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O QUANTO VALE SEU VOTO – RELATÓRIO CIDADÃO 2022

OBJETIVO DESSE DOSSIÊ

Somos um grupo anônimo de patriotas que lutamos pela Transparência


Eleitoral. Há quase três décadas, desde o mandato de Fernando Henrique
Cardoso, a transparência do nosso voto nos foi roubada, e com isso, a
confiança que deveríamos ter na nossa Democracia. Brizola foi o primeiro a
denunciar o voto eletrônico como uma forma moderna de fraudes. Mesmo
tendo provado que o voto do povo diferenciava enormemente da contagem
eletrônica, seus esforços foram desarticulados e o sistema trabalhou para que
esquecêssemos da eleição de 1996.

Mas não ficamos calados. Fomos centenas, milhares de patriotas que


denunciamos fraudes, tudo em vão… Observamos que cada pessoa ou grupo
como o nosso, que trouxe uma contribuição, se viu sozinho com suas provas e
denúncias frente a um sistema poderoso.

Testemunhamos os denunciantes se tornando os acusados, mesmo estes sendo


os policiais, peritos, promotores, políticos e juízes. Vimos um processo técnico
sendo considerado como a própria representação das instituições e da nossa
Democracia. Vimos com assombro as instituições protegendo essa caixa preta,
que é a urna eletrônica sem possibilidade de escrutínio público e auditoria.

Observamos estarrecidos e derrotados, que o processo é mais importante para


as instituições eleitorais que a transparência e a credibilidade das eleições em
si.

Para combater tanto mal, este grupo resolveu reunir todos os esforços dos quais
tem conhecimento em uma única peça.

Não somos a última palavra sobre as fraudes eleitorais, mas esperamos ter
juntado os pontos para fazer um rascunho que certamente será aperfeiçoado
com a contribuição a vir de milhares de outros patriotas.
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Nesse documento, pedimos em várias ocasiões, que o Ministério da Defesa,


talvez o único órgão que hoje possa fazer frente à uma ORGANIZAÇÃO
CRIMINOSA que se infiltrou em TODOS os outros órgãos de investigação e
justiça brasileira, crie um caminho para denúncias sobre o tema das eleições,
para que aqueles que foram calados ou que simplesmente não foram ouvidos
ao longo dessas quase três décadas de fraudes, que tenham um lugar seguro
onde REAPRESENTAR suas provas e ter a esperança de finalmente conseguir
uma investigação justa e livre de influências.

O Ministério da Defesa tem a OBRIGAÇÃO de tomar em mãos esse assunto de


SEGURANÇA NACIONAL.

No entanto, como vocês descobrirão ao longo do Relatório Cidadão 2022, até


mesmo o Ministério da Defesa, bem como o Exército Brasileiro, depende
das mesmas empresas de segurança que se infiltraram no nosso processo
eleitoral com o intuito de roubar a nossa democracia.

Enquanto isso, para aqueles que confiarem no nosso trabalho e seriedade, e


quiserem contribuir para melhorar essa primeira versão do Relatório Cidadão
2022, disponibilizamos o seguinte e-mail para contato:

fraudeseleitorais@protonmail.com

Mandem provas, testemunhos e processos que foram arquivados, julgados


improcedentes, arquivados ou simplesmente, engavetados.
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Carta aberta à Nação Brasileira

O Brasil tem se tornado cada dia mais proeminente e se impõe no cenário


mundial. Precisamos garantir a nossa Soberania conquistada pela ação praticada
pela vontade popular através do voto e a eleição de nossos representantes livre
de influências obscuras nacionais e internacionais.

Portanto, garantir um processo de votação seguro, transparente, com contagem


pública e auditável, que eleja representantes legitimamente, que não permita a
inserção ilegal de representantes de poderes outros que a vontade popular, é
uma QUESTÃO DE SEGURANÇA NACIONAL.

Esse documento não tem a intenção de somente demonstrar que as urnas


eletrônicas são fraudáveis. Nossa intenção é ousar DEMONSTRAR que o
SISTEMA ELEITORAL foi inteiramente CONCEBIDO, PROJETADO E
MATERIALIZADO para FRAUDAR o voto do eleitor e PROTEGER o processo
com o qual eles alcançaram seu intento desde 1996: as URNAS
ELETRÔNICAS SEM POSSIBILIDADE DE ESCRUTÍNIO PÚBLICO ou
AUDITORIA.

O dossiê que se segue procura trazer algumas informações contundentes sobre


o papel de EMPRESAS TERCEIRIZADAS, que são quem efetivamente
MATERIALIZAM o processo eleitoral. Mostraremos quem as controlam e como
estas podem fazer uso das brechas no sistema para cometer fraudes. Traremos
provas da prevaricação e perseguição do Sistema Eleitoral para com
testemunhas e denunciantes, esquemas de fraudes possíveis no sistema
eletrônico, no sistema com voto impresso e sistema de votação em cédulas, e
nossas indicações de como sanar essas fragilidades na medida do possível.

O VALOR DE UM ÚNICO VOTO.

Em 1645, apenas um voto deu a Oliver Cromwell o controle da Inglaterra. Em


1776, um voto definiu o Inglês, ao invés do Alemão, como a língua oficial dos
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Estados Unidos. Em 1868, o Presidente Andrew Johnson foi salvo de um


“impeachment” por um voto. Em 1923, um voto deu a Adolf Hitler o controle do
Partido Nazista. [PAT97].

[PAT97] LAVELLE, Patrick. The Power of One. SUCCESS HOTLINE (ON-LINE), 1997
_____________________________________________________________________________________
Dia 6 de Julho de 2022, o Senador Espiridião Amin trouxe a público no Senado
Federal, na Comissão de Fiscalização sobre o debate “Ativismo Judicial e a
Separação dos Poderes”, a apuração eleitoral nº 1091.65 de 2014 na qual a
seção eleitoral nº 458 da cidade de Saras, SC, a urna eleitoral travou depois de
287 eleitores votarem. Após ser substituída, pois não funcionou, cerca de 120
eleitores votaram no papel. Esses 287 votos foram dados como PERDIMENTO
por decisão da Justiça Eleitoral, ouvido o TSE. Não havia AUDATIBILIDADE do
voto. Esses votos interferiram na eleição de pelo menos um candidato a
Deputado Estadual, pois a diferença entre dois candidatos do PSDB foi menos
de 30 votos, que foi a média que o prejudicado fez nas outras seções que
tiveram seus votos contados.

Por esse fato somente, vê-se a necessidade de haver um sistema de compliance


nas eleições brasileiras. No entanto, apresentaremos outras questões que
demonstram a urgência e absoluta necessidade de termos um mecanismo de
resgate da votação além dos boletins de cada urna eletrônica.

Não existe sistema de votação que não tenha fragilidades, no entanto,


precisamos compreender que algumas fraudes podem serem feitas por poucas
pessoas e com um grande impacto. Com a ajuda de algumas tecnologias
EXISTENTES, tem-se a possibilidade de mudar completamente a vontade do
povo e o destino de uma nação.

A sociedade Brasileira está testemunhando espantada as fraudes nas eleições


sendo realizadas à luz do dia. A eliminação do escrutínio público e da
possibilidade de recontagem, infelizmente, não foi uma simples consequência
da busca por mais rapidez nos resultados.
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História de como o Brasil se tornou uma fraude eleitoral

ELIMINAÇÃO DO VOTO MATERIALIZADO

Dr. Paulo César Camarão, Secretário de Informática do Tribunal Superior


Eleitoral em 1995 e 1996, vulgo “Pai da Urna”, confessa em entrevista à Revista
TEMA, publicada pelo SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS
(SERPRO), de que:

“A URNA NÃO PODERIA PERMITIR QUALQUER HIPÓTESE DE


RECONTAGEM DE VOTOS,

declarando textualmente que: “….Recontagens como ocorriam em eleições


anteriores ao uso da urna eletrônica

eram demoradas e incorriam em gastos adicionais, além de, muitas vezes,


MUDAR O RESULTADO DO PLEITO.”

Ou seja, a eliminação do voto materializado como validador da apuração não é


um mero detalhe, ou consequência dos fatos: é, na verdade, o pilar central do
Projeto da Urna Eletrônica Brasileira, ao redor do qual os técnicos do INPE
(Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e do TSE estruturaram toda uma
complexa operação para tomar posse do processo eleitoral e da nossa
democracia.

O cidadão de bem que tenha alguma arma para lutar contra isso, está sendo
amarrado, criminalizado, julgado e condenado por tentar evitar esse crime
contra a Democracia Brasileira.

Se hoje os Ministros Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fachin, Dias Toffoli,
Gilmar Mendes, Lewandowski, Alexandre de Moraes, Carmen Lucia, Luiz Fux, e
tantos outros ex-ministros e presidentes do TSE consideram que nunca houve
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uma prova de fraudes nas urnas, é porque toda e qualquer prova, denúncia
e processos foram caladas, arquivadas ou simplesmente esquecidas por
policiais, procuradores e juízes. Soma-se a isso o Poder Legislativo, que se
omitiu de suas prerrogativas de contraponto a um sistema judiciário abusivo,
autoritário e anti-constitucional.

Vale ressaltar que são justamente os legisladores eleitos, além do Poder


Executivo, os beneficiados e produto final materializado de eventuais fraudes
que possam acontecer.

“Em especial o Código Eleitoral de 1965, concedem poderes ao TSE


característicos do Poder Executivo e do Poder Legislativo. Assim, o Tribunal
Superior Eleitoral é o único órgão integrante da justiça brasileira que detém
funções administrativas e normativas que extrapolam seu âmbito
jurisdicional. Por conter a palavra “tribunal” em seu nome, é chamado de
"Justiça Eleitoral", mas exerce e é, de fato, o verdadeiro Administrador Eleitoral,
assumindo toda administração executiva, gerencial, operacional e boa parte
da normatização do processo eleitoral.” (Wikipedia – Tribunal Superior
Eleitoral Maio de 2022)

Com esse documento, queremos demonstrar que existe um complô e uma


ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA contra a vontade popular para que possamos
ter eleições limpas e transparentes.

Defende-se um sistema de votação como se esse fosse a própria Democracia,


quando deveriam provar a CREDIBILIDADE do processo de votação para garantir
que a nossa Democracia se mantenha.

Nos anexos que se seguem a essa carta aberta à nação, iremos trazer elementos
que provam que:
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O TSE NÃO é o EXECUTOR das ELEIÇÕES BRASILEIRAS.

- Praticamente todo o processo eleitoral é entregue para terceirizadas através


de técnicos de informática que desenham os programas, técnicos de urnas que
transportam, instalam, manuseiam fisicamente as urnas e as mídias de votação,
e tecnologias terceirizadas que transportam os dados, somam e comunicam os
resultados das eleições.

- Inúmeros atores externos ao TSE e sua estrutura têm acesso ao sistema


eleitoral, podendo interferir na transmissão de programas, na transmissão de
dados, na votação, podendo mudar o resultado de eleições a nível nacional.

- Fato mais grave é o de que algumas dessas terceirizadas são


ESTRANGEIRAS ou ligadas a PARTIDOS POLITICOS, e estão dentro dos
nossos Ministérios e instituições armadas, colocando em risco A
SEGURANÇA NACIONAL.

- As urnas eletrônicas brasileiras são vulneráveis a controle externo e podem ter


em sua estrutura física componentes controlados por HACKERS, trabalhando
para interesses nacionais e internacionais.

O TSE é SUSPEITO e INCOMPETENTE para periciar fraudes eleitorais


ligadas às urnas eletrônicas e o processo de votação.

O TSE é o órgão EXECUTOR, mas também é o órgão policial, legislativo e


judiciário das nossas eleições, e não tem apresentado isenção para tantas
atribuições, sendo incapaz de julgar a própria incompetência.

NÃO HÁ QUALQUER PROCEDIMENTO DE AUDITORIA DA VOTAÇÃO, como, por


exemplo, uso das atas de votação e comparação com os logs das urnas para
confrontar a presença de eleitores com o resultado dos votos. Os técnicos de
informática do TSE não são experts nem no hardware, nem no software das
urnas de votação, sendo estas concebidas e seus componentes fabricados
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totalmente por empresas terceirizadas nacionais e até estrangeiras,


AMEANÇANDO ASSIM A SEGURANÇA NACIONAL.

O TSE e todo o SISTEMA ELEITORAL têm cometido CRIME CONTRA A


SEGURANÇA PÚBLICA, criando um ambiente livre para as fraudes e
protegendo os fraudadores.

O fato mais grave é o arquivamento contumaz de denúncias e a


INTIMIDAÇÃO, CRIMINALIZAÇÃO e CONDENAÇÃO de denunciantes e
testemunhas como veremos até o final desse Relatório Cidadão 2022. Não há
canal seguro nem no Executivo, nem no Legislativo e Judiciário para que o
cidadão de bem, preocupado com a nossa SEGURANÇA NACIONAL, possa
oficializar e ver suas denúncias sendo investigadas de forma independente e
isenta.

Exporemos informações que mostram várias maneiras de se fraudarem as


eleições, tanto na fabricação, programação, instalação, uso das urnas, como
tecnologias existentes para fraudes à distância. Também mostraremos a
fragilidade física das urnas a esses ataques, incluindo a possibilidade de
CONECTIVIDADE DA URNA a sinal externo, através de relatos do USO DESTA
CONECTIVIDADE.

Demonstraremos, portanto, que o TSE não possui as ferramentas necessárias


e nem exerce seu dever de ASSEGURAR AS ELEIÇÕES BRASILEIRAS. Com
essa conclusão, vimos por meio dessa carta e o dossiê que se segue, sugerir a
seguinte proposta:

ABRIR EM CARÁTER URGENTE, UM INQUÉRITO DE SEGURANÇA


NACIONAL, pois a soberania da Nação está ameaçada, sendo boicotada
pelo próprio órgão criado para nos assegurar que aqueles eleitos para
liderar o Brasil sejam realmente eleitos com o nosso voto.

Ademais sugerimos as seguintes ações para evitar que haja queima de provas
importantes para o sucesso desse inquérito:
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1) COLOCAR TODOS OS AGENTES LIGADOS ÀS ELEIÇÕES E À SUA


SEGURANÇA SOB SUSPEITA IMEDIATAMENTE: TSE, Terceirizadas,
Tribunais Eleitorais e Justiça Eleitoral;

2) ABRIR UM CANAL SEGURO E AMPLAMENTE PUBLICIZADO PARA QUE


ESSAS TESTEMUNHAS E DENUNCIANTES POSSAM REAPRESENTAR
NOVAMENTE SUAS QUEIXAS, SUSPEITAS E PROVAS;

3) INVESTIGAR todos os suspeitos de CRIMES DE PREVARICAÇÃO de


investigações de denúncias e identificar os atores de INTIMIDAÇÃO CONTRA
TESTEMUNHAS e DENUNCIANTES.

4) Que todas as QUEIXAS, SUSPEITAS E PROVAS sejam finalmente


INVESTIGADAS.

Necessitamos muito que nossas palavras sejam finalmente ouvidas,


consideradas e usadas por homens e mulheres de bem e de coragem, ou nosso
País será tomado por forças que querem nos roubar e nos escravizar.
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A DEMOCRACIA E AS URNAS ELETRÔNICAS

O que é democracia?

Democracia é o regime político em que a soberania é exercida pelo povo, onde


os cidadãos são os detentores do poder. A palavra democracia tem origem no
grego demokratía que é composta por demos (que significa "povo") e kratos
(que significa "poder" ou "forma de governo"). Neste sistema político, fica
resguardado aos cidadãos o direito à participação política.

Será que vivemos em uma democracia? Será que os Estados Unidos da América
é um país democrata? A palavra Democracia sequer aparece na constituição
americana. Vamos entender isso melhor.

No passado, principalmente na Grécia antiga, o povo ia até o parlamento (o local


onde se parlava - falava), onde eram discutidas e feitas as leis, que eram votadas
conforme conviesse ao povo que ali estava, ou que mais lhes parecia justa.

Ocorre que o povo tinha que tocar sua vida e aí, não conseguia estar o tempo
todo no parlamento, defendendo seus interesses.

Então, uma pessoa do povo representava e defendia os interesses de uma ou


mais pessoas. Nascia então uma outra forma de governo, por
representatividade, onde não mais o povo governava diretamente, mas agora,
governava por meio de representantes.

E esta é a nossa democracia hoje aqui no Brasil, bem como na esmagadora


maioria dos países mundo afora. Elegemos representantes que, em tese,
defendem nossos interesses.

Nessa hora, o único fio que nos liga à verdadeira democracia, que nos torna
uma república democrática de fato, e não apenas de nome (como por exemplo
a República Democrática da Coréia do Norte ou República Democrática da
China, da Venezuela, dentre outras), é o nosso direito de votar e eleger nossos
representantes, que acontece a cada 4 anos para cada tipo de representante.
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Este então é o único momento que PRECISA SER RESPEITADO. Não respeitar
este momento é enterrar de vez o que sobrou de uma democracia.

E sobre isso, nossa CONSTITUIÇÃO É CLARA quando diz que o voto é secreto. E
aqui ela se refere ao ATO DE VOTAR. Este deve ser secreto e isso é assegurado,
para que cada um possa expressar livremente sua vontade de tentar eleger seu
candidato.

No entanto, o ato seguinte, o da apuração, é um ato administrativo e como


TODO ATO ADMINISTRATIVO, DEVE SER PÚBLICO.

Além disso, a apuração de uma eleição TEM QUE SER PÚBLICA, pois é um ato
que precisa contar com a FÉ PÚBLICA, precisa que todos os cidadãos que
participam do processo, possam acompanhar a apuração de modo a depositar
fé no resultado.

Assim sendo, se a apuração de uma eleição não ocorrer de forma pública, mas
de forma privada, de forma secreta, de forma oculta, ela NÃO TEM VALOR
JURÍDICO e infringe frontalmente a constituição, bem como desrespeita seus
cidadãos que tem o direito de acompanhar a apuração.

O ato de se apurar uma eleição se chama de SUFRÁGIO UNIVERSAL e o sufrágio


é subdividido em 3 partes:

1. A validação do voto (há de se verificar se a cédula que ali está é válida e


verdadeira);

2. A identificação ou atribuição (sendo válida, é necessário atribuir aquele voto


a um dos candidatos);

3. A contagem (por fim, há de se fazer a contagem de todas as cédulas válidas


e atribuídas para se ter a contagem final do pleito).

Ainda, o mesmo povo que vota é o povo que depois vê e assiste a apuração.
Quando falamos deste povo, falamos do policial, do juiz, do promotor, mas
falamos também do aposentado, do pedreiro, do faxineiro, da empregada
doméstica, do empresário, do padeiro, do comerciante, da dona de casa, do
universitário, do professor ou seja, de todo e qualquer cidadão, falamos que
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cada um destes indivíduos tem que poder assistir o processo e COMPREENDER


o que está acontecendo.

Contar os votos às escondidas torna uma eleição nula, pois ela não tem mais FÉ
PÚBLICA, NÃO TEM TESTEMUNHAS, NÃO TEM PUBLICIDADE e por tanto, NÃO
TEM VALOR.

E essa contagem TEM QUE SER FEITA MANUALMENTE, CÉDULA A CÉDULA, do


contrário, corre-se o risco de não se ter o acompanhamento e a compreensão
do povo. Lembrando que violar o escrutínio é crime previsto no artigo 7º da
lei nº 1.079 de 1950.

O VOTO ELETRÔNICO praticamente não existe, uma vez que se pode alterar
qualquer dado que existe dentro de um computador. Há milhares de forma de
se alterar um dado em um computador. Hoje só há uma única forma de se ter
um dado eletrônico que não pode ser alterado e esta forma está na blockchain
de uma cripto moeda. Fora da blockchain não há como garantir que um dado
não será alterado, é simplesmente IMPOSSÍVEL.

Portanto o voto TEM QUE SER MATERIAL, pois desta forma ele permite tanto a
contagem PÚBLICA, o respeito ao cidadão e a democracia, para que TODA A
NAÇÃO VEJA, ACREDITE, CONFIE E ACEITE O RESULTADO DE UMA ELEIÇÃO,
pois desta forma terá FÉ PÚBLICA.

Querer fazer isso dentro mecanismos eletrônicos, como está sendo feito hoje, é
subverter a democracia, é desconsiderar a constituição e o cidadão e elimina o
único ato que nos restou para que possamos ser chamados de democracia.

Uma urna eletrônica poderá oferecer qualquer resultado, ao término de um


período de votação e é impossível coibir que isso ocorra, uma vez que é da
natureza da informática ter essa plástica.

A única saída, a única forma de nos resguardar de que uma eleição foi honesta,
é termos a materialização do voto de cada cidadão para então depois poder
CONTÁ-LO PUBLICAMENTE, à frente da população, dando publicidade ao ato.
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Ainda, contar votos não é RETROCESSO, como alguns gostam de dizer. Pelo
contrário, isso é avanço. Avanço em oferecer O MELHOR MEIO para que se tenha
eleições LIMPAS E HONESTAS.

Fazendo um paralelo, eu posso pegar meu Iphone de última geração, que está
cheio de tecnologia e o utilizar para comer uma sopa. Ele, muito embora cheio
de tecnologia e super moderno, não fará esta tarefa tão bem como uma boa e
velha COLHER, que muito embora desprovida de tecnologia moderna, continua
sendo, há séculos, sem dúvida o melhor instrumento para se tomar uma sopa.

Ou seja, nem sempre a tecnologia ajuda, muitas vezes ela só atrapalha, tal qual
este exemplo da colher. Similarmente o uso de tecnologia para a contagem de
votos é algo totalmente inadequado, que não só fere a constituição mas
desconsidera o povo.

Em URNAS ELETRÔNICAS não se sabe se a BU – Boletim de Urna, emitida ao


término do pleito eleitoral, por cada urna eletrônica é verídica, pois é
IMPOSSÍVEL se fazer qualquer auditoria em urnas eletrônicas, como bem foi
colocado pelo relatório entregue ao PSDB em 2015, referente ao pleito de 2014.
Ali os perítos NÃO concluíram que as urnas não podiam ser fraudadas,
como quis nos convencer o TSE e os meios de comunicação, mas sim, que É
IMPOSSÍVEL AUDITAR A URNA ELETRÔNICA.

Assim sendo, quando a urna emite a BU, a “fraude” já foi cometida, a


inconstitucionalidade já ocorreu, pois a urna contou secretamente os votos, sem
a presença de ninguém do povo, sendo IMPOSSÍVEL DIZER se aquela BU é
verdadeira.

Se queremos ser uma nação DEMOCRÁTICA temos que ter eleições LIMPAS,
COM SUFRÁGIO UNIVERSAL E COM CONTAGEM PÚBLICA DE VOTOS.

Se teremos algum apoio da informática, este pode até existir, mas só no passo
seguinte, nunca no processo de CONTAGEM DE VOTOS.

Não precisamos de informática, precisamos apenas de eleições limpas, que é


hoje a única coisa que nos deixa próximos de uma democracia.
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Desta forma as vozes brasileiras PRECISAM DIVULGAR A VERDADE DOS FATOS


SOBRE AS ELEIÇÕES.

(Autoria Anônima Patriota)


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O QUANTO VALE SEU

VOTO

RELATÓRIO CIDADÃO 2022


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¨Eu mesmo sou favorável ao voto


eletrônico, porque eu não sei se
não fosse o voto eletrônico, se eu
teria um dia sido presidente da
república nesse país¨ - Lula

QUEM É GIUSEPPE JANINO

Giuseppe Dutra Janino entrou no TSE em 1996 e participou da equipe que


montou a primeira urna eletrônica. Por 15 anos foi Secretário de Tecnologia e
Informação do TSE, e recebe o título carinhoso de “pai da urna” (outro que se
diz pai, além de Paulo Camarão).

Ele é o elemento mais estável por trás da defesa do voto eletrônico SEM
comprovante em papel, sem possibilidade de auditoria. Todas as “verdades”
a serem propagadas sobre as urnas e as eleições “sem suspeitas, seguras e
confiáveis” têm origem nele.

Também é da administração dele a luta contra “fakenews”, incriminando toda


notícia de que “suas” urnas tivessem qualquer defeito ou vulnerabilidade.
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Suas auditorias, oportunidade em que vários especialistas e instituições


poderiam averiguar e periciar as urnas, com tentativas de invasões ou
manipulações, são formatadas para não permitirem o livre acesso dos peritos,
limitando tempo, software e ferramentas normalmente usadas por hackers,
impondo limites até onde podem chegar na invasão, criando uma perícia
totalmente artificial.

Mesmo assim, peritos da Polícia Federal, da Universidade de Brasília -


como Diego Aranha e equipe, conseguiram muitos feitos, como recuperar a
ordem da votação, quebrando assim o sigilo de voto, criando um Boletim
de Urna falso, conseguindo a chave criptográfica da urna. Ainda enfatizam
que o sistema não é plenamente auditável e todos pedem a inclusão do VOTO
IMPRESSO OU EM CÉDULA COM CONTAGEM PÚBLICA DOS VOTOS.

Sessão no STF da MC na ADI 5889 Autoria da PGR Raquel Dodge.

Presidida pela Ministra Carmen Lúcia.

Advogado representado o Sindicato Nacional de Peritos Criminais Federais


Alberto Emanuel Berti Malta

“Os peritos criminais federais com especialização em informática participaram do


Teste Público de Segurança do Sistema Eletrônico de Votação. Participaram
desse teste os melhores profissionais da área. E o resultado foi que esses
profissionais conseguiram SIM, encontrar diversos vícios, diversas falhas no
sistema eletrônico de votação.

A título de exemplo, conseguiram esses profissionais

- fazerem ataques ao sistema de inicialização da urna

- gerar um Boletim de Urna falso

- obter a chave criptográfica da urna

- recuperar a ordem do RDV (Registro Digital do Voto), que é o que garante o


sigilo do voto, portanto conseguiram identificar qual era o primeiro, o segundo,
o terceiro voto de cada um dos eleitores.
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Além disso, constataram os peritos que o RDV pode não mais que apurar se foi
adicionado ou excluído algum voto, mas não pode apurar se o voto foi registrado
devidamente como o eleitor votou.

O Boletim de Urna permite sim uma auditoria, mas essa auditoria é simplesmente
a conferência do que está escrito no Boletim de Urna com os resultados
divulgados pelo TSE, mas ele novamente, não permite se verificar se o voto foi
registrado de maneira adequada.

E por fim, a votação paralela, que resolveria essa situação apresentada, que seria
o ato de se pegar algumas urnas no dia da eleição e fazer a simulação de uma
votação para se verificar se a urna registrou adequadamente os votos, ela (a
votação paralela), segundo informações do Prof. Pedro Dourado Resende na
audiência pública realizada no Congresso Nacional, não seriam suficientes para
isso (auditoria) porque qualquer programador, com pouco tempo e poucas
linhas no código fonte conseguiria programar o sistema para que ele
identificasse que o registro biométrico está sendo dispensado com um
percentual acima do normal, para que, portanto, os vícios não surgissem nesse
teste (a votação paralela).

O Professor Diego Aranha ainda indica que há a possibilidade de fraude interna


(o que não infere em uma acusação, obviamente). O que está a se dizer aqui, é
que a DEMOCRACIA de um país não pode estar sujeita ao controle de alguns
poucos técnicos que têm acesso ao código fonte e também às chaves
criptográficas.

É necessário haver um controle do controlador. Garantir a auditoria ao


próprio sistema eletrônico que se pretende ver se está sendo fraudado ou
não, é garantir ao fraudador fraudar a própria auditoria.

A impressão do registro de voto não é um “adeus” ao voto eletrônico. O Voto


Eletrônico permanece sendo um voto eletrônico apenas com mais um
mecanismo de auditoria.

A impressão do voto permitirá que em eventual situação de dúvida a respeito


da higidez do processo, possa haver efetivamente alguma auditoria.
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Em relação a algumas dúvidas trazidas pela PGR, várias delas já foram


respondidas por uma resolução editada posteriormente pelo TSE, que é a
Resolução 23.521, que dispõe inclusive de como funcionaria no caso da urna dar
um problema, ou da impressora travar.

Dispõe a resolução que haverá uma impressora de contingência, haverá um


lacramento sem contato humano, para que essa impressora possa ser
substituída.

Também quanto à argumentação de que deficientes visuais não teriam como


verificar o voto impresso, foi editado também em 2017 a Resolução 23.554 pelo
TSE, que dispõe que o deficiente visual poderá ser acompanhado por uma pessoa
de sua confiança.

Sobre o risco também de que durante uma pane da impressora o fiscal de urna
poderia chegar e ver qual é o voto daquela pessoa que está dentro da cabine,
esse argumento também não me parece bastante plausível tendo em vista de
que a urna eletrônica também pode travar com a sua tela congelada e também
um fiscal de urna teria que entrar para trocar pela urna de contigência.

O Brasil é o último país (junto com Bangladesh e Butão) que ainda adota o
sistema DRE sem VVPAT (Voter Verified Paper Audit Trail ou Trilha de Auditoria
em Papel Verificável pelo Eleitor). O VVPAT é justamente isso que estamos
falando, que é a impressão do registro. Países que em algum momento já
adotaram o sistema que hoje adotamos, já o abandonaram. A título de exemplo:
Alemanha, Bélgica, Holanda, Irlanda, Inglaterra, Rússia, Índia, Estados Unidos,
Canadá e México.

Por fim, mencionarei novamente o Professor Diego Aranha quando se trata dos
argumentos de preço, de viabilidade temporal: “É inegociável a existência de um
registro físico para fins de transparência”.

Em situações de vitórias cada vez mais apertadas, não se pode ter dúvidas sobre
o resultado correto das apurações. Sobre a questão orçamentária, eu gostaria de
finalizar dizendo que a possibilidade de auditoria de uma eleição não deveria ter
preço. Esse é o requisito de qualquer eleição. Provar para os participantes que o
resultado é apurado e honesto. Isso não deveria ser negociável. A discussão se
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não é possível acomodar no sistema atual brasileiro para que ele possa ser
transparente inverte completamente a sequência lógica das coisas. Transparência
é um requisito.

E ainda em relação ao preço, são vários os exemplos que podem ser encontrados
na rede mundial de computadores de gastos semelhantes com coisas que,
acredito eu, não tragam tantos benefícios à democracia do país. A título de
exemplo, o governo federal gastou R$ 800 milhões em publicidade em 2017. O
valor estimado para a impressão do voto é de R$ 2 bilhões de reais.

Por fim, inexiste inconstitucionalidade no dispositivo (voto impresso). O


dispositivo, a nosso ver, apenas torna mais constitucional o estado de coisa
constitucional que já existe, e é nesse que os peritos criminais federais requerem
que sejam julgados improcedentes os pedidos da inicial (PGR Raquel Dodge
contra o voto impresso).”

Mesmo se peritos e especialistas não conseguiram provar as fraudes, todos são


unânimes de dizer que não há como assegurar que NÃO houve fraudes, pela
incapacidade do sistema brasileiro de ser AUDITADO. O TSE se utiliza dessa
conclusão para falsamente alardear de que NÃO EXISTE FRAUDES, ou até, que
não existe a POSSIBILIDADE de fraude.

Para provar qualquer falha no sistema, nos falta o grupo controle para averiguar
inconsistências que seriam as CÉDULAS DE VOTAÇÃO, que são constantemente
alvo de ridículo e de desinformação pelo TSE, comumente chamadas de
retrocesso pelos defensores do atual processo inauditável.

