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Revisão do Plano de Saneamento Básico

Prefeitura de Juiz de Fora

PRODUTO 6: TERMO DE REFERÊNCIA PARA


ELABORAÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO
MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE JUIZ
DE FORA

DEZEMBRO / 2022
Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

PREFEITURA DE JUIZ DE FORA Cidinha Louzada


Secretaria da Secretaria do Governo (SG)
Margarida Salomão
Prefeita Fábio Fonseca Oliveira
Secretaria do Governo (SG)

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO URBANO - SEPUR Lucas Silva Campos


Secretaria de Sustentabilidade em Meio Ambiente e Atividades Urbanas (SESMAUR)
Lívia Delgado Rodrigues
Secretária SEPUR Cássio Guerra
Secretaria de Sustentabilidade em Meio Ambiente e Atividades Urbanas (SESMAUR)
Sarah C. Ribeiro Antunes
Gerente do Departamento de Saneamento e Meio Ambiente Giselle Belcavello
Secretaria de Sustentabilidade em Meio Ambiente e Atividades Urbanas (SESMAUR)
Amanda Teixeira de Rezende
Supervisora de Saneamento Alaeste Veiga Dofini
Secretaria de Sustentabilidade em Meio Ambiente e Atividades Urbanas (SESMAUR)
SECRETARIA DE OBRAS - SO
Lívia Passarella Almeida
Secretaria de Saúde (SS)
Lincoln Santos Lima
Secretário SO
Maria Aparecida Franco de Assis
Secretaria de Saúde (SS)
COMPANHIA DE SANEAMENTO MUNICIPAL - CESAMA
Eduardo Oliveira Santos
Júlio César Teixeira Secretaria de Assistência Social (SAS)
Presidente
Cláudio Raul da Silva Santos
Secretaria de Assistência Social (SAS)
DEPARTAMENTO DE LIMPEZA URBANA - DEMLURB
Rafael Fabião Setti
Ana Luísa Afonso Guimarães Secretaria de Obras (SO)
Diretora Geral
Luís Eduardo do Amaral Faria
Companhia de Saneamento Municipal (CESAMA)
GRUPO TÉCNICO EXECUTIVO
Fabiano César Tosetti Leal
Leonardo Leon Leite Moreira Companhia de Saneamento Municipal (CESAMA)
Secretaria de Planejamento Urbano (SEPUR)
Ricardo Stahlschmidt Pinto Silva
Sarah Christina Ribeiro Antunes Companhia de Saneamento Municipal (CESAMA)
Secretaria de Planejamento Urbano (SEPUR)
Mário de Araújo Porto Filho
Amanda Teixeira de Rezende Companhia de Saneamento Municipal (CESAMA)
Secretaria de Planejamento Urbano (SEPUR)
Telma Souza Chaves
João Gama de Araújo Velez Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DEMLURB)
Secretaria de Planejamento Urbano (SEPUR) Victória Abrahão Fonseca e Silva
Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DEMLURB)
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Mirene Augusta de Andrade Moraes Fabiana Teresinha da Silva


Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento Básico de Minas Gerais (ARISB-MG) Assistente Administrativa e Financeira

GESTÃO E FISCALIZAÇÃO

Sarah C. Ribeiro Antunes


Gestora

Leonardo Leon Leite Moreira


Fiscal

Amanda Teixeira de Rezende


Fiscal Suplente

CONSULTORIA
Ampla Assessoria e Planejamento Ltda.

Paulo Inácio Vila Filho


Engenheiro Sanitarista e Ambiental

Vinicius Augusto Belatto


Engenheiro Civil, Sanitarista e Ambiental

Camila Ely Januário Silva


Engenheira Sanitarista e Ambiental

Cristiane Tarouco Folzke


Engenheira Sanitarista e Ambiental. Msc Eng. Ambiental

Nadine Lory Bortolotto


Engenheira Sanitarista e Ambiental e Engenheira de Segurança do Trabalho.

Salomé Garcia Bernardes


Geógrafa

Paulo César Mência


Advogado

Oliva Rech Silva


Assistente Social

Rosangela Maria Silva


Licenciada em Letras

Joseane Maria Koerich


Bacharel em Ciências Econômicas
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6.1.8 Metadados ............................................................................................. 17

SUMÁRIO 6.1.9 Níveis de Acesso ................................................................................... 18

7. PRAZOS E PRODUTOS ESPERADOS ............................................................ 18


APRESENTAÇÃO ...................................................................................................... 1 7.1. PRODUTOS ESPERADOS ......................................................................... 18
1. INTRODUÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO .......................................................... 2
7.2. PRAZOS ...................................................................................................... 20
EMBASAMENTO LEGAL ............................................................................... 2
8. ORÇAMENTO ................................................................................................... 22
ANÁLISE DO TERMO DE REFERÊNCIA ...................................................... 2
9. MANUAL DE OPERAÇÃO E SOLUÇÃO DE CONSULTA DE DADOS VIA WEB
2. OBJETO .............................................................................................................. 3 ........................................................................................................................... 22
3. OBJETIVO ........................................................................................................... 3 9.1. MANUAL DE MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO ............................................. 22
4. RESPONSABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO 4 9.2. SOLUÇÃO DE CONSULTA E ENTRADA VIA WEB .................................... 23
5. ESCOPO GERAL ................................................................................................ 4
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 24
5.1. PLANO DE TRABALHO ................................................................................. 4

5.2. SISTEMA DE INDICADORES ........................................................................ 5

5.2.1 Características Gerais de Indicadores no Setor do Saneamento ............ 5

5.2.2 Sistema Nacional de Informações Sobre o Saneamento – SNIS ............ 5

5.3. INDICADORES DE SANEAMENTO SELECIONADOS PARA O SISURB .... 7

5.3.1 Indicadores do PMGIRS-JF ................................................................... 11

5.4. PARÂMETROS E INSUMOS PARA O CÁLCULO DOS INDICADORES .... 12

6. ASPECTOS METODOLÓGICOS ...................................................................... 13


6.1. DIRETRIZES PARA A CRIAÇÃO DO BANCO DE DADOS ......................... 13

6.1.1 Área de Abrangência e Escala .............................................................. 15

6.1.2 Origem de Dados e Base Cartográfica .................................................. 15

6.1.3 Nomenclatura dos Dados ...................................................................... 15

6.1.4 Arquivos Shapefile (Shp) ....................................................................... 15

6.1.5 Sistema de Referência Geodésica ........................................................ 16

6.1.6 Sistema de Projeção de Coordenadas .................................................. 16

6.1.7 Banco de Dados Geográfico – GEOdatabase ....................................... 17


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LISTA DE SIGLAS SIM-SB/JF – Sistema de Informação Municipal de Saneamento Básico de Juiz de Fora
SINGREH –Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos
ANA – Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico SINISA – Sistema Nacional de Informação ao Saneamento do Ministério das Cidades
ARISB-MG – Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento Básico de Minas Gerais SISURB – Sistema Municipal de Informação para o Desenvolvimento Territorial
ATT – Área de Transbordo e Triagem SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento
CESAMA – Companhia de Saneamento Municipal SO – Secretaria de Obras
DATASUS – Ministério da Saúde SS – Secretaria de Saúde
DEMLURB – Departamento Municipal de Limpeza Urbana SS – Secretaria de Saúde
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística SSPDC – Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil
INDE – Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais UTM – Universal Transversa de Mercato
ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
ONU – Organização das Nações Unidas
PDP/JF – Plano Diretor Participativo de Juiz de Fora
PJF – Prefeitura Municipal de Juiz de Fora
PLANASA – Plano Nacional de Saneamento
PLANSAB – Plano Nacional de Saneamento Básico
PMGIRS – Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
PNSB – Pesquisa Nacional de Saneamento Básico
PSB-JF – Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora
RDO – Resíduos Domiciliares
RPU – Resíduos Públicos
RSU – Resíduos Sólidos Urbanos
SAS – Secretaria de Assistência Social
SEAPA – Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
SEPPOP – Secretaria de Planejamento do Território e Participação Popular
SEPUR – Secretaria de Planejamento Urbano
SESMAUR – Secretaria de Sustentabilidade em Meio Ambiente e Atividades Urbanas
SF – Secretaria da Fazenda
SG – Secretaria do Governo
SIG – Sistema de Informações Geográfica
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APRESENTAÇÃO VII. Prazos e produtos esperados: Elaboração de cronograma contendo os produtos


esperados para desenvolvimento do Sistema com os seus respectivos prazos de

O presente documento refere-se ao Produto 6: Termo de Referência para gerenciamento do execução;

Módulo de Saneamento Básico do Sistema Municipal de Informação para o Desenvolvimento VIII. Orçamento;

Territorial, correspondente à Fase VI da revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de IX. Manual de Operação e Solução de Consulta de Dados;

Fora, a ser elaborado pela empresa AMPLA Consultoria e Planejamento, vencedora do


certame licitatório, conforme Contrato de Prestação de Serviço no 01.2022.005 firmado entre
a empresa e o município de Juiz de Fora.

O Sistema de Informação tem como objetivo o armazenamento e acompanhamento dos


dados de saneamento básico de forma contínua e organizada, permitindo ao município
registrar e consultar as informações ao longo do tempo, quanto à implementação das ações
propostas no PSB-JF.

