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ECOLOGIA E PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE
ECOLOGIA APLICADA AO TURISMO
A ecologia aplicada ao turismo é um campo de estudo que busca
compreender as interações entre os ecossistemas naturais e as
atividades turísticas, visando promover práticas sustentáveis e minimizar
os impactos negativos sobre o meio ambiente.
Se uma população cresce de maneira exagerada, isso pode afetar todos os organismos do
grupo e, assim, causar a limitação de recursos, dificultar a reprodução e reduzir a área onde os
indivíduos vivem.
O tamanho máximo de uma população em um ambiente natural é chamado de
capacidade limite.
Fragmentação do habitat;
Caça;
• Por outro lado, a comunidade biológica do igarapé é composta por peixes, algas,
plantas, e todas as populações de seres microscópicos que vivem na água
daquele lugar.
• A estrutura e a diversidade das comunidades biológicas são fundamentais para a
estabilidade dos ecossistemas.
COMUNIDADE
BIOLÓGICA X HOMEM
ECOSSISTEMAS
"Ecossistema é o nome dado a um conjunto de comunidades que vivem em um determinado
local e interagem entre si e com o meio ambiente, constituindo um sistema estável, equilibrado e
autossuficiente.
De alguma forma, todos os seres vivos de um ecossistema dependem uns dos outros.
"Os ecossistemas podem ser observados em diferentes escalas.
O maior ecossistema existente é a própria biosfera, que corresponde a todos os locais do globo onde
existe vida.
Outro exemplo são as florestas tropicais, que se destacam por sua grande biodiversidade.
Entretanto, ecossistemas podem ocorrer em pequena escala, com em um pequeno aquário autossuficiente
que contenha plantas, peixes e algas.
Vale destacar ainda que uma única planta de uma floresta pode ser considerada um ecossistema, pois
engloba ali vários organismos que interagem com os fatores abióticos.
NÍVEIS
TRÓFICOS
. É difícil encontrar um apoiador da conservação dos protozoários que causam malária, nem dos carapanãs
que transmitem a dengue e a febre amarela, cuja proliferação está relacionada aos desmatamentos e
alterações nos ecossistemas naturais.
Fazendeiros podem não gostar das onças que comem seu rebanho, assim como agricultores não gostam das
espécies que atacam suas roças, e pescadores não gostam dos botos que rasgam suas redes de pesca.
A questão é que todas estas espécies fazem parte de sistemas complexos e a eliminação de uma espécie
pode criar problemas maiores para a sociedade, além de deixar o mundo muito menos diverso e
interessante.
Muitas vezes, em um pensamento individualista uma pessoa pode achar que suas ações não vão afetar a
biodiversidade porque é uma atuação local, e pode ter dificuldade de entender que milhões de outras
pessoas podem estar tomando decisões semelhantes baseadas em si mesmas.
Está sobrando menos espaço para as outras espécies que coabitam o planeta. Dados globais indicam queda
nas populações animais e plantas, e o avanço e alteração de ambientes naturais pelos seres humanos são
cada vez em maior escala e mais acelerados, levando ao que os cientistas chamam de extinção em massa da
biodiversidade (Ceballos et al. 2017).
O turismo é um fenômeno social, cultural e econômico que acarreta o movimento de
pessoas a países ou locais diferentes do seu ambiente usual para fins pessoais ou
profissionais/empresariais.
Proporcionar aos turistas uma vivência da natureza pode ser visto como um serviço
ecossistêmico básico, beneficiando não apenas os próprios visitantes, mas também
muitos outros que podem ganhar com esse processo, incluindo as empresas de
turismo, os povos indígenas e as comunidades locais, e os interesses
conservacionistas.
A OMT define turismo como sendo um fenômeno de aspecto social, cultural e econômico
diretamente relacionado com o deslocamento de pessoas para lugares fora do seu
ambiente pessoal, seja uma localidade próxima, seja até mesmo outro país. A essas
pessoas dá-se o nome de visitantes, nomenclatura que inclui turistas e excursionistas,
residentes ou não residentes. O turismo diz respeito às atividades desses indivíduos
assim como às suas despesas com serviços, como transporte, hospedagem e comércio.
A motivação das viagens e das atividades turísticas abrange um espectro muito amplo
que vai do lazer e recreação à saúde.
A divisão da atividade turística em diferentes classes pode ser feita por meio
da intenção do deslocamento, ou seja, tomando como base o motivo que levou a
pessoa ou um grupo a sair de sua casa em direção a outra cidade, estado ou país. Com
base nesse critério, o turismo pode ser caracterizado como:
• Turismo de lazer ou turismo de recreação: associado à diversão, ao descanso e ao
entretenimento.
• Turismo cultural: existem algumas definições desse tipo em específico. Uma delas o
associa às artes e ao contato com diversas expressões artísticas e estabelecimentos (museus,
eventos cultuais, shows, exposições, teatros). A outra definição o descreve como praticado
para o conhecimento de outros grupos sociais e de seus costumes e tradições.
• Turismo de saúde: praticado pelos indivíduos que vão em busca de locais de tratamentos
diversos que auxiliam na saúde e bem-estar. As estâncias naturais, fontes hidrotermais,
os spas e outros locais com o mesmo objetivo estão inclusos nessa categoria.
ÉTICA NO
TURISMO
Assim como acontece em todos os setores, o mercado turístico também possui regras e boas
práticas éticas, que devem ser seguidas por todos.
O objetivo é bastante claro: tornar o turismo uma prática cada vez mais acolhedora e receptiva
a todos, sem nenhum tipo de distinção.
Assim como acontece em todos os setores, o mercado turístico também possui regras e boas
práticas éticas, que devem ser seguidas por todos.
