Sustentabilidade

na Terra
Fatores bióticos e ecossistemas
E1: Fatores bióticos
 Fatores bióticos – Relações que os seres
vivos estabelecem entre si no ecossistema.

 Relações intraespecíficas – Relações

estabelecidas entre seres vivos da mesma
espécie (dentro da espécie).

 Relações interespecíficas – Relações

estabelecidas entre seres vivos de espécies
diferentes.

 Para um dado indivíduo, uma relação biótica

pode ser vantajosa, prejudicial ou neutra.
E1: Fatores bióticos
Os lobos colaboram entre si nas
caçadas, aumentando as hipóteses
de sucesso. A alcateia de lobos
obedece a uma complexa
organização social.

Cooperação
E1: Fatores bióticos
Um lobo prepara-se para atacar um
bezerro de boi-almiscarado que
escapou, em pânico, do interior do
círculo defensivo formado pelos
animais adultos.

Predação
E1: Fatores bióticos

Parasitismo
E1: Fatores bióticos

Competição
E1: Fatores bióticos
Tundra
Competição (intra e inter)
 Disputa por um recurso escasso;
 Limita o crescimento das populações.

Das plantas por: Dos animais por:

 Água;  Território;
 Nutrientes do solo;  Alimento;
 Solo;  Sexo oposto;
 Luz.  Por outros recursos.
Competição

 Ambos prejudicados pois

podem sofrer:
 Danos corporais;
 Gastos de energia.
Competição
Competição
Competição – Adaptações para a evitar

Exclusão competitiva
Competição – Adaptações para a evitar

Exclusão competitiva
Alguns insectívoros evitam a
competição alimentando-se em
zonas diferentes da árvore
onde vivem.
Competição
Predação
 Uma espécie predadora (+) mata outra (presa (-)) para se
alimentar.

As plantas carnívoras (+) comem insetos (-) dos quais

extraem o azoto e sais minerais de que necessitam.

Predador: Planta; Raposa.

Presa: Mosca; lebre.
Predação
Predação
 Adaptações de ataque dos predadores:

Garras desenvolvidas
Predação
 Adaptações de ataque dos predadores:

Bicos fortes e curvados

Dentes aguçados
Predação
 Adaptações de ataque dos predadores:

Camuflagem

Deslocação rápida
Predação
 Adaptações de ataque dos predadores:

Órgãos dos sentidos

bem apurados
Predação
 Adaptações de defesa das presas:

 Camuflagem:
 Animal assemelha-se à
forma do seu suporte;
 ou muda de cor conforme
o ambiente em que se
encontra.
Predação
 Adaptações de defesa das presas:
Predação
 Adaptações de defesa das presas:
Corrida veloz Espinhos

Carapaça Mau cheiro

Canibalismo
 Indivíduos (+) alimentam-se de outros adultos, ovos, embriões,
larvas ou juvenis (-) da mesma espécie.

Louva-a–deus fêmea (+) come o louva-a-

deus macho (-) após o acasalamento.

Canibalismo em peixes é um importante

mecanismo regulador de densidade
populacional principalmente quando o
alimento não abunda.
Parasitismo
 Uma espécie parasita (+) alimenta-se de partes ou do
alimento de outra (hospedeiro (-)).
 Parasita raramente mata hospedeiro.
Ténia

Endoparasita – vive no interior do hospedeiro.

Carraça

Ectoparasita – vive no exterior do hospedeiro.

Parasitismo
Parasitismo

Maria João Cerqueira

Parasitismo

Maria João Cerqueira

Parasitismo
Parasitismo
Parasitismo
Parasitismo
Prasitismo
Cooperação
 Relação de ajuda mútua que visa atingir um objetivo comum;
 Aumenta a possibilidade de sobrevivência.

Sociedade: Grupos organizados e estruturados

onde existe uma hierarquia social de divisão de
trabalho, ocupando cada indivíduo um lugar
determinado. Ex.: abelhas, formigas, térmitas, gorilas, lobos…

Colónias: Grupos de seres vivos, que vivem

num mesmo local, em que os membros têm
funções semelhantes. Ex.: aves…
 As térmitas são
morfologicamente diferentes
consoante o trabalho que
realizam em sociedade.
Mutualismo
 Associação de organismos em que as duas espécies são beneficiadas
(benefício mútuo).

A anémona, com os seus tentáculos, protege o

peixe palhaço (+) dos predadores. O peixe-
palhaço afasta alguns predadores da anémona (+).

Alguns animais como insectos, aves e morcegos,

obtêm alimento (+) de plantas com flor,
dispersando os grãos de pólen e assegurando a
reprodução destas plantas (+).
Mutualismo

Alguns animais “limpadores”, alimentam-se de

restos de comida que encontram na boca e
dentes de grandes peixes (+), contribuindo para
a sua higiene dentária (+).

