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JANEIRO / 2023
Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO
CONSULTORIA
Ampla Assessoria e Planejamento Ltda.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ...................................................................................................... 1
APRESENTAÇÃO
A partir do exposto, este relatório estrutura-se em nove (9) capítulos principais, em acordo
com escopo apontado pelo Plano de Trabalho da presente revisão do PSB-JF, são eles:
• Introdução e Contextualização;
• Caracterização Geral do Município;
• Diagnóstico dos Serviços de Abastecimento de Água;
• Diagnóstico dos Serviços de Esgotamento Sanitário;
• Diagnóstico dos Serviços de Manejo de Águas Pluviais e Drenagem Urbana;
• Atualização dos Prognósticos e Alternativas para Universalização dos Serviços de
Saneamento Básico;
• Programa, Projetos e Ações;
• Redefinição de Ações de Emergência e Contingência;
• Termo de Referência para Elaboração do Sistema de Informação Municipal de
Saneamento Básico de Juiz de Fora;
• Mecanismos e Procedimentos para a Avaliação Sistemática.
Reitera-se que este é um relatório síntese, sendo abordado ao longo do texto apenas os
itens principais da revisão do PSB-JF. Para um maior detalhamento das propostas, sugere-
se a leitura integral dos oito (8) produtos que compõem a revisão do Plano de Saneamento
Básico do município de Juiz de Fora.
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1 INTRODUÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO DA REVISÃO DO PSB-JF Figura 1: Princípios Fundamentais do Plano de Saneamento Básico.
Em 2014 foi finalizado o PSB-JF, através da parceria entre a Prefeitura de Juiz de Fora e a
sociedade empresária ESSE Consultoria, abrangendo os 4 (quatro) componentes do
Saneamento Básico: abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana
e manejo dos resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas.
Fonte: Plano Nacional de Saneamento Básico – versão atualizada 2019.
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• Rodovia Federal BR-040 (Rio de Janeiro, Juiz de Fora, Belo Horizonte, Brasília);
• Rodovia Federal BR-267 (Leopoldina – Juiz de Fora – Porto Murtinho);
• Rodovia Estadual MG-353 (Rio Novo – Coronel Pacheco – Juiz de Fora – Rio Preto).
O município apresenta um aeroporto para acesso aéreo localizado no bairro Aeroporto (Na
Região de Planejamento Oeste), além disso, a cerca de 45,7 km de distância –
aproximadamente 1 hora de viagem - pela Rodovia MG-353, se encontra o Aeroporto da Zona
da Mata na cidade de Goianá. Juiz de Fora conta ainda com uma linha férrea que corta o
município no sentido noroeste-sudeste, paralelo em muitos trechos ao Rio Paraibuna,
cortando inclusive o centro urbano. Os principais acessos ao município podem ser
visualizados na Figura 3.
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CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E AMBIENTAIS temperatura média anual de 19,4°C com médias anuais de temperaturas mínimas e máximas
nos valores de 15,6°C e 25,0°C, respectivamente. Em relação às chuvas, o município de Juiz
Juiz de Fora integra a microrregião de Juiz de Fora com a mesorregião da Zona da Mata. O de Fora possui precipitação média anual de 1564,8 mm segundo o Instituto Nacional de
município consolidou-se como centro regional da Zona da Mata Mineira, possui grandes Meteorologia (INMET).
ofertas de prestação de serviços, educação, saúde e comércio e conta com a presença de
diversas indústrias, além da polarização de uma região agrícola composta por alguns Os domínios geológicos da região na qual se insere Juiz de Fora são conformados por
municípios da região. unidades de grande extensão, sendo o “Complexo Juiz de Fora” e a unidade “Gnaisse
Piedade”. As rochas destas unidades são metamórficas, coerentes, duras e resistentes,
Dentre os limites de Juiz de Fora, são encontrados os seguintes usos e ocupações do solo: destacam-se, ainda, por serem muito antigas e terem sido submetidas a intensos
dobramentos, falhamentos e fraturamentos. São encontrados sobre a litologia materiais
• Formação Florestal; residuais, coluviais e aluviais (sedimentos aluvionares), com espessuras e características
• Silvicultura; particulares distintas.
• Pastagem;
• Mosaico de Agricultura e Pastagem; Juiz de Fora se localiza na Unidade Serrana da Zona da Mata, pertencente à Região
• Área Urbanizada; Mantiqueira Setentrional. É caracterizada pelo relevo acidentado, que passa dos 1.000
• Outras áreas não vegetais; metros nos pontos mais elevados. Os padrões de relevo apresentam tendência ao controle
• Afloramento Rochosos; estrutural, como pode ser visto nas cartas topográficas do IBGE (Escala 1/50.000), onde
• Corpos d’água;
O relevo da cidade possui grande distinção. É evidente que exista uma “cidade alta” em Juiz
• Plantação de Café (beta)
de Fora. A ocupação da cidade alta teve seu início em uma planície altimontana e em seguida
se expandiu para os pontos mais elevados.
A maior parte do município é coberta por Pastagens (46%), Agricultura (17,2%) e Formações
Florestais (29,3%). Contudo, a área urbanizada também representa uma importante porção
Em relação a topografia, tem-se um município predominantemente montanhoso. Este é
(6,3 %). Porém, estas não ocupam integralmente todas as áreas de urbanização dispostas
abrangido principalmente por cotas altimétricas de 700 a 800 metros, contudo possui também
pelo Plano Diretor. A ocupação urbana de Juiz de Fora se deu nas áreas de vale do seu curso
na região sul e sudeste algumas áreas mais baixas, com um pouco mais de 500 metros, onde
d’água principal, o Rio Paraibuna, e de seus córregos tributários, avançando
encontram-se as áreas de várzea do Rio Paraibuna.
progressivamente ao longo da história para as áreas de colinas, morrotes e encostas e topos
de morros
Quanto a pedologia, quase toda a extensão do município é composta por latossolos. Os
latossolos são solos minerais, homogêneos, com pouca diferenciação entre os horizontes ou
Juiz de Fora possui clima subtropical, com inverno seco, ou seja, um clima mesotérmico com
camadas, reconhecido facilmente pela cor quase homogênea do solo com a profundidade.
verões quentes e estação chuvosa também no verão, a Classificação Climática (SCC) de
Köppen predominante no município é a variedade “Cwa”. O município de Juiz de Fora possui
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São solos profundos, bem drenados e com baixa capacidade de troca de cátions, com textura A projeção populacional rural de Juiz de Fora para os próximos 20 anos foi realizada com
média ou mais fina (argilosa, muito argilosa) e, com mais frequência, são pouco férteis. base em 4 métodos: Aritmético, geométrico, previsão e crescimento; Com base nesses 4
métodos a população rural adotada por ser observada no Quadro 2. Já na Projeção
Já os neossolos, presentes em uma pequena porção ao oeste do município, caracterizam-se populacional total municipal utilizou-se o método AiBi descrita pelo IBGE, os resultados estão
por apresentar pequena profundidade (rasos) ou por predomínio de areias quartzosas ou pela dispostos no Quadro 2.
presença de camadas distinta herdadas dos materiais de origem.
Quadro 2: Valores por ano da População Total Adotada.
O município de Juiz de Fora se localiza na bacia do Médio rio Paraibuna, na mesorregião Sul Ano Urbana % Rural % Total
1 2023 578.489 98,88 6.567 1,12 585.056
- sudoeste, pertencendo à bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul, na Unidade de 2 2024 581.942 98,88 6.585 1,12 588.527
Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos. 3 2025 585.190 98,88 6.603 1,12 591.793
4 2026 588.226 98,89 6.621 1,11 594.847
5 2027 591.043 98,89 6.639 1,11 597.682
Na porção mineira da bacia do rio Paraíba do Sul, a qual Juiz de Fora está inserida, nota-se 6 2028 593.636 98,89 6.656 1,11 600.293
7 2029 596.000 98,89 6.674 1,11 602.675
nos aquíferos a predominância da formação geológica do tipo gnaissico-granítico em toda a 8 2030 598.135 98,89 6.692 1,11 604.827
área (cerca de 85% de área), com existência de áreas constituídas pelas formações 9 2031 600.035 98,89 6.710 1,11 606.746
10 2032 601.697 98,89 6.728 1,11 608.425
geológicas dos tipos xistoso, quartzítico e basáltico. 11 2033 603.120 98,89 6.746 1,11 609.866
12 2034 604.305 98,89 6.764 1,11 611.069
13 2035 605.255 98,89 6.782 1,11 612.037
As unidades aquíferas encontradas no município de Juiz de Fora, podem ser classificadas 14 2036 605.969 98,89 6.800 1,11 612.769
em 4 tipos: Aquífero fissurado; Aquífero dos corpos quartzíticos; Aquíferos dos solos de 15 2037 606.448 98,89 6.818 1,11 613.266
16 2038 606.695 98,89 6.836 1,11 613.530
alteração ou residuais; e Aquífero aluvionar. 17 2039 606.714 98,88 6.854 1,12 613.568
18 2040 606.509 98,88 6.872 1,12 613.381
19 2041 606.085 98,88 6.890 1,12 612.974
PROJEÇÃO POPULACIONAL 20 2042 605.446 98,87 6.907 1,13 612.354
Fonte: Elaborado por Ampla Consultoria, 2022.
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A renda per capita no município de Juiz de Fora apresentou crescimento de 72,85% terceiro, os serviços relacionados à administração, defesa, educação e saúde públicas e
considerável entre 1991 e 2010, onde em 1991 a renda per capita era de R$ 607,97 em 1991, seguridade social.
passando para R$ 1.050,88 no ano de 2010.
As principais atividades industriais do município, segundo o percentual do PIB interno, são a
O Produto Interno Bruto Per capita (PIB Per Capita) municipal é calculado pela razão entre o fabricação de alimentos e bebidas, produtos têxteis, artigos de vestuário, produtos de metal,
Produto Interno Bruto (PIB) e a quantidade de habitantes do município. Juiz de Fora metalurgia, mobiliário, montagem de veículos e outros. Os principais produtos agrícolas são
apresentou PIB per capita municipal de R$32.864,04 no ano de 2019. Na Figura 5 encontra- o milho e a cana-de-açúcar, e as principais criações são os galináceos, bovinos e suínos.
se a evolução do PIB municipal.
No que diz respeito ao Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM, um índice que
Figura 5: Evolução do PIB per capita de Juiz de Fora. leva em conta quesitos de comparação pertinentes à educação, renda e longevidade, e a
média aritmética deles determina o valor efetivo para cada população analisada. No último
33000,0
ano analisado, Juiz de Fora apresentou um valor de IDH Médio de 0,778, um número IDH
Milhões de R$
classificado como alto, consolidando-o com 7º no ranking estadual e 145°no ranking nacional
28000,0
em 2010.
23000,0
TRANSPORTE
18000,0
13000,0 O Município possui uma rodoviária, o Terminal Rodoviário Miguel Mansur, localizado na
Avenida Brasil, 9501 no bairro São Dimas. O terminal é administrado pela Sociedade Nacional
8000,0 de Apoio Rodoviário e Turístico (SINART). O Terminal localiza-se em um terreno de
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
43.060,24 m² e possui uma área construída de 18.3130,35 m². Segundo a SINART, possui
Fonte: IBGE, 2019.
um movimento de 2 milhões de usuários por ano.
O setor de serviços é responsável por 63,3% do PIB do município, enquanto a indústria gera
21,06% do PIB. A frota de veículos de Juiz de Fora encontra em crescimento, no ano de 2010 o número de
veículos registrados no Município era de 178.552, já em 2020 são 284.509 veículos,
Considerando o setor de serviços, a atividade com maior valor adicionado bruto ao PIB correspondendo a um crescimento de 59,3%. Os principais veículos são os automóveis e as
municipal corresponde àquelas agrupadas como “Demais serviços”, que compreende motocicletas, que juntos respondem a 79% da frota de 2020.
atividades como: transporte, armazenagem e correios; alojamento e alimentação; informação
e comunicação; atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados; atividades No que se refere à pavimentação das ruas de Juiz de Fora, o Município possui a EMPAV -
imobiliárias; atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativas e serviços Empresa Municipal de Pavimentação e Urbanização é uma Empresa Municipal da
complementares; educação e saúde privados, bem como outras atividades de serviços. Em administração indireta, cujo objetivo principal é atender o município nas demandas de
segundo lugar tem-se o comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas e, em pavimentação asfáltica de ruas, recomposição asfáltica de pavimentos, manutenção de
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praças e jardins, poda e corte de árvores, pequenas obras civis e fabricação de artefatos de A mortalidade é medida contabilizando os óbitos numa localidade em um determinado ano.
concreto. Atualmente, recebeu a atribuição pelos serviços voltados a iluminação pública do Pode ser entendida como um indicador social de forte importância, tendo em vista que, quanto
município. piores as condições de vida, maior a taxa de mortalidade observada e menor a esperança de
vida. O índice pode, no entanto, ser bastante afetado pelo grau de longevidade da população.
