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REVISÃO

1) Ocorre crase FACULTATIVA em:

a) Temos muitas coisas a fazer.

b) Eles estavam cara a cara.

c) Nunca obedeceremos a ela.

d) Ela foi a pé para casa.

e) Amanhã iremos a minha cidade.

2) (UELondrina 1996) Assinale a letra correspondente à alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase
apresentada. Não compreendo, ...... vezes, esse seu comportamento; ...... mim mesma você prometeu não voltar ...... falar
nesse assunto.

a) às - a – a

b) às - a - à

c) as - à - à

d) às - à - a

e) as - a – a

3) Complete as lacunas com a ou à.

a) Chegamos _____ histórica Ouro Preto.

b) Gostaria de ir _____ Londres no próximo ano.

c) Se você for _____ velha Londres, não deixe de fotografar o Big Ben.

d) Pretendo viajar _____ China algum dia.

4) Complete as lacunas, utilizando AQUELE(A) ou ÀQUELE(A).

a) Entreguei o recado _________ pessoa.

b) O livro de que preciso está sobre __________ mesa.

c) Deram o emprego __________ senhora.

d) Não pertenço _________ grupo.

e) Assistiam ___________ novela.

5) (FEI - 1995) Assinalar a alternativa que preenche corretamente as lacunas das seguintes orações: I. Precisa falar____cerca
de três mil operários. II. Daqui____alguns anos tudo estará mudado. III. ____dias está desaparecido. IV. Vindos de locais
distantes, todos chegaram____tempo____reunião.

a) a - a - há - a - à

b) à - a - a - há – a

c) a - à - a - a - há

d) há - a - à - a – a

e) a - há - a - à – a.
6) Assinale a frase gramaticalmente correta.

a) O papa caminha à passo firme.

b) Dirigiu-se ao tribunal disposto à falar ao juiz.

c) Chegou à noite, precisamente as dez horas.

d) Esta é a casa à qual me referi ontem às pressas.

e) Ora aspirava a isto, ora aquilo, ora à nada

7) (FCMSC-SP) Assinale a sentença onde a crase foi empregada corretamente:

a) Não se esqueça de chegar à casa cedo.

b) Prefira isto aquilo, já que ao se fazer o bem não se olha à quem.

c) Já que pagaste àquelas dívidas, à que situação aspiras?

d) Chegaram até a região marcada e daí avançaram até à praia.

e) Suas previsões não deixaram de ter razão, pois à uma hora da madrugada é um perigo andar à pé, sozinho.

MODERNISMO

8) (Unifesp-2002) Uma linha de coerência se esboça através dos zigue-zagues de sua vida. Ora espiritualista, ora marxista,
criando um dia o Pau-Brasil, e logo buscando universalizá-lo em antropofagia, primitivo e civilizado a um tempo, como
observou Manuel Bandeira, solapando o edifício burguês sem renunciar à habitação em seus andares mais altos, Oswald
manteve sempre intata sua personalidade, de sorte a provocar, ainda em seus últimos dias, a irritação ou a mágoa que
inspirava quando fauve modernista de 1922. (Carlos Drummond de Andrade, Poesia e prosa.) Carlos Drummond de Andrade,
ao opinar sobre Oswald de Andrade, vale-se da ironia, que fica evidente numa das observações que relaciona o lado político
e ideológico, a personalidade e o comportamento em termos de classe social. A ironia de Drummond se manifesta com
clareza no segmento

a) Uma linha de coerência se esboça através dos ziguezagues de sua vida.

b) criando um dia o Pau-Brasil, e logo buscando universalizá-lo em antropofagia.

c) primitivo e civilizado a um tempo, como observou Manuel Bandeira.

d) solapando o edifício burguês sem renunciar à habitação em seus andares mais altos.
Justifique, o título do poema Mãos Dadas.

Resposta pessoal

9) Considerando o poema “Mãos dadas”, no conjunto da obra a que pertence (Sentimento do mundo), é correto afirmar que
Carlos Drummond de Andrade

a) recusa os princípios formais e temáticos do primeiro Modernismo.

b) tematiza o lugar da poesia num momento histórico caracterizado por graves problemas mundiais.

c) vale-se de temas que valorizam aspectos recalcados da cultura brasileira.

d) alinha-se à poética que critica as técnicas do verso livre.

e) relativiza sua adesão à poesia comprometida com os dilemas históricos, pois a arte deve priorizar o tema da união entre os
homens.

10) (PUC-GO/2017/Julho) Leia o texto: TEXTO [...] Daquele banho ainda hoje guardo uma lembrança à flor da pele. De fato,
que para mim, que me criara nos banhos de chuvisco, aquela piscina cercada de mata verde, sombreada por uma vegetação
ramalhuda, só poderia ser uma coisa do outro mundo. Na volta, o tio Juca veio dizendo, rindo-se: — Agora você já está
batizado. Quando chegamos em casa, o café estava pronto. Na grande sala de jantar estendia-se uma mesa comprida, com
muita gente sentada para a refeição. O meu avô ficava do lado direito e a minha tia Maria na cabeceira. Tudo o que era para
se comer estava à vista: cuscuz, milho cozido, angu, macaxeira, requeijão. Não era, porém, somente a gente da família que
ali se via. Outros homens, de aspecto humilde, ficavam na outra extremidade, comendo calados. Depois seriam eles os meus
bons amigos. Eram os oficiais carpinas e pedreiros, que também se serviam com o senhor de engenho, nessa boa e humana
camaradagem do repasto. (REGO, José Lins do. Menino de engenho. 102. ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 2010. p. 32-33.)
Menino de engenho, de José Lins do Rego, é narrado pelo protagonista que, ao evocar suas memórias, vai recobrando a
infância e seus desdobramentos na fazenda do avô. Assinale a alternativa que melhor traduz o sentido de “nessa boa e
humana camaradagem do repasto” extraído do fragmento apresentado no texto:

(A) É uma ironia ao fato de pessoas estranhas e humildes se sentarem à mesa da família do senhor de engenho.

(B) É uma censura ao fato de o avô permitir que o momento solene de união familiar fosse dividido com carpinas e pedreiros.

(C) É uma forma de o narrador desconstruir a imagem de desumano e maldoso formada por outras personagens sobre o avô.

(D) É uma referência do narrador à atitude bondosa de um senhor de engenho dividir as refeições com pessoas humildes da
classe trabalhadora.

(E) É uma forma de construir a imagem de um personagem humilde e maldoso.

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