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SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM CIÊNCIA DE DADOS

ADRIANO PEREIRA DA SILVA

PROJETO INTEGRADO I

Camaçari-BA
2023
ADRIANO PEREIRA DA SILVA

PROJETO INTEGRADO I

Trabalho apresentado ao Curso superior de tecnologia


em ciência de dados da UNOPAR - Universidade Norte
do Paraná, para a disciplina Projeto Integrado I.

Orientador: Prof. Gian Carlo Decarli

Camaçari-BA
2023
1 TAREFA I

Na área de desenvolvimento, as funções são utilizadas para deixar o código

claro e recursivo, evitando a repetição de linhas de comandos. Dentre as boas

práticas de programação é avaliar se um determinado trecho precisa ser escrito

várias vezes. Se a resposta for sim, então esse trecho deve ser transformado em

uma funcionalidade no seu código.

Avalie o código abaixo:

1. #include<stdio.h>
2. int somar(){
3. return 1 + 2.15;
4. }
5. int main(){
6. int resultado = 0;
7. resultado = somar();
8. printf(“O resultado da funcao e = %d”,resultado);
9. return 0;
10. }
Com base no contexto apresentado, comente o resultado do código acima,

qual resultado será apresentado no final? E porquê?

O código apresentado tem alguns problemas e não seguir boas práticas de

programação. Vamos analisar o código linha por linha:

#include <stdio.h>: Isso é uma diretiva de pré-processador que inclui a

biblioteca de entrada e saída padrão em C.

int somar() {: Aqui, uma função chamada "somar" é definida, mas não recebe

nenhum parâmetro. No entanto, o nome da função sugere que ela deve somar

alguma coisa.

return 1 + 2.15;: Dentro da função "somar," o código retorna a soma de 1 e

2.15. No entanto, o tipo de retorno da função é int, então o valor 2.15 será truncado

para 2, e a função retornará 3.


}: Fecha a definição da função "somar."

int main() {: Inicia a função "main," que é a função de entrada do programa.

int resultado = 0;: Declara uma variável "resultado" do tipo int e a inicializa

com 0.

resultado = somar();: Chama a função "somar" e atribui seu valor de retorno à

variável "resultado." Como mencionado anteriormente, isso resultará em "resultado"

sendo igual a 3.

printf("O resultado da funcao e = %d", resultado);: Imprime o valor de

"resultado" usando a função printf. No entanto, há um problema com a string de

formatação, pois "%d" é usado para inteiros, mas "resultado" é do tipo int, portanto,

isso não causará problemas graves, mas não segue estritamente as boas práticas.

return 0;: Encerra a função "main" e retorna 0, indicando que o programa foi

executado com sucesso.

}: Fecha a função "main" e, consequentemente, o programa.

O resultado final do programa será: O resultado da funcao e = 3

Isso ocorre porque a função "somar" retorna 3, e esse valor é impresso na

tela usando printf. No entanto, é importante observar que a função "somar" não faz

muito sentido em seu contexto, já que está apenas retornando um valor fixo e não

está realmente somando nada. Além disso, o tipo de retorno deveria ser double em

vez de int se você quisesse manter o valor com ponto flutuante (2.15).
2 TAREFA II

Hartmann e Wobeto (2015), abordando a norma ISO/IEC 38.500 (ABNT

2009), sobre a Gestão da Tecnologia de Informação, o que está relacionado à sua

Governança e definem: É o sistema pelo qual os usos atual e futuro da TI são

dirigidos e controlados. Significa avaliar e direcionar o uso da TI para dar suporte à

organização e monitorar seu uso para realizar planos. Inclui a estratégia e as

políticas de uso da TI dentro da organização. Dentro da governança, pesquise sobre

ITIL e COBIT e traga um exemplo de boas práticas tanto para ITL como para Cobit.

A ISO/IEC 38500 é uma norma internacional que trata da governança de

tecnologia da informação (TI). Segundo Hartmann e Wobeto (2015), essa norma

define a governança de TI como "o sistema pelo qual os usos atual e futuro da TI

são dirigidos e controlados. Significa avaliar e direcionar o uso da TI para dar

suporte à organização e monitorar seu uso para realizar planos. Inclui a estratégia e

as políticas de uso da TI dentro da organização."

