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Dinâmica de populações estuda esses fatores e entende comportamento e crescimento de uma ou mais
espécies (2 ou + = comunidade) usa modelos matemáticos
Se cresce muito aumentará a competição e a morte, mas se diminui muito pode ser extinto
Eventos que interferem na densidade:
Taxa de natalidade = número de nascimentos
Taxa de mortalidade = número de mortes
Imigrações = entrada de indivíduos
Emigrações = saída de indivíduos
Potencial biótico
Potencial biótico = capacidade de reprodução e adaptação ao ambiente (ambiente resiste contra)
Flutuação dos seres crescem e diminuem ao longo do tempo
Fatores que podem interferir no crescimento de uma população: clima, disponibilidade de água, oxigenação,
presença de competidores/parasitas/predadores (resistência do meio)
Um potencial alto indica uma capacidade de se adaptar ao meio e continuar reproduzindo
Resistência do meio = ambiente controla o crescimento populacional para potencial biótico não ultrapassar o
máximo
Uma interação favorável entre o potencial biótico e resistência do meio demonstra uma espécie em equilíbrio
Representado por curva sigmoide (forma de S) população cresce exponencialmente até que a
resistência do meio faz com que o crescimento diminua e estabilize ainda tem pequenas oscilações no
equilíbrio
Os estudos sobre humanos são mais complexos, pois há diversas condições para garantir qualidade de vida,
como: saúde, educação, economia, questões ambientais e politicas
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) = cálculo sobre o desenvolvimento de certa região, considerando
três fatores: expectativa de vida (saúde), média de anos e expectativa de anos de escolaridade (educação) e
padrão de renda (economia)
Não abrange todos os aspectos, mas sintetiza os principiais para o bem-estar
Maior o IDH = melhores condições de vida
Brasil tem Alto Desenvolvimento Humano
Contraponto ao indicador baseado no PIB per capita (apenas economia)
Teoria de Malthus = população cresce em PG e recursos crescem em PA (servem como resistência do meio)
Sucessão ecológica
Ambientes podem se modificar, aumentando a diversidade do local e o número de nichos ecológicos =
sucessão ecológica
Fenômenos naturais (retração de geleiras, incêndios naturais, erupções) ou artificiais (humanos)
Sequencia de eventos gradativos de desenvolvimento de populações
Comunidade clímax = quando uma comunidade atinge grande estabilidade e tem a tendência de se manter
constante (biodiversidade, biomassa e clima constate)
Após certo tempo, uma floresta devastada consegue recuperar quase a mesma quantia de vegetação, porém
em sua maioria ela não é igual a original
Processo longo, pode levar décadas
Fase 1
Formada por uma comunidade pioneira = espécies pioneiras se instalam primeiro e são resistentes a
ambientes hostis calor, falta de água e nutrientes (ex: liquens, musgos e gramíneas)
Atividades biológicas e a decomposição de seus corpos enriquecem o solo com nutriente e umidade dão
condições para o estabelecimento de outras espécies
A produtividade bruta (fotossíntese) é menor que o consumo (com respiração e reprodução)
Começa o inicio do reestabelecimento de micro-organismos no solo e insetos pequenos herbívoros e
carnívoros
Fase 2
Comunidade intermediaria = plantas herbáceas e arbustivas maiores
Aproveitam condições criados pelos pioneiros e suas sementes vem com a ajuda de pássaros, vento ou água
Produção liquida menor que a pioneira
Fase 3
Plantas e animais se estabelecem novamente no ambiente
Arvores de pequeno e médio porte
Comunidade clímax
Possui espécies mais complexas, biomassa grande, produção liquida pequena (consumo energético intenso),
maior diversidade de espécies e nichos ecológicos
Limite do desenvolvimento, comunidade estável e em equilíbrio
Maiores arvores e animais
Biomassa grande e constante
Sucessões primarias
Em ambientes que nunca foram habitados = estéreis (ex: rocha vulcânica nua ou duna recém-formada)
Rochas vulcânicas = liquens se estabelecem e liberam acido liquênico que degrada pedaços da rocha,
esses começam a se desagregar e formar um solo simples que permite a continuação da sucessão
Dunas = inicialmente gramíneas que garantem nutrientes no solo para continuação da sucessão
Sucessões secundárias
Locais que já foram habitados, mas foram destruídos por causas naturais (tsunami, terremoto…) ou artificiais
(queimadas, desmatamento, mineração…)
Existem queimadas naturais (geradas por raios ou combustão espontânea) porém elas são menores e o
ambiente consegue lidar com elas, diferentemente das geradas por humanos
Fatores principais para uma sucessão secundária = condições de solo (quanto mais degradado pior é),
existência de florestas preservadas próximas, condições climáticas…
Restauração ecológica
Sucessão ecológica natural é lenta e depende de vários fatores
Restauração ecológica = pode fazer com que a sucessão ocorra mais rápido por meio de ações especificas nas
áreas degradadas
Correção de nutrientes e condições do solo, controle da proliferação de plantas competidoras, plantação
de mudas/sementes nativas e sistemas agroflorestais (concilia reflorestamento com atividades agrícolas
de subsistência
Em regiões de solo arenoso (pobre em nutrientes) com clima mais quente e seco temos pinheiros
Fauna: lobos, linces, raposas, aves de grande porte, veados, ursos e esquilos
Muito devastada nos EUA colonizadores usaram para agricultura e na Europa usaram para cidades
Verões quente e úmidos e invernos rigorosos com neve
Animais que hibernam no inverno
Deserto subtropical
Saara, Atacama e Grande Deserto Australiano
Altas temperaturas (não necessariamente) e poucas chuvas (seco com temperatura entre 0°C e 50°C dia e
noite)
Solos rasos e com pouca matéria orgânica pouco férteis (nas regiões mais úmidas há pequenas arvoes,
arbustos e cactos)
Quando chove as sementes dormentes brotam
Fauna: roedores, repteis, insetos adaptados para escassez de água e calor (tem hábitos noturnos e extraem
líquidos de seus alimentos)
Não sofrem ameaças diretas de atividades humanas, mas sim com mudanças climáticas (interferem do ciclo de
ventos e umidade)
Animais de sangue frio e insetos
Vegetação adaptada ao clima seco (gramíneas e cactos)
Bosques/arbustos/ maquis
Mais concentrado no Mar mediterrâneo, sul da Europa e centro do Chile
América do Norte = Chaparral/América do Sul = matorral/África do Sul = fynbos
Inverno ameno e chuvoso, verão seco
Vegetação: arbustos, folhas resistentes a secas e raízes profundas para absorver água
Sementes, raízes e caules com boa adaptação para incêndios naturais
Fauna: mamíferos de pequeno e médio porte, aves e repteis
Tundra
Clima polar, sem arvores, solo permanentemente congelado (permafrost) e com poucos nutrientes
Pouca chuva, clima frio e seco, vegetação com arbustos lenhosos e liquens no verão curto (escassa e se
desenvolve apenas no verão)
Aves e mamíferos com pele, pelos e gordura corporal grossa; adaptados ao frio (ex: ursos polares, raposas e
focas) se alimentam de animais aquáticos
O aquecimento global leva mudanças na vegetação arbustos maiores e sobrevivência das espécies pode ser
afetada
Bioma mais frio da terra
Fauna com espécies migratórias
Biomas aquáticos
Ambientes:
Dulcícolas = água não é salgada/é doce (rio, lago, lagoa)
Salobra = água doce + salgada (manguezal, lagoa com conexão ao mar)
Marinhos = água + salgada (praias rochosas ou arenosas, oceano, mar, recife de corais e região entre
marés)
Sofrem ameaças com o despejo de esgoto sem tratamento, acumulo de plástico (não passa luz e animais
comem plástico enganado) e desmatamento das margens de rios (causa assoreamento e diminuição da
profundidade)
Biomas brasileiros
Seis grandes biomas mais os biomas costeiros
