005
Banco: 353 - OP: 65874 - UTINGA - SANTO ANDRE SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 10/04/2005 Origem: Maciça Validade Início: 03/05/2005 Fim: 30/06/2005

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 745,93
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 2,84
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,07
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 1,32
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/05/2005 a
05/2005 R$ 797,02 PAGO 02/06/2005 02/06/2005 Não Sim
31/05/2005
Banco: 353 - OP: 65874 - UTINGA - SANTO ANDRE SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 12/05/2005 Origem: Maciça Validade Início: 02/06/2005 Fim: 31/07/2005

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 793,33
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 3,02
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,67
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 1,99
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
06/2005 01/06/2005 a R$ 797,02 PAGO 04/07/2005 04/07/2005 Não Sim
30/06/2005
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Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VICTOR MEIRELLES DE SOUZA PINTO - 23/02/2021 11:52:17 Num. 254695812 - Pág. 23
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Banco: 353 - OP: 65874 - UTINGA - SANTO ANDRE SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 11/06/2005 Origem: Maciça Validade Início: 04/07/2005 Fim: 31/08/2005

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 793,33
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 3,02
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,67
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 2,66
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/07/2005 a
07/2005 R$ 797,02 PAGO 02/08/2005 02/08/2005 Não Sim
31/07/2005
Banco: 353 - OP: 65874 - UTINGA - SANTO ANDRE SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 11/07/2005 Origem: Maciça Validade Início: 02/08/2005 Fim: 30/09/2005

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 793,33
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 3,02
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,67
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 3,33
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/08/2005 a
08/2005 R$ 797,02 PAGO 02/09/2005 02/09/2005 Não Sim
31/08/2005
Banco: 353 - OP: 65874 - UTINGA - SANTO ANDRE SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 12/08/2005 Origem: Maciça Validade Início: 02/09/2005 Fim: 31/10/2005

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 793,33
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 3,02
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,67
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 4,00
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/09/2005 a
09/2005 R$ 797,02 PAGO 04/10/2005 04/10/2005 Não Sim
30/09/2005
Banco: 353 - OP: 65874 - UTINGA - SANTO ANDRE SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 10/09/2005 Origem: Maciça Validade Início: 04/10/2005 Fim: 30/11/2005

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 793,33
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 3,02
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,67
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 4,67
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/10/2005 a
10/2005 R$ 797,02 PAGO 03/11/2005 03/11/2005 Não Sim
31/10/2005
Banco: 353 - OP: 65874 - UTINGA - SANTO ANDRE SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 12/10/2005 Origem: Maciça Validade Início: 03/11/2005 Fim: 31/12/2005

Código Descrição Rubrica Valor

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23/02/2021 SAPIENS - Dossiê Previdênciário

101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 793,33


121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 3,02
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,67
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 5,34
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/11/2005 a
11/2005 R$ 1.588,03 PAGO 02/12/2005 02/12/2005 Não Sim
30/11/2005
Banco: 353 - OP: 65874 - UTINGA - SANTO ANDRE SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 11/11/2005 Origem: Maciça Validade Início: 02/12/2005 Fim: 31/01/2006

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 793,33
104 VALOR DO DECIMO-TERCEIRO SALARIO R$ 793,33
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 6,03
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,68
CREDITO
215 AJUSTE DO ARREDONDAMENTO DE CREDITOS R$ 5,34
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 0,68
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/12/2005 a
12/2005 R$ 797,02 PAGO 03/01/2006 04/01/2006 Não Sim
31/12/2005
Banco: 353 - OP: 65874 - UTINGA - SANTO ANDRE SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 10/12/2005 Origem: Maciça Validade Início: 03/01/2006 Fim: 28/02/2006

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 793,33
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 3,02
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,67
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 1,35
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/01/2006 a
01/2006 R$ 797,02 PAGO 02/02/2006 02/02/2006 Não Sim
31/01/2006
Banco: 353 - OP: 65874 - UTINGA - SANTO ANDRE SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 15/01/2006 Origem: Maciça Validade Início: 02/02/2006 Fim: 31/03/2006

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 793,33
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 3,02
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,67
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 2,02
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/02/2006 a
02/2006 R$ 797,02 PAGO 02/03/2006 02/03/2006 Não Sim
28/02/2006
Banco: 353 - OP: 65874 - UTINGA - SANTO ANDRE SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 12/02/2006 Origem: Maciça Validade Início: 02/03/2006 Fim: 30/04/2006

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 793,33

https://sapiens.agu.gov.br/documento/579670632 25/62

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VICTOR MEIRELLES DE SOUZA PINTO - 23/02/2021 11:52:17 Num. 254695812 - Pág. 25
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21022311521900000000253085146
Número do documento: 21022311521900000000253085146
23/02/2021 SAPIENS - Dossiê Previdênciário

121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 3,02


ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,67
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 2,69
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/03/2006 a
03/2006 R$ 797,02 PAGO 04/04/2006 04/04/2006 Não Sim
31/03/2006
Banco: 353 - OP: 65874 - UTINGA - SANTO ANDRE SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 15/03/2006 Origem: Maciça Validade Início: 04/04/2006 Fim: 31/05/2006

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 793,33
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 3,02
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,67
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 3,36
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/04/2006 a
04/2006 R$ 836,17 PAGO 03/05/2006 03/05/2006 Não Sim
30/04/2006
Banco: 353 - OP: 65874 - UTINGA - SANTO ANDRE SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 08/04/2006 Origem: Maciça Validade Início: 03/05/2006 Fim: 30/06/2006

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 832,99
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 3,17
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,01
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 3,37
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/05/2006 a
05/2006 R$ 836,17 PAGO 02/06/2006 02/06/2006 Não Sim
31/05/2006
Banco: 353 - OP: 65874 - UTINGA - SANTO ANDRE SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 13/05/2006 Origem: Maciça Validade Início: 02/06/2006 Fim: 31/07/2006

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 832,99
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 3,17
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,01
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 3,38
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/06/2006 a
06/2006 R$ 836,17 PAGO 04/07/2006 04/07/2006 Não Sim
30/06/2006
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 16/06/2006 Origem: Maciça Validade Início: 04/07/2006 Fim: 31/08/2006

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 832,99
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 3,17
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,01
CREDITO

https://sapiens.agu.gov.br/documento/579670632 26/62

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VICTOR MEIRELLES DE SOUZA PINTO - 23/02/2021 11:52:17 Num. 254695812 - Pág. 26
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21022311521900000000253085146
Número do documento: 21022311521900000000253085146
23/02/2021 SAPIENS - Dossiê Previdênciário
316 SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE R$ 3,39
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/07/2006 a
07/2006 R$ 836,17 PAGO 02/08/2006 02/08/2006 Não Sim
31/07/2006
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 13/07/2006 Origem: Maciça Validade Início: 02/08/2006 Fim: 30/09/2006

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 832,99
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 3,17
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,01
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 3,40
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/08/2006 a
08/2006 R$ 1.254,76 PAGO 04/09/2006 04/09/2006 Não Sim
31/08/2006
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 11/08/2006 Origem: Maciça Validade Início: 04/09/2006 Fim: 31/10/2006

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 832,99
104 VALOR DO DECIMO-TERCEIRO SALARIO R$ 416,49
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 4,76
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,52
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 3,92
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/09/2006 a
09/2006 R$ 837,18 PAGO 03/10/2006 03/10/2006 Não Sim
30/09/2006
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 09/09/2006 Origem: Maciça Validade Início: 03/10/2006 Fim: 30/11/2006

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 833,06
107 COMPLEMENTO POSITIVO R$ 0,07
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 3,18
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,87
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 4,79
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/10/2006 a
10/2006 R$ 837,18 PAGO 03/11/2006 06/11/2006 Não Sim
31/10/2006
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 12/10/2006 Origem: Maciça Validade Início: 03/11/2006 Fim: 31/12/2006

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 833,06
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 3,18
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,94
CREDITO
316 SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE R$ 5,73

https://sapiens.agu.gov.br/documento/579670632 27/62

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VICTOR MEIRELLES DE SOUZA PINTO - 23/02/2021 11:52:17 Num. 254695812 - Pág. 27
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21022311521900000000253085146
Número do documento: 21022311521900000000253085146
23/02/2021 SAPIENS - Dossiê Previdênciário
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/11/2006 a
11/2006 R$ 1.248,74 PAGO 04/12/2006 04/12/2006 Não Sim
30/11/2006
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 12/11/2006 Origem: Maciça Validade Início: 04/12/2006 Fim: 31/01/2007

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 833,06
104 VALOR DO DECIMO-TERCEIRO SALARIO R$ 833,06
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 4,74
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,10
CREDITO
215 AJUSTE DO ARREDONDAMENTO DE CREDITOS R$ 5,73
218 13. SALARIO PAGO COMPETENCIAS ANTERIORES R$ 416,49
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 0,10
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/12/2006 a
12/2006 R$ 837,18 PAGO 03/01/2007 04/01/2007 Não Sim
31/12/2006
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 12/12/2006 Origem: Maciça Validade Início: 03/01/2007 Fim: 28/02/2007

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 833,06
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 3,18
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,94
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 1,04
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/01/2007 a
01/2007 R$ 837,18 PAGO 02/02/2007 02/02/2007 Não Sim
31/01/2007
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 12/01/2007 Origem: Maciça Validade Início: 02/02/2007 Fim: 31/03/2007

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 833,06
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 3,18
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,94
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 1,98
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/02/2007 a
02/2007 R$ 837,18 PAGO 02/03/2007 02/03/2007 Não Sim
28/02/2007
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 10/02/2007 Origem: Maciça Validade Início: 02/03/2007 Fim: 30/04/2007

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 833,06
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 3,18
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,94
CREDITO
316 SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE R$ 2,92
https://sapiens.agu.gov.br/documento/579670632 28/62

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VICTOR MEIRELLES DE SOUZA PINTO - 23/02/2021 11:52:17 Num. 254695812 - Pág. 28
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23/02/2021 SAPIENS - Dossiê Previdênciário
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/03/2007 a
03/2007 R$ 837,18 PAGO 03/04/2007 03/04/2007 Não Sim
31/03/2007
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 10/03/2007 Origem: Maciça Validade Início: 03/04/2007 Fim: 31/05/2007

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 833,06
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 3,18
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,94
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 3,86
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/04/2007 a
04/2007 R$ 605,29 PAGO 03/05/2007 03/05/2007 Não Sim
30/04/2007
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 13/04/2007 Origem: Maciça Validade Início: 03/05/2007 Fim: 30/06/2007

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 860,55
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 2,29
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,61
CREDITO
203 CONSIGNACAO R$ 258,16
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 4,47
CREDITOS
912 CONSIGNACAO DEBITO COM INSS R$ 258,16

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/05/2007 a
05/2007 R$ 706,68 PAGO 04/06/2007 04/06/2007 Não Sim
31/05/2007
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 12/05/2007 Origem: Maciça Validade Início: 04/06/2007 Fim: 31/07/2007

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 860,55
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 2,68
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,23
CREDITO
203 CONSIGNACAO R$ 156,78
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 4,70
CREDITOS
912 CONSIGNACAO DEBITO COM INSS R$ 156,78

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/06/2007 a
06/2007 R$ 864,28 PAGO 03/07/2007 03/07/2007 Não Sim
30/06/2007
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 09/06/2007 Origem: Maciça Validade Início: 03/07/2007 Fim: 31/08/2007

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 860,55
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 3,28
137 ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO R$ 0,45
CREDITO
https://sapiens.agu.gov.br/documento/579670632 29/62

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VICTOR MEIRELLES DE SOUZA PINTO - 23/02/2021 11:52:17 Num. 254695812 - Pág. 29
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SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE


316 R$ 5,15
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/07/2007 a
07/2007 R$ 864,28 PAGO 02/08/2007 02/08/2007 Não Sim
31/07/2007
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 09/07/2007 Origem: Maciça Validade Início: 02/08/2007 Fim: 30/09/2007

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 860,55
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 3,28
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,45
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 5,60
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/08/2007 a
08/2007 R$ 1.295,92 PAGO 04/09/2007 04/09/2007 Não Sim
31/08/2007
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 11/08/2007 Origem: Maciça Validade Início: 04/09/2007 Fim: 31/10/2007

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 860,55
104 VALOR DO DECIMO-TERCEIRO SALARIO R$ 430,27
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 4,92
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,18
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 5,78
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/09/2007 a
09/2007 R$ 864,28 PAGO 02/10/2007 03/10/2007 Não Sim
30/09/2007
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 10/09/2007 Origem: Maciça Validade Início: 02/10/2007 Fim: 30/11/2007

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 860,55
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 3,28
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,45
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 6,23
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/10/2007 a
10/2007 R$ 864,28 PAGO 05/11/2007 07/11/2007 Não Sim
31/10/2007
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 12/10/2007 Origem: Maciça Validade Início: 05/11/2007 Fim: 31/12/2007

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 860,55
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 3,28
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,45
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 6,68
CREDITOS

https://sapiens.agu.gov.br/documento/579670632 30/62

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VICTOR MEIRELLES DE SOUZA PINTO - 23/02/2021 11:52:17 Num. 254695812 - Pág. 30
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21022311521900000000253085146
Número do documento: 21022311521900000000253085146
23/02/2021 SAPIENS - Dossiê Previdênciário

Competência Período Valor Líquido Meio de Status Previsão do Data do Crédito Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/11/2007 a
11/2007 R$ 1.289,90 PAGO 04/12/2007 04/12/2007 Não Sim
30/11/2007
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 10/11/2007 Origem: Maciça Validade Início: 04/12/2007 Fim: 31/01/2008

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 860,55
104 VALOR DO DECIMO-TERCEIRO SALARIO R$ 860,55
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 4,90
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,85
CREDITO
215 AJUSTE DO ARREDONDAMENTO DE CREDITOS R$ 6,68
218 13. SALARIO PAGO COMPETENCIAS ANTERIORES R$ 430,27
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 0,85
CREDITOS
323 ADIANTAMENTO DE 13 COMPETENCIA ANTERIOR R$ 430,27

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/12/2007 a
12/2007 R$ 864,28 PAGO 03/01/2008 03/01/2008 Não Sim
31/12/2007
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 07/12/2007 Origem: Maciça Validade Início: 03/01/2008 Fim: 29/02/2008

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 860,55
121 COMPLEMENTO A TITULO DE CPMF R$ 3,28
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,45
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 1,30
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/01/2008 a
01/2008 R$ 861,00 PAGO 07/02/2008 07/02/2008 Não Sim
31/01/2008
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 05/01/2008 Origem: Maciça Validade Início: 07/02/2008 Fim: 31/03/2008

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 860,55
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,45
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 1,75
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/02/2008 a
02/2008 R$ 861,00 PAGO 04/03/2008 04/03/2008 Não Sim
29/02/2008
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 09/02/2008 Origem: Maciça Validade Início: 04/03/2008 Fim: 30/04/2008

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 860,55
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,45
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 2,20
CREDITOS

Competência Período Valor Líquido Meio de Status Previsão do Data do Crédito Isento IR

https://sapiens.agu.gov.br/documento/579670632 31/62

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VICTOR MEIRELLES DE SOUZA PINTO - 23/02/2021 11:52:17 Num. 254695812 - Pág. 31
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21022311521900000000253085146
Número do documento: 21022311521900000000253085146
23/02/2021 SAPIENS - Dossiê Previdênciário
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/03/2008 a
03/2008 R$ 904,00 PAGO 02/04/2008 02/04/2008 Não Sim
31/03/2008
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 06/03/2008 Origem: Maciça Validade Início: 02/04/2008 Fim: 31/05/2008

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 903,57
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,43
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 2,63
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/04/2008 a
04/2008 R$ 904,00 PAGO 05/05/2008 05/05/2008 Não Sim
30/04/2008
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 05/04/2008 Origem: Maciça Validade Início: 05/05/2008 Fim: 30/06/2008

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 903,57
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,43
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 3,06
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/05/2008 a
05/2008 R$ 904,00 PAGO 03/06/2008 03/06/2008 Não Sim
31/05/2008
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 06/05/2008 Origem: Maciça Validade Início: 03/06/2008 Fim: 31/07/2008

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 903,57
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,43
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 3,49
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/06/2008 a
06/2008 R$ 901,00 PAGO 02/07/2008 02/07/2008 Não Sim
30/06/2008
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 07/06/2008 Origem: Maciça Validade Início: 02/07/2008 Fim: 31/08/2008

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 903,57
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,71
CREDITO
227 DEVOLUCAO DE CPMF R$ 3,28
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 4,20
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/07/2008 a
07/2008 R$ 904,00 PAGO 04/08/2008 04/08/2008 Não Sim
31/07/2008
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 06/07/2008 Origem: Maciça Validade Início: 04/08/2008 Fim: 30/09/2008

Código Descrição Rubrica Valor

https://sapiens.agu.gov.br/documento/579670632 32/62

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VICTOR MEIRELLES DE SOUZA PINTO - 23/02/2021 11:52:17 Num. 254695812 - Pág. 32
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21022311521900000000253085146
Número do documento: 21022311521900000000253085146
23/02/2021 SAPIENS - Dossiê Previdênciário
101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 903,57
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,43
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 4,63
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/08/2008 a
08/2008 R$ 1.356,00 PAGO 02/09/2008 02/09/2008 Não Sim
31/08/2008
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 05/08/2008 Origem: Maciça Validade Início: 02/09/2008 Fim: 31/10/2008

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 903,57
104 VALOR DO DECIMO-TERCEIRO SALARIO R$ 451,78
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,65
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 5,28
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/09/2008 a
09/2008 R$ 904,00 PAGO 02/10/2008 02/10/2008 Não Sim
30/09/2008
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 06/09/2008 Origem: Maciça Validade Início: 02/10/2008 Fim: 30/11/2008

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 903,57
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,43
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 5,71
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/10/2008 a
10/2008 R$ 904,00 PAGO 04/11/2008 04/11/2008 Não Sim
31/10/2008
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 10/10/2008 Origem: Maciça Validade Início: 04/11/2008 Fim: 31/12/2008

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 903,57
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,43
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 6,14
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/11/2008 a
11/2008 R$ 1.350,00 PAGO 02/12/2008 02/12/2008 Não Sim
30/11/2008
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 08/11/2008 Origem: Maciça Validade Início: 02/12/2008 Fim: 31/01/2009

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 903,57
104 VALOR DO DECIMO-TERCEIRO SALARIO R$ 903,57
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,78
CREDITO
215 AJUSTE DO ARREDONDAMENTO DE CREDITOS R$ 6,14
218 13. SALARIO PAGO COMPETENCIAS ANTERIORES R$ 451,78

https://sapiens.agu.gov.br/documento/579670632 33/62

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VICTOR MEIRELLES DE SOUZA PINTO - 23/02/2021 11:52:17 Num. 254695812 - Pág. 33
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21022311521900000000253085146
Número do documento: 21022311521900000000253085146
23/02/2021 SAPIENS - Dossiê Previdênciário
316 SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE R$ 0,78
CREDITOS
323 ADIANTAMENTO DE 13 COMPETENCIA ANTERIOR R$ 451,78

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/12/2008 a
12/2008 R$ 904,00 PAGO 05/01/2009 05/01/2009 Não Sim
31/12/2008
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 07/12/2008 Origem: Maciça Validade Início: 05/01/2009 Fim: 28/02/2009

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 903,57
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,43
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 1,21
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/01/2009 a
01/2009 R$ 904,00 PAGO 03/02/2009 03/02/2009 Não Sim
31/01/2009
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 10/01/2009 Origem: Maciça Validade Início: 03/02/2009 Fim: 31/03/2009

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 903,57
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,43
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 1,64
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/02/2009 a
02/2009 R$ 958,00 PAGO 03/03/2009 03/03/2009 Não Sim
28/02/2009
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 07/02/2009 Origem: Maciça Validade Início: 03/03/2009 Fim: 30/04/2009

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 957,06
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,94
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 2,58
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/03/2009 a
03/2009 R$ 958,00 PAGO 02/04/2009 02/04/2009 Não Sim
31/03/2009
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 07/03/2009 Origem: Maciça Validade Início: 02/04/2009 Fim: 31/05/2009

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 957,06
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,94
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 3,52
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/04/2009 a
04/2009 R$ 958,00 PAGO 05/05/2009 05/05/2009 Não Sim
30/04/2009
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado

https://sapiens.agu.gov.br/documento/579670632 34/62

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VICTOR MEIRELLES DE SOUZA PINTO - 23/02/2021 11:52:17 Num. 254695812 - Pág. 34
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23/02/2021 SAPIENS - Dossiê Previdênciário
Data Cálculo: 04/04/2009 Origem: Maciça Validade Início: 05/05/2009 Fim: 30/06/2009

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 957,06
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,94
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 4,46
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/05/2009 a
05/2009 R$ 958,00 PAGO 02/06/2009 02/06/2009 Não Sim
31/05/2009
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 08/05/2009 Origem: Maciça Validade Início: 02/06/2009 Fim: 31/07/2009

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 957,06
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,94
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 5,40
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/06/2009 a
06/2009 R$ 958,00 PAGO 02/07/2009 02/07/2009 Não Sim
30/06/2009
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 06/06/2009 Origem: Maciça Validade Início: 02/07/2009 Fim: 31/08/2009

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 957,06
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,94
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 6,34
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/07/2009 a
07/2009 R$ 958,00 PAGO 04/08/2009 04/08/2009 Não Sim
31/07/2009
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 09/07/2009 Origem: Maciça Validade Início: 04/08/2009 Fim: 30/09/2009

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 957,06
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,94
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 7,28
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/08/2009 a
08/2009 R$ 1.436,00 PAGO 02/09/2009 02/09/2009 Não Sim
31/08/2009
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 08/08/2009 Origem: Maciça Validade Início: 02/09/2009 Fim: 31/10/2009

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 957,06
104 VALOR DO DECIMO-TERCEIRO SALARIO R$ 478,53
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,41
CREDITO
316 SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE R$ 7,69

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Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VICTOR MEIRELLES DE SOUZA PINTO - 23/02/2021 11:52:17 Num. 254695812 - Pág. 35
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Número do documento: 21022311521900000000253085146
23/02/2021 SAPIENS - Dossiê Previdênciário
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/09/2009 a
09/2009 R$ 958,00 PAGO 02/10/2009 02/10/2009 Não Sim
30/09/2009
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 05/09/2009 Origem: Maciça Validade Início: 02/10/2009 Fim: 30/11/2009

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 957,06
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,94
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 8,63
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/10/2009 a
10/2009 R$ 958,00 PAGO 04/11/2009 04/11/2009 Não Sim
31/10/2009
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 09/10/2009 Origem: Maciça Validade Início: 04/11/2009 Fim: 31/12/2009

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 957,06
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,94
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 9,57
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/11/2009 a
11/2009 R$ 1.427,00 PAGO 02/12/2009 02/12/2009 Não Sim
30/11/2009
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 07/11/2009 Origem: Maciça Validade Início: 02/12/2009 Fim: 31/01/2010

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 957,06
104 VALOR DO DECIMO-TERCEIRO SALARIO R$ 957,06
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,98
CREDITO
215 AJUSTE DO ARREDONDAMENTO DE CREDITOS R$ 9,57
218 13. SALARIO PAGO COMPETENCIAS ANTERIORES R$ 478,53
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 0,98
CREDITOS
323 ADIANTAMENTO DE 13 COMPETENCIA ANTERIOR R$ 478,53

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/12/2009 a
12/2009 R$ 958,00 PAGO 05/01/2010 05/01/2010 Não Sim
31/12/2009
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 05/12/2009 Origem: Maciça Validade Início: 05/01/2010 Fim: 28/02/2010

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 957,06
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,94
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 1,92
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado

https://sapiens.agu.gov.br/documento/579670632 36/62

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VICTOR MEIRELLES DE SOUZA PINTO - 23/02/2021 11:52:17 Num. 254695812 - Pág. 36
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21022311521900000000253085146
Número do documento: 21022311521900000000253085146
23/02/2021 SAPIENS - Dossiê Previdênciário
01/2010 01/01/2010 a R$ 1.016,00 PAGO 02/02/2010 02/02/2010 Não Sim
31/01/2010
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 09/01/2010 Origem: Maciça Validade Início: 02/02/2010 Fim: 31/03/2010

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.015,82
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,18
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 2,10
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/02/2010 a
02/2010 R$ 1.016,00 PAGO 02/03/2010 02/03/2010 Não Sim
28/02/2010
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 01/02/2010 Origem: Maciça Validade Início: 02/03/2010 Fim: 30/04/2010

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.015,82
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,18
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 2,28
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/03/2010 a
03/2010 R$ 1.016,00 PAGO 05/04/2010 05/04/2010 Não Sim
31/03/2010
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 07/03/2010 Origem: Maciça Validade Início: 05/04/2010 Fim: 31/05/2010

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.015,82
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,18
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 2,46
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/04/2010 a
04/2010 R$ 1.016,00 PAGO 04/05/2010 04/05/2010 Não Sim
30/04/2010
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 05/04/2010 Origem: Maciça Validade Início: 04/05/2010 Fim: 30/06/2010

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.015,82
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,18
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 2,64
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/05/2010 a
05/2010 R$ 1.016,00 PAGO 02/06/2010 02/06/2010 Não Sim
31/05/2010
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 07/05/2010 Origem: Maciça Validade Início: 02/06/2010 Fim: 31/07/2010

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.015,82
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,18
CREDITO

https://sapiens.agu.gov.br/documento/579670632 37/62

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VICTOR MEIRELLES DE SOUZA PINTO - 23/02/2021 11:52:17 Num. 254695812 - Pág. 37
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Número do documento: 21022311521900000000253085146
23/02/2021 SAPIENS - Dossiê Previdênciário

316 SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE R$ 2,82


CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/06/2010 a
06/2010 R$ 1.016,00 PAGO 02/07/2010 02/07/2010 Não Sim
30/06/2010
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 08/06/2010 Origem: Maciça Validade Início: 02/07/2010 Fim: 31/08/2010

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.015,82
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,18
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 3,00
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/07/2010 a
07/2010 R$ 1.122,00 PAGO 03/08/2010 03/08/2010 Não Sim
31/07/2010
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 10/07/2010 Origem: Maciça Validade Início: 03/08/2010 Fim: 30/09/2010

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.030,94
107 COMPLEMENTO POSITIVO R$ 90,72
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,34
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 3,34
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/08/2010 a
08/2010 R$ 1.547,00 PAGO 02/09/2010 02/09/2010 Não Sim
31/08/2010
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 08/08/2010 Origem: Maciça Validade Início: 02/09/2010 Fim: 31/10/2010

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.030,94
104 VALOR DO DECIMO-TERCEIRO SALARIO R$ 515,47
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,59
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 3,93
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/09/2010 a
09/2010 R$ 1.031,00 PAGO 04/10/2010 04/10/2010 Não Sim
30/09/2010
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 06/09/2010 Origem: Maciça Validade Início: 04/10/2010 Fim: 30/11/2010

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.030,94
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,06
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 3,99
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
10/2010 01/10/2010 a R$ 1.031,00 PAGO 03/11/2010 03/11/2010 Não Sim
31/10/2010
https://sapiens.agu.gov.br/documento/579670632 38/62

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VICTOR MEIRELLES DE SOUZA PINTO - 23/02/2021 11:52:17 Num. 254695812 - Pág. 38
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Número do documento: 21022311521900000000253085146
23/02/2021 SAPIENS - Dossiê Previdênciário

Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado


Data Cálculo: 09/10/2010 Origem: Maciça Validade Início: 03/11/2010 Fim: 31/12/2010

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.030,94
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,06
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 4,05
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/11/2010 a
11/2010 R$ 1.543,00 PAGO 02/12/2010 02/12/2010 Não Sim
30/11/2010
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 06/11/2010 Origem: Maciça Validade Início: 02/12/2010 Fim: 31/01/2011

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.030,94
104 VALOR DO DECIMO-TERCEIRO SALARIO R$ 1.030,94
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,64
CREDITO
215 AJUSTE DO ARREDONDAMENTO DE CREDITOS R$ 4,05
218 13. SALARIO PAGO COMPETENCIAS ANTERIORES R$ 515,47
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 0,64
CREDITOS
323 ADIANTAMENTO DE 13 COMPETENCIA ANTERIOR R$ 515,47

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/12/2010 a
12/2010 R$ 1.031,00 PAGO 04/01/2011 04/01/2011 Não Sim
31/12/2010
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 06/12/2010 Origem: Maciça Validade Início: 04/01/2011 Fim: 28/02/2011

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.030,94
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,06
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 0,70
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/01/2011 a
01/2011 R$ 1.098,00 PAGO 02/02/2011 02/02/2011 Não Sim
31/01/2011
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 13/01/2011 Origem: Maciça Validade Início: 02/02/2011 Fim: 31/03/2011

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.097,02
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,98
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 1,68
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/02/2011 a
02/2011 R$ 1.098,00 PAGO 02/03/2011 02/03/2011 Não Sim
28/02/2011
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 08/02/2011 Origem: Maciça Validade Início: 02/03/2011 Fim: 30/04/2011

Código Descrição Rubrica Valor

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Número do documento: 21022311521900000000253085146
23/02/2021 SAPIENS - Dossiê Previdênciário

101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.097,02


ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,98
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 2,66
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/03/2011 a
03/2011 R$ 1.098,00 PAGO 04/04/2011 04/04/2011 Não Sim
31/03/2011
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 05/03/2011 Origem: Maciça Validade Início: 04/04/2011 Fim: 31/05/2011

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.097,02
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,98
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 3,64
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/04/2011 a
04/2011 R$ 1.098,00 PAGO 03/05/2011 03/05/2011 Não Sim
30/04/2011
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 05/04/2011 Origem: Maciça Validade Início: 03/05/2011 Fim: 30/06/2011

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.097,02
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,98
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 4,62
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/05/2011 a
05/2011 R$ 1.098,00 PAGO 02/06/2011 02/06/2011 Não Sim
31/05/2011
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 07/05/2011 Origem: Maciça Validade Início: 02/06/2011 Fim: 31/07/2011

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.097,02
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,98
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 5,60
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/06/2011 a
06/2011 R$ 1.098,00 PAGO 04/07/2011 04/07/2011 Não Sim
30/06/2011
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 08/06/2011 Origem: Maciça Validade Início: 04/07/2011 Fim: 31/08/2011

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.097,02
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,98
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 6,58
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
07/2011 01/07/2011 a R$ 1.098,00 PAGO 02/08/2011 02/08/2011 Não Sim
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Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VICTOR MEIRELLES DE SOUZA PINTO - 23/02/2021 11:52:17 Num. 254695812 - Pág. 40
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31/07/2011
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 05/07/2011 Origem: Maciça Validade Início: 02/08/2011 Fim: 30/09/2011

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.097,02
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,98
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 7,56
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/08/2011 a
08/2011 R$ 1.651,00 PAGO 02/09/2011 02/09/2011 Não Sim
31/08/2011
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 09/08/2011 Origem: Maciça Validade Início: 02/09/2011 Fim: 31/10/2011

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.097,64
104 VALOR DO DECIMO-TERCEIRO SALARIO R$ 548,82
107 COMPLEMENTO POSITIVO R$ 4,34
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,20
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 7,76
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/09/2011 a
09/2011 R$ 1.098,00 PAGO 04/10/2011 04/10/2011 Não Sim
30/09/2011
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 06/09/2011 Origem: Maciça Validade Início: 04/10/2011 Fim: 30/11/2011

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.097,64
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,36
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 8,12
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/10/2011 a
10/2011 R$ 1.098,00 PAGO 03/11/2011 03/11/2011 Não Sim
31/10/2011
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 07/10/2011 Origem: Maciça Validade Início: 03/11/2011 Fim: 31/12/2011

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.097,64
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,36
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 8,48
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/11/2011 a
11/2011 R$ 1.638,00 PAGO 02/12/2011 02/12/2011 Não Sim
30/11/2011
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 09/11/2011 Origem: Maciça Validade Início: 02/12/2011 Fim: 31/01/2012

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.097,64

https://sapiens.agu.gov.br/documento/579670632 41/62

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VICTOR MEIRELLES DE SOUZA PINTO - 23/02/2021 11:52:17 Num. 254695812 - Pág. 41
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21022311521900000000253085146
Número do documento: 21022311521900000000253085146
23/02/2021 SAPIENS - Dossiê Previdênciário
104 VALOR DO DECIMO-TERCEIRO SALARIO R$ 1.097,64
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,02
CREDITO
215 AJUSTE DO ARREDONDAMENTO DE CREDITOS R$ 8,48
218 13. SALARIO PAGO COMPETENCIAS ANTERIORES R$ 548,82
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 0,02
CREDITOS
323 ADIANTAMENTO DE 13 COMPETENCIA ANTERIOR R$ 548,82

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/12/2011 a
12/2011 R$ 1.098,00 PAGO 03/01/2012 03/01/2012 Não Sim
31/12/2011
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 07/12/2011 Origem: Maciça Validade Início: 03/01/2012 Fim: 29/02/2012

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.097,64
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,36
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 0,38
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/01/2012 a
01/2012 R$ 1.165,00 PAGO 02/02/2012 02/02/2012 Não Sim
31/01/2012
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 07/01/2012 Origem: Maciça Validade Início: 02/02/2012 Fim: 31/03/2012

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.164,37
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,63
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 1,01
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/02/2012 a
02/2012 R$ 1.165,00 PAGO 02/03/2012 02/03/2012 Não Sim
29/02/2012
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 04/02/2012 Origem: Maciça Validade Início: 02/03/2012 Fim: 30/04/2012

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.164,37
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,63
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 1,64
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/03/2012 a
03/2012 R$ 1.165,00 PAGO 03/04/2012 03/04/2012 Não Sim
31/03/2012
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 05/03/2012 Origem: Maciça Validade Início: 03/04/2012 Fim: 31/05/2012

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.164,37
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,63
CREDITO
316 SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE R$ 2,27
CREDITOS
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Número do documento: 21022311521900000000253085146
23/02/2021 SAPIENS - Dossiê Previdênciário

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/04/2012 a
04/2012 R$ 1.165,00 PAGO 03/05/2012 03/05/2012 Não Sim
30/04/2012
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 05/04/2012 Origem: Maciça Validade Início: 03/05/2012 Fim: 30/06/2012

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.164,37
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,63
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 2,90
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/05/2012 a
05/2012 R$ 1.165,00 PAGO 04/06/2012 04/06/2012 Não Sim
31/05/2012
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 08/05/2012 Origem: Maciça Validade Início: 04/06/2012 Fim: 31/07/2012

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.164,37
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,63
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 3,53
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/06/2012 a
06/2012 R$ 1.165,00 PAGO 03/07/2012 03/07/2012 Não Sim
30/06/2012
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 06/06/2012 Origem: Maciça Validade Início: 03/07/2012 Fim: 31/08/2012

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.164,37
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,63
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 4,16
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/07/2012 a
07/2012 R$ 1.165,00 PAGO 02/08/2012 02/08/2012 Não Sim
31/07/2012
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 13/07/2012 Origem: Maciça Validade Início: 02/08/2012 Fim: 30/09/2012

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.164,37
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,63
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 4,79
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/08/2012 a
08/2012 R$ 1.747,00 PAGO 04/09/2012 04/09/2012 Não Sim
31/08/2012
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 07/08/2012 Origem: Maciça Validade Início: 04/09/2012 Fim: 31/10/2012

Código Descrição Rubrica Valor

https://sapiens.agu.gov.br/documento/579670632 43/62

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VICTOR MEIRELLES DE SOUZA PINTO - 23/02/2021 11:52:17 Num. 254695812 - Pág. 43
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21022311521900000000253085146
Número do documento: 21022311521900000000253085146
23/02/2021 SAPIENS - Dossiê Previdênciário
101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.164,37
104 VALOR DO DECIMO-TERCEIRO SALARIO R$ 582,18
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,45
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 5,24
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/09/2012 a
09/2012 R$ 1.165,00 PAGO 02/10/2012 02/10/2012 Não Sim
30/09/2012
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 05/09/2012 Origem: Maciça Validade Início: 02/10/2012 Fim: 30/11/2012

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.164,37
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,63
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 5,87
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/10/2012 a
10/2012 R$ 1.165,00 PAGO 05/11/2012 05/11/2012 Não Sim
31/10/2012
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 06/10/2012 Origem: Maciça Validade Início: 05/11/2012 Fim: 31/12/2012

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.164,37
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,63
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 6,50
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/11/2012 a
11/2012 R$ 1.741,00 PAGO 04/12/2012 04/12/2012 Não Sim
30/11/2012
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 08/11/2012 Origem: Maciça Validade Início: 04/12/2012 Fim: 31/01/2013

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.164,37
104 VALOR DO DECIMO-TERCEIRO SALARIO R$ 1.164,37
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,94
CREDITO
215 AJUSTE DO ARREDONDAMENTO DE CREDITOS R$ 6,50
218 13. SALARIO PAGO COMPETENCIAS ANTERIORES R$ 582,18
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 0,94
CREDITOS
323 ADIANTAMENTO DE 13 COMPETENCIA ANTERIOR R$ 582,18

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/12/2012 a
12/2012 R$ 1.165,00 PAGO 03/01/2013 03/01/2013 Não Sim
31/12/2012
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 07/12/2012 Origem: Maciça Validade Início: 03/01/2013 Fim: 28/02/2013

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.164,37
137 ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO R$ 0,63

https://sapiens.agu.gov.br/documento/579670632 44/62

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VICTOR MEIRELLES DE SOUZA PINTO - 23/02/2021 11:52:17 Num. 254695812 - Pág. 44
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21022311521900000000253085146
Número do documento: 21022311521900000000253085146
23/02/2021 SAPIENS - Dossiê Previdênciário
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 1,57
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/01/2013 a
01/2013 R$ 1.237,00 PAGO 04/02/2013 04/02/2013 Não Sim
31/01/2013
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 11/01/2013 Origem: Maciça Validade Início: 04/02/2013 Fim: 31/03/2013

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.236,56
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,44
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 2,01
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/02/2013 a
02/2013 R$ 1.237,00 PAGO 04/03/2013 04/03/2013 Não Sim
28/02/2013
Banco: 33 - SANTANDER OP: 81530 - UTINGA - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 03/02/2013 Origem: Maciça Validade Início: 04/03/2013 Fim: 30/04/2013

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.236,56
ADIANTAMENTO P/ARREDONDAMENTO DO
137 R$ 0,44
CREDITO
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 2,45
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/03/2013 a
03/2013 R$ 1.236,56 PAGO 02/04/2013 02/04/2013 Não Sim
31/03/2013
Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 05/03/2013 Origem: Maciça Validade Início: 02/04/2013 Fim: 02/06/2013

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.236,56
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 2,45
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/04/2013 a
04/2013 R$ 1.236,56 PAGO 03/05/2013 03/05/2013 Não Sim
30/04/2013
Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 09/04/2013 Origem: Maciça Validade Início: 03/05/2013 Fim: 03/07/2013

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.236,56
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 2,45
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/05/2013 a
05/2013 R$ 1.236,56 PAGO 04/06/2013 04/06/2013 Não Sim
31/05/2013
Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 07/05/2013 Origem: Maciça Validade Início: 04/06/2013 Fim: 04/08/2013

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.236,56

https://sapiens.agu.gov.br/documento/579670632 45/62

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VICTOR MEIRELLES DE SOUZA PINTO - 23/02/2021 11:52:17 Num. 254695812 - Pág. 45
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23/02/2021 SAPIENS - Dossiê Previdênciário
316 SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE R$ 2,45
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/06/2013 a
06/2013 R$ 1.236,56 PAGO 02/07/2013 02/07/2013 Não Sim
30/06/2013
Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 07/06/2013 Origem: Maciça Validade Início: 02/07/2013 Fim: 02/09/2013

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.236,56
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 2,45
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/07/2013 a
07/2013 R$ 1.236,56 PAGO 02/08/2013 02/08/2013 Não Sim
31/07/2013
Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 06/07/2013 Origem: Maciça Validade Início: 02/08/2013 Fim: 02/10/2013

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.236,56
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 2,45
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/08/2013 a
08/2013 R$ 1.854,84 PAGO 03/09/2013 03/09/2013 Não Sim
31/08/2013
Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 09/08/2013 Origem: Maciça Validade Início: 03/09/2013 Fim: 31/10/2013

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.236,56
104 VALOR DO DECIMO-TERCEIRO SALARIO R$ 618,28
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 2,45
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/09/2013 a
09/2013 R$ 1.236,56 PAGO 02/10/2013 02/10/2013 Não Sim
30/09/2013
Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 06/09/2013 Origem: Maciça Validade Início: 02/10/2013 Fim: 29/11/2013

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.236,56
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 2,45
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/10/2013 a
10/2013 R$ 1.236,56 PAGO 04/11/2013 04/11/2013 Não Sim
31/10/2013
Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 08/10/2013 Origem: Maciça Validade Início: 04/11/2013 Fim: 30/12/2013

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.236,56
SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE
316 R$ 2,45
CREDITOS

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado

https://sapiens.agu.gov.br/documento/579670632 46/62

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VICTOR MEIRELLES DE SOUZA PINTO - 23/02/2021 11:52:17 Num. 254695812 - Pág. 46
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Número do documento: 21022311521900000000253085146
23/02/2021 SAPIENS - Dossiê Previdênciário
11/2013 01/11/2013 a R$ 1.852,39 PAGO 03/12/2013 03/12/2013 Não Sim
30/11/2013
Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 09/11/2013 Origem: Maciça Validade Início: 03/12/2013 Fim: 31/01/2014

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.236,56
104 VALOR DO DECIMO-TERCEIRO SALARIO R$ 1.236,56
215 AJUSTE DO ARREDONDAMENTO DE CREDITOS R$ 2,45
218 13. SALARIO PAGO COMPETENCIAS ANTERIORES R$ 618,28
ADIANTAMENTO DE 13 COMPETENCIA
323 R$ 618,28
ANTERIOR

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/12/2013 a
12/2013 R$ 1.236,56 PAGO 03/01/2014 03/01/2014 Não Sim
31/12/2013
Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 10/12/2013 Origem: Maciça Validade Início: 03/01/2014 Fim: 28/02/2014

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.236,56

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/01/2014 a
01/2014 R$ 1.305,31 PAGO 04/02/2014 04/02/2014 Não Sim
31/01/2014
Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 10/01/2014 Origem: Maciça Validade Início: 04/02/2014 Fim: 31/03/2014

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.305,31

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/02/2014 a
02/2014 R$ 1.305,31 PAGO 07/03/2014 07/03/2014 Não Sim
28/02/2014
Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 08/02/2014 Origem: Maciça Validade Início: 07/03/2014 Fim: 30/04/2014

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.305,31

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/03/2014 a
03/2014 R$ 1.305,31 PAGO 02/04/2014 02/04/2014 Não Sim
31/03/2014
Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 07/03/2014 Origem: Maciça Validade Início: 02/04/2014 Fim: 30/05/2014

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.305,31

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/04/2014 a
04/2014 R$ 1.305,31 PAGO 05/05/2014 05/05/2014 Não Sim
30/04/2014
Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 05/04/2014 Origem: Maciça Validade Início: 05/05/2014 Fim: 30/06/2014

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.305,31

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
05/2014 01/05/2014 a R$ 1.305,31 PAGO 03/06/2014 03/06/2014 Não Sim
https://sapiens.agu.gov.br/documento/579670632 47/62

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VICTOR MEIRELLES DE SOUZA PINTO - 23/02/2021 11:52:17 Num. 254695812 - Pág. 47
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Número do documento: 21022311521900000000253085146
23/02/2021 SAPIENS - Dossiê Previdênciário
31/05/2014
Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 06/05/2014 Origem: Maciça Validade Início: 03/06/2014 Fim: 31/07/2014

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.305,31

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/06/2014 a
06/2014 R$ 1.305,31 PAGO 02/07/2014 02/07/2014 Não Sim
30/06/2014
Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 08/06/2014 Origem: Maciça Validade Início: 02/07/2014 Fim: 29/08/2014

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.305,31

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/07/2014 a
07/2014 R$ 1.305,31 PAGO 04/08/2014 04/08/2014 Não Sim
31/07/2014
Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 06/07/2014 Origem: Maciça Validade Início: 04/08/2014 Fim: 30/09/2014

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.305,31

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/08/2014 a
08/2014 R$ 1.957,96 PAGO 02/09/2014 02/09/2014 Não Sim
31/08/2014
Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 07/08/2014 Origem: Maciça Validade Início: 02/09/2014 Fim: 31/10/2014

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.305,31
104 VALOR DO DECIMO-TERCEIRO SALARIO R$ 652,65

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/09/2014 a
09/2014 R$ 1.305,31 PAGO 02/10/2014 02/10/2014 Não Sim
30/09/2014
Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 06/09/2014 Origem: Maciça Validade Início: 02/10/2014 Fim: 28/11/2014

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.305,31

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/10/2014 a
10/2014 R$ 1.305,31 PAGO 04/11/2014 04/11/2014 Não Sim
31/10/2014
Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 06/10/2014 Origem: Maciça Validade Início: 04/11/2014 Fim: 30/12/2014

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.305,31

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/11/2014 a
11/2014 R$ 1.957,97 PAGO 02/12/2014 02/12/2014 Não Sim
30/11/2014
Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 08/11/2014 Origem: Maciça Validade Início: 02/12/2014 Fim: 30/01/2015

Código Descrição Rubrica Valor

https://sapiens.agu.gov.br/documento/579670632 48/62

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VICTOR MEIRELLES DE SOUZA PINTO - 23/02/2021 11:52:17 Num. 254695812 - Pág. 48
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21022311521900000000253085146
Número do documento: 21022311521900000000253085146
23/02/2021 SAPIENS - Dossiê Previdênciário
101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.305,31
104 VALOR DO DECIMO-TERCEIRO SALARIO R$ 1.305,31
13. SALARIO PAGO COMPETENCIAS
218 R$ 652,65
ANTERIORES
ADIANTAMENTO DE 13 COMPETENCIA
323 R$ 652,65
ANTERIOR

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/12/2014 a
12/2014 R$ 1.305,31 PAGO 05/01/2015 05/01/2015 Não Sim
31/12/2014
Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 08/12/2014 Origem: Maciça Validade Início: 05/01/2015 Fim: 27/02/2015

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.305,31

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/01/2015 a
01/2015 R$ 1.386,63 PAGO 03/02/2015 03/02/2015 Não Sim
31/01/2015
Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 09/01/2015 Origem: Maciça Validade Início: 03/02/2015 Fim: 31/03/2015

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.386,63

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/02/2015 a
02/2015 R$ 1.386,63 PAGO 03/03/2015 03/03/2015 Não Sim
28/02/2015
Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 11/02/2015 Origem: Maciça Validade Início: 03/03/2015 Fim: 30/04/2015

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.386,63

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/03/2015 a
03/2015 R$ 1.386,63 PAGO 02/04/2015 02/04/2015 Não Sim
31/03/2015
Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 07/03/2015 Origem: Maciça Validade Início: 02/04/2015 Fim: 29/05/2015

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.386,63

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/04/2015 a
04/2015 R$ 1.386,63 PAGO 05/05/2015 05/05/2015 Não Sim
30/04/2015
Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 07/04/2015 Origem: Maciça Validade Início: 05/05/2015 Fim: 30/06/2015

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.386,63

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/05/2015 a
05/2015 R$ 1.386,63 PAGO 02/06/2015 02/06/2015 Não Sim
31/05/2015
Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 09/05/2015 Origem: Maciça Validade Início: 02/06/2015 Fim: 31/07/2015

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.386,63

https://sapiens.agu.gov.br/documento/579670632 49/62

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VICTOR MEIRELLES DE SOUZA PINTO - 23/02/2021 11:52:17 Num. 254695812 - Pág. 49
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Número do documento: 21022311521900000000253085146
23/02/2021 SAPIENS - Dossiê Previdênciário
Competência Período Valor Líquido Meio de Status Previsão do Data do Crédito Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/06/2015 a
06/2015 R$ 1.386,63 PAGO 02/07/2015 02/07/2015 Não Sim
30/06/2015
Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 07/06/2015 Origem: Maciça Validade Início: 02/07/2015 Fim: 31/08/2015

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.386,63

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/07/2015 a
07/2015 R$ 1.386,63 PAGO 04/08/2015 04/08/2015 Não Sim
31/07/2015
Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 10/07/2015 Origem: Maciça Validade Início: 04/08/2015 Fim: 30/09/2015

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.386,63

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/08/2015 a
08/2015 R$ 1.386,63 PAGO 02/09/2015 02/09/2015 Não Sim
31/08/2015
Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 08/08/2015 Origem: Maciça Validade Início: 02/09/2015 Fim: 30/10/2015

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.386,63

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/09/2015 a
09/2015 R$ 2.079,94 PAGO 02/10/2015 02/10/2015 Não Sim
30/09/2015
Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 07/09/2015 Origem: Maciça Validade Início: 02/10/2015 Fim: 30/11/2015

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.386,63
104 VALOR DO DECIMO-TERCEIRO SALARIO R$ 693,31

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/10/2015 a
10/2015 R$ 1.386,63 PAGO 04/11/2015 04/11/2015 Não Sim
31/10/2015
Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 11/10/2015 Origem: Maciça Validade Início: 04/11/2015 Fim: 30/12/2015

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.386,63

Meio de Previsão do Data do Crédito


Competência Período Valor Líquido Status Isento IR
Pagamento Pagamento Pagamento Invalidado
01/11/2015 a
11/2015 R$ 2.079,95 PAGO 02/12/2015 02/12/2015 Não Sim
30/11/2015
Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado
Data Cálculo: 08/11/2015 Origem: Maciça Validade Início: 02/12/2015 Fim: 29/01/2016

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 1.386,63
104 VALOR DO DECIMO-TERCEIRO SALARIO R$ 1.386,63
13. SALARIO PAGO COMPETENCIAS
218 R$ 693,31
ANTERIORES
ADIANTAMENTO DE 13 COMPETENCIA
323 R$ 693,31
ANTERIOR

https://sapiens.agu.gov.br/documento/579670632 50/62

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VICTOR MEIRELLES DE SOUZA PINTO - 23/02/2021 11:52:17 Num. 254695812 - Pág. 50
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21022311521900000000253085146
Número do documento: 21022311521900000000253085146
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5005355-35.2020.4.03.6126
AUTOR: ALBERTO ZUCCO
Advogado do(a) AUTOR: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - SP289312
REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

DESPACHO

Defiro à parte autora os benefícios da justiça gratuita, conforme art. 98 do Código de Processo
Civil.

