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Urna Eletrônica

 O que seria urna eletrônica? JOAO

A urna eletrônica é o aparelho utilizado em nosso país para contabilizar os


votos da população nas eleições. Por meio dele, a população brasileira escolhe
os seus candidatos, e a apuração dos resultados é totalmente digital.

 Quando foi implementada no Brasil?

A implantação desse sistema se deu ao longo das décadas de 1980 e 1990,


com a progressiva informatização do sistema eleitoral brasileiro.

A criação da urna eletrônica já estava prevista no Código Eleitoral de 1932,


mas sua criação de fato só aconteceu em 1995. Sua primeira utilização no
Brasil se deu nas eleições municipais de 1996, quando 57 cidades utilizaram as
urnas. A urna foi implantada em todas as cidades brasileiras nas eleições
realizadas no ano de 2000."

 Por que foi criada a urna eletrônica?

Quando estava acontecendo a democratização em 1985 no brasil ele veio


acompanhada da pela criação de mecanismos que tornassem o processo de
eleição o mais limpo possível. E todos sabemos que as fraudes sempre foram
uma grande mancha nas eleições em nosso país ao longo do século XX, e
nessa época havia um grande desejo para acabar com esse problema."

 Como funciona uma urna eletrônica? GINO

A urna eletrônica é um microcomputador projetado para receber votos. Seu


funcionamento depende de dois terminais:

 Terminal do mesário: onde ocorre o controle de votação, habilitação e


identificação dos eleitores e o monitoramento do processo eleitoral.
 Terminal do eleitor: onde ocorre a supervisão da inicialização dos
computadores, o processamento de dados, a computação dos votos e o
encerramento do processo eletrônico.
 Quem fabrica a urna eletrônica?

A fabricação e o fornecimento dos equipamentos são de responsabilidade de


uma empresa contratada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Em dezembro
de 2021, a Positivo Tecnologia foi confirmada como empresa fornecedora de
urnas eletrônicas com uma solicitação de R$ 1,18 bilhões

 Para onde são levadas as urnas e já teve alguma atualização?

Assim que a votação acaba, todas as 500 mil urnas eletrônicas distribuídas
nas seções eleitorais em todo o país são recolhidas e armazenadas pelos
Tribunais Regionais Eleitorais (TRE) dos 26 estados e do Distrito Federal.
Cerca de 15 mil são guardadas num galpão da própria sede do TSE.

 Fatos sobre as urnas; AQUINO

Foram selecionados 6/16 fatos sobre as urnas eletrônicas que


são disponibilizados e informados em sites oficiais do governo:

1. Processador SOC (System on a Chip) 18 vezes mais rápido


2. Bateria de lítio ferro-fosfato sem necessidade de recarga
3. Pendrive para geração de mídias
4. Bateria com expectativa de duração por toda a vida útil da urna,
sem necessidade de troca
5. Tela gráfica sensível a toque no terminal do mesário
6. Teclado físico com duplo fator de contato, evitando possível erro do
eleitor ou curto-circuito
7. Melhorias de acessibilidade para deficientes visuais com
sintetização de voz também para suplentes e vices
8. Melhorias de acessibilidade para deficientes auditivos com
disponibilização de intérprete de Libras na tela
9. Urnas eletrônicas sem nenhum tipo de conexão à rede, internet ou
bluetooth.
10. Criptografia certificada pela Justiça Eleitoral que permite
somente o software ser executado no equipamento.
11. Ciclo de Transparência Democrática envolvendo partidos,
entidades públicas e universidades, que podem acompanhar a
inspeção dos códigos-fontes e receber assinatura digital de
autoridades. Após este processo, a urna é lacrada e trancada na
sala-cofre do TRE
12. Auditoria das urnas antes, durante e após a votação pelos
partidos e instituições membros da Comissão de Transparência das
Eleições (CTE), além da sociedade civil.
13. Impressão da zerésima, comprovante que mostra que não
houve nenhum outro voto registrado na urna antes da votação
14. Emissão dos Boletins de Urna (BUs), afixação em todas as
seções eleitorais e distribuição de cópias a todos os partidos logo
após o fim da votação.
15. Todas as urnas possuem o Registro Digital do Voto (RDV), onde
todas as informações são embaralhadas para garantir o sigilo do
voto.
16. Teste de Integridade em urnas no dia da eleição.

 As Urnas podem ser hackeadas?

As urnas não podem ser violadas por não terem conexão à rede. Um
relatório publicado em 30 de maio pela Comissão Avaliadora do Teste
Público de Segurança do Sistema Eletrônico de Votação informou ao
presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, que
os resultados obtidos demonstraram “maturidade dos sistemas eleitorais”
O que foi divulgado, foi o seguinte:
já que ele não interage com nenhuma rede — terá de superar todas as

barreiras de defesa. E muitos desses bloqueios são programados para travar o

sistema em caso de ataque. Uma das tecnologias que protege a urna eletrônica

é a criptografia, também usada em vários outros sistemas atuais considerados

seguros, a exemplo de mensageiros como WhatsApp e Telegram, assim como

em transações financeiras. Essa técnica codifica as informações e impede que

os bancos de dados de eleitores e candidatos sejam interpretados.

 Quais países utilizam a urna eletrônica?

Segundo o Instituto Internacional para a Democracia e a Assistência


Social (IDEA Internacional), pelo menos 46 nações usam urnas com
tecnologia eletrônica para eleições. Entre os países estão o Canadá, a
Índia e a França, além dos Estados Unidos, que têm urnas eletrônicas em
alguns estados.

Voto Auditável GINO

Sem nem saber que o voto na urna eletrônica é auditável, a sociedade


tem visto parlamentares e apoiadores do presidente, por exemplo, pedindo pelo
“voto auditável” sendo que é possível auditar a urna eletrônica desde a sua
implantação.

CAUA
De acordo com o Tribunal, todo processo eleitoral é auditável. Isso
porque existem diversas auditorias que podem e inclusive são feitas desde às
vésperas da eleição.

Além das auditorias internas, feitas pelo próprio TSE, cidadãos, partidos
políticos, fiscais de partidos, candidatos, OAB e Ministério Público podem
realizar a fiscalização durante as etapas do processo.

 O que as pessoas pensam quando falamos de voto auditável?


Voto auditável, como o próprio nome já sugere, é um tipo de voto
que permite algum tipo de auditoria, ou seja, pode ser
conferido/verificado/certificado. Em outras palavras, é um mecanismo que tem
como princípios elementares a transparência e a idoneidade das eleições.
Na prática, no Brasil, não existe o voto auditável em si, mas o processo
envolve as urnas eletrônicas como já citado.

É nelas que os eleitores depositam suas escolhas para os candidatos aos


cargos públicos (vereador, prefeito, deputado estadual, deputado federal,
senador e presidente).
Embora hoje seja um tema bastante claro, nem sempre o voto auditável estava
presente por aqui.

Vale lembrar, como exemplo, os anos iniciais da República, em um


período conhecido como Coronelismo, quando existia o chamado “voto de
cabresto”.

Esse é um antigo mecanismo de acesso aos cargos a partir da compra


de votos, por meio da máquina ou pelo abuso do poder em cima das pessoas
que necessitavam do dinheiro ou eram coagidos com a vida.

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