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C ÁLCULO 1 - P ROF. L EANDRO TAVARES


1. Em cada um dos itens abaixo, calcule o limite, caso exista.

a) lim 3x2 − 2x + 7 2
√ (x + 3)(x − 4)
b) lim c) lim 0
x→2 x→ 2 x→7

4x2 − 6x + 3 x+3 x−2


d) lim1 e) lim 1 f) lim
x→ 2 16x3 + 8x − 7 x→3
x
+ 13 x→3 x3 − 27

(x − 2)2 x − 16 x3 − 8
g) lim h) lim √ i) lim
x→2 x2 − x − 2 x→16 x−4 x→2 x4 − 16

100 √ √


1 4− 16 + x 1 − 2x − x2 − (x + 1)
j) lim x− √ k) lim l) lim
x→1 x x→0 x x→0 x

(x − 1)5 x2 − 81 (9 + x)−1 − 9−1


m) lim n) lim √ o) lim
x→1 x5 − 1 x→9 3 − x x→0 x

2x2 + 5x − 3 3(1 − x2 ) − 2(1 − x3 ) 1− 31−x
p) lim1 2 q) lim r) lim √
x→ 2 2x − 5x + 2 x→1 (1 − x3 )(1 − x2 ) x→0 1 + 3 3x − 1

√ √ √ √
x+2− 2+ x+6− 6
s) lim
x→0 x
2. Considere as seguintes funções e o ponto a dado:
( (
x + 4, x ≤ −4; x + 5, x ≤ 3;
i) f (x) = a = −4 ii) f (x) = a=3
4 − x, x > −4. 9 − x, x > 3.


2
 x + 3, x < −2;
 2
 x − 9 , x 6= 3;


iii) f (x) = x−3 a=3 iv) f (x) = 0, x = −2. a = −2
2, x = 3.
 
 11 − x2 , x > −2

a) Determine os limites laterais quando x tende para a pela esquerda e pela direita (se exis-
tirem) ;
b) Determine o limite quando x tende para a(se existir);
c) Utilizando a definição de continuidade, verifique se a função dada é contı́nua em a;
d) Faça um esboço do gráfico de f .
( (
x2 + 3, x ≤ 1; x2 , x ≤ 1;
3. Dadas as funções: f (x) = e g(x) =
x + 1, x > 1. 3, x > 1.

a) Esboce os gráficos de f e g.
b) Calcule lim f (x) e lim g(x)
x→1 x→1

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c) Dê a expressão da função F (x) = f (x) · g(x) e verifique se existe lim F (x)
x→1

4. Dê um exemplo no qual lim |f (x)| existe e lim f (x) não existe.
x→0 x→0

5. Calcule os limites, caso existam. Caso não exista, justifique.


2x 3x2 + 4 x2 + 5x + 1
a) lim+ b) lim+ c) lim+
x→1 x − 1 x→0 5x x→3 x2 − 2x − 3

2x2 + 3x − 2 25 − x2 3 5
d) lim− 2 e) lim− f) lim + − 2
x→4 x − 3x − 4 x→5 x−5 x→−1 x+1 x −1

x+1 2x + 1 x3 + 5x2 + 8x + 4
g) lim− h) lim + i) lim−
x→1 |x2 − 1| x→−1 x2 + x x→2 x2 + 4x + 4

3 x2 − 4 x−3
j) lim− k) lim+ l) lim−
x→0 x2 − x x→2 x2 − 4x + 4 x→0 x2

g(x)
6. Suponha que para todo x, |g(x)| ≤ x5 . Calcule lim .
x→0 x

7. a) Na Teoria da Relatividade, a massa de uma partı́cula com velocidade v é


m0
m= q
v2
1− c2

onde m0 é a massa inicial da partı́cula e c é a velocidade da luz. O que acontece quando


v → c− ?
b) Na Teoria da Relatividade, a Fórmula de Contração de Lorentz
r
v2
L = L0 1 − 2
c
expressa o comprimento L de um objeto como uma função da velocidade v com respeito
a um observador, onde L0 é o comprimento do objeto em repouso e c é a velocidade da
luz. Encontre lim− L e interprete o resultado.
v→c