A revisão do produto referente ao Termo de Referência do Sistema de Informação Municipal


de Saneamento Básico de Juiz de Fora, apresentará os seguintes itens mínimos, de acordo
com escopo apontado pelo Plano de Trabalho da presente revisão do PSB-JF, são eles:

I. Apresentação, introdução e contextualização;


II. Objeto;
III. Objetivo;
IV. Responsabilidades;
V. Escopo Geral: Elaboração do Sistema de Informação Municipal de Saneamento
Básico a ser concebido como um módulo integrado ao Sistema Municipal de
Informações para o Desenvolvimento Territorial. Devem constar do módulo,
informações operacionais, indicadores, adequação ao SINISA, relatórios etc.
desenvolvidos a partir da análise, avaliação e complementação do banco de dados
disponível;
VI. Aspectos Metodológicos: descrição do software utilizado, apresentando as diretrizes
para criação do Sistema;

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1. INTRODUÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO O poder executivo institui a política municipal de saneamento básico, devendo, para
tanto:
(...)
VI - Implementar sistema municipal de informações sobre os serviços públicos de
EMBASAMENTO LEGAL saneamento básico, articulado com os sistemas nacionais.

O Sistema de Informação Municipal de Saneamento Básico de Juiz de Fora é mais um


ANÁLISE DO TERMO DE REFERÊNCIA
instrumento utilizado no sentido de reforçar o papel do município na gestão dos serviços
prestados, conforme instituído pela Lei nº11.445/2007, e atualizada pela Lei nº 14.026/2020,
Na elaboração do PSB de Juiz de Fora, em sua primeira versão de 2014, apresentou-se um
do exercício da titularidade:
termo de referência para elaboração do Sistema de Informação Municipal de Saneamento
“Art. 9º O titular dos serviços formulará a respectiva política pública de saneamento Básico de Juiz de Fora – SIM-SB/JF, o qual tinha como objeto a contratação de empresa
básico, devendo, para tanto:
(...) especializada para desenvolvimento do software em questão.
VI – Estabelecer sistema de informações sobre os serviços, articulado com o Sistema
Nacional de Informações em Saneamento;” (BRASIL, 2007 )
Na ocasião, o SIM-SB/JF abordava os quatro eixos do saneamento, sendo eles:
A transferência de informações no âmbito do setor do saneamento básico, tanto a nível abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos e drenagem
federal, quanto estadual e municipal, configura-se como sendo um grande desafio a ser urbana. No que tange à drenagem urbana, não foram apontados os indicadores utilizados
superado, haja vista a recente institucionalização desses serviços. pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS, tendo em vista que à
época, o SNIS ainda não havia consolidado a metodologia dos indicadores para a drenagem
Também estão inseridas nesse grupo de informações aquelas produzidas por empresas ou urbana, fato este que aconteceu apenas a partir de 2015.
profissionais contratados pelo prestador, para executar serviços ou fornecer materiais e
equipamentos específicos. Há que se ressaltar nesse ínterim que as informações a serem Em linhas gerais, o termo de referência apresentado na época atendia aos requisitos mínimos
disponibilizadas deverão ser as mais próximas da realidade do serviço prestado, de forma a para contratação do objeto em questão. Todavia, até o presente momento o edital e a licitação
retratá-lo fidedignamente e promover com isso a possibilidade de uma análise consistente para contratação não ocorreram no município de Juiz de Fora.
das suas deficiências e potencialidades, e possibilitar ações de gerenciamento e manejo
coerentes e factíveis. Nesta versão do termo de referência, abordou-se os três eixos do saneamento que estão
sendo revisados no PSB de Juiz de Fora (abastecimento de água, esgotamento sanitário e
No que tange o embasamento legal municipal de Juiz de Fora, destaca-se a Lei nº 14.290, drenagem urbana), sendo adicionado ainda o eixo de resíduos sólidos. Isto, pois o manejo
de 19 de novembro de 2021, que Institui a Política Municipal de Saneamento Básico, o dos resíduos sólidos é compreendido pelo saneamento básico, conforme institui a Lei Federal
Conselho Municipal de Saneamento Básico, o Fundo Municipal de Saneamento Básico e dá nº 14.026/2020, e, recentemente, foi elaborado o Plano Municipal de Gestão Integrada de
outras providências. Resíduos Sólidos – PMGIRS de Juiz de Fora, cujos indicadores de acompanhamento
poderão ser incorporados ao termo de referência.
A Política Municipal de Saneamento Básico de Juiz de Fora destaca em seu Artigo 5º, no
inciso VI, que:

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2. OBJETO 3. OBJETIVO

O objeto do presente Termo de Referência se pauta na definição dos instrumentos e O gerenciamento do Sistema de Informação tem como objetivo principal, para o serviço de
ferramentas voltados ao saneamento básico necessários ao gerenciamento do Sistema de saneamento básico de um município, a avaliação dos serviços desenvolvidos pelos
Informação existente no município, o SISURB, Sistema Municipal de Informação para o prestadores através da alimentação organizada do banco de dados desse sistema de forma
Desenvolvimento Territorial, bem como à contratação de empresa especializada para contínua e automatizada.
realização do gerenciamento da plataforma escolhida pela prefeitura para esta função.
Através dos valores dos indicadores carregados nesse software, haverá a possibilidade de
O Sistema Municipal de Informação para o Desenvolvimento Territorial, denominado aqui por se analisar não somente a evolução da implementação do PSB-JF, mas também a qualidade
SISURB, foi criado pela Lei Complementar nº 82/2018, que institui o Plano Diretor dos serviços prestados. Além disso, esse instrumento proporciona aos usuários a
Participativo de Juiz de Fora (PDP/JF). Este tem por objetivo coletar e gerir dados e transparência necessária ao controle social, estipulada pelo Marco Regulatório e a facilitação
informações, organizar fluxos e procedimentos com vistas ao planejamento integrado do da fiscalização dos serviços por parte do ente regulador, conforme já citado anteriormente.
território. Destaca-se que a denominação SISURB é uma proposta adotada neste Termo de
Referência, podendo sofrer alterações na sua consolidação.

Este Sistema de Informação deverá ser alimentado periodicamente com os dados


característicos de cada um dos serviços de saneamento básico, ditos indicadores, prestados
à população do município de Juiz de Fora. A introdução de dados no sistema deverá
acontecer de forma simples e direta, bem como a atualização desses itens no endereço
eletrônico a ser disponibilizado para tal.

Ainda, a construção e o gerenciamento da plataforma correspondente ao Sistema de


Informação deverá ser compatibilizado ao SIG da Prefeitura Municipal de Juiz de Fora.

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4. RESPONSABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO 5. ESCOPO GERAL

Tendo em vista a complexidade do objeto, destaca-se que a alternativa da PJF lançar o edital 5.1. PLANO DE TRABALHO
com este respectivo termo de referência é a opção mais indicada para se construir o SIM-SB-
JF. A elaboração de um Plano de Trabalho com a empresa contratada para traçar estratégias de
integração com o sistema de informações municipal, bem como às plataformas utilizadas pela
Devido às características do serviço, a contratação externa para execução do termo de prefeitura, será a primeira etapa do contrato.
referência exige que a integração entre os sistemas, bem como os meios e métodos utilizados
para atualização do banco de dados da Prefeitura de Juiz de Fora devem ser desenvolvidos A construção deste Plano de Trabalho deverá ocorrer juntamente com o grupo de trabalho
de forma conjunta entre o prestador de serviço e o setor responsável pelo gerenciamento de que deverá ser formado para a gestão das atividades propostas neste Termo de Referência.
tais informações. Este grupo de trabalho deverá ser multidisciplinar, e envolverá técnicos de todas as pastas
identificadas como responsáveis pela implantação do sistema de informação.
Com relação às informações referentes aos serviços de abastecimento de água e
esgotamento sanitário, salienta-se a necessidade de participação de forma efetiva da No Plano de Trabalho, serão definidas as diretrizes gerais e específicas do sistema. Será de
Cesama no processo de implantação e, posterior, gerenciamento do sistema. Reitera-se a suma importância a PJF validar estas diretrizes, juntamente à empresa contratada.
possibilidade de interação entre o sistema comercial da companhia e o sistema de informação
proposto. Ainda no Plano de Trabalho, será apresentado os indicadores que serão aplicados no sistema
de informação, bem como as métricas que serão utilizadas para calcular estes indicadores.

Um dos objetivos principais da elaboração do Plano de Trabalho é a definição das


metodologias que serão utilizadas, assim como as ações que serão executadas para atender
ao Termo de Referência proposto. O detalhamento de todas as etapas de trabalho é essencial
para que a PJF possa acompanhar a implantação do sistema de informações.

Destaca-se que a Etapa 10 deste Termo de Referência compreende o suporte técnico de


administração do banco de dados, ao ambiente tecnológico do sistema interno e externo aos
usuários. Desta forma, já no Plano de Trabalho deverá ser detalhado como se dará este
suporte técnico, o qual deverá acompanhar por ao menos durantes os três últimos meses de
contrato, conforme apresentado no cronograma de atividades.

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5.2. SISTEMA DE INDICADORES • Subsidiar estratégias para estimular a expansão e a modernização da infraestrutura,
de modo a buscar a sua universalização e a melhoria dos padrões de qualidade.
Neste item são apresentados os conceitos gerais da utilização de indicadores para avaliação • Diminuir a assimetria de informações e incrementar a transparência das ações do
dos serviços de saneamento, as características do principal sistema de informações utilizado prestador de serviços públicos e da agência reguladora.
no Brasil, o SNIS e, por fim, os indicadores propostos selecionados para o PSB-JF. • Subsidiar o acompanhamento e a verificação do cumprimento dos contratos de
concessão ou contratos de programa.
5.2.1 Características Gerais de Indicadores no Setor do Saneamento • Aumentar a eficiência e a eficácia da atividade de regulação.