Juiz de Fora recebeu a primeira ferrovia no ano de 1875, no dia 30 de dezembro foi
inaugurada a estação provisória da Estrada de Ferro D. Pedro II. A cidade é interceptada até O Quadro 3 apresenta os dados relativos ao total de óbitos, sem diferenciação na faixa etária,
hoje pela ferrovia pertencente à antiga Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima bem como o total de óbitos infantis no município entre os anos de 2011 e 2020.
(RFFSA), estatal que em 1996 cobria 73% do território brasileiro com 22 mil quilômetros de
Quadro 3: Mortalidade no município.
linhas. Com a extinção da RFFSA em 2007 a ferrovia passou a ser operada pela MRS
Indicadores de
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Logística, concessionária que controla, opera e monitora a Malha Sudeste da antiga Rede mortalidade
Total 4.044 3.992 4.062 4.031 4.177 4.417 4.274 4.180 4.466 4.860
Ferroviária Federal. Atualmente a concessionária utiliza a ferrovia que conta com 1.643 km
Infantis (menos de
90 97 86 97 80 77 68 76 79 72
de malha - trilhos para escoamento da produção de minérios, cimentos e componentes 1 ano)
Mortalidade infantil
siderúrgicos originários da Zona Metalúrgica. por 1.000 13,78 14,27 13,24 14,33 11,90 12,30 10,32 11,66 12,23 11,91
nascidos-vivos
Fonte: DATASUS, 2022.
Juiz de Fora possui o Aeroporto Francisco Álvares de Assis, mais conhecido como “Aeroporto
Na Figura 6 estão descritos em gráfico os percentuais referentes a causas de óbitos (segundo
da Serrinha”, que se localiza na Avenida Guadalajara s/n, a 910 metros de altitude, e a
tipos de doenças listadas em capítulos do CID10) dentre uma quantidade total de 4860, no
aproximadamente 6 km da área central da sede urbana. Este aeroporto foi inaugurado em
ano de 2020.
1958 e conta com uma pista de 1.535 m de comprimento, operando com voos comerciais
Figura 6: Causas de Óbitos do ano de 2019.
regulares.
1% 2% I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias
4%
SAÚDE II. Neoplasias (tumores)
20% III. Doenças sangue órgãos hematopoiéticos e
13% transtornos imunitárarios
De acordo com dados do Ministério da Saúde, no ano de 2020, o Município de Juiz de Fora IV. Doenças endócrinas nutricionais e
metabólicas
conta com 1659 estabelecimentos de saúde públicos e privados.
V. Transtornos mentais e comportamentais
familiar são alguns dos fatores mais relevantes que justificam o declínio da natalidade. XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo
4% 3% 6%
0% XIII.Doenças sistema osteomuscular e tecido
conjuntivo
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Além disso, doenças de transmissão hídrica também se fazem presentes na cidade de Juiz Figura 7: Evolução Indicadores de Habitação.
de Fora, mostrando a importância do saneamento básico e da água de qualidade. Nos últimos 100
%
90
Quanto a morbidade, se faz necessário destacar os problemas atrelados ao Aedes aegypti e 88
a dengue. A dengue é considerada a única arbovirose completamente adaptada aos seres 86
No Quadro 4 e na Figura 7 estão representados os números percentuais referentes aos demográficos dos anos de 1991, 2000 e 2010, mostram uma redução na taxa de
domicílios relacionados ao saneamento básico no Município de Juiz de Fora, de acordo com analfabetismo de 7,55% para 4,71% na primeira década, para 3,25% no ano de 2010. A
dados censitários dos anos de 1991, 2000 e 2010. expectativa de Anos de Estudo da população de Juiz de Fora no ano de 2010 é de 9,91 anos,
superior a expectativa nacional (9,54).
Quadro 4: Acesso ao Saneamento.
Característica dos domicílios: Saneamento 1991 2000 2010 De acordo com dados referentes a 2020 do Ministério da Educação (MEC), o município de
% da população em domicílios com água Juiz de Fora possui estabelecimentos de ensino de educação básica, enquadrados como
96,6 98,44 97,98
encanada
% da população em domicílios com coleta de estaduais, municipais e particulares. Dentre o total, os estabelecimentos que oferecem ensino
90,25 98,62 99,13
lixo.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 2022.
da modalidade de educação infantil são 245, os de ensino fundamental são 213, e os de
ensino médio totalizam em 64.
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No município de Juiz de Fora atuam 1729 docentes que trabalham em instituições com 3 DIAGNÓSTICO INSTITUCIONAL DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE
educação infantil, 4258 com ensino fundamental e 1523 com ensino médio. Entre 2010 e
ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO
2020 o município reduziu seu número de matrícula escolar total em quase 10%. Mais
especificamente, as quedas na quantidade de matrículas no ensino fundamental e médio
HISTÓRICO INSTITUCIONAL
foram as mais acentuadas, enquanto as matrículas no ensino infantil em contrapartida
aumentaram cerca de 11%.
O primeiro sistema de abastecimento de água implantado em Juiz de Fora é datado de 1887,
sendo de responsabilidade da Prefeitura a prestação dos serviços de abastecimento de água
No que se refere ao Trabalho, no município de Juiz de Fora, a taxa de atividade aumentou
e esgotamento sanitário.
de 64,19% para 66,51% entre os anos de 2000 à 2010, enquanto que a taxa de desocupação
caiu de 13,47% para 7,45% no mesmo período. Ainda, para este mesmo espaço amostral,
Em 1963 é criado o Departamento de Águas e Esgotos - DAE, em caráter de autarquia
nota-se uma evolução no grau de formalização dos ocupados, que subiu de 72,24% para
municipal com autonomia administrativa, tendo como fonte de recursos a cobrança de tarifas
73,74%.
por prestação de serviços.
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No que se refere ao consumo per capita, considerando a população projetada pelo IBGE, a
média no período analisado de 2016 a 2021 foi de 147,06 L/hab.dia, chegando a máxima de
152,31 L/hab.dia em 2020.
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Por fim, analisando as perdas na distribuição, baseado num histórico de 10 anos, é possível Figura 9: Captações de Água Bruta.
Captação Dr.
João Penido
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O sistema de produção de água para a área urbana de Juiz de Fora conta atualmente com 3
unidades de tratamento, sendo: ETA CDI, ETA Marechal Castelo Branco e ETA São Pedro,
ETA São Pedro
cuja capacidade total é de 1.670 L/s, as quais estão detalhadas no Quadro 7 e apresentadas
na Figura 10.
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Importante destacar a busca contínua da CESAMA por eficiência energética, fato que pode
ser observado na renovação de ativos eletromecânicos, no adequado estado de conservação
das unidades operacionais, em especial pelas tecnologias utilizadas de acionamento por
inversor de frequência ou por soft start, o que garante uma relevante economia de energia
elétrica nas despesas operacionais da CESAMA.
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Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
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Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
Segundo o cadastro técnico do sistema de abastecimento de água de Juiz de Fora, a Segundo informações repassadas pela CESAMA, em dezembro de 2021, o município de Juiz
extensão de rede de distribuição de água é de aproximadamente de 1.888,69 km, divididos de Fora contava com a seguinte estrutura de micromedição:
em diâmetros entre 20 e 1.200 mm.
Quadro 9: Micromedição.
O relevo acidentado de Juiz de Fora, além de exigir uma demanda muito grande de Micromedição
157.446 ligações de água.
bombeamentos de água, necessita de uma grande quantidade de válvulas redutoras de
pressão – VRP, totalizando 55 unidades, cuja função, é manter uma pressão constante de 270.214 economias.
saída de uma rede de distribuição, de acordo com as demandas de consumo da população.
1,716 economias por ligação.
Existência de 13,8 km com rede de diâmetro inferior a 50 mm ligações sociais, ou seja, aquelas solicitadas por usuários inscritos no CadÚnico, que em
2021 totalizaram 7.110 ligações. Ainda de acordo com a Gerência Comercial da CESAMA,
Cerca 165 km de rede em FF com diâmetro inferior a 200 mm hoje são atendidas 8.958 economias com a tarifa social para famílias cadastradas no
Cerca de 76,6 km da rede de distribuição tem material CadÚnico da Prefeitura de Juiz de Fora.
desconhecido
Fonte: Elaborado por AMPLA, 2022. Segundo informações obtidas ao longo da visita técnica, a CESAMA aplica um programa de
substituição programada em tempo não superior a 5 anos.
O sistema de abastecimento de água de Juiz de Fora é provido de macromedição em boa
parte do sistema, com destaque para as principais unidades operacionais, tais como Por fim, tem-se a seguinte distribuição de economias por classe de consumo demonstrado na
captações de água bruta, estações de tratamento de água, bem como reservatórios e Figura 13.
elevatórias de maior porte.
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Figura 13: Economias Por Classe de Consumo. medição e controle que abrangem 34.702 ligações de água, ou seja, 22,6% do total. A
implantação de DMC’s auxilia no aumento da eficiência na pesquisa e no combate às perdas
Comerciais
de água na rede de distribuição.
7%
Industriais
1% Ainda com relação aos dados fornecidos pela CESAMA, observou-se que o cadastro técnico
Públicas se encontra, em parte, desatualizado.
1%
Residenciais Mista
88% 3% A CESAMA possui uma logística operacional que supre as demandas atuais, dispondo de
corpo funcional para a operação diária, bem como de manutenção preventiva e corretiva,
além de um corpo técnico direcionado para a gestão comercial e administrativa da
companhia.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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5 DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO o que acaba impactando diretamente na qualidade dos corpos hídricos do município, a se
destacar o Rio Paraibuna, assim como na saúde dos habitantes de Juiz de Fora. Na Figura
De acordo com a Lei Federal nº 11.445/07, alterada pelas Leis Federais nº 13.308/2016 e nº 14, apresenta-se um mapa com a cobertura da rede coletora de esgoto existente.
coleta, ao transporte, ao tratamento e à disposição final adequados dos esgotos sanitários, Indústria, atualmente em fase de início de operação. Esta unidade de tratamento é a mais
desde as ligações prediais até sua destinação final para produção de água de reuso ou seu representativa do sistema existente. Com esta ETE em pleno funcionamento, o índice de
lançamento de forma adequada no meio ambiente. tratamento de esgoto em Juiz de Fora avançará significativamente.
Quadro 10: Atendimento do SES de Juiz de Fora O transporte do esgoto é realizado por redes coletoras, coletores tronco e interceptores. A
Cobertura de Índice de Atendimento Total Urbano (2021): 94,7% transposição entre as bacias de esgotamento sanitário do sistema, bem como eventuais
Atendimento
travessias, são realizadas com a utilização de estações elevatórias de esgoto. No Sistema
Barbosa Lage foram identificadas seis unidades de recalque de esgoto (duas fora de
Índice de Tratamento de Esgoto (2021): 7,4%
operação), já no Sistema União Indústria, esta conta com duas unidades de recalque.
Índice de Tratamento de Esgoto (2022): 31%
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Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
Segundo dados fornecidos pela CESAMA, ao final do ano de 2021, o SES de Juiz de Fora Quadro 12: Estações Elevatórias de Esgoto Existentes
atendia um total de 153.423 ligações, sendo que 144.522 eram ligações ativas, ou seja, Sistema Unidade de Recalque Situação
EEE 01 - Barbosa Lage Em operação
aproximadamente 94%. No que se refere às economias, segundo a CESAMA o total, para o
EEE 02 - GAC Em operação
mesmo ano, era de 267.189 economias, sendo que economias ativas representavam EEE 03 - Nova Era Em operação
Barbosa Lage
EEE 05 - Benfica Em operação
aproximadamente 96%, 256.402 economias. Com relação às características do sistema, no EEE 09 – Bairro Industrial Inoperante
que tange ligações prediais, economias e extensão de rede, apresenta-se o Quadro 11. EEE 11 - Cerâmica Inoperante
EEE Independência Em operação
União Indústria
EEE Vila Ideal Em operação
Fonte: Elaborado por AMPLA, 2022.
Quadro 11: Ligações e Redes de Esgoto Sanitário
Informações Ligações Prediais (2021): 153.425 unid. Figura 15: Estações Elevatórias de Esgoto
Gerais do SES
Economias de Esgoto (2021): 267.189 unid.
Extensão de Rede (2021): 1.369 km
EEE Vila
Fonte: Elaborado por AMPLA, 2022. Ideal
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Figura 16: Localização das Estações Elevatórias de Esgoto do SES de Juiz de Fora
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ETE
Alphaville
ETE União
Indústria
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Emissário Final
ETE Corpo receptor
Tipo Diâmetro (mm) Extensão (m) Material
União Indústria Rio Paraibuna Direto 1.000 330 Concreto
Como pode ser observado, com exceção das estações de tratamento de esgoto localizadas
em condomínios fechados, as quais tem menor relevância ao sistema de tratamento como
um todo, e que por sua vez, utilizam de córregos próximos como corpo receptor de seus
efluentes, as demais têm o Rio Paraibuna como corpo receptor.
