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ECOLOGIA

ESTUDO DO
ECOSSISTEMA
ESTUDO DO ECOSSISTEMA

Fatores do ecossistema:
• abióticos  luz, calor, salinidade,
pressão, clima, água, etc.
• bióticos  seres vivos (alimento, por
exemplo).
ESTUDO DO ECOSSISTEMA
Níveis tróficos ( alimentares):
• Autótrofos  Produtores: fotossintetizantes e
quimiossintetizantes (1º Nível Trófico).
• Heterótrofos
- Consumidores  primários (C1) – 2º Nivel
 secundários (C2) – 3º Nível
 terciários (C3) – 4º Nível
 quaternários (C4) - 5º Nível
- Decompositores  responsáveis pela reciclagem
da matéria nos ecossistemas (bactérias, fungos,
certos protozoários, minhocas).
•Cadeia alimentar  mostra o fluxo
unidirecional de matéria e energia nos
ecossistema (trajetória do alimento).
• Teia alimentar  representa o fluxo
multidirecional de matéria e energia num
ecossistema (possibilidade de trânsito
alimentar).
•Dificilmente uma cadeia alimentar vai além do
consumidor de quarta ordem  motivo: falta de
energia (a energia vai se perdendo ao longo dos níveis
tróficos).
• Se houver um poluente agredindo o ecossistema, o
mais afetado sempre será o último membro da cadeia
alimentar  motivo: todo poluente tem efeito
cumulativo no meio ambiente.
CADEIA ALIMENTAR E NÍVEIS TRÓFICOS
CADEIA ALIMENTAR
CADEIA ALIMENTAR
TEIA ALIMENTAR
TEIA ALIMENTAR
PIRÂMIDES ECOLÓGICAS
• Pirâmides ecológicas: números, biomassa, energia.
• Biomassa = quantidade de matéria orgânica de um
indivíduo ou de um ecossistema.
• Energia = Diminui de forma gradativa ao ser
transferida de um nível trófico para outro, esgotando-
se nos decompositores.
- PPB = energia total assimilada pela fotossíntese.
- R = energia gasta pela respiração.
- PPL = diferença entre a energia total acumulada
pela fotossíntese e a gasta pela respiração (energia
armazenada nos alimentos).
- PPL = PPB - R
PIRÂMIDES ECOLÓGICAS
Resumo do fluxo energético:
• A fonte energética para os sistemas vivos é o sol.
• O fluxo energético é unidirecional.
• A maior quantidade de energia disponível está nos
produtores.
• O nível energético diminui proporcionalmente ao
afastamento do produtor.
• A energia se esgota nos decompositores.
• A energia perdida pelos seres vivos não é
reaproveitada.
• A energia apresenta um fluxo enquanto a matéria
apresenta um ciclo.
PIRÂMIDES ECOLÓGICAS
PIRÂMIDES DE NÚMEROS

FAL
COBRA
PARDAL PARASITAS
GAFANHOTO CUPINS
CAPIM ÁRVORE

PIRÂMIDE PIRÂMIDE
DIREITA INVERTIDA
PIRÂMIDES ECOLÓGICAS
PIRÂMIDES DE BIOMASSA

HOM=7OKg
ZOOPLÂNCTON= 20g/m²
BOI=1t
FITOP.=4g/m²

ALFAFA=8t

PIRÂMIDE PIRÂMIDE
DIREITA INVERTIDA
PIRÂMIDES ECOLÓGICAS
PIRÂMIDES DE ENERGIA
ENERGIA
DISSIPADA
EM FORMA
CONS.SEC. DE CALOR

CONS. PRIM.

PRODUTOR

OBSERVAÇÃO: NÃO EXISTE PIRÂMIDE INVERTIDA


NESTE CASO.
ESTUDO DAS POPULAÇÕES
E DA
COMUNIDADE
ESTUDO DAS POPULAÇÕES

• Densidade = número de indivíduos


unidade de espaço
• Taxas:
- Nascimento (N)
- Mortalidade (M)
- Imigração (I)
- Emigração (E)
- N+I=M+E
ESTUDO DAS POPULAÇÕES

Natalidade Mortalidade
 
Tamanho da
População
 
Imigração Emigração
ESTUDO DAS POPULAÇÕES

• Fatores de crescimento: alimento,


competição, parasitismo, fatores
climáticos.
• Potencial biótico: capacidade de
adaptação (crescimento).
• Resistência do meio: dificuldades
impostas pelo meio (fatores limitantes do
crescimento).
ESTUDO DAS POPULAÇÕES
ESTUDO DAS POPULAÇÕES
TIPOS DE RELAÇÕES (CENOSES)

