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Estudo de Populações e

Desequilíbrios Ambientais

Revisão de estudos de Biologia do CPCL


Por Eduardo Carneiro
Como se estuda uma População em um dado
ambiente?
• Antes começamos com a definição de População: o conjunto de
indivíduos de uma determinada espécie que ocupa uma mesma área
em um determinado período.
• Toda população possui uma taxa de crescimento (Tc) de acordo com
fatores intrínsecos a ela e ao ambiente em que vive. Ela é calculada
pela soma da taxa de natalidade e da taxa de imigração, menos a
soma da taxa de mortalidade com a taxa de emigração e tudo dividido
pelo tempo (tanto de taxa ao ano/dia/mês, etc). Traduzindo

Tc = (Tn+Ti)–(Tm+Te)
t
• A densidade populacional é a razão entre o número de indivíduos
pelo espaço em área ou volume que eles ocupam.
Dp = P/a ou Dp = P/v)
• Em condições ideais o crescimento de uma população seria
praticamente exponencial (situação A), mas nenhum ambiente é
capaz de sustentar um crescimento desses indefinidamente e em
algum momento a curva estabiliza em um platô e tende a se manter
estável (situação B).

• Essa é em parte a explicação por trás da estabilidade das


comunidades clímax na sucessão ecológica!
• O que uma população seria capaz de crescer se tudo estivesse de
acordo é conhecido como Potencial Biótico ou Taxa de Crescimento
Intrínseco, ou seja o crescimento potencial que aquela população
tem se não houver limites.
• Geralmente esta taxa é apenas um cálculo a partir das taxas de
crescimento iniciais quando se introduz uma população a um
ambiente que oferece pouca resistência.
• Já os limites que este crescimento encontra (recursos limitados,
competição, predadores, doenças e parasitas, fatores climáticos,
entre outros) são denominados Resistência do Meio, e também se
referem a uma determinada população em um determinado espaço e
tempo.
• A Capacidade de Suporte é o número máximo que o ambiente
consegue suportar de uma determinada população. Outros nomes
para esse limite são Carga Biótica Máxima, Capacidade de Carga ou
ainda Capacidade Limite.
• A seria a Curva de Crescimento Intrínseco
• B seria a Curva de Crescimento real
C
• C seria a Capacidade de Suporte
• A área em verde seria a diferença das duas
curvas de crescimento, portanto a Resistência
do Meio
• Geralmente o tamanho da população já estável oscila ao redor da
Capacidade de suporte ao invés de ficar estável no número exato, isso
porque essas relações são mutáveis e produtos de um Equilíbrio
Dinâmico.
(pausa para ver se todos sabem o que é um
equilíbrio dinâmico...)
População X Comunidade
• Todas as taxas que falei sobre população também podem ser
aplicadas a uma comunidade.
• Em biologia Comunidade se refere ao número de indivíduos de
diferentes espécies em um dado ambiente.
• Esse termo é mais usado quando se estuda eventos que atuam em
ambientes para além de uma única espécie, mas é mais raro de se ver
os cálculos tomando a comunidade como base já que espécies
diferentes reagem a estímulos de forma diferente.
• Mas em algum momento eu precisava deixar isso bem claro porque...
• Agora que falamos em aula sobre:
• Cadeia Alimentar
• Relações Ecológicas
• Sucessão Ecológica
• Ecossistemas
• Ciclos Biogeoquímicos
• e Estudo de Populações

