Você está na página 1de 71

ECOLOGIA

Dinâmica populacional, Relações ecológicas, Biomas mundiais e


brasileiros e impactos ambientais

Prof. Vitor
Dinâmica de Populações

• Estudo da variação da quantidade de indivíduos de determinada população


ao longo do tempo;

• Todas as espécies estão submetidas a diversos fatores que ocasionam no


controle populacional;

• Dependência dos mesmos recursos;


• Densidade populacional: D = N / A
• Relação entre número de organismos de uma espécie e o espaço (área ou
volume) ocupado por eles.
Dinâmica de Populações

• Natalidade e Mortalidade - fatores que determinam o tamanho da população.


• N - quantidade de organismos que nascem em um intervalo de tempo.
• M - quantidade de organismos que morrem em um intervalo de tempo.

• Migração
• Imigração - entrada de novos organismos na população em determinado intervalo de
tempo

• Emigração - saída de novos organismos na população em determinado intervalo de


tempo
Número de organismos de uma população:

P1 = P0 + (N + I) - (M + E)

• Quando N + I = M + E → pop. em equilíbrio


• Quando N + I > M + E → pop. crescendo
• Quando N + I < M + E → pop. diminuindo
Curvas de crescimento populacional

• Potencial biótico - capacidade de crescimento máximo em condições ótimas,


quando o ambiente é propício à sobrevivência e reprodução da espécie;

• Organismos têm acesso à alimentos e outros recursos e são livres para se


reproduzirem;

• Crescimento exponencial ou geométrico é comum:


• Após um evento catastró co que causa um redução populacional;
• Quando populações são introduzidas em novos ambientes
• Caso das renas na ilha Saint Paul, Alasca.
fi
Curvas de crescimento populacional
Recursos ilimitados
Ausência de predadores

Escassez de alimentos
Curvas de crescimento populacional

• Carga biótica máxima (K), Capacidade de suporte ou Capacidade Limite


• Quando uma população atinge o número máximo de organismos que um
determinado ecossistema consegue suportar.
Curvas de crescimento populacional

• Curva logística
• Taxa de crescimento = 0
• Recursos limitados
• Resistência Ambiental
• Clima, Território, Alimento,
Resíduos tóxicos, Competição,
Predatismo, Parasitismo e
Fatores Fisiológicos.
Curvas de crescimento populacional
Tipos de curvas de sobrevivência

• Curva Tipo I
• Poucos descendentes / Alto
cuidado parental

• Curva Tipo II
• Alguns descendentes/ Médio
cuidado parental

• Curva Tipo III


• Muitos descendentes / Pouco
ou nenhum cuidado parental
Relações Ecológicas

• Regulam o crescimento das populações;


• São divididas em:
• Intraespecí cas - relações que ocorrem entre organismos da mesma
espécie;

• Interespecí cas - relações que ocorrem entre organismos de espécies


diferentes;

• Harmônicas - não ocorre prejuízo para nenhum dos organismos;


• Desarmônicas - ocorre prejuízo para pelo menos um dos organismos;
fi
fi
Relações Ecológicas
Relações Ecológicas
Colônia
• (+ / +)
• Ligação anatômica
• Corais
• Obtenção de alimentos
• Reprodução
• Proteção à predadores
Relações Ecológicas
Sociedade
• (+ / +)
• Sem ligação anatômica;
• Castas sociais;
• Roedores, lobos, suricatos, elefantes, gorilas, humanos;
• Abelhas, cupins, formigas;
• Obtenção de alimentos;
• Reprodução;
• Proteção à predadores;
• Cuidado com a prole;
Relações Ecológicas
Partenogênese
• Rainhas
• Ovos fecundados - por fecundação
- operárias (2n) ou rainha (2n)
(geleia real)

• Ovos não fecundados - por


partenogênese - machos (n)

