1) As causas do aquecimento global são principalmente atribuídas à atividade humana, em

particular à queima de combustíveis fósseis (como carvão, petróleo e gás natural) e ao

desmatamento. Essas atividades liberam grandes quantidades de gases de efeito estufa na
atmosfera, como dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), que retêm
o calor do sol e aquecem a Terra. Além disso, outras atividades humanas, como a
agricultura intensiva e a produção industrial, também contribuem para o aquecimento global.

As consequências do aquecimento global são diversas e incluem o aumento das

temperaturas médias globais, o derretimento das calotas polares e das geleiras, a elevação
do nível do mar, mudanças nos padrões climáticos (como aumento da frequência e
intensidade de eventos climáticos extremos), desequilíbrios ecológicos, perda de
biodiversidade, impactos na agricultura e segurança alimentar, entre outros. Essas
consequências têm o potencial de afetar negativamente a vida humana, os ecossistemas e
a economia global.

2) O modelo da sociedade de consumo é ambientalmente insustentável porque se baseia

na extração excessiva e não renovável de recursos naturais, no consumo desenfreado e na
produção em massa de bens de consumo. Isso gera uma demanda crescente por
matérias-primas, energia e água, além de gerar grandes quantidades de resíduos e
poluição.

Esse modelo de consumo leva ao esgotamento de recursos naturais preciosos, como

minerais, água doce, florestas e biodiversidade. Além disso, a produção em massa de bens
de consumo requer o uso intensivo de energia, muitas vezes proveniente de fontes não
renováveis, como combustíveis fósseis, contribuindo para o aumento das emissões de
gases de efeito estufa e o aquecimento global.

Além disso, o descarte inadequado dos resíduos gerados pelo consumo e a poluição
resultante da produção industrial têm impactos negativos na qualidade do ar, da água e do
solo, afetando a saúde humana, os ecossistemas e a biodiversidade.

3) A Eco-92, também conhecida como Cúpula da Terra, foi uma conferência das Nações
Unidas realizada no Rio de Janeiro em 1992. Ela foi um marco importante para a
conscientização global sobre questões ambientais e a importância da sustentabilidade.

A importância da Eco-92 reside no fato de ter sido a primeira conferência internacional de

grande escala a abordar questões ambientais de forma abrangente. Ela reuniu líderes
mundiais, organizações não governamentais e representantes da sociedade civil de todo o
mundo para discutir e tomar medidas concretas para enfrentar os desafios ambientais
globais.

A Eco-92 resultou na adoção de dois documentos fundamentais: a Declaração do Rio sobre

Meio Ambiente e Desenvolvimento e a Agenda 21. A Declaração do Rio estabeleceu
princípios fundamentais para o desenvolvimento sustentável, enquanto a Agenda 21
apresentou um plano de ação abrangente para promover o desenvolvimento sustentável em
níveis global, nacional e local.
Além disso, a Eco-92 foi responsável por impulsionar discussões sobre temas cruciais,
como mudança climática, conservação da biodiversidade, proteção dos oceanos e
desenvolvimento sustentável. Essas discussões continuam a ser relevantes até hoje e
influenciaram a criação de acordos e protocolos internacionais, como o Protocolo de Kyoto
e o Acordo de Paris, que visam enfrentar desafios ambientais globais.