Para complementar a governança de TI, duas estruturas de boas práticas

amplamente reconhecidas são o ITIL (Information Technology Infrastructure Library)

e o COBIT (Control Objectives for Information and Related Technologies). Vou

fornecer um exemplo de boas práticas para cada um deles:

ITIL (Information Technology Infrastructure Library): O ITIL é um conjunto de

práticas para a gestão de serviços de TI, que visa melhorar a qualidade dos serviços

de TI e alinhá-los com as necessidades do negócio. Uma das boas práticas do ITIL é

a criação de um Catálogo de Serviços (Service Catalog).

Exemplo de boas práticas ITIL - Catálogo de Serviços: Um Catálogo de

Serviços é uma lista de todos os serviços de TI oferecidos pela organização,


juntamente com informações detalhadas sobre cada serviço, como descrição,

custos, acordos de nível de serviço (SLAs), e como solicitar ou acessar o serviço.

Manter um Catálogo de Serviços ajuda a garantir que a TI esteja alinhada com as

necessidades da organização, fornece transparência sobre os serviços oferecidos e

facilita a comunicação entre a TI e as partes interessadas.

COBIT (Control Objectives for Information and Related Technologies): O

COBIT é um framework que fornece um conjunto de práticas para a governança de

TI, incluindo controle, auditoria e gerenciamento de riscos. Uma das boas práticas do

COBIT é a Avaliação de Riscos de TI.

Exemplo de boas práticas COBIT - Avaliação de Riscos de TI: A Avaliação

de Riscos de TI é um processo que identifica, avalia e gerencia os riscos

relacionados à TI que podem afetar a consecução dos objetivos de negócio. Ela

envolve a identificação de ativos de TI, avaliação de vulnerabilidades, estimativa de

impactos e probabilidade de ocorrência de eventos adversos e a implementação de

controles adequados para mitigar os riscos. A avaliação de riscos de TI ajuda a

organização a tomar decisões informadas sobre a segurança e a continuidade dos

serviços de TI.

Ambas as boas práticas, a criação de um Catálogo de Serviços do ITIL e a

Avaliação de Riscos de TI do COBIT, contribuem para uma governança eficaz de TI,

garantindo que os serviços de TI sejam alinhados com os objetivos de negócio e que

os riscos sejam gerenciados de forma apropriada.


3 TAREFA III

Com a pandemia, muitas pessoas que trabalharam na “linha de frente do

combate” acabaram se contaminando com o coronavírus. Você recebeu a tarefa de

implementar um aplicativo com plano de controle e prevenção de acidentes para

hospitais. Os profissionais que tiveram os maiores índices de acidentes e

afastamentos foram os enfermeiros e os médicos e os setores de maior

contaminação foram a UTI e a Enfermaria. Para ter mais detalhes sobre esses

setores, você solicitou informações sobre os setores de UTI e Enfermaria. As

informações obtidas foram: • Nove pessoas trabalham exclusivamente na UTI. • Sete

pessoas trabalham exclusivamente n Enfermaria. • Ao todo, trabalham, nas duas

seções, 22 funcionários. Para divulgar o aplicativo com mais eficiência, você decidiu

que os funcionários que são capacitados para trabalhar nos dois setores serão os

divulgadores das informações para a prevenção de acidentes. a) Como você

determinaria a quantidade de funcionários que serão os divulgadores do plano de

controle e prevenção de acidentes? b) Sabendo que o tempo de treinamento dos

funcionários é de, aproximadamente, 7 horas, que o valor da hora de trabalho de

cada um é R$ 22,00 e que o custo do serviço do técnico que realizará o treinamento

é de 1,2 mil reais, qual deve ser a estimativa do valor gasto com o treinamento

dessas pessoas?

a) Para determinar a quantidade de funcionários que serão os divulgadores

do plano de controle e prevenção de acidentes, você precisa encontrar o número de

funcionários que trabalham tanto na UTI quanto na Enfermaria. Isso pode ser feito

usando o Princípio da Inclusão-Exclusão. A fórmula é a seguinte:

Total=UTI+Enfermaria−(UTI∩Enfermaria), Onde: Total é o total de funcionários (22).

UTI é o número de funcionários na UTI (9). Enfermaria é o número de funcionários


na Enfermaria (7). UTI ∩ Enfermaria é o número de funcionários que trabalham em

ambos os setores (o que queremos encontrar). Vamos usar a fórmula:

22=9+7−(UTI∩Enfermaria).