Giuseppe Janino foi inclusive denunciado à Polícia Federal em Junho de 2018,


por uma coalizão de movimentos, grupos e ativistas em prol do interesse
brasileiro que se auto-denominaram “Convergências”, por crime de FALSO
TESTEMUNHO do artigo 4º. Inciso II, da Lei Nº 1.579/52 cometido perante CPI
dos Crimes Cibernéticos dia 5 de Novembro de 2015 na Câmara dos Deputados
no Congresso Nacional.

Apenas NESSA CPI, seus PERJÚRIOS de Giuseppe Janino foram os seguintes:


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1) Smartmatic está restrita somente a serviço periférico de "deslocamento,


de logística, de carregamento de caixa da urna eletrônica até o local de
votação. Portanto, que o contrato estabelecido se prestava somente ao
transporte da uma.

Como veremos mais tarde ao abordarmos a participação da Smartmatic nas


eleições brasileiras, isso é uma ocultação grotesta da verdade. Smartmatic
contratou e treinou técnicos de urnas para CARREGAR as urnas com o software
das urnas, e também prestou serviço de transmissão de dados de resultados
da votação.

2) Afirmou que as urnas naquele momento NÃO estavam preparadas para


terem impressoras acopladas, que para recebê-las teriam que ser trocadas
todas as urnas a um custo “proibitivo” segundo ele, no caso os R$2.5 bilhões
divulgados.

Essa afirmação resultou falsa, pois o próprio Janino afirmou ao Senador Lasier
Martins que 473 mil das 550 mil urnas já tinham entradas de USB para as
impressoras. Como veremos mais para a frente, a fabricação de 600.000
impressoras sob medida para as eleições brasileiras custariam R$ 1.000,00 por
unidade se tomarmos em consideração a licitação vencida em 2016, onde 30.000
urnas mais a montagem da linha de produção custariam R$ 2.000,00 por unidade,
e poderiam baixar pela metade pelo ganho de escala. Existem ofertas de outros
provedores de até R$ 200,00 por unidade, e todas as urnas estão preparadas para
receberem uma impressora.

No entanto, essa mentira de Janino custou muito para a nação, pois baseado em
uma limitação de recursos, a proposta de ter voto impresso foi suspensa
pelo STF.

3) Sobre a existência de um programa independente de nome Inserator nos


programas das urnas, que poderia permitir a instalação nas urnas de programas
não oficiais, ao ser questionado da possibilidade do Inserator ter sido usado em
2014 no sentido de comprometer o pleito eleitoral, Giuseppe Janino afirmou
categoricamente não haver qualquer possiblidade, em razão do software estar
em linguagem de programação e não poder ser compilado e executável para a
23

utilização da urna eletrônica. Inclusive afirma que esse programa foi verificado
pela auditoria independente do PSDB em 2014 que concluiu, segundo ele, que
não houveram fraudes e que o sistema de votação é confiável.

No entanto, isso não é o que condiz com a realidade,

Os denunciantes provam que o Inserator foi compilado e faz parte da lista de


programas que foram mandados para os TREs. Sua função é alterar a
certificação de outros programas, permitindo que novos programas rodem
nas urnas, e quanto ao fato de ser auditado pelo PSDB, outra mentira. A auditoria
do PSDB sequer menciona o software.

Também Giuseppe Janino mente quanto à conclusão do PSDB, que


midiaticamente é transmitida para afirmar de que não encontraram
vulnerabilidades. É certo que não encontraram PROVAS, mas encontraram muitas
vulnerabilidades.

“A falta de controle da Secretaria de Tecnologia e Informática sobre os


compiladores utilizados caracteriza grande vulnerabilidade que poderia ser
explorada por atacantes internos, sem deixar rastros que pudessem ser
detectados em qualquer auditoria externa sobre o código-fonte original.

A avaliação de riscos mostrou que os seguintes itens usados no desenvolvimento


ou compondo o software da urna se atacados por agentes de ameaça internos
(correspondentes a funcionários, ex-funcionários, parceiros do TSE/STI) ou
hackers associados a algum agente interno, exporiam o software da urna a
riscos catastróficos/gravíssimos: compilador GCC / GNU, certificados digitais
usados, sistema operacional, processo de compilação, BIOS, rotinas de segurança
do CEPESC, hardware de segurança MSDl, segurança dos aplicativos e software
da urna para votação paralela. Esses riscos catastróficos/gravíssimos
significam que a urna brasileira estaria vulnerável a diversos tipos de ataques,
desde atos de sabotagem para atrapalhar as eleições a atos que poderiam
mudar os resultados de última eleição e, pior, sem deixar rastos que poderiam
detectar indícios de fraudes, como relatado anteriormente",

Pg. 270 do relatório de Auditoria independente do PSDB sobre eleições de 2014.


24

O TSE não é o EXECUTOR das ELEIÇÕES

BRASILEIRAS.

https://www.bahianoticias.com.br/noticia/161263-marcos-mendes-indica-
possivel-fraude-no-processo-eleitoral.html

A dois dias do pleito que deve definir o novo governador da Bahia, o candidato
do PSOL ao cargo, Marcos Mendes, afirmou ter informações que indicariam “uma
possível fraude no Processo Eletrônico de Votação de 2014”. O postulante afirma
ter recebido “várias denúncias e questionamentos” sobre a segurança das
eleições e, por isto, terá solicitado que sua equipe investigasse a questão de
forma “mais profunda”.

“Logo de início o sistema já demonstra fragilidades, pois ao utilizar urnas


eletrônicas 1ª geração, conhecidas por Direct Recording Electronic voting
machine (DRE) os votos são gravados apenas eletronicamente sem oferecer
possibilidade de auditoria”, explica. Mendes ainda questiona a suposta falta de
transparência em cinco das seis fases do processo de votação, que mostraria
falhas na segurança do programa e colocaria empresas privadas para “cuidar” da
geração de mídias, inseminação de urnas e do processo de votação e apuração.
25

“Como se não bastasse, o TSE deixou a cargo dos TREs a eleição deste ano. Em
alguns Estados houve licitação para a escolha de uma empresa privada para
gerenciar todo o processo e em outros não. Estranho que apenas três empresas
a INDRA, a ATLÂNTICA e a ENGETEC tenham abocanhado 16 estados
brasileiros. Aguardamos informações dos outros 11, pois até o momento nada
foi publicado sobre quem irá conduzir a segurança do processo eleitoral nesses
estados”, alega Marcos.
26

QUEM, NA
VERDADE ,ENTRA
EM CAMPO PARA
REALIZAR AS
ELEIÇÕES?

O ELEFANTE NA SALA
27

TERCEIRIZADAS DO TSE

O processamento das eleições reúne uma miríade de serviços para preparar as


eleições, coletar e processar os votos e gerar os resultados.

1) Programação de software das urnas

2) Fabricação das urnas eletrônicas

3) Armazenamento e segurança das urnas eletrônicas

4) Coleta dos dados de Eleitores

5) Cadastramento dos Candidatos

6) Carregamento dos softwares nas urnas eletrônicas

7) Transporte das urnas eletrônicas

8) Coleta dos votos (votação)

9) Transporte dos votos para os Cartórios Eleitorais

10) Transmissão dos votos para os TREs e TSE

11) Processamento dos resultados

12) Divulgação dos resultados

13) Auditoria de campanhas

14) Certificação das campanhas


28

15) Diplomação dos eleitos

Destas etapas, apenas o Cadastramento dos Candidatos, Divulgação dos


Resultados, Auditoria de Campanhas, Certificação das Campanhas e Diplomação
dos Eleitos são feitas inteiramente pelo Tribunal Eleitoral. Todos as outras
etapas são feitas por empresas terceirizadas ou cidadãos convocados para
o dia de eleição, com pouca ou nenhuma supervisão do Tribunal Eleitoral.

Ou seja, das 15 etapas, 10 estão em mãos de terceiros que não firmaram


nenhum compromisso com a população brasileira.

Nesse relatório que iremos apresentar, mostraremos não todas, mas várias
dessas empresas terceirizadas, explorando quem elas são e quem estão por trás
delas.

Nossa intenção é mostrar que O SISTEMA ELEITORAL APRESENTA VÁRIAS


VULNERABILIDADES, e que infelizmente, essas vulnerabilidades podem ser
exploradas tanto por atores INTERNOS como EXTERNOS.

Mais importante: que o SISTEMA ELEITORAL BRASILEIRO, de mãos dadas com as


terceirizadas e grupos de interesses nacionais e estrangeiros, NÃO parece
ISENTO o suficiente para nos garantir que aqueles eleitos por esse sistema
representam de fato a vontade popular.

E nessa fórmula atual, quem perde é o povo brasileiro.


29

Urna Eletrônica, Cartão de Memória e o Mito da Urna


sem Acesso de fora

NOVAS URNAS ELETRÔNICAS

"A empresa, após edital, apenas materializa o projeto feito pelo TSE. Temos
equipes do TSE em todo o processo de fabricação, que por fim fazem um teste
final na urna. Elas são preparadas contra qualquer tipo de intervenção, e o
Tribunal já até abriu as urnas para serem testadas por hackers."...
Giuseppe Janino

https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2017/08/08/qual-a-
diferenca-da-atuacao-da-smartmatic-nas-eleicoes-de-venezuela-e-
brasil.htm?cmpid=copiaecola

“A urna eletrônica é formada, basicamente pelo terminal do mesário, que


permite a identificação do eleitor, com o uso da biometria, e a urna
propriamente dita. Ambos estão interligados. Uma das novidades deste ano é
que o terminal do mesário não tem mais teclas, possuindo uma tela sensível
ao toque. Além disso, o mesário poderá acompanhar a votação. Por exemplo,
saberá se o eleitor está votando para senador ou governador, sem saber,
obviamente, em quem é o voto. A intenção é auxiliar na orientação. “

Essa é a descrição da urna feita pelo TSE.

Há muito o que discutir sobre esse sistema. Primeiramente, o que comumente


chamamos de Urna Eletrônica aqui fica claro que são pelo menos 4 elementos:
(1) a Urna de Votação, (2) o Terminal de Mesa com touchscreen, (3) o terminal de
biometria com teclas e lugar para colocar a digital, e (4) a mídia de resultado.
30

O terminal de biometria, e o Terminal de Mesa com touchscreen, o pendrive


(mídia de resultado) e o sistema que eles integram estão aparentemente
conectados à urna por cabos, mas considerando que a tecnologia se desenvolve
consideravelmente ano a ano, NADA nos garante que entre os componentes
internos não haja algum aparelho, algum chip ou antena oculta que o conecte
wireless, ou seja, sem fio, a uma rede que comande as urnas em tempo real.

A operação eleitoral levada a efeito pela Smartmatic na Venezauela, segundo o


general Peñaloza, dispunha de uma “rede top secret”, uma espécie de intranet
paralela que permitiria o controle da votação e encaminharia os dados da votação
em tempo real para um data center provavelmente instalado em Cuba. Isso seria
o motivo pelo qual a apuração do último pleito na Venezuela, que elegeu Nicolás
Maduro, não pôde ser acompanhado pelo público. De sopetão o Conselho
Nacional Eleitoral (CNE) apenas anunciou a vitória de Maduro por uma escassa
diferença de votos, algo muito parecido como o que ocorreu no segundo
turno eleitoral que deu a vitória a Dilma Rousseff, tanto na forma de
processamento dos dados como no seu anúncio sem que os eleitores pudessem
acompanhar a divulgação dos dados à medida em que chegavam dos Estados ao
TSE. Além disso a central de apuração se deu numa sala fechada sem acesso aos
fiscais dos partidos.

(http://averdadequeamidianaomostra.blogspot.com/2014/11/empresa-
bolivariana-smartmatic-fraudou.html)

As mídias eletrônicas
31

Um ponto importante é que existe hoje tecnologia para que chips, por vezes
pouco visíveis, sejam implantados nos sistemas, tanto como um componente
interno como externo, que permite conectar o aparelho a uma rede remota sem
fio, podendo ela ser internet ou intranet.

De fato, componentes com entrada USB são meios tradicionais de criar acesso de
um computador à internet, inclusive sem fio, e devemos considerar o fato de que
a urna eletrônica brasileira é também um computador.

O cartão de memória é o único elemento externo introduzido na urna eletrônica,


portanto, se não for ele o componente de transmissão, não podemos descartar
a possibilidade de haver componentes internos que dê meios de comunicar a
urna a redes externas.

A urna foi apresentada e desmembrada fisicamente pelo TSE, que procurou assim
criar credibilidade para a “transparência” do processo.

Desmembrando a nova urna eletrônica - YouTube


32

Vemos uma miríade de componentes, mas não é possível com essa


demonstração provar que a urna é segura e que não tem conexão com a
internet ou satélite. Podemos apenas esperar que cada componente seja
seguro, de fabricação nacional, com a idoneidade de todos os parceiros
garatida, visto que um componente qualquer possa trazer consigo um cavalo
de Tróia... mas não é isso o que descobrimos. E não precisamos nem mesmo
torturar o TSE para descobrir que as urnas são um mar de componentes
estrangeiros.

Segundo informações da coluna


Radar, Barroso teve de lidar
pessoalmente com os governos
dos Estados Unidos e Taiwan
para conseguir liberar
componentes fundamentais à
montagem e entrega de milhares
de novas urnas eletrônicas
fabricadas no Brasil pela
empresa Positivo.
33

Taiwan tem praticamente o monopólio mundial da indústria de Chips para


computadores.

Mas possuir na composição das nossas urnas eletrônicas componentes


estrangeiros pode colocar as nossas eleições em risco?

O Professor Christopher Yoo, da Universidade da Chestnut de Direito,


Comunicação e Ciência da Informação e Computação é bem categórico:

“A preocupação é a de que um fabricante possa desenhar vulnerabilidades


de segurança e portas dos fundos em sistemas que venham a permitir que
a companhia, ou outro ator, comprometam a segurança do sistema. O Reino
Unido fez um estudo recente com a tecnologia da Huawei, e realmente
ENCONTRARAM ALGUMA EVIDÊNCIA DE TAIS VULNERABILIDADES.”

Essa é a imagem da bateria das urnas eletrônicas, um componente também


taiwanês. Essa é a empresa URE:

United Renewable Energy Co.,Ltd.


34

O Ministro Barroso fala também de empresas AMERICANAS, e negociou com o


GOVERNO AMERICANO vários componentes.

Estranhamente agora o GOVERNO AMERICANO vem especialmente para o


Brasil para defender essas mesmas urnas que contém seus componentes.
Inserir componentes estrangeiros no nosso sistema eleitoral pode ser uma
AMEAÇA À SEGURANÇA NACIONAL
35

TERCEIRIZADA DE FABRICAÇÃO DE URNAS - EMPRESA


POSITIVO
FABRICANTE DAS URNAS DE 2022

Fabricar as urnas eletrônicas não poderia nunca ser um processo terceirizado,


visto a importância estratégica e de segurança nacional. O TSE, no entanto, acha
o suficiente a simples “supervisão técnica” da MONTAGEM das urnas, que é feito
de uma miríade de componentes estrangeiros.
36

Oriovisto Guimarães fundou o Grupo Positivo em 1972, sendo seu carro chefe a
área da Educação, com o Cursinho Positivo no Paraná. Em 1989 iniciou a Positivo
Informática. Em 2012, Oriovisto Guimarães deixa o comando para pessoas de sua
confiança e doando seu capital para seus três filhos.

Pertence à Academia de Letras, foi filiado ao PSDB por dez anos antes de passar
ao Podemos para apoiar a corrida presidencial de Álvaro Dias. Se elegeu senador
em 2018 com o maior número de votos. Votou contra o Decreto das Armas que
flexibilizava o porte de armas.

Apesar de o senador ser contra o empreendedorismo político, a Positivo


Informática recebeu mais de um bilhão de reais pela fabricação de mais de
200 mil urnas eletrônicas do TSE. Praticamente é a totalidade do faturamento
da Positivo Informática, que está debutando na seara eleitoral com esse contrato.

Ela vem a substituir a empresa DIEBOLD que foi a fabricante das urnas
brasileiras praticamente em todas as eleições desde 1996.

TERCEIRIZADA DE FABRICAÇÃO DE URNAS - EMPRESA


DIEBOLD

Parece que não há empresa limpa no mercado de Eleições Eletrônicas. A


facilidade criada para conseguir resultados manipulados ter o jeito de ser como
mel para as pessoas e grupos com as piores intenções.

Em agosto de 2003, Walden O’Dell, então executivo-chefe da Diebold, anunciou


que ele foi um dos principais levantadores de fundos para a campanha do
presidente George W. Bush quando pediu para 100 amigos ricos e simpáticos ao
partido do Bush que fizessem doações em uma reunião na sua própria casa no
subúrbio de Columbus, Ohio. Escreve uma carta a Bush, prometendo muitos
votos a ele.
37

Em 2006, o filme que mostramos mais adiante, onde um expert, Harvey Hursti,
consegue hackear um cartão de memória e modificar totalmente o resultado
de uma eleição teste, foi sobre material e urna da Diebold.

O presidente da Diebold foi levado à corte por fraude eleitoral. A Diebold foi
proibida de usar um modelo de suas urnas no estado da Califórnia. Infelizmente,
como foi uma decisão estadual, Diebold continuou suas operações no resto dos
Estados Unidos e no mundo.

Enquanto era a fabricante exclusiva das nossas urnas eletrônicas, a Diebold


colecionava escândalos no mundo, mas o TSE a mantinha como um fornecedor
imaculado de quaisquer suspeitas.

Em 2004 foi banida como fornecedora de urnas no Estado da Califórnia.

Em 2006 foi condenada, também pelo fornecimento de urnas eletrônicas, no


Estado de Ohio.

Entre 2005 e 2006, vários testes LIVRES demonstraram a fragilidade das urnas
americanas da Diebold, similares às brasileiras.

No Brasil, no entanto, tudo corre às mil maravilhas...sqn

A Diebold tornou-se a fornecedora exclusiva das urnas brasileiras, ganhado todas


as concorrências desde 2002, por vezes contando com pareceres favoráveis
internos, como a compra de 6000 urnas novas para substituir as que deram
defeito em Alagoas em 2006, o parecer da STI/TSE que excluiu os
concorrentes em 2009, a extensão do contrato sem concorrências
aumentando em mais 117 mil urnas novas em 2010.

Com isso a filial brasileira da Diebold tornou-se responsável por quase 50%
do faturamento global da empresa.”

(Gnn 2012 - https://politicanoticias.blogspot.com/2012/01/valor-economico-diebold-


acusada-de.html)

Dois presidentes da Diebold americana foram afastados por causa


dos problemas de suas urnas e ela parou de fabricar urnas nos EUA.
38

Em 2009, a Diebold não aguentou mais a queda da credibilidade, e vendeu sua


divisão de Eleições para a Dominion Voting Machines, e essas mesmas
máquinas que comprovadamente eram extremamente vulneráveis a hackers, a
manipulações e ataques, participaram das eleições de 2020 entre Trump e
Biden. Sabemos qual o resultado disso e deixaremos a cargo de cada um concluir
se houve fraude eleitoral ou não.

Tudo isso acontecendo nos Estados Unidos, e no Brasil, Diebold continuou


calmamente por todos os anos de 2000, 2004, 2006, 2008, 2009, 2010, 2011, 2013
e 2015. Em 2020, perdeu a licitação para a Positivo, e se concentrou no mercado
de caixas eletrônicos.

Até 2004, as urnas Diebold já vinham com o seu próprio software instalado,
mas a partir de então, o software passou a ser cuidado e desenvolvido por
técnicos contratados pelo TSE. No entanto, as máquinas continuaram as
mesmas, com o mesmo fornecedor.

Na análise do código fonte da Auditoria de 2014 do PSDB, o DVD entregue pelo


TSE não continha a biblioteca de segurança desenvolvida pela ABIN, nem o
firmware da BIOS e do circuito de segurança que é o MSD, que é o Master
Security Device, todos desenvolvidos pelas FABRICANTES DAS URNAS, que
nesse caso é a DIEBOLD.

- Embora esses softwares SEJAM CRÍTICOS PARA A SEGURANÇA DAS URNAS,


averiguou-se que O TSE NÃO TEM POSSE NEM DOMÍNIO SOBRE ELES.

Infelizmente, as urnas Diebold nunca foram alvo de uma perícia IRRESTRITA e


longa no Brasil, pois o TSE as guarda zelosamente, o que é diferente dos Estados
Unidos, onde uma máquina de votação pode ser comprada por internet, e
recebida na sua porta. Temos poucas provas contra elas, mas elas existem, e se o
Ministério da Defesa abrir um canal seguro para a população poder se manifestar,
temos certeza de que receberá provas o suficiente de que essas máquinas podem
e foram fraudadas das mais diversas maneiras, seja por inserção de programas
alterados, seja por acesso de telemática, como veremos mais adiante no relato
do General Peñaloza da Venezuela.
39

DENÚNCIA DE PROTÓGENES QUEIROZ (entrevista de Mariana Godoy)


contra a DIEBOLD

Mariana Godoy (MG): Eu quería saber o seguinte: O senhor na época em que foi
eleito DF teve quase cem mil votos, teve 94 mil votos e foi considerado um bom
parlamentar. Por que não foi reeleito?

Protógenes Queiroz: Fraudes nas urnas eletrônicas. Sério. Inclusive isso dito logo
depois de o resultado ser proclamado, várias pessoas que... dizem até que isso é
papo de parlamentar perdedor, mas muitas pessoas confirmaram que votaram
em mim e o voto não apareceu na urna. Eu não me dei por satisfeito com aquela
situação, me dirigi ao Dr. André que era o Procurador Geral da República, o Dr.
Pedro Barbosa Pereira Neto com os meus mapas eleitorais, analisamos nós três
no gabinete da Procuradoria Regional da República, e nós três ficamos
assustados com as coincidências de urnas com zero votos aonde tinha eleitores
que tinham votado. Tinha que ter pelo menos um voto, tinha zero votos! E muitas
urnas... O trabalho não foi muito bem feito de fraudes, porque as fraudes foram
estampadas e imediatamente o Procurador Geral da República, o Dr. André,
chegou à conclusão de que tinha que fazer uma representação de fraude, à época
ao Presidente do TSE, Dias Toffoli, Ministro do STF. Essa representação ficou
tramitando, eu retornei à Polícia Federal em fevereiro de 2015 com o
encerramento do meu mandato, e eu mesmo fui investigar a minha fraude.
40

E consegui identificar um dos fraudadores, denunciei isso ao Ministério Público


Regional Eleitoral...

MG: Ele admite a fraude?

PQ: Ele admite a fraude. A fraude foi feita pela empresa na época, em
ambiente da Diebold, que era a empresa que fabrica as urnas eletrônicas,
que é responsável pelo software das urnas eletrônicas. Ele é um dos técnicos
engenheiros operacionais, é um técnico de Osasco, inclusive, e ele falou como
fraudou a minha eleição e como fraudou outras inclusive.

MG: Outras?

PQ: Outras eleições. Ele colaborou fraudar eleição de governador, da própria


última eleição da Presidente Dilma contra o Aécio Neves.

MG: O senhor está dizendo que um técnico que trabalha com as urnas
eletrônicas disse que houve fraude favorecendo a ex-presidente Dilma?

PQ: A ex-presidente Dilma Roussef. Ele fraudou. Ele prova tecnicamente como foi
feita a fraude. Ele materializa como foi feita a fraude.
41

O TESTE DA UNIVERSIDADE DE PRINCENTON SOBRE


URNAS DIEBOLD
A mesma fabricante das urnas Brasileiras
Uma equipe da Princenton University mostrou duas situações de fraudes nas
urnas da DIEBOLD.

Inserindo um programa malicioso que alterava os resultados, eles provaram que


era muito simples de se fraudar as eleições QUANDO NÃO HAVIA CONTAGEM
FÍSICA DOS VOTOS. E a fraude era legitimada pelo BOLETIM DE URNA.

1) Tudo o que precisavam era ter acesso à urna já carregada por menos de um
minuto, inserir o cartão de memória carregado com o programa alterado e LIGAR
A URNA até ela dar o boot inicial. Em seguida, desligar a urna.

O programa se autodeleta ao terminar as eleições, sem deixar traço.

A outra maneira é ainda mais interessante, pois pode ser feito a qualquer
momento em que tenha acesso às urnas ANTES de carregá-las com o programa
oficial.

Sabendo que uma MÍDIA DE CARREGAMENTO carregará até 100 urnas, basta
colocar um PROGRAMA VÍRUS que contaminará a mídia de carregamento, e ela
espalhará esse vírus para todas as urnas que carregar.

Isso é compatível com denúncias de urnas que foram ligadas antes das eleições
ou substituídas sem nenhuma provocação.

Para saber mais: http://itpolicy.princenton.edu/voting

Se um CANAL DE DENÚNCIA for aberto, que permita milhares de


pessoas compartilharem suas provas com o Ministério da Defesa,
certamente encontrarão tudo o que precisarem para desmantelarem
essa quadrilha que há muito opera no Brasil, roubando a nossa
Democracia.
42

SOBRE AS TERCEIRIZADAS DE LOGÍSTICA

“Sobre a eventual migração de “módulos e rotinas” de terceirizadas do TSE


para a Abin, Sandro Nunes Vieira, Juiz Auxiliar do Gabinete da Presidência
de Luis Roberto Barroso, declara:

— A empresa atua na mão de obra, mas toda a inteligência


do processo é feita por servidores de carreira. O protagonismo
é do TSE, e não da terceirizada

— disse.”

O TSE mentiu ao Senador Esperidião Amin com a afirmação acima quando


o senador perguntou do papel das TERCEIRIZADAS no processo eleitoral.

Também Giuseppe Janino, Diretor MENTIU quando descreveu o trabalho


dessas terceirizadas:

“Em 2012, por exemplo, a empresa (Smartmatic) esteve ligada ao apoio


logístico nas eleições municipais. "O trabalho era pegar a urna lacrada e levar
até o local de votação, ligar na tomada, e no fim do dia retirar e levar para o
depósito. Um trabalho braçal, sem nenhuma possibilidade de
manipulação de dados", diz Giuseppe Janino, secretário de tecnologia de
informação do TSE...”

- https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-
noticias/2017/08/08/qual-a-diferenca-da-atuacao-da-smartmatic-nas-
eleicoes-de-venezuela-e-brasil.htm?cmpid=copiaecola
43

A verdade é que as empresas Terceirizadas de LOGÍSTICA contratam os


TÉCNICOS DE URNAS e TÉCNICOS DE TRANSMISSÃO DE SATÉLITES e
estes carregam os programas nas urnas, transportam as urnas do TRE para
os locais de votação, instalam as urnas nas seções eleitorais, guardam e tem
acesso às urnas de substituição para sua eventual instalação, carregam as
mídias e atas de votação para os cartórios eleitorais, e limpam as urnas
depois das eleições.

(extratos da licitação 079/2014 TRE Bahia / INDRA)


44

Para todas essas tarefas acima, são contratados por ano de eleição, quase 14.000
técnicos de urnas com o seguinte perfil:

No entanto, para gerenciar a contratação desses técnicos de urna, e também


técnicos de transmissão de satélite para trabalho temporário durante as eleições
junto aos cartórios eleitorais, o TSE TERCEIRIZA essa tarefa desde 2012 para
empresas licitadas.

Entre essas empresas que terão acesso às urnas, às mídias de votação ANTES,
DURANTE e DEPOIS das votações, estão algumas que consideramos importante
citar, por terem um histórico ou características que podem COMPROMETER A
SEGURANÇA NACIONAL.

Matéria no Globoplay de Agosto de 2014 mostra técnicos de urna


aprendendo a transmitir dados de resultado dos cartórios para o
Tribunal Superior Eleitoral.
45

Empresa INDRA – Terceirizada de Logística


A primeira empresa que iremos apresentar é a INDRA, pois acreditamos que é
a mais desconhecida para os brasileiros e, ao mesmo tempo, uma das mais
importantes não apenas para o TSE, para as nossas eleições, como para o Brasil,
por estar inserida no âmago da nossa Defesa Nacional.

A INDRA é a principal provedora de comunicação por satélite do Exército


Brasileiro e, além disso, instalou equipamentos eletrônicos nos aviões C296
e nos P-3, adquiridos pela Força Aérea para realizar patrulhas marítimas.

Presente no Brasil desde 1996, no Governo Fernando Henrique Cardoso,


a INDRA é uma das principais companhias de tecnologia e consultoria do
País.

O Brasil é o SEGUNDO MAIOR mercado da INDRA, que faturou no total 103


bilhões de EUROS em 2021 e atende:

MINISTÉRIO DA DEFESA

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL,

Exército Brasileiro, Petrobrás, Caixa Econômica Federal,


Ministério de Ciências Tecnologia e Inovações, Instituto
Brasileiro de Inovação e Ciência, Instituto Nacional de
Patrimônio Histórico e Artístico, Comissão Nacional de
Energia Nuclear, Observatório Nacional, Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais, Instituto Nacional do
Semiárido Museu Paraense Emílio Goeldi, CAPES,
Ministério dos Esportes, entre outros órgãos do Governo.
46

Repetindo: A INDRA é a principal provedora de


comunicação por satélite do Exército Brasileiro !!!!!

Foi em 2012 que a INDRA entrou definitivamente no Brasil, inaugurando


um “Centro de Inovação” no novo Parque Tecnológico em Salvador, criado
por Jacques Wagner quando Governador da Bahia.

Durante o Governo de FHC e do PT, conquistou vários contratos com o


Governo Federal.
47

O explosivo coquetel de negócios da INDRA, o espanhol que contará os


votos em 2022 na Espanha

A INDRA Sistemas é o resultado da fusão realizada em 1992 entre a empresa

privada Ceselsa e o grupo público Inisel. No final do século, 66% das ações
pertencentes à Sociedad Estatal de Participaciones Industriales - SEPI foram
privatizadas, que, no entanto, retém 18,71% e a torna o principal investidor;
desde então, suas ações estão listadas nas quatro bolsas de valores da Espanha
(Madri, Barcelona, Valência e Bilbao). Seu maior acionista, depois da SEPI, é a
família March com 10,52%, seguida por fundos de investimento como Fidelity
Management Research com 9,81%.

A família March é uma das famílias espanholas mais poderosas, o seu sucesso
empresarial deve-se ao maiorquino Juan March Ordinas, fundador do Banco
March e da Fundação Juan March em 1955. A sua história pessoal durante a
Segunda República Espanhola, a Guerra Civil e durante o regime de Franco está
carregado de acusações de atividades econômicas ilegais, contrabando,
evasão, financiamento político a Primo de Rivera, depois ao lado
48

franquista, colaboração com os alemães, etc. Ele era conhecido como um


banqueiro sem lei que entrou no mundo da política e da imprensa. Morreu em
1962, aos 80 anos, sendo a pessoa mais rica da Espanha.

Juan March Ordinas.

Tanto o Banco March,, que comemorará seu centenário em 2026, como o fundo
de herança Alba, estão sob forte controle familiar. Os quatro irmãos March
Delgado (Juan, Carlos, Leonor e Glória) detêm a totalidade das ações do banco
que compõem o capital social. Por outro lado, na Alba Financial Corporation - CFA
há uma maior dispersão acionária. Em 2015, Carlos March Delgado deixou a
presidência do Banco March nas mãos de seu filho Juan March de la Lastra, e
manteve a presidência do CFA, onde seu sobrinho é vice-presidente, e seu filho,
que dirige a Artá Capital, uma gestora de capital de risco da família, é também
conselheiro.
49

Fernando Ayala es el actual director general de INDRA Colombia.