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Figura 18: Localização das Estações de Tratamento de Esgoto do SES de Juiz de Fora
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CONSIDERAÇÕES FINAIS o plano de investimento proposto pela CESAMA, considerando a implantação de diversos
trechos de coletores tronco e interceptores, seja de fato executado, tendo em vista que são
O sistema de esgotamento sanitário de Juiz de Fora, conforme informações e indicadores unidades essenciais para o transporte do esgoto até as unidades de tratamento.
apresentados ao longo do relatório, no que tange a coleta dos esgotos, dispõe-se de redes
coletoras que abrangem quase que a totalidade da Área Urbana do município. Todavia, no No que tange o planejamento estratégico da CESAMA, bem como o alinhamento às
que se refere às unidades lineares de maior porte, como os coletores tronco e interceptores, propostas da administração municipal para a temática do esgotamento sanitário, constatou-
há muitos projetos e obras a serem executadas ainda. se que há grandes intervenções previstas para execução ainda no curto prazo. Tal ponto
corrobora o compromisso de melhorar a coleta do esgoto, bem como o de ampliar de forma
Um ponto sensível para a coleta dos esgotos gerados no município de Juiz de Fora é a grande significativa o tratamento deste efluente coletado, refletindo assim, em mais qualidade de vida
contribuição de águas pluviais no sistema. Conforme já pontuado em diversos itens ao longo para os munícipes de Juiz de Fora, melhora da salubridade ambiental, além da preservação
do diagnóstico, observou-se que este é um problema crônico, em parte causado pela dos cursos d’água que fazem parte da dinâmica urbana do município.
concepção de um sistema unitário (na sua grande maioria localizado na região mais antiga
do SES, ou seja, no centro), mas também, pelo fato de haver muitas ligações irregulares de Por fim, destaca-se a ausência de coleta e tratamento de esgotos nos Núcleos Urbanos do
água pluvial, tanto nas residências, quanto ao longo da extensão das redes coletoras. município de Juiz de Fora. Nestas localidades, assim como na Zona Rural do município, o
tratamento do esgoto gerado é realizado de forma individual, sem atuação por parte da
A topografia da área urbana do município favorece que o esgoto coletado seja, em grande CESAMA, bem como da PJF. Por se tratar de áreas menos adensadas, principalmente as
parte do sistema, transportado por gravidade. Nos pontos onde há a necessidade da propriedades rurais, a utilização de fossas sépticas, e outros sistemas individuais de
implantação de estações elevatórias de esgoto, ou já há a unidade implantada (em operação tratamento, é uma alternativa viável para manutenção da salubridade ambiental destas
ou não) ou há projeto prevendo-a. Com relação ao estado de conservação destas unidades, localidades. Todavia, é necessária uma atuação do poder público, seja na educação
observou-se que, de um modo geral, todas se apresentavam em situação satisfatória de ambiental, no apoio ou na fiscalização.
A grande deficiência identificada no SES de Juiz de Fora é quanto ao tratamento dos esgotos
coletados. Considerando o baixo índice de tratamento, aproximadamente 31% do total
coletado, esta fragilidade do sistema implica diretamente na baixa qualidade da água dos
córregos que cortam o território municipal, bem como do Rio Paraibuna, responsável por
drenar toda a área urbana de Juiz de Fora.
Todavia, um ponto muito positivo é a implantação da ETE União Indústria, a qual ampliará de
maneira significativa o percentual do esgoto a ser tratado e já coletado no sistema, desde que
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6 DIAGNÓSTICO DOS SERVIÇOS DE DRENAGEM E MANEJO DAS ÁGUAS A retificação do Rio Paraibuna, em 1979, ocorreu com o objetivo de controlar os
transbordamentos de suas margens sobre a planície de inundação. Além disso, a partir da
PLUVIAIS URBANAS
década de 80 uma série de intervenções estruturais na macrodrenagem foi realizada, porém
não impediram a ocorrência de problemas posteriores relacionados ao fenômeno.
De acordo com a Lei Federal nº 11.445/2007, alterada pelas Leis Federais nº 13.308/2016 e
nº 14.026/2020, os sistemas de drenagem e manejo das águas pluviais urbanas são
De acordo com a Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil - SSPDC, os eventos de
“constituídos pelas atividades, pela infraestrutura e pelas instalações operacionais de
inundações mais recentes atingiram os bairros Santa Luzia (RP Sul), Igrejinha (RP Norte),
drenagem de águas pluviais, transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de
Industrial (RP Centro-oeste) e bairro Linhares (RP Leste) e compreenderam as seguintes
vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas, contempladas
datas:
a limpeza e a fiscalização preventiva das redes” (Art. 3º da Lei nº 11.445/2007, alterado pelo
Art. 7º da Lei nº 14.026/2020). As principais infraestruturas de drenagem presentes no 17/12/2021 28/12/2021 11/01/2022 19/02/2022
Bairro Santa Bairro Bairro Bairro
município classificam-se como de microdrenagem e de macrodrenagem, sendo: Luzia Igrejinha Industrial Linhares
Microdrenagem Em janeiro de 2022 o Rio Paraibuna teve a sua segunda maior cheia em 20 anos, elevando
Reúne as atividades de captação dos seu nível em 3,98 metros, apenas 37 centímetros abaixo do limite dos tabuleiros das pontes
escoamentos de superfície, por meio de uma
infraestrutura que abrange toda a malha viária de uma do município, que é de 4,35 metros (TRIBUNA DE MINAS, 2022).
cidade: sarjetas, bocas de lobo, caixas de ligação, poços de visita e
suas redes subterrêneas.
CARACTERÍSTICAS DAS BACIAS E MICROBACIAS DA ÁREA URBANA DE
Macrodrenagem JUIZ DE FORA
Constitui-se no conjunto de canais naturais e de galerias por
onde escoam os cursos d’água, como os córregos, os ribeirões
O município de Juiz de Fora encontra-se compreendido por três bacias hidrográficas: Bacia
e rios, bem como os equipamentos urbanos para a regularização
de cheias. A macrodrenagem constitui-se, portanto, nos meios do Rio Paraibuna, Bacia do Rio do Peixe e Bacia do Rio Cágado.
receptores dos escoamentos pluviais oriundos da microdrenagem.
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A seguir, no Quadro 15, apresenta-se o resumo dos principais aspectos verificados quanto Figura 20: Gráficos de uso do solo nas bacias hidrográficas de Juiz de Fora.
Quadro 15: Resumo dos aspectos geofísicos das bacias hidrográficas de Juiz de Fora.
Bacia do Rio Bacia do Rio Bacia do Rio
Aspetos Geofísicos
Paraibuna do Peixe Cágado
Área de Drenagem (km²) 765 606 64
Comprimento do Rio Principal (km) 57 85 20
Altitude Máxima (m) 1060 1080 920
Altitude Mínima (m) 520 480 520
Declividades Superiores (%) >70% >70% >70%
Declividades Inferiores (%) 0a3 0a3 0a3
Porção de Área de Urbana (%) 11,60 0,20 0,00
Fonte: Elaborado por AMPLA, 2022.
A bacia do Rio Paraibuna compreende 53% do município, constituindo, desta forma, a maior
área de drenagem do município. É nesta bacia que está inserido o Distrito Sede do município,
isto é, a principal consolidação urbana do município, o qual corresponde a 54% do total da
bacia do Rio Paraibuna.
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GESTÃO DOS SERVIÇOS E SISTEMA EXISTENTE Figura 21: Sistema de drenagem urbana de Juiz de Fora.
Há secretarias e órgãos municipais com atuação direta e indireta sobre a gestão e operação
do sistema de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas, com destaque à Secretaria de
Obras (SO), cuja prestação dos serviços do sistema é atribuída. O organograma da SO possui
atribuições bem definidas, com destaque ao Departamento de Operações, Manutenções de
Obras e Contribuições Urbanas (DOMO) e da Subsecretaria de Gestão de Obras e Projetos
(SSGEOP). Atualmente os serviços são prestados pelos funcionários efetivos da Secretaria,
mas existe a perspectiva de contratação futura de empresa terceirizada para suprir as
crescentes demandas no setor. Quanto ao quadro de veículos, observou-se que no geral a
frota disponível é antiga, sendo a maioria com mais de 10 anos de uso. Fonte: Elaborado por AMPLA, 2022.
Apesar de existir convênio de cooperação com a Agência Reguladora Intermunicipal de O cadastro de redes de drenagem existente é incompleto, incorporando apenas a localização
Saneamento Básico de Minas Gerais (ARISB-MG), a mesma não atua ainda nos serviços de e diâmetro das redes que passaram em algum momento por manutenções pela Secretaria de
drenagem e manejo de águas pluviais urbanas, englobando apenas os serviços de Obras. Dessa forma, sabe-se que pelo menos 10,28% de vias urbanas são atendidas por
abastecimento de água e esgotamento sanitário. redes de drenagem, o que corresponde a cerca de 163,36 km de vias (Figura 22). Contudo,
sabe-se que esse valor não corresponde à realidade do município, que apresenta um maior
A infraestrutura de drenagem do município tem como característica o fato de ter sido quantitativo de vias com sistema de drenagem. Entende-se que o valor tende a aumentar com
implantada ao longo dos anos, visando normalmente soluções pontuais, emergenciais ou o avanço dos serviços de manutenção e, consequentemente, com o avanço do
casuísticas (depois de enchentes e alagamentos, por exemplo), não se considerando uma cadastramento das estruturas. Identificou-se ainda, neste contexto, que ocorre a
abordagem mais ampla, no contexto global das bacias de contribuição (PSB-JF, 2014). pavimentação de vias sem a implantação de redes e dispositivos de drenagem pluvial,
principalmente em ruas situadas em regiões de morros.
O sistema implantado opera totalmente por gravidade no qual, as águas pluviais coletadas
pelo sistema de microdrenagem são conduzidas por uma rede de galerias subterrâneas até
os canais mais próximos de macrodrenagem, que compõem a hidrografia da região. O Rio
Paraibuna é o curso d´água que atravessa o Distrito Sede do município, sendo principal
receptor das águas pluviais urbanas geradas em sua bacia hidrográfica.
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Figura 22: Mapeamento das redes e canais de drenagem pluvial subterrâneos cadastrados até o momento.
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Outro ponto importante volta-se a não padronização das unidades operacionais adotadas no de eventos chuvosos, tendo em vista o histórico do município de desastres relacionados a
sistema de drenagem urbana. No geral, não foram verificados padrões dos dispositivos alagamentos e inundações.
quanto a tamanhos, formas e materiais utilizados, embora estes dependam de cada situação.
Somado a isso, tem-se ainda as ocorrências de furtos de grades de bocas de lobo no Além disso, são realizadas ações de intervenções de limpeza mecanizada e
município, que prejudica a gestão de manutenção dos dispositivos. desassoreamento nas macrodrenagens próximas das linhas ferroviárias, realizadas pela SO
a partir de um convênio com a MRS Logística, empresa responsável pela ferrovia de Juiz de
As ações de limpeza e manutenção no sistema de macro e de microdrenagem são realizadas Fora.
pela SO, mas também recebem ações praticadas pelas equipes do DEMLURB , conforme
indicado na Figura 23. PROBLEMÁTICAS RELACIONADAS ÀS CONDIÇÕES DOS DISPOSITIVOS E
ÀS DEFICIÊNCIAS DO SISTEMA DE MICRODRENAGEM
Figura 23: Ações da SO e DEMLURB relacionadas à drenagem urbana.
Secretaria de Obras - SO Aliado aos fatores geofísicos da bacia do Rio Paraibuna, abordado anteriormente, evidenciou-
se, ao longo da fase de diagnóstico, diversas problemáticas e deficiências relacionadas ao
• São realizados pequenos reparos na rede de microdrenagem,
consertos de bueiros e bocas de lobo, resolução de sistema de drenagem, dispostas na Figura 24.
entupimentos, troca ou reparo por danos, obras em pequenos
trechos de galerias em vias e canais,além de ações de
desassoreamento e limpeza mecanizada da macrodrenagem do
município; Figura 24: Problemáticas e deficiências relacionadas à drenagem urbana.
Departamento Municipal de Limpeza Urbana - Aumento da magnitude das chuvas ao longo da série histórica
DEMLURB
• Ações de remoção de sedimentos e resíduos sólidos de Existência de redes e canais de drenagem subdimensionados
equipamentos de drenagem localizados nos logradouros
públicos durante as limpezas públicas;
• Ações de roçada e capina nas duas margens do Rio Paraibuna e Disposição irregular de resíduos sólidos na rede urbana de drenagem
em demais rios e córregos do município, com operações
intensificadas antes de eventos chuvosos.
Destaca-se ainda as ações de roçada e capina realizadas nas duas margens do Rio
Paraibuna e em demais rios e córregos do município, que promovem, também, o recolhimento Tais problemáticas tendem a contribuir para a ocorrência de problemas críticos e crônicos
dos resíduos sólidos irregulares encontrados no local. Tais atividades ocorrem conforme observados no município, como, principalmente, alagamentos, enxurradas, inundações e
necessidade, porém, de acordo com o DEMLURB, existem operações intensificadas antes deslizamentos.
