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Disciplina: Estruturas de Aço e Madeira

Prof. Salomão Silva Neto


Estrutura Metálica
Tabela de Perfis
Características Geométricas
 As características geométricas de cada perfil são indispensáveis ao
projeto e dimensionamento de qualquer estrutura.

 Notoriamente, aquelas calculadas em relação a eixos (x, y), passando


pelo CG da seção do perfil.
Tabela de Perfis
Características Geométricas
 Para facilitar o trabalho do engenheiro foram calculadas e tabeladas
para todos os perfis fabricados no Brasil.
 As Tabelas apresentam as seguintes características geométricas dos
perfis simples, com o intuito de facilitar e agilizar os cálculos
estruturais:
 A: área da seção transversal do perfil (cm²)

 Ix: momento de inércia em relação ao eixo x (cm²)

 Iy; momento de inércia em relação ao eixo y (cm4)

 rx: raio de giração em relação ao eixo x (cm)

 ry: raio de giração em relação ao eixo y (cm)


Tabela de Perfis
Características Geométricas
 Para facilitar o trabalho do engenheiro foram calculadas e tabeladas
para todos os perfis fabricados no Brasil.

 As Tabelas apresentam as seguintes características geométricas dos


perfis simples, com o intuito de facilitar e agilizar os cálculos
estruturais:
 Wx: módulo de resistência em relação ao eixo x (cm³)

 Wy: módulo de resistência em relação ao eixo y (cm³)

 bf: largura da aba do perfil (mm)

 tf: espessura da aba do perfil (mm)

 tw: espessura da alma do perfil (mm)


Tabela de Perfis
Características Geométricas
 Para facilitar o trabalho do engenheiro foram calculadas e tabeladas
para todos os perfis fabricados no Brasil.

 As Tabelas apresentam as seguintes características geométricas dos


perfis simples, com o intuito de facilitar e agilizar os cálculos
estruturais:
 h: altura total do perfil (mm)
 xg , yg : coordenadas do centro de gravidade
Tabela de Perfis
Características Geométricas
 Momento Estático ou Momento de 1.ª Ordem
 Momento Estático de uma figura em relação a um eixo de seu plano, é uma
grandeza definida como a somatória dos produtos de cada elemento
de área da figura pela respectiva distância ao eixo.

 A utilidade do Momento Estático é determinar o Centro de Gravidade das


figuras planas e, se a figura for constituída de várias outras, o Momento
Estático total é a soma dos Momentos Estáticos das várias figuras.

Msx = A * Yg ou Msy = A * Xg , onde:

A = Área da Seção Transversal;


Yg = distância do Centro de Gravidade da seção em relação ao eixo X e
Xg = distância do Centro de Gravidade da seção em relação ao eixo Y.
Tabela de Perfis
Características Geométricas
 Cálculo da área
 Dada uma figura geométrica qualquer, a área total
é igual a somatória das áreas de figuras geométricas
conhecidas que a compõe.
 Assim:

Cálculo de Área de um perfil “I” soldado ao lado:

Área Total = A I + A II + A III


A = (18 x 150) + (270 x 5) + (12 x 150)
A = 5.850 mm² ou 58,50 cm²
Tabela de Perfis
Características Geométricas
 Cálculo do Centro de Gravidade:
 Considerando que todo corpo é atraído pela ‘gravidade’ para o centro da
Terra, e que o peso de um corpo é uma força cuja intensidade é a medida do
produto da massa pela aceleração provocada pela gravidade, os pesos de
todas as moléculas de um corpo formam um sistema de foças verticais, cuja
resultante é o peso do corpo e cujo centro de forças é o centro de gravidade.

 No caso de figuras planas, para se determinar o centro de gravidade da


seção, divide-se a mesma figura em outras tantas figuras conhecidas para
que se possa determinar o centro de gravidade de cada figura inicialmente
e, posteriormente, o cálculo do centro de gravidade da figura integral.