• Zangões
• Operárias
• Rotíferos, pulgões, formigas e vespas
Relações Ecológicas
Canibalismo
• (+/-)
• Aumento populacional
• Declínio da oferta de alimento
• Canibalismo sexual
• Louva-a-deus, escorpiões e aranhas
• Canibalismo lial
• Porcos, coelhos e roedores
fi
Relações Ecológicas
Competição Intraespecí ca
• (-/-)
• Escassez de recursos no ambiente
• Água, alimento, território, luz e minerais
• Parceiros para reprodução
• Organismos mais aptos têm maior
sucesso reprodutivo - mais descendentes
ao longo do tempo - melhor adaptação
fi
Relações Ecológicas
Simbiose
• Organismos de diferentes espécies apresentam uma associação direta e íntima
Relações Ecológicas
Mutualismo
• (+/+)
• Mutualismo obrigatório
• Interdependência das espécies
• Líquens (algas verdes/cianobactérias e fungos
• Micorrizas (raízes de plantas e glomeromicetos)
• Mutualismo facultativo
• PROTOCOOPERAÇÃO
• Sem interdependência
• Anu-preto/pica-boi e bovinos, capivaras
• Caranguejo-eremita e anêmonas
Relações Ecológicas
Comensalismo
• (+/0)
• Comensal busca restos de alimentos de
outra espécie;

• Abutres e leões;
• Rêmoras e tubarões;
Relações Ecológicas
Inquilinismo
• (+/0)
• Inquilino busca abrigo e moradia;
• Epí tas (orquídeas, bromélias e
samambaias) e árvores;

• Epi tismo
fi
fi
Relações Ecológicas
Parasitismo
• (+/-)
• Parasita utiliza o hospedeiro como fonte
de alimento e moradia

• Endoparasitas e ectoparasitas
• Coadaptação
Relações Ecológicas
Herbivorismo Esclavagismo
• (+/-) • (+/-)
• Organismo se alimenta de partes • Espécie exploradora se aproveita do
de plantas ou de algas trabalho ou dos produtos da espécie
escrava
• lagarta e folhas
• pássaro chupim e pardal/tico-tico
• bovinos e gramíneas
Relações Ecológicas
Predatismo
• (+/-)
• Espécie predadora mata e se alimenta
de outra espécie - presa;

• Predadores - garras, dentes e veneno


• Presas
• bandos, fuga, esconder, sons de
alerta

• cornos, chifres, camu agem,


revestimento corporal resistente
fl
Relações Ecológicas
Amensalismo ou Antibiose
• (0/-)
• Espécie inibidora inibe o desenvolvimento
de outra espécie - amensal

• Elefantes e insetos pisoteados


• Fungos Penicillium e bactérias
• Pinheiros ou eucaliptos e outras plantas
• Substâncias inibidoras do crescimento -
Alelopatia
Relações Ecológicas
Competição Interespecí ca
• (-/-)
• Recursos comuns à espécies diferentes
que limitem seus crescimentos e
sobrevivências

• P. caudatum e P. aurelia - mesmo nicho


ecológico - competição forte

• Princípio da exclusão competitiva (de


Gause) - 2 espécies que ocupam o
mesmo hábitat e o mesmo nicho não
podem coexistir por muito tempo
fi
Sucessão Ecológica

• Biomas são formados por comunidades de seres vivos em que a composição


de espécies, a biomassa e a produtividade se mantêm relativamente
constantes;

• Processo gradual de colonização de um ambiente por seres vivos em que a


composição da comunidade se altera ao longo do tempo;

• Modi cação dos fatores abióticos pelas diferentes espécies - temperatura,


umidade, luminosidade e fertilidade;
fi
Sucessão Ecológica
Sucessão Ecológica

• Comunidade Inicial ou Ecese


• Organismos pioneiros - líquens
• Capacidade fotossintética e de corrosão da rocha formando fendas onde
ocorre acúmulo de minerais e matéria orgânica;

• Formação de solo no local → ocupação por musgos


Sucessão Ecológica

• Comunidade Intermediária ou Sere


• Organismos maiores - plantas herbáceas, gramínea e samambaias
• Posteriormente substituídos por arbustos e árvores
• aumento da retenção de umidade, sombreamento e fertilidade
Sucessão Ecológica

• Comunidade Clímax
• Alcance da biomassa e biodiversidade máximas
• Maior diversidade de nichos ecológicos
• Teias alimentares mais complexas
• Permanece relativamente estável
Sucessão primária

• Ocorre em ambientes que nunca foram ocupados por uma comunidade


biológica

• Superfícies de rochas (derretimento de geleiras), ilhas vulcânicas recentes,


dunas, embarcações afundadas e lagos recém-formados

• Processo lento
• Condições iniciais
muito adversas
Sucessão secundária

• Ocorre em ambientes já habitados ocupados por uma comunidade biológica


• Áreas desmatadas, campos de cultivo abandonados e após queimadas
• É possível encontrar mineirais, microrganismos e matéria orgânica
Alterações ao longo da sucessão