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A seguir são apresentadas as descrições de cada um dos eventos supracitados. Em Figura 26: Descrição dos eventos relacionados ao sistema de drenagem em Juiz de Fora.
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Figura 27: Pontos de alagamento no município apontados pela SO e pelo monitoramento da Defesa Civil.
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A seguir, no Quadro 16, é apresentado um resumo das sub-bacias em que foi identificado Destaca-se as sub-bacias BD 45 (Córrego São Pedro/Ingleses) – RP Oeste, BE 55 (Ribeirão
maior quantitativo de problemas de disposição inadequada de resíduos sólidos, pontos de Yungue – RP Leste) e BD 59 (Córrego Ipiranga – RP Sul) como àquelas mais problemáticas
alagamentos, pontos de enxurradas, bem como áreas de risco a inundações e deslizamentos. em relação ao quantitativo dos fatores analisados, apresentando recorrência em mais de um
tipo de problemática.
Quadro 16: Resumo das sub-bacias com maior quantitativo de registros por problemática.
Problemática Sub-bacias A Figura 31 mostra a localização das sub-bacias apontadas pelo Quadro 16, isto é, das sub-
bacias que apresentaram maior quantitativo de problemas analisados ao longo da etapa de
• BD 45 (Córrego São Pedro/Ingleses– RP Oeste); diagnóstico (Produto 2 do PSB-JF), relacionados à drenagem urbana.
Disposição • BE 55 (Ribeirão Yungue – RP Leste);
inadequada por • BD 59 (Córrego Ipiranga – RP Sul);
resíduos sólidos • BE 59 (Sem nome – RP Sudeste);
• BD 41 (Córrego Carlos Chagas – RP Centro-oeste).
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Figura 31: Localização das sub-bacias com maior quantitativo de problemas relacionados à drenagem urbana.
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7 ATUALIZAÇÃO DOS PROGNÓSTICOS E ALTERNATIVAS PARA Figura 32: Matriz SWOT ou FOFA.
• São as variáveis internas e controláveis que propiciam condições favoráveis aos setores de
Análise SWOT ou Análise FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças, em saneamento em relação ao seu ambiente;
• São características ou qualidades que podem colaborar positivamente no desempenho do
português) é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário, sendo usada como base Forças setor.
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FORÇAS FRAQUEZAS
• Bom nível de sustentabilidade econômico-financeira na prestação dos serviços • Não atendimento da integralidade das ações propostas no PSB de 2014
• Potencial hídrico suficiente frente as demandas de abastecimento • Estações de tratamento de água operam acima de sua capacidade de projeto
• Maior segurança hídrica com a utilização de 4 mananciais • Cadastro técnico com necessidade de atualização
• Índice de perdas de 33%, abaixo da média nacional de 39% e da média da COPASA de 40% • Existência de redes com diâmetros inferiores a 50 mm, gerando perda de carga no sistema
• Concepção do sistema foi evoluindo de acordo com a expansão da ocupação urbana, resultando na
• Projeto de Implantação de Distritos de Medição e Controle - DMCs em fase inicial.
necessidade de muitas elevatórias e reservatórios de menor porte
• Existência de Centro de Controle Operacional - CCO para supervisão/telecomando das principais
• Falta de adequação das licenças ambientais
unidades operacionais
• Maioria das elevatórias tem acionamento por inversor de frequência, melhorando a eficiência
• Situações em áreas de alta vulnerabilidade social, como as ZEIS, sem acesso ao abastecimento de água
energética
• Macromedição implantada em todas as unidades de produção e principais elevatórias • Baixo nível de adesão de famílias à tarifa social em relação à demanda existente
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
• Baixo nível de endividamento da CESAMA, abrindo espaço para obtenção de financiamentos a fim • Empresa pública está suscetível a mudanças políticas que podem prejudicar a sustentabilidade e
de viabilizar investimentos qualidade da prestação dos serviços
• Readequação de plano de investimentos, a partir da Revisão do PSB com metas e ações de
• Crescente ocupação das áreas situadas próximo aos mananciais de água bruta
acordo com a realidade atual
• Estabelecimento de Taxa Interna de Retorno - TIR de longo prazo no próximo ciclo tarifário • Evolução da ocupação de áreas irregulares.
• Redução da quantidade e/ou qualidade da água distribuída caso não seja elevada a capacidade de
• Ampliação da cobertura da tarifa social visando a redução da inadimplência.
produção das Estações de Tratamento de Água
• Plano de Saneamento Básico sendo revisado antes do prazo final definido pela Lei 14.026/20 • Escassez de linhas de créditos bancários para empresas públicas de saneamento
• Expansão das áreas ocupadas e o relevo bastante acidentado pode prejudicar o abastecimento com níveis
• Áreas de vulnerabilidade mapeadas e identificadas (ZEIS).
de pressurização exigidos
• Possibilidade de implantar sistema de reuso do efluente das ETAs.
Fonte: Elaborado por AMPLA, 2022.
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FORÇAS FRAQUEZAS
• Índice de cobertura de coleta de esgoto superior a 90% • Baixo índice de tratamento de esgoto
• Recente implantação de unidades operacionais relevantes ao SES de Juiz de Fora • Distritos Urbanos sem sistema coletivo de esgotamento sanitário
• Situações em áreas de alta vulnerabilidade social, como as ZEIS, sem acesso ao sistema de esgotamento
• Concepção do SES consolidada
sanitário
• Padronização da instalação predial das ligações de esgoto domiciliares • Equipe operacional reduzida para a execução das manutenções corretivas e preventivas do SES
• Estações de Tratamento de Esgoto em plenas condições de operação • Cadastro técnico desatualizado e defasado
• Vazão de tratamento instalada de 774 L/s • Ocorrência do lançamento irregular de esgoto no sistema de macrodrenagem e microdrenagem
• Equipamentos eletromecânicos com acionamento por inversor de frequência (unidades de maior
• Inexistência de programa específico para fiscalização e correção de ligações irregulares
relevância)
• Existência de Tarifa Social • Baixa adesão à Tarifa Social
• CCO do SES em operação com telemetria das principais unidades operacionais • Não atendimento da integralidade das ações propostas no PSB de 2014
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
• Plano de Saneamento Básico sendo revisado antes do prazo final definido pela Lei 14.026/20 • Pontos de inundação e alagamento que impactam na operação do SES
• Ampliação da cobertura da Tarifa Social visando a redução da inadimplência • Mobilidade urbana (área central) dificulta e onera a realização de obras no SES
• Saúde financeira para obtenção de financiamentos para novos investimentos no SES • Escassez de linhas de financiamento para o saneamento
• Áreas de vulnerabilidade mapeadas e identificadas (ZEIS) • Dificuldade na fiscalização das ligações irregulares
• Empresa pública está suscetível a mudanças políticas que podem prejudicar a sustentabilidade e qualidade
• Possibilidade de implantar sistema de reuso do efluente das ETEs
da prestação dos serviços
• Expansão das áreas ocupadas e o relevo bastante acidentado pode prejudicar o sistema de esgotamento
• Topografia da Sede favorável para o escoamento do esgoto por gravidade
sanitário
• Baixo nível de endividamento da CESAMA, abrindo espaço para obtenção de financiamentos a fim
de viabilizar investimentos
• Readequação de plano de investimentos, a partir da Revisão do PSB com metas e ações de acordo
com a realidade atual
• Estabelecimento de Taxa Interna de Retorno - TIR de longo prazo no próximo ciclo tarifário
Fonte: Elaborado por AMPLA, 2022.
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Quadro 19: Análise SWOT – Sistema de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas.
FORÇAS FRAQUEZAS
• Plano Diretor recentemente atualizado, constando diretrizes para o zoneamento municipal e • Pouca execução das ações propostas pelo PSB-JF, elaborado em 2014, e pelo PD/JF ZN, elaborado
considerando regiões de planejamento urbano. em 2011.
• Possui Manual de Drenagem com orientações para técnicas de drenagem de controle na fonte, além de
• Quantitativo significativo de pontos de alagamentos (mais de 100 pontos), somente no Distrito Sede.
diretrizes para dimensionamento de sistemas de microdrenagem.
• São intensificadas as operações de limpezas em redes de macrodrenagem antes de eventos chuvosos. • Quantitativos significativos áreas de risco a inundações e deslizamentos.
• Existe mapeamento e levantamento quantitativo dos pontos de descartes irregulares de resíduos
• Não existem diretrizes legais municipais para implantação de obras de amortecimento de cheias.
sólidos.
• Existe levantamento dos pontos de enxurradas e alagamentos, incluindo ocorrências de alagamentos
• Pouca padronização de unidades operacionais adotadas no sistema de drenagem.
não registradas (apontadas em redes sociais) são monitoradas pela Defesa Civil.
• Mesmo não possuindo cadastro completo, existe levantamento cadastral em andamento das redes de • As obras e projetos por parte da Secretaria de Obras não compreendem técnicas compensatórias em
drenagem do Distrito Sede. drenagem urbana.
• Existe monitoramento hidrológico do Rio Paraibuna, incluindo monitoramento do seu nível e sistema de
• A frota disponível para o atendimento dos serviços de drenagem é majoritariamente antiga (> 10 anos).
alerta.
• Falta de fiscalização e regularização do poder público quanto ao controle da impermeabilização do solo
• 100% da população urbana é atendida pelo serviço de coleta de resíduos domiciliares.
pelo uso urbano e à ocupação em fundos de vale e em áreas de risco a inundações e deslizamentos.
• Existe Plano de Contingência de Desastres Hidrogeológicos atualizado recentemente.
• Existe programa de despoluição e recuperação ambiental do Rio Paraibuna, com obras importantes em
implantação e investimentos previstos para curto prazo.
• Existência de Política Municipal de Saneamento Básico recente, FMSB e COMSAB operante.
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
• Existem projetos e estudos em andamento para áreas historicamente problemáticas a inundações, • Existe problemática frente às contribuições clandestinas de esgotos domésticos nos sistemas de
inclusive compreendendo estruturas de controle de cheias. drenagem do município.
• Falta de conscientização ambiental da população quanto à disposição inadequada de resíduos sólidos
• Existem recursos financeiros previstos a serem aplicados em demandas voltadas à drenagem urbana.
em vias e margens de rios.
• O município encontra-se em processo de licitação para a atualização e revisão do Plano de Drenagem
• Vem sendo observada tendência de aumento da magnitude das chuvas no município.
para todo o município
• Existem ações de educação ambiental a serem retomadas, principalmente em escolas, compreendendo
• Atos de vandalismos a lixeiras pública e furtos de grades de ferro das bocas de lobo pela população.
conscientização ambiental, bem como noções básicas de defesa civil.
• Plano de Saneamento Básico sendo revisado antes do prazo final definido pela Lei Federal n° • As características topográficas e geomorfológicas da bacia do Rio Paraibuna favorecem para uma
14.026/2020. região com intensa geodinâmica superficial e suscetibilidade a inundações.
• Maior parte das ZEIS encontram-se em áreas de risco geológico
Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.
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ALTERNATIVAS TÉCNICAS PARA O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE Visando analisar as projeções para cada um dos cenários construídos para o sistema de
ÁGUA abastecimento de água de Juiz de Fora, foram calculadas as vazões médias anuais de
tratamento. Para o cenário de referência, tem-se as seguintes projeções demonstradas no
CENÁRIOS DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE ABASTECIMENTO DE Quadro 20.
ÁGUA
Quadro 20: Vazões Projetadas do SAA.
Para a definição das necessidades dos serviços públicos de abastecimento de água, definiu- Vazões
Projetadas e Capacidade de Tratamento Atual = 1.520 L/s
se cenários possíveis para o eixo do saneamento em questão. Ao todo foram projetados nove Capacidade
Atual do SAA Vazão Projetada no Ano 1 = 1.472 L/s.
cenários de evolução das demandas de atendimento ao longo do horizonte de planejamento.
Na Figura 34pode-se observar que, com a redução das perdas de água ao longo do período
Consumo Per Capita de
Perdas na Distribuição Cobertura de Atendimento de planejamento de 33% para 25%, a vazão demandada não supera a capacidade
Água
operacional das estações de tratamento, resultando até mesmo na redução da vazão
demandada nos primeiros anos de planejamento.
•Meta pessimista de
•Constante ao longo do manutenção da situação
horizonte temporal atual do índice de perdas
Figura 34: Vazões Anuais Projetadas no Cenário de Referência.