Conceitua-se um indicador como sendo uma “medida quantitativa da eficiência e da eficácia Conforme apresentado anteriormente, as principais informações sobre o setor do
de uma entidade gestora relativamente a aspectos específicos da atividade desenvolvida.” saneamento básico, em âmbito nacional, são apresentadas em forma de indicadores pelo
(ALEGRE et al, 2008). Portanto, os indicadores a serem utilizados na avaliação dos serviços SNIS. Além desse sistema, existem outros países que utilizam indicadores para os serviços
de saneamento devem estar baseados nos critérios gerais apresentados a seguir: de saneamento, assim como apresentado a seguir, Quadro 1.

• Devem ser adequados para representar apenas os aspectos relevantes do Quadro 1: Sistemas de Indicadores de Saneamento Utilizados no Brasil
desempenho da prestadora de serviço. Assim, o número total de indicadores do Sistema Objetivo

sistema deve ser o estritamente necessário, evitando-se a inclusão de aspectos não SNIS - Sistema Nacional
de Informações sobre Recolher e publicar anualmente informações dos operadores de todo o país,
Saneamento sob a forma de um estudo comparativo situacional do setor.
essenciais.
• Deve existir a possibilidade de comparação com critérios legais e/ou outros requisitos PNSB - Pesquisa Coletar e divulgar informações sobre a gestão municipal do saneamento, os
Nacional de Saneamento serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário e o manejo das
existentes ou a definir. Básico águas pluviais.
Apresentar indicadores, padrões de qualidade, de eficiência, de eficácia e
• Devem, sempre que possível, ser aplicáveis a prestadoras de serviços com diferentes ANA - Agência Nacional demais componentes da avaliação de desempenho da prestação dos serviços
de Águas e Saneamento de abastecimento de água e esgotamento sanitário, incluindo a manutenção
características, dimensões e graus de desenvolvimento. Básico e a operação dos sistemas.
• Devem permitir a identificação antecipada de problemas e situações de emergência. Fonte: Adaptado de PSB-JF, 2014

• Devem possibilitar uma determinação fácil e rápida, permitindo que o seu valor seja
Conforme instituído pela Lei Federal nº 11.445/2007 e atualizado pela Lei Federal nº
facilmente atualizado.
14.026/2020, o sistema de informações do município de Juiz de Fora deverá ser articulado
• Deve ser levado em consideração o público-alvo que utilizará os resultados dos
com o SINISA que, por sua vez, tem a sua base fundamentada no SNIS, de acordo com o
indicadores.
que está apresentado a seguir. Ressalta-se que até a presente data, o SINISA não foi
• Devem originar resultados verificáveis.
implementado.

Quanto aos principais atributos dos indicadores, tem-se:


5.2.2 Sistema Nacional de Informações Sobre o Saneamento – SNIS

• Avaliar objetivamente e sistematicamente a prestação dos serviços. O Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) apoia-se em um banco de
dados administrado na esfera federal que contém informações de caráter institucional,
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administrativo, operacional, gerencial, econômico-financeiro, contábil e de qualidade da Mais recentemente, a partir de 2019, o SNIS passa a divulgar também o Painel de
prestação de serviços de saneamento básico em áreas urbanas das quatro componentes do Informações sobre Saneamento, que traz um panorama do setor e permite que as principais
saneamento básico: água, esgotos, resíduos sólidos e águas pluviais. informações e indicadores sejam acessados de forma interativa. O ciclo anual desenvolvido
pelo SNIS é sintetizado na Figura 1.
No caso dos serviços de água e esgotos, os dados são atualizados anualmente para uma
amostra de prestadores de serviços no Brasil, desde o ano base de 1995. Deve-se atentar Figura 1: Ciclo anual do SNIS.

que existe uma prevalência de informações relacionadas ao serviço de abastecimento de


água, em função da clara tendência à priorização da implementação desses serviços na
época do Plano Nacional de Saneamento (PLANASA). Quanto às águas pluviais, sistema
também compreendido pela presente revisão do PSB-JF, as informações e indicadores são
mais recentes, iniciando apenas em 2015. As informações e indicadores referentes aos
resíduos sólidos são coletadas desde 2002.

Como objetivos do SNIS, tem-se:


• Planejamento e execução de políticas públicas;
• Orientação da aplicação de recursos;
• Conhecimento e avaliação do setor saneamento;
• Avaliação de desempenho dos serviços;
• Aperfeiçoamento da gestão;
• Orientação de atividades regulatórias e de fiscalização;
• Exercício do controle social. Fonte: SNIS

Os dados para o SNIS são fornecidos voluntariamente pelos próprios prestadores dos
De acordo com o portal eletrônico do Ministério do Desenvolvimento Regional, o SNIS coleta
serviços e sofrem análise de consistência, contudo não são auditados. A partir dessas
dados anualmente dos municípios e dos prestadores de serviços de saneamento, estrutura-
informações são calculados os indicadores.
os e disponibiliza-os à sociedade por meio dos Diagnósticos (Água e Esgotos, Manejo de
Resíduos Sólidos Urbanos e Drenagem e Manejo de Águas Pluviais Urbanas) e da aplicação
Com o intuito de tornar o SNIS um banco de dados e informação confiável, foi criado o Projeto
web SNIS Série Histórica. Este é um programa via web que permite consultar as informações
ACERTAR. Este Projeto é realizado pelas agências reguladoras e visa a aplicação de
e os indicadores do SNIS em seus três componentes: "Água e Esgotos", "Resíduos Sólidos
metodologia definida de auditoria e certificação das informações produzidas pelos
Urbanos" e "Águas Pluviais", desde os primeiros anos de coleta até o atual. Ele permite
prestadores de serviço, conforme Portaria nº 719, de 12 de dezembro de 2018, do anterior
também realizar o cruzamento dos dados para possibilitar melhor compreensão e avaliação
Ministério das Cidades.
do setor de saneamento.

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Por fim, o SNIS publica anualmente um glossário de termos e relações de indicadores, no principais indicadores para atendimento das metas dos sistemas abastecimento de água,
qual constam os nomes, definições, unidades de medida das informações primárias e esgotamento sanitário e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas.
indicadores, além das fórmulas de cálculo desses últimos e definições complementares. Esta
é uma grande contribuição para o estabelecimento de uma linguagem única no setor, que Em seguida são apresentados os indicadores SNIS para os quatro eixos do saneamento
pode possibilitar a integração de bancos de dados diferentes. básico: abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana e resíduos sólidos.
Por fim, apresenta-se os indicadores definidos no PMGIRS de Juiz de Fora.
Deve-se atentar ainda que o SNIS é a principal base para o futuro Sistema Nacional de
Informações em Saneamento Básico, SINISA, instituído pela Lei 11.445/2007, atualizada pela Propõe-se que periodicamente os indicadores aplicados no Sistema de Informações sejam
Lei 14.026/2020: atualizados, conforme a sua pertinência. Destaca-se a possibilidade de atualizar o Sistema
“Art. 53. Fica instituído o Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico de Informações, e respectivamente os indicadores, concomitantemente à atualização do
– SINISA, com os objetivos de:
I - Coletar e sistematizar dados relativos às condições da prestação dos serviços PSB-JF.
públicos de saneamento básico;
II - Disponibilizar estatísticas, indicadores e outras informações relevantes para a
caracterização da demanda e da oferta de serviços públicos de saneamento básico;
III - Permitir e facilitar o monitoramento e avaliação da eficiência e da eficácia da
prestação dos serviços de saneamento básico.
§ 1º As informações do Sinisa são públicas, gratuitas, acessíveis a todos e devem ser
publicadas na internet, em formato de dados abertos. (Redação pela Lei nº 14.026, de
2020)
§ 2º A União apoiará os titulares dos serviços a organizar sistemas de informação em
saneamento básico, em atendimento ao disposto no inciso VI do caput do art. 9º desta
Lei.”

O item a seguir aborda os indicadores selecionados para avaliação das metas do PSB-JF,
incluindo os indicadores do SNIS.

5.3. INDICADORES DE SANEAMENTO SELECIONADOS PARA O SISTEMA MUNICIPAL


DE INFORMAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL - SISURB

No Produto 3 foram apresentadas as metas da presente revisão do PSB-JF, estabelecidas


com base em indicadores estruturados de forma a serem avaliados pelo futuro ente regulador
e fiscalizador dos serviços.

A seguir é a apresentada a atualização dos indicadores selecionados para o PSB-JF, em


consonância com as metas estabelecidas no Produto 3, isto é, foram selecionados os

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Quadro 2: Indicadores selecionados para avaliação das metas do PSB-JF.


