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Portanto, a reta y = 2 é assı́ntota horizonta de f (x) para x → ±∞.
Em x = 4, temos
2x2 + 5x − 7 2 · 16 + 5 · 4 − 7 45 15
lim = = =
x→4 x + 3x − 4
2 16 + 12 − 4 24 8
Em x = −4, temos
2x2 + 5x − 7 “ 2 · 16 − 5 · 4 − 7 ” “ 5 ”
lim = =
x→−4 x2 + 3x − 4 16 − 12 − 4 0
Observamos que o numerador tende a 5 > 0. Como o denominador pode ser escrito
como x2 + 3x − 4 = (x − 1)(x + 4), observamos que ele troca de sinal em x = −4, sendo
positivo para x < −4 e negativo para x > −4. Assim, temos
2x2 + 5x − 7 “ 5 ”
lim + = − = −∞
x→−4 x2 + 3x − 4 0
2
2x + 5x − 7 “ 5 ”
lim − 2 = + = +∞
x→−4 x + 3x − 4 0
Portanto, a reta x = −4 é assı́ntota vertical de f (x).
Finalmente, em x = 1, temos
2(x − 1)(x + 7/2) 2x + 7 9
lim = lim = .
x→1 (x − 1)(x + 4) x→1 x + 4 5
2
√ √
4x2 − 2x + 6 − 2x 4x2 − 2x + 6 + 2x
= lim+ a ·√ 2
x→3 x−3 4x − 2x + 6 + 2x
4x2 − 2x + 6 − 4x2
= lim a √
x→3+ (x − 3)( 4x2 − 2x + 6 + 2x)
−2x + 6
= lim+ a √
x→3 (x − 3)( 4x2 − 2x + 6 + 2x)
−2 −2a a
= lim+ a √ 2 =√ =−
x→3 4x − 2x + 6 + 2x 36 + 6 6
Para a função f ser contı́nua em x = 3, este valor tem que ser igual ao valor
da função e ao valor do limite pela esquerda, calculados acima. Assim, temos a
condição −a/6 = 1, o que implica em a = −6.
• Portanto, a função acima é contı́nua em IR para a = −6 e b = 2.
4. Se 0 ≤ x ≤ y mostre que xn ≤ y n .
Solução: Começamos com a relação
x≤y . (∗)
x2 ≤ xy .
xy ≤ y 2 .
x2 ≤ y 2 . (∗∗)
5. Uma função f é dita lipschitziana em um intervalo I qualquer se existe M > 0 tal que
|f (x) − f (y)| ≤ M |x − y| para todos x, y ∈ I. Mostre que se f é lipschitziana, ela é
contı́nua em I.
Solução: Continuidade:
• A função f é contı́nua em I se, para todo x, y ∈ I, para todo ε > 0 existe δ > 0
tal que |f (x) − f (y)| < ε sempre que |x − y| < δ.
• Por ser lipschitziana, f satisfaz |f (x) − f (y)| ≤ M |x − y|. Portanto, M |x − y| < ε
implica em |f (x) − f (y)| ≤ M |x − y| < ε, o que pode ser reformulado para
|x − y| < Mε implica em |f (x) − f (y)| ≤ M |x − y| < ε.
ε
• Daı́ concluı́mos que basta escolher, para cada ε > 0, um δ ≤ M
para garantir que
|f (x) − f (y)| < ε sempre que |x − y| < δ.
• Como esse raciocı́nio vale para todo x, y ∈ I, f é contı́nua em I.