 O centro de gravidade é obtido pela somatória dos momentos estáticos


de cada figura individual, em cada eixo considerado, divididos pela área
total.
Tabela de Perfis
Características Geométricas
 Cálculo do Centro de Gravidade:
Tabela de Perfis
Características Geométricas
 Cálculo do Momentos de Inércia ou de 2ª ordem:
 Momento de Inércia (de 2.ª ordem) de uma figura plana em relação a um
eixo do seu plano (Ii ou Ji), é a somatória do momento de inércia da
figura isolada somado ao produto da área de cada elemento pelo
quadrado de sua distância ao eixo considerado (Teorema de Steiner).

Ix = (Ixi + Ai * Yg²) e Iy = (Iyi + Ai* Xg²) onde :

Ix ou Iy = Momento de Inércia da figura em relação ao eixo considerado;


Ixi = M.I. da figura isolada em relação ao um eixo x, que passa pelo seu C.G.
Iyi = M.I. da figura isolada em relação ao um eixo y, que passa pelo seu C.G.
Xg ou Yg= Distância entre o centro de gravidade da figura em relação ao eixo
considerado.
Tabela de Perfis
Características Geométricas
 Cálculo do Momentos de Inércia ou de 2ª ordem:

Ix = (Ixi + Ai * Yg²) Iy = (Iyi + Ai * Xg²)


Tabela de Perfis
Características Geométricas
 Cálculo do Raio de Giração:
 Raio de giração é igual à raiz quadrada do momento de inércia do eixo
correspondente, dividido pela área da seção transversal.

ri = Ii onde Ii = Momento de Inércia e


A A = Área da figura plana

Portanto, em nossa figura de estudos, teremos como resultados:


Tabela de Perfis
Características Geométricas
 Cálculo do Momento Resistente Elástico:
 Momento resistente elástico é a relação entre o momento de inércia e a
distância entre o C.G. até a face externa (superior, inferior, direita e esquerda)
da figura considerada.
Wxs = Ix Wxi = Ix
Ygs Ygi
Wye = Iy Wyd = Iy
Xge Ygd
Portanto, em nossa figura de estudos:
Características Geométricas de Seções Conhecidas
Exercícios
Características Geométricas
 Determinar as características geométricas das figuras planas abaixo:

1) Medidas em cm . 2) Medidas em cm. 3) medidas em mm.


Exercícios
Características Geométricas
 Determinar as características geométricas das figuras planas abaixo:

4) Medidas em mm. 5) A partir das características geométricas da seção do


exercício anterior, determinar as características para as
condições compostas propostas nas figuras abaixo.
a) b)
Exercícios
 Resolução dos exemplos apresentados:
1) Medidas em cm .
Considerando-se o retângulo (1) à esquerda com medidas
h=40, b=12, y1=20 e x1=6,
e o retângulo (2) o da direita inferior com medidas
h=12, b=28, y2=6 e x2=26, teremos:
1 Msx1 = 40 * 12 * 20 = 9.600 cm³ e
2 Msx2 = 12 * 28 * 6 = 2.016 cm³
28 Msx = 9.600 + 2.016 = 11.616 cm³ e
A = (40 x 12 ) + (12 x 28) = 816 cm²
Yg = 11.616 / 816 = 14,23 cm, e , por simetria,
Xg = 14,23 cm.
Exercícios
 Resolução dos exemplos apresentados:
1) Medidas em cm .
Considerando-se o retângulo (1) à esquerda com medidas
h=40, b=12, y1=20 e x1=6,
e o retângulo (2) o da direita inferior com medidas
h=12, b=28, y2=6 e x2=26, teremos:
5,77 cm
1 Msx1 = 40 * 12 * 20 = 9.600 cm³ e
2 Msx2 = 12 * 28 * 6 = 2.016 cm³
28 8,23 cm Msx = 9.600 + 2.016 = 11.616 cm³ e
A = (40 x 12 ) + (12 x 28) = 816 cm²
Yg = 11.616 / 816 = 14,23 cm, e , por simetria,
Xg = 14,23 cm.
Portanto: Yg1 = 5,77 cm e Yg2 = 8,23 cm
Exercícios
 Resolução dos exemplos apresentados:
1) Medidas em cm .
Ix = 12*40³ + 40*12*5,77² + 28*12³ + 28*12*8,23²
12 12
Ix = 106605 cm4 e , por simetria, Iy = 106605 cm4
5,77 cm
1
r x = ry = 106605 = 11,43 cm
2 816
28 8,23 cm
Wxs = Wyd= 106605 = 4136,80 cm³
(40 -14,23)