Por meio de seus serviços de consultoria e soluções próprias, a INDRA tornou-


se uma das 100 maiores empresas globais do setor de defesa e segurança.
E o negócio de armas tornou-se um negócio lucrativo para a empresa espanhola,
a ponto de ser uma das maiores da Espanha e líder mundial em soluções próprias
em segmentos específicos de suas quatro linhas de negócios: transporte e
tráfego aéreo, defesa e segurança e transformação digital e tecnológica
da informação através de sua subsidiária Minsait com a qual conseguiu
se posicionar na Espanha e na América Latina.

https://www.las2orillas.co/el-explosivo-coctel-de-negocios-de-INDRA-la-
espanola-que-contara-los-votos-este-2022/

ESPANHA NAS ELEIÇÕES BRASILEIRAS

Espanha controla INDRA Brasil.


INDRA Espanha define os negócios, prioridades, nomeia presidente
e vários conselheiros e outros cargos de indicação. O Ministério da
Defesa da Espanha, subjulgado ao Primeiro-Ministro de Estado, tem
50

o domínio POLÍTICO sobre a INDRA.

18,75% da INDRA pertence ao Governo Espanhol, que é o sócio majoritário


através da Sociedade Estatal de Sociedades Industriais (SEPI).

No mês de maio de 2022, o governo espanhol aumentou sua participação


na INDRA de 18,75% para 28%.

Os direitos políticos dessa participação estão sob o comando do MINISTÉRIO


DA DEFESA da Espanha desde 2016.
51

O Governo Espanhol possui poder para determinar o presidente e conselheiros


chaves da INDRA.

Acima ex-ministros e deputados do PSOE e PP são indicados ao conselho da


INDRA, como é o caso da imposição de Miguel Sebastián, ex-ministro da
Fazenda do PSOE e Antonio Cuevas, ex-deputado também pelo PSOE

Anúncio de novo presidente da INDRA, trazido para a empresa como um


quadro interno do PSOE, onde fez parte do quadro administrativo.

Em 2014, a INDRA Brasil participou das eleições, conseguindo licitações


em vários estados para contratação de Técnicos de Urnas.

1) O que uma empresa com tal perfil de complexidade tecnológica


poderia se interessar em gerenciar a contratação de milhares de
pessoas com ensino médio incompleto para trabalhar nas eleições?

2) Teria o TSE considerado que estamos entregando o processo das


nossas eleições para ser administrado por um outro país?
52

(extratos da licitação 079/2014 TRE Bahia / INDRA)

Os TÉCNICOS DE URNA da INDRA têm acesso TOTAL aos


componentes do processo eleitoral: URNAS (antes, durante e depois
das eleições), MÍDIAS (pendrives), COMPUTADORES DO SISTEMA
ELEITORAL para a GERAÇÃO DAS MÍDIAS, à inserção das mídias
nas urnas, à geração dos Boletins de Urnas e à transmissão dos dados
aos cartórios eleitorais.

Por que a INDRA faz tanta questão de conseguir prestar esse serviço, tão abaixo
de suas habilidades, a ponto de baixar o preço da licitação de quase R$ 10
milhões para R$ 7 milhões, praticamente PAGANDO para gerenciar os técnicos
de urnas?

Começamos a compreender quando sabemos que a INDRA é uma das


principais fornecedoras de serviços para eleições no mundo. Ela participou ou
participa do pleito de mais de 40 países, prestando serviços que vão desde
fabricação de urnas até impressão de cédulas ou aluguel de mesas para as
salas de votação.

Mas, como veremos mais adiante, a INDRA tem uma reputação que confunde
muitos corações. Sua trajetória está recheada de escândalos e denúncias de
fraudes, e a participação do Governo Espanhol na INDRA, que para muitos pode
ser fonte de prestígio, para outros é onde os interesses particulares de políticos
53

encontram seu terreno mais fértil para avançar na corrupção.

Aliás, como a INDRA conseguiu o contrato na Bahia, baixando significativamente a


oferta da licitação é uma estratégia igual à que a INDRA fez para conseguir as
eleições espanholas em 2018, quando baixou a oferta da licitação de 11.8
milhões de euros para 4.7 e se tornou imbatível pela concorrência.

Vejam a evolução das últimas 5 licitações para o Escrutínio Nacional da Espanha.


A INDRA venceu 4 das 5, só perdendo para a Scytil em 2014. Em 2016 fez um
verdadeiro dumping na licitação, baixando em 60% a última oferta. Parece um
ato desesperado para conseguir um contrato muito trabalhoso para uma
empresa cujo serviço principal é a prestação de serviços de alta tecnologia.

E justamente em 2016 na Espanha, os resultados diferiram muito de milhares de


pesquisas eleitorais, o que originou muitas denúncias de manipulação eleitoral.
54

O PARTIDO PSOE ENTRANDO NAS ELEIÇÕES BRASILEIRAS

Sobretudo surpreendeu os resultados do PSOE (PARTIDO SOCIALISTA OBRERO


ESPAÑOL – Partido Socialista do Trabalhador Espanhol), partido de esquerda
(digamos que seja o PSOL espanhol) que faz coalizão com o PP (de centro-
direita), REELEGENDO o Primeiro-Ministro, Mariano Rajoy do Partido Popular
(PP).

Naquela eleição, o PSOE tinha uma expectativa de fazer entre 81 a 85 cadeiras


no Parlamento mas surpreendeu com 90.
55

INDRA NA ESPANHA E NO MUNDO - CORRUPÇÃO E ELEIÇÃO

Em 2001, a INDRA comprou uma empresa, que a princípio valia 500 mil euros,
por excessivos 44 milhões de Euros do filho de um ex-presidente da Catalunha,
Josep Pujol, e concluiu-se que esse montante ocultaria lavagem de dinheiro e
lobby para conseguir futuros contratos públicos.

Na Argentina, em 2010, a INDRA foi envolvida em um escândalo de corrupção


no Ministério de Transporte:

Em 2011, a INDRA comprou uma empresa que tinha um capital social de


apenas 3.760 euros por 3 milhões de euros, mais um bônus de 7.3 milhões. Essa
empresa pertencia a um ex-conselheiro da INDRA e de um ex-primeiro-
Ministro da Espanha, Felipe González e seu filho.
56

Tal qual a nossa Petrobrás no Governo do PT, A INDRA foi acusada de


DIRECIONAR MILHÕES DE EUROS ATRAVÉS DE EMPRESAS DE FACHADA PARA
FINANCIAR O CAIXA DOIS DO PP, Partido Popular, ENTÃO PARTIDO DO
GOVERNO EM 2014.

Acima a INDRA pagando milhões de euros para obras fantasmas à


fornecedores do Partido Popular.
57

INDRA E ELEIÇÕES

“Nesta segunda-feira, 23 de maio de 2022, o ex-presidente da Colômbia, Andrés


Pastrana, lançou uma dura acusação por meio de uma carta aberta dirigida ao
presidente Iván Duque, na qual expressa: “As relações dos funcionários
responsáveis pelo processo eleitoral, do registrador que não dá garantias para
eleições limpas, e do candidato Petro com a INDRA devem ser esclarecidas para
a Colômbia e o mundo”, e conclui afirmando que: “Acabou o golpe de Estado,
senhor presidente. Para o bem da Colômbia, desfaça-o."

O golpe que Pastrana denunciou nada mais é do que uma fraude eleitoral,
preparada pelo Fóro de São Paulo, que teria várias etapas.

A primeira foi aterrorizar os colombianos com os protestos de vandalismo do ano


passado. A segunda: posicionar o Petro como o candidato mais favorecido pelo
povo, inflando as pesquisas para isso. A terceira etapa: garantir o controle dos
júris nas assembleias de voto. Quarto: garantir a contratação da empresa
espanhola INDRA, para que conte os votos. E o quinto: garantir que a auditoria
seja realizada por uma empresa costarriquenha, sancionada e inexperiente, como
a DataSys.

Sobre este último, a senadora María Fernanda Cabal denunciou publicamente


que DataSys: "Tem experiência em assistência técnica e assessoria em sistemas
e serviços eletrônicos e moontagem, em segurança privada e segurança eletrônica,
58

comércio, agricultura, pecuária, indústria, mas que nada relacionado à auditoria


eleitoral é mencionada”.

Mas, além disso, acrescenta Cabal, "DataSys é uma empresa costarriquenha cuja
única experiência foi em Honduras, onde foi multada em US$ 330.000 pelo
governo por quebra de contrato".
Colombia: se encienden las alarmas en la víspera de las presidenciales (gaceta.es)

https://elpais.com/internacional/2022-05-16/las-cajas-negras-del-
software-electoral-en-colombia.html

https://elpais.com/internacional/2022-03-19/la-campana-electoral-en-
colombia-se-tensa-por-inconsistencias-en-el-preconteo-de-votos-y-
denuncias-de-fraude.html

A Colômbia no mês de maio de 2022, estava passando por uma campanha


sangrenta, literalmente. Cada dia um líder político era assassinado. E a
expectativa de uma eleição cheia de fraudes não contribuiu em nada para
apaziguar o clima.

Petro, da coalizão de esquerda, era o grande favorito. Mas o povo estava a


ponto de explodir, e o estopim era a falta de transparência do sistema eleitoral.
59

As prévias legislativas (na Colômbia se faz eleições para o Congresso separado


da Presidência) foram uma antecipação das eleições presidenciais do dia 26 de
maio. Após quase 30 mil mesas de contagem manual de votos das 110 mil mesas
no total, saírem no sistema nacional com zero votos para alguns partidos, experts
e voluntários conseguiram recuperar quase 600.000 votos “desaparecidos”
no resultado final. Acreditam que o valor de votos desaparecidos possam
chegar a 3 milhões.

Encontramos a INDRA no centro das suspeitas. “Ninguém no país se atreve a


afirmar ou descartar que haja fraudes nas presidenciais, mas os partidos estão
se preparando para evitá-las. Experts em segurança digital avisam que “existem
vulnerabilidades” e falta de transparência no processo”.

Karisma, uma fundação especialista em segurança digital e direitos sociais,


concluiu que o software de escrutínio é vulnerável, não foi desenhado para
ser auditado e nunca foi periciado por organismos independentes. O software
é feito pela INDRA e aluga para o Estado por 4 anos. A perícia feita pela
“Registratura” (TSE colombiano), ficou sob sigilo.

O sistema de eleição na Colômbia é votação em cédula com contagem pública


de voto. No entanto, o resultado da contagem é colocado em um formulário que
depois é transmitida POR TELEFONE para a empresa de software (INDRA) que
REGISTRA MANUALMENTE a contagem e faz a somatória final.

“Não se tem garantias de que os softwares (da INDRA) busquem ativamente


evitar acessos indevidos e modificações a partir de servidores. O software não
conta com um sistema que verifique que a informação que sai do nível
municipal seja a mesma que entra a nível nacional.

Nesse momento, setores do Centro Democrático, do partido do presidente em


exercício, que deveria ser o garantidor da transparência do processo, está ele
mesmo questionando o sistema eleitoral.
60

Também se vê com suspeita que Petro, o candidato esquerdista e que mantém


a liderança do pleito, ESTEVE EM REUNIÃO NA ESPANHA COM
FUNCIONÁRIOS DA INDRA!

O Presidente Álvaro Uribe disse em suas redes sociais que estas eleições, cujo
ganhador foi o petrismo, geram desconfianças e clamou a que não se aceitem
o resultado das eleições presidenciais do dia 26 de Maio.

A oito dias do primeiro turno, nada foi feito para dissipar as imensas
suspeitas que cercam o secretário e afetam a transparência da disputa
eleitoral e a legitimidade de seus resultados. Alexandre Vega não dissipou
as irregularidades observadas na nomeação dos jurados, na sua
formação e na sindicação de ter votado duas vezes, nem esclareceu o
que aconteceu com os 1.500.000 votos que surgiram após a pré-
contagem, nem esclareceu a origem do ataque cibernético às páginas da
Conservatória, por ele denunciado, em 13 de março, nem esclareceu a
sombra de incapacidade que cobre o alto funcionário que
trabalhava na firma INDRA, fornecedora do software para apuração e
consolidação de votos, nem esclareceu a contratação da auditoria
internacional do software que será utilizado neste dia 29. A reivindicação
cidadã e partidária foi unânime, a ponto de agregar ao Pacto Histórico, o
único beneficiário do ocorrido em 13 de março.

As suspeitas contra Vega incluem o aluguel ao invés da compra do


software, que permite à INDRA proteger o sigilo que cercou sua
capacidade de rastreabilidade, desde a mesa de votação até a
61

contagem final, e que pode explicar as irregularidades já


detectadas.

A presença no país de Rodríguez Zapatero, ex-presidente espanhol,


embaixador não oficial de Maduro, com remuneração econômica
conhecida e com vínculos políticos e de solidariedade ideológica com
Petro, preocupa pela sua ascendência sobre dois altos funcionários
da INDRA, criador do software que conta os votos e que provavelmente
não será auditado no grau exigido, se o tempo permitir seu exame.

𝖣 Los peligros de la ingenuidad - Noticias Colombia (noticiasporelmundo.com)

Dicha investigación se basa en los softwares que fueron utilizados para realizar la
totalización de resultados de las elecciones. Asimismo, también se basaría en presuntos
vínculos de Vega con INDRA.

https://telesurenglish.net/news/abren-investigacion-registrador-nacional-colombia-
20220518-0027.html
62

Justamente as três ditaduras que unificam a “Grande Pátria” também


comemoraram o triunfo do Pacto Histórico, especialmente a Venezuela, que
nunca teve um aliado dessas dimensões no país vizinho. "Novos tempos estão à
vista para este país irmão", felicitou Maduro, enquanto o cubano Miguel Díaz-
Canel, cuja capital sediou as negociações de paz entre as FARC e o governo de
Juan Manuel Santos, se comprometeu com "o bem-estar de nossas pessoas." . O
líder sandinista Daniel Ortega pediu que "em nossa América caribenha continue
fortalecendo uma história como nossos povos esperam e merecem".

https://www.lanacion.com.ar/el-mundo/el-giro-en-colombia-reinstaura-el-proyecto-de-una-
patria-grande-de-izquierda-y-despierta-sonrisas-en-nid20062022/
63

ANGOLA

Em 2008, nas Eleições de Angola, segundo dados oficiais da Comissão Nacional


de Eleições, a INDRA processou o escrutínio com base em atas de 50.195 mesas,
quando apenas estavam aprovadas 37.995 mesas de voto. E segundo a sua
página da internet a INDRA produziu 26 milhões de boletins de voto ao invés
dos 10 milhões que a CNE disse ter recebido.

A eleição foi eletrônica e em papel, mas os votos não foram contados


publicamente para “acelerar a contagem”, sendo apenas guardados para
recontagem se demandados. A empresa Scytil acusa INDRA de usar
métodos pouco ortodoxos para conseguir o contrato.

Uma carta denúncia sobre a participação da INDRA em Angola foi mandada


pela UNITAS ao Parlamento Europeu em 2018 mas nada aconteceu.

Esse ano, novamente a INDRA participou das eleições de Angola, sob


protestos públicos.
64

A manifestação da UNITAS, o maior partido de oposição de Angola, que pedia


o AFASTAMENTO DE INDRA DAS ELEIÇÕES DE 2022 foi reprimida pelo Governo
antes de acontecer, com a prisão de várias pessoas.

O Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço, do MPLA (Movimento Popular


de Libertação de Angola), é de extrema-esquerda, um misto de comunista
soviético e socialista. Nessas eleições, recebia consultoria e aconselhamento
da INDRA. Foi vazado um documento onde a INDRA previa que esse candidato
não tinha CHANCES ALGUMA de vencer o pleito.

A INDRA conseguiu novamente ganhar essa licitação, desta vez por ter sido a
ÚNICA a participar dela.

SURPREENDENTEMENTE, meses mais tarde, o presidente se reelege com


mais de 80% dos votos!!!

Em 2012, a INDRA pagou comissões de 2.4 milhões de euros e transferiu para


contas suíças ligadas à Angola mais de 9 milhões de euros.
65

A INDRA propôs desenvolver a aplicação informática para o processamento e


difusão dos resultados eleitorais, não estando em conformidade com a lei
angolana aplicável. A Lei estabelece para o efeito dois fluxos de informação: um
para o apuramento provisório e outro para o apuramento definitivo. A Comissão
Nacional Eleitoral (CNE) solicitou à INDRA, e a INDRA aceitou, desenvolver uma
aplicação informática que inclua apenas um fluxo de informação, gerador do
apuramento provisório, que depois é transformado em escrutínio definitivo sem
ser feito uma recontagem de confirmação.

Além disso, a INDRA deve explicações à Angola onde foram parar as cédulas
extras que mandou fabricar após ganhar a licitação de impressão e
distribuição das cédulas de votação. No lugar de mandar imprimir 10,35
milhões de cédulas, imprimiu 26 milhões.

ARGENTINA 2013
66

EQUADOR

REPÚBLICA DOMINICANA

2018 Republica Dominicana decide não utilizar as novas urnas compradas da


INDRA por falta de confiabilidade e inconsistências que atrasaram o pleito
eleitoral.
67

Além das inconsistências das urnas, a INDRA era quem recebia os dados de
votação e os processava antes de mandá-los à junta eleitoral da República
Dominicana.

ESPANHA

Em 2010, a INDRA foi punida por irregularidades nas eleições de Barcelona.


Duplas inscrições eleitorais, simulações, falhas das eleições, e instalação de
urnas em locais irregulares.
68

Nos últimos anos, a INDRA tem sido contratada sob regime de urgência, sem
licitação, para as eleições nacionais espanholas.

Em 2015 descobriu-se que a INDRA pagava a juízes em nome da


municipalidade de Madrid, fiscais e secretários de municípios por
“consultoria para melhorias de informática do sistema judiciário”. Muitos
juízes julgavam causas da INDRA, um deles julgou cinco delas.

22.06.2022

“Dá a impressão de que, depois de perder as eleições, em quatro dias de


fúria, Sánchez decidiu controlar os espanhóis para garantir que eles não
cometam erros ao votar novamente”, insinuou González Pons. E ontem,
Cuca Gamarra, que incluiu o Tribunal Constitucional (TC) neste maremoto,
considerou que "sem dúvida, o que está claro é que estas atitudes são típicas
de um governo em decomposição que procura blindar-se à custa de
acordos com seus sócios a qualquer preço e ao custo de controlar todos os
tipos de instituições, organizações ou empresas”. Quando questionada
expressamente se acredita que o PP teme, ao denunciar aquele controle da
Indra pela Moncloa (Palácio do Governo Espanhol), que possa haver uma
modificação dos resultados eleitorais, a líder popular indicou que quando
"um acionista majoritário" como a Sociedade Estatal de Participações
Industriais (SEPI) realiza "um movimento dessa magnitude é para alguma
coisa" e o PP se pergunta "para quê". Uma forma de semear a sombra da
69

suspeita, no mais puro estilo dos seguidores de Donald Trump nos Estados
Unidos. Questionada novamente se acha que é a Indra quem conta os
votos, Gamarra especificou que seu partido governou e sabe
"perfeitamente" o papel que cada um tem no processo eleitoral. “A
Indra também tem um papel”, acrescentou.

FORTE LOBBY CORPORATIVO DA INDRA

Entre os “lobistas” da INDRA está o Rei Emérito Juan Carlos de Bourbon, e


os vários políticos que já passaram pelo conselho e presidência da empresa.
Com ¨portas giratórias¨ como esta, a INDRA é a única empresa
espanhola entre as top 100 da indústria de armamento mundial e é
também uma das principais empresas do setor anti-migratório da
Espanha. Cuida do rastreamento de movimento em fronteiras e
identificação de pessoas.
70

Como se não bastasse tudo isso, seu sócio majoritário, o GOVERNO ESPANHOL,
está sob forte influência de grupos internacionais, notadamente, o Fórum
Econômico Mundial, que considera o Primeiro Ministro da Espanha, PEDRO
SÁNCHEZ, como um dos seus ¨Jovens Líderes¨, recebendo tutoria diretamente
de ninguém menos que George Soros.

PEDRO SANCHEZ (PSOE), SOROS E INDRA

Em 2018, Pedro Sanchez (PSOE) entrou com uma “moção de não confiança” e
derrubou Mariano Rajoy, assumindo o governo para o PSOE, com a ajuda dos
comunistas e separatistas.

PSOE (PARTIDO SOCIALISTA OBRERO ESPAÑOL – Partido Socialista do


Trabalhador Espanhol) é, progressista, de esquerda Fabiana. Pedro Sánchez era
seu Secretário Executivo até 2016, quando foi expulso. Voltou em 2018, após uma
triunfante campanha que muitos desconfiam financiada e protegida por George
Soros
71

O PSOE de George Soros parece


ter tanta certeza da vitória de
Lula em 2022, que em Janeiro de
2022 o PSOE e o PT combinam
de seguir diálogo sobre
possíveis melhoras na legislação
trabalhista de ambos os países

A pauta do governo Sánchez é principalmente o progressismo, a leniência com a


imigração ilegal vindo da África, pautas como ideologia de gênero, feminismo,
racismo, mudança climática, socialização da economia, separatismo catalão. A
primeira reunião como primeiro-ministro em Moncloa, Palácio do Governo
Espanhol, foi com George Soros e sua equipe.

Vox acusa a Pedro Sánchez de se reunir “em secreto” oito vezes com Soros “que
mexe os fios do governo espanhol”.
72

Pedro Sánchez com Alex Soros, filho mais novo e braço direito de George Soros
e vice-presidente da Open Society.

A INDRA fez a contagem de votos das eleições espanholas dia 28 de abril


de 2018, também em 10 de novembro (o dia que ganhou essa licitação foi o
mesmo dia da self entre Sánchez e Alexandre Soros). Além disso, depois da
entrada de Pedro Sánchez, o governo deu à INDRA a gestão da participação da
Espanha no novo avião de combate Europeu, tarefa que deveria ser da Airbus
Espanha.

Pedro Sánchez foi observador das eleições do Marrocos em 2011 e da Jordânia


em 2013 para o Instituto Nacional Democrata, financiado pela Open Society e
que fomenta o globalismo progressista no mundo. Pedro Sanchez foi convidado
em 2015 para assistir à Conferência Anual do Clube Bilderberg, onde foi
apadrinhado para um dia virar Primeiro Ministro da Espanha.
73

Foi Sánchez o escolhido por Soros, com quem se encontrou várias vezes pelo
mundo antes de retomar a Secretaria do PSOE. Voltou para a Espanha com um
plano bem elaborado, andando seguro com o forte apoio do Clube Bilderberg
ou como também é conhecido, o Fórum Econômico Mundial. Mais um Jovem
Líder Global da WEF chegou no poder.

Após a primeira reunião de Soros e sua equipe com o então recém-empossado


Primeiro-Ministro Pedro Sánchez, Soros entra em posição curta na INDRA. Desde
o momento em que o SFM UK Management (fundos do Soros) oficializou sua
posição de curto na INDRA, a ação dessa valorizou 21% na bolsa. Apesar de ser
uma posição de ataque sobre a INDRA (apostar na queda da ação), Soros parece
ver suas perdas como investimento, pois chamou a atenção sobre a empresa a
nível mundial, até a Black Rock e Vanguard a incluíram em seus portfolios.

Isso veio imensamente a calhar com as necessidades da INDRA, que nesse


momento passava por grandes dificuldades financeiras, tendo visto suas ações
sucumbirem sobrevivendo a um escândalo político atrás do outro.
74

Mesmo tendo um interesse momentâneo na INDRA, Soros não deve ter ficado
cego ao fato de que o segundo maior mercado dessa empresa que gera mais de
100 BILHÕES de EUROS por ano é o Brasil!

E sabendo que ela já está estabelecida no sistema eleitoral brasileiro, isso deve
ter tornado a INDRA mais interessante ainda para o Soros, cujo maior hobby é
comprar empresas de eleições e influenciar o cenário político mundial.

O que este trabalho fornece é a lista de simpatizantes espanhóis ou


membros da rede Soros e especifica como eles entram ou entram em contato com a
teia de organizações, todas elas filantrópicas, naturalmente, na rede de um dos patrões,
temo que não o único chefe, da Nova Ordem Mundial (NWO), o já famoso George
Soros.

Ele explica, por exemplo, como capturaram Pedro Sánchez e Pablo Iglesias, membros
de outros partidos também de direita; a juízes e promotores (Baltasar Garzón e Dolores
Delgado, por exemplo); o empresário catalão independente Grifols; Esteban Beltrán, o
cara da Anistia Internacional; a banqueiros de investimento como Borja Prado ou, claro,
o liberal por excelência, ex-primeiro ministro da Espanha José Luis Rodríguez
Zapatero (que esteve como observador nas eleições da Colômbia).

Abad garante que "Soros transformou a Espanha em seu principal laboratório de


experimentação europeu, onde testa, por meio de engenharia social avançada, os
postulados da Nova Ordem Mundial" (NOM).
75

SOROS E BRASIL

George Soros há muitos anos enxerga a importância estratégica do Brasil. Se aliou


à esquerda e não esconde sua intenção em influenciar os caminhos políticos e
da sociedade brasileira.
76
77

Alex Soros, George Soros, Ilana Szabó, FHC

Acima Alex Soros, filho de George Soros


à sua esquerda, Ilana Zsabó e FHC.

Ao lado, Ilana Zsabó com Sérgio Moro no


World Economic Forum de Klaus Schwab
e George Soros.

Ilana Zsabó é do Instituto Igarapé.


78

Quem é Ilona Szabó (informações do site Gibanet.com)

Ilona Szabó é colunista do jornal Folha de São Paulo, co-fundadora e diretora-


executiva do Instituto Igarapé, que defende pautas globalistas como a liberação
das drogas, manutenção da idade penal, a desmilitarização da Polícia Militar, o
desarmamento do cidadão, a descriminalização do aborto, regulamentação dos
meios de comunicação, sexualidade fluida, o desencarceramento de bandidos.

Ela foi coordenadora executiva do secretariado da Comissão Global de Políticas


sobre Drogas entre 2011 e 2016, coordenou o secretariado da Comissão Latino-
Americana sobre Drogas e Democracia, foi responsável por auxiliar a definição
de estratégias globais junto a ex-presidentes de diversos países, incluindo
Fernando Henrique Cardoso (Brasil), Cesar Gaviria (Colômbia), Ernesto Zedillo
(México), Ruth Dreifuss (Suíça) e o ex-Secretário Geral da ONU, Kofi Annan.

Ilona possui mestrado em Estudos de Conflito e Paz pela Universidade de


Uppsala, na Suécia, é especialista em Desenvolvimento Internacional pela
Universidade de Oslo e bacharel em Relações Internacionais.

Ela contribui frequentemente com agências de notícias com viés político de


esquerda como Foreign Affairs, Huffington Post, New York Times e O Globo.

Ilona também é muito bem relacionada com Fernando Henrique Cardoso, que
com seu PSDB influenciou Sérgio Moro para convidar Ilona para fazer parte do
Governo Bolsonaro quando Moro ainda era Ministro da Justiça. Lembrando que
a Fundação FHC também recebe generoso financiamento da Open Society
Foundations de Soros.

Entre as ONGs que, assim como o Instituto Igarapé, recebem dinheiro da Open
Society Foundations de George Soros podemos citar: CESeC – Centro de Estudos
de Segurança e Cidadania, Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Instituto
Sou da Paz, Instituto Igarapé, Conectas Direitos Humanos, ITS – Instituto de
Tecnologia e Sociedade, IDEC – Instituto brasileiro de Defesa do
Consumidor, ONG Viva Rio, FBDH – Fundação Brasileira de Direitos
79

Humanos, Pública Agência de Jornalismo Investigativo, Rede Nossa São


Paulo, Terra de Direitos, CDES – Centro de Direitos Econômico e Sociais, IBDU –
Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico, Fundo Brasil de Direitos
Humanos, Instituto Pro Bono, Instituto Fernando Henrique Cardoso, Instituto
Sincronicidade para a interação social, Associação Caminho das artes, Mídia
Ninja, Casa Fluminense, Instituto Seva, Mudamos .Org, Transição .Br, entre várias
outras.

Com Ilona Szabó sendo de origem húngara, assim como George Soros, torna o
Instituto Igarapé o principal ativista dele em terras brasileiras.

Ilona Szabo e João Amoedo, fundador do partido NOVO (acima)

Em 2015, foi nomeada Jovem Líder Global do Fórum Econômico Mundial e


Líder Responsável da Fundação BMW.

Programa Jovens Líderes do Fórum Econômico Mundial

Através do programa Jovens Líderes Globais, o Fórum Econômico Mundial (WEF


– World Economic Forum) contribui para configurar uma Nova Ordem Mundial.
Durante várias décadas, este programa tem alimentado líderes obedientes como
agentes do WEF em governos do mundo inteiro.
80

O objetivo é encontrar futuros líderes “adequados para a sociedade emergente”.


Desde a sua criação, o programa incluiu políticos, líderes empresariais, membros
da realeza, jornalistas, artistas, e pessoas influentes que se destacaram em seus
campos mas que ainda não completaram 40 anos (na primeira turma o limite foi
43 para incluir Angela Merkel e Putin – que foi recentemente rechaçado pelo WEF
por seus ataques ao mais novo membro, Zelensky da Ucrânia).

Desde então, se converteram em uma extensa rede mundial de líderes dedicados


e com enormes recursos financeiros e influência para implementar os planos
tecnocráticos do WEF em seus respectivos países e áreas.

A associação pública-privada, com grandes corporações é a base da filosofia do


WEF, a fusão entre ESTADO e GRANDES EMPRESAS para a criação de um novo
contrato social, onde as populações se submetem aos interesses dessas grandes
corporações. Fundação Bill e Melinda Gates, Fundação Clinton, Open Society e o
maior fundo de investimentos do mundo, a Black Rock, estão intimamente
associados à Klaus Schwab, o fundador do WEF junto com Henry Kissinger, Soros
e outros.

O economista e jornalista alemão Ernst Wolf acredita que muitos dos líderes
nacionais incluídos no programa de Jovens Líderes foram selecionados pela suas
disposições de levarem a cabo a dura agenda de lockdowns dos últimos anos
sem questionar, e que o fracasso (existe um óbvio descontentamento das
massas), será usado como desculpa para criar uma nova forma de Governo
Global, na qual os velhos Estados-Nação se tornem em grande medida obsoletas.

A ideia é que se crie um mundo pacífico e harmonioso, em equilíbrio mediante o


estabelecimento de uma Federação Mundial com um Parlamento Mundial, um
Governo Mundial e um Tribunal Mundial. Um sistema de controle tecnocrático
global.

Extratos retirados de World Economic Forum's "Young Global Leaders" | Pharos


(stiftelsen-pharos.org)
81

Assim, percebemos uma estratégia de tomada de governos por eleições


(legítimas ou não) para depois serem entregues por seus próprios líderes
(governos e casas legislativas) a essa “Nova Ordem Mundial”. Cada país soberano
no mundo está hoje sendo atacado de todos os lados por essa iniciativa. Tomar
posse dos sistemas eleitorais que “legitimamente” elegerão suas marionetes
está nas prioridades de pessoas como Soros.

E o Brasil está no topo da lista desses países a serem tomados.


