REVISÃO

CG +
MOMENTO
DE
INÉRCIA
MONITORIA ESTÁTICA
2020
CENTRO DE
GRAVIDADE
 O QUE É?
É o ponto onde pode ser considerada a aplicação da gravidade (força peso)
de todo o corpo. Em figuras planas, coincide com o centro geométrico da
seção. Na estática, utilizamos para encontrar eixos centrais de inércia.
 C O M O E N C O N T R A R ?
Em formas regulares, é possível determinar o centro da figura
considerando eixos de simetria (massa disposta de maneira uniforme).

Corresponde ao centro da
Encontro das medianas circunferência (infinitos
(baricentro, ou centro eixos de simetria).
de massa).

Encontro das diagonais. Encontro de eixos de

simetria.
P A R A O T R I Â N G U L O :
E I X O S D E S I M E T R I A

Quando houverem dois ou mais eixos de simetria na figura, o centro de

gravidade será fornecido pelo encontro de pelo menos dois deles. Se
houver apenas um, certamente o centro de gravidade estará contido na
reta representada por ele.
S E Ç Õ E S A S S I M É T R I C A S

Em seções assimétricas, devemos calcular

separadamente as componentes x e y do CG, x e y.

A1. x1 + A2. x2
X= Y = A1. y1 + A2. y2
A1 + A2 A1 + A2

Para isso, a seção deve ser dividida em seções

conhecidas (em que o CG possa ser facilmente
identificado).
ENCONTRE O CENTRO DE GRAVIDADE DA SEÇÃO
ABAIXO:
1- DETERMINAR OS EIXOS X E Y EM QUE A SEÇÃO
ESTÁ CONTIDA.

Eixo y

Eixo x
 2- DIVIDIR A SEÇÃO EM FIGURAS EM QUE SE
CONHECE O CG.

Eixo y
Opção 1: Opção 2:
1
1

2 2

Figuras 1 + 2 + 3 Eixo x Figuras 1 - 2

 3- ENCONTRAR O CENTRO DE GRAVIDADE DAS
FIGURAS.

b/2
Eixo y
20 mm

CG1 h/2 b/2

5 mm

5 mm h/2 CG3
h/2
15 mm
CG2

10 mm
b/2 20 mm Eixo x
 4- ENCONTRAR A ÁREA DAS FIGURAS PARA COLOCAR
NAS FORMULAS DE X E Y.

40 mm Eixo y
20 mm
10 mm 1
40 mm
A1= 400 mm² CG1 5 mm
3 20 mm
5 mm
10 mm
CG2
15 mm A3= 800 mm²
30 mm 2
CG3
10 mm
20 mm Eixo x
A2= 300 mm²
 5- APLICAR AS FÓRMULAS PARA ENCONTRAR AS
COORDENADAS DO CG.

Em relação ao eixo y!
Eixo y 200. 20 + 300.5 + 800. 20
20 mm X=
200 + 300 + 800
A1. x1 + A2. x2 + A3. x3
X= x1
A1 + A2 + A3 CG1 4000 + 1500 + 16000
X=
1300
x2 5 mm
x1 = 20 mm CG2
X = 16,54 mm
x2 = 5 mm
x3
CG3
x3 = 20 mm

20 mm Eixo x
 5- APLICAR AS FÓRMULAS PARA ENCONTRAR AS
COORDENADAS DO CG.

Em relação ao eixo x! 200. 55 + 300.35 + 800. 10

Eixo y Y=
200 + 300 + 800
A1. y1 + A2. y2 + A3. y3
Y=
A1 + A2 + A3 CG1 5 mm 11000 + 10500 + 8000
Y=
1300

y1 = 55 mm CG2 y1
15 mm Y = 22,69 mm
y2 = 35 mm
y2
CG3
y3 = 10 mm 10 mm y3
Eixo x
 6 – MARCAR O CENTRO DE GRAVIDADE DA FIGURA.

Eixo y x

X = 16,54 mm

Y = 22,69 mm
CG

Eixo x
S E Ç Õ E S C O M U M E I X O
D E S I M E T R I A
Realizamos esse processo apenas para uma das coordenadas (já que a
outra estará representada pelo eixo de simetria).

x
x = 5 cm

12. 11 + 14. 5,5 + 20.1

y=
46 CG

y = 4,98 cm y
 MOMENTO
DE INÉRCIA
 O QUE É?
É uma grandeza física associada à inércia de rotação: expressa o quanto o
corpo, em determinada direção, RESISTE a uma mudança no movimento
rotacional. Assim, quando maior o momento de inércia, menor a
tendência do corpo rotacionar nesse sentido, e vice-versa.