• Início - Plantas pioneiras - helió las, baixa


tolerância à sombra, altas taxas de crescimento,
pouca estrati cação e ciclos de vida curtos

• PPB e R - baixas (poucos e pequenos seres


e pouca respiração)

• Alta PPL
• Final - Plantas tolerantes à sombra (umbró las)
• PPB e R - altas (muitos e grandes seres e
muita respiração)

• Baixa PPL
fi
fi
fi
Alterações ao longo da sucessão
Biomas

• Bioma - área geográ ca de ambiente uniforme, caracterizada pelo clima,


relevo, solo, fauna e, principalmente, pela formação vegetal

• Ecótono - região de transição entre dois biomas - altíssima biodiversidade


• Distribuição é in uenciada pela latitude - orestas tropicais na América, África
e Ásia - vegetação exuberante e clima equatorial (quente e úmido);

• Altitude - Aumento da altitude - diminuição da temperatura (200m → ↓1ºC)


• Montanha pode apresentar uma sequência de biomas semelhante à
existente em um gradiente latitudinal
fl
fi
fl
Biomas mundiais
Tundra

• Tunturia - Planície sem árvores


• Ártico, Canadá, Europa, Ásia e topo das montanhas mais altas
• Clima frio e seco (-30ºC ~ 10ºC)
• Baixa precipitação e pouca luminosidade ao longo do ano
• Permafrost
• Seca siológica
• Vegetação herbácea (liquens, musgos, gramíneas, pequenos arbustos)
• Raízes e rizomas robustos
fi
Tundra
Biomas mundiais
Taiga, Floresta Boreal ou Floresta de Coníferas

• “Floresta alagada” - maior bioma do planeta - 11% da superfície


• Hemisfério Norte, ao sul da Tundra Ártica, em áreas do Canadá, EUA, Sibéria e regiões
montanhosas

• Clima frio e seco


• Menor latitude - verão mais prolongado e com temperaturas mais altas
• Vegetação - oresta homogênea de coníferas (gimnospermas) - pinheiros, sequoias,
cicutas e líquens, musgos, herbáceas e arbustos

• Folhas Aciculares - ↓ perda de água e proteção ao frio


• Solos frios e úmidos - ↓ decomposição - taxa de crescimento > taxa de decomposição -
um dos maiores reservatórios de carbono orgânico
fl
Biomas mundiais
Taiga, Floresta Boreal ou Floresta de Coníferas
Biomas mundiais
Floresta Temperada

• Canadá, EUA, Europa, Rússica, China, Japão, Austrália e Nova Zelândia


• Quatro estações bem de nidas
• Clima temperado - inv 0ºC e ver 35ºC
• Precipitação média - chuvas ao longo das estações
• Vegetação - árvores decíduas - perdem as folhas no outono (↓ perda de H2O)
• Carvalhos, faias, nogueiras, bordos
• Herbáceas, arbustos, musgos e samambaias
fi
Biomas mundiais
Taiga, Floresta Boreal ou Floresta de Coníferas
Biomas mundiais
Floresta Tropical ou Floresta Pluvial
• Região equatorial e sub-equatorial: Am. Central, norte da Am. do Sul, leste e oeste da África, no sul da
Ásia, nas ilhas do Pací co e no nordeste da Austrália

• Clima quente e úmido - temperatura relativamente alta e chuvas frequentes abundantes - alta
precipitação

• Vegetação higró la - adaptações ao ambiente com muita água e estrati cada (dossel - teto de
vegetação)

• Perenifolias (folhas o ano todo) e latifoliada (grandes e largas) - aumenta perda de água → raízes em
solo úmido pela alta pluviosidade

• Microclimas - diferentes nichos ecológicos


• Maior biodiversidade do planeta
• Formação do húmus - camada fértil - decomposição da matéria orgânica
• Solo pobre - exuberância é explicada pela agilidade de velocidade na reciclagem dos nutrientes
fi
fi
fi
Biomas mundiais
Floresta Tropical
Biomas mundiais
Savana

• América do Sul, Europa, Austrália e África


• Comum ocorrência de queimadas sazonais (retorno de nutrientes ao solo
pouco fértil)