•Meta factível de redução
•Crescente ao longo do das perdas até o patamar
•Atender 99% da população Demanda de Água x Capacidade de Tratamento
horizonte temporal de 25%
até o ano 2033. 1.540,00
•Meta otimista de redução 1.520,00
das perdas até 22,5% 1.500,00
•Decrescente ao longo do
1.480,00
Vazão (L/s)
horizonte temporal
1.460,00
1.440,00
Fonte: Elaborado por Ampla, 2022 1.420,00
1.400,00
1.380,00
COMPATIBILIZAÇÃO DAS CARÊNCIAS 1.360,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Anos
Com o advento da Lei Federal n° 14.026/2020, existe uma exigência legal de atendimento de
Demanda de Tratamento (L/s) Capacidade das ETAs (L/s)
99% da população com a prestação do serviço de abastecimento de água até o ano de 2033,
Fonte: Elaborado por Ampla, 2022
motivo pelo qual, em todos os cenários será considerado o pleno atendimento da lei federal.
48
Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
Categorização
das Área 1 - Cobertura de atendimento de 0% a 20%.
Conforme demonstrado no diagnóstico do sistema de abastecimento de água, a cobertura Intervenções
atual é de 96% da população, estando em situação muito próximo de atingir a meta de Área 2 - Cobertura de atendimento de 20% a 40%.
universalização estipulada pelo marco legal do saneamento, que é de 99% até o ano de 2033.
Área 3 - Cobertura de atendimento de 40% a 60%.
Segundo as informações levantadas juntamente à CESAMA e à Administração Municipal, a Área 4 - Cobertura de atendimento de 60% a 80%..
ampliação do nível de atendimento passa especialmente pela ampliação da cobertura em
Área 5 - Cobertura de atendimento de 80% a 100%..
Zonas Especiais de Interesse Social – ZEIS, bem como em área de expansão localizada ao
Fonte: Elaborado por AMPLA, 2022.
oeste da BR 040.
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Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
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Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
Vazões
Projetadas e Capacidade de Tratamento: 774 L/s
Com relação aos parâmetros normatizadas adotados para os cálculos das projeções de
Capacidade
demandas nos diferentes cenários analisados, tem-se a Figura 37. Atual do SES Vazão Projetada Ano 1: 404 L/s.
Fonte: Elaborado por AMPLA, 2022. Fonte: Elaborado por AMPLA, 2022.
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Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
ALTERNATIVAS TÉCNICAS PARA OS SERVIÇOS DE DRENAGEM E MANEJO Tais medidas, de controle na fonte ou descentralizadas em drenagem urbana, visam
DAS ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS promover a redução e a retenção do escoamento pluvial de forma a qualificar os sistemas
tradicionais de drenagem pluvial e ao mesmo tempo evitar as ampliações destes. Além disso,
Na Figura 40 tem-se as alternativas estruturais e não estruturais adaptadas ao município, os SUDS contribuem para a redução das cargas poluidoras oriundas do escoamento
baseando-se nas técnicas compensatórias em drenagem urbana, também conhecidas como superficial. No Produto 3 são apresentadas maiores informações acerca das técnicas
Sistemas Sustentáveis de Drenagem Urbana (SUDS). apontadas pela Figura 40.
O termo compensatório faz referência ao propósito central de tais técnicas de procurar As necessidades do sistema de drenagem e manejo de águas pluviais para o município de
compensar ou minorar os impactos da urbanização sobre o ciclo hidrológico (PROSAB, Juiz de Fora no período de planejamento compreendido, entre o ano de 2023 até 2042, estão
2009). Esse conjunto de medidas visa atingir o adequado funcionamento do sistema de relacionadas às disponibilidades do serviço de drenagem urbana. Destaca-se que a
drenagem e manejo de águas pluviais urbanas. disponibilidade do serviço se relaciona tanto a dispositivos como sarjetas, meio-fio, bueiros,
galerias, bocas de lobo, até obras de macrodrenagem. A Figura 41 apresenta as principais
Figura 40: medidas não estruturais e estruturais para as prospectivas técnicas em drenagem urbana. fraquezas identificadas no município, classificadas conforme necessidade ou demanda de
resolução.
Figura 41: Necessidades do Serviço de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas.
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Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
A partir das necessidades de universalização, melhorias operacionais e melhoria bacias BD 41 e BD 42. Estas encontram-se inseridas na RP Centro-oeste. A terceira sub-
organizacional e gerencial, apresentadas anteriormente, serão apresentadas nos próximos bacia a ser priorizada é a BD 48, sub-bacia do Córrego Independência (majoritariamente
itens as metas para atendimento dessas melhorias, bem como programas, projetos e ações pertencente à RP Centro).
de atingimento às metas. Tais programas, projetos e ações são, portanto, compatibilizados e
alinhados às carências identificadas em Juiz de Fora. As últimas sub-bacias a serem priorizadas, ambas classificadas na 22º de priorização são BE
34, sub-bacia do Córrego Remonta/Ribeirão dos Burros, e BD 30, ambas predominantemente
ÁREAS DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA inseridas na RP Norte.
A partir do exposto no Produto 2, foram definidas áreas de intervenção prioritárias ao Ressalta-se que dentro das unidades de planejamento prioritárias, deve-se haver ainda um
planejamento, isto é, determinou-se as sub-bacias hidrográficas, unidades de planejamento maior foco para as áreas de ZEIS estabelecidas pelo Plano Diretor Participativo.
do presente estudo, que apresentam maior criticidade quanto aos problemas evidenciados e
que, por este motivo, demandam de prioridade nas intervenções quando comparado com as
demais.
A metodologia para a definição das áreas, conforme prioridade de intervenção, está disposta
ao longo do Produto 3 da presente revisão do PSB-JF. O mapeamento da Figura 42apresenta
os resultados obtidos.
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Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
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Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
Os objetivos e metas definidos para a revisão do PSB-JF estão pautados nos princípios
fundamentais da Política Federal de Saneamento Básico, instituída pela Lei Federal
n°11.445/2007, atualizada pela Lei Federal nº 14.026/2020. Esses princípios materializam as
principais diretrizes do planejamento, as quais foram a base para a definição dos principais
objetivos, metas e ações para os serviços de saneamento básico municipal.
A seguir, apresenta-se a síntese das metas, objetivos e indicadores definidos para os três
sistemas de saneamento objetos da revisão do PSB-JF (Quadro 25) e as metas a serem
buscadas dentro do novo horizonte de planejamento (Quadro 26), definidos anteriormente no
Produto 3.
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Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
Melhorar a qualidade dos recursos hídricos, segundo o seu Índice de Qualidade da Água dos Recursos Hídricos (%) = (N° de Amostras de acordo com o seu
Meta de Melhoria da Qualidade dos Recursos Hídricos
enquadramento regional e Res. CONAMA n° 357/2005. enquadramento regional e Res. CONAMA n° 357/2005) / (N° de Amostras Analisadas) x 100
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Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
Meta Período de Planejamento Curto Período de Planejamento Médio Período de Planejamento Longo
Meta de Eficiência nos Prazos de Atendimento Incremento de 2% a.a. Atingir 95% Atingir e Manter 98%
Meta de Atendimento do SES Urbano Coleta: 94,7% e Tratamento: 55% Coleta: 94,7% e Tratamento: 75% Coleta: 99% e Tratamento: 99%
Meta de Eficiência do Tratamento de Esgoto Atendimento integral da legislação aplicável Atendimento integral da legislação aplicável Atendimento integral da legislação aplicável
Meta de Redução da Parcela de Pessoas em Situação de 90% dos domicílios fora de áreas
Elaboração de projetos e ações estruturais Redução de 5% ao ano
Risco Hidrológico de risco a inundações **
Meta de Redução da Parcela de Pessoas em Situação de Medição inicial, bem como elaboração de projetos 90% dos domicílios fora de áreas
Redução de 5% a 10% ao ano*
Risco Geológico e ações estruturais de risco a deslizamentos**
Manutenção das estruturas e implantação de
Meta de Aumento de Implantação de Técnicas Finalização do Plano de Drenagem Urbana Elaboração dos projetos e obras indicados no
novas, segundo indicativo do Plano de Drenagem
Compensatórias (delimitação dos grandes projetos e estudos) Plano de Drenagem Urbana
Urbana e suas atualizações
*A meta deverá ser atualizada após a medição inicial.
**Adoção deste valor se deve a complexidade das ações a serem executadas e as particularidades das áreas de risco.
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Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
8 PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES As ações que envolvem especificamente cada eixo do saneamento foram agrupadas em 3
(três) grandes programas, seguindo o que estabelece a Secretaria Nacional de Saneamento
Nesta etapa serão apresentados os programas específicos que contemplam as soluções Ambiental – SNSA (2013). A exceção fica para o eixo Drenagem Urbana, que devido a sua
práticas (projetos e ações) de gestão para o alcance efetivo das metas estabelecidas. particularidade, foi necessário a criação de um quarto programa.
Os programas e projetos previstos determinarão ações factíveis de serem atendidas nos Com um número reduzido de programas busca torná-los fortes, conhecidos e perenes. Nos
prazos estipulados e que representarão as aspirações sociais com alternativas de próximos itens são apresentados a síntese de cada um destes programas. Para maiores
intervenção, visando o atendimento das demandas e prioridades da sociedade. informações e detalhamentos das ações, sugere-se a leitura do Produto 4 - Redefinição dos
Programas, Projetos e Ações.
Figura 43: Descrição das etapas de construção dos programas, projetos e ações do PSB-JF. A Figura 44 apresenta os projetos que compreendem o programa de ações gerais do PSB-
JF.
• Apresentação e atualização dos programas existentes;
• Desenvolvimento de novos programas para alcance dos objetivos e metas definidos no
Programas cenário futuro. Figura 44: Projetos do programa de ações gerais do PSB-JF.
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Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
Projetos e Ações específicos para cada um dos sistemas de saneamento abordados nesta
revisão do PSB de Juiz de Fora.
Quadro 27: Resumo dos Programas, Projetos e Ações - Programa de Ações Gerais.
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Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
Quadro 28: Resumo dos Programas, Projetos e Ações - Sistema de Abastecimento de Água.
Programa Projeto Código Principais Ações Propostas Tipo de Ação Responsável Prazo
A1 Ampliar capacidade de decantação na ETA CDI Estrutural CESAMA Curto e Médio Prazo
Ampliação da Capacidade de
Tratamento Operacionalizar floculadores e filtros da ampliação na ETA
A2 Estrutural CESAMA Curto e Médio Prazo
CDI
Ampliação da Capacidade de Implantação de novos reservatórios em áreas de déficit de
A3 Estrutural CESAMA Curto, Médio e Longo Prazo
Reservação reservação
Ampliação de Elevatória de
A4 Elevatória Alto dos Pinheiros Estrutural CESAMA Curto, Médio e Longo Prazo
Água Tratada
Ampliar as redes de distribuição para atender o crescimento
A5 Estrutural CESAMA Curto, Médio e Longo Prazo
Aumento da Cobertura da Rede vegetativo
de Distribuição Ampliar as ligações prediais de água para ampliar
A6 Estrutural CESAMA Curto, Médio e Longo Prazo
atendimento e suprir o crescimento vegetativo
Programa de Universalização A7 Regularização fundiária de ZEIS Não Estrutural PJF Curto, Médio e Longo Prazo
dos Serviços
Ampliação de Atendimento das Ampliar cobertura de abastecimento nas localidades
A8 Estrutural CESAMA Médio e Longo Prazo
Áreas de Vulnerabilidade regularizadas
Ações de fiscalização e monitoramento da efetiva ligação das
A9 Não Estrutural PJF/CESAMA Médio e Longo Prazo
residências ao sistema de abastecimento de água
Ampliação do monitoramento contínuo dos sistemas
A10 Não Estrutural PJF/CESAMA Curto, Médio e Longo Prazo
individuais
Cadastramento das unidades consumidoras e suas
A11 Estrutural PJF/CESAMA Curto Prazo
respectivas fontes de água
Atendimento na Área Rural
Estudar a possibilidade de implantação de um sistema público
A12 Estrutural PJF/CESAMA Curto, Médio e Longo Prazo
de captação, tratamento e distribuição de água
Ação educacional visando a utilização de boas práticas pelos
A13 Não Estrutural PJF/CESAMA Curto, Médio e Longo Prazo
usuários
A18 Melhorias no processo de Floculação da ETA São Pedro Estrutural CESAMA Médio Prazo
Programa de Melhorias
Operacionais Melhoria Operacional no A19 Projeto do sistema de tratamento de resíduos das ETAs Não Estrutural CESAMA Curto Prazo
Tratamento
A20 Implantação de sistema de tratamento de resíduos nas ETAs Estrutural CESAMA Curto e Médio Prazo
A21 Estudo para implantação de novas tecnologias de tratamento Não Estrutural CESAMA Curto, Médio e Longo Prazo
A22 Recuperação estrutural de reservatórios Estrutural CESAMA Curto, Médio e Longo Prazo
Melhoria Operacional na
Reservação
A23 Integração de unidades de reservação ao CCO Estrutural CESAMA Curto, Médio e Longo Prazo
63
Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
Programa Projeto Código Principais Ações Propostas Tipo de Ação Responsável Prazo
Continuação dos trabalhos de manutenção preditiva e
A24 Não Estrutural CESAMA Curto, Médio e Longo Prazo
preventiva nas elevatórias
Melhorias operacionais nos sistemas dos núcleos urbanos dos
A25 Estrutural CESAMA Curto e Médio Prazo
distritos
Melhoria Operacional nas
A26 Implantação de CMB reserva nas unidades que não possuem Estrutural CESAMA Curto e Médio Prazo
elevatórias de Água Tratada
Implantação de melhoria nos acionamentos realizados por
A27 Estrutural CESAMA Curto e Médio Prazo
partida direta
A29 Atualização do cadastro técnico e comercial Não Estrutural CESAMA Curto Prazo
A30 Estudo de otimização da rede de distribuição Não Estrutural CESAMA Curto Prazo
A31 Ampliação dos DMCs Estrutural CESAMA Curto, Médio e Longo Prazo
Controle e Redução de Perdas A32 Estruturação do Centro de Controle Operacional Estrutural CESAMA Médio Prazo
A33 Atualização do parque de hidrômetros Estrutural CESAMA Curto, Médio e Longo Prazo
A34 Substituição de redes e ramais inadequados Estrutural CESAMA Curto, Médio e Longo Prazo
A35 Pesquisa e reparo de vazamentos Não Estrutural CESAMA Curto, Médio e Longo Prazo
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Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
Quadro 29: Resumo dos Programas, Projetos e Ações - Sistema de Esgotamento Sanitário.