8. A figura mostra um cı́rculo fixo C1 com equação (x − 1)2 + y 2 = 1 e um cı́rculo C2 , a ser


encolhido, com raio r e centro na origem. P é o ponto (0, r), Q é o ponto de interseção superior
dos dois cı́rculos, e R é o ponto de interseção da reta P Q com o eixo x. O que acontecerá com
R quando C2 encolher, isto é, quando r → 0+ ?

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9. A força gravitacional da Terra sobre uma unidade de massa a uma distância r do centro do
planeta é
GM r


 se r < R;
 R3

F (r) =
 GM


se r ≥ R.

r2
onde M é a massa da Terra; R é seu raio; e G é a constante gravitacional. F é uma função
contı́nua de r?

10. Calcule os limites abaixo:

2x2 − x + 5 tg(πx) sen2 (ax2 )


a) lim b) lim c) lim
x→−∞ 4x3 − 1 x→0 tg x x→0 x4
 
1 − cos(ax) sen(x) sen(3x) sen(5x) 2 1
d) lim e) lim f) lim (x − 4) sen
x→0 x2 x→0 tg(2x) tg(4x) tg(6x) x→−2 x+2

sen x3
g)lim
x→0 x
11. Considere as seguintes funções e o ponto a dado:
( (
x + 4, x ≤ −4; x + 5, x ≤ 3;
i) f (x) = a=4 ii) f (x) = a=3
4 − x, x > −4. 9 − x, x > 3.


2
 x + 3, x < −2;
 2
 x − 9 , x 6= 3;


iii) f (x) = x−3 a=3 iv) f (x) = 0, x = −2. a = −2
2, x = 3.
 
 11 − x2 , x > −2

Determine se cada uma das funções acima é diferenciável no ponto dado.

12. Calcule a derivada da função dada:

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a) f (x) = 3 sen x f) g(x) = tg x + cotg x

b) f (t) = 2t cos t g) g(x) = x sen x + cos x

c) h(x) = 4 sen x cos x h) f (x) = x2 cos x − 2x sen x − 2 cos x

d) h(y) = y 3 − y 2 cos y + 2y sen y + 2 cos y i) f (x) = 3 sec x tg x

e) f (x) = cos x tg x j) m(y) = 3 sen y − y cos y

13. Calcule a derivada indicada:


 
2 cos z
a) Dy (cotg y cosec y) f) Dz
z+1
   
sen x tg t
b) x g) t
1 − cos x cos t − 4
 
1 + sen y
c) y h) Dx [(x − sen x)(x + cos x)]
1 − sen y
 
2 cosec t − 1
d) Dt i) (cos x cotg x)0
cosec t + 2
 0  
sen t tg y + 1
e) j) y
t tg y − 1

14. Ache f 0 (a) para o valor de a dado:


cos x π
a) f (x) = x cos x; a = 0 d) f (x) = ; a= 2
x
b) f (x) = x2 tg x; a=π e) f (x) = sen x(cos x − 1); a=π
π 2π
c) f (x) = x cos x + x sen x; a = 4
f) f (x) = 2 cotg x − cosec x; a = 3

15. Ache uma equação da reta tangente à curva y = (x2 − 1)2 em cada um dos seguintes pon-
tos (−2, 9), (−1, 0), (0, 1), (1, 0) e (2, 9). Dica: a reta com inclinação m passando pelo ponto
(x0 , y0 ) é dada pela equação y = y0 + m(x − x0 ) .

16. Uma partı́cula desloca-se sobre o eixo x com função de posição x = 3 + 2t − t2 , t ≥ 0.

a) Qual a velocidade no instante t?


b) Qual a aceleração no instante t?
c) Estude a variação do sinal de v(t)
d) Esboce o gráfico da função de posição.
1
17. Uma partı́cula desloca-se sobre o eixo x com função de posição x = t + 1, t ≥ 0.
2
a) Determine a velocidade no instante t.