INTRA-ESPECÍFICAS
IND. DA MESMA ESPÉCIE
HARMÔNICAS
+/+ OU +/ 0 INTERESPECÍFICAS
IND. DE ESPÉCIES DIFERENTES

INTRA-ESPECÍFICAS

DESARMÔNICAS
+/ INTERESPECÍFICAS
RELAÇÕES HARMÔNICAS
Aquelas em que nenhum dos envolvidos leva prejuízo.
A. Intraspecíficas
• Colônias: indivíduos permanecem ligados anatomicamente,
com divisão de trabalho ou não. Ex.: poríferos, cnidários
(corais, caravelas), bactérias, algas, protozoários.
• Sociedades: indivíduos se mantém juntos mas não há
ligação anatômica. O benefício é coletivo. Ex.: abelhas,
cupins, formigas, vertebrados.
• Reuniões: encontros temporários motivados por um fator
externo. Normalmente alimentação. Ex.: aves migratórias,
urubus, etc.
RELAÇÕES HARMÔNICAS INTRA-ESPECÍFICAS

COLÔNIAS SOCIEDADE

RAINHA
Physalia sp. OPERÁRIAS
ZANGÕES
B. Interespecíficas
• Mutualismo (+/+) – relação obrigatória em que os
dois envolvidos são beneficiados. Envolve recursos
alimentares. Ex.: líquens, bactérias e ruminantes,
cupins e protozoários, etc.
• Protocooperação (+/+) – Os indivíduos envolvidos
têm benefício mútuo, porém, a relação não é
obrigatória. Ex.: jacaré e pássaro palito; paguro e
actínia; anu e o gado, etc.
• Comensalismo (+/0) – Um organismo se alimenta
dos restos alimentares do outro. Um ganha e para o
outro é indiferente. Ex.: rêmora e tubarão; hienas e
leões; bactérias e trato intestinal de vertebrados.
B. Interespecíficas
• Inquilinismo (+/0) – um organismo se abriga no corpo do
outro sem prejudicá-lo. Um ganha e para o outro é
indiferente. Ex.: fierásfer e holotúrias, orquídeas
(epifitismo) e grandes árvores, bromélias (epifitismo) e
grandes árvores.
• Foresia (+/0) – um organismo é transportado por outro.
Um ganha e para o outro é indiferente. Ex.: cracas e baleia,
grãos-de-pólen e diversos animais.
• Sinfilia (+/0) – pode ser dita esclavagismo (+/-) – um
organismo usa as secreções do outro como fonte de
alimento. Um ganha e para o outro é indiferente. Ex.:
formiga e pulgão.
RELAÇÕES HARMÔNICAS INTERESPECÍFICAS
MUTUALISMO

SIMBIOSE PROTOCOOPERAÇÃO

BEM-TE-VI
LÍQUENS (SE ALIMENTA)
ALGA (ALIMENTO) +
+ RINOCERONTE
FUNGO (PROTEÇÃO) (CARRAPATO)
MUTUALISMO
PROTOCOOPERAÇÃO
PROTOCOOPERAÇÃO
PROTOCOOPERAÇÃO
RELAÇÕES HARMÔNICAS INTERESPECÍFICAS

COMENSALISMO INQUILINISMO

PEPINO DO MAR
TUBARÃO (CASA)
+ +
RÊMORA FIERASTER
(INQUILINO)
RELAÇÕES HARMÔNICAS INTERESPECÍFICAS
EPIFITISMO FORESIA

ORQUÍDEAS CRACAS
E E
ÁRVORES SIRI
RELAÇÃO DESARARMÔNICA
INTRA-ESPECÍFICA

A – INTRAESPECÍFICAS
• Canibalismo – relação violenta em que um ser se
alimenta de outro da mesma espécie. Ex.: ocasionalmente
em rãs.
• Competição – quando indivíduos diferentes, porém da
mesma espécie, competem pelos mesmos recursos
ambientais.
• Amensalismo/Antibiose – semelhante ao que já foi
anteriormente descrito, porém, ocorre com indivíduos da
mesma espécie. Ex.: tênias.
RELAÇÃO DESARARMÔNICA
INTRA-ESPECÍFICA