• Agora temos todas as cartas na mesa para falar de um assunto muito


discutido no debate público e frequentemente cobrado no vestibular:
Desequilíbrios Ambientais!
Desequilíbrios Ambientais
• Em resumo são eventos cujas consequências perturbam de maneira mais
abrupta a dinâmica de uma(algumas) população(ões), comunidade(s) ou
ecossistema(s); geralmente de origem humana, mas não exclusivamente.
• Mesmo que evento desses se inicie com uma população de um
ecossistema existem chances muito grandes que as relações entre os
indivíduos perpetuem as mudanças para outras populações e até mesmo
outros ecossistemas!
• O controle dos desequilíbrios ambientais é a base para se compreender o
desenvolvimento sustentável
Desequilíbrios ambientais: Desmatamento e
desertificação.
• A destruição de ecossistemas, fruto da ação humana na maioria dos casos.
• Causas de desmatamento:
• Pecuária – Apropriação de terras para pastagens, assoreamento de nascente,
consumo de vegetação nativa indiscriminadamente
• Agronegócio – Apropriação de terras, uso de agrotóxicos interferem na polinização
nativa, monoculturas podem introduzir espécies invasoras de plantas ou de pragas.
• Construção de hidroelétricas – Destruição local de ecossistemas para a criação de
barragens.
• Extrativismo – Morte de vegetação nativa.
• Mineração – Contaminação dos ecossistemas por metais pesados.
Impactos do desmatamento
• Mudanças climáticas – além da liberação a mais de carbono
na atmosfera interfere na transpiração total do
ecossistema, impactando o clima e as chuvas tanto no local
quanto em outros biomas dependendo da extensão.
• Liberação de mais poluentes – fuligem e fumaça, incidência
de chuva ácida
• Complicações ao solo – vegetação não somente fixa
nutrientes como também evita sua erosão em muitos
locais.
• Danos em cascata – desmatamento se propaga dentro do
ecossistema ou para outros ecossistemas, matando ou
forçando a emigração de espécies (invasão inclui ambientes
urbanos), doenças e perda de riquezas para nós humanos.
Espécies Invasoras
• É a maior ameaça a biodiversidade depois apenas do desmatamento dos
ecossistemas.
• As espécies nativas/silvestres/autóctones de um determinado ambiente
estão em equilíbrio com os fatores limitantes do mesmo, já uma espécie
exótica/não nativas/alóctones (trazida pelos seres humanos) não
necessariamente sofre destes mesmos fatores em igual medida (falta de
predadores naturais, resistente a parasitas e patógenos da região, acesso mais
fácil a novos recursos, entre outros).
• Quando essa espécie exótica passa a crescer em um ambiente em que ela não
se originou, ela passa a ser chamada de espécie invasora. Espécies invasoras
podem competir com as nativas ao ponto de causar extinções mesmo em
nichos diferentes dos que elas estão disputando, virando pragas locais.
• Exemplos de espécies invasoras no Brasil.
• Aedes aegypti
• Capim Braquiaria
• Soja e Cana de açúcar (que tem grande crescimento em nosso País)
• Sempre que possível autoridades governamentais devem
acompanhar as populações invasoras e aplicar as táticas de controle
populacional.
• Para controlar espécies invasoras se emprega táticas como remoção
mecânica e uso de herbicidas (para plantas), captura mecânica e
armadilhas (para animais) ou também controle biológico (para
ambos).
Controle biológico
• Uso de inimigos naturais (micro-organismos, predadores ou parasitas) para
combater pragas e invasores. Atua na lógica do “vou corrigir um erro com