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b) Determine a aceleração no instante t.
c) Esboce o gráfico da função de posição.
1
18. A curva y = é chamada bruxa de Maria de Agnesi. Encontre uma equação da reta
1 + x2
tangente para essa curva no ponto (−1, 12 ).
x
19. A curva y = é denominada serpentina. Encontre uma equação da reta tangente a essa
1 + x2
curva no ponto (3, 0.3).

20. A Lei de Gravitação de Newton diz que a grandeza F da força exercida por um corpo de massa
m sobre um corpo de massa M é
GmM
F =
r2
em que G é a constante gravitacional e r, é a distância entre os corpos.
dF
a) Se os corpos estão se movendo, encontre e explique seu significado. O que o sinal de
dr
menos indica?

b) Suponha que se tenha conhecimento de que a Terra atrai um objeto com uma força que
decresce a uma taxa de 2 N/km quando r = 20000 Km. Quão rápido essa força varia
quando r = 10000?

21. A Lei de Boyle estabelece que quando uma amostra de gás é comprimida a uma temperatura
constante, o produto da pressão e o volume permanecem constantes: P V = C.

a) Encontre a taxa de variação do volume do volume em relação à pressão.

b) Uma amostra de gás está em um recipiente à baixa pressão e é regularmente comprimida


à temperatura constante por 10 minutos. O volume decresce mais rapidamente no inı́cio
ou no final dos 10 minutos? Explique.

22. A frequência de vibração de uma corda de violino é dada por


s
1 T
f=
2L ρ

onde L é o comprimento da corda; T, sua tensão; ρ, sua densidade linear. [Veja o Cápitulo 11
em D. E. Hall, Musical Acoustics, 3. ed. (Pacific Grover, CA: Brooks/Cole, 2002).]

a) Encontre a taxa da variação da frequência em relação:


(i) ao comprimento (quando T e ρ são constantes);
(ii) à tensão (quando L e ρ são constantes);
(iii) à densidade linear (quando L e T são constantes).

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b) a intensidade de uma nota (quão alta ou baixa soa a nota) é determinada pela frequência f .
(Quanto maior a frequência, maior a intensidade). Use os sinais das derivadas da parte(a)
para determinar o que acontece com a intensidade de uma nota:
(i) quando o comprimento efetivo de uma corda é decrescido colocando-se o dedo sobre
a corda, de forma que uma menor porção da corda vibre;
(ii) quando a tensão é aumentada girando-se a cravelha (pino de afinação);
(iii) quando a densidade linear é aumentada, mudando-se a corda.

23. Suponha que o volume de ar (em litros) contido nos pulmões de uma pessoa seja descrito, em
função do tempo (em segundos), por meio da função V (t) = (3/2)(1 − cos(t)). Nesse caso, a
derivada V 0 (t) representa o fluxo de ar nos pulmões. A figura abaixo ilustra os gráficos de V (t)
e V 0 (t) no intervalo [0, 4 π], correspondente a dois ciclos respiratórios completos.
a) Calcule o valor máximo do volume V (t)
no intervalo [0, 4 π].

b) Calcule a derivada V 0 (t).

c) Calcule o valor máximo do fluxo V 0 (t)


no intervalo [0, 4 π].

d) Determine a unidade em que o fluxo de


ar V 0 (t) é expresso, justificando a sua
resposta.
24. A figura abaixo ilustra um recipiente formado por dois cilindros circulares retos justapostos de
√ √
raios r1 = 4/ π dm e r2 = 2/ π dm. Suponha que, a partir do instante t0 = 0, se comece
a colocar água nesse recipiente a uma taxa de 1 dm3 por minuto. Nessa situação, e com as
medidas indicadas na figura, o nı́vel da água h = h(t) no recipiente, em decı́metros, é dado por

r2
t


 , para 0 ≤ t ≤ 16
h(t) = 16
1
 t − 3,

para 16 < t ≤ 20.
4
1

r1
a) Esboce o gráfico da função h(t).
b) Determine, caso existam, os instantes t ∈ (0, 20) nos quais h(t) não é derivável.
c) Esboce o gráfico da função v(t), em que v(t) = h0 (t) é a velocidade com que aumenta o
nı́vel da água no recipiente.
d) Decida se existe algum instante t1 no intervalo (0, 20) no qual v(t1 ) = 1/14.

