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Segundo Beozzo (/2007) Ao falarmo em opção preferencial pelos pobres diz que ″ é

importante termos em mente que esta é antes de tudo teológica, mas deve produzir
efeitos práticos na vida da Igreja e em diferentes campos da vida do ser humano, tal
com as propiciadas pelo Vaticano II, que para efetivar tal opção valorizou o diálogo
inter-religioso e ecumênico, modificou a liturgia pra torna-la mais acessível ao povo‶
(p.32)
A aspiração por uma “Igreja dos pobres” vem à tona durante o Vaticano II, ecoa nos
documentos conciliares, atinge sua explicitação madura nas conferências gerais do
Celam com a opção preferencial pelos pobres afirmada em Medellín (1968), confirmada
em Puebla (1979), Santo Domingo (1992) e Aparecida

Referencia
BEOZZO, José Oscar. A Igreja do Brasil: de João XXIII a João Paulo II, de Medellín a
Santo Domingo. Petrópolis: Vozes, 1993. (2007).

podemos dizer que todas as boas teologias nasceram e nascem de uma percep-
ção da realidade à luz da fé na qual elas surgem. Assim, toda verdadeira teologia nas-
ce de uma espiritualidade de um encontro forte com Deus dentro da história. A
América Latina, nesse período que estamos considerando, estava tomada pelas dita-
duras, pela pobreza e pela falta de esperança e, ao mesmo tempo, por uma força gigan-
te em busca de liberdade. Na visão de Gutiérrez, “o Concílio Vaticano II afirma que a
Igreja, como Cristo, deve realizar sua obra de redenção ‘em pobreza e perseguição
A opção pelos pobres: na teologia da libertação e na pedagogia
lassalista
Confrontada pela realidade da pobreza, desenvolveu-se, na América Latina, a
TdL situada e enraizada na práxis do trabalho pastoral. A liberdade que esses teólogos
anunciaram e continuam anunciando para os pobres é a mesma liberdade que Jesus
propagou há mais de dois mil anos.

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