Cite-se para contestar nos termos do artigo 335 e seguintes do mesmo diploma legal.

Intimem-se.

SANTO ANDRé, 15 de fevereiro de 2021.

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 17/02/2021 13:56:39 Num. 254695810 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21021717271600000000253085144
Número do documento: 21021717271600000000253085144
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5005355-35.2020.4.03.6126
AUTOR: ALBERTO ZUCCO
Advogado do(a) AUTOR: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - SP289312
REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

DESPACHO

Defiro à parte autora os benefícios da justiça gratuita, conforme art. 98 do Código de Processo
Civil.

Cite-se para contestar nos termos do artigo 335 e seguintes do mesmo diploma legal.

Intimem-se.

SANTO ANDRé, 15 de fevereiro de 2021.

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 17/02/2021 13:56:39 Num. 254695809 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21021713563900000000253085143
Número do documento: 21021713563900000000253085143
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 3ª VARA FEDERAL DA
SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTO ANDRÉ.

Processo nº 5005355-35.2020.4.03.6126

ALBERTO ZUCCO, já devidamente qualificado nos autos do processo em


epígrafe, por intermédio de sua advogada que esta subscreve e assina, vem perante Vossa
Excelência, em cumprimento ao despacho de fls., juntar “Certidão Negativa de Débitos
Relativos aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da União” uma vez que sua remuneração
não atinge valor necessário a declaração de imposto de renda anual, bem como juntar CNIS
e HISCRE em seu nome, para a devida comprovação do estado de necessidade.

Como se verifica dos documentos apresentados pela parte autora, o valor


recebido mensalmente condiz exclusivamente ao beneficio de aposentadoria por tempo de
contribuição de que se pede revisão judicial, uma vez que o autor encontra-se
desempregado.

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 09/02/2021 17:24:28 Num. 254695805 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21020917243000000000253085139
Número do documento: 21020917243000000000253085139
Assim, ressalta-se que o valor recebido mensalmente pelo autor é suficiente de
modo restrito apenas para gastos básicos e cotidianas de sua vida e de sua família. Que devido o
valor da causa ser significativamente alto o que consequentemente as custas também seria alto, o
mesmo não tem condições de dispor de qualquer importância para recolher custas e despesas
processuais, honorários de advogados e peritos sem colocar em risco sua própria subsistência e de
sua família.

Nestes termos, o autor RATIFICA seu requerimento de concessão dos


benefícios da Assistência Judiciária integral.

Desta feita, requer o deferimento do pedido de gratuidade processual, bem como


o regular prosseguimento do feito, por questão de Justiça!

Nestes termos,

Pede deferimento.

Santo André, 09 de Fevereiro de 2021.

Elisangela Merlos Gonçalves Garcia

OAB/SP nº 289.312

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 09/02/2021 17:24:28 Num. 254695805 - Pág. 2
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21020917243000000000253085139
Número do documento: 21020917243000000000253085139
Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 09/02/2021 17:24:28 Num. 254695806 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21020917243000000000253085140
Número do documento: 21020917243000000000253085140
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INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
CNIS - Cadastro Nacional de Informações Sociais
Extrato Previdenciário 09/02/2021 16:06:08

Identificação do Filiado
NIT: 113.59744.39-2 CPF: 072.712.948-13 Nome: ALBERTO ZUCCO
Data de nascimento: 27/03/1966 Nome da mãe: JOSEFA DE ALMEIDA

Relações Previdenciárias

Seq. NIT Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Tipo Filiado no Vínculo Últ. Remun. Indicadores
1 108.32960.67-2 57.506.115/0001-70 FERKODA S A ARTEFATOS DE METAIS 25/01/1979 06/02/1983 Empregado 02/1983 AVRC-DEF

Remunerações

Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores


01/1982 14.355,94 02/1982 14.355,94 03/1982 15.893,94

Número do documento: 21020917243000000000253085141


04/1982 25.824,00 05/1982 27.392,07 06/1982 26.546,06
07/1982 26.535,93 08/1982 26.535,93 09/1982 25.679,95
10/1982 36.934,03 11/1982 22.744,06 12/1982 117.431,09
01/1983 36.618,07 02/1983 39.144,09

Seq. NIT Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Tipo Filiado no Vínculo Últ. Remun. Indicadores
2 108.32960.67-2 44.160.711/0001-07 PERSONAL ADMINISTRACAO E SERVICOS LTDA 25/06/1985 30/08/1985 Empregado 08/1985

Remunerações

Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 09/02/2021 17:24:29


06/1985 36.999,63 07/1985 229.999,37 08/1985 291.000,30

Seq. NIT Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Tipo Filiado no Vínculo Últ. Remun. Indicadores
3 108.32960.67-2 44.048.353/0001-37 TALUSI - ASSESSORIA COMERCIAL E LOCACAO DE 02/09/1985 28/04/1989 Empregado 04/1989
MAQUINAS INDUSTRIAIS LTDA.

https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21020917243000000000253085141
Remunerações

Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores


09/1985 750.999,05 10/1985 1.068.998,73 11/1985 931.002,00
12/1985 991.002,00 01/1987 3.015,00 02/1987 2.817,00
03/1987 4.215,99 04/1987 4.319,99 05/1987 5.355,99

O INSS poderá rever a qualquer tempo as informações constantes deste extrato, conforme art. 19, § 3° do Decreto 3.048/99.

Num. 254695807 - Pág. 1


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CNIS - Cadastro Nacional de Informações Sociais
Extrato Previdenciário 09/02/2021 16:06:08

Identificação do Filiado
NIT: 113.59744.39-2 CPF: 072.712.948-13 Nome: ALBERTO ZUCCO
Data de nascimento: 27/03/1966 Nome da mãe: JOSEFA DE ALMEIDA

Relações Previdenciárias

Remunerações

Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores


06/1987 6.220,00 07/1987 6.635,00 08/1987 7.776,00
09/1987 7.024,00 10/1987 9.600,99 11/1987 10.537,99
12/1987 11.578,98 01/1988 12.523,99 02/1988 13.479,01

Número do documento: 21020917243000000000253085141


03/1988 16.764,00 04/1988 24.336,01 05/1988 29.239,00
06/1988 34.200,01 07/1988 42.090,99 08/1988 54.095,00
09/1988 63.247,95 10/1988 80.714,04 11/1988 98.591,94
12/1988 156.042,98 01/1989 188,00 02/1989 154,00
03/1989 166,99 04/1989 376,00

Seq. NIT Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Tipo Filiado no Vínculo Últ. Remun. Indicadores
4 108.32960.67-2 57.029.431/0001-06 ATLAS COPCO BRASIL LTDA 10/07/1989 08/02/1993 Empregado 03/1993

Remunerações

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 09/02/2021 17:24:29


Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores
07/1989 1.050,99 08/1989 1.588,00 09/1989 2.030,00
10/1989 3.108,99 11/1989 6.495,00 12/1989 7.538,99
01/1990 17.824,94 02/1990 19.319,92 03/1990 35.812,89

https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21020917243000000000253085141
04/1990 32.503,67 05/1990 24.912,69 06/1990 38.295,98
07/1990 72.941,97 08/1990 66.326,94 09/1990 76.519,65
10/1990 66.314,51 11/1990 104.870,70 12/1990 89.468,38
01/1991 100.300,80 02/1991 147.390,65 03/1991 86.601,40
04/1991 169.289,40 05/1991 198.361,10 06/1991 197.523,00

O INSS poderá rever a qualquer tempo as informações constantes deste extrato, conforme art. 19, § 3° do Decreto 3.048/99.

Num. 254695807 - Pág. 2


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INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
CNIS - Cadastro Nacional de Informações Sociais
Extrato Previdenciário 09/02/2021 16:06:08

Identificação do Filiado
NIT: 113.59744.39-2 CPF: 072.712.948-13 Nome: ALBERTO ZUCCO
Data de nascimento: 27/03/1966 Nome da mãe: JOSEFA DE ALMEIDA

Relações Previdenciárias

Remunerações

Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores


07/1991 223.291,60 08/1991 267.423,60 09/1991 340.998,00
10/1991 357.348,60 11/1991 477.418,20 12/1991 600.826,80
01/1992 509.151,50 02/1992 925.041,16 03/1992 1.004.396,81

Número do documento: 21020917243000000000253085141


04/1992 1.266.991,68 05/1992 1.966.408,00 06/1992 2.266.857,00
07/1992 2.820.030,00 08/1992 3.688.510,00 09/1992 4.473.209,98
10/1992 5.913.714,87 11/1992 6.684.619,45 12/1992 7.111.350,62
01/1993 12.984.992,52 02/1993 14.882.992,31 03/1993 543.999,45 PREM-FVIN

Seq. NIT Origem do Vínculo Data Início Data Fim Tipo Filiado no Vínculo Indicadores
5 113.59744.39-2 AUTÔNOMO 01/05/1993 31/08/1993 Autônomo

Contribuições

Competência Data Pgto. Contribuição Salário Contribuição Indicadores Competência Data Pgto. Contribuição Salário Contribuição Indicadores

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 09/02/2021 17:24:29


05/1993 01/06/1993 330.340,00 3.303.400,00 06/1993 01/07/1993 330.340,00 3.303.400,00
07/1993 01/08/1993 470,00 4.700,00 08/1993 01/09/1993 553,41 5.534,10

Seq. NIT Origem do Vínculo Data Início Data Fim Tipo Filiado no Vínculo Indicadores

https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21020917243000000000253085141
6 113.59744.39-2 EMPRESÁRIO / EMPREGADOR 01/09/1993 30/11/1993 Empresário / Empregador

Contribuições

Competência Data Pgto. Contribuição Salário Contribuição Indicadores Competência Data Pgto. Contribuição Salário Contribuição Indicadores
09/1993 01/10/1993 960,61 9.606,10 10/1993 01/11/1993 1.202,40 12.024,00
11/1993 01/12/1993 1.502,10 15.021,00

O INSS poderá rever a qualquer tempo as informações constantes deste extrato, conforme art. 19, § 3° do Decreto 3.048/99.

Num. 254695807 - Pág. 3


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CNIS - Cadastro Nacional de Informações Sociais
Extrato Previdenciário 09/02/2021 16:06:08

Identificação do Filiado
NIT: 113.59744.39-2 CPF: 072.712.948-13 Nome: ALBERTO ZUCCO
Data de nascimento: 27/03/1966 Nome da mãe: JOSEFA DE ALMEIDA

Relações Previdenciárias

Seq. NIT Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Tipo Filiado no Vínculo Últ. Remun. Indicadores
7 108.32960.67-2 44.190.742/0001-00 SET SERVICOS TEMPORARIOS LTDA 31/10/1994 02/01/1995 Empregado 01/1995

Remunerações

Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores


11/1994 400,00 12/1994 493,01 01/1995 28,59

Número do documento: 21020917243000000000253085141


Seq. NIT Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Tipo Filiado no Vínculo Últ. Remun. Indicadores
8 108.32960.67-2 61.562.096/0001-76 TUBANDT INDUSTRIA METALURGICA LTDA 04/01/1995 15/05/1995 Empregado 05/1995

Remunerações

Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores


01/1995 575,00 02/1995 598,74 03/1995 777,00
04/1995 704,99 05/1995 366,84

Seq. NIT Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Tipo Filiado no Vínculo Últ. Remun. Indicadores
9 108.32960.67-2 52.848.041/0002-17 META RECRUTAMENTO E SELECAO DE PESSOAL 07/08/1995 Empregado 08/1995

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LTDA
Remunerações

Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores

https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21020917243000000000253085141
08/1995 81,58

Seq. NIT Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Tipo Filiado no Vínculo Últ. Remun. Indicadores
10 108.32960.67-2 60.984.937/0001-70 HIMAFE IND E COMERCIO DE MAQUINAS E 02/10/1995 02/10/1996 Empregado 09/1996
FERRAMENTAS LTDA

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Identificação do Filiado
NIT: 113.59744.39-2 CPF: 072.712.948-13 Nome: ALBERTO ZUCCO
Data de nascimento: 27/03/1966 Nome da mãe: JOSEFA DE ALMEIDA

Relações Previdenciárias

Remunerações

Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores


10/1995 858,00 11/1995 821,40 12/1995 805,12
01/1996 1.009,36 02/1996 227,93 04/1996 565,35
05/1996 936,83 06/1996 828,81 07/1996 1.004,90

Número do documento: 21020917243000000000253085141


08/1996 979,78 09/1996 961,26

Seq. NIT Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Tipo Filiado no Vínculo Últ. Remun. Indicadores
11 108.32960.67-2 64.932.056/0001-67 NEW TALENT MAO DE OBRA TEMPORARIA LTDA 07/04/1997 Empregado 04/1997

Remunerações

Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores


04/1997 365,69

Seq. NIT Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Tipo Filiado no Vínculo Últ. Remun. Indicadores
12 108.32960.67-2 00.601.784/0001-03 SANCHES & FREITAS RECURSOS HUMANOS LTDA. 17/02/1998 18/05/1998 Empregado 05/1998

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Remunerações

Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores


02/1998 321,00 03/1998 845,16 04/1998 856,77

https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21020917243000000000253085141
05/1998 582,16

Seq. NIT NB Origem do Vínculo Espécie Data Início Data Fim Situação
13 108.32960.67-2 1315921941 Benefício 94 - AUXILIO ACIDENTE 30/06/1998 26/05/2017 CESSADO

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Identificação do Filiado
NIT: 113.59744.39-2 CPF: 072.712.948-13 Nome: ALBERTO ZUCCO
Data de nascimento: 27/03/1966 Nome da mãe: JOSEFA DE ALMEIDA

Relações Previdenciárias

Remunerações

Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores


11/2019 1.736,18 10/2019 1.736,18 09/2019 1.736,18
08/2019 1.736,18 07/2019 1.736,18 06/2019 1.736,18
05/2019 1.736,18 04/2019 1.736,18 03/2019 1.736,18

Número do documento: 21020917243000000000253085141


02/2019 1.736,18 01/2019 1.736,18 12/2018 1.678,61
11/2018 1.678,61 10/2018 1.678,61 09/2018 1.678,61
08/2018 1.678,61 07/2018 1.678,61 06/2018 1.678,61
05/2018 1.678,61 04/2018 1.678,61 03/2018 1.678,61
01/2018 1.678,61 12/2017 1.644,57 11/2017 1.644,57
01/2017 1.644,57

Seq. NIT Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Tipo Filiado no Vínculo Últ. Remun. Indicadores
14 108.32960.67-2 68.211.903/0001-55 METALURGICA A ORTEIP LTDA 01/09/1999 04/08/2004 Empregado 08/2004

Remunerações

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Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores
09/1999 877,80 10/1999 909,72 11/1999 877,80
12/1999 909,72 01/2000 964,44 02/2000 930,60

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03/2000 964,44 04/2000 930,60 05/2000 964,44
06/2000 930,60 07/2000 964,44 08/2000 964,44
09/2000 930,60 10/2000 964,44 11/2000 930,60
12/2000 964,44 01/2001 1.041,96 02/2001 932,28
03/2001 1.041,96 04/2001 1.374,07 05/2001 1.005,40

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Identificação do Filiado
NIT: 113.59744.39-2 CPF: 072.712.948-13 Nome: ALBERTO ZUCCO
Data de nascimento: 27/03/1966 Nome da mãe: JOSEFA DE ALMEIDA

Relações Previdenciárias

Remunerações

Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores


06/2001 1.005,40 07/2001 1.041,96 08/2001 1.041,96
09/2001 1.005,40 10/2001 1.041,96 11/2001 1.005,40
12/2001 1.041,96 01/2002 1.128,60 02/2002 1.009,80

Número do documento: 21020917243000000000253085141


03/2002 1.128,60 04/2002 1.089,00 05/2002 1.128,60
06/2002 1.089,00 07/2002 1.128,60 08/2002 1.597,33
09/2002 961,96 10/2002 1.491,60 11/2002 1.089,00
12/2002 1.380,13 01/2003 1.042,86 02/2003 1.389,24
03/2003 1.552,68 04/2003 1.498,20 05/2003 1.552,68
06/2003 1.498,20 07/2003 1.906,80 08/2003 1.552,68
09/2003 1.498,20 10/2003 1.552,68 11/2003 1.549,28
12/2003 1.552,68 01/2004 1.803,48 02/2004 1.676,92
03/2004 1.803,48 04/2004 1.740,20 05/2004 1.803,48

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06/2004 1.740,20 07/2004 1.803,48 08/2004 232,03

Seq. NIT Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Tipo Filiado no Vínculo Últ. Remun. Indicadores
15 108.32960.67-2 68.211.903/0001-55 METALURGICA A ORTEIP LTDA 01/11/2004 28/01/2005 Empregado 01/2005

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Remunerações

Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores


11/2004 1.740,20 12/2004 1.803,48 01/2005 1.624,63

Seq. NIT Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Tipo Filiado no Vínculo Últ. Remun. Indicadores
16 108.32960.67-2 47.828.991/0001-69 INDUSTRIA MECANICA ABRIL LTDA 01/02/2005 07/07/2009 Empregado 07/2009

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Identificação do Filiado
NIT: 113.59744.39-2 CPF: 072.712.948-13 Nome: ALBERTO ZUCCO
Data de nascimento: 27/03/1966 Nome da mãe: JOSEFA DE ALMEIDA

Relações Previdenciárias

Remunerações

Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores


02/2005 2.229,38 03/2005 2.324,31 04/2005 2.924,64
05/2005 2.958,90 06/2005 3.191,07 07/2005 3.229,40
08/2005 2.417,43 09/2005 2.667,02 11/2005 2.263,29

Número do documento: 21020917243000000000253085141


12/2005 2.661,52 01/2006 2.968,12 02/2006 2.062,00
03/2006 1.961,90 05/2006 920,64 06/2006 2.248,36
07/2006 2.339,32 08/2006 3.129,08 09/2006 2.604,25
10/2006 3.858,40 11/2006 2.478,06 12/2006 2.793,20
01/2007 2.771,07 02/2007 2.523,86 03/2007 2.450,19
04/2007 2.375,68 05/2007 2.437,35 06/2007 2.297,59
07/2007 3.238,01 08/2007 2.881,76 09/2007 3.074,20
10/2007 3.138,77 11/2007 2.511,80 12/2007 2.650,67
01/2008 2.797,59 02/2008 2.968,23 03/2008 2.981,70

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04/2008 2.670,14 05/2008 2.648,22 06/2008 3.772,03
07/2008 5.782,88 08/2008 4.513,95 09/2008 3.642,40
10/2008 3.021,22 11/2008 3.710,67 12/2008 5.751,47
01/2009 4.410,06 02/2009 3.014,25 03/2009 3.229,60

https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21020917243000000000253085141
04/2009 3.229,60 05/2009 3.191,43 06/2009 3.188,06
07/2009 269,52

Seq. NIT NB Origem do Vínculo Espécie Data Início Data Fim Situação
17 108.32960.67-2 5162551542 Benefício 91 - AUXILIO DOENCA POR ACIDENTE DO 30/03/2006 18/05/2006 CESSADO
TRABALHO

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Identificação do Filiado
NIT: 113.59744.39-2 CPF: 072.712.948-13 Nome: ALBERTO ZUCCO
Data de nascimento: 27/03/1966 Nome da mãe: JOSEFA DE ALMEIDA

Relações Previdenciárias

Seq. NIT Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Tipo Filiado no Vínculo Últ. Remun. Indicadores
18 108.32960.67-2 09.321.073/0001-50 LUZIMAQ INDUSTRIA MECANICA LIMITADA 25/03/2010 07/05/2010 Empregado 05/2010

Remunerações

Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores


03/2010 616,00 04/2010 3.195,78 05/2010 918,23

Número do documento: 21020917243000000000253085141


Seq. NIT Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Tipo Filiado no Vínculo Últ. Remun. Indicadores
19 108.32960.67-2 01.573.918/0001-92 ABRIL SERVICE LTDA 18/06/2010 07/02/2011 Empregado 02/2011

Remunerações

Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores


06/2010 1.313,42 07/2010 3.537,88 08/2010 5.901,03
09/2010 7.532,75 10/2010 6.497,14 11/2010 7.497,60
12/2010 5.847,01 01/2011 3.637,28 02/2011 1.790,68

Seq. NIT Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Tipo Filiado no Vínculo Últ. Remun. Indicadores

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 09/02/2021 17:24:29


20 108.32960.67-2 61.068.342/0001-38 PRENSAS SCHULER S A 08/02/2011 16/07/2013 Empregado 07/2013 AVRC-DEF

Remunerações

Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores

https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21020917243000000000253085141
02/2011 2.331,20 03/2011 4.736,71 04/2011 4.821,76
05/2011 4.124,53 06/2011 4.283,53 07/2011 4.032,24
08/2011 4.815,60 09/2011 3.991,12 10/2011 5.002,46
11/2011 4.876,39 12/2011 4.878,93 01/2012 5.362,87
02/2012 7.349,97 03/2012 6.832,43 04/2012 5.552,38

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Identificação do Filiado
NIT: 113.59744.39-2 CPF: 072.712.948-13 Nome: ALBERTO ZUCCO
Data de nascimento: 27/03/1966 Nome da mãe: JOSEFA DE ALMEIDA

Relações Previdenciárias

Remunerações

Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores


05/2012 5.689,42 06/2012 4.611,68 07/2012 6.218,59
08/2012 4.191,16 09/2012 5.643,96 10/2012 4.824,65
11/2012 4.902,83 12/2012 4.431,10 01/2013 4.564,86

Número do documento: 21020917243000000000253085141


02/2013 4.377,60 03/2013 4.518,89 04/2013 4.633,44
05/2013 5.082,48 06/2013 4.766,74 07/2013 9.619,31

Seq. NIT Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Tipo Filiado no Vínculo Últ. Remun. Indicadores
21 108.32960.67-2 10.837.087/0001-00 VISUAL RECURSOS HUMANOS EIRELI 15/07/2014 14/11/2014 Empregado 11/2014

Remunerações

Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores


07/2014 2.142,96 08/2014 4.407,12 09/2014 3.287,50
10/2014 3.112,01 11/2014 1.524,64

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Seq. NIT Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Tipo Filiado no Vínculo Últ. Remun. Indicadores
22 108.32960.67-2 44.050.045/0001-46 ESPORTE CLUBE SANTO ANDRE 16/03/2015 07/07/2016 Empregado 07/2016 AEXT-VT, AVRC-DEF

Remunerações

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Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores
03/2015 825,81 04/2015 1.600,00 05/2015 1.600,00
06/2015 1.600,00 07/2015 1.600,00 08/2015 1.570,91
09/2015 1.600,00 10/2015 2.016,22 11/2015 1.600,00
01/2016 1.733,79 02/2016 1.733,79 07/2016 2.342,68

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Identificação do Filiado
NIT: 113.59744.39-2 CPF: 072.712.948-13 Nome: ALBERTO ZUCCO
Data de nascimento: 27/03/1966 Nome da mãe: JOSEFA DE ALMEIDA

Relações Previdenciárias

Seq. NIT NB Origem do Vínculo Espécie Data Início Data Fim Situação
23 108.32960.67-2 1805878171 Benefício 42 - APOSENTADORIA POR TEMPO DE 27/05/2017 ATIVO
CONTRIBUICAO
Remunerações

Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores

Número do documento: 21020917243000000000253085141


01/2021 3.401,52 12/2020 3.225,72 11/2020 3.225,72
10/2020 3.225,72 09/2020 3.225,72 08/2020 3.225,72
03/2020 3.225,72 02/2020 3.225,72 01/2020 3.225,72
12/2019 6.174,82 12/2019 3.087,41

Seq. NIT Código Emp. Origem do Vínculo Data Início Data Fim Tipo Filiado no Vínculo Últ. Remun. Indicadores
24 113.59744.39-2 59.163.162 TRANSPORTES SANTA MARIA LTDA 06/02/2019 18/05/2020 Empregado 05/2020

Remunerações

Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores Competência Remuneração Indicadores


02/2019 1.424,17 03/2019 1.841,80 04/2019 1.771,24

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 09/02/2021 17:24:29


05/2019 1.866,86 06/2019 1.944,02 07/2019 1.861,04
08/2019 1.861,04 09/2019 1.861,04 10/2019 1.861,04
11/2019 1.919,73 12/2019 1.861,04 01/2020 1.861,04

https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21020917243000000000253085141
02/2020 1.861,04 03/2020 2.056,86 04/2020 2.317,94
05/2020 3.176,71

Seq. NIT NB Origem do Vínculo Espécie Data Início Data Fim Situação
25 108.32960.67-2 1786198646 Benefício 42 - APOSENTADORIA POR TEMPO DE INDEFERIDO
CONTRIBUICAO

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INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
CNIS - Cadastro Nacional de Informações Sociais
Extrato Previdenciário 09/02/2021 16:06:08

Identificação do Filiado
NIT: 113.59744.39-2 CPF: 072.712.948-13 Nome: ALBERTO ZUCCO
Data de nascimento: 27/03/1966 Nome da mãe: JOSEFA DE ALMEIDA

Relações Previdenciárias

Seq. NIT NB Origem do Vínculo Espécie Data Início Data Fim Situação
26 108.32960.67-2 1827083570 Benefício 42 - APOSENTADORIA POR TEMPO DE INDEFERIDO
CONTRIBUICAO

Seq. NIT NB Origem do Vínculo Espécie Data Início Data Fim Situação
27 108.32960.67-2 1747270846 Benefício 42 - APOSENTADORIA POR TEMPO DE INDEFERIDO
CONTRIBUICAO

Número do documento: 21020917243000000000253085141


Legenda de Indicadores
Indicador Descrição Indicador Descrição
AEXT-VT Vínculo extemporâneo confirmado pelo INSS PREC-MENOR-MIN Recolhimento abaixo do valor mínimo
PREM-FVIN Remuneração após o fim do vínculo AVRC-DEF Acerto confirmado pelo INSS

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Histórico de Créditos
09/02/2021 16:15:12

Identificação do Filiado

NIT: 108.32960.67-2 CPF: 072.712.948-13 Data de Nascimento: 27/03/1966


Nome: ALBERTO ZUCCO

Nome da mãe: JOSEFA DE ALMEIDA


Compet. Inicial: 01/2020 Compet. Final: 02/2021

Créditos do Benefício

NB: 1805878171

Espécie: 42 - APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUICAO

APS: 21032030 - AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL SANTO ANDRÉ/SP

Data de Início do Benefício (DIB): 27/05/2017 Data de Cessação do Benefício (DCB):

Data de Início do Pagamento (DIP): 01/10/2019 MR: R$ 3.401,52

Valor Previsão do Data do Crédito


Competência Período Meio de Pagamento Status Isento IR
Líquido Pagamento Pagamento Invalidado

01/2020 01/01/2020 a R$ 2.231,46 Pago 04/02/2020 04/02/2020 Não Não


31/01/2020

Banco: 389 - null OP: 824340 - POSTO DE ATENDIMENTO RUA BRAS CUBAS Ocorrência: Pagamento efetivado

Data Cálculo: 17/01/2020 Origem: Maciça Validade Início: 04/02/2020 Fim: 31/03/2020

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 3.225,72

201 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE R$ 26,55


203 CONSIGNACAO R$ 967,71

310 DESCONTO DE CONSIGNACAO NO I.R. R$ 967,71


316 SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE CREDITOS R$ 0,09
912 CONSIGNACAO DEBITO COM INSS R$ 967,71

Valor Previsão do Data do Crédito


Competência Período Meio de Pagamento Status Isento IR
Líquido Pagamento Pagamento Invalidado

02/2020 01/02/2020 a R$ 2.231,46 Pago 03/03/2020 03/03/2020 Não Não


29/02/2020

Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado

Data Cálculo: 08/02/2020 Origem: Maciça Validade Início: 03/03/2020 Fim: 30/04/2020

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Histórico de Créditos
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Identificação do Filiado

NIT: 108.32960.67-2 CPF: 072.712.948-13 Data de Nascimento: 27/03/1966


Nome: ALBERTO ZUCCO

Nome da mãe: JOSEFA DE ALMEIDA


Compet. Inicial: 01/2020 Compet. Final: 02/2021

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 3.225,72

201 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE R$ 26,55


203 CONSIGNACAO R$ 967,71

310 DESCONTO DE CONSIGNACAO NO I.R. R$ 967,71

316 SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE CREDITOS R$ 0,09


912 CONSIGNACAO DEBITO COM INSS R$ 967,71

Valor Previsão do Data do Crédito


Competência Período Meio de Pagamento Status Isento IR
Líquido Pagamento Pagamento Invalidado

03/2020 01/03/2020 a R$ 2.638,36 Pago 02/04/2020 02/04/2020 Não Não


31/03/2020

Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado

Data Cálculo: 13/03/2020 Origem: Maciça Validade Início: 02/04/2020 Fim: 29/05/2020

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 3.225,72

201 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE R$ 59,54

203 CONSIGNACAO R$ 527,82


310 DESCONTO DE CONSIGNACAO NO I.R. R$ 527,82
316 SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE CREDITOS R$ 0,09

912 CONSIGNACAO DEBITO COM INSS R$ 527,82

Valor Previsão do Data do Crédito


Competência Período Meio de Pagamento Status Isento IR
Líquido Pagamento Pagamento Invalidado

04/2020 01/04/2020 a R$ 4.709,53 Pago 05/05/2020 05/05/2020 Não Não


30/04/2020

Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado

Data Cálculo: 04/04/2020 Origem: Maciça Validade Início: 05/05/2020 Fim: 30/06/2020

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Identificação do Filiado

NIT: 108.32960.67-2 CPF: 072.712.948-13 Data de Nascimento: 27/03/1966


Nome: ALBERTO ZUCCO

Nome da mãe: JOSEFA DE ALMEIDA


Compet. Inicial: 01/2020 Compet. Final: 02/2021

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 3.225,72

104 VALOR DO DECIMO-TERCEIRO SALARIO R$ 1.612,86


201 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE R$ 129,05

316 SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE CREDITOS R$ 0,09

Valor Previsão do Data do Crédito


Competência Período Meio de Pagamento Status Isento IR
Líquido Pagamento Pagamento Invalidado

05/2020 01/05/2020 a R$ 4.580,48 Pago 02/06/2020 02/06/2020 Não Não


31/05/2020

Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado

Data Cálculo: 09/05/2020 Origem: Maciça Validade Início: 02/06/2020 Fim: 31/07/2020

Código Descrição Rubrica Valor

101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 3.225,72

104 VALOR DO DECIMO-TERCEIRO SALARIO R$ 3.225,72


201 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE R$ 129,05

207 DESCONTO DE I.R. SOBRE 13. SALARIO R$ 129,05

218 13. SALARIO PAGO COMPETENCIAS ANTERIORES R$ 1.612,86


316 SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE CREDITOS R$ 0,09
323 ADIANTAMENTO DE 13 COMPETENCIA ANTERIOR R$ 1.612,86

Valor Previsão do Data do Crédito


Competência Período Meio de Pagamento Status Isento IR
Líquido Pagamento Pagamento Invalidado

06/2020 01/06/2020 a R$ 3.096,67 Pago 02/07/2020 02/07/2020 Não Não


30/06/2020

Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado

Data Cálculo: 06/06/2020 Origem: Maciça Validade Início: 02/07/2020 Fim: 31/08/2020

Código Descrição Rubrica Valor


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Identificação do Filiado

NIT: 108.32960.67-2 CPF: 072.712.948-13 Data de Nascimento: 27/03/1966


Nome: ALBERTO ZUCCO

Nome da mãe: JOSEFA DE ALMEIDA


Compet. Inicial: 01/2020 Compet. Final: 02/2021

101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 3.225,72


201 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE R$ 129,05

316 SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE CREDITOS R$ 0,09

Valor Previsão do Data do Crédito


Competência Período Meio de Pagamento Status Isento IR
Líquido Pagamento Pagamento Invalidado

07/2020 01/07/2020 a R$ 2.540,34 Pago 04/08/2020 04/08/2020 Não Não


31/07/2020

Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado

Data Cálculo: 11/07/2020 Origem: Maciça Validade Início: 04/08/2020 Fim: 30/09/2020

Código Descrição Rubrica Valor

101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 3.225,72

201 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE R$ 129,05

216 CONSIGNACAO EMPRESTIMO BANCARIO R$ 556,33

316 SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE CREDITOS R$ 0,09

Valor Previsão do Data do Crédito


Competência Período Meio de Pagamento Status Isento IR
Líquido Pagamento Pagamento Invalidado

08/2020 01/08/2020 a R$ 2.540,34 Pago 02/09/2020 02/09/2020 Não Não


31/08/2020

Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado

Data Cálculo: 08/08/2020 Origem: Maciça Validade Início: 02/09/2020 Fim: 30/10/2020

Código Descrição Rubrica Valor


101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 3.225,72

201 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE R$ 129,05

216 CONSIGNACAO EMPRESTIMO BANCARIO R$ 556,33


316 SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE CREDITOS R$ 0,09

O INSS poderá rever a qualquer tempo as informações constantes deste extrato, conforme art. 19, § 3° do Decreto 3.048/99.

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Histórico de Créditos
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Identificação do Filiado

NIT: 108.32960.67-2 CPF: 072.712.948-13 Data de Nascimento: 27/03/1966


Nome: ALBERTO ZUCCO

Nome da mãe: JOSEFA DE ALMEIDA


Compet. Inicial: 01/2020 Compet. Final: 02/2021

Valor Previsão do Data do Crédito


Competência Período Meio de Pagamento Status Isento IR
Líquido Pagamento Pagamento Invalidado

09/2020 01/09/2020 a R$ 2.540,34 Pago 02/10/2020 02/10/2020 Não Não


30/09/2020

Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado

Data Cálculo: 06/09/2020 Origem: Maciça Validade Início: 02/10/2020 Fim: 30/11/2020

Código Descrição Rubrica Valor

101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 3.225,72

201 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE R$ 129,05

216 CONSIGNACAO EMPRESTIMO BANCARIO R$ 556,33

316 SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE CREDITOS R$ 0,09

Valor Previsão do Data do Crédito


Competência Período Meio de Pagamento Status Isento IR
Líquido Pagamento Pagamento Invalidado

10/2020 01/10/2020 a R$ 2.540,34 Pago 04/11/2020 04/11/2020 Não Não


31/10/2020

Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado

Data Cálculo: 13/10/2020 Origem: Maciça Validade Início: 04/11/2020 Fim: 30/12/2020

Código Descrição Rubrica Valor

101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 3.225,72


201 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE R$ 129,05

216 CONSIGNACAO EMPRESTIMO BANCARIO R$ 556,33


316 SALDO DEVEDOR ARREDONDAMENTO DE CREDITOS R$ 0,09

O INSS poderá rever a qualquer tempo as informações constantes deste extrato, conforme art. 19, § 3° do Decreto 3.048/99.

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Histórico de Créditos
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Identificação do Filiado

NIT: 108.32960.67-2 CPF: 072.712.948-13 Data de Nascimento: 27/03/1966


Nome: ALBERTO ZUCCO

Nome da mãe: JOSEFA DE ALMEIDA


Compet. Inicial: 01/2020 Compet. Final: 02/2021

Valor Previsão do Data do Crédito


Competência Período Meio de Pagamento Status Isento IR
Líquido Pagamento Pagamento Invalidado

11/2020 01/11/2020 a R$ 2.540,25 Pago 02/12/2020 02/12/2020 Não Não


30/11/2020

Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado

Data Cálculo: 09/11/2020 Origem: Maciça Validade Início: 02/12/2020 Fim: 29/01/2021

Código Descrição Rubrica Valor

101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 3.225,72

201 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE R$ 129,05

215 AJUSTE DO ARREDONDAMENTO DE CREDITOS R$ 0,09

216 CONSIGNACAO EMPRESTIMO BANCARIO R$ 556,33

Valor Previsão do Data do Crédito


Competência Período Meio de Pagamento Status Isento IR
Líquido Pagamento Pagamento Invalidado

12/2020 01/12/2020 a R$ 2.540,34 Pago 05/01/2021 05/01/2021 Não Não


31/12/2020

Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado

Data Cálculo: 04/12/2020 Origem: Maciça Validade Início: 05/01/2021 Fim: 26/02/2021

Código Descrição Rubrica Valor

101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 3.225,72


201 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE R$ 129,05

216 CONSIGNACAO EMPRESTIMO BANCARIO R$ 556,33

O INSS poderá rever a qualquer tempo as informações constantes deste extrato, conforme art. 19, § 3° do Decreto 3.048/99.

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 09/02/2021 17:24:29 Num. 254695808 - Pág. 6
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21020917243000000000253085142
Número do documento: 21020917243000000000253085142
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Histórico de Créditos
09/02/2021 16:15:12

Identificação do Filiado

NIT: 108.32960.67-2 CPF: 072.712.948-13 Data de Nascimento: 27/03/1966


Nome: ALBERTO ZUCCO

Nome da mãe: JOSEFA DE ALMEIDA


Compet. Inicial: 01/2020 Compet. Final: 02/2021

Valor Previsão do Data do Crédito


Competência Período Meio de Pagamento Status Isento IR
Líquido Pagamento Pagamento Invalidado

01/2021 01/01/2021 a R$ 3.246,10 Pago 02/02/2021 02/02/2021 Não Não


31/01/2021

Banco: 104 - CAIXA OP: 270859 - SENADOR FLAQUER - SP Ocorrência: Pagamento efetivado

Data Cálculo: 13/01/2021 Origem: Maciça Validade Início: 02/02/2021 Fim: 31/03/2021

Código Descrição Rubrica Valor

101 VALOR TOTAL DE MR DO PERIODO R$ 3.401,52

201 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE R$ 155,42

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com o código 210209GNC0FB30

O INSS poderá rever a qualquer tempo as informações constantes deste extrato, conforme art. 19, § 3° do Decreto 3.048/99.

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 09/02/2021 17:24:29 Num. 254695808 - Pág. 7
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21020917243000000000253085142
Número do documento: 21020917243000000000253085142
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5005355-35.2020.4.03.6126
AUTOR: ALBERTO ZUCCO
Advogado do(a) AUTOR: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - SP289312
REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

DESPACHO

Comprove a parte autora, no prazo de 15 dias, o preenchimento dos pressupostos no


artigo 98 do Código de Processo Civil, apresentando a declaração de imposto de renda para
comprovação do estado de necessidade que se encontra ou promova no mesmo prazo o
recolhimento das custas processuais.

Após, venham conclusos.

Intimem-se.

SANTO ANDRé, 20 de dezembro de 2020.

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 21/12/2020 14:13:37 Num. 254695804 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20122309433400000000253085138
Número do documento: 20122309433400000000253085138
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5005355-35.2020.4.03.6126
AUTOR: ALBERTO ZUCCO
Advogado do(a) AUTOR: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - SP289312
REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

DESPACHO

Comprove a parte autora, no prazo de 15 dias, o preenchimento dos pressupostos no


artigo 98 do Código de Processo Civil, apresentando a declaração de imposto de renda para
comprovação do estado de necessidade que se encontra ou promova no mesmo prazo o
recolhimento das custas processuais.

Após, venham conclusos.

Intimem-se.

SANTO ANDRé, 20 de dezembro de 2020.

Assinado eletronicamente por: JOSE DENILSON BRANCO - 21/12/2020 14:13:37 Num. 254695803 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20122114133700000000253085137
Número do documento: 20122114133700000000253085137
SEÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE SANTO ANDRÉ - SP

CERTIDÃO DE PESQUISA DE PREVENÇÃO - CONFERÊNCIA DE AUTUAÇÃO

PROCESSO: 5005355-35.2020.4.03.6126

CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

PARTES: AUTOR: ALBERTO ZUCCO

REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

Valor da causa: R$323,051.33

Certifico o quanto segue:

1. 1. Procuração:

( X ) Há procuração nos autos.

( ) Não há procuração nos autos.

2. 2. Custas: R$ ___________

( X ) pedido de justiça gratuita

( ) sem recolhimento

( ) insuficiente

( ) falta de preenchimento do campo identificador do processo na guia de recolhimento

Assinado eletronicamente por: KATIA VALERIO DE ALMEIDA - 19/12/2020 21:30:35 Num. 254695802 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20121921303500000000253085136
Número do documento: 20121921303500000000253085136
3. 3. Outros:

( ) há documento em língua estrangeira desacompanhada de tradução

( ) ______________________________

4 .
4. De acordo com o Provimento 01/2020 – CORE, Resolução PRES 88 de 24/01/2017 e alterações, bem como com o
Comunicado Conjunto nº 01/2017 - AGES-NUAJ, foi retificado:

( ) a classe

( X ) o assunto

( X ) as partes

( ) o endereço

( ) a anotação dos advogados do autor/impetrante e advogado/procurador


( ) inserção do polo ativo/passivo representado por procuradoria.

( ) inserção do órgão público, vinculado à autoridade coatora

( ) outros: _____________________________

5. Prevenção:

( X ) Após retificação, foi acionado o botão 'Refazer pesquisa de prevenção'. Os resultados devem ser verificados na aba
'associados'.

( ) Pesquisa de prevenção negativa (mumps e sisjef).

( X ) Pesquisa de prevenção positiva (mumps e sisjef), conforme segue:

JEF CÍVEL DE SANTO ANDRÉ

Data Consulta..: 19/12/2020 21:29:32

Processo.......: 0002977-06.2020.4.03.6317 Dt.Protoc.: 11/09/2020


Cadastro Web: .: ADVOGADOS - CPF: 27168125869
Localização....: JEF CÍVEL DE SANTO ANDRÉ - CÁLCULO
Vara...........: 1ª VARA GABINETE
Audiência em...: 23/04/2021 14:15:00 - PAUTA EXTRA

AUTOR..........: 3990199 - ALBERTO ZUCCO


Advogado.......: SP289312-ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA

Assinado eletronicamente por: KATIA VALERIO DE ALMEIDA - 19/12/2020 21:30:35 Num. 254695802 - Pág. 2
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20121921303500000000253085136
Número do documento: 20121921303500000000253085136
RÉU............: 1 - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID)
Advogado.......: SP999999-SEM ADVOGADO
Classe.........: 1 (CNJ 436) - PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Assunto........: 040313 - PRESTAÇÕES DEVIDAS E NÃO PAGAS - DISPOSIÇÕES DIVERSAS
RELATIVAS ÀS PRESTAÇÕES
Assunto CNJ....: 6176 - DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PEDIDOS GENÉRICOS RELATIVOS AOS
BENEFÍCIOS EM ESPÉCIE - PARCELAS DE BENEFÍCIO NÃO PAGAS
Valor da Causa.: R$ 21190.2 Prioridade de Tramitação: Não Justiça Gratuita: Sim
Tutela Antec...: Não MPF: Não DPU: Não Testemunha(s) no processo: Não
Interesse em Audiência Conciliação: Não
Penhora........: Não
Cadastro Web: .: ADVOGADOS - CPF: 27168125869
Situação.......: 0 - NORMAL
Tipo Distrib...: DISTRIBUIÇÃO POR SORTEIO
Distribuído em.: 14/09/2020 10:13:22 por CCOSENZA
Dt.Citação Réu.: 03/11/2020

____________________________________________

Servidor Responsável pela conferência: Kátia Valério de Almeida - RF: 2951

Santo André, 19 de dezembro de 2020.

Assinado eletronicamente por: KATIA VALERIO DE ALMEIDA - 19/12/2020 21:30:35 Num. 254695802 - Pág. 3
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20121921303500000000253085136
Número do documento: 20121921303500000000253085136
PETIÇÃO INICIAL E DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS EM ARQUIVOS PDF ANEXOS.

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 18/12/2020 09:14:44 Num. 254695788 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20121809165000000000253085122
Número do documento: 20121809165000000000253085122
A DVOCACIA E LISANGELA
R. Catequese, 1171, Sl 71 – Vila Guiomar
Elisangela Merlos Gonçalves Garcia
Santo André – SP – CEP 09090-401
elisangelamerlos@yahoo.com.br
Fone: 2778-5869

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA DA


JUSTIÇA FEDERAL DE SANTO ANDRÉ - SP

ALBERTO ZUCCO, brasileiro, casado, motorista,


portador do RG nº 195.045-67 (doc. 2), CPF/MF nº 072.712.948-13 (doc. 02),
residente e domiciliado na Rua Igarape, 08 apto 03, Paraiso, Santo André,
SP, CEP 09190-680 (doc. 03), endereço eletrônico:
contato@advocaciaelisangela.com.br, neste ato representado por sua advogada
constituída (doc. 01), com escritório na Rua Catequese, 1.171, 7º Andar, Sala 71,
Vila Guiomar, Santo André, SP, CEP 09090-401, onde receberá intimações e/ou
notificações, vem perante Vossa Excelência, propor a presente

AÇÃO REVISIONAL DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO

em face do Instituto Nacional do Seguro Social- INSS – Agência de Santo André,


que deverá ser citado, através de seu representante legal na Rua Adolfo Bastos,
520, Vila Bastos, Santo André - SP, 09041-900, nos termos do artigo 12, inciso I do
Código de Processo Civil e, artigo 109, inciso I, da Constituição da República,
pelos motivos de fato e de direito a seguir articulados:

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 18/12/2020 09:14:44 Num. 254695789 - Pág. 1
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20121809165000000000253085123
Número do documento: 20121809165000000000253085123
______________________________________________________________________

PRELIMINARMENTE

DA AUDIENCIA DE CONCILIAÇÃO OU DE MEDIAÇÃO

1. O autor vem nesta oportunidade informar que o fato do INSS já ter


deixado de reconhecer alguns períodos especiais, é nítido que o mesmo
não tem interesse na audiência de conciliação ou de mediação, razão
pela qual, a autora requer a dispensa da mesma em cumprimento ao
requisito disposto no artigo 319 inciso VII do Código de Processo Civil.