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25. Em um determinado processador, a quantidade de x Gb de dados, com x ≤ 10, é processada
em T (x) = 2 x + 280 segundos. Para uma quantidade x > 10 Gb, o tempo de processamento
é igual a T (x) = K(x2 − 102 ) + 300 segundos, em que K é uma constante positiva. Isso define
a função T : [0, ∞) → R, em que T (x) é o tempo de processamento de uma quantidade x de
dados.

a) Calcule os limites laterais lim− T (x) e lim+ T (x).


x→10 x→10
b) Determine a imagem da função T (x).
T (x) − T (10)
c) Calcule o limite lim+ .
x→10 x − 10
d) Determine o valor de K para o qual a função T (x) é derivável em x = 10.

26. Um foco de luz é colocado a uma distância de x m de um anteparo quadrado de lado igual a 1
m, como ilustra a figura abaixo, em que o foco de luz está na origem O, o eixo Ox é ortogonal
ao anteparo e passa pelo seu centro. A figura ilustra ainda a sombra do anteparo projetada
em uma parede situada a 60 m do foco de luz e paralela ao anteparo. É claro então que a
área A da sombra depende da distância x do anteparo ao foco de luz, sendo assim uma função
A = A(x), com x ∈ (0, 60).
a) Determine a função A(x).

60 b) Usando as propriedades do limite, de-


termine os pontos x ∈ (0, 60) em que
O A(x) é contı́nua.
x

c) Calcule os limites laterais lim+ A(x) e


x→0
lim− A(x).
x→60

27. No estudo da produtividade de uma fábrica, suponha que a quantidade de bens produzidos
possa ser modelada, em função do número x de empregados, por uma função derivável p(x),
em que p(x) é medida em milhares e x em centenas. A produtividade média por empregado é
p(x)
então dada pela função M (x) = , e pode-se mostrar que o número x0 de empregados que
x
maximiza a função M (x) é aquele para o qual M 0 (x0 ) = 0.

a) Usando as regras de derivação, calcule M 0 (x) em termos da derivada p0 (x).


b) Use o item anterior para justificar a afirmação de que M 0 (x0 ) = 0 se, e somente se,
p0 (x0 ) = M (x0 ).
2 x2
c) Calcule p0 (x) supondo que p(x) = .
x2 + 1
d) Determine o número de empregados que maximiza a produtividade média da fábrica.

28. Suponha que uma fábrica possa produzir x unidades de um produto, com x ∈ [0, 1.000], a
um custo de C(x) = 10.000 + 52 x reais. Além disso, para vender todas as unidades, o preço
unitário de venda diminui com a quantidade produzida, e é dado por P (x) = 100 − 10−4 x2 .

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Indicando por R(x) = x P (x) a receita correspondente, o objetivo da fábrica é determinar o
número x que maximiza o lucro L(x) = R(x) − C(x).

a) Determine os pontos crı́ticos de L(x) no intervalo


(0, 1.000), classificando-os como de mı́nimo ou de
máximo locais.
1.000
b) Esboce o gráfico de L(x) no espaço ao lado, indicando
os intervalos de crescimento e os de decrescimento e os
valores de L(0) e L(1.000).

c) Calcule o valor de P (x0 ), em que x0 é o valor de x que maximiza o lucro.


d) Suponha agora que, em cada unidade, seja cobrado um imposto adicional de R$ 21, de
modo que a nova função custo passe a ser C(x)b = 10.000 + 73 x2 , mas as funções P (x)
e R(x) permaneçam as mesmas. Calcule o valor de P (x1 ), em que x1 é o valor de x que
maximiza o lucro nessa nova situação.