82

A mão de Soros está há muito tempo no Brasil. Armínio Fraga trabalhou


diretamente com Soros antes de ser recomendado para assumir o Banco Central
no governo de Lula, e assim, Soros entra por todas as portas que conseguir abrir.
Mas a eleição de Bolsonaro em 2018 o deixou de muito mau-humor. Soros não
esconde sua antipatia pelo governo conservador, e abriu fogo contra o Brasil,
juntando todas as suas armas para isso: Open Society Foundation, Fórum
Econômico Mundial e todos os líderes mundiais que estão sujeitos a ele, como
Macron, Trudeau e quem puder servir de bala de canhão do Soros contra
Bolsonaro.

Com Lula presidente e Palocci

O Washington Brazil Office

Filipe G. Martins, [4 de mai de 2022 às 12:19]:

"1. A Time e Leonardo DiCaprio não são os únicos se intrometendo na política doméstica

brasileira. Há gente muito mais perigosa do que o ator e seus colegas hollywoodianos

envolvida nessa tentativa de manipular os brasileiros e afetar o desfecho da disputa

eleitoral deste ano.

2. Uma dessas pessoas é George Soros, que através da Open Society (rede de fundações

e organizações globalistas) criou mais um instrumento para interferir no Brasil,


83

desestabilizar nossa sociedade e promover grupos e indivíduos vinculados à esquerda a

posições de destaque.

3. Trata-se do 'Washington Brazil Office', think tank fundado no dia 31 de janeiro de

2022, na capital dos EUA, com a finalidade de difamar o governo no exterior e promover

em nosso país ideias estranhas à nossa cultura, à nossa história, às nossas tradições e ao

nosso ethos político.

4. Duas informações bastarão para lhes dar uma ideia do que Soros e seus aliados

pretendem com essa organização. A primeira é que o think tank tem um Conselho

Consultivo, que conta com representantes indicados por ONGs como MST, MTST, APIB,
Sou da Paz, e Instituto Marielle.

5. A segunda é que o think tank também conta com um grupo de cinco 'embaixadores',

pessoas que trabalharão em conjunto com organizações e políticos estrangeiros com a

finalidade de solapar nossa soberania e influenciar a política brasileira através do lobby e

da propaganda.

6. Os embaixadores escolhidos não poderiam ser mais reveladores: Sonia Guajajara,

Daniela Mercury, Jean Wyllys, Gregório Duvivier e Wagner Moura — todos

vinculados, de uma forma ou de outra, com a campanha de Lula e comprometidos

com interesses alheios aos dos brasileiros.

7. Segundo a própria organização, seu objetivo é se valer da localização da sede do think

tank, em Washington, para defender a inocência de Lula, organizar boicotes contra


produtos brasileiros e propagar desinformações junto a parlamentares americanos e

outros agentes políticos.

8. Tudo, é claro, com a finalidade de manipular os rumos da política no Brasil e

influenciar o resultado eleitoral de 2022 e outras disputas políticas em todas as esferas;

da esfera governamental à cultural, da esfera educacional à informacional, da esfera

legislativa à judicial.
84

TERCEIRIZADA DE LOGÍSTICA PROBANK / ENGETEC

A segunda terceirizada de Logística que iremos apresentar é a PROBANK /


ENGETEC / TRANSAT, que de todas, é a mais antiga terceirizada do TSE ao nosso
conhecimento. Voltamos à apresentação das terceirizadas do TSE, para mostrar o
quanto existem interesses outros que a simples entrega de um serviço para
realizar o pleito eleitoral.

“Outra empresa que durante anos esteve envolvida (com a urnas eletrônicas) é a
Probank SA”. Ainda segundo Luis Nassif, “no ano de 2006, a Probank S/A foi
contratada pelo então Secretário de Informática do TSE Paulo Camarão (ver a
primeira página desse documento, é o Pai das Urnas e que decidiu pela não
possibilidade de impressão de voto) – que esteve no cargo por quase dez anos
– para os serviços das urnas. No mesmo ano, CAMARÃO TORNOU-SE
PROPRIETÁRIO DA PROBANK, criando, entre outros serviços, o de totalização
dos votos (E-Vote), que chegou a ser vendido ao Equador também em 2006,
depois de um acordo rompido, em que o TSE forneceria 2.200 urnas brasileiras
às eleições do país.

Wilson Nélio Brumer foi o último proprietário da Probank, antes de decretar


falência em setembro de 2013. Brumer foi secretário de Aécio Neves, na pasta de
Desenvolvimento Econômico.

No lugar da Probank entrou a Engetec “que teve a comprovação de existência


de relação administrativa com a Probank pela Justiça em 2013, caracterizando
grupo econômico, além de ter sido apontada pelo MPF como ligada a parentes
de sócio da falida.” (A fraude das urnas eletrônicas - Gazeta Revolucionaria)
85

Após alguns anos, a Engetec decretou falência e foi comprada pela TRANSAT,
mas descobriu-se que Probank, Engetec e TRANSAT possuem vínculos
societários na figura de um mesmo sócio, Helon Machado Guimarães.
86
87

TERCEIRIZADA DE LOGÍSTICA ATLÂNTICA

A terceira Terceirizada de Logística a ser apresentada é a Atlântica, por esta


participar junto com a INDRA e a Engetec / Probank da divisão de serviços de
técnicos de urnas no Brasil. Consideramos importante também dar uma visão do
background dessa empresa.

A Atlântica é uma empresa de serviços gerais (limpeza e manutenção de


escritório), segurança técnica e privada e operações de máquinas e
equipamentos.

No entanto, seu sócio majoritário, Luiz Carlos Cantanhede, era sócio de Jorge
Murad, marido de Roseana Sarney, filha de ex-presidente José Sarney, e
que já foi governadora do Maranhão. Também tinha várias associações
com o senador Lobão Filho no Maranhão, que se candidatou a
governador em 2014.

O também candidato a governador, na época, Flávio Dino não gostou muito


dessas relações palacianas da empresa que processaria as eleições, e
publicamente pediu a sua suspeição ao MPF. A suspeição não foi feita, negada
pelo presidente do TSE Dias Toffoli, concluindo que não havia conflitos de
interesse. Mas após a denúncia, Flavio Dino ganhou a eleição. Por outro
lado, a Atlântica manteve todos os contratos não apenas no Maranhão, mas
também
88

em outros estados que atuou.

Luiz Carlos Cantanhede Fernandes ficou conhecido quando Jorge Murad


declarou que era dele o dinheiro encontrado na sua empresa, a Lunus. Em 2002,
os R$1.3 milhões encontrados na empresa do marido de Roseana Sarney jogou
fora as chances de ela se tornar a candidata à presidência pelo PFL (atual DEM).
Murad disse que tinha uma sociedade com Cantanhede em uma pousada e dali
era a origem do dinheiro encontrado.

A proximidade com Lobão Filho foi declarada quando um iate de Cantanhede


naufragou na baía de São Marcos, na costa de São Luis do Maranhão. Ele
declarou que o iate era em sociedade dele com Lobão Filho a 50% cada um, o
que Lobão negou, dizendo apenas que vendeu o iate a Cantanhede.

LITICAÇÃO DO TRE-MA

Mas não é apenas as ligações da Atlântica com candidatos e políticos que


levanta suspeitas. A Atlântica ofereceu o sexto melhor preço do pregão, mas as
três primeiras empresas foram desclassificadas por erros na documentação e as
outras duas não confirmaram suas ofertas.
89

Além disso, o presidente do PC do B do Maranhão, Márcio Saraiva Barroso,


denunciou que a Atlântica falsificou um documento na licitação. O comprovante
de seus índices de liquidez e solvência estavam no nome da Atlântica Seguros,
e não da Atlântica Serviços Gerais, com um CNPJ completamente diferente. A
Atlântica Seguros tinha outros contratos com o governo de Roseana Sarney,
incluindo o da terceirização da guarda do complexo penitenciário de Pedrinhas,
palco de 60 assassinatos de presos em 2013, incluindo torturas e decapitação.

O TRE-MA considerou que apenas o logo do papel era da Atlântica Seguros,


mas que os números eram da Atlântica Serviços Gerais e confirmou a licitação.
90

TERCEIRIZADA DE TÉCNICOS DE URNA E TRANSMISSÃO -


EMPRESA SMARTMATIC

A Smartmatic é um nome muito conhecido no Brasil no que envolve eleições. No


entanto há muita desinformação sobre sua atuação. Por um lado, o TSE procura
minimizar ao máximo sua relevância, enquanto grupos de ativistas procuram
maximizá-la.

A VERDADE SOBRE A PARTICIPAÇÃO DA SMARTMATIC

NAS ELEIÇÕES BRASILEIRAS

Essa empresa teve apenas 3 contratos homologados com o TSE para as eleições
de 2012 e 2014.

Em dois desses contratos, a Justiça Eleitoral alugou EQUIPAMENTOS DE


TRANSMISSÃO VIA SATÉLITE. No terceiro, a Smartmatic participou de um
consórcio para a contratação de TÉCNICOS DE URNAS.

Houve a QUASE contratação de um Consórcio liderado pela Smartmatic para a


fabricação das impressoras de voto, mas “perdeu” a licitação da fabricação de
urnas para a Positivo em 2020, depois de vários questionamentos da Positivo.

OS BASTIDORES DESSES CONTRATOS

Sobre a TRANSMISSÃO DE DADOS via SATÉLITES: Com o fornecimento de


quase 1.500 terminais de satélites SABRE que usavam a Rede de Transmissão de
Área Global (Broadband Global Area Network ou BGAN) para a transmissão de
votos provenientes de áreas remotas (16 estados mais isolados do país, de
Roraima ao Tocantins), e tal qual a GLOBALSTAR (mencionada mais a frente) a
SMARTMATIC tinha acesso à famosa “REDE VPN” do sistema eleitoral
brasileiro.
91

“A urna funciona ligada a baterias e, quando a votação é encerrada, os resultados


são consolidados em um pendrive e "criptografados em um algoritmo de alta
complexidade", segundo Giuseppe Janino. Essa mídia é então colocada em um
notebook que, com auxílio de uma antena, envia os dados via satélite ao sistema
da Justiça Eleitoral. "A empresa atua nessa parte, fazendo a ponte entre o canal
de comunicação e o satélite para transmitir o dado criptografado.

Esse dado passa por todo um checklist, se ele foi assinado pelos oficiais que estão
na seção, se ele está íntegro. Depois disso, o TSE verifica o conteúdo e faz a
contabilização, checando se é o mesmo resultado registrado na seção", diz
Giuseppe Janino...”

https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2017/08/08/qual-a-
diferenca-da-atuacao-da-smartmatic-nas-eleicoes-de-venezuela-e-
brasil.htm?cmpid=copiaecola

Também vimos que, de fato, as urnas TÊM EFETIVAMENTE ELEMENTOS DE


CONEXÃO, visto que o TERMINAL DO MESÁRIO se comunica à urna para liberar
92

a votação, estimulando inclusive que a Urna solte um apito para avisar que está
preparada para receber o eleitor.

Acesso ao sistema de votação, à linha de VPN do Sistema Eleitoral e à


satélites poderiam ser ferramentas importantes para qualquer fraude feita à
distância, incluindo acesso simultâneo à votação ANTES DA EMISSÃO DOS
Boletins de Urnas (BUs). Sobre essa última possibilidade, iremos explicar mais
adiante.

SOBRE A PARTICIPAÇÃO NO CONSÓRCIO PARA

TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE URNA

O TSE não gerencia a contratação de Técnicos de Urnas, e já veremos adiante a


brecha na segurança das eleições que isso acarreta. A diferença é que em algumas
eleições, o TSE fazia uma licitação nacional, como foi o caso de 2012.

O CONSÓRCIO ESF GANHOU A LICITAÇÃO. ESSE CONSÓRCIO ERA COMPOSTO


POR SMARTMATIC INTERNATIONAL CORPORATION, COM SEDE EM
BARBADOS, A SMARTMATIC DO BRASIL, A FIXIT, E A ENGETEC, ANTIGA
PROBANK E FUTURA TRANSAT.

No entanto, estranha-se que tanto a Smartmatic International Corporation e a


Smartmatic do Brasil compartilhassem os mesmos representantes no
consórcio.

Atente-se ao fato de a Smartmatic International Corporation ser uma empresa


ESTRANGEIRA sem licença para atuar no Brasil. E como agora sabemos, essas
tarefas não são de simples logística, mas atentam ao sistema de inteligência das
nossas eleições, o que pode acarretar em uma brecha na SEGURANÇA
NACIONAL, independentemente de estar nas mãos de empresas internacionais
ou nacionais.

A Smartmatic, empresa FABRICANTE de urnas eletrônicas, de softwares de


votação e softwares de totalização, atuou nas eleições de 2012 e 2014, tendo
acesso às mídias de carregamento e votação através da contratação de técnicos
de urnas, à linha de VPN do TSE para transmissão de dados, possuindo satélites
e terminais de satélites ligados à linha VPN e conhecendo todo tipo de modelo
de urna do mundo inteiro. Sem contar com o fato de que, como veremos pelo
93

relato do General Peñaloza, ela possui tecnologia de Telemática e


conhecimentos até então exclusivos de manipulação de votos em TEMPO
REAL. Precisa de mais alguma coisa além da intenção de fraudar?

SOBRE A AMEAÇA QUE ESSAS EMPRESAS PODEM REPRESENTAR À


SEGURANÇA NACIONAL

Mas será que o acesso físico às urnas ou aos pendrives e geração de boletins
de urnas gera alguma ameaça aos resultados?

Uma fraude possível: carregamento das urnas com mídias de


carregamento ou de resultados com programas alterados

Segundo o TSE, não há a mínima possibilidade de fraude do nosso sistema


eleitoral, portanto, todas as empresas prestadoras de serviços são isentas
de qualquer suspeita, pois não há a possibilidade de crime.

Mas se ignoramos essas afirmações infantis e encaramos a realidade, qual a


possibilidade de que o acesso ao hardware das eleições, as urnas e os pendrives,
apresente alguma possibilidade de fraude e ameaça à Segurança Nacional?

O CARTÃO DE MEMÓRIA (MÍDIA) DAS


URNAS ELETRÔNICAS
94

Essas mídias podem ser copiadas, seus programas vistos e alterados, e podem ser facilmente
reproduzidas.

“Executou-se o programa de geração do “cartão de memória” de carga QUANTAS


VEZES FOI DESEJADO’, SEM QUALQUER NECESSIDADE DE PREPARAÇÃO
ESPECIAL E DESCONECTADO DA REDE DO TRE – BAHIA, ficando claro, na
oportunidade, não ter aquele Tribunal qualquer forma de controle interno sobre
a quantidade de “cartão de memória” de carga gerada por seus funcionários, caso
seja de interesse desses fazê-lo sem autorização ou conhecimento superior.”
(Cláudio Rêgo, 2000)

Com a execução desses procedimentos, apresentados e confirmados pelos


técnicos do TRE – BA, FICOU COMPROVADO, in loco e dentro dos autos que,
utilizando-se de uma cópia válida da “Cartões de Memória” de Carga pode-se
gerar documentos de votação e apuração falsos e ainda assim aceitáveis pelo
sistema de totalização do TSE, burlando a segurança e possibilitando, com
apenas uma urna eletrônica, se tanto, perpetuar uma fraude tão ampla quanto
queira o possuidor de um “cartão de memória” de carga gerada pelo sistema de
um tribunal regional eleitoral (Cláudio Rêgo, 2000)

Além do mais, as TERCEIRIZADAS QUE CONTRATAM TÉCNICOS DE URNAS


TÊM ACESSO ao computador do TSE que GERA as mídias. E só precisam de
uma única cópia se quiserem clonar essas mídias para adulterá-las ou inserir no
computador um software malicioso.
95

(Contrato INDRA – TRE/BA 0069/2014)

Mídias manipuladas podem alterar o resultado dos Boletins de Urnas de quantas


urnas tiverem acesso ANTES e DURANTE as eleições. Isso pode significar até
TODAS AS URNAS de uma cidade ou estado, visto que tanto os TREs e
terceirizadas recebem acesso total POR ESTADO. Já os CARTÓRIOS, que também
têm acesso às mídias, estão restritos às suas regiões de atuação.

São encomendadas de cinco a seis vezes mais mídias pelo TSE (cartões de
memória e pendrives) do que urnas. No entanto, para fins de fraudes, sequer
precisa de ser uma mídia oficial. Há relatos de clonagem com sucesso de
programas eleitorais em cartuchos de videogame e pendrives comuns, de acesso
fácil e universal.

Como prova da ampla falta de controle da produção das mídias, a licitação de


2009 comprava novas mídias na proporção quase de 5:1 em relação às urnas.

“O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) abriu concorrência para a compra, em caso de


necessidade, de até 250 mil urnas eletrônicas para a substituição de
equipamentos antigos nas eleições de 2010.

O TSE informou que também foram incluídas no processo de registro de preços


baterias para substituição de algumas defeituosas e aquisição de 1,2 milhão de
disquetes.”

Não há como se verificar e auditar que as mais de 500.000 urnas não tenham sido
carregadas com programação alterada e que se auto-deleta após o final das
eleições.

Quem tem acesso ao programa no TSE, nos computadores do TRE, nos Cartórios
e acesso às urnas em qualquer momento, POSSUI COMPLETO CONTROLE SOBRE
ELAS.
96

MAS NO BRASIL TERIAM CONHECIMENTO PARA ALTERAR UMA MÍDIA DO


TSE?

Em uma perícia oficial feita em Santo Estevão, Bahia, em 2001, o perito conclui o
seguinte a respeito do descontrole sobre essas mídias:

“Acusou, em sua análise posterior, a presença de diversos programas “batch”, os


quais, na verdade, controlam todo o fluxo de instruções executado pelo programa
principal da Urna Eletrônica. Por sua natureza e conteúdo, tais programas
mostram-se responsáveis também por executar diversas funções sensíveis do
sistema, tais como iniciar os processos de votação e apuração e verificar a
integridade de outros programas.”

“Passíveis de modificação até mesmo por iniciantes em informática, podendo


ser alterados e auto-reprogramados para permitir desvios de procedimentos sem
deixar sinais visíveis, a não ser nos resultados das eleições.”
97

UMA PROVA AMERICANA

Harvey Hursti, especialista em sistemas eleitorais, um dos especialista em


informática eleitoral mais famosos do mundo prova que é possível hackear o
sistema eleitoral através do acesso aos CARTÕES DE MEMÓRIA (PENDRIVES)
e às URNAS ANTES, DURANTE e DEPOIS das eleições.
“Eu vivo ouvindo que o sistema é impossível de hackear. Mas TUDO é possível
hackear. SEMPRE!”

Abaixo alguns extratos do filme “Hackeando a Democracia” que mostra o


processo de hackeamento dos cartões de memória.
98

Quem mais está perto dos cartões de


memória e também das urnas são os técnicos
de urna.
- Diretores e funcionários de Informática dos
TREs
- Terceirizadas que contratam Técnicos de
Urnas
- Técnicos de Urnas
- Fabricantes dos pendrives
99

Depois de dois dias analisando, Harvey Hursti descobriu que os


cartões não tinham apenas votos, mas tinham também um
programa, um código executável escondido.

A votação respondendo se as urnas podem ser fraudadas mudou de 2 “Sim” e 6


“Não” para 7 “Sim” e apenas 1 “Não”, e isso com a simples inserção do cartão
hackeado por Hursti na urna eletrônica.
100
101
102

MAIS QUESTIONAMENTOS

QUEM ESTÁ POR TRÁS DA SMARTMATIC?

A empresa foi fundada por quatro venezuelanos: Antonio Mugica, Alfredo Anzola,
Eduardo Correia e Roger Piñate em um endereço do pai de um deles em
Delaware, Estados Unidos, mas pela nacionalidade de seus sócios, é considerada
uma empresa venezuelana.

Foi feita para a criação de “sistemas de votação eletrônicos e seguros”.

Segundo o General Carlos Peñaloza, a história é bem mais estranha. Esse General
fez denúncias graves sobre a Smartmatic e teve de pedir asilo nos Estados
Unidos. O que ele tem para contar?

Ele diz que o projeto de criar um sistema fraudável surgiu ANTES de se criar
a Smartmatic, que ela foi feita investindo em quatro jovens venezuelanos que
ficaram deslumbrados com os investimentos pulando para dentro da empresa.
O software das máquinas foi feito pela Universidade de Tecnologia e
Informática de Cuba. Conseguiram “se livrar”, na época, da INDRA, sob
acusações frágeis, mas deixando intacto o pagamento de 150 milhões de
dólares recentemente pagos a ela, talvez como forma de ressarcimento.

Em 2003, o governo venezuelano de Chavez em parceria fantasma com o G2 de


Cuba compra 28% da Bitza R&D Software, uma das empresas que fazia parte do
consórcio da Smartmatic, Bitza e CANTV – SBC, para automatizar as eleições da
Venezuela. Logo no próximo ano, esse consórcio ganha 121 milhões de dólares
do próprio governo, sendo que 91 milhões vão para as empresas de Mugica e
Anzola, a Smartmatic e Bitza. Anzola morreu em um suspeito acidente de avião
acima do mar caribenho perto da Venezuela, pouco tempo depois de manifestar
publicamente seu remorso por permitir que o G2 Cubano usasse a Smartmatic,
através da compra da Bitza, em sua infiltração na Venezuela.

Com esse fundo, a Smartmatic compra a Sequoia Voting System, canadense com
atuação nos Estados Unidos, por 16 milhões de dólares, e assim, entram no
mercado americano. Participam de uma única eleição em Chicago, ceifada de
103

erros e suspeitas de fraudes, onde participaram tanto a Sequoia quanto a


Smartmatic. Logo foi iniciada investigações contra a Smartmatic pelas suas
ligações com o regime chavista, e a Smartmatic foi “obrigada” a sair do mercado
americano, vendendo a Sequioia para a Dominion Voting System e parando uma
investigação mais profunda pelo governo americano em sua estrutura.

Com a compra da Sequoia, a Dominion Voting acessou os softwares da


Smartmatic e as possibilidades que isso trazia consigo.
104

UM TESTEMUNHO INQUIETANTE:

ESTARIAM AS URNAS CONECTADAS EM UMA REDE BI-


DIRECIONAL?

O General Carlos Julio Peñaloza Zambrano foi designado em 1986 o comandante


operacional mais alto das Forças Armadas Venezuelanas e em 1989, subiu a
Comandante Geral do Exército da Venezuela.

Foi ele que colocou Hugo Chavez em detenção por conspiração, mas na época,
o Presidente Perez se convenceu de que não haviam provas o suficiente e liberou
a Chavez, que meses depois desferiu um Golpe de Estado. O General Peñaloza
também denunciou o Presidente Perez por corrupção ao Congresso, pelo que foi
forçadamente aposentado. Migrou para os Estados Unidos, onde trabalhou no
mercado financeiro por mais 15 anos. Em um blog “puestodecombate.org”, hoje
retirado do ar, escreveu artigos como esse, de 2013, que é do mais alto interesse
para o Brasil, por mostrar COMO CUBA CRIOU O SOFTWARE DA SMARTMATIC
e uma rede de INTRANET E TELEMÁTICA que comanda todas as urnas da
Venezuela EM TEMPO REAL.
105

“A fraude não estava blindada em que pese que muita gente havia acreditado
na história de SMARTMATIC, de que o sistema só transmite ao final do dia e que
não É BI-DIRECIONAL. Isso é uma mentira grosseira para o consumo de pessoas
que não conhecem a ÁREA DE INTELIGÊNCIA TELEMÁTICA, nem as tecnologias
de ponta que existem. Telemática é a inter-relação entre telecomunicações e
informática. O sistema SMARTMATIC e a CANTV constituem um sistema
telemático.

Essas falsidades que SMARTMATIC e o CNE repetiam foram denunciadas, porém


o governo negou o fato e fez caso omisso das acusações. Por sua parte, o
Grupo La Colina defendeu a posição do governo sobre este assunto e convenceu
a MUD de que o sistema de SMARTMATIC é honesto, seguro, confiável e
blindado.

Duas semanas antes das eleição de 2014-A, chegou aos Estados Unidos um novo
exilado político fugindo dos corpos de segurança do Estado venezuelano.
Tratava-se de Christopher Bello Ruiz, um engenheiro eletrônico expert em
segurança de sistemas de informáticos e em telemática. Esse engenheiro tinha
uma pequena empresa privada que havia feito vários trabalhos secretos nos
computadores de Diosdado Cabello. Uma de suas últimas designações foi um
trabalho de checagem ordenado por Cabello dentro da rede de computadores
do CNE. Nessa atividade Bello detectou a presença de redes secretas utilizadas
para enviar mensagens ilegais. Curiosamente, estas redes secretas não incluíam
os reitores do CNE e vários dos usuários clandestinos estavam fora das
instalações do CNE. Bello tomou nota das chaves para monitorá-las no dia
das eleições, para denunciar o uso ilegal de informação que se estava fazendo.

O CNE diz que as máquinas só enviam os dados ao centro de totalização em


teleport depois do fechamento das mesas. Essa é a informação que eles têm,
porém, como no caso do marido cornudo, são os últimos a saber. Esta
transmissão se faz efetivamente no final da eleição, mas o segredo da fraude
radica na existência de redes secretas entre as máquinas de SMARTMATIC e
um controle central clandestino em Cuba, cuja existência os reitores do CNE
106

desconhecem. No dia das eleições esse sistema transmite secretamente, em


tempo real, através de duas redes dentro de uma intranet secreta que tem
um limitado e secreto número de usuários. A intranet é uma espécie de
Internet privada que os governos e grandes empresas têm. Uma dessas redes é
quem transmite os pacotes de dados com informação do voto em tempo real.
Durante o dia esses dados não vão para o CNE senão provavelmente para Cuba.
Em uma rede ultra-secreta um grupo de usuários privilegiados, que não inclui os
reitores do CNE nem seus gerentes, se comunicam privadamente. Essa rede “top
secret” é a rede cubana. Nela só há um ou dois venezuelanos com capacidade de
acesso.

A CENTRAL CLANDESTINA EM CUBA

Através da “rede cubana” se transmitem a cada hora atualizações dos totais


da marcha da eleição. Um dos usuários é alguém no comando de campanha de
Chávez. Isto implica dizer que esse comando sabe quantos votaram, como vai a
eleição e quantos votos leva cada candidato. Com esta valiosa informação secreta
e ilegal, esse comando pode tomar decisões para se assegurar do triunfo no
final do dia. Enquanto se mantivesse o segredo, o jogo estava em suas mãos.”

No domingo 14, Christopher Bello, usando suas chaves, conseguiu entrar no


sistema informático do CNE e monitorou a rede cubana obtendo informação
sobre a marcha da votação que me passou durante o dia. Dada a importância
de fazer conhecer essa brecha de segurança do sistema e a impossibilidade de
denunciá-la ante as autoridades do governo, decidi torná-las públicas através do
meu Twitter, @genpenaloza. Nesse momento considerei que meu dever como
cidadão estava acima da proibição de difundir essa informação antes do
fechamento. Obviamente um bando de embusteiros tinha acesso à informação e
era meu dever denunciar esse fato ilegal.

Durante o transcurso do dia, até às 5 PM Capriles esteve à frente nessa


contagem. A essa hora sua vantagem era de 3%. A partir dessa hora, Bello
me reportou que notava uma insólita explosão de votos para Maduro que
107

em poucos minutos passou adiante com quase 9% de vantagem, quando se


havia contado 13.600.000 votos. Em poucos minutos houve um avanço
noticioso no qual Jorge Rodríguez, visivelmente nervoso, dizia que já
haviam votado 13.600.000 pessoas e que o processo caminhava bem. Como
Rodríguez soube dessa cifra de votantes? Pouco antes do fechamento das
mesas Bello me reportou que ele havia sido detectado pelos sistemas de
segurança do CNE e que seu acesso havia sido bloqueado. Por sorte antes de se
desconectar ele conseguiu detectar que estavam reduzindo a margem de triunfo
de Maduro que agora era próximo a 2%.

O caso de Bello se une agora ao de Anthony Daquin, um engenheiro de


sistemas exilado político. Daquin também teve acesso aos sistemas do CNE
e aos de uma cedulação, e inclusive viajou a Cuba para fazer treinamento.
Daquin está exilado nos Estados Unidos e deu declarações em CNN antes das
eleições. Este fato causou alarme entre os cubanos que controlam o sistema.
Agora Bello confirma as denúncias que vem fazendo desde há mais de um ano.
Bello e Daquin estão dispostos a depor ante técnicos do Comando Bolívar para
dar mais detalhes da fraude e apresentar suas provas.

http://averdadequeamidianaomostra.blogspot.com/2014/11/empresa-
bolivariana-smartmatic-fraudou.html

Ou seja, através de intranets e telemática, CUBA, ou quem possui essa


tecnologia, pode acessar as votações EM TEMPO REAL, tomar decisões e
REENVIAR (a rede é BI-DIRECIONAL) os dados fraudados de votação para as
urnas ANTES de que sejam geradas os Boletins de Urnas (BUs).
108

A CONEXÃO CUBA-SMARTMATIC-BRASIL DO PT =
FORO DE SÃO PAULO

Como veremos adiante, a Smartmatic NÃO produziu nossas urnas na época do


PT, ficando esse cargo a não menos suspeita Diebold. Se a tecnologia existe
desde 2013, como relatou o General Peñaloza, e essa tecnologia que pertencia à
Cuba foi usada em Abril de 2014 com sucesso nas eleições de Maduro, o que
impede da tecnologia não ter sido transferida para a menina dos olhos de Cuba
e do Foro de São Paulo, o PT e as eleições de 2014?

E se empresas de alta tecnologia como a INDRA, com um passado repleto de


suspeitas de fraudes em eleições nas quais estranhamente faziam de tudo para
participar, que tinha sido introduzida e apadrinhada no Brasil pelo PT, tivessem
acesso à VPN do TSE e à tecnologia cubana?
109

BOMBA! BOMBA! BOMBA!

Emílio Diaz, presidente da INDRA em


2012 com Jacques Wagner (PT)

Emílio Diaz, que foi despedido em maio 2015 depois de


apresentar um prejuízo de 92 milhões de euros em 2014 nos
negócios do Brasil, acarretando na despedida de 1.000
funcionários, mas que recebeu 4.5 milhões de euros de
“encargos de desligamento” da estatal espanhola, prometia
a políticos “ELEIÇÕES GARANTIDAS” com o uso de
TELEMÁTICA e INTRANET, com as quais tinha acesso EM
TEMPO REAL às URNAS ELETRÔNICAS, podendo mudar os
votos ANTES DA IMPRESSÃO DE BU´s.
110

Se Cuba conseguiu inventar um processo eletrônico de voto usando de intranets


e telemáticas para assegurar os votos de Maduro, por que não oferecer e
implementar o mesmo no Brasil de seus companheiros Dilma e Lula?

Mas o que precisavam para isso, se as máquinas não eram Smartmatic e sim,
Diebold? E como essa tecnologia feita por Cuba para a Smartmatic poderia ter
chegado até a INDRA?

Como vimos pelo depoimento de Protógenes Queiroz, a Diebold fraudou as


eleições de dentro dos quartéis generais da empresa, e um dos hackers era
engenheiro da empresa.

A INDRA tinha acesso à rede do sistema eleitoral, com a entrega do serviço de


transmissão por satélite. Tinham acesso às urnas com os técnicos de urnas. E pelas
declarações do presidente da INDRA, Emílio Diaz, tinham a mesma tecnologia de
Cuba que teria usado pela primeira vez no ano anterior.

Caminho livre para as fraudes em todos os níveis. E como vimos, a INDRA peca
pela falta de lisura, assim como a Diebold. Ter pleitos eleitorais no mundo inteiro,
tecnologia para fraudar, e conhecida falta de ética nos negócios, é tentação
demais para não dar um romance passional entre candidatos gananciosos e
empresas ambiciosas.