O objetivo é bastante claro: tornar o turismo uma prática cada vez mais acolhedora e receptiva
a todos, sem nenhum tipo de distinção.
Por entender esse assunto como primordial, decidimos falar um pouco sobre a importância da
ética no turismo.
A seguir nós detalhamos o que significa esse conceito, quem deve praticá-lo e quais são os
seus benefícios. Além disso, explicamos o que é o Código Mundial de Ética no Turismo.
Nos dê a honra de mais essa leitura!
QUAL É O CONCEITO DE ÉTICA NO
TURISMO?
De forma bastante resumida, podemos afirmar que o conceito de ética no turismo se baseia em duas palavras:
consciência e respeito.
Em primeiro lugar, todos aqueles que estão envolvidos no turismo devem ter consciência do seu papel nesse
cenário, desde o turista que pretende se deslocar até o agente de turismo que vai recebê-lo no destino.
Afinal, sem estar devidamente conscientizado, o ente, seja ele qual for, não terá a completa noção dos seus
próximos passos e sua repercussão.
Em uma segunda análise, a ética no turismo pressupõe a prática de um respeito mútuo e constante.
Como exemplo, você, que tem um empreendimento posicionado no mercado turístico, precisa agir
respeitosamente com todos, desde os fornecedores que possibilitam a oferta de produtos e/ou serviços, até o
cliente final, que "sustenta" o seu negócio.
Por outro lado, os turistas devem ser instruídos sobre o respeito às tradições culturais de destinos, às boas
práticas necessárias durante os deslocamentos, etc.
Com tudo isso, podemos concluir dizendo que a prática da ética no turismo é como a argamassa que une os
tijolos de uma parede: a liga que dá sustentação à toda a estrutura.
A QUEM CABE A POSTURA ÉTICA NA
PRÁTICA DO TURISMO?
Podemos afirmar e reafirmar sem medo de errar que todos devemos estar atentos para a
importância da ética no turismo.
Cada partícipe tem um papel fundamental na engrenagem do mercado turístico, que por sua
vez não funciona se não houver colaboração.
ÓRGÃOS GOVERNAMENTAIS E
ENTIDADES REPRESENTATIVAS
Nos últimos parágrafos do 6º artigo do Código Mundial de Ética no Turismo estão descritas as
atribuições de órgãos públicos e entidades relacionadas ao turismo.
Em resumo, o texto diz que é de responsabilidade desses órgãos fiscalizar a prática turística no
país que lhes couber, visando sempre a proteção e a garantia do direito à informação dos
cidadãos do local.
Como exemplo, os governos têm por obrigação apurar a ocorrência de desastres naturais
em destinos turísticos, a fim de proteger turistas e trabalhadores que estiverem em
determinado local.
Por outro lado, é também um dever do setor público praticar a supressão de lástimas como
o turismo sexual e o tráfico de drogas, que podem "se disfarçar" de turismo legal.
EMPREENDEDORES E AGENTES DE
TURISMO
O 6º artigo do Código Mundial de Ética no Turismo também traz algumas recomendações para
empreendedores e agentes de turismo.
Como exemplo, o primeiro parágrafo diz que: "os agentes profissionais do turismo têm por
obrigação fornecer aos turistas uma informação objetiva e sincera sobre os destinos, as
condições de viagem, de receptivo e de estadia".
Dentre outras disposições, o parágrafo 3 diz: "os profissionais do turismo, enquanto dele
depender, contribuirão para o pleno desenvolvimento cultural e espiritual dos turistas e
permitirão o exercício de suas práticas religiosas durante os deslocamentos".
TURISTAS
Por fim, aos turistas cabe, primeiramente, entender qual é a importância da ética no turismo.
Uma vez conscientizados, esses consumidores devem se atentar principalmente às questões
culturais, disposições legais, boas práticas diárias e outros detalhes relacionados ao seu
destino.
Além disso, é necessário haver uma conscientização sobre as reais motivações da prática
turística para que vícios nocivos sejam suprimidos.
É responsabilidade dos governos, entidades e empreendedores ligados ao setor turístico fazer
essa conscientização, sobretudo na direção de turistas estrangeiros, pois eles podem não
conhecer alguns traços culturais do lugar.
O QUE ACONTECE QUANDO UM
TURISMO ANTIÉTICO É
PRATICADO?
O não entendimento sobre a importância da ética no turismo leva à prática de um turismo antiético, o
que é extremamente prejudicial a esse mercado.
Como exemplo de algumas consequências de se fazer um turismo antiético, podemos citar:
• Desrespeito à tradições culturais
• Exploração indevida do meio-ambiente em destinos turísticos
• Práticas xenofóbicas e preconceituosas de uma forma geral
• Precarização da mão de obra empregada no setor turístico
• Estigmatização de um destino turístico
• Queda na arrecadação e no rendimento do setor turístico de determinado destino
• Fuga de patrocinadores e investidores
Esses e outros desdobramentos negativos podem ocorrer sem a menor dificuldade, caso as boas
práticas da ética no turismo não sejam observadas.
Porém, salientamos mais uma vez que todos os envolvidos no setor devem contribuir ativamente para a
QUAL É A IMPORTÂNCIA DA ÉTICA NO
TURISMO?
Para finalizar sustentamos que a importância da ética no turismo está relacionada com a sobrevivência desse
mercado.
Isso porque, quando são levadas em consideração, essas boas práticas trazem os seguintes benefícios:
Ao contrário das más práticas que definem a falta de ética no turismo, praticar um turismo ético e responsável
é o melhor para todos.
Seja você também um disseminador da importância da ética no turismo!
Meio_Ambiente_e_Politicas_Publicas_de_Turismo_refl.pdf