Programa Projeto Código Principais Ações Propostas Tipo de Ação Responsável Prazo
E1 Ampliar a quantidade de ligações de esgoto Estrutural CESAMA Curto, Médio e Longo Prazo
E2 Implantar e substituir redes coletoras Estrutural CESAMA Curto, Médio e Longo Prazo
Coleta e Transporte de Esgoto
E3 Implantar interceptores e coletores-tronco de esgoto Estrutural CESAMA Curto, Médio e Longo Prazo
E4 Implantar estações elevatórias de esgoto Estrutural CESAMA Curto, Médio e Longo Prazo
Ampliar a capacidade de tratamento do SES de Juiz de Fora
E5 Estrutural CESAMA Curto Prazo
(ETE Barbosa Lage e ETE Santa Luzia)
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Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
Quadro 30: Resumo dos Programas, Projetos e Ações – Sistema de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas.
Programa Projeto Código Ação Tipo de Ação Responsável (is) Prazo
Realização de estudos e projetos de ampliação de redes de
D1 microdrenagem, bem como busca de recursos financeiros para início Não estrutural SO Curto Prazo
Estudos e Obras de micro e das obras.
macrodrenagem urbana
Programa de Início das obras e realização de licitações, bem como contrato das
Universalização dos D2 Estrutural SO Médio e Longo Prazo
obras e compra de materiais.
Serviços
Dar continuidade ao cadastro da rede de micro e macrodrenagem
Cadastro da Rede de
D3 existente através de equipe técnica especializada com uso de vistoria Não estrutural SO Curto, Médio e Longo Prazo
Drenagem Existente
subterrânea, inspeções destrutivas e levantamentos
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Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
Capacitação de
Programa de Melhorias Profissionais Ligados ao Integrar e capacitar pessoal para ações de gestão e gerenciamento
D33 Não estrutural SO Curto, Médio e Longo Prazo
Operacionais Sistema de Drenagem dos sistemas de drenagem e demais serviços do saneamento
Urbana
Revisão do Plano de D34 Revisão do Plano e do Manual de Drenagem Urbana de Juiz de Fora. Não estrutural SO Curto Prazo
Drenagem Urbana de Juiz
de Fora e do Manual de Implementar e divulgar o Manual de Drenagem, após revisão e
D35 Não estrutural PJF Médio a Longo Prazo
Drenagem Urbana atualização.
Orientações Técnicas para
Criação de Orientações Técnicas de SUDS para Subsidiar Análises
Subsidiar Análises D36 Não estrutural SEPUR Curto Prazo
Urbanísticas
Urbanísticas
Bairro Industrial
Programa de Controle Bairro Santa Luzia Realização de estudos e projetos de redes de macrodrenagem, bem
D37 Não estrutural SO Curto Prazo
de Inundações com Bairro Mariano como busca de recursos financeiros para início das obras.
Requalificação Urbana Procópio/Democrata
e Soluções Baseadas Bairro Linhares
na Natureza Bairro São Pedro D38 Realização de processos licitatórios e início das obras Estrutural SO Médio e Longo Prazo
Rua Cesário Alvim
Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.
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Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
A seguir são apresentadas as ações ou intervenções imediatas ou prioritárias definidas para Para o presente PSB-JF, foram consideradas ações imediatas do sistema de esgotamento
os sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário e drenagem urbana. Para a sanitário, aquelas que fazem parte do planejamento de investimentos da CESAMA no triênio
hierarquização das ações foi utilizado a metodologia GUT, onde foi avaliado a Gravidade, a de abril de 2022 a março de 2025, as quais estão descritas a seguir:
Urgência e a Tendência de piora do problema caso a ação não seja executada.
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Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
• Implantação das obras de intervenções de estabilização de encostas emergenciais já reduzindo até 2,6% no Ano 4, mantendo-se constante ao longo do período de
programadas; planejamento;
• Elaboração de Plano de Manutenção e Limpeza da micro e macrodrenagem; • Inadimplência média mantida em 1,0% a.a., de acordo com o histórico recente.
• Verificação inicial da condição de qualidade dos cursos d’água;
• Desenvolvimento de cronograma para elaboração de projetos e de execução para a A projeção anual resultou numa arrecadação estimada em R$ 9.182.012.660 ao longo dos
estabilização de encostas inseridas nas áreas de risco; 20 anos projetados.
Urbana; sanitário e operacionais, necessários para atender as metas fixadas estão apresentados no
• Dar continuidade ao cadastro da rede de micro e macrodrenagem existente através de Quadro 31.
representa um percentual de 3,4% do faturamento de água e esgoto no ano 1 e para os sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário.
69
Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
Estações Elevatórias de Água Tratada - Boosters 0 0 2.000.000 2.260.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000
A24 ao A28 e A36 Programa de Automação e Eficiência Energética 0 0 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000
A26 CMB Reserva e Inversor de Frequência na EEAT JK (30 cv) 0 0 0 45.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
A26 CMB Reserva e Inversor de Frequência na EEAT Centenário (20 cv) 0 0 0 35.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
A26 CMB Reserva e Inversor de Frequência na EEAT Zona D (200 cv) 0 0 0 180.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Evolução de Redes e Ligações Prediais 0 0 14.160.770 14.198.172 14.230.643 14.254.037 14.272.809 7.673.531 7.678.914 7.679.163 7.482.047 6.441.334 6.386.924 6.326.863 6.262.338 6.194.520 6.123.957 6.050.746 5.975.382 4.994.266
A5 e A8 Extensão de Rede 0 0 6.375.824 6.407.957 6.436.707 6.457.002 6.473.914 6.484.061 6.489.134 6.490.826 6.482.955 5.450.531 5.405.313 5.355.166 5.301.080 5.244.126 5.184.855 5.123.253 5.059.924 4.994.266
A5 Adutoras de Água Tratada 0 0 6.610.356 6.610.356 6.610.356 6.610.356 6.610.356 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
A6 e A8 Ligações Prediais 0 0 1.174.590 1.179.860 1.183.580 1.186.680 1.188.540 1.189.470 1.189.780 1.188.337 999.092 990.804 981.611 971.698 961.258 950.393 939.101 927.493 915.458 0
Controle Operacional 0 0 0 9.156.946 9.656.946 9.156.946 3.687.425 3.687.425 3.687.425 3.333.258 3.333.258 0 0 0 0 0 0 0 0 0
A29 Atualização do Cadastro de redes e adutoras 0 0 0 2.552.021 2.552.021 2.552.021 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
A29 Atualização do Cadastro Comercial 1.003.485 1.003.485 1.003.485
A30 Estudo de Otimização das Redes de Abastecimento 0 0 0 1.914.016 1.914.016 1.914.016 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
A28 Macromedidores e Telemetrias nas Elevatórias 0 0 0 125.000 125.000 125.000 125.000 125.000 125.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
A23 Macromedidores e Telemetria nos Reservatórios 0 0 0 95.833 95.833 95.833 95.833 95.833 95.833 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
A31 Implantação de Distritos de Medição e Controle 0 0 0 3.333.258 3.333.258 3.333.258 3.333.258 3.333.258 3.333.258 3.333.258 3.333.258 0 0 0 0 0 0 0 0 0
A31 Telemetria dos Macromedidores dos DMCs 0 0 0 133.333 133.333 133.333 133.333 133.333 133.333 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
A33 Estruturação de Centro de Controle Operacional 0 0 0 0 500.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Substituição de Hidrômetros 0 0 3.802.680 3.802.680 3.802.680 3.922.560 4.252.320 4.257.360 4.259.400 4.260.840 4.381.920 4.712.400 4.717.800 4.719.960 4.720.842 4.768.665 5.095.937 5.097.779 5.096.101 5.092.941
A28 Susbtituição de Hidrômetros 0 0 3.802.680 3.802.680 3.802.680 3.922.560 4.252.320 4.257.360 4.259.400 4.260.840 4.381.920 4.712.400 4.717.800 4.719.960 4.720.842 4.768.665 5.095.937 5.097.779 5.096.101 5.092.941
Custeio na Renovação de Redes e Ligações de Água 0 0 5.224.090 3.683.774 3.736.868 3.790.129 3.843.530 3.897.014 3.950.540 4.004.080 4.057.556 4.102.515 4.147.101 4.191.273 4.235.000 4.278.256 4.321.024 4.363.284 3.089.273 3.130.468
A34 Renovação da Rede de Água 0 0 2.908.920 1.315.748 1.315.748 1.315.748 1.315.748 1.315.748 1.315.748 1.315.748 1.315.748 1.315.748 1.315.748 1.315.748 1.315.748 1.315.748 1.315.748 1.315.748 0 0
A34 Renovação dos Cavaletes de Ligação de Água 0 0 2.315.170 2.368.026 2.421.120 2.474.381 2.527.782 2.581.266 2.634.792 2.688.332 2.741.808 2.786.767 2.831.353 2.875.525 2.919.252 2.962.508 3.005.276 3.047.536 3.089.273 3.130.468
Melhorias Organizacionais 100.000 100.000 1.100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000
A37 Atualização do Plano Diretor de Abastecimento de Água 0 0 1.000.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
A38 Capacitação Continuada de Colaboradores 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000
70
Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
Coleta e Transporte de Esgoto 0 0 13.229.541 21.972.577 21.935.508 21.877.256 15.881.504 15.796.775 15.701.454 15.588.943 15.468.348 15.340.129 15.197.919 15.044.536 18.111.427 25.678.309 25.810.117 25.931.317 26.039.914 0
E2 Extensão de Rede 0 0 6.259.291 13.764.077 13.732.258 13.682.256 13.632.254 13.559.525 13.477.704 13.381.128 13.277.611 13.167.552 13.045.483 12.913.824 15.546.360 22.041.566 22.154.707 22.258.742 22.351.958 0
E1 Ligações Prediais 0 0 1.032.750 2.271.000 2.265.750 2.257.500 2.249.250 2.237.250 2.223.750 2.207.815 2.190.736 2.172.577 2.152.436 2.130.712 2.565.067 3.636.742 3.655.410 3.672.575 3.687.955 0
E3 Coletores Tronco e Interceptores 0 0 5.937.500 5.937.500 5.937.500 5.937.500 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Melhorias Operacionais e Qualidade dos Serviços 443.799 455.493 2.267.334 1.671.465 1.680.549 1.689.612 1.698.642 507.639 516.588 525.483 534.314 543.077 551.768 560.377 568.900 579.160 593.707 608.329 623.019 637.771
E14 Centro de Controle e Operação do SES 0 0 600.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
E15/E16 Projeto Se Liga Juiz de Fora 443.799 455.493 467.334 471.465 480.549 489.612 498.642 507.639 516.588 525.483 534.314 543.077 551.768 560.377 568.900 579.160 593.707 608.329 623.019 637.771
E17/20 Projeto de Automatização e Eficiência Energética do SES 0 0 1.200.000 1.200.000 1.200.000 1.200.000 1.200.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Melhorias Organizacionais e Gerenciais 100.000 100.000 1.100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000
E21 Atualização do Plano Diretor de Esgoto 0 0 1.000.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
E22 Capacitação Continuada de Colaboradores 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000
Para a projeção das despesas com exploração foram utilizados como base as despesas
fornecidas pela CESAMA. Para a projeção destas despesas operacionais, leva-se em conta:
Com base nas premissas acima adotadas, foi realizada a projeção anual das despesas de
exploração apresentada no Quadro 34 resultando num custo ao longo do período de
planejamento de R$ 3.985.322.500.