Há bactérias que vivem no nosso sistema

digestivo, onde encontram habitat e nutrientes
(+), ajudando a digerir o alimento que ingerimos
e produzindo vitaminas (+).
Mutualismo
Simbiose
 União da qual depende a sobrevivência dos organismos uma vez
que não sobrevivem isoladamente.

Líquenes são associações entre algas e fungos.

O fungo dá suporte, água e sais minerais à alga (+).

A alga produz alimento através da fotossíntese,

necessário ao fungo (+).
Líquenes
Comensalismo
 Uma espécie (comensal) beneficia da associação (+). A outra
(hospedeiro) não é afetada nem beneficiada (0).

As rémoras (+) beneficiam de transporte,

protecção e de restos dos alimentos dos grandes
animais aos quais se fixam (0), através de uma
ventosa.
Comensalismo

Comensal: Rémoras
Hospedeiro: Manta, tartaruga.
Comensalismo
Amensalismo
 Relação na qual um dos seres vivos é prejudicado (-) e o
outro não é afetado (0).
Exercício – Que relações?

Búfalo–parasita: Parasitismo
Pássaros–parasita: Predação
Búfalo–pássaros: Mutualismo
Exercícios
E3. Interações bióticas na
dinâmica dos ecossistemas
Poucas raposas Muitos coelhos
... o que faz diminuir o Com poucas raposas, o
número de raposas e número de coelhos pode
permitirá o crescimento aumentar...
da população de coelhos.

EQUILÍBRIO DINÂMICO

Poucos coelhos Muitas raposas

... mas com raposas a aumentar, o ... e com muitos coelhos, o número de
número de coelhos vai diminuir.... raposas aumenta...
Equilíbrio dinâmico
 O número de indivíduos de uma população varia ao longo do
devida a fatores bióticos como abióticos.

 Uma mudança nestes fatores influencia o número de indivíduos

da população criando um equilíbrio que, por estar sempre a
mudar, é dinâmico.
 Equilíbrio dinâmico
 Equilíbrio dinâmico da população – Adequação do número de
indivíduos de uma população à variação das condições do ecossistema.
Número de
indivíduos

Tempo
Crescimento populacional
 Em condições favoráveis - a população tende a aumentar - pelo aumento de
nascimentos (natalidade) ou pela chegada de novos elementos (imigração).

Natalidade

Imigração
Crescimento populacional
 Condições favoráveis:
 abundância de alimento;
 ausência de predadores;
 estação do ano favorável.

Natalidade

Imigração
Redução populacional
 Em condições adversas - a população tende a diminuir - devido à morte de
efetivos (mortalidade) ou à sua saída para outras paragens (emigração).

Mortalidade

Emigração
Crescimento populacional
 Condições adversas:
 A escassez de recursos;
 A intolerância aos fatores ambientais.
Mortalidade

Emigração
 Sustentabilidade
na Terra
Relações tróficas e transferências de
energia
F1. Transferência de energia nos ecossistemas

https://lmsev.escolavirtual.pt/
playerteacher/resource/1044095/E?
se=&seType=&coId=7166641&bkid=
15580292
Energia
 Necessária para as funções vitais e TODOS os seres
vivos (correr, respirar, manter a temperatura do
corpo, etc.).

 Formas de energia:
 Ex.: energia térmica (Tº)
 Ex.: energia mecânica (movimento)
 Sol
Plantas

Energia luminosa

Fitoplâncton

Na quase totalidade dos ecossistemas da Terra, a energia é proveniente do Sol.

 Plantas

Energia química

Animais

Fitoplâncton
Zooplâncton
 Animais

Energia química

Animais
 Plantas
A planta produz
Sol
matéria orgânica na
fotossíntese.

Na fotossíntese, a
Energia
Dióxido energia luminosa é
luminosa
de carbono transformada em
energia química
(contida nas moléculas
orgânicas).
Plantas

Água
Como é que a energia química
passa para os animais?
 Herbívoros
Ao comer a planta, o
herbívoro alimenta-se
da matéria orgânica
por ela produzida e
obtém a energia
química de que
necessita.

Plantas

Herbívoro
Matéria
orgânica
 Carnívoros
Carnívoro
Ao comer o herbívoro,
o carnívoro alimenta-
se da matéria
orgânica da presa,
obtendo a energia
Matéria química de que
orgânica necessita.

Herbívoro
 Decompositores
A decomposição dos
corpos dos seres
vivos, por seres
decompositores
(fungos e bactérias)
devolve ao meio
matéria inorgânica
necessária ao
crescimento das
plantas.

Cadáver

Decompositores
Seres autotróficos
 São capazes de produzir matéria orgânica a partir de materiais
inorgânicos, como a água e o dióxido de carbono e energia
existentes no meio.
 As plantas são autotróficas.

Planta Planta Fitoplâncton

Seres heterotróficos
 Organismos que se alimentam de matéria orgânica de outros
seres, não sendo capazes de a produzir.
 O rato-do-campo e a águia-sapeira são heterotróficos.