Indicadores do Sistema de Abastecimento de Água Fórmula de Cálculo

((Quantidade de economias residenciais ativas de água + Quantidade de economias residenciais inativas de água) / (Quantidade de domicílios
Indicador de Cobertura [%]
residenciais existentes na área de abrangência do prestador de serviços)) × 100

Indicador de Qualidade [%] (Quantidade de amostras para coliformes totais com resultados dentro do padrão / Quantidade de amostras analisadas para coliformes totais) × 100
(1 – Quantidade média de economias atingidas x Duração total das ocorrências / Quantidade de economias ativas de água x Tempo total transcorrido) ×
Índice de Continuidade do Abastecimento (ICA) [%]
100
Índice de Perdas de Água na Distribuição [%] (Volume Macromedido - Volume Micromedido) / Volume Macromedido) x 100
Índice de Atendimentos no Prazo [%] (Número de Ordens de Serviço Atendidas no Prazo / Número de Ordens de Serviço) x 100
Índice de Eficiência na Arrecadação [%] (Arrecadação total / Receita operacional total) × 100
Indicadores do Sistema de Esgotamento Sanitário Fórmula de Cálculo

((Quantidade de economias residenciais ativas de esgoto + Quantidade de economias residenciais inativas de esgoto) / (Quantidade de domicílios
Indicador de Atendimento de Coleta de Esgoto [%]
residenciais existentes na área de abrangência do prestador de serviços)) × 100

((Quantidade de economias residenciais ativas com tratamento de esgoto + Quantidade de economias residenciais inativas com tratamento de esgoto) /
Indicador de Atendimento de Tratamento de Esgoto [%]
(Quantidade de domicílios residenciais existentes na área de abrangência do prestador de serviços)) × 100

Indicador de Atendimento do SES Rural [%] (Quantidade de economias rurais atendidas pelos serviços de esgotamento sanitário (soluções individuais) / total de economias rurais) x 100

(Quantidade de amostras analisadas para aferição de DBO com resultado dentro do padrão na saída do tratamento / Quantidade de amostras analisadas
Eficiência do Tratamento de Esgoto [%]
para aferição de DBO removido na ETE) × 100

Indicadores do Sistema de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Fórmula de Cálculo

(Extensão de Vias Urbanas Pavimentadas com Sistema de Microdrenagem Implantado, em km / Extensão Total de Vias Urbanas Pavimentadas, em km) x
Índice de Cobertura do Sistema de Microdrenagem [%]
100

Índice de Manutenção do Sistema de Macrodrenagem [%] (Extensão de Canais Existentes em que foi realizada manutenção, em km / Extensão Total de Canais Existentes no município, em km) x 100

Índice de Manutenção do Sistema de Microdrenagem [%] (Extensão de Canais Existentes em que foi realizada manutenção, em km / Extensão Total de Canais Existentes no município, em km) x 100

Índice de Qualidade da Água dos Recursos Hídricos [%] (N° de Amostras de acordo com o seu enquadramento regional e Res. CONAMA n° 357/2005) / (N° de Amostras Analisadas) x 100

Parcela de domicílios em situação de risco a inundações [%] (Número de domicílios sujeitos a inundações / Número total de domicílios no município) X 100

Parcela de domicílios em situação de risco a deslizamentos [%] (Número de domicílios sujeitos a deslizamentos / Número total de domicílios no município) X 100

Evolução da Implantação de Técnicas Compensatórias [%]


((N° Técnicas compensatórias no (Ano X) - N° de Técnicas compensatórias no (Ano X-1)) / N° de Técnicas compensatórias no (Ano X-1)) x 100
Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.

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Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

Quadro 3: Indicadores utilizados pelo SNIS para os serviços de água e esgotos. IN017 Consumo de água faturado por economia (m3/mês)/economia) AG
Códi Indicador (unidade) Serviço IN020 Extensão da rede de água por ligação (m/ligação) AG
go IN022 Consumo médio percapita de água (L/hab x dia) AG
Indicadores Econômicos, Financeiros e Administrativos IN023 Índice de atendimento urbano de água (%) AG
IN002 Índice de produtividade: economias ativas por pessoal próprio AG + ES IN025 Volume de água disponibilizado por economia (m3/mês)/economia) AG
(econ./empregado) IN028 Índice de faturamento de água (%) AG
IN003 Despesa total com os serviços por m3 faturado (R$/m3) AG + ES Participação das economias residenciais de água no total das economias de
IN004 Tarifa média praticada (água + esgoto) (R$/m3) AG + ES IN043 AG
água (%)
IN005 Tarifa média de água (R$/m3) AG IN044 Índice de micromedição relativo ao consumo (%) AG
IN006 Tarifa média de esgoto (R$/m3) ES IN049 Índice de perdas na distribuição (%) AG
IN007 Incidência de desp. de pessoal e de serv. de terc. nas despesas totais com os AG + ES IN050 Índice bruto de perdas lineares (m3/(dia x km)) AG
serviços (%) IN051 Índice de perdas por ligação (L/dia)/ligação) AG
IN008 Despesa média anual por empregado (R$/empregado) AG + ES
IN052 Índice de consumo de água (%) AG
IN012 Indicador de desempenho financeiro (%) AG + ES
IN053 Consumo médio de água por economia (m3/mês)/economia) AG
IN018 Quantidade equivalente de pessoal total (empregados) AG + ES
IN055 Índice de atendimento total de água (%) AG
IN019 Índice de produtividade: economias ativas por pessoal total (econ./empregado) AG + ES
IN057 Índice de fluoretação de água (%) AG
IN026 Despesa de exploração por m3 (R$/m3) AG + ES Índice de consumo de energia elétrica em sistemas de abastecimento de água
IN027 Despesa de exploração por economia ((R$/ano)/econ.) AG + ES IN058 AG
(kWh/m3)
IN029 Índice de evasão de receitas (%) AG + ES Indicadores Operacionais - Esgoto
IN030 Margem da despesa de exploração (%) AG + ES IN015 Índice de coleta de esgoto (%) ES
IN031 Margem da despesa com pessoal próprio (%) AG + ES IN016 Índice de tratamento de esgoto (%) ES
IN032 Margem da despesa com pessoal total (equivalente) (%) AG + ES IN021 Extensão da rede de esgoto por ligação (m/ligação) ES
IN033 Margem do serviço da dívida (%) AG + ES Índice de atendimento urbano de esgoto referido aos municípios atendidos com
IN024 ES
IN034 Margem das outras despesas de exploração (%) AG + ES água (%)
IN035 Participação da despesa com pessoal próprio nas despesas de exploração (%) AG + ES IN046 Índice de esgoto tratado referido à água consumida (%) ES
IN036 Participação da despesa com pessoal total (equivalente) nas despesas de AG + ES Índice de atendimento urbano de esgoto referido aos municípios atendidos com
IN047 ES
exploração (%) esgoto (%)
IN037 Participação da despesa com energia elétrica nas despesas de exploração (%) AG + ES Índice de atendimento total de esgoto referido aos municípios atendidos com
IN056 ES
IN038 Participação da despesa com produtos químicos nas despesas de exploração AG + ES água (%)
(%) Índice de consumo de energia elétrica em sistemas de esgotamento sanitário
IN059 ES
IN039 Participação das outras despesas nas despesas de exploração (%) AG + ES (kWh/m3)
IN040 Participação da receita operacional direta de água na receita operacional total AG Fonte: SNIS.
(%)
IN041 Participação da receita operacional direta de esgoto na receita operacional ES
total (%)
IN042 Participação da receita operacional indireta na receita operacional total (%) AG + ES
IN045 Índice de produtividade: empregados próprios por mil ligações de água AG
(empregados/mil lig.)
IN048 Índice de produtividade: empreg. próprios por mil ligações (AG e ES) AG + ES
(empregados/mil lig.)
IN054 Dias de faturamento comprometidos com contas a receber (dias) AG + ES
IN060 Índice de despesa por consumo de energia elétrica no sistema (R$/kWh) AG + ES
IN101 Indíce de suficiência de caixa (%) AG + ES
IN102 Índice de produtividade de pessoal total (lig./empregado) AG + ES
Indicadores Operacionais - Água
IN001 Densidade de economias de água por ligação (economia/ligação) AG
IN009 Índice de hidrometração (%) AG
IN010 Índice de micromedição relativo ao volume disponibilizado (%) AG
IN011 Índice de macromedição (%) AG
IN013 Índice de perdas faturamento (%) AG
IN014 Consumo micromedido por economia (m3/mês)/economia) AG
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Prefeitura de Juiz de Fora