Wxi = Wye= 106605 = 7491,57 cm³


(14,23)
Exercícios
 Resolução dos exemplos apresentados:
2) Medidas em cm

Portanto:
Exercícios
 Resolução dos exemplos apresentados:
2) Medidas em cm

Portanto:
Exercícios
 Resolução dos exemplos apresentados:
2) Medidas em cm
Exercícios
 Resolução dos exemplos apresentados:
2) Medidas em cm

e
Exercícios
 Resolução dos exemplos apresentados:
3) Medidas em mm
 Consideraremos a figura 1 composta pela mesa superior do perfil, a figura 2 pela alma
e a figura 3 pela mesa inferior.

 Centro de Gravidade: e
Exercícios
 Resolução dos exemplos apresentados:
3) Medidas em mm
 Cálculo dos Momentos de Inércia
Exercícios
 Resolução dos exemplos apresentados:
3) Medidas em mm
 Cálculo dos Momentos Resistentes
Exercícios
 Resolução dos exemplos apresentados:
4) Medidas em mm.
 Considerar a figura 1 composta pela mesa superior do perfil, a figura 2 pela alma e a
figura 3 pela mesa inferior.

 Centro de Gravidade: e
Exercícios
 Resolução dos exemplos apresentados:
4) Medidas em mm.
 Cálculo do Momento de Inércia.
Exercícios
 Resolução dos exemplos apresentados:
4) Medidas em mm.
 Cálculo do Momento Resistente.

Wye = 718,26 = 217,00 cm³ Wyd = 718,26 = 107,36 cm ³


3,31 6,69
Exercícios
 Resolução dos exemplos apresentados:
5) Medidas em mm.

 Cálculo do Momento de Inércia:

Ix = 2 x 4.500 = 9.000 cm4 Ix = 2 x 4.500 = 9.000 cm4

Iy = 2 x [718,26 + 93 x (15 + 10 – 3,31)² ]= 88.941 cm4 Iy = 2 x [718,26 + 93 x (15 + 3,31)² ]= 63.794 cm4
Exercícios
 Resolução dos exemplos apresentados:
5) Medidas em mm.

 Cálculo do Momento Resistente:

Wxs = Wxi = 9.000 = 909,10 cm³ Wxs = Wxi = 9.000 = 909,10 cm³

Wye = Wyd = 88.941 = 3.557,64 cm³ Wye = Wyd = 63.794 = 2.551,76 cm³
(15+10) (15+10)
Sistemas Estruturais
Elementos Estruturais
 Hastes ou Barras são peças cujas dimensões transversais são pequenas
em relação ao seu comprimento. Dependendo da solicitação
predominante, essas hastes ou barras podem ser denominadas:
 Tirantes – sujeitos à tração axial;
 Colunas ou Pilares – sujeitos à compressão axial;
 Vigas – sujeitas à cargas transversais que produzem momentos fletores e
esforços cortantes;
 Componentes de Treliças ou Tesouras – sujeitas à tração e compressão
axiais.