Se essa tecnologia existe, se a Smartmatic a possui, e agora também a INDRA,


Soros tem tudo para fraudar eleições no mundo inteiro.
111

NOVA FASE DA SMARTMATIC-

A EMPRESA DE VOTAÇÃO DO NOVO MUNDO

Em 2014 parte da Smartmatic foi vendida para uma empresa de Lord Malloch-
Brown e juntos criaram a SGO.

“Eu vi benefícios extraordinários na Smartmatic: um negócio de eleições


que poderia ajudar a restaurar a FÉ NA DEMOCRACIA, mas apesar de ser o
maior do seu ramo no mundo, permanece ainda pouco conhecida.”

Lord Malloch-Brown passa a ser um embaixador da Smartmatic para o mundo.


112

QUEM É LORD MARK MALLOCH-BROWN, PRESIDENTE DA SMARTMATIC

Ele transita nos mais altos escalões do poder mundial.

Um pequeno resumo de quem é esse homem, um australiano que entrou nas


entranhas do poder: foi chefe de gabinete de Kofi Annan quando esse era
Secretário Geral da ONU, trabalhou Banco Mundial, foi Ministro de Estado de
Gordon Brown na Inglaterra, quando recebeu o título de Cavalheiro da Rainha
para a vida, o que significa que seu título não passa para a descendência.

Na ONU, liderou a criação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio em


2000, se tornou membro permanente do Centro de Estudo sobre a Globalização
na Universidade de Yale, e defendeu o programa Óleo por Comida, onde
desapareceram mais de 300 milhões de dólares da contabilidade dos 1.6 bilhões
de dólares de orçamento.

Mas isso é apenas um detalhe, perto do seu interesse pela política:

Dizem que ele era o principal conselheiro de Obama, e era a ligação deste com
Soros e o World Economic Forum, pois Obama era um “Jovem Líder” (programa
do World Economic Forum que escolhe e investe em líderes mundiais em
consonância com o globalismo, como vimos acima o caso de Pedro Sanchez, da
Espanha. Outros foram Angela Merkel, Clintons, Tony Blair, Cameron, Macron,
Trudeau, e outros.)

Ele parece ter um gosto especial em aconselhar campanhas presidenciais, com


fez com Gonzalo Sanchez de Lozada na Bolívia, Mario Vargas Llosa contra Alberto
Fujimori no Peru, o Movimento do NO! no Chile que derrubou Pinochet,
aconselhou o governo da Colômbia em “como se livrar de sua imagem de lado
político do Cartel de Mendelin”, e nas Filipinas, ajudou a Corazon Aquino a acabar
com o reinado de Ferdinando Marcos.

Foi nessa última campanha que Malloch-Brown testou e aprovou a metodologia


de fazer PESQUISAS ELEITORAIS FALSAS para influenciar a população.

Logo depois da eleição de Aquino em 1986, Malloch Brown começou a andar


muito com Soros. Em 1998, co-fundou a Corte Internacional (ICC) pela Open
113

Society, depois que eles criaram o Grupo Internacional de Crise (ICG) em 1994.
Essas instituições serviam para formar a “percepção internacional” das causas, e
aportarem soluções de crises, sendo essas crises REAIS OU FABRICADAS e 2)
defender soluções que REMOVAM A SOBERANIA em causas militares e judiciais
de PAÍSES SOBERANOS onde eles tenham aderidos à Carta das Nações Unidas, o
Código de Nuremberg e à Declaração de Direitos Humanos da ONU. A soberania
desses países seria dada a organizações supranacionais sob o controle de
“experts”.

De alguma forma, a SGO, que era o resultado da parceria entre Malloch e a


Smartmatic, se tornou a “empresa-mãe” da Smartmatic, e em 2014, Sir Malloch-
Brown se torna o Presidente da SGO e por conseguinte, da Smartmatic.

Em 2019, apesar da Smartmatic afirmar que não tem nenhuma ligação com a
Dominion Voting Systems, fora o fato de haver vendido Sequoia para a Dominion
(que também comprou a Diebold), Sir Malloch-Brown confessa para o governo
Filipino que o acusa de fraudes, de que parte de seu software pertence à
Dominion.

Com todo esse histórico, eis que Sir Malloch-Brown aceita outro desafio que faz
a manchete dos jornais em todo o mundo:
114

Fiel escudeiro de George


Soros, Vice-Presidente do
Fundo Monetário da Open
Society, se torna em 2020 o
PRESIDENTE DA OPEN
SOCIETY, o maior instituto
para a mudança mundial.

Esse ex-vice presidente da Open Society, do World Economic Forum e dos Fundos
de Investimentos de Soros, agora mantém concomitantemente a presidência e
co-propriedade da Smartmatic e a presidência da Open Society.

Mesmo com declarações incisivas sobre a não relação entre Smartmatic e Soros,
é inegável a ligação entre a Open Society e a Smartmatic. Sabemos dos esforços
bilionários da Open Society em tentar moldar o mundo à sua visão,
frequentemente fomentando a tomada de poder em países de interesse, e não
podemos impedir de suspeitar do uso de eleições eletrônicas para se alcançar
tais fins.

Nenhuma tecnologia que entrega tanto poder se mantém em segredo por muito
tempo.
115
116

AS ELEIÇÕES DE 2014 DILMA vs AÉCIO

Somente uma tecnologia como a descrita pelo General Peñaloza e por Emílio Diaz
pode explicar o que aconteceu com as nossas eleições em 2014.

Todos que entendem um pouco de gráficos estranharam os gráficos resultantes


da CONTAGEM MINUTO A MINUTO publicada pelo TSE após a votação que
reelegeu Dilma Roussef à presidência.

Vimos Aécio começando com quase 68% dos votos e indo ladeira abaixo até ser
passado por Dilma e estranhamente, a diferença não se altera por longos 241
minutos.

Hoje sabemos que um técnico analisou os números de votos divulgados do


relatório de MINUTO A MINUTO. Em 2014, ele fez um estudo matemático
mostrando que a somatória de votos seguia um padrão não natural no segundo
turno de 2014. Ele descreve o padrão como “dirigido” por um manche. E após os
concorrentes Dilma e Aécio se encontrarem, o que levou Dilma de 32,3% para
mais de 50%, a contagem ficou absolutamente estável pelos restantes 241
minutos, se alternando em um minuto uma diferença a mais para a Dilma e no
minuto seguinte, para o Aécio, SEM EXCEÇÃO.

Encontrou um estranho padrão na diferença de votos acrescentados a cada


minuto para os dois candidatos. Marcando em vermelho os minutos em que
117

Dilma tem uma vantagem, e em azul quando é Aécio, percebeu que parecia que
os VOTOS ESTAVAM SENDO DIRECIONADOS no MOMENTO DE GERAÇÃO
DOS BOLETINS DE URNAS, e não representavam um resultado da abertura de
urnas de forma aleatória.

É como se houvesse um algorítmo que estivesse CONTROLANDO o resultado


URNA A URNA para que elas entregassem o resultado desejado.

Tivemos acesso à planilha e notamos que fora a série de votos que a cada
minuto se alternavam em vantagem para o Aécio e Dilma, que foi uma série
de 241 minutos ININTERRUPTOS dos 333 minutos que duraram a
contagem. Os outros 92 minutos tiveram mais 62 minutos em três séries
com o mesmo padrão alternado.

Apenas 30 minutos em quatro etapas separadas possuem séries


ininterruptas para a Dilma, que é onde o analista considera que os votos
foram dirigidos como um manche de avião. Quando não estava sendo
manualmente dirigidos, os votos seguiam o padrão automático de 1
minuto votos a mais para Dilma – 1 minuto votos a mais para Aécio sem
exceção. Isso prova que existia um logaritmo em ação, interrompido
manualmente de acordo com a intenção do fraudador.
118
119
120

v
121
122
123

O estudo conclui que a possibilidade de que essa planilha seja resultado da ação
humana é de um grão de areia no universo.

É importante frisar que a interpretação da ligação entre essa planilha e gráficos e


o sistema cubano de intranet e telemática é nossa conclusão e não faz parte da
análise dessa planilha.

Pessoas que não conhecem as denúncias do General Peñaloza surgiram com a


teoria de que o relatório de votação minuto a minuto tão atípico e padronizado
possa ter sido fabricado a posteriori em 2014, através da INSERÇÃO MANUAL de
dados falsos de Boletins de Urnas de áreas remotas, aquelas que não fazem parte
de um eventual esforço de auditoria por parte da população.

Podemos não concordar com tal teoria, mas ela nos esclarece mais uma
fragilidade do sistema eleitoral brasileiro, que é a possibilidade de inserção de
votos no sistema de somatória de votos, e a total falta de controle da sociedade
sobre isso.

O QUE (QUASE) NINGUÉM SABE SOBRE O SEGUNDO TURNO DE 2018

No dia que antecedeu o segundo turno das eleições de 2018, o TSE aceitou que
cinco observadores de cada um dos partidos envolvidos (PT e PSL), adentrassem
no recinto do TSE durante a divulgação dos resultados.

O PSL compareceu com um documento para ser assinado por representantes do


TSE, que continham várias requisições para garantir maior transparência por parte
do TSE na totalização dos votos.

O item 8 discorre sobre a INSERÇÃO MANUAL DE VOTOS:


124

Esse item impede a inserção manual de votos APÓS A TOTALIZAÇÃO. Ou seja,


caso houvesse, como era possível, a adequação de votos POSTERIOR para que
estes confirmassem o relatório minuto a minuto que respaldasse um resultado
fraudado, essa ferramenta foi suprimida do rol dos eventuais perpetradores.

Não sabemos se essa iniciativa teve qualquer efeito nos resultados da eleição de
2018, mas dessa vez não houve um silêncio de 3 horas com o Presidente do TSE
e 27 técnicos de informática fechados em uma sala secreta.

Estranhamente, NUNCA MAIS o TSE divulgou as PARCIAIS MINUTO A MINUTO


das eleições depois que essa análise apareceu antes do segundo turno de 2018.
Nunca mais tivemos gráficos de análises como em 2014, e até encontramos
enorme dificuldade em encontrar gráficos com parciais das eleições municipais
de 2020 nos buscadores de internet.

No entanto, o TSE se esmerou em considerar esse estudo, apresentado em um


filme-entrevista onde o analista ficou anônimo, que circulou nas redes sociais em
2018, como FAKE NEWS.

Candidata ao cargo de deputado federal em São Paulo alega possuir provas irrefutáveis de
fraudes nas urnas e nas eleições — Esclarecimentos sobre informações falsas eleições 2018
(tse.jus.br)
125

A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR

Por vezes passamos por cima de informações porque quando a vemos pela
primeira vez, não sabemos da sua relevância. Então precisamos voltar lá para o
começo para fazer uma pergunta muito pertinente:

“Presente no Brasil desde 1996, o ano em que as urnas


foram trazidas para o Brasil, sob o governo
d e F e r n a n d o H e n r i q u e C a r d o s o , a INDRA é uma das
principais companhias de tecnologia e consultoria do país.

O Brasil é o SEGUNDO MAIOR mercado da INDRA, que faturou no total 103


bilhões de EUROS em 2021 e atende:

MINISTÉRIO DA DEFESA, TRIBUNAL SUPERIOR


ELEITORAL, Exército Brasileiro, Petrobrás, Caixa
Econômica Federal,

A INDRA é a principal provedora de comunicação


por satélite do Exército”

Mostramos que a INDRA é uma empresa estrangeira, que tem vários


eventos suspeitos de corrupção e de fraudes eleitorais ao redor do
mundo, que está sob a influência de interesses estrangeiros que
confrontam o governo brasileiro atual.

Mostramos que a INDRA tem acesso a todo o processo eleitoral, que


seu presidente em 2014, o espanhol Emílio Diaz falava de fraudar as
urnas com uma tecnologia que apenas vimos em Cuba.

A INDRA precisa ser suspensa imediatamente de todo contrato com a


União e com o Sistema Eleitoral.

O Ministério Da Defesa e o Exército Brasileiro poderão


cortar na pele colocando em suspeição um dos seus
principais fornecedores?
126

TERCEIRIZADAS REALIZAM CONTAGEM E TRANSMISSÃO DE VOTOS

Alguns meses antes de uma eleição, uma empresa de comunicação abre uma
LINHA VPN de uso exclusivo da rede do TSE. Até recentemente, essa
operadora era a OI Telecomunicações.

Porém, essa linha pode ser interceptada por inúmeros agentes, basta ter acesso
à chave criptográfica. Através dela, podem hackear o sistema, furtar dados,
programas, e até definir, filtrar e alterar o fluxo de dados trafegados, como os
resultados das votações em tempo real, como vimos que os cubanos faziam com
telemática. Isso, segundo o General Peñaloza, permite aos hackers enviar dados
para as urnas, alterando seus resultados antes dos Boletins de Urnas (BUs) serem
feitas, mas para tanto, pode ser necessário uma tecnologia pesada de
transmissão, como ter satélites ao seu dispor.

O Hacker de Saquarema

Inúmeras irregularidades são reportadas ao TSE, como a do hacker de Saquarema,


no Rio de Janeiro, um jovem hacker que desviou votos sem que nada tenha sido
detectado, mas nada foi feito.

Realmente em Saquarema-RJ aconteceu um fato muito estranho que deixou toda


a população perplexa e estarrecida. Antes das eleições era só andar pelas ruas e
perguntar em quem o eleitor iria votar que a resposta era unânime: Pedro
Ricardo, candidato da oposição. Pois bem, o rapaz perdeu em todas, eu disse
todas as 173 urnas da cidade. Perdeu e perdeu de muito. O mais estranho é que
hoje, dois meses após as eleições, você vai às ruas e os eleitores continuam
unânimes em dizer que votaram em Pedro Ricardo. Seria muito mais cômodo
para o eleitor dizer que votou na candidata vitoriosa. Mas não, o eleitor bate o
pé afirmando que votou no outro. Curiosamente, é difícil encontrar alguém que
confirme que votou na candidata vencedora, que coincidentemente é a esposa
do deputado estadual Paulo Melo, presidente da ALERJ.
127

Acompanhado por um especialista em transmissão de dados, Reinaldo


Mendonça, e de um delegado de polícia, Alexandre Neto, um jovem hacker de
19 anos, identificado apenas como Rangel por questões de segurança, mostrou
como — através de acesso ilegal e privilegiado à intranet da Justiça Eleitoral
no Rio de Janeiro, sob a responsabilidade técnica da empresa Oi –
interceptou os dados alimentadores do sistema de totalização e, após o
retardo do envio desses dados aos computadores da Justiça Eleitoral,
modificou resultados beneficiando candidatos em detrimento de outros –
sem nada ser oficialmente detectado.

“A gente entra na rede da Justiça Eleitoral quando os resultados estão sendo


transmitidos para a totalização e depois que 50% dos dados já foram
transmitidos, atuamos. Modificamos resultados mesmo quando a totalização
está prestes a ser fechada”, explicou Rangel, ao detalhar em linhas gerais como
atuava para fraudar resultados.

Rangel, que está vivendo sob proteção policial e já prestou depoimento na Polícia
Federal, declarou aos presentes que não atuava sozinho: fazia parte de pequeno
grupo que – através de acessos privilegiados à rede de dados da Oi – alterava
votações antes que elas fossem oficialmente computadas pelo Tribunal Regional
Eleitoral (TRE).

Hacker de 19 anos revela no Rio como fraudou eleição brasileira


(fraudeurnaseletronicas.blogspot.com)

https://fraudeurnaseletronicas.blogspot.com/2012/12/hacker-de-19-anos-
revela-no-rio-como.html

Além dessa vulnerabilidade, é falso afirmar que as urnas brasileiras não estão
conectadas à internet pois podem ter aparato escondido de comunicação.

Sabemos que as urnas estão conectadas por um cabo a um terminal de mesário


e a um sistema de biometria, onde o presidente da mesa insere o número de
128

título de eleitor, o eleitor é identificado, e a urna é liberada por um botão que


permite a votação. Isso pode ser um sistema aberto à troca de dados com o
exterior, e a urna faz parte desse sistema.

Isso pode permitir, de algum modo, a conexão da urna a uma intranet ou internet.
Mas lembrando que as mídias de urna também são componentes eletrônicos,
como a placa mãe e o cartão de memória, havendo a possibilidade de serem
acessados remotamente se nele inserido programas especiais ou um chip de
conexão.

E nossas mídias eletrônicas, assim como muitos componentes internos das urnas
velhas ou novas, são fabricados em outros países já acusados de inserirem
componentes de espionagem em seus produtos eletrônicos exportados para o
mundo inteiro.

“Ressalte-se que a máquina de votar brasileira, chamada de Urna Eletrônica, é a


única no mundo todo onde a identificação do eleitor e seu voto são colhidos no
mesmo equipamento, e no mesmo ato”. (Cláudio Rego, 2000)

Qualquer especialista em segurança digital sabe que isso pode ser uma
fragilidade da privacidade do voto. A Associação de Peritos da Polícia Federal
mesma conseguiu recuperar a ordem dos votos e fala isso em audiência ignorada
no STF.

Ainda é necessário ressaltar que em 2020, foi usado a Oracle para a


totalização de votos, e a Oracle usou satélites com a mesma tecnologia que a
INDRA fornece ao Exército. Além disso, são parceiros privilegiados no
Brasil e no mundo.
129

A Oracle acaba de ser dispensada de licitação para mais esse ano de 2022, já faz
parte do Clube dos Terceirizados do TSE, apesar de haver apresentado problemas
graves em sua inauguração em 2020.

Ainda é necessário ressaltar que em 2020, foi usado a Oracle para a totalização
de votos e a Oracle usou satélites com a mesma tecnologia que a INDRA fornece
ao Exército. Além disso, são parceiros privilegiados no Brasil e no mundo.

Contrato de R$ 26,2 milhões foi sem licitação


Inteligência artificial falhou na apuração
130

Tabelas vazias deixaram a máquina lenta.

Leia mais no texto original: https://www.poder360.com.br/brasil/tse-diz-que-


comprou-cloud-oracle-porque-so-a-oracle-vende-o-cloud-oracle/

© 2022 Todos os direitos são reservados ao Poder360, conforme a Lei nº


9.610/98. A publicação, redistribuição, transmissão e reescrita sem autorização
prévia são proibidas.

Esse texto acima que não reproduziremos aqui, mas que convidamos todos a ler
com atenção, nos revela mais uma terceirizada que, segundo o próprio TSE,
presta serviços de transmissão para eles desde 1996, quando as urnas eletrônicas
foram instaladas.

A quantidade de desculpas esfarrapadas do TSE pela contratação sem licitação,


pelo atraso da votação (São Paulo ficou 5 horas sem receber dados), ou mesmo
pela decisão de concentrar a soma dos votos em um único lugar elencadas pela
Poder 360 é realmente intrigante.

Como vimos agora pouco, a empresa de transmissão pode estar no cerne de uma
fraude criada, segundo o ex-Comandante do Exército Venezuelano, General
Peñaloza, por Cuba e Smartmatic para as eleições Venezuelanas de 2013 e
provavelmente, segundo nossas deduções, para a eleição brasileira de 2014.

Essa tecnologia também, que junta TELEMÁTICA e acesso à linha VPN de


transmissão de dados, junto com a possibilidade de uma REDE INTRANET ligando
as urnas em TEMPO REAL, poderia ter sido usada em algum outro momento em
nossas eleições?
131

denuncia-integra.pdf (aosfatos.org)

https://static.aosfatos.org/media/cke_uploads/2020/10/055/denuncia-
integra.pdf

O advogado Ricardo Freire Vasconcelos e o Engenheiro Vicente de Paulo Lima


apresentaram uma denúncia de fraude eleitoral que vocês podem acessar na
íntegra no link acima. Obviamente, ela foi totalmente ignorada, como TODAS as
outras denúncias de fraudes desde 1996. As provas apresentadas tratam o
Primeiro Turno de 2018, e consideram que o resultado final de 46,03% do então
candidato Jair Bolsonaro, é inconsistente com a parcial de 49,02% que esse
mesmo tinha alcançado quando ainda faltavam quase 90% dos votos a serem
contados no Estado de São Paulo, e onde o candidato ganhou com ampla
margem para o segundo lugar, Fernando Haddad.
132

Vejam que nesse momento a contagem começa a ter indícios de manipulação


externa, como a que vemos em 2014 com Maduro e Dilma.

“Vale ressaltar, o percentual dele poderia cair um pouco enquanto não entrassem os
votos de MG e SP, porém quando entrassem ele subiria certamente e ultrapassaria os
50% facilmente, pois ele partiu de 49,02%. Faltavam apenas 0,8% de votos para chegar
aos 50%.”

Porém, matematicamente há como estimar estes votos e corrigir os percentuais de votos


de cada candidato para tentar entender o porquê da não divulgação dos votos de MG e
SP: Às 18:46 h, divulgou-se a apuração da região sudeste para governador:
133

Estes percentuais referem-se ao horário 18: 46 h; com os percentuais da apuração presidencial


no sudeste apresentada no horário 19:09 h pode-se estimar os percentuais dos candidatos e
calcular seus votos no 1° boletim de apuração presidencial em situação matematicamente
exposta:

* Nestes 25 minutos, ES evoluiu 5,71% e o RJ evoluiu 141,76%; estimemos uma evolução para
MG e SP de 10%: certamente foi mais do que isso, porém não há informação no vídeo para
embasar uma evolução maior.

O próximo passo no cálculo de que pode haver uma discrepância na apuração foi determinar
quantos votos teve no final da apuração de MG e SP cada candidato e aplicar estes percentuais
de apuração do horário 19:09 h, somar com os votos apurados constantes do l° boletim das
19:02 h e calcular os novos percentuais apurados:
134

Como, ao final da apuração o candidato Bolsonaro teve 46,03% e no início 49,02%, ou seja,

Estranha-se este fato de que BOLSONARO baixou 2,99%. Quase 3 % algo que matematicamente
vai de encontro ao resultado encontrado, e para quem vinha em progressão e faltava apenas
0.8% para atingir 50% dos votos e com a entrada de votos da região sudeste (maciça entrada de
votos, a tendência seria crescer como mostra o gráfico corrigido pelo tempo e porcentagem de
votos comparados a apuração de governador e dos outros cargos.

Partindo do percentual inicial corrigido para 53,68% e subtraindo 2,99% que foi a baixa ao
longo da apuração, teremos como resultado final da apuração 50,69%, eleito no primeiro
turno por análise matemática.
135

MAIS TERCEIRIZADAS !
Mas além da Oracle e da Transat, existem outras empresas TERCEIRIZADAS que
têm acesso ao sistema de comunicação de dados eleitorais através de seus
próprios satélites.

Desde as eleições de 2002, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) utiliza satélites para
transmitir dados de urnas eletrônicas instaladas em localidades remotas, de
forma a acelerar o processo de apuração dos votos. Este ano não será diferente:
cerca de 800 urnas eletrônicas espalhadas em diversos Estados do Norte e do
Centro Oeste adotarão uma solução modelada pela Probank, empresa vencedora
da licitação este ano, que usa satélites da Globalstar.

“Antigamente, em muitas dessas localidades, as urnas precisavam voltar de barco


para serem levadas até os TREs. A apuração demorava semanas. Agora, bastam
algumas horas”, compara o gerente de marketing da Globalstar, Paulo Roberto
Campos.
A solução oferecida pela Probank inclui laptops e dispositivos de comunicação
móvel via satélite GSP1600, da Globalstar. Através do telefone, o laptop transmite
136

os dados via satélite a uma velocidade de 9,6 kbps. O valor do contrato firmado
com o TSE não é divulgado.

A Globalstar é uma empresa AMERICANA, assim como a ORACLE.

Só para registrar que existem mais empresas estrangeiras nas eleições brasileiras.

SOFTWARES PROJETADOS PARA FRAUDAR


Dra Maria Aparecida Cortiz chama a atenção para a existência de um programa
independente que foi encontrado entre os programas do TSE, o Inserator. É
executável via comando de tecla e permite que programas não certificados
rodem nas urnas. Isso é de extrema importância a ser investigado.

A ABIN, de acordo com o TSE, usa uma chave criptográfica para proteger o código
fonte. Isso não faz sentido, pois a informação que entra (voto) deve ser a
informação que sai. Não faz sentido encriptar um programa que apenas deve
rodar outros programas. O especialista em informática, perito judicial Cláudio
Rego, considera que isso seja apenas uma cortina de fumaça para nos dar a
sensação de segurança.

“Restringir o acesso externo ao sistema é um absurdo do ponto de vista lógico,


visto que as únicas partes que poderiam ter algum sigilo seriam as que
porventura contivessem algum código sigiloso, o que soa impensável em um
sistema de serviço público civil. Mesmo em um sistema fechado, apenas as senhas
relacionadas à criptografia (codificação de forma a impedir a leitura
desautorizada) teriam que ser preservadas, o que também não faz sentido em um
sistema como o eleitoral, onde os dados são impressos e tornados públicos
imediatamente após o encerramento do período de votação.” (Cláudio Rêgo)

Quanto à alteração da data nas urnas, em 2000 não havia nenhum controle. Mais
tarde, o TSE garantiu que essa fragilidade foi sanada.

No entanto, Maria Aparecida Cortiz explica como é possível mudar o GEDAI-


UE, que é um gerenciador de dados, aplicativos e interface com a urna, que
fornece às equipes dos cartórios eleitorais e dos Tribunais Regionais Eleitorais
(TREs) o suporte de software necessário à carga das urnas eletrônicas. É o sistema
137

responsável por gerar os flashes de carga (pendrives), de votação e mídias


para a urna, além de receber e enviar as correspondências para os TREs. Isso
torna possível fraudadores rodarem eleições em uma urna antes e depois das
eleições, gerando Boletins de Urnas (BUs) e mídias de resultado totalmente
legítimas para o TSE. Isso foi provavelmente conseguido no Paraná, onde
encontraram um log de uma urna que demonstra três tentativas de ativar a
urna ANTES das eleições, sendo que o fraudador teve sucesso na terceira
tentativa.

Os programas certificados nunca são inteiramente auditados, pois são milhões


de linhas e apenas 3 meses para serem auditados, enquanto ainda “em
construção”. Os peritos podem passar por uma parte das milhões de linhas e
essas mesmas linhas serem alteradas posteriormente.

Além disso, os programas certificados pelo TSE e “colocados em cofre”, são


rotineiramente alterados mesmo depois da cerimônia, e não há como vigiar
isso.

Existe sim, e o TSE vai dizer, a possibilidade de gerarem um código binário que é
único ao programa, e a princípio, todos TRE e cada mídia gerada deveriam gerar
esse código e compará-lo com o original do TSE. No entanto, demora-se dias
para todos gerarem esse código, portanto dificulta a averiguação e na prática ela
nunca é feita, sequer recomendada.

Existe testemunhos de que computadores usados em um TRE para geração


de mídia estavam ligados à internet, possibilitando o programa ser acessado
por um hacker e ser alterados antes de se gerar os cartões de carregamento
e resultados. Também essa conexão internet pode abrir acesso ao hacker de
acessar as mídias na hora de serem geradas, e inserirem nas mídias
programas manipuladores de votos.

“O fato das Urnas não estarem ligadas em Rede é falacioso, pois, ainda que não
haja cabos interconectando-as fisicamente, todas foram “alimentadas” com o
mesmo software, ou seja, executarão as mesmas instruções básicas, salvo se
sofrerem alteração posterior. Assim, se houver um erro de programação, todas
as urnas executarão a falha; se tiver havido um ataque, interno ou externo, ao
138

programa dentro do TSE, este será propagado para todas as Urnas quando do
carregamento delas.”

E como saber se o software aprovado foi o mesmo instalado em todas as


máquinas? Só confiando na palavra de ouro dos técnicos do TSE. Na última
eleição, conforme entrevistas concedidas ao Jornal do Brasil, em 30/08/2000, e à
Folha de São Paulo, em 15/10/2000, o Engenheiro Oswaldo Catsumi Inamura,
funcionário do INPE cedido ao TSE (e um dos quatro criadores do software das
urnas), confirmou que o programa utilizado na UE foi alterado DEPOIS de dado
como definitivo aos Partidos Políticos, e, mesmo que não o houvesse confessado,
não há meios de se garantir que
nada poderia ter sido feito, pois
aquele programa foi o inserido na Urna. Nem mesmo com uma
assinatura eletrônica, pois não há regulamentação de seu uso no Brasil...

“Um grande problema é que você nunca sabe que o sistema que está sendo
executado é, na verdade, o sistema que foi testado. Existem procedimentos
em vigor que supostamente garantem isso, mas uma maneira comum de atacar
um sistema é atacar a cadeia de suprimentos, de modo que o sistema de
votação que alguém instala não seja o que eles pensam que é.” (Ron Rivest,
Professor do MIT)

Alguns TESTEMUNHOS e DENÚNCIAS:

- técnicos de urnas com interação com as urnas durante a votação, sem motivo
aparente INSERIAM PENDRIVES NAS URNAS, “para atualização do sistema”;

- testemunhos de técnicos de urna que foram abordados para inserirem


pendrives não oficiais nas urnas antes e durante a votação;

- denúncias de acesso às urnas e ao seus sistemas de votação anteriores ao dia e


horário de votação;

- uso de programas maliciosos nas urnas para alterar data e hora e votação;
139

- “mal funcionamento” das urnas, que indicam a existência de programas não


oficiais conflitando com os oficiais dentro das urnas;

- trocas de centenas ou milhares de urnas logo antes das eleições sem motivo
oficial;

- urnas que foram ligadas e operadas antes das eleições;

- urnas que mostram claramente alteração do relógio;

- urnas com votos já inseridos antes do dia da eleição;

Estranhamente, nenhuma dessas denúncias, feitas por experts ou não, foram para
frente. Esse é uma questão que veremos mais adiante.

A URNA PODE ACEITAR TUDO

“Ficou provado que é perfeitamente possível se preparar uma para aceitar votos
FORA DA DATA DA ELEIÇÃO, EMITINDO DOCUMENTOS VÁLIDOS E ACEITOS
PELO SISTEMA TOTALIZADOR OFICIAL.”

“Na situação real em Santo Estevão, os cartões de memória de carregamento de


programas nas urnas não foram assinados por ninguém, nem mesmo tiveram
seus números de série ou qualquer outra característica de identificação individual
anotados, sustentando em que “não havia previsão legal nesse sentido”.

Um exemplo da diferença entre o que o TSE afirma e a realidade, é a elaborada


descrição dos famosos LACRES COM ASSINATURAS OFICIAIS.

Resposta do TSE às Forças Armadas pg. 53: Os lacres utilizados nas urnas
eletrônicas são confeccionados pela Casa da Moeda do Brasil (CMB), a partir de
um substrato de poliéster (amarelo para as Eleições 2022), revestido de adesivo
tipo acrílico, de alta adesão inicial e final com sistema de evidência de violação
que identifique a tentativa de remoção do lacre, sem deixar resíduos na superfície
140

em que for aplicado. Ao ser retirado, é evidenciado o texto “TSE TSE TSE...”. Para
a personalização, a CMB elabora um leiaute composto por requisitos de
segurança como fundo numismático e microletras, com auxílio de ferramenta
gráfica utilizada no design de cédulas de dinheiro. Também é empregado o uso
de tinta reativa a luz ultravioleta. Cabe ressaltar que a principal função do lacre é
se apresentar como uma primeira camada de segurança, para auxiliar na análise
forense posterior associando aos procedimentos e cerimônia de preparação das
urnas. No caso do Teste Público de Segurança (TPS), as urnas são disponibilizadas
sem lacres para as tentativas de invasão de forma a permitir que o 54 investigador
possa atuar diretamente no propósito de seu plano de ataque, ou seja, que esse
não tenha que vencer barreiras anteriores àquela(s) que pretende atacar.