• Precipitação é sazonal - temperatura é alta ao longo do ano e há maior


variação

• Vegetação - gramíneas, cactáceas, arbustos e árvores pequenas - com folhas


pequenas e espinhos (↓ perda de água) e com caule (periderme) espesso


Biomas mundiais
Savana
Biomas mundiais
Deserto

• Regiões próximas aos 30º de latitude norte e sul e no interior de continentes,


em regiões com pouca umidade

• Chile, México, EUA, África, China e Austrália


• Clima seco, solo árido e precipitação muito baixa
• Grande variação de temperatura devido a ausência de umidade
• Vegetação dispersa e xeromór ca - adaptada ao ambiente seco
fi
Biomas mundiais
Deserto
Biomas brasileiros
Biomas brasileiros

• Bioma (IBGE) - IBGE - um conjunto de vida vegetal e animal, constituído pelo


agrupamento de tipos de vegetação que são próximos e que podem ser
identi cados em nível regional, com condições de geologia e clima
semelhantes e que, historicamente, sofreram os mesmos processos de
formação da paisagem, resultando em uma diversidade de ora e fauna
própria;
fi
fl
Biomas brasileiros
Amazônia

• Maior oresta tropical do mundo (AC, AM, RN, PA, MT, AP, TO, MA, Guiana
Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador e Peru)

• Queimadas e desmatamento - 20% de perda


• Serviços ecossistêmicos - benefícios que as populações recebem dos
ecossistemas (de abastecimento, de regulação, de suporte e cultural)

• Clima equatorial úmido - chuvas regulares e intensas ou pode conter épocas


de seca

• Solo arenoso - pobre em nutrientes, porém calor e umidade aumentam a


velocidade de decomposição da na camada de matéria orgânica
fl
fi
Biomas brasileiros
Amazônia

• Podem ser encontrados diferentes tipos de formações vegetais


• Matas de terra rme ou caaetê
• Vegetação Higró la ou Umbró la, Estrati cada, Perenifoliada
e Latifoliada - aumento da e ciência da fotossíntese, porém
também transpiração foliar - ajustada pela reposição hídrica
das raízes

• Matas de várzeas
• Mata dos igapós ou caaigapó
fi
fi
fi
fi
fi
Biomas brasileiros
Cerrado ou Savana Tropical Estacional

• MT, MS, MA, PI, MG, GO, TO, BA, SP e PA


• Bioma submetido a queimadas naturais e secas periódicas
• Avanço da agropecuária → intenso desmatamento
• Vegetação apresenta adaptações a ocorrência de fogo (quebra da dormência das
sementes/ oração sincrônica/sementes não encontram competição/cinzas - adubo)

• Periderme espessa (casca grossa) - isolante térmico


• Herbáceas - sistemas subterrâneos (xilopódios, bulbos e rizomas)
• Clima tropical estacional - períodos alternados de chuva (out - mar) e seca (mai - nov)
fl
Biomas brasileiros
Cerrado ou Savana Tropical Estacional

• Solo ácido, pobre em nutrientes e rico em alumínio - menor porte árvores


• Aspecto endurecido - escleromor smo oligotró co - indisponibilidade de N
• Formações vegetais - campos, savanas, veredas e orestas
• Caules tortuosos, casca grossa, raízes pivotantes profundas (40m)
• Floresta invertida - parte subterrânea muito mais desenvolvida
fi
fi
fl
Biomas brasileiros
Cerrado ou Savana Tropical Estacional
Biomas brasileiros
Mata Atlântica ou Floresta Pluvial Costeira

• Montanhas e planícies costeiras - do RN ao RS (17 estados)


• Bioma mais degradado (12,4% da área original)
• Serviços ecossistêmicos - abastecimento de água, regulação do clima, agricultura, pesca,
energia elétrica e turismo

• Clima tropical (úmido litorâneo e de altitude) e subtropical úmido


• Região litorânea - nordeste e sudeste - oresta ombró la densa - latifoliada, perenifoliada,
higró la e estrati cada (oceano Atlântico e clima quente e úmido)

• Região sul - Floresta de Araucárias (clima úmido e frio)


• No interior - oresta estacional semidecidual - parte da vegetação perda as folhas na seca
fi
fl
fi
fl
fi
Biomas brasileiros
Mata Atlântica ou Floresta Pluvial Costeira
Biomas brasileiros
Caatinga ou Savana Tropical Semiárida Xeromór ca