outro erro” se feita sem cuidado.
• São usados em situações que os controles convencionais não são suficientes
para contornar as pragas (veremos melhor na parte de contaminantes).
• O uso de predadores ou de parasitas podem auxiliar em muito no controle,
porém se estes não forem específicos para as pragas eles podem predar
outros seres locais, como espécies nativas e polinizadores.
• Com o uso de seres geneticamente modificados é possível usar o controle
biológico de forma mais segura, como selecionar plantas mais resistentes as
pragas (nos cultivos) ou liberar machos estéreis da espécie da praga e assim
competir com os férteis sem conseguir se reproduzir.
Poluição
• Definição: presença de substâncias (poluentes) em solo, ar ou águas
em quantidades que causem prejuízos ao ambiente, sua estabilidade
e/ou a dos seres vivos.
• Geralmente são consequências das atividades humanas
Poluição das águas
• Por transportar poluentes com facilidade o ciclo da água é o maior
dispersor de poluentes do planeta.
• É uma importante porta de entrada para poluentes nos seres vivos.
• A poluição pode atuar de diferentes maneiras, provocando alterações
físicas ou químicas nas águas gerando consequências subsequentes.
• Turbidez das águas
• Podem ser contaminantes químicos na superfície
formando capas ou espumas ou até mesmo sedimento
de mineração prejudicam a passagem de luz, o que
impacta na fotossíntese e depois na cadeia alimentar.
• Aumento do consumo de oxigênio
• Aumento de dejetos em decomposição promove consumo rápido do gás
oxigênio solúvel e compromete a sobrevivência de outras espécies.
• Poluição térmica
• A adição de águas quentes o bastante pode aquecer os corpos d’água e a
temperatura afeta a solubilidade do oxigênio na água, o que provoca efeitos
semelhantes ao caso anterior.
• Além disso algumas espécies (como os corais no mar) são sensíveis a
mudanças de temperatura, e isso por si só pode causar o seu colapso.
Eutrofização
• Enriquecimento de águas com fertilizantes e nutrientes inorgânicos (sobretudo
fosforo e nitrogênio), o que estimula crescimento exagerado de fitoplâncton.
• Isso por sua vez bloqueia a entrada de luz no fundo da água, matando plantas sub-
aquáticas, sua decomposição eleva o consumo das bactérias aeróbias, reduzindo o
oxigênio dissolvido, o que leva a morte delas e de outros seres como os néctons.
• Sobrevivem apenas bactérias anaeróbias, que produzem metano e gás sulfídrico
(H₂S) na atmosfera.
• Chorume
• Líquido proveniente da decomposição do lixo.
• Além de conter muita matéria orgânica em decomposição
pode haver resíduos de outros poluentes como metais
pesados, microplásticos entre outros.
• Tem grande poder de penetração nos lençóis freáticos,
contaminando coleções de águas subterrâneas e,
portanto, diversos afluentes para além das imediações da
fonte de poluição.
• Resíduos de agrotóxicos
• Além de causar efeitos deletérios em saúde humana e de
outros animais, seu uso indiscriminado pode levar a
seleção de pragas resistentes a eles.
• Esgoto não tratado
• Impacto maior na saúde humana, pois pode dispersar
patógenos para diferentes populações além de ser a
causa de eutrofização de diversos corpos d’água.
• Coliformes fecais
• Os coliforme são parte da microbiota intestinal, não
necessariamente são patogênicos, mas sua presença
em águas está mais relacionada a presença de outros
patógenos, por isso são usados como indicadores de
contaminação em águas.