Rato Águia Zooplâncton

Fluxo de energia
 Quando os seres vivos se alimentam uns dos outros, ocorre uma
transferência de energia.
 O fluxo de energia é unidirecional uma vez que a energia dos
ecossistemas tem origem no sol e é perdida, não sendo
reaproveitada.
Energia Energia
F1. Transferência de energia nos ecossistemas

-
Energia luminosa é captada
Energia química passa para outros organismos
pelas plantas e transformada
através da alimentação
em energia química
F2. Cadeias e teias alimentares
 As moléculas orgânicas, e a energia química nelas contida,
passam das plantas para os animais ou de animais para animais
através da alimentação, por via das cadeias alimentares.
 Águia 4.o nível
trófico

Rouxinol 3.o nível

trófico

Lagarta 2.o nível

trófico

Caniço 1.o nível

trófico

Cadeia alimentar iniciada nos produtores

Cadeia alimentar
 Sequência de organismos que se alimentam
sucessivamente uns dos outros. Num dado ponto da
cadeia, um ser vivo pode servir de alimento ao
organismo seguinte ou alimentar-se do anterior.
Nível trófico
 Posiçãoocupada por um organismo numa
cadeia alimentar.
Categorias de seres vivos de uma cadeia alimentar

 Produtores:
 Ocupam o 1º nível trófico.
 Produzem o seu próprio alimento - Autotróficos
 Ex.: Erva, árvores, algas, fitoplâncton…

Plantas Algas Bactérias

Categorias de seres vivos de uma cadeia alimentar

 Consumidor primário (ou de 1ª ordem):

 Ocupam o 2º nível trófico;
 Heterotróficos;
 Herbívoros;
 Alimenta-se do produtor.
Categorias de seres vivos de uma cadeia alimentar

 Consumidor secundário (ou de 2ª ordem):

 Ocupam o 3º nível trófico;
 Heterotróficos;
 Carnívoros;
 Alimenta-se consumidor primário.

Insetívoro Carnívoro
Categorias de seres vivos de uma cadeia alimentar
 Decompositores:
 Heterotróficos;
 Alimenta-se dos produtores e dos consumidores;
 Realizam a decomposição da matéria.
 Transformam a matéria orgânica de que se alimentam (cadáveres,
restos e excreções de todos os níveis tróficos) em matéria
inorgânica.

Cogumelos Bolores Bactérias

 Consumidores
terciários

Calor

Consumidores
secundários

Detritos Calor

Consumidores
primários

Calor
Luz
Calor
Decompositores Produtores
F2. Cadeias e teias alimentares
 Fluxo de energia - unidirecional

90% 9% 0,9%

100% 10% 1% 0,1%

+ -
Energia Que
vai diminuindo
aconteceaoàlongo da cadeiade
quantidade alimentar.
energia?Por isso
geralmente não existem mais de 5 níveis tróficos.
F2. Cadeias e teias alimentares

90% 9% 0,9%

100% 10% 1% 0,1%

+ -

Apenas 10 % ficam disponíveis para o nível trófico seguinte

 Crescimento 32% Respiração celular

Fezes 50% 18%

100%

Crescimento

2%
Respiração celular

Fezes 18% 80%

100%
 A transferência de energia
num ecossistema é
unidirecional mas a energia
disponível decresce de nível 0,1
trófico para nível trófico. %

 Apenas 10% da energia flui 1%

de um nível trófico para o
seguinte. 10%

100%
4.O nível trófico
Tartaranhão Lontra Lúcio

3.O nível trófico

Rouxinol Rã Esgana-gata
2.O nível trófico

Borboleta Caracol Zooplâncton

1.O nível trófico

Caniço Fitoplâncton

Decompositores

Ambiente terrestre Ambiente aquático

Teias alimentar
 Conjunto de cadeias alimentares de um ecossistema interligadas em rede.
F3. Ação humana e teias alimentares
Alguns exemplos da ação humana:
contaminação do ar, da água e do solo por poluentes;
incêndios e abates de florestas;
introdução de espécies exóticas;
caça e pesca excessivas;
turismo de massas em zonas sensíveis.
 Os humanos
pescam em
excesso
salmão,
arenque e
Humanos
atum,
alimento das
Focas focas.
Salmão, arenque e atum
As focas são
caçadas por
Baleias orcas.

Os humanos
pescam
Orcas
baleias, uma
presa das
orcas.

As orcas
ficam com
menos focas
e baleias
para se
alimentarem.
 As orcas
aproximam-
se da costa e
começam a
caçar
Humanos lontras.

Focas As lontras
comem
Salmão, arenque e atum ouriços. Com
menos
Baleias lontras, os
ouriços
aumentam de
número.
Orcas
Os ouriços
Algas alimentam-se
castanhas de algas, que
Lontra abrigam
peixes. Com
tantos
Ouriços-do-mar ouriços, as
algas
tornam-se
escassas.