A verdade é que ESSES LACRES ABUNDAM SEM CONTROLE. Até os Técnicos


de Urnas recebem LACRES EXTRAS ASSINADOS. Para lacrarem urnas de novo
se precisarem.
Conversamos com alguns técnicos de urna, e o que constatamos em termos de
segurança foi estarrecedor.

Foram detectados momentos na rotina dos Técnicos de Urnas, na qual eles


burlam a segurança para inserir um programa malicioso nas urnas,
considerando que só precisam inserir o pendrive com o programa por alguns
segundos quando a urna estiver ligada:

1) No carregamento das urnas

2) Na instalação das urnas

3) Durante o dia de eleição

4) Nas urnas de contingência em qualquer momento do dia, têm livre acesso.


141

5) Eles recebem memory cards (pendrives) de contingência, para o caso de


precisarem reinstalar o software ou se der erro em uma mídia de resultado.

6) Cada Técnico de urna está encarregado de cuidar de 30 a 50 urnas (umas 10


de contingência) no dia da eleição.

7) Usam os lacres oficiais extra para “fechar” novamente uma urna ou entrada
USB eventualmente aberta durante a votação.

8) Foram avaliados os lacres de 684 urnas na auditoria de 2014 e 21% delas


mostrou alteração ou erro, como números que não correspondiam às urnas,
sinais de violação, etc. Nada foi apurado, nem mesmo registrados nas atas de
apuração. Testes mostraram que se retiradas com cuidado, podem ser
reaproveitadas sem gerar suspeitas.

UMA OBSERVAÇÃO IMPORTANTE


142

- Não há registro de perícia feita nos programas dos TREs ou CARTÓRIOS antes
de criarem as mídias de carregamento ou resultado.

- Não há perícia completa e definitiva nos programas do TSE que serão enviados
para os TREs.

O GATONET

Os programas hoje são enviados para os TREs online. Estando todos os


computadores do sistema eleitoral ligados entre si por intranet e com acesso à
internet, ele está fragilizado para ataques hackers, incluindo a possibilidade
de inserção de vírus e programas maliciosos dentro do computador que possui
os programas para replicar as mídias (flashcards) que são utilizadas para inserir
os programas (carregar) as milhares de urnas e também gerar os flashcards de
resultado.

Mesmo que os programas sejam enviados por uma VPN (Virtual Private Network),
todos os atores de transmissão dos TSE, TREs, Cartórios e terceirizadas, e
PROVEDORES DE VPN podem conseguir acesso, além de hackers com
informações privilegiadas sobre essas VPNs.

Detalhe importante, durante os anos do PT, o provedor da VPN do TSE era nada
mais, e nada menos, que a OI Telecomunicações, que era de especial interesse ao
super empresário Lulinha, filho do Presidente Lula.

Mas para além da possibilidade de interferir na transmissão de programas do TSE


para os TREs e dos TREs para os Cartórios, essa VPN, que também trafica os
RESULTADOS DAS VOTAÇÕES, poderiam enviar dados para as URNAS
modificarem seus resultados ANTES da geração dos Boletins de Urnas (BUs)?

Como o TSE frisa e confirma muitas vezes, isso não seria possível, POIS AS URNAS
NÃO ESTÃO CONECTADAS À INTERNET.
143

Isso é possivelmente falso. No modelo até esse ano, a urna eletrônica é acoplada
a DOIS fios, sendo um, o cabo de eletricidade.

Mas prestem atenção ao terminal com teclas numéricas do lado esquerdo. A


maioria das pessoas, quando pensam nas urnas eletrônicas brasileiras, visualiza
apenas o terminal de voto. Mas há um TERMINAL DO MESÁRIO, no qual é
inserido o título do eleitor e o TERMINAL LIBERA A URNA PARA VOTAÇÃO.

Isso quer dizer que a urna está preparada para RECEBER EXTÍMULO EXTERNO que
inclusive, EXECUTA AÇÃO SOBRE O TERMINAL, fazendo a urna até SONAR UM
SINAL indicando que o eleitor poderá votar.

Se um pequeno terminal do mesário pode influenciar o funcionamento da urna,


o que diríamos de equipamentos muito mais sofisticados e tecnologias
avançadas?

Qualquer dispositivo ligado às urnas, inclusive o terminal do mesário e cartões,


poderiam, em tese, ter conexões sem fio, como veremos mais adiante.
144

Ressalte-se que a máquina de votar brasileira, chamada de Urna Eletrônica, é a


única no mundo todo onde a identificação do eleitor e seu voto são colhidos
no mesmo equipamento, e no mesmo ato”. Qualquer especialista em
segurança digital sabe que isso pode ser uma fragilidade da privacidade do
voto. A Associação de Peritos da Polícia Federal conseguiu recuperar a ordem
dos votos e fala isso em audiência ignorada no STF.

E o Hacker da Hasselmann?

Um dia antes do primeiro turno das eleições de 2018, a então candidata à


deputada federal Joice Hasselmann, jornalista investigativa, lançou uma bomba
que foi prontamente neutralizada pelo desinteresse e silêncio do TSE.

Em um depoimento de uma testemunha que conheceu um hacker que participou


das fraudes em três eleições brasileiras, sendo uma delas uma eleição
presidencial, ele menciona que as fraudes são feitas plantando um programa
diretamente no servidor do TSE, no programa das urnas que será distribuído para
TODAS AS URNAS.

Nesse vídeo, é mencionado que tudo é feito com a ajuda interna no TSE, que há
pelo menos um ministro da suprema corte a par de tudo, e que as fraudes são
encomendadas por partidos políticos, nesse caso, o PT, que inclusive era o partido
no governo federal na época.

Abaixo a transcrição do vídeo que você pode acessar no link

(749) Joice Hasselmann - YouTube https://www.youtube.com/watch?v=d-mHCX8CR-A&t=151s

SEU VOTO TEM UM VALOR: ZERO!

Hacker: Em 2017 tive uma reunião com essa pessoa para tratar de um assunto comercial,
a venda de um empreendimento, procurando investidores. É que ele fazia uma fraude
bancária, que tinha sido preso em um outro tempo, em 2005. E depois conheceu, com
o passar do tempo, ele conheceu uma pessoa do PT, conheceu o pessoal do LULA,
da DILMA, o próprio... uma pessoal do STF, que é um ministro... Isso são palavras
dele, né? Isso ele passou pra mim.
145

É... nessa essa conversa, enfim, marcou uma outra reunião para tratar desse negócio e
ficou... ficou muito superficial, assim, naquele primeiro momento ele despertou a
curiosidade... Na segunda vez eu conversei com ele, aí que ele pegou e me explicou como
funcionava. Que a fraude não era só nas urnas, né? Tinha aquela coisa do leilão que era
feita nas urnas... Que era na urna, isso era uma coisa que ele ficou no passado, que ele
já fazia um direto dentro do TSE, dentro dos servidores aonde que recebiam, aonde
que eram descarregava as informações das urnas, e era lá que eles faziam as
manipulações dos dados.

Hasselmann: Através de um software, de um programa

Hacker: Isso, isso. Através de uma rotina dentro do servidor. Então é isso. E... que ele
tinha um contato frequente com esse senhor aí.

Hasselmann: E esses contatos eram feitos onde?

Hacker: Em Portugal, na Europa. É está onde se tratava não só os negócios, esse tipo
de negócio, de outros negócios (também). Ele se tornou uma pessoa muito poderosa.

(...)

Hasselmann: Você também é hacker. É possível fazer o que ele disse? Tecnicamente, você
conhece o sistema, é possível colocar um programa, um software, dentro desse
servidor do TSE e fazer a mudança de dados?

Hacker: Se você tiver acesso a alguém lá de dentro... quem possa, né? Se não tiver uma
auditoria, não tiver alguém que acompanhe, que seja de confiança, você não vai
conseguir ver o que está em uma rotina. Então é possível sim.

Hasselmann: E essa rotina, esse programa pode fazer qualquer coisa? Quer dizer, tirar
votos de A e colocar em B, tirar de C e colocar em D... dividir, a cada 10 votos por
candidato João das Couves, 5 vai pro outro candidato... É difícil fazer isso?

Hacker: Olha, se você tiver acesso, não é difícil não... é muito simples, é fácil.

Hasselmann: Então depende de alguém dentro do TSE. Alguém lá de dentro tem que
saber!

Hacker: Tem de saber. Alguém tem que permitir...

Hasselmann: Tem que abrir a porta.


146

Hacker: Isso, é sempre é assim. Senão, não funciona.

Hasselmann: E esse cidadão que hoje está em Portugal, ele havia comentado das fraudes
anteriores?

Hacker: Eles fizeram acho que duas ou três eleições que ele participou diretamente.
Depois da prisão, né? que ele ficou preso um tempo, né? Mas não por fraude eleitoral.
Por outros crimes, que seriam desvio de contas bancárias. Fraudes em bancos federais.

Hasselmann: E ele tem alguma pista de que estava conversando para essa eleição da
última vez que você falou com ele? Para essa eleição agora de 2018?

Hacker: A pista que ele deus ele seria que ele ia conversar com o ministro, sendo
que anteriormente essa pessoa tinha muito acesso, dava muito poder pra ele. Ele
tinha muito acesso ao governo do Rio Grande do Sul... Eu nem sei qual o partido.
Nunca tive a curiosidade saber qual o partido, mas ele tinha um poder muito grande no
Rio Grande do Sul, não só lá no governo como nas prefeituras. O cara é extremamente
poderoso e acredito que perigoso, né? Porque não é uma coisa assim para qualquer um,
né? Além dessas informações... até que se vazar uma informação dessa, a vida dessa
pessoa começa a ficar em risco... de quem tiver próximo. Eles são muito organizados...
São organizados demais.

Hasselmann: Agora, ele mora em Portugal mas tem negócios no Brasil...

Hacker: Não, ele mora no Brasil, mas sempre está em Portugal. Os negócios, a maioria
dos negócios, transações, (...) Tem que ser alguém muito poderoso para fazer isso, tem
que ter muito poder. Não dá pra ser qualquer um. As urnas, tudo bem, os caras
conseguem ali como fizeram no Rio de Janeiro até matar o menino lá que, o hacker
que trabalhou nesses leilões de urna aí... Mas lá no servidor mesmo, onde eles vão ser
recepcionados, aí já tem que ser homem tem muito poder.

Hasselmann: E esse hacker, ele é extremamente qualificado pelo que você me diz, né?

Hacker: É, ele acho que foi o Hacker número 1 durante um tempo ai, no mundo dos
hackers... Inclusive, segundo ele, foi sequestrado umas cinco vezes aí, por policiais
corruptos, né, que tomavam o dinheiro dele o tempo todo, né? Inclusive hoje ele
esquentou o dinheiro dele. Ele tem alguns empreendimentos no Brasil para lavar
dinheiro... Mas ele é só uma peça, né? Na verdade quem faz tudo isso não é ele.
147

Quem faz tudo isso são as pessoas poderosas aí. Ele é só uma ferramenta. Era só o
cara que... o consultor da situação. Ele vai explicar como é que faz.

Hasselmann: O consultor da fraude.

Hacker: Da fraude. Agora, quem faz todo o negócio, quem autoriza, é quem tá no
poder aí, não sei há quantos anos... tão brincando aí com a gente...

Hasselmann: Esse tipo de mexida dentro do servidor, prá que se faça esse tipo de
fraude. Tem que ser feito muito próximo da eleição. Não é algo que se faz com um
tempo muito anterior, né?

Hacker: Tem que fazer na véspera, muito próximo, porque senão fica exposto, né?
Se for feita uma auditoria, alguma coisa... Agora, a gente não sabe, a gente não pode
afirmar que eles vão fazer agora. Que vai ser feito no primeiro, no segundo turno, como
eles vão agir. Mas que a intenção existe, que eles são muito tranquilos quanto a isso, isso
sim. Eles fazem toda essa manipulação, segundo ele, né, nas pesquisas... vão ajustando
as coisas...

Hasselmann: Que é o que estão fazendo com o Haddad agora. O cara saiu de 5 para 22,
assim, sem explicação nenhuma. Estão preparando um caminho...

Hacker: É isso, eles preparam um caminho, e eles vão fazer de novo!

Acharam esclarecedor esse depoimento? Ministro do STF, Lula, Dilma,


governos, prefeituras, leilão de urnas, assassinato, inserção de programa
dentro do servidor do TSE, ajuda de dentro, pesquisas manipuladas?

Nunca se ouviu uma palavra sobre uma investigação feita pela Polícia Federal ou
pelo Judiciário Eleitoral. Mais uma denúncia calada, mas aqui ressuscitamos seu
grito. O Ministério da Defesa precisa ouvir a Deputada Joice Hasselmann com
urgência.
148

SE A POSSIBILIDADE DE FRAUDE EXISTE, HÁ INDÍCIOS


DE QUE ELA ESTÁ SENDO USADA?

Fonte: ELEIÇÕES 2010: URNAS ELETRÔNICAS PODEM SER FRAUDADAS - GGN


(jornalggn.com.br)

https://jornalggn.com.br/noticia/eleicoes-2010-urnas-eletronicas-podem-ser-
fraudadas/

Em Rondônia, a Polícia Federal investigou uma denúncia de fraude eleitoral de


natureza totalmente distinta. O esquema teria a PARTICIPAÇÃO DE TÉCNICOS
DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL. Nas últimas eleições, Josué Donadon,
irmão e assessor do candidato ao Senado Melkisedek Donadon, contou à polícia
que foi procurado por uma pessoa, quinze dias antes do pleito, que lhe propôs
alterar os votos das urnas. Essa pessoa, ainda não identificada, relatou que tinha
contatos com técnicos do tribunal que poderiam introduzir um software pirata
nas urnas, e assim, dirigir votos para quem ela quisesse. Ofereceu o serviço por
300.000 reais. O candidato, que não aceitou a proposta, perdeu a eleição, mas
a PF continuou apurando a existência do esquema.

Aqui uma denúncia de Celso Pitta, ex-prefeito de São Paulo:

“Vinte dias antes da eleição também fui procurado por pessoas que se diziam
representantes de um grupo de “hackers” chefiados por um especialista em
informática de origem russa, capazes, segundo eles, de desviar votos na urna
eletrônica mediante um pagamento de 20 reais por voto. Caso eu não
concordasse com o “esquema”, poderia ter meus votos desviados para outro
candidato.

Obviamente, por ser desonesta, fantasiosa e típica der vigaristas e golpistas,


descartei aquela proposta. Embora tivesse em meu poder pesquisa de intenção
149

que previa 150.000 votos e tendo recebido às vésperas da votação vários


pedidos de entrevistas de jornais e TVs que do seu lado também tinham
indicação segura da minha eleição, encerrada a apuração, havia apenas 7500
votos computados. Estranhando aquele resultado, solicitei e obtive audiência
com o presidente do TRE-SP, a quem relatei o ocorrido, inclusive levando
testemunhas. Mostrei o meu mapa da votação em que inexplicavelmente
constava apenas um voto na maior parte das urnas relacionadas. Na
oportunidade me foi reiterado que a urna era absolutamente segura e à prova
de fraude.

Dias depois, no entanto, um advogado que nos acompanhou naquele encontro


foi informado pela assessoria do TRE-SP que no segundo turno seria realizada
em algumas urnas uma auditoria por amostragem para comprovar a segurança
do sistema, fato que se contrapôs a tudo o que havia sido dito anteriormente,
uma vez que, sendo a urna 100% segura, não haveria necessidade de auditoria.
Desde então, deixei esse assunto de lado.

Segundo o coordenador de Tecnologia Eleitoral do TSE, Rafael Azevedo - que fez


a demonstração “Desmembrando a nova urna eletrônica” ( Desmembrando a nova
urna eletrônica - YouTube) – os pendrives (mídia de aplicação e mídia de resultado),
são comuns (apenas a capa a diferencia, mas o mecanismo interno é de um
pendrive comum).
150

Os resultados são protegidos por duas assinaturas digitais diferentes e não


podem ser modificados sem que isso seja validado, portanto será rejeitado.

Isso ele afirma a respeito da Mídia de Resultado. Uma vez os votos registrados
nessa mídia, segundo ele, esses resultados não podem ser alterados. Mas na
apresentação que fez, não discorreu sobre os mecanismos de proteção da mídia
de aplicação, ou comumente conhecida como Mídia de Carregamento.

Como vimos anteriormente, é possível alterar a mídia de carregamento e


segundo alguns especialistas, extremamente fácil, e isso gerará resultados
oficiais fraudados, pois esses resultados serão advindos de um programa
alterado.

No caso de uma terceirizada que contrata os técnicos de urna para CARREGAREM


as mídias junto a computadores oficiais do TRE, com posse de uma dessas
milhares de mídias, podem acessar o programa, alterá-lo e, como terá acesso a
100% das mídias de um estado inteiro, fraudar em larga escala e com total
controle do resultado.

Além de tudo, fiscalizar a carga do programa em 550.000 urnas, localizadas


em 96.000 locais diferentes do Brasil, no prazo de 5 (cinco) dias, e depois
manter estes fiscais vigiando as urnas, dia e noite, até o dia da votação para
que ninguém adultere seus programas, não é viável, nem técnica, nem
economicamente.” (Engenheiro Oswaldo Catsumi Inamura – números
atualizados)

UMA MENTIRA DITA MILHARES DE VEZES SE TORNA UMA VERDADE?

Vemos assim, que o TSE pode mandar um programa oficial, o TRE ter outro
programa, o cartório alterar, o TÉCNICO DE URNA instalar por cima outro
programa, e os programas fraudadores atuam simultaneamente, podendo
conflitar, causando inúmeros GLITCHS, como mal funcionamento da urna na
votação e conflito na contagem.
151

Isso quer dizer que há inúmeras maneiras de fraudar as eleições, e quadrilhas


diferentes podem oferecer modus operandi diferentes.

São milhares de denúncias, algumas com apresentação de laudos, relatórios,


provas contundentes. No entanto, como veremos no fim, ao analisar os esforços
do TSE de calar essas denúncias, nenhuma das que mencionaremos abaixo e de
todas as milhares de outras foram para a frente e a possibilidade de fraude foi
aceita pelos guardiões das nossas eleições.

NINGUÉM SABE E NINGUÉM VIU

ELEIÇÕES 2010: URNAS ELETRÔNICAS PODEM SER FRAUDADAS - GGN (jornalggn.com.br)


https://jornalggn.com.br/noticia/eleicoes-2010-urnas-eletronicas-podem-
ser-fraudadas/

1. Nas eleições de 2006, em Alagoas, um laudo do Instituto Tecnológico da


Aeronáutica (ITA), um dos centros de pesquisa mais tradicionais e respeitados do
país, revelou que mais de UM TERÇO DAS URNAS ELETRÔNICAS DO ESTADO
registraram INDÍCIOS DE MANIPULAÇÃO CRIMINOSA.

Por segurança e para dar transparência ao processo eleitoral, todas as atividades


das urnas eletrônicas ficam gravadas numa espécie de “caixa-preta” – os
chamados “LOGS” – e são disponibilizadas a quem se interessar em consultá-las.
Dessa forma, pode-se saber em detalhes a que horas o aparelho foi ligado ou
152

desligado, os programas implantados ou se ocorreu algum tipo de falha de


processamento.

A análise da memória dos computadores que processaram os resultados das


eleições alagoanas revelou que:

- O NÚMERO DE VOTOS REGISTRADOS em algumas urnas foi MENOR que o


número de eleitores que efetivamente votaram.

- Foram totalizados votos oriundos de urnas que não existiam.

- Algumas urnas misteriosamente não registraram voto algum.

- Em 35% das urnas utilizadas nas eleições de Alagoas, os arquivos apresentados


apresentaram erros bizarros e comportamentos irregulares.

- Pelos dados oficiais votaram 1.514.113 eleitores alagoanos. O sistema eletrônico


de voto, porém, registra 22.562 eleitores A MENOS. Não se sabe se esses votos
foram subtraídos de algum candidato, se nunca existiram ou como e por que
foram manipulados.

- 29 urnas tiveram seus votos normalmente computados. Só que essas urnas não
apareceram nos registros do tribunal. Até prova em contrário, elas são “urnas
fantasmas”.

- Nas cidades de Branquinha e Taquarana, os votos das duas localidades foram


registrados com códigos de lugares inexistentes. Ou seja, oficialmente, não existiu
eleição nos municípios (lembrando que essa eleição foi estadual e nacional). Ou
se existiu, não se sabe para onde se foram os votos.

- 121 urnas não tiveram instaladas os programas que totaliza os votos

- 157 urnas tiveram o número de identificação alterado durante o período de


votação.

- 162 urnas registraram na memória códigos desconhecidos e sem sentido.

- Em 36 cidades de Alagoas, não foi informado se as seríssimas foram emitidas.


153

- Existência de casos de urnas PERDIDAS NO TEMPO (com data de votação como


17 de junho de 2002 na eleição de 2006), URNAS OCAS (sem nenhuma
informação dentro – embora os votos computados nelas tenham sido validados
pela Justiça Federal), e até urna que registrava voto para cargo inexistente.

O professor Clovis Torres Fernandes, diretor da Divisão de Ciência da


Computação do ITA apresentou ao TSE um laudo com as conclusões.

Membro fundados do CMInd – Comitê Multidisciplinar Independente, criado em


2009 para tratar da adoção e uso do voto eletrônico no Brasil, cunhou o termo
“inauditável” para se referir ao processo eleitoral com as urnas eletrônicas.

A análise do especialista revelou que alguns sinais EXCLUEM A


POSSIBILIDADE DE MAU FUNCIONAMENTO E APONTAM MESMO PARA A
FRAUDE.

O Secretário de Tecnologia de Informação do TSE Giuseppe Janino, admitiu


as falhas nas urnas. Ele assegurou, porém, que elas não influenciaram no
resultado das eleições. Para Janino, as falhas parecem ser de natureza técnica e
ocorreram principalmente nos sistemas de registro das atividades das urnas.

Ou seja, para Janino, os logs não estão registrando corretamente as atividades


das urnas, e isso não precisa ser investigado.
154

O TSE não considerou o laudo do ITA definitivo e iria encomendar uma auditoria
independente (que nunca aconteceu) para saber o que aconteceu em Alagoas.

O TSE NÃO TEM RECURSOS PARA VIGIAR AS OPERAÇÕES DAS


TERCEIRIZADAS, NEM COMPETÊNCIA TÉCNICA.

Falta ao TSE recursos humanos para vigiar e controlar o manejo de mais de


500.000 urnas, mais de 13.000 técnicos de urna que não possuem vínculo
empregatício com o TSE, não são concursados nem juraram lealdade à nossa
pátria e ao processo eleitoral sem fraudes.

O TSE sequer tem controle sobre quem são contratados para levarem a cabo o
processo das nossas eleições. Como mencionado antes inúmeras vezes, quem se
ocupa disso são as TERCEIRIZADAS, sendo elas em si suspeitas, por mostrarem
comportamento ilícito anterior, como no caso da INDRA, Probank / Engetec /
Transat, ou terem fortes ligações a partidos políticos, como a Atlântica e Positivo
ou, ainda mais, ser uma empresa ESTRANGEIRA como a INDRA, e ainda por cima,
com influências políticas hostis ao Brasil.

Apenas por esses argumentos, o TSE não pode preferir o modelo de votação
unicamente eletrônico em preterimento a outros mecanismos que dão mais
possibilidade de controle e auditoria e IMPOSSIBILIDADE DE
MANIPULAÇÃO ESTRANGEIRA.

TERCEIRIZADAS FAZEM A MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS DO TSE.

Todos conhecemos o caso da empresa IP Global, que faz a manutenção dos


sistemas do TSE, e “perdeu” os logs tão essenciais para se investigar o famoso
ataque hacker, quando um hacker passou meses dentro dos computadores do
TSE e só foi descoberto porque veio ativamente se expor.
155

Mas outras empresas participam de vários processos de manutenção, e


curiosamente, também são contratadas para gerenciar os Técnicos de Urnas
durante as votações, como é o caso da Probank, ou atual Transat.

Lembremos que a Probank já estava no TSE desde 1996, quando foi comprado
por Paulo Camarão, “pai das urnas eletrônicas”. Alguns anos mais tarde, a
Engetec, que se apropriou dos equipamentos de material de comunicação por
SATÉLITE da Probank a preços baixíssimos, declarou falência e foi comprada
pela Transat, que mantinha o mesmo sócio, Helon Machado Guimarães.

Como colocamos acima, quando essa empresa foi primeiramente mencionada na


seção de Técnicos de Urnas, Brumer foi o último proprietário da Probank. O
processo de falência é suspeito de fraudes pela ocultação patrimonial de R$ 515
milhões. Wilson Brumer já foi presidente da Vale, Acesita, Usiminas, Cemig, do
Conselho Diretor do Instituto Brasileiro de Mineração e Secretário de
Desenvolvimento do Governo de Aécio Neves.

Além da contratação de Técnicos de Urna, com acesso total às máquinas, mídias


de carregamento e de resultado, de fazer sua manutenção de um estado que
tenha ganhado a licitação, a empresa transmitia dados eleitorais e fornecia
softwares para o TSE.

Em seu primeiro contrato, lembrando que foi comprada por Paulo Camarão,
diretor de informática do TSE, ela qual recebeu em 2004, por exemplo, R$ 43
milhões, e no ano seguinte, R$ 92 milhões, sendo alvo de investigação por
preferência em licitação suspeita. Mas nem todas as licitações suspeitas e fraudes
contábeis fizeram com que perdessem a participação no TSE.
156

A Transat, sua “herdeira”, foi a empresa contratada para as mesmas tarefas, a de


transmissão de dados das eleições e manutenção das urnas eletrônicas ao custo
de 100 milhões, tendo apenas dois anos de existência.

O TSE, por não ter capacidade tecnológica para desenvolver os próprios


programas e ter um sistema vulnerável a invasões e ataques de hackers do mundo
inteiro, não pode permitir que essa fragilidade seja compartilhada pelo nosso
sistema eleitoral. É irresponsável, leviano e perigoso deixar os componentes das
nossas eleições na sua totalidade, dentro de um sistema vulnerável.

TERCEIRIZADAS CUIDAM DOS DADOS DOS ELEITORES

Eleitores não existentes ou que nunca vão votar

As auditorias das eleições de 2020 nos Estados Unidos estão revelando números
astronômicos de FALSOS ELEITORES. Biden bateu todos os recordes de eleição
quando o número máximo de espectadores a seus comícios não chegou a 300
pessoas. E mesmo assim, se elegeu com 81 milhões de votos!!! E isso
considerando que Trump superou seus próprios números da eleição de 2016.

Atualmente estão descobrindo estado a estado, centenas de milhares de votos


de pessoas com mais de 120 anos, com 100% das pessoas em asilos votando por
correio, até pessoas que não se movem nem se comunicam há anos, casas de um
quarto com dezenas de pessoas ali registradas para votar, pessoas votando em
vários estados.

Com esses exemplos nos Estados Unidos, precisamos pensar em fazer uma
auditoria no banco de dados do ITI, o Instituto Nacional de Tecnologia da
Informação, que cuida da biometria dos eleitores no Brasil. Hoje, o TSE detém o
maior banco de dados de identificação e informações pessoais de cidadãos do
Brasil.
157

Esse banco de dados, além da possibilidade de ser alterado, contém informações


valiosas para qualquer fraudador. Com esses dados, eles podem facilmente
entender quantos eleitores não vão votar, vendo sua residência e o local de
votação, muitas vezes outras cidades ou Estados, e que tradicionalmente
justificam seus votos. E sabem quem já morreu ou está acima dos 70 anos e não
vota mais.

Se não forem honestos, podem até conseguir descobrir em quem cada um


votou nas últimas eleições. Afinal, tanto a Polícia Federal quanto o professor
Diego Aranha descobriram a verdadeira ordem do Relatório de Voto, a RdV, que
guarda os votos e eleitores, mas segundo o TSE, embaralha-se os votos para
proteger o sigilo dos votos. Fraudadores que “votam pelo eleitor” podem assim,
facilmente roubar os votos dos eleitores que normalmente não votariam no
candidato do fraudador.

Na perícia da Bahia, o perito judicial Cláudio Rego e o especialista Almícar


Brunazzo encontraram logs de uma urna onde 220 pessoas votaram mas no
Boletim de Urna haviam apenas 170 votos. Há duas teorias que explicariam isso.
Ou a urna não computou quase 25% dos votos, ou a urna já tinha os votos
inseridos previamente, e nenhum voto real foi computado.

O que corrobora a última teoria é a realidade vivida por milhares de pessoas a


cada eleição. Existem dezenas de milhares de pessoas em cada cidade que foram
votar ou justificaram sua ausência no cartório eleitoral, para descobrirem,
surpresos, que alguém já tinha votado no seu lugar. No entanto, isso envolve que
seu título de eleitor tenha sido inserido na urna e recebido autorização para votar.
A princípio, isso apenas poderia ser feito manualmente, mas se o fraudador tem
acesso aos dados dos eleitores, pode criar um programa que insere o título de
eleitor daquela seção e vota por ele automaticamente e internamente.
158

O estudo de logs de urnas podem mostrar se houve um comportamento atípico


e automatizado. Foram encontrados na Auditoria de 2014 do PSDB, com “urnas
que votavam sozinha”, exemplo um voto a cada minuto, no exato segundo, estilo
9h39m17s, 9h40m17s, por quase uma hora.

No entanto, os cadernos de votação, que poderiam servir de ferramenta de


auditoria, NUNCA são auditados, pois no afã do TSE, de se ter o resultado rápido,
entrega-se o material e depois ele é simplesmente guardado e nunca mais
tocado. Logo após as eleições, os pendrives são limpos e todos os traços de
fraudes são eliminados.

Na Auditoria de 2014 do PSDB, descobriu-se que havia até 6,7% de erro de


biometria com falso positivo (eleitor já votou) ou eleitor inexistente, o que está
bem fora do esperado que seria por volta de 0,1%.

No documentário sobre essa auditoria, (845) Alerta: A auditoria reprovou o processo


eletrônico eleitoral de 2014! - YouTube , um mesário relata que uma autoridade do TRE
chegou no final da eleição do Lula em 2006, perguntando quantos eleitores não
votaram (191). Logo em seguida, uma pessoa do PT ofereceu a esse mesário 1.000
reais para fechar os olhos a que a pessoa do PT assinasse e votasse pelas 191
pessoas, dando votos para o PT.

Daria para se encontrar indícios de fraudes nisso, mas o TSE NEGOU os arquivos
de ELEITORES FALTOSOS.

O TSE não faz nenhum cruzamento de dados entre eleitores justificados e


eleitores faltosos ou que votaram.

O que diz o TSE sobre o fato de existirem logs constatando consideravelmente


menos votos do que votantes?

TSE para Forças Armadas pg. 59


159

37. Caso uma eleição seja decidida por um número de votos menor do que o
total que foi desconsiderado por falha na mídia eletrônica, como será resolvida
uma possível incoerência que pode advir da desconsideração, total ou parcial, de
votos?

