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BIOLOGIA E GEOLOGIA

(10.º ANO)

DIVERSIDADE
NA BIOSFERA
A DIVERSIDADE DA VIDA

Diversidade de biomas

BIODIVERSIDADE
(multiplicidade de seres
vivos existentes na
biosfera)
A DIVERSIDADE DA BIODIVERSIDADE
Variedade de
comunidades presentes
nos diferentes
Diversidade entre Ecológica ecossistemas.
espécies encontradas
em diferentes habitats
do planeta.

BIODIVERSIDADE

Específica Genética

Variabilidade genética entre os seres


vivos da mesma população e entre
populações da mesma espécie.
RIQUEZA ESPECÍFICA
vs. ABUNDÂNCIA RELATIVA
Número de espécies em duas comunidades
8

6
Borboleta
5 Tigre
4 Elefante
Cobra
3

0
Comunidade A Comunidade B
CONCEITO BIOLÓGICO DE ESPÉCIE

Conjunto de indivíduos, em regra


morfologicamente semelhantes, que
podem cruzar-se entre si deixando
descendência fértil.

ALGUMAS EXCEÇÕES VERIFICADAS:


- algumas plantas
- algumas bactérias

ESTIRPE BACTERIANA
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO BIOLÓGICA
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO BIOLÓGICA
CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS
Diversidade da vida

Necessidade de organizar
os seres vivos

Sistemas de classificação
dos seres vivos

Sistema de cinco reinos de


Whittaker modificado (1979)
- reino Monera;
- reino Protista;
- reino Fungi;
- reino Plantae;
- reino Animalia.
FLUXO DE ENERGIA E MATÉRIA
Energia
(luminosa ou Energia química Matéria orgânica
química)
transformada, na fotossíntese armazenada na
ou quimiossíntese, em
DINÂMICA DOS ECOSSISTEMAS
• A energia entra nos ecossistemas através dos seres vivos autotróficos
(fotossintéticos ou quimiossintéticos).
• Os seres autotróficos produzem a sua própria matéria orgânica a partir de
energia que captam e de matéria mineral que retiram do meio abiótico.
• Os seres autotróficos são designados de produtores e encontram-se sempre na
base de todas as sequências alimentares que se estabelecem num ecossistema.
• Os seres heterotróficos não conseguem produzir a sua própria matéria orgânica a
partir de matéria mineral, sendo, por isso, forçados a consumir matéria orgânica já
formada.
• Uma vez que consomem a matéria orgânica entretanto produzida por outros
seres, são também designados de consumidores e, por isso, nunca se encontram
na base das sequências alimentares que se estabelecem num ecossistema.
• Os seres vivos consumidores apenas conseguem transformar matéria orgânica
de um tipo em matéria orgânica de outro tipo.
• Os decompositores são seres vivos heterotróficos que, para além de consumirem
matéria orgânica morta proveniente tanto de produtores como de consumidores,
têm a capacidade de a transformar novamente em matéria mineral.
• Os decompositores não são incluídos nas cadeias alimentares, embora possam
aparecer nas teias alimentares.
CADEIAS TRÓFICAS
• As cadeias alimentares ou cadeias tróficas são representações lineares e
esquemáticas de sequências de seres vivos em que cada um se alimenta do
organismo que o precede e serve de alimento ao que se segue, representando,
portanto, a transferência de matéria e energia entre seres vivos de um
ecossistema.
• Numa dada cadeia alimentar, um dado ser vivo apenas pode ocupar um único nível
trófico (posição que cada ser vivo ocupa numa cadeia alimentar). No entanto,
para outra cadeia alimentar em que aquele ser vivo participe, ele pode apresentar um
nível trófico diferente.
1.º nível trófico 2.º nível trófico 3.º nível trófico 4.º nível trófico
Consumidores
Produtores
1.ª ordem 2.ª ordem 3.ª ordem
CADEIA A Trigo  Rato  Águia
CADEIA B Trigo  Rato  Cobra  Águia
Seres autotróficos Seres heterotróficos

• Os seres autotróficos (produtores) ocupam sempre o primeiro nível trófico em


qualquer cadeia alimentar.
• Os consumidores primários (ou de 1.ª ordem) são sempre aqueles que se
alimentam dos produtores, ocupando, assim, o segundo nível trófico. Por vezes,
no entanto, podem-se encontrar seres vivos omnívoros neste nível trófico, uma vez
que tanto se alimentam de produtores como de consumidores.
TEIAS OU REDES TRÓFICAS
As cadeias alimentares interrelacionam-se e o mesmo ser vivo pode intervir em
várias cadeias alimentares. Assim, o conjunto de todas essas cadeias alimentares
forma uma teia alimentar ou rede trófica.
EXEMPLOS DE INTERAÇÕES BIÓTICAS INTERESPECÍFICAS

Na predação, o predador
alimenta--se de outro ser de uma
espécie diferente (presa),
Predação
conduzindo
à sua morte.
É o caso do crocodilo quando
come um peixe.

No comensalismo, um dos
indivíduos é beneficiado e o outro
Comensalismo não é beneficiado nem prejudicado.
É o caso da rémora, quando vai
«à boleia» de um tubarão.
EXEMPLOS DE INTERAÇÕES BIÓTICAS INTERESPECÍFICAS

No parasitismo, um indivíduo
(parasita) vive à custa de outro
Parasitismo (hospedeiro) prejudicando-o, mas
sem lhe causar a morte imediata.
É o caso da carraça no cão.

No mutualismo, ambos os seres


vivos intervenientes são
Mutualismo beneficiados.
É o caso da abelha que poliniza
as flores, mas retira delas o néctar.
EXEMPLOS DE INTERAÇÕES BIÓTICAS INTERESPECÍFICAS

Na simbiose, ambas as espécies


intervenientes são beneficiadas.
Nesse caso, os indivíduos mantêm
uma relação permanente, sendo
Simbiose impossível que cada um viva
sem o outro.
É o caso dos líquenes, que são
associações obrigatórias entre um
fungo e uma alga.

Na competição, os seres vivos


disputam um recurso, por exemplo
água ou alimento. Todos os seres
que intervêm na relação são
Competição prejudicados, uma vez que perdem
o recurso disputado ou, ganhando-
-o, gastaram energia para o
conseguirem. É o caso das árvores
da floresta competindo pela luz.
EXEMPLOS DE INTERAÇÕES BIÓTICAS INTRAESPECÍFICAS

Sociedades
Agrupamentos cooperativos
em que há divisão de
Cooperação tarefas e uma hierarquia
entre os membros.
Relações de entreajuda
estabelecidas entre
indivíduos da mesma
Colónias
espécie.
Agrupamentos temporários
ou permanentes em que
não há divisão de tarefas
nem hierarquia entre os
membros. Têm como
objetivo a obtenção de um
benefício para todos.
IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA DAS INTERAÇÕES BIÓTICAS
As relações bióticas, para além de vitais para os indivíduos que participam nelas,
têm uma grande importância ecológica.

 Na predação, o número de presas determina o tamanho da população de predadores


e vice-versa. Os morcegos comem numa única noite o equivalente a metade do seu peso
em insetos, contribuindo assim para controlar as pragas.

 A predação contribui para o controle de doenças da população das presas, uma vez que
os indivíduos doentes tendem a ser mais facilmente caçados.

 A competição, tal como a predação, favorece os indivíduos mais aptos e elimina os mais
fracos, contribuindo assim para a regulação do tamanho das populações e para a
evolução das espécies.

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