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Universidade Estadual do Amapá-UEAP

Curso de Engenharia Ambiental

Nome: Evelyn Cristina da Silva Dias Data: 17/05/23

1) Qual as causas da extinção de uma espécie?

R: A extinção de uma espécie pode ser causada por diversos fatores, como mudanças no
clima, destruição de habitats, poluição, introdução de espécies invasoras, exploração
excessiva e doenças. Além disso, a interação entre esses fatores pode agravar a situação
e levar à extinção. Os autores também destacam que a perda de diversidade genética
pode enfraquecer as espécies, tornando-as mais vulneráveis a esses fatores. Em resumo,
as causas da extinção de uma espécie são múltiplas e complexas, e sua compreensão é
essencial para a conservação da biodiversidade.

2) Qual a problemática das espécies exóticas em relação a manutenção da

biodiversidade?

R: As espécies exóticas podem ter efeitos negativos sobre a biodiversidade, como


competição com espécies nativas por recursos, predação de animais nativos e alteração do
habitat. Esses efeitos podem levar à diminuição da diversidade de espécies e até mesmo à
extinção de espécies nativas. Além disso, espécies exóticas podem introduzir doenças e
pragas que afetam negativamente as espécies nativas. A problemática das espécies exóticas
é uma preocupação crescente na conservação da biodiversidade, e é importante avaliar
cuidadosamente os riscos associados à introdução de espécies exóticas em novos ambientes.

3) Como as interações ecológicas influenciam a biodiversidade?

R: As interações ecológicas, como predação, competição, simbiose e mutualismo, têm um


papel importante na manutenção da biodiversidade, pois influenciam diretamente a
estrutura e o funcionamento dos ecossistemas. Por exemplo, a predação pode controlar o
tamanho populacional de determinadas espécies, impedindo que elas se tornem dominantes
e prejudiquem outras espécies. A competição pode limitar o crescimento de uma ou mais
espécies, resultando em uma maior diversidade de espécies. A simbiose e o mutualismo
podem promover a coexistência de diferentes espécies, contribuindo para a diversidade
biológica. Essas interações são complexas e podem variar de acordo com as características
de cada ecossistema.

4) As características físicas e biológicas dos ambientes afetam as espécies de diferentes

formas. Como os fatores físicos (Ex: Temperatura; pH do solo e água; Salinidade;

Ventos) podem reduzir ou ampliar a Biodiversidade?


R: Os fatores físicos do ambiente podem influenciar a biodiversidade de diferentes formas.
Por exemplo, a temperatura pode afetar diretamente o metabolismo das espécies e,
consequentemente, sua distribuição geográfica e atividade. A salinidade pode ser limitante
para muitas espécies de água doce, enquanto outras espécies marinhas são altamente
adaptadas a ambientes salinos. O pH do solo e da água pode afetar a disponibilidade de
nutrientes e, portanto, a capacidade das plantas de crescerem e se reproduzirem. Os ventos
podem afetar a dispersão de sementes e pólen, influenciando a distribuição das espécies. Em
resumo, esses fatores físicos podem afetar a sobrevivência e a reprodução das espécies, e,
portanto, sua capacidade de contribuir para a biodiversidade.

5) As áreas antropizadas são mais propicias a fixação de espécies exóticas por que?

R: Sim, pois nessas áreas existem poucas ou nenhuma barreira ambiental ou até mesmo a
presença de indivíduos que possam competir por recursos.

6) Como são classificados os ciclos de vida dos organismos? Quais são as

características desses ciclos?


R:

Ciclo haplobionte

O ciclo haplobionte é aquele em que se observa apenas uma geração adulta, ou seja, há
apenas organismos haploides ou diploides.