71
Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
72
Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
(-) PIS/COFINS -25.205 -27.034 -28.562 -30.036 -31.589 -33.307 -35.105 -36.984 -38.948 -41.000 -43.142 -45.292 -47.529 -49.858 -52.281 -54.865 -57.712 -60.683 -63.784 -67.018
(-) Evasão de Receita -2.677 -2.874 -3.040 -3.200 -3.369 -3.552 -3.744 -3.944 -4.154 -4.373 -4.601 -4.830 -5.069 -5.317 -5.576 -5.851 -6.155 -6.472 -6.802 -7.147
(=) Receita Líquida 239.847 257.531 272.395 286.770 301.934 318.355 335.535 353.498 372.271 391.882 412.356 432.901 454.291 476.551 499.707 524.403 551.616 580.017 609.652 640.563
(-) OPEX -158.962 -163.253 -167.439 -171.622 -175.858 -180.168 -184.521 -188.915 -193.349 -197.821 -202.327 -206.269 -210.225 -214.192 -218.169 -222.188 -226.297 -230.426 -234.576 -238.747
EBITDA 80.885 94.278 104.956 115.148 126.076 138.188 151.014 164.583 178.922 194.062 210.029 226.631 244.066 262.359 281.538 302.215 325.318 349.591 375.076 401.816
Depreciação e Amortização -14.641 -14.988 -15.336 -15.686 -16.038 -16.391 -16.745 -17.099 -17.453 -17.808 -18.162 -18.460 -18.755 -19.048 -19.338 -19.624 -19.908 -20.187 -20.464 -20.737
EBIT 66.243 79.291 89.620 99.462 110.038 121.797 134.269 147.484 161.469 176.254 191.867 208.171 225.310 243.311 262.200 282.591 305.411 329.404 354.612 381.079
Despesa Financeira -23.279 -23.830 -24.384 -24.940 -25.500 -26.061 -26.623 -27.186 -27.750 -28.314 -28.877 -29.351 -29.820 -30.286 -30.746 -31.202 -31.652 -32.097 -32.537 -32.971
EBT 42.964 55.461 65.236 74.521 84.539 95.736 107.646 120.298 133.719 147.940 162.990 178.821 195.490 213.025 231.454 251.389 273.759 297.307 322.075 348.109
Impostos -14.584 -18.833 -22.156 -25.313 -28.719 -32.526 -36.576 -40.877 -45.440 -50.276 -55.393 -60.775 -66.443 -72.405 -78.671 -85.448 -93.054 -101.060 -109.482 -118.333
Lucro Líquido 28.380 36.628 43.080 49.208 55.819 63.210 71.071 79.421 88.278 97.664 107.597 118.046 129.048 140.621 152.784 165.941 180.705 196.246 212.594 229.776
(+) Juros -23.279 -23.830 -24.384 -24.940 -25.500 -26.061 -26.623 -27.186 -27.750 -28.314 -28.877 -29.351 -29.820 -30.286 -30.746 -31.202 -31.652 -32.097 -32.537 -32.971
(+) Depreciação -14.641 -14.988 -15.336 -15.686 -16.038 -16.391 -16.745 -17.099 -17.453 -17.808 -18.162 -18.460 -18.755 -19.048 -19.338 -19.624 -19.908 -20.187 -20.464 -20.737
(=) Fluxo de Caixa
66.301 75.446 82.800 89.835 97.357 105.661 114.438 123.706 133.482 143.786 154.637 165.856 177.623 189.954 202.868 216.767 232.264 248.531 265.594 283.483
Operacional
(-) CAPEX -96.201 -160.991 -46.227 -68.223 -77.343 -63.154 -49.595 -41.153 -41.026 -40.591 -138.726 -35.999 -35.850 -35.678 -38.978 -47.187 -47.668 -47.784 -46.458 -17.332
(-) Necessidade de Capital
-6.869 -902 -728 -697 -744 -819 -865 -913 -963 -1.014 -1.068 -1.102 -1.155 -1.210 -1.267 -1.363 -1.519 -1.593 -1.671 -1.751
de Giro Líquido
Fluxo de Caixa dos Ativos -36.769 -86.447 35.845 20.915 19.270 41.688 63.978 81.639 91.493 102.181 14.843 128.756 140.618 153.066 162.622 168.217 183.078 199.154 217.466 264.400
Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.
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Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
O valor resultante para o indicador financeiro TIR (taxa interna de retorno) na modelagem CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO DO SISTEMA DE DRENAGEM E
econômica para a prestação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS URBANA
de Juiz de Fora foi de 34,88%.
A gestão e operacionalização do Sistema de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas
Considerando que o WACC (custo médio ponderado de capital) da CESAMA está estimado de Juiz de Fora é atualmente realizada pela própria Administração Municipal através de suas
em 10,80%, conclui-se que o resultado apresentado demonstra viabilidade do projeto, ou secretarias municipais e outros órgãos públicos correlatos. Conforme já abordado
seja, os investimentos realizados resultarão em retorno financeiro positivo. anteriormente, diferentemente dos serviços de abastecimento de água, esgotamento
sanitário e coleta dos resíduos sólidos urbanos, em que existe uma estrutura tarifária e/ou
Os outros indicadores que demonstram a viabilidade do plano de investimentos, é o VPL taxas específicas para cobrir as despesas operacionais dos sistemas, não existe uma taxa
(valor presente líquido), cujo resultado foi de R$ 509.364.651,18, o que demonstra ser o valor específica para o sistema de drenagem para cobrir as despesas operacionais e os
aproximado a ser gerado pelo projeto ao longo dos 20 anos. Por fim, tem-se o PAYBACK investimentos necessários. No geral, as despesas e investimentos deste sistema são
descontado, que demonstra o retorno dos investimentos iniciais no prazo de até 7 anos. cobertos pelo caixa único da Administração Municipal anualmente, que destina os valores
conforme a Lei orçamentária anual das secretarias atuantes e/ou dos projetos e obras a
Apesar do excelente resultado apresentado, cabe salientar que isto só será possível com a serem realizados.
implantação de elevados investimentos nos anos iniciais, visando a ampliação do
atendimento dos serviços de água e esgoto, bem como investimentos visando uma maior Os custos do Sistema de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas referem-se aos
eficiência operacional no longo prazo. Estes investimentos previstos, poderão gerar um fluxo projetos das obras a serem realizadas, à operação e manutenção, bem como outras
de caixa dos ativos negativo em cerca de R$ 123.216.292 no curto prazo, o qual deve ser necessidades previstas. Devido à complexidade e volume de obras de macrodrenagem,
coberto pelas receitas tarifárias e potenciais financiamentos a serem captados pela CESAMA. serão estimados os investimentos necessários para melhorias na microdrenagem. Salienta-
se que futuros projetos e estimativa de custos para o sistema de macrodrenagem serão objeto
Por fim, é importante salientar que o presente estudo de viabilidade apresenta uma projeção de estudo da Revisão do Plano de Drenagem do município.
estimativa de receitas e despesas de acordo com a situação atual da prestação dos serviços.
Estes números devem ser devidamente reavaliados quando da elaboração das revisões e Para auxiliar na precificação dos projetos previstos ao sistema utilizou-se como base
reajustes tarifários em parceria com o corpo técnico da agência reguladora ARISB-MG. principalmente o planejamento de investimentos definidos pelo plano plurianual,
disponibilizados pela Administração Municipal, bem como outros projetos existentes no
município.
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Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032
Descrição Quant. Unid. Preço Unitário (R$) Total (R$)
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10
PROGRAMA DE UNIVERSALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
Estudos e Projetos de
R$ R$
Ampliação da 1 Verba 3.000.000 3.000.000 3.000.000 0 0 0 0 0 0 0
9.000.000,00 9.000.000,00
Microdrenagem Urbana
Ampliação da R$ R$
797 km 0 0 0 14.676.505 14.482.591 14.528.254 14.566.306 14.589.137 14.600.552 14.604.358
Microdrenagem Urbana 315.000,00 222.651.007,80
Projeto do Cadastro da
R$ R$
Rede de Drenagem 1.424.890 m 118.266 124.678 131.090 137.502 143.914 150.326 156.738 163.150 169.562 175.974
1,66 2.365.317,40
Existente
Subtotal 235.234.656 3.118.268 3.124.680 3.131.092 14.814.009 14.626.507 14.678.582 14.723.046 14.752.289 14.770.117 14.780.334
PROGRAMA DE MELHORIAS OPERACIONAIS E QUALIDADE DOS SERVIÇOS
Descrição Quant. Unid. Preço Unitário (R$) Total (R$) Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10
Projeto de Redução dos R$ R$
1 Verba 12.000.000 12.000.000 17.000.000 12.000.000 12.000.000 12.000.000 12.000.000 12.000.000 12.000.000 12.000.000
Pontos de Alagamento 245.000.000,00 245.000.000,00
Projeto de Limpeza e
R$ R$
Manutenção Preventiva e 1 Verba 9.000.000 9.000.000 9.000.000 6.000.000 6.000.000 6.000.000 6.000.000 6.000.000 6.000.000 6.000.000
129.000.000,00 129.000.000,00
Corretiva
Projeto de Redução da
Poluição dos Sistemas de R$
1 Verba R$ 177.617,12 7.397 7.592 7.789 7.858 8.009 8.160 8.311 8.461 8.610 8.758
Drenagem e Corpos 177.617,12
Receptores
Projeto de Proteção,
R$
Recuperação e Ampliação 1 Verba R$ 6.780.000,00 43.333 43.333 43.333 150.000 1.625.000 1.625.000 1.625.000 1.625.000 0 0
6.780.000,00
de Áreas Verdes
Projeto de Controle de R$ R$
1 Verba 2.000.000 1.500.000 500.000 500.000 500.000 500.000 500.000 500.000 500.000 500.000
Escoamento na Fonte 12.500.000,00 12.500.000,00
Subtotal 393.457.617 23.050.730 22.550.925 26.551.122 18.657.858 20.133.009 20.133.160 20.133.311 20.133.461 18.508.610 18.508.758
PROGRAMA JUIZ DE FORA RESILIENTE
Descrição Quant. Unid. Preço Unitário (R$) Total (R$) Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10
Projeto de Redução de R$ R$
1 Verba 25.025.000 25.025.000 25.025.000 25.025.000 20.083.633 20.083.633 20.083.633 20.083.633 20.083.633 20.083.633
Áreas de Risco 421.438.131,67 421.438.131,67
Projeto de Proteção a R$
1 Verba R$ 1.700.000,00 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 75.000 75.000
Desastres 1.700.000,00
Projeto de Ampliação da
R$
Rede de Monitoramento 1 Verba R$ 6.000,00 750 750 750 750 750 750 750 750 0 0
6.000,00
Hidrológico
Subtotal 423.144.132 25.125.750 25.125.750 25.125.750 25.125.750 20.184.383 20.184.383 20.184.383 20.184.383 20.158.633 20.158.633
PROGRAMA DE MELHORISA ORGANIZACIONAIS E GERENCIAIS
Descrição Quant. Unid. Preço Unitário (R$) Total (R$) Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10
Projeto de Capacitação de
Profissionais Ligados ao R$ R$
1 Verba
Sistema de Drenagem 600.000,00 600.000,00 30.000,00 30.000,00 30.000,00 30.000,00 30.000,00 30.000,00 30.000,00 30.000,00 30.000,00 30.000,00
Urbana
Revisão do Plano de
Drenagem Urbana de Juiz R$ R$
1 Verba 1.500.000 1.500.000 0 0 0 0 0 0 0 0
de Fora e do Manual de 3.000.000,00 3.000.000,00
Drenagem Urbana
Subtotal 3.600.000 1.530.000 1.530.000 30.000 30.000 30.000 30.000 30.000 30.000 30.000 30.000
PROGRAMA DE CONTROLE DE INUNDAÇÕES COM REQUALIFICAÇÃO URBANA E SOLUÇÕES BASEADAS NA NATUREZA
Descrição Quant. Unid. Preço Unitário (R$) Total (R$) Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10
Realização de estudos,
R$ R$
projetos e obras de redes 1 Verba
1.000.000.000,00 1.000.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00
de drenagem urbana
Subtotal 1.000.000.000,00
50.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00
TOTAL 2.055.436.405 102.824.748 102.331.355 104.837.964 108.627.617 104.973.899 105.026.125 105.070.740 105.100.133 103.467.360 103.477.725
75
Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
Preço Unitário 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040 2041 2042
Descrição Quant. Unid. Total (R$)
(R$) Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15 Ano 16 Ano 17 Ano 18 Ano 19 Ano 20
PROGRAMA DE UNIVERSALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
Estudos e Projetos de
R$ R$
Ampliação da Microdrenagem 1 Verba 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
9.000.000,00 9.000.000,00
Urbana
Ampliação da Microdrenagem R$ R$
797 km 14.586.648 12.263.694 12.161.953 12.049.123 11.927.431 11.799.284 11.665.924 11.527.319 11.384.830 11.237.099
Urbana 315.000,00 222.651.007,80
Projeto do Cadastro da Rede R$ R$
1.424.890 m 182.386 188.798 195.210 201.622 208.034 214.446 220.858 227.270 233.682 240.094
de Drenagem Existente 1,66 2.365.317,40
Subtotal 235.234.656 14.769.036 12.452.495 12.357.166 12.250.748 12.135.468 12.013.733 11.886.785 11.754.592 11.618.515 11.477.196
PROGRAMA DE MELHORIAS OPERACIONAIS E QUALIDADE DOS SERVIÇOS
Preço Unitário
Descrição Quant. Unid. Total (R$) Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15 Ano 16 Ano 17 Ano 18 Ano 19 Ano 20
(R$)
Projeto de Redução dos R$ R$
1 Verba 12.000.000 12.000.000 12.000.000 12.000.000 12.000.000 12.000.000 12.000.000 12.000.000 12.000.000 12.000.000
Pontos de Alagamento 245.000.000,00 245.000.000,00
Projeto de Limpeza e
R$ R$
Manutenção Preventiva e 1 Verba 6.000.000 6.000.000 6.000.000 6.000.000 6.000.000 6.000.000 6.000.000 6.000.000 6.000.000 6.000.000
129.000.000,00 129.000.000,00
Corretiva
Projeto de Redução da
Poluição dos Sistemas de R$
1 Verba R$ 177.617,12 8.905 9.051 9.196 9.340 9.482 9.653 9.895 10.139 10.384 10.630
Drenagem e Corpos 177.617,12
Receptores
Projeto de Proteção,
R$
Recuperação e Ampliação de 1 Verba R$ 6.780.000,00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
6.780.000,00
Áreas Verdes
Projeto de Controle de R$
1 Verba R$ 12.500.000,00 500.000 500.000 500.000 500.000 500.000 500.000 500.000 500.000 500.000 500.000