 Placas ou Chapas são peças cujas dimensões de superfície são grandes


em relação à sua espessura.
Sistemas Estruturais
Elementos Estruturais
 As hastes ou barras quando
sujeitas às solicitações de
tração ou compressão
aplicadas segundo o eixo de si
mesma apresentam tensões
internas de tração (t) ou
compressão (c) uniformes na
seção transversal.
 Nas hastes ou barras sujeitas
às solicitações de cargas
transversais os esforços
predominantes são de
momentos fletores e
cisalhamento.
Sistemas Estruturais
Sistemas Lineares
 Os sistemas lineares são formados por combinações dos principais
elementos lineares constituindo estruturas portantes em geral:
• na treliça, por exemplo, as barras
trabalham predominantemente à
tração ou compressão simples;
• as grelhas planas são formadas por
feixes de barras que trabalham
predominantemente à flexão;
• enquanto pórticos são sistemas
formados por associações de barras PÓRTICO SIMPLES
retilíneas ou curvelíneas com
ligações rígidas entre si que
trabalham à tração e compressão
simples ou mesmo à flexão.
Sistemas Estruturais
Sistemas articulados planos
Sistemas Estruturais
Classificação dos Esforços
 Cargas ou ações são as forças externas que atuam sobre um
determinado sistema estrutural.

 Esforços são as forças desenvolvidas internamente no corpo e que


tendem a resistir às cargas.
 Deformações são as mudanças das dimensões geométricas e da forma
do corpo solicitado pelos esforços.
 As cargas ou ações atuantes sobre as estruturas, definidas por
Normas específicas, de maneira geral, podem ser classificadas em:
Permanentes (CP ou G), Acidentais ou Variáveis (CA ou Q), Vento
(CV) e Excepcionais (CE):
Sistemas Estruturais
Classificação dos Esforços
 Cargas Permanentes:
 Peso próprio dos elementos constituintes da estrutura.
 Peso próprio de todos os elementos de construção permanentemente
suportados pela estrutura – pisos, paredes fixas, coberturas, forros,
revestimentos e acabamentos.
 Peso próprio de instalações, acessórios e equipamentos permanentes.

 Cargas Acidentais:
 Sobrecargas de utilização, devidas ao peso das pessoas.
 Sobrecargas devidas ao peso de objetos e materiais estocados.
 Sobrecargas provenientes de cargas de equipamentos específicos – ar
condicionado, elevadores.
 Sobrecargas provenientes de empuxos de terra e de água e de variação
de temperatura.
Sistemas Estruturais
Classificação dos Esforços
 Cargas de Vento:
 As cargas provenientes da ação dos ventos nas estruturas são das mais
importantes e, suas considerações e aplicações, estão contidas em norma
específica – NBR 6123 : Forças Devidas ao Vento em Edificações.

 Cargas Excepcionais:
 Cargas ou ações, provenientes de outros fatores:
 pontes rolantes: cargas verticais (provenientes dos pesos que
transportam) e cargas horizontais (decorrentes de frenagens ou
acelerações da ponte ou mesmo choque com os anteparos / para-choques ou
ainda esforços provenientes de impacto vertical)
 vibrações: ressonância ou vibração senoidal contínua e transiente ou
vibração passageira.
 explosões, choques de veículos, efeitos sísmicos, etc.
Sistemas Estruturais
Classificação dos Esforços
 Esforços Atuantes Internos

 Força Normal (N) :


 é a componente perpendicular à seção transversal das peças, que podem
ser de tração (+) se é dirigida para fora da peça ou de compressão (-) se é
dirigida para dentro da peça.
 Essa força será equilibrada por esforços internos (esforços resistentes) e se
manifestam sob a forma de tensões normais, que serão de tração ou
compressão segundo a força N seja de tração ou de compressão.

 Força Cortante (Q) –


 é a componente que tende a fazer deslizar uma porção da peça em relação à
outra e por isso mesmo provocar corte.
 Essa força será equilibrada por esforços internos e é denominada tensão de
cisalhamento.
Sistemas Estruturais
Classificação dos Esforços
 Esforços Atuantes Internos

 Momento Fletor (Mf ou M)


 é a componente que tende a curvar o eixo longitudinal da peça e será
equilibrada por esforços internos que são tensões normais.