• Caa - Mato; tinga - branco (aspecto desfolhado e branco na longa seca)


• Nordeste brasileiro (PB, PI, RN, MA, PE, AL, SE, BA) e norte de MG
• Reprodução das plantas em sincronia com as chuvas
• Clima tropical semiárido quente e estação seca prolongada (mai - dez)
• Ventos fortes e secos - aridez da paisagem - ↓ decomposição da rocha
• Solos pedregosos, relativamente férteis

fi
Biomas brasileiros
Caatinga ou Savana Tropical Semiárida Xeromór ca

• Vegetação
• Queda das folhas (caducifólia) - ↓ perda de água (etileno)
• Folhas pequenas ou espinhos - ↓ superfície transpiratória
• Cutículas impermeáveis - ceras - ↓ transpiração
• Parênquima aquífero - cactáceas (palma) e euforbiáceas - tecido de reserva
de água (raízes, caules ou folhas)

fi
Biomas brasileiros
Caatinga ou Savana Tropical Semiárida Xeromór ca

fi
Biomas brasileiros
Pampa

• Campos sulinos - tipo de pradaria - formações campestres


• Sul do Br, Uruguai e Argentina (norte)
• Clima subtropical úmido - verões quentes e sem estação seca e invernos
curtos e muito frios

• Vegetação - gramíneas, herbáceas, arbustos e até árvores (esparsas)


Biomas brasileiros
Pampa
Biomas brasileiros
Pantanal

• Maior planície de inundação do planeta - 2/3 alagados nas chuvas


• MT, MS até Bolívia, Paraguai e Argentina
• Clima tropical estacional quente - seca (mai a set) e chuvas (out a abr)
• Solos hidromór cos, argilosos ou arenosos - drenagem de ciente
• Grande riqueza nutricional - sedimentos dos rios
• Campos, orestas tropicais, savanas e áreas alagadas
fl
fi
fi
Biomas brasileiros
Pantanal
Biomas brasileiros
Manguezal

• Ecossistema costeiro de transição (ecótono)


• In uência das marés e dos rios - depósito de partículas orgânicas
• Regiões litorâneas de clima tropical pluvial
• Faixa descontínua em todos os estados brasileiros, com exceção do RS
• Solo rico em matéria orgânica e nutrientes - fértil e escuro
• Solo pobre em O2, lodoso, hipersalino
• Vegetação haló la - adaptadas ao ambiente salino (densas e ↓ diversidade)
• Berçário para reprodução (peixes e larvas, aves e invertebrados marinhos - nidi cação)
fl
fi
fi
Biomas brasileiros
Manguezal

• Rizóforos - ramos caulinares que crescem para baixo (gravitropismo positivo)


para aumento da xação no solo

• Pneumatóforos - raízes respiratórias que crescem para cima (gravitropismo


negativo) que possuem poros para trocas gasosas

• Raízes hipertônicas - raízes capazes de tirar água do solo por osmose


(células hipertônicas)

• Glândulas de sal - eliminação do excesso de sais - evitar intoxicação


fi
Biomas brasileiros
Manguezal
Impactos ambientais

• Perda da biodiversidade
• Fragmentação de habitats, introdução de espécies exóticas e sobre-
exploração;

• Poluição
• Aquecimento global, destruição da camada de ozônio, inversão térmica,
precipitação ácida, eutro zação, poluição por petróleo e magni cação
tró ca (bioacumulação);

• Resíduos sólidos (lixões, aterros sanitários, incineração, reciclagem,


compostagem, biodigestores)
fi
fi
fi
Eutrofização

• Emissão de dejetos
• Decomposição - aumento dos nutrientes
• Proliferação - produtores ( oração das águas)
• Bloqueio da luz → morte de produtores
• Bactérias decompositoras aeróbias -
Aumento da DBO - morte de peixes

• Proliferação de decompositores anaeróbicos -


liberação de H2S e CH4
fl
Magnificação Trófica

• Quando substâncias não biodegradáveis são


liberadas pelos humanos no ambiente, elas
podem se acumular em seres vivos

• Herbicidas, inseticidas agrotóxicos (DDT),


metais pesados

• O acúmulo é progressivo ao longo da cadeia


alimentar - quanto maior for o nível tró co
ocupado por um organismo, maior a
concentração dessas substâncias em seu
corpo
fi

Você também pode gostar