29. A figura abaixo ilustra o relógio de sol conhecido com a “Régua Egı́pcia”, que deve ser invertido
ao meio-dia. O instrumento data de cerca de 2.000 antes de Cristo e é uma das mais antigas
evidências da divisão do dia em partes iguais.
Suponha que o Sol percorra um ângulo de π/12 radianos por hora e indique por t ∈ [6, 12]
o tempo em horas do perı́odo da manhã. Suponha ainda que o anteparo ilustrado na figura
tenha altura de 10 cm e indique por θ = θ(t) o ângulo que os raios de Sol fazem com a vertical
no instante t e por x = x(t) o comprimento correspondente da sombra. Assim, por exemplo,
θ(6) = π/2 e θ(12) = 0. Além disso, θ(t) diminui de π/12 a cada hora, isto é, θ0 (t) = −π/12.
√ √
Vale lembrar que cos(π/6) = 3/2, cos(π/4) = 2/2 e cos(π/3) = 1/2.

a) Determine a expressão de θ(t) usando 10


0
que θ (t) = −π/12 e θ(6) = π/2.

b) Use o item anterior para determinar a q


expressão de x(t) em termos da tan- X
gente e dos dados fornecidos.

c) Obtenha uma relação entre as taxas de


variação θ0 (t) e x0 (t).

d) Calcule os valores de x0 (8) e x0 (10) e verifique que o primeiro é menor do que o segundo.

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30. Assim como vários processos de difusão, a forma com que uma notı́cia se propaga pode também
ser modelada matematicamente. De fato, suponha que uma notı́cia importante, como a falência
de um grande banco, comece a ser divulgada no instante t = 0, e indique por f (t) a fração da
população que conhece a notı́cia no tempo t, com o tempo medido em dias. Assim, 0 ≤ f (t) ≤ 1,
e pode-se supor que f (0) = 0. Pode-se supor ainda que a taxa de variação f 0 (t) dos que já
sabem seja proporcional à fração dos que ainda não sabem da notı́cia. Assim, para alguma
constante k > 0, f (t) satisfaz ao problema de valor inicial

 f 0 (t) = k (1 − f (t))
(∗)
 f (0) = 0

O importante sobre esse modelo é que o problema (∗) possui solução única. No que segue, use
a aproximação ln(0, 9) = −0, 1.

a) Verifique que f (t) = 1 − e−kt é a solução de (∗).


b) Determine o valor da constante k usando que, um dia após o inı́cio da divulgação, a notı́cia
era conhecida por 10% da população.
c) Usando os itens anteriores e o Teorema do Valor Médio, justifique a afirmação de que, em
algum instante t ∈ (0, 1), a taxa de variação f 0 (t) foi superior a 0, 05.
d) Calcule o limite lim f (t) e, em seguida, esboce o gráfico de f (t) no intervalo [0, ∞).
t→∞

31. Considere que, na investigação de um homicı́dio, a perı́cia tenha encontrado um corpo com
temperatura de 300 C e à temperatura ambiente de 200 C. Indicando por T (t) a temperatura
do corpo no tempo t e considerando t = 0 o instante em que o corpo foi descoberto, tem-se
T (0) = 30, e o problema consiste em determinar o instante de morte, isto é, o instante t0 < 0
tal que T (t0 ) = 37. Para isso, pode-se usar a lei do resfriamento de Newton, segundo a qual
a taxa de variação T 0 (t) é proporcional à diferença T (t) − 20. Assim, para alguma constante
k > 0, T (t) satisfaz ao problema de valor inicial

 T 0 (t) = −k (T (t) − 20)
(∗)
 T (0) = 30

Um resultado importante é que o problema (∗) possui solução única. No que segue, use as
aproximações ln(0, 3) = −1, 2 e ln(1, 7) = 0, 5.