 Momento Torsor (Mt)


 é a componente que tende a fazer girar a seção da peça em torno do seu
eixo longitudinal e será equilibrada por esforços internos denominadas
tensões de cisalhamento.
Sistemas Estruturais
Classificação dos Esforços
 Deslocamentos
 O influxo das cargas ou esforços atuantes provoca deslocamentos
em torno dos eixos transversais da seção da peça.
 As peças estruturais devem ter capacidade de se manter em
condições estáveis plásticas em relação a estas deformações e, por
conseguinte, existem valores pré-determinados que estipulam
limitações para essas deformações.
 Peças sujeitas a cargas uniformemente distribuídas ou mesmo
pontuais sofrem como consequência dessas cargas, deformações em
torno do eixo solicitado.
 Dessa maneira, é sempre necessário verificar-se as deformações
ocasionadas nessas peças estruturais, de forma que elas não
ultrapassem as deformações permissíveis.
 Valores máximos recomendados
para as deformações ou
deslocamentos das estruturas.
Sistemas Estruturais

M max = Momento Fletor máximo aplicado


V max = Reação de apoio ou esforço cortante
E = Módulo de deformação
I = Momento de Inércia da peça no sentido da aplicação da carga
 max = Deformação máxima sofrida pela peça
Sistemas Estruturais
Exercícios
 Dado o perfil VS 750 x 108 em aço ASTM A36, simplesmente apoiado
sob a forma de viga com vão livre de 11,00 m, verificar a deformação
máxima desse perfil sujeito a:
1 – Carga uniformemente distribuída de 16,5 kN/m ou 0,165 kN/cm.
2 – Carga pontual P = 125 kN
Dados: Ix = 134.197 cm4
Sistemas Estruturais
Exercícios
 Resolução:
1) 2) =125 kN

= 16,5 kN/m
(0,165 kN/cm)

= 11,00 m = 11,00 m
Sistemas Estruturais
Treliças isostáticas
 Treliça é toda estrutura constituída de barras ligadas entre si nas
extremidades.

 O ponto de encontro das barras é chamado nó da treliça.


 Os esforços externos são aplicados unicamente nos nós.

 Denomina-se treliça plana, quando todas as barras de uma treliça


estão em um mesmo plano.
 Para se calcular uma treliça plana isostática deve-se:

a) determinar as reações de apoio;

b) determinar as forças nas barras.


Sistemas Estruturais
Treliças isostáticas
 Atingem vãos livres até 30 m. Acima de 30 m utilizar arcos treliçados.
Genericamente h = 1/15 do vão.
Sistemas Estruturais
Treliças isostáticas
 Atingem vãos livres até 30 m. Acima de 30 m utilizar arcos treliçados.
Genericamente h = 1/15 do vão.
Sistemas Estruturais
Treliças isostáticas
 A condição para que uma treliça de malhas triangulares seja
isostática é:
2*n = b +  onde:
n = número de nós
b = número de barras
 = número de reações de apoio

 Os esforços nas barras das treliças podem ser resolvidos por métodos
gráficos e analíticos.

 Um dos vários processos analíticos usuais é o Método do Equilíbrio


dos Nós
Sistemas Estruturais
Treliças isostáticas
 No Método do Equilíbrio dos Nós adota-se como convenção de sinais:

 Apoios

 Para o estudo do equilíbrio dos corpos rígidos não bastam conhecer


somente as forças externas que agem sobre ele, mas também é
necessário conhecer como este corpo rígido está apoiado.

 Apoios ou vínculos são elementos que restringem os movimentos


das estruturas
Sistemas Estruturais
Treliças isostáticas
 Ao apoios são classificados em:
 Apoio móvel
• Impede movimento na direção normal
(perpendicular) ao plano do apoio;
• Permite movimento na direção paralela ao plano do
apoio;
• Permite rotação.

 Apoio fixo
• Impede movimento na direção normal ao plano do
apoio;
• Impede movimento na direção paralela ao plano do
apoio;
• Permite rotação.
Sistemas Estruturais
Treliças isostáticas
 Ao apoios são classificados em:
 Engastamento
• Impede movimento na direção normal
(perpendicular) ao plano do apoio;
• Impede movimento na direção paralela ao plano do
apoio;
• Impede rotação.