Resposta: Na remota hipótese de impossibilidade de recuperação dos votos de


uma urna eletrônica, cabe ao juiz eleitoral da respectiva zona eleitoral determinar
a anulação integral da seção eleitoral. Num cenário em que os votos perdidos
(anulados) façam diferença para a determinação do resultado, proceder-se-á
conforme o disposto nos arts. 187 e 201 do Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965).

Vemos no entanto, que tais medidas nunca saíram do papel, pois nunca foi aceito
que tal fato ocorresse. Simplesmente, nunca houve tal auditoria, e se houve, os
resultados foram ignorados.
160

CONCLUSÃO SOBRE AS TERCEIRIZADAS

Resumindo tudo o que agora aprendemos com esse verdadeiro Raio-X do nosso
sistema eleitoral, concordamos com uma auditoria externa independente feita
por especialistas de TI da CMInd (Comissão Multidisciplinar Independente) que
concluiu:

“O relatório da auditoria especial (externa) da eleição de 2014 mostrou que o


desenvolvimento das urnas do TSE não atende nenhuma norma técnica nacional
ou internacional de segurança de sistemas informatizados.

Nessa auditoria externa de 2014, foi apresentada uma detalhada análise de risco
de fraudes no sistema eleitoral brasileiro. A conclusão é que o sistema apresenta
alguma resistência a fraudes externas, mas que é altamente vulnerável a
fraudes internas (perpetradas pelo pessoal que tem acesso à programação e
preparo das urnas) que modifiquem o software das urnas de maneira que
não sejam detectadas pelas auditorias oficiais permitidas pelo TSE.” (Maria
Aparecida Cortiz)

Todas as empresas apresentadas acima, como a INDRA, Engetec, Atlântica,


Smartmatic, Diebold, Globalstar, Oracle e assim como as terceirizadas de
programação e transmissão de dados (acesso à VPN, por computadores ou
terminais de satélites) e mesmo os funcionários internos do TSE, todos podem
aproveitar de vulnerabilidades internas ao processo eleitoral eletrônico sem
comprovante físico de voto, e levar a cabo fraudes massivas e indetectáveis.

TSE para as Forças Armadas pg. 57

34. Dentre as soluções de VPN disponíveis (de mercado, customizada, código


aberto, gratuita, paga) qual a adotada para a transmissão dos dados das seções
eleitorais para o sistema central de consolidação dos votos, localizado no TSE?

Resposta: A rede entre o TSE e os TRE denomina-se backbone principal. É provida


por SDWan dedicada, contratada junto a operadoras de telecomunicações. A
rede entre os TRE e os Cartórios Eleitorais é denominada backbone secundário e
é provido por enlaces dedicados providos por operadoras de telecomunicações.
161

Nos backbones da Justiça Eleitoral, as 58 tecnologias de VPN são utilizadas


quando, por contingência, é necessário estabelecer comunicação por meio de
links de internet. São utilizadas tecnologias dos fabricantes CheckPoint, FortiNet
e SonicWall. Adicionalmente, a solução JE-Connect (melhor detalhada na
resposta à pergunta 38 abaixo) utiliza-se OpenVPN.

Lembrando que a fornecedora do canal de VPN pode ter a oportunidade de


fraudar ou ajudar a fraudar as nossas eleições se tiver acesso à tecnologias como
descritas pelo General Peñaloza, visto que tem acesso ao tráfico de dados pois
possui a chave criptográfica da VPN das eleições. E podemos lembrar que nos
anos Lulistas, a fornecedora desse canal VPN, era nada menos que a OI.

Coincidência?
162

O QUE ACONTECEU COM A IMPRESSORA DE VOTOS?

A primeira licitação para a fabricação de 30.000 impressoras foi anulada pois a


Smartmatic foi desqualificada por não apresentar os QRCodes em conformidade.
Nossa informação é a de que faltou 0,2 milímetros de largura (!!!).

Além disso, havia uma suspeita de que a Smartmatic teria TERCEIRIZADO o


projeto para uma outra empresa quando a Smartmatic pediu para trazer dois
engenheiros para fazer os testes.

O problema é que, segundo o Movimento Avança Brasil, o engenheiro de


software Ie Chul Oh, coreano que veio pequeno ao Brasil e seu sócio Sadao
Isuyama, com quem estudou na Politécnica da USP, não são funcionários da
Smartmatic Brasil, mas sócios-diretores da CIS Engenharia.

A Smartmatic precisaria comprovar o vínculo funcional do engenheiro, ou


seria acusada de terceirizar o objeto do pregão que venceu.

Foi aberta então uma segunda licitação, e a CIS entrou diretamente como
candidata, e corrigindo a exigência do QRCode, ganhou a licitação e começou os
preparativos para a fabricação de 30.000 impressoras, que correspondia a 5% do
parque de urnas eletrônicas.
163

Foram encomendados os componentes da China para serem feitas as montagens


das impressoras no Brasil e já era quase certeza de que teríamos impressoras para
2018.

No entanto, para a surpresa de todos, Raquel Dodge, a Procuradora Geral da


União e também da Procuradoria Geral Eleitoral, coloca em suspeita o sigilo do
voto. Ela considera, contra toda argumentação de que o voto apareceria sob um
visor para o eleitor, e que esse não teria contato físico com o voto, de que o sigilo
do voto corria perigo, em caso de falha na impressão ou travamento do papel
na urna eletrônica.

Juntou-se a isso um orçamento fajuto apresentado por Giuseppe Janino, de 2.5


bilhões de reais, para a fabricação das impressoras, considerando erroneamente
a necessidade de comprar-se novas urnas.

Jamais houve essa necessidade, visto que as urnas em qualquer modelo existente
no Brasil já possuía uma conexão USB com essa previsão.

A reforma foi julgada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal(STF), sob os


argumentos de risco à garantia constitucional do sigilo do voto e violação aos
princípios de economia e eficiência na gestão do recurso público. As urnas com
impressoras não chegaram a ser usadas.
164

Raquel Dodge suspende a fabricação das impressoras, deixando a CIS com um


grande prejuízo. O acórdão nunca foi publicado, impedindo à sociedade interessada
de arguir contra essas decisões descabidas.

A única razão cabível para tamanha afronta à nossa Constituição, era que a
fabricação de impressoras tinham de ser paradas NÃO IMPORTAVA COMO, ou o
esquema de fraudes receberia um enorme impacto.
165

O CIRCO POLÍTICO,

POLICIAL E JURÍDICO DE

PROTEÇÃO DAS URNAS

ELETRÔNICAS
166

Nossa pesquisa não pode se ater apenas às urnas eletrônicas,

seus fabricantes, e os constantes esforços da Secretaria de

Tecnologia e Informação do TSE para boicotar toda e

qualquer denúncia ou auditoria.

Se as fraudes eleitorais existem, há candidatos e partidos

políticos que se beneficiam delas, e todo um sistema político,

jurídico e policial para garantir que essas fraudes aconteçam

e não sejam contestadas.

Nas próximas partes iremos mostrar como o TSE e seu

sistema jurídico têm blindado as urnas eletrônicas sem

escrutínio público e intimidado quem ouse denunciar a

ilegalidade desse processo eleitoral.


167

1. MINISTROS DO STF QUE FORAM PRESIDENTES DO TSE

TUDO VALE PARA MATAR O VOTO IMPRESSO!

Ministro da Defesa CONTRA O VOTO IMPRESSO.


168

No dia 6 de setembro de 2009, um domingo, DOIS DIAS antes de uma reunião


que o então Ministro da Defesa, Nelson Jobim, ia ter com os Líderes da Câmara
(onde já vimos isso?) sobre “assuntos de segurança nacional”, Almícar Brunazzo
Filho, representante do PDT junto ao TSE, fez uma denúncia grave à imprensa.

“É mentira que a reunião do Nelson Jobim com as lideranças dos deputados,


relatada em matéria do jornal Folha de São Paulo, foi para tratar de assuntos de
segurança nacional.

Senhores Jornalistas,

No próximo dia 12/09/09, está convocada uma reunião-almoço do Ministro


da Justiça Nelson Jobim com o colégio de líderes da Câmara Federal.

Para ficar afastada dos holofotes da imprensa, a reunião está agendada para as
12h, na residência do Presidente da Câmara Michel Temer.

A pauta da reunião: mini-reforma eleitoral

Objetivo da reunião-almoço: pressionar os deputados-líderes para não


reincluírem a auditoria independente do software nas urnas eletrônicas na
reforma eleitoral.

O texto original do Art 5º. da mini-reforma eleitoral, aprovado na Câmara e a


caminho do Senado, prevê a criação da Auditoria Independente do Software
das urnas eletrônicas por meio da recontagem dos Votos Impressos
Conferidos pelo Eleitor de 2% das urnas.

Quando o projeto chegou ao Senado, o Ministro da Defesa (e mais tarde Ministro


do STF e Presidente do TSE, foi ouvido em audiência pública (12/08) durante 2
horas.

Ele recomendou ser excluído o voto impresso integralmente. Para justificar sua
posição, o ministro apresentou falácias e falsidades como: o voto impresso vai
169

permitir a identificação do voto, o eleitor vai poder colocar mais de um voto nas
urnas, etc.

Como resultado, os senadores retiraram o voto impresso e não colocaram nada


no lugar.

O Ministro da Defesa Nelson Jobim confessou contrabandear artigos para dentro


da Constituição (Nelson Jobim fala sem censura que, como era o responsável da
impressão da Constituição de 1988, modificou dois artigos que não concordava
do texto original antes de mandar para a gráfica. Ninguém sabe quais são esses
parágrafos e a Constituição nunca foi corrigida.

Por que o Ministro da Defesa, aquele mesmo que confessou contrabandear


artigos para dentro da Constituição, deixa de lado suas atribuições oficiais e se
mobiliza só para que as urnas eletrônicas continuem sendo as únicas no mundo
que não permitem conferência do resultado de uma forma que seja
independente do próprio software?

ELEIÇÕES 2010: URNAS ELETRÔNICAS PODEM SER FRAUDADAS - GGN


(jornalggn.com.br)

https://jornalggn.com.br/noticia/eleicoes-2010-urnas-eletronicas-podem-ser-
fraudadas/
170

Depois de tantos “bons serviços” prestados ao governo, foi um agradável


reconhecimento a indicação de Nelson Jobim ao STF e a presidência do TSE.

22 ANOS DEPOIS A HISTÓRIA SE REPETE

Agência Brasil 21/06/2021

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso,


se reuniu hoje (21) com deputados federais para apresentar o funcionamento do
sistema eletrônico de votação. O convite aos parlamentares foi feito após Barroso
participar, na semana passada, de audiência na Câmara dos Deputados para
debater a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/2019 que pretende
implantar o voto impresso nas eleições brasileiras.

Durante o encontro, Barroso e técnicos do tribunal apresentaram os mecanismos


de auditoria das urnas eletrônicas e a sala-cofre do TSE, local onde estão os
supercomputadores que fazem o processamento dos dados de votação.

Segundo o presidente, o encontro foi realizado para mostrar aos parlamentares


o trabalho do TSE para garantir a segurança e transparência das eleições.
171

Podemos ver que o Judiciário Eleitoral é o maior RISCO À VERDADE, ou como


eles gostam de falar, o maior propagador das FAKE NEWS sobre o processo
eleitoral.
172

Infelizmente, as manobras do TSE teve efeito mais uma vez.

Logo após a reunião com Barroso no Congresso, membros da comissão que


discutiam voto impresso foram trocados, ameaças veladas vieram daqueles
que julgam partidos e eleitos.

O resultado? Todo mundo sabe... enterraram vivo mais uma vez o Escrutínio
Público, a nossa Democracia, e fecharam os ouvidos aos gritos da nação.
173

UM ESFORÇO CONJUNTO DO TSE E STF PARA PROTEGER AS URNAS

Rosa Weber: “Essas notícias (falsas) visam desacreditar um sistema que não tem
confirmação de fraude e é usado há 22 anos. É absolutamente PRIORIDADE do
TSE identificar esses casos, até porque essas notícias falsas se dirigem contra
a CREDIBILIDADE DA JUSTIÇA ELEITORAL.”
174

ABUSO DE AUTORIDADE?

Os ministros do STF, que são em rodízio anual, presidentes do TSE, não se limitam
apenas a criticar as pessoas que ousadamente procuram “desacreditar o processo
eleitoral das urnas eletrônicas sem escrutínio público.

Desde 2018 temos visto essa crítica se tornar pouco a pouco CRIME.
175

E o STF já está legislando sobre as próximas eleições, tipificando crime eleitoral


falar das sagradas urnas sem voto impresso.

Essa estratégia de intimidação, criminalização e condenação, está infelizmente


surtindo efeito, como foi o caso do Deputado Fernando Francischini, Delegado
da Polícia Federal.
176

O relator, Ministro do TSE Luis Felipe Salomão, é um dos mais contumazes nessa
questão.

Mas como no Brasil, nunca temos um dia sem novidade, dia 3 de junho de 2022,
o Ministro do STF Kássio Nunes supreende seus companheiros devolvendo o
mandato ao Deputado Francischini.
177

STF derruba decisão que cassou Francischini e devolve mandato ao deputado (24h.com.br)

“Na ocasião, após a declaração do deputado, o Tribunal Regional Eleitoral do


Paraná fez auditoria e constou que as urnas funcionavam normalmente, sem
indícios de fraude.

Nunes Marques em sua decisão atendeu a um pedido de Francischini e da


Comissão Executiva do extinto PSL (atual União Brasil) que recorreu ao STF contra
a decisão do TSE. O ministro avaliou que o entendimento fixado pelo TSE em
outubro do ano passado não poderia retroagir, portanto, não poderia ser
aplicado a fato de 2018.

Com a decisão Francischini volta a reassumir o mandato e pode disputar as


eleições deste ano.”

Se consideramos nossa teoria, de que há uma máfia por trás de tanto esforço para
inocentar as urnas eletrônicas e salvar o processo fraudulento, esperaríamos ver
um contra-ataque do sistema contra essa decisão monocrática do ministro Kássio
Nunes Marques. Não demorou...
178

A PALAVRA SAGRADA DO SANTO TSE

Até hoje a sociedade brasileira foi privada de qualquer garantia de segurança e


auditoria da votação, apenas tendo a palavra sagrada do Santo TSE, seus
ministros e representantes como garantia.

- NÃO HÁ QUALQUER PROCEDIMENTO DE AUDITORIA DA VOTAÇÃO, como, por


exemplo, uso das atas de votação e comparação com os logs das urnas para
confrontar a presença de eleitores com a soma dos votos, contar com fiscais
populares. Os técnicos de informática do TSE não são experts nem no hardware,
nem no software das urnas de votação, sendo estas concebidas e seus
componentes fabricados totalmente por terceirizadas nacionais e até
estrangeiras, AMEAÇANDO ASSIM A SEGURANÇA NACIONAL.

Também o TSE falha em demonstrar conhecimento técnico o suficiente para


periciar uma urna eletrônica que tenha sido alterada, ou uma mídia, ou um
programa. Nas respostas dadas às Forças Armadas, ao ser inquerido qual o
procedimento interno em ocasião de falhas do sistema, sempre foi a de contatar
o fabricante ou desenvolvedor para sanar a situação.

O que é mais grave, é que PROPOSITADAMENTE NÃO USOU qualquer de suas


ferramentas disponíveis, como registros eletrônicos (log) das urnas, Boletins de
Urnas (BUs) e atas de votação para averiguar se batem entre si.

Nossa informação é de que encontrariam diferença entre todas elas, pois as BUs
podem totalizar votos previamente inseridos por programação que são uma
estimativa de votantes baseados em resultados de eleições precedentes.
Com isso, o hacker teria total controle dos números e garantiria a porcentagem
de votos acordada com o candidato fraudador. Pois todo hacker precisa de ter
sua “assinatura” no resultado para provar que a vitória foi devido à ele.

Prova disso foi o acidente que aconteceu em e foram registrados por


testemunhas, onde houve um erro no início da votação onde a urna foi finalizada
e a BU demonstrou votos já inseridos nas urnas.
179

E eu tenho também uma representação em Marília (SP), que deixou evidente a


emissão de dois boletins de urna. Um totalizado às 6 horas da manhã do dia da
eleição. Nem tinham começado a votar e já tinha um boletim com os resultados.
Eu reclamei, mudaram a data e colocaram 18 horas.

Maria Aparecida Cortiz

ELEIÇÕES 2010: URNAS ELETRÔNICAS PODEM SER FRAUDADAS - GGN


(jornalggn.com.br)

https://jornalggn.com.br/noticia/eleicoes-2010-urnas-eletronicas-podem-ser-
fraudadas/

Em outras situações, pode-se haver uma transferência de votos de um


candidato a outro, matando dois coelhos com a mesma cajadada – um
candidato se elege, enquanto impede que outro candidato específico o faça.
Lembrando que na corrida para cargos de vereador e deputados, é importante
impedir que seus concorrentes de chapa tenham mais votos que você. Essa
pode ser a razão de haver milhares de candidatos a cada eleição que não viram
sequer seus próprios votos registrados na sua zona de votação.
180

Essa manipulação explica como alguns candidatos majoritários tiveram um


crescimento menor de seus votos que candidatos a cargos minoritários de seu
apoio, que a princípio dependiam totalmente do crescimento do candidato
majoritário em seu estado, como foi o caso do Jair Bolsonaro e Eduardo
Bolsonaro em São Paulo.

Há milhares de denúncias de suspeitas ou certezas de votos que não foram


contados pelas urnas eletrônicas e resultados que não coadunam com a realidade
percebida.

Em Guarulhos desde 2000 acontecem fatos "estranhos" nas eleições


municipais. Durante a apuração daquele ano houve um apagão no ginásio onde
estava sendo feita a apuração. Antes do apagão, o candidato do PV estava cerca
de 3,5 mil votos à frente do candidato do PT, quando a energia foi restabelecida,
o petista aparecia na frente. No final o petista venceu a eleição por uma diferença
de 1.107 votos num universo de mais de 550.000 eleitores.

Em 2.004 a eleição foi decidida ainda no primeiro turno. O vencedor obteve 54,6%
enquanto os outros tiveram 46,4%. Agora vejam que curioso:

79.927 eleitores não votaram

79.927 eleitores votaram branco ou nulo

79.927 eleitores de outras cidades justificaram o voto em Guarulhos.

Se estes votos forem computados como votos válidos as porcentagens se


invertem, assim haveria segundo turno em Guarulhos 2004.
181

Além dessas fraudes, temos também o tradicional voto inserido ilegalmente,


que pode acontecer durante ou após o horário de votação. Se os logs de urnas
fossem regularmente analisados, se constataria muitos votos inseridos antes ou
depois do horário de votação. Para votos inseridos ilegalmente durante a
votação, apenas a contagem visual independente de quantos eleitores
votaram naquela urna poderia trazer uma explicação. Existem dezenas de
milhares de denúncias de pessoas que vieram votar para descobrirem que seu
voto já tinha sido computado, e seu nome na ata “assinado por engano”.

O TSE divulgou recentemente dez medidas, o “Plano de Ação para


Ampliação da Transparência do Processo Eleitoral”, sendo elas na sua maioria,
totalmente ineficazes visto a extensão e complexidades das fraudes, que
acontecem invisivelmente.

1. Instituição da Comissão de Transparência das Eleições

2. Instituição do Observatório de Transparência das Eleições

3. Antecipação da inspeção de códigos-fonte

4. Aperfeiçoamento do Teste Público de Segurança

5. Publicação dos códigos-fonte

6. Ampliação da participação das entidades fiscalizadoras na Cerimônia de


Preparação das Urnas

7. Evolução dos Testes de Integridade das Urnas Eletrônicas

8. Publicação dos arquivos Registros Digitais dos Votos (RDV) e logs de


Urnas

9. Incentivo à conferência dos Boletins de Urna pelos mesários


182

10. Fortalecimento da Comunicação Institucional

Ao nosso ver, apenas o item 8, a publicação dos arquivos Registros Digitais dos
Votos e logs de Urnas pode trazer à tona possíveis conflitos que colocariam o
resultado sob suspeita. No entanto, não sabemos quais as medidas a serem
tomadas para os casos conflitantes e não existe um processo de auditoria
pós-eleições definido pelo TSE. Vejam que todas as medidas fora o de número
8 são prévias às votações, e que o de número 9, que é a conferência dos Boletins
de Urnas não é uma medida eficaz, visto que as fraudes acontecem ANTES da
emissão do Boletim de Urna (BU).
183

LOGS DE URNAS

Os logs de urnas são os registros internos de todas as atividades da urna. Através


deles, podemos saber as horas em que a urna foi ligada, foi carregada com novos
programas, quando foram digitados votos, se foram confirmados ou cancelados,
quando o título de um eleitor foi digitado e se foi aceito ou rejeitado.

Através do estudo dos logs de urnas, muitos peritos já chegaram a inconsistências


nas eleições, como é o caso dos peritos Gladston e Gledston Reis de Caxias, no
Maranhão, que conseguiram periciar 10 urnas, mas seus resultados foram
simplesmente ignorados pelo TSE, que os considerou frutos de um estudo
superficial. Mas deixaremos aqui os números a que eles chegaram para que vocês
façam suas próprias pesquisas e conclusões.
184

Já no caso do Alagoas 2006 em perícias feitas pelo professor do ITA Clovis Torres
Fernandes, que também participou da Auditoria de 2014 do PSDB, Giuseppe
Janino mais uma vez produz uma pérola para justificar a diferença entre os logs
de urnas e as BUs.

No arquivo http://www.brunazo.eng.br/voto-e/arquivos/AL06-laudoSTI-TSE.zip
vocês verão Giuseppe Janino gerando um relatório da Secretaria de Tecnologia
de Informação, STI, do TSE, confirmou que houve geração de arquivos de
controles corrompidos por aquelas urnas eletrônicas mas afirmava, mesmo
sem ter apresentado nenhuma prova ou análise nos arquivos de votos digitais e
de resultados, que a perda da integridade dos arquivos de controle não teria
atingido os arquivos de resultados. (http://www.brunazo.eng.br/voto-
e/textos/alagoas1.htm). Ele portanto não disponibiliza nem os RDVs das urnas
185

requisitadas, nem as mídias de carregamento e resultado do primeiro turno para perícia


independente.

“ A pedido da Coligação "Alagoas Mudar para Crescer", o Prof. Clovis Torres


Fernandes, Prof. Associado do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) na
Divisão de Ciência da Computação, realizou um estudo sobre a integridade do
Sistema Eletrônico de Eleições utilizado no Estado de Alagoas em 2006 - Primeiro
Turno.”

Entre as conclusões mais interessantes do Relatório Fernando/ITA (entre os


arquivos no link acima), é de se destacar:

1. A perda da integridade de logs constitui um forte indício de que o


funcionamento da urna como um todo, incluindo o Registro de Voto
Digital por seção e sua totalização, poderia estar fora do esperado,
pois esse é um dos papéis do log de informação: traçar um perfil da
normalidade de funcionamento do aplicativo ou sistema computacional
que realiza o registro de seus eventos;

2. A gravação dos registros de eventos como entradas de log de 7 bytes é


tão elementar em termos computacionais, que se pode assumir que uma
instituição, não sendo capaz de desenvolver um módulo de log que faça a
gravação corretamente, seria incapaz de realizar qualquer outro tipo de
operação de forma confiável, inclusive no registro e apuração de voto;
186

AUTÓPSIA DE UMA AUDITORIA INDEPENDENTE

(844) Alerta: A auditoria reprovou o processo eletrônico eleitoral de 2014! - YouTube

E a auditoria do PSDB de 2014?

Um exemplo do modo de operação do TSE para evitar que qualquer tentativa de


auditoria ou investigação tenha um desfecho negativo para as urnas é
IMPEDINDO O ACESSO DA SOCIEDADE ÀS PROVAS, podendo ser por fazer
prazos da justiça caducarem (quando as provas já estão nas mãos dos
acusadores), ou simplesmente impedindo o acesso dos especialistas civis, como
foi o caso da Auditoria independente do PSDB em 2014.

Entre as suspeitas de fraudes estavam:


187

RESTRIÇÕES IMPOSTAS PELO TSE

1 – Resoluções impostas 23.397 e 23.399 que estranhamente não se referem a


auditorias depois das eleições, mas sim à prisão em flagrante de fraudadores e
sobre o processo eleitoral de 2014.

2 – Procedimentos NEGADOS pelo TSE aos auditores por “não estarem previstos
na normatização”

- Votos reais vistos

- Verificação direta

- Testes Controlados

- Acesso irrestrito aos dados

- Submissão por escrito de qualquer pergunta sobre o sistema

- 2 meses de demora para disponibilizar os dados para serem auditados


188

- 360 GB de dados, 2 bilhões de registros de logs e 2.1 milhões de


arquivos de dados (BU, RDV. logs, etc)

- as mídias não eram originais pois são apagadas assim que termina-se as
eleições (pelas terceirizadas de técnicos de urnas). Elas são a cópia do que tem
em um servidor, usando um programa de recuperação de dados.

- dados disponibilizados de 684 urnas em 18 estados, de um total de 420


urnas de 27 estados.

- Tempo de auditoria de apenas 10 dias úteis

- Auditoria somente nas dependências do TSE

- Usar somente o DVD oficial lacrado antes das eleições

- dois auditores foram negados pelo TSE alegando que isso “ATENTARIA
CONTRA A SOBERANIA NACIONAL”, um engenheiro do ITA, Rodrigo Blanco,
principal pesquisador da INTEL sobre o tema e Alex Halderman, professor da
Michigan University.

POR CAUSA DESSAS RESTRIÇÕES, 10 DAS 12 TAREFAS DA AUDITORIA NÃO


PÔDE SER CONCLUÍDA:

1. Coleta de Dados

2, Quantidade de votos gravados

3. Requisitos de segurança, salvaguardas e normas técnicas

4. Certificação digital

5. Metodologia e documentação do Software


189

6. Análise do código fonte

7. Análise dos compiladores

8. Auditoria de compilação

9. Certificação do software nas urnas

10. Auditorias internas

11. Lacres das urnas eletrônicas

12 . Teste de votação em paralelo

Mesmo não conseguindo realizar as dez tarefas a contento, somente as duas


últimas tarefas, ainda assim, encontraram muitas impropriedades.

Na COLETA DE DADOS, o TSE negou o acesso aos Arquivos de eleitores


faltosos

O TSE negou, por “Questões de Sigilo”, a fornecer a descrição dos Requisitos


de Segurança e as Normas Técnicas adotadas nos projetos do Sistema
Eleitoral.

O TSE não permitiu a recompilação do programa, tornando assim,


impossível comparar o programa do TSE com o que está no DVD fornecido
aos auditores.

Isso faz a auditora concluir que:

- O TSE não tem controle dos requisitos de segurança no projeto das urnas
eletrônicas (ou teriam liberado a descrição dos requisitos).
190

- O sistema brasileiro não está em conformidade com nenhuma norma técnica


reconhecida de projeto voltado à segurança.

- Certificação Digital do TSE é deles e não é supervisionado por ninguém mais.


QUE CONFIABLIDADE!

- O programa, com milhões de linhas, não segue nenhuma norma de segurança.

- O processo de totalização nunca foi auditado

- Na análise do código fonte, o DVD entregue pelo TSE não continha a biblioteca
de segurança desenvolvida pela ABIN, nem o firmware da BIOS e do circuito de
segurança que é o MSD, que é o Master Security Device, todos desenvolvidos
pelas FABRICANTES DAS URNAS, que nesse caso é a DIEBOLD.

- Embora esses softwares SEJAM CRÍTICOS PARA A SEGURANÇA DAS URNAS,


averiguou-se que O TSE NÃO TEM POSSE NEM DOMÍNIO SOBRE ELES

- Usando uma ferramenta de verificação de código fonte, encontraram milhares


de erros na programação.

- Foram avaliados os lacres de 684 urnas na auditoria de 2014 e 21% delas


mostrou alteração ou erro, como números que não correspondiam às urnas,
sinais de violação, etc. Nada foi apurado, nem mesmo registrados nas atas de
apuração. Testes mostraram que se retiradas com cuidado, podem ser
reaproveitadas sem gerar suspeitas.

- Testes de urnas na auditoria de 2014, com Votação Paralela em dia de eleição


demonstraram um comportamento atípico de votos que pode indicar para um
programa malicioso que esta urna está participando de uma Votação Paralela,
fazendo que o programa seja abortado naquela urna. Um exemplo é a liberação
do voto com a senha do mesário que na Votação Paralela é de 98% contra menos
de 7% em condições normais.
191

A auditoria de 2014 sobre a emissão de BUs considera que a transmissão dos


dados transmitidos e a totalização desses dados NÃO SOFREU adulteração no
segundo turno de 2014.

- O sistema de identificação de eleitor demonstrou um erro muito alto, de 6.2%,


o que pode influenciar em eleições.
192

MINISTÉRIO PÚBLICO E A PROCURADORIA GERAL ELEITORAL

A Procuradoria Geral Eleitoral, infelizmente, tem sido altamente conivente e


omissa na função de avaliadora externa do desempenho dos
administradores das eleições que, em última instância, são os ministros do TSE.
Acredito que isso decorra de sua outra função, que é ser parte em ações eleitorais
onde os ministros do TSE são os juízes. Para não desagradar os juízes de suas
causas, eles pegam leve com os administradores (os próprios juízes).

É um termo forte, mas parece que, como fiscais das eleições eletrônicas, o
Ministério Público tem se comportado mais como capacho do TSE. (Almícar
Brunnazzo para Gazeta do Povo 03/05/2018)”

No caso de Protógenes Queiroz, o que foi feito?

MG: Por que isso não se transformou em um grande escândalo e anulação das
eleições?

PQ: Mariana, eu até tentei articular com o Ministério Público Eleitoral, dentro da
minha diretoria de Combate ao Crime Organizado, com um colega que era chefe
da Divisão que investiga Crimes Eleitorais em Brasília a fazer uma operação de
inteligência nas eleições municipais que iam acontecer no próximo pleito que ia
acontecer em 2016. Mas fui muito desencorajado pelo colega do Ministério
Público (Eleitoral) que disse que o TSE jamais admitiria, confirmaria a conclusão
193

de uma investigação que identificasse fraudes em eleições majoritárias porque o


trabalho iria ser para identificar fraudes nas eleições majoritárias de 2016. E
também para as próximas eleições presidenciais. Nós já tínhamos uma estrutura
de inteligência totalmente pronta para entrar em ação. Nós teríamos técnicos
dentro dessa estrutura para poder identificar e prender em flagrante o fraudador.
Obviamente que iria ter um abalo no sistema eleitoral brasileiro, mas isso iria
servir muito bem para a democracia brasileira.

OCULTANDO A VERDADE

Jornalista: Já houve fraudes denunciadas?

Dra Maria Apararecida Cortiz: Sim, e foram (todas) indeferidas. Foram julgadas
e indeferidas

Não se tem notícia de nenhuma fraude que tivesse sido aceita pelo TSE a respeito
das urnas eletrônicas, e eles se pavoneiam que isso é prova de que elas não são
fraudáveis.

Mas a verdade, é que existe uma verdadeira MÁQUINA de moer denúncias para
PROTEGER O SISTEMA DE URNAS ELETRÔNICAS SEM VOTO AUDITÁVEL.

Isso existe pela grande aberração do Tribunal Superior Eleitoral ser o EXECUTOR
dos serviços de eleição para o Brasil, a POLÍCIA, o LEGISLADOR, o INVESTIGADOR,
e até mesmo o JUIZ. Se ele é o EXECUTIVO das eleições, como podemos esperar
que se autopolicie e se autojulgue em favor da verdade e contra si mesmo?