Quadro 4: Indicadores utilizados pelo SNIS para o serviço de águas pluviais. Quadro 5: Indicadores utilizados pelo SNIS para o serviço de resíduos sólidos.
Código Indicador (unidade) Código Indicador (unidade)
Indicadores Gerais Indicadores sobre despesas e trabalhadores
IN042 Parcela de área urbana em relação à área total
IN001 Taxa de empregados em relação à população urbana
IN043 Densidade Demográfica na Área Urbana
IN002 Despesa média por empregado alocado nos serviços do manejo de rsu
IN044 Densidade de Domicílios na Área Urbana
Indicadores Econômicos, Financeiros e Administrativos IN003 Incidência das despesas com o manejo de rsu nas despesas correntes da prefeitura
Participação do Pessoal Próprio Sobre o Total de Pessoal Alocado nos Serviços de
IN001
Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas Incidência das despesas com empresas contratadas para execução de serviços de manejo rsu
IN004
Taxa Média Praticada para os Serviços de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais nas despesas com manejo de rsu
IN005
Urbanas IN005 Auto-suficiência financeira da prefeitura com o manejo de rsu
IN006 Receita Operacional Média do Serviço por Unidades Tributados IN006 Despesa per capita com manejo de rsu em relação à população urbana
Despesa Média Praticada para os Serviços de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais IN007 Incidência de empregados próprios no total de empregados no manejo de rsu
IN009
Urbanas
Participação da Despesa Total dos Serviços de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais IN008 Incidência de empregados de empresas contratadas no total de empregados no manejo de rsu
IN010
Urbanas na Despesa Total do Município
IN048 Despesa per capita com serviços de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas Incidência de empregados gerenciais e administrativos no total de empregados no manejo de
IN010
rsu
IN049 Investimento per capita em drenagem e Manejo de Águas Pluviais Urbanas
Receita arrecadada per capita com taxas ou outras formas de cobrança pela prestação de
IN053 Desembolso de investimentos per capta IN011
serviços de manejo rsu
IN054 Investimentos totais desembolsados em relação aos investimentos totais contratados
Indicadores sobre coleta domiciliar e pública
Diferença relativa entre despesas e receitas de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais
IN050
urbanas Taxa de cobertura do serviço de coleta domiciliar direta (porta-a-porta) da população urbana
IN014
Indicadores de Infraestrutura do município
IN020 Taxa de Cobertura de Pavimentação e Meio-Fio na Área Urbana do Município Taxa de cobertura regular do serviço de coleta de rdo em relação à população total do
IN015
Taxa de cobertura de vias públicas com redes ou canais pluviais subterrâneos na área município
IN021
urbana
IN025 Parcela de Cursos d’Água Naturais Perenes em Área Urbana com Parques Lineares IN016 Taxa de cobertura regular do serviço de coleta de rdo em relação à população urbana
IN026 Parcela de Cursos d’Água Naturais Perenes com Canalização Aberta
IN027 Parcela de Cursos d’Água Naturais Perenes com Canalização Fechada IN017 Taxa de terceirização do serviço de coleta de (rdo + rpu) em relação à quantidade coletada
IN029 Parcela de Cursos d’Água Naturais Perenes com Diques
Produtividade média dos empregados na coleta (coletadores + motoristas) na coleta (rdo +
IN018
IN035 Volume de reservação de águas pluviais por unidade de área urbana rpu) em relação à massa coletada
IN051 Densidade de captações de águas pluviais na área urbana Taxa de empregados (coletadores + motoristas) na coleta (rdo + rpu) em relação à população
IN019
Indicadores de Gestão de Riscos urbana
IN040 Parcela de Domicílios em Situação de Risco de Inundação IN021 Massa coletada (rdo + rpu) per capita em relação à população urbana
IN041 Parcela da População Impactada por Eventos Hidrológicos
IN022 Massa (rdo) coletada per capita em relação à população atendida com serviço de coleta
IN046 Índice de Óbitos
IN047 Habitantes Realocados em Decorrência de Eventos Hidrológicos IN023 Custo unitário médio do serviço de coleta (rdo + rpu)
Fonte: SNIS.
IN024 Incidência do custo do serviço de coleta (rdo + rpu) no custo total do manejo de rsu

IN025 Incidência de (coletadores + motoristas) na quantidade total de empregados no manejo de rsu

Taxa da quantidade total coletada de resíduos públicos (rpu) em relação à quantidade total
IN027
coletada de resíduos sólidos domésticos (rdo)
Massa de resíduos domiciliares e públicos (rdo+rpu) coletada per capita em relação à
IN028
população total atendida pelo serviço de coleta

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Revisão do Plano de Saneamento Básico
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Indicadores sobre coleta seletiva e triagem 5.3.1 Indicadores do PMGIRS-JF


Taxa de cobertura do serviço de coleta seletiva porta-a-porta em relação à população urbana
IN030
do município
A fim de atender os quatro eixos do saneamento básico, buscou-se no PMGIRS-JF os
Taxa de recuperação de materiais recicláveis (exceto matéria orgânica e rejeitos) em relação à
IN031
quantidade total (rdo + rpu) coletada indicadores definidos para o componente resíduos sólidos. Destaca-se a necessidade de

IN032
Massa recuperada per capita de materiais recicláveis (exceto matéria orgânica e rejeitos) em incorporar também estes indicadores no Sistema de Indicadores a ser implantado.
relação à população urbana
IN034 Incidência de papel e papelão no total de material recuperado
IN035 Incidência de plásticos no total de material recuperado Indicadores relacionados à gestão e ao manejo dos resíduos sólidos:
IN038 Incidência de metais no total de material recuperado
IN039 Incidência de vidros no total de material recuperado
• Quantidade mensal de resíduos domiciliares coletados - seletivos e indiferenciados;
Incidência de outros materiais (exceto papel, plástico, metais e vidros) no total de material
IN040
recuperado • Quantidade mensal de resíduos coletados na limpeza urbana – seletivos e
Taxa de material recolhido pela coleta seletiva (exceto mat. orgânica) em relação à quantidade indiferenciados;
IN053
total coletada de resíduos sól. domésticos
IN054 Massa per capita de materiais recicláveis recolhidos via coleta seletiva • Porcentagem de coletas seletivas no porta a porta;
Indicadores sobre coleta de resíduos de serviços de saúde • Porcentagem de coletas seletivas na limpeza urbana;
IN036 Massa de rss coletada per capita em relação à população urbana
• Número e local de deposição irregular de resíduos – pontos viciados em áreas públicas
IN037 Taxa de rss coletada em relação à quantidade total coletada
Indicadores sobre serviços de varrição, capina e roçada ou privadas, em cursos d´água, enterrados, queima, vias públicas etc.;
IN041 Taxa de terceirização dos varredores • Porcentagem de rejeitos da coleta de secos;
IN042 Taxa de terceirização da extensão varrida
• Porcentagem de secos e rejeitos nos orgânicos;
IN043 Custo unitário médio do serviço de varrição (prefeitura + empresas contratadas)
• Massa mensal de rejeitos nas ATT;
IN044 Produtividade média dos varredores (prefeitura + empresas contratadas)
• Quantidade mensal de resíduos recebidos nas ATT e nos Ecopontos;
IN045 Taxa de varredores em relação à população urbana
IN046 Incidência do custo do serviço de varrição no custo total com manejo de rsu • Quantidade mensal de resíduos que saíram das ATT e dos Ecopontos;
IN047 Incidência de varredores no total de empregados no manejo de rsu • Número de usuários que usaram os Ecopontos no mês;
IN048 Extensão total anual varrida per capita
• Custo operacional das coletas;
IN051 Taxa de capinadores em relação à população urbana
IN052 Incidência de capinadores no total empregados no manejo de rsu • Custo operacional do processamento;
Indicadores sobre serviços de construção civil
• Número e horas de paralisações operacionais nas ATT;
Taxa de resíduos sólidos da construção civil (rcc) coletada pela prefeitura em relação à
IN026
quantidade total coletada • Quantidade de produtos vendidos por mês;
IN029 Massa de rcc per capita em relação à população urbana • Preço médio mensal praticado na venda dos produtos;
Fonte: SNIS.
• Número de reclamações de usuários por tipo e por instalação;
• Situação financeira do Fundo de Financiamento do Manejo Diferenciado

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Indicadores relacionados às iniciativas de inclusão socioeconômica de famílias • Base de Dados na Esfera Estadual
vulneráveis do município o Secretaria de Estado de Planejamento
o Secretaria de Estado de Saúde
• Número de iniciativas para a organização de processos cooperativos visando geração o Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
de trabalho e renda com resíduos recicláveis;
• Número de iniciativas para implementação de incentivo às ações de compostagem • Base de Dados na Esfera Municipal
descentralizada, por associações de famílias em vulnerabilidade, com processamento o SO – Secretaria de Obras;
de resíduos de pequenos e grandes geradores, geração de trabalho e renda, e o SEPPOP – Secretaria de Planejamento do Território e Participação Popular;
ampliação da segurança alimentar o SEPUR – Secretaria de Planejamento Urbano;
o SF – Secretaria da Fazenda;
o SS – Secretaria de Saúde
5.4. PARÂMETROS E INSUMOS PARA O CÁLCULO DOS INDICADORES o SESMAUR – Secretaria de Sustentabilidade em Meio Ambiente e Atividades
Urbanas

Os indicadores selecionados para o sistema de informações serão calculados com base nas o SSPDC – Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil

informações disponíveis no setor do saneamento básico nas três esferas governamentais, a o SEAPA – Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

se destacar: Federal, Estadual e Municipal. o CESAMA – Companhia de Saneamento Municipal


o DEMLURB – Departamento Municipal de Limpeza Urbana

Essas informações são de fundamental importância para o planejamento, regulação e


fiscalização dos serviços, assim como para o acompanhamento e revisão do Plano de
Saneamento Básico de Juiz de Fora.

A seguir apresenta-se as principais bases de dados nacionais, estaduais e municipais:

• Base de Dados na Esfera Federal


o ANA – Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
o DATASUS – Ministério da Saúde
o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
o FUNASA – Ministério da Saúde
o SNIS – Ministério do Desenvolvimento Regional
o SINGREH –Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos

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6. ASPECTOS METODOLÓGICOS Figura 2: Módulos do Sistema Municipal de Informações para o Desenvolvimento Territorial, segundo
Lei Municipal nº 82/2018.

6.1. DIRETRIZES PARA A CRIAÇÃO DO BANCO DE DADOS

O banco de dados de informações referente ao saneamento básico será um módulo do


Sistema Municipal de Informação para o Desenvolvimento Territorial (SISURB), criado pela
Lei Complementar nº 82/2018, que institui o Plano Diretor Participativo de Juiz de Fora
(PDP/JF).

O Módulo de Saneamento Básico, integrado ao SISURB, é requisito essencial para o


monitoramento e a avaliação sistemática da implementação do PSB-JF, bem como para
integração da Política Municipal com a Política Federal de Saneamento Básico, com o
PLANSAB (Plano Nacional de Saneamento Básico), com o PESB (Plano Estadual de
Saneamento Básico) de Minas Gerais e com o SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.