Dependendo do
Movimento posicionamento
rotacional da seção, a viga
pode aguentar
um carregamento
menor ou maior.
 RELAÇÕES
Elemento infinitesimal de área

Integrais de todos os pontos

infinitesimais de área multiplicados
por suas distâncias em relação ao
eixo ao quadrado.

d2 d1 > d2
Maior momento y
Área mais
d1 concentrada =
Mesmo sem cálculos, é possível
menor
entender em qual eixo o x
momento de inércia será maior: momento
gerado por ela.
Momento Centrífugo ou Produto de inércia (Ixy)

Integral de todas as unidades de

área multiplicadas por suas
coordenadas x e y.

Momento Polar de Inércia (Ip)

Integral de ρ multiplicado pelos
elementos de área.

z=ρ
Relação obtida:
Ip = Ix + Iy
 CÁLCULOS
Sabemos que, do trabalho com as relações, encontramos maneiras de
encontrar essas componentes em figuras específicas para o Centro de
Gravidade de cada uma:

y b. h³ h. b³
Ix = Iy =
12 12

altura CG x Ixy = 0 Os valores de x e y

anulam-se.

Ip = Ix + Iy

base
 CÁLCULOS
Sabemos que, do trabalho com as relações, encontramos maneiras de
encontrar essas componentes em figuras específicas para o Centro de
Gravidade de cada uma:

b. h³ h. b³
Ix = Iy =
36 36

- y
+
altura Convenção para o
2
Ixy = ± b . h² sinal de Ixy ( maioria + -
CG x 72 da área na região
positiva/negativa):
+ - Ip = Ix + Iy - +
base
 CÁLCULOS
Sabemos que, do trabalho com as relações, encontramos maneiras de
encontrar essas componentes em figuras específicas para o Centro de
Gravidade de cada uma:
π. d4
y Ix = Iy =
12

CG x Ixy = 0 Os raios anulam-se.

Ip = Ix + Iy
EXEMPLO 1: CALCULE IX, IY, IXY E IP (NO CG) PARA A
SEÇÃO ABAIXO:
1 – ENCONTRAR O CENTRO DE GRAVIDADE.

CG

4, 5 cm 13,5 cm

x
 2 – APLICAR AS FÓRMULAS PARA O CG.

y
b. h³ 9. 27³
Ix = Ix =
12 12
Ixy = 0
Ix = 14762,25 cm4

CG Ip = Ix + Iy
h. b³ 27. 9³ Ip = 14762,25 + 1640,25
Iy = Iy =
12 12 Ip = 16402,5 cm4

Iy = 1640,25 cm4

x
EXEMPLO 2: CALCULE IX, IY, IXY E IP PARA A SEÇÃO
ABAIXO:
 1- DIVIDIR A SEÇÃO EM FIGURAS QUE POSSUEM
RELAÇÕES CONHECIDAS.

Figura 1 – 2 – 3 = Área Total 2 Ixy1 – Ixy2 – Ixy3 = Ixy Total

Ix1 – Ix2 – Ix3 = Ix Total Ix total + Iy total = Ip Total

Iy1 – Iy2 – Iy3 = Iy Total
3
 2- APLICAR AS FORMULAS PARA O CG DE CADA
COMPONENTE DA SEÇÃO.

b1. h1³ b2. h2³ b3. h3³

Ix = − − 1 h1. b1³ h2. b2³ h3. b3³
12 12 12 Iy = − −
2 12 12 12
CG2
10. 20³ 5. 6³ 5. 3³
Ix = − − 20. 10³ 6. 5³ 3. 5³
12 12 12 Iy = − −
CG1 12 12 12

Ix = 6565,42 cm4 Iy = 1572,92 cm4

3 CG3

Ixy = 0 – 0 – 0 Ip = 6565,42 + 1572,92

Ixy = 0 Ip = 8138,34 cm4
T R A N S L A Ç Ã O D E E I X O S

Como possível observar no exemplo anterior, os resultados encontrados

para cada figura correspondem aos eixos que passam por seu centro de
gravidade individual. Na maioria da vezes, precisamos encontrar os
valores de momento de inércia do conjunto para um ponto específico:
assim, precisamos movimentar os eixos dos centros de gravidade para
esse ponto de cálculo. Para isso, usamos as fórmulas de translação.

