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1 – Seja a função f definida por f ( x )=5 x−2 para todo x real. Se lim f ( x )=8 encontre um δ para
x →2
Solução:
Qualquer numero positivo menor que 0,002 pode ser usado no lugar de 0,002 como sendo o δ ,
logo 0< δ ≤ 0,002
2 - Seja a função f tal que f ( x )=3 x +2, x ∈ R. Se lim f ( x )=5 encontre um δ para ε =0,01, tal que
x →1
Solução:
0,01
Assim, se δ = tem-se que 0<| x−1|<δ ⟹|f ( x ) −5|<0,01
3
0,01
0< δ ≤
3
a) lim ( 4 x−1 ) =7
x →2
Solução:
Deve-se mostrar que para qualquer ε > 0 existe δ >0, tal que:
ε
|( 4 x−1 )−7|<ε ⟹|4 x−8|< ε ⟹ 4|x−2|< ε ⟹|x −2|<
4
ε
Assim se escolhermos δ = , teremos:
4
ε
∀ ε >0 , ∃ δ= >0|0<| x−2|<δ ⟹|( 4 x−1 )−7|<ε
4
De fato se:
ε ε
0<| x−2|<δ= ⟹|x−2|< |⟹ 4|x−2|< ε ⟹|4 x−8|<ε ⟹ ( 4 x−1 )−7|< ε
4 4
Deve-se mostrar que para qualquer ε > 0 existe δ >0, tal que:
ε
|( 4−2 x ) +2|< ε ⟹|6−2 x|<ε ⟹ 2|3−x|<ε ⟹|x−3|←
2
−ε
Assim se escolhermos δ = , teremos:
2
−ε
∀ ε >0 , ∃ δ= > 0|0<|x−3|<δ ⟹|( 4−2 x ) +2|<ε
2
De fato se:
−ε ε
0<| x−3|< δ= ⟹|x−3|← |⟹−2|x −3|< ε ⟹|6−2 x|< ε ⟹ ( 4−2 x ) +2|< ε
2 2
√
3 2
3 x +2 x −3 x +2
a) lim 2
x→−2 x + 4 x +3
Solução:
√
lim ( x 3 +2 x2−3 x +2 )
√ √
3 2 3 2
3 x +2 x −3 x +2 3 x +2 x −3 x +2 3 x →−2
lim = lim = =¿
lim ( x 2+ 4 x +3 )
2 2
x→−2 x + 4 x +3 x →−2 x + 4 x +3
x→−2
¿
√
3 −8+8+6+ 2 3 8
4−8+3
=
(−1)
3
=√ −8=−2
√
2
3 x −5 x+ 4
b) lim
x→−1 2 x +1
Solução:
lim ( 3 x −5 x+ 4 )
2
2
3 x −5 x+ 4 x→−1 3+ 5+4
lim = = =−12
x→−1 2 x +1 lim ( 2 x+ 1 ) −2+ 1
x →−1
( )
2 3
3 x −2 x−5
c) lim 2
x →2 −x +3 x +4
Solução:
( ) () ()
3
lim ( 3 x −2 x−5 )
2
( ) ( ( ))
2 3 2 3
3 x −2 x−5 3 x −2 x−5 x→ 2 3 3 1 3 1
lim = lim = = = =
lim (−x + 3 x + 4 ) 6 2 8
2 2 2
x →2 −x +3 x +4 x→ 2 −x +3 x+ 4
x →2
d) lim
x→−2
( 4−x 2
2+ x )
Solução:
lim ( 4−x )
2
( )
2
4−x x→−2
lim =
x→−2 2+ x lim ( 2+ x )
x →−2
Temos que:
E dessa forma nada se pode concluir ainda sobre o limite procurado; mas como os polinômios
( 4−x2 ) e ( x2 −2 x ) se anulam para x=−2, então pelo teorema de D’Alembert, são divisíveis por 2+ x
. Logo:
4−x ( 2+ x ) ( 2−x )
2
= =2−x
2+ x ( 2+ x )
( )
2
4−x
lim = lim ( 2−x )=4
x→−2 2+ x x →−2
e) lim3
x→−
(
6 x 2 +11 x +3
2 x2 −5 x−12
2
)
Solução:
lim ( 6 x +11 x+ 3 )
2
( )
2 3
6 x +11 x +3 x →−
2
lim 2
=
x→−
3 2 x −5 x−12 lim ( 2 x 2−5 x−12 )
2 3
x →−
2
Temos que:
{
lim ( 6 x +11 x+ 3 )=0
2
3
x →−
2
E dessa forma nada se pode concluir ainda sobre o limite procurado; mas como os polinômios se
anulam para x=
−3
2
3
, então pelo teorema de D’Alembert, são divisíveis por x + . Logo
2 ( )
2
6 x +11 x+ 3
=
( x + ) ( 6 x+ 2 )
3
2
=
6 x+2
( x + 32 ) ( 2 x−8) 2 x−8
2
2 x −5 x−12
lim ( 6 x+2 )
( )
2 3
6 x +11 x +3 2
x →−
7
lim = =
x→−
2
3 2 x −5 x−12 lim (2 x−8 ) 11
2 3
x →−
2
Observação: Pelo teorema de D’Alambert temos que os polinômios ( 6 x 2 +11 x +3 ) e ( 2 x 2−5 x−12 ) são
divisíveis por x− ( ( )) ( )
−3
2
3
= x+ pois eles se anulam para
2
−3
2 ( )
Efetua-se a divisão da seguinte maneira:
Dividimos o termo de maior grau do dividendo pelo termo de maior grau do divisor. Obtém-se,
desta forma, o primeiro termo do quociente. A seguir, multiplica-se o termo obtido pelo divisor e
subtrai-se esse produto do dividendo.
Caso a diferença obtida tenha grau maior ou igual ao do divisor, ela passa a ser um novo
dividendo. Repete-se, então, o processo a partir do 2º passo.
f) lim
√ x+ 3−2
x →1 x−1
Solução:
lim
√ x+ 3−2
x →1 x−1
Como √ x+ 3−2 e x−1=0 para x=1, não podemos aplicar nenhuma propriedade, logo deve-se
usar um artifício, como multiplicar o numerador e o denominador pelo conjugado do numerador.