2. Entretanto, caso Vossa Excelência não entenda dessa maneira e o


Instituto/réu manifeste interesse na realização de audiência de
conciliação ou de mediação, a autora não se opõe.

DA AUTENTICAÇÃO DOS DOCUMENTOS

3. De acordo com o Provimento COGE nº 34, bem como o art. 544 § 1º do Código
de Processo Civil, com a nova redação dada pela Lei nº 10.352/01 e artigo 365
IV do CPC, a advogada que esta subscreve autentica os documentos que
acompanham esta petição inicial, não necessitando, assim, a autenticação
cartorária.

DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA

4. O autor requer a concessão dos benefícios da Assistência Judiciária


integral, por não ter condições de dispor de qualquer importância, para
recolher custas e despesas processuais, honorários de advogados e
peritos e demais gastos (doc. 04).

"A simples declaração de miserabilidade jurídica por parte do


interessado é suficiente para a comprovação desse estado"(STF-RE
205.029-RS-DJU de 07.03.97).

5. Ante ao exposto, com fundamento no artigo 5º, inciso LXXIV c.c. artigo
4º, da Lei 1.060/50, sob as cominações da Lei 7.115/83, REQUER A
CONCESSÃO DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA (doc. 04).

DAS PROVAS DOCUMENTAIS

6. A fim de provar e comprovar suas contribuições para o Regime Geral de


Previdência Social conforme dispõe art. 11ss da Lei 8213/91, a parte
autora juntou nos termos do art. 62 § 1º e 2ª do Decreto nº 3048/99,
Sumula 75 da TNU, Sumula 12 do TST bem como Orientação Interna
INSS art. 18 inciso I, suas Carteiras de Trabalho e Previdência Social
laborados em diversas empresas e períodos (fls. 27 a 48 do anexo I e fls.
14 a 31 do anexo II).

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Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 18/12/2020 09:14:44 Num. 254695789 - Pág. 2
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20121809165000000000253085123
Número do documento: 20121809165000000000253085123
______________________________________________________________________

7. Com o intuito de comprovar seu efetivo exercício em atividade sob


condições especiais, exposto aos agentes agressivos prejudiciais à saúde
e/ou à integridade física de modo habitual e permanente, o autor juntou
CP/CTPS, Dirben-8030, LTCAT, PPP (perfil profissiográfico
previdenciário), das seguintes empresas:

a. Ferkoda S/A, no período de 25/01/1979 a 06/02/1983, onde ficou


exposto ao agente agressivo Ruído de 90 dB(A) no qual encontramos
amparo legal nos termos dos códigos 1.1.6 do Quadro Anexo ao Decreto
53.831/64 (fls. 49 a 71 do anexo I e fls. 32/45 do anexo II)

b. Talusi Ind. Mecanica, no período de 02/09/85 a 28/04/89, onde ficou


exposto ao agente nocivo, ruído de 87 dB(A) e agente químico como óleo
mineral, no qual encontramos amparo legal nos termos dos códigos 1.1.6
do Quadro Anexo ao Decreto 53.831/64 e código 1.2.10 e 1.2.11 do Anexo
I do Decreto nº 83080/79 (fls. 72/76 do anexo I e fls. 46/47 e 63/64 do
anexo II)

c. Atlas Copco Brasil, no período de 10/07/1989 a 08/02/93, onde ficou


exposto a nível de ruído de 85 dB(A) no qual encontramos amparo legal
nos termos dos códigos 1.1.6 do Quadro Anexo ao Decreto 53.831/64 (fls.
77/71 do anexo I e 48/51 do anexo II);

d. Industria Mecânica Abril Ltda, no período de 01/02/05 a 07/07/09,


onde ficou exposto a nível de ruído de 86 dB(A), no qual encontramos
amparo legal de enquadramento nos termos do código 2.0.1 do Anexo IV
do Decreto nº 3048/99 com alteração dada pela Decreto 4882/03 (fls.
82/84 do anexo I e fls. 52/53 do anexo II);

e. Abril Service Ltda, no período de 18/06/2010 a 07/02/2011, onde


ficou exposto a nível de ruído de 86 dB(A), no qual encontramos amparo
legal de enquadramento nos termos do código 2.0.1 do Anexo IV do
Decreto nº 3048/99 com alteração dada pela Decreto 4882/03 (fls. 85/87
do anexo I e fls. 54/55 do anexo II);

f. Prensas Schuler S/A, no período de 08/02/2011 a 21/08/2013, onde


ficou exposto a nível de ruído de 91,6 dB(A), no qual encontramos
amparo legal de enquadramento nos termos do código 2.0.1 do Anexo IV
do Decreto nº 3048/99 com alteração dada pela Decreto 4882/03 (fls.
88/91 do anexo I);

8. Com intuito de comprovar ser deficiente com objetivo de pleitear


aposentadoria especialíssima do deficiente, o autor juntou formulário do
próprio INSS assinalando a opção “concordo com a concessão da
Aposentadoria da pessoa com deficiência, caso tenha direito” (fls. 92 do

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https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20121809165000000000253085123
Número do documento: 20121809165000000000253085123
______________________________________________________________________

anexo I), bem como juntou prontuários médicos, relatórios médicos,


entre outros documentos, a fim de provar e comprovar sua deficiência
desde 1993 (fls. 13 a 26 e docs. anexos as fls. 96 do anexo I).

DOS FATOS E DOS DIREITOS

9. O autor ingressou com pedido de aposentadoria em data de 13/07/2015,


recebendo o NB-42/174.727.084-6 (anexo I), já que perfazia um total de
mais de 35 anos de tempo de contribuição e mais de 33 anos de tempo de
contribuição com deficiência, tempo de serviço hábil para ingressar com
o pedido de APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
COMUM OU ESPECIALISSIMA DO DEFICIENTE nos termos do art.
201 §1º da Constituição Federal, art. 52 da Lei 8213/91 c/c Lei
Complementar 142/2013 regulamentada pelo Decreto nº 8145 de
03/12/2013.

10. No analise e decisão técnica de atividade especial (fls. 102 do Anexo I) o


Instituto/réu ENQUADROU como atividade especial o período laborado
na empresa:

• Atlas Copco Brasil, no período de 10/07/1989 a 08/02/93

11. DEIXOU DE ENQUADRAR os períodos laborados nas empresas

• Ferkoda S/A, no período de 25/01/1979 a 06/02/1983


• Talusi Ind. Mecanica, no período de 02/09/85 a 28/04/89
• Industria Mecânica Abril Ltda, no período de 01/02/05 a 07/07/09
• Abril Service Ltda, no período de 18/06/2010 a 07/02/2011
• Schuler no período de 08/02/2011 a 21/08/2013.

12. No tocante à DEFICIÊNCIA, o Instituto/réu DEIXOU DE


CONSIDERAR O AUTOR COMO DEFICIENTE PELA PERÍCIA por
entender que a pontuação foi insuficiente (fls. 99 do anexo I).

13. Dessa forma, o Instituto indeferiu o benefício ao autor atribuindo-lhe


apenas 28 anos, 10 meses e 24 dias de tempo de contribuição (fls. 109 do
anexo I).

14. O AUTOR, INCONFORMADO COM TAL INDEFERIMENTO, FEZ


UM NOVO PEDIDO DE APOSENTADORIA POR TEMPO DE
CONTRIBUIÇÃO AO INSTITUTO/RÉU, EM 24/05/2017,
RECEBENDO NB 42/182.708.357-0 (Anexo II).

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Número do documento: 20121809165000000000253085123
______________________________________________________________________

15. Nesta ocasião, embora autor havia juntado diversos documentos novos o
Instituo/réu apenas utilizou memorando 24 e importou o
enquadramento que havia feito no NB anterior (fls. 73 do anexo II).

16. Assim, mais uma vez o Instituto indeferiu o benefício ao autor


atribuindo-lhe apenas 29 anos, 09 meses e 13 dias de tempo de
contribuição (fls. 77/79 do anexo II).

17. O Autor interpôs recurso junto à Junta de Recursos da Previdência Social


JRPS em 17/11/2017 sob PT nº 44233.498643/2018-51 (anexo III), a qual
converteu o julgamento em diligência para que o autor providenciasse
documentação da empresa Ferkoda.

18. O autor, prontamente providenciou referida documentação para cumprir


o quanto antes a diligência feita pelo Instituto/réu, porém nunca obteve
resposta.

19. Diante de tal morosidade, o autor impetrou Mandado de Segurança nº


50008800720184036126 o qual tramitou na 2ª Vara Federal de Santo
André (anexo IV).

20. O juízo em primeira instancia, proferiu sentença nos seguintes termos:

Trata-se mandado de segurança com pedido liminar, impetrado por ALBERTO


ZUCCO, qualificado nos autos, em face de ato praticado pelo CHEFE DA
AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL DE SANTO ANDRÉ, que
indeferiu o benefício de aposentadoria por tempo de contribuição requerido aos
24/05/2017 (NB 42/182.708.357-0).
(...)
Traçado o panorama legal sobre o tema, passo à análise do mérito. Segundo o
“Resumo de documentos para cálculo de tempo de contribuição”, já houve
reconhecimento da especialidade do trabalho na empregadora ATLAS COPCO
BRASIL LTDA (de 10/07/89 a 08/02/93) não havendo necessidade de maiores
digressões em relação a esse período.
Resume-se a controvérsia posta nos autos, portanto, ao enquadramento da
especialidade do período de trabalho nas empresas FERKODA S/A
ARTEFATOS DE METAIS (25/01/79 a 06/02/83), TALUSI – ASSESSORIA
COMERCIAL E LOCAÇÃO DE MÁQUINAS (02/09/85 a 28/04/89) e
INDÚSTRIA MECÂNICA ABRIL LTDA (01/02/05 a 07/07/09) e ABRIL
SERVICE LTDA - EPP (18/06/10 a 07/02/11).
Passo a análise do pedido à luz das alegadas provas inequívocas trazidas nos
autos.
FERKODA S/A ARTEFATOS DE METAIS (25/01/79 a 06/02/83)A fim de
comprovar a especialidade do trabalho no período, o impetrante acostou ao
procedimento administrativo o formulário DIRBEN 8030, indicando que
exerceu as funções de “aprendiz de mecânica geral” e “ajudante geral”, exposto
ao ruído no nível de 90 dB(A), de modo habitual e permanente, não ocasional e

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Assinado eletronicamente por: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - 18/12/2020 09:14:44 Num. 254695789 - Pág. 5
https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20121809165000000000253085123
Número do documento: 20121809165000000000253085123
______________________________________________________________________

nem intermitente.Procede a pretensão de reconhecimento da especialidade, tendo


em vista que o laudo é contemporâneo e valeu-se de técnica vigente época.
TALUSI – ASSESSORIA COMERCIAL E LOCAÇÃO DE
MÁQUINAS (02/09/85 a 28/04/89)O impetrante juntou ao procedimento
administrativo o PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário indicando que
exerceu os cargos de “ajudante geral”, “Operador de Máquinas C”, “Operador
de Máquinas B” e “Operador de Máquinas CNC B”, exposto ao nível de ruído
de 87 dB(A), pela técnica prevista no NR 15, Anexo I. Entretanto, a
empregadora fez constar no PPP que “não identificou os laudos de riscos
ocupacionais, portanto, os valores utilizados no preenchimento deste documento
para referido período é o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais)
do engenheiro José Luis Mancebo Quiroga datado de 24/09/1997. Esclarecemos,
porém que desde a admissão do funcionário até a execução do 1º laudo em
24/09/1997, a Empresa não passou por nenhuma mudança significativa de lay
out que alterasse as condições de trabalho do funcionário”.Considerando que o
PPP não foi baseado em laudo técnico pericial, não há como acolher a pretensão,
mesmo com a afirmação de que não houve alteração de lay out, ante a ausência
de responsável técnico. Improcede, portanto, a pretensão.
INDÚSTRIA MECÂNICA ABRIL LTDA (01/02/05 a 07/07/09)O
impetrante juntou aos autos do procedimento administrativo o PPP – Perfil
Profissiográfico Previdenciário indicando que exerceu o cargo de “torneiro
CNC” no setor de usinagem e exposto ao agente agressivo ruído, no nível de 86
dB(A), apurado pela técnica “decibelímetro – NHO 01 da Fundacentro”.
Considerando que a técnica utilizada não é pontual e considera os níveis ao
longo da jornada, procede a sua pretensão de reconhecimento da especialidade no
período.
ABRIL SERVICE LTDA – EPP (18/06/2010 a 07/02/2011)O impetrante
juntou ao PA o PPP, indicando o exercício do cargo de “torneiro CNC” em
setor de usinagem, exposto ao nível de ruído de 86 dB(A) aferido pela técnica
NHO01-Fundacentro, nos termos do Decreto 4.882/2003. Há indicação de
responsável técnico pelos registros ambientais e monitoração biológica. Procede,
portanto, a pretensão.
Considerando os períodos de trabalho cuja especialidade aqui se reconhece, além
do já reconhecido em âmbito administrativo, o impetrante contava na DER com
33 anos, 4 meses e 29 dias de tempo de contribuição, insuficientes para a
concessão do benefício pretendido
(...)
Portanto, não há direito líquido e certo a ser amparado, já que contava o
impetrante com 33 anos, 4 meses e 2 dias de tempo de contribuição na DER
(24/05/2017); improcede sua pretensão.
De todo o exposto, julgo improcedente o pedido e DENEGO A SEGURANÇA,
declarando extinto o processo, com resolução do mérito, a teor do artigo 487,
inciso I, do Código de Processo Civil.”

21. O impetrante, ora autor por sua vez, entrou com recurso de apelação e a
8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região negou provimento à
remessa oficial e deu provimento à apelação para conceder a segurança
pleiteada nos seguintes termos:
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“Trata-se de mandado de segurança, com pedido de liminar, para que seja a


autoridade impetrada compelida ao exame do pedido administrativo de
reconhecimento de atividade especial dos interstícios indicados, com a devida
concessão do benefício de aposentadoria por tempo de contribuição (NB nº
42/182.708.357-0).Juntou documentos. A Liminar foi indeferida. Após o
ingresso da Advocacia Geral da União as informações prestadas pela autoridade
coatora, o Ministério Público Federal emitiu parecer.

Sobreveio sentença reconhecendo a atividade nocente apenas nos períodos de


25/01/1979 a 06/02/1983, de 01/02/2005 a 07/07/2009 e de 18/06/2010 a
07/02/2011.Verificado tempo insuficiente para a concessão da benesse, denegou-
se a segurança. Sentença sujeita ao reexame necessário.

Inconformada, a impetrante aduz ser suficiente a documentação apresentada


para o reconhecimento de todos os períodos vindicados e a concessão da benesse.

(...)

Do período de 02/09/1985 a 28/04/1989 não reconhecido.Inobstante o PPP


fornecido tenha indicado a exposição da parte autora ao agente físico ruído
acima do limite de tolerância (87 dB A) e ao agente químico óleo mineral, o MM
juízo desconsiderou as informações ali contidas considerando que as mesmas
foram extraídas somente com base no PPRA (Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais) feito posteriormente, em virtude da empresa não ter localizado os
laudos de riscos ocupacionais da época. Entendo que o segurado não pode ser
prejudicado pelo não fornecimento do laudo técnico por parte da empresa;
ademais o PPP confeccionado aponta que houve a medição ao agente físico ruído
conforme as Normas de Higiene Ocupacionais da Fundacentro (NHO -1), está
formalmente em ordem e contém o nome e assinatura do engenheiro responsável
pelas informações dos registros ambientais, o Senhor José Luis Mancebo
Quiroga, CREA 0601924648.Considero, portanto, comprovada a
atividade nocente.

Da contagem necessária para a concessão do benefício.Sendo assim,


computando-se a conversão para tempo de serviço comum, do período de
atividade especial ora reconhecido aos demais períodos reconhecidos pelo r. juízo
monocrático, bem como ao tempo incontroverso apurado pelo INSS (29 anos, 9
meses e 13 dias) observo que até a data do requerimento administrativo, o
impetrante já havia implementado mais de 35 (trinta e cinco) anos de tempo de
serviço, ou seja, lapso temporal suficiente para a concessão da benesse
perseguida. Fixo o termo inicial do benefício, calculado nos termos da legislação
à época vigente, fixado na data do requerimento administrativo em 27/05/2017,
momento em que a autarquia tomou conhecimento da pretensão e quando já
implementados todos os requisitos necessário à implantação da benesse.

Friso a inexistência de efeitos patrimoniais da segurança concedida em períodos


pretéritos a DIB ora fixada. Cito as Súmula 269 e 271, do E. STF sobre o tema:
“O mandado de segurança não é substitutivo de ação de cobrança". "A
concessão de Mandado de Segurança não produz efeitos patrimoniais em relação
a período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela
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via judicial própria”. Sem honorários advocatícios. Custas ex lege. Isso


posto, NEGO PROVIMENTO À REMESSA OFICIAL E DOU
PROVIMENTO À APELAÇÃO, PARA CONCEDER A SEGURANÇA
PLEITEADA, nos termos da fundamentação.

22. Em cumprimento a r. decisão, o Instituto/réu concedeu o beneficio de


aposentadoria por tempo de contribuição ao autor em 05/12/2019,
computando-lhe 35 anos de tempo de contribuição, com RMI R$ 2.955,77
e DER 27/05/2017 (doc. 05).

23. Ocorre, entretanto, que o Instituto/réu utiliza Memorando 24 e aproveita


a documentação e enquadramento realizado na 1ª DER apenas por ser
prejudicial ao autor, naquela ocasião, porém não aproveita os
documentos juntados na 1ª DER para analisar enquadramento como
atividade especial o período laborado na Prensas Schuller muito menos
os documentos médicos para analisar possibilidade de aposentadoria
dos deficientes, pois isso beneficiaria o segurado, ora autor.

24. Percebe-se que os funcionários do Instituto/réu pratica arbitrariedades e


revela o total descaso na apreciação dos direitos dos seus segurados,
posto que, deveria empreender todos os esforços com as devidas
orientações para positivar o pedido do segurado, esgotando-se todo e
qualquer obstáculo, antes de negá-lo ou concedê-lo erroneamente, sob
absurdas alegações, devendo orientar o segurado na escolha do melhor
beneficio, conforme preceitua a própria IN 45, art. 462 e Enunciado nº 5
do CRPS.

Enunciado n.º 5 do próprio Conselho de Recursos da Previdência Social -


CRPS: "A Previdência Social deve conceder o melhor benefício a que o
segurado fizer jus, cabendo ao servidor orientá-lo nesse sentido."

25. Por tratar-se de um direito social, a análise do pedido do segurado


deveria ser feita da melhor forma que o beneficie, entretanto, atualmente,
a Previdência Social caminha pelo lado oposto deixando de se importar
com a situação de penúria daqueles que dela se socorrem.

26. Primeiramente, vale esclarecer que quando se trata de matéria


previdenciária, sabe-se que a lei aplicável ao caso é sempre aquela
vigente à época da prestação do serviço em obediência ao princípio do
tempus regit actum.

27. Segundo, a partir do antigo precedente jurisprudencial da Súmula 198


do extinto TFR, de que mesmo as atividades não constantes no rol de
atividades da Previdência Social, quando a atividade exercida for

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insalubre, perigosa ou penosa, a sua constatação far-se-á por meio de


perícia judicial.

28. O direito à aposentadoria especial ou a contagem de tempo especial pelo


fator conversor (1,40) só faz sentido, porque, com a redução do tempo do
indivíduo em realizar certas atividades, o que se pretende tutelar é a
preservação da própria vida.

29. Diz o art. 201, § 1º, da Constituição Federal que:

Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral,
de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que
preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: I
a V – “omissis”.

§ 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a


concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência
social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais
que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se tratar de
segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei
complementar. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005).

30. Partindo da lei das leis (§ 1º do art. 201 da CF), vê-se que o requisito
exigido para que o tempo de serviço seja contado de forma
diferenciada é a comprovação do risco a integridade física e/ou a saúde
bem como deficiência.

31. Tendo em vista que o Ato Administrativo deve atender ao Interesse


Público vedando-se que seja praticado com um Fim deliberado de
Prejudicar ou Favorecer Alguém, sendo assim o erro cometido pelo
funcionário do recorrido esta eivado de vicio.

32. A Administração tem o Poder de Anular os seus próprios Atos Ilegais e


age de Ofício, ou seja, não precisa ser Provocada. Esse Poder de Anular
decorre do Poder de Autotutela da Administração. Súmula 346 e 473,
STF.

Súmula 346, STF – Administração Pública – Declaração da


Nulidade dos Seus Próprios Atos – A administração pública
pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.

Súmula 473, STF – Administração Pública – Anulação ou


Revogação dos Seus Próprios Atos – A administração pode
anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam
ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por

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motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos


adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

33. Entretanto cabe a Previdência Social a análise dos requerimentos dos


benefícios, respeitando ainda as orientações vigentes a época, sendo
assim, uma vez que o ato agasalhou direito adquirido ao segurado, no
mínimo teria que ser concedido o direito do qual é titular.

DA ATIVIDADE ESPECIAL

34. Conforme acima informado, quando do requerimento da 1ª DER NB-


42/174.727.084-6 (anexo I), o autor juntou entre outros, formulário PPP
do período laborado na empresa Prensas Schuler S/A de 08/02/2011 a
21/08/2013, onde provou e comprovou que ficou exposto a nível de
ruído de 91,6 dB(A), no qual encontramos amparo legal de
enquadramento nos termos do código 2.0.1 do Anexo IV do Decreto nº
3048/99 com alteração dada pela Decreto 4882/03 (fls. 88/91 do anexo I).

35. Ocorre, entretanto, que quando da entrada da 2ª DER o autor entrou em


contato com a referida empresa para providenciar novo documento PPP
para juntar também na nova entrada, entretanto, por questões internas
da empresa o referido documento não ficou pronto até a data da DER.

36. Devido o autor encontrar-se numa situação financeira precária, com


diversos problemas familiares e os documentos já em mãos ser
suficientes para pleitear o beneficio de aposentadoria por tempo de
contribuição, optou em dar entrada independente do documento da
referida empresa, pois necessitava com urgência do beneficio.

37. Sendo assim, requer o analise e enquadramento da atividade especial


laborada na empresa Prensas Schuler S/A de 08/02/2011 a 21/08/2013,
onde provou e comprovou que ficou exposto a nível de ruído de 91,6
dB(A), por encontrar-se o nível de ruído acima do limite de tolerância
permitido pela legislação previdenciária.

DO BENEFICIO AO DEFICIENTE – L.C 142/13

38. Conforme dito acima, na 1ª DER, em 13/07/2015, o autor juntou


fartas provas materiais onde prova e comprova que é deficiente
desde 1993. Ocorre, entretanto, que o Instituto/réu não enquadrou
o autor como deficiente, visto que o perito deu uma pontuação
insuficiente.

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39. A fim de iniciar o relato a respeito da molestia do autor, bem como sua
deficiencia e grau, vale trazer o conceito constitucional de deficiência:

“Considera-se pessoa com deficiencia aquela que tem impedimentos


de longo prazo de natureza fisica, mental, intelectual ou sensorial,
os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua
participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condiççoes
com as demais pessoas.”

40. De acordo com Portaria Interministerial


SDH/MPS/MF/MOG/AGU nº 1 de 27.01.2014 considera-se
impedimento de longo prazo:

“art. 3º considera-se impedimento de longo prazo, para os efeitos do


Decreto 3048 de 1999, aquele que produz efeitos de natureza fisica,
mental, intelectual ou sensorial, pelo prazo minimo de 02 (dois)
anos, contados de forma ininterrupta”.

41. A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 determina que


“todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos”e que “todos
têm direito a igual proteção contra qualquer discrimanção”. Neste prisma, a
Constituição da Republica impoe a promoção do “bem de todos, sem
preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras ofrmas de
discriminação”.

42. Para Secretaria Nacional Dos Direitos Da Pessoa Com Deficiência –


SNDPD Deficiência é:

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43. A aposentadoria da pessoa com deficiencia é uma aposentadoria com


definicação constitucional, uma vez prevista no §1º do Art. 201 da
Constituição Federal:

“Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime


geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados
critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos
termos da lei, a:

§ 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a


concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de
previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob
condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e
quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos
definidos em lei complementar.”g.n

44. O Legislador cumprindo o comando constitucional, criou a Lei


Complementar 142/2013, instituindo as regras para aposentadoria da
pessoa com deficiencia.

“Art. 1o Esta Lei Complementar regulamenta a concessão de


aposentadoria da pessoa com deficiência segurada do Regime Geral de
Previdência Social - RGPS de que trata o § 1o do art. 201 da Constituição
Federal.”

“Art. 2o Para o reconhecimento do direito à aposentadoria de que trata


esta Lei Complementar, considera-se pessoa com deficiência aquela que
tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual
ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem
obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de
condições com as demais pessoas.”

“Art. 3º É assegurada a concessão de aposentadoria pelo RGPS ao


segurado com deficiência, observadas as seguintes condições:

I - aos 25 (vinte e cinco) anos de tempo de contribuição, se homem, e 20


(vinte) anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência grave;

II - aos 29 (vinte e nove) anos de tempo de contribuição, se homem, e 24


(vinte e quatro) anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência
moderada;
III - aos 33 (trinta e três) anos de tempo de contribuição, se
homem, e 28 (vinte e oito) anos, se mulher, no caso de segurado com
deficiência leve; ou

IV - aos 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco)


anos de idade, se mulher, independentemente do grau de deficiência,
desde que cumprido tempo mínimo de contribuição de 15 (quinze) anos

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e comprovada a existência de deficiência durante igual período.” [g.


N.].

45. A definição de pessoa com deficiência adotada para fins destas leis está
contida no artigo 1º da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
deficiência da ONU, acolhida pelo Estado Brasileiro, ipsis litteris:

“O propósito da presente Convenção é o de promover, proteger e


assegurar o desfrute pleno e equitativo de todos os direitos
humanos e liberdades fundamentais por parte de todas as pessoas
com deficiência e promover o respeito pela sua inerente dignidade.

Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de


natureza física, intelectual ou sensorial, os quais, em interação
com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e
efetiva na sociedade com as demais pessoas.” [g. N.].

46. No presente caso, trata-se de aposentadoria por tempo de contribuição


do portador de deficiencia, onde os requisitos são:

a) Cumprimento de carencia de 180 contribuições


b) Que o segurado seja pessoa com deficiencia na DER, ressalvado o
direito adquirido;
c) Tempo de contribuição de:
25 anos homem e 20 anos mulher – Grave
29 anos homem e 24 anos mulher – Moderada
33 anos homem e 28 anos mulhr – Leve

47. Além disso, o Decreto nº 8.145/2013 alterou o Decreto n 3.048/99 para


exigir que seja comprovada a condição de pessoa com deficiência da
data da entrada do requerimento administrativo do benefício ou do
implemento dos requisitos:
Art. 70-A -A concessão da aposentadoria por tempo de contribuição ou
por idade ao segurado que tenha reconhecido, em avaliação médica e
funcional realizada por perícia própria do INSS, grau de deficiência leve,
moderada ou grave, está condicionada à comprovação da condição de
pessoa com deficiência na data da entrada do requerimento ou na data da
implementação dos requisitos para o benefício.

48. O Referido regulamento também previu que, na hipótese de o segurado


não possuir 20 anos de tempo de contribuição com deficiência grave, 24
anos de tempo de contribuição com deficiência moderada ou 28 anos de
tempo de contribuição com deficiência leve, os períodos de contribuição
sem deficiência e com deficiência leve, moderada e grave serão
convertidos considerando o grau de deficiência preponderante, e, após,

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somados para fins de concessão da aposentadoria por tempo de


contribuição:

Art. 70-E - Para o segurado que, após a filiação ao RGPS, tornar-se


pessoa com deficiência, ou tiver seu grau alterado, os parâmetros
mencionados nos incisos I, II e III do caput do art. 70-B serão
proporcionalmente ajustados e os respectivos períodos serão somados após
conversão, conforme as tabelas abaixo, considerando o grau de deficiência
preponderante, observado o disposto no art. 70-A:

HOMEM
MULTIPLICADORES
TEMPO A CONVERTER
Para 25 Para 29 Para 33 Para 35
De 25 anos 1,00 1,16 1,32 1,40
De 29 anos 0,86 1,00 1,14 1,21
De 33 anos 0,76 0,88 1,00 1,06
De 35 anos 0,71 0,83 0,94 1,00

1o O grau de deficiência preponderante será aquele em que o segurado


cumpriu maior tempo de contribuição, antes da conversão, e servirá como
parâmetro para definir o tempo mínimo necessário para a aposentadoria
por tempo de contribuição da pessoa com deficiência e para a
conversão.2o Quando o segurado contribuiu alternadamente na condição
de pessoa sem deficiência e com deficiência, os respectivos períodos
poderão ser somados, após aplicação da conversão de que trata o caput.

Art. 70-F. A redução do tempo de contribuição da pessoa com deficiência


não poderá ser acumulada, no mesmo período contributivo, com a
redução aplicada aos períodos de contribuição relativos a atividades
exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013)

§ 1o É garantida a conversão do tempo de contribuição cumprido


em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade
física do segurado, inclusive da pessoa com deficiência, para fins
da aposentadoria de que trata o art. 70-B, se resultar mais
favorável ao segurado, conforme tabela abaixo: (Incluído pelo
Decreto nº 8.145, de 2013)

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49. Ainda sobre a proteção das pessoas com deficiência, é importante


ressaltar que só ocorre a incidência do fator previdenciário na
aposentadoria em questão, se resultar em renda mensal de valor mais
elevado, conforme prevê o inciso I, do artigo 9º da Lei Complementar
142/13.

50. Sendo assim, após breve relato, vamos ao caso concreto.

51. O autor quando do requerimento administrativo provou e comprovou


que possui carencia de 180 contribuições, que é considerado pessoa
deficiente de natureza fisica, mental, intelectual e sensorial desde 1993
e que após a devida conversão do período que exerceu atividade
especial, tem-se mais de 33 anos de tempo de contribuição, tempo
suficiente para a concessão da aposentadoria por tempo de
contribuição do deficiente em grau leve, moderado e grave, por todo
período.

DA DEFICIÊNCIA FISICA

52. Vejamos nos diversos relatorios e exames medicos juntados ao autos,


inclusive o laudo pericial realizado na Justiça Estadual na Ação de
Acidente do Trabalho interposta pelo autor em face do INSS, o qual
conclui que desde 1993 o autor possui limitações aos movimentos de
flexo-extensão da coluna lombo-sacra, em grau medio devido protusão
discal L5-S1 e processo degenerativo localizado.

53. Desde 1991 o autor vinha sentindo muitas dores e em janeiro/1993


fez radiografia da coluna lombar e constou redução do espaço
discal entre L5-S1 (doc. 06)

54. Devido piora houve necessidade de passar por cirurgia. De acordo


com o prontuário medico hospitalar (fls. 13/27 do anexo I) o autor
foi internado para realização de cirurgia de HERNIA DE DISCO
LOMBAR em 17/08/1993.

55. Após cirurgia, muitos medicamentos foram tomados e fisioterapia


realizadas, porém não houve melhora de seu quadro clinico.

56. Quando em 03/1996 realizou ressonancia magnetica da coluna


lombar (doc. 07), onde constou:
a) Protrusão discal mediana em L5-S1;
b) hipossinal em T2 e redução das dimensões, de aspecto
degenerativo, deste disco intervertebral.

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c) Tecido de medio sinal T1 que apresenta impregnação pelo meio


de contraste paramagnetico em espaço epidural antero lateral
esquerdo, no recesso lateral de S1, envolvendo a raiz de S1
compativel com tecido de granulação. Esta última apresenta-se
assimétrica, com maiores dimensões à esquerda, o que
provavelmente se deve à presença de raíz dupla.
d) Laminectomia em L5 à esquerda.
e) Conclusão de fibrose epidural pós-cirugica envolvendo a rais de
S1 à esquera e discoartrose L5-S1

57. Em 26/05/1998 foi realizado novo exame medico sendo concluido


que o autor possui Laminectomia de S1 à esquerda. Protrusão
discal postero-global e lateral esquerdo no nivel L5-S1,
promovendo obliteração da gorruda epidural local e
comprimindo levemente o saco dural. Nota-se reação ostero-
hipertrófica posterior adjacente e sinal do vácuo, indicativo de
degeneração discal (doc. 08).

58. Em 02/10/2013 foi realizado Tomografia Computadorizada de


coluna lombo-sacra onde concluiu ser portador de Espondilopatia
degenerativa e complexo disco-ostofitário foraminal esquerdo no
nivel L5-S1 (doc. 09).

59. Em 04/10/2013 foi realizado Ressonancia Magnetica da coluna


lombo-saca sendo concluido Status pós-cirurgico tardio L8-S1,
Osteocondrose L5-S1, Espondilodiscoartrose com componente
facetário, protusão dominantes L4-L5 global e L5-S1 tendendo
foraminal à esquerda, Estenose constitucional do canal vertebral
(doc. 10).

60. Segundo pesquisas podemos entender um pouco melhor sobre a


patologia do autor, a qual contribui para que o mesmo seja
enquadrado como deficiente fisico, vejamos:

a) ESPONDILOARTROSE OU ESPONDILODISCOARTROSE 1 é o
termo utilizado para se referir à artrose da coluna vertebral. A região
lombar e cervical são as áreas comumente afetadas pela espondiloartrose, que
leva a danos em dois tipos de articulações da coluna: a) Articulações
intervertebrais: área anterior, constituída pelos corpos vertebrais e o disco
intervertebral. b) Articulações facetárias: área posterior, constituída pela
1
http://www.drleandrofinotti.com.br/artigo/espondiloartrose-artrose-da-coluna/111
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aposição dos processos articulares da vértebra superior com as da inferior.


São articulações do tipo sinoviais, mais parecidas com as articulações
periféricas móveis.

b) ESTENOSE DE CANAL 2: esporões ósseos, aliados com discos herniados e


espessamento de ligamentos vertebrais (ligamento amarelo) podem reduzir o
diâmeto do canal vertebral por onde passam raízes nervosas e a medula. Os
sintomas são dor, que piora com extensão da coluna, formigamento e
fraqueza nos membros.

c) “PROTUSÃO DISCAL 3 - Também conhecido como ABAULAMENTO


DISCAL - Esta lesão é caracterizada por dor local, que é aumentada pelo tossir e
espirar, pelo espasmo da musculatura paravertebral e antalgia da coluna lombar.
Quando ocorre pressão nas raízes nervosas vertebrais, cria-se uma dor que se
irradia pela perna. Essa compressão nervosa pode acarretar déficit de força
muscular nos membros inferiores.”

“Os sintomas mais comuns são: Parestesias (formigamento) com ou sem


dor na coluna, geralmente com irradiação para membros inferiores ou
superiores, podendo também afetar somente as extremidade (pés ou
mãos).”

61. A protusão discal 4 é o desgaste do disco localizado entre as vértebras.


Os discos são estruturas fibrosas, que se localizam entre as vértebras,
cujo objetivo é absorver os impactos e evitar o atrito entre as estruturas
ósseas, garantindo a mobilidade. Didaticamente, o disco é dividido em
duas partes: um anel fibroso mais externo e um núcleo pulposo. É
importante entendermos essa divisão didática para uma compreensão
sobre a diferença entre protusão discal e hérnia de disco. Existem
diversas causas para que a protusão discal ocorra, bem como fatores
predisponentes. A protusão discal pode ocorrer na região cervical,
lombar e torácica, de acordo com a região da coluna na qual ela ocorrer.

2
http://www.drleandrofinotti.com.br/artigo/espondiloartrose-artrose-da-coluna/111
3
http://www.herniadedisco.com.br/doencas-da-coluna/protusao-discal/
4
https://www.itcvertebral.com.br/protrusao-discal/
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Protrusão discal lombar – Sintomas


• Formigamento nas pernas;
• Déficit de força muscular nas pernas;
• Dificuldade de caminhar;
• Formigamento nos glúteos;
• Formigamento na região genital.

As áreas mais comuns da coluna que podem apresentar


protrusão discal são a região cervical e a região lombar,
justamente porque essas são as duas áreas mais flexíveis da
coluna e, com isso, as áreas que sofrem maior impacto.

62. De acordo com PROGRAMA DE INCLUSÃO DE PESSOAS COM


5
DEFICIÊNCIA DA SOCIEDADE DE BENEFICÊNCIA HUMBOLDT

“A inclusão faz parte do compromisso ético de promover a diversidade,


respeitar a diferença e reduzir as desigualdades sociais. Nas empresas, a
inclusão faz parte da responsabilidade social.

A partir desses conceitos, e de acordo com as legislações vigentes, a


Sociedade de Beneficência Humboldt está desenvolvendo o "Programa de
Inclusão de Pessoas com Deficiência". O projeto visa promover um
conjunto de ações que têm como objetivo não só reconhecer as
potencialidades desse grupo de pessoas e dar condições de
desenvolvimento profissional a elas, mas também contribuir para
mudanças de cultura e comportamento que tornem a própria sociedade
mais inclusiva.

O conceito de Pessoas com Deficiência abrange um conjunto amplo de


características. As deficiências podem ser físicas, sensoriais (da visão ou
da audição) ou intelectuais. Podem ser de nascença ou ter surgido em
outra época da vida, em função de doença ou acidente. Podem ter um

5 http://www.sociedadehumboldt.org.br/sociedade.php?sbh=pipd_programa&
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impacto brando na capacidade de trabalho e de interação com o meio físico


e social ou consequências maiores, que requerem apoio e assistência
proporcionais.

Pessoas com Deficiência são aquelas que possuem limitação ou


incapacidade para o desempenho de atividade, considerando as seguintes
categorias:

a) física: alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos


do corpo humano, acarretando o comprometimento da função
física;
b) auditiva: perda bilateral, parcial ou total;
c) visual: cegueira, baixa visão ou a ocorrência simultânea de quaisquer
das condições anteriores;
d) mental: funcionamento intelectual significativamente inferior à média,
com manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas
ou mais áreas de habilidades adaptativas;
e) múltipla - associação de duas ou mais deficiências.

Os tipos de doenças que caracterizam uma Pessoa com


Deficiencia pode ser:
Problemas graves na coluna (como hérnia de disco, bico
de papagaio, lordose e escoliose graves), Bursite e Tendinite
graves, Artrose, Artrite, Problemas nos joelhos, Tuberculose
ativa, Neoplasia maligna, Cegueira, Hanseníase, Cardiopatia
grave, Hepatopatia grave, Paraplegia, Membros com
deformidades congênita ou adquirida, Amputações, Próteses
internas e externas, AVC, AIDS, Câncer, entre outras”. G.n

63. Vejamos que o proprio Instituto/réu concedeu o beneficio de auxilio


acidente ao autor (B94), beneficio este concedido aos segurados após
consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza,
resultarem sequelas que impliquem redução da capacidade para o
trabalho que habitualmente exercia (art. 86 da Lei 8213/91) (anexo V).

64. Conforme pode-se observar no laudo pericial da ação acidentária o


Sr. expert perito deixa claro que:

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(...)

(...)

65. Sendo assim, nobre magistrado, como pode nas pericias


realizadas pelo instituto/réu alegar que o mesmo não é
deficiente se o proprio inss concedeu beneficio de auxilio
acidente ao autor pelo fato da comprovação que o mesmo possui
limitações aos movimentos de flexo-extensão da coluna lombo-
sacra, em grau medio devido protusão discal L5-S1 e processo
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degenerativo localizado que implicou sua redução /


incapacidade parcial e permanente do mesmo.

66. É OBVIO E ESTA NITIDAMENTE PROVADO E COMPROVADO


QUE AS PERÍCIAS REALIZADAS PELO INSTITUTO/RÉU
ENCONTRAM-SE EIVADAS DE VICIOS E ERROS,
COLOCANDO-SE EM DUVIDA TODOS OS DEMAIS PONTOS
CONSTANTES NAS REFERIDAS PERICIAS, RAZÃO PELA QUAL,
NÃO PODEM PROSPERAR.

67. Salienta-se nobre juizo, que todos os documentos constantes aos


autos foram emitidos por profissionais qualificados, hospitais
renomados e Orgãos publicos, sendo prova habil de que o autor
encontra-se com impedimentos de longo prazo de natureza fisica,
mental, intelectual e sensorial, os quais, obstrui sua participação
plena e efetiva na sociedade em igualdade de condiçoes com as
demais pessoas.

68. O médico, no exercício de sua profissão, emite uma enorme


quantidade de documentos: prontuários, laudos e atestados, entre
outros. Todos eles têm “fé pública”, são chancelados pelo
emitente e trazem reflexos na vida das pessoas. Reflexos estes
que podem afetar a saúde, vida pessoal e até financeira6.

69. A Divisão de Assuntos Jurídicos do Conselho de Recursos da


Previdência Social passou a entender que os atestados fornecidos
por médicos particulares (nos termos artigo 2º RESOLUÇÃO
CFM n.º 1.658/2002), podem ser aceitos como prova da
incapacidade laborativa dos segurados, de acordo com o
Despacho DAJ/LDV nº 005/2013 de 04/02/2013, o qual foi
devidamente ratificado, na mesma data, pelo Presidente do
Conselho de Recursos da Previdência Social.

70. Sendo assim, Nobre Julgador, as provas constantes aos autos são
suficientes para determinar que o autor é portador de deficiencia
fisica / motora caracterizada por Protusão discal L5-S1.

71. Salienta-se que a jurisprudencia é mansa e pacifica em afirmar


que a pessoa portadora das mesmas patologias do autor é
considerada INCAPACITADA TOTAL e/ou PARCIAL E

6 http://www.cremesp.org.br/?siteAcao=Jornal&id=1268

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PERMANENTE, ou seja, POSSUI DEFICIENCIA QUE HÁ


INCAPACITA DE EXERCER CERTAS ATIVIDADES
TRAZENDO-LHE LIMITAÇÕES. Vejamos:

PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. CARÊNCIA


E QUALIDADE DE SEGURADO COMPROVADAS. INCAPACIDADE
TOTAL E DEFITIVA CARACTERIZADA. INDEFERIMENTO DO
BENEFÍCIO EM RAZÃO DE DOENÇA PRÉ-EXISTENTE. REGRA DE
EXCLUSÃO DO ART. 42, § 2º DA LEI 8.213/91. I- Os requisitos para a
concessão da aposentadoria por invalidez são: a existência de incapacidade
laborativa, em grau e intensidade suficientes para impossibilitar o segurado a
prover o seu sustento, além de insuscetível de reabilitação; a carência mínima
prevista no art. 25, I, da Lei 8213/91; e a manutenção da qualidade de segurado
na época do surgimento da incapacidade. II-O quadro clínico da parte
autora foi devidamente delineado no laudo pericial acostado às fls.
68/74, aonde o sr. perito concluiu pela existência de espondiloartrose
lombar e hérnia discal em L5-S1, discreta profusão dos forames
conjugados em C4-C5,C5-C6 e redução dos espaços discais entre C4-C5 e
C5-C6. III- A parte autora também preenche a carência mínima para a
concessão do benefício, prevista no art. 25, I, da Lei de Benefícios, diante das
informações colhidas do CNIS. Ademais, nos termos do art. 24, parágrafo único
da Lei de Benefícios, ao efetuar o recolhimento de 50 contribuições, A autora
recuperou a qualidade de segurado, e revalidou o período de carência anterior.
IV- No entanto, o pleito da autora resvala na restrição do § 2º do artigo 42 da
Lei de Benefícios (“§ 2 A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao
filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à
aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo
de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão”), pois os elementos
existentes nos autos convergem para a conclusão de que a doença incapacitante
é pré-existente à nova filiação da autora ao regime previdenciário. V-A
aposentadoria por invalidez não é devida quando comprovado que a doença e/ou
a incapacidade são anteriores à filiação do segurado, e que não se trata de
hipótese de progressão ou agravamento da doença. Restrição do art. 42, § 2º da
Lei 8.213/91. VI-Não há que se falar em condenação em honorários advocatícios
e custas processuais, tendo em vista que a autora é beneficiária da assistência
judiciária gratuita, seguindo orientação adotada pelo STF. VII-Benefício
indevido. Remessa oficial e apelação do INSS providos. (TRF3- 9ª T - PROC. :
2007.03.99.035282-5 AC 1222530 ORIG. : 0400000366 2 Vr MATAO/SP
0400008683 - JUIZ FED. CONV. HONG KOU HEN – julgamento
21/07/2008).

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO RETIDO. NÃO CONHECIMENTO.


ART. 523, §1º, CPC/1973. AUXÍLIO-DOENÇA. APOSENTADORIA POR
INVALIDEZ. INCAPACIDADE ABSOLUTA E PERMANENTE
CONFIGURADA. LAUDO PERICIAL. PRINCÍPIO DO LIVRE
CONVENCIMENTO MOTIVADO. ART. 479, CPC. MÁXIMAS DA
EXPERIÊNCIA. ART. 375, CPC. VALORAÇÃO DO CONJUNTO
PROBATÓRIO. CONVICÇÕES DO MAGISTRADO. ATIVIDADE
RURAL. INÍCIO DE PROVA MATERIAL SUFICIENTE. SÚMULA 149
DO STJ. PROVA TESTEMUNHAL. RECONHECIMENTO. QUALIDADE
DE SEGURADA DEMONSTRADA. CUMPRIMENTO DA CARÊNCIA
LEGAL. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ DEVIDA. DIB. DATA DA

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APRESENTAÇÃO DO REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO.