CANIBALISMO
FATORES QUE INFLUENCIAM: STRESS, ESPAÇO, COMPETIÇÃO E ALIMENTO
RELAÇÕES DESARMÔNICAS INTERESPECÍFICAS
B – INTERESPECÍFICAS (+/-)
• Predatismo – animais de uma espécie matam e se alimentam com
outros, de outras espécies. Envolve predador e presa. Ex.: leão, tigre,
cobra, gavião, tamanduá, etc.
• Herbivorismo – animais devoram partes das plantas ou plantas
inteiras. Ex.: roedores e ruminantes.
• Parasitismo – um ser vive sobre ou dentro do outro, prejudicando-o.
Ex.: pulgas, carrapatos, bactérias, vírus, etc.
• Amensalismo ou Antibiose – um indivíduo libera substâncias que
bloqueiam o desenvolvimento de outro. Ex.: fungos e bactérias;
pinheiros e eucaliptos com outras plantas.
• Esclavagismo – uma espécie escraviza outra. Ex.: diferentes espécies
de formigas.
RELAÇÕES DESARMÔNICAS INTERESPECÍFICAS

PREDATISMO PARASITISMO
ENDOPARASITA = LOMBRIGA

ECTOPARASITA = CARRAPATO

GUEPARDO
E
ANTÍLOPE
RELAÇÕES DESARMÔNICAS INTERESPECÍFICAS

AMENSALISMO ESCLAVAGISMO

FORMIGA
+
ANTIBIOSE PULGÃO
Camuflagem:
semelhança nos aspecto ou na cor com o
ambiente em que vive.
• Homocromia – assemelha-se na cor.
Ex.: papagaio, leão, urso-polar,
camaleão.
• Homotipia – assemelha-se no aspecto.
Ex. muitos insetos como o bicho-pau.
CAMUFLAGEM
QUANDO O ANIMAL SE CONFUNDE COM O
AMBIENTE

CAMALEÃO URSO POLAR POLVO


Mimetismo
– semelhança com outro indivíduo de outra
espécie.
Defensivo:
A – Batesiano – parece com outro, venenoso ou
forte ou sabor desagradável. Ex.: falsa coral
com coral verdadeira, mariposa com coruja.
B – Mülleriano – emissão de mau cheiro. Ex.:
barata, gambá.
Mimetismo
– semelhança com outro indivíduo de outra
espécie.

• Ataque – Peckhamiano – estratégia para


aproximar da presa . Ex.: bútio.
• Coloração de advertência – aviso para o
predador não aproximar porque há
defesas. Ex.: salamandras, rãs, vespas,
etc.
MIMETISMO
QUANDO INDIVÍDUOS DE UMA ESPÉCIE
PARECEM DE OUTRA

BATESIANO
imita um maior
ou + perigoso

DEFENSIVO

MÜLLERIANO
utiliza maus odores
FATORES ABIÓTICOS: SÃO OS FATORES
DO MEIO AMBIENTE QUE ATUAM NOS
SERES VIVOS.

LUZ

IMPORTÂNCIA:
FOTÓFILOS
 FOTOSSÍNTESE
 FOTOPERIODICIDADE

CLASSIFICAÇÃO

FOTÓFOBOS
TEMPERATURA
 TEMPERATURA VARIÁVEL = PECILOTÉRMICOS
CLASSIFICAÇÃO:  TEMPERATURA CONSTANTE = HOMEOTÉRMICOS

“LEMBRAR”- Cada ser possui uma temperatura


ótima de sobrevivência para o seu metabolismo.

ÁGUA
ARMAZENAMENTO DE ÁGUA
ADAPTAÇÕES URINA POUCO
FEZES SECAS
Ambientes AUSÊNCIA OU BAIXA QUANTIDADE DE GLÂNDULAS
secos: SUDORÍPARAS
XERÓFITAS - RAÍZES LONGAS, FOLHAS COMO
ESPINHOS.
PRESSÃO
 EURÍBAROS = SUPORTAM GRANDES VARIAÇÕES
CLASSIFICAÇÃO:  ESTENÓBAROS = NÃO SUPORTAM VARIAÇÕES

“NÃO ESQUEÇA”- Ao nível do mar a pressão


normal é de 1 atm. Se subimos ela diminui, se
afundamos ela aumenta.