Se os eixos passam pelo centro de gravidade da seção, são chamados de

eixos centrais de inércia.
T R A N S L A Ç Ã O D E E I X O S
2

1
CG

X e Y = Diferenças x- x+
Ix’ = Ix + A. y² dos eixos do CG Ixy’ = Ixy + A. x.y
y+ y+
individual até os
eixos do ponto x- x+
Iy’ = Iy + A. x² para que se y- y-
translada. Ip’ = Ix’ + Iy’
CALCULE IX, IY, IXY E IP PARA O CENTRO DE
GRAVIDADE NA SEÇÃO ABAIXO:
 1 – ENCONTRAR O CG DA SEÇÃO.

x1 = x2 = x3

A1. x1 − A2. x2 − A3. x3 1 A1. y1 − A2. y2 − A3. y3

X= Y=
A1 − A2 − A3 2 A1 − A2 − A3
CG2

200. 5 − 30. 5 − 15. 5 200. 10 − 30. 14 − 15. 5,5

X= CG1 Y=
200 − 30 − 15 200 − 30 − 15
y2
3 CG3
X = 5 cm y1 Y = 9,66 cm
(sobre o eixo de simetria) y3
 2 – APLICAR AS FÓRMULAS DE TRANSLAÇÃO.

X = 5 cm
(
Ix’ =
10. 20³
+ 200. [+0,34]²
(
12
1
( b1. h1³ (
Ix’ = + A1. y1²
(
5. 6³ (
12 2 − - 30. [+4,34]²
CG2 12

( b2. h2³ (
(
- + A2. y2² + 4,34 cm 5. 3³ (
12 CG1 − - 15. [-4,16]²
CG + 0,34cm 12

(
b3. h3³ ( - 4,16cm
- + A3. y3² 3 CG3
12 Y = 9,66 cm
Ix’ = 5771,38 cm4
 2 – APLICAR AS FÓRMULAS DE TRANSLAÇÃO.

X = 5 cm
(
X = x1/x2/x3 Iy’ =
20. 10³
+ 200. [0]²
(
12
1
( h1. b1³ (
Iy’ = + A1. x1²
(
6. 5³ (
12 2 − - 30. [0]²
CG2 12

( h2. b2³ (
(
- + A2. x2² 3. 5³ (
12 CG1 − - 15. [0]²
CG 12

(
h3. b3³ (
- + A3. x3² 3 CG3
12 Y = 9,66 cm
Iy’ = 1572,92 cm4
 2 – APLICAR AS FÓRMULAS DE TRANSLAÇÃO.

( 0 + 200. 0. +0,34
X = 5 cm
X = x1/x2/x3 Ixy’ =
(
1
( ( 0 + 30. 0. +4,34
Ixy’ = 0 + A1. x1. y1
( -
(
2
CG2
- ( 0 + 15. 0. - 4,16
( 0 + A2. x2. y2
( (
-
+ 4,34 cm
CG CG1
- ( 0 + A3. x3. y3
( + 0,34cm
- 4,16cm
3 CG3
Ixy’ = 0
Y = 9,66 cm

Ip’ = 5771,38 + 1572,92

Ip’ = 7344,3 cm4
 • Até agora encontramos apenas os eixos centrais
de inércia. Porém o que importa para a gente é
encontrar os eixos centrais principais de inércia. Nos
ROTAÇÃO eixos centrais principais de inércia (e.c.p.i.) estão os
momentos de inércia máximo e mínimo, que são

DE EIXOS valores importantes para verificar a resistência de

uma barra por exemplo. Para isso, usamos as
fórmulas de rotação.
 R O T A Ç Ã O D E E I X O S

y’ 2.Ixy
tg 2α = Iy−Ix

x’
α2
Ix’ = Ix.cos²α + Iy.sen²α – Ixy.sen2α
α1
Iy’ = Ix.sen²α + Iy.cos²α – Ixy.sen 2α

α2=α1+90°
 CALCULE OS MOMENTOS DE INÉRCIA EM RELAÇÃO AOS
EIXOS CENTRAIS PRINCIPAIS DE INÉRCIA

1 – ENCONTRAR O CG DA SEÇÃO

A1. x1 + A2. x2 + A3. x3

y X=
A1 + A2 + A3
3
x3 675. 7,5 + 1050. 50 + 1150.97,5
30 X=
675 + 1050 + 1150

X = 58,68 cm
15
x1 2 x2
A1. y1 + A2. y2 + A3. y3
Y 30 Y=
y2 y3
A1 + A2 + A3
y1
1
675. 22,5 + 1050. 37,5 + 1150. 52,5
x Y=
15 70 25 675 + 1050 + 1150
X Y = 39,87 cm
 CALCULE OS MOMENTOS DE INÉRCIA EM RELAÇÃO AOS
EIXOS CENTRAIS PRINCIPAIS DE INÉRCIA