Contra tal poder, como ficam os denunciantes?


194

Talvez a única maneira é demonstrar preto no branco PARA A NAÇÃO


BRASILEIRA, MINISTÉRIO DA DEFESA E O TRIBUNAL SUPERIOR MILITAR que
existe O TSE E TODO O SISTEMA ELEITORAL COMETE CRIME DE
PREVARICAÇÃO, FORMAÇÃO DE QUADRILHA, CRIME DE ABUSO DE
AUTORIDADE, CRIME CONTRA A SEGURANÇA NACIONAL.

A UnB (Universidade de Brasília) e os Peritos da Polícia Federal já deram


pareceres com inúmeras vulnerabilidades, que foram ignoradas. Mas existem
milhares de denúncias feitas em Tribunais Regionais Eleitorais ou encaminhadas
para eles pela polícia civil e até federal, que não foram investigadas, as provas
foram descartadas, simplesmente ignoradas.

O TSE, na figura de Giuseppe Janino, simplesmente MENTIU para Diogo Aranha,


um dos especialistas da UnB, na CPI dos Crimes Cibernéticos ao dizer que
qualquer vulnerabilidade apresentada foi sanada.

Giuseppe Janino foi inclusive denunciado à Polícia Federal em Junho de 2018,


por uma coalizão de movimentos, grupos e ativistas em prol do interesse
brasileiro que se auto-denominaram “Convergências”, por crime de FALSO
TESTEMUNHO do artigo 4º. Inciso II, da Lei Nº 1.579/52 cometido perante CPI
dos Crimes Cibernéticos dia 5 de Novembro de 2015 na Câmara dos Deputados
no Congresso Nacional.
195

“Em 1996 acompanhei como procurador regional eleitoral no estado do


Tocantins, a primeira votação eletrônica realizada no município de Palmas. Vários
eleitores de uma zona eleitoral localizada na periferia do município afirmavam
que, após digitarem o número de seus candidatos, a tela da urna exibia a
fotografia de outro candidato.

(…) foi requisitada a instauração de inquérito policial. O Tribunal Regional


Eleitoral, contudo, não entregou à Polícia Federal as urnas para ser periciadas.
Informado do caso, o Tribunal Superior Eleitoral decidiu que se tratava de um
problema a ser solucionado pelo próprio Tribunal Regional Eleitoral.” (Carlos
Vilhena – Procurador regional da República, Brasília DF.
196

CRIMINALIZAÇÃO E CONDENAÇÃO DE QUEM OUSA DUVIDAR


DAS URNAS.

Sabemos de milhares de denúncias de mau funcionamento de máquinas, que


somam pelo menos 2.000 nas últimas eleições. Ao menos 2.000 pessoas
perderam o dia delas na delegacia para portar queixa, acreditando que algo fora
do comum aconteceu e que merecia ser reportado. TODAS foram simplesmente
ignoradas.

Raul Jungman: “Peço atenção aos Estados para identificar fakenews e registrar,
para que haja PUNIÇÃO ÀQUELES QUE QUEREM TIRAR A CREDIBILIDADE
DAS URNAS ELETRÔNICAS. É inaceitável tentar fazer crer que as urnas são
frágeis e passíveis de fraude. Quero avisar que estamos chegando nos
eles serão denunciados pelo MP e serão
responsáveis e
enquadrados em falsidade ideológica ou crime contra a
honra”
197

Ao que o Congresso, ao invés de defenderem o direito de cada cidadão e


principalmente, ao PARLAMENTAR, à liberdade de expressão e opinião, se
adiantam para defender o indefensável e para dar o recado, de que a palavra do
STF é lei.

Corajosas pessoas que ousaram se pronunciar com suspeitas e até com provas,
estão sendo intimadas a depor. Não para o procedimento de averiguação dos
fatos e investigação das acusações, mas como suspeitos de cometerem crime
POR TRAZEREM UMA DENÚNCIA. TSE, STF, ramos da Polícia Federal, a PGR, todos
partem do princípio de que QUALQUER DENÚNCIA DE INDÍCIO DE FRAUDES
198

ELEITORAIS são FALSIDADE IDEOLÓGICA, ATAQUE às INSTITUIÇÕES,


FAKENEWS.
199

REVOLTANTE ALÉM DAS PALAVRAS!

TSE INVIABILIZA INVESTIGAÇÃO DE FRAUDE EM URNA ELETRÔNICA

Para a advogada Maria Cortiz, falta de transparência e o custo das urnas


eletrônicas brasileiras são dignos de maior atenção. Contudo, alerta, o Tribunal
Superior Eleitoral “inviabiliza” investigação sobre fraudes e “ridiculariza”
quem levanta essas questões.

A advogada presta consultoria para o PDT e PT. Por conta disso, conta ter visto
e denunciado uma série de fraudes envolvendo as urnas eletrônicas brasileiras.
Segundo a advogada, nada foi feito. Pelo contrário, “os pedidos foram
indeferidos”, “estão parados”.

- O caso mais patológico foi o de Alagoas (2006), que até hoje não se fez uma
apuração decente, eficaz... (Por Marcela Rocha, em Terra Magazine, dica de
Francisco Latorre, 24 de fevereiro de 2010).

COMO O SECRETÁRIO DE TECNOLOGIA E INFORMAÇÃO (Giuseppe Janino) DO


TSE LIDA COM QUEM OUSA CONTESTAR AS URNAS.
200

2.6 A Decisão Final da Autoridade Eleitoral

O processo judicial do Caso Alagoas 2006 teve longa tramitação e


a decisão final foi dada no dia 08 de abril de 2010 por juizes do TSE
nada imparciais, já que acumulam a função executiva eleitoral
sendo os responsáveis administrativos pela coisa questionada,
com o seguinte resultado:

• Os Arquivos de RDV das urnas não foram


fornecidos para os partidos interessados poderem conferir
se, como alegara a STI/TSE, o resultado apurado em cada
urna não teria sido afetado pelo mau funcionamento
constatado do software das próprias urnas.

• Como o TSE não tinha como contestar as provas apresentadas, a


única forma de auditá-las era subindo o preço. Foi cobrado R$
2 milhões adiantados da coligação pleiteante para que
se fizesse um "auditoria independente" pelo ITA.

• A pessoa que questionou o Tribunal declarou não ter esse


dinheiro todo. Diante do não pagamento desse valor, muito
acima da capacidade financeira de qualquer candidatura no
Brasil, o pleiteante foi condenado a pagar multa "por
litigância de má fé. (utilizar procedimentos jurídicos desonestos
para vencer ou prolongar o andamento processual, causando dano
à parte contrária).

• O TSE, por sua vez, “deu a sentença, o processo foi finalmente


arquivado, sem que a perícia fosse feita ou permitida,
sob argumento de que o problema de mau
funcionamento do software das urnas também ocorrera
em outros Estados mas em nenhum deles o resultado fora
contestado!
201

Isso prova que há razões para acreditar que há uma lei do silêncio sobre as urnas
eletrônicas.

“E eu tenho também uma representação em Marília (SP), que deixou evidente a


emissão de dois boletins de urna. Um totalizado às 6 horas da manhã do dia da
eleição. Nem tinham começado a votar e já tinha um boletim com os resultados.
Eu reclamei, mudaram a data e colocaram 18 horas.”

Isto está na representação 751 no TSE, aguardando julgamento desde 2005.

Dra. Maria Aparecida Cortiz

Houve denúncia de que 209 computadores receberam programas


adulterados na 157º zona eleitoral de Londrina em 2014 e nada foi apurado
pelo TSE.

Outro caso emblemático foi o das duas urnas que foram apreendidas no Paraná,
pelo Deputado Estadual Fernando Francischini, onde ele denunciou o mal
funcionamento de pelo menos duas urnas no mesmo colégio eleitoral, e
conseguiu apreendê-las com a ajuda do Ministério Público e do Juiz Eleitoral de
Curitiba. Ele pedia uma perícia independente, e não feita pelo próprio
fabricante. Pouco surpreendente que nada foi encontrado de mal
funcionamento nas urnas.
202

PREVARICAÇÃO E CRIME DE DIFICULTAR INVESTIGAÇÃO

“Um crime grave foi cometido nas eleições municipais deste ano, mas
infelizmente até agora a Polícia Federal não tem dado a este caso a
importância que ele merece porque ele atinge a essência da própria democracia
no Brasil, o voto dos brasileiros” – argumentou Peregrino.

A Dra. Maria Aparecida Cortiz, por sua vez, relatou as dificuldades para fiscalizar
o processo eleitoral por conta das barreiras criadas pela própria Justiça
Eleitoral; citando, em seguida, casos concretos de fraudes ocorridas em diversas
partes do país – todos abafados pela Justiça Eleitoral. Detalhou fatos ocorridos
em Londrina (PR), em Guadalupe (PI), na Bahia e no Maranhão, entre outros.

Já o professor Pedro Rezende, especialista em Ciência da Computação, professor


de criptografia da Universidade de Brasília (UnB), mostrou o trabalho permanente
do TSE em “blindar” as urnas em uso no país, que na opinião deles são 100%
seguras.

Inúmeras irregularidades são reportadas ao TSE, como a do hacker de


Saquarema, no Rio de Janeiro, um jovem hacker que desviou votos sem que
nada tenha sido detectado, mas nada foi feito.

As urnas são invioláveis e impossíveis de fraudar. Portanto,


não existe o crime de fraudar o processo eletivo pelas urnas
eletrônicas, perdendo-se assim qualquer objeto de
investigação.
203

SUSPEITA DE COOPTAÇÃO DE AGENTES PÚBLICOS

ROGÉRIO GALLORO – EX-SUPERINTENDE DA POLÍCIA FEDERAL E


REPRESENTANTE DA INTERPOL NO BRASIL

Em 18 de Dezembro de 2017, em audiência na Câmara dos Deputados, Giuseppe


Janino, Secretário de TI do TSE foi acusado de cometer CRIME DE PERJÚRIO
e foi denunciado ao então Superintendente da Polícia Federal Rogério
Galloro, que presidiu o inquérito.
204

Giuseppe Janino declara em 3/11/2015 à CPI dos Crimes Cibernéticos:

“A Empresa Smartmatic foi uma empresa que, por meio de licitação, atendendo
todos os requisitos da Lei 8666, em consórcio com a Empresa Engetec, ela
participou de um processo licitatório para participar um serviço periférico no
processo eleitoral. Qual seja, é um serviço de deslocamento, de logística,
carregamento da caixa da urna eletrônica da urna de votação. Então, esse foi o
contrato vencido pelo Consórcio Engetec – Smartmatic no sentido de
carregamento da urna, que no caso, já estaria lacrada e pronta para ser utilizada
na eleição.”

Para quem leu esse relatório até aqui, sabe que isso é uma grande mentira do
Giuseppe Janino, tentando minimizar a atuação da Smartmatic nas eleições de
2012 e 2014.

Janino também afirma que as urnas naquele momento NÃO ESTAVAM


PREPARADAS PARA TEREM UMA IMPRESSORA ACOPLADA, o que obrigaria o TSE
substituir todo o pátio de urnas a um custo proibitivo, segundo ele, de 2.5 bilhões
de reais. Também mentiu a respeito do programa Inserator, da Módulo
Informática, afirmando que esse programa não era executável pois não podia ser
compilado. Tanto a afirmação sobre as urnas e impressoras, quanto o programa
Inserator são falsas. O CMind provou que o programa está compilado e foi
enviado aos TREs junto com o programa de votação. E a maioria das urnas
naquele momento tinham entrada USB para impressoras.
205

A Ministra Rosa Weber, então presidente do TSE, ao invés de afastar Janino e


abrir uma investigação interna, convidou Galloro para servir de Assessor
Especial do TSE sobre as Fakenews. Com isso, Galloro e Janino passaram de
investigador e investigado, a colegas de trabalho, e as investigações não
foram adiante.

Ao ser questionada pelo jornalista César Francisco Alves no Seminário sobre


Fakenews organizada por Galloro, a respeito do fato de que a Ministra Rosa
Weber não afastou ou substituiu temporariamente o Secretário Giuseppe Janino
enquanto sob investigação pela Polícia Federal, a Ministra respondeu
simplesmente:
206

“Quanto à eventuais acusações, críticas, nós vivemos em um estado de direito, se


as pessoas são acusadas ou merecem ou não ser responsabilizadas, isso deve
ocorrer no devido processo legal. É a nossa garantia. A garantia do Brasil é que
nós temos uma democracia e a democracia tem regras, e regras tem de ser
observadas, e o cidadão é inocente até prova condenação transitada em julgado
em contrário, e nós temos uma Constituição Federal. Mas eu agradeço a pergunta
que oportunizou inclusive que eu tenha feito essa manifestação. ”

Galloro passou a partir de 2019, a trabalhar lado a lado com Giuseppe


Janino, a pessoa a quem deveria estar investigando. Obviamente que a
representação contra Janino não foi para frente.

Ao invés de investigar as fakenews do TSE, Galloro se tornou seu mais ferrenho


protetor, como demonstra na liderança do Seminário de Fakenews que promoveu
para deixar claro que as mais graves fakenews eram os ataques contra as urnas
eletrônicas.

“Como mediador da mesa, o senhor membro do Comitê Executivo da Interpol, o


Sr. Rogério Galloro.

Parabenizo a atuação dos servidores do TSE. Em especial a Assessoria


Internacional, a Assessoria de Comunicação, o Cerimonial, Secretaria de Gestão
207

de pessoas, Secretaria de Gestão de Informação, Secretaria de Segurança e


Transporte, Secretaria de Tecnologia de Informação, cujas ausências
inviabilizariam esse seminário.”

Mais tarde, Galloro foi passado ao gabinete do Ministro Fux quando esse assumiu
a presidência do TSE, e hoje se encontra em pós graduação em direito no exterior.

DENISSE ROSA RIBEIRO – DELEGADA DA POLÍCIA FEDERAL

Outro caso inusitado é o da Delegada da Polícia Federal Denisse Rosa Ribeiro,


delegada que encabeça os inquéritos de Fakenews que servem tanto ao STF
quanto ao TSE.

A Delegada Denisse Ribeiro, que um dia ousou investigar o próprio Ministro


Alexandre de Moraes pelo recebimento de honorários na faixa de R$ 4 milhões,
recebeu deste mesmo a tarefa de presidir o inquérito das Fakenews. A princípio
se recusou, com 9 páginas de argumentação, até que foi ameaçada de
afastamento pela PGR, e “salva” pelo próprio Alexandre de Moraes. Desde então,
faz seu trabalho com diligência e ferocidade, buscando criminalizar todo e
qualquer ataque sobre o STF, TSE e o Sistema Eleitoral.
208

Foi ela que pediu a prisão da ativista Sarah Winter, do jornalista Oswaldo
Eustáquio, e agora persegue implacavelmente o Presidente Bolsonaro, tendo
concluído que ele promoveu “desinformação” durante uma transmissão em
julho de 2021 quando criticou as urnas eletrônicas.

Ela está à frente, junto com agora ex-ministro do TSE, Edson Salomão, na
perseguição a canais de conservadores nas diversas plataformas sociais e suas
desmonetizações constantes.
209

É evidente que ela está sendo comandada pelo Ministro do STF e próximo
presidente do TSE Alexandre de Moraes. Sentimos muitas vezes o seu
constrangimento em acatar as ordens do juiz, sem parecer ter outras alternativas.
210

Mas a Polícia Federal deveria ter independência para suas investigações. Uma
gravidez foi muito bem-vinda para relaxar a prisão na qual ela parecia estar.
211

MÁQUINA DE MOER VERDADES

NÃO HÁ CANAL SEGURO


Não há canal seguro nem no Executivo, nem no Legislativo e Judiciário para
que o cidadão de bem, preocupado com a nossa SEGURANÇA NACIONAL,
possa oficializar e ver suas denúncias sendo investigadas de forma
independente e isenta de pressões.

Enfim, todas as provas, todos os inquéritos abertos, foram calados, paralisados,


arquivados ou concluídos

“por não haver objeto a ser investigado, pois


as urnas eletrônicas e o processo eleitoral é
inviolável e impossível de ser fraudado”,.
212

SE O MINISTÉRIO DA DEFESA ABRIR UM CANAL SEGURO, E PUBLICIZAR ESSE

CANAL PARA QUE A POPULAÇÃO REAPRESENTE SUAS PROVAS, OU

COMPARTILHEM SEUS PROCESSOS QUE FORAM ARQUIVADOS, ENGAVETADOS

OU SIMPLESMENTE NEGADOS, certamente o Ministério irá receber todas as

provas que o TSE diz não existirem.

CÚMPLICES?

AGÊNCIAS DE FACTCHECKERS

Não existe padrões para avaliações no TSE. Na busca pelas melhores práticas,
uma equipe de experts independentes com hackers, com especialistas em
segurança de processos, já teria, há muito, completamente desconsiderado nosso
processo eleitoral e as urnas eletrônicas.

O que existe, é uma EQUIPE DE DESINFORMAÇÃO, cujo objetivo é desconsiderar


qualquer denúncia mais forte com argumentos pífios. E até essas equipes são
TERCEIRIZADAS, como as chamadas AGÊNCIAS DE FACTCHECKERS, cujo
direcionamento político escancaradamente parcial (de esquerda) não é levado
em consideração. Isso pode levar a quebras na SEGURANÇA NACIONAL, pois
não são isentas, e defendem um processo específico, que são as urnas não
auditáveis.
213

Um exemplo de como essas agências blindam o processo eleitoral e seus


principais agentes é esse abaixo, onde a agência ENGANA o leitor, ao se referir à
“perseguição da PF ao Secretário de Tecnologia e Informação, Giuseppe Janino”,
muitas vezes mencionada nas mídias como uma FAKENEWS. Na realidade, a
Agência Checamos afirma que ele não é investigado pela PF no caso do Hacker
de 2018, mas esconde que ele É INVESTIGADO PELA POLÍCIA FEDERAL no caso
da denúncia por mentir à CPI de Crimes Cibernéticos no Congresso Brasileiro.
214

A PRESSÃO QUE VEM DE FORA

- O congressista Dana Rohrabacher denunciou no congresso americano que Irã,


Hezbollah e Venezuela planejavam interferir nas eleições brasileiras.

Mais recentemente, o Brasil foi surpreendido com duas autoridades americanas


dando recado sobre as eleições brasileiras e conselhos de como deveríamos ou
não agir, mostrando claramente a vontade de interferir na soberania do país.
215

Esses são claramente assuntos que visam uma interferência estrangeira na


soberania do país e UMA AMEAÇA À SEGURANÇA NACIONAL. Assim como
qualquer denúncia de hackers estrangeiros, uso de componentes eletrônicos
originários de outros países, e provedoras de serviços de origem
estrangeiras, pois isso acarreta acesso e potencial influência estrangeira sobre o
resultado das nossas eleições.

Obviamente, precisamos aqui reforçar a participação OFICIAL de empresas


internacionais no processo eleitoral brasileiro, como as já exaustivamente
mencionadas INDRA, SMARTMATIC, DIEBOLD, GLOBALSTAR, ORACLE, URE, etc.
216

POR QUE ATÉ GOVERNOS ESTRANGEIROS QUEREM QUE


MANTENHAMOS ESSAS URNAS?

Se todos nossos argumentos acima não são suficientes para que o Ministério da
Defesa entenda esse assunto como algo o suficiente para abrir um Inquérito
de SEGURANÇA NACIONAL, talvez os acontecimentos nas últimas semanas
devam ser considerados.

O aberto interesse do establishment americano para que mantenhamos esse


sistema eleitoral enquanto o governo Biden está enfrentando todo tipo de
acusações de fraudes eleitorais, é no mínimo suspeito, quase encomendado. A
encomenda chegou alguns dias após a visita de Barroso e Lewandowski aos
Estados Unidos.

Victoria Nuland, subsecretária de assuntos políticos do governo Biden e Obama,


responsável por todos os assuntos concernentes à interesses americanos na
Ucrânia, vem ao Brasil em meio à maior crise da Ucrânia para nos dar um recado
muito claro, seguida pelo ex-cônsul americano no Rio de Janeiro, pela revelação
(contestada) da CIA, todos defendendo o nosso sistema eleitoral sem voto
impresso.
217

Este é o Establishment Americano que quer nos dizer como deve ser nosso
sistema eleitoral:

“Eu considero completamente sem importância quem no partido irá votar, ou


como. Mas o que é extraordinariamente importante é isso: quem irá contar os
votos, e como.”

Ou essa declaração:

“Nós juntamos, eu acho, a mais extensa e exclusiva organização de FRAUDE


ELEITORAL da história da política americana“

Não, não é uma brincadeira.


218

NÃO HÁ SISTEMA DE VOTAÇÃO

SEM POSSIBILIDADE DE FRAUDE

Em uma coisa o Tribunal Eleitoral está certo: quando tínhamos o VOTO EM


CÉDULA, haviam muitas fraudes. Mas para terem resultado, era necessário
MUITAS PESSOAS fazendo PEQUENAS FRAUDES. No entanto, o novo sistema que
se seguiu, de urnas eletrônicas sem voto impresso, não veio para acabar com
fraudes, mas para potencializá-las a um tamanho que possibilitava POUCAS
PESSOAS fazerem GRANDES FRAUDES.

A seguir, colocamos algumas indicações de como evitar fraudes pequenas ou


grandes em cada um dos sistemas elencados: Urnas SEM voto impresso, Urnas
COM voto impresso, Votação em CÉDULAS.

1. Sistema de Voto eletrônico sem comprovante em papel

- Descontratação de todo e qualquer terceirizado que tenha acesso às


mídias, às urnas ou sistema de transmissão.

- Por ser uma questão de segurança nacional, essas funções devem ser
feitas por soldados que juraram proteger a pátria e as transmissões de dados,
devem ser feitas pelas Forças Armadas.
219

- Vigilância 24h de TODA E QUALQUER URNA e MÍDIA DE


CARREGAMENTO;

- Gravação em vídeo de forma pública da inicialização do sistema, com


hora, geração da zeríssima e identificação das testemunhas;

- Criação de proteção e controle das mídias com chave de acesso,


numeração, certificação, assinatura do funcionário que gerou e pareamento de
cada mídia com uma só urna;

- Transmissão 24 das salas de votação desde a chegada da Urna e sua


instalação até sua retirada;

- Sorteio por cidade dos mesários e respectivas zonas faltando menos


de 24 horas para o começo das eleições para evitar formação de quadrilha que
possa vir a inserir de forma ilegal a votos nas urnas;

- Controle independente de quantas pessoas entram para votar e


quantas assinaturas existem na ata da mesa para evitar que votos sejam
inseridos ilegalmente nas urnas;

- No momento de fechamento: Contar quantas pessoas vieram votar,


registrar e assinar (tudo filmado e com testemunhas), apenas depois tirar a
Boletim de Urna (BU) que deve ter o mesmo valor total de eleitores que
comprovadamente vieram votar.
220

- Preenchimento dos resultados, afixar o resultado na porta da seção.

No TSE:

- Disponibilização das atas de mesa, Boletins de Urnas (BUs) e Logs


correspondentes para informação;

- Auditoria obrigatória de Logs com BUs e atas de mesa;

- Disponibilização de todas as filmagens das mais de 500.000 zonas


eleitorais para auditoria pública;

- Direcionamento à polícia de qualquer discrepância das BUs, logs de


votação, zeríssima, urna, mídia correspondente e filmagem do ambiente e da
abertura e fechamento da votação.

2. Sistema de Voto eletrônico COM comprovante em papel

- Descontratação de todo e qualquer terceirizado que tenha acesso às


mídias, às urnas ou sistema de transmissão;

- Por ser uma questão de segurança nacional, essas funções devem ser
feitas por soldados que juraram proteger a pátria e as transmissões de dados,
devem ser feitas pelas Forças Armadas;
221

- Transmissão 24 das salas de votação desde a chegada da Urna e sua


instalação até sua retirada;

- Sorteio por cidade dos mesários e respectivas zonas faltando menos de


24 horas para o começo das eleições para evitar formação de quadrilha que possa
vir a inserir de forma ilegal a votos nas urnas;

- Gravação em vídeo de forma pública, com hora, geração da zerissima e


identificação das testemunhas;

- Controle independente de quantas pessoas entram para votar e quantas


assinaturas existem na ata da mesa para evitar que votos sejam inseridos
ilegalmente nas urnas;

- No momento de fechamento: Contar quantas pessoas vieram votar,


registrar e assinar (tudo filmado e com testemunhas), apenas depois tirar a
Boletim de Urna (BU) que deve ter o mesmo valor total de eleitores que
comprovadamente vieram votar;

- Deslacrar a urna e em seguida, contar publicamente, mostrando cada


voto ao público e à câmera e contar a quantidade de votos válidos, que devem
corresponder à BU e ao caderno de assinaturas;

- - Preenchimento dos resultados, colocar o resultado na porta da seção;

- Contagem pública dos votos, filmada e com pelo menos cinco


testemunhas identificadas. Filme transmitido e arquivado em site oficial para
conferência pública irrestrita;

- Guardar os votos em saco inviolável e transportar todos os itens para o


Cartório Eleitoral para transmissão e Soma.
222

No TSE:

- Disponibilização das atas de mesa, Boletins de Urnas (BUs) e Logs


correspondentes para informação;

- Disponibilização de toda filmagem das mais de 500.000 zonas eleitorais


para auditoria;

- Disponibilização de todos os votos por seção para possível recontagem.

3. Sistema de Voto em cédula de papel

- A urna deve ser transparente, com capacidade para até 500 votos e
permitir que se possa ver o voto através da urna;

- As Cédulas devem ser em papel de uso exclusivo para essa votação, com
cor distinta e selo transparente impresso no verso específico para esse dia de
eleição. O papel deve ser grande o suficiente para que não possa ser levado ou
trazido invisivelmente do ambiente de votação. Também deve ser dobrado e
colocado em envelope à VISTA DE TODOS NA SALA para evitar que a pessoa
possa colocar um envelope vazio e traficar uma cédula para fora do ambiente de
votação. Assim, evita-se a fraude de votação que consiste em trazer uma cédula
consigo já preenchida e sair com uma cédula vazia para ser preenchida fora do
ambiente de votação e traficado de volta já com voto definido, atuando contra o
sigilo do voto e executando o Voto de Cabresto. Essa técnica, muito usada e
pouco conhecida publicamente é o famoso “Voto carreirinha”;
223

- Sorteio por cidade dos mesários e respectivas zonas faltando menos de


24 horas para o começo das eleições para evitar formação de quadrilha que possa
vir a inserir de forma ilegal a votos nas urnas;

- Controle independente de quantas pessoas entram para votar e quantas


assinaturas existem na ata da mesa para evitar que votos sejam inseridos
ilegalmente nas urnas;

- Gravação de todo o dia de eleição até finalização da contagem e


publicação dos resultados;

- Contagem pública dos votos, filmada e com pelo menos cinco


testemunhas identificadas. Filme transmitido e arquivado em site oficial para
conferência pública irrestrita;

- No momento de fechamento: Contar quantas pessoas vieram votar,


registrar e assinar (tudo filmado e com testemunhas), deslacrar a urna e em
seguida, contar publicamente, mostrando cada voto ao público e à câmera.
Contar as cédulas que sobraram e registrar que a soma deve bater com a
quantidade de cédulas recebidas;

- - Preenchimento dos resultados, colocar o resultado na porta da seção;

- Guardar os votos em saco inviolável e transportar todos os itens para o


Cartório Eleitoral para transmissão e Soma;

- Por ser uma questão de segurança nacional, a função de transporte das


cédulas para as zonas de votação deve ser feita por soldados que juraram
proteger a pátria, e as transmissões de dados devem ser feitas pelas Forças
Armadas, e não terceirizadas de transporte. As células de votação físicas devem
ficar guardadas em cofre-fortes. São as garantias físicas da nossa Democracia
224

No TSE:

- Publicação online de todos os logs e RDVs;

- Publicação de todas as parciais minuto a minuto para todas as


candidaturas;

- Disponibilização das atas de mesa;

- Disponibilização de toda filmagem das 500.000 zonas eleitorais para


auditoria;

- Disponibilização de todos os votos por seção para possível recontagem.


225

COM A PALAVRA O MIT, MASSACHUSSETS INSTITUTE OF TECHNOLOGY

3 QUESTÕES: RON RIVEST sobre a confiança nos sistemas eletrônicos de


votação

Expert em Criptografia do prestigiado MIT e desenvolvedor de tecnologia de


eleição explica como verificar o resultado de uma eleição

Ron Rivest é professor do MIT Institute no Departamento de Engenharia Elétrica


e Ciência da Computação. Ele é uma autoridade em algoritmos e inventor do
sistema de criptografia de chave pública RSA, um dos algoritmos mais usados
para transmitir dados com segurança.

Ele se tornou um defensor da manutenção das cédulas de papel e da auditoria


dos resultados das eleições com base em uma análise estatística de uma
amostra aleatória de cédulas, etapas recomendadas para verificar o resultado
relatado.

“Um grande problema é que você nunca se sabe que o sistema que está
sendo executado é, na verdade, o sistema que foi testado. Existem
procedimentos em vigor que supostamente garantem isso, mas uma maneira
comum de atacar um sistema é atacar a cadeia de suprimentos, de modo que
o sistema de votação que alguém instala não seja o que eles pensam que é.”

“Os sistemas de votação totalmente eletrônicos são, portanto, quase impossíveis


de garantir. Um sistema de votação baseado em cédulas de papel verificáveis
pelo eleitor (de preferência cédulas de papel marcadas à mão) fornece uma
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base para verificar se os resultados das eleições são derivados corretamente


das intenções expressas dos eleitores, em vez de algum bug do computador.”

“A nova filosofia e a mudança de perspectiva que adotei não é acreditar que um


resultado eleitoral está certo porque você acredita que a máquina está
fazendo a coisa certa, mas sim verificar se o resultado está certo para cada
eleição.

Você olha para uma amostra das cédulas de papel, usa algumas estatísticas
e confirma com alta confiança que o resultado eleitoral relatado é
consistente com essa amostra.”

No Brasil, uma perícia estatística pode apenas concluir que a eleição foi
fraudada.

Precisamos de voto físico e escrutínio público.


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CONCLUSÃO

Exmo. Sr. Ministro de Estado da Defesa, General Paulo Sérgio Nogueira de


Oliveira, se podemos resumir essas dezenas de páginas, seria como começamos.

Nosso Sistema Eleitoral está terceirizado e grandes interesses privados estão


tomando conta da nossa democracia, que está em perigo. Governos e atores
estrangeiros procuram de todos os modos minar a soberania da nação, e atores
internos procuram chegar ao poder de forma indevida.

O TSE, junto com o STF, partes da Policia Federal, a PGR e todo o Sistema
Judiciário Eleitoral se juntaram para defender um PROCESSO TÉCNICO como se
fosse sua honra e a própria Democracia.

Qualquer ingerência na vontade final da população na escolha de seu governo e


seus representantes é um ATENTADO À SEGURANÇA NACIONAL, e como tal, se
de tudo o que aqui dissemos, lhe ficou alguma suspeita sobre o atual sistema
eleitoral e intenções daqueles que tão ferrenhamente a defendem, acreditamos
que um INQUÉRITO DE SEGURANÇA PÚBLICA deve ser imediatamente iniciado.

Estamos à disposição para contribuir com quaisquer informações


complementares.

Por motivos de perseguição e censura, não podemos assinar esse documento,


mas essas denúncias ao Ministério da Defesa não serão anônimas.

Com gratidão e esperança.

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