EURÍBAROS ESTENÓBAROS
SALINIDADE
 EURIALINOS = SUPORTAM GRANDES VARIAÇÕES
CLASSIFICAÇÃO:  ESTENÓALINOS = NÃO SUPORTAM VARIAÇÕES

ESTENOALINOS

PIRANHAS
SALINIDADE
EURIALINOS

CATÁDROMO
LAMPRÉIAS E ENGUIAS

ANÁDROMO
RIO MAR
SALMÃO E TAINHA
CICLO DA ÁGUA
• envolve fenômenos físicos de evaporação, condensação,
fusão e solidificação.
• estados físicos da água na natureza: vapor, líquido e sólido.
• componente mais abundante da matéria viva.
• ciclo curto: não passa pelos seres vivos.
• ciclo longo: passa pelos seres vivos.
• síntese do ciclo da água: envolve evapotranspiração e
precipitação.
• entrada nos vegetais: absorção radicular.
• saída dos vegetais: transpiração e gutação.
• entrada nos animais: ingestão direta e através da
alimentação.
• saída dos animais: transpiração, respiração, excreção e
decomposição.
CICLO DA ÁGUA
CICLO DO CARBONO/OXIGÊNIO

• associados pela fotossíntese e pela respiração.


• carbono: esqueleto de todas as moléculas orgânicas.
• oxigênio: componente das moléculas orgânicas e aceptor final de
hidrogênios durante a respiração celular.
esquema do ciclo:
CO2 O2 CO2

Fotossíntese Respiração
Combustões
Putrefação
CICLO DO CARBONO
CICLO DO OXIGÊNIO
RESUMO: CICLO DO CARBONO E OXIGÊNIO

FOTOSSÍNTESE
6CO2 + 12 H2O C6H1206 + 6O2 + 6H2O

CARBONO

OXIGÊNIO

C6H1206 + 6O2  6CO2 + 6H2O + ENERGIA(ATP)

RESPIRAÇÃO CELULAR
CICLO DO NITROGÊNIO

• N2 – gás mais abundante da atmosfera.


• Fixação do N2 – bactérias, cianobactérias e
fungos.
• Amonização: redução do N2 e produção de
amônia.
• Nitrificação = nitrosação + nitratação.
• Nitrosação: transformação da amônia em
nitritos.
• Nitratação: transformação de nitritos em
nitratos.
CICLO DO NITROGÊNIO

• Relação mutualísticas de bactérias fixadoras de


nitrogênio e raízes de leguminosas: formação de nódulos.
• Vegetais: absorção radicular, condução para as folhas e
produção de aminoácidos e nucleotídeos.
• Animais: conseguem produtos nitrogenados via
alimentação; digestão, absorção e produção de seus
produtos nitrogenados.
• Saída de compostos nitrogenados: excreção pelos
animais e decomposição de cadáveres animais e vegetais –
amonização, nitrificação e nitratação ou desnitrificação
(bactérias eliminam o N2 para a atmosfera).
CICLO DO NITROGÊNIO
SUCESSÃO ECOLÓGICA
- é o processo em que comunidades assumem o
lugar de outras até o momento em que não
poderá existir uma comunidade mais complexa,
formando assim a comunidade final ou clímax.
- Tipos de sucessão:
• Primária – em locais nunca antes habitados.
• Secundária – em locais habitados, porém, alterados
(desmatamento, queimadas, por exemplo).
• Destrutiva – quando não termina na comunidade clímax
(decomposição de cadáveres).
SUCESSÃO ECOLÓGICA
• Etapas de uma Sucessão Ecológica:
ECÉSIS  SERE  CLÍMAX
• Comunidade Pioneira (Ecésis): é a comunidade inicial.
Espécies de grande amplitude, não especializadas
(cianobactérias, líquens, musgos, gramíneas).
• Comunidade intermediária (Sere) – comunidade com
menor amplitude, ciclo de vida mais longo e pouco
especializadas (ervas e arbustos).
• Comunidade final (Clímax): comunidade definitiva, em
homeostase; ciclo de vida longo, muito especializadas,
pequena amplitude.
SUCESSÃO ECOLÓGICA
• Características de uma Sucessão:
- Aumentam: biomasssa, teias alimentares,
nichos ecológicos, diversidade, ciclo de
vida, especialização, produtividade bruta,
consumo;
- Diminuem: produtividade líquida,
amplitude.
SUCESSÃO ECOLÓGICA:

SUCESSÃO PRIMÁRIA: Inicia em regiões estéreis


ORDEM CRONOLÓGICA DOS ACONTECIMENTOS

ECESE SÉRIE CLÍMAX


REGIÃO GRAMÍNEAS E MATA
ESTÉRIL ARBUSTOS EQUILIBRADA
SUCESSÃO ECOLÓGICA:

SUCESSÃO SECUNDÁRIA: Inicia em área anteriormente ocupada


(mais comum = desmatamento)

ORDEM CRONOLÓGICA DOS ACONTECIMENTOS

CLÍMAX SÉRIE CLÍMAX


MATA DESMATAMENTO GRAMÍNEAS E MATA
EQUILIBRADA ARBUSTOS EQUILIBRADA

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