Saneamento).
Destaca-se que a instituição e implantação do módulo de Informação Municipal de

A Figura 2 apresenta os módulos que poderão compreender o SISURB, de acordo com os Saneamento Básico é uma das ações específicas previstas no Programa 1 do PSB-JF –
setores de desenvolvimento territorial apontados pela Lei Municipal nº 82/2018 (Plano Diretor Institucionalização da Política Municipal de Saneamento Básico.

Participativo de Juiz de Fora – PDP/JF), com destaque para o Módulo de Saneamento Básico,
em que serão armazenados os dados obtidos na presente revisão do PSB-JF, bem como as O Módulo de Saneamento Básico, integrado ao SISURB, tem como objetivos:
demais informações relacionadas ao saneamento básico no município.
• Criar uma base de informações georreferenciada, padronizada, atualizada e confiável
no âmbito da administração municipal de Juiz de Fora;
• Possibilitar o conhecimento da realidade municipal de forma contínua e sistemática,
capaz de subsidiar o processo de planejamento e gestão democráticos, em especial a
elaboração, revisão e avaliação dos resultados da implementação do PSB-JF.

Com isso será possível fundamentar a proposição, implementação e avaliação das políticas
públicas no âmbito municipal e de outros níveis de governo, além de subsidiar a tomada de
decisões pelos agentes econômicos e sociais, estimulando o desenvolvimento sustentável e
contribuindo para a gestão democrática do município.

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Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

A Figura 3 corresponde às diretrizes para o gerenciamento do Módulo de Saneamento Básico definição de graus de conexão, inputs e outputs permitidos e formas de transferência de
do SISURB. dados devem ser definidos no Plano de Trabalho desenvolvido conjuntamente com a
prefeitura. Desta forma, o uso de um Sistema de Informações Geográficas (SIG) surge como
Figura 3: Diretrizes do Módulo de Saneamento Básico do SISURB. uma ferramenta de apoio à gestão urbana, permitindo o conhecimento quantitativo e

Adequação aos softwares qualitativo da cidade, fornecendo vínculos entre dados de diversas fontes.
e aos métodos de entrada
de dados utilizados pela
PJF A adequação aos softwares e aos métodos de entrada de dados utilizados pela PJF ocorrerá
a partir do Sistema de Informações Geográficas (SIG). Isto, pois as informações oriundas de
diferentes softwares de geoprocessamento atualmente utilizados pelas secretarias da PJF,
ArcMap e QGIS, poderão ser geradas a partir do mesmo formato de armazenamento de
dados (shapefile/shp), bem como poderão ser padronizadas para, posteriormente, serem
integradas a um portal ou ferramenta que funcione como um servidor de hospedagem e
Adequação à Lei Geral de manipulação de dados.
Integração com os demais
Proteção de Dados
processos do SISURB
Pessoais
Para compor o SISURB, utiliza-se, atualmente, o ArcGIS Enterprise como portal ou
ferramenta de manipulação de dados e integração das informações geradas pelos diferentes
Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.
setores da PJF, no entanto, eventuais substituições nessa ferramenta devem ser

Neste contexto, o Módulo Informação de Saneamento Básico será desenvolvido mediante à consideradas.

integração com os demais processos e módulos de SISURB, bem como com às bases de
dados dos prestadores e do órgão de regulação e fiscalização e o desenvolvimento de O Sistema de Informações Geográficas (SIG) da PJF, a partir do ArcGIS Enterprise,

aplicações de análises específicas e consolidadas das políticas públicas, em todos os contemplará um banco de dados corporativo que permite diferentes formas de

aspectos, constituindo-se no principal instrumento de planejamento e de avaliação armazenamento e downloads de dados. Isto, pois a ferramenta pode conectar os diversos

sistemática do PSB-JF. bancos gerenciados pelos nucleo de geoprocessamento. Os publicadores poderão inserir na
plataforma conjunto de dados que podem ser visualizados e utilizados na web, permitindo

Além disso, os dados a serem inseridos no SISURB deverão estar de acordo com a Lei Geral integrar os dados, enquanto também utilizar o armazenamento de dados fornecido pelos

de Proteção de Dados Pessoais, instituída pela Lei Federal nº 13.709/2018 e alterada pela próprios softwares de apoio.

Lei Federal nº 13.853/2019.


Ressalta-se que, atualmente, a PJF já possui a licença adquirida para a utilização do software

Para se obter uma eficiência operacional para o módulo e sua interação com o ente de ArcGIS Enterprise, que deverá compreender as bases de dados em SIG existentes na

regulação e fiscalização, é necessário que as informações inerentes aos serviços de Prefeitura. Estas bases de dados geradas nas diferentes secretarias deverão adequar-se ao

saneamento sejam organizadas em um banco de dados integrado ao banco de dados da PJF, SISURB levando em consideração os aspectos apresentados nos itens a seguir:

visando uma rápida atualização, consulta e avaliação das informações. Tal integração, com
14
Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

6.1.1 Área de Abrangência e Escala • Coleta de dados em visita técnica;


• Os dados disponibilizados em meio físico (impresso) ou digital sem referência
A área de abrangência compreende a totalidade do município de Juiz de Fora. As escalas geográfica, foram digitalizados e georreferenciados.
adotadas para os mapas podem variar de médias a grandes, pois o objetivo da escala é a
melhor representatividade da realidade. As escalas podem apresentar as características Os dados de origem dwg/dxf, extensão usada pelo software Autocad (Computer Aided
apresentadas no Quadro 6. Design), ou KML, (formato de arquivo usado para exibir dados geográficos) proveniente do
aplicativo Google Earth, deverão ser transformados para shapefile (shp), extensão usada em
Quadro 6: Características das Escalas
Tamanho da Escala Escala Escala Geográfica e Aplicações
softwares de geoprocessamento privados ou livres.
Escala de Detalhes (visão local) -
Plantas Cadastrais, Levantamentos de
Escala Grande Maior que 1:25.000 Além disso, como subsídio de informação, pode-se utilizar imagem de satélite de alta
Detalhes ou Planos topográficos e Cartas
Temáticas.
resolução, obtidas a partir do levantamento aerofotogramétrico da cidade ou aquelas inclusas
Escala Semi-Detalhe (visão local e
Escala Média De 1:25.000 até 1:205.000 regional) - Carta Topográfica, Mapas e nos recursos online do software usado, ArcGIS, para a elaboração do SIG (Sistema de
Cartas Técnicas
Escala de Reconhecimento ou de Informação Geográfica).
Síntese (visão regional, nacional e
Escala Pequena Menor que 1:250.000
global) - Cartas Topográficas e Mapas
Temáticos. Após a organização, os dados devem ser incorporados no banco de dados Geodatabase, um
Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.
modelo de gestão e gerenciamento da base de dados geográficos.

6.1.2 Origem de Dados e Base Cartográfica 6.1.3 Nomenclatura dos Dados

Os dados que compreenderão o SISURB serão oriundos dos setores da PJF relacionados Para a organização das informações a serem dispostas no SISURB deverão ser seguidas
com o planejamento territorial, a citar a Secretaria de Pesquisa e Planejamento Urbano normas na nomenclatura dos dados, a citar as normas e padrões de cartografia publicadas
(SEPUR), Secretaria de Obras (SO), a Secretaria de Sustentabilidade em Meio Ambiente e pela Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE).
Atividades Urbanas (SESMAUR), bem como a Companhia de Saneamento Municipal
(Cesama), o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DEMLURB) e Subsecretaria de 6.1.4 Arquivos Shapefile (Shp)

Proteção e Defesa Civil (SSPDC).


O shapefile é uma extensão de arquivo criada pela empresa ESRI (criadora do software

As informações referentes ao saneamento básico deverão compreender ainda a base ArcGIS), e podem ser trabalhados também em softwares livre de geoprocessamento, bem

cartográfica oriunda da presente revisão do PSB-JF, a qual foi constituída por dados como possui compatibilidade com softwares de planilhas como, por exemplo, o excel.

originados das seguintes fontes:


São arquivos de dados vetoriais (ponto, linha ou polígono), com a possibilidade de inserção
de informações alfanuméricas em sua tabela de atributos.
• PJF e seus setores de planejamento;
• IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística);

15
Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

O arquivo shp é composto por 8 (oito) camadas de extensões diferenciadas, e devem ser Brasileiro SIRGAS 2000 adota o elipsoide do Sistema Geodésico de Referência de 1980,
mantidos sempre juntas para evitar erros e abertura do dado. A Figura 4 apresenta um representado na Figura 5.
exemplo de arquivos no formato em shapefile (shp).
Figura 5:Sistema de Referência do datum SIRGAS 2000.