2 – APLICAR AS FÓRMULAS DE TRANSLAÇÃO

y
( ( 15.45³
b1. h1³ ( (
3 Ix = + A1. y1² Ix = + 675. (-17,37²)
12 12
30
( ( 70.15³
b2. h2³ ( (
+ + A2. y2² + + 1050. (-2,37²)
y3 12 12
15 y2 x
2
(
b3. h3³
(
y1
+ A3. y3²
( 25.45³ (
39,87 cm

+ + + 1150. 12,63²)
12 12
30
Ix = 712.450,67 cm4
1
15 70 25

58,68 cm
 CALCULE OS MOMENTOS DE INÉRCIA EM RELAÇÃO AOS
EIXOS CENTRAIS PRINCIPAIS DE INÉRCIA

2 – APLICAR AS FÓRMULAS DE TRANSLAÇÃO

y
( (
3
h1. b1³ ( 45.15³ (
Iy = + A1. x1² Iy = + 675. (-51,18)²
12 12
30

( (
x3 h2. b2³ ( 15.70³ (
+ + A2. x2² + + 1050. (-8,68)²
12 12
15 2 x
( (
39,87 cm

x2 h3. b3³ ( 45.25³ (

+ + A3. x3² + + 1150. 38,82²
12 12
30 x1
Iy = 4.042.565,84 cm4
1
15 70 25

58,68 cm
 CALCULE OS MOMENTOS DE INÉRCIA EM RELAÇÃO AOS
EIXOS CENTRAIS PRINCIPAIS DE INÉRCIA

2 – APLICAR AS FÓRMULAS DE TRANSLAÇÃO

( 0 + A1. x1. y1 ( 0 + 675. (-51,18). (-17,37)

y Ixy =
( (
Ixy =
3
( 0 + A2. x2. y2 ( 0 + 1050. (-8,68). (-2,37)
+
( +
(
30
x3
+ ( 0 + A3. x3. y3
y3
+ ( 0 + 1150.38,82. 12,68
( (
15
y1 2 y2 x
39,87 cm

x2 Ixy = 1.173.256,56 cm4

30 x1

1
15 70 25

58,68 cm
 CALCULE OS MOMENTOS DE INÉRCIA EM RELAÇÃO AOS
EIXOS CENTRAIS PRINCIPAIS DE INÉRCIA

3 – APLICAR AS FÓRMULAS DE ROTAÇÃO

y’ y 2.Ixy
tg 2α = Iy−Ix
3
30 α2 2.(1.173.256,56)
tg 2α = 4.042.565,84−712.450,67
x’
α1 tg 2α =0,704634
15 2 x
39,87 cm

2α = 35,17° α1 = 17,58°
30
α2=α1+90°
1
15 70 25 α2=107,58°

58,68 cm
 CALCULE OS MOMENTOS DE INÉRCIA EM RELAÇÃO AOS
EIXOS CENTRAIS PRINCIPAIS DE INÉRCIA

3 – APLICAR AS FÓRMULAS DE ROTAÇÃO

Ix’ = Ix.cos²α + Iy.sen²α – Ixy.sen2α

p/ α1 = 17,58°

Ix’ = (712.450,67).cos²17,58° + (4.042.565,84).sen²17,58° – (1.173.256,56).sen2(17,58°)

Ix’ = 340.611,70 cm4 I mínimo

p/ α 2=107,58°

Ix’’ = (712.450,67).cos²107,58° + (4.042.565,84).sen²107,58° – (1.173.256,56).sen2(107,58°)

Ix’’ = 4.414.408,82 cm4 I máximo

CALCULE OS MOMENTOS DE INÉRCIA EM RELAÇÃO AOS
EIXOS CENTRAIS PRINCIPAIS DE INÉRCIA

I máximo
y’ y
3
30 α2
x’
α1
15 2 x
39,87 cm

30

1
15 70 25

58,68 cm
DÚVIDAS
OBRIGADA
ESTAMOS SEMPRE
DISPONÍVEIS PARA
TIRAR DÚVIDAS :)

ANA LUÍSA BARBOSA E

GABRIELA STANGA