SÚMULA 576 DO STJ. CORREÇÃO MONETÁRIA. JUROS DE MORA.
SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. ART. 21 DO CPC/1973. COMPENSAÇÃO
DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS ENTRE AS PARTES. AGRAVO
RETIDO DA PARTE AUTORA NÃO CONHECIDO. APELAÇÃO DA
PARTE AUTORA PROVIDA. SENTENÇA REFORMADA. AÇÃO
JULGADA PROCEDENTE. TUTELA ESPECÍFICA CONCEDIDA.
1 - Não conhecido o agravo retido da parte autora, eis que não requerida sua
apreciação em sede de apelação, conforme determinava o art. 523, §1º, do
CPC/1973, vigente à época da interposição dos recursos.
2 - A cobertura do evento invalidez é garantia constitucional prevista no Título
VIII, Capítulo II da Seguridade Social, no art. 201, I, da Constituição Federal.
3 - A Lei nº 8.213/91, nos arts. 42 a 47, preconiza que o benefício previdenciário
da aposentadoria por invalidez será devido ao segurado que tiver cumprido o
período de carência exigido de 12 (doze) contribuições mensais, estando ou não
em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de
reabilitação para exercício da atividade que lhe garanta a subsistência.
4 - O auxílio-doença é direito daquele filiado à Previdência, que tiver cumprido
o tempo supramencionado, e for considerado temporariamente inapto para o seu
labor ou ocupação habitual, por mais de 15 (quinze) dias consecutivos (arts. 59 a
63 da legis).
5 - O ato de concessão ou de reativação do auxílio-doença deve, sempre que
possível, fixar o prazo estimado de duração, e, na sua ausência, será considerado
o prazo de 120 (cento e vinte) dias, findo o qual cessará o benefício, salvo se o
segurado postular a sua prorrogação (§11 do art. 60 da Lei nº 8.213/91, incluído
pela Medida Provisória nº 767, de 2017).
6 - Independe de carência, entretanto, a concessão do benefício nas hipóteses de
acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho,
conforme art. 26, II, da Lei nº 8.213/91, bem como ao segurado que, após filiar-
se ao Regime Geral da Previdência Social - RGPS, for acometido das moléstias
elencadas taxativamente no art. 151 do mesmo diploma legislativo.
7 - A patologia ou a lesão que já portara o trabalhador ao ingressar no Regime,
não impede o deferimento do benefício se tiver decorrido a inaptidão de
progressão ou agravamento da moléstia.
8 - Necessário para o implemento do beneplácito em tela, revestir-se do atributo
de segurado, cuja mantença se dá, mesmo sem recolher as contribuições, àquele
que conservar todos os direitos perante a Previdência Social durante um lapso
variável, a que a doutrina denominou "período de graça", conforme o tipo de
filiado e a sua situação, o qual pode ser prorrogado por 24 (vinte e quatro) meses
aos que contribuíram por mais de 120 (cento e vinte) meses, nos termos do art.
15 e §1º da Lei.
9 - Havendo a perda da mencionada qualidade, o segurado deverá contar com 6
(seis) contribuições mensais, a partir da nova filiação à Previdência Social, para
efeitos de carência, para a concessão dos benefícios de auxílio-doença e
aposentadoria por invalidez (art. 27-A da Lei nº 8.213/91, incluído pela Lei
13.457, de 2017).
10 - No que tange à incapacidade, o profissional médico indicado pelo
Juízo a quo, com base em exame pericial realizado em 27 de junho de
2012 (fls. 258/273), consignou o seguinte: "Concluo que o(a) autor(a) é
portador(a) de CARDIOPATIA HIPERTENSIVA, DIABETES
MELLITUS COM POLINEUROPATIA E ARTROSE DA COLUNA
INCAPACITANTES, estando, dessa forma, TOTAL E
PERMANENTEMENTE INCAPAZ PARA O TRABALHO" (sic). Por

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fim, fixou a data do início da incapacidade quando da efetivação do


exame médico.
11 - O art. 55, §3º, da Lei de Benefícios estabelece que a comprovação do tempo
de serviço somente produzirá efeito quando baseada em início de prova material,
não sendo admitida prova exclusivamente testemunhal. Súmula nº 149, do C.
Superior Tribunal de Justiça.
12 - A exigência de documentos comprobatórios do labor rural para todos os
anos do período que se pretende reconhecer é descabida. Sendo assim, a prova
documental deve ser corroborada por prova testemunhal idônea, com potencial
para estender a aplicabilidade daquela. Precedentes da 7ª Turma desta Corte e
do C. Superior Tribunal de Justiça. Tais documentos devem ser contemporâneos
ao período que se quer ver comprovado, no sentido de que tenham sido
produzidos de forma espontânea, no passado.
(...)
18 - O juiz não está adstrito integralmente ao laudo pericial, nos termos do que
dispõe o art. 436 do CPC/73 (atual art. 479 do CPC) e do princípio do livre
convencimento motivado. Por ser o juiz o destinatário das provas, a ele incumbe
a valoração do conjunto probatório trazido a exame. Precedentes: STJ, 4ª
Turma, RESP nº 200802113000, Rel. Luis Felipe Salomão, DJE: 26/03/2013;
AGA 200901317319, 1ª Turma, Rel. Arnaldo Esteves Lima, DJE. 12/11/2010.
19 - Cumpridos os requisitos carência e qualidade de segurado, quando do
surgimento da incapacidade total e definitiva, de rigor a concessão do benefício
de aposentadoria por invalidez (art. 42 da Lei 8.213/91).
20 - Acerca do termo inicial do benefício, o entendimento consolidado do E. STJ,
exposto na súmula 576, enuncia que: "ausente requerimento administrativo no
INSS, o termo inicial para a implantação da aposentadoria por invalidez
concedida judicialmente será a data da citação válida". Tendo em vista a
apresentação de requerimento administrativo pela parte autora em 24/06/2011
(NB: 546.754.573 - fl. 30), de rigor a afixação da DIB na referida data.
(...)(TRF3 – 7ª T – APELAÇÃO CIVEL 0002536-70.2011.4.03.6113/SP –
Processo 2011.61.13.002536-6/SP - Desembargador Federal CARLOS
DELGADO – Julgamento 30/01/2019)

PROCESSUAL CIVIL. PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA.


APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. SEGURADO FACULTATIVO.
AUSÊNCIA DE INCAPACIDADE TOTAL. REQUISITOS NÃO
PREENCHIDOS. REMESSA NECESSÁRIA E APELAÇÃO DO INSS
PROVIDAS. SENTENÇA REFORMADA. AÇÃO JULGADA
IMPROCEDENTE. INVERSÃO DAS VERBAS DE SUCUMBÊNCIA.
DEVER DE PAGAMENTO SUSPENSO. GRATUIDADE DA JUSTIÇA.
1 - A cobertura do evento invalidez é garantia constitucional prevista no Título
VIII, Capítulo II da Seguridade Social, no art. 201, I, da Constituição Federal.
2 - A Lei nº 8.213/91, nos arts. 42 a 47, preconiza que o benefício previdenciário
da aposentadoria por invalidez será devido ao segurado que tiver cumprido o
período de carência exigido de 12 (doze) contribuições mensais, estando ou não
em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de
reabilitação para exercício da atividade que lhe garanta a subsistência.
3 - O auxílio-doença é direito daquele filiado à Previdência, que tiver cumprido
o tempo supramencionado, e for considerado temporariamente inapto para o seu
labor ou ocupação habitual, por mais de 15 (quinze) dias consecutivos (arts. 59 a
63 da legis).
4 - Independe de carência a concessão do benefício nas hipóteses de acidente de
qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como
ao segurado que, após filiar-se ao Regime Geral da Previdência Social - RGPS,
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Número do documento: 20121809165000000000253085123
______________________________________________________________________

for acometido das moléstias elencadas taxativamente no art. 151 da Lei


8.213/91.
5 - A patologia ou lesão que já portara o trabalhador ao ingressar no Regime,
não impede o deferimento do benefício se tiver decorrido a inaptidão de
progressão ou agravamento da moléstia.
6 - Necessário para o implemento dos beneplácitos em tela, revestir-se do
atributo de segurado, cuja mantença se dá, mesmo sem recolher as
contribuições, àquele que conservar todos os direitos perante a Previdência
Social durante um lapso variável, a que a doutrina denominou "período de
graça", conforme o tipo de filiado e a sua situação, o qual pode ser prorrogado
por 24 (vinte e quatro) meses aos que contribuíram por mais de 120 (cento e
vinte) meses, nos termos do art. 15 e §1º da Lei.
7 - Havendo a perda da mencionada qualidade, o segurado deverá contar com 12
(doze) contribuições mensais, a partir da nova filiação à Previdência Social, para
efeitos de carência, para a concessão dos benefícios de auxílio-doença e
aposentadoria por invalidez (art. 27-A da Lei nº 8.213/91, incluído pela Medida
Provisória nº 767, de 2017).
8 - No laudo pericial de fls. 98/117, elaborado em 09/11/12, foi
constatado ser a demandante portadora de "osteófitos nos polos
patelares, côndilos femorais e tibias; REDUÇÃO DOS ESPAÇOS
DISCAIS L5-S1; SINAIS DE ARTROSE INTERAPOFISÁRIA;
ARTROSE COXO-FEMURAL BILATERAL; osteoporose discreta;
artrose do joelho; escoliose de convexidade à esquerda e
ESPONDILOARTROSE PRONUNCIADA". SALIENTOU QUE A
AUTORA APRESENTA INCAPACIDADE PARA REALIZAR
ATIVIDADES DE GRANDE ESFORÇO FÍSICO EM COLUNA
LOMBAR E SOBRECARGA EM ARTICULAÇÕES DE JOELHOs.
CONCLUIU PELA INCAPACIDADE PARCIAL E PERMANENTE,
desde 04/11. g.n
9 - Observa-se por meio da análise do CNIS em anexo, que a autora é cadastrada
no Regime Geral da Previdência Social, como facultativa, desde 01/09/08. Nessa
diretriz posiciona-se a jurisprudência deste E. Tribunal: (AC
00356646320114039999, DESEMBARGADOR FEDERAL FAUSTO DE
SANCTIS, TRF3 - SÉTIMA TURMA, e-DJF3 Judicial 1 DATA:14/12/2016
..FONTE_REPUBLICACAO:.) e (AC 00377555320164039999,
DESEMBARGADOR FEDERAL DAVID DANTAS, TRF3 - OITAVA
TURMA, e-DJF3 Judicial 1 DATA:08/03/2017
..FONTE_REPUBLICACAO:.).
10 - Destarte, afigura-se indevida a concessão do benefício.
11 - Invertido o ônus da sucumbência, deve ser condenada a parte autora no
ressarcimento das despesas processuais eventualmente desembolsadas pela
autarquia, bem como nos honorários advocatícios, os quais devem ser arbitrados
em 10% (dez por cento) do valor atualizado da causa, ficando a exigibilidade
suspensa por 5 (cinco) anos, desde que inalterada a situação de insuficiência de
recursos que fundamentou a concessão dos benefícios da assistência judiciária
gratuita, a teor do disposto nos arts. 11, §2º, e 12, ambos da Lei nº 1.060/50,
reproduzidos pelo §3º do art. 98 do CPC.
12 - Remessa necessária e apelação do INSS providas. Sentença reformada. Ação
julgada improcedente. Inversão do ônus da sucumbência com suspensão dos
efeitos. (TRF3 – 7ª Turma - APELAÇÃO/REMESSA NECESSÁRIA Nº
0012227-85.2014.4.03.9999/SP – Processo 2014.03.99.012227-7/SP -
Desembargador Federal CARLOS DELGADO – Julgamento 11/03/2019)

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72. Vejamos caso análogo conforme voto do Relator Desembargador


Federal Sergio do Nascimento da 10ª Turma do Egregio Tribunal
Regional Federal da 3ª Região (Ap ApCiv - APELAÇÃO CÍVEL /
SP 5013506-81.2018.4.03.6183) em 14/03/2019 :

VOTO

Nos termos do artigo 1.011 do Código de Processo Civil, recebo a apelação


interposta pelo INSS.
Da remessa oficial tida por interposta
Aplica-se ao presente caso o Enunciado da Súmula 490 do E. STJ, que assim
dispõe:
A dispensa de reexame necessário, quando o valor da condenação ou do direito
controvertido for inferior a sessenta salários mínimos, não se aplica a sentenças
ilíquidas.
Da tutela de urgência.
(...)
Do mérito

Pela presente demanda, objetiva autor, nascido em 09.10.1961, a concessão do


benefício de aposentadoria ao portador de deficiência, previsto na Lei
Complementar nº 142/2013, com termo inicial na data do requerimento
administrativo (02.12.2014).

O artigo 201, § 1º, da Constituição da República, (...)


A Lei Complementar nº 142/2013 (...)
De outro lado, o artigo 3º do referido Diploma Legal estabelece que é
assegurada a concessão do benefício de aposentadoria pelo regime geral de
previdência social ao segurado com deficiência, observados os seguintes
critérios: (...)

Nesse sentido, de acordo com laudo médico pericial (doc. ID Num. 8230702 -
Pág. 169/179), datado de 25.04.2016, o autor padece de discreta limitação
do segmento lombossacro da coluna vertebral e do quadril esquerdo
(monoparesia do membro inferior esquerdo em grau leve), desde 13 de
maio de 2002, quando sofreu acidente de trânsito e necessitou de
colocação de prótese no quadril, apresentando incapacidade laborativa
parcial e permanente, com restrições para a realização de atividades
com maior sobrecarga para a coluna vertebral e para os membros
inferiores, o que está sendo acatado em seu labor atual (auxiliar de
enfermagem).

Ressalto que nos termos do inciso III do artigo 3º da LC 142/2013, será


devida a aposentadoria, aos 33 (trinta e três) anos de tempo de
contribuição, ao segurado portador de deficiência leve.

Nesse contexto, constato que, observada a tabela prevista no artigo 70-E do


Decreto 8.145/2013, o demandante contava com 34 anos, 10 meses e 13 dias de

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tempo de contribuição até 02.12.2014, data do requerimento administrativo,


fazendo jus à concessão da aposentadoria por tempo de contribuição ao
portador de deficiência, com renda mensal inicial calculada em 100% do
salário-de-benefício, aplicando-se o fator previdenciário caso resulte em renda
mais elevada, nos termos dos artigos 8º, I, e 9º da Lei Complementar 142/2013 .

O termo inicial do benefício deve ser mantido a partir da data do requerimento


administrativo (02.12.2014), conforme firme entendimento jurisprudencial
nesse sentido.

(...)
Diante do exposto rejeito a preliminar arguida e, no mérito, não conheço de
parte da apelação do INSS e, na parte conhecida, dou-lhe parcial provimento,
assim como dou parcial provimento à remessa oficial tida por interposta, para
que os juros de mora incidam na forma acima explicitada e para limitar a
incidência da verba honorária às parcelas vencidas até a data da sentença. As
prestações em atraso serão resolvidas em fase de liquidação de sentença,
compensando-se aquelas já recebidas por força da antecipação dos efeitos da
tutela.
ACÓRDÃO
Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide a
Egrégia Décima Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, por
unanimidade, rejeitar a preliminar arguida e, no mérito, não conhecer de parte
da apelação do INSS e, na parte conhecida, dar-lhe parcial provimento, assim
como dar parcial provimento à remessa oficial tida por interposta, nos termos
do relatório e voto que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

73. O juizo civel (Tribunal de Justiça/SP) tambem entende que


problemas de coluna como hernia e protrusão discal incapacita
parcial e permanente para o labor, vejamos:

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74. Os inúmeros exames acostados desde requerimento


administrativo bem como os fartos entendimentos
jurisprudenciais, dão conta que o autor possui quadro clínico
de deficiência, o qual restringe sua plena participação no âmbito
social, em função de fortes dores, restrições para realizações de
atividades pessoais e profissionais que exija maior sobrecarga
para a coluna vertebral e com comprometimento para locomoção.

75. A função exercida pelo autor, motorista, exige que o mesmo


despenda de muitos esforços físicos o que agrava
consideravelmente sua condição física.

76. Logo, negar-lhe o direito à concessão do benefício especial é nítida


afronta ao preceituado no artigo 1º da Convenção sobre os
Direitos das Pessoas com deficiência da ONU a qual assegura
o respeito pela sua inerente dignidade.

77. Os laudos médicos anexos comprovam que o autor é portador de


deficiência, não podendo deixar de considera-lo em afronta à
legislação que regula a matéria.

78. Mesmo com tantas limitações, o autor desempenhou atividade


produtiva e contribuiu para a arrecadação de impostos, sendo um
verdadeiro exemplo de superação, e agora, quando pretendia
aposentar-se na modalidade mais vantajosa, tem o benefício
negado por um erro de avaliação de sua deficiência.

79. É cediço que a nova forma de avaliação (consentânea com a


antedita convenção internacional e efetuada com base nos
princípios da Classificação Internacional de Funcionalidades,
Incapacidade e Saúde - CIF, estabelecida pela Resolução da
Organização Mundial da Saúde - OMS nº 54.21, aprovada pela 54ª
Assembleia Mundial da Saúde, em 22.05.2001) prevê a análise
não apenas da estrutura e das funções do corpo da pessoa,
mas também os seus fatores ambientais, as capacidades que
ela possui, as atividades que desenvolve e o seu potencial
de interação social, atribuindo pontos a cada um desses
domínios e, ao final, qualificando a forma e a intensidade da
deficiência e o grau de extensão das barreiras contextuais em
deficiência (e barreira) nenhuma, leve, moderada, grave e
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completa.

80. Assim, não pode o Instituto réu lançar mão de exame superficial
para alegar não ser deficiente por pontuação insuficiente, sem
para tanto, levar em consideração os demais fatores que agravam
a condição do autor, bem assim, fartos registros médicos que
noticiam a natureza moderada de sua deficiência.

INCOMPATIBILIDADE NO LAUDO DO INSS

81. No caso, o autor possui SEQUELAS provenientes do labor de torneiro-


mecânico em indústria metalurgica por período prolongado a
excessivos movimentos de flexo-extensão com a coluna vertebral,
suportando ainda carga considerável para sua estrutura física variando
de 20 a 90 quilos, além de própria degeneração. Como consequência, o
Autor possui sequelas, já tendo se submetido a procedimento cirúrgico.

82. Cumpre destacar, porém, no que tange a análise da deficiência, que o


resultado pericial obtido na via administrativa desconsiderou, na
análise social, individual e médica, as diversas barreiras externas
existentes na realidade do autor.

83. Vale mencionar que alguns dos 7 (sete) domínios (sensorial;


comunicação; mobilidade; cuidados pessoais; vida doméstica;
educação, trabalho e vida econômica; socialização e vida comunitária)
são mais sensíveis que outros para a vida do autor.

84. Por oportuno, cabe mencionar que os domínios mais prejudicados


pelas deficiências do mesmo são os domínios sensorial, mobilidade,
cuidados pessoais, vida domestica, trabalho e vida econômica,
socialização e vida comunitária.

85. Feitas essas observações, evidente a necessidade de reavaliação do


grau de deficiência do autor ao longo da sua vida laborativa,
aplicando-se corretamente os conceitos da Classificação Internacional
de Funcionalidades, Incapacidade e Saúde – CIF e do Índice de
Funcionalidade Brasileiro Aplicado para fins de Aposentadoria –
IFBrA, com a conjugação de duas análises: do Médico Pericial e do
Assistente Social.

86. A Lei Complementar dispõe ainda, em seu art. 4º que a avaliação da


deficiência será médica e funcional, a qual é regulamentada pela
Portaria Interministerial SDH/MPS/MF/MOF/AGU nº 001/14, que
adota a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e

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Saude – CIF da Organização Mundial de Saude, em conjunto com o


instrumento de avaliação denominado Índice de Funcionalidade
Brasileiro aplicado para fins de Aposentadoria – IR-Bra, prevendo como
critério para a classificação do grau da deficiência a seguinte pontuação:

“4e. Classificação da Deficiência em Grave, Moderado e Leve

Para a aferição dos graus de deficiência previstos pela Lei Complementar


n 142, de 08 de maio de 2013, o critério e:
Deficiência Grave quando a pontuação for menor ou igual a 5.739.
Deficiência Moderada quando a pontuação total for maior ou igual a
5.740 e menor ou igual a 6354
Deficiência Leve quando a pontuação total for maior ou igual a 6355 e
menor ou igual a 7584
Pontuação Insuficiente para Concessão do Beneficio quando a
pontuação for maior ou igual a 7585

87. Ocorre que o resultado do laudo médico pericial produzido pelo INSS
não coaduna com a realidade do Autor, vez que alega não ser deficiente
em total confronto com médicos especialistas na patologia do autor
(exames, relatórios médicos e prontuário médicos) e até mesmo com
medico perito judicial da justiça cível acidentária.

88. O Estatuto da Pessoa com Deficiência tratou de prever os mecanismos


de apuração do enquadramento como deficiente, nos seguintes termos:

Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento


de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual,
em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação
plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais
pessoas.
§1 A avaliação da deficiência, quando necessária será biopsicossocial,
realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar e considerará:
I – os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo;
II – os fatores sócio ambientais, psicológicos e pessoais;
III – a limitação no desempenho de atividades; e
IV – a restrição de participação.

89. Mas no presente caso, referidas avaliações não foram realizadas com
base na lei, uma vez que ignorou completamente os fatores sócio
ambientais, limitações de desempenho e participação social, levando à
equivocada conclusão de normalidade do Autor.

90. Afinal, a deficiência gera restrições e limitações nas atividades diárias,


fraqueza muscular, formigamento, dores intensas, problemas de
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locomoção, comprometimento das funções físicas, impossibilitando-o de


desempenhar a maioria das tarefas cotidianas, evidenciando a dramática
desigualdade de desempenho com seus pares. Quebra da isonomia que
justifica a condição especial de aposentadoria prevista pela LC.

91. Cabe destacar, que avulta a importância da perícia - seja administrativa,


seja judicial -, a qual deve avaliar o segurado e fixar a data provável do
início da deficiência e o seu grau e identificar a ocorrência de variação
no grau de deficiência e indicar os respectivos períodos em cada grau
(art. 70-D, Decreto 8.145/2013), até porque o grau da deficiência pode se
alterar ao longo do tempo, podendo uma deficiência leve se tornar
moderada ou mesmo grave., conforme reafirma a jurisprudência:

PREVIDENCIÁRIO. DA APOSENTADORIA ESPECIAL DA PESSOA


COM DEFICIÊNCIA.
1. A aposentadoria especial das pessoas com deficiência tem previsão
constitucional, no artigo 201, § 1º. Tal benefício foi objeto da Lei
Complementar 142/2013, da Lei 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com
Deficiência - art. 41), bem assim do decreto 8.145/2013.
2. Nos termos do artigo 2°, da LC 142/2013, "considera-se pessoa com
deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física,
mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras,
podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de
condições com as demais pessoas". Já o artigo 3°, de referido diploma legal,
determina que a aposentadoria especial em tela será devida ao segurado que
comprovar (a) tempo de contribuição de (i) 25 (vinte e cinco), se homem, e 20
(vinte) anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência grave; (ii) 29
(vinte e nove) anos de tempo de contribuição, se homem, e 24 (vinte e quatro)
anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência moderada; (iii) 33 (trinta
e três) anos de tempo de contribuição, se homem, e 28 (vinte e oito) anos, se
mulher, no caso de segurado com deficiência leve; ou (iv) aos 60 (sessenta) anos
de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher,
independentemente do grau de deficiência; e (b) tempo mínimo de contribuição
de 15 (quinze) anos e comprovada a existência de deficiência durante igual
período.
3. Da legislação de regência extrai-se, ainda, o seguinte: (a) o segurado poderá
requerer aposentadoria por idade com redução de 5 anos na idade mínima,
independentemente do grau de sua deficiência, se isso lhe for mais vantajoso;
(b) o grau de deficiência deve ser fixado em perícia a cargo do INSS ou em sede
judicial; (c) embora seja possível converter tempo especial, em razão de
exposição a agentes nocivos, a tempo de contribuição do deficiente, não se
admite a conversão inversa; e (d) o segurado especial só fará jus à esse benefício
se promover o recolhimento sobre o salário de contribuição.
4. Malgrado a legislação sobre essa aposentadoria especial só tenha surgido em
2013, a existência de deficiência em momento anterior autoriza a concessão do
benefício especial, desde que ela seja certificada pericialmente, inclusive quanto
ao seu grau e data provável do seu início.

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5. É importante definir o grau da deficiência bem assim a sua evolução,


pois é a partir de tais aspectos que se poderá identificar o respectivo
coeficiente de conversão desse trabalho especial. Nesse contexto, avulta
a importância da perícia - seja administrativa, seja judicial -, a qual
deve avaliar o segurado e fixar a data provável do início da deficiência
e o seu grau e identificar a ocorrência de variação no grau de deficiência
e indicar os respectivos períodos em cada grau (art. 70-D, Decreto
8.145/2013), até porque o grau da deficiência pode se alterar ao longo do
tempo, podendo uma deficiência leve se tornar moderada ou mesmo
grave. Os critérios definidores do grau de deficiência do segurado
constam da Portaria Interministerial SDH/MPS/MF/MOG/AGU n.
01/2014, a qual, de seu turno, está ancorada no conceito de
funcionalidade disposto na Classificação Internacional de
Funcionalidades, Incapacidade e Saúde - CIF, da Organização Mundial
de Saúde, e mediante a aplicação do índice de Funcionalidade
Brasileiro Aplicado para Fins de Aposentadoria - IFBrA.
6. A aposentadoria especial do portador de deficiência não se confunde com a
aposentadoria por invalidez. Aquela permite que o segurado tenha o seu tempo
de trabalho contado de forma diferenciada e, consequentemente, seja aposentado
com menos tempo de contribuição. Esta permite que o segurado incapacitado
para o exercício de sua atividade laborativa se aposente, desde que observado os
demais requisitos legais. (TRF3 – Ap: 00068365420144036383 SP, Relator:
DESEMBARGADORA FEDERAL INES VIRGINIA, Data de Julgamento:
04/6/2018, SETIMA TURMA, Data de Publicação: e-DJF3 Judicial 1 Data
13/06/2018)

92. Dessa forma, com vistas a confirmar as informações trazidas na presente


ação e corroborada pelos laudos médicos que consta desde
requerimento administrativo, requer o provimento de novas provas
periciais social e médica com especialistas nas patologias do autor e ao
final a procedência da demanda.

DA FORMA DE COMPROVAÇÃO DO GRAU DE DEFICIÊNCIA

93. Para fins de definição do grau de deficiência, a LC nº 142/2013 delegou


ao Poder Executivo a respectiva regulamentação. Nesse sentido, foi
emitida a Portaria INTERMINISTERIAL AGU/MPS/MF/SEDH/MP Nº
1 de 27.01.2014 que instituiu o Índice de Funcionalidade Brasileiro
aplicado para fins de Classificação e Concessão da Aposentadoria da
Pessoa com deficiência (IF-BrA).

94. Nesse contexto normativo, mister salientar que a referida portaria


delegou ao INSS o dever de realização de avaliação médica e também
de avaliação funcional, a cargo de assistente social, que não somente
devem seguir o IF-BrA, como também utilizar a Classificação
Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde - CIF, da
Organização Mundial de Saúde, para fins de aferição da deficiência.
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95. Veja-se o que dispõe o art. 2º:


Art. 2º Compete à perícia própria do Instituto Nacional do Seguro Social
- INSS, por meio de avaliação médica e funcional, para efeito de
concessão da aposentadoria da pessoa com deficiência, avaliar o segurado
e fixar a data provável do início da deficiência e o respectivo grau, assim
como identificar a ocorrência de variação no grau de deficiência e indicar
os respectivos períodos em cada grau.

1º A avaliação funcional indicada no caput será realizada com


base no conceito de funcionalidade disposto na Classificação
Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde - CIF, da
Organização Mundial de Saúde, e mediante a aplicação do Índice
de Funcionalidade Brasileiro Aplicado para Fins de
Aposentadoria - IFBrA, conforme o instrumento anexo a esta Portaria.

2º A avaliação médica e funcional, disposta no caput, será realizada


pela perícia própria do INSS, a qual engloba a pericia médica e o
serviço social, integrantes do seu quadro de servidores públicos.

3º O instrumento de avalição médica e funcional, destinado à avaliar o


segurado, e constante do anexo a esta Portaria, será objeto de revisão por
instância técnica específica instituída no âmbito do Ministério da
Previdência Social, no prazo máximo de um ano, a contar da data de
publicação deste ato normativo, podendo haver revisões posteriores.

96. E giza-se que o próprio INSS incorporou internamente tal iter


procedimental por meio da IN INSS/PRES nº 77/2015:
Art. 424. Compete à perícia própria do INSS, representada pela
perícia médica previdenciária e pelo serviço social do INSS, para
efeito de concessão da aposentadoria da pessoa com deficiência, avaliar o
segurado e fixar a data provável do início da deficiência e seu
respectivo grau, assim como identificar a ocorrência de variação
no grau de deficiência e indicar os respectivos períodos em cada
grau.

1º A avaliação indicada no caput será realizada mediante a


aplicação do Índice de Funcionalidade Brasileiro Aplicado para
Fins de Aposentadoria - IFBrA que será objeto de revisão por instância
técnica específica instituída no âmbito do Ministério da Previdência
Social, no prazo máximo de um ano, a contar da data de publicação da
Portaria Interministerial SDH/MPS/MF/MPOG/AGU nº 1, de 2014.

2º Com fins a embasar a fixação da data da deficiência e suas possíveis


alterações ao longo do tempo, caberá à perícia médica previdenciária fixar
a data de início do impedimento e as datas de suas alterações, caso
existam, por ocasião da primeira avaliação.

3º As datas de início do impedimento e suas alterações serão instruídas


por meio de documentos, sendo vedada a prova exclusivamente
testemunhal.

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4º Serão considerados documentos válidos para embasamento das datas


citadas no § 3º deste artigo, todo e qualquer elemento técnico disponível
que permita à perícia médica formar sua convicção.

5º A comprovação da deficiência somente se dará depois de finalizadas as


avaliações médica e do serviço social, sendo seu grau definido pela
somatória das duas avaliações e sua temporalidade subsidiada pela data
do impedimento e alterações fixadas pela perícia médica.

97. Assim, para fins de comprovação da deficiência e seu respectivo


grau, devem ser realizadas tanto a avaliação médica quanto a
funcional, baseadas no conceito de funcionalidade da CIF e com a
respectiva aplicação do IF-BrA, que se encontra em absoluta
consonância com o conceito constitucional de deficiência trazido pela
Convenção de Nova York:
“impedimentos de longo prazo de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial, os quais em interação com diversas
barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na
sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”.

98. Por isso, é absolutamente recomendável que a perícia médica judicial


utilize o IF-BrA, ou, caso utilize outra metodologia, que esta esteja
devidamente comprovada e baseada em estudo médico e social, a fim
de contemplar o conceito de deficiência que, fundado na CIF, afastou
a mera análise física com a consagração da análise biopsicossocial
para identificação de deficiências.

99. Nesse sentido, antes de se fazer as devidas contemplações acerca das


controvérsias e irresignações, ressalta-se ser de extrema importância
que o juízo observe que, graduar a deficiência aplicando o método
descrito pela Portaria Interministerial SDH/MPS/MF/MOG/AGU nº
1 de 27 de janeiro de 2014, É DEMASIADO RESTRITO, visto caber ao
perito não se ater tão somente a uma resposta objetiva do periciando,
mas sim, apurar e identificar todo o contexto no qual o autor está
inserido.

100. Com efeito, para atribuir qual a pontuação mais adequada para cada
domínio avaliado, é necessário questionar minuciosamente o
periciando, relacionando o nexo de causalidade com a deficiência e as
barreiras encontradas em seu cotidiano.

101. A propósito da crítica ao instrumento de avaliação aplicado pelo INSS


(formulário de avaliação baseado no Índice de Funcionalidade
Brasileiro IF-BrA), registra-se, por oportuno, de forma resumida, as
observações feitas por Adriano Mauss e José Ricardo Caetano Costa, no
livro “Aposentadoria Especial dos Deficientes”, Ed. LTr, p. 143/144,
em tal sentido:

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(...) as atividades detalhadas em cada domínio são


indagações vagas, sem parâmetros concretos, que podem fazer com
que a avaliação do perito (tanto médico como social) seja estabelecida de
forma subjetiva; os formulários ferem o princípio da motivação das
decisões administrativas, pois não abrem espaço para que os
peritos possam realizar ponderações sobre as pontuações dadas
aos periciados em cada domínio sob análise; da forma como se
apresenta, o segurado não tem como contestar de forma objetiva a
gradação dada pelo perito nos diversos domínios analisados,
tendo em vista não saber quais os critérios utilizados pelo profissional no
momento da análise do segurado; considerando que a análise dos 7
domínios do instrumento matriz é realizada pelo médico perito e, após,
pelo assistente social, sendo o mesmo para os dois profissionais, há uma
confusão de disciplinas no formulário (há domínios cuja análise
é essencialmente médica - como o sensorial e da mobilidade - e
outros cuja verificação cabe ao assistente social - como o da
socialização e vida comunitária), ou seja, o perito médico deve
adentrar na esfera social e o perito social deve mensurar questões
essencialmente médicas; o critério objetivo de pontuação
matemática não parece adequado, diante da possibilidade
de retirar o controle da análise dos profissionais, jogando essa
responsabilidade para o sistema; o critério de funcionalidade
estabelecido pelo atual sistema é muito subjetivo, pois encontra muitas
variáveis, tanto de cunho pessoal, como ambiental e social; objetivar
uma análise eminentemente técnica, mas com fundo subjetivo, é
bastante questionável; parece faltar uma análise mais apurada da
realidade do segurado, feita através da observação in loco pelos
periciantes, além da análise detida das diversas mudanças de local de
trabalho e de residência do segurado; ‘é quase uma ficção surreal uma
avaliação social, a cargo de Assistente Social, realizada somente por meio
de entrevistas e análise de documentos, sem ida a campo'.

102. Por fim, concluem os autores que:


“o instrumento de análise constante no anexo 4 da Portaria n. 114, que
está sendo utilizado nas avaliações dos benefícios referidos pela LC n.
142/13 está no caminho certo, mas merece melhorias a fim de
assegurar com maior justiça os direitos dos segurados. 7

103. À vista do exposto, pode-se avaliar que a autarquia ré foi omissa quanto
ao preenchimento dos campos da avaliação e principalmente omissa
quanto juntar documentos nos autos que comprove a realização da
pericia.

104. Contudo, tal informação evidencia que o INSS agiu de má-fé, EIS QUE
DEIXOU DE JUNTAR AOS AUTOS FORMULÁRIO IF-BrA em notória
DESLEALDADE!

7
MAUSS, Adriano; COSTA, José Ricardo Caetano. Aposentadoria Especial Dos Deficientes: Aspectos
legais, processuais e administrativos. São Paulo: LTr, 2015. p. 143-144.
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105. Vale mencionar que, a análise de todos os pontos e lapsos temporais


OMITIDOS PELO INSS é indispensável para a caracterização da
deficiência!!!

106. Assim, notoriamente as deficiências acima apontadas, associadas a


outras patologias que a própria doença e medicações lhes causam, o
autor possuem implicações funcionais, o que, por si só, faz presumir a
dificuldade enfrentada pelo mesmo para a realização de movimentos
simples relacionados a posição, equilíbrio e movimento e até mesmo
dificuldades nas funções mais simples do dia a dia.

107. Por fim, é necessário salientar que a força de vontade do autor em ser
independente não é pouca, porém considerando que na atual medicina
que trata da sua patologia como erradicada e irreversível, o quadro de
deficiência do Autor é agravado!

108. Diante do exposto, uma vez comprovado que o autor é pessoa com
deficiência, faz jus à concessão do benefício de aposentadoria por tempo
de contribuição da pessoa com deficiência, desde a data do
requerimento administrativo.

109. Sendo assim, o autor provou e comprovou que é deficiente desde 1993
possuindo requisitos para APOSENTADORIA DO DEFICIENTE,
conforme Lei complementar nº.142, de 08 de maio de 2013, conforme
Decreto 3048/99 e § 1º do Artigo 201 da Constituição Federal .

110. Nota-se Excelência que é flagrante a injustiça que o INSS vem


praticando contra os seus segurados, na medida em que nega os direitos
dos mesmos sob absurdas alegações, sem ao menos, analisar a
documentação acostada aos autos, cumprir com suas obrigações de fazer
exigências para documentação complementares e principalmente de
realizar uma pericia adequada.
111. Assim Excelência, no momento em que o INSS violou os direitos
adquiridos do Autor surgiu a necessidade de resgatá-los através da
Tutela Jurisdicional, haja vista que na esfera administrativa tais direitos
lhes foram tolhidos ilegalmente, causando-lhe enormes prejuízos.
112. Desta forma, o Autor não vê outra alternativa, a não ser a de se socorrer
ao Poder Judiciário, e o faz com base no disposto nas Súmulas n.º 09 do
TRF 3; nº 213 do TFR e nº 44 do TRF2:

“Em matéria previdenciária torna-se desnecessário o prévio


exaurimento da via administrativa, como condição de
ajuizamento da ação.”

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113. Havendo lesão aos direitos adquiridos do Autor, em conformidade com


as razões fáticas e as de Direito ora expostas, o mesmo busca a reparação
do dano até aqui causado pelo Instituto-réu, através da Tutela
Jurisdicional a ser deferida por Vossa Excelência.

DO PEDIDO

114. Pelo exposto, é a presente para requerer de Vossa Excelência:

I. Devido ao fato do INSS ter posicionamento no sentido de não


reconhecer parte dos períodos de atividade especial laborado pelo
mesmo, é nítido que o Instituto/réu não tem interesse na audiência de
conciliação ou de mediação, razão pela qual, o autor requer a dispensa
da mesma em cumprimento ao requisito disposto no artigo 319 inciso
VII do Código de Processo Civil, porém não se opõe caso Instituto/réu
tenha interesse na realização da referida audiência.

II. Seja concedida ao autor os benefícios da Justiça Gratuita diante da


própria natureza da causa, que possui cunho alimentar, e por não
possuir ele condições de arcar com as custas processuais sem o prejuízo
de seu próprio sustento;

III. Seja determinada a CITAÇÃO do Instituto-Réu, na pessoa de seu


representante legal, para contestar os termos da presente ação, no
prazo legal, sob pena de incidência em revelia e confissão,
presumindo-se como verdadeiros os fatos articulados, “ex-vi” do
artigo 334, “in file”, do Código de Processo Civil;

IV. Que após os trâmites normais, seja a presente ação julgada


PROCEDENTE, para confirmar e torná-la definitiva, condenando o
INSS a:

a) Declarar o direito ao ENQUADRAMENTO das atividades especiais


efetivamente desempenhadas na empresa Prensas Schuler S/A, no
período de 08/02/2011 a 21/08/2013, onde ficou exposto a nível de
ruído de 91,6 dB(A), no qual encontramos amparo legal de
enquadramento nos termos do código 2.0.1 do Anexo IV do Decreto nº
3048/99 com alteração dada pela Decreto 4882/03 (fls. 88/91 do anexo I);

b) Declarar o direito de RECONHECER a condição de pessoa com


DEFICIÊNCIA GRAVE, MODERADA OU LEVE do autor e o
período de trabalho exercido nesta condição como carência e
tempo de contribuição, sendo realizadas as devidas conversões.

c) Declarar o direito de CONVERSÃO de todos os períodos de


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atividade Especial reconhecidos na esfera administrativa, do


Tempo de Serviço Comum, bem como do tempo de Serviço com
Deficiência, nos termos do disposto no art. 1º do Decreto nº
4.827/03, que deu nova redação ao art. 70 do Decreto n.º 3.048/99
c/c art. 70-E §§ 1º e 2º art. 70-F §1 do Decreto 8145/2013,
aplicando-se os índices de conversões correspondentes;

d) Declarar o reconhecimento de SOMAR os períodos convertidos,


com os tempos naturalmente considerados como especial, comum
ou deficiente, conforme o disposto no § 5º do art. 57 da Lei n.º
8.213/91;

e) Declarar o direito à ALTERAÇÃO / REAFIRMAÇÃO da data de


entrada do requerimento administrativo (DER/DIB), caso seja
necessário para implementar as condições necessárias à concessão
do beneficio pleiteado da 1ª DER até a data limite da concessão da
2ª DER.

f) Condenar o INSS a REVISAR o Benefício de APOSENTADORIA


POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO e/ou CONVERTENDO EM
APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO DA
PESSOAL DEFICIENTE DESDE 1ª DER 42/174.727.084-6 (DER
13/07/2015) OU data em que implemente as condições necessárias
a obtenção do beneficio até o limite da 2ª DER NB 42/182.708.357-0
(DER 24/05/2017), nos termos do art. 201 §1º da Constituição
Federal c/c Lei Complementar 142/2013 regulamentada pelo
Decreto nº 8145 de 03/12/2013, com direito de opção pela concessão
da aposentadoria mais vantajosa nos termos do artigo 122 da Lei 8213/91
c/c Enunciado 5 da JRPS.

g) Condenar o INSS a CALCULAR a renda mensal inicial com base


nos 100% (cem por cento) da média aritmética dos 80% de todo o
período contributivo decorrido desde a competência julho de
1994, nos termos da legislação vigente, conforme dispõe artigo 3º
da Lei 9876/99 c/c art. 29 inciso I da Lei 8213/91 e Decreto
3048/99 e Lei Complementar 142/2013 regulamentada pelo
Decreto nº 8145 de 03/12/2013, com direito de opção pela mais
vantajosa;

h) Condenar o INSS a PAGAR as parcelas vincendas e as diferenças


vencidas decorrentes da presente revisão, corrigidas desde a
época da competência de cada parcela até o efetivo pagamento,
retroagindo os efeitos financeiros da revisão à data de inicio do
benefício DER (13/07/2015) ou data em que implemente as condições

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necessárias a obtenção do beneficio até o limite da 2ª DER 24/05/2017,


devidamente corrigidas monetariamente, acrescidas dos juros
legais nos termos do Tema 810 STF até a data do efetivo
pagamento.

V. PAGAR os Honorários Advocatícios Sucumbenciais no importe de 20%


(vinte por cento) sobre o valor da condenação ou do proveito econômico,
observando-se que a Sumula 111, do STJ foi revogada 8, ante à
superveniência do Art. 85 §3 do Código de Processo Civil.

VI. Requer também que os Honorários Contratuais, sejam


DESTACADOS da quantia a ser recebida pelo constituinte, sendo-lhe
efetuado em favor da sociedade de advogados que a patrona
subscritora da presente integra na qualidade de sócia majoritária nos
termos da Sumula Vinculante 47 do STF, art. 22 § 4º da Lei 8906/94 c/c
art. 85 §§ 14º e 15º do Código de Processo Civil.

VII. Requer, por fim, que nas notificações e/ou intimações publicadas no
Diário Oficial, conste o nome da Advogada ELISANGELA MERLOS
GONÇALVES GARCIA, OAB/SP nº 289.312, estabelecida na R.
Catequese, 1171, Sala 71, Vila Guiomar, Santo André, SP, CEP 09090-
401, subscritora da presente, para efeito do disposto nos artigos 272 a
276 c/c 280 do Código de Processo Civil SOB PENA DE NULIDADE.
VIII. Requer que Vossa Excelência determine a expedição de oficio ao
instituto/réu, se o caso, na pessoa do Sr. Expert perito para que seja
juntado aos autos copia integral de todos os documentos médicos
(relatórios, exames, entre outros) bem como procedimentos médicos
(pericias e exames) realizados nos autos do processo administrativo
42/174.727.084-6.

IX. Requer ainda, que Vossa Excelência determine a DESIGNAÇÃO DE


PERICIA/AVALIAÇÃO MÉDICA E FUNCIONAL o qual engloba
pericia medica e serviço social, devendo a pericia medica ser realizado
por médicos especialistas ORTOPEDISTA e NEUROLOGISTA, e os
profissionais (médicos e assistente social) devem utilizar a CIF para
enquadramento da deficiência e com a respectiva aplicação do IF-BrA.
Protesta o autor pela juntada de quesitos quando da designação da
data da avaliação medica e funcional.

X. Protesta pelo deferimento da utilização de todos os meios de prova em

8
TJSP, Agravo de Instrumento 2185913-94.2018.8.26.000; Relator Nuncio Theophilo Neto; Orgão
Julgador: 17ª Camara de Direito Publico; Foro de Mauá – 2ª Vara Civel; Data do Julgamento 26/03/2019;
Data de Registro 03/04/2019.
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direito admitidos, especialmente a juntada dos documentos que


acompanham a inicial, oitiva de testemunhas e do representante legal do
Requerido sob pena de confissão, perícias e vistorias.

DO VALOR DA CAUSA

115. Dá-se à presente causa o valor de R$ 323.051,33 (trezentos e vinte e três


mil, cinquenta e um reais e trinta e três centavos) (doc. 11) nos termos do
artigo 292 do Código de Processo Civil.

Termos em que,

Pede deferimento.

Santo André/SP, 07 de Dezembro de 2020.

ELISANGELA MERLOS GONÇALVES GARCIA


OAB/SP nº 289.312

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INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL


Carta de Concessão / Memória de Cálculo do Benefício

05/12/2019 15:40:35

Nome: ALBERTO ZUCCO

Nit: 1083296067-2
Aps: 21.0.32.050 - AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL ATENDIMENTO DEMANDAS JUDICIAIS SANTO ANDRÉ
Número do Benefício: 180587817-1

Data de Concessão do Benefício: 05/12/2019

Comunicamos que lhe foi concedido APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUICAO (42) número 180587817-1
requerido em 27/05/2017 com renda mensal de R$ 2.955,77, calculada conforme abaixo, com início de vigência a partir de
27/05/2017.

Caso não tenha feito opção pelo crédito em conta corrente ou poupança, compareça na instituição bancária indicada abaixo,
munido obrigatoriamente do documento de identificação apresentado no ato do requerimento do benefício. Os créditos
subsequentes serão efetuados no 2º dia útil de cada mês.

Confira o seu nome, o endereço impresso abaixo e, em caso de erro, compareça à Agência da Previdência Social para que
sejam providenciadas as devidas correções.