• A prevenção de Eutrofização pode ser feita pelo


tratamento de esgoto antes de seu descarte e
também preservação da mata ciliar dos corpos
d’água (impedindo escoamento de fertilizantes e
erosão dos mesmos)
Poluição do Ar
• Divididos em 2 categorias
• Primários: emitidos em sua constituição original, como monóxido de carbono (CO),
dióxido de enxofre (SO₂) e material particulado.
• Secundários: produzidos a partir de reações entre o ar atmosférico e os poluentes
primários, por exemplo o ácido sulfúrico (H₂SO₄) formado pelo dióxido de enxofre
reagindo com vapor de água.
• Principais fontes incluem:
• Queima de combustíveis fósseis e processos industriais
• Erupções vulcânicas
• Queima de florestas e campos
• Agricultura e pecuária
• Lixões
Impactos dos poluentes aéreos

• Saúde humana:
• Doenças respiratórias alérgicas a até mesmo enfisema - SO₂, NO, NO₂, O₃,
hidrocarbonetos e poluição particulada
• Ligação forte com Hemoglobina – intoxicação por monóxido de Carbono (CO)
decorrente de queima de combustível pode causar sintomas a saúde e até mesmo
asfixia (apesar de raro em casos acidentais). Motivo pelo qual túneis longos possuem
sistemas de ventilação.
• Inversão térmica
• Solo normalmente aquece o ar, que sobe e leva os poluentes para dispersá-los, porém
no inverno o solo não aquece o ar, então o ar quente em cima mantem os poluentes
presos embaixo nas cidades.
Impactos dos poluentes aéreos, cont.
• Smog Fotoquímico:
• Do inglês smoke (fumaça) + Fog (neblina), camada de
neblina de poluentes (sobretudo NO₂ e hidrocarbonetos)
sobretudo nos dias quentes e secos.
• NO₂ produz Ozônio em baixas altitudes, que reage
facilmente com outros compostos e pode ocasionar crises
respiratórias alérgicas.
• Chuva ácida
• Água das chuvas já costuma ser levemente ácida por causa
do ácido carbônico (H₂CO₃) da reação entre água e gás
carbônico, entretanto pode haver formação de ácido
sulfúrico e ácido nítrico por conta dos gases de enxofre e
óxido nitroso.
• Reduz pH de ambientes aquáticos, matando cadeias
alimentares; danifica folhas e raízes (sobretudo as com
fungos micorrizas) e matar plantas; irritante de olhos e vias
aéreas de pessoas e animais.
Biomagnificação – contaminantes ao longo
da cadeia alimentar
• Certos contaminantes acabam se acumulando nos
seres vivos, por conta disso eles se perpetuam na
cadeia alimentar e amplificam o impacto a medida
que se sobe os níveis tróficos.
• “Se uma fruta tem 1 ppm de x, um macaco que
comeu 10 frutas terá 10 ppm de x; se uma onça
comeu 10 macacos ela terá 100 ppm de x”.
• Reservatório de contaminantes nos tecidos,
agrotóxicos normalmente em células de gordura e
metais pesados nas proteínas.
• Metabolização muito lenta, organismos não
conseguem eliminá-los direito, nem
decompositores conseguem degradá-los quase.
Agrotóxicos e Metais Pesados
• Sua absorção pode se dar por contato direto ou indireto, seja na água, ar, solo
ou ingestão de alimentos contaminados
• Correlação entre contaminação de agrotóxicos com:
• Alergias, dematites, lesões renais, disritmia cardíaca, mutações gênicas, alterações
cromossômicas, má-formação fetal, câncer, redução das funções reprodutivas, entre
outros.
• Metais pesados são metais que nos causam prejuízos a saúde.
• Metais Pesados essenciais em baixas concentrações: Zinco (Zn), Cobre (Cu), Manganês
(Mn), Ferro (Fe).
• Metais não essenciais: Chumbo (Pb), Arsênico (As), Cádmio (Cd), Mercúrio (Hg), Alumínio
(Al).
• Estão correlacionados a incontáveis prejuízos a saúde humana.
Contaminação radioativa
• Contaminação de grande impacto sobre humanos pois
somos relativamente sensíveis a radiação (quanto mais
simples for o ser vivo maior é a sua resistência
relativamente falando).
• Contaminantes radioativos liberam radiação
lentamente, tem meia vida longa (tempo que demora
para metade deles se decomporem em outros
elementos) e produzem graves mutações gênicas nos
seres vivos.
• Certos metais pesados também são radioativos,
portanto o perigo é dobrado, pois fazem
bioacumulação ainda pior pelos 2 efeitos.
Alterações climáticas
• Sobretudo 3 aspectos: Mudanças nos regimes de
chuva, Camada de Ozônio e Efeito estufa