Escoamento na Fonte 12.500.000,00
Subtotal 393.457.617 18.508.905 18.509.051 18.509.196 18.509.340 18.509.482 18.509.653 18.509.895 18.510.139 18.510.384 18.510.630
PROGRAMA JUIZ DE FORA RESILIENTE
Preço Unitário
Descrição Quant. Unid. Total (R$) Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15 Ano 16 Ano 17 Ano 18 Ano 19 Ano 20
(R$)
Projeto de Redução de Áreas R$ R$
1 Verba 20.083.633 20.083.633 20.083.633 20.083.633 20.083.633 20.083.633 20.083.633 20.083.633 20.083.633 20.083.633
de Risco 421.438.131,67 421.438.131,67
Projeto de Proteção a R$
1 Verba R$ 1.700.000,00 75.000 75.000 75.000 75.000 75.000 75.000 75.000 75.000 75.000 75.000
Desastres 1.700.000,00
Projeto de Ampliação da Rede R$
1 Verba R$ 6.000,00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
de Monitoramento Hidrológico 6.000,00
Subtotal 423.144.132 20.158.633 20.158.633 20.158.633 20.158.633 20.158.633 20.158.633 20.158.633 20.158.633 20.158.633 20.158.633
PROGRAMA DE MELHORISA ORGANIZACIONAIS E GERENCIAIS
Preço Unitário
Descrição Quant. Unid. Total (R$) Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15 Ano 16 Ano 17 Ano 18 Ano 19 Ano 20
(R$)
Projeto de Capacitação de
R$ R$
Profissionais Ligados ao 1 Verba
600.000,00 600.000,00 30.000,00 30.000,00 30.000,00 30.000,00 30.000,00 30.000,00 30.000,00 30.000,00 30.000,00 30.000,00
Sistema de Drenagem Urbana
Revisão do Plano de
Drenagem Urbana de Juiz de R$ R$
1 Verba 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Fora e do Manual de 3.000.000,00 3.000.000,00
Drenagem Urbana
Subtotal 3.600.000 30.000 30.000 30.000 30.000 30.000 30.000 30.000 30.000 30.000 30.000
PROGRAMA DE CONTROLE DE INUNDAÇÕES COM REQUALIFICAÇÃO URBANA E SOLUÇÕES BASEADAS NA NATUREZA
Preço Unitário
Descrição Quant. Unid. Total (R$) Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15 Ano 16 Ano 17 Ano 18 Ano 19 Ano 20
(R$)
Realização de estudos,
R$ R$
projetos e obras de redes de 1 Verba
1.000.000.000,00 1.000.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00
drenagem urbana
Subtotal 1.000.000.000,00
50.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00 50.000.000,00
TOTAL 2.055.436.405 103.466.575 101.150.180 101.054.995 100.948.720 100.833.583 100.712.019 100.585.314 100.453.364 100.317.532 100.176.459
76
Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
Situação Descrição
77
Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
PRINCIPAIS EVENTOS DE EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS PARA O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SUAS ORIGENS
78
Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
79
Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
80
Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
Quadro 42: Ações de Contingência - Evento de Paralisação da Estação Elevatória de Água Tratada.
Evento de Emergência Situação Ação de Contingência
Identificação da situação pela CESAMA
Acionar emergencialmente a equipe de manutenção
Comunicar a diretoria e o setor de comunicação da CESAMA
Acionar a Concessionária de energia elétrica para reabilitação do fornecimento de energia elétrica se for o caso
Paralisação de Estação Comunicar a Agência Reguladora após a constatação do evento
Elevatória de Água Tratada de Anormal
Pequeno Porte Realizar manobras na rede de distribuição para atendimento da área afetada
Verificar a disponibilidade de material necessário para a resolução do problema
Executar reparos nas instalações danificadas e/ou troca de equipamentos
Informar à população o retorno da normalidade no abastecimento
Elaborar relatório de análise de situação emergencial
Identificação da situação pela CESAMA
Acionar emergencialmente a equipe de manutenção
Comunicar a diretoria e o setor de comunicação da CESAMA
Acionar a Concessionária de energia elétrica para reabilitação do fornecimento de energia elétrica se for o caso
81
Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
82
Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
83
Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
PRINCIPAIS EVENTOS DE EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS PARA O SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO E SUAS ORIGENS
84
Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
Quadro 46: Ações de Contingência no Caso da Ocorrência de Situações Perigosas para o Sistema de Esgotamento Sanitário
85
Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
Quadro 47: Ações de Contingência no Caso da Ocorrência de Situações de Emergência para o Sistema de Esgotamento Sanitário
86
Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
PRINCIPAIS EVENTOS DE EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS PARA O SISTEMA DE DRENAGEM URBANA E SUAS ORIGENS
87
Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
Quadro 48: Ações de Emergência e Contingência – Sistema de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas.
Evento Situação Ações de Emergência e Contingência
Alerta sobre a possibilidade de ocorrência de chuva intensa;
Comunicar às autoridades de controle de tráfego;
Anormal Avaliar o sistema de drenagem existente no local para verificação de sua capacidade;
Executar a limpeza e manutenção preventiva no local buscando evitar o agravamento do problema;
Sensibilizar a comunidade através de iniciativas de educação, evitando o lançamento de resíduos nas vias públicas e bocas de lobo.
Alerta sobre a possibilidade de ocorrência de chuva intensa;
Comunicar às autoridades de controle de tráfego para isolamento das vias atingidas e utilização de rotas alternativas;
Ocorrência de Comunicar a Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil (SSPDC) para verificar os danos e riscos à população;
Alagamentos Perigo
Ativar os procedimentos do Plano de Contingência de Desastres Hidrogeológicos;
Executar a limpeza e manutenção emergencial corretiva no local buscando desobstruir bocas de bolo ou galerias;
Registrar o evento.
Ativar os procedimentos do Plano de Contingência de Desastres Hidrogeológicos;
Isolar vias atingidas e utilizar rotas alternativas de tráfego;
Emergencial Intensificação da comunicação com as comunidades afetadas;
Remoção e apoio às populações afetadas;
Realização dos serviços de recomposição das áreas afetadas.
Ocorrência de Colapso Comunicação à população para paralisação dos serviços;
na prestação dos Emergencial
serviços Contratação emergencial de serviço terceirizado, visando suprir imediatamente ou assim que possível o(s) serviço(s) impactados.
Alerta sobre a possibilidade de ocorrência de deslizamentos
Comunicar às autoridades de controle de tráfego;
Anormal
Comunicar a SSPDC para verificar os danos e riscos à população;
Comunicar as comunidades das áreas de risco a deslizamentos.
Comunicar a SSPDC para verificar os danos e riscos à população;
Acionar dos procedimentos específicos pelo Plano de Emergência e Contingência para as áreas de risco a deslizamentos;
Acionar demais órgãos municipais para atuação em situação emergência conforme Plano de Contingência de Desastres Hidrogeológicos;
Intensificar a comunicação com as comunidades afetadas;
Perigo Realizar interdição de áreas afetadas e remoção da população das áreas de risco, se necessário;
Realizar interrupção parcial ou total do tráfego pelas áreas atingidas;
Realizar manutenção emergencial nos locais que permitam estabilizar os taludes, encostas e deslizamentos (contenções emergenciais, se possível).
Realizar levantamento e monitoramento da situação de eventos de chuva para as próximas horas.
Ativar os procedimentos do Plano de Contingência de Desastres Hidrogeológicos;
Ocorrência de Promover resgates, se necessário, em áreas isoladas e/ou atingidas e; ou soterramentos;
Deslizamentos Intensificar a comunicação com as comunidades afetadas;
Realizar interdição de áreas afetadas e remoção da população atingida, se necessário;
Identificar bairros, domicílios atingidos e moradores que necessitam de abrigo;
Definir e organizar locais de abrigo temporário, de acordo com o os locais previamente indicados pelo Plano de Contingência de Desastres Hidrogeológicos;
Comunicar a população local da localização dos abrigos;
Acionar os serviços emergenciais de assistência social;
Emergencial Conferir estabelecimento e transporte para os abrigos temporários;
Providenciar cadastramento de famílias e as áreas atingidas;
Acionar serviços de assistências médica, social e alimentar;
Realizar manutenção emergencial nos locais que permitam estabilizar os taludes, encostas e deslizamentos (contenções emergenciais, se possível);
Realizar levantamento e monitoramento da situação de eventos de chuva para as próximas horas;
Acionar estados de alerta, emergência ou calamidade, se necessário;
Providenciar contratações emergenciais, se necessário (limpeza, remoção de entulhos, árvores, estabilização de infraestrutura, pessoal capacitado, veículos ou máquinas);
Elaborar relatório de análise de situação emergencial;
88
Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
89
Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
O SISURB, foi criado pela Lei Complementar nº 82/2018, que institui o Plano Diretor
Participativo de Juiz de Fora (PDP/JF). Este tem por objetivo coletar e gerir dados e
OBJETIVOS
informações, organizar fluxos e procedimentos com vistas ao planejamento integrado do
território. Destaca-se que a denominação SISURB é uma proposta adotada neste Termo de
Possibilitar o conhecimento da
Referência, podendo sofrer alterações na sua consolidação. realidade municipal de forma
Criar uma base de informações contínua e sistemática, capaz de
georreferenciada, padronizada, subsidiar o processo de
Este Sistema Municipal de Informação deverá ser alimentado periodicamente com os dados atualizada e confiável no âmbito da planejamento e gestão
administração municipal de Juiz de democráticos, em especial a
característicos de cada um dos serviços de saneamento básico, ditos indicadores, prestados Fora elaboração, revisão e avaliação dos
à população do município de Juiz de Fora. A introdução de dados no sistema deverá resultados da implementação do
PSB-JF
acontecer de forma simples e direta, bem como a atualização desses itens no endereço
eletrônico a ser disponibilizado para tal.
DIRETRIZES
Ainda, a construção e o gerenciamento da plataforma correspondente ao Sistema Municipal
de Informação deverão ser compatibilizados ao Sistema de Informações Geográfica (SIG) da Adequação aos
softwares e aos
Prefeitura Municipal de Juiz de Fora. métodos de entrada de
dados utilizados pela
PJF
MÓDULO SANEAMENTO BÁSICO DO SISURB
90
Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
Quadro 49: Cronograma das etapas de execução do Módulo de Saneamento Básico, integrado ao SISURB.
Meses
Etapas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
91
Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
11 MECANISMOS E PROCEDIMENTOS PARA A AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA Figura 45: Indicadores de acompanhamento das metas do PSB-JF
INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO
• Metas - onde se avalia por meio de indicadores a devida execução das metas
estabelecidas no PSB/JF.
• SNIS – São os indicadores estabelecidos no Sistema Nacional de Informações sobre
o Saneamento, onde se avalia parâmetros operacionais de prestação dos serviços.
Todos os indicadores SNIS selecionados, e suas fórmulas de cálculo, podem ser visualizados
ao longo do Produto 7.
92
Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
Nas Figuras 46 a 50 estão apresentados para cada ODS, as metas dos sistemas de
abastecimento de água, esgotamento sanitário e drenagem urbana, respectivamente, que de
forma direta ou indireta auxiliam no atendimento dos objetivos globais.
93
Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
94
Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
Figura 47: Ações do Sistema de Abastecimento de Água e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (Continuação).
95
Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
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Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
Figura 49: Ações do Sistema Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
97
Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
Figura 50: Ações do Sistema Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (Continuação).
98
Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS de 1995; e revoga a Lei nº 6.528, de 11 de maio de 1978. Disponível em: <
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99
Revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF
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