Dados do Pagamento do Benefício

Órgão Pagador / Agência Bancária: 824.340 /

Endereço: -

Cálculo de Benefícios segundo a Lei 9876, de 29/11/1999

Seq. Data Salário Índice Sal. Corrigido Observação


001 06/2016 2.423,04 1,0297 2.495,19 DESCONSIDERADO

002 05/2016 2.423,04 1,0398 2.519,64 DESCONSIDERADO

003 04/2016 2.423,04 1,0465 2.535,77 DESCONSIDERADO

004 03/2016 2.423,04 1,0511 2.546,93 DESCONSIDERADO

005 02/2016 3.276,83 1,0611 3.477,09 DESCONSIDERADO

006 01/2016 3.276,83 1,0771 3.529,60 DESCONSIDERADO

007 12/2015 2.174,63 1,0868 2.363,45 DESCONSIDERADO

008 11/2015 2.986,63 1,0988 3.281,99 DESCONSIDERADO

009 10/2015 3.402,85 1,1073 3.768,17

010 09/2015 2.986,63 1,1130 3.324,13 DESCONSIDERADO

011 08/2015 2.957,54 1,1157 3.299,98 DESCONSIDERADO

012 07/2015 2.986,63 1,1222 3.351,77 DESCONSIDERADO

013 06/2015 2.986,63 1,1309 3.377,58 DESCONSIDERADO

014 05/2015 2.986,63 1,1420 3.411,02 DESCONSIDERADO

015 04/2015 2.986,63 1,1502 3.435,23 DESCONSIDERADO

016 03/2015 2.212,44 1,1675 2.583,18 DESCONSIDERADO

017 11/2014 2.829,95 1,2124 3.431,09 DESCONSIDERADO

018 10/2014 4.390,24 1,2170 5.343,04

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019 09/2014 4.390,24 1,2229 5.369,23

020 08/2014 4.390,24 1,2251 5.378,89

021 07/2014 3.448,27 1,2267 4.230,29

022 08/2013 1.914,56 1,3027 2.494,27 DESCONSIDERADO

023 07/2013 4.159,00 1,3010 5.411,26

024 06/2013 4.159,00 1,3047 5.426,41

025 05/2013 4.159,00 1,3093 5.445,41

026 04/2013 4.159,00 1,3170 5.477,54

027 03/2013 4.159,00 1,3249 5.510,40

028 02/2013 4.159,00 1,3318 5.539,06

029 01/2013 4.159,00 1,3440 5.590,01

030 12/2012 3.916,20 1,3540 5.302,62

031 11/2012 3.916,20 1,3613 5.331,26

032 10/2012 3.916,20 1,3710 5.369,11

033 09/2012 3.916,20 1,3796 5.402,93

034 08/2012 3.916,20 1,3858 5.427,25

035 07/2012 3.916,20 1,3918 5.450,59

036 06/2012 3.916,20 1,3954 5.464,75

037 05/2012 3.916,20 1,4030 5.494,81

038 04/2012 3.916,20 1,4120 5.529,98

039 03/2012 3.916,20 1,4146 5.539,93

040 02/2012 3.916,20 1,4201 5.561,54

041 01/2012 3.916,20 1,4273 5.589,90

042 12/2011 3.691,74 1,4346 5.296,39

043 11/2011 3.691,74 1,4428 5.326,58

044 10/2011 3.691,74 1,4474 5.343,62

045 09/2011 3.691,74 1,4539 5.367,67

046 08/2011 3.691,74 1,4600 5.390,21

047 07/2011 3.691,74 1,4600 5.390,21

048 06/2011 3.691,74 1,4632 5.402,07

049 05/2011 3.691,74 1,4716 5.432,86

050 04/2011 3.691,74 1,4822 5.471,98

051 03/2011 3.691,74 1,4920 5.508,09

052 02/2011 3.691,74 1,5000 5.537,84

053 01/2011 3.691,74 1,5141 5.589,89

054 12/2010 3.467,40 1,5232 5.281,71

055 11/2010 3.467,40 1,5389 5.336,11

056 10/2010 3.467,40 1,5530 5.385,20

057 09/2010 3.467,40 1,5614 5.414,28

058 08/2010 3.467,40 1,5603 5.410,49

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059 07/2010 3.467,40 1,5592 5.406,70

060 06/2010 2.344,36 1,5575 3.651,53

061 05/2010 1.949,17 1,5642 3.049,04 DESCONSIDERADO

062 04/2010 3.467,40 1,5756 5.463,57

063 03/2010 1.646,94 1,5868 2.613,50 DESCONSIDERADO

064 07/2009 1.226,58 1,6334 2.003,55 DESCONSIDERADO

065 06/2009 3.218,90 1,6403 5.279,99

066 05/2009 3.218,90 1,6501 5.311,67

067 04/2009 3.218,90 1,6592 5.340,88

068 03/2009 3.218,90 1,6625 5.351,57

069 02/2009 3.218,90 1,6677 5.368,16

070 01/2009 3.038,99 1,6783 5.100,56

071 12/2008 3.038,99 1,6832 5.115,35

072 11/2008 3.038,99 1,6896 5.134,78

073 10/2008 3.038,99 1,6980 5.160,46

074 09/2008 3.038,99 1,7006 5.168,20

075 08/2008 3.038,99 1,7042 5.179,05

076 07/2008 3.038,99 1,7140 5.209,09

077 06/2008 3.038,99 1,7296 5.256,50

078 05/2008 3.038,99 1,7462 5.306,96

079 04/2008 3.038,99 1,7574 5.340,92

080 03/2008 3.038,99 1,7664 5.368,16

081 02/2008 2.894,28 1,7754 5.138,62

082 01/2008 2.894,28 1,7876 5.174,07

083 12/2007 2.894,28 1,8050 5.224,26

084 11/2007 2.894,28 1,8127 5.246,73

085 10/2007 2.894,28 1,8182 5.262,46

086 09/2007 2.894,28 1,8227 5.275,62

087 08/2007 2.894,28 1,8335 5.306,75

088 07/2007 2.894,28 1,8393 5.323,73

089 06/2007 2.894,28 1,8451 5.340,23

090 05/2007 2.894,28 1,8498 5.354,12

091 04/2007 2.894,28 1,8547 5.368,04

092 03/2007 2.801,82 1,8628 5.219,42

093 02/2007 2.801,82 1,8706 5.241,34

094 01/2007 2.801,82 1,8798 5.267,02

095 12/2006 2.801,82 1,8915 5.299,68

096 11/2006 2.801,82 1,8994 5.321,93

097 10/2006 2.801,82 1,9076 5.344,82

098 09/2006 2.801,82 1,9106 5.353,37

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099 08/2006 2.801,82 1,9102 5.352,30

100 07/2006 2.801,56 1,9123 5.357,69

101 06/2006 2.801,56 1,9110 5.353,94

102 05/2006 2.801,56 1,9135 5.360,90

103 04/2006 2.796,68 1,9158 5.357,98

104 03/2006 2.668,15 1,9210 5.125,54

105 02/2006 2.668,15 1,9254 5.137,33

106 01/2006 2.668,15 1,9327 5.156,85

107 12/2005 2.668,15 1,9404 5.177,48

108 11/2005 2.668,15 1,9509 5.205,44

109 10/2005 1.093,33 1,9622 2.145,41 DESCONSIDERADO

110 09/2005 2.668,15 1,9652 5.243,48

111 08/2005 2.668,15 1,9652 5.243,48

112 07/2005 2.668,15 1,9658 5.245,06

113 06/2005 2.668,15 1,9636 5.239,29

114 05/2005 2.668,15 1,9773 5.275,96

115 04/2005 2.508,72 1,9953 5.005,85

116 03/2005 2.508,72 2,0099 5.042,39

117 02/2005 2.508,72 2,0187 5.064,58

118 01/2005 2.370,56 2,0302 4.812,94

119 12/2004 2.508,72 2,0477 5.137,25

120 11/2004 2.486,13 2,0567 5.113,39

121 08/2004 977,96 2,0740 2.028,37 DESCONSIDERADO

122 07/2004 2.508,72 2,0892 5.241,29

123 06/2004 2.486,13 2,0996 5.220,06

124 05/2004 2.508,72 2,1080 5.288,56

125 04/2004 2.400,00 2,1167 5.080,12

126 03/2004 2.400,00 2,1287 5.109,07

127 02/2004 2.390,53 2,1370 5.108,76

128 01/2004 2.400,00 2,1541 5.170,03

129 12/2003 1.869,34 2,1671 4.051,05

130 11/2003 1.869,34 2,1775 4.070,50

131 10/2003 1.869,34 2,1870 4.088,41

132 09/2003 1.869,34 2,2100 4.131,34

133 08/2003 1.869,34 2,2237 4.156,95

134 07/2003 1.869,34 2,2193 4.148,64

135 06/2003 1.869,34 2,2037 4.119,60

136 05/2003 1.561,56 2,1890 3.418,26 DESCONSIDERADO

137 04/2003 1.561,56 2,1979 3.432,28 DESCONSIDERADO

138 03/2003 1.561,56 2,2344 3.489,25 DESCONSIDERADO

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139 02/2003 1.561,56 2,2699 3.544,73 DESCONSIDERADO

140 01/2003 1.561,56 2,3192 3.621,65 DESCONSIDERADO

141 12/2002 1.561,56 2,3818 3.719,44

142 11/2002 1.561,56 2,5209 3.936,65

143 10/2002 1.561,56 2,6271 4.102,39

144 09/2002 1.558,08 2,6964 4.201,31

145 08/2002 1.561,56 2,7601 4.310,06

146 07/2002 1.561,56 2,8166 4.398,42

147 06/2002 1.561,56 2,8656 4.474,95

148 05/2002 1.430,00 2,8975 4.143,43

149 04/2002 1.430,00 2,9177 4.172,43

150 03/2002 1.430,00 2,9209 4.177,02

151 02/2002 1.430,00 2,9262 4.184,54

152 01/2002 1.430,00 2,9318 4.192,49

153 12/2001 1.430,00 2,9370 4.200,04

154 11/2001 1.430,00 2,9594 4.231,96

155 10/2001 1.430,00 3,0023 4.293,32

156 09/2001 1.430,00 3,0137 4.309,63

157 08/2001 1.430,00 3,0408 4.348,42

158 07/2001 1.430,00 3,0901 4.418,87

159 06/2001 1.430,00 3,1352 4.483,38

160 05/2001 1.328,25 3,1490 4.182,70

161 04/2001 1.328,25 3,1846 4.229,96

162 03/2001 1.328,25 3,2100 4.263,80

163 02/2001 1.328,25 3,2210 4.278,30

164 01/2001 1.328,25 3,2367 4.299,26

165 12/2000 1.328,25 3,2613 4.331,93

166 11/2000 1.328,25 3,2741 4.348,83

167 10/2000 1.328,25 3,2862 4.364,92

168 09/2000 1.328,25 3,3088 4.395,04

169 08/2000 1.328,25 3,3691 4.475,03

170 07/2000 1.328,25 3,4452 4.576,16

171 06/2000 1.328,25 3,4773 4.618,72

172 05/2000 1.255,32 3,5006 4.394,37

173 04/2000 1.255,32 3,5051 4.400,08

174 03/2000 1.255,32 3,5114 4.408,00

175 02/2000 1.255,32 3,5181 4.416,38

176 01/2000 1.255,32 3,5540 4.461,42

177 12/1999 1.255,32 3,5977 4.516,30

178 11/1999 1.255,32 3,6887 4.630,56

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179 10/1999 1.255,32 3,7584 4.718,08

180 09/1999 1.255,32 3,8137 4.787,44

181 05/1998 582,16 4,3429 2.528,29 DESCONSIDERADO

182 04/1998 856,77 4,3429 3.720,90

183 03/1998 845,16 4,3529 3.678,92

184 02/1998 321,00 4,3538 1.397,57 DESCONSIDERADO

185 04/1997 365,69 4,5767 1.673,66 DESCONSIDERADO

186 10/1996 112,00 4,7881 536,27 DESCONSIDERADO

187 09/1996 957,56 4,7943 4.590,88

188 08/1996 957,56 4,7945 4.591,07

189 07/1996 957,56 4,8468 4.641,11

190 06/1996 828,81 4,9059 4.066,09

191 05/1996 936,83 4,9883 4.673,24

192 04/1996 565,35 5,0232 2.839,91 DESCONSIDERADO

193 03/1996 100,00 5,0378 503,78 DESCONSIDERADO

194 02/1996 227,93 5,0736 1.156,42 DESCONSIDERADO

195 01/1996 832,66 5,1476 4.286,27

196 12/1995 805,12 5,2326 4.212,89

197 11/1995 821,40 5,3116 4.362,98

198 10/1995 832,66 5,3860 4.484,71

199 08/1995 81,58 5,5046 449,06 DESCONSIDERADO

200 05/1995 366,84 5,8902 2.160,77 DESCONSIDERADO

201 04/1995 582,86 6,0033 3.499,10 DESCONSIDERADO

202 03/1995 582,86 6,0879 3.548,44 DESCONSIDERADO

203 02/1995 582,86 6,1482 3.583,57 DESCONSIDERADO

204 01/1995 582,86 6,2509 3.643,41 LIMITADO AO TETO

205 12/1994 493,01 6,3878 3.149,26 DESCONSIDERADO

206 11/1994 400,00 6,5967 2.638,68 DESCONSIDERADO

207 10/1994 70,00 6,7194 470,35 DESCONSIDERADO

Período adicional de contribuição para aposentadoria proporcional = 4 ano(s) 7 mes(es) 10 dia(s)

Fator Previdenciário = = 0,6008

onde,

Tc - Tempo de contribuição = 35 ano(s) 00 mes(es) 18 dia(s)


Es - Expectativa de Sobrevida = 29,3 ano(s)

Id - Idade = 51 ano(s)
a - Alíquota = 0,31

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Salário de Benefício = média X fator previdenciário = 2.955,77
onde,
média - Média dos 80% maiores salários de contribuição = 811.757,89 / 165 = 4.919,74

y - Número de meses, após a Publicação da Lei = 210

Renda Mensal Inicial = Salário de Benefício X coeficiente = 2.955,77

onde, Coeficiente = 1.0

As aposentadorias por idade, tempo de contribuição e especial concedidas pela Previdência Social, são
irreversíveis e irrenunciáveis, após o saque do primeiro pagamento ou do PIS, PASEP ou FGTS.

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Resumo do Cálculo
Nome do Segurado: Nº de Identificação do Trabalhador (NIT):
ALBERTO ZUCCO 113.59744.39-
CPF: Data de Nascimento: Sexo: Nº do Benefício:
072.712.948-13 27/03/1966 Masculino 42/1747270846
Espécie do Benefício: Início do Benefício (DIB): Data da Atualização:
42 - Aposentadoria Por Tempo de Contribuição ou Programada 13/07/2015 07/12/2020

Renda Mensal Corrigida Até 07/12/2020: R$ 5.445,60

Principal:
254.682,58
Correção Monetária:
24.789,07
Total Atualizado:
279.471,65
Valor dos Juros:
0,00
Total Atualizado + Valor dos Juros:
279.471,65
Honorários da Faixa 1 até 200 salários mínimos:
0,00
Honorários da Faixa 2 até 2.000 salários mínimos:
0,00
Honorários da Faixa 3 acima de 2.000 salários mínimos:
0,00
Honorários Valor Fixo:
0,00
Total de Honorários Atualizados:
0,00
Multa:
0,00
Parcelas Vincendas:
43.579,68
Total Geral:
323.051,33
Total geral atualizado até 07/12/2020

07/12/2020 1/15

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CPF: Data de Nascimento: Sexo: Nº do Benefício:
072.712.948-13 27/03/1966 Masculino 42/1747270846
Espécie do Benefício: Início do Benefício (DIB): Data da Atualização:
42 - Aposentadoria Por Tempo de Contribuição ou Programada 13/07/2015 07/12/2020

07/12/2020 2/15

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Cálculo da R.M.I. pela Lei 9.876 de 29/11/1999


Nome do Segurado: Nº de Identificação do Trabalhador (NIT):
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CPF: Data de Nascimento: Sexo: Nº do Benefício:
072.712.948-13 27/03/1966 Masculino 42/1747270846
Espécie do Benefício: Nº do Processo:
42 - Aposentadoria Por Tempo de Contribuição (Deficiência Leve)
Índice Utilizado Para a Atualização dos Salários de Contribuição: Inscrição no INSS: Início do Benefício (DIB):
Reajuste dos Salários de Contribuição 25/01/1979 13/07/2015

Salário de Teto de Salário Índice de


Nº Data Salário Corrigido
Contribuição Contribuição Considerado Atualização
001 10/1994 R$ 70,00 582,86 70,00 5,987387 R$ 419,12 **
002 11/1994 R$ 400,00 582,86 400,00 5,878055 R$ 2.351,22 **
003 12/1994 R$ 493,01 582,86 493,01 5,691929 R$ 2.806,18 **
004 01/1995 R$ 582,86 582,86 582,86 5,569947 R$ 3.246,50 **
005 02/1995 R$ 582,86 582,86 582,86 5,478457 R$ 3.193,17 **
006 03/1995 R$ 582,86 582,86 582,86 5,424752 R$ 3.161,87 **
007 04/1995 R$ 582,86 582,86 582,86 5,349326 R$ 3.117,91 **
008 05/1995 R$ 366,84 832,66 366,84 5,248554 R$ 1.925,38 **
009 10/1995 R$ 832,66 832,66 832,66 4,799243 R$ 3.996,14
010 11/1995 R$ 821,40 832,66 821,40 4,732981 R$ 3.887,67
011 12/1995 R$ 805,12 832,66 805,12 4,662576 R$ 3.753,93
012 01/1996 R$ 832,66 832,66 832,66 4,586893 R$ 3.819,32
013 02/1996 R$ 227,93 832,66 227,93 4,520888 R$ 1.030,45 **
014 03/1996 R$ 100,00 832,66 100,00 4,489016 R$ 448,90 **
015 04/1996 R$ 565,35 832,66 565,35 4,476035 R$ 2.530,53 **
016 05/1996 R$ 936,83 957,56 936,83 4,444921 R$ 4.164,14
017 06/1996 R$ 828,81 957,56 828,81 4,371480 R$ 3.623,13 **
018 07/1996 R$ 957,56 957,56 957,56 4,318791 R$ 4.135,50
019 08/1996 R$ 957,56 957,56 957,56 4,272223 R$ 4.090,91
020 09/1996 R$ 957,56 957,56 957,56 4,272053 R$ 4.090,75
021 10/1996 R$ 112,00 957,56 112,00 4,266506 R$ 477,85 **
022 04/1997 R$ 365,69 957,56 365,69 4,078132 R$ 1.491,33 **
023 02/1998 R$ 321,00 1.031,87 321,00 3,879496 R$ 1.245,32 **
024 03/1998 R$ 845,16 1.031,87 845,16 3,878720 R$ 3.278,14 **
025 04/1998 R$ 856,77 1.031,87 856,77 3,869820 R$ 3.315,55 **
026 05/1998 R$ 582,16 1.031,87 582,16 3,869820 R$ 2.252,85 **
027 09/1999 R$ 1.255,32 1.255,32 1.255,32 3,398247 R$ 4.265,89
028 10/1999 R$ 1.255,32 1.255,32 1.255,32 3,349016 R$ 4.204,09
029 11/1999 R$ 1.255,32 1.255,32 1.255,32 3,286894 R$ 4.126,10
030 12/1999 R$ 1.255,32 1.255,32 1.255,32 3,205788 R$ 4.024,29
031 01/2000 R$ 1.255,32 1.255,32 1.255,32 3,166835 R$ 3.975,39
032 02/2000 R$ 1.255,32 1.255,32 1.255,32 3,134860 R$ 3.935,25
033 03/2000 R$ 1.255,32 1.255,32 1.255,32 3,128915 R$ 3.927,79
034 04/2000 R$ 1.255,32 1.255,32 1.255,32 3,123293 R$ 3.920,73

07/12/2020 3/15

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Cálculo da R.M.I. pela Lei 9.876 de 29/11/1999


Nome do Segurado: Nº de Identificação do Trabalhador (NIT):
ALBERTO ZUCCO 113.59744.39-
CPF: Data de Nascimento: Sexo: Nº do Benefício:
072.712.948-13 27/03/1966 Masculino 42/1747270846
Espécie do Benefício: Nº do Processo:
42 - Aposentadoria Por Tempo de Contribuição (Deficiência Leve)
Índice Utilizado Para a Atualização dos Salários de Contribuição: Inscrição no INSS: Início do Benefício (DIB):
Reajuste dos Salários de Contribuição 25/01/1979 13/07/2015

Salário de Teto de Salário Índice de


Nº Data Salário Corrigido
Contribuição Contribuição Considerado Atualização
035 05/2000 R$ 1.255,32 1.255,32 1.255,32 3,119238 R$ 3.915,64
036 06/2000 R$ 1.328,25 1.328,25 1.328,25 3,098478 R$ 4.115,55
037 07/2000 R$ 1.328,25 1.328,25 1.328,25 3,069928 R$ 4.077,63
038 08/2000 R$ 1.328,25 1.328,25 1.328,25 3,002081 R$ 3.987,51
039 09/2000 R$ 1.328,25 1.328,25 1.328,25 2,948420 R$ 3.916,24
040 10/2000 R$ 1.328,25 1.328,25 1.328,25 2,928215 R$ 3.889,40
041 11/2000 R$ 1.328,25 1.328,25 1.328,25 2,917420 R$ 3.875,06
042 12/2000 R$ 1.328,25 1.328,25 1.328,25 2,906087 R$ 3.860,01
043 01/2001 R$ 1.328,25 1.328,25 1.328,25 2,884167 R$ 3.830,90
044 02/2001 R$ 1.328,25 1.328,25 1.328,25 2,870103 R$ 3.812,22
045 03/2001 R$ 1.328,25 1.328,25 1.328,25 2,860378 R$ 3.799,30
046 04/2001 R$ 1.328,25 1.328,25 1.328,25 2,837677 R$ 3.769,14
047 05/2001 R$ 1.328,25 1.328,25 1.328,25 2,805969 R$ 3.727,03
048 06/2001 R$ 1.430,00 1.430,00 1.430,00 2,793677 R$ 3.994,96
049 07/2001 R$ 1.430,00 1.430,00 1.430,00 2,753476 R$ 3.937,47
050 08/2001 R$ 1.430,00 1.430,00 1.430,00 2,709581 R$ 3.874,70
051 09/2001 R$ 1.430,00 1.430,00 1.430,00 2,685412 R$ 3.840,14
052 10/2001 R$ 1.430,00 1.430,00 1.430,00 2,675247 R$ 3.825,60
053 11/2001 R$ 1.430,00 1.430,00 1.430,00 2,637010 R$ 3.770,92
054 12/2001 R$ 1.430,00 1.430,00 1.430,00 2,617120 R$ 3.742,48
055 01/2002 R$ 1.430,00 1.430,00 1.430,00 2,612417 R$ 3.735,76
056 02/2002 R$ 1.430,00 1.430,00 1.430,00 2,607463 R$ 3.728,67
057 03/2002 R$ 1.430,00 1.430,00 1.430,00 2,602778 R$ 3.721,97
058 04/2002 R$ 1.430,00 1.430,00 1.430,00 2,599918 R$ 3.717,88
059 05/2002 R$ 1.430,00 1.430,00 1.430,00 2,581845 R$ 3.692,04
060 06/2002 R$ 1.561,56 1.561,56 1.561,56 2,553502 R$ 3.987,45
061 07/2002 R$ 1.561,56 1.561,56 1.561,56 2,509830 R$ 3.919,25
062 08/2002 R$ 1.561,56 1.561,56 1.561,56 2,459412 R$ 3.840,52
063 09/2002 R$ 1.558,08 1.561,56 1.558,08 2,402709 R$ 3.743,61
064 10/2002 R$ 1.561,56 1.561,56 1.561,56 2,340909 R$ 3.655,47
065 11/2002 R$ 1.561,56 1.561,56 1.561,56 2,246338 R$ 3.507,79 **
066 12/2002 R$ 1.561,56 1.561,56 1.561,56 2,122390 R$ 3.314,24 **
067 01/2003 R$ 1.561,56 1.561,56 1.561,56 2,066592 R$ 3.227,11 **
068 02/2003 R$ 1.561,56 1.561,56 1.561,56 2,022700 R$ 3.158,57 **

07/12/2020 4/15

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Cálculo da R.M.I. pela Lei 9.876 de 29/11/1999


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ALBERTO ZUCCO 113.59744.39-
CPF: Data de Nascimento: Sexo: Nº do Benefício:
072.712.948-13 27/03/1966 Masculino 42/1747270846
Espécie do Benefício: Nº do Processo:
42 - Aposentadoria Por Tempo de Contribuição (Deficiência Leve)
Índice Utilizado Para a Atualização dos Salários de Contribuição: Inscrição no INSS: Início do Benefício (DIB):
Reajuste dos Salários de Contribuição 25/01/1979 13/07/2015

Salário de Teto de Salário Índice de


Nº Data Salário Corrigido
Contribuição Contribuição Considerado Atualização
069 03/2003 R$ 1.561,56 1.561,56 1.561,56 1,991042 R$ 3.109,13 **
070 04/2003 R$ 1.561,56 1.561,56 1.561,56 1,958530 R$ 3.058,36 **
071 05/2003 R$ 1.561,56 1.561,56 1.561,56 1,950533 R$ 3.045,88 **
072 06/2003 R$ 1.869,34 1.869,34 1.869,34 1,963690 R$ 3.670,80
073 07/2003 R$ 1.869,34 1.869,34 1.869,34 1,977533 R$ 3.696,68
074 08/2003 R$ 1.869,34 1.869,34 1.869,34 1,981496 R$ 3.704,09
075 09/2003 R$ 1.869,34 1.869,34 1.869,34 1,969286 R$ 3.681,27
076 10/2003 R$ 1.869,34 1.869,34 1.869,34 1,948823 R$ 3.643,01
077 11/2003 R$ 1.869,34 1.869,34 1.869,34 1,940286 R$ 3.627,06 **
078 12/2003 R$ 1.869,34 1.869,34 1.869,34 1,931017 R$ 3.609,73 **
079 01/2004 R$ 2.400,00 2.400,00 2.400,00 1,919500 R$ 4.606,80
080 02/2004 R$ 2.390,53 2.400,00 2.390,53 1,903699 R$ 4.550,85
081 03/2004 R$ 2.400,00 2.400,00 2.400,00 1,896304 R$ 4.551,13
082 04/2004 R$ 2.400,00 2.400,00 2.400,00 1,885556 R$ 4.525,34
083 05/2004 R$ 2.508,72 2.508,72 2.508,72 1,877857 R$ 4.711,02
084 06/2004 R$ 2.486,13 2.508,72 2.486,13 1,870376 R$ 4.650,00
085 07/2004 R$ 2.508,72 2.508,72 2.508,72 1,861070 R$ 4.668,91
086 08/2004 R$ 977,96 2.508,72 977,96 1,847583 R$ 1.806,86 **
087 11/2004 R$ 2.486,13 2.508,72 2.486,13 1,832156 R$ 4.554,98
088 12/2004 R$ 2.508,72 2.508,72 2.508,72 1,824130 R$ 4.576,23
089 01/2005 R$ 2.370,56 2.508,72 2.370,56 1,808576 R$ 4.287,34
090 02/2005 R$ 2.508,72 2.508,72 2.508,72 1,798326 R$ 4.511,50
091 03/2005 R$ 2.508,72 2.508,72 2.508,72 1,790448 R$ 4.491,73
092 04/2005 R$ 2.508,72 2.508,72 2.508,72 1,777472 R$ 4.459,18
093 05/2005 R$ 2.668,15 2.668,15 2.668,15 1,761443 R$ 4.699,80
094 06/2005 R$ 2.668,15 2.668,15 2.668,15 1,749199 R$ 4.667,13
095 07/2005 R$ 2.668,15 2.668,15 2.668,15 1,751125 R$ 4.672,27
096 08/2005 R$ 2.668,15 2.668,15 2.668,15 1,750600 R$ 4.670,86
097 09/2005 R$ 2.668,15 2.668,15 2.668,15 1,750600 R$ 4.670,86
098 10/2005 R$ 1.093,33 2.668,15 1.093,33 1,747978 R$ 1.911,12 **
099 11/2005 R$ 2.668,15 2.668,15 2.668,15 1,737898 R$ 4.636,97
100 12/2005 R$ 2.668,15 2.668,15 2.668,15 1,728564 R$ 4.612,07
101 01/2006 R$ 2.668,15 2.668,15 2.668,15 1,721677 R$ 4.593,69
102 02/2006 R$ 2.668,15 2.668,15 2.668,15 1,715159 R$ 4.576,30

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CPF: Data de Nascimento: Sexo: Nº do Benefício:
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42 - Aposentadoria Por Tempo de Contribuição (Deficiência Leve)
Índice Utilizado Para a Atualização dos Salários de Contribuição: Inscrição no INSS: Início do Benefício (DIB):
Reajuste dos Salários de Contribuição 25/01/1979 13/07/2015

Salário de Teto de Salário Índice de


Nº Data Salário Corrigido
Contribuição Contribuição Considerado Atualização
103 03/2006 R$ 2.668,15 2.668,15 2.668,15 1,711224 R$ 4.565,80
104 04/2006 R$ 2.796,68 2.801,56 2.796,68 1,706616 R$ 4.772,86
105 05/2006 R$ 2.801,56 2.801,56 2.801,56 1,704570 R$ 4.775,46
106 06/2006 R$ 2.801,56 2.801,56 2.801,56 1,702357 R$ 4.769,26
107 07/2006 R$ 2.801,56 2.801,56 2.801,56 1,703550 R$ 4.772,60
108 08/2006 R$ 2.801,82 2.801,82 2.801,82 1,701678 R$ 4.767,80
109 09/2006 R$ 2.801,82 2.801,82 2.801,82 1,702018 R$ 4.768,75
110 10/2006 R$ 2.801,82 2.801,82 2.801,82 1,699299 R$ 4.761,13
111 11/2006 R$ 2.801,82 2.801,82 2.801,82 1,692024 R$ 4.740,75
112 12/2006 R$ 2.801,82 2.801,82 2.801,82 1,684947 R$ 4.720,92
113 01/2007 R$ 2.801,82 2.801,82 2.801,82 1,674565 R$ 4.691,83
114 02/2007 R$ 2.801,82 2.801,82 2.801,82 1,666399 R$ 4.668,95
115 03/2007 R$ 2.801,82 2.801,82 2.801,82 1,659430 R$ 4.649,42
116 04/2007 R$ 2.894,28 2.894,28 2.894,28 1,652160 R$ 4.781,82
117 05/2007 R$ 2.894,28 2.894,28 2.894,28 1,647876 R$ 4.769,42
118 06/2007 R$ 2.894,28 2.894,28 2.894,28 1,643602 R$ 4.757,05
119 07/2007 R$ 2.894,28 2.894,28 2.894,28 1,638523 R$ 4.742,35
120 08/2007 R$ 2.894,28 2.894,28 2.894,28 1,633296 R$ 4.727,22
121 09/2007 R$ 2.894,28 2.894,28 2.894,28 1,623716 R$ 4.699,49
122 10/2007 R$ 2.894,28 2.894,28 2.894,28 1,619667 R$ 4.687,77
123 11/2007 R$ 2.894,28 2.894,28 2.894,28 1,614823 R$ 4.673,75
124 12/2007 R$ 2.894,28 2.894,28 2.894,28 1,607909 R$ 4.653,74
125 01/2008 R$ 2.894,28 2.894,28 2.894,28 1,592462 R$ 4.609,03
126 02/2008 R$ 2.894,28 2.894,28 2.894,28 1,581549 R$ 4.577,45
127 03/2008 R$ 3.038,99 3.038,99 3.038,99 1,573994 R$ 4.783,35
128 04/2008 R$ 3.038,99 3.038,99 3.038,99 1,566007 R$ 4.759,08
129 05/2008 R$ 3.038,99 3.038,99 3.038,99 1,556049 R$ 4.728,82
130 06/2008 R$ 3.038,99 3.038,99 3.038,99 1,541253 R$ 4.683,85
131 07/2008 R$ 3.038,99 3.038,99 3.038,99 1,527354 R$ 4.641,61
132 08/2008 R$ 3.038,99 3.038,99 3.038,99 1,518546 R$ 4.614,85
133 09/2008 R$ 3.038,99 3.038,99 3.038,99 1,515364 R$ 4.605,18
134 10/2008 R$ 3.038,99 3.038,99 3.038,99 1,513094 R$ 4.598,28
135 11/2008 R$ 3.038,99 3.038,99 3.038,99 1,505566 R$ 4.575,40
136 12/2008 R$ 3.038,99 3.038,99 3.038,99 1,499867 R$ 4.558,08

07/12/2020 6/15

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contato@advocaciaelisangela.com.br

Cálculo da R.M.I. pela Lei 9.876 de 29/11/1999


Nome do Segurado: Nº de Identificação do Trabalhador (NIT):
ALBERTO ZUCCO 113.59744.39-
CPF: Data de Nascimento: Sexo: Nº do Benefício:
072.712.948-13 27/03/1966 Masculino 42/1747270846
Espécie do Benefício: Nº do Processo:
42 - Aposentadoria Por Tempo de Contribuição (Deficiência Leve)
Índice Utilizado Para a Atualização dos Salários de Contribuição: Inscrição no INSS: Início do Benefício (DIB):
Reajuste dos Salários de Contribuição 25/01/1979 13/07/2015

Salário de Teto de Salário Índice de


Nº Data Salário Corrigido
Contribuição Contribuição Considerado Atualização
137 01/2009 R$ 3.038,99 3.038,99 3.038,99 1,495530 R$ 4.544,90
138 02/2009 R$ 3.218,90 3.218,90 3.218,90 1,486019 R$ 4.783,35
139 03/2009 R$ 3.218,90 3.218,90 3.218,90 1,481427 R$ 4.768,57
140 04/2009 R$ 3.218,90 3.218,90 3.218,90 1,478470 R$ 4.759,05
141 05/2009 R$ 3.218,90 3.218,90 3.218,90 1,470383 R$ 4.733,02
142 06/2009 R$ 3.218,90 3.218,90 3.218,90 1,461613 R$ 4.704,79
143 07/2009 R$ 1.226,58 3.218,90 1.226,58 1,455500 R$ 1.785,29 **
144 03/2010 R$ 1.646,94 3.467,40 1.646,94 1,414009 R$ 2.328,79 **
145 04/2010 R$ 3.467,40 3.467,40 3.467,40 1,404041 R$ 4.868,37
146 05/2010 R$ 1.949,17 3.467,40 1.949,17 1,393865 R$ 2.716,88 **
147 06/2010 R$ 2.344,36 3.467,40 2.344,36 1,387898 R$ 3.253,73 **
148 07/2010 R$ 3.467,40 3.467,40 3.467,40 1,389426 R$ 4.817,70
149 08/2010 R$ 3.467,40 3.467,40 3.467,40 1,390399 R$ 4.821,07
150 09/2010 R$ 3.467,40 3.467,40 3.467,40 1,391373 R$ 4.824,45
151 10/2010 R$ 3.467,40 3.467,40 3.467,40 1,383900 R$ 4.798,54
152 11/2010 R$ 3.467,40 3.467,40 3.467,40 1,371284 R$ 4.754,79
153 12/2010 R$ 3.467,40 3.467,40 3.467,40 1,357304 R$ 4.706,32
154 01/2011 R$ 3.691,74 3.691,74 3.691,74 1,349209 R$ 4.980,93
155 02/2011 R$ 3.691,74 3.691,74 3.691,74 1,336644 R$ 4.934,55
156 03/2011 R$ 3.691,74 3.691,74 3.691,74 1,329465 R$ 4.908,04
157 04/2011 R$ 3.691,74 3.691,74 3.691,74 1,320748 R$ 4.875,86
158 05/2011 R$ 3.691,74 3.691,74 3.691,74 1,311307 R$ 4.841,01
159 06/2011 R$ 3.691,74 3.691,74 3.691,74 1,303875 R$ 4.813,57
160 07/2011 R$ 3.691,74 3.691,74 3.691,74 1,301013 R$ 4.803,00
161 08/2011 R$ 3.691,74 3.691,74 3.691,74 1,301013 R$ 4.803,00
162 09/2011 R$ 3.691,74 3.691,74 3.691,74 1,295571 R$ 4.782,91
163 10/2011 R$ 3.691,74 3.691,74 3.691,74 1,289767 R$ 4.761,49
164 11/2011 R$ 3.691,74 3.691,74 3.691,74 1,285653 R$ 4.746,30
165 12/2011 R$ 3.691,74 3.691,74 3.691,74 1,278366 R$ 4.719,40
166 01/2012 R$ 3.916,20 3.916,20 3.916,20 1,271880 R$ 4.980,94
167 02/2012 R$ 3.916,20 3.916,20 3.916,20 1,265426 R$ 4.955,66
168 03/2012 R$ 3.916,20 3.916,20 3.916,20 1,260510 R$ 4.936,41
169 04/2012 R$ 3.916,20 3.916,20 3.916,20 1,258245 R$ 4.927,54
170 05/2012 R$ 3.916,20 3.916,20 3.916,20 1,250244 R$ 4.896,21

07/12/2020 7/15

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Número do documento: 20121809165000000000253085124
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Rua Catequese, 1171 - Sala 71 - Santo André - SP


Fone: (11) 2669-0500 (11) 9-7702-0816

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Cálculo da R.M.I. pela Lei 9.876 de 29/11/1999


Nome do Segurado: Nº de Identificação do Trabalhador (NIT):
ALBERTO ZUCCO 113.59744.39-
CPF: Data de Nascimento: Sexo: Nº do Benefício:
072.712.948-13 27/03/1966 Masculino 42/1747270846
Espécie do Benefício: Nº do Processo:
42 - Aposentadoria Por Tempo de Contribuição (Deficiência Leve)
Índice Utilizado Para a Atualização dos Salários de Contribuição: Inscrição no INSS: Início do Benefício (DIB):
Reajuste dos Salários de Contribuição 25/01/1979 13/07/2015

Salário de Teto de Salário Índice de


Nº Data Salário Corrigido
Contribuição Contribuição Considerado Atualização
171 06/2012 R$ 3.916,20 3.916,20 3.916,20 1,243405 R$ 4.869,42
172 07/2012 R$ 3.916,20 3.916,20 3.916,20 1,240181 R$ 4.856,80
173 08/2012 R$ 3.916,20 3.916,20 3.916,20 1,234871 R$ 4.836,00
174 09/2012 R$ 3.916,20 3.916,20 3.916,20 1,229339 R$ 4.814,34
175 10/2012 R$ 3.916,20 3.916,20 3.916,20 1,221642 R$ 4.784,20
176 11/2012 R$ 3.916,20 3.916,20 3.916,20 1,213030 R$ 4.750,47
177 12/2012 R$ 3.916,20 3.916,20 3.916,20 1,206515 R$ 4.724,95
178 01/2013 R$ 4.159,00 4.159,00 4.159,00 1,197652 R$ 4.981,04
179 02/2013 R$ 4.159,00 4.159,00 4.159,00 1,186734 R$ 4.935,63
180 03/2013 R$ 4.159,00 4.159,00 4.159,00 1,180595 R$ 4.910,10
181 04/2013 R$ 4.159,00 4.159,00 4.159,00 1,173553 R$ 4.880,81
182 05/2013 R$ 4.159,00 4.159,00 4.159,00 1,166670 R$ 4.852,18
183 06/2013 R$ 4.159,00 4.159,00 4.159,00 1,162601 R$ 4.835,26
184 07/2013 R$ 4.159,00 4.159,00 4.159,00 1,159355 R$ 4.821,76
185 08/2013 R$ 1.914,56 4.159,00 1.914,56 1,160864 R$ 2.222,54 **
186 07/2014 R$ 3.448,27 4.390,24 3.448,27 1,093139 R$ 3.769,44
187 08/2014 R$ 4.390,24 4.390,24 4.390,24 1,091720 R$ 4.792,91
188 09/2014 R$ 4.390,24 4.390,24 4.390,24 1,089758 R$ 4.784,30
189 10/2014 R$ 4.390,24 4.390,24 4.390,24 1,084444 R$ 4.760,97
190 11/2014 R$ 2.829,95 4.390,24 2.829,95 1,080339 R$ 3.057,31 **
191 03/2015 R$ 2.212,44 4.663,75 2.212,44 1,040377 R$ 2.301,77 **
192 04/2015 R$ 2.986,63 4.663,75 2.986,63 1,024901 R$ 3.061,00 **
193 05/2015 R$ 2.986,63 4.663,75 2.986,63 1,017676 R$ 3.039,42 **
194 06/2015 R$ 2.986,63 4.663,75 2.986,63 1,007700 R$ 3.009,63 **

07/12/2020 8/15

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Cálculo da R.M.I. pela Lei 9.876 de 29/11/1999


Nome do Segurado: Nº de Identificação do Trabalhador (NIT):
ALBERTO ZUCCO 113.59744.39-
CPF: Data de Nascimento: Sexo: Nº do Benefício:
072.712.948-13 27/03/1966 Masculino 42/1747270846
Espécie do Benefício: Nº do Processo:
42 - Aposentadoria Por Tempo de Contribuição (Deficiência Leve)
Índice Utilizado Para a Atualização dos Salários de Contribuição: Inscrição no INSS: Início do Benefício (DIB):
Reajuste dos Salários de Contribuição 25/01/1979 13/07/2015

Salário de Teto de Salário Índice de


Nº Data Salário Corrigido
Contribuição Contribuição Considerado Atualização

Cálculo da R.M.I.: ** Valor Desconsiderado

Nº de Parcelas no PBC: 194


Idade na DIB: 49,2938 anos
Tempo de Contribuição: 35,0739 anos
Salário de Benefício: R$ 4.445,99
Soma dos 155 Maiores Salários: R$ 689.128,66 Coeficiente: 100,00 %
Média dos Salários Corrigidos: R$ 4.445,99 Renda Mensal Inicial: R$ 4.445,99 RMI Corrigid

07/12/2020 9/15

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Relatório das Diferenças Não Recebidas


Nome do Segurado: Nº de Identificação do Trabalhador (NIT):
ALBERTO ZUCCO 113.59744.39-
CPF: Data de Nascimento: Sexo: Nº do Benefício:
072.712.948-13 27/03/1966 Masculino 42/1747270846
Espécie do Benefício: Nº do Processo:
42 - Aposentadoria Por Tempo de Contribuição ou Programada
Inscrição no INSS: Início do Benefício (DIB): Ajuizamento: Data da Prescrição: Data da Atualização:
25/01/1979 13/07/2015 07/12/2015 07/12/2020
Parâmetros Para o Cálculo da Atualização: Parâmetros Para o Cálculo dos Juros:
De 07/12/2015 a 07/12/2020 p/ Tabela da Justiça Federal com o De 01/04/2018 a 10/09/2020 juros de 0.5 % ao mês, sem
INPC (Pró-Rata no 1º mês e Sem Correção no último mês) capitalização
Aplicação de juros equivalentes a 70 % da meta da Taxa Selic quando
Obs.: Não foi aplicada correção monetária após 31/10/2020, pois o esta for menor ou igual a 8,5 % a.a. (Lei nº 12.703, de 7 de agosto
índice Tabela da Justiça Federal com o INPC não está atualizado até de 2012)
a data final do cálculo.

Benefício Valor Já Índice de Valor Valor dos Total


Data Diferença % Juros
Corrigido Recebido Atualização Atualizado Juros Atualizado
07/2015 R$ 4.445,99 0,00 0,00 0,000000 0,00 0,0000 0,00 0,00
08/2015 R$ 4.445,99 0,00 0,00 0,000000 0,00 0,0000 0,00 0,00
09/2015 R$ 4.445,99 0,00 0,00 0,000000 0,00 0,0000 0,00 0,00
10/2015 R$ 4.445,99 0,00 0,00 0,000000 0,00 0,0000 0,00 0,00
11/2015 R$ 4.445,99 0,00 0,00 0,000000 0,00 0,0000 0,00 0,00
1 12/2015 R$ 3.556,79 0,00 3.556,79 1,219098 4.336,08 0,0000 0,00 4.336,08
13º R$ 2.222,99 0,00 2.222,99 1,219098 2.710,04 0,0000 0,00 2.710,04
01/2016 R$ 4.632,27 0,00 4.632,27 1,210313 5.606,50 0,0000 0,00 5.606,50
02/2016 R$ 4.632,27 0,00 4.632,27 1,192309 5.523,10 0,0000 0,00 5.523,10
03/2016 R$ 4.632,27 0,00 4.632,27 1,181089 5.471,12 0,0000 0,00 5.471,12
04/2016 R$ 4.632,27 0,00 4.632,27 1,175915 5.447,16 0,0000 0,00 5.447,16
05/2016 R$ 4.632,27 0,00 4.632,27 1,168437 5.412,52 0,0000 0,00 5.412,52
06/2016 R$ 4.632,27 0,00 4.632,27 1,157097 5.359,99 0,0000 0,00 5.359,99
07/2016 R$ 4.632,27 0,00 4.632,27 1,151684 5.334,92 0,0000 0,00 5.334,92
08/2016 R$ 4.632,27 0,00 4.632,27 1,144360 5.300,99 0,0000 0,00 5.300,99
13º R$ 2.316,13 0,00 2.316,13 1,144360 2.650,49 0,0000 0,00 2.650,49
09/2016 R$ 4.632,27 0,00 4.632,27 1,140824 5.284,61 0,0000 0,00 5.284,61
10/2016 R$ 4.632,27 0,00 4.632,27 1,139912 5.280,38 0,0000 0,00 5.280,38
11/2016 R$ 4.632,27 0,00 4.632,27 1,137977 5.271,42 0,0000 0,00 5.271,42
12/2016 R$ 4.632,27 0,00 4.632,27 1,137181 5.267,73 0,0000 0,00 5.267,73
13º R$ 2.316,13 0,00 2.316,13 1,137181 2.633,86 0,0000 0,00 2.633,86
01/2017 R$ 4.937,07 0,00 4.937,07 1,135592 5.606,50 0,0000 0,00 5.606,50
02/2017 R$ 4.937,07 0,00 4.937,07 1,130842 5.583,05 0,0000 0,00 5.583,05
03/2017 R$ 4.937,07 0,00 4.937,07 1,128134 5.569,68 0,0000 0,00 5.569,68
04/2017 R$ 4.937,07 0,00 4.937,07 1,124536 5.551,92 0,0000 0,00 5.551,92
05/2017 R$ 4.937,07 219,28 4.717,79 1,123637 5.301,09 0,0000 0,00 5.301,09
06/2017 R$ 4.937,07 1.644,57 3.292,50 1,119606 3.686,31 0,0000 0,00 3.686,31
07/2017 R$ 4.937,07 1.644,57 3.292,50 1,122975 3.697,40 0,0000 0,00 3.697,40

07/12/2020 10/15

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Relatório das Diferenças Não Recebidas


Nome do Segurado: Nº de Identificação do Trabalhador (NIT):
ALBERTO ZUCCO 113.59744.39-
CPF: Data de Nascimento: Sexo: Nº do Benefício:
072.712.948-13 27/03/1966 Masculino 42/1747270846
Espécie do Benefício: Nº do Processo:
42 - Aposentadoria Por Tempo de Contribuição ou Programada
Inscrição no INSS: Início do Benefício (DIB): Ajuizamento: Data da Prescrição: Data da Atualização:
25/01/1979 13/07/2015 07/12/2015 07/12/2020

Benefício Valor Já Índice de Valor Valor dos Total


Data Diferença % Juros
Corrigido Recebido Atualização Atualizado Juros Atualizado
08/2017 R$ 4.937,07 1.644,57 3.292,50 1,121070 3.691,12 0,0000 0,00 3.691,12
13º R$ 2.468,53 822,28 1.646,24 1,121070 1.845,55 0,0000 0,00 1.845,55
09/2017 R$ 4.937,07 1.644,57 3.292,50 1,121406 3.692,23 0,0000 0,00 3.692,23
10/2017 R$ 4.937,07 1.644,57 3.292,50 1,121630 3.692,97 0,0000 0,00 3.692,97
11/2017 R$ 4.937,07 1.644,57 3.292,50 1,117496 3.679,36 0,0000 0,00 3.679,36
12/2017 R$ 4.937,07 1.644,57 3.292,50 1,115488 3.672,74 0,0000 0,00 3.672,74
13º R$ 2.468,53 822,28 1.646,24 1,115488 1.836,36 0,0000 0,00 1.836,36
01/2018 R$ 5.039,26 1.678,61 3.360,65 1,112595 3.739,04 0,0000 0,00 3.739,04
02/2018 R$ 5.039,26 1.678,61 3.360,65 1,110042 3.730,46 0,0000 0,00 3.730,46
03/2018 R$ 5.039,26 727,39 4.311,87 1,108047 4.777,76 0,0000 0,00 4.777,76
04/2018 R$ 5.039,26 1.678,61 3.360,65 1,107272 3.721,16 0,0000 0,00 3.721,16
05/2018 R$ 5.039,26 1.678,61 3.360,65 1,104952 3.713,36 0,0000 0,00 3.713,36
06/2018 R$ 5.039,26 1.678,61 3.360,65 1,100221 3.697,46 0,0000 0,00 3.697,46
07/2018 R$ 5.039,26 1.678,61 3.360,65 1,084710 3.645,33 0,0000 0,00 3.645,33
08/2018 R$ 5.039,26 1.678,61 3.360,65 1,082005 3.636,24 0,0000 0,00 3.636,24
13º R$ 2.519,63 839,30 1.680,32 1,082005 1.818,11 0,0000 0,00 1.818,11
09/2018 R$ 5.039,26 1.678,61 3.360,65 1,082005 3.636,24 0,0000 0,00 3.636,24
10/2018 R$ 5.039,26 1.678,61 3.360,65 1,078768 3.625,36 0,0000 0,00 3.625,36
11/2018 R$ 5.039,26 1.678,61 3.360,65 1,074470 3.610,92 0,0000 0,00 3.610,92
12/2018 R$ 5.039,26 1.678,61 3.360,65 1,077163 3.619,97 0,0000 0,00 3.619,97
13º R$ 2.519,63 0,00 2.519,63 1,077163 2.714,05 0,0000 0,00 2.714,05
01/2019 R$ 5.212,10 1.736,18 3.475,92 1,075657 3.738,90 0,0000 0,00 3.738,90
02/2019 R$ 5.212,10 1.736,18 3.475,92 1,071799 3.725,49 0,0000 0,00 3.725,49
03/2019 R$ 5.212,10 1.736,18 3.475,92 1,066042 3.705,48 0,0000 0,00 3.705,48
04/2019 R$ 5.212,10 1.736,18 3.475,92 1,057896 3.677,17 0,0000 0,00 3.677,17
05/2019 R$ 5.212,10 1.736,18 3.475,92 1,051587 3.655,23 0,0000 0,00 3.655,23
06/2019 R$ 5.212,10 1.736,18 3.475,92 1,050012 3.649,76 0,0000 0,00 3.649,76
07/2019 R$ 5.212,10 1.736,18 3.475,92 1,049907 3.649,39 0,0000 0,00 3.649,39
08/2019 R$ 5.212,10 1.736,18 3.475,92 1,048858 3.645,75 0,0000 0,00 3.645,75
13º R$ 2.606,05 868,09 1.737,96 1,048858 1.822,87 0,0000 0,00 1.822,87
09/2019 R$ 5.212,10 1.736,18 3.475,92 1,047601 3.641,38 0,0000 0,00 3.641,38
10/2019 R$ 5.212,10 1.736,18 3.475,92 1,048125 3.643,20 0,0000 0,00 3.643,20
11/2019 R$ 5.212,10 1.736,18 3.475,92 1,047706 3.641,74 0,0000 0,00 3.641,74
12/2019 R$ 5.212,10 1.736,18 3.475,92 1,042079 3.622,18 0,0000 0,00 3.622,18

07/12/2020 11/15

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Relatório das Diferenças Não Recebidas


Nome do Segurado: Nº de Identificação do Trabalhador (NIT):
ALBERTO ZUCCO 113.59744.39-
CPF: Data de Nascimento: Sexo: Nº do Benefício:
072.712.948-13 27/03/1966 Masculino 42/1747270846
Espécie do Benefício: Nº do Processo:
42 - Aposentadoria Por Tempo de Contribuição ou Programada
Inscrição no INSS: Início do Benefício (DIB): Ajuizamento: Data da Prescrição: Data da Atualização:
25/01/1979 13/07/2015 07/12/2015 07/12/2020

Benefício Valor Já Índice de Valor Valor dos Total


Data Diferença % Juros
Corrigido Recebido Atualização Atualizado Juros Atualizado
13º R$ 2.606,05 868,09 1.737,96 1,042079 1.811,09 0,0000 0,00 1.811,09
01/2020 R$ 5.445,60 1.813,96 3.631,64 1,029519 3.738,84 0,0000 0,00 3.738,84
02/2020 R$ 5.445,60 1.813,96 3.631,64 1,027566 3.731,75 0,0000 0,00 3.731,75
03/2020 R$ 5.445,60 1.813,96 3.631,64 1,025822 3.725,42 0,0000 0,00 3.725,42
04/2020 R$ 5.445,60 1.813,96 3.631,64 1,023979 3.718,73 0,0000 0,00 3.718,73
13º R$ 2.722,80 906,98 1.815,82 1,023979 1.859,36 0,0000 0,00 1.859,36
05/2020 R$ 5.445,60 1.813,96 3.631,64 1,026340 3.727,30 0,0000 0,00 3.727,30
13º R$ 2.722,80 906,98 1.815,82 1,026340 1.863,65 0,0000 0,00 1.863,65
06/2020 R$ 5.445,60 1.813,96 3.631,64 1,028912 3.736,64 0,0000 0,00 3.736,64
07/2020 R$ 5.445,60 1.813,96 3.631,64 1,025834 3.725,46 0,0000 0,00 3.725,46
08/2020 R$ 5.445,60 1.813,96 3.631,64 1,021341 3.709,14 0,0000 0,00 3.709,14
09/2020 R$ 5.445,60 1.813,96 3.631,64 1,017677 3.695,84 0,0000 0,00 3.695,84
10/2020 R$ 5.445,60 1.813,96 3.631,64 1,008900 3.663,96 0,0000 0,00 3.663,96
11/2020 R$ 5.445,60 1.813,96 3.631,64 1,000000 3.631,64 0,0000 0,00 3.631,64
12/2020 R$ 5.445,60 1.813,96 3.631,64 1,000000 3.631,64 0,0000 0,00 3.631,64

07/12/2020 12/15

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Relatório das Diferenças Não Recebidas


Nome do Segurado: Nº de Identificação do Trabalhador (NIT):
ALBERTO ZUCCO 113.59744.39-
CPF: Data de Nascimento: Sexo: Nº do Benefício:
072.712.948-13 27/03/1966 Masculino 42/1747270846
Espécie do Benefício: Nº do Processo:
42 - Aposentadoria Por Tempo de Contribuição ou Programada
Inscrição no INSS: Início do Benefício (DIB): Ajuizamento: Data da Prescrição: Data da Atualização:
25/01/1979 13/07/2015 07/12/2015 07/12/2020

Benefício Valor Já Índice de Valor Valor dos Total


Data Diferença % Juros
Corrigido Recebido Atualização Atualizado Juros Atualizado

Nova R.M.A.: 5.445,60 (Renda Mensal Corrigida Até 07/12/2020) R$ 279.471,65 0,00 279.471,65
Honorários: 0,00
Multa: 0,00
Parcelas Vencidas: 279.471,65
Parcelas Vincendas (12 x R$ 3.631,64): 43.579,68
Valor da Causa: 323.051,33

O valor da causa equivale a 309,14 salário(s) mínimo(s)


1 - Valor do benefício calculado pró-rata na data da prescrição (proporcional ao número de dias até o final do mês)

Tabela da Justiça Federal com o INPC


- ORTN de 10/1964 a 02/1986
- OTN (6,17019) de 03/1986 a 01/1989
- IPC (IBGE) de 01/1989 a 02/1989
- BTN de 03/1989 a 03/1990
- IPC (IBGE) de 03/1990 a 02/1991
- INPC de 03/1991 a 12/1992
- IRSM de 01/1993 a 02/1994
- URV (de 28/02 a 01/04/94) em 03/1994
- URV de 04/1994 a 07/1994
- IPC-R de 07/1994 a 06/1995
- INPC de 07/1995 a 04/1996
- IGP-DI de 05/1996 a 08/2006
- A partir de 09/2006 INPC

Nº de meses com diferenças: 68

Informações para imposto de renda:


Anos base anteriores: R$ 231.312,28 (54 meses)
Ano base atual (2020): R$ 48.159,37 (14 meses)
Total: R$ 279.471,65 (68 meses)

07/12/2020 13/15

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Relatório da Evolução da R.M.I.