Figura 4: Exemplo de Arquivos de Shapefile (shp)

Fonte: Elaborado por Ampla, 2022 Fonte: Elaborado por Ampla, 2022

6.1.5 Sistema de Referência Geodésica 6.1.6 Sistema de Projeção de Coordenadas

O sistema de referência utilizado para os dados é o Sirgas 2000. Trata-se do sistema de O sistema utilizado para os dados foi o UTM (Universal Transversa de Mercato), que consiste
referência geocêntrico para a América, adotado pelo Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) e em coordenadas baseadas no plano cartesiano (eixo x, y). O sistema UTM divide a terra em
pelo Sistema Cartográfico Nacional (SCN). 60 fusos, cada um com extensão de 6°graus, chamados de zona utm. A contagem inicia-se
no fuso 180º a 174º W Greenwich, em continuidade para leste. As coordenadas são
Criado em 2000 com o intuito de melhorar a representação da América do Sul, o sistema teve representadas pelas letras N (Latitude) e E (Longitude), expressas em metros e sempre com
como período de transição dos referenciais geodésicos anteriormente utilizados (Sad 69 e valores positivos.
Córrego Alegre), um tempo não superior a 10 anos.
O Brasil está inserido em 8 (oito) fusos, do fuso 18 ao 25, o estado de Minas Gerais encontra-
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir de 25 de se em 3 (três) fusos, 22, 23 e 24, já o município de Juiz de Fora, objeto deste PSB, encontra-
fevereiro de 2015, encerrou-se o período de transição, passando a ser obrigatório o uso do se totalmente inserido no fuso 23. Dessa forma, todas os dados geográficos a serem
datum SIRGAS 2000 para atividades que envolvem a produção ou manipulação de compreendidos pelo sistema municipal de informações, tanto os dados de entrada como de
informação geoespaciais. Sendo datum definido como um modelo matemático teórico da saída, deverão apresentar-se em SIRGAS 2000/UTM 23 S.
representação da superfície terra ao nível do mar. No Brasil, o atual Sistema Geodésico

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Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

6.1.7 Banco de Dados Geográfico • Conjunto de dados raster


• Análises otimizadas
É um banco de dados relacional que armazena dados geoespaciais vetoriais com seus
atributos e raster (imagem). Os dados se correlacionam entre eles, e possuem extensão mdb Figura 6: Arquivos Possíveis de um Banco de Dados Geodatabase
(formato usado pelo Access).

O banco de dados poderá ser File Geodatabase, referente ao software ArcGIS, ou


GeoPackage, referente ao software QGIS, também utilizado pela PJF. Isto, pois, atualmente,
na PJF utiliza-se diferentes softwares de GIS devido à falta de licenças e hadware insuficiente
em alguns setores. Esse banco de dados possui um tamanho máximo de 2 GB (gigabytes),
e pode ser acessado simultaneamente por múltiplos usuários, porém editado somente por
uma pessoa.

A hierarquização de um file geodatabase ou geopackage consiste em:

1. File Geodatabase/ GeoPackage (Banco de dados)


2. Feature Dataset (Armazena o conjunto de feições)
3. Feature Class (Armazena as feições e atributos geográficos)

A vantagem de migração do shapefile para o banco de geodatabase consiste em: Fonte: ESRI

• Gerenciamento dos dados 6.1.8 Metadados

• Organização
Os Metadados são arquivos de texto inclusos no dado (shapefile) e correspondem a um dos
• Manipulação e edição
seus arquivos de extensão (prj). Este tem por função trazer mais informações sobre o dado
• Classes de relacionamento entre os dados
geográfico. O detalhamento aborda todas as características, bem como visualização
• Agrupamentos de feições
miniatura do dado.
• Topologia
• Criação de feições inteligentes
Os detalhes podem incluir: título, fonte, tipo do dado, sistema de referência, projeção
• Regras de conectividade de redes geométricas
cartográfica, área ou extensão, autor, e data da última modificação. É importante para que
• Regras de validação espacial de atributos haja controle quanto à criação e modificações realizadas no dado.
• Conjunto de dados de rede
• Tabelas
17
Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

Os arquivos Metadados deverão apresentar-se de modo organizado e padronizado. Como 7. PRAZOS E PRODUTOS ESPERADOS
sugestão, tem-se as normas e padrões para metadados geoespaciais, publicados pelo INDE.

7.1. PRODUTOS ESPERADOS


6.1.9 Níveis de Acesso

A empresa contratada deverá realizar o gerenciamento das informações a serem inseridas


As informações que compreenderão o SISURB terão diferentes níveis de acesso, acesso
na plataforma ArcGIS Enterprise ou outra plataforma a ser utilizada pela prefeitura, para
interno e acesso externo.
desenvolvimento do SISURB, de acordo com os indicadores de saneamento apresentados
no presente relatório, assim como novos indicadores que virem a surgir, e suas respectivas
O acesso interno, isto é, para os servidores da PJF, ocorrerá a partir do portal ArcGIS
entradas de dados e bases de cálculo, além dos demais indicadores e informações
Enterprise, apresentado anteriormente neste relatório, ou de outra plataforma a ser utilizada
relacionadas ao planejamento integrado do território de Juiz de Fora.
pela prefeitura.

A seguir apresentam-se pontos a serem compreendidos pela operação da plataforma ArcGIS


Já o acesso externo, ou seja, a transmissão das informações coletadas e indicadores
Enterprise (ou de outra plataforma a ser utilizada pela PJF), a serem detalhados no plano de
calculados à população poderá ser feita através do portal da Infraestrutura Nacional de Dados
trabalho, de obrigação da empresa a ser contratada:
Espaciais – INDE, a qual foi instituída pelo Decreto Nº 6.666 de 27/11/2008. A INDE foi
concebida com o propósito de catalogar, integrar e harmonizar dados geoespaciais
• Definição de classes de dados acessíveis para desenvolvimento e uso da ferramenta;
produzidos ou mantidos e geridos nas instituições de governo brasileiras, de modo que
• Definição e gerenciamento de restrições de uso e publicação de dados;
possam ser facilmente localizados, explorados em suas características e acessados para os
• Gerenciamento de metadados e interoperabilidade;
mais variados fins por qualquer usuário com acesso à Internet. A catalogação dos dados
• Definição de responsabilidades operacionais de entrada de dados no sistema;
geoespaciais é feita mediante seus respectivos metadados pelos próprios produtores e/ou
• Definição de responsabilidades operacionais obtenção de dados do sistema;
gestores dos dados, neste caso, a PJF.
• Suporte e treinamento;
• Definição de funcionalidades para público interno e externo (níveis: ler, editar);
Sugere-se que sejam desenvolvidos painéis para os diferentes módulos do SISURB, incluindo
• Delimitação produto entregue e o serviço de manutenção;
um painel específico para a divulgação das informações de saneamento básico referentes ao
• Funcionalidades de entrada e saída de dados (estações, apps, departamento);
município de Juiz de Fora. Os links de acesso deverão ser figurados nos sites da PJF e das
• Funcionalidades para público interno e externo (níveis: ler, editar);
prestadoras dos serviços de saneamento.
• Propriedade intelectual e replicação.

O portal deverá possuir uma página introdutória com instrução de uso e explanação a respeito
A inserção dos dados, referentes ao Módulo de Saneamento Básico, na plataforma a ser
do SISURB, bem como sobre cada um dos indicadores utilizados, demonstrando a sua
utilizada pela PJF deverá ser separada por componente, ou seja, Identificadores –
utilidade para a fiscalização e para o gerenciamento dos serviços de saneamento básico
Abastecimento de água, Identificadores – Esgotamento sanitário, Identificadores – Drenagem
prestados, relacionando os mesmos aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
urbana e manejo de águas pluviais e Identificadores – Resíduos Sólidos.

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Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

Na plataforma, as informações deverão apresentar interface com os Objetivos de saneamento básico no município e definir o perfil da equipe de manutenção, coordenação e
Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), de modo a execução do serviço de alimentação de dados do sistema desenvolvido.
enfatizar a importância dos indicadores do SISURB frente aos 17 objetivos globais para
acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima, além de garantir a paz e de Os produtos a serem apresentados ao titular dos serviços, no caso a PJF, com ênfase ao
prosperidade. Entende-se que o Painel de Informações de Saneamento Básico, a ser criado Módulo de Saneamento Básico, deverão compreender:
em portal eletrônico para divulgação externa das informações do SISURB também deverá
compreender os ODS. • Etapa 1
Elaboração de Plano de Trabalho com a empresa contratada para o gerenciamento do
Conforme já apresentado, uma das diretrizes para a operação do SISURB é estar associado SISURB a partir da plataforma utilizada pela prefeitura;
às ferramentas de geoprocessamento e aos métodos disponíveis na Prefeitura de Juiz de
Fora, objetivando facilitar a manipulação de dados e a visualização da situação de cada • Etapa 2
serviço ofertado. Levantamento de informações referentes às bases de dados de cada um dos serviços de
saneamento básico prestados no município pelas Secretarias envolvidas;
O Sistema, operacionalizado pela ferramenta ArcGIS Enterprise ou por outra plataforma a ser
utilizada pela PJF, deverá rodar no regime de 24/7, ou seja, vinte e quatro horas, sete dias • Etapa 3
por semana de disponibilidade ao usuário. Deverá ser acessado por Internet e Intranet, com Compatibilização da plataforma com as ferramentas e bases de dados utilizadas no sistema
controle de acesso do usuário, com login e verificação de credenciais para a equipe que da Prefeitura de Juiz de Fora;
trabalhará na alimentação do sistema, deverá possuir armazenamento de logs de utilização, • Etapa 4
ou seja, registros de quem acessou o sistema, o que consultou/editou/excluiu e em que Integração das informações levantadas pelo Módulo Saneamento Básico com as demais
momento essas ações aconteceram, de forma a facilitar futuras auditorias, deverá ainda bases de dados que compreendem o SISURB;
proceder a backups periódicos, no caso, semanais, ou de acordo com a necessidade da
equipe de trabalho responsável pela alimentação de dados no sistema. • Etapa 5
Associação dos indicadores do PSB-JF aos indicadores do SNIS ou da SINISA, caso este
Como o usuário do sistema envolverá diversos públicos (contribuintes, funcionários da último já esteja em funcionamento, relacionando-os aos ODS;
prefeitura, fornecedores, e a equipe de trabalho), deverá ser estipulado por parte dessa
equipe responsável pelo carregamento e gerenciamento dos dados, quais informações e • Etapa 6
dados serão confidenciais e de acesso restrito, sempre em adequação à Lei Geral de Montagem de base cartográfica digital, estruturação da informação espacial para a plataforma
Proteção de Dados Pessoais, uma das diretrizes para a criação do banco de dados. ArcGIS Enterprise ou outra plataforma utilizada pela prefeitura e montagem de dados de
georreferenciamento, de acordo com a à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei
Para implementação do programa, a empresa contratada, em conjunto com a PJF, deverá Federal nº 13.709/2018, alterada pela Lei 13.853/2019);
proceder ao treinamento de pessoal interno pertencente aos responsáveis pelos serviços de

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Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

• Etapa 7
Definição de equipe específica responsável em cada Secretaria envolvida para o
levantamento contínuo de informações do SISURB;

• Etapa 8
Treinamento da equipe definida na etapa anterior;

• Etapa 9
Definição e estruturação do sítio eletrônico para apresentação dos resultados introduzidos no
ArcGIS Enterprise para consulta pública.