a) Mostre que T (t) = 20 + 10 e−kt é a solução do problema (∗).


b) Determine o valor da constante k usando que duas horas após a descoberta do corpo a
sua temperatura era de 230 C.
c) Determine agora o instante da morte t0 .
d) Calcule o limite lim T (t) e, em seguida, esboce o gráfico de T (t) no intervalo [t0 , ∞).
t→∞

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32. Nessa questão, verifique se cada um dos itens abaixo é certo ou errado justificando sua resposta.
Em um sistema de coordenadas de origem O = (0, 0), o gráfico da equação x2 + 4 y 2 = 1 é uma
elipse, conforme ilustra a figura abaixo. Suponha que essa equação defina implicitamente um
função derivável y = f (x) para x ∈ (−1, 1), e denote por L0 a reta tangente ao gráfico de f (x)
no ponto P0 = (x0 , f (x0 )).


C E a) Tem-se necessariamente que |f (1/2)| = 3/4.

C E b) Calculando implicitamente a derivada, obtém-se


–1 O 1
que f 0 (x) muda de sinal para x ∈ (−1, 1).

C E c) A equação de L0 pode ser escrita na forma


x0 x + 4f (x0 )y = 0.

C E d) Existe o limite lim− f 0 (x).


x→1

C E e) Não existe ponto P0 = (x0 , f (x0 )) com x0 ∈ (0, 1), tal que o segmento OP0 seja
ortogonal à reta L0 .

33. Suponha que em uma reserva ecológica, por um perı́odo de 12 meses, o número de gaviões e
de ratos sejam dados, respectivamente, pelas funções
π  π π
G(t) = 90 − 20 sen t e R(t) = 100 + 10 sen t− ,
6 6 3
em que o tempo t ∈ [0, 12] é medido em meses. Os gráficos dessas funções estão ilustrados
na figura abaixo. Observe que, entre os instantes t1 e t2 indicados na figura, o crescimento
do número de gaviões provoca uma queda no número de ratos que, por usa vez, provoca a
diminuição do número de gaviões a partir de t2 . Essas alterações cı́clicas de população são
comuns aos sistemas presa-predador.

a) Determine o instante t1 em que o número de ratos


é máximo.

b) Determine o intervalo (t0 , t2 ) no qual a função G(t)


é crescente.

c) Determine os instantes em que a taxa de variação t0 t1 t2


de R(t) passa de crescente para decrescente.

d) Lembrando que cos(a − b) = cos(a) cos(b) + sen(a) sen(b), determine o instante t ∈ [0, 5]
no qual a soma das populações de gaviões e de ratos atingiu o seu valor máximo.

34. A figura abaixo ilustra o gráfico da função g(x) = 1 − x2 com 0 ≤ x ≤ 1. Ilustra ainda a reta
tangente La ao gráfico de g(x) em um ponto (a, g(a)) e os pontos Pa e Qa de interseção desta
reta com os eixos Ox e Oy, respectivamente.

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Qa a) Calcule a equação da reta La e, em seguida, obte-
nha as coordenadas dos pontos Pa e Qa ilustrados
g(a) na figura.

b) Usando o item anterior, defina como A(a) a função


que, a cada a ∈ (0, 1), fornece a área do triângulo
Pa O Qa .
O a 1 Pa
c) Determine os intervalos de crescimento e de decres-
cimento da função A(a).

d) Calcule os limites lim+ A(a) e lim− A(a) e esboce o gráfico de A(a).


a→0 a→1

35. Esboce o gráfico das funções abaixo:

x−1
a) f (x) = x3 − x2 + 1 e) f (x) =
x2

x2
b) g(x) = xe−3x f) g(x) =
x2 − x − 2

x? 3x2 x2 − x + 1
c) y = − + 2x + 1 g) y =
4 2 x2

4x + 3x2
d) h(x) = ex − e3x h) y =
1 + x2

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