Nome do Segurado: Nº de Identificação do Trabalhador (NIT):
ALBERTO ZUCCO 113.59744.39-
CPF: Data de Nascimento: Sexo: Nº do Benefício:
072.712.948-13 27/03/1966 Masculino 42/1747270846
Espécie do Benefício: Início do Benefício (DIB): Data da Atualização:
42 - Aposentadoria Por Tempo de Contribuição ou Programada 13/07/2015 07/12/2020

Data Valor do Benefício Correção (%) Reajuste Teto (%) Teto do Benefício Benefício Considerado

1 07/2015 R$ 4.445,99 4.663,75 R$ 4.445,99


08/2015 R$ 4.445,99 4.663,75 R$ 4.445,99
09/2015 R$ 4.445,99 4.663,75 R$ 4.445,99
10/2015 R$ 4.445,99 4.663,75 R$ 4.445,99
11/2015 R$ 4.445,99 4.663,75 R$ 4.445,99
2 12/2015 R$ 4.445,99 4.663,75 R$ 3.556,79
01/2016 R$ 4.445,99 4,190000 5.189,82 R$ 4.632,27
02/2016 R$ 4.632,27 5.189,82 R$ 4.632,27
03/2016 R$ 4.632,27 5.189,82 R$ 4.632,27
04/2016 R$ 4.632,27 5.189,82 R$ 4.632,27
05/2016 R$ 4.632,27 5.189,82 R$ 4.632,27
06/2016 R$ 4.632,27 5.189,82 R$ 4.632,27
07/2016 R$ 4.632,27 5.189,82 R$ 4.632,27
08/2016 R$ 4.632,27 5.189,82 R$ 4.632,27
09/2016 R$ 4.632,27 5.189,82 R$ 4.632,27
10/2016 R$ 4.632,27 5.189,82 R$ 4.632,27
11/2016 R$ 4.632,27 5.189,82 R$ 4.632,27
12/2016 R$ 4.632,27 5.189,82 R$ 4.632,27
01/2017 R$ 4.632,27 6,580000 5.531,31 R$ 4.937,07
02/2017 R$ 4.937,07 5.531,31 R$ 4.937,07
03/2017 R$ 4.937,07 5.531,31 R$ 4.937,07
04/2017 R$ 4.937,07 5.531,31 R$ 4.937,07
05/2017 R$ 4.937,07 5.531,31 R$ 4.937,07
06/2017 R$ 4.937,07 5.531,31 R$ 4.937,07
07/2017 R$ 4.937,07 5.531,31 R$ 4.937,07
08/2017 R$ 4.937,07 5.531,31 R$ 4.937,07
09/2017 R$ 4.937,07 5.531,31 R$ 4.937,07
10/2017 R$ 4.937,07 5.531,31 R$ 4.937,07
11/2017 R$ 4.937,07 5.531,31 R$ 4.937,07
12/2017 R$ 4.937,07 5.531,31 R$ 4.937,07
01/2018 R$ 4.937,07 2,070000 5.645,80 R$ 5.039,26
02/2018 R$ 5.039,26 5.645,80 R$ 5.039,26
03/2018 R$ 5.039,26 5.645,80 R$ 5.039,26
04/2018 R$ 5.039,26 5.645,80 R$ 5.039,26
05/2018 R$ 5.039,26 5.645,80 R$ 5.039,26
06/2018 R$ 5.039,26 5.645,80 R$ 5.039,26

07/12/2020 14/15

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Nome do Segurado: Nº de Identificação do Trabalhador (NIT):
ALBERTO ZUCCO 113.59744.39-
CPF: Data de Nascimento: Sexo: Nº do Benefício:
072.712.948-13 27/03/1966 Masculino 42/1747270846
Espécie do Benefício: Início do Benefício (DIB): Data da Atualização:
42 - Aposentadoria Por Tempo de Contribuição ou Programada 13/07/2015 07/12/2020

Data Valor do Benefício Correção (%) Reajuste Teto (%) Teto do Benefício Benefício Considerado

07/2018 R$ 5.039,26 5.645,80 R$ 5.039,26


08/2018 R$ 5.039,26 5.645,80 R$ 5.039,26
09/2018 R$ 5.039,26 5.645,80 R$ 5.039,26
10/2018 R$ 5.039,26 5.645,80 R$ 5.039,26
11/2018 R$ 5.039,26 5.645,80 R$ 5.039,26
12/2018 R$ 5.039,26 5.645,80 R$ 5.039,26
01/2019 R$ 5.039,26 3,430000 5.839,45 R$ 5.212,10
02/2019 R$ 5.212,10 5.839,45 R$ 5.212,10
03/2019 R$ 5.212,10 5.839,45 R$ 5.212,10
04/2019 R$ 5.212,10 5.839,45 R$ 5.212,10
05/2019 R$ 5.212,10 5.839,45 R$ 5.212,10
06/2019 R$ 5.212,10 5.839,45 R$ 5.212,10
07/2019 R$ 5.212,10 5.839,45 R$ 5.212,10
08/2019 R$ 5.212,10 5.839,45 R$ 5.212,10
09/2019 R$ 5.212,10 5.839,45 R$ 5.212,10
10/2019 R$ 5.212,10 5.839,45 R$ 5.212,10
11/2019 R$ 5.212,10 5.839,45 R$ 5.212,10
12/2019 R$ 5.212,10 5.839,45 R$ 5.212,10
01/2020 R$ 5.212,10 4,480000 6.101,06 R$ 5.445,60
02/2020 R$ 5.445,60 6.101,06 R$ 5.445,60
03/2020 R$ 5.445,60 6.101,06 R$ 5.445,60
04/2020 R$ 5.445,60 6.101,06 R$ 5.445,60
05/2020 R$ 5.445,60 6.101,06 R$ 5.445,60
06/2020 R$ 5.445,60 6.101,06 R$ 5.445,60
07/2020 R$ 5.445,60 6.101,06 R$ 5.445,60
08/2020 R$ 5.445,60 6.101,06 R$ 5.445,60
09/2020 R$ 5.445,60 6.101,06 R$ 5.445,60
10/2020 R$ 5.445,60 6.101,06 R$ 5.445,60
11/2020 R$ 5.445,60 6.101,06 R$ 5.445,60
12/2020 R$ 5.445,60 6.101,06 R$ 5.445,60

Nova R.M.A.: 5.445,60 (Salário de Benefício Corrigido)

1 - Valor do benefício calculado pró-rata na DIB (proporcional ao número de dias até o final do mês)
2 - Valor do benefício calculado pró-rata na data da prescrição (proporcional ao número de dias até o final do mês)

07/12/2020 15/15

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Processo Judicial Eletrônico - TRF3 - 2º Grau
Tribunal Regional Federal da 3ª Região - 2º grau

Detalhe do Processo

Número do Processo: 5000880-07.2018.4.03.6126


Classe Judicial: APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA (1728)
Órgão Julgador: Gab. 28 - DES. FED. DAVID DANTAS
Órgão Julgador Colegiado: 8ª Turma
Data de distribuição: 26 de Setembro de 2018
Assunto:
DIREITO PREVIDENCIÁRIO (195) - Benefícios em Espécie (6094) - Aposentadoria por
p de Contribuição
Tempo ç (Art. 55/6) (6118
DIREITO PREVIDENCIÁRIO (195) - Pedidos Genéricos Relativos aos Benefícios em
Espécie (6173) - Concessão (6177
DIREITO PREVIDENCIÁRIO ((195)) - Tempo p de serviço
ç ((6181)) -
Averbação/Cômputo/Conversão de tempo de serviço especial (6182

Informações do processo

Polo Ativo
Nome Parte Tipo Parte
ALBERTO ZUCCO APELANTE
ELISANGELA MERLOS GONCALVES ADVOGADO
GARCIA

Polo Passivo
Nome Parte Tipo Parte
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL APELADO

Movimentação do Processo
Data de atualização Movimento
25/06/2019 10:55:50 Remetidos os Autos (baixa) para Juízo
de origem
24/06/2019 16:06:47 Proferido despacho de mero
expediente
03/06/2019 16:11:36 Conclusos para decisão
03/06/2019 16:11:26 Transitado em Julgado em 21/03/2019
28/05/2019 15:07:27 Proferido despacho de mero
expediente
23/05/2019 13:38:33 Conclusos para decisão

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Data de atualização Movimento
03/04/2019 12:29:18 Juntada de Petição de petição
intercorrente
20/03/2019 17:32:18 Juntada de Petição de Petição
intercorrente
18/03/2019 18:33:24 Expedição de Comunicação via
sistema.
02/03/2019 01:30:19 Decorrido prazo de INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL em
01/03/2019 23:59:59.
02/03/2019 01:30:08 Decorrido prazo de INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL em
01/03/2019 23:59:59.
02/03/2019 01:27:56 Decorrido prazo de INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL em
01/03/2019 23:59:59.
02/03/2019 01:27:46 Decorrido prazo de INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL em
01/03/2019 23:59:59.
02/03/2019 01:27:37 Decorrido prazo de INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL em
01/03/2019 23:59:59.
02/03/2019 01:24:52 Decorrido prazo de INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL em
01/03/2019 23:59:59.
02/03/2019 01:24:25 Decorrido prazo de INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL em
01/03/2019 23:59:59.
09/02/2019 01:12:16 Decorrido prazo de ALBERTO ZUCCO
em 08/02/2019 23:59:59.
17/12/2018 00:00:50 Publicado Intimação em 17/12/2018.
15/12/2018 00:01:13 Disponibilizado no DJE no dia útil
anterior à publicação
12/12/2018 16:33:56 Expedição de Outros documentos.
12/12/2018 16:33:56 Expedição de Outros documentos.
12/12/2018 16:33:43 Expedição de Comunicação via
sistema.
11/12/2018 15:17:38 Conhecido o recurso e provido
22/11/2018 15:15:30 Juntada de Petição de Petição
intercorrente
22/11/2018 15:15:29 Remetidos os Autos (para
processamento) para gabinete do
Relator
24/10/2018 13:27:40 Expedição de Outros documentos.
24/10/2018 13:26:02 Classe Processual APELAÇÃO /
REEXAME NECESSÁRIO (1728)
alterada para #Não preenchido#
26/09/2018 15:09:17 Recebidos os autos

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Data de atualização Movimento
26/09/2018 15:09:16 Remetidos os Autos (em diligência)
para UFOR
26/09/2018 15:09:16 Distribuído por sorteio

Visualizado/Impresso em:04/06/2020 07:43:28

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Número do documento: 20121809165000000000253085133
AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL SANTO ANDRÉ, 4 de Junho de 2020

Recorrente: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA


Número do Processo: 44233.498643/2018-51
NB: 42/182.708.357-0
Motivo: FALTA DE TEMPO DE CONTRIBUICAO ATE 16/12/98 OU ATE A DATA DE ENTRADA DO
REQUERIMENTO

Considerando a diligência baixada por este órgão temos a informar que:

Em atendimento ao solicitado deixamos de dar prosseguimento ao cumprimento da diligência


considerando que consta benefício, 42/180.587.817-1 concedido judicialmente, com início em 27/05
/2017, ocorrendo, portanto, perda do objeto do recurso.

Raquel Campos Romualdo

Matrícula 1377242

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RXDFRPSURYDomRSRUTXDOTXHUPHLRGHSURYD H[FHWRSDUDUXtGRHFDORU GH

KWWSVSMHJWUIMXVEUSMH&RQVXOWD3XEOLFD'HWDOKH3URFHVVR&RQVXOWD3XEOLFDGRFXPHQWR6HP/RJLQ+70/VHDP"FD GFIIDDH« 

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VXMHLomR GR VHJXUDGR D DJHQWHV QRFLYRV SUHYLVWRV QRV 'HFUHWRV QžV 
 H  FXMR HOHQFR QmR p H[DXVWLYR QRV WHUPRV GD 6~PXOD Qž  GR
H[WLQWR7ULEXQDO)HGHUDOGH5HFXUVRV

'H  D  QmR EDVWD TXH R VHJXUDGR LQWHJUH


GHWHUPLQDGD FDWHJRULD SURILVVLRQDO p QHFHVViULD D GHPRQVWUDomR PHGLDQWH
DSUHVHQWDomR GH IRUPXOiULRSDGUmR GD HIHWLYD H[SRVLomR GH IRUPD SHUPDQHQWH QmR
RFDVLRQDO QHP LQWHUPLWHQWH D DJHQWHV SUHMXGLFLDLV j VD~GH RX j LQWHJULGDGH ItVLFD
DUURODGRVQRVDQH[RVDRV'HFUHWRVQžVH

$ SDUWLU GH  D FRPSURYDomR GD HIHWLYD H[SRVLomR DRV


DJHQWHVSUHYLVWRVRXQmRQR'HFUHWRQž $QH[R,9 GHYHVHUORJUDGDSRUPHLR
GD DSUHVHQWDomR GH IRUPXOiULRSDGUmR HPEDVDGR HP /DXGR 7pFQLFR GH FRQGLo}HV
DPELHQWDLV GR WUDEDOKR H[SHGLGR SRU PpGLFR GR WUDEDOKR RX HQJHQKHLUR GH VHJXUDQoD
GRWUDEDOKRRXSRUPHLRGHSHUtFLDWpFQLFD

1R TXH WDQJH j H[LVWrQFLD GH HTXLSDPHQWR GH SURWHomR LQGLYLGXDO


(3, REVHUYRTXHFRPRDGYHQWRGDOHLTXHDOWHURXDUHGDomRGRDUWLJRGD
OHLWRUQRXVHREULJDWyULDDHODERUDomRGHODXGRWpFQLFRFRPH[SUHVVDPHQomR
GD XWLOL]DomR GH HTXLSDPHQWRV LQGLYLGXDLV RX FROHWLYRV GH SURWHomR SUHYHQGR DLQGD D
FRQVLGHUDomR GD UHGXomR RX QHXWUDOL]DomR GR DJHQWH QRFLYR SDUD ILQV GH FRQFHVVmR GD
DSRVHQWDGRULDHVSHFLDO

7RGDYLD GHYHVH WHU HP FRQWD TXH SDUD DV DWLYLGDGHV H[HUFLGDV
DQWHV GH  R XVR RX D H[LVWrQFLD GR (3, QmR GHVFDUDFWHUL]D R VHX
HQTXDGUDPHQWRFRPRHVSHFLDO

&XPSUH UHVVDOWDU DLQGD TXH FRQVRDQWH SDFtILFR HQWHQGLPHQWR


MXULVSUXGHQFLDOSDUDRHQTXDGUDPHQWRGHGHWHUPLQDGDDWLYLGDGHFRPRHVSHFLDOGHYHVH
XWLOL]DU D OHJLVODomR YLJHQWH DR WHPSR GD SUHVWDomR GR WUDEDOKR UHVSHFWLYR LQFOXVLYH QR
TXH VH UHIHUH DRV PHLRV GH FRPSURYDomR GR H[HUFtFLR GH WDO DWLYLGDGH GH PRGR TXH
HYHQWXDLVUHVWULo}HVWUD]LGDVSHODOHJLVODomRVXSHUYHQLHQWHGHYHPVHUGHVFRQVLGHUDGDV

4XDQWRDRDJHQWHQRFLYRUXtGRDH[SRVLomRGHYHUiVHUFRPSURYDGD
SRU PHLR GH GHFODUDomR IRUQHFLGD SHOR HPSUHJDGRU IRUPXOiULR 6%  ',6(6 6( 
RX'66 GHVFUHYHQGRGHWDOKDGDPHQWHDVDWLYLGDGHVGRHPSUHJDGRDFRPSDQKDGD
GHODXGRWpFQLFRSURGX]LGRSRUPpGLFRRXHQJHQKHLURGHVHJXUDQoDGRWUDEDOKR

1RUHJLPHGR'HFUHWRDH[SRVLomRDUXtGRDFLPDGH
G% $ HQVHMDDFODVVLILFDomRGRWHPSRGHVHUYLoRFRPRHVSHFLDOQRVWHUPRVGRLWHP
GHVHXDQH[R LWHPLQVHULGRGHQWURGRFyGLJR 

KWWSVSMHJWUIMXVEUSMH&RQVXOWD3XEOLFD'HWDOKH3URFHVVR&RQVXOWD3XEOLFDGRFXPHQWR6HP/RJLQ+70/VHDP"FD GFIIDDH« 

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$SDUWLUGHFRPRDGYHQWRGR'HFUHWRGHD
FDUDFWHUL]DomR GD DWLYLGDGH HVSHFLDO SDVVRX D VHU SUHYLVWD SDUD UXtGRV VXSHULRUHV D 
G% $ GHDFRUGRFRPRLWHPGHVHXDQH[R,9DWpDHGLomRGR'HFUHWRQžGH
TXHIL[RXRtQGLFHHPG% $ 1HVWHtQWHULPREVHUYHVHDLPSRVVLELOLGDGH
GH DSOLFDomR UHWURDWLYD GR 'HFUHWR  FRQIRUPH Mi VHGLPHQWRX D
MXULVSUXGrQFLD1HVWHVHQWLGRVmRRVVHJXLQWHVMXOJDGRV

1R PDLV HP UHFHQWH MXOJDGR SURIHULGR SHOR &ROHQGR 6XSUHPR


7ULEXQDO)HGHUDO$5(Qž6&UHFRQKHFLGDDUHSHUFXVVmRJHUDOVREUHRWHPD

¬
5(&8562 (;75$25',1É5,2 &20 $*5$92 ',5(,72 &2167,78&,21$/
35(9,'(1&,É5,2 $326(17$'25,$ (63(&,$/ $57  † ž '$
&2167,78,d®2 '$ 5(3Ô%/,&$ 5(48,6,726 '( &$5$&7(5,=$d®2 7(032 '(
6(59,d2 35(67$'2 62% &21',d¯(6 12&,9$6 )251(&,0(172 '(
(48,3$0(172 '( 3527(d®2 ,1',9,'8$/  (3, 7(0$ &20 5(3(5&866®2
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%(1()Ì&,2 35(9,'(1&,É5,2 '(9,'2 $*5$92 &21+(&,'2 3$5$ 1(*$5
3529,0(172 $2 5(&8562 (;75$25',1É5,2  &RQGX] j DGPLVVLELOLGDGH GR
5HFXUVR ([WUDRUGLQiULR D GHQVLGDGH FRQVWLWXFLRQDO QR DUHVWR UHFRUULGR GR GLUHLWR
IXQGDPHQWDO j SUHYLGrQFLD VRFLDO DUW  &5)%  FRP UHIOH[RV PHGLDWRV QRV
FkQRQHV FRQVWLWXFLRQDLV GR GLUHLWR j YLGD DUW ž FDSXW &5)%  j VD~GH DUWV
žžH&5)% jGLJQLGDGHGDSHVVRDKXPDQD DUWž,,,&5)% HDR
PHLRDPELHQWHGHWUDEDOKRHTXLOLEUDGR DUWVH&5)% $HOLPLQDomR
GDV DWLYLGDGHV ODERUDLV QRFLYDV GHYH VHU D PHWD PDLRU GD 6RFLHGDGH  (VWDGR
HPSUHVDULDGR WUDEDOKDGRUHV H UHSUHVHQWDQWHV VLQGLFDLV  TXH GHYHP YROWDUVH
LQFHVVDQWHPHQWH SDUD FRP D GHIHVD GD VD~GH GRV WUDEDOKDGRUHV FRPR HQXQFLD D
&RQVWLWXLomRGD5HS~EOLFDDRHULJLUFRPRSLODUHVGR(VWDGR'HPRFUiWLFRGH'LUHLWRD
GLJQLGDGH KXPDQD DUW ž ,,, &5)%  D YDORUL]DomR VRFLDO GR WUDEDOKR D
SUHVHUYDomRGDYLGDHGDVD~GH DUWžžH&5)% HRPHLRDPELHQWHGH
WUDEDOKR HTXLOLEUDGR DUW  H  &5)%   $ DSRVHQWDGRULD HVSHFLDO
SUHYLVWDQRDUWLJR†žGD&RQVWLWXLomRGD5HS~EOLFDVLJQLILFDTXHSRGHUmRVHU
DGRWDGRV SDUD FRQFHVVmR GH DSRVHQWDGRULDV DRV EHQHILFLiULRV GR UHJLPH JHUDO GH
SUHYLGrQFLD VRFLDO UHTXLVLWRV H FULWpULRV GLIHUHQFLDGRV QRV ´FDVRV GH DWLYLGDGHV
H[HUFLGDVVREFRQGLo}HVHVSHFLDLVTXHSUHMXGLTXHPDVD~GHRXDLQWHJULGDGHItVLFD
HTXDQGRVHWUDWDUGHVHJXUDGRVSRUWDGRUHVGHGHILFLrQFLDQRVWHUPRVGHILQLGRVHP
OHL FRPSOHPHQWDUµ  $ DSRVHQWDGRULD HVSHFLDO SRVVXL QtWLGR FDUiWHU SUHYHQWLYR H
LPS}HVHSDUDDTXHOHVWUDEDOKDGRUHVTXHODERUDPH[SRVWRVDDJHQWHVSUHMXGLFLDLVj
VD~GH H D IRUWLRUL SRVVXHP XP GHVJDVWH QDWXUDOPHQWH PDLRU SRU TXH QmR VH OKHV
SRGH H[LJLU R FXPSULPHQWR GR PHVPR WHPSR GH FRQWULEXLomR TXH DTXHOHV
HPSUHJDGRV TXH QmR VH HQFRQWUDP H[SRVWRV D QHQKXP DJHQWH QRFLYR  $ QRUPD
LQVFULWD QR DUW  † ž &5)% YHGD D FULDomR PDMRUDomR RX H[WHQVmR GH
EHQHItFLR VHP D FRUUHVSRQGHQWH IRQWH GH FXVWHLR GLVSRVLomR GLULJLGD DR OHJLVODGRU
RUGLQiULR VHQGR LQH[LJtYHO TXDQGR VH WUDWDU GH EHQHItFLR FULDGR GLUHWDPHQWH SHOD
&RQVWLWXLomR 'HYHUDV R GLUHLWR j DSRVHQWDGRULD HVSHFLDO IRL RXWRUJDGR DRV VHXV
GHVWLQDWiULRV SRU QRUPD FRQVWLWXFLRQDO HP VXD RULJHP R DUW  H DWXDOPHQWH R
DUW  † ž &5)%  3UHFHGHQWHV 5(  $J563 5HO 0LQ &HOVR GH
0HOORMXOJDPHQWRHP3ULPHLUD7XUPD'-GH5(
5HO 0LQ 1pUL GD 6LOYHLUD MXOJDPHQWR HP  6HJXQGD 7XUPD '- GH
  ([LVWrQFLD GH IRQWH GH FXVWHLR SDUD R GLUHLWR j DSRVHQWDGRULD
HVSHFLDO DQWHV DWUDYpV GRV LQVWUXPHQWRV WUDGLFLRQDLV GH ILQDQFLDPHQWR GD

KWWSVSMHJWUIMXVEUSMH&RQVXOWD3XEOLFD'HWDOKH3URFHVVR&RQVXOWD3XEOLFDGRFXPHQWR6HP/RJLQ+70/VHDP"FD GFIIDDH« 

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SUHYLGrQFLD VRFLDO PHQFLRQDGRV QR DUW  GD &5)% H GHSRLV GD 0HGLGD
3URYLVyULD Qž  SRVWHULRUPHQWH FRQYHUWLGD QD /HL Qž  GH  GH
GH]HPEUR GH  /HJLVODomR TXH DR UHIRUPXODU R VHX PRGHOR GH ILQDQFLDPHQWR
LQVHULXRV††žHžQRDUWGD/HLQžHHVWDEHOHFHXTXHHVWHEHQHItFLR
VHUiILQDQFLDGRFRPUHFXUVRVSURYHQLHQWHVGDFRQWULEXLomRGHTXHWUDWDRLQFLVR,,GR
DUWGD/HLQžFXMDVDOtTXRWDVVHUmRDFUHVFLGDVGHGR]HQRYHRXVHLV
SRQWRV SHUFHQWXDLV FRQIRUPH D DWLYLGDGH H[HUFLGD SHOR VHJXUDGR D VHUYLoR GD
HPSUHVDSHUPLWDDFRQFHVVmRGHDSRVHQWDGRULDHVSHFLDODSyVTXLQ]HYLQWHRXYLQWH
HFLQFRDQRVGHFRQWULEXLomRUHVSHFWLYDPHQWH3RURXWURODGRRDUWGD/HLQž
DRFULDUR)DWRU$FLGHQWiULRGH3UHYHQomR)$3FRQFHGHXUHGXomRGH
DWpGRYDORUGHVWDFRQWULEXLomRHPIDYRUGDVHPSUHVDVTXHGLVSRQLELOL]HPDRV
VHXV HPSUHJDGRV HTXLSDPHQWRV GH SURWHomR GHFODUDGRV HILFD]HV QRV IRUPXOiULRV
SUHYLVWRV QD OHJLVODomR R TXDO IXQFLRQD FRPR LQFHQWLYR SDUD TXH DV HPSUHVDV
FRQWLQXHPDFXPSULUDVXDIXQomRVRFLDOSURSRUFLRQDQGRXPDPELHQWHGHWUDEDOKR
KtJLGR D VHXV WUDEDOKDGRUHV  2 ULVFR VRFLDO DSOLFiYHO DR EHQHItFLR SUHYLGHQFLiULR
GD DSRVHQWDGRULD HVSHFLDO p R H[HUFtFLR GH DWLYLGDGH HP FRQGLo}HV SUHMXGLFLDLV j
VD~GH RX j LQWHJULGDGH ItVLFD &5)% DUW  † ž  GH IRUPD TXH WRUQD
LQGLVSHQViYHO TXH R LQGLYtGXR WUDEDOKH H[SRVWR D XPD QRFLYLGDGH QRWDGDPHQWH
FDSD]GHHQVHMDURUHIHULGRGDQRSRUTXDQWRDWXWHODOHJDOFRQVLGHUDDH[SRVLomRGR
VHJXUDGR SHOR ULVFR SUHVXPLGR SUHVHQWH QD UHODomR HQWUH DJHQWH QRFLYR H R
WUDEDOKDGRU  $ LQWHUSUHWDomR GR LQVWLWXWR GD DSRVHQWDGRULD HVSHFLDO PDLV
FRQVHQWkQHDFRPRWH[WRFRQVWLWXFLRQDOpDTXHODTXHFRQGX]DXPDSURWHomRHIHWLYD
GR WUDEDOKDGRU FRQVLGHUDQGR R EHQHItFLR GD DSRVHQWDGRULD HVSHFLDO H[FHSFLRQDO
GHVWLQDGR DR VHJXUDGR TXH HIHWLYDPHQWH H[HUFHX VXDV DWLYLGDGHV ODERUDWLYDV HP
´FRQGLo}HV HVSHFLDLV TXH SUHMXGLTXHP D VD~GH RX D LQWHJULGDGH ItVLFDµ 
&RQVHFWDULDPHQWHDSULPHLUDWHVHREMHWLYDTXHVHILUPDpRGLUHLWRjDSRVHQWDGRULD
HVSHFLDOSUHVVXS}HDHIHWLYDH[SRVLomRGRWUDEDOKDGRUDDJHQWHQRFLYRjVXDVD~GH
GHPRGRTXHVHR(3,IRUUHDOPHQWHFDSD]GHQHXWUDOL]DUDQRFLYLGDGHQmRKDYHUi
UHVSDOGR FRQVWLWXFLRQDO j DSRVHQWDGRULD HVSHFLDO  $ $GPLQLVWUDomR SRGHUi QR
H[HUFtFLR GD ILVFDOL]DomR DIHULU DV LQIRUPDo}HV SUHVWDGDV SHOD HPSUHVD VHP
SUHMXt]R GR LQDIDVWiYHO MXGLFLDO UHYLHZ (P FDVR GH GLYHUJrQFLD RX G~YLGD VREUH D
UHDO HILFiFLD GR (TXLSDPHQWR GH 3URWHomR ,QGLYLGXDO D SUHPLVVD D QRUWHDU D
$GPLQLVWUDomR H R -XGLFLiULR p SHOR UHFRQKHFLPHQWR GR GLUHLWR DR EHQHItFLR GD
DSRVHQWDGRULD HVSHFLDO ,VWR SRUTXH R XVR GH (3, QR FDVR FRQFUHWR SRGH QmR VH
DILJXUDU VXILFLHQWH SDUD GHVFDUDFWHUL]DU FRPSOHWDPHQWH D UHODomR QRFLYD D TXH R
HPSUHJDGR VH VXEPHWH  ,Q FDVX WUDWDQGRVH HVSHFLILFDPHQWH GR DJHQWH QRFLYR
UXtGRGHVGHTXHHPOLPLWHVDFLPDGROLPLWHOHJDOFRQVWDWDVHTXHDSHVDUGRXVRGH
(TXLSDPHQWRGH3URWHomR,QGLYLGXDO SURWHWRUDXULFXODU UHGX]LUDDJUHVVLYLGDGHGR
UXtGR D XP QtYHO WROHUiYHO DWp QR PHVPR SDWDPDU GD QRUPDOLGDGH D SRWrQFLD GR
VRP HP WDLV DPELHQWHV FDXVD GDQRV DR RUJDQLVPR TXH YmR PXLWR DOpP GDTXHOHV
UHODFLRQDGRV j SHUGD GDV IXQo}HV DXGLWLYDV 2 EHQHItFLR SUHYLVWR QHVWH DUWLJR VHUi
ILQDQFLDGRFRPRVUHFXUVRVSURYHQLHQWHVGDFRQWULEXLomRGHTXHWUDWDRLQFLVR,,GR
DUWGD/HLQRGHGHMXOKRGHFXMDVDOtTXRWDVVHUmRDFUHVFLGDVGH
GR]HQRYHRXVHLVSRQWRVSHUFHQWXDLVFRQIRUPHDDWLYLGDGHH[HUFLGDSHORVHJXUDGR
DVHUYLoRGDHPSUHVDSHUPLWDDFRQFHVVmRGHDSRVHQWDGRULDHVSHFLDODSyVTXLQ]H
YLQWH RX YLQWH H FLQFR DQRV GH FRQWULEXLomR UHVSHFWLYDPHQWH 2 EHQHItFLR SUHYLVWR
QHVWH DUWLJR VHUi ILQDQFLDGR FRP RV UHFXUVRV SURYHQLHQWHV GD FRQWULEXLomR GH TXH
WUDWDRLQFLVR,,GRDUWGD/HLQRGHGHMXOKRGHFXMDVDOtTXRWDV
VHUmR DFUHVFLGDV GH GR]H QRYH RX VHLV SRQWRV SHUFHQWXDLV FRQIRUPH D DWLYLGDGH
H[HUFLGDSHORVHJXUDGRDVHUYLoRGDHPSUHVDSHUPLWDDFRQFHVVmRGHDSRVHQWDGRULD
HVSHFLDODSyVTXLQ]HYLQWHRXYLQWHHFLQFRDQRVGHFRQWULEXLomRUHVSHFWLYDPHQWH
$LQGDTXHVHSXGHVVHDFHLWDUTXHRSUREOHPDFDXVDGRSHODH[SRVLomRDRUXtGR
UHODFLRQDVVHDSHQDVjSHUGDGDVIXQo}HVDXGLWLYDVRTXHLQGXELWDYHOPHQWHQmRpR
FDVRpFHUWRTXHQmRVHSRGHJDUDQWLUXPDHILFiFLDUHDOQDHOLPLQDomRGRVHIHLWRV
GRDJHQWHQRFLYRUXtGRFRPDVLPSOHVXWLOL]DomRGH(3,SRLVVmRLQ~PHURVRVIDWRUHV
TXHLQIOXHQFLDPQDVXDHIHWLYLGDGHGHQWURGRVTXDLVPXLWRVVmRLPSDVVtYHLVGHXP
FRQWUROHHIHWLYRWDQWRSHODVHPSUHVDVTXDQWRSHORVWUDEDOKDGRUHV'HVVHPRGR
D VHJXQGD WHVH IL[DGD QHVWH 5HFXUVR ([WUDRUGLQiULR p D VHJXLQWH QD KLSyWHVH GH
H[SRVLomR GR WUDEDOKDGRU D UXtGR DFLPD GRV OLPLWHV OHJDLV GH WROHUkQFLD D
GHFODUDomRGRHPSUHJDGRUQRkPELWRGR3HUILO3URILVVLRJUiILFR3UHYLGHQFLiULR 333 
QR VHQWLGR GD HILFiFLD GR (TXLSDPHQWR GH 3URWHomR ,QGLYLGXDO  (3, QmR

KWWSVSMHJWUIMXVEUSMH&RQVXOWD3XEOLFD'HWDOKH3URFHVVR&RQVXOWD3XEOLFDGRFXPHQWR6HP/RJLQ+70/VHDP"FD GFIIDDH« 

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GHVFDUDFWHUL]D R WHPSR GH VHUYLoR HVSHFLDO SDUD DSRVHQWDGRULD  $JUDYR


FRQKHFLGR SDUD QHJDU SURYLPHQWR DR 5HFXUVR ([WUDRUGLQiULR $5( 
5HODWRU D  0LQ /8,= )8; 7ULEXQDO 3OHQR MXOJDGR HP  $&Ð5'®2
(/(75Ñ1,&2'-H',98/*38%/,&

$GHTXR SRUWDQWR R HQWHQGLPHQWR DQWHULRUPHQWH HVSRVDGR SDUD


SDVVDUDGHFLGLUTXHR(3,HILFD]GHVFDUDFWHUL]DDWLYLGDGHHVSHFLDOVDOYRHPVHWUDWDQGR
GRDJHQWHUXtGR

(PUHVXPR

D RWHPSRHVSHFLDOSUHVWDGRDWpDYLJrQFLDGD/HLQžHP
 SRGH VHU FRPSURYDGR PHGLDQWH R PHUR HQTXDGUDPHQWR GD DWLYLGDGH QRV
'HFUHWRV Qž  H  FXMR HOHQFR QmR p H[DXVWLYR DGPLWLQGRVH R
VRFRUUR j DQDORJLD 6~PXOD Q  GR 7)5  FRP H[FHomR IHLWD HP UHODomR DR DJHQWH
UXtGRSDUDRTXDOVHPSUHVHH[LJLXFRPSURYDomRYLDODXGRSHULFLDO

E  D SDUWLU GD /HL Qž  DWp R DGYHQWR GR 'HFUHWR Qž 
GH  R WHPSR HVSHFLDO SDVVRX D VHU FRPSURYDGR FRP D DSUHVHQWDomR GRV
IRUPXOiULRV6%'66',5%(1H',6(6%(

F  FRP D HGLomR GR 'HFUHWR Qž  D FRPSURYDomR GR WHPSR


HVSHFLDOSUHVWDGRSDVVRXDUHFODPDUDOpPGDDSUHVHQWDomRGR6%'66',6(6
%(  H ',5%(1 %(  RX GR SHUILO SURILVVLRJUiILFR HVWH H[LJLGR D SDUWLU GH
B,1 ,166'& Qž   R ODXGR WpFQLFR ILUPDGR SRU HQJHQKHLUR GH
VHJXUDQoDGRWUDEDOKRRXPpGLFRGRWUDEDOKR

$ SDU GLVVR D MXULVSUXGrQFLD Mi PDQLIHVWRX HQWHQGLPHQWR QR


VHQWLGR GH VHU LPSUHVFLQGtYHO DSyV R DGYHQWR GR 'HFUHWR  R ODXGR WpFQLFR
SHULFLDOSDUDDFRPSURYDomRGRWUDEDOKRH[HUFLGRHPFRQGLo}HVHVSHFLDLV(QWUHWDQWRD
-XULVSUXGrQFLD PDLV UHFHQWH GR (JUpJLR 7ULEXQDO 5HJLRQDO )HGHUDO GD  5HJLmR
SDFLILFRXDLQWHUSUHWDomRSDUDDFROKHUDSyVD/HLWDPEpPDSRVVLELOLGDGHGH
UHFRQKHFLPHQWR GD HVSHFLDOLGDGH FRP EDVH DSHQDV HP 3HUILO 3URILVVLRJUiILFR
3UHYLGHQFLiULR GHVGH TXH HVWH FRQWHQKD WRGRV RV HOHPHQWRV LQGLVSHQViYHLV j DIHULomR
GDDWLYLGDGHHVSHFLDO

&RQILUDVHRVHJXLQWHMXOJDGR

¬
352&(662&,9,/$*5$9235(9,67212†ž$57'2&3&(0%$5*26'(
'(&/$5$d®2 $326(17$'25,$ (63(&,$/ 5(48,6,726 -8526 '( 025$ /(,
 20,66®2 1®2 &$5$&7(5,=$'$ ,  2 3HUILO 3URILVVLRJUiILFR
3UHYLGHQFLiULR  333 LQVWLWXtGR SHOR DUW  †ž GD /HL  p
GRFXPHQWRTXHUHWUDWDDVFDUDFWHUtVWLFDVGRWUDEDOKRGRVHJXUDGRHWUD]D
LGHQWLILFDomR GR HQJHQKHLUR RX SHULWR UHVSRQViYHO SHOD DYDOLDomR GDV
FRQGLo}HVGHWUDEDOKRVHQGRDSWRSDUDFRPSURYDURH[HUFtFLRGHDWLYLGDGH
VREFRQGLo}HVHVSHFLDLVID]HQGRDVYH]HVGRODXGRWpFQLFR PDQWLGRV SRLV
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RV WHUPRV GD GHFLVmR DJUDYDGD TXH FRQVLGHURX FRPSURYDGR WHU R DXWRU
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DSRVHQWDGRULDHVSHFLDOSUHYLVWDQRDUWGD/HL,,'HVSLFHQGDD
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DSRVHQWDGRULDHVSHFLDO,,,$MXL]DGDDDomRDQWHVGHDGYHQWRGD/HL
 TXH DOWHURX RV FULWpULRV GH MXURV GH PRUD HVWHV FRQWLQXDP D LQFLGLU j
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UHYRJDGR SHOD /HL Qž  2FRUUH TXH DR VHU HGLWDGD D /HL Qž  QmR IRL
PDQWLGD D UHGDomR GR DUWLJR  GD 0HGLGD 3URYLVyULD Qž  GH  TXH
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FRQYHUVmR DWp R GLD  QmR SDVVD GH UHJUD GH FDUiWHU WUDQVLWyULR $GHPDLV HP
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RVODXGRVGHULVFRVRFXSDFLRQDLVSRUWDQWRRVYDORUHVXWLOL]DGRVQRSUHHQFKLPHQWRGHVWH
GRFXPHQWRSDUDUHIHULGRSHUtRGRpR335$ 3URJUDPDGH3UHYHQomRGH5LVFRV$PELHQWDLV
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TXH GHVGH D DGPLVVmR GR IXQFLRQiULR DWp D H[HFXomR GR ž ODXGR HP  D
(PSUHVD QmR SDVVRX SRU QHQKXPD PXGDQoD VLJQLILFDWLYD GH OD\ RXW TXH DOWHUDVVH DV
FRQGLo}HVGHWUDEDOKRGRIXQFLRQiULRµ

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SURFHGHDVXD
WpFQLFDXWLOL]DGDQmRpSRQWXDOHFRQVLGHUDRVQtYHLVDRORQJRGDMRUQDGDSURFHGHDVXD
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SUHWHQVmRGHUHFRQKHFLPHQWRGDHVSHFLDOLGDGHQRSHUtRGR¬

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2LPSHWUDQWHMXQWRXDR3$R333LQGLFDQGRRH[HUFtFLRGRFDUJRGH
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WpFQLFD 1+2)XQGDFHQWUR QRV WHUPRV GR 'HFUHWR  +i LQGLFDomR GH
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SRUWDQWRDSUHWHQVmR

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FRQWDYD R LPSHWUDQWH ¬ FRP  DQRV  PHVHV H  GLDV GH WHPSR GH FRQWULEXLomR QD
 
'(5  ¬LPSURFHGHVXDSUHWHQVmR

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&XVWDVH[OHJH

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6HQWHQoDVXMHLWDDUHH[DPHQHFHVViULRFRQIRUPHDUWLJRGD/HLQž


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UHFRQKHFLPHQWR GH DWLYLGDGH HVSHFLDO GRV LQWHUVWtFLRV LQGLFDGRV FRP D GHYLGD
FRQFHVVmR GR EHQHItFLR GH DSRVHQWDGRULD SRU WHPSR GH FRQWULEXLomR 1% Qž
 

-XQWRXGRFXPHQWRV

$/LPLQDUIRLLQGHIHULGD

$SyV R LQJUHVVR GD $GYRFDFLD *HUDO GD 8QLmR DV LQIRUPDo}HV


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D

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6HQWHQoDVXMHLWDDRUHH[DPHQHFHVViULR

,QFRQIRUPDGD D LPSHWUDQWH DGX] VHU VXILFLHQWH D GRFXPHQWDomR


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GDEHQHVVH

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2 0LQLVWpULR 3~EOLFR RSLQRX SHOD DXVrQFLD GH LQWHUHVVH S~EOLFR QR


IHLWR

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3RUHVWDUHPSUHVHQWHVRVUHTXLVLWRVHVWDEHOHFLGRVQD6~PXOD67-Qž
 H QRV OLPLWHV GHIOXHQWHV GD LQWHUSUHWDomR VLVWHPiWLFD GDV QRUPDV
IXQGDPHQWDLVGRSURFHVVRFLYLO DUWLJRVžDR HDUWLJRWRGRVGR&yGLJRGH
3URFHVVR &LYLO /HL Qž   SDVVR D GHFLGLU PRQRFUDWLFDPHQWH HP
VLVWHPiWLFDVLPLODUDRTXHRFRUULDQRDQWLJR&3&

2 MXOJDPHQWR PRQRFUiWLFR DWHQGH DRV SULQFtSLRV GD FHOHULGDGH


SURFHVVXDO H GD REVHUYkQFLD DRV SUHFHGHQWHV MXGLFLDLV DPERV FRQWHPSODGRV QD
QRYHOOHJLVODomRSURFHVVXDOFLYLOHWDOTXDOQRPRGHORDQWLJRpSDVVtYHOGHFRQWUROH
SRUPHLRGHDJUDYRLQWHUQR DUWLJRGR&3& FXPSULQGRRSULQFtSLRGD
FROHJLDOLGDGH

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6HJXUDQoD WHP SRU ILQDOLGDGH DVVHJXUDU D SURWHomR D GLUHLWR OtTXLGR H FHUWR GH
LOHJDOLGDGH RX DEXVR GH SRGHU SUDWLFDGR SRU DXWRULGDGH S~EOLFD RX DJHQWH GH
SHVVRDMXUtGLFDQRH[HUFtFLRGHDWULEXLo}HVGR3RGHU3~EOLFRQRVWHUPRVGRLQFLVR
/;,;GRDUWLJRžGD&RQVWLWXLomR)HGHUDO2GLUHLWROtTXLGRHFHUWRpDTXHOHTXH
GHFRUUH GH IDWR FHUWR SURYDGR GH SODQR SRU GRFXPHQWR LQHTXtYRFR DSRLDQGRVH
HP IDWRV LQFRQWURYHUVRV H QmR FRPSOH[RV TXH SRVVDP UHFODPDU D GLODomR
SUREDWyULDSDUDDVXDYHULILFDomR

&RUUHWDSRUWDQWRHVFROKDGDYLDSURFHVVXDOSDUDDREWHQomRGDWXWHOD
MXUtGLFD SUHWHQGLGD FRQVLVWHQWH QR UHFRQKHFLPHQWR GD QRFLYLGDGH GR ODERU QRV
LQWHUVWtFLRVGHWUDEDOKRPHGLDQWHDGRFXPHQWDomRSRUOHLH[LJLGD

