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DOI – 10.5752/P.2175-5841.2013v11n32p1378
Resumo
O autor propõe algumas considerações sobre a TdL na celebração de seus 40 anos de existência. Num
primeiro momento, ele destaca três características que justificam a pretensão avançada pela TdL latino-
americana de se apresentar como “uma nova maneira de fazer teologia”: 1) nova relação para com a práxis;
2) nova perspectiva a partir da qual discernir os desafios postos pela práxis; 3) nova metodologia capaz de
unir espiritualidade e método teológico. Num segundo momento, a TdL é reconhecida e apresentada como
uma autêntica theologia crucis. Isto significa que a cruz de Jesus é acolhida pela TdL em um tríplice modo:
eixo gnosiológico, princípio epistemológico e critério formal. Por fim, o autor salienta o círculo virtuoso
testemunhado pela TdL entre o local e o global. Epistemologicamente, a TdL é materialmente global e
formalmente particular. Historicamente, ao longo de seus quarenta anos, a TdL tem se revelado como uma
verdadeira teologia glocal, testemunhando um relação circular entre particular e universal.
Palavras-chave: Teologia da Libertação. Práxis. Theologia crucis. Epistemologia teológica.
Teologica glocal.
Abstract
The author proposes some considerations about Liberation Theology in celebration of its 40 years of
existence. At first, he highlights three features that justify the claim put forth by Latin-American Liberation
Theology of presenting itself as "a new way of doing theology": 1) new relationship vis-à-vis the Praxis; 2)
new perspective from which we can discern the challenges posed by the Praxis; 3) new methodology able to
unite spirituality and theological method. In a second moment, Liberation Theology is recognized and
presented as an authentic theologia crucis. This means that the cross of Jesus is accepted by Liberation
Theology in a threefold manner: agnostical axis, epistemological principle and formal criteria. Finally, the
author stresses the virtuous circle witnessed by Liberation Theology between the local and the global.
Epistemologically, Liberation Theology is materially global and formally private. Historically, throughout its
forty years, Liberation Theology has been revealed as a true “glocal” theology, witnessing a circular
relationship between the particular and the universal.
Keywords: Theology of Liberation. Praxis. Theologia crucis. Theological epistemology. “Glocal”
(global + local) theology.
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Sinivaldo Silva Tavares
Introdução
1
De ora em diante, usaremos apenas a forma abreviada TdL.
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A ousada decisão de “beber de seu próprio poço” não apenas deu origem a
um discurso teológico sobre temas específicos oriundos de uma nova experiência
eclesial; propiciou novo horizonte hermenêutico no interior do qual discerni-los,
compreendê-los à luz do evangelho e de propor, enfim, eventuais práticas
alternativas. Em suma, “uma nova maneira de fazer teologia”. E essa “novidade” se
manifesta em um tríplice modo: 1) uma nova relação para com a práxis; 2) uma
nova perspectiva a partir da qual discernir os desafios postos pela práxis; 3) uma
nova metodologia capaz de unir espiritualidade e método teológico.
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Para nós que tínhamos uma responsabilidade pastoral eram os anos em que
nos interrogávamos sobre a presença do Evangelho e da Igreja nesta
ebulição de idéias, de experiências, de correntes e buscávamos critérios de
discernimento. Nessa situação se efetuou em Chimbote uma reunião de
sacerdotes e leigos para tentar compreender aquilo que vivíamos em nosso
país. Foi-me confiado o relatório teológico sobre um tema que era então
muito discutido: a teologia do desenvolvimento. Ao preparar meu relatório
compreendi que era mais bíblico e mais teológico falar de uma teologia da
libertação, ao invés de uma teologia do desenvolvimento. Ou seja, teologia
da libertação como teologia da salvação nas concretas situações históricas
em que o Senhor nos oferece a graça da salvação (GUTIÉRREZ, 1986, p.
125-126).
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Isto não deve ser entendido naturalmente como uma espécie de exclusão do
passado e menos ainda dos textos da Escritura. De resto, nem se poderia privilegiar
o presente como sinal da irrupção do Deus cristão sem a referência ao passado e
aos textos da Revelação. Tais textos permanecem como referenciais básicos e ainda
como corretivos privilegiados de toda tentativa atual de perceber a presença
interpeladora de Deus e de interpretar seus desígnios, além de constituir uma
verdadeira e própria “reserva de totalidade” em face de toda e qualquer tentativa de
atualização (SOBRINO, 1989, p. 143-144).
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Não se pode afirmar, no entanto, que o mundo dos pobres seja lugar
teológico no sentido tradicional dos loci theologici, mas no sentido que os
pobres, como destinatários preferenciais, não exclusivos, do anúncio
teológico, fazem parte do dinamismo desses loci (SCANNONE, 1997, p.
23).
Com precisão e rigor, Cl. Boff oferece uma singular contribuição ao processo
de formulação da metodologia específica da TdL latino-americana. No seu clássico
Teologia e Prática. Teologia do político e suas mediações, ele propõe e analisa as
três dimensões constitutivas da TdL: a mediação socioanalítica, a mediação
hermenêutica e a mediação prático-pastoral2. Referindo-se ao “mundo dos pobres”,
2
Em sua tese doutoral, Clodovis Boff concebe a TdL como uma das “teologias do político”, uma “teologia do genitivo”, razão pela qual a
considera uma espécie de “T2” à diferença de uma “T1”. Segundo ele a “T1” designaria teologias que tem por objeto material temas da
teologia clássica: Deus, Cristo, Igreja, Graça, etc. A “T2” caracterizar-se-ia por uma teologia que, como todas as “teologias do político”,
tenha por objeto material o âmbito do político com suas respectivas temáticas. A TdL latinoamericana, na qualidade de “T2”, ao
elaborar o seu discurso deveria necessariamente ter atrás de si uma determinada “T1”. Em seu artigo “Retrato da Teologia da
Libertação”, acerca do estatuto epistemológico da TdL latinoamericana, publicado em 1985, reconsiderando a posição
precedentemente defendida de que a TdL seria uma “teologia do político”, Clodovis Boff afirma que “t1” e “T2”, ao invés de serem duas
teologias distintas, são antes dois momento distintos (“momento 1” e “momento 2”) e necessários do único processo teológico
realizado pela TdL latinoamericana (BOFF, 1986, p. 263-271).
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Cl. Boff o considera “lugar social” da TdL e, portanto, seu “ponto de partida
metodológico”, uma vez que seu “ponto de partida real” seria a fé em Jesus Cristo,
“perspectiva hermenêutica” da TdL3. A inserção no “mundo dos pobres”, por sua
vez, propiciaria a assunção da ótica dos pobres como perspectiva própria e,
portanto, “lugar epistêmico” da TdL, vale dizer, sua “precompreensão”.
3
Naquela ocasião, Cl. Boff já chamava a atenção para uma imprecisão no vocabulário dos teólogos da libertação latino-americanos,
apesar de reconhecer na prática teológica deles uma correta articulação entre as duas perspectivas, responsáveis pela distinção entre
“ponto de partida metodológico” e “ponto de partida real”. Na opinião de Cl. Boff, esta articulação seria corretamente expressa nos
seguintes termos: “partir dos pobres partindo de Cristo”. Ultimamente, em seu artigo “Teologia da Libertação e volta ao fundamento”
(publicado na REB em 2007, p. 1001-1022), Clodovis Boff usa termos fortes para caracterizar o que antes ele havia sutilmente chamado
de “imprecisão do vocabulário”: ele fala, por exemplo, de “funesta ambigüidade”, “ambigüidade epistemológica”, “inversão do primado
epistemológico”, “instrumentalização”, “inversão de base”. Sua posição tem suscitado um fecundo diálogo: SUSIN ; HAMMES, 2008, p.
260-276; AQUINO JUNIOR, 2008, p. 597-613; L. BOFF, 2008 e C.BOFF, 2008, p. 892-927.
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Na raiz desta peculiar relação que a TdL estabelece com a práxis, tão intensa
a ponto de produzir no ato mesmo de teologizar uma perspectiva própria,
encontra-se, em última análise, uma autêntica experiência espiritual, pois como
escreve Gutiérrez:
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apresenta aqui como o mais sugestivo e apto para ilustrar a relação que se dá entre
vida de fé e teologia. Através deste binômio estabelece-se a distinção entre “ato
primeiro” e “ato segundo” com base na própria constituição da teologia que,
estando à etimologia da palavra grega logos, seria “razão” e “palavra”.
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Concebendo-se como “ato segundo” com relação à vida de fé, a TdL latino-
americana pretende, portanto, elaborar um discurso acerca de Deus que provenha
da experiência e a ela esteja continuamente referida. Com um pensamento e uma
linguagem “crucificados” capazes de acolher o Mistério de Deus, ela, justamente
porque fundada sobre a contemplação de Deus revelado como Amor no seu Filho
Crucificado e sobre a vivência daquela “fé que opera pela caridade” (Gálatas 5, 6),
compreende-se a si mesma como intellectus amoris. A TdL latino-americana
pretende ser um conhecimento de amor mediante o qual ela se deixa configurar
pelo Deus de Jesus Cristo, tornando então possível uma experiência de fé sempre
mais inspirada e propriamente conforme à vontade desse mesmo Deus.
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feito para designar sua concentração analítica sobre um determinado tema ou setor
do âmbito teológico, este esclarecimento se faz imprescindível para atalhar
eventuais ambiguidades. Juan Luis Segundo introduz uma distinção esclarecedora
quanto à especificidade da reivindicação da TdL (SEGUNDO, 1992, 373-391). Parte
ele da constatação que essa teologia é apresentada servindo-se, geralmente, de dois
genitivos: ela é chamada ora “teologia da libertação” e ora “teologia da América
Latina”. O jesuíta uruguaio recorda que nenhum dos dois pode ser entendido como
genitivo temático. No primeiro caso o genitivo tem o sentido de “uma ênfase posta
em um termo-chave, a partir do qual se procura abrir a totalidade da teologia a
horizontes hermeneuticamente ricos, mas ainda insuficientemente tratados ou
desenvolvidos” (SEGUNDO, 1992, p. 374).
Foi ainda J.L. Segundo quem salientou, desde o início, uma necessidade
básica para a TdL: por em movimento o círculo hermenêutico entre “libertação da
teologia” e “teologia da libertação”. Trata-se de um processo recíproco e, por isso
mesmo, simultâneo. Esta seria, em sua opinião, condição imprescindível para
libertar a teologia clássica das amarras de sua falsa consciência universal. Explorar
a autonomia relativa e a constitutiva mutualidade entre “libertação da teologia” e
“teologia da libertação” seria conditio sine qua non para o exercício de uma
autêntica Teologia da Libertação (SEGUNDO, 1975).
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O termo glocal constitui um neologismo forjado por alguns estudiosos que tem se debruçado sobre o complexo fenômeno da
Globalização. Estes autores distinguem “globalização” de “globalismo”. Este último termo exprimiria a hegemonia da expansão do
Mercado neoliberal com a consequente supressão das diferenças regionais e locais. Globalização, ao contrário, seria aquele processo
de articulação entre o local e o global, mediante a recomposição, não supressão, das diferenças e a superação das desigualdades. Neste
particular contexto, com vistas a salientar a articulação reciprocamente fecunda entre local e global, criou-se o termo glocal (BECK,
1999; GARCIA CANCLINI, 2007a, 2007b, 2008).
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Suas intuições básicas e sua metodologia específica foram sendo aos poucos
incorporadas por outras teologias e pelo próprio Magistério; simultaneamente suas
raízes foram se aprofundando nos terrenos específicos das minorias pobres e
oprimidas do continente latino-americano e de outras latitudes (LIBANIO, 1987).
Trata-se de uma expansão e consolidação mediante um processo que poderíamos
chamar de “desdobramento de paradigma”. Um exemplo claro dessa atitude se
observa na sensibilidade crescente de seus principais representantes com relação às
questões relacionadas ao âmbito da cultura. Neste particular, a TdL colheu a
ocasião das celebrações em torno dos 500 anos de evangelização do continente
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para prestar mais atenção aos desafios e questões provenientes sobretudo das
culturas marginalizadas presentes e atuantes na formação das culturas latino-
americanas e caribenhas: a cultura dos povos indígenas autóctones, a cultura afro-
americana e a cultura da mulher, vítima da opressão machista. Neste sentido, a
proposta de inculturar o Evangelho nas diversas culturas presentes no continente
surgiu como alternativa à proposta de se criar uma cultura cristã para fazer frente à
cultura moderna secular (AZEVEDO, 1985; SUESS, 1992, p. 377-422; MARZAL,
1989; BOFF, 1990 e 1992; FRANÇA MIRANDA, 2001). Recentemente, tem-se
forjado outros termos para se referir à complexa relação envolvendo evangelho e
culturas: “diálogo intercultural” ou “interculturalidade” (BRUNELLI; TAVARES,
2010).
5
O pioneiro nesta abordagem e aquele que mais tem se interessado pela mesma é Leonardo Boff. Sua produção acerca desta temática
é extensa. Por essa razão, limitamo-nos aqui a citar apenas algumas entre suas principais publicações: BOFF, 1993; 1995, p. 753-764;
1996, p. 75-88; 2000, p. 189-207. Remetemos o leitor ainda a TAVARES, 2007 e 2010.
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Conclusão
Como um afluente que leva ao rio principal suas águas, a TdL latino-
americana continua oferecendo sua contribuição específica à teologia cristã global.
Entretanto, mesmo incorporada de maneira orgânica à teologia global, a TdL
mantém sua peculiaridade epistemológica e temática, inserindo-se ativamente no
processo de um legítimo pluralismo teológico. Sua maneira peculiar de se inserir na
harmoniosa sinfonia da teologia cristã é manter viva a imprescindibilidade de se
resgatar a dimensão sócio-libertadora da fé, cujos protagonistas são, sobretudo, os
pobres e os excluídos.
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