• Etapa 10
Suporte técnico de administração do banco de dados, ao ambiente tecnológico do sistema
interno e externo aos usuários.
7.2. PRAZOS

Os serviços objeto deste Termo de Referência terão um prazo de doze meses para serem
executados a partir da data de recebimento da ordem de serviço pela contratada, observados
os eventuais prazos de paralisação.

A prorrogação do prazo de execução dos serviços poderá acontecer tendo em vista a


legislação pertinente. Os produtos, detalhados no item a seguir, deverão ser entregues de
acordo com o prazo estabelecido no cronograma definido (Quadro 7).

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Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

Quadro 7: Cronograma das etapas de execução do Módulo de Saneamento Básico, integrado ao SISURB.
Meses
Etapas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

1 – Elaboração de Plano de Trabalho com a empresa contratada para o gerenciamento do SISURB a partir
da plataforma utilizada pela prefeitura

2 – Levantamento de informações referentes às bases de dados de cada um dos serviços de saneamento


básico prestados no município pelas Secretarias envolvidas

3 – Compatibilização da plataforma com as ferramentas e bases de dados utilizadas no sistema da


Prefeitura de Juiz de Fora
4 – Integração das informações levantadas pelo Módulo Saneamento Básico com as demais bases de
dados que compreendem o SISURB
5 – Associação dos indicadores do PSB-JF aos indicadores do SNIS ou da SINISA, caso este último já
esteja em funcionamento, relacionando-os aos ODS
6 – Montagem de base cartográfica digital, estruturação da informação espacial para a plataforma ArcGIS
Enterprise ou outra plataforma utilizada pela prefeitura e montagem de dados de georreferenciamento, de
acordo com a à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei Federal nº 13.709/2018, alterada pela Lei
13.853/2019)
7 – Definição de equipe específica responsável em cada Secretaria envolvida para o levantamento contínuo
de informações do SISURB
8 – Treinamento da equipe definida na etapa anterior
9 - Definição e estruturação do sítio eletrônico para apresentação dos resultados introduzidos no ArcGIS
Enterprise para consulta pública.
10 – Suporte técnico de administração do banco de dados, ao ambiente tecnológico do sistema interno e
externo aos usuários (*)
(*) OBS: Definição do período de suporte técnico a ser definido em função da implantação, devendo ser estendido por um período de onze meses para verificação e manutenção corretiva do sistema .

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Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

8. ORÇAMENTO 9. MANUAL DE OPERAÇÃO E SOLUÇÃO DE CONSULTA DE DADOS VIA WEB

O preço máximo global fixado pela Prefeitura de Juiz de Fora para a elaboração e implantação 9.1. MANUAL DE MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO
do Módulo de Saneamento Básico do SISURB, a que se refere o presente Termo de
Referência é de R$ ___________. Os pagamentos se darão ao final de cada ordem de A Contratada para a elaboração do Módulo de Saneamento Básico do SISURB deverá
serviço, após aprovação e emissão do respectivo aceite pelo Grupo de Trabalho do PSB-JF. desenvolver um manual de manutenção e operação do sistema, demonstrando com clareza
a formatação de entrada dos dados pertinentes a cada um dos itens de prestação de serviços
e as ferramentas a serem utilizadas nessa situação. Além disso, deverá haver instruções
relativas à forma como os dados serão disponibilizados no endereço eletrônico a ser definido
pela Secretaria de Planejamento Urbano da Prefeitura de Juiz de Fora.

O documento em questão deverá ter em sua estrutura no mínimo:

1- Apresentação.
2- Introdução e contextualização.
3- Justificativa.
4- Objetivos específicos.
5- Definições e siglas.
6- Descrição do sistema e regime de execução incluindo neste item:
a. Cruzamento dos indicadores utilizados SNIS, ou SINISA (neste caso se à época
este sistema já estiver em funcionamento), com os indicadores do PSB-JF,
relacionando-os aos ODS;
b. Definição e implementação da migração de dados do SISURB para o SNIS ou
SINISA;
c. Georreferenciamento e estruturação de dados cadastrais urbanos;
d. Modelagem de dados, desenvolvimento de aplicações de SIG;
e. Montagem de base cartográfica digital;
f. Estruturação da informação espacial para o software de SIG adotado;
g. Elaboração dos dados de georreferenciamento, interface com os sistemas de gestão
administrativa e de prestação de serviços, bem como com as ferramentas de
geoprocessamento disponíveis na Prefeitura de Juiz de Fora;
h. Descrição das funcionalidades do sistema;
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Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

i. Procedimentos específicos e definição da sistemática de introdução e mudança de


dados no sistema e visualização de resultados;
j. Elaboração das ferramentas do SISURB;
k. Definição das características do armazenamento de dados;
l. Definição das características de segurança lógica.
7- Módulo de segurança – visando a garantia de que todas as operações realizadas pelos
usuários sejam gravadas em um log, possibilitando acesso e controle.
8- Outros instrumentos e observações relevantes.
9- Requisitos de qualificação profissional da equipe responsável pela execução e
coordenação dos trabalhos voltados à manutenção e alimentação do sistema.
10- Definição de sítio eletrônico para alteração dos dados pelos prestadores de serviços,
figuração dos resultados dos serviços prestados e fiscalização por parte do ente regulador.

9.2. SOLUÇÃO DE CONSULTA E ENTRADA VIA WEB

Conforme foi dito anteriormente, a contratada deverá definir um endereço eletrônico para
hospedagem do site do sistema e entrada específica para alteração dos dados pelos
prestadores, figuração dos resultados dos serviços prestados e fiscalização por parte do ente
regulador, além de entrada para apresentação do software e sua relevância no contexto do
PSB-JF.

A Contratada deverá também elaborar dispositivos de acesso ao link do site do SISURB que
esteja vinculado ao endereço eletrônico da Prefeitura de Juiz de Fora, sendo de fácil
visualização por parte do usuário, e ao endereço do PSB-JF.

O endereço deverá conter um link de acesso para a Ouvidoria do PSB-JF, de forma que a
população tenha um canal para reclamações e sugestões.

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Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). IBGE Cidades. Juiz de Fora, 2021.
Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/juiz-de-fora/panorama. Acesso em 21 de

BRASIL, Lei n° 13.709 de 14 de agosto de 2018. Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais novembro de 2022.

(LGPD). Disponível em: < https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-


2018/2018/lei/l13709.htm >. Acesso em 21 de novembro de 2022. JUIZ DE FORA, Lei complementar nº 082 - de 03 de julho de 2018 - Dispõe sobre a Política
de Desenvolvimento Urbano e Territorial, o Sistema Municipal de Planejamento do Território

BRASIL, Lei ° 13.853 de 8 de julho de 2019. Altera a Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018, e a revisão do PDP/JF de Juiz de Fora conforme o disposto na Constituição Federal e no

para dispor sobre a proteção de dados pessoais e para criar a Autoridade Nacional de Estatuto da Cidade e dá outras providências. Disponível em:

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novembro de 2022.
JUIZ DE FORA, Lei n° 14.290 de 19 de novembro de 2021. Institui a Política Municipal de

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e altera a Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000, para atribuir à Agência Nacional de Águas e <https://leismunicipais.com.br/a/mg/j/juiz-de-fora/lei-ordinaria/2021/1429/14290/lei-ordinaria-

Saneamento Básico (ANA) competência para editar normas de referência sobre o serviço de n-14290-2021-institui-a-politica-municipal-de-saneamento-basico-o-conselho-municipal-de-

saneamento, a Lei nº 10.768, de 19 de novembro de 2003, para alterar o nome e as saneamento-basico-o-fundo-municipal-de-saneamento-basico-e-da-outras-providencias>.

atribuições do cargo de Especialista em Recursos Hídricos, a Lei nº 11.107, de 6 de abril de Acesso em 21 de novembro de 2022.

2005, para vedar a prestação por contrato de programa dos serviços públicos de que trata o
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condições estruturais do saneamento básico no País, a Lei nº 12.305, de 2 de agosto de (2020). Disponível em:

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de aplicação às microrregiões, e a Lei nº 13.529, de 4 de dezembro de 2017, para autorizar


a União a participar de fundo com a finalidade exclusiva de financiar serviços técnicos JUIZ DE FORA, Sistema Municipal de Informação para o Desenvolvimento Territorial –

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Acesso em 21 de novembro de 2022.

BRASIL. Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento – SNIS. Disponível em: <
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