Agora, isole a quantidade de funcionários que trabalham em ambos os

setores (UTI ∩ Enfermaria):

UTI∩Enfermaria=9+7−22

UTI∩Enfermaria=16−22

UTI∩Enfermaria=−6

Como não faz sentido ter um número negativo de funcionários, podemos

concluir que não há funcionários que trabalhem em ambos os setores. Portanto,

todos os funcionários da UTI e da Enfermaria são elegíveis para serem divulgadores

do plano de controle e prevenção de acidentes.

b) Agora que sabemos que todos os funcionários da UTI e da Enfermaria são

elegíveis para serem divulgadores, podemos calcular o custo total do treinamento.

Aqui está a fórmula para calcular o custo total do treinamento:

Custo Total do Treinamento = Número de Funcionários×

Tempo deTreinamento por Funcionários ×

Valor da Hora de Trabalho por Funcionário + Custo do Serviço do Técnico

Onde: Número de Funcionários é o total de funcionários nas duas seções

(22). Tempo de Treinamento por Funcionário é o tempo de treinamento por

funcionário (7 horas). Valor da Hora de Trabalho por Funcionário é o valor da hora

de trabalho de cada funcionário (R$ 22,00). Custo do Serviço do Técnico é o custo

do serviço do técnico que realizará o treinamento (R$ 1.200,00). Agora, pluggando

os valores na fórmula:
Custo Total do Treinamento = 22×7×22+1200

Custo Total do Treinamento = 3388+1200

Custo Total do Treinamento = 4588

Portanto, a estimativa do valor gasto com o treinamento dessas pessoas é de

R$ 4.588,00.

4. TAREFA IV

A modelagem de dados é uma etapa crucial na implementação de um banco

de dados, pois define a estrutura, organização e relacionamentos dos dados que

serão armazenados. Existem várias fases de modelagem de dados, sendo as mais

comuns:

Modelagem Conceitual (ou Modelagem de Dados de Alto Nível): Nesta fase, o

foco está na compreensão dos requisitos do sistema e na criação de um modelo

conceitual de dados, independentemente de qualquer tecnologia de banco de dados

específica. Entidades, atributos e relacionamentos são identificados e representados

por meio de diagramas de entidade-relacionamento (ERD).

Ferramenta CASE: Uma ferramenta popular para essa fase é o Lucidchart,

que permite criar diagramas ERD de maneira intuitiva.

Modelagem Lógica: Na modelagem lógica, o modelo conceitual é traduzido

em um modelo mais próximo do sistema de gerenciamento de banco de dados

(SGBD) a ser utilizado.

Tabelas, campos, chaves primárias e estrangeiras são definidos.

Diagramas de relacionamento de entidades são refinados.

Ferramenta CASE: O Microsoft Visio, com extensões específicas para bancos

de dados, é uma opção comum.


Modelagem Física: Nesta fase, o modelo lógico é mapeado para a estrutura

de armazenamento real do SGBD escolhido. São considerados detalhes como tipos

de dados, índices, particionamento de tabelas, etc. A otimização de desempenho é

uma consideração importante nesta fase.

Ferramenta CASE: Ferramentas de modelagem de banco de dados como o

MySQL Workbench, Oracle SQL Developer Data Modeler ou o SQL Server

Management Studio (para SQL Server) podem ser usadas para criar modelos

físicos.

Implementação e Manutenção: Após a conclusão das fases anteriores, o

banco de dados é criado e populado com dados. A manutenção contínua do banco

de dados, incluindo a adição de novos dados e atualizações, também é uma parte

importante deste processo.

Documentação e Documentação: Durante todas as fases, é crucial

documentar o modelo de dados, incluindo descrições das tabelas, relacionamentos e

regras de negócio. Isso ajuda na compreensão, manutenção e futuras expansões do

banco de dados.

Uma ferramenta CASE (Computer-Aided Software Engineering) é uma

aplicação de software que auxilia nas atividades de modelagem de dados e

desenvolvimento de sistemas. Algumas ferramentas populares que podem ser

usadas em diferentes fases da modelagem de dados incluem: Erwin Data Modeler:

Uma ferramenta amplamente usada para modelagem de dados em todas as fases

do processo.

IBM Data Architect: Uma ferramenta da IBM para modelagem de dados que

suporta várias plataformas de banco de dados.

Oracle SQL Developer Data Modeler: Especializado em modelagem de dados


para bancos de dados Oracle.

MySQL Workbench: Especializado em modelagem de dados para o MySQL,

mas também suporta outras bases de dados.

Lucidchart: Uma ferramenta baseada na web que é útil na fase conceitual e

permite a criação de diagramas de entidade-relacionamento e outros tipos de

diagramas.

A escolha da ferramenta CASE dependerá da preferência, das necessidades

específicas do projeto e das tecnologias de banco de dados envolvidas.

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