• Regimes de chuva:
• Florestas tropicais liberam aproximadamente 90% da água que absorvem para a atmosfera.
• Massas de vapor de água viajam pelo continente e precipitam ao longo do caminho, a maior
parte ainda sobre a floresta.
• Essa massa de vapor vinda do continente ajuda a captar a massa de vapor do oceano, o que
aumenta o volume de chuvas no continente
• Perdas importantes de biomassa vegetal fazem com que menos água seja liberada na
atmosfera, e a primeira vítima dessas mudanças é a própria floresta que passa a perder mais
água escoada ao invés de alimentar a cadeia e também diminui a captação do vapor de origem
marítima.
Camada de Ozônio
• Ozônio atua como um filtro de radiação ultravioleta em maiores altitudes.
• Radiação ultravioleta é ionizante, ou seja forma ions aonde incide, e isso causa
mutações e danos se os seres vivos forem expostos a ela.
• Ozônio geralmente se mantem em níveis estáveis na estratosfera, se
convertendo em O₂ e depois voltando a ser O₃ naturalmente.
• Entretanto outros gases podem interferir neste ciclo e reagirem com o O₃,
como os Cloro-Fluor-Carbonetos (CFCs), que liberam Cloro na estratosfera.
• Como no esquema, a reação produz mais cloro livre sem
devolver o ozônio na reação, perpetuando o dano a camada.
Efeito estufa
• Substâncias possuem um propriedade chamada calor
específico, que é a quantidade de energia térmica que elas
absorvem para mudar em 1ºC a sua temperatura, essa
medida é feita em calorias (padronizamos a caloria com o
calor específico da água).
• Isso também é uma medida para saber o quão bem uma
substância segura calor depois de aquecida, a semelhança
com como usamos cobertores e agasalhos.
• Certa quantidade desse efeito é benéfica a vida, mas depois
que a casa está quente ninguém fica nas cobertas!
• Principal responsável é o CO₂, mas outros gases também
participam, como o vapor d’água, ozônio, metano, dióxido
de enxofre, oxido nitroso, entre outros
Efeito estufa e Aquecimento global
• Correlação entre atividade humana, aumento dos níveis de CO₂ na atmosfera e
aumento da temperatura média do planeta (ar e oceanos).
• Principais causas são a queima de combustíveis e o desmatamento (solta CO₂
capturado nas plantas).
• Também é causa de acidificação dos oceanos (CO₂ vira HCO₃⁻ quando muito
concentrado nas águas), pois cerca de 30% das emissões humanas de CO₂ vão
para os mares.
• Águas mais ácidas destroem carbonado de Cálcio (CaCO₃) que é parte da sustentação de
esqueletos e conchas de animais marinhos.
• Como as águas mais ácidas também são danosas ao plâncton temos um problema ainda
maior porque são o fitoplâncton que mais captura carbono na cadeia alimentar!
• Além disso há aumento dos níveis do mar porque a maior temperatura provoca
derretimento das calotas polares e liberação de mais volume de água para os
mares.
Formas de mitigação
• Grande parte desses desequilíbrios já são inevitáveis, mas existem formas de
torná-los menos agressivos e dar mais chances para que o ambiente se
recupere.
• Mudar práticas como redução do uso de combustíveis fósseis, emprego de
fontes renováveis de energia e crescimento sustentável são as principais
formas de mitigar o impacto ambiental.
• Substituição de combustível fóssil por etanol, um combustível cuja produção participa
da captura de carbono.
• Fontes renováveis como energia solar, eólica (ventos), biogás, geotérmica (calor do
subterrâneo) e maremotriz (movimentos das mares). Discussão enorme sobre energia
nuclear (fonte de energia não renovável mas é carbono 0)
• Práticas sustentáveis como reservas extrativistas e ecoturismo garantem produção de
riquezas sem exaurir recursos naturais.
Biorremediação
• Mais relevante agora no contexto de engenharia genética, mas consiste na
criação e aperfeiçoamento de micro-organismos capazes de digerir
componentes tóxicos ou de relevância.
• De fato existem bactérias capazes de digerir certos tipos de plásticos e outros
poluentes, fungos que crescem por conta da radiação de seu ambiente,
bactérias que ligam metais pesados a proteínas para reduzir sua toxicidade,
entre outros exemplos.
• Alguns conceitos ainda estão na teoria por não serem viáveis em escala como o
uso desses micro-organismos na captura de carbono, eles ainda são menos
eficazes do que árvores ou fitoplâncton.
• Outros processos já fazem uso deles como decompositores, mas em ambientes
de forma a gerar menos poluentes, como na compostagem.
Dúvidas?
Obrigado pela atenção!
• Próxima aula falaremos sobre o surgimento da vida!

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