Ciclo haplobionte haplonte

No ciclo haplobionte haplonte, o indivíduo adulto é haploide, ou seja, possui apenas um


grupo de cromossomos (n). Nesse ciclo, o adulto produz gametas (n), que posteriormente se
fundem (gameta masculino + gameta feminino), formando um zigoto diploide (2n). O zigoto,
então, passa por processos de meiose, dando origem a células haploides que, por sua vez,
originarão um adulto haploide (n) pelo processo de mitose. Nesse ciclo, apenas o zigoto é
diploide, e a única forma adulta é haploide.

Ciclo haplobionte diplonte

No ciclo haplobionte diplonte, o adulto é diploide (2n) e é capaz de produzir gametas (n) por
meiose. O gameta masculino e feminino funde-se e forma um zigoto diploide (2n). O zigoto
divide-se por mitose e forma um indivíduo adulto diploide (2n) capaz de produzir gametas
(n). Percebe-se, portanto, que nesse ciclo apenas os gametas são haploides e a fase adulta é
sempre diploide.

7) Descreva as estratégias de reprodução R e K.


R: Espécie r-estrategista - As espécies r-estrategistas possuem um período de vida
curto, taxa de crescimento elevada, fecundidade elevada e a primeira maturação
rápida, são instáveis as pressões ambientais, comp. máximo pequeno e elevada taxa de
mortalidade natural.
Espécie K-estrategista - As espécies k-estrategistas possuem um período de vida
longo, taxa de crescimento baixa, fecundidade baixa e a primeira maturação tardia, são
estáveis as pressões ambientais, comp. máximo grande e baixa taxa de mortalidade natural.

8) Quais características tornam a competição intraespecífica mais prejudicial para a

espécie?
R: A competição interespecífica é uma relação ecológica desarmônica, no qual envolve
indivíduos de espécies diferentes, promovendo a concorrência por um ou mais recursos
do meio: água, alimento, luminosidade e espaço físico. Na competição, um indivíduo
interage com outro de forma negativa, interferindo em seu crescimento e
desenvolvimento. Podendo levar a extinção de uma das espécies.

9) A invasão biológica representa um grave problema ambiental porquê?

R: As espécies exóticas invasoras são aquelas plantas e animais que estão fora da sua área de
distribuição natural e que ameaçam hábitats, serviços ecossistêmicos, e a diversidade
biológica, causando impactos em ambientes naturais.

10) Diferencie nicho e habitat.


R: Habitat é o local onde a espécie vive ou lugar onde iríamos procura -la, na natureza.

Nicho Ecológico inclui espaço físico ocupado por um organismo; papel funcional (posição
trófica) na comunidade posição em gradientes ambientais de temperatura, unidade, PH, solo
etc.

11) Condições ambientais e recurso são a mesma coisa dentro dos ecossistemas?

Explique as diferenças.
R: Não, condições ambientais são fatores abióticos que podem ser alterados mas não podem
ser consumidos e não há competição dos organismos por condições ambientais. Ex:
Temperatura, pH, Salinidade, entre outros...
Os Recursos podem ser considerados tudo aquilo que pode ser consumido pelos organismos,
tornando indisponíveis para outros. Ex; Alimento, Água, Abrigo.. etc..

12) Como as condições ambientas afetam os organismos? Como são chamados os organismos
que suportam as condições extremas?
R; Em ecologia, condições são os fatores ambientais abióticos que influenciam o
funcionamento dos organismos e que pode ser alterada por eles. Entre as condições estão a
temperatura, pH, salinidade, correntes marítimas, pluviosidade ou altitude. Extremófilos, ou
seja, organismos capazes de viver em ambientes extremos.

13) Animais e plantas podem antecipar condições ambientais, explique.

Sim, um exemplo podemos citar as Andorinhas quando há temperatura baixa, as andorinhas


juntam-se em bando e vão à procura de locais da Europa mais quentes, indo também para o
norte de África. Depois, quando a temperatura volta a subir, por volta da primavera,
regressam novamente. E as plantas antecipam alguns processos do seu ciclo para poupar
energia em casos de pouca luminosidade.

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