 As estruturas são classificadas em função do número de reações de apoio ou


vínculos que possuem.
 Cada reação constitui uma incógnita a ser determinada.
 Para as estruturas planas, a Estática fornece três equações fundamentais:

 Fx =0  Fy =0  MA =0
Sistemas Estruturais
Exercícios
1. Calcular os esforços em cada uma das barras da treliça abaixo:
Sistemas Estruturais
Resolução
Exercício 1

No caso da treliça da figura, no nó A tem-se


um apoio móvel e no nó E, um apoio fixo.

Como os apoios móveis restringem


somente deslocamentos os perpendiculares
ao plano do apoio, tem-se uma reação
vertical RA.

Como os apoios fixos restringem


deslocamentos paralelos e perpendiculares
ao plano do apoio, tem-se uma reação
vertical RE e uma reação horizontal HE.
Sistemas Estruturais
Resolução
Exercício 1

Verificar se a treliça é uma estrutura


isostática.

barras b = 9
nós n=6
reações v=3

Conclusão: a treliça é uma estrutura


isostática

Cálculo do ângulo de inclinação:


Sistemas Estruturais
Resolução
Exercício 1

Cálculo das reações de apoio:


Sistemas Estruturais
Resolução
Exercício 1

Cálculo das reações de apoio:

Cálculo das forças nas barras:


Iniciar a resolução pelo nó que tiver no máximo duas forças incógnitas.
As forças devem estar tracionando o nó (Como não se sabe a priori se as forças
nas barras são de tração ou de compressão, adotam-se como se fossem
tracionadas).
Se o valor determinado for negativo, significa que a barra está comprimida,
portanto, o sentido da seta deve ser mudado.
Sistemas Estruturais
Resolução
Exercício 1

Cálculo das reações de apoio:


Sistemas Estruturais
Resolução
Exercício 1

Cálculo das reações de apoio:


Sistemas Estruturais
Resolução
Exercício 1

Cálculo das reações de apoio:


Sistemas Estruturais
Resolução
Exercício 1
Como a treliça é simétrica, com
carregamentos simétricos, os resultados das
forças que agem nos nós D e E são iguais às
dos nós B e A, respectivamente.
Portanto, não há necessidade de se calcular
as forças nos nós D e E.
Sistemas Estruturais
Exercícios
2. Calcular as forças em cada barra da treliça "mão francesa" da figura.
Sistemas Estruturais
Resolução
Exercício 2

Cálculo do ângulo de inclinação das


barras
Sistemas Estruturais
Resolução
Exercício 2

Cálculo das forças nas barras


Sistemas Estruturais
Resolução
Exercício 2

Cálculo das forças nas barras


Sistemas Estruturais
Resolução
Exercício 2

Cálculo das forças nas barras


Sistemas Estruturais
Exercícios
3. Determinar os esforços nas barras da treliça da figura.
Sistemas Estruturais
Resolução
Exercício 3

Verificar se a treliça é isostática

Cálculo do ângulo de inclinação das barras


Sistemas Estruturais
Resolução
Exercício 3

Cálculo das reações de apoio


Sistemas Estruturais
Resolução
Exercício 3

Cálculo das forças nas barras


Sistemas Estruturais
Resolução
Exercício 3

Cálculo das forças nas barras


Sistemas Estruturais
Resolução
Exercício 3

Cálculo das forças nas barras


Sistemas Estruturais
Resolução
Exercício 3

Cálculo das forças nas barras


Sistemas Estruturais
Resolução
Exercício 3
Como a treliça é simétrica, com carregamentos simétricos, os resultados das forças
que agem nos nós D, H e E são iguais às dos nós B, F e A, respectivamente.
Portanto, não há necessidade de se calcular as forças nos nós D, H e E.
Sistemas Estruturais
Resolução
Exercício 3

Resultados
Uma Boa Noite!

Até a próxima aula!

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