'DDSRVHQWDGRULDSRUWHPSRGHFRQWULEXLomR

$ FRQFHVVmR GD DSRVHQWDGRULD SRU WHPSR GH VHUYLoR KRMH WHPSR GH


FRQWULEXLomR HVWi FRQGLFLRQDGD DR SUHHQFKLPHQWR GRV UHTXLVLWRV SUHYLVWRV QRV
DUWLJRVHGD/HLQž

$ SDU GR WHPSR GH VHUYLoR FRQWULEXLomR GHYH WDPEpP R VHJXUDGR


FRPSURYDURFXPSULPHQWRGDFDUrQFLDQRVWHUPRVGRDUWLJRLQFLVR,,GD/HL
Qž$RVMiILOLDGRVTXDQGRGRDGYHQWRGDPHQFLRQDGDOHLYLJHDWDEHODGH
VHXDUWLJR QRUPDGHWUDQVLomR HPTXHSDUDFDGDDQRGHLPSOHPHQWDomRGDV
FRQGLo}HVQHFHVViULDVjREWHQomRGREHQHItFLRUHODFLRQDVHXPQ~PHURGHPHVHV
GHFRQWULEXLomRLQIHULRUDRV FHQWRHRLWHQWD H[LJLGRVSHODUHJUDSHUPDQHQWH
GRFLWDGRDUWLJRLQFLVR,,

3DUD DTXHOHV TXH LPSOHPHQWDUDP RV UHTXLVLWRV SDUD D FRQFHVVmR GD


DSRVHQWDGRULD SRU WHPSR GH VHUYLoR DWp D GDWD GH SXEOLFDomR GD (& Qž 
  ILFD DVVHJXUDGD D SHUFHSomR GR EHQHItFLR QD IRUPD LQWHJUDO RX
SURSRUFLRQDOFRQIRUPHRFDVRFRPEDVHQDVUHJUDVDQWHULRUHVDRUHIHULGRGLSORPD
OHJDO

3RUVXDYH]SDUDRVVHJXUDGRVMiILOLDGRVj3UHYLGrQFLD6RFLDOPDVTXH
QmRLPSOHPHQWDUDPRVUHTXLVLWRVSDUDDSHUFHSomRGDDSRVHQWDGRULDSRUWHPSRGH
VHUYLoR DQWHV GD VXD HQWUDGD HP YLJRU D (& Qž  LPS{V DV FRQGLo}HV
FRQVWDQWHVGRVHXDUWLJRžLQFLVRV,H,,

KWWSVSMHJWUIMXVEUSMH&RQVXOWD3XEOLFD'HWDOKH3URFHVVR&RQVXOWD3XEOLFDGRFXPHQWR6HP/RJLQ+70/VHDP"FD HEFDDHD« 

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5HVVDOWHVHFRQWXGRTXHDVUHJUDVGHWUDQVLomRSUHYLVWDVQRDUWLJRž
LQFLVRV , H ,, GD (& Qž  DSOLFDPVH VRPHQWH SDUD D DSRVHQWDGRULD
SURSRUFLRQDO SRU WHPSR GH VHUYLoR H QmR SDUD D LQWHJUDO XPD YH] TXH WDLV
UHTXLVLWRVQmRIRUDPSUHYLVWRVQDVUHJUDVSHUPDQHQWHVSDUDREWHQomRGRUHIHULGR
EHQHItFLR

'HVVH PRGR FDVR R VHJXUDGR FRPSOHWH R WHPSR VXILFLHQWH SDUD D


SHUFHSomR GD DSRVHQWDGRULD QD IRUPD LQWHJUDO ID] MXV DR EHQHItFLR
LQGHSHQGHQWHPHQWHGHFXPSULPHQWRGRUHTXLVLWRHWiULRHGRSHUtRGRDGLFLRQDOGH
FRQWULEXLomRSUHYLVWRVQRDUWLJRžGD(&Qž

3RU VXD YH] SDUD DTXHOHV ILOLDGRV j 3UHYLGrQFLD 6RFLDO DSyV D (& Qž
 QmR Ki PDLV SRVVLELOLGDGH GH SHUFHSomR GD DSRVHQWDGRULD SURSRUFLRQDO
PDV DSHQDV QD IRUPD LQWHJUDO GHVGH TXH FRPSOHWDGR R WHPSR GH VHUYLoR
FRQWULEXLomR GH  WULQWD H FLQFR  DQRV SDUD RV KRPHQV H GH  WULQWD  DQRV
SDUDDVPXOKHUHV

3RUWDQWRDWXDOPHQWHYLJRUDPDVVHJXLQWHVUHJUDVSDUDDFRQFHVVmRGH
DSRVHQWDGRULDSRUWHPSRGHVHUYLoRFRQWULEXLomR

6HJXUDGRVILOLDGRVj3UHYLGrQFLD6RFLDODQWHVGD(&Qž

D  WrP GLUHLWR j DSRVHQWDGRULD LQWHJUDO RX SURSRUFLRQDO  FDOFXODGD


FRPEDVHQDVUHJUDVDQWHULRUHVj(&QžGHVGHTXHFXPSULGDDFDUrQFLDGR
DUWLJRFFGD/HLQžHRWHPSRGHVHUYLoRFRQWULEXLomRGRVDUWLJRV
HGD/HLQžDWp

E  WrP GLUHLWR j DSRVHQWDGRULD SURSRUFLRQDO FDOFXODGD FRP EDVH QDV


UHJUDVSRVWHULRUHVj(&QžGHVGHTXHFXPSULGDDFDUrQFLDGRDUWLJRFF
GD/HLQžRWHPSRGHVHUYLoRFRQWULEXLomRGRVDUWLJRVHGD/HL
Qž  DOpP GRV UHTXLVLWRV DGLFLRQDLV GR DUW ž GD (& Qž  LGDGH
PtQLPDHSHUtRGRDGLFLRQDOGHFRQWULEXLomRGH 

F WrPGLUHLWRjDSRVHQWDGRULDLQWHJUDOFDOFXODGDFRPEDVHQDVUHJUDV
SRVWHULRUHV j (& Qž  GHVGH TXH FRPSOHWDGR R WHPSR GH VHUYLoR
FRQWULEXLomR GH  WULQWD H FLQFR  DQRV SDUD RV KRPHQV H GH  WULQWD  DQRV
SDUDDVPXOKHUHV

6HJXUDGRVILOLDGRVj3UHYLGrQFLD6RFLDODSyVD(&Qž

WrPGLUHLWRVRPHQWHjDSRVHQWDGRULDLQWHJUDOFDOFXODGDFRPEDVHQDV
UHJUDV SRVWHULRUHV j (& Qž  GHVGH TXH FRPSOHWDGR R WHPSR GH VHUYLoR
FRQWULEXLomRGH WULQWDHFLQFR DQRVSDUDRVKRPHQVH WULQWD DQRVSDUDDV
PXOKHUHV

'RWHPSRGHVHUYLoRHVSHFLDO

1R TXH WDQJH j DWLYLGDGH HVSHFLDO  D MXULVSUXGrQFLD SDFLILFRXVH QR


VHQWLGRGHTXHDOHJLVODomRDSOLFiYHOSDUDVXDFDUDFWHUL]DomRpDYLJHQWHQRSHUtRGR
HPTXHDDWLYLGDGHDVHUDYDOLDGDIRLHIHWLYDPHQWHH[HUFLGDGHYHQGRSRUWDQWRQR
FDVRHPWHODVHUOHYDGDHPFRQVLGHUDomRDGLVFLSOLQDHVWDEHOHFLGDSHORV'HFUHWRV
Qž  H  DWp  H DSyV SHOR 'HFUHWR Qž 

KWWSVSMHJWUIMXVEUSMH&RQVXOWD3XEOLFD'HWDOKH3URFHVVR&RQVXOWD3XEOLFDGRFXPHQWR6HP/RJLQ+70/VHDP"FD HEFDDHD« 

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 ā3URFHVVR-XGLFLDO(OHWU{QLFR75)ž*UDX

VHQGR LUUHOHYDQWH TXH R VHJXUDGR QmR WHQKD FRPSOHWDGR R WHPSR PtQLPR GH


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VLPXOWkQHD QmR KDYHQGR UHYRJDomR GDTXHOD OHJLVODomR SRU HVWD GH IRUPD TXH
YHULILFDQGRVH GLYHUJrQFLD HQWUH DV GXDV QRUPDV GHYHUi SUHYDOHFHU DTXHOD PDLV
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MXULVSUXGrQFLD QR VHQWLGR GH TXH p JDUDQWLGD D FRQYHUVmR GR WHPSR GH
VHUYLoR SUHVWDGR HP DWLYLGDGH SURILVVLRQDO HOHQFDGD FRPR SHULJRVD
LQVDOXEUH RX SHQRVD HP URO H[SHGLGR SHOR 3RGHU ([HFXWLYR 'HFUHWRV QžV
H DQWHVGDHGLomRGD/HLQž

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  HDH[SHGLomRGR'HFUHWRQž  
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H[HUFLGDFRPHIHWLYDH[SRVLomRDDJHQWHVQRFLYRVVHQGRTXHDFRPSURYDomR
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VHJXQGRFRPDDSUHVHQWDomRGHODXGRWpFQLFR

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DTXHOHPDLVIDYRUiYHODRWUDEDOKDGRUHPIDFHGRFDUiWHUVRFLDOGRGLUHLWR
SUHYLGHQFLiULRHGDREVHUYkQFLDGRSULQFtSLRLQG~ELRSURPLVHUR

'HYHSUHYDOHFHUSRLVRFRPDQGRGR'HFUHWRQžTXHIL[RXHP
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QRFLYRGDDWLYLGDGHH[HUFLGD

 $ SUySULD DXWDUTXLD UHFRQKHFHX R tQGLFH DFLPD HP UHODomR DR SHUtRGR
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67- 5HVS Qž 56  7XUPD 5HO 0LQ /DXULWD 9D] MXOJDGR HP
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KWWSVSMHJWUIMXVEUSMH&RQVXOWD3XEOLFD'HWDOKH3URFHVVR&RQVXOWD3XEOLFDGRFXPHQWR6HP/RJLQ+70/VHDP"FD HEFDDHD« 

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EDVHHPODXGRWpFQLFRGHFRQGLo}HVDPELHQWDLVGRWUDEDOKRH[SHGLGRSRUPpGLFR
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WUDEDOKDGR SRGH VHU FRQYHUWLGR HP WHPSR HVSHFLDO SDUD ILQV
SUHYLGHQFLiULRV

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GH  DOWHURX R † ž GR DUW  GD /HL  SDVVDQGR D H[LJLU D
KWWSVSMHJWUIMXVEUSMH&RQVXOWD3XEOLFD'HWDOKH3URFHVVR&RQVXOWD3XEOLFDGRFXPHQWR6HP/RJLQ+70/VHDP"FD HEFDDHD« 

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FRPSURYDomR GD HIHWLYD H[SRVLomR GR VHJXUDGR DRV DJHQWHV QRFLYRV


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'-SiJ 

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LQFOXVLYHGDIDLQDHVSHFLDOFULDGRSDUDVXEVWLWXLURVIRUPXOiULRV6%'66
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MXQWDGD GH ODXGR WpFQLFR DRV DXWRV RX UHDOL]DomR GH ODXGR SHULFLDO QRV FDVRV HP
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(YHQWXDO SHUtFLD UHDOL]DGD SRU SHULWR QRPHDGR SHOR MXt]R QmR HVSHOKDULD D
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H[HUFtFLR GH FRQGLo}HV HVSHFLDLV GH WUDEDOKR H[LVWHQWHV QD HPSUHVD QXP
LQWHUUHJQR PXLWR DQWHULRU DR DMXL]DPHQWR GD DomR 'HVQHFHVVLGDGH GH
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KWWSVSMHJWUIMXVEUSMH&RQVXOWD3XEOLFD'HWDOKH3URFHVVR&RQVXOWD3XEOLFDGRFXPHQWR6HP/RJLQ+70/VHDP"FD HEFDDHD« 

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GHDWLYLGDGHVREFRQGLo}HVHVSHFLDLVID]HQGRDVYH]HVGRODXGRWpFQLFR

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H[HFXomRGRVVHUYLoRV

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https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20121809165000000000253085133
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VHUYLoRHVSHFLDOFRUUHVSRQGHQWHDDQRVXWLOL]DFRPRIDWRUGHFRQYHUVmR
SDUD KRPHQV R PXOWLSOLFDGRU  DUW  GD ,QVWUXomR 1RUPDWLYD Q
  5(VS 0*  7XUPD 5HO 0LQ -RUJH 0XVVL '-H GH
 

,,  2 7UDEDOKDGRU TXH WHQKD H[HUFLGR DWLYLGDGHV HP FRQGLo}HV HVSHFLDLV
PHVPR TXH SRVWHULRUHV D PDLR GH  WHP GLUHLWR DGTXLULGR SURWHJLGR
FRQVWLWXFLRQDOPHQWHjFRQYHUVmRGRWHPSRGHVHUYLoRGHIRUPDPDMRUDGD
SDUDILQVGHDSRVHQWDGRULDFRPXP 5(VS637XUPD5HO0LQ
1DSROHmR 1XQHV 0DLD )LOKR '- GH   $JUDYR UHJLPHQWDO
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DSUHVHQWDQGR WRGDV DV UD]}HV TXH ILUPDUDP VHX FRQYHQFLPHQWR QmR
HVWDQGRHLYDGDGHTXDOTXHUYtFLRGRDUWGR&yGLJRGH3URFHVVR&LYLO

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FRQWXGR QR TXH VH UHIHUH jV UHJUDV GH FRQYHUVmR DSOLFDVH D WDEHOD
FRQVWDQWHGRDUWGR'HFUHWRQžFRPDQRYDUHGDomRGDGDSHOR
KWWSVSMHJWUIMXVEUSMH&RQVXOWD3XEOLFD'HWDOKH3URFHVVR&RQVXOWD3XEOLFDGRFXPHQWR6HP/RJLQ+70/VHDP"FD HEFDDHD« 

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'HFUHWR Qž  LQGHSHQGHQWHPHQWH GD pSRFD HP TXH D DWLYLGDGH


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5HO0LQ/DXULWD9D]YX'-(

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e SRVVtYHO D FRQYHUVmR GR WHPSR GH VHUYLoR HVSHFLDO HP FRPXP GR
WUDEDOKRSUHVWDGRHPTXDOTXHUSHUtRGR

5HVVDOWHVH TXH D SRVVLELOLGDGH GH FRQYHUVmR GR WHPSR HVSHFLDO HP


FRPXP PHVPR DSyV  UHVWRX SDFLILFDGD QR 6XSHULRU 7ULEXQDO GH
-XVWLoDFRPRMXOJDPHQWRGRUHFXUVRHVSHFLDOUHSHWLWLYRQ~PHUR0*GH
UHODWRULDGR0LQ-RUJH0XVVLSXEOLFDGRQR'-HHP

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'HDFRUGRFRPRMXOJDPHQWRGRUHFXUVRUHSUHVHQWDWLYRGDFRQWURYpUVLD
SHOR&ROHQGR6XSHULRU7ULEXQDOGH-XVWLoD 5(VS35 UHVWRXDVVHQWDGD
D TXHVWmR QR VHQWLGR GH R OLPLWH GH WROHUkQFLD SDUD R DJHQWH DJUHVVLYR UXtGR QR
SHUtRGR GH  D  GHYH VHU DTXHOH SUHYLVWR QR $QH[R ,9 GR
'HFUHWRQ G% VHQGRLQGHYLGDDDSOLFDomRUHWURDWLYDGR'HFUHWRQž
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DUW&GR&3&

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VHUYLoRpDTXHODYLJHQWHQRPRPHQWRGDSUHVWDomRGRODERU1HVVDPHVPD
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 5(VS 35 5HO 0LQLVWUR +HUPDQ %HQMDPLQ 3ULPHLUD
6HomR'-HDPERVMXOJDGRVVRERUHJLPHGRDUW&GR&3&

 2 OLPLWH GH WROHUkQFLD SDUD FRQILJXUDomR GD HVSHFLDO LGDGH GR WHPSR GH
VHUYLoR SDUD R DJHQWH UXtGR GHYH VHU GH  G% QR SHUtRGR GH  D
FRQIRUPH$QH[R,9GR'HFUHWRH$QH[R,9GR'HFUHWR
VHQGRLPSRVVtYHODSOLFDomRUHWURDWLYDGR'HFUHWR
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H[/,&& 3UHFHGHQWHVGR67-

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SUHMXGLFDDFRQFHVVmRGDDSRVHQWDGRULDLQWHJUDO

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DUW&GR&3&HGD5HVROXomR67-

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6(d­2MXOJDGRHP'-H
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'HVVDIRUPDpGHFRQVLGHUDUSUHMXGLFLDODWpDH[SRVLomRD
UXtGRVVXSHULRUHVDGHFLEpLVGHDDH[SRVLomRDUXtGRV
VXSHULRUHVDGHFLEpLVHDSDUWLUGHHQWmRDH[SRVLomRDUXtGRVVXSHULRUHVD
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H[LVWLQGR QRUPDWL]DomR HVSHFtILFD D UHJrOD QR 'LUHLWR SiWULR 1HVVD GLUHomR D
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DWLYLGDGHV EHQHILFLDGDV $Wp  SUHYDOHFHUDP RV $QH[RV ,,, GR 'HFUHWR


(VVDSURYLGrQFLDIRLDWHQGLGDFRPR'HFUHWRQDWXDOPHQWH
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 $ 3RUWDULD 6,77(0 Q  UHYLX D UHGDomR GR DUW  GD &/7
FODVVLILFDQGR QRYRV
6HUYLoRV SHULJRVRV RX LQVDOXEUHV LQGHSHQGHQWH GR XVR GH
HTXLSDPHQWRVHSURWHomRLQGLYLGXDO


&DXVD D LPSUHVVmR GH VHU QRUPD WUDQVLWyULD PDV QD YHUGDGH R


OHJLVODGRUDSHQDVGHVHMDOH[HVSHFLDOLVIL[DQGRHUHYLVDQGRSHULRGLFDPHQWHRURO
GH DWLYLGDGHV SHULJRVDV SHQRVDV RX LQVDOXEUHV XOWLPDPHQWH VRPHQWH DV
LQVDOXEUHV

$ UHODomR p GD PDLRU LPSRUWkQFLD SDUD D GHILQLomR GR EHQHItFLR


WUDWDQGRVHGHOLVWDJHPGLQkPLFDDVHUFRQVWDWDGDHDWXDOL]DGDIUHTXHQWHPHQWH
VRESHQDGHGLVWRUo}HVHDQDFURQLVPRV

  0$57,1(=129$(6:ODGLPLU&RPHQWiULRVj/HL%iVLFDGD


3UHYLGrQFLD6RFLDO7RPR,,HG6mR3DXOR(GLWRUD'/75S  J
Q

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$ OHJLVODomR DSOLFiYHO DR UHFRQKHFLPHQWR GD QDWXUH]D GD DWLYLGDGH


H[HUFLGD SHOR VHJXUDGR  VH FRPXP RX HVSHFLDO  EHP FRPR j IRUPD GH VXD
GHPRQVWUDomR p DTXHOD YLJHQWH j pSRFD GR H[HUFtFLR GD DWLYLGDGH SRUTXH VH
DSOLFD R SULQFtSLR VHJXQGR R TXDO WHPSXV UHJLW DFWXP (VVH HQWHQGLPHQWR HVWi
VHGLPHQWDGRQDMXULVSUXGrQFLDGR67-

1mR SRGHULD VHU GLIHUHQWH SRUTXH SULPHLUR ILFD DPSDUDGR R


VHJXUDGRFRQWUDOHLVTXHOKHVHMDPGHVIDYRUiYHLVHVHJXQGRRyUJmRVHJXUDGRU
WHPDJDUDQWLDGHTXHOHLQRYDPDLVEHQpILFDDRVHJXUDGRQmRDWLQJLUiVLWXDomR
FRQVROLGDGD VRE R LPSpULR GD OHJLVODomR DQWHULRU D QmR VHU TXH D OHL R GLJD
H[SUHVVDPHQWH



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$Wp R DGYHQWR GD /HL Q  D FRPSURYDomR GR H[HUFtFLR GH


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 H $QH[R GR 'HFUHWR Q  RV TXDLV IRUDP UDWLILFDGRV
H[SUHVVDPHQWHSHORDUWGR'HFUHWRQ



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SDUWLU GDt GHVQHFHVViULR TXH D DWLYLGDGH FRQVWH GR URO GDV QRUPDV
UHJXODPHQWDUHV PDV LPSHULRVD D H[LVWrQFLD GH ODXGR WpFQLFR TXH FRPSURYD D
HIHWLYDH[SRVLomRDDJHQWHVQRFLYRV

2V DJHQWHV QRFLYRV TXtPLFRV ItVLFRV ELROyJLFRV H DVVRFLDomR GH


DJHQWHV SUHMXGLFLDLV j VD~GH RX j LQWHJULGDGH ItVLFD GR VHJXUDGR FRQVLGHUDGRV
SDUDILQVGHDSRVHQWDGRULDHVSHFLDOHVWmRUHODFLRQDGRVQR$QH[R,9GR536QD
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HQTXDGUDPHQWR GD DWLYLGDGH FDEHUi D VROXomR DR 0LQLVWpULR GR 7UDEDOKR H
(PSUHJRHDR0LQLVWpULRGD3UHYLGrQFLD6RFLDO DUW†žGR536 

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RTXHjpSRFDGRH[HUFtFLRGDDWLYLGDGHH[LJLDR5HJXODPHQWRIRUPXOiULRV6%
H'66DWpDYLJrQFLDGR'HFUHWRQHDSyVDHGLomRGRUHIHULGR
'HFUHWR ODXGR WpFQLFR GHYHQGR D HPSUHVD IRUQHFHU DR VHJXUDGR R 3HUILO
3URILVVLRJUiILFR 3UHYLGHQFLiULR 333  QD IRUPD GD 03  FRQYHUWLGD QD
/HLQeDSRVLomRILUPDGDSHOR67-

2DJHQWH
UXtGR

6REUH D DWLYLGDGH H[HUFLGD FRP H[SRVLomR D UXtGR D 718 HGLWRX D


6~PXOD
2WHPSRGHWUDEDOKRODERUDGRFRPH[SRVLomRDUXtGRpFRQVLGHUDGR
HVSHFLDOSDUDILQVGHFRQYHUVmRHPFRPXPQRVVHJXLQWHVQtYHLVVXSHULRUD
GHFLEpLV QD YLJrQFLD GR 'HFUHWR Q    VXSHULRU D  GHFLEpLV D
SDUWLUGHGHPDUoRGHQDYLJrQFLDGR'HFUHWRQVXSHULRUD
GHFLEpLVDSDUWLUGDHGLomRGR'HFUHWRQGHGHQRYHPEURGH


  )(55(,5$'266$17260DULVD&RRUGHQDGRU3HGUR/HQ]D


'LUHLWR3UHYLGHQFLiULR(VTXHPDWL]DGRHG6mR3DXOR(GLWRUD6DUDLYD
S  JQ

 

2VDJHQWHVLQVDOXEUHVVmRGLYLGLGRVHPGXDVFODVVHVXPDQDTXDOR
HQTXDGUDPHQWR p HIHWLYDGR PHGLDQWH XPD DQiOLVH TXDOLWDWLYD H RXWUD GH
FRQWUDVWHTXDQWLWDWLYR

1R FDPSR TXDQWLWDWLYR RV DJHQWHV VRPHQWH VH TXDOLILFDP FRPR


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(QWHQGHVH SRU /7 D FRQFHQWUDomR RX LQWHQVLGDGH Pi[LPD RX PtQLPD
UHODFLRQDGDFRPDQDWXUH]DHRWHPSRGHH[SRVLomRDRDJHQWHTXHQmRFDXVDUi
GDQR j VD~GH GR WUDEDOKDGRU GXUDQWH D VXD YLGD ODERUDO 1HVWH JUXSR HVWi R

KWWSVSMHJWUIMXVEUSMH&RQVXOWD3XEOLFD'HWDOKH3URFHVVR&RQVXOWD3XEOLFDGRFXPHQWR6HP/RJLQ+70/VHDP"FD HEFDDHD« 

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 ā3URFHVVR-XGLFLDO(OHWU{QLFR75)ž*UDX

DJHQWH ItVLFR
 UXtGR
 2 QtYHO GH SUHVVmR VRQRUD p FRQVLGHUDGR HOHYDGR H
SRUWDQWR SUHMXGLFLDO j VD~GH FDVR XOWUDSDVVH R /7 1HVWH SRQWR QHP VHPSUH
JXDUGD LQIHOL]PHQWH FRQVHQVR HQWUH DV VHDUDV SUHYLGHQFLiULD H WUDEDOKLVWD
'HVGH R DQR GH  DWp R DQR GH  D H[SRVLomR FRQWtQXD H LQLQWHUUXSWD D
UXtGRVXSHULRUDG%DGPLWHRHQTXDGUDPHQWRFRPRHVSHFLDOSHUDQWHR,166
PDV QmR KDYHUi GLUHLWR DR DGLFLRQDO GH LQVDOXEULGDGH VH ILFDU DTXpP GH  G%
15 1RSHUtRGRGHDR/7QRkPELWRGDSUHYLGrQFLDIRLDOWHUDGR
SDUD  G% YDORU VXSHULRU DR /7 GR GLUHLWR WUDEDOKLVWD  'HVGH  R /7 p
LGrQWLFR QRV GRLV FDPSRV GR GLUHLWR IL[DGR HP  G% SDUD ILQV GH DGLFLRQDO GH
LQVDOXEULGDGH H SDUD FDUDFWHUL]DU R ODERU FRPR HVSHFLDO  2 1tYHO GH 3UHVVmR
6RQRUD(OHYDGR 136( pDSXUDGRPHGLDQWHRVSDUkPHWURVIL[DGRVQD1RUPDGH
+LJLHQH 2FXSDFLRQDO 1+2  Qž  GD )XQGDFHQWUR $ H[SRVLomR DR DJHQWH ItVLFR
UXtGR DOpP GR /7 SURYRFD D LQHYLWiYHO UHGXomR GD DFXLGDGH DXGLWLYD TXH p
HYLWDGDPHGLDQWHDDSRVHQWDomRSUHFRFHGR%DRVDQRVGHH[SRVLomR FyG
GRDQH[R,9GRGHFUHWRQž 3RUYHQWXUDHVWDEHOHFLGRRGDQRDXGLWLYR
GLVDFXVLD QHXURVVHQVRULDO ELODWHUDO H VLPpWULFD  DQWHV GR LPSOHPHQWR GRV 
DQRVGHH[HUFtFLRGRODERUHHPDWHQomRDRDUW†žGD/%HGD6~PXODQž
GR 67- D UHSDUDomR GDUVHi PHGLDQWH D FRQFHVVmR GR DX[tOLRDFLGHQWH
$55$,6$/(1&$5+HUPHV%HQHItFLRV3UHYLGHQFLiULRVHG6mR3DXOR/LYH
(G8QLYHUVLWiULDGH'LUHLWRS

'RXVRGHHTXLSDPHQWRGHSURWHomRLQGLYLGXDO

4XDQWR DR XVR GH HTXLSDPHQWRV GH SURWHomR LQGLYLGXDO (3,6  QDV
DWLYLGDGHV GHVHQYROYLGDV QR SUHVHQWH IHLWR VXD XWLOL]DomR QmR DIDVWD D
LQVDOXEULGDGH $LQGD TXH PLQLPL]H VHXV HIHLWRV QmR p FDSD] GH QHXWUDOL]iOR
WRWDOPHQWH 1HVVH VHQWLGR YHMDVH D 6~PXOD Qž  GD 7XUPD 1DFLRQDO GH
8QLIRUPL]DomRGH-XULVSUXGrQFLDGRV-XL]DGRV(VSHFLDLV)HGHUDLVVHJXQGRDTXDO
2 XVR GH (TXLSDPHQWR GH 3URWHomR ,QGLYLGXDO (3,  DLQGD TXH HOLPLQH D
LQVDOXEULGDGHQRFDVRGHH[SRVLomRDUXtGRQmRGHVFDUDFWHUL]DRVHUYLoRHVSHFLDO
SUHVWDGR

2FDVRFRQFUHWR

([DPLQR RV SHUtRGRV GH ODERU HVSHFLILFDGRV SHOD LPSHWUDQWH H


UHFRQKHFLGRVSHODUVHQWHQoD

,QFDVXFRPLQWXLWRGHFRPSURYDURH[HUFtFLRGHDWLYLGDGHSURILVVLRQDO
HP FRQGLo}HV LQVDOXEUHV QRV LQWHUYDORV GH  D  GH
 D  H GH  D  D SDUWH DXWRUD
FRODFLRQRX DRV DXWRV FySLDV GH IRUPXOiULRV ',5%(1  H 333V HPLWLGRV SRU
VXDVHPSUHJDGRUDVVHJXQGRRVTXDLVQRH[HUFtFLRGHVXDVIXQo}HVHVWHYHH[SRVWR
GH IRUPD KDELWXDO H SHUPDQHQWH DR DJHQWH QRFLYR UXtGR  DFLPD GRV OLPLWHV GH
WROHUkQFLDSUHYLVWRVSHODOHJLVODomRjpSRFDYLJHQWHVHPG%$G%$HG%
$UHVSHFWLYDPHQWH

&RQIRUPHMiIXQGDPHQWDGRFRQVLGHUDQGRVHRMXOJDPHQWRGRUHFXUVR
UHSUHVHQWDWLYR GD FRQWURYpUVLD SHOR &ROHQGR 6XSHULRU 7ULEXQDO GH -XVWLoD 5(VS
35  p GH FRQVLGHUDU SUHMXGLFLDO DWp  D H[SRVLomR D UXtGR V
VXSHULRUHV D  GHFLEpLV GH  D  D H[SRVLomR D UXtGR V
VXSHULRUHVDGHFLEpLVHDSDUWLUGHHQWmRDH[SRVLomRDUXtGRVVXSHULRUHVD

KWWSVSMHJWUIMXVEUSMH&RQVXOWD3XEOLFD'HWDOKH3URFHVVR&RQVXOWD3XEOLFDGRFXPHQWR6HP/RJLQ+70/VHDP"FD HEFDDHD« 

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https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20121809165000000000253085133
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 ā3URFHVVR-XGLFLDO(OHWU{QLFR75)ž*UDX

GHFLEpLV SUHYLVWRV QRV 'HFUHWRV  H  UHVSHFWLYDPHQWH


FRQVLGHUDQGRVH D LUUHWURDWLYLGDGH GR 'HFUHWR Qž  TXH UHGX]LX WDO
SDWDPDUSDUDG%

'RSHUtRGRGHDQmRUHFRQKHFLGR

,QREVWDQWHR333IRUQHFLGRWHQKDLQGLFDGRDH[SRVLomRGDSDUWHDXWRUD
DRDJHQWHItVLFRUXtGRDFLPDGROLPLWHGHWROHUkQFLD G%$ HDRDJHQWHTXtPLFR
yOHRPLQHUDOR00MXt]RGHVFRQVLGHURXDVLQIRUPDo}HVDOLFRQWLGDVFRQVLGHUDQGR
TXH DV PHVPDV IRUDP H[WUDtGDV VRPHQWH FRP EDVH QR 335$ 3URJUDPD GH
3UHYHQomRGH5LVFRV$PELHQWDLV IHLWRSRVWHULRUPHQWHHPYLUWXGHGDHPSUHVDQmR
WHUORFDOL]DGRRVODXGRVGHULVFRVRFXSDFLRQDLVGDpSRFD

VHJXUDGR QmR S
(QWHQGR TXH R VHJXUDGR SRGH VHU S SUHMXGLFDGR
SUHMXGLFDGR
M SHOR QmR
IRUQHFLPHQWR GR ODXGR WpFQLFR SRU SDUWH GD HPSUHVD DGHPDLV R 333
FRQIHFFLRQDGR DSRQWD TXH KRXYH D PHGLomR DR DJHQWH ItVLFR UXtGR FRQIRUPH DV
1RUPDVGH+LJLHQH2FXSDFLRQDLVGD)XQGDFHQWUR 1+2 HVWiIRUPDOPHQWHHP
RUGHPHFRQWpPRQRPHHDVVLQDWXUDGRHQJHQKHLURUHVSRQViYHOSHODVLQIRUPDo}HV
GRV UHJLVWURV DPELHQWDLV R 6HQKRU -RVp /XLV 0DQFHER 4XLURJD &5($


&RQVLGHURSRUWDQWRFRPSURYDGDDDWLYLGDGHQRFHQWH

'DFRQWDJHPQHFHVViULDSDUDDFRQFHVVmRGREHQHItFLR

6HQGR DVVLP FRPSXWDQGRVH D FRQYHUVmR SDUD WHPSR GH VHUYLoR


FRPXP GR SHUtRGR GH DWLYLGDGH HVSHFLDO RUD UHFRQKHFLGR DRV GHPDLV SHUtRGRV
UHFRQKHFLGRV SHOR U MXt]R PRQRFUiWLFR EHP FRPR DR WHPSR LQFRQWURYHUVR
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MINISTÉRIO DA ECONOMIA - MECON
CONSELHO DE RECURSOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL - CRPS

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05/12/2020 · Processo Judicial Eletrônico - TRF3 - 1º Grau

 
MANDADO DE SEGURANÇA (120) Nº 5000880-07.2018.4.03.6126 / 2ª Vara Federal de Santo André
IMPETRANTE: ALBERTO ZUCCO
Advogado do(a) IMPETRANTE: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - SP289312
IMPETRADO: CHEFE DA AGENCIA DA PREVIDENCIA SOCIAL DE SANTO ANDRÉ, INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
 

 
    S ENTENÇA

Trata-se mandado de segurança com pedido liminar, impetrado por ALBERTO


ZUCCO, qualificado nos autos, em face de ato praticado pelo CHEFE DA AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA
SOCIAL DE SANTO ANDRÉ, que indeferiu o benefício de aposentadoria por tempo de contribuição
requerido aos 24/05/2017 (NB 42/182.708.357-0).

Pretende, ainda, o reconhecimento de direito ao benefício previdenciário com


pagamento dos valores devidos e não pagos, corrigidos e desde a data da entrada do requerimento
administrativo.

Segundo o impetrante, o benefício é devido desde a data do requerimento


administrativo, por ter laborado para as empresas FERKODA (25/01/79 a 06/02/83), TALUSI
(02/09/85 a 28/04/89) e MECÂNICA ABRIL (01/02/05 a 07/07/09) e ABRIL SERVICE (18/06/10 a
07/02/11), sob condições especiais.

O impetrante instruiu a inicial com cópia do procedimento administrativo.

A liminar foi indeferida. Foram deferidos os benefícios da assistência judiciária


gratuita.

A Advocacia Geral da União (AGU), representando o INSS, requereu o seu ingresso


no feito, a teor do artigo 7º da Lei nº 12.016/2009.

A autoridade impetrada prestou informações aduzindo que “não houve avaliação de


atividades exercidas com condições especiais no referido processo, tendo ocorrido a migração da análise
de atividades especiais realizada no processo anterior 174.727.084-6, uma vez que a documentação
apresentada se refere aos mesmos períodos”.

O Ministério Público Federal manifestou ausência do interesse público que


justifique intervenção.
https://pje1g.trf3.jus.br/pje/ConsultaPublica/DetalheProcessoConsultaPublica/documentoSemLoginHTML.seam?ca=70c088ac92e42d2bfe67a755c4fd… 1/9

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https://pje2g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20121809165000000000253085134
Número do documento: 20121809165000000000253085134
05/12/2020 · Processo Judicial Eletrônico - TRF3 - 1º Grau

É o relatório. Fundamento e decido.

Partes legítimas e bem representadas; presentes as condições da ação e os


pressupostos de validade e desenvolvimento regular da relação processual.

O rito escolhido pelo impetrante é adequado para discutir o direito pretendido,


porque envolve questão de direito que não demanda ampla instrução probatória, sendo suficiente a
cópia do procedimento administrativo que acompanha a inicial. Passo ao exame do mérito, que deve
atender ao parâmetro legal abaixo descrito.

O artigo 57 da Lei 8.213/91 previa, em sua redação original, a concessão da


aposentadoria especial de acordo com a atividade profissional, independentemente da comprovação de
exposição a agentes nocivos à saúde ou à integridade física, bem como a conversão de tempo especial
em comum e vice-versa.

Com a edição da Lei nº 9.032/95, de 28.04.95, passou-se a exigir a efetiva


demonstração da exposição do segurado ao agente nocivo e a se permitir, apenas, a conversão de tempo
especial em comum, excluindo a possibilidade de contagem do tempo comum como especial.

Entretanto, embora estabelecida desde logo pela Lei nº 9.035/95, a comprovação


efetiva da exposição a agentes agressivos somente tornou-se exequível com o advento da Medida
Provisória nº 1.523, de 11/10/96, convertida na Lei nº 9.528/97, que modificou a redação do artigo 58,
caput, da Lei nº 8.213/91, para atribuir ao Poder Executivo a definição dos agentes nocivos para fins de
concessão de aposentadoria especial.

A disciplina legislativa dos agentes agressivos apenas se deu com o advento do


Decreto nº 2.172, de 05/03/97, a permitir, a partir de então, que a comprovação da exposição aos
agentes nocivos faça-se por laudo técnico. O referido decreto foi substituído pelo Decreto nº 3.048/99,
que prevê, em seu anexo IV, o rol dos agentes agressivos.

Assim, até 28/04/95, basta a comprovação do exercício de atividade enquadrável


como especial nos anexos aos Decretos nºs 53.831/64 e 83.080/79 ou a comprovação, por qualquer
meio de prova (exceto para ruído e calor), de sujeição do segurado a agentes nocivos previstos nos
Decretos nºs 53.831/64, 83.080/79 e 2.172/97, cujo elenco não é exaustivo, nos termos da Súmula nº
198 do extinto Tribunal Federal de Recursos.

De 29/04/95 a 05/03/97, não basta que o segurado integre determinada categoria


profissional, é necessária a demonstração, mediante apresentação de formulário-padrão, da efetiva
exposição, de forma permanente, não ocasional nem intermitente, a agentes prejudiciais à saúde ou à
integridade física arrolados nos anexos aos Decretos nºs 53.831/64, 83.080/79 e 2.172/97.

A partir de 05/03/97, a comprovação da efetiva exposição aos agentes previstos ou


não no Decreto nº 2.172/97 (Anexo IV) deve ser lograda por meio da apresentação de formulário-padrão,
embasado em Laudo Técnico de condições ambientais do trabalho, expedido por médico do trabalho ou

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engenheiro de segurança do trabalho, ou por meio de perícia técnica.

No que tange à existência de equipamento de proteção individual (EPI), observo


que, com o advento da lei 9.732/98, que alterou a redação do artigo 58 da lei 8.213/91, tornou-se
obrigatória a elaboração de laudo técnico com expressa menção da utilização de equipamentos
individuais ou coletivos de proteção, prevendo, ainda, a consideração da redução ou neutralização do
agente nocivo para fins de concessão da aposentadoria especial.

Todavia, deve-se ter em conta que, para as atividades exercidas antes de 13.12.98,
o uso ou a existência do EPI não descaracteriza o seu enquadramento como especial.

Cumpre ressaltar, ainda, que, consoante pacífico entendimento jurisprudencial,


para o enquadramento de determinada atividade como especial deve-se utilizar a legislação vigente ao
tempo da prestação do trabalho respectivo, inclusive no que se refere aos meios de comprovação do
exercício de tal atividade, de modo que eventuais restrições trazidas pela legislação superveniente devem
ser desconsideradas.

Quanto ao agente nocivo ruído, a exposição deverá ser comprovada por meio de
declaração fornecida pelo empregador (formulário SB 40, DISES SE 5.235 ou DSS-8030), descrevendo
detalhadamente as atividades do empregado, acompanhada de laudo técnico produzido por médico ou
engenheiro de segurança do trabalho.

No regime do Decreto 53.831/64, a exposição a ruído acima de 80 dB(A) enseja a


classificação do tempo de serviço como especial, nos termos do item 1.1.6 de seu anexo (item inserido
dentro do código 1.0.0).

A partir de 1997, com o advento do Decreto 2.172, de 05.03.97, a caracterização da


atividade especial passou a ser prevista para ruídos superiores a 90 dB(A), de acordo com o item 2.0.1
de seu anexo IV, até a edição do Decreto nº 4.882, de 18.11.2003, que fixou o índice em 85 dB(A). Neste
ínterim, observe-se a impossibilidade de aplicação retroativa do Decreto 4.882/2003, conforme já
sedimentou a jurisprudência. Neste sentido, são os seguintes julgados:

No mais, em recente julgado proferido pelo Colendo Supremo Tribunal Federal ARE
nº 664335/SC, reconhecida a repercussão geral sobre o tema.

 
RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO CONSTITUCIONAL PREVIDENCIÁRIO.
APOSENTADORIA ESPECIAL. ART. 201, § 1º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. REQUISITOS DE
CARACTERIZAÇÃO. TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO SOB CONDIÇÕES NOCIVAS. FORNECIMENTO DE
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI. TEMA COM REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA
PELO PLENÁRIO VIRTUAL. EFETIVA EXPOSIÇÃO A AGENTES NOCIVOS À SAÚDE. NEUTRALIZAÇÃO
DA RELAÇÃO NOCIVA ENTRE O AGENTE INSALUBRE E O TRABALHADOR. COMPROVAÇÃO NO
PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO PPP OU SIMILAR. NÃO CARACTERIZAÇÃO DOS
PRESSUPOSTOS HÁBEIS À CONCESSÃO DE APOSENTADORIA ESPECIAL. CASO CONCRETO. AGENTE
NOCIVO RUÍDO. UTILIZAÇÃO DE EPI. EFICÁCIA. REDUÇÃO DA NOCIVIDADE. CENÁRIO ATUAL.
IMPOSSIBILIDADE DE NEUTRALIZAÇÃO. NÃO DESCARACTERIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES
PREJUDICIAIS. BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO DEVIDO. AGRAVO CONHECIDO PARA NEGAR
PROVIMENTO AO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 1. Conduz à admissibilidade do Recurso
Extraordinário a densidade constitucional, no aresto recorrido, do direito fundamental à previdência
social (art. 201, CRFB/88), com reflexos mediatos nos cânones constitucionais do direito à vida (art. 5º,

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caput, CRFB/88), à saúde (arts. 3º, 5º e 196, CRFB/88), à dignidade da pessoa humana (art. 1º, III,
CRFB/88) e ao meio ambiente de trabalho equilibrado (arts. 193 e 225, CRFB/88). 2. A eliminação das
atividades laborais nocivas deve ser a meta maior da Sociedade - Estado, empresariado, trabalhadores
e representantes sindicais -, que devem voltar-se incessantemente para com a defesa da saúde dos
trabalhadores, como enuncia a Constituição da República, ao erigir como pilares do Estado Democrático
de Direito a dignidade humana (art. 1º, III, CRFB/88), a valorização social do trabalho, a preservação
da vida e da saúde (art. 3º, 5º, e 196, CRFB/88), e o meio ambiente de trabalho equilibrado (art. 193, e
225, CRFB/88). 3. A aposentadoria especial prevista no artigo 201, § 1º, da Constituição da República,
significa que poderão ser adotados, para concessão de aposentadorias aos beneficiários do regime geral
de previdência social, requisitos e critérios diferenciados nos “casos de atividades exercidas sob
condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, e quando se tratar de segurados
portadores de deficiência, nos termos definidos em lei complementar”. 4. A aposentadoria especial
possui nítido caráter preventivo e impõe-se para aqueles trabalhadores que laboram expostos a agentes
prejudiciais à saúde e a fortiori possuem um desgaste naturalmente maior, por que não se lhes pode
exigir o cumprimento do mesmo tempo de contribuição que aqueles empregados que não se encontram
expostos a nenhum agente nocivo. 5. A norma inscrita no art. 195, § 5º, CRFB/88, veda a criação,
majoração ou extensão de benefício sem a correspondente fonte de custeio, disposição dirigida ao
legislador ordinário, sendo inexigível quando se tratar de benefício criado diretamente pela Constituição.
Deveras, o direito à aposentadoria especial foi outorgado aos seus destinatários por norma
constitucional (em sua origem o art. 202, e atualmente o art. 201, § 1º, CRFB/88). Precedentes: RE
151.106 AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 28/09/1993, Primeira Turma, DJ de
26/11/93; RE 220.742, Rel. Min. Néri da Silveira, julgamento em 03/03/98, Segunda Turma, DJ de
04/09/1998. 6. Existência de fonte de custeio para o direito à aposentadoria especial antes, através
dos instrumentos tradicionais de financiamento da previdência social mencionados no art. 195, da
CRFB/88, e depois da Medida Provisória nº 1.729/98, posteriormente convertida na Lei nº 9.732, de 11
de dezembro de 1998. Legislação que, ao reformular o seu modelo de financiamento, inseriu os §§ 6º e
7º no art. 57 da Lei n.º 8.213/91, e estabeleceu que este benefício será financiado com recursos
provenientes da contribuição de que trata o inciso II do art. 22 da Lei nº 8.212/91, cujas alíquotas serão
acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida pelo segurado a
serviço da empresa permita a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco
anos de contribuição, respectivamente. 7. Por outro lado, o art. 10 da Lei nº 10.666/2003, ao criar o
Fator Acidentário de Prevenção-FAP, concedeu redução de até 50% do valor desta contribuição em favor
das empresas que disponibilizem aos seus empregados equipamentos de proteção declarados eficazes
nos formulários previstos na legislação, o qual funciona como incentivo para que as empresas continuem
a cumprir a sua função social, proporcionando um ambiente de trabalho hígido a seus trabalhadores. 8.
O risco social aplicável ao benefício previdenciário da aposentadoria especial é o exercício de atividade
em condições prejudiciais à saúde ou à integridade física (CRFB/88, art. 201, § 1º), de forma que torna
indispensável que o indivíduo trabalhe exposto a uma nocividade notadamente capaz de ensejar o
referido dano, porquanto a tutela legal considera a exposição do segurado pelo risco presumido presente
na relação entre agente nocivo e o trabalhador. 9. A interpretação do instituto da aposentadoria especial
mais consentânea com o texto constitucional é aquela que conduz a uma proteção efetiva do
trabalhador, considerando o benefício da aposentadoria especial excepcional, destinado ao segurado
que efetivamente exerceu suas atividades laborativas em “condições especiais que prejudiquem a saúde
ou a integridade física”. 10. Consectariamente, a primeira tese objetiva que se firma é: o direito à
aposentadoria especial pressupõe a efetiva exposição do trabalhador a agente nocivo à sua saúde, de
modo que, se o EPI for realmente capaz de neutralizar a nocividade não haverá respaldo constitucional
à aposentadoria especial. 11. A Administração poderá, no exercício da fiscalização, aferir as
informações prestadas pela empresa, sem prejuízo do inafastável judicial review. Em caso de
divergência ou dúvida sobre a real eficácia do Equipamento de Proteção Individual, a premissa a
nortear a Administração e o Judiciário é pelo reconhecimento do direito ao benefício da aposentadoria
especial. Isto porque o uso de EPI, no caso concreto, pode não se afigurar suficiente para
descaracterizar completamente a relação nociva a que o empregado se submete. 12. In casu, tratando-
se especificamente do agente nocivo ruído, desde que em limites acima do limite legal, constata-se que,
apesar do uso de Equipamento de Proteção Individual (protetor auricular) reduzir a agressividade do
ruído a um nível tolerável, até no mesmo patamar da normalidade, a potência do som em tais ambientes
causa danos ao organismo que vão muito além daqueles relacionados à perda das funções auditivas. O
benefício previsto neste artigo será financiado com os recursos provenientes da contribuição de que
trata o inciso II do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas alíquotas serão acrescidas de
doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida pelo segurado a serviço da
empresa permita a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de
contribuição, respectivamente. O benefício previsto neste artigo será financiado com os recursos
provenientes da contribuição de que trata o inciso II do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991,
cujas alíquotas serão acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade
exercida pelo segurado a serviço da empresa permita a concessão de aposentadoria especial após

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quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente. 13. Ainda que se pudesse aceitar
que o problema causado pela exposição ao ruído relacionasse apenas à perda das funções auditivas, o
que indubitavelmente não é o caso, é certo que não se pode garantir uma eficácia real na eliminação dos
efeitos do agente nocivo ruído com a simples utilização de EPI, pois são inúmeros os fatores que
influenciam na sua efetividade, dentro dos quais muitos são impassíveis de um controle efetivo, tanto
pelas empresas, quanto pelos trabalhadores. 14. Desse modo, a segunda tese fixada neste Recurso
Extraordinário é a seguinte: na hipótese de exposição do trabalhador a ruído acima dos limites legais de
tolerância, a declaração do empregador, no âmbito do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), no
sentido da eficácia do Equipamento de Proteção Individual - EPI, não descaracteriza o tempo de serviço
especial para aposentadoria. 15. Agravo conhecido para negar provimento ao Recurso Extraordinário.
(ARE 664335, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Tribunal Pleno, julgado em 04/12/2014, ACÓRDÃO
ELETRÔNICO DJe-029 DIVULG 11-02-2015 PUBLIC 12-02-2015)

Adequo, portanto, o entendimento anteriormente esposado, para passar a decidir


que o EPI eficaz descaracteriza atividade especial, salvo em se tratando do agente ruído.

Em resumo:

a) o tempo especial prestado até a vigência da Lei nº 9.032/95, em 29/04/1995,


pode ser comprovado mediante o mero enquadramento da atividade nos Decretos nº 53.831/64 e
83.080/79, cujo elenco não é exaustivo, admitindo-se o socorro à analogia (Súmula n 198 do TFR), com
exceção feita em relação ao agente ruído, para o qual sempre se exigiu comprovação via laudo pericial;

b) a partir da Lei nº 9.032/95 até o advento do Decreto nº 2.172, de 05/03/97, o


tempo especial passou a ser comprovado com a apresentação dos formulários SB-40, DSS-8030,
DIRBEN-8030 e DISES BE 5235;

c) com a edição do Decreto nº 2.172, a comprovação do tempo especial prestado


passou a reclamar, além da apresentação do SB-40, DSS-8030, DISES BE 5235 e DIRBEN BE 5235 ou
do perfil profissiográfico (este exigido a partir de 01/01/2004_IN INSS/DC nº 95/2003), o laudo técnico
firmado por engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho.

A par disso, a jurisprudência já manifestou entendimento no sentido de ser


imprescindível, após o advento do Decreto 2.172/97, o laudo técnico pericial para a comprovação do
trabalho exercido em condições especiais. Entretanto, a Jurisprudência mais recente do Egrégio
Tribunal Regional Federal da 3ª Região, pacificou a interpretação para acolher, após a Lei 9.528/97,
também a possibilidade de reconhecimento da especialidade com base apenas em Perfil
Profissiográfico Previdenciário, desde que este contenha todos os elementos indispensáveis à aferição
da atividade especial.

Confira-se o seguinte julgado:

 
PROCESSO CIVIL. AGRAVO PREVISTO NO §1º ART.557 DO C.P.C. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.
APOSENTADORIA ESPECIAL. REQUISITOS. JUROS DE MORA. LEI 11.960/09. OMISSÃO. NÃO
CARACTERIZADA. I - O Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP, instituído pelo art. 58, §4º,
da Lei 9.528/97, é documento que retrata as características do trabalho do segurado, e traz
a identificação do engenheiro ou perito responsável pela avaliação das condições de
trabalho, sendo apto para comprovar o exercício de atividade sob condições especiais,
fazendo as vezes do laudo técnico, mantidos, pois os termos da decisão agravada que
considerou comprovado ter o autor trabalhado sob condições especiais por 25 anos, 16 dias,

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fazendo jus à aposentadoria especial prevista no art.57 da Lei 8.213/91. II - Despicenda a
discussão sobre o afastamento ou extinção do contrato de trabalho em que a parte autora exerce
atividades especiais, a que faz alusão o art.57, §8º da Lei 8.213/91, uma vez que somente com o
trânsito em julgado haverá, de fato, direito à aposentadoria especial. III - Ajuizada a ação antes de
29.06.2009, advento da Lei 11.960/09 que alterou os critérios de juros de mora, estes continuam a
incidir à taxa de 1% ao mês, a contar de 10.01.2003, não se aplicando os índices previstos na novel
legislação. Precedentes do STJ. IV - Agravo improvido (§1º do art.557 do C.P.C.) e embargos de
declaração rejeitado, ambos interposto pelo INSS. (10ª Turma do E. TRF 3ª Região, Relator Des. Federal
Sérgio Nascimento, APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO – 1511533, 2006.61.09.006640-9, DJF3 CJ1
DATA:27/10/2010 PÁGINA: 1167). 

Acolho o entendimento jurisprudencial do E. TRF da 3ª Região, de que a conversão


de tempo de serviço especial em comum não tem qualquer restrição temporal, pois o parágrafo 5º
do artigo 57 da Lei nº 8.213/91 não foi revogado pela Lei nº 9.711/98. Ocorre que, ao ser editada a Lei
nº 9.711/98, não foi mantida a redação do artigo 32 da Medida Provisória nº 1.663-15, de 22/1/1998,
que expressamente aboliu o direito de conversão de tempo de serviço especial em comum. Dessa forma,
o disposto no artigo 28 da Lei nº 9.711/98, ao estabelecer regra de conversão até o dia 28/05/98, não
passa de regra de caráter transitório. Ademais, em 04.09.2003, entrou em vigor o Decreto 4.827, que
alterou o artigo 70 do Decreto 3.048/99 e pôs fim à vedação da conversão de tempo especial em comum,
determinada pela redação original do artigo 70 do Decreto 3.048/99.

Esse entendimento encontra amparo no artigo 201, § 1º, da Constituição Federal,


pois o trabalhador que se sujeitou a trabalhar em condições especiais – vale dizer, condições prejudiciais
à sua saúde ou integridade física – tem direito de obter aposentadoria de forma diferenciada.

Traçado o panorama legal sobre o tema, passo à análise do mérito. Segundo o


“Resumo de documentos para cálculo de tempo de contribuição”, já houve reconhecimento da
especialidade do trabalho na empregadora ATLAS COPCO BRASIL LTDA (de 10/07/89 a 08/02/93) não
havendo necessidade de maiores digressões em relação a esse período.

Resume-se a controvérsia posta nos autos, portanto, ao enquadramento da


especialidade do período de trabalho nas empresas FERKODA S/A ARTEFATOS DE METAIS (25/01/79
a 06/02/83), TALUSI – ASSESSORIA COMERCIAL E LOCAÇÃO DE MÁQUINAS (02/09/85 a 28/04/89)
e INDÚSTRIA MECÂNICA ABRIL LTDA (01/02/05 a 07/07/09) e ABRIL SERVICE LTDA - EPP
(18/06/10 a 07/02/11).

Passo a análise do pedido à luz das alegadas provas inequívocas trazidas nos
autos.

FERKODA S/A ARTEFATOS DE METAIS (25/01/79 a 06/02/83)

A fim de comprovar a especialidade do trabalho no período, o impetrante acostou


ao procedimento administrativo o formulário DIRBEN 8030, indicando que exerceu as funções de
“aprendiz de mecânica geral” e “ajudante geral”, exposto ao ruído no nível de 90 dB(A), de modo habitual
e permanente, não ocasional e nem intermitente.

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Procede a pretensão de reconhecimento da especialidade, tendo em vista que o


laudo é contemporâneo e valeu-se de técnica vigente época.

TALUSI – ASSESSORIA COMERCIAL E LOCAÇÃO DE MÁQUINAS (02/09/85 a


28/04/89)

O impetrante juntou ao procedimento administrativo o PPP – Perfil Profissiográfico


Previdenciário indicando que exerceu os cargos de “ajudante geral”, “Operador de Máquinas C”,
“Operador de Máquinas B” e “Operador de Máquinas CNC B”, exposto ao nível de ruído de 87 dB(A), pela
técnica prevista no NR 15, Anexo I.

Entretanto, a empregadora fez constar no PPP que “não identificou os laudos de


riscos ocupacionais, portanto, os valores utilizados no preenchimento deste documento para referido
período é o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) do engenheiro José Luis Mancebo
Quiroga datado de 24/09/1997. Esclarecemos, porém que desde a admissão do funcionário até a
execução do 1º laudo em 24/09/1997, a Empresa não passou por nenhuma mudança significativa de lay
out que alterasse as condições de trabalho do funcionário”.

Considerando que o PPP não foi baseado em laudo técnico pericial, não há como
acolher a pretensão, mesmo com a afirmação de que não houve alteração de lay out, ante a ausência de
responsável técnico. Improcede, portanto, a pretensão.

INDÚSTRIA MECÂNICA ABRIL LTDA (01/02/05 a 07/07/09)

O impetrante juntou aos autos do procedimento administrativo o PPP – Perfil


Profissiográfico Previdenciário indicando que exerceu o cargo de “torneiro CNC” no setor de usinagem e
exposto ao agente agressivo ruído, no nível de 86 dB(A), apurado pela técnica “decibelímetro – NHO 01
da Fundacentro”. Considerando que a técnica utilizada não é pontual e considera os níveis ao longo da
jornada, procede a sua pretensão de reconhecimento da especialidade no período.  

ABRIL SERVICE LTDA – EPP (18/06/2010 a 07/02/2011)

O impetrante juntou ao PA o PPP, indicando o exercício do cargo de “torneiro CNC”


em setor de usinagem, exposto ao nível de ruído de 86 dB(A) aferido pela técnica NHO01-Fundacentro,
nos termos do Decreto 4.882/2003. Há indicação de responsável técnico pelos registros ambientais e
monitoração biológica. Procede, portanto, a pretensão.

Considerando os períodos de trabalho cuja especialidade aqui se reconhece, além


do já reconhecido em âmbito administrativo, o impetrante contava na DER com 33 anos, 4 meses e 29
dias de tempo de contribuição, insuficientes para a concessão do benefício pretendido. Confira-se:

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Portanto, não há direito líquido e certo a ser amparado, já que contava o


impetrante   com 33 anos, 4 meses e 2 dias de tempo de contribuição na DER (24/05/2017);
 improcede sua pretensão.

De todo o exposto, julgo improcedente o pedido e DENEGO A SEGURANÇA,


declarando extinto o processo, com resolução do mérito, a teor do artigo 487, inciso I, do Código de
Processo Civil.

Sem honorários, nos moldes do artigo 25 da Lei nº 12.016/2009.  Custas "ex lege".

Sentença sujeita a reexame necessário conforme artigo 14 da Lei nº 12.016/2009.

P.I. e O, inclusive à pessoa jurídica interessada (art. 13 da Lei nº 12.016/2009).

 
 

                                    SANTO ANDRé, 29 de junho de 2018.

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APELAÇÃO / REEXAME NECESSÁRIO (1728) Nº 5000880-07.2018.4.03.6126


RELATOR: Gab. 28 - DES. FED. DAVID DANTAS
APELANTE: ALBERTO ZUCCO
Advogado do(a) APELANTE: ELISANGELA MERLOS GONCALVES GARCIA - SP289312-A
APELADO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
 
 
D  E  C  I  S  Ã O
  

Trata-se de mandado de segurança, com pedido de liminar, para que seja a


autoridade impetrada compelida ao exame do pedido administrativo de reconhecimento de
atividade especial dos interstícios indicados, com a devida concessão do benefício de
aposentadoria por tempo de contribuição (NB nº 42/182.708.357-0).

Juntou documentos.

A Liminar foi indeferida.

Após o ingresso da Advocacia Geral da União as informações prestadas pela


autoridade coatora, o Ministério Público Federal emitiu parecer.

Sobreveio sentença reconhecendo a atividade nocente apenas nos períodos de


25/01/1979 a 06/02/1983, de 01/02/2005 a 07/07/2009 e de 18/06/2010 a 07/02/2011.

Verificado tempo insuficiente para a concessão da benesse, denegou-se a segurança.

Sentença sujeita ao reexame necessário.

Inconformada, a impetrante aduz ser suficiente a documentação apresentada para o


reconhecimento de todos os períodos vindicados e a concessão da benesse.

Contrarrazões não apresentadas.

O Ministério Público opinou pela ausência de interesse público no feito.

É o breve relato.

DECIDO

Por estarem presentes os requisitos estabelecidos na Súmula/STJ n.º 568 e nos


limites defluentes da interpretação sistemática das normas fundamentais do processo civil
(artigos 1º ao 12) e artigo 932, todos do Código de Processo Civil (Lei nº 13.105/2015), passo a
decidir monocraticamente, em sistemática similar ao que ocorria no antigo CPC/73.

O julgamento monocrático atende aos princípios da celeridade processual e da


observância aos precedentes judiciais, ambos contemplados na novel legislação processual civil e,
tal qual no modelo antigo, é passível de controle por meio de agravo interno (artigo 1.021 do

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CPC/2015), cumprindo o princípio da colegialidade.

Anoto de início que o remédio constitucional do Mandado de Segurança tem por


finalidade assegurar a proteção a direito líquido e certo de ilegalidade ou abuso de poder
praticado por autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do
Poder Público, nos termos do inciso LXIX, do artigo 5º, da Constituição Federal. O direito líquido
e certo é aquele que decorre de fato certo, provado de plano por documento inequívoco, apoiando-
se em fatos incontroversos e não complexos que possam reclamar a dilação probatória para a sua
verificação.

Correta, portanto, escolha da via processual para a obtenção da tutela jurídica


pretendida, consistente no reconhecimento da nocividade do labor nos interstícios de trabalho
mediante a documentação por lei exigida.

Da aposentadoria por tempo de contribuição

A concessão da aposentadoria por tempo de serviço, hoje tempo de contribuição, está


condicionada ao preenchimento dos requisitos previstos nos artigos 52 e 53 da Lei nº 8.213/91.

A par do tempo de serviço/ contribuição, deve também o segurado comprovar o


cumprimento da carência, nos termos do artigo 25, inciso II, da Lei nº 8.213/91. Aos já filiados
quando do advento da mencionada lei, vige a tabela de seu artigo 142 (norma de transição), em
que, para cada ano de implementação das condições necessárias à obtenção do benefício,
relaciona-se um número de meses de contribuição inferior aos 180 (cento e oitenta) exigidos pela
regra permanente do citado artigo 25, inciso II.

Para aqueles que implementaram os requisitos para a concessão da aposentadoria


por tempo de serviço até a data de publicação da EC nº 20/98 (16/12/1998), fica assegurada a
percepção do benefício, na forma integral ou proporcional, conforme o caso, com base nas regras
anteriores ao referido diploma legal.

Por sua vez, para os segurados já filiados à Previdência Social, mas que não
implementaram os requisitos para a percepção da aposentadoria por tempo de serviço antes da
sua entrada em vigor, a EC nº 20/98 impôs as condições constantes do seu artigo 9º, incisos I e
II.

Ressalte-se, contudo, que as regras de transição previstas no artigo 9º, incisos I e II,
da EC nº 20/98 aplicam-se somente para a aposentadoria proporcional por tempo de serviço, e
não para a integral, uma vez que tais requisitos não foram previstos nas regras permanentes para
obtenção do referido benefício.

Desse modo, caso o segurado complete o tempo suficiente para a percepção da


aposentadoria na forma integral, faz jus ao benefício independentemente de cumprimento do
requisito etário e do período adicional de contribuição, previstos no artigo 9º da EC nº 20/98.

Por sua vez, para aqueles filiados à Previdência Social após a EC nº 20/98, não há
mais possibilidade de percepção da aposentadoria proporcional, mas apenas na forma integral,
desde que completado o tempo de serviço/ contribuição de 35 (trinta e cinco) anos, para os
homens, e de 30 (trinta) anos, para as mulheres.

Portanto, atualmente vigoram as seguintes regras para a concessão de aposentadoria


por tempo de serviço/ contribuição:

Segurados filiados à Previdência Social antes da EC nº 20/98:

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a) têm direito à aposentadoria (integral ou proporcional), calculada com base nas


regras anteriores à EC nº 20/98, desde que cumprida a carência do artigo 25 c/c 142 da Lei nº
8.213/91, e o tempo de serviço/ contribuição dos artigos 52 e 53 da Lei nº 8.213/91 até
16/12/1998;

b) têm direito à aposentadoria proporcional, calculada com base nas regras


posteriores à EC nº 20/98, desde que cumprida a carência do artigo 25 c/c 142 da Lei nº
8.213/91, o tempo de serviço/ contribuição dos artigos 52 e 53 da Lei nº 8.213/91, além dos
requisitos adicionais do art. 9º da EC nº 20/98 (idade mínima e período adicional de contribuição
de 40%);

c) têm direito à aposentadoria integral, calculada com base nas regras posteriores à
EC nº 20/98, desde que completado o tempo de serviço/ contribuição de 35 (trinta e cinco) anos,
para os homens, e de 30 (trinta) anos, para as mulheres;

Segurados filiados à Previdência Social após a EC nº 20/98:

- têm direito somente à aposentadoria integral, calculada com base nas regras
posteriores à EC nº 20/98, desde que completado o tempo de serviço/ contribuição de 35 (trinta e
cinco) anos, para os homens, e 30 (trinta) anos, para as mulheres.

Do tempo de serviço especial

No que tange à atividade especial , a jurisprudência pacificou-se no sentido de que a


legislação aplicável para sua caracterização é a vigente no período em que a atividade a ser
avaliada foi efetivamente exercida, devendo, portanto, no caso em tela, ser levada em
consideração a disciplina estabelecida pelos Decretos n.º 53.831/64 e 83.080/79, até 05.03.1997
e, após, pelo Decreto n.º 2.172/97, sendo irrelevante que o segurado não tenha completado o
tempo mínimo de serviço para se aposentar à época em que foi editada a Lei nº 9.032/95, como a
seguir se verifica.

Ressalto que os Decretos n.º 53.831/64 e 83.080/79 vigeram de forma simultânea,


não havendo revogação daquela legislação por esta, de forma que, verificando-se divergência
entre as duas normas, deverá prevalecer aquela mais favorável ao segurado.

O E. STJ já se pronunciou nesse sentido, através do aresto abaixo colacionado:

"PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO COMUM. RUÍDO.


LIMITE. 80 DB. CONVERSÃO ESPECIAL. POSSIBILIDADE.

1. As Turmas que compõem a Egrégia Terceira Seção firmaram sua jurisprudência no sentido
de que é garantida a conversão do tempo de serviço prestado em atividade profissional
elencada como perigosa, insalubre, ou penosa em rol expedido pelo Poder Executivo (Decretos
nºs 53.831/64 e 83.080/79), antes da edição da Lei nº 9.032/95.

2. Quanto ao lapso temporal compreendido entre a publicação da Lei nº 9.032/95


(29/04/1995) e a expedição do Decreto nº 2.172/97 (05/03/1997), e deste até o dia
28/05/1998, há necessidade de que a atividade tenha sido exercida com efetiva exposição a
agentes nocivos, sendo que a comprovação, no primeiro período, é feita com os formulários
SB-40 e DSS-8030, e, no segundo, com a apresentação de laudo técnico.

3. O art. 292 do Decreto nº 611/92 classificou como especiais as atividades constantes dos
anexos dos decretos acima mencionados. Havendo colisão entre preceitos constantes nos dois
diplomas normativos, deve prevalecer aquele mais favorável ao trabalhador, em face do
caráter social do direito previdenciário e da observância do princípio in dúbio pro misero.

4. Deve prevalecer, pois, o comando do Decreto nº 53.831/64, que fixou em 80 db o limite


mínimo de exposição ao ruído, para estabelecer o caráter nocivo da atividade exercida.
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5. A própria autarquia reconheceu o índice acima, em relação ao período anterior à edição do
Decreto nº 2.172/97, consoante norma inserta no art. 173, inciso I, da Instrução Normativa
INSS/DC nº 57, de 10 de outubro de 2001 (D.O.U. de 11/10/2001).

6. Recurso especial conhecido e parcialmente provido. (grifei)

(STJ, Resp. nº 412351/RS; 5ª Turma; Rel. Min. Laurita Vaz; julgado em 21.10.2003; DJ
17.11.2003; pág. 355)."

O art. 58 da Lei n.º 8.213/91 dispunha, em sua redação original:

Art. 58. A relação de atividades profissionais prejudiciais à saúde ou à integridade


física será objeto de lei específica.

Até a promulgação da Lei n.º 9.032/95, de 28 de abril de 1995, presume-se a especial


idade do labor pelo simples exercício de profissão que se enquadre no disposto nos anexos dos
regulamentos acima referidos, exceto para os agentes nocivos ruído, poeira e calor, para os quais
sempre fora exigida a apresentação de laudo técnico).

Entre 28.05.1995 e 11.10.1996, restou consolidado o entendimento de ser suficiente,


para a caracterização da denominada atividade especial, a apresentação dos informativos SB-40 e
DSS-8030, com a ressalva dos agentes nocivos ruído, calor e poeira.

Com a edição da Medida Provisória nº 1.523/96, em 11.10.1996, o dispositivo legal


supra transcrito passou a ter a redação abaixo transcrita, com a inclusão dos parágrafos 1º, 2º, 3º
e 4º:

Art. 58. A relação dos agentes nocivos químicos, físicos e biológicos ou associação de
agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física considerados para fins de concessão da
aposentadoria especial de que trata o artigo anterior será definida pelo Poder Executivo.

§ 1º a comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita


mediante formulário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS,
emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do
trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.

(...)

Verifica-se, pois, que tanto na redação original do art. 58 da Lei nº 8.213/91 como na
estabelecida pela Medida Provisória nº 1.523/96 (reeditada até a MP nº 1.523-13 de 23.10.1997 -
republicado na MP nº 1.596-14, de 10.11.1997 e convertida na Lei nº 9.528, de 10.12.1997), não
foram relacionados os agentes prejudiciais à saúde, sendo que tal relação somente foi definida
com a edição do Decreto nº 2.172, de 05.03.1997 (art. 66 e Anexo IV).

Ocorre que se tratando de matéria reservada à lei, tal decreto somente teve eficácia a
partir da edição da Lei nº 9.528, de 10.12.1997, razão pela qual apenas para atividades exercidas a
partir de então é exigível a apresentação de laudo técnico. Neste sentido, confira-se a
jurisprudência:

PREVIDENCIÁRIO - RECURSO ESPECIAL - APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO -


CONVERSÃO DE TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL EM COMUM - POSSIBILIDADE - LEI
8.213/91 - LEI 9.032/95 - LAUDO PERICIAL INEXIGÍVEL - LEI 9.528/97.

(...)

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- A Lei nº 9.032/95 que deu nova redação ao art. 57 da Lei 8.213/91 acrescentando seu § 5º,
permitiu a conversão do tempo de serviço especial em comum para efeito de aposentadoria
especial. Em se tratando de atividade que expõe o obreiro a agentes agressivos, o tempo de
serviço trabalhado pode ser convertido em tempo especial, para fins previdenciários.

- A necessidade de comprovação da atividade insalubre através de laudo pericial, foi exigida


após o advento da Lei 9.528, de 10.12.97, que convalidando os atos praticados com base na
Medida Provisória nº 1.523, de 11.10.96, alterou o § 1º, do art. 58, da Lei 8.213/91, passando a
exigir a comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos, mediante
formulário, na forma estabelecida pelo INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base
em laudo técnico das condições ambientais do trabalho, expedido por médico do trabalho ou
engenheiro de segurança do trabalho. Tendo a mencionada lei caráter restritivo ao exercício
do direito, não pode ser aplicada à situações pretéritas, portanto no caso em exame, como a
atividade especial foi exercida anteriormente, ou seja, de 17.11.75 a 19.11.82, não está sujeita à
restrição legal.

- Precedentes desta Corte.

- Recurso conhecido, mas desprovido.

(STJ; Resp 436661/SC; 5ª Turma; Rel. Min. Jorge Scartezzini; julg. 28.04.2004; DJ
02.08.2004, pág. 482).

Desta forma, pode ser considerada especial a atividade desenvolvida até 10.12.1997,
mesmo sem a apresentação de laudo técnico, pois em razão da legislação de regência vigente até
então, era suficiente para a caracterização da denominada atividade especial o enquadramento
pela categoria profissional (até 28.04.1995 - Lei nº 9.032/95), e/ou a apresentação dos
informativos SB-40 e DSS-8030.

Ainda no que tange a comprovação da faina especial, o Perfil Profissiográfico


Previdenciário (PPP), instituído pelo art. 58, § 4º, da Lei n.º 9.528/97, é documento que retrata as
características do trabalho do segurado, e traz a identificação do engenheiro ou perito responsável
pela avaliação das condições de trabalho, apto para comprovar o exercício de atividade sob
condições especiais, de sorte a substituir o laudo técnico.

Além disso, a própria autarquia federal reconhece o PPP como documento suficiente
para comprovação do histórico laboral do segurado, inclusive da faina especial, criado para
substituir os formulários SB-40, DSS-8030 e sucessores. Reúne as informações do Laudo Técnico
de Condições Ambientais de Trabalho - LTCAT e é de entrega obrigatória aos trabalhadores,
quando do desligamento da empresa.

Outrossim, a jurisprudência desta Corte destaca a prescindibilidade de juntada de


laudo técnico aos autos ou realização de laudo pericial, nos casos em que o demandante
apresentar PPP, a fim de comprovar a faina nocente:

"PREVIDENCIÁRIO. MATÉRIA PRELIMINAR. INEXISTÊNCIA DE CERCEAMENTO DE


DEFESA. DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO DE FUNDO DE DIREITO. INOCORRÊNCIA.
REVISÃO DE BENEFÍCIO. ATIVIDADE ESPECIAL. RECONHECIMENTO DE SEU
EXERCÍCIO. CONVERSÃO PARA TEMPO DE SERVIÇO COMUM.

I. Apresentado, com a inicial, o PPP - Perfil Profissiográfico Previdenciário, não cabe a


produção de prova pericial, já que nele consubstanciada. Eventual perícia realizada por
perito nomeado pelo juízo não espelharia a realidade da época do labor, já que o que se
pretende demonstrar é o exercício de condições especiais de trabalho existentes na empresa
num interregno muito anterior ao ajuizamento da ação. Desnecessidade de produção da
prova testemunhal, já que a questão posta nos autos prescinde de provas outras que as já
existentes nos autos, para análise.

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II. A regra que institui ou modifica prazo decadencial não pode retroagir para prejudicar
direitos assegurados anteriormente à sua vigência. (Art. 6º da Lei de Introdução ao Código
Civil e Art. 5º, inciso XXXVI da Carta Magna).

III. Tratando-se de benefício previdenciário que tem caráter continuado, prescrevem apenas
as quantias abrangidas pelo qüinqüênio anterior ao que antecede o ajuizamento da ação
(Súmula 163 do TFR).

IV. A legislação aplicável ao reconhecimento da natureza da atividade exercida pelo segurado


- se comum ou especial -, bem como à forma de sua demonstração, é aquela vigente à época
da prestação do trabalho respectivo.

V. A atividade especial pode ser assim considerada mesmo que não conste expressamente em
regulamento, bastando a comprovação da exposição a agentes agressivos por prova pericial.
Súmula nº 198/TFR. Orientação do STJ.

VI. O perfil profissiográfico previdenciário (documento que substitui, com vantagens, o


formulário SB-40 e seus sucessores e os laudos periciais, desde que assinado pelo responsável
técnico) aponta que o autor estava exposto a ruído, de forma habitual e permanente (94 dB),
nos períodos de 1º.09.67 a 02.03.1969, 1º.04.1969 a 31.12.1971, 01.04.72 a 24.08.1978,
25.09.1978 a 24.02.1984, 26.03.1984 a 02.12.1988 e de 02.01.1989 a 22.04.1991.

VII. O Decreto nº 53.831/64 previu o limite mínimo de 80 decibéis para ser tido por agente
agressivo (código 1.1.6) e, assim, possibilitar o reconhecimento da atividade como especial ,
orientação que encontra amparo no que dispôs o art. 292 do Decreto nº 611/92, cuja norma é
de ser aplicada até a modificação levada a cabo em relação ao tema com a edição do Decreto
nº 2.172/97, que trouxe novas disposições sobre o tema, a partir de quando se passou a exigir
o nível de ruído superior a 90 (noventa) decibéis.

VIII. A utilização de equipamentos de proteção individual ou coletiva não serve para


descaracterizar a insalubridade do trabalho.

(...)" (TRF3, AC nº 1117829, UF: SP, 9ª Turma, Rel. Des. Fed. Marisa Santos, v.u., DJF3 CJ1
20.05.10, p. 930).

"PREVIDENCIÁRIO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO PREVISTO NO § 1º DO ART. 557 DO CPC.


ATIVIDADE ESPECIAL. RUÍDO. COMPROVAÇÃO ATRAVÉS DE DOCUMENTOS EX TEMPO
RÂNEOS.

I - O perfil profissiográfico previdenciário, criado pelo art. 58, § 4º, da Lei 9.528/97, é
documento que retrata as características do trabalho do segurado, e traz a identificação do
engenheiro ou perito responsável pela avaliação das condições de trabalho, sendo apto para
comprovar o exercício de atividade sob condições especiais, fazendo as vezes do laudo técnico.

II - A extemporaneidade dos formulários ou laudos técnicos não afasta a validade de suas


conclusões, vez que tal requisito não está previsto em lei e, ademais, a evolução tecnológica
propicia condições ambientais menos agressivas à saúde do obreiro do que aquelas
vivenciadas à época da execução dos serviços.

III - Agravo previsto no § 1º do artigo 557 do CPC, interposto pelo INSS, improvido". (TRF3,
AC nº 2008.03.99.028390-0, Décima Turma, Rel. Des. Fed. Sérgio Nascimento, julgado em
02.02.2010, DJF3 de 24.02.2010, pág. 1406).

"PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OBSCURIDADE.


CONTRADIÇÃO. RUÍDO. SEM LAUDO. AGENTES QUÍMICOS. PARCIALMENTE
ACOLHIDOS.

O perfil profissiográfico previdenciário elaborado conforme as exigências legais, supre a


juntada aos autos do laudo técnico. Considera-se especial o período trabalhado sob a ação de
agentes químicos, conforme o D. 53.831/64, item 1.2.9. Embargos de declaração parcialmente
acolhidos." (TRF3, AC nº 2008.03.99.032757-4, Décima Turma, Rel. Juíza Fed. Conv. Giselle
França, julgado em 09.09.2008, DJF3 de 24.09.2008). (g.n.)

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Da possibilidade de conversão de tempo especial em comum

A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e desta Corte consolidou-se no


sentido da possibilidade de transmutação de tempo especial em comum, nos termos do art. 70, do
Decreto n.º 3.048/99, seja antes da Lei n.º 6.887/80, seja após maio/1998, in verbis:

"AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. PREVIDENCIÁRIO. TEMPO DE


SERVIÇO ESPECIAL. CONVERSÃO. TEMPO DE SERVIÇO COMUM. FATOR. APLICAÇÃO.
LIMITE TEMPORAL. INEXISTÊNCIA.

I - "A partir de 3/9/2003, com a alteração dada pelo Decreto n. 4.827 ao Decreto n. 3.048, a
Previdência Social, na via administrativa, passou a converter os períodos de tempo especial
desenvolvidos em qualquer época pelas novas regras da tabela definida no artigo 70, que,
para o tempo de serviço especial correspondente a 25 anos, utiliza como fator de conversão,
para homens, o multiplicador 1,40 (art. 173 da Instrução Normativa n. 20/2007)" (REsp
1.096.450/MG, 5ª Turma, Rel. Min. Jorge Mussi, DJe de 14/9/2009).

II - "O Trabalhador que tenha exercido atividades em condições especiais, mesmo que
posteriores a maio de 1998, tem direito adquirido, protegido constitucionalmente, à
conversão do tempo de serviço, de forma majorada, para fins de aposentadoria comum"
(REsp 956.110/SP, 5ª Turma, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, DJ de 22/10/2007).
Agravo regimental desprovido". (STJ, 5ª T., AgRgREsp 1150069, Rel. Min. Felix Fischer, v. u.,
DJE 7/6/2010)

"RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. ALEGAÇÃO DE OFENSA


AO ART 535, INCISOS I E II, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. VÍCIOS NÃO
CONFIGURADOS. CONVERSÃO DE TEMPO DE ATIVIDADE SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS
EM TEMPO DE ATIVIDADE COMUM. APOSENTADORIA. FATOR DE CONVERSÃO.
INCIDÊNCIA DO DECRETO N.º 4.827, DE 04/09/2003, QUE ALTEROU O ART. 70 DO
DECRETO N.º 3.048, DE 06/05/1999. APLICAÇÃO PARA TRABALHO PRESTADO EM
QUALQUER PERÍODO. RECURSO DESPROVIDO.

1. A Corte de origem solucionou a quaestio juris de maneira clara e coerente, apresentando


todas as razões que firmaram seu convencimento, não estando eivada de qualquer vício do
art. 535 do Código de Processo Civil.

2. Para a caracterização e a comprovação do tempo de serviço, aplicam-se as normas que


vigiam ao tempo em que o serviço foi efetivamente prestado; contudo, no que se refere às
regras de conversão, aplica-se a tabela constante do art. 70 do Decreto n.º 3.048/99, com a
nova redação dada pelo Decreto n.º 4.827/2003, independentemente da época em que a
atividade especial foi prestada. 3. Recurso especial desprovido." (STJ, 5ª T., REsp 1151652,
Rel. Min. Laurita Vaz, v. u., DJE 9/11/2009)

No mesmo sentido, a Súmula 50 da Turma Nacional de Uniformização


Jurisprudencial (TNU), de 15.03.2012:

"É possível a conversão do tempo de serviço especial em comum do trabalho


prestado em qualquer período".

Ressalte-se que a possibilidade de conversão do tempo especial em comum, mesmo


após 28.05.1998, restou pacificada no Superior Tribunal de Justiça, com o julgamento do recurso
especial repetitivo número 1151363/MG, de relatoria do Min. Jorge Mussi, publicado no DJe em
05.04.2011.

Do agente nocivo ruído

De acordo com o julgamento do recurso representativo da controvérsia pelo Colendo


Superior Tribunal de Justiça (REsp 1.398.260/PR), restou assentada a questão no sentido de o
limite de tolerância para o agente agressivo ruído, no período de 06.03.1997 a 18.11.2003, deve

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ser aquele previsto no Anexo IV do Decreto n. 2.172/97 (90dB), sendo indevida a aplicação
retroativa do Decreto n.º 4.882/03, que reduziu tal patamar para 85dB. Confira-se o julgado:

"ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. MATÉRIA REPETITIVA. ART. 543-C DO CPC E


RESOLUÇÃO STJ 8/2008. RECURSO REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA.
PREVIDENCIÁRIO. REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL. TEMPO ESPECIAL.
RUÍDO. LIMITE DE 90 DB NO PERÍODO DE 6.3.1997 A 18.11.2003. DECRETO 4.882/2003.
LIMITE DE 85 DB. RETROAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. APLICAÇÃO DA LEI VIGENTE À
ÉPOCA DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. Controvérsia submetida ao rito do art. 543-C do CPC.

1. Está pacificado no STJ o entendimento de que a lei que rege o tempo de serviço é aquela
vigente no momento da prestação do labor. Nessa mesma linha: REsp 1.151.363/MG, Rel.
Ministro Jorge Mussi, Terceira Seção, DJe 5.4.2011; REsp 1.310.034/PR, Rel. Ministro
Herman Benjamin, Primeira Seção, DJe 19.12.2012, ambos julgados sob o regime do art. 543-
C do CPC.

2. O limite de tolerância para configuração da especial idade do tempo de serviço para o


agente ruído deve ser de 90 dB no período de 6.3.1997 a 18.11.2003, conforme Anexo IV do
Decreto 2.172/1997 e Anexo IV do Decreto 3.048/1999, sendo impossível aplicação retroativa
do Decreto 4.882/2003, que reduziu o patamar para 85 dB, sob pena de ofensa ao art. 6º da
LINDB (ex-LICC). Precedentes do STJ.

Caso concreto

3. Na hipótese dos autos, a redução do tempo de serviço decorrente da supressão do


acréscimo da especial idade do período controvertido não prejudica a concessão da
aposentadoria integral.

4. Recurso especial parcialmente provido. Acórdão submetido ao regime do art. 543-C do CPC
e da Resolução STJ 8/2008."

(REsp 1398260/PR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em


14/05/2014, DJe 05/12/2014)

Dessa forma, é de considerar prejudicial até 05.03.1997 a exposição a ruídos


superiores a 80 decibéis, de 06.03.1997 a 18.11.2003, a exposição a ruídos superiores a 90
decibéis e, a partir de então, a exposição a ruídos superiores a 85 decibéis.

Obtempere-se, ainda, que não se há falar em aplicação da legislação trabalhista à


espécie, uma vez que a questão é eminentemente previdenciária, existindo normatização
específica a regê-la no Direito pátrio. Nessa direção, a doutrina:

"Até a Lei n. 9.528/97, o art. 58 era implementado pelo art. 152 do PBPS, em que se
determinava a obrigação do Poder Executivo de encaminhar ao Congresso Nacional, num prazo
de 30 dias, contados de 25.7.91, a listagem das atividades beneficiadas. Até 5.3.97 prevaleceram
os Anexos I/II do Decreto 83.080/79.

Essa providência foi atendida com o Decreto n. 2.172/97, atualmente vigendo o


Anexo IV do RPS, elaborado nos termos da Portaria Interministerial n. 18/97. A Portaria
SIT/TEM n. 6/00 reviu a redação do art. 405 da CLT, classificando novos 'Serviços perigosos ou
insalubres (independente do uso de equipamentos e proteção individual)'.

Causa a impressão de ser norma transitória, mas, na verdade, o legislador apenas


deseja lex especial is, fixando e revisando periodicamente o rol de atividades perigosas, penosas
ou insalubres; ultimamente, somente as insalubres.

A relação é da maior importância para a definição do benefício, tratando-se de


listagem dinâmica, a ser constatada e atualizada frequentemente, sob pena de distorções e
anacronismos.
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(...)." (MARTINEZ NOVAES, Wladimir. Comentários à Lei Básica da Previdência


Social, Tomo II, 8ª ed., São Paulo: Editora DLTR, 2009, p. 419) (g. n.)

"5.3.5.5.2. Comprovação do tempo de serviço/contribuição especial

A legislação aplicável ao reconhecimento da natureza da atividade exercida pelo


segurado - se comum ou especial -, bem como à forma de sua demonstração, é aquela vigente à
época do exercício da atividade, porque se aplica o princípio segundo o qual tempus regit actum.
Esse entendimento está sedimentado na jurisprudência do STJ.

Não poderia ser diferente, porque, primeiro, fica amparado o segurado contra leis
que lhe sejam desfavoráveis e, segundo, o órgão segurador tem a garantia de que lei nova mais
benéfica ao segurado não atingirá situação consolidada sob o império da legislação anterior, a
não ser que a lei o diga expressamente.

(...)

Até o advento da Lei n. 9.032/95, a comprovação do exercício de atividade especial


era feita por meio do cotejo da categoria profissional do segurado, observada a classificação
inserta nos Anexos I e II do Decreto n. 83.080/79 e Anexo do Decreto n. 53.831/64, os quais
foram ratificados expressamente pelo art. 295 do Decreto n. 357/91.

(...)

Com a edição da Lei n. 9.032/95, passou-se a exigir a efetiva demonstração da


exposição do segurado a agente prejudicial à saúde, sendo, a partir daí, desnecessário que a
atividade conste do rol das normas regulamentares, mas imperiosa a existência de laudo técnico
que comprova a efetiva exposição a agentes nocivos.

Os agentes nocivos químicos, físicos, biológicos e associação de agentes prejudiciais


à saúde ou à integridade física do segurado, considerados para fins de aposentadoria especial,
estão relacionados no Anexo IV do RPS, na forma do disposto no caput do art. 58 do PBPS.
Havendo dúvidas sobre o enquadramento da atividade, caberá a solução ao Ministério do
Trabalho e Emprego e ao Ministério da Previdência Social (art. 68, § 1º, do RPS).

Para comprovar a efetiva exposição aos agentes nocivos, observa-se o que, à época
do exercício da atividade, exigia o Regulamento: formulários SB-40 e DSS-8030 até a vigência
do Decreto n. 2.172/97, e, após a edição do referido Decreto, laudo técnico, devendo a empresa
fornecer ao segurado o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), na forma da MP 1.523/96,
convertida na Lei n. 9.528/97. É a posição firmada pelo STJ.

5.3.5.5.3. O agente ' ruído '

Sobre a atividade exercida com exposição a ruído, a TNU editou a Súmula 32: 'O
tempo de trabalho laborado com exposição a ruído é considerado especial, para fins de
conversão em comum, nos seguintes níveis: superior a 80 decibéis, na vigência do Decreto n.
53.831/64 (1.1.6); superior a 90 decibéis, a partir de 5 de março de 1997, na vigência do Decreto
n. 2.172/97; superior a 85 decibéis, a partir da edição do Decreto n. 4.882, de 18 de novembro de
2003'.

(...)." (FERREIRA DOS SANTOS, Marisa; Coordenador Pedro Lenza. Direito


Previdenciário Esquematizado, 2ª ed., São Paulo: Editora Saraiva, 2012, p. 263-265) (g. n.)

"(...)

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Os agentes insalubres são divididos em duas classes, uma na qual o enquadramento


é efetivado mediante uma análise qualitativa e outra de contraste quantitativo.

No campo quantitativo, os agentes somente se qualificam como agressivos se


ultrapassarem certos e definidos limites de tolerância (LT). Entende-se por LT a concentração
ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao
agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral. Neste grupo
está o agente físico ' ruído '. O nível de pressão sonora é considerado elevado, e, portanto,
prejudicial à saúde caso ultrapasse o LT. Neste ponto, nem sempre guarda, infelizmente,
consenso entre as searas previdenciária e trabalhista. Desde o ano de 1960 até o ano de 1997, a
exposição contínua e ininterrupta a ruído superior a 80 dB admite o enquadramento como
especial perante o INSS, mas não haverá direito ao adicional de insalubridade se ficar aquém de
85 dB (NR 15). No período de 1997 a 2003, o LT no âmbito da previdência foi alterado para 90
dB, valor superior ao LT do direito trabalhista . Desde 2003, o LT é idêntico nos dois campos do
direito, fixado em 85 dB para fins de adicional de insalubridade e para caracterizar o labor
como especial . O Nível de Pressão Sonora Elevado (NPSE) é apurado mediante os parâmetros
fixados na Norma de Higiene Ocupacional (NHO) nº 1 da Fundacentro. A exposição ao agente
físico ruído além do LT provoca a inevitável redução da acuidade auditiva que é evitada
mediante a aposentação precoce do B/46 aos 25 anos de exposição (cód. 2.0.1 do anexo IV do
decreto nº 3.048). Por ventura estabelecido o dano auditivo (disacusia neurossensorial bilateral
e simétrica) antes do implemento dos 25 anos de exercício do labor, e em atenção ao art. 86, §
4º, da LB e da Súmula nº 44 do STJ, a reparação dar-se-á mediante a concessão do auxílio-
acidente." (ARRAIS ALENCAR, Hermes. Benefícios Previdenciários, 4ª ed., São Paulo: Liv. e Ed.
Universitária de Direito, 2009, p. 472-473)

Do uso de equipamento de proteção individual

Quanto ao uso de equipamentos de proteção individual (EPIS), nas atividades


desenvolvidas no presente feito, sua utilização não afasta a insalubridade. Ainda que minimize
seus efeitos, não é capaz de neutralizá-lo totalmente. Nesse sentido, veja-se a Súmula nº 9 da
Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais, segundo a
qual "O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), ainda que elimine a insalubridade, no
caso de exposição a ruído, não descaracteriza o serviço especial prestado".

O caso concreto.

Examino os períodos de labor especificados pela impetrante e reconhecidos pela r.


sentença.

In casu, com intuito de comprovar o exercício de atividade profissional em condições


insalubres nos intervalos de 25/01/1979 a 06/02/1983, de 01/02/2005 a 07/07/2009 e de
18/06/2010 a 07/02/2011, a parte autora colacionou aos autos cópias de formulários DIRBEN
8030 e PPPs emitidos por suas empregadoras, segundo os quais, no exercício de suas funções
esteve exposto, de forma habitual e permanente, ao agente nocivo "ruído " acima dos limites de
tolerância previstos pela legislação à época vigentes, em 90 dB A, 86 dB A e 86 dB A,
respectivamente.

Conforme já fundamentado, considerando-se o julgamento do recurso representativo


da controvérsia pelo Colendo Superior Tribunal de Justiça (REsp 1.398.260/PR), é de considerar
prejudicial até 05.03.1997 a exposição a ruído s superiores a 80 decibéis, de 06.03.1997 a
18.11.2003, a exposição a ruído s superiores a 90 decibéis e, a partir de então, a exposição a ruído
s superiores a 85 decibéis, previstos nos Decretos 53.831/64 e 2.172/97, respectivamente,
considerando-se a irretroatividade do Decreto n.º 4.882/03, que reduziu tal patamar para 85 dB.

Do período de 02/09/1985 a 28/04/1989 não reconhecido.


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Inobstante o PPP fornecido tenha indicado a exposição da parte autora ao agente


físico ruído acima do limite de tolerância (87 dB A) e ao agente químico óleo mineral, o MM juízo
desconsiderou as informações ali contidas considerando que as mesmas foram extraídas somente
com base no PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) feito posteriormente, em
virtude da empresa não ter localizado os laudos de riscos ocupacionais da época.

Entendo que o segurado não pode ser prejudicado pelo não fornecimento do
laudo técnico por parte da empresa; ademais o PPP confeccionado aponta que houve a medição ao
agente físico ruído conforme as Normas de Higiene Ocupacionais da Fundacentro (NHO -1), está
formalmente em ordem e contém o nome e assinatura do engenheiro responsável pelas
informações dos registros ambientais, o Senhor José Luis Mancebo Quiroga, CREA 0601924648.

Considero, portanto, comprovada a atividade nocente.

Da contagem necessária para a concessão do benefício.

Sendo assim, computando-se a conversão para tempo de serviço comum, do período


de atividade especial ora reconhecido aos demais períodos reconhecidos pelo r. juízo monocrático,
bem como ao tempo incontroverso apurado pelo INSS (29 anos, 9 meses e 13 dias) observo que
até a data do requerimento administrativo, o impetrante já havia implementado mais de 35 (trinta
e cinco) anos de tempo de serviço, ou seja, lapso temporal suficiente para a concessão da benesse
perseguida.

Fixo o termo inicial do benefício, calculado nos termos da legislação à época vigente,
fixado na data do requerimento administrativo em 27/05/2017, momento em que a autarquia
tomou conhecimento da pretensão e quando já implementados todos os requisitos necessário à
implantação da benesse.

Friso a inexistência de efeitos patrimoniais da segurança concedida em períodos


pretéritos a DIB ora fixada. Cito as Súmula 269 e 271, do E. STF sobre o tema: “O mandado de
segurança não é substitutivo de ação de cobrança". "A concessão de Mandado de Segurança não
produz efeitos patrimoniais em relação a período pretérito, os quais devem ser reclamados
administrativamente ou pela via judicial própria”.

Sem honorários advocatícios.

Custas ex lege.

Isso posto, NEGO PROVIMENTO À REMESSA OFICIAL E DOU


PROVIMENTO À APELAÇÃO, PARA CONCEDER A SEGURANÇA PLEITEADA, nos
termos da fundamentação.

Publique-se. Intimem-se.

Decorrido o prazo recursal, remetam-se os autos à vara de origem.

São Paulo, 10 de dezembro de 2018.

scorrea

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18121017122553500000007886003
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