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2º ANO
SUMÁRIO:
Estrutura e Dinâmica das
Populações
- Sucessão Ecológica
Licenciatura Engº Pedro Hangula, MSc
Produção e estrutura trófica
• Níveis Tróficos
• Denomina-se nível trófico cada um dos níveis alimentares ou de nutrição
que representa o conjunto biótico (animais e vegetais)
• Produtores - Estes organismos são capazes de produzir seu próprio
alimento (autotróficos) ex.: Todas as plantas clorofiladas, algumas algas
algumas bactérias
• Consumidores – Organismos que obtêm energia através da ingestão de
matéria orgânica (heterotróficos) ex.: todos os grupos de herbívoros,
carnívoros e decompositores. Podendo ser
• Consumidores de 1ª ordem: alimentam-se de produtores
• Consumidores de 2ª ordem: alimentam-se de consumidores de 1ª ordem
• Consumidores de 3ª ordem: alimentam-se de consumidores de 2ª ordem
Assim, para calcular o tamanho da população (N) esse método conta com três parâmetros:
Podemos então compor uma fórmula que envolve todos esses parâmetros: logo, N = (C * M) / R
• CRESCIMENTO EXPONENCIAL
• compreende o crescimento populacional onde os indivíduos de uma
dada espécie não encontram desafios para sobreviver, apresentando
aumento contínuo nas suas taxas individuais de fecundidade,
sobrevivência e crescimento
• CRESCIMENTO LOGÍSTICO
• é considerado apenas um modelo que nos ajuda a prever os
fenômenos naturais. Ele é atualmente o que mais reflete o que
ocorre com as espécies no ambiente natural porque ele considera a
competição intraespecífica
• dN / dT = r. N então: Nt = N. er.t
• r=b-d
• Onde:
• dN = variação no tamanho populacional
• dT = variação no tempo
• r = taxa intrínseca de crescimento populacional
• N = tamanho da população
• Então:
• Nt = população no tempo t
• No = população no tempo zoro (inicial)
• e = número repriniano (2,71828)
• r = taxa intrínseca de crescimento
• t = intervalo de tempo (horas, dias, anos, etc)
CRESCIMENTO LOGÍSTICO
• Assim sendo, a equação para o modelo de crescimento logístico fica
deste modo:
dN / dT = r . N . (1 – N) / k ou também dN/dT = r . N (k – N) / k
• Então: Nt = k / 1 + [(k – No) / No] e-r.t
Sucessão Ecológica
• é o nome dado à sequência de comunidades, desde a
localização até a comunidade clímax, de determinado
ecossistema
• As primeiras plantas que se estabelecem (líquenes,
gramíneas) são denominadas pioneiras, e vão
gradualmente sendo substituídas por outras espécies de
porte médio (arbustos), até que as condições ambientais
chegam uma comunidade clímax (árvores grandes),
apresentando uma diversidade compatível com as
características daquele ambiente. Nesta fase, o
ecossistema apresenta um equilíbrio com o meio
Prof. Pedro Hangula (Engº Mestre)
Fatores importantes para a dinâmica da sucessão
• Mecanismos de sucessão
• Nudação – A sucessão começa com o acontecimento de uma perturbação e o surgimento de
um sítio nu, desprovido de vida
• Migração – Chegada de propágulos ao ambiente
• Ecese – Estabelecimento e crescimento das primeiras plantas (pioneiras).
• Concorrência - Fase em que o estabelecimento de novas espécies provoca uma competição
por espaço, luz e nutrientes
• Reação – Como resultado da concorrência que o habitat impõe, as espécies vão sendo
substituídas, de uma comunidade vegetal para outra
• Estabilização – A comunidade se estabiliza após as fases de reação, e surge o
desenvolvimento de uma comunidade clímax Prof. Pedro Hangula (Engº Mestre)
Implantação de espécies pioneiras
• São os primeiros vegetais que conseguem se estabelecer. Sua taxa de disseminação é
alta e sua dispersão é facilitada por ação do vento ou de outros fatores ambientais
(rios, correntes marítimas)
• Toleram altos níveis de radiação solar para germinar e se desenvolver e criam
condições para o desenvolvimento de outras espécies vegetais denominadas
intermediárias e tardias
• Interações interespecíficas:
• Facilitação: Uma ou mais espécies permitem o estabelecimento, crescimento e
desenvolvimento de outras espécies
• Inibição: Uma ou mais espécies dificultam ou prejudicam o estabelecimento de
futuras espécies. Isto pode ocorrer por competição pelo espaço e nutrientes,
sombreamento ou produção de substâncias alelopáticas que inibem a germinação de
outras sementes
• Tolerância: Espécies que não afetam o estabelecimento
Prof. das demais
Pedro espécies
Hangula (Engº Mestre)
Comunidade seral
• São os estágios intermediários da sucessão das comunidades
ecológicas, que se iniciam após a implantação de espécies pioneiras,
passando por um ou mais estágios intermediários, até atingir as
condições de uma comunidade clímax
• O conceito de clímax
• A sucessão ecológica para quando o ser consegue alcançar um
equilíbrio com o ambiente físico e biótico, ou estado estacionário.
• A comunidade atinge o ápice de suas relações ecológicas, onde se chega
ao ponto final da sucessão, ou clímax. Esta diversidade vai persistir
indefinidamente, a não ser por ocorrência de grandes perturbações
• Policlímax – Para Tansley (1935), o clímax não é determinado apenas pelo clima, mas
também pela combinação de outros fatores, como topografia, nutrientes e umidade no
solo, ação do fogo e animais
• Clímax Padrão – Proposta por Whittaker (1953), reconhece uma variedade de clímax
regido pelas respostas da comunidade às condições de estresses bióticos e abióticos do
ambiente. É definida como clímax climático a comunidade central e mais difundida na
região.
• Uma teoria apresentada recentemente, chamada Teoria Alternativa dos Estados Estáveis,
sugere que não há um ponto final na sucessão, mas muitos estados de transição ao longo
do tempo ecológico (Jackson, 2003). Prof. Pedro Hangula (Engº Mestre)
Microssucessão