A determinação dos limites entre os biomas considera a vegetação antes da colonização
A expansão das cidades tem ameaçado esse bioma e reduziu os habitats de muitas espécies (em extinção)
Apenas 7% foi preservado
Ex: Flora (jacarandá, pau-brasil, palmito e ipês) e Fauna (cachorro vinagre, paca, cutia, capivara, mico leão
dourado, jaguatirica)
Caatinga
Único bioma unicamente brasileiro Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceara, Paraíba, Sergipe,
Alagoas, Bahia e norte de Minas Gerais (10%)
Desmatado para extração ilegal de madeira, pastagens, mineração e expansão de cidades
Clima semiárido, quente e seco (24°C a 26°C) com poucas chuvas e longos períodos de estiagem
Solos rasos e pedregosos, difícil de acumular água em épocas de seca, porém ricos em nutrientes e pobre em
matéria orgânica
Adaptações xeromórficas (resistentes para semiárido) = perda de folhas durante seca, folhas em
espinhos, parênquima aquífero desenvolvido (tecido que auxilia na retenção de água), cutículas
impermeáveis e caule verde para fotossíntese
Relevo variado com depressões, planaltos, chapadas e serras grande diversidade de seres vivos
Animais de sangue frio e hábitos noturnos
Ex: Flora (xique-xique, juazeiro, mandacaru, capim dourado) e Fauna (carcará, morcego, serpentes, onça
pintada)
Pampa
Apenas no Rio Grande Do Sul (2%)
Áreas de planície utilizadas para agropecuária (drástica redução dos pampas)
Aquecimento global interfere nas espécies dali
Solos férteis e vegetação de gramíneas, arbustos e algumas áreas de arvores
Clima chuvoso e inverno bem frio (chances de neve) e verões bem quentes
Estimado que sem a devastação humana nesse bioma ele estaria num processo de sucessão ecológica para
vegetações maiores
Fauna: graxaim, quero-quero, jacu, Joao de barro
Pantanal/Complexo pantaneiro
Presente no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul (2%) planícies
Ameaçada pelo desmatamento e queimadas para agropecuária
Clima quente e úmido, solo pouco permeável
Uma das maiores regiões úmidas do planeta
Inundações entre outubro e abril formando baias (lagoas pantaneiras) diversos habitats diferentes são
formados
Alternância entre cheia e seca causa diversas alterações na paisagem
Nas cheias os animais se alimentam nas áreas inundadas e na seca migram para desova nos rios
(piracema)
Região de entorno fica alagada e rio traz nutriente
Ex: Flora (gramíneas, arbustos, ingazeiro) e Fauna (tuiuiú, garça, onça pintada, peixes)
Grande diversidade de peixes e pouca de vegetação (em sua maioria são de outros biomas também, como
Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica)
Biomas costeiros
Grande biodiversidade
Ecossistemas de manguezais, restingas, dunas, praias, ilhas, costões rochosos, baias, falésias e recifes de corais
= biomas costeiros
Se sobrepõem a outros biomas brasileiros, com grande variação climática, geológica, de solo e mares (graças
aos vários ecossistemas) distribuição não é uniforme
Costa amazônica = manguezais, dunas e praias (rica biodiversidade)
Costa nordeste = recifes de corais, dunas, manguezais, falésias e restingas
Costa sudeste = baias e enseadas, recifes de corais e restingas
Costa sul = manguezais
Manguezais e recifes de corais são muito importantes para a alimentação, reprodução e desenvolvimento
inicial de espécies marinhas
Ilhas, costões, restingas, baias e falésias servem de abrigo e local para alimentação
Principais ameaças: expansão de cidades, esgoto sem tratamento, plástico e substancias toxicas
Ecótono
Ecótono = área de transição entre biomas onde a fauna e flora são uma mistura dos biomas (não sendo 100%
igual a nenhum dos dois)
Alguns organismos só são encontrados lá
Ex: Floresta de Cocais zona entre Amazônia e Caatinga (Maranhão, Piauí e Tocantins) com solos secos e
palmeira (babaçu e buriti). Tem características da Floresta